BRPI0903543A2 - dispositivo, sistema e mÉtodo para aterramento temporÁrio de disjuntores - Google Patents

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BRPI0903543A2
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Yuzo Iano
Marineide Lima Correia Carvalho
Silva Ana Lucia Mendes Cruz Silvestre Da
Silva Fernando Silvestre Da
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DISPOSITIVO, SISTEMA E MÉTODO PARA ATERRAMENTO TEMPORÁRIO DE DISJUNTORES. A presente invenção refere-se a um dispositivo, a um sistema e a um método de aterramento temporário de disjuntores a ser utilizado em instalações elétricas residenciais, comerciais e industriais. Tal método é realizado diretamente nos dusjuntores dessas instalações e tem como principal objetivo garantir a proteção de pessoas, realizando o aterramento temporário do circuito quando necessário, através de uma solução simples, eficiente e de baixo custo, na medida em que não necessita da inserção de circuitos adicionais e ainda elimina o uso de dispendiosas chaves de operação sob carga. A dicionalmente, o método de aterramento é realizado por completo e está em conformidade com a norma brasileira de segurança BR-10. Mais especificamente, tal método consite na inserção de um terminal complementar que deve ser conectado ao fio terra de forma a permitir a realização do aterramento temporário da linha a jusante, funcionando em conjunto com quaisquer eventuais outros circuitos.

Description

DISPOSITIVO, SISTEMA E MÉTODO PARA ATERRAMENTO TEMPORÁRIO DE DISJUNTORES" CAMPO DA INVENÇÃO.
A presente invenção^refere-se a um dispositivo, a um
\pr rei
sistema e a um método de aterramento temporário de disjuntores a ser utilizado em instalações elétricas residenciais, comerciais e industriais. Tal método é realizado diretamente nos disjuntores dessas instalações e tem como principal objetivo garantir a proteção de pessoas, realizando o aterramento temporário do circuito quando necessário, através de uma solução simples, eficiente e de baixo custo, na medida em que não necessita da inserção de circuitos adicionais e ainda elimina o uso de dispendiosas chaves de operação sob carga. Adicionalmente, o método de aterramento é realizado por completo e está em conformidade com a norma brasileira de segurança NR-10.
um terminal complementar que deve ser conectado ao fio terra de forma a permitir a realização do aterramento temporário da linha a jusante, funcionando em conjunto com quaisquer eventuais outros circuitos.
Westinghouse (1846-1914), a proteção de sistemas elétricos era realizada apenas com a utilização de fusíveis que deveriam ser substituídos por novos a cada atuação da proteção. O disjuntor tornou-se uma opção tão eficiente quanto os fusíveis e consideravelmente mais barata, pois não requer a substituição de nenhuma de suas partes a cada atuação.
A despeito de um custo inicial mais elevado (processo
muito mais elaborado do que os dos fusíveis), o disjuntor tornou-se mais barato a longo prazo dado o menor custo de manutenção e maior segurança, uma vez que o usuário comum passa a não ter acesso direto à fiação elétrica.
conectada a uma mola que mantém a chave na posição normalmente aberta. O acionador (alavanca) que liga o disjuntor faz com que o circuito se feche
Mais especificamente, tal método consiste na inserção de
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
Antes da invenção do disjuntor a ar por George
O disjuntor básico é composto por uma chave elétrica 2/11 . „ ■sy
cr £
. VU
tensionando a mola e prendendo a chave na posição fechada em uma trava móvel. Esta trava tem a função de manter a chave fechada enquanto os parâmetros nominais do disjuntor estiverem sendo obedecidos.
A abertura desta trava e, consequentemente, do disjuntor, só ocorre devido ao acionamento manual da alavanca ou da exceção dos parâmetros nominais do disjuntor. Para executar esta segunda função é utilizada usualmente uma junta bimetálica que, de acordo com a quantidade de corrente que estiver passando no disjuntor, se expande e provoca a abertura da trava móvel, liberando a ação da mola, que abre o circuito do disjuntor. -JO Este princípio básico de funcionamento dos disjuntores
não se alterou significativamente através dos anos. Os pontos que mais evoluíram foram sua estrutura física e a incorporação de modificações que buscaram a melhoria da segurança e proteção. Dentre estas modificações, podem ser citadas a utilização de materiais não inflamáveis na construção e a incorporação da câmara de extinção de arco que reduz significativamente a chance de incêndio.
