BRPI0919156B1 - Co-crystal co-crystal with a co-crystal formulator compound, process for preparing a co-glass, fungicidal composition, method for preventing / controlling fungus infection in plants, agrochemical formulation, and method for the protection of industrial attack material de fungo - Google Patents

Co-crystal co-crystal with a co-crystal formulator compound, process for preparing a co-glass, fungicidal composition, method for preventing / controlling fungus infection in plants, agrochemical formulation, and method for the protection of industrial attack material de fungo Download PDF

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propiconazole
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Owen Forrest James
George Neil
Claire Burton Rebecca
Maheshbhai Parmar Manish
David Tandy Mathhew
Marie Buttar Suzanne
Stephen Frampton Christopher
St Clair Brown Adrian
Patrick Chorlton Alan
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Syngenta Limited
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    • A01N43/00Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing heterocyclic compounds
    • A01N43/64Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing heterocyclic compounds having rings with three nitrogen atoms as the only ring hetero atoms
    • A01N43/647Triazoles; Hydrogenated triazoles
    • A01N43/6531,2,4-Triazoles; Hydrogenated 1,2,4-triazoles

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Description

“C0-CR1STAL DE PROPICONAZOL COM UM COMPOSTO FORMADOR DE CO-CRISTAL, COMPOSIÇÃO FUNGICIDA O COMPREENDENDO, BEM COMO MÉTODO PARA PREVENIR/CONTROLAR INFECÇÃO POR FUNGO EM PLANTAS, FORMULAÇÃO AGROQUÍMICA E MÉTODO PARA A PROTEÇÃO DE MATERIAL INDUSTRIAL DE ATAQUE DE FUNGO” A presente invenção se refere a co-cristais de propiconazol e seu uso na composição fungicida, em particular composições agroquímicas.
Propiconazol é um fungicida do grupo dos triazóis e é um inibidor de desmetilação de esteróide (biossíntese do ergosterol). É um fungicida foliar sistêmico com ação protetora e curativa, com translocação acropetalmente no xilema. Em taxas de aplicação rotuladas, propiconazol controla inúmeras doenças causadas, por exemplo, Cochliobolus sativus, Erysiphe graminis, Leptosphaeria nodorum, Pitccinia spp., Pyrenophora teres, Pyrenophora tritici-repentis, Rhvnchosporium secalis e Septoria spp. de cereais; Mycosphaerella musicola e Mycosphaerella fijiensis var. difformis em bananas; Sclerotinia homoeocarpa, Rhizocíonia solani, Puccinia spp, Erysiphe graminis no relvado;. Rhizocíonia solani, Helminthosporium oryzae e complexo de panícula suja em arroz; Hemileia vastatrix em café, Cercospora spp, em amendoim;. Monilinia spp,, Podosphaera spp, Sphaerotheca spp, e Tranzschelia spp. em frutas de caroço e Helminthosporium spp. em milho. Propiconazol é descrito no "Manual de pesticidas" [The Pesticide Manual-Um Compêndio Mundial; Décima terceira Edição, Editor: C.D.S, Totnlin, The British Crop Proteclion Counci.1] com o número de entrada (675).
Dependendo da composição isomérica, propiconazol é tipicamente um líquido amarelado, inodoro, viscoso entre -10 e 60°C, Ele é conhecido por cristalizar na temperatura ambiente por longos períodos de tempo. Além disso, devido a flutuações significativas na temperatura que podem ocorrer durante o processamento e armazenamento de formulações agroquímicas, propiconazol pode passar por ciclos de fusão e recristalização levando à geração de partículas grandes e indesejáveis. Essas partículas poderíam, por exemplo, bloquear bicos de pulverização durante a aplicação do produto. Além disso, esses eventos de fusão e recristalização significa que é difícil manter o produto como uma fórmula homogênea e isso pode levar a problemas durante a transferência para os tanques de diluição e de garantir a concentração correta de diluição. Há, portanto, a necessidade de novas formas de propiconazol que irão superar esses problemas, embora ainda mantendo as suas vantajosas propriedades fungicidas.
Consequentemente, a presente invenção proporciona novas formas de co-cristalinas de propiconazol com um ponto de fusão maior do que as versões comercialmente disponíveis de propiconazol. Convenientemente, o ponto de fusão do co-cristal, medido como uma exotermia de fusão única por calorimetria exploratória diferencial (DSC), é superior a 45°C e, de preferência acima de 50° C. Mais apropriadamente, o ponto de fusão é entre 50 e 350° C e preferivelmente é entre 50 e 200° C. Mais apropriadamente, o ponto de fusão é entre 80 e 150° C.
Em particular, a invenção proporciona um co-cristal de propiconazol com um composto formador de co-cristal que tenha pelo menos um grupo funcional selecionado de hidroxila (incluindo álcool e fenol), cetona, ácido carboxílico, amida, amina primária, amina secundária, amina terciária, amina sp2, diazo, anéis N-heterocíclicos, pirimidina, ou piridina.
Compostos formadores de co-cristal adequados contendo pelo menos um grupo hidroxila funcional incluem, mas não limitados a 2,2'-di-hidroxi-l,l'-dinaftaleno e D-ribose. Compostos formadores de co-cristal preferidos que têm grupos hidroxila incluem 2,2'-di-hidroxi-l,l'-dinaftaleno.
Compostos formadores de co-cristal adequados contendo pelo menos um grupo funcional de ácido carboxílico incluem, mas não estão limitados ao ácido maleico, ácido oxálico, ácido tartárico, ácido tereftálico e ácido trimésico. Compostos formadores de co-cristal preferidos tendo grupos de ácido carboxílico incluem o ácido tereftálico e ácido trimésico.
Em uma modalidade, o composto formador de co-cristal é selecionado do grupo que consiste de 2,2'-di-hidroxi-l,r-dinaftaleno, D-ribose, ácido maleico, ácido oxálico, ácido tartárico, ácido tereftálico e ácido trimésico.
Em uma modalidade adicional, o composto formador de co-cristal é selecionado do grupo que consiste de ácido tereftálico, ácido oxálico e ácido tartárico. A forma co-cristalina de propiconazol e os compostos formadores de co-cristal pode ser caracterizada por uma morfologia do cristal (descritos em termos de célula unitária) ou por picos selecionados do padrão de difração de raios-X em pó, expressa em termos de 2 teta (2Θ) ângulos.
Em uma modalidade da invenção, é fornecido uma forma de co-cristal de propiconazol e 2,2'-di-hidroxi-l,r-dinaftaleno. Em uma modalidade adicional, a forma de co-cristal de propiconazol e 2,2'-di-hidroxi-l,r-dinaftaleno é caracterizado por um padrão de difração de raios-X em pó expresso em termos de ângulos 2Θ, onde o padrão de difração de raios-X em pó compreende pelo menos três valores de ângulo 2Θ selecionado do grupo que compreende (a) de 5,9 ± 0,2, 10,2 ± 0,2, 15,2 ± 0,2 e 18,4 ± 0,2, ou (b) 5,8 ± 0,2, 8,7 ± 0,2, 10,7 ± 0,2, 15,1 ± 0,2 e 18,1 ± 0,2. Mais preferivelmente, o padrão de difração de raios-X em pó inclui todos os valores do ângulo 20 (a) ou (b). Estes valores do ângulo 20 são derivados desses picos do padrão de difração de raios-X em pó imputável exclusivamente ao co-cristal; Tabela 1 compreende esses valores 20 bem como os valores dos picos adicionais que aparecem no padrão de difração de raios-X em pó de propiconazol e/ou 2,2'-di-hidroxi-l,l'-dinaftaleno bem como o co-cristal. Em uma modalidade, a forma do co-cristal de propiconazol e 2,2’-di-hidroxi-l,l,-dinaftaleno é caracterizado por um padrão de difração de raios-X em pó expressa em termos de ângulos 2Θ, onde o padrão de difração de raios-X em pó compreende todos os valores de ângulo 2Θ listados na Tabela 1, ou seja, o padrão de difração de raios-X em pó compreende valores de ângulo 2Θ (a) de 5,9 ± 0,2, 8,8 ± 0,2, 10,6 ± 0,2, 11,4 ± 0,2, 14,4 ± 0,2, 15,2 ± 0,2, 16,0 ± 0,2, 18,4 ± 0,2, 19,3 ± 0,2, 19,9 ± 0,2, 20,4 ± 0,2, 21,7 ± 0,2, 23,6 ± 0,2, 25,1 ± 0,2 e 25,9 ± 0,2 ou (b) 5,8 ±0,2, 8,7 ±0,2, 10,7 ±0,2, 11,3 ±0,2, 15,1 ±0,2, 18,1 ±0,2, 19,1 ± 0,2, 19,4 ± 0,2, 20,3 ± 0,2, 21,2 ± 0,2, 21,5 ± 0,2, 22,5 ± 0,2, 23,4 ± 0,2, 24,3 ± 0,2 e 25. 1 ± 0,2. Todos os picos são derivados do padrão de difração de raios-X em pó de dois co-cristais de propiconazol-2,2'-di-hidroxi-l,l'-dinaftaleno obtidos usando os métodos de Exemplos lb (Tabela l{a)) e 1c (Tabela l(b)). A Tabela 1 também lista a intensidade destes picos (forte (S), médio (M) ou fraco (W)). Os difratogramas da qual todos dessas posições de pico são derivadas são mostrados nas Figuras 1 (Tabela la) e 2 (Tabela lb). TABELA 1 Em uma modalidade da invenção, é fornecido uma forma de co-cristal de propiconazol e D-ribose. Em uma modalidade adicional, a forma de co-cristal de propiconazol e D-ribose é caracterizado por um padrão de difração de raios-X em pó, expressa em termos de valores de ângulos 2Θ, onde padrão de difração de raios-X em pó compreende pelo menos três valores de ângulos 2Θ selecionados o grupo que compreende (a) de 7,7 ± 0,2, 8,6 ± 0,2, 13.9 ± 0,2, 18,2 ± 0,2 e 25,0 ± 0,2 ou todos dos ângulos 20 (b) de 21,6 ± 0,2, 24,0 ± 0,2 e 26,1 ± 0,2 ou (c) 11,3 ± 0,2. Mais de preferência, o padrão de difração de raios-X em pó compreende todos desses valores de ângulo 20 (a), (b) ou (c). Estes valores do ângulo 20 são derivados daqueles picos do padrão de difração de raios-X em pó imputável exclusivamente ao co-cristal; Tabela 2 compreende esses valores 20 bem como os valores dos picos adicionais que aparecem no padrão de difração de raios-X em pó de propiconazol e/ou D-ribose, bem como a co-cristal. Em uma modalidade, a forma de co-cristal de propiconazol e D-ribose é caracterizado por um padrão de difração de raios-X em pó, expressa em termos de ângulos 2Θ, onde o padrão de difração de raios-X em pó compreende todos os valores de ângulo 2Θ listados na Tabela 2, ou seja, o padrão de difração de raios-X em pó compreende valores de ângulo 2Θ (a) 7,7 ± 0,2, 8,6 ± 0,2, 13,9 ± 0,2, 14,5 ± 0,2, 15,0 ± 0,2, 15,7 ± 0,2, 18,2 ± 0,2, 19,5 ± 0,2; 20,8 ± 0,2, 22,5 ± 0,2, 22,6 ± 0,2, 23,8 ± 0,2, 25,0 ± 0,2 e 27,8 ± 0,2, (b) 9,4 ± 0,2, 13,6 ± 0,2, 14,7 ± 0,2, 15,2 ± 0,2, 16,0 ± 0,2, 15,5 ± 0,2 , 16.9 ± 0,2, 19,2 ± 0,2, 20,3 ± 0,2, 21,6 ± 0,2, 24,0 ± 0,2, 25,3 ± 0,2, 26,1 ± 0,2 e 26,5 ± 0,2, ou (c) 8,2 ± 0,2, 11,3 ± 0,2, 14,4 ± 0,2, 15,7 ± 0,2, 16,4 ± 0,2, 17,4 ± 0,2, 19,6 ± 0,2, 20,2 ± 0,2, 20,7 ± 0,2, 21,4 ± 0,2, 23,6 ± 0,2, 25,1 ± 0,2, 25,7 ± 0,2 e 27,2 ± 0,2. Todos os picos são derivados do padrão de difração de raios-X em pó de três co-cristais de propiconazol-D-ribose obtidos usando os métodos de Exemplos IA (Tabela 2(a)), lc (Tabela 2(b)) e ld (Tabela 2(c)). A Tabela 2 também lista a intensidade destes picos (forte (S), médio (M) ou fraco (W)). Os difratogramas da qual todas dessas posições de pico são derivadas são mostrados nas Figuras 3 (Tabela 2a) e 4 (Tabela 2b e 2c).
