BRPI0920223B1 - Elemento de segurança oticamente variável emparelhado, processo para produção do referido elemento de segurança, documento de segurança, e conjunto de primeiro e segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis - Google Patents

Elemento de segurança oticamente variável emparelhado, processo para produção do referido elemento de segurança, documento de segurança, e conjunto de primeiro e segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis Download PDF

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Abstract

elemento de segurança oticamente variável emparelhado. a presente invenção refere-se a um elemento de segurança oticamente variável emparelhado que compreende primeiro e segundo dispositivos de interferência de multicamada de película delgada oticamente variáveis na forma de folhas oticamente variáveis ou de impressões produzidas com tintas compreendendo pigmentos de interferência oticamente variáveis, em que referidos primeiro e segundo dispositivos de interferência exibem equiparação espectral em um determinado ângulo de incidência. conjuntos de dispositivos oticamente variáveis e de composições de revestimento compreendendo pigmentos oticamente variáveis para a produção de referido elemento de segurança oticamente variável emparelhado são também descritos, bem como o uso de referido elemento de segurança para a proteção de documentos e bens, e documentos de segurança e bens conduzindo os mesmos.

Description

Campo da Invenção
A presente invenção está no campo de documento de segurança. Ela refere-se a um elemento de segurança oticamente variável emparelhado que compreende primeiro e segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis na forma de folhas oticamente variáveis ou de impressões produzidas com tinta compreendendo pigmentos de interferência oticamente variáveis, em que os referidos primeiro e segundo dispositivos de interferência exigem equiparação espectral em um determinado ângulo de incidência. Conjuntos de dispositivos oticamente variáveis e de tintas ou composições de revestimento compreendendo pigmentos oticamente variáveis para a produção de referido elemento de segurança oticamente variável emparelhado são também descritos, bem como o uso de referido elemento de segurança para proteção de documentos e bens, e documento de segurança e bens que conduzem referido elemento de segurança.
Antecedentes da Invenção
Folhas oticamente variáveis, pigmentos oticamente variáveis (OVP), e composições de revestimento compreendendo OVP, não obstante, tinta oticamente variável (OVI®), são conhecidos no campo de impressão de segurança. Tais elementos oticamente variáveis exibem uma cor dependente do ângulo de visualização ou ângulo de incidência, e são uma escolha preferida para proteger notas bancárias e outros documentos de segurança contra a reprodução ilegal por equipamento comumente disponível de escaneamento, impressão e cópia oficial em cores.
Para intensificar a resistência à falsificação e a facilidade de autenticação visual de documentos protegidos por elementos de segurança oticamente variáveis, foi proposto combinar, em um mesmo documento, mais do que uma característica oticamente variável. WO 2005/044583 descreve o uso de um mesmo elemento de segurança oticamente variável em mais do que uma parte constituinte de um documento de segurança. WO 96/39307 descreve um dispositivo oticamente variável emparelhado, com- preendendo primeiro e segundo dispositivos oticamente variáveis em posi ções esperadas à parte em uma mesma superfície, tendo primeiro e segun do pigmentos oticamente variáveis dispostos nos referidos primeiro e segun do dispositivos oticamente variáveis, respectivamente, em que os referidos pigmentos oticamente variáveis têm a mesma cor em um determinado ângu lo de incidência, e cores diferentes em todos os outros ângulos de incidên cia.
O dispositivo de WO 96/39307 é caracterizado pelo fato de que os desenhos para os pigmentos oticamente variáveis emparelhados são se-lecionados tais que, nos diagramas (CIELAB) a*b*, representando a cor dos referidos pigmentos como uma função do ângulo de visualização ou incidên cia, existem pontos de cruzamento correspondentes aos ângulos de visuali zação ou incidência em que dois de referidos pigmentos oticamente variá veis têm o mesmo matiz. O primeiro e o segundo pigmentos oticamente va riáveis do WO 96/39307 são concretizados, no caso de pigmentos de interfe rência totalmente dielétricos, como desenhos de quarto de onda diferentes em um comprimento de onda aproximadamente do mesmo desenho. No ca so de pigmentos de interferência de metal dielétrico, o primeiro e o segundo pigmentos são concretizado como desenhos de meia onda diferentes em um comprimento de onda de desenho aproximadamente o mesmo.
A superação principal do dispositivo do WO 96/39307 é que o "mesmo matiz" requerido do primeiro e do segundo pigmento em um ângulo de incidência determinado deve ser produzido através de características es pectrais diferentes, porque é impossível realizar as mesmas características espectrais usando-se desenhos de quarto de onda e meia onda diferentes. O matiz observado meramente representa a projeção das características de reflexão espectral do pigmento, isto é, a intensidade de reflexão como uma função de comprimento de onda, no espaço tridimensional de percepção de cor humana, e, conforme conhecido aos versados, características espectrais diferentes podem ter a mesma projeção no espaço de percepção de cor hu mana (metamerismo de cor).
Uma consequência deste fato é que as cores percebidas do pri meiro e do segundo pigmentos oticamente variáveis usados no WO 96/39307 dependem de um modo diferente das características espectrais da fonte de iluminação, tal que um referido ponto de cruzamento, no qual dois referidos pigmentos oticamente variáveis têm o mesmo matiz, pode somente ser observável sob um tipo determinado de fonte de luz (por exemplo, luz incandescente), e não aparece sob um tipo diferente de fonte de luz (por exemplo, luz fluorescente). É o objetivo da presente invenção superar este problema da téc nica anterior, e descrever um elemento de segurança verdadeiro oticamente variável emparelhado que sempre exibe equiparação de cor em um determi nado ângulo de incidência, independente da fonte de iluminação usada. Sumário da Invenção
A invenção é agora explicada com referência a seguinte descri ção e reivindicações.
De acordo com a presente invenção o problema técnico citado é solucionado por um elemento de segurança oticamente variável emparelha do tendo primeiro e segundo dispositivos de interferência oticamente variá veis, concretizados, por exemplo, como primeira e segunda folhas oticamen te variáveis, ou primeiro e segundo pigmentos oticamente variáveis em uma tinta ou composição de revestimento, cujos dispositivos são dispostos tais que eles podem ser vistos juntos, e que exibem uma equiparação espectral verdadeira em um determinado ângulo de incidência, enquanto tendo espec tro diferente em todos os outros ângulos de incidência.
O elemento de segurança oticamente variável emparelhado da presente invenção compreende, desse modo, pelo menos um primeiro e um segundo dispositivo de interferência oticamente variável, os referidos dispo sitivos de interferência tendo cursos de cor diferentes, e sendo concretizados ou como pilhas de multicamada totalmente dielétricas, ou como pilhas de multicamada de metal dielétricas, ou como películas de cristal líquido coles- téricas (isto é, nemático quiral), ou como combinações dos mesmos. Referi dos dispositivos de interferência são adicionalmente caracterizados pelo fato de que eles têm um mesmo, por exemplo, um desenho de interferência de quarto de onda ou meia onda no ângulo de incidência de equiparação es pectral (ponto de cruzamento), e em que eles diferem no índice de retração de pelo menos uma de suas camadas dielétricas constituintes.
