BRPI0814435B1 - dispositivo para a dispensa de um líquido - Google Patents

Description

(54) Título: DISPOSITIVO PARA A DISPENSA DE UM LÍQUIDO (51) Int.CI.: B67D 1/00 (30) Prioridade Unionista: 19/07/2007 EP 07 014190.8 (73) Titular(es): SMIXIN S.A.

(72) Inventor(es): CHRISTOPH RUSCH; ELMAR MOCK; GARY COOPER; ANDRÉ KLOPFENSTEIN; NAOMI BITMEAD; JAMES PETER HERRICK; AMOL ASHOK BHALERAO; RANDALL L. MORRISON (85) Data do Início da Fase Nacional: 19/01/2010

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para DISPOSITIVO PARA A DISPENSA DE UM LÍQUIDO.

Campo da Invenção

A presente invenção refere-se a um dispositivo e um sistema para a dispensa de um líquido. Mais particularmente, a invenção refere-se à preparação e liberação de bebidas, ou outros produtos alimentícios líquidos, por medição de um alimento líquido e opcionalmente misturando esse alimento líquido com um diluente. A invenção encontra uma aplicação na liberação das bebidas, com ou sem espuma, quente ou frio, a partir de um concentrado de líquido e água, de maneira higiênica, fácil e rápida, mesmo quando os volumes liberados são grandes.

Em dispensadores de bebidas convencionais, as bebidas são reconstituídas a partir de um concentrado líquido ou pó contido em reservatórios. O concentrado líquido ou o pó é medido e então misturado com um diluente, geralmente água quente ou fria, dentro do dispensador, atravessando canos, bombas e tigelas de mistura. A mistura é geralmente realizada por um agitador mecânico contido dentro de uma câmara. A preparação convencional dessas bebidas, portanto tem grande exigência de manutenção e limpeza a fim de manter as partes que estão em contato com o produto alimentício constantemente limpas e evitar os riscos de contaminação e crescimento de bactérias. As máquinas também representam um investimento significativo por parte dos operadores. Finalmente, falta nessas máquinas versatilidade em termos da escolha de bebidas liberadas, mesmo quando a tendência atual é de estender a escolha de bebidas quentes, frias, espumosas ou não-espumosas.

A patente WO-A-2006/005401 descreve um dispositivo para medir um líquido de base e misturar esse líquido de base com um diluente para preparar um produto alimentício, o dispositivo pode ser conectado a um recipiente que contém o líquido, e o dispositivo que compreende uma bomba líquida configurada para medir a quantidade de líquido através de um duto de medição líquida, uma entrada de diluente com um duto de diluente, e uma câmara de mistura para misturar o líquido com o diluente, em que: o duto de diluente é posicionado em relação ao duto de medição líquida para que o fluxo do diluente intercepte o fluxo de líquido antes ou na câmara de mistura. Em uma configuração preferível, o dispositivo de medição está na forma de uma tampa que é conectada ao recipiente por meios de conexão apropriados, e o dispositivo tem meios de acoplamento que permite acoplamento em um painel de encaixe de uma estação de base que tem meios de acionamento e meios de acoplamento complementares. O dispositivo da patente WO-A-2006/005401 fornece uma solução aprimorada para medir e então misturar corretamente um líquido com um diluente. Através da velocidade inerente do diluente e o encontro dos dutos, o cisalhamento dos fluidos e a mistura dos fluidos na câmara de mistura são aprimorados.

Embora o dispositivo da patente WO-A-2006/005401 habilite um sistema compacto de dispensação de bebidas que seja mais simples para manter a higiene, comparado aos sistemas prévios, requer se um movimento do dispositivo de tampa anexado ao recipiente, que pode ser pesado, em direção à estação de base para que possa ser plugado manualmente no painel de encaixe. Os recipientes maiores de líquido podem ser usados em um sistema que minimiza o movimento do recipiente.

A invenção refere-se a uma estação de encaixe de base para um aparelho dispensador de líquido, que compreende meios de acionamento, meios para o suporte de um recipiente que tem um dispositivo dispensador que compreende um duto de líquido que conduz a partir do recipiente para uma saída, e uma bomba líquida para capacitar a passagem de líquido através do duto, e meios de acoplamento conectados a meios de acionamento e conectáveis de modo destacável ao dispositivo dispensador para atuar a bomba líquida para capacitar a passagem do líquido através do duto, em que os meios da estação de encaixe de base para o suporte de um recipiente que tem um dispositivo dispensador é um detentor, em que os meios de acoplamento são móveis em direção ao detentor para conectar se ao dispositivo dispensador e em afastamento do detentor após desconectar se do dispositivo dispensador.

Os meios de acoplamento da estação de base podem, por e3 xemplo, estar suportados por uma gaveta acionável por meios de acionamento motorizados ou manuais que são capazes de mover a dita gaveta em direção e em afastamento do detentor fixo. A gaveta pode ser disposta para mover-se entre trilhos de guia. Os meios de acoplamento para o dispositivo dispensador são montados em um eixo de acionamento extensível conectado a um motor elétrico, por exemplo, que tem uma construção telescópica para acionar uma bomba do dispositivo dispensador em rotação. O eixo de acionamento passa atravessando a gaveta, mas não está em uma relação de acionamento com a gaveta. A gaveta pode juntar-se aos meios de acionamento motorizados ou manuais por um mecanismo de articulação para permitir o movimento em direção e em afastamento dos meios de acionamento de bomba, por exemplo, um mecanismo de articulação de joelho. Tal mecanismo de articulação pode compreender um eixo de acionamento, acionado por meios de acionamento, perpendiculares à direção do movimento da gaveta. A gaveta pode ser acionada alternativamente por um pistão conectado aos meios de acionamento.