Em outra modalidade da invenção, é fornecido uma forma de co-cristal de propiconazol e ácido trimésico. Em uma modalidade adicional, forma de co-cristal de propiconazol e ácido trimésico é caracterizado por um padrão de difração de raios-X em pó, expressa em termos de ângulos 2Θ, onde o padrão de difração de raios-X em pó compreende os valores de ângulo 2Θ de 5,8 ± 0,2, 10,2 ± 0,2 e 16,3 ± 0,2. Estes os valores de ângulo 2Θ são derivados desses picos do padrão de difração de raios-X em pó imputável exclusivamente ao co-cristal; Tabela 3 compreende estes valores 20 bem como os valores dos picos adicionais que aparecem no padrão de difração de raios-X em pó de propiconazol e/ou ácido trimésico bem como o co-cristal. Em uma modalidade, a forma de co-crístal de propiconazol e ácido trimésico é caracterizada por um padrão de difração de raios-X em pó que compreende todos os valores de ângulo 2Θ listados na Tabela 3, isto é, o padrão de difração de raios-X em pó compreende valores de ângulo 2Θ 5,8 ± 0,2, 10,2 ± 0,2, 11,1 ±0,2, 11,9 ±0,2, 13,5 ±0,2, 15,9 ±0,2, 16,3 ±0,2, 18,1 ±0,2, 20,1 ± 0,2, 21,7 ± 0,2, 22,6 ± 0,2, 23,4 ± 0,2, 25,7 ± 0,2 e 26,5 ± 0,2. Todos os picos são derivados do padrão de difração de raios-X em pó de um co-cristal de propiconazol-ácído trimésico obtidos usando o método do Exemplo IA. Tabela 3 também lista a intensidade destes picos (forte (S), médio (M) ou fraco (W)). O difratograma da qual todas essas posições de pico são derivadas é mostrado na Figura 5.
Em outra modalidade da invenção, é fornecido uma forma de co-cristal de propiconazol e ácido tereftálico. Em uma modalidade adicional, a forma de co-cristal de propiconazol e ácido tereftálico é caracterizada por um padrão de difração de raios-X em pó expressa em termos de ângulos 2Θ, onde o padrão de difração de raios-X em pó compreende, pelo menos, três dos valores de ângulo 2Θ listados na Tabela 4A. Em uma modalidade, a forma de co-cristal de propiconazol e ácido tereftálico é caracterizada por um padrão de difração de raios-X em pó, compreendendo todos os valores do ângulo 2Θ listados na Tabela 4A. Tabela 4A mostra os valores de 2Θ de posições de pico selecionadas do padrão de difração de pó de raios-X por pó de um co-cristal de propiconazol e ácido tereftálico obtidos usando o método do exemplo lb, bem como a intensidade destes picos (forte (S), médio (M) ou fraco (W)). O difratograma da qual estas posições de pico são derivadas é mostrado na Figura 6.
Em uma modalidade da invenção, a forma de co-cristal de propiconazol e ácido tereftálíco é caracterizado pelos parâmetros da célula unitária de um cristal de propiconazol/ácido tereftálíco único mostrada na Tabela 4B* Este cristal único foi obtido usando o método do Exemplo lg.
Em uma modalidade adicional, a forma de co-cristal de propiconazol e ácido tereftálíco é caracterizada por um padrão de difração de raios-X em pó expressa em termos de ângulo 2Θ, onde o padrão de difração de raios-X em pó compreende pelo menos três valores de ângulo de 2Θ selecionados do grupo que compreende 4,1 ± 0,2, 8,0 ± 0,2, 11,8 ± 0,2, 18,6 ± 0,2, 21,0 ±0,2 e 21,7 ± 0,2. Mais preferivelmente, o padrão de difração de raíos-X em pó incluí todos os valores do ângulo 20 listados acima. Estes valores de ângulo 20 são derivados desses picos do padrão de difração de raios-X em pó imputável exclusivamente ao co-cristal; Tabela 4C compreende estes valores 20 bem como os valores dos picos que aparecem no padrão de difração de raios-X em pó de propiconazol e/ou ácido tereftálíco, bem como a co-cristal Em uma modalidade, a forma de co-cristal de propiconazol e ácido tereftálico é caracterizada por um padrão de difração de raios-X em pó compreendendo todos os valores de ângulos 20 listados na Tabela 4C, ou seja, o padrão de difração de raios-X co pó compreende valores de ângulo 20 4,1 ± 0,2, 8,0 ± 0,2, 11,8 ± 0,2, 12,5 ± 0,2, 17,1 ± 0,2, 17,3 ± 0,2, 18,6 ± 0,2, 19,7 ± 0,2, 21,0 ± 0,2, 21,7 ± 0,2, 23,6 ± 0,2, 25,0 ± 0,2, 26,3 ± 0,2 e 27,9 ± 0,2. Todos os picos são derivados do padrão de difração de raios-X em pó de um co-cristal de propiconazol e ácido tereftálico obtidos pelo método de Exemplo lg. Tabela 4C também lista a intensidade destes picos (forte (S), médio (M) ou fraco (W)). O difratograma da qual todas essas posições de pico são derivadas é mostrado na Figura 7.
Em outra modalidade da invenção, é fornecido uma forma de co-cristal de propiconazol e ácido maleico. Em uma modalidade adicional, a fonna de co-cristal de propiconazol e ácido maleico é caracterizada por um padrão de difração de raios-X em pó expressa em termos de ângulos 2Θ, onde o padrão de raios-X de difração por pó compreende pelo menos três valores de ângulo 2Θ selecionados a partir do grupo que compreende (a) 7,6 ± 0,2, 10,3 ± 0,2, 16,4 ± 0,2, 18,2 ± 0,2, 19,4 ± 0,2 e 20,2 ± 0,2, (d) 7,6 ± 0,2, 10. 4 ± 0,2, 11,8 ± 0,2, 15,4 ± 0,2, 16,1 ± 0,2 e 19,5 ± 0,2 (e) 5,9 ± 0,2, 7,6 ± 0,2, 10,5 ± 0,2, 15,5 ± 0,2 e 16,2 ± 0,2 ou todos os valores do ângulo 20 ( b) 5,4 ± 0,2, 10,9 ± 0,2 e 21,1 ± 0,2 ou (c) 21,4 ± 0,2 e 26,1 ± 0,2. Mais preferivelmente, o padrão de difração de raios-X em pó inclui todos os valores do ângulo 20 (a), (b), (c), (d) ou (e). Estes valores do ângulo 20 são derivados desses picos do padrão de difração de raios-X em pó imputável exclusivamente ao co-cristal; Tabela 5 compreende estes valores 20 bem como os valores dos picos adicionais no padrão de difração de raios-X em pó de propiconazol e/ou ácido maleico, bem como o co-cristal. Em uma modalidade, a forma do co-cristal do propiconazol e ácido maleico é caracterizada por um padrão de difração de raios-X em pó expressa em termos de ângulos 2Θ, onde o padrão de difração de raios-X em pó compreende todos os valores do ângulo 2Θ listados na Tabela 5, isto é, padrão de difração de raios-X em pó inclui os valores do ângulo 2Θ (a) de 7,6 ± 0,2, 10,3 ± 0,2, 12,4 ± 0,2, 16,4 ± 0,2, 16,9 ± 0,2, 18,2 ± 0,2, 19,4 ± 0,2, 20,2 ± 0,2; 20,7 ± 0,2, 22.6 ± 0,2, 24,8 ± 0,2, 25,8 ± 0,2, 28,0 ± 0,2 e 29,4 ± 0,2, (b) 5,4 ± 0,2, 10,9 ± 0,2, 13,8 ± 0,2, 15,9 ± 0,2, 16,5 ± 0,2, 17,0 ± 0,2,18,6 ± 0,2, 19,1 ± 0,2, 21,1 ± 0,2, 21,8 ± 0,2, 22,6 ± 0,2, 23,6 ± 0,2, 25,3 ± 0,2 e 27,7 ± 0,2, (c) 11,7 ± 0,2, 12,5 ± 0,2, 17,6 ± 0,2, 18,5 ± 0,2, 19,1 ± 0,2, 20,8 ± 0,2, 21,4 ± 0,2, 22,0 ± 0,2, 22,5 ± 0,2, 23,5 ± 0,2, 25,2 ± 0,2, 26,1 ± 0,2, 27,6 ± 0,2 e 28,4 ± 0,2, (d) 5,7 ± 0,2, 7,6 ± 0,2, 8,6 ± 0,2, 10,4 ± 0,2, 11,8 ± 0,2, 13,5 ± 0,2, 13,8 ± 0,2, 15,4 ± 0,2, 16,1 ± 0,2, 16,5 ± 0,2, 17,4 ± 0,2, 17,7 ± 0,2, 18,6 ± 0,2, 19,5 ± 0,2, 20,5 ± 0,2, 21,8 ± 0,2, 23,5 ± 0,2, 25,4 ± 0,2, 26,3 ± 0,2 e 28,2 ± 0,2 (e) 5,9 ± 0,2, 7,6 ± 0,2, 10,5 ± 0,2, 11,8 ± 0,2, 13,6 ± 0,2; 15,5 ± 0,2, 16,2 ± 0,2, 16.6 ± 0,2, 17,6 ± 0,2, 18,6 ± 0,2, 19,4 ± 0,2, 20,6 ± 0,2, 21,9 ± 0,2, 25,6 ± 0,2, 26,6 ± 0,2 e 28,1 ± 0,2. Todos esses picos são derivados dos padrões de difração de raios X por pó de cinco co-cristais de propiconazol-ácido maleico obtidos usando os métodos de exemplos lb (Tabela 5a e 5d) e lc (Tabela 5b). Os valores de 20 mostrados na Tabela 5b e 5e são aqueles obtidos após os cristais da Tabela 5a e 5d, respectivamente, serem submetidos a análise de estabilidade química. Tabela 5 também lista a intensidade destes picos (forte (S), médio (M) ou fraco (W)). Os difratogramas da qual todas essas posições de pico são derivadas são mostrados nas Figuras 8 (Tabela 5a e b), 9 (Tabela 5c) e 10 (Tabela 5d e e).