A presente invenção baseia-se no fato de que o curso da cor de um dispositivo de interferência depende do índice de retração dos materiais dielétricos compreendidos no dispositivo. Esta dependência é uma lei física relacionada à diferença na velocidade de propagação da luz dentro e fora das camadas diferentes do dispositivo de interferência, e, portanto, aplica-se a todo tipo de dispositivos de interferência óticos de alteração de cor, sejam eles da película delgada de multicamada totalmete dielétrica, da película delgada de multicamada de metal dielétrica, ou do tipo cristal líquido colesté- rico. "Curso de cor" e "alteração de cor", dentro da presente invenção, significa a mudança de cor que é observada quando gira-se o dispositivo de interferência oticamente variável de ortogonal para incidência de tangencia- mento. "Curso de cor" mais precisamente refere-se à cor do referido disposi tivo como uma função do ângulo de visualização ou de incidência no dia grama (CIELAB) a*b*, onde "alteração de cor" somente refere-se à mudança de aparência visual do dispositivo. "Oticamente variável", no contexto da presente revelação refere-se à propriedade de dependência de cor do ângu lo de visualização ou de incidência. "Incidência ortogonal"significa visualização em um ângulo de 80° a 90° com relação ao plano do dispositivo de interferência. "Incidência de tangenciamento" significa visualização em um ângulo de 0o a 10° com relação ao plano do dispositivo de interferência. Iluminação sob condições especulares é geralmente assumida.
Um "ponto de cruzamento" é um ângulo de visualização ou inci dência no qual os referidos primeiro e segundo dispositivos oticamente vari áveis têm o mesmo matiz no diagrama (CIELAB) a*b*. "Equiparação espectral", dentro da presente descrição, significa que a reflexão espectral ou características de transmissão, como uma fun ção do comprimento de onda, são qualitativamente similares; isto é, que as características espectrais do primeiro e do segundo dispositivo de interferên cia oticamente variável exibem as mesmas faixas espectrais, nos mesmos comprimentos de onda, e tendo a mesma amplitude. "Equiparação espec tral" em seguida, não significa que as faixas espectrais do primeiro e do se gundo dispositivo oticamente variável têm as mesmas intensidades absolu tas. De fato, intensidades de reflexão ou de transmissão absolutas diferentes do primeiro e do segundo dispositivo, tais como podem ter sua origem no uso de materiais diferentes, ou em carregamentos de pigmento diferentes, são admissíveis no contexto da presente invenção.
A origem da cor de reflexão, bem como da alteração de cor ob servada com o ângulo dos aqui contemplados dispositivos de interferência é, em seguida, explicada no exemplo de um dispositivo de interferência de pe lícula delgada de metal dilétrico de desenho de meia onda. Raciocínio similar aplica-se, com a necessária mudança, à cor de transmissão de dispositivos de interferência usados em translucência, bem como para os outros tipos de dispositivos de interferência, a saber, os desenhos de quatro de onda, os dispositivos de película delgada totalmente dielétricos, as películas de cristal líquido colestéricas e as combinações possíveis de tais dispositivos e dese nhos.
Um dispositivo de interferência de película delgada de metal die- létrico de meia onda é caracterizado pelo fato de que ele compreende uma estrutura de camada "absorvedora/dielétrica/refletora", na qual a camada "absorvedora" está parcialmente transmitindo e parcialmente refletindo, a camada dielétrica está transmitindo e a camada de reflexão está refletindo a luz entrante. Uma concretização ilustrativa de tal dispositivo é dada por uma sequência de camada e espessura de: "Cromo (5nm)/Fluoreto de magnésio (400nm)/Alumínio (40nm)".
Referindo-se à figura 1, a espessura ótica aparente ("revesti mento ótico" OL) de uma camada dielétrica (D) de índice de refração n > 1 iguala-se a OL = n*d*sen (θ’), em que θ’ denota o ângulo de incidência da luz, com relação ao plano da camada, dentro da camada (D). O revestimento ótico é maior (n*d) em incidência ortogonal (θ’ = 90°), e diminui com o de- créscimo do ângulo de incidência para um valor mínimo de zero em incidên cia de tangenciamento (θ’ = 0o). Um deslocamento de onda de luz colocado através do dielétrico (D), sendo refletido na camada refletora (R), e deslo cando-se de volta através do dielétrico (D), reveste, desse modo, além de uma onda de luz refletida na camada absorvedora mais superior (A) por uma quantidade de 2*OL = 2*n*d*sen (θ’)>conforme visto de dentro da camada (D).
Em virtude da lei de Snellius de refração, o sen (θ’) pode ser ex presso como uma função do ângulo de incidência θ, com relação ao plano da camada, fora da camada. Assumindo-se um índice de refração externo de 1 (ar), o revestimento ótico como uma função de θ é então OL = dN(n2 - cos2(θ)). O revestimento ótico da camada dielétrica (D), conforme visto de fora da camada, é maior (n*d) em incidência ortogonal (θ = 90°) e diminui com o decréscimo do ângulo de incidência para um valor mínimo de d*V(n2 - 1) em incidência de tangenciamento (θ = 0o). Um deslocamento de onda de luz colocado através do dielétrico (D), sendo refletido na camada refletora (R), e deslocando-se de volta através do dielétrico (D), reveste, desse modo, além de uma onda de luz refletida na camada absorvedora mais superior (A) por uma quantidade de 2*OL = 2*d*^/(n2 - cos2(θ)), conforme visto de fora da camada (D). O sinal de raiz A/ denota aqui a raiz quadrada do seguinte ar gumento em parênteses.
A quantidade total de intensidade de luz (R) refletida pelo dispo sitivo de interferência, como uma função do comprimento de onda de inci dência (X), varia grandemente como R(À) = lmáx*cos2((2*OL*n)/À,), em que Imáx θ a intensidade máxima de reflexão. Em adição a reflexão ocorrendo para valores muito grandes de X (reflexão de radiação de onda longa), o dis positivo tem reflexão máxima pronunciada a OL = À./2 (primeira ordem), X (segunda ordem), 3À./2 (terceira ordem), 2X (quarta ordem), 5À/2 (quinta or dem), k*À./2 (k ordem), isto é, para todas as "meias ondas" múltiplas. É prontamente aparente desta série, que um dispositivo que ori gina-se de um desenho de meia onda de 660 nm, isto é, tendo sua primeira máxima reflexão a 660 nm de comprimento de onda (no vermelho), terá sua segunda máxima reflexão a 330 nm de comprimento de onda (na UV), pelo que um dispositivo que origina-se de um desenho de meia onda de 1320 nm, isto é, tendo sua segunda máxima reflexão a 660 nm de comprimento de onda, terá sua terceira máxima reflexão a 440 nm de comprimento de onda (no azul), e um dispositivo que origina-se de um desenho de meia onda de 1980 nm, isto é, tendo sua terceira máxima reflexão a 660 nm de compri mento de onda, terá sua quarta máxima reflexão a 495 nm de comprimento de onda (no verde). É, portanto, óbvio que aparentemente as mesmas cores de reflexão originem-se de dispositivos de interferência de desenho de meia onda diferentes são necessariamente metaméricos, isto é, sua equiparação ou não equiparação sempre depende das condições de iluminação.