Em uma modalidade preferencial, o dispositivo dispensador atua como um dispositivo para medição do líquido dispensado. Tal dispositivo pode compreender uma bomba de liquido que mede alíquotas de líquido e atua com os meios de capacitação de passagem de líquido através do duto de líquido. A bomba pode ser qualquer bomba capaz de transportar o líquido em uma ampla faixa de viscosidades, particularmente entre 1 a 5000 centipoises. Pode ser uma bomba de engrenagem, uma bomba peristáltica, ou, alternativamente, uma bomba de pistão.

O dispositivo dispensador é projetado para ser controlado por meios da estação de base da invenção. Os meios de acoplamento são fornecidos e configurados de tal modo para conectar-se ao dispositivo dispensador da estação de base, que fornece os meios de acionamento para atuar a bomba líquida. Dissociar o dispositivo dispensador da função de acionamento da bomba tem a vantagem que o dispositivo dispensador pode ser intercambiado quantas vezes for necessário, por exemplo, pode ser substituído por um novo dispositivo que é montado com um novo recipiente. Tal substituição torna possível evitar, ou ao menos reduzir consideravelmente, a necessidade de manutenção e limpeza do dispositivo de medição e mistura. Isso também permite uma flexibilidade maior na operação da máquina dispensadora de bebidas, por intercambiar os dispositivos dispensadores e ao mesmo tempo manter uma estação de base comum.

Em uma modalidade preferencial, a bomba é uma bomba do tipo engrenagem. Tal bomba compreende uma câmara em que é abrigada uma série de elementos rotatórios que colaboram na forma de engrenagem. A bomba compreende uma passagem de entrada para permitir o líquido na câmara da bomba e uma passagem de saída de líquido que conecta a câmara da bomba ao duto de medição líquida, as passagens de saída e entrada de líquido estão mais ou menos em alinhamento com a engrenagem formada pela série de elementos rotatórios. Uma bomba de engrenagem no contexto da invenção fornece um fluxo mais uniforme de líquido medido, melhor precisão na quantidade de líquido medido e uma construção mais compacta que envolve um número relativamente limitado de partes móveis. Os elementos rotatórios são deste modo, preferencialmente em número de dois, embora o número de pares dos elementos não é uma limitação por si só. De preferência, um primeiro elemento rotatório é estendido por meio de acoplamento projetado para ser conectado com meios de acoplamento complementares associados com meios de acionamento que pertencem à estação de base. Como é conhecido por si só, o elemento rotatório que compreende os meios de acoplamento é habitualmente denominado como o elemento mestre, enquanto o outro elemento rotatório é habitualmente denominado como o elemento escravo.

O dispositivo dispensador pode preferencialmente misturar o líquido do recipiente com um diluente para fornecer um produto de bebida ou alimentício. O dispositivo dispensador preferencialmente compreende uma entrada de diluente com um duto de diluente, e uma câmara de mistura para misturar o líquido com o diluente conforme descrito na patente WO-A2006/00504. O duto de diluente é posicionado em relação ao duto de medição de líquido para que o fluxo do diluente intercepte o fluxo do líquido antes ou na câmara de mistura.

Em um modo possível, uma válvula de não-retorno é posicionada no duto de líquido para prevenir qualquer gotejamento potencial da bomba na interseção e na câmara de mistura. De fato, embora a bomba de engrenagem forneça uma função de vedação, não é possível garantir um estancamento do líquido total com a bomba somente durante o período de descanso do dispositivo, especialmente quando concentrados de baixa viscosidade são usados.

Como um dos objetivos da invenção é limitar qualquer possível interação entre o produto e parte da máquina, o dispositivo dispensador compreende seu próprio duto de saída para liberar o fluxo de líquido alimentício, opcionalmente diluído e misturado, a jusante direta da câmara de mistura em um receptáculo. Um receptáculo é para ser entendido no sentido de, por exemplo, um copo, uma tigela ou uma caneca ou qualquer outro receptáculo para servir ao consumidor.

Em uma configuração preferencial, o dispositivo dispensador da invenção é no formato de uma tampa que é conectada a um recipiente por meios de conexão apropriados. Em particular, o dispositivo dispensador pode compreender duas meias blindagens montadas ao longo de uma linha de partição passando pela bomba e pelo duto de saída. A construção no formato de uma tampa com duas meias blindagens oferece a vantagem de exigir menos partes de montagem e também por ser mais compacta em comparação com construções conhecidas que habitualmente incorporam os meios de bombeamento e mistura.

O dispositivo dispensador, nessa configuração como duas meias blindagens é preferencialmente feito de plástico, tais como plástico moldado ou injetado. O dispositivo pode, deste modo, ser usado para um número limitado de operações de dispensação, medição e mistura e então descartado ou reciclado.

