BRPI0911584B1 - "processo e dispositivo para produção de combustível de biomassa úmida" - Google Patents

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Description

(54) Título: PROCESSO E DISPOSITIVO PARA PRODUÇÃO DE COMBUSTÍVEL DE BIOMASSA ÚMIDA (51) Int.CI.: C10L 5/44; C10L 5/48 (30) Prioridade Unionista: 02/05/2008 DE 10 2008 021 722.0, 29/07/2008 DE 10 2008 035 222.5 (73) Titular(es): HANS WERNER (72) Inventor(es): HANS WERNER
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para PROCESSO E DISPOSITIVO PARA PRODUÇÃO DE COMBUSTÍVEL DE BIOMASSA ÚMIDA.
A presente invenção refere-se a um processo, um dispositivo, 5 bem como a utilização desse dispositivo para produção de combustível moldado por prensagem de biomassa úmida de qualquer tipo, tais como produtos agrícolas, florestais e de jardins, inclusive restos, por exemplo, também grama cortada, restos de jardinagem ou da cozinha, restos do processamento industrial de biomassa, tal como, por exemplo, do processamento de ali10 mentos, da produção de papel ou similares.
Esses processos e dispositivos para realizados dos mesmos são conhecidos, por exemplo, do documento WO 2004/067685 A1.
Esses processos compreendem, por exemplo, antes do processo de prensagem de moldação final para produção do combustível moldado por prensagem um processo de secagem, antes do processo de secagem, um processo de prensagem para redução do teor de umidade e, antes do processo de prensagem, um primeiro procedimento de trituração, pelo qual é aumentada a eficiência da prensagem, isto é, a redução, possível com isso, do teor de água da biomassa úmida.
Os dispositivos para realização desses processos estão construídos de acordo com essas exigências de processo.
Em relação à biomassa seca ou substancialmente seca, convencional, usada como combustível, tal como, por exemplo, madeira ou também em relação de biomassa, por exemplo, secada previamente no campo, tal como, por exemplo, feno, a biomassa úmida tem diversas vantagens em seu processamento para combustível. Por um lado, biomassa existe em toda a parte, em grande quantidade, frequentemente, sem que venha a ser considerada uma outra utilização, de modo que ela precisa ser tratada, por exemplo, compostada, quando não é processada para combustível ou até mesmo, apodrecer no local, sem utilização energética.
Em relação à biomassa secada previamente, a biomassa processada em estado úmido tem a vantagem de que perdas de massa, tais
Petição 870170086590, de 09/11/2017, pág. 11/16 como ocorrem - por exemplo, por perda das sementes - na secagem no campo, são evitadas.
Mas, sobretudo, permanecem as substâncias nocivas para a tecnologia de combustão, que estão contidas na biomassa e que - tal como, por exemplo, cloro - aceleram a corrosão das instalações de combustão ou que influenciam negativamente o comportamento de cinzas do material de combustão, na secagem natural por evaporação na biomassa e reduzem seu valor como combustível. Sobretudo essa desvantagem pode ser evitada em parte considerável, quando a biomassa úmida é espremida antes da secagem térmica, de acordo com os processos conhecidos, de modo que a água ali contida é removida da mesma com uma parte considerável das substâncias nocivas.
Os processos citados, com todas as vantagens, naturalmente também têm suas desvantagens. Sobretudo, são bastante exigentes energeticamente, portanto carregam negativamente o balanço de energia do combustível a ser produzido. Isso tem sua razão, sobretudo, no fato de que a espremedura de biomassa fresca, por exemplo, de ervas bastante duras, requer forças consideráveis e causa, não obstante, apenas uma retirada de umidade insuficiente, de modo que a remoção de teores de umidade ainda muito grandes do material já espremido fica a carga da secagem térmica, particularmente dispendiosa em energia. Isso significa, ao mesmo tempo, que as substâncias nocivas na tecnologia de combustão da biomassa só são removidas em média limitada, porque essas substâncias são em grande parte solúveis em água e, portanto, a secagem térmica não reduz as mesmas.
A isso acresce o fato de que as forças consideráveis necessárias para espremer a biomassa acarretam um desgaste grande das máquinas, tanto mais pelo fato de que a biomassa muitas vezes está contaminada com materiais que aumentam o desgaste por atrito, tais como areia, resíduos inorgânicos e similares, sobretudo, por exemplo, quando se trata de aparas de capim de áreas agrícolas ou de áreas de tráfego público.