Esta preocupação com a segurança gerou diversas normas através dos anos que exigiram que determinadas modificações se tornassem obrigatórias. O aterramento temporário para manutenção elétrica em painéis de circuitos elétricos de distribuição de energia se tornou obrigatório com a nova norma brasileira de segurança NR-10, fazendo parte de um conjunto de procedimentos de proteção. A norma, no entanto, não especifica a
forma com que este aterramento dever ser provido.
Neste âmbito, a presente invenção consiste de um método para realizar o aterramento temporário diretamente no disjuntor para proteção de pessoas, a ser utilizado em instalações elétricas residenciais, comerciais e industriais, atendendo à nova norma brasileira NR-10.
Dada a não obrigatoriedade anterior à NR-10, atualmente, quando existente, o aterramento temporário em residências, indústrias e comércio se dá, por exemplo, através de dispendiosas chaves de operação sob carga atuando conjuntamente com o disjuntor, encarecendo consideravelmente o projeto e manutenção de sistemas elétricos. Neste caso, geralmente são empregadas várias técnicas que se utilizam, por exemplo, de i) chave automática de alta tensão que realiza o aterramento da linha, funcionando apenas para tensões elevadas; ii) aterramento elétrico do painel e dos disjuntores; iii) disjuntor com controle eletrônico; iv) mais de uma chave intertravamento, comumente duas, para realizar o aterramento, o que encarece o projeto. Mais especificamente, a técnica (ii) provê a proteção contra choques elétricos apenas no painel de disjuntores (comumente chamada de carcaça), mas não protege o restante da rede de distribuição (fios elétricos) que continua apresentando risco de choques elétricos contrariando a norma NR-10. Já a utilização da técnica (iii) pode garantir o aterramento apropriado da linha pela utilização de um disjuntor controlado por circuito eletrônico, mas este tipo de disjuntor tem um preço muito maior que o disjuntor comum.
Os disjuntores existentes hoje no mercado não são aterrados diretamente por não possuírem conectores, contatos elétricos ou quaisquer outros meios físicos para a realização de aterramentos. No caso de disjuntores de alta tensão, há modos externos de aterramento, entretanto, a presente invenção não contempla tais disjuntores.
Além disso, os vários documentos de patentes revelados no estado da técnica relacionados com aterramento apresentam soluções mais complicadas quando comparadas com o processo de aterramento temporário aqui proposto. Como exemplo de tecnologia para a mesma aplicação, tem-se o documento EP1982340. Este documento descreve uma chave dupla compreendendo um dispositivo de intertravamento (interlock) que previne que ambas as chaves sejam fechadas simultaneamente. Assim, pode-se utilizar esta chave para a realização do aterramento temporário. No entanto, a presença física de dois acionadores requer uma maior complexidade na estrutura mecânica do disjuntor, o que aumenta o tempo de implantação e o custo de fabricação.
Assim como o documento EP1982340, o documento JP11046410 também descreve um dispositivo que consiste de um conjunto de chaves que garante um intertravamento entre o disjuntor e a chave de terra, o que acarreta num custo maior por necessitar de uma parte mecânica complexa com um conjunto de alavancas e travas mecânicas que impedem o acionamento simultâneo da chave de aterramento e do disjuntor. Esta técnica garante o aterramento temporário, mas apresenta maior custo de instalação e manutenção, uma vez que são utilizados, além do disjuntor, uma chave de aterramento e várias alavancas mecânicas que impedem o acionamento do disjuntor enquanto a chave de aterramento estiver acionada. Estas patentes não envolvem diretamente o aterramento temporário, mas sim o sistema de inter-travamento para um sistema elétrico que utilize uma chave de aterramento em conjunto com um disjuntor. Nesse sentido, a diferença desses documentos em relação ao método de aterramento temporário aqui proposto é a complexidade de se utilizar uma chave, um disjuntor e um sistema de intertravamento, apresentando, portanto, princípio de funcionamento diferente.
O documento BRPI0008975 trata apenas do aterramento do quadro elétrico e do corpo (carcaça) dos disjuntores, mas não da linha de distribuição em si. Por não fazer o aterramento da linha de distribuição, esta técnica não atende à NR-10, contudo, este processo de aterramento da carcaça facilita a implementação do processo interno proposto na presente invenção uma vez que adiciona ao disjuntor um terminal externo de aterramento para a carcaça do disjuntor. Este mesmo terminal poderia ser utilizado, na presente invenção, para a conexão interna do contato que
realizará o aterramento da linha de distribuição.