O recipiente junto com dispositivo dispensador formam uma embalagem que pode ser descartável ou reciclável. O recipiente pode ser um membro não-desmontável ou desmontável. Pode ser, por exemplo, uma gar6 rafa, um tablete (brick), uma bolsa, um sachê ou similar. Pode ser feito de plástico, papelão, papel, alumínio ou uma mistura e/ou laminado desses materiais. O recipiente e o dispositivo podem ser conectados por meios permanentes ou destacáveis. Os meios permanentes podem ser projetados para serem meios de vedação, soldagem, interligação, grampeamento não reversível e etc. Os meios destacáveis podem significar uma disposição formada de uma porção rosqueada ou meios de engate mecânico complementares na tampa que forma o dispositivo de medição que colabora com a porção rosqueada ou com os meios de engate mecânico complementares que pertencem ao recipiente.

Em uma modalidade preferencial, o dispositivo inclui um cortador para perfurar uma folha metálica resistente à violação posicionado atravessando a saída do recipiente, e que os meios para atuar o cortador são operáveis de fora do dispositivo para que, quando o dispositivo for conectado, a perfuração da estação de base possa ser capacitada por meios de acionamento que formam parte da estação de base. O dispositivo pode ser montado no recipiente do líquido sem quebrar a folha metálica resistente à violação que protege o líquido. A folha metálica não precisa ser violada até que o recipiente e o dispositivo dispensador, agora firmemente conectados um no outro, sejam conectados à estação de base.

O cortador pode, por exemplo, compreender uma lâmina e os meios de atuação podem compreender um pino de tração que impulsiona a lâmina para atravessar a folha metálica. Pode ser preferível que a lâmina e os meios de atuação sejam não-retráteis para que, quando a lâmina tiver perfurado a folha metálica, ela permanece projetando-se através da folha metálica. Para evitar a possibilidade de contaminação cruzada de líquidos, pode ser preferível que o dispositivo dispensador, uma vez anexado como uma tampa ao recipiente permaneça no mesmo recipiente até ser descartado quando o recipiente estiver vazio. Se a tampa está conectada ao recipiente por rosca, um sistema de roquete entre o pescoço do recipiente e a tampa de rosca pode inibir a remoção da tampa do recipiente.

Quando perfurar a folha metálica, é preferível que se tenha uma linha de rompimento que seja a menor possível para evitar qualquer problema de folha metálica solta se destacando e contaminando o líquido dispensado ou bloqueando o duto de líquido. Contudo, também é preferível que o cortador tenha uma forma que permita máximo rendimento do líquido. Concluiu-se que esses objetivos conflitantes podem ser melhor alcançados por uma lâmina que tem um borda cortante em formato de V para formar uma perfuração em formato de V na folha metálica. A lâmina cortadora pode ser, por exemplo, substancialmente plana com uma porção de pico incluindo a borda cortante em forma de V que é erguida para cima da porção plana da lâmina. Para maximizar o rendimento do líquido e para permitir que ar entre no recipiente do líquido, a lâmina cortante pode ter uma abertura ou porção de recorte atrás da borda cortante. Por exemplo, a parte traseira da lâmina pode ter uma porção de recorte em formato de V substancialmente paralela à borda cortante de formato V.

Em uma forma preferencial de dispositivo, o cortador é montado para girar em torno de um eixo geométrico e compreender uma porção de alavanca que é parte integrante da lâmina e no outro lado do eixo geométrico da borda cortadora, para que os meios de atuação, por exemplo, o pino de tração, possa agir contra a porção de alavanca da lâmina por um mecanismo de alavanca para impulsionar a borda cortante da lâmina atravessando a folha metálica. O cortador é preferencialmente feito de material de plástico duro, embora metal seja uma alternativa.

O duto de líquido conduz, opcionalmente através de uma câmara de mistura, a partir do recipiente para uma saída que pode, por exemplo, ser na forma de um bocal dispensador. O dispositivo dispensador preferencialmente compreende uma cobertura externa fechando a saída do duto de líquido. A cobertura é disposta para poder abrir-se para que a saída seja aberta quando o dispositivo for conectado à estação de base, e que possa fechar-se para que a cobertura externa possa fechar a saída quando o dispositivo dispensador for desconectado da estação de base. Quando usado, o recipiente com o dispositivo dispensador anexado a ele pode ser trocado para dispersar diferentes sabores. A cobertura externa protege o bocal dispensador ou outra saída do dispositivo de sujeira, insetos etc., quando o dispositivo não está em uso na máquina.

A cobertura externa é preferencialmente disposta para que, quando a cobertura for aberta para abrir a saída de líquido, a cobertura permaneça anexada ao dispositivo. A cobertura pode, por exemplo, compreender uma porção fixa e uma porção móvel unidas por uma dobradiça. A porção fixa é anexada ao dispositivo. A porção móvel é móvel entre a posição que fecha a saída e a posição que abre a saída.