A partir dos fatos acima citados, torna-se evidente que os dois espectros de reflexão do elemento de segurança oticamente variável empa relhado descrito no WO 96/39307, que é baseado no primeiro e segundo pigmento oticamente variáveis que origina-se de desenhos de quarto de on da ou meia onda diferentes, não podem ser equiparados entre si (comparar, por exemplo, figura 2a e figura 2c, mostrando o espectro de um verde de 3a ordem e um verde de 2a ordem, respectivamente). A equiparação de cor em tal caso determina meramente a projeção destes espectros de reflexão no espaço tridimensional de percepção de cor humana, e a cor percebida per manece intrinsecamente dependente das condições de iluminação empre gada.
De acordo com a presente invenção, o elemento de segurança oticamente variável emparelhado é baseado nos primeiro e segundo pig mentos oticamente variáveis que originam-se de um mesmo desenho de interferência, por exemplo, um mesmo desenho de um quarto de onda ou meia onda, no ângulo de incidência de equiparação espectral (ponto de cru zamento). De modo a proporcionar um ponto de cruzamento no diagrama (CIELAB) a*b*, no qual os referidos primeiro e segundo pigmentos oticamen te variáveis têm o mesmo matiz, os índices de refração de pelo menos uma das camadas dielétricas constituintes dos primeiro e segundo pigmentos oti camente variáveis devem ser escolhidos diferentes, desse modo, resultando em uma alteração de cor diferente com ângulo de incidência, enquanto ten do as mesmas características de reflexão ou transmissão espectrais, isto é, verdadeiramente a mesma cor, no ponto de cruzamento.
Este é o caso para uma visualização, ou ângulo de incidência 0 que preenche a relação di*A/(n-i2 - cos2(θ)) = d2*^/(n22 - cos2(θ)), em que di, ni, e d2, n2 são as espessuras e os índices de refração das camadas dielétri- cas do primeiro e do segundo dispositivo de interferência, respectivamente.
Desse modo, a equiparação de cor no presente caso é uma e- quiparação verdadeira exata de características de reflexão ou transmissão espectrais em um determinado ângulo de incidência, e a autenticação de um documento ou item através das cores de equiparação de ambas as partes do elemento de segurança oticamente variável emparelhado aqui descrito em um determinado ângulo de incidência não depende das condições de iluminação escolhidas.
A quantidade de "alteração de cor" com ângulo, que é exibida por um dispositivo de interferência oticamente variável, depende, não obs tante, do índice de refração de sua camada dielétrica ou camadas, e pode ser estimada para o desenho de meia onda de metal dielétrico contemplado a partir da proporção (r(n)) de espessura ótica aparente ("revestimentos óti cos") em ortogonal e em incidência de tangenciamento, r(n) = nA/(n2 - 1), que é uma função do índice de refração n da camada dielétrica, e que cor responde à proporção de comprimentos de onda de reflexão de pico em vis tas ortogonal e de tangenciamento ("V denota a raiz quadrada do seguinte argumento em parênteses).
A tabela 1, ilUStra O Valor CalCUladO de r(n) = XortogonaAtangenciamento como uma função do índice de refração n: Tabela 1
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O elemento de segurança oticamente variável emparelhado da presente invenção compreende, desse modo, um primeiro dispositivo de in-terferência oticamente variável tendo um primeiro dielétrico de um índice de refração inferior (ninferior), e cuja máxima reflexão de ordem ka (k) mostra uma alteração de um primeiro comprimento de onda de reflexão (À,i) em incidên cia ortogonal a um segundo comprimento de onda mais curto (À2) em inci dência de tangenciamento, e um segundo dispositivo de interferência otica mente variável tendo um segundo dielétrico de um índice de refração mais alto (naito), e cuja mesma máxima reflexão de ordem ka (k) mostra uma alte ração de um terceiro comprimento de onda de reflexão (À3) em incidência ortogonal a um quarto comprimento de onda mais curto (À4) em incidência de tangenciamento, o elemento de segurança sendo caracterizado pelo fato de que a faixa alcançada por referido terceiro e referido quarto comprimen tos de onda de referido segundo dispositivo está dentro da faixa alcançada por referido primeiro e referido segundo comprimentos de onda de referido primeiro dispositivo. Este último aspecto é uma condição necessária para a existência de um ângulo de incidência, sob o qual a referida máxima reflexão de ordem ka de referido primeiro e referido segundo dispositivo de interfe rência coincide.
Os primeiro e segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis devem ser do mesmo desenho de meia onda ou quarto de onda, de modo a produzir uma equiparação espectral, e podem ser concretizados por um desenho escolhido a partir do grupo consistindo nas pilhas de multi camada totalmente dielétricas, as pilhas de multicamada de metal dielétri cas, as películas de cristal líquido colestéricas e as combinações dos mes mos.
Em uma concretização particular do elemento de segurança da presente invenção, os referidos dispositivos de interferência são concretiza dos por folhas oticamente variáveis. No caso de dispositivos de interferência de metal dielétricos, as folhas oticamente variáveis podem compreender uma sequência de camada "absorvedora/dielétrica/refletora", em que a ca mada refletora pode ser seguida por camadas adicionais, e meios para fixar a folha a um substrato tal que a camada "absorvedora" está é no lado de fora.
Em outra concretização particular do elemento de segurança da presente invenção, os referidos dispositivos de interferência são concretiza dos por pigmentos oticamente variáveis compreendidos nas tintas ou com posições de revestimento correspondentes e aplicados a um documento ou bem a ser protegido. No caso de dispositivos de interferência de metal dielé- trico, os pigmentos oticamente variáveis podem compreender uma sequên cia de camada "absorvedora/dielétrica/refletora/dielétrica/absorvedora", em que a camada refletora pode compreender adicionalmente camadas inter nas.
Em uma concretização adicional particular, o pigmento otica mente variável é incorporado em folhas plásticas, de modo a resultar em outro tipo de folhas oticamente variáveis. O pigmento oticamente variável pode aqui cada um ser incorporado na massa plástica usada para moldar a folha e orientada através de um esticamento controlado da folha (por exem plo, através de calandragem). Alternativamente, o pigmento oticamente vari ável pode estar laminado entre duas folhas plásticas para compor uma folha oticamente variável simples.