Contudo, é importante ressaltar que a correção deste problema é tema da norma NR-10 que regulamenta a utilização de um aterramento temporário, mas não especifica a forma como este aterramento deve ser feito. Nesse sentido, o objeto da presente invenção trata exatamente de um método para realizar este aterramento e, portanto, pode ser utilizado em conjunto com os documentos encontrados no estado da técnica.
É importante ressaltar que o objetivo do método de aterramento temporário proposto na presente invenção é aterrar circuitos com disjuntores para uso residencial, comercial e industrial de baixa tensão que atualmente apresenta tamanhos da ordem de poucos centímetros, contrapondo às aplicações de alta tensão, onde um aparelho deste gênero pode ter entre 2 e 3 metros de altura. Trabalhar com tensões elevadas descaracteriza o equipamento como integrante da categoria de disjuntores convencionais devido às precauções adicionais com a isolação. O próprio processo de acionamento passa a ser por comando remoto utilizando processos hidráulicos e/ou pneumáticos. Parâmetros estes que não são contemplados no presente documento.
Ί o BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a um método de aterramento temporário de disjuntores a ser utilizado em instalações elétricas residenciais, comerciais e industriais de baixa tensão. No caso da ABNT, por exemplo, adota-se o padrão internacional (tal como, IEEE, IET, etc.) no qual o termo "baixa tensão" é associado com tensões entre 50 e 1500 V em corrente contínua ou entre 50 e 1000 V em corrente alternada. Tal método é realizado diretamente nos disjuntores dessas instalações e tem como principal objetivo garantir a proteção de pessoas, aterrando o circuito quando necessário, através de uma solução simples, eficiente e de baixo custo, na medida em que não necessita da inserção de circuitos adicionais e ainda elimina o uso de dispendiosas chaves de operação sob carga. Adicionalmente, o método de aterramento é realizado por completo e está em conformidade com a norma
brasileira de segurança NR-10.
De forma geral, a presente invenção envolve uma
modificação nos disjuntores já existentes. Para sua implementação, é necessário adicionar um terminal extra e um contato interno para o disjuntor, ambos consideravelmente baratos. A adaptação consiste na incorporação de um mecanismo específico ligado a um terminal adicional que não existe nos disjuntores atuais. A operação do disjuntor continuaria a mesma. A diferença seria que ao ser desligado manualmente ou por sua atuação, o circuito instalado a jusante seria conectado ao sistema de terra da instalação através 6A1 Ada £
τη*.
do terminal de aterramento temporário. Este novo método propõe uma maneira diferente de conectar os disjuntores, pois estes passarão a ter um terminal extra, específico para receber um cabo terra da instalação.
Desse modo, o método de aterramento temporário proposto tem como principal vantagem a integração entre a chave e o aterramento, permitindo reduzir custos de projeto de sistemas elétricos uma vez que evita o uso de chaves independentes.
Mais especificamente, tal método consiste na inserção de um terminal complementar conectado ao fio terra de forma a permitir a realização do aterramento temporário da linha a jusante, funcionando em conjunto com quaisquer eventuais outros circuitos. A idéia é unir em um único aparelho a operação em circuito fechado (operação normal do disjuntor quando a linha está alimentada) e em circuito aberto (quando a proteção do disjuntor atuou). No circuito fechado, o aterramento fica desligado e a linha é ligada na rede de fornecimento de energia. No circuito aberto, a linha fica ligada ao aterramento e a rede de fornecimento fica em aberto. Para alguns casos industriais pode-se incluir um 3o estado: circuito aberto sem aterramento para que não haja curto-circuito na entrada de grandes elementos que acumulam energia, tal como capacitores e indutores (especialmente motores), como exemplo da Figura 2.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
A descrição apresentada a seguir não têm o intuito de limitar o escopo da presente invenção, mas sim exemplificar algumas possíveis
realizações da mesma. Figuras 1A-B. Exemplos de possibilidades de
posicionamento dos terminais de aterramento. (11) a (18) possíveis posições
de inserção do terminal de aterramento.