Se o dispositivo dispensador compreende duas meias blindagens montadas ao longo da linha de partição, a porção fixa da cobertura é preferencialmente anexada a uma das meias blindagens. As meias blindagens podem ser dispostas para que possam definir, ao longo de suas linhas de partição, o duto de saída de líquido. A porção fixa da cobertura pode, por exemplo, ter ganchos que encaixam em buracos nas blindagens do dispositivo dispensador, especificamente nos buracos em uma meia blindagem do dispositivo. De modo alternativo, o dispositivo pode ter ganchos que encaixam em buracos na porção fixa da cobertura externa. Em outra alternativa, a porção fixa da cobertura externa pode vantajosamente ser soldada em uma blindagem do dispositivo dispensador. A cobertura externa é preferencialmente feita de material de plástico duro e convenientemente é moldado por injeção dos mesmos materiais de plástico que são usados para moldar as meias blindagens do dispositivo dispensador. A dobradiça entre as porções móveis e fixas da cobertura pode ser uma seção linear de materiais de plásticos mais finos que a porção fixa e a porção móvel.

A porção fixa da cobertura externa pode em uma modalidade compreender uma porção de corpo anexada ao dispositivo dispensador na extremidade superior mais próxima do recipiente líquido e distante da saída do líquido, e porções laterais posicionadas abaixo da dobradiça e para cada lado da porção móvel. Nessa modalidade, a dobradiça estende se somente até certo ponto cruzando a cobertura, e as porções laterais da parte fixa da cobertura são separadas por estender verticalmente fendas de uma porção central da parte móvel da cobertura adjacente à dobradiça. Essa porção central da parte móvel da cobertura pode ser anexada às peças laterais dispostas abaixo das porções laterais da parte fixa da cobertura. As peças laterais da porção móvel da cobertura podem assim ser adaptadas para engatar-se por meios de abertura operados por meios de acionamento da estação de base, de modo que a cobertura pode ser aberta pela estação de base quando estiver posicionada corretamente na estação de base.

A porção móvel da cobertura externa pode ser de encaixe por pressão na parte inferior do dispositivo dispensador na posição que fecha a saída do líquido. A porção móvel da cobertura pode ter uma seção erguida em sua superfície interior que forma um suporte em que a borda do bocal dispensador ou outro duto de saída de líquido pode descansar quando a cobertura externa estiver fechada.

Em uma variante vantajosa, a porção fixa e a porção móvel da cobertura externa pode ser anexada por uma vedação antiviolação antes que o dispositivo dispensador tenha sido usado. Tal vedação, que pode ser uma ponte passível de quebra de material disposto entre a porção móvel da cobertura externa e a porção fixa da cobertura externa é adaptada para ser quebrada quando o dispositivo é conectado à estação de base.

Em outra variante, uma tampa de transportação encaixada em um dispositivo dispensador em cima da cobertura externa também pode ser fornecida. A tampa de transportação é preferencialmente vedada, por exemplo, através de um pescoço da borda antiviolação ou similar, no dispositivo dispensador a fim de fornecer evidência visível do rompimento da vedação antes do primeiro uso. A tampa de transportação aprimora o manuseamento e empilhamento de recipientes encaixados com o dispositivo dispensador. A tampa de transportação também aprimora adicionalmente a proteção do dispositivo dispensador de sujeira, insetos etc., quando o recipiente encaixado com o dispositivo dispensador for removido temporariamente da máquina enquanto não estiver vazio.

A estação de base da invenção normalmente compreende meios de fornecimento diluente e pode conter meios para atuar o cortador do dis10 positivo dispensador. A estação de base também compreende meios de acoplamento de diluente e meios de controle para controlar o fornecimento do diluente. Os meios de acoplamento de diluente e os meios para a atuação do cortador podem ser transportados pela gaveta da mesma maneira como os meios para acoplar o acionamento à bomba.

Mais precisamente, os meios de fornecimento diluentes compreendem um duto de fornecimento de água conectado a uma bomba de água e a um sistema para controlar a temperatura da água. O sistema de controle de temperatura pode ser um sistema de aquecimento como um bloco térmico, um cartucho aquecedor, uma caldeira ou quaisquer meios equivalentes. O sistema de controle pode também ser um sistema de refrigeração capaz de produzir bebidas refrigeradas ou sobremesas. Os meios de direção podem compreender um motor elétrico e um eixo de acionamento conectado aos meios de acoplamento complementares para ligar com os meios de acoplamento da bomba líquida. Os meios de acoplamento podem ser formados de uma conexão conjunta com tração mecânica do tipo feminino, um mecanismo magnetizado, um sistema de aperto de parafuso ou um sistema de baioneta, ou quaisquer outros meios equivalentes.