Em outra modalidade da invenção, é fornecido uma forma de co-cristal de propiconazol e ácido oxálico. Em uma modalidade adicional, a forma de co-cristal de propiconazol e ácido oxálico é caracterizada por um padrão de difração de raios-X, por pó expressa em termos de ângulos 20, onde o padrão de di fração de raios-X em pó compreende pelo menos três valores de ângulo 20 listados na Tabela 6a (a), 6a (b), 6a (c) ou 6a (d). Em uma modalidade, a forma de co-cristal de propiconazol e ácido oxálico é caracterizada por um padrão de di fração de raios-X em pó que compreende todos os valores de ângulos 20 listados na Tabela 6a (a), 6a (b), 6“ (c) ou 6“ (d). Tabela 6a mostra os valores das posições de pico 20 pico selecionadas do padrão de difração de raios-X em pó de quatro co-cristais de propiconazol e ácido oxálico obtidos usando os métodos de Exemplos Ia, b, c, d, respectivamente, bem como a intensidade destes picos (forte (S), médio (M) ou fraco (W)). Os difratogramas da qual estas posições de pico são derivadas são mostrados nas Figuras 11 (Tabela 6a (a), 12 (Tabela 6a (b)) e 13 (Tabela 6a (c) e (d)).
Em uma modalidade adicional, a forma de co-cristal de propiconazol e ácido oxálico é caracterizada por um padrão de difração de raios-X, por pó expressa em termos de ângulos 2Θ, onde o padrão de difração de raios-X em pó compreende pelo menos três valores de ângulo 2Θ selecionado do grupo que compreende 6,7 ± 0,2, 10,3 ± 0,2,11,1 ± 0,2, 14,9 ± 0,2, 16,3 ± 0,2 e 19,7 ± 0,2. Mais preferivelmente, o padrão de difração de raios-X em pó é compreende todos os valores de ângulo 2Θ listados acima. Estes valores de ângulos 2Θ são derivados desses picos do padrão de difração de raios-X em pó ímputável exclusivamente ao co-cristal; Tabela 6B compreende estes valores 2Θ bem como os valores dos picos adicionais que aparecem no padrão de difração de raios-X em pó de propiconazol e/ou ácido oxálico bem como o co-cristal. Em uma modalidade, a forma de co-cristal de propiconazol e ácido oxálico é caracterizada por um padrão de difração de raios-X em pó que compreende todos os valores de ângulo listadas na Tabela 6B, isto é, o pó de padrão de difração de raios-X compreende valores de ângulo 2Θ 6,7 ± 0,2, 8,4 ± 0,2, 10,3 ± 0,2, 11,1 db 0,2, 14,9 ±0,2, 16,3 ± 0,2, 18,7 ± 0,2, 19,5 ± 0,2, 19,7 ± 0,2, 21,0 ± 0,2, 22,2 ± 0,2, 22,6 ± 0,2, 26,0 ± 0,2, 27,2 ± 0,2, 28,7 =fc 0,2 e 28,1 ± 0,2. Todos os picos são derivados do padrão de difraçào de raios-X em pó de um co-cristal de propiconazol e ácido oxálico obtidos pelo método do Exemplo lí Tabela 6B lista também a intensidade destes picos (forte (S), médio (M) ou fraco (W)). O difratograma da qual todas essas posições de pico sào derivadas é mostrado na Figura 14.
Em outra modalidade da invenção, é fornecida uma forma de co-cristal de propiconazol e ácido tartárico. Em uma modalidade adicional, a forma de co-cristal de propiconazol e ácido tartárico é caracterizada por um padrão de difraçào de raíos-X, por pó expressa em termos de ângulos 2Θ, onde o padrão de difraçào de raios-X em, pó compreende pelo menos três valores de ângulo 2Θ listados na Tabela 7 A ou Tabela 7A{b). Em uma modalidade, a forma de co-cristal de propiconazol e ácido tartárico é caracterizada por um padrão de difraçào de raíos-X em pó que compreende todos os valores de ângulos 2Θ listados na Tabela 7A(a) ou Tabela 7A(b). Tabela 7A mostra os valores das posições de pico 20 pico selecionadas do padrão de difraçào de raios-X em pó de dois co-cristais de propiconazol e ácido tartárico obtidos usando os métodos de Exemplos la e b, respectivamente, bem como a intensidade destes picos (forte (S), médio (M) ou fraco (W)). Os difratogramas da qual estas posições de pico são derivadas são mostrados nas Figuras 15 e 16, respectivamente.
Em uma modalidade adicional, a forma de co-crista de propiconazol e ácido tartárico é caracterizada por um padrão de difraçâo de raios-X em pó expressa em termos de ângulos 2Θ, onde o padrão de dífração de raios-X em pó compreende pelo menos três valores de ângulo 2Θ selecionados do grupo que compreende 6,0 ± 0,2, 12,0 ± 0,2, 18,0 ± 0,2 e 24,6 ± 0,2. Mais preferivelmente, o padrão de difraçâo de raios-X em pó compreende todos os valores do ângulo 20 listados acima. Estes valores do ângulo 20 são derivados desses picos do padrão de difraçâo de pó de raios-X por pó ímputável exclusivamente ao co-cristal; Tabela 7B compreende estes valores 20, bem como os valores dos picos adicionais no padrão de difraçâo de raios-X em pó de propiconazol e/ou ácido tartárico, bem como o co-cristal. Em uma modalidade, a forma de co-crista is de propiconazol e ácido tartárico é caracterizada por um padrão de difraçâo de raíos-X em pó que compreende todos os valores do ângulo 2Θ listados na Tabela 7B, isto é, o padrão de difraçâo de raios-X em pó compreende valores de ângulo 2Θ 6,0 ± 0,2, 11,8 ± 0,2, 12,0 ± 0,2, 12,7 ± 0,2, 16,1 ± 0,2, 17,5 ± 0,2, 18,0 ± 0,2, 19,0 ± 0,2, 20,1 ± 0,2, 21,9 ± 0,2, 22,5 ± 0,2, 24,6 ± 0,2, 26,4 ± 0,2 , 27,7 ± 0,2 e 29,6 ± 0,2. Todos os picos são derivados do padrão de difração de raios-X em pó de um co-cristal de propiconazol e ácido tartárico obtidos pelo método de Exemplo le. Tabela 7B lista também a intensidade destes picos (forte (S), médio (M) ou fraco (W)). O difratograma da qual todas essas posições de pico são derivadas é mostrado na Figura 17* Foi surpreendente mente verificado que, quando propiconazol e um composto formador de co-cristal são permitidos formas co-cristais, os co-cristais resultantes dão origem a propriedades melhoradas do propiconazol em comparação com propiconazol na forma livre. Em particular, os co-cristais exibem um ponto de fusão substancialmente superior que o propiconazol sozinho (ver Figuras 29 a 41 para os resultados da calorimetria diferencial por varredura para os co-cristais de propiconazol da invenção mostrando esses pontos de fusão maiores). Um ponto de fusão maior é importante, pois traz benefícios durante a formulação, fabricação e armazenamento. Em particular, estes novos estados sólidos do propiconazol, que têm pontos de fusão acima da faixa de temperatura normalmente associada com o processamento e armazenamento, não irá sofrer eventos de fusão e recrístalização durante sua formulação e nem irão se submetem os eventos de recrístalização e fusão durante o armazenamento tanto do material do grau técnico quanto do material formulado-o material técnico e a formulação irão, portanto, manter a sua homogeneidade. Além disso, o ponto de fusão maior irá permitir novos formatos de formulação sólida, tais como concentrados em suspensão, suspo-emulsões e granulações umedecidas, a serem desenvolvidos e irão levar a benefícios potenciais de pureza (devido à capacidade de isolar o estado sólido ao invés de um líquido), bem como características de manipulação melhoradas (por exemplo, toxicidade reduzida). Finalmente, as misturas destes novos estados sólidos de propiconazol com outros ingredientes ativos mostram estabilidade melhorada como depressão potencial do ponto de fusão pelos outros ingredientes ativos que não será tão crucial.