Figura 2. Exemplo de aterramento temporário em
disjuntor bifásico com posição "em aberto". (21) e (22) são terminais de
alimentação. (23) posição LIGADO. (24) posição "EM ABERTO". (25) posição "ATERRADO". (26) e (27) são terminais de distribuição. (28) é o terminal de aterramento.
Figura 3. Exemplo de aterramento temporário em disjuntor bifásico sem posição "em aberto". (31) e (32) são terminais de alimentação (33) posição LIGADO. (34) posição "ATERRADO". (35) e (36) são terminais de distribuição. (37) é o terminal de aterramento.
Figura 4. Exemplo de aplicação do presente invento para
aplicações residenciais e comerciais. S= sim. N=não.
Figura 5. Exemplo de aplicação do presente invento para
aplicações industriais. S= sim. N=não.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a um método de aterramento temporário de disjuntores a ser utilizado em instalações elétricas residenciais, comerciais e industriais. Tal método é realizado diretamente nos disjuntores dessas instalações e tem como principal objetivo garantir a proteção de pessoas aterrando o circuito quando necessário, através de uma solução simples, eficiente e de baixo custo, na medida em que não necessita da inserção de circuitos adicionais e ainda elimina o uso de dispendiosas chaves de operação sob carga. Adicionalmente, o método de aterramento é realizado por completo e está em conformidade com a norma brasileira de segurança NR-10.
O referido método pode ser integrado a qualquer disjuntor monopolar, bipolar, tripolar ou tetrapolar que operem nas faixas de corrente e tensão utilizadas atualmente em residências, comércio ou indústrias. Mais especificamente, tal método consiste na inserção de
um terminal complementar que deve ser conectado ao fio terra, adicional aos terminais de ligação do dito disjuntor, de forma a permitir a realização do aterramento temporário da linha a jusante, funcionando em conjunto com quaisquer eventuais outros circuitos. A localização deste terminal pode ser em qualquer ponto do disjuntor que facilite a conexão do terminal a terra. Exemplos da localização destes terminais são mostrados nas figuras 1 e 2. O presente método pode ser representado por dois
diagramas de fluxo mostrados nas figuras 3 e 4, de acordo com a sugestão da aplicação final a que se destina. Esta sugestão de aplicação não é um Iimitante para a aplicação do processo e, portanto, nada impede a utilização de modelos "residenciais/comerciais" em indústrias e vice-versa, desde que devidamente checadas as condições de segurança de cada aplicação.
funcionalidade, pois o procedimento sugerido para residências e comércio efetua diretamente o aterramento temporário quando da atuação ou quando da operação manual do disjuntor. O fluxograma sugerido para ambientes industriais efetua o aterramento temporário apenas quando da operação manual do disjuntor, e não efetua o aterramento quando da atuação automática do disjuntor. Este procedimento tem por finalidade a proteção contra curto- circuitos, gerados por grandes cargas indutivas e capacitivas presentes em ambientes industriais.
de aterramento temporário de disjuntores que compreende:
a) a inserção de terminal externo para efetuar o aterramento temporário da linha de distribuição quando o disjuntor estiver com a proteção
Estes dois diagramas de fluxo diferenciam-se na
É, portanto, um objeto da presente invenção um método
20
acionada.
b) a adição de contatos internos (mono, bi, trifásico) em quantidade suficiente para efetuar o aterramento de todas as linhas de distribuição internas (a jusante).
c) a possibilidade da ativação do aterramento temporário
25
onde:
- a proteção de sobre-corrente poder ser executada por quaisquer meios de detecção de sobre corrente (indução, junta bi-metálica entre outros);
30
- o aterramento temporário poder ser associado a outros meios de proteção como proteção contra arco voltaico, proteção de sobre- tensão, proteção de sub-tensão, entre outros; - o aterramento temporário pode ser realizado da linha de distribuição interna tanto pelo acionamento automático quanto pelo acionamento manual;
- o aterramento temporário possuir uma conexão externa sistema de
terra que garanta a segurança dos operadores de manutenção;
- o aterramento poder ser aplicado em instalações elétricas residenciais, comerciais e industriais, incluindo a inserção de circuitos complementares incluindo igualmente eventuais funcionalidades distintas da funcionalidade de proteção, não restringindo-se a estes.