Uma combinação de tintas ou revestimentos compreendendo pigmentos oticamente variáveis, folhas contendo pigmento oticamente variá vel, e folhas oticamente variáveis pode também ser usada para concretizar o elemento de segurança da presente invenção, previsto que as condições espectrais de equiparação requeridas são preenchidas.
O elemento de segurança pode adicionalmente ser concretizado em um substrato transparente ou um substrato translúcido, para visualização em translucência, ou em um substrato opaco, para visualização em reflexão.
Mais particularmente, o elemento de segurança da presente in venção pode ser concretizado nas formas de impressões oticamente variá veis produzidas com tinta em um substrato de folhas oticamente variáveis fixadas a um substrato de fios de segurança incorporados em um substrato, ou de substratos de janela transparente. É descrito também um processo para produção de um elemento de segurança oticamente variável emparelhado, o processo compreendendo as etapas de - aplicar a um substrato (S) um primeiro dispositivo de interfe rência oticamente variável tendo um primeiro dielétrico de um índice de re fração inferior (njnferior), θ cuja máxima reflexão de ordem ka (k) mostra uma alteração de um primeiro comprimento de onda de reflexão (Xi) em incidên cia ortogonal a um segundo comprimento de onda mais curto(À,2) em inci dência de tangenciamento; - aplicar a referido substrato (S) um segundo dispositivo de inter-ferência oticamente variável tendo um segundo dielétrico de um índice de refração mais alto (naito), θ cuja mesma máxima reflexão de ordem ka (k) mostra uma alteração de um terceiro comprimento de onda de reflexão (À,3) em incidência ortogonal a um quarto comprimento de onda mais curto (A4) em incidência de tangenciamento; em que o referido primeiro e o referido segundo dispositivo oti camente variável são selecionados tais que a faixa alcançada por referido terceiro e referido quarto comprimentos de onda de referido segundo dispo sitivo está dentro da faixa alcançada por referido primeiro e referido segundo comprimentos de onda de referido primeiro dispositivo.
O primeiro e o segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis são do mesmo desenho de meia onda ou quarto de onda e preferi-velmente dispostos tais que eles podem ser vistos juntos.
O elemento de segurança oticamente variável emparelhado de acordo com a presente invenção pode ser usado para a proteção de falsifi cação de um documento, tal como uma nota bancária, um documento de valor, um documento de identidade, um documento de acesso, uma etiqueta, ou um selo de imposto de taxa, bem como para marcação de um bem. É também descrito um documento de segurança, tal como uma nota bancária, um documento de valor, um documento de identidade, um documento de acesso, ou um selo de imposto de taxa, que compreende um elemento de segurança oticamente variável emparelhado de acordo com a presente invenção.
A presente invenção compreende também um conjunto de pri meiro e segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis para con cretização de um elemento de segurança oticamente variável emparelhado, referido primeiro dispositivo de interferência oticamente variável tendo um primeiro dielétrico de um índice de refração inferior (ninferior), θ cuja máxima reflexão de ordem ka (k) mostra uma alteração de um primeiro comprimento de onda de reflexão (Xi) em incidência ortogonal a um segundo comprimento de onda mais curto (X?) em incidência de tangenciamento, e referido segun do dispositivo de interferência oticamente variável tendo um segundo dielé trico de um índice de refração mais alto (nait0), θ cuja mesma máxima refle xão de ordem ka (k) mostra uma alteração de um terceiro comprimento de onda de reflexão (À3) em incidência ortogonal a um quarto comprimento de onda mais curto (X4) em incidência de tangenciamento, em que a faixa al cançada pelo referido terceiro e referido quarto comprimentos de onda de referido segundo dispositivo está dentro da faixa alcançada por referido pri meiro e referido segundo comprimentos de onda de referido primeiro disposi tivo.
Em particular, referido primeiro e referido segundo dispositivo de interferência oticamente variável podem ser escolhidos a partir do grupo consistindo nas folhas oticamente variáveis, os fios oticamente variáveis, e as janelas oticamente variáveis.
A invenção compreende adicionalmente um conjunto de primeira e segunda composições de revestimento oticamente variáveis, em particular tintas, para concretização de um elemento de segurança oticamente variável emparelhado, referida primeira composição de revestimento contendo um primeiro pigmento de interferência oticamente variável tendo um primeiro dielétrico de um índice de refração inferior (ninferior), θ cuja máxima reflexão de ordem ka (k) mostra uma alteração de um primeiro comprimento de onda de reflexão (À.f) em incidência ortogonal a um segundo comprimento de onda mais curto (À2) em incidência de tangenciamento, e referida segunda com posição de revestimento contendo um segundo pigmento de interferência oticamente variável tendo um segundo dielétrico de um índice de refração mais alto (naito), θ cuja mesma máxima reflexão de ordem ka (k) mostra uma alteração de um terceiro comprimento de onda de reflexão (X3) em incidência ortogonal a um quarto comprimento de onda mais curto (À4) em incidência de tangenciamento, em que a faixa alcançada pelo referido terceiro e referi do quarto comprimentos de onda de referido segundo pigmento está dentro da faixa alcançada pelo referido primeiro e referido segundo comprimentos de onda de referido primeiro pigmento.
Em particular, referida primeira e referida segunda composição de revestimento oticamente variável podem ser escolhidas a partir do grupo consistindo em tintas de impressão de tela, as tintas de placa de cobre- entalhe e as tintas de impressão de gravura.
Breve Descrição dos Desenhos
A figura 1 ilustra a origem da cor e alteração de cor percebidas de uma pilha de multicamada absorvedora/dielétrica/refletora/de película delgada, tal como pode ser usada na presente invenção.
A figura 2 ilustra o princípio de operação física do elemento de segurança de acordo com a presente invenção: a) espectro de incidência ortogonal de uma pilha de interfe rência de metal dielétrico de Cr/MgF2/AI; b) espectro de incidência ortogonal de uma pilha de interfe rência de metal dielétrico de Cr/Y2O;j/AI; c) espectro de incidência de tangenciamento de uma pilha de interferência de metal dielétrico de Cr/Y2O3/AI; d) espectro de incidência de tangenciamento de uma pilha de interferência de metal dielétrico de Cr/MgF2/AI.
A figura 3 ilustra esquematicamente o elemento de segurança oticamente variável emparelhado da presente invenção, concretizado por indício de um primeiro (parte direita da imagem) e de um segun do (parte esquerda da imagem) dispositivo de interferência: a) o elemento de segurança emparelhado visto sob incidência ortogonal (90°), parte esquerda e direita tendo cores dife rentes; b) o elemento de segurança emparelhado visto sob um ângulo de incidência de 45°, parte esquerda e direita tendo a mesma cor; c) o elemento de segurança emparelhado visto sob um ângulo de incidência de 30°, parte esquerda e direita tendo cores diferentes.