Conforme usado aqui "co-cristal" significa um material cristalino que compreende dois ou mais componentes únicos em uma razão estequiométrica cada uma contendo características físicas distintivas, tais como estrutura, ponto de fusão e calor de fusão. Conforme usado aqui, um co-cristal é diferente de um sal cristalino como consiste de componentes neutros e não componentes carregados como seria encontrado em um sal. O co-cristal pode ser construído através de vários modos de reconhecimento molecular incluindo ligações de hidrogênio, empilhamento π (pi), complexação hospedeiro-convidado e interações de Van-Der-Waals. Das interações listadas acima, ligação de hidrogênio é a interação dominante na formação do co-cristal, no qual uma ligação não-covalente é formada entre um doador de ligação de hidrogênio de uma das porções e um aceptor de ligação de hidrogênio do outro. Co-cristais preferidos da presente invenção são aqueles onde ligação de hidrogênio ocorre entre o composto formador de co-cristal e o propiconazol. Note-se que os contactos multi-ponto podem ser formados no cristal. Por exemplo, duas moléculas de propiconazol podem formar contatos com diferentes grupos funcionais nos co-formadores, ou, na verdade, pode haver vários contatos multi-pontos entre uma única molécula de propiconazol e a molécula co-formadora.
Note-se que ligações de hidrogênio podem resultar em diferentes conjuntos intermoleculares e, como tal, os co-cristais da presente invenção podem existir em uma ou mais formas polimórficas. O co-cristal polimórfico pode conter qualquer razão molar de ingrediente ativo para co-formador, mas tipicamente irá estar na faixa de 3:1-1:3. Como o propiconazol mostra isomerismo, uma forma polimórfica pode também conter uma razão isomérica diferente. Este será também o caso quando o composto formador de co-cristal apresenta isomería. Cada forma polimórfíca pode ser definida por uma ou mais técnicas analíticas do estado sólido incluindo difração de raios X de cristal único, difração de raios-X. em pó, DSC, espectros copia Raman e Infra-vermelho. Nas Tabelas 1, 2, 5, 6 e 7, acima, os traços de difração múltiplos e diferentes e, consequentemente, valores 2Θ, para co-cristais de propiconazol e um co-formador específico sugerem que estes co-cristais podem existir em um número de formas polimórfícas.
Como usado aqui, o termo "propiconazor se refere a (±)-l-[2-(2,4-diclorofenil)-4-propil-l,3-dioxolan-2-ilmetil]-l//-,l,2,4-triazol, seus quatro esterioisômeros (2R, 4S; 2S, 4R; 2R, 4R; 2S, 4S), pares diastereoméricos dos mesmos e misturas dos pares diastereoméricos. Em particular, "propiconazol1' se refere a material técnico de propiconazol comercialmente disponível.
Adequadamente, a razão molar de propiconazol para compostos formadores de co-cristal no co-cristal está na faixa de 3: 1 a 1: 3. Mais adequadamente, a razão molar de propiconazol para compostos formadores de co-cristal no co-cristal está na faixa de 2: 1 a 1: 1.
Os co-cristais da presente invenção são formados contatando o propiconazol com um composto formador de co-cristais, Isso pode ser feito (í) moeiido dois sólidos juntos, (ii) fundindo, ou parcial mente fundindo um ou ambos os componentes e deixando eles recrístalizarem, (iii) solubilizando, ou parcialmente solubilizando o propiconazol e adicionando o composto formador de co-cristal ou (iv) solubilizando, ou parcialmente solubilizando o composto formador de co-cristal e acrescentando o propiconazol. Também pode ser possível solubilizar, ou parcialmente solubilizar, o propiconazol no composto formador de co-cristal e vice-versa. Cristalização é então permitida que ocorra sob condições adequadas. Por exemplo, a cristalização pode exigir a alteração de uma propriedade das soluções, tais como pH ou temperatura e pode exigir a concentração de soluto, geralmente por remoção do solvente e tipicamente por secagem da solução. Resultados de remoção de solvente na concentração de propiconazol aumentando ao longo do tempo de modo a facilitar a cristalização. Em alguns casos, a irradiação de microondas e/ou sonicação podem ser usados para facilitar a cristalização. Uma vez que a fase sólida compreendendo os cristais é formada, isso pode ser testado como descrito aqui.
Assim, a presente invenção fornece um processo para a produção de um co-cristal de propiconazol e um composto formador de co-cristal que compreende (a) moagem, aquecimento ou entrar em contato com propiconazol em solução com o composto formado de co-cristal, sob condições de cristalização, de modo para formar uma fase sólida; (b) o isolamento de co-cristais compreendendo propiconazol e os compostos formadores de co-cristal. O composto formador de co-cristal para uso no processo da invenção é como definido acima. Em uma modalidade do processo, o composto formador de co-cristal é selecionado do grupo que consiste de 2,2'-di-hidroxi-l,l'-dinaftaleno, D-ribose, ácido maleico, ácido oxálico, ácido tartárico, ácido tereftálico e ácido trimésico.
Em uma modalidade adicional do processo, o composto formador de co-cristal é selecionado do grupo que consiste de ácido tereftálico, ácido oxálico e ácido trimésico.
Ensaio da fase sólida para a presença de co-cristais de propiconazol e o composto formador de co-cristal pode ser realizado por métodos convencionais conhecidas na técnica. Por exemplo, é conveniente e de rotina a utilização de técnicas de difração de raios-X em pó para avaliar a presença dos co-cristais. Isso pode ser efetuado por comparação dos espectros do propiconazol, composto formador de co-cristal e os supostos co-cristais a fim de estabelecer se ou não co-cristais verdadeiros foram formados. Outras técnicas usadas de forma análoga incluem a calorimetria diferencial por varredura (DSC), análise termogravimétrica (TGA), espectroscopia Raman e espectroscopia de infravermelho, RMN, cromatografia gasosa e HPLC. Difração de raios-X de cristal único é especialmente útil na identificação de estruturas de co-cristal.
Os co-cristais da invenção pode ser facilmente incorporados em composições fungicidas (incluindo composições agroquímicas e composições para uso na proteção de materiais industriais) por meios convencionais. Assim, a invenção também proporciona uma composição fungicida que compreende um co-cristal de propiconazol e os compostos formadores de co-cristal, onde o composto formador de co-cristal é como definido acima. Em uma modalidade adicional, a composição fungicida é uma composição agroquímica.
As composições agroquímicas compreendendo os co-cristais da presente invenção podem ser usadas para o controle de fungos fitopatogênicos em diversas espécies de planta. Assim, a invenção também fornece um método de prevenção/controle de infecções fúngicas em plantas ou material de propagação em plantas que compreende tratar a planta ou material de propagação de planta com uma quantidade fungicidamente eficaz de uma composição agrícola da invenção. Por "material de propagação de planta" significa sementes de todos os tipos (frutas, tubérculos, bolbos, grãos, etc), estacas, brotos de corte e semelhantes.
Em particular, as composições agroquímicas da invenção podem ser usadas para controlar, por exemplo, Cochliobolus satiim, Erysiphe gramitiis, Leptosphaeria u odor um, Puccinia spp., Pyrenophora teres, Pyrenophora tritici-repentis, Rhynchosporium seca lis, Septoria spp, Mycosphaerella musicola, Mycosphaerella fijiensis var. diffònnis, Sclerotica homoeocarpa, Rhizoctonia solam, Puccinia spp., Erysiphe gramini, Rhizoctonia solam, Hdminthosporium oryzae, complexo panícula sujo, Hemillela vastatrix, Cercospora spp., Momlinia spp, Podosphaera spp., Sphaerotheva spp, Tranzschelia ssp. e Helminthosponum spp.
As composições agroquímicas da presente invenção são adequadas para o controle dessas doenças em várias plantas e seus materiais de propagação incluindo, mas não limitado para as seguintes culturas-alvo: cereais (trigo, cevada, centeio, aveia, milho (incluindo o milho de campo, milho de pipoca e milho doce), arroz, sorgo, e culturas relacionadas); beterraba (beterrabas açucare ira e forrageira), plantas leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, soja); plantas oleaginosas (colza, mostarda, girassol); plantas de pepino (abóbora, pepino, melão); plantas de fibras (algodão, linho, cânhamo, juta), verduras (espinafre, alface, aspargo, repolho, cenoura, berinjela, cebola, pimentão, tomate, batata, colorau, quiabo); culturas de plantação (banana, árvores frutíferas, árvores de seringueira, viveiros de árvores), plantas ornamentais (flores, arbustos, árvores de folhas largas e sempre-vi vas, tais como as coníferas), bem como outras plantas tais como videiras, bushberries (como mirtilos), caneberries, oxicocos, hortelã-pimenta, ruibarbo, hortelã, açúcar de cana, e gramados, incluindo, mas não limitado a, gramados de estação fria (por exemplo, capim do campo {Poa L.), como capim do campo de Kentueky (Poa pmtensis L,), capim do campo bruto {Poa trivial is L.), capim do campo do Canadá (Poa compressa L.) e capim do campo anual {Poa annua L.); agróstea (Agrostis L.), tais como agróstea de rastejar (Agrostis palustris Huds), agróstea colonial (Agrostis tenius Sibth.) agróstea veludo {Agrostis canina L.) e capim panasco {Agrostis alba L.); festuca {Festuca L.), tal como a festuca alta {Festuca arundinacea Schreb), festuca da campina {Festuca elatior L.) e festuca fina tal como festuca vermelha de rastejar {Festuca rubra L .) festuca de mascar {Festuca rubra var commutata Gaud), festuca de ovinos {Festuca ovina L.) e festuca dura {Festuca longifolid)\ e azevém {Lolium L.), tal como o azevém perene {Lolium perenne L.) e azevém anual (italiano) {Lolium multiflorum Lam.)) e gramados de estação quente (por exemplo, gramado das Bermudas {Cynodon L.C. Rich), incluindo gramados das Bermudas híbridas e comuns; gramado Zoysia {Zoysia Willd.), gramado Santo Agostinho {Stenotaphrum secundatum (Walt.) Kuntze); e gramado centípeda {Eremochloa ophiuroides (Munro.) Hack.)).