O dispositivo dispensador encaixa-se de uma maneira simples e rápida em meios de encaixe da estação de base. Por isso, os meios de acoplamento do dispositivo dispensador preferencialmente estão situados no mesmo lado para permitir que o acoplamento seja prontamente conectado aos meios de acoplamento da estação de base em si que compreende meios de acoplamento complementares. O dispositivo dispensador pode ser manualmente plugado em tais meios de encaixe. O usuário pode facilmente realizar a operação de encaixe manualmente em um simples movimento, segurando o dispositivo de medição e mistura, no qual o recipiente é preferencialmente montado, e encaixando-o em um detentor dos meios de encaixe da estação de base através do dispositivo dispensador. Mais especificamente, os meios de acoplamento também compreendem meios de condução para condução translacional, em ao menos uma direção que estimule o ato de plugar ou encaixar o dispositivo de medição com meios de condução complementares nos meios de encaixe da estação de base quando o dispositivo dispensador estiver encaixado no detentor, por exemplo, a estação de base pode ter um pino protuberante projetado para encaixar em uma soquete no dispositivo dispensador. Tal pino protuberante pode ser transportado pela gaveta na mesma maneira que os meios para o acoplamento do acionamento à bomba. Meios para assegurar o dispositivo de medição na posição encaixada podem ser fornecidos. A área da interface pode ser protegida por meios de proteção tal como uma cobertura ou similar, mas isso não é indispensável. Por contraste, parte dessa área pode ser deixada visível para permitir melhor interatividade com o usuário e, portanto faz com que o intercâmbio das embalagens seja mais fácil.

O detentor para o dispositivo dispensador que é posicionado na estação de base em uma distância fixa dos meios de acionamento tem uma ou mais aberturas para os meios de acoplamento de bomba da estação de base e para os meios de acoplamento de fornecimento de diluente. O detentor pode ter aberturas separadas para os meios de acoplamento da bomba e para os meios de acoplamento de fornecimento de diluente. Alternativamente, o detentor pode ser formado com uma abertura grande o suficiente para acomodar, se presente, os meios de acoplamento, os meios de controle de fornecimento de diluente e os meios de controle de fornecimento de ar.

A estação de base para uso com o dispositivo dispensador que tem uma cobertura externa fechando a saída de seu duto de líquido geralmente tem meios de abertura que engatam-se com a cobertura ou uma aba que abre do mesmo. Os meios de abertura podem ser dispostos meramente para desalojar a cobertura de sua posição fechada que depois disso pode ser removida manualmente, mas são preferencialmente móveis pelos meios de acionamento da estação de base, vantajosamente os meios de acionamento da gaveta abrem a cobertura, assim abrindo a saída de líquido, à medida que os meios de acoplamento da estação de base são conectados ao dispositivo dispensador. Uma estação de base para uso com o dispositivo dispensador que tem preferencialmente uma cobertura externa, também tem um membro de fechamento para impulsionar a cobertura externa contra o dispositivo dispensador para fechar a saída do líquido após a dispensação ter ocorrido e antes do dispositivo dispensador e do recipiente ser removidos do detentor da estação de base. O membro de fechamento é preferivelmente móvel por meios de acionamento da estação de base, vantajosamente os meios de acionamento de gaveta. Os meios de abertura e fechamento são preferencialmente montados para mover-se com a gaveta da estação de base. Os meios de abertura podem, por exemplo, ser um ou mais protuberâncias transportadas pela gaveta e adaptadas para engatar se com as peças laterais da porção móvel da cobertura, para que quando a gaveta for movida em direção ao dispositivo dispensador as protuberâncias abram a cobertura. O membro de fechamento pode ser um estribo transportado pela gaveta e posicionado de modo que o fundo da cobertura do dispositivo dispensador seja retido entre as protuberâncias e o estribo, de modo que quando a gaveta for afastada do dispositivo dispensador o estribo puxa a aba, fechando a tampa.

O dispositivo dispensador pode também compreender um código que pode ser lido por um leitor associado com a estação de base. O código compreende informação referindo-se a identidade e/ou a natureza do produto e/ou a parâmetros interessados na ativação do fornecimento de diluente e/ou dos meios de acionamento de bomba líquida. O código pode, por exemplo, ser usado para gerenciar a taxa de fluxo da bomba líquida e/ou da bomba de diluente, contida na estação de base, para controlar a proporção de diluenteJíquido. Outras maneiras de uso do código são possíveis, tal como checar a autenticidade do produto contido no recipiente ou alternativamente ajustar os meios para alterar a temperatura do diluente.

A estação de base compreende um controlador associado com os meios de controle e programado para controlar e coordenar a ativação dos meios de acionamento da bomba líquida e a ativação dos meios de fornecimento de diluente. Quando o dispositivo de mistura e medição ou o empacotamento compreende um código, o controlador é associado com um leitor capaz de ler esse código e processar a informação lida.

O dispositivo dispensador pode adotar a forma de uma tampa associada com o recipiente como um fechamento. Mais especificamente, a tampa pode compreender duas meias blindagens montadas uma com a outra ao longo de uma linha de partição substancialmente longitudinal e configurada para delimitar ao menos os contornos da câmara da bomba e da câmara de mistura. Em outras palavras, as duas partes são montadas de maneira longitudinal ao longo da linha de partição que corre na direção em que os fluidos são transportados, em particular na direção que é transportado o líquido e a mistura que consiste em líquido e de diluente.

Uma meia blindagem do dispositivo da tampa pode compreender um recesso que acomoda a lâmina cortadora em uma posição em que não perfura a folha metálica resistente à violação, com a outra meia blindagem que compreende os meios para atuar o cortador, por exemplo, um pino de tração. O recesso pode ser formado com recessos cilíndricos estendendo-se para as laterais opostas capazes de formar uma superfície de mancal. Uma porção lisa da lâmina cortante pode ser formada com suportes projetando-se para fora e encaixando-se na superfície de mancal, os suportes então definindo um eixo geométrico em torno da lâmina cortante pode girar de modo que o cortador pode trabalhar por um mecanismo de alavanca em que o pino de tração age na porção da alavanca do cortador no outro lado do eixo da borda cortante da lâmina.