Descrição Detalhada e Concretizações Exemplares
A invenção é agora explicada com o auxílio das figuras e de concretizações exemplares:
A figura 1 ilustra a origem da cor e alteração de cor percebidas de uma pilha de multicamada absorvedora/dielétrica/refletora/de película delgada, tal como pode ser usada na presente invenção: uma camada refle tora (R), que pode ter um estrutura de camada interna, que transporta pelo menos uma camada dielétrica (D), que, por sua vez, transporta em sua su perfície externa uma camada absorvedora (A). A luz incidente (l0), caindo no dispositivo sob ângulo de incidência θ, é repartida na camada absorvedora (A) em um feixe refletido primário (h) e um feixe transmitido primário (l2); o último desloca-se através da camada dielétrica (D) sob ângulo de incidência θ’, modificado por refração, é refletido na camada refletora (R), desloca-se de volta através da camada dielétrica (D) e a camada absorvedora (A), e finalmente existe o dispositivo como um feixe refletido secundário (l3) sob ângulo de incidência θ. O feixe refletido primário (h) e o feixe refletido se cundário (I3) interferem entre si, causando certos comprimentos de onda a serem parcialmente ou totalmente extinguidos e outros não (interferência destrutiva e construtiva), consequentemente produzindo o aparecimento de cor através da reflexão seletiva de partes particulares do espectro de luz branca.
Os materiais dielétricos convenientes para concretização de um dispositivo de interferência do desenho totalmente dielétrico ou o desenho de metal-dielétrico são conhecidos ao versado e podem ser encontrados na literatura especializada, por exemplo, H. Angus Macleod, "Thin-Film Optical Filters, 3a edição, capítulo 15; tabela 2, daqui por diante, dá parâmetros óti cos de materiais dielétricos exemplares que são úteis para concretizar a pre- 5 sente invenção. Tabela 2
Dados tomados de M. Ohring, The Material Science of Thin Films, Academic Press, Inc., Boston, 1992.
Figure img0003
Dispositivos de interferência de película delgada oticamente va- 10 riáveis tendo um desenho de totalmente dielétrico ou de um metal dielétrico podem ser produzidos, conforme conhecido ao versado, pela deposição de vapor físico sucessiva (PVD) dos materiais diferentes que constituem o dis positivo de película delgada em um substrato transportador adequado, tal como descrito em US 4.705.356; US 4.838.648; US 4.930.866; US 15 5.084.351; US 5.214.530; US 5.278.590; EP-B-0 227 423; bem como em EP-B-1 366 380 e os documentos aqui relacionados.
O transportador é preferivelmente a uma bobina flexível, por e- xemplo, uma folha de polietileno revestido por liberação de tereftalato (PET). A deposição de vapor pode ser efetuada como um processo de cilindro a cilindro em um revestidor de alto vácuo. Os materiais são evaporados usan-do-se fontes de evaporação apropriadas, de materiais específicos, e proces-sos conhecidos ao versado, tais como crepitação, crepitação reativa, crepi-tação de magnetron, evaporação térmica, evaporação auxiliada por feixe de elétron ou feixe a laser.
Outros modos de depositar as camadas do dispositivo de pelícu la delgada incluem deposição de vapor químico (CVD) e revestimento úmi do, em particular processos de revestimento sol-gel. Onde em deposição de vapor físico (PVD), o material a ser depositado é meramente evaporado a partir da fonte e condensa no substrato, deposição de vapor químico (CVD) implica em uma reação química de um ou mais compostos precursores na (geralmente aquecidos ou, de outro modo, energizado) superfície do subs-trato. O caso do limite de crepitação reativa, em que um material precursor (por exemplo, Ti) é crepitado de uma fonte e reage com uma fase gás pre-sente (por exemplo, O2) sob pressão reduzida, depositando como um produ to de reação (por exemplo, TiO2) no substrato, é, daqui por diante, contado para os processos de deposição de vapor físico, porque ele ocorre sob con dições de processo similares a PVD e resulta em um depósito similar à PVD.
Películas de cristal líquido colestéricas são conhecidas de W09409086A1, EP0601483A1, US5502206, EP0661287B1, EP0686674B1, US5683622, EP0709445B1, EP0712013A2, WO9729399A1, EP0875525A1, EP0885945A1, bem como de documentos relacionados conhecidos ao ver-sado. Tais folhas são obtidas por revestimento de uma folha transportadora com uma mistura precursora de cristal líquido colestérica polimerizável, se-guido por orientação do cristal líquido na fase colestérica a uma temperatura apropriada e fixando-a por polimerização, por exemplo, cura com UV. Os pigmentos de polímero de cristal líquido colestéricos correspondentes (CLCP) são obtidos de tal folha por trituração dos mesmos ao tamanho de partícula desejado. As composições de revestimento contendo tais pigmen tos são descritas em US5807497, EP0758362A1, WO9532247A1, EP0887398A1, bem como em documentos relacionados conhecidos ao ver-sado na técnica.
O índice de refração do polímero de cristal líquido colestérico pode ser variado através de uma escolha apropriada da química usada. Um alto número de monômero e oligômeros reticuláveis são, não obstante, co-nhecidos para formar fases colestéricas sob condições apropriadas, cujas fases podem ser "congeladas" em um estado determinado através de rea-ções induzidas por radiação ou, de outro modo, reações induzidas por reticu-lação. Os monômeros e oligômeros que são livres de resíduos aromáticos similares ao benzeno, naftaleno e outros ciclos conjugados resultam em po-límeros de cristal líquido colestéricos de baixo índice de refração. Exemplos deste tipo são os polímeros de cristal líquido derivados de colesterol. Por outro lado, monômeros e oligômeros contendo resíduos aromáticos similares ao benzeno, naftaleno e outros ciclos conjugados resultam em polímeros de cristal líquido colestéricos de alto índice de refração. Exemplos deste tipo são os polímeros descritos em EP-B 0 685 749 e em EP-B 0 760 836.
Em uma concretização particular, uma folha transportadora pre-viamente gravada em relevo e revestida por liberação, por exemplo, de PET, é empregada. A gravação em relevo é efetuada com a ajuda de um calço de gravação em relevo aquecido, conforme conhecido ao versado para a manu-fatura de hologramas de superfície. O modelo de reparação gravado em re-levo na folha transportadora é subsequentemente reproduzido pelo dispositi-vo de interferência de multicamada oticamente variável que é depositado por vapor no topo desta folha transportadora, ou pela película de cristal líquido que é produzida no topo desta folha transportadora.