Em um segundo aspecto, a presente invenção prove um
disjuntor que reúne em um único aparelho as funções necessárias para aplicação em circuito aberto e fechado, capaz de promover aterramento temporário. É, portanto, um objeto adicional da presente invenção um dispositivo de aterramento temporário, onde o dito dispositivo compreende os
seguintes componentes:
a) um terminal externo de terra;
b) pelo menos um contato interno;
c) pelo menos um mecanismo de detecção de falta: sobrecorrente ou sobretensão ou subtensão entre outros (pré-existente nos
equipamentos atuais);
d) pelo menos 2 terminais de conexão para alimentação e saída para distribuição interna (pré-existente nos equipamentos atuais);
e) pelo menos um mecanismo de seccionamento interno (pré-existente
nos equipamentos atuais);
A presente invenção também se refere a um sistema
para aterramento de disjuntores que em uma modalidade preferida compreende um sistema para aterramento de disjuntores industriais conforme mostrado na Figura 4.
30 Jv &
r*
De acordo com a presente invenção, o sistema de aterramento de disjuntores, quando em conexão com uma rede elétrica industrial, inicialmente em um Estado Ligado (1), caso ocorra uma exceção (2), o sistema assumirá um Estado Desligado (3). Caso não ocorra uma exceção (2), mas ocorra um desacionamento (4), o sistema passa a assumir um Estado Aterrado (7). A partir do Estado Desligado (3) realiza-se uma segunda verificação da ocorrência de um desacionamento (6). Caso esta segunda verificação de desacionamento (6) seja positiva, a rede elétrica residencial assume um Estado Aterrado (7). Caso a segunda solicitação de desacionamento (6) seja negativa, o sistema verifica a existência de um acionamento (5). Caso a informação de acionamento (5) seja identificada, a rede elétrica mantém o Estado Ligado (1), caso contrário, a rede elétrica
retorna para um Estado Desligado (3).
No Estado de Aterramento (7), o sistema mais uma vez o
sistema verifica a ocorrência de um Acionamento (8). Caso a informação de acionamento seja identificada, o sistema retorna ao Estado Ligado (1); caso não seja identificada a informação de acionamento, a rede mantém o Estado de Aterramento (7).
Em uma outra modalidade, o sistema da presente invenção pode ser empregado a uma rede elétrica residencial. A rede elétrica está inicialmente no Estado Ligado (10). O sistema conectado à rede elétrica verifica a ocorrência de exceção (11). Caso seja identificada a exceção, a rede assume um Estado de Aterramento (12). No Estado de Aterramento (12), se o sistema receber uma solicitação de acionamento (13), a rede assume novamente o Estado ligado (10). Caso não seja identificada a informação de acionamento, a rede mantém o Estado de Aterramento (12).
Após a verificação da ocorrência de exceção, caso tal informação não seja identificada, o sistema verifica a ocorrência de desacionamento (14). Caso a informação de desacionamento (14) não seja identificada, a rede elétrica mantém o Estado Ligado (10) caso seja identificada « , a informação de desacionamento, a rede elétrica assume um Estado de Aterramento (12).
A presente invenção tal como foi descrita acima apenas ilustra algumas das muitas formas de realizar a invenção. Por isso não deve ser encarada de forma restritiva, mas sim de forma ilustrativa. Em conseqüência, variações e modificações compatíveis com as descrições acima, incluindo a inserção de circuitos complementares, incluindo eventuais funcionalidades distintas da funcionalidade de proteção e a habilidade ou conhecimento da técnica relevante, devem ser contempladas dentro do escopo da presente invenção.

Claims (22)

1. - Dispositivo de aterramento temporário de disjuntores para uso em instalações elétricas residenciais, comerciais e industriais caracterizado por compreender: - Uma inserção de terminal externo de terra para efetuar o aterramento temporário da linha de distribuição quando o disjuntor estiver com a proteção acionada; e - Uma adição de contatos internos em quantidade suficiente para efetuar o aterramento de todas as linhas de distribuição internas a jusante.
2. - Dispositivo de aterramento temporário de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por uma proteção de sobre-corrente executada por um método de detecção de sobre corrente selecionado a partir de um grupo que compreende indução, junta bi-metálica entre outros.
3. - Dispositivo de aterramento temporário de acordo com a reivindicação 2 caracterizado por poder ser associado a outros tipos de proteção como proteção contra arco voltaico, proteção de sobre-tensão, proteção de sub-tensão, entre outros.