O duto de líquido do dispositivo dispensador é posicionado para interceptar o duto de diluente antes da câmara de mistura. A forma de medição e mistura do dispositivo dispensador compreende preferencialmente, para complementar a bomba de medição líquida, os meios para aumentar a velocidade em que o diluente chega no ponto que os fluxos se encontram. Tais meios são preferencialmente uma restrição na comunicação como a entrada de diluente situada a montante da câmara de mistura de modo que o fluxo do diluente é acelerado através da restrição.

Os meios para acelerar a velocidade do diluente podem compreender uns meios de Venturi na forma de ao menos uma restrição situada no duto do diluente antes ou quando os fluxos se encontram. Portanto, a res14 trição torna possível, a aceleração do fluxo do diluente quando é encontrado com o líquido e, portanto torna vantajosamente possível diminuir a pressão. Tal princípio é simples de implementar porque não envolve quaisquer partes móveis. O diluente encontra o líquido de medição em uma velocidade relativamente alta, produzindo efeitos de cisalhamento e também prevenindo o diluente de criar recuo para dentro do duto de medição de líquido. A velocidade do fluido então abaixa na câmara de mistura que, de seção cruzada maior, estimula a criação de mistura de diluente líquido homogêneo dentro da câmara.

O duto de diluente é preferencialmente direcionado ao líquido do duto de medição líquida ou ligeiramente abaixo para assegurar que o diluente e os fluxos de líquido colidam relativamente um com outro. Em um modo possível o diluente e o duto de medição de líquido são diretamente posicionados na interseção. Em modos alternativos, os dois dutos são posicionados para terminar cada um separadamente em uma câmara de mistura alargada, mas ainda na interseção de seus fluxos.

Preferencialmente, o duto de diluente compreende ao menos uma porção terminal que, como a restrição e a entrada para a câmara de mistura, forma um alinhamento. O duto de líquido na saída da bomba para a passagem do líquido é transversal ao dito alinhamento. Essa configuração propicia um efeito Venturi particularmente eficiente na qual o diluente é deslocado mais ou menos linearmente para criar uma redução de pressão suficientemente grande. A redução de pressão é também capaz de desenhar o líquido através do duto na saída da bomba quando a bomba é desligada sem o diluente criar recuo para do dito duto de líquido. O termo alinhamento é para ser entendido no sentido de que não existem ângulos ou curvas afiadas suscetíveis a quebra ou de abaixar significativamente o fluxo do diluente através da restrição.

De acordo com um aspecto possível, o dispositivo dispensador é configurado de modo a ser capaz de produzir uma preparação espumosa. O dispositivo pode compreender uma entrada de ar que comunica com ao menos um dos dutos antes da câmara de mistura, ou na própria câmara de mis15 tura, para transportar ar para a mistura e fazer com que a preparação espume. Preferencialmente, a entrada de ar é posicionada em comunicação com a restrição a fim de beneficiar-se da sucção criada e de transportar ar e espumar ao menos parte do líquido diluído, por exemplo, uma bebida na câmara de mistura. A entrada de ar é, portanto, dimensionada de forma que transporte a quantidade necessária de ar na câmara de mistura. O ar pode também ser usado ao fim da operação de liberação para limpar a câmara e expelir dali ao fim do ciclo de liberação qualquer quantidade de bebida e/ou espuma e/ou diluente que possa permanecer na câmara.

Em um modo, a entrada de ar é posicionada em relação ao duto de diluente e ao duto de medição de líquido para que o ar seja sugado no fluxo do diluente antes que o fluxo do diluente intercepte ou entre em colisão com o fluxo líquido. Por exemplo, a entrada de ar pode ser colocada na interseção do duto de diluente antes do ponto de colisão entre o fluxo de diluente e fluxo de líquido. Nessa disposição, bolhas de ar são sugadas no fluxo de diluente antes que o diluente se misture com o líquido. O ponto de colisão entre o diluente areado e o líquido pode ser colocado na câmara de mistura ou antes da câmara de mistura, por exemplo, na interseção do diluente e dos dutos de líquido. Essa disposição soluciona o problema de contaminação da entrada de ar. Devido à velocidade e à diferença de pressão criada, o diluente não entra no canal de ar e, portanto o canal de ar não pode ser limpo por um ciclo de descarga do diluente. Como resultado, isso pode causar um problema de crescimento de bactéria. Ao ter a entrada de ar no nível do diluente somente, assegura-se que o produto tal como concentrado de diluente líquido não contamine o conduto de ar.

A formação de espuma do produto dispensado, uma bebida, por exemplo, pode ser fornecida quando os meios de sucção compreendem adicionalmente uma entrada de ar que permite que o ar seja transportado para a mistura e para espumar a mistura de diluente-líquido na câmara de mistura. A entrada de ar pode, portanto, ser omitida ou seletivamente fechada quando a preparação não precisa ser espumada. A seção cruzada da entrada de ar pode variar de acordo com a natureza do líquido alimentício contido no pacote. Portanto, a seção cruzada do duto de ar pode variar entre 0,05 e 2 mm², preferencialmente de 0,1 e 0,5 mm² A entrada de ar pode ser seletivamente fechada por meios de controle de fornecimento de ar pela estação de base, por exemplo, transportados pela gaveta na mesma maneira que os meios de acoplar o acionamento à bomba. Os meios de controle de fornecimento de ar, por exemplo, compreendem um pino tranportando um disco de borracha alinhado com a entrada de ar do dispositivo dispensador.