A folha transportadora revestida com um dispositivo de interfe-rência oticamente variável pode também ser convertida, de acordo com pro-cedimentos conhecidos, em uma folha de transferência de estampagem quente ou fria para a proteção de cópia de documentos.
Mais preferivelmente, contudo, a película de dispositivo de inter- ferência oticamente variável é destacada a partir da folha transportadora e triturada em pigmento, de modo a resultar em flocos de pigmento tendo um tamanho de partícula variando de 200nm a 3000 nm de espessura, preferi velmente variando de 400 nm a 5000 nm de espessura, e um diâmetro de partícula variando de 5 a 50 micrômetros de extensão. Referida trituração pode ser vantajosamente realizada com a ajuda de um moinho a jato, e as partículas resultantes são preferivelmente classificadas em frações de tama nho apropriadas.
O pigmento oticamente variável resultante é preferivelmente formulado em uma tinta de impressão, que pode compreender o mesmo em quantidades variando de 1% a 25% por peso, junto com pelo menos um po-límero orgânico ou precursor de polímero como um ligante, e, onde apropri-ado, outros tipos de pigmentos, em particular partículas revestidas e/ou pig-mentos iridescentes, corantes convencionais, pigmentos de impressão inor-gânicos e orgânicos tais como descrito em O. Lückert, Pigment + Füllstoff Tabellen, 5a edição, Laatzen, 1994, bem como extensores, aditivo de reolo- gia, solventes, fotosensibilizadores e agentes de secantes. Outros materiais de segurança podem também estar presentes na tinta, tais como pigmentos magnéticos, pigmentos ou corantes luminescentes, e pigmentos ou corantes de absorção de infravermelho, etc.
A composição de tinta é preferivelmente formulada para o pro-cesso de impressão de tela, tal como para ter uma viscosidade na faixa de 0,5 a 2 Pa.s a 40°C; contudo, outras opções preferidas incluem tintas para o processo de impressão de placa de cobre-entalhe, tendo uma viscosidade na faixa de 2 a 20 Pa.s a 40°C e tintas para o processo de impressão de fle- xo gravura, tendo uma viscosidade na faixa de 0,1 a 0,5 Pa.s a 40°C. A for-mulação de tais tintas é conhecida ao versado.
As tintas oticamente variáveis resultantes podem ser usadas pa ra a impressão de indícis em um item a ser protegido, por exemplo, um do-cumento de segurança, referido indício sendo concretizado como um dispo-sitivo oticamente variável emparelhado tal que eles podem ser vistos juntos. A característica de segurança oticamente variável assim obtida é facilmente detectada pelo olho humano, por exemplo, por comparação de ambos dis-positivos oticamente variáveis que formam a característica oticamente variá-vel emparelhada e verificando um determinado ângulo de incidência onde eles têm as mesmas características de reflexão e transmissão espectral. Tal comparação, que é verdadeiramente independente das condições de clari-dade ambientais, permite, por simples exame visual, julgar a autenticidade de um documento que conduz a característica de segurança oticamente va riável emparelhada da presente invenção.
Em uma concretização adicional da presente invenção, pigmento magnético oticamente variável (por exemplo, de acordo com US 4.838.648 ou EP-B-1 366 380) é usado, e os flocos de pigmento magnético na tinta são adicionalmente orientados (por exemplo, de acordo com EP-B-1 641 624), durante ou após o processo de impressão, por aplicação de um campo magnético correspondente, e a posição dos flocos assim orientados é sub-sequentemente fixada pelo endurecimento da tinta. Preferivelmente, formu-lações de tinta curáveis por UV são usadas para esta aplicação; tais formu-lações podem ser preparadas conforme conhecido ao versado.
Exemplo
Os primeiro e segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis foram preparados por deposição de vapor físico sucessiva das ca-madas diferentes de cada desenho de interferência metal dielétrico de meia onda simétrico em uma folha transportadora de PET revestida por liberação.
Cromo (Cr), Fluoreto de magnésio (MgF2; n = 1,35), Óxido de í- trio (Y2O3; n = 1,89), e Alumínio (Al) foram depositados conforme conhecido ao versado e descrito nas referências do estado da técnica citadas, não obs-tante, usando-se fontes de evaporação auxiliada por feixe de elétron em um alto vácuo.
Primeiro Dispositivo
Desenho simétrico do tipo absorvedor/dieléctrico/refle- tor/dielétrico/absorvedor, tendo a seguinte sequência de camada: 1. Camada absorvedora: Cr, 3,5 nanômetros 2. Camada dielétrica: MgF2, 490 nanômetros (n = 1,35) 3. Camada refletora: Al, 40 nanômetros 4. Camada dielétrica: MgF2, 490 nanômetros (n = 1,35) 5. Camada absorvedora: Cr, 3,5 nanômetros
Desenho para 2a máxima reflexão de ordem (k = 2) a 660 nm sob incidência ortogonal; produzindo uma 2a máxima reflexão de ordem a 445 nm sob incidência de tangenciamento. A alteração de cor do primeiro dispositivo de interferência é de verde (ortogonal) a magenta (tangencial).
Segundo Dispositivo
Desenho simétrico do tipo absorvedor/dielétrico/refle- tor/dielétrico/absorvedor, tendo a seguinte sequência de camada: 1. Camada absorvedora: Cr, 3,5 nanômetros 2. Camada dielétrica: Y2O3, 315 nanômetros (n = 1,89) 3. Camada refletora: Al, 40 nanômetros 4. Camada dielétrica: Y2O3, 315 nanômetros (n - 1,89) 5. Camada absorvedora: Cr, 3,5 nanômetros
Desenho para 2a máxima reflexão de ordem (k = 2) a 600 nm sob incidência ortogonal; produzindo uma 2a máxima reflexão de ordem a 510 nm sob incidência de tangenciamento. A alteração de cor do segundo dispositivo de interferência é de púrpura (ortogonal) a verde (tangencial).
O princípio de operação física do elemento de segurança otica-mente variável emparelhado de acordo com a presente invenção é agora explicado com referência à figura 2 e figura 3.
Na incidência ortogonal (figura 3a, direita), a pilha de interferên-cia de metal dielétrico de Cr/MgF2/AI do primeiro dispositivo mostra um es-pectro de reflexão conforme indicado na figura 2a, tendo a 3a máxima refle-xão de ordem no azul-verde, a 500 nm. A 2a máxima reflexão de ordem (k) está no vermelho, a 660 nm (primeiro comprimento de onda, À,i). Após incli-nação, o primeiro dispositivo para incidência de tangenciamento (figura 3c, direito), espectro na figura 2d, a 2a máxima reflexão de ordem move-se no azul, a 445 nm (segundo comprimento de onda, À2).