Daí resulta a tarefa de otimizar os processos conhecidos para a produção de combustíveis de biomassa moldada por prensagem de material básico úmido, bem como os dispositivos a ser usados para esse fim, de tal modo que a um consumo de energia menor, sobretudo para a secagem térmica, e a uma carga a menor possível das instalações de produção, são obtidos um melhor valor de combustão e propriedades de combustível aperfeiçoadas do combustível produzido.
Essa tarefa é solucionada pelos processos de acordo com a invenção com as características de acordo com as reivindicações 1 e 2, bem como com os dispositivos de acordo com a invenção, com as características de acordo com as reivindicações 9 a 13.
Em uma primeira configuração, a solução consiste no fato de que a biomassa, antes da desidratação mecânica por moagem peneiramento, transformação em purê, em papa ou similar, é submetida a uma trituração ultrafina, de tal modo que é formada uma papa/purê/ pasta homogênea, cuja consistência é, de preferência, pastosa a líquida. Nesse caso, o processo de trituração pode dar-se em um ou em vários passos.
Esse estado tem primeiramente a vantagem de que a biomassa pode ser processada adicionalmente de modo melhor, por exemplo, é apta para bombeamento (com ou sem adição de mais líquido) e no processo de preparação pode ser alimentada mais facilmente aos outros passos de processamento.
Isso acarreta uma modificação ou uma destruição substancial das estruturas celulares e, com isso, a saída de líquido celular e a separação do mesmo (sedimentação, desidratação preliminar), até mesmo antes de qualquer outra desidratação mecânica.
Mas, sobretudo, as estruturas celulares rompidas facilitam de modo bastante considerável a desidratação mecânica subsequente. Elas não facilitam apenas a espremedura a um gasto de força mecânico reduzido consideravelmente e, desse modo, possibilitam uma redução de umidade mecânica muito mais forte. Elas até mesmo possibilitam o uso de processos de desidratação mecânicos alternativos, de outro modo, não realmente eficientes em biomassa apenas triturada mais grosseiramente, tais como, por exemplo, o uso de prensas de filtro, prensas de fita, decantadores ou centrí4 fugas.
Quando é usada uma prensa helicoidal ou de filtro ou uma centrífuga para desidratação, então a umidade residual, que, por exemplo, em ervas, com a desidratação mecânica de acordo com o processo conhecido, situa-se em 64 a 70%, na massa triturada de modo muito fino, em 30 a 55% ou até mesmo em 30 a 45%.
A isso acresce o fato de que a trituração ultrafina, devido à ruptura das estruturas celulares e da correspondente ampliação da superfície das partículas de biomassa, possibilita uma secagem subsequente da biomassa muito mais eficiente.
Pela trituração ultrafina é removida, no total, mais água da biomassa, mecanicamente ou já no processo da desidratação preliminar. Com isso, as substâncias nocivas da biomassa, nocivas para a tecnologia de combustão, são reduzidas consideravelmente, que a uma desidratação (preliminar) e mecânica e, consequentemente, secagem térmica mais intensa, permaneceríam na mesma em maior quantidade. Isso tem como consequência uma corrosão diminuída da caldeira de aquecimento, um aumento do valor de aquecimento, redução do teor de cinzas e um aumento do ponto de fusão das cinzas, portanto, no total, um uso cuidadoso das instalações de aquecimento com o combustível obtido. Por essa redução das substâncias difíceis (brisantes) para a tecnologia de combustão, diversas caldeiras de aquecimento podem ser alimentadas com a biomassa tratada, que no sentido convencional não foram projetadas para biomassa de material semelhante a talos.
Mas, desse modo, sobretudo, aperfeiçoa-se consideravelmente o balanço de energia e de custos do processo de produção, porque, em consequência da alta desidratação mecânica do consumo de energia para a secagem térmica - em si, de alto consumo de energia - baixa nitidamente. A desidratação mecânica necessita de 5 a 15% de energia, que é necessária para a secagem térmica, para evaporar a mesma quantidade de água.
De preferência, para auxiliar, particularmente, o processo de desidratação preliminar, antes da efetiva desidratação mecânica, é usado adi5 cionado à biomassa, um agente de desidratação químico que apoia o processo de desidratação.