Os meios de fornecimento de ar são operáveis pelos meios de acionamento que empurram o pino na direção do dispositivo dispensador para fechar a entrada de ar quando requerida. Os meios de controle de ar podem ser conectáveis aos seus meios de acionamento através de uma alavanca montada nos meios de acionamento da gaveta na direção e em distância do detentor, por exemplo, no membro da articulação do joelho que está anexado à gaveta. Os meios de controle de ar são desse modo somente operáveis quando a gaveta está em sua posição mais perto do detentor, isso é na posição onde os meios de acoplamento da estação de base estão conectados à bomba para capacitar passagem do líquido através do dispositivo dispensador. De maneira similar, os meios de acoplamento de ventilação podem também ser conectáveis aos seus meios de acionamento através de uma alavanca montada na articulação do joelho para que a ventilação seja capacitada quando os meios de acoplamento da estação de base forem conectados à bomba do dispositivo dispensador.

O dispositivo dispensador preferencialmente tem uma válvula de ventilação que tem meios de abertura associados para ventilação do duto de líquido em particular quando o recipiente anexado ao dispositivo dispensador é feito de um material rígido ou semirrígido. Os meios de abertura podem, por exemplo, ser dispostos para abrir a válvula de ventilação após a passagem do líquido atravessando o duto. Os meios de abertura podem, por exemplo, compreender um pistão, que pode ser operado pelos meios para acionamento da bomba, em sequência posterior a operação da bomba para dispensar uma quantidade medida de líquido. Quando o recipiente anexado ao dispositivo dispensador é feito de um material flexível, por exemplo, do tipo bolsa, os meios de ventilação podem ser omitidos.

O líquido que é dispensado pode ser um concentrado alimentício pretendido para reconstituir uma bebida quente ou fria, espumosa ou nãoespumosa. Por exemplo, o líquido é um concentrado a base de café, cacau, leite, chá, suco de fruta ou uma combinação desses componentes. O concentrado pode ser um líquido para produzir café com leite, por exemplo, que compreende um concentrado de café e leite condensado ou um creme. A viscosidade do líquido pode variar de acordo com a natureza do concentrado. Tipicamente, a viscosidade é entre 1 e 5000 cPoise, preferencialmente de 200 a 1000 cPoise, mais preferivelmente ainda entre 300 e 600 cPoise.

As características e vantagens da invenção serão melhor entendidas em relação às figuras que seguem:

a figura 1A retrata uma perspectiva geral do sistema de preparação de acordo com a invenção que compreende um pacote de multiporção encaixado com o dispositivo dispensador da invenção em uma posição separada da estação de base, a figura 1B retrata uma vista similar à figura 1B com o dispositivo dispensador em uma posição encaixada na estação de base, a figura 2 retrata uma vista de perspectiva explodida do dispositivo dispensador de acordo com a invenção, que mostra as duas meias blindagens do dispositivo e uma cobertura externa, vista da lateral que tem uma cobertura externa, a figura 3 retrata uma vista de perspectiva explodida do dispositivo dispensador da figura 2, que mostra as duas meias blindagens do dispositivo e uma cobertura externa, vistas da direção oposta a da figura 1;

a figura 4 retrata um vista de perspectiva explodida do cortador do dispositivo dispensador da figura 2 com os componentes das meias blindagens desmontadas;

a figura 5 retrata uma vista de seção cruzada do dispositivo montado da figura 1 anexado ao recipiente, antes do cortador ter perfurado a folha metálica do recipiente;

a figura 6 retrata uma vista de seção cruzada do dispositivo da figura 2 anexado ao recipiente, após o cortador ter perfurado a folha metálica do recipiente;

a figura 7 retrata uma vista interna do dispositivo da figura 2 após o cortador ter perfurado a folha metálica;

a figura 8 é um vista parcial do dispositivo mostrado na figura 7 a partir de um ângulo diferente, que mostra o cortador em mais detalhes;

a figura 9 é uma seção cruzada parcial do dispositivo da figura 2 que mostra a entrada de ar em mais detalhe;

a figura 10 retrata uma vista perspectiva lateral de uma estação de base com um detentor de tampa, não mostrado para permitir uma vista dos meios de acoplamento para umasistema dispensador alternativo de acordo com a invenção;

a figura 10A retrata um detalhe da figura 10; a figura 10B retrata uma seção cruzada da gaveta mostrada na figura 10A através dos meios de acoplamento para o acionamento da bomba do dispositivo dispensador;

a figura 10C retrata uma seção cruzada da gaveta mostrada na figura 10A através dos meios para a ativação dos meios de ventilação do dispositivo dispensador;

a figura 10D retrata uma seção cruzada da gaveta mostrada na figura 10A através dos meios para a ativação dos meios de ativação da espuma/sem espuma do dispositivo dispensador;