Em incidência ortogonal (figura 3a, esquerda), a pilha de interfe-rência de metal dielétrica de Cr/Y2O3/AI do segundo dispositivo mostra um espectro de reflexão conforme indicado na figura 2b, tendo a 2a máxima re-flexão de ordem no laranja, a 600 nm (terceiro comprimento de onda, X3). Após inclinação, o segundo dispositivo para incidência de tangenciamento (figura 3c, esquerda), espectro na figura 2c, a 2a máxima reflexão de ordem move-se no azul-verde, a 510 nm (quarto comprimento de onda, À.4).
A faixa alcançada pelo referido terceiro e referido quarto com-primentos de onda de referido segundo dispositivo está, desse modo, dentro da faixa alcançada pelo referido primeiro e referido segundo comprimentos de onda de referido primeiro dispositivo. Como uma consequência, existe um ângulo de incidência ou de visualização, no qual a cor desloca-se de referido primeiro e referido segundo dispositivo deve atravessar; neste ponto de cru-zamento, o espectro, e, desse modo, as cores de ambos dispositivos são iguais, independente das condições de iluminação.
No presente exemplo, o ponto de cruzamento está situado em um angulo de visualização ou de incidência θ de 40°C, onde ambas as traje-tórias de interferência ótica através da camada dielétrica do primeiro e do segundo dispositivos de interferência são iguais. A 2a máxima reflexão de ordem está a 545 nm, e ambos dispositivos mostram a mesma cor de inter-ferência verde-grama (figura 3b).
Os dispositivos de interferência assim obtidos podem ser conver-tidos em estampagem de folhas, junto formando um conjunto de primeiro e segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis para concretiza-ção de um elemento de segurança oticamente variável emparelhado de a- cordo com a presente invenção.
Alternativamente, os dispositivos de interferência obtidos podem ser removidos das folhas transportadoras, triturados em pigmentos e conver-tidos em tintas de impressão de acordo com métodos conhecidos ao versa do e descritos na técnica, juntos formando um conjunto de primeira e segun da composições de revestimento oticamente variáveis para concretização de um elemento de segurança oticamente variável emparelhado de acordo com a presente invenção.
Formulações de tinta de impressão exemplares podem ser pre- paradas conforme segue:
Tinta para o processo de impressão de placa de cobre Entalhe:
Figure img0004
Tinta para processo de impressão de silk-screen (secagem por UV):
Figure img0005
Tinta para o processo de impressão flexográfico (secagem por UV):
Figure img0006
Usando-se o conjunto correspondente de tais tintas, o elemento de segurança oticamente variável emparelhado da presente invenção pode ser impresso na forma de indício em um documento de segurança, tal como uma nota bancária, um documento de valor, um documento de identidade, 5 um documento de acesso, uma etiqueta, ou um selo de imposto de taxa, ou em um bem comercial.
O versado será capaz, baseado neste conhecimento técnico, na técnica anterior citada e na descrição dada aqui, de derivar com facilidade concretizações adicionais da presente invenção. A presente invenção não é, 10 não obstante, limitada aos materiais absorvedores, refletores e dielétricos exemplificados, nem ao desenho de interferência exemplificado, mas pode ser praticada com outros materiais e desenhos de interferência, dado que os princípios aqui esboçados acima são respeitados.

Claims (18)

1. Elemento de segurança oticamente variável emparelhado, compreendendo: um primeiro dispositivo de interferência oticamente variável tendo um primeiro dielétrico de um índice de refração inferior (ninferior), e cuja máxima reflexão de ordem ka (k) mostra uma alteração de um primeiro com primento de onda de reflexão (À1) em incidência ortogonal a um segundo comprimento de onda mais curto (À 2) em incidência de tangenciamento, e um segundo dispositivo de interferência oticamente variável tendo um segundo dielétrico de um índice de refração mais alto (nalto), e cuja mesma máxima reflexão de ordem ka (k) mostra uma alteração de um terceiro comprimento de onda de reflexão (À3) em incidência ortogonal a um quarto comprimento de onda mais curto (À4) em incidência de tangenciamento, em que o primeiro e o segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis são dispostos tais que eles podem ser vistos juntos, caracterizado pelo fato de que uma faixa alcançada pelo referido terceiro e referido quarto comprimentos de onda de referido segundo dispo-sitivo de interferência oticamente variável está dentro de uma faixa alcançada pelo referido primeiro e referido segundo comprimentos de onda de referido primeiro dispositivo de interferência oticamente variável, definindo, desse modo, um determinado ângulo de incidência sob o qual a referida máxima reflexão de ordem ka (k) dos referidos primeiro e segundo dispositivos coincidem, e os primeiro e segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis têm um mesmo desenho de interferência tal que exibem uma equiparação espectral verdadeira no referido ângulo de incidência determinado, enquanto têm diferentes espectros em todos os outros ângulos de incidência.
2. Elemento de segurança, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os primeiro e segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis são concretizados por um desenho de interferência selecionado a partir do grupo consistindo nas pilhas de multicamada totalmente dielétricas, as pilhas de multicamada de metal dielétricas, as películas de cristal líquido colestéricas, e qualquer combinação das mesmas.
3. Elemento de segurança, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o primeiro e segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis são selecionados a partir do grupo consistindo nas folhas oticamente variáveis, as folhas contendo pigmento oticamente variável, os pigmentos oticamente variáveis compreendidos em composições de revestimento, e as combinações de folhas oticamente variáveis e pigmentos oticamente variáveis.
4. Elemento de segurança, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os dispositivos de interferência são dispositivos de interferência de metal dielétrico concretizados por folhas oticamente variáveis compreendendo uma sequência de camada absorvedora (A)/dielétrica (D)/refletora (R).
5. Elemento de segurança, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os dispositivos de interferência são dispositivos de interferência de metal dielétrico concretizados por pigmentos oticamente variáveis compreendendo uma sequência de camada absorvedora (A)/dielétrica (D)/refletora (R)/dielétrica (D)/absorvedora (A), em que a camada refletora (R) pode compreender camadas internas adicionais.
6. Elemento de segurança, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que os primeiro e segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis são compreendidos em um substrato selecionado a partir do grupo compreendendo os substratos transparentes, os substratos translúcidos e os substratos opacos.
7. Elemento de segurança, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o elemento de segurança é concretizado em uma forma selecionada a partir do grupo consistindo nas impressões oticamente variáveis produzidas com tinta em um substrato, as folhas oticamente variáveis fixadas a um substrato, os fios de segurança incorporados em um substrato, e os substratos de janela transparente.