Em uma configuração alternativa, o processo de acordocom a invenção para produção de combustível de biomassa moldada por prensagem, com biomassa úmida como material básico, caracterizado pelo fato de que a biomassa, antes ou depois do primeiro processo de trituração, é submetida a um processo de lavagem. Nesse caso, as substâncias que afundam (pedras, metal etc.) são separadas. Materiais estranhos flutuantes, tal como, por exemplo, plástico podem ser recolhidas manualmente ou automaticamente na superfície de água de lavagem. A água de lavagem pode ser guiada em circulação.
A trituração, nesse caso, não precisa ser uma trituração ultrafina. A lavagem como tal desenvolve seus efeitos positivos sobre o processo de produção e sobre o produto final, também quando são usados os graus de trituração convencionais.
Primeiramente, também diminui a remoção por lavagem, associada à lavagem da biomassa de modo similar como pela desidratação mecânica - o teor de substâncias desvantajosas para a técnica de combustão. A lavagem aperfeiçoa, portanto, o comportamento de combustão e o comportamento das cinzas, particularmente a suscetibilidade à corrosão e o ponto de fusão das cinzas e, desse modo, ajuda a manter afastadas influências nocivas da instalação de combustão.
Isso também é válido, sobretudo porque na lavagem são removidas da biomassa, ao mesmo tempo, impurezas grossas, tais como pedras, areia, metais, mas também poluentes do meio ambiente, por exemplo, negro de fumo de escape e material de abrasão de pneus no corte de ervas em estradas, com o que são preservados, ao mesmo tempo, os dispositivos de trituração e de prensagem, porque o desgaste que esses materiais da biomassa acarretam (até a impossibilidade da realização do processo), é suprimido. Isso aperfeiçoa, em todo o caso, o balanço de custos do processo de acordo com a invenção, mas também acarreta uma uniformização da biomassa que, por sua vez, tem um efeito favorável para a tecnologia de com6 bustão, portanto, significa um aumento da qualidade do produto. A lavagem da biomassa possibilita, em primeiro lugar, a preparação da biomassa, independentemente da coleta (por exemplo, soprador de aspiração ou ancinho) e da espécie de biomassa (por exemplo, biomassa da agricultura ou material verde ao lado de estradas) como combustível. Também essa medida é, portanto, de vantagem econômica. Ao mesmo tempo, resultam, nesse caso, vantagens ecológicas, porque é evitada a combustão de substâncias nocivas.
Finalmente, a lavagem possibilita um controle particularmente eficiente da temperatura de processamento, por exemplo, de tal modo que a água de lavagem pode ser aquecida (branqueada/escaldada), de tal modo que com isso as estruturas celulares são rompidas com o que, por sua vez, o processamento adicional, particularmente a separação da água dentro da biomassa (água ligada na biomassa) é facilitada.
Em uma outra formação do processo de acordo com a invenção, os passos de processo da lavagem e da trituração na forma da trituração ultrafina são combinados uns com os outros. Seus efeitos positivos sobre o curso do processo e sobre o produto potencializam-se nesse caso. Nesse caso, aliás, a lavagem deve ocorrer antes da trituração ultrafina.
Antes da desidratação mecânica, a biomassa pode ser desidratada preliminarmente. Isso recomenda-se, particularmente, quando ela é lavada, porque, desse modo, a água de lavagem é novamente descarregada de maneira simples e o dispositivo de desidratação mecânica é descarregado em termos de capacidade. A desidratação preliminar, que pode dar-se, por exemplo, com uma prensa de filtro, hidráulica, helicoidal, de vibração ou de fita, uma centrífuga ou um decantador, mas adquire seu sentido especial pelos passos de processo propostos para abertura das estruturas celulares, tal como, particularmente a trituração ultrafina. Eles possibilitam a descarga de uma parte considerável de água, sem alto gasto de força e, desse modo, descarregam o efetivo processo de desidratação mecânico. Como resultado, isso leva à economia de desgaste e energia e, com isso, a um aperfeiçoamento do balanço de energia e custos.
Nesse caso, é conveniente aquecer (branquear/escaldar) a biomassa, antes da trituração ultrafina ou do processo de desidratação.
O aquecimento pode dar-se antes ou depois da trituração, por exemplo, já na lavagem por água de lavagem aquecida. Nesses casos, são preferidas temperaturas até 100°. Alternativamente, o aquecimento também pode dar-se durante a trituração e/ou antes ou durante a desidratação preliminar. O calor para aquecimento ou quantidades parciais do mesmo pode ser posto à disposição no decorrer da recuperação de energia do processo.