Além disso, "culturas” estão para serem entendidas por incluir essas culturas que têm sido feitas tolerantes a pragas e pesticidas, incluindo herbicidas ou classes de herbicidas, como resultado de métodos convencionais de reprodução ou engenharia genética. Por exemplo, tolerância a herbicidas significa uma sensibilidade reduzida ao dano causado por um herbicida específico em relação às reproduções de culturas convencionais. Culturas podem ser modificadas ou criadas, de modo a serem tolerantes, por exemplo, a inibidores HPPD tais como mesotriona ou inibidores de EPSPS tais como glifosato. A taxa na qual a composição agroquímica da invenção é aplicada vai depender do tipo de particular de fungo para ser controlado, o grau de controle exigido e o tempo e método de aplicação. Em geral, as composições da invenção podem ser aplicadas a uma taxa de aplicação entre 0,005 kg/hectare (kg/ha) e cerca de 5.0kg/ha, com base na quantidade total de propiconazol ativo na composição. Uma taxa de aplicação de entre cerca de 0,1 kg/ha e cerca de 3,0 kg/ha é o preferido, com uma taxa de aplicação de entre cerca de 0,2 kg/ha e 1 kg/ha, sendo especialmente preferida.
Na prática, as composições agroquímicas compreendendo os co-cristais da invenção são aplicadas como uma formulação contendo os adjuvantes e veículos diversos conhecidos ou usados na indústria. Podem assim ser formuladas como grânulos, pó umectáveis, como concentrados emulsionáveis, como concentrados em suspensão, na forma de pó ou poeira, como escoáveis, como soluções, suspensões ou emulsões ou suspo-emulsões, ou como formas de liberação controlada tais como microcápsulas. Adequadamente, a composição agroquímica da invenção pode ser formulada como um concentrado em suspensão, uma suspo-emulsão ou uma granulação úmida. Essas formulações são descritas em mais detalhes e pode conter tão pouco como cerca de 0,5% para algo muito como cerca de 95% ou mais em peso do ingrediente ativo na forma de co-cristal. A quantidade ideal vai depender da formulação, do equipamento de aplicação e da natureza dos fungos fitopatogênicos a serem controlados. Pós umectáveis estão em forma de partículas finamente divididas que dispersam facilmente em água ou outros veículos líquidos. As partículas contêm o ingrediente ativo mantido em uma matriz sólida. Matrizes sólidas típicas incluem uma terra fuller, argilas de caulim, sílicas e outros sólidos prontamente umedecidos orgânicos ou inorgânicos. Pós umectáveis normalmente contêm cerca de 5% a cerca de 95% do ingrediente ativo mais uma pequena quantidade de agente de umectação, dispersão ou emulsificação.
Concentrados emulsionáveis são composições líquidas homogêneas dispersáveis em água ou outro líquido e podem consistir inteiramente do princípio ativo com um agente emulsificante líquido ou sólido, ou também podem conter um veículo líquido, tais como xileno, naftas aromáticas pesadas, isoforona e outros solventes orgânicos não-voláteis. Em uso, estes concentrados são dispersados em água ou outro líquido e normalmente aplicados como um spray para a área a ser tratada. A quantidade de ingrediente ativo pode variar de cerca de 0,5% para cerca de 95% do concentrado.
Concentrados em suspensão são formulações em que partículas sólidas finamente divididas do composto ativo são estavelmente suspensas. As partículas sólidas podem ser suspensas em uma solução aquosa ou em um óleo (como uma dispersão em óleo). Tais formulações incluem anti-sedimentação agentes e agentes dispersantes e pode incluir ainda um agente umectante para aumentar a atividade bem como um anti-espuma e um inibidor de crescimento de cristal. Em uso, estes concentrados são diluídos em água e normalmente aplicados como um spray para a área a ser tratada. A quantidade de ingrediente ativo pode variar de cerca de 0,5% para cerca de 95% do concentrado.
Formulações granulares incluem tanto extrusados e partículas relativamente grossas e podem ser aplicadas sem diluição para a área em que o controle de fungos fitopatogênicos é necessária ou dispersa em um tanque de pulverização antes da aplicação, por exemplo. Veículos típicos para formulações granulares incluem areia, terra fuller, argila atapulgita, bentonitas, argila montmorilonita, vermiculita, perlita, carbonato de cálcio, tijolo, pedra-pomes, pirofilita, caulim, dolomita, estuque, farinha de madeira, sabugos de milho moídos, casca de amendoim moída, açúcares, cloreto de sódio, sulfato de sódio, silicato de sódio, borato de sódio, magnésia, mica, óxido de ferro, óxido de zinco, óxido de titânio, óxido de antimônio, criolita, gesso, terra diatomáceas, sulfato de cálcio e outros materiais orgânicos ou inorgânicos, que absorvem ou que possam ser revestidos com o composto ativo. Formulações granuladas para uso sem diluição normalmente contêm cerca de 5% a cerca de 25% de ingredientes ativos, que podem incluir agentes tenso ativos tais como naftas aromáticas pesadas, querosene e outras frações de petróleo ou de óleos vegetais e/ou adesivos, como dextrina, cola ou resinas sintéticas. Quando os grânulos são dispersas em um tanque pulverizador antes da aplicação, o teor de ingrediente ativo pode ser aumentado até 80%. Pós são misturas de escoamento livre do ingrediente ativo com sólidos finamente divididos tais como talco, argila, farinhas e outros sólidos orgânicos e inorgânicos, que atuam como dispersantes e veículos.
As microcápsulas são tipicamente gotas ou grânulos de substância ativa contidas numa casca inerte porosa que permite a fuga do material contido nas imediações a taxas controladas. Gotículas encapsuladas são tipicamente de cerca de 1 a 50 mícrons de diâmetro. O líquido contido tipicamente constitui cerca de 50 a 95% do peso da cápsula e pode incluir solvente além do princípio ativo. Grânulos encapsulados são geralmente grânulos porosos com membranas porosas de vedação nas aberturas dos poros do grânulo, mantendo a espécie ativa sob a forma de líquido dentro dos poros do grânulo. Grânulos tipicamente variam de 1 milímetro a 1 centímetro e, de preferência 1 a 2 milímetros de diâmetro. Grânulos são formados por extrusão, aglomeração ou agregado, ou são de ocorrência natural. Exemplos desses materiais são vermiculita, argila sinterizada, caulim, argila atapulgita, serragem e carvão granular. Casca ou materiais de membrana incluem as borrachas naturais e sintéticas, materiais celulósicos, copolímeros de estireno-butadieno, poliacrilonitrilaes, poliacrilatos, poliésteres, poliamidas, poliuréias, poliuretanos e xantatos de amido.
Outras formulações úteis para aplicações de agroquímicos incluem soluções simples do ingrediente ativo em um solvente no qual é completamente solúvel na concentração desejada, como acetona, naftalenos alquilados, xileno e outros solventes orgânicos. Pulverizadores pressurizados, onde o ingrediente ativo é disperso na forma finamente dividida em conseqüência da vaporização de um veículo de solvente dispersante de baixo ponto de ebulição, também pode ser usado.
Muitas das formulações descritas acima incluem agentes para umedecer, dispersar ou emulsificar. Exemplos são sulfonatose sulfatos de alquila e alquilarila e seus sais, alcoóis poli-hídricos; alcoóis polietoxilados, ésteres e aminas graxas. Estes agentes, quando utilizados, normalmente compreendem de 0,1% a 15% em peso da formulação.
Adjuvantes agrícolas e veículos adequados que são úteis na formulação de composições da invenção dos tipos de formulação descritos acima são bem conhecidos por aqueles especialistas na técnica. Exemplos adequados de diferentes classes são encontrados na lista não exaustiva a seguir.
Veículos líquidos que podem ser empregados incluem água e quiasquer solventes em que o co-cristal tem pouca ou nenhuma solubilidade, por exemplo, tolueno, xileno, nafta de petróleo, óleo de cultura, acetona, metiletilcetona, ciclo-hexanona, anidrido acético, aceto nitrila, acetofenona, acetato de amila, 2-butanona, clorobenzeno, ciclo-hexano, ciclo-hexanol, acetatos de alquila, diacetonalcool, 1,2-dicloropropano, dietanolamina, p-dietilbenzene, dietilenoglicol, abietato de dietileno glicol, éter butílico de dietileno glicol, éter etílico de dietileno glicol, éter metílico de dietilenoglicol, N, N-dimetil formamida, dimetil sulfóxido, 1,4-dioxano, dipropileno glicol ,éter metílico de dipropileno glicol, dibenzoato de dipropileno glicol, diproxitol, alquil pirrolidinona, acetato de etila, 2-etil hexanol, carbonato de etileno, 1,1,1-tricloroetano, 2-heptanona, alfa pineno, d-limoneno, etileno glicol, etileno glicol butil éter, metil éter etileno glicol, gama-butirolactona, glicerol, diacetato de glicerol, monoacetato de glicerol, triacetato de glicerol, hexadecano, hexileno glicol, acetato de isoamila, acetato de isobomila, iso-octano, isoforona, isopropil benzeno, miristato de isopropila, ácido lático, laurilamina, óxido de mesitila, metóxi-propanol, metil isoamil cetona, metil isobutll cetona, laurato de metila, octanoato de metila, oleato de metila, cloreto de metileno, m-xileno, n-hexano, n-octilamina, ácido octadecanóico, acetato de octil amina, ácido oléico, oleilamina, o-xileno, fenol, polietileno glicol (PEG 400), ácido propiônico, propileno glicol, propileno glicol monometil éter, p-xileno, tolueno, fosfato de trietila, trietilenoglicol, ácido xileno sulfônico, parafina, óleo mineral, tricloroetileno, percloroetileno, acetato de etila, acetato de amila, acetato de butila, metanol, etanol, isopropanol e alcoóis de peso molecular superiores, tais como álcool amílico, álcool tetra-hidrofurfurílico, hexanol, octanol, etc etileno glicol, propileno glicol, glicerina, N-metil-2-pirrolidinona, e semelhantes. A água é geralmente o veículo de escolha para a diluição dos concentrados.
Veículos sólidos adequados incluem talco, dióxido de titânio, argila pirofilita, sílica, argila atapulgita, diatomito, giz, terra diatomácea, cal, carbonato de cálcio, argila bentonítica, terra fuller, casca de caroço de algodão, farinha de trigo, farinha de soja, pedra-pomes, farinha de madeira, farinha de casca de noz, lignina e outros.