8. Processo para produção do elemento de segurança oti-camentevariável emparelhado, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, compreendendo as etapas de a) aplicar a um substrato (S) um primeiro dispositivo de interfe-rência oticamente variável tendo um primeiro dielétrico de um índice de re-tração inferior (ninferior), e cuja máxima reflexão de ordem ka (k) mostra uma alteração de um primeiro comprimento de onda de reflexão (À1) em incidên cia ortogonal a um segundo comprimento de onda mais curto (À 2) em inci dência de tangenciamento; em que os primeiro e segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis são dispostos tais que eles podem ser vistos juntos; b) aplicar ao referido substrato (S) um segundo dispositivo de interferência oticamente variável tendo um segundo dielétrico de um índice de refração mais alto (nalto), e cuja mesma máxima reflexão de ordem ka (k) mostra uma alteração de um terceiro comprimento de onda de reflexão (À3) em incidência ortogonal a um quarto comprimento de onda mais curto (À4) em incidência de tangenciamento; em que os primeiro e segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis são dispostos tais que eles podem ser vistos juntos; caracterizado pelo fato de que referido primeiro e referido segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis são escolhidos tal que a faixa alcançada pelo referido terceiro e referido quarto comprimentos de onda de referido segundo dispo-sitivo de interferência oticamente variável está dentro da faixa alcançada pelo referido primeiro e referido segundo comprimentos de onda de referido primeiro dispositivo de interferência oticamente variável para definir um determinado ângulo de incidência sob o qual referida máxima reflexão de ordem ka (k) de referidos primeiro e segundo dispositivos de interferência coincidem; e os primeiro e segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis têm um mesmo desenho de interferência tal que exibem uma equiparação espectral verdadeira no referido ângulo de incidência determinado, enquanto têm diferentes espectros em todos os outros ângulos de incidência.
9. Processo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que os primeiro e segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis são concretizados por um desenho de interferência selecionado a partir do grupo consistindo nas pilhas de multicamada totalmente dielétricas, as pilhas de multicamada de metal dielétricas, as películas de cristal líquido colestéricas, e as combinações das mesmas.
10. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 9, caracterizado pelo fato de que os primeiro e segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis são selecionados a partir do grupo consistindo nas folhas oticamente variáveis, as folhas contendo pigmento oticamente variável, os pigmentos oticamente variáveis compreendidos em composições de revestimento, e as combinações de folhas oticamente variáveis e pigmentos oticamente variáveis.
11. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que os dispositivos de interferência são dispositivos de interferência de metal dielétrico concretizados por folhas oticamente variáveis compreendendo uma sequência de camada absorvedora (A)/dielétrica (D)/refletora (R).
12. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que os dispositivos de interferência são dispositivos de interferência de metal dielétrico concretizados por pigmentos oticamente variáveis compreendendo uma sequência de camada absorvedora (A)/dielétrica (D)/refletora (R)/dielétrica (D)/absorvedora (A), em que a camada refletora (R) pode compreender camadas internas adicionais.
13. Documento de segurança, tal como uma nota bancária, um documento de valor, um documento de identidade, um documento de acesso, uma etiqueta, ou um selo de imposto de taxa, ou bem marcado, caracterizado pelo fato de que o documento de segurança ou bem marcado compreende um elemento de segurança conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7.
14. Conjunto de primeiro e segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis para concretização do elemento de segurança oti-camentevariável emparelhado, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, referido conjunto compreendendo: um primeiro dispositivo de interferência oticamente variável tendo um primeiro dielétrico de um índice de refração inferior (ninferior), e cuja máxima reflexão de ordem ka (k) mostra uma alteração de um primeiro comprimento de onda de reflexão (À1) em incidência ortogonal a um segundo comprimento de onda mais curto( À2) em incidência de tangenciamento; e um segundo dispositivo de interferência oticamente variável tendo um segundo dielétrico de um índice de refração mais alto (nalto), e cuja mesma máxima reflexão de ordem ka (k) mostra uma alteração de um terceiro comprimento de onda de reflexão (À3) em incidência ortogonal a um quarto comprimento de onda mais curto (À4) em incidência de tangenciamen- to, caracterizado pelo fato de que a faixa alcançada pelo referido terceiro e referido quarto comprimentos de onda de referido segundo dispositivo de interferência oticamente variável está dentro da faixa alcançada pelo referido primeiro e referido segundo comprimentos de onda de referido primeiro dispositivo de interferência oticamente variável, definindo, desse modo, um determinado ângulo de incidência sob o qual a referida reflexão máxima de ordem ka (k) de referidos primeiro e segundo dispositivos de interferência coincidem; e referidos primeiro e segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis têm o mesmo desenho de interferência permitindo-lhes exibir uma equiparação espectral verdadeira no referido ângulo de incidência determinado, enquanto têm diferentes espectros em todos os outros ângulos de incidência.
15. Conjunto, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que referido primeiro e referido segundo dispositivos de interferência oticamente variável são selecionados a partir do grupo consistindo nas folhas oticamente variáveis, os fios oticamente variáveis e as janelas oticamente variáveis.
16. Conjunto de primeira e segunda composições de revestimento oticamente variáveis para concretização do elemento de segurança oticamente variável emparelhado conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, referido conjunto compreendendo: uma primeira composição de revestimento contendo um primeiro pigmento de interferência oticamente variável tendo um primeiro dielétrico de um índice de refração inferior (ninferior), e cuja máxima reflexão de ordem ka (k) mostra uma alteração de um primeiro comprimento de onda de reflexão (Ài) em incidência ortogonal a um segundo comprimento de onda mais curto (À2) em incidência de tangenciamento; e uma segunda composição de revestimento contendo um segundo pigmento de interferência oticamente variável tendo um segundo dielétrico de um índice de refração mais alto (nalto), e cuja mesma máxima reflexão de ordem ka (k) mostra uma alteração de um terceiro comprimento de onda de reflexão (À3) em incidência ortogonal a um quarto comprimento de onda mais curto (À4) em incidência de tangenciamento; caracterizado pelo fato de que a faixa alcançada pelo referido terceiro e referido quarto comprimentos de onda de referido segundo pigmento de interferência oticamente variável está dentro da faixa alcançada pelo referido primeiro e referido segundo comprimentos de onda de referido primeiro pigmento de interferência oticamente variável, definindo, desse modo, um determinado ângulo de incidência sob o qual referida reflexão máxima de ordem ka (k) de referidos primeiro e segundo dispositivos de interferência coincidem; e referidos primeiro e segundo dispositivos de interferência oticamente variáveis têm um mesmo desenho de interferência permitindo- lhes exibir uma equiparação espectral verdadeira no referido ângulo de incidência determinado, enquanto têm diferentes espectros em todos os 5 outros ângulos de incidência.
17. Conjunto, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que referidas primeira e segunda composições de revestimento oticamente variáveis são primeira e segunda tintas de impressão oticamente variáveis.
18. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1 7, caracterizado pelo falto de que referidas primeira e segunda tintas de impressão oticamente variáveis são selecionadas a partir do grupo consistindo nas tintas de impressão de tela, as tintas de placa de cobre-entalhe e as tintas de impressão de flexo e gravura.
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