A saber, também o aquecimento leva a uma melhor abertura das estruturas celulares da biomassa e, com isso, a uma saída facilitada da água, que, desse modo, por exemplo, já pode ser separada substancialmente no âmbito da desidratação preliminar, sem prensagem ou por prensagem subsequente, por exemplo, no âmbito da desidratação mecânica, em todo o caso, com gasto menor de força e energia.
Pelo aquecimento diminui, ao mesmo tempo, o gasto de energia para a secagem térmica que, em si, requer um alto gasto de energia. Com isso, aperfeiçoa-se ainda mais o balanço de energia.
Desse modo, dependendo da técnica de desidratação, a fração biogênica pode, desse modo, ser variada na água de prensagem. O aquecimento pode levar a um aumento da fração biogênica na água de prensagem, pela abertura aperfeiçoada das células, e, com isso aumentar o valor da mesma. Esse efeito é intensificado pela trituração ultrafina, que, por sua vez, pode levar a uma saída mais alta das frações biogênicas para a água de prensagem.
Isso vale tanto para o caso da água de prensagem ser produzida como fertilizante ou ser processada adicionalmente para o mesmo, como também para o caso de a mesma ser usada para a geração de gás. Tanto o valor de fertilizante como também o rendimento de gás sobem pelo aumento da parte biogênica na água de prensagem.
O valor da água separada na desidratação mecânica para os fins citados acima (como fertilizante ou como material básico para produção do mesmo ou para fermentação para obtenção de gás) pode ser aumentado adicionalmente pelo fato de que a mesma é usada como água de lavagem, portanto, é enriquecida várias vezes com material biogênico.
Como depois da trituração, da desidratação preliminar e da desidratação mecânica, na dúvida, a biomassa é compactada de tal modo para redução de umidade, de que, nesse estado, ela seria difícil de ser secada adicionalmente, na maioria das vezes, recomenda-se que, antes da secagem térmica, ela seja submetida a um segundo processo de trituração (processo de desintegração), anexado ao processo de desidratação mecânico, pelo qual a massa compactada pela desidratação mecânica pode ser novamente desintegrada, mas, eventualmente, também ser triturada adicionalmente.
São ainda objeto da invenção os dispositivos ou montagens de aparelhos e sua utilização para realização dos processos de acordo com a invenção.
No detalhe, trata-se de:
1. Um dispositivo ou o uso de um dispositivo para produção de combustível de biomassa moldada por prensagem, para realização do processo de acordo com uma das reivindicações 1 e 3 a 8, que consiste em um dispositivo para moldar por prensagem a biomassa, anteposto ao mesmo, um dispositivo para secagem da biomassa, anteposto ao mesmo, um dispositivo para desidratação mecânica da biomassa, para redução de seu teor de umidade, anteposto ao mesmo, um primeiro dispositivo para trituração da biomassa, que causa uma trituração ultrafina.
2. Um dispositivo ou uso de um dispositivo para produção de combustível de biomassa moldado por prensagem, para realização do processo de acordo com uma das reivindicações 2 a 8, que consiste em um dispositivo para moldar por prensagem a biomassa, anteposto ao mesmo, um dispositivo para secagem da biomassa, anteposto ao mesmo, um dispositivo para desidratação mecânica da biomassa, para redução de seu teor de umidade, anteposto ao mesmo, um primeiro dispositivo para trituração da biomassa e anteposto ou anexado a esse último, um dispositivo para lavagem da biomassa.
3. Um dispositivo ou o uso de um dispositivo tal como descrito previamente sob 2, no qual o primeiro dispositivo para trituração da biomassa causa uma trituração ultrafina e no qual o dispositivo para lavagem da biomassa está anteposto ao dispositivo para trituração, para realização do processo de acordo com uma das reivindicações 3 a 8.
4. Um dispositivo ou uso de um dispositivo tal como descrito previamente sob 1 a 3, no qual ao dispositivo para desidratação mecânico está anteposto um dispositivo para desidratação preliminar da biomassa, para realização do processo de acordo com uma das reivindicações 1 a 8.
5. Um dispositivo ou o uso de um dispositivo tal como descrito previamente sob 1 a 4, que compreende um segundo dispositivo, anteposto ao dispositivo de secagem, anexado ao dispositivo para a desidratação mecânica, para trituração (desintegração) da biomassa,
A invenção é explicada mais detalhadamente, a seguir, por meio do único desenho.