Uma ampla gama de agentes tensoativos são vantajosamente empregados em ambas as ditas composições líquidas e sólidas, especialmente aqueles designadas para ser diluída com o veículo antes da aplicação. Os agentes tensoativos podem ser aniônicos, catiônicos, não-iônicos ou poliméricos na natureza e podem ser empregados como agentes emulsionantes, agentes umectantes, agentes de suspensão ou para outros fins. Agentes tensoativos típicos incluem sais de sulfato de alquila, tal como lauril sulfato de dietanolamônia; sais de alquilarilsulfonato, tais como dodecilbenzenosulfonato de cálcio; produtos de adição de alquilfenol-óxido de alquileno, tais como o nonilfenol-C.sub. 18 etoxilado; produtos de adição de álcool-óxido de alquileno, tal como tridecil álcool C.sub. 16 etoxilado; sabões, tais como estearato de sódio; sais de alquilnaftalenosulfonato, tal como dibutilnaftalenosulfonato de sódio, sais de sulfosuccinato de ésteres de dialquila, tal como o di(2-etil)sulfosuccinato de sódio; ésteres de sorbitol, tal como o oleato de sorbitol, aminas quaternárias, tal como cloreto de lauril trimetilamônio, ésteres de polietilenoglicol de ácidos graxos, tal como o estearato de polietileno glicol; copolímeros em bloco de óxido de etileno e óxido de propileno, e sais de ésteres mono e dialquil fosfato.
Outros adjuvantes habitualmente utilizados em composições agrícolas incluem inibidores da cristalização, modificadores de viscosidade, agentes de suspensão, modificadores da gota de pulverização, pigmentos, antioxidantes, agentes de formação de espuma, agentes de bloqueadores de luz, agentes compatibilizantes, agentes anti-espuma, agentes sequestrantes, agentes neutralizantes e tampões, inibidores de corrosão, corantes, odorizantes, agentes de propagação, auxiliares de penetração, micronutrientes, emolientes, lubrificantes, agentes de colagem, e assim por diante.
Além disso, ainda, outros ingredientes biocidamente ativos ou composições podem ser combinados com a composição agroquímica desta invenção. Por exemplo, as composições podem conter outros fungicidas, herbicidas, inseticidas, bactericidas, acaricidas, nematicidas e/ou reguladores de crescimento, a fim de ampliar o espectro de atividade ou a fim de reduzir o risco de desenvolvimento de resistência.
Cada uma das formulações acima podem ser preparadas como um pacote contendo os fungicidas juntos com outros ingredientes da formulação (diluentes, emulsificantes, tensoativos, etc.) As formulações também podem ser preparadas por um método de mistura em tanque, em que os ingredientes são obtidos separadamente e combinados no local produtor.
Estas formulações podem ser aplicadas às áreas onde o controle é desejado por métodos convencionais. Composições de pó e de líquido, por exemplo, podem ser aplicadas com o uso de energia de espanadores, vassouras e pulverizadores manuais e limpadores em spray. As formulações também podem ser aplicadas a partir de aviões como um pó ou um spray ou por aplicativos pavio de corda. Ambas as formulações sólidas e líquidas também podem ser aplicadas no solo no local da planta a ser tratada permitindo o ingrediente ativo a penetrar na planta através das raízes. As formulações da invenção também podem ser usadas para vestir aplicações de material de propagação vegetal para fornecer proteção contra infecções por fungos no material de propagação na planta bem como contra fungos fitopatogênicos que ocorrem no solo. Adequadamente, o ingrediente ativo pode ser aplicado ao material de propagação vegetal a ser protegida por impregnação do material de propagação vegetal, em particular de sementes, quer com uma formulação líquida do fungicida ou revestindo com uma formulação sólida. Em casos especiais, outros tipos de aplicação também são possíveis, por exemplo, o tratamento específico de estacas de plantas ou galhos servindo de propagação.
Adequadamente, as composições agroquímicas e formulações da presente invenção são aplicadas antes do desenvolvimento da doença. Taxas e freqüência de uso das formulações são aquelas convencionalmente usadas na técnica e dependerá do risco de infestação pelo fungo patogênico.
As composições da invenção também podem ser usadas para a proteção de materiais industriais. Em ainda mais um aspecto da invenção é assim proporcionado um método para a proteção de materiais industriais de ataque de fungos que compreende tratar o material industrial com uma composição que compreende o co-cristal da invenção. Em um outro aspecto, a presente invenção proporciona o uso de uma composição que compreende o co-cristal da invenção para a proteção de materiais industriais. Em uma modalidade particular dito material industrial é selecionado do grupo que consiste de: madeira, plástico, compósito de madeira plástico, tinta, papel, e painéis de parede. "Material Industrial" inclui, mas não limitados a, aqueles materiais usados na construção e afins. Por exemplo, material industrial pode ser estruturas de madeira, portas, armários, roupeiros, carpetes, carpetes particularmente de fibras naturais como lã e estopa, plásticos, madeira (incluindo madeira engenheirada) e compósito de madeira plástico. Em uma modalidade particular, o material industrial é um revestimento. "Revestimento" inclui, mas não está limitado a, composições aplicadas a um substrato, por exemplo, tintas, corantes, vernizes, lacas, primers, tintas semi-brilho, revestimentos brilhantes, revestimentos de apartamento, acabamentos, revestimentos de bloqueio de mancha, selantes de penetração para substratos porosos, concreto e mármore, revestimentos elastoméricos, mástiques, vedantes e selantes, revestimentos de bordo e painéis, revestimentos de transporte, revestimentos de móveis e revestimentos de bobinas, revestimento de pontes e tanques e tintas de marcação de superfície, revestimentos de couro e tratamentos, revestimentos de cuidados com o piso , revestimentos de papel, revestimentos de cuidados pessoais tal como para o cabelo, pele, unhas, revestimentos de tecido e não tecido e cola de impressão de pigmentos, revestimentos de adesivo, tais como, por exemplo, adesivos sensíveis à pressão e adesivos de laminação seca e umedecida e gesso.
Na modalidade particular revestimento significa pintura; verniz; laca, corante ou gesso. Em ainda uma modalidade dito revestimento é um verniz. Em uma modalidade específica de revestimento significa pintura. A pintura pode incluir, por exemplo, um formador de filme e um veículo (cujo veículo pode ser água e/ou um solvente orgânico) e, opcionalmente, um pigmento.
Além disso, material industrial inclui adesivos, selantes, materiais de ligação e juntas e material de isolamento. Em uma modalidade particular "material industrial" significa estruturas de madeira. Em uma modalidade adicional "material industrial" significa madeira de engenharia. Em mais uma modalidade "material industrial" significa plástico.
Plásticos inclui polímeros e copolímeros plásticos, incluindo: acrilonítrila-butadieno-estireno, borracha butílica, epóxis, fluoropolímeros, isopreno, náilons, polietileno, poliuretano, polipropileno, cloreto de polivinila, poliestireno, policarbonato, fluoreto de polivinilideno, poiiacrilato, polimetil metacrílato, poliuretano, polibutileno, polibutileno tereftalato, poliéter sulfona, polifenilenoxido, éter de polifenileno, sulfeto de polifenileno, poliftatamida, polisulfeno, poliéster, silicone, borracha de estireno-butadieno e combinações de polímeros. Em mais uma modalidade "material industrial" significa cloreto de polivinila (PVC). Em uma modalidade adicional "material industrial" significa poliuretano (PU). Ainda em mais uma modalidade "material industrial" significa compósito plástico madeira (WPC). Compósitos plástico madeira é um material que é bem conhecido na técnica. Uma revisão de WPCs pode ser encontrada na seguinte publicação-Craig Clemons-Forrest Produtos Journal. Junho 2002 Vol 52. N° 6. pp 10-18. "Madeira" deve ser entendida no sentido de produtos de madeira, por exemplo: produtos derivados da madeira, madeira serrada, compensados, aglomerados, painéis de flocos, vigas laminadas, painéis de filamentos orientados, painel rígido, e painel me partículas, madeira tropical, madeira estrutural, vigas amadeiradas, dormentes de ferrovia, componentes de pontes, pontões, veículos feitos de madeira, caixas, paletes, contêineres, postes de telégrafo, cercas de madeira, estrutura amadeirada, janelas e portas de madeira, compensados, aglomerados, carpintaria, ou produtos de madeira que são usados, bastante em geral, para construção de casas ou plataformas, em produtos de marcenaria de construção ou de madeira que são geralmente utilizados na construção de casas de madeira incluindo de engenharia, construção e carpintaria. "Material Industrial" também inclui lubrificantes de refrigeração e sistemas de refrigeração e aquecimento, sistemas de ar condicionado e ventilação e partes de plantas de produção, por exemplo, circuitos de água de resfriamento. "Material Industrial" também inclui painéis de parede tais como painéis de parede de gesso.
Em ainda mais um aspecto da invenção é provido um material industrial que compreende uma composição que compreende um co-cristal da invenção. Em uma modalidade particular, ditos materiais industriais são selecionados do grupo que consiste de madeira, plástico, composto plástico de madeira, tinta, papel e painéis de madeira. Em uma modalidade particular, ditos materiais industriais compreendem madeira. O material industrial pode ser tratado com uma composição de acordo com a invenção de uma série de maneiras, incluindo mas não limitado a, incluir a composição do material industrial em si, absorvendo, impregnando, tratando (em sistemas de vácuo ou pressão fechado) dito material com a dita composição, mergulhar ou embeber o material de construção, ou revestir o material de construção, por exemplo, pelo revestimento por cortina, rolo, pincel, spray, atomização, pó, dispersão ou derramamento de aplicação. A composição da invenção pode ser formulada para uso no tratamento de materiais industriais utilizando técnicas bem conhecidas da pessoa experiente na tecnologia. Tais formulações podem utilizar, por exemplo, a formulação de materiais listados acima, em relação às formulações de agroquímicos. A presente invenção será agora descrita por meio dos seguintes exemplos não limitantes e figuras, em que: FIG.l mostra os padrões de difração de raios-X em pó de (a) co-cristal de propiconazol-2,2'-di-hidroxi-l,r-dinaftaleno obtido usando a técnica descrita no Exemplo lb, (b) 2,2'-di-hidroxi-l,l'-dinaftaleno e (c) propiconazol.