4. - Dispositivo de aterramento temporário de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por realizar o aterramento temporário da linha de distribuição interna tanto pelo acionamento automático quanto pelo acionamento manual;
5. - Dispositivo de aterramento temporário de acordo com a reivindicação 4 caracterizado por possuir uma conexão externa ao aterramento que garanta a segurança dos operadores de manutenção.
6. - Dispositivo de aterramento temporário de acordo com todas as reivindicações anteriores, caracterizado por compreender: - um terminal externo de terra; - pelo menos um contato interno; - pelo menos um mecanismo de detecção de falta, tal como sobrecorrente ou sobretensão ou subtensão - pelo menos 2 terminais de conexão para alimentação e saída para distribuição interna; e - pelo menos um mecanismo de seccionamento interno.
7. - Sistema de aterramento temporário de disjuntores caracterizado por compreender um estado ligado (1), um estado desligado (3) e um estado de aterramento (7) os quais são atingidos de acordo com uma condição associada a um conjunto de informações selecionado a partir do grupo que consiste de: uma verificação de ocorrência de exceção (2), uma primeira verificação de ocorrência de desacionamento (4), uma primeira verificação de ocorrência de acionamento (5), uma segunda verificação de ocorrência de desacionamento (6) e uma segunda verificação de ocorrência de acionamento (8).
8. - Sistema, de acordo com a reivindicação 7 caracterizado pelo fato de que a verificação de ocorrência de exceção (2) define uma condição de mudança do estado ligado (1) para o estado desligado (3) e a solicitação da primeira verificação de ocorrência de desacionamento (4).
9. - Sistema, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que a primeira verificação de ocorrência de desacionamento (4) define uma condição de mudança entre o estado de aterramento (7) e o estado ligado (1).
10. Sistema, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a segunda verificação de ocorrência de desacionamento (6) define uma condição de mudança entre o estado de aterramento (7) e a solicitação de informação de acionamento (5).
11. - Sistema, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a verificação de ocorrência de acionamento (5) define uma condição de mudança entre o estado desligado (3) e o estado ligado (1).
12. - Sistema, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a segunda verificação de ocorrência de acionamento (8) define uma condição de mudança entre o estado de aterramento (7) e o estado ligado (1).
13. - Sistema para aterramento temporário de disjuntores caracterizado pelo fato de que compreende um estado ligado (10) e um estado de aterramento (12) os quais são atingidos de acordo com uma condição associada a um conjunto de informações selecionado a partir do grupo que consiste de: uma verificação de ocorrência de exceção (11), uma verificação de ocorrência de acionamento (13) e uma verificação de ocorrência de desacionamento (14).
14. - Sistema, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a verificação de ocorrência de exceção (11) define uma condição de mudança entre o estado ligado (10) e o estado de aterramento (12) ou uma verificação de ocorrência de desacionamento (14).
15. - Sistema, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a verificação de ocorrência de desacionamento (14) define uma condição de mudança entre o estado ligado (10) e o estado de aterramento (12).
16. - Sistema, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a verificação de ocorrência de acionamento (13) define uma condição de mudança entre o estado de aterramento (12) e o estado ligado (10).
17. - Método para aterramento temporário caracterizado por compreender as seguintes etapas: - inserção de terminal externo para efetuar o aterramento temporário da linha de distribuição quando o disjuntor estiver com a proteção acionada; - adição de contatos internos (mono, bi, trifásico) em quantidade suficiente para efetuar o aterramento de todas as linhas de distribuição internas (a jusante); e - ativação do aterramento temporário.
18. - Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que a proteção de sobre-corrente poder ser executada por meios de detecção de sobre corrente selecionados a partir de um grupo que compreende indução, junta bi-metálica entre outros.
19. - Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o aterramento temporário é associado a meios de proteção selecionados a partir de um grupo que compreende proteção contra arco voltaico, proteção de sobre-tensão, proteção de sub-tensão, entre outros.
20. - Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o aterramento temporário poder pode ser feito na linha de distribuição interna tanto pelo acionamento automático quanto pelo acionamento manual.
21. - Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o aterramento temporário possui uma conexão externa aterramento.
22. - Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que compreende o aterramento de instalações elétricas residenciais, comerciais e industriais e que inclui a inserção de circuitos complementares e eventuais funcionalidades distintas da funcionalidade de proteção
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