O mesmo mostra um dispositivo de moldação por prensagem 1 par produção das peças prensadas de combustível, ao qual está anteposto um dispositivo de secagem 2, para a secagem térmica da biomassa ser prensada.
O dispositivo de secagem 2 dispõe de medidores de umidade 12 para o ajuste apropriado dos graus de secagem desejados da biomassa a ser prensada e um sensor de temperatura 14 para o controle ótimo do processo de secagem. Além disso, o dispositivo de secagem 2 dispõe de uma tubulação de fluido 11 para descarga da umidade produzida e uma tubulação de gás de escapamento 15, para descarga de gases formados na secagem.
Ao dispositivo de secagem 2 está anteposto um dispositivo para a desidratação mecânica (prensagem ou similar) 3, por meio do qual é removida mecanicamente a maior quantidade possível de umidade da biomassa por prensagem, centrifugação ou similar, para, desse modo, configurar de modo economicamente mais eficiente o processo de secagem térmica, muito mais exigente energeticamente.
O dispositivo de desidratação 3, tal como o dispositivo de secagem 2 dispõe de uma tubulação de descarga de fluido 8, por meio da qual a água residual produzida na desidratação mecânica pode ser descarregada e, opcionalmente alimentada a uma outra utilização. Como essa outra utilização é de interesse o uso como fertilizante agrícola ou também o processamento adicional para o mesmo ou a fermentação para obtenção de gás.
Como a desidratação mecânica da biomassa leva, tipicamente, à compactação da mesma, que dificultaria o processamento adicional, particularmente a secagem térmica subsequente, pode estar previsto, anexado ao dispositivo de desidratação mecânica 3 e antes do dispositivo de secagem térmica 2, um (segundo) dispositivo de trituração 9 como dispositivo de desintegração para a biomassa.
Em todo o caso, para facilitar sua desidratação mecânica e a secagem térmica, bem como o processamento adicional da biomassa e obter uma biomassa com a estrutura mais homogênea possível, a biomassa é triturada, antes da desidratação mecânica, em um (primeiro) dispositivo de trituração 4. Essa trituração é, de acordo com uma modalidade da invenção, uma trituração ultrafina.
A biomassa é alimentada ao primeiro dispositivo de trituração 4, pelo dispositivo coletor 10, no qual a biomassa é armazenada para fins de seu processamento. O dispositivo coletor pode, ao mesmo tempo, estar formado como dispositivo para misturar diferentes apresentações de biomassa ou um dispositivo de mistura 16 desse tipo pode estar previsto separadamente.
Entre o dispositivo coletor 10 e o dispositivo de desidratação mecânica 3, pode estar prevista uma série de outros dispositivos. Os mesmos podem estar opcionalmente antepostos ou anexados ao primeiro dispositivo de trituração 4, tal como indicado no desenho pelas setas para os sinais de referência 5, 6, 7, 13, 16.
Desse modo, depois ou também antes do primeiro dispositivo de trituração 4 pode estar previsto um dispositivo 13 para separação de impurezas, tais como areia e pedras. Nesse caso, na maioria das vezes recomen11 da-se antepor o mesmo ao dispositivo de trituração 4, porque, desse modo, as ferramentas de trituração do mesmo são protegidas.
Em uma outra configuração da invenção, pode estar previsto um dispositivo de lavagem 5, para lavagem da biomassa. Ele também pode estar anteposto ao primeiro dispositivo de trituração 4 - tal como indicado pelas setas no desenho - ou pode estar anexado ao mesmo. Nesse caso, a lavagem pode até mesmo ser usada altemativamente à trituração ultrafina. Depois, a mesma é usada, de preferência depois da primeira trituração, sendo que, depois, pode ser dispensada a trituração ultrafina. Se, por outro lado, for utilizada a trituração ultrafina, então a lavagem ocorre, de preferência, antes da trituração ultrafina e a instalação deve estar construída de modo correspondente. Com o processo de lavagem dá-se, ao mesmo tempo, a separação de areia e pedras e outras impurezas grossas.