Figura 2 mostra os padrões de difração de raios-X em pó de (a) co-cristal de propiconazol-2,2'-di-hidroxi-l,r-dinaftaleno obtido usando a técnica descrita no Exemplo lc, (b) 2,2'-di-hidroxi-l,r-dinaftaleno e (c) propiconazol. FIG. 3 mostra os padrões de difração de raios-X em pó de (a) co-cristal propiconazol-D-ribose obtido usando a técnica descrita no Exemplo la, (b) D-ribose e (c) propiconazol. FIG. 4 mostra os padrões de difração de raios-X em pó de (a) co-cristal de propiconazol-D-ribose obtido usando a técnica descrita no Exemplo lc, (b) co-cristal de propiconazol-D-ribose obtidos utilizando a técnica descrita no Exemplo ld, (c) D-ribose e (d) propiconazol. FIG. 5 mostra os padrões de difração de raios-X em pó de (a) co-cristal de propiconazol-ácido trimésico obtido usando a técnica descrita no Exemplo la, (b) ácido trimésico e (c) propiconazol. FIG. 6 mostra os padrões de difração de raios-X em pó de (a) co-cristal de propiconazol-ácido tereftálico obtido usando a técnica descrita no Exemplo lb, (b) ácido tereftálico e (c) propiconazol. FIG. 7 mostra os padrões de difração de raios-X em pó de (a) co-cristal de propiconazol-ácido tereftálico obtido usando a técnica descrita no Exemplo lg, (b) ácido tereftálico e (c) propiconazol. FIG. 8 mostra os padrões de difração de raios-X em pó de (a) co-cristal de propiconazol-ácido maleico obtido usando a técnica descrita no Exemplo lb, após a sujeição a análise de estabilidade química, (b)co-cristal de propiconazol-ácido maleico obtido usando a técnica descrita no Exemplo lb antes da sujeição à análise de estabilidade química, (c) ácido maleico e (d) propiconazol. FIG. 9 mostra os padrões de difração de raios-X em pó de (a) co-cristal de propiconazol-ácido maleico obtido usando a técnica descrita no Exemplo lc, (b) ácido maleico e (c) propiconazol. FIG. 10 mostra os padrões de difração de raios-X em pó de (a) co-cristal de propiconazol-ácido maleico obtido usando a técnica descrita no Exemplo lb, após sujeição a análise de estabilidade química, (b) co-cristal de propiconazol-ácido maleico obtido usando a técnica descrita no Exemplo lb antes da sujeição a análise de estabilidade química, (c) ácido maleico e (d) propiconazol. FIG. 11 mostra os padrões de difração de raios-X em pó de (a) co-cristal de propiconazol-ácido oxálico obtido usando a técnica descrita no Exemplo la, (b) ácido oxálico e (c) propiconazol. FIG. 12 mostra os padrões de difração de raios-X em pó de (a) co-cristal de propiconazol-ácido oxálico obtido usando a técnica descrita no Exemplo lb, (b) ácido oxálico e (c) propiconazol. FIG. 13 mostra os padrões de difração de raios-X em pó de (a) ácido oxálico, (b) co-cristal de propiconazol-ácido oxálico obtido usando a técnica descrita no Exemplo lc, (c) co-cristal de propiconazol-ácido oxálico obtido usando a técnica descrita no Exemplo ld e (d) propiconazol. FIG. 14 mostra os padrões de difração de raios-X em pó de (a) co-cristais de ácido oxálico-propiconazol obtidos utilizando a técnica descrita no Exemplo lf, (b) ácido oxálico e (c) propiconazol. FIG. 15 mostra os padrões de difração de raios-X em pó de (a) co-cristal de propiconazol-ácido tartárico obtido usando a técnica descrita no Exemplo la, (b) ácido tartárico e (c) propiconazol. FIG. 16 mostra os padrões de difração de raios-X em pó de (a) co-cristal de propiconazol-ácido tartárico obtido usando a técnica descrita no Exemplo lb, (b) ácido tartárico e (c) propiconazol. FIG. 17 mostra os padrões de difração de raios-X em pó de (a) co-cristal de propiconazol-ácido tartárico obtidos utilizando a técnica descrita no exemplo le, (b) ácido tartárico e (c) propiconazol. FIG. 18 mostra a análise de RMN de (a) co-cristal de propiconazol-2,2'-di-hidroxi-l, 1 '-dinaftaleno obtido usando a técnica descrita no Exemplo lb e (b) propiconazol. FIG. 19 mostra a análise de RMN de (a) co-cristal de propiconazol-D-ribose obtido usando a técnica descrita no Exemplo la e (b) propiconazol. FIG. 20 mostra a análise de RMN de (a) co-cristal de propiconazol-ácido trimésico obtidos utilizando a técnica descrita no Exemplo Ia e (b) propiconazol. FIG. 21 mostra a análise de RMN de (a) co-cristal de propiconazol-ácido tereftálico obtido usando a técnica descrita no Exemplo lb e (b) propiconazol. FIG. 22 mostra a análise de RMN de (a) co-cristal de propiconazol-ácido tereftálico obtido usando a técnica descrita no Exemplo lg e (b) propiconazol. FIG. 23 mostra a análise de RMN de (a) co-cristal de propiconazol-ácido maleico obtido usando a técnica descrita no Exemplo lb e (b) propiconazol. FIG. 24 mostra a análise de RMN de (a) co-cristal de propiconazol-ácido maleico obtido usando a técnica descrita no Exemplo lb e (b) propiconazol. FIG. 25 mostra a análise de RMN de (a) co-cristal de propiconazol-ácido oxálico obtido usando a técnica descrita no Exemplo la e (b) propiconazol. FIG. 26 mostra a análise de RMN de (a) c-cristal de propiconazol-ácido oxálico obtido usando a técnica descrita no Exemplo lb e (b) propiconazol. FIG. 27 mostra a análise de RMN de (a) co-cristal de propiconazol-ácido tartárico obtido utilizando a técnica descrita no Exemplo la e (b) propiconazol. FIG. 28 mostra a análise de RMN de (a) co-cristal de propiconazol-ácido tartárico obtido usando a técnica descrita no Exemplo lb e (b) propiconazol. FIG. 29 mostra um traço de DSC de co-cristal de propiconazol-2,2'-di-hidroxi-l,l'-dinaftaleno obtido usando a técnica descrita no Exemplo lb. FIG. 30 mostra um traço de DSC de co-cristal de propiconazol-D-ribose obtidos utilizando a técnica descrita no Exemplo la. FIG. 31 mostra um traço de DSC de co-cristal de propiconazol-ácido trimésico obtidos utilizando a técnica descrita no Exemplo la. FIG. 32 mostra um traço de DSC de co-cristal de propiconazol-ácido tereftálico obtidos utilizando a técnica descrita no Exemplo lb. FIG. 33 mostra um traço de DSC de co-cristal de propiconazol-ácido tereftálico obtidos utilizando a técnica descrita no Exemplo lg. FIG. 34 mostra um traço de DSC de co-cristal de propiconazol-ácido maleico obtidos utilizando a técnica descrita no Exemplo lb. FIG. 35 mostra um traço de DSC e TGA de co-cristal de propiconazol-ácido maleico obtidos utilizando a técnica descrita no Exemplo lb. FIG. 36 mostra um traço de DSC de co-cristal de propiconazol-ácido oxálico obtido utilizando a técnica descrita no Exemplo la. FIG. 37 mostra um traço de DSC de co-cristal de propiconazol-ácido oxálico obtido utilizando a técnica descrita no Exemplo lb. FIG. 38 mostra um traço de DSC de co-cristal de propiconazol-ácido oxálico obtido utilizando a técnica descrita no Exemplo lf. FIG. 39 mostra um traço de DSC de co-cristal de propiconazol-ácido tartárico obtido utilizando a técnica descrita no Exemplo la. FIG. 40 mostra um traço de propiconazol DSC de co-cristal de propiconazol-ácido tartárico obtido utilizando a técnica descrita no Exemplo lb. FIG. 41 mostra um traço de propiconazol DSC de co-cristal de propiconazol-ácido tartárico obtido utilizando a técnica descrita no Exemplo le.
EXEMPLOS la. Preparação de co-cristais por maturação Cerca de 20mg de propriconazol foi pesado em um frasco de 1,5 ml. Cerca de 1 equivalente (em massa) de co-formador foi adicionado ao propiconazol. ΙΟΟμΙ de etanol, cianeto de metila, acetato de etila, tetra-hidrofurano ou tolueno foi adicionado as suspensões resultantes foram maturadas por 7 dias em um ciclo de temperatura de 8 horas (aquecimento da temperatura ambiente a 50° C por 4 horas e então resfriamento de volta à temperatura ambiente durante as próximas quatro horas). A amostra foi então secada durante a noite em um forno a vácuo a temperatura ambiente. lb. Preparação de co-cristais por moagem Moagem foi realizada em um moinho de bolas Copley modificado capaz de varredura de alto débito. Aproximadamente lOOmg de propiconazol foi pesado em um moinho de bola de aço inoxidável antes da adição de 1 equivalente (em massa) de co-formador, uma esfera de aço inoxidável e ΙΟΟμΙ de hexano. A amostra foi agitada em uma freqüência de 20Hz por 60 minutos. A amostra foi então secada durante a noite em um forno a vácuo a temperatura ambiente. lc. Preparação de co-cristais por irradiação por microondas Cerca de 50mg de propriconazol foi pesada em um tubo de lOml de microondas para que um equivalente (em massa) de co-formador e ΙΟΟμΙ de hexano foram adicionados. A amostra foi irradiada com um microondas CEM discover de classe S por 10 minutos (temperatura máxima de 150° C; energia do microondas de 300W). ld. Preparação de co-cristais por sonicação Cerca de 50mg de propiconazol foi pesada em frascos de 1,5 ml da HPLC para que 1 equivalente (em massa) de co-formador e ΙΟΟμΙ de hexano foram adicionados. A amostra foi então submetida a uma série de pulsos de sonicação indireta (3 segundos ligado e 5 segundos desligado) usando um sonificador Misonix S-4000 por um período de 10 minutos a 100% da potência do aparelho (600W). le. Método de preparação adicional para a co-cristais de propioconazol-ácido tartárico 6,16g de ácido tartárico foi adicionado a um vaso encamisado de 100 ml, 77 ml de uma mistura de iso-hexano:MeCN (1:10 v/v) foi, então, também acrescentada ao vaso. A solução foi agitada a 25° C, usando misturador de alto cisalhamento por 20 minutos, após o que o misturador de alto cisalhamento foi substituído por um agitador de vidro. 28g de propiconazol foi adicionado lentamente à solução a dar uma razão molar final de 2:1 (propiconazol: ácido tartárico). O vaso foi então agitado por 12h a 25 0 C. O produto final foi filtrado por filtração a vácuo e em seguida secado em forno a vácuo. lf. Método de preparação adicional para co-cristais de propioconazol-ácido oxálico 30 ml de acetonitrila foi adicionada a um vaso encamisado; , 1.315g de ácido oxálico, em seguida, também foi acrescentou ao vaso. A solução foi agitada com uma agitador de vidro de 50° C por 20 minutos para dissolver o ácido oxálico, após o que 5g de propioconazol foi adicionado lentamente à solução a dar uma razão molar final de 1:1 (propiconazol: ácido oxálico). O vaso foi então agitado por 20 minutos a 50°C. Foi então deixado esfriar naturalmente à temperatura ambiente e mantidos por 12h com agitação. O produto final foi filtrado por filtração a vácuo e em seguida secadas em forno a vácuo. lg. Método de preparação adicional para co-cristais de propioconazol-ácido tereftálico 20 ml de DMSO foi adicionado a um béquer de 100 ml, 1,21 g de ácido tereftálico foi então também adicionado, seguido pela adição gradual de 5g de propioconazol para dar uma razão molar final de 1:1 (propiconazol: ácido tereftálico). A solução resultante foi agitada com um agitador magnético à temperatura ambiente até o propioconazol e o ácido tereftálico foram dissolvidos. A solução foi então transferida para um prato de cristalização e deixado evaporar à temperatura ambiente; os cristais resultantes foram isolados uma vez que o DMSO já tinha evaporado completamente. 2. Análise de co-cristais Após o preparo de um dos métodos descritos acima, quaisquer óleos resultantes e gomas foram descartados. Todas as outras amostras foram submetidas a análise por difração de raios-X em pó. Padrões de difração de raios-X em pó para cada um dos cristais resultantes são mostrados nas Figuras 1 a 17, como descrito acima. Estes traços de difração de raios-X em pó mostram claramente que o produto de co-cristais não tem qualquer semelhança com uma das suas fases constituintes sugerindo que um novo estado sólido foi formado. Os valores 2Θ das posições de pico selecionadas de padrões de difração de raios X por pó destes cristais são mostrados nas Tabelas 1 a 7 acima.
Usando o método de maturação (la), co-cristais foram obtidos para propiconazol com D-ribose, 2,5-dimetil-2,5-hexanodiol, ácido trimésico, ácido oxálico e ácido tartárico.
Usando o método de moagem (lb), co-cristais foram obtidos para propiconazol com 2,2,-di-hidroxi-l,r-dinaftaleno, ácido tereftálico, ácido maleico, ácido oxálico e ácido tartárico.
Usando o método de irradiação de microondas (lc), co-cristais foram obtidos para propiconazol com 2,2-l-di-hidroxi-l,l'-dinaftaleno, D-ribose, ácido maleico e ácido oxálico.
Usando o método de sonicação (ld), co-cristais foram obtidos com propiconazol com D-ribose e ácido oxálico.
Sempre que possível, aquelas amostras mostrando novos difratogramas foram ainda analisados por DSC e RMN Ή e, além disso, sua estabilidade química foi avaliada (7 dias a 40° C e 75% de umidade relativa). Em um exemplo, análise termogravimétrica (TGA) foi realizada (o traço é mostrado na Figura 35).
Traços de RMN são mostrados nas Figuras 18 a 28, como descrito acima.
Traços de DSC são mostrados nas Figuras 29 a 41, como descrito acima.
Cristais de propiconazol-ácido tartárico obtidos a partir de exemplo le foi analisado por CG e RMNL e mostrou uma relação estequiométrica 2:1 de propiconazol e ácido tartárico.
Cristais de propiconazol-ácido oxálico obtidos do exemplo lf foram analisados por CG e RMNL e mostrou uma relação estequiométrica 1:1 de propiconazol e ácido oxálico.
Note-se que alguns picos nos traços de difração de raios-X em pó desaparecem após análise da estabilidade química e/ou o traço pode mudar mais drasticamente. Embora não querendo ser vinculados por hipótese, postula-se que o primeiro é devido à presença de propiconazol não reagido e/ou co-formador na amostra que se cristaliza em seguida durante os ensaios de estabilidade. Este último é provavelmente devido à mudança de uma forma polimórfica de co-cristal para uma forma polimórfica mais estável durante os ensaios de estabilidade.
Embora a invenção tenha sido descrita com referência a modalidades preferidas e exemplos dos mesmos, o escopo da presente invenção não se limita apenas às modalidades descritas. Como será evidente para pessoas técnicas no assunto, modificações e adaptações para a invenção descrita acima podem ser feitas sem se afastar do espírito e escopo da invenção, que é definido e delimitado pelas reivindicações apensas. Todas as publicações citadas neste documento são incorporadas por referência na sua totalidade para todos os propósitos da mesma forma como se cada publicação individual foram especificamente e individualmente indicadas para ser assim incorporadas por referência.
REIVINDICAÇÕES

Claims (22)

1. Co-cristal de propiconazol com um composto formador de co-cristal, caracterizado pelo fato de que é selecionado do grupo consistindo em 2,2’-di-hidroxi-1,1 ’-dinaftaleno, D-ribose, ácido maleico, ácido oxálico, ácido tartárico, ácido tereftálico e ácido trimésico.
2. Co-cristal de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto formador de co-cristal é selecionado do grupo que consiste de ácido tereftálico, ácido oxálico e ácido tartárico.
3. Co-cristal de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o composto formador de co-cristal é ácido tereftálico.
4. Co-cristal de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que os parâmetros de célula unitária são os seguintes: grupo de espaço = P -1, a=5.3661(5), b=8.5614(8), c=21.997(2), a=95.630(3), p=91,600(3), 7=99.293(3) e Z’=2.
5. Co-cristal de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de ter o padrão de difração de raíos-X em pó expressado em termos de valores de ângulo 2Θ, dito padrão de difração de raios-X em pó compreendendo pelo menos três valores de ângulo 2Θ selecionados do grupo que compreende 4.1 ± 0.2, 8.0 ± 0.2, 11.8 ± 0.2, 18.6 ± 0.2, 21.0 ± 0.2 e 21.7 ±0,2.
6. Co-cristal de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o composto formador de co-cristal é ácido oxálico.
7. Co-cristal de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de ter o padrão de difração de raios-X em pó expressado em termos de valores de ângulo 2Θ, dito padrão de difração de raios-X em pó compreendendo pelo menos três valores de ângulo 2Θ selecionados do grupo que compreende 6,7 ± 0,2, 10.3 ± 0.2, 1 1.1 ± 0,2, 14.9 ± 0.2, 16,3 ± 0.2 e 19.7 ±0.2.
8. Co-cristal de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o composto formador de co-cristal é ácido tartárico.
9. Co-cristal de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de ter o padrão de difração de raios-X em pó expressada em termos de valores de ângulo 20, dito padrão de difração de raios-X em pó compreendendo pelo menos três valores de ângulo 2Θ selecionados do grupo que compreende 6.0 ± 0.2, 12.0 ± 0.2, 18.0 ± 0.2 e 24.6 ± 0.2.
10. Co-cristal de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto formador de co-cristal é 2,2’-di-hidroxi-l,r-dinaftaleno.
11. Co-cristal de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de ter o padrão de difração de raios-X em pó expressado em termos de valores de ângulo 20, dito padrão de difração de raios-X em pó compreendendo pelo menos três valores de ângulo 20 selecionados do grupo que compreende (a) 5.9 ± 0.2, 10.2 ± 0.2, 15.2 ± 0.2 e 18.4 ± 0.2 ou (b) 5.8 ± 0.2, 8.7 ± 0.2, 10.7 ± 0.2, 15.1 ± 0.2 e 18.1 ± 0.2.
12. Co-cristal de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto formador de co-cristal é D-ribose.
13. Co-cristal de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de ter o padrão de difração de raios-X em pó expressado em termos de valores de ângulo 2Θ, dito padrão de difração de raios-X compreendendo pelo menos três valores de ângulo 2Θ selecionados do grupo que compreende (a) 7.7 ± 0.2, 8.6 ± 0.2, 13.9 ± 0.2, 18.2 ± 0.2 e 25.0 ± 0.2 ou todos dos ângulos 20 (b) 21.8 ± 0.2, 24.0 ± 0.2 e 26.1 ± 0.2 ou (c) 1 1.3 ± 0.2.
14. Co-cristal de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto formador de co-cristal é ácido trimésico.
15. Co-cristal de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de ter o padrão de difração de raios-X em pó expressado em termos de valores de ângulo 2Θ, dito padrão de difração de raios-X em pó compreendendo valores de ângulo 2Θ 5,8 ± 0.2„ 10,2 ± 0.2 e 16,3 ± 0.2.
16. Co-cristal de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o composto formador de co-cristal é ácido maleico.
17. Co-cristal de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de ter o padrão de difração de raios-X em pó expressado em termos de valores de ângulo 2Θ, dito padrão de difração de raios-X em pó compreendendo pelo menos três valores de ângulo 2Θ selecionados do grupo que compreende (a) 7.6 ± 0.2, 10.3 ± 0.2, 16.4 ± 0.2, 18.2 ± 0.2, 19.4 ± 0.2 e 20.2 ± 0.2, (d) 7.6 ± 0.2, 10. 4 ± 0.2, 11.8 ± 0.2, 15.4 ± 0.2, 16.1 ± 0.2 e 19.5 ± 0.2 ou (e) 5.9 ± 0.2, 7.6 ± 0.2, 10.5 ± 0.2, 15.5 ± 0.2 e 16.2 ± 0.2 ou todos dos valores de ângulos 20 (b) 5.4 ± 0.2, 10.9 ± 0.2 e 21.1 ± 0.2 ou (c) 21.4 ± 0.2 e, 26.1 ±0.2.
18. Composição fungicida, caracterizada pelo fato de que compreende o co-cristal como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 17.
19. Composição fungicida de acordo com a reivindicação 18, caracterizada pelo fato de que é uma composição agroquímica.
20. Método para prevenir/controlar infecção por fungo em plantas, caracterizado pelo fato de que compreende tratar a planta com uma quantidade fungicidamente eficaz de uma composição como definida na reivindicação 19.
21. Formulação agroquímica, caracterizada pelo fato de que compreende a composição como definida na reivindicação 19 que é um concentrado em suspensão.
22. Método para a proteção de material industrial de ataque de fungo, caracterizado pelo fato de que compreende tratar o material industrial com a composição como definida na reivindicação 18.
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