Ao dispositivo de desidratação mecânica 3 pode estar anteposto um dispositivo de desidratação preliminar 6. O mesmo serve para descarga do dispositivo de desidratação 3 subsequente, por separação das frações de umidade, que podem ser separadas sem medidas mecânicas adicionais, tal como prensagem ou similar. O dispositivo de desidratação preliminar 6, quando trata-se da desidratação preliminar de biomassa já muito molhada de origem, pode estar anteposto ao primeiro dispositivo de trituração 4. Mas ele também pode estar previsto depois da trituração, no primeiro dispositivo de trituração 4 ou nos dois pontos, sobretudo quando a primeira trituração é uma trituração ultrafina, na qual a biomassa pode obter uma consistência pastosa, por exemplo, até mesmo fluida, que possibilita e torna apropriada uma desidratação preliminar sem intervenções mecânicas adicionais.
Para apoiar esses procedimentos, a biomassa pode ser aquecida antes da desidratação mecânica, para o que pode estar previsto um dispositivo de aquecimento 7, antes do dispositivo de desidratação 3.
Finalmente, a desidratação mecânica pode ser precedida de uma fermentação em uma unidade de fermentação 17, para obtenção de gás.
LISTA DE SINAIS DE REFERÊNCIA
1. dispositivo de moldação por prensagem
2. dispositivo de secagem
3. dispositivo de desidratação
4. (primeiro) dispositivo de trituração dispositivo de lavagem
6. dispositivo de desidratação preliminar
7. dispositivo de aquecimento
8. descarga de fluido do dispositivo de desidratação
9. (segundo) dispositivo de trituração
10. dispositivo coletor/dispositivo de mistura
11. descarga de fluido do dispositivo de secagem
12. medidor de umidade
13. separador de areia
14. sensor de temperatura
15. descarga de gás de escape
16. dispositivo de mistura
17. dispositivo de fermentação

Claims (11)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Processo para produção de combustível de uma biomassa moldada por prensagem, no qual a biomassa úmida, antes do processo de moldação por prensagem, é submetida a um processo de secagem, antes
    5 do processo de secagem, a um processo de desidratação para redução do teor de umidade e, antes do processo de desidratação mecânica, a um primeiro processo de trituração, caracterizado pelo fato de que a biomassa é triturada de modo ultrafino no processo de trituração.
  2. 2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pe10 lo fato de que a biomassa é lavada antes do processo de trituração ultrafina.
  3. 3. Processo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a biomassa é desidratada preliminarmente antes do processo de desidratação mecânica.
  4. 4. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 15 a 3, caracterizado pelo fato de que a biomassa é aquecida antes do processo de desidratação mecânica.
  5. 5. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado pelo fato de que a água obtida no processo de desidratação mecânica é usada como água de lavagem.
    20
  6. 6. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a biomassa é submetida a um outro processo de trituração, anexado ao processo de desidratação mecânica, para desintegração da mesma.
  7. 7. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1
    25 a 6, caracterizado pelo fato de que a biomassa é fermentada antes do processo de desidratação mecânica para obtenção de gás, e a água produzida no processo de desidratação mecânica é alimentada à utilização como fertilizantes agrícolas ou ao processamento adicional para os mesmos.
  8. 8. Dispositivo para a produção de combustível de biomassa mol30 dada por prensagem para realização do processo como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, que consiste em um dispositivo para moldar por prensagem (1) a biomassa, anteposto ao mesmo, um dispositivo
    Petição 870170086590, de 09/11/2017, pág. 12/16 para secagem (2) da biomassa, anteposto ao mesmo, um dispositivo para desidratação mecânica (3) da biomassa, para redução de seu teor de umidade, caracterizado pelo fato de que anteposto ao dispositivo para desidratação mecânica (3), é fornecido um primeiro dispositivo para trituração (4) da biomassa que causa uma trituração ultrafina.
  9. 9. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 8, para realização do processo como definido em qualquer uma das reivindicações 2 a 7, caracterizado pelo fato de que o primeiro dispositivo para trituração (4) ultrafina da biomassa está anteposto a um dispositivo para lavagem (5) da biomassa.
  10. 10. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que o dispositivo apresenta um dispositivo para a desidratação preliminar (6) da biomassa, anteposto ao dispositivo para desidratação mecânica (3).
  11. 11. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado pelo fato de que o dispositivo compreende um segundo dispositivo para trituração (9) da biomassa, anteposto ao dispositivo de secagem (2), anexado ao dispositivo para desidratação mecânica (3).
    Petição 870170086590, de 09/11/2017, pág. 13/16
    1/1
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