a figura 10E retrata uma seção cruzada da gaveta mostrada na figura 10A através de meios de acoplamento de diluentes;

a figura 11 é uma vista de perspectiva frontal da estação de base da figura 10, com o detentor de tampa mostrado em posição, mas com a porção de guarda frontal em uma posição que permite a remoção do detentor de tampa;

a figura 12 é uma vista plana da estação de base da figura 10;

a figura 13 retrata uma vista de perspectiva lateral da estação de base da figura 10 com a porção de guarda frontal levantada para permitir o acoplamento do dispositivo de tampa com os meios de acoplamento da es19 tação de base;

a figura 14 retrata uma vista seccional da estação de base da figura 10 com a gaveta em uma posição de retirada;

a figura 14A retrata uma seção cruzada através da articulação de joelho da gaveta da estação de base da figura 10;

a figura 15 retrata uma vista seccional da estação de base da figura 14 com a gaveta estendida de modo que os meios de acoplamento penetrem no detentor de tampa;

a figura 16 retrata uma vista seccional da estação de base da figura 14 com a gaveta estendida em totalidade de modo que os meios de acoplamento engatem com os meios de acoplamento do dispositivo dispensador;

a figura 17 retrata uma vista seccional da estação de base da figura 14 seguindo em seqência à posição mostrada na figura 16, com os meios de acoplamento engatados com os meios de acoplamento do dispositivo dispensador;

a figura 18 retrata uma vista seccional da estação de base da figura 14 seguindo em sequência à posição mostrada na figura 17, com uma alavanca operando a válvula de ventilação;

as figuras de 19 a 21 mostram vistas perspectivas parciais de cima de uma modalidade alternativa da estação de base em vários estágios da inserção do detentor de tampa na estação de base; e as figuras 22 e 23 são vistas similares a da figura 19 que mostra meios alternativos para assegurar o detentor de tampa na estação de base.

O sistema dispensador para reconstituição e liberação de preparação de comida de acordo com a invenção, em particular para a preparação de bebidas quentes e frias, mostrado nas figuras e particularmente nas figuras 1A e 1B compreende ao menos um pacote funcional 2 formado de dispositivo de mistura e medição 3 e de um recipiente 4 e, por um outro lado, uma estação de base 5 que serve para ancorar o pacote funcional 2 com uma vista para preparação e liberação das bebidas através do dispositivo de mistura e medição 3 em um copo C. O dispositivo 3 é conectado a um reci20 piente 4 que pode ser de qualquer tipo, tal como uma garrafa, que geralmente não contrai quando líquido é dispensado, ou um tablete(brick), um sachê, ou uma bolsa ou similar que não contrai quando líquido é dispensado. O recipiente contém um líquido alimentício destinado a ser diluído com um diluente, geralmente água quente, em temperatura ambiente ou gelada, fornecida ao dispositivo de medição 3 através da estação de base 5. O líquido pode ser um concentrado de café, leite, cacau, suco de fruta, ou uma mistura tal como a preparação com base em concentrado de café, um emulsificador, aromatizantes, açúcar ou adoçante artificial, conservantes e outros componentes. O líquido pode compreender uma fase puramente líquida com, possivelmente, inclusões sólidas ou pastosas tais como grãos de açúcar, nozes, frutas ou similares. O líquido é preferencialmente projetado para ser estável em temperatura ambiente durante diversos dias, diversas semanas ou até diversos meses. A atividade da água do concentrado é deste modo geralmente ajustada a um valor que permite manter a temperatura ambiente pelo comprimento de tempo desejado.

O dispositivo de medição e mistura 3 e o recipiente 4 são preferivelmente projetados para serem descartáveis ou reciclados uma vez que o recipiente seja esvaziado de seu conteúdo. O recipiente é mantido em uma posição invertida, sua abertura se volta para baixo e o fundo se volta para cima, de modo a fornecer constantemente o dispositivo de medição e mistura 3, particularmente a bomba de medição líquida nele contido, com líquido sob gravidade. O recipiente 4 e o dispositivo 3 são conectados por meios de conexão que podem ser destacáveis ou permanentes conforme o caso. Portanto, é preferível que forneça meios de conexão permanente a fim de evitar o excesso de uso prolongado do dispositivo de medição e mistura que, sem uma limpeza após um período de atividade excessivamente longo, podem acabar ocasionando problemas de higiene. Uma conexão permanente, portanto, força a substituição do pacote inteiro 2 uma vez que o recipiente foi esvaziado, ou até antes disso se o dispositivo permanecer não usado por muito tempo e se existir um risco de higiene. Contudo, o interior do dispositivo 3 é também projetado para ser capaz de ser limpo e/ou enxaguado com um diluente, em temperatura alta, por exemplo, regularmente, por exemplo, durante os ciclos de enxágue que são programados ou ativados manualmente controlados a partir da estação de base 5.

As figuras de 2 a 9 mostram o dispositivo de mistura e medição 3 da invenção em detalhe de acordo com uma modalidade preferencial. O dispositivo 3 é preferencialmente em forma de uma tampa que fecha a abertura do recipiente 4 em uma maneira vedada quando o recipiente está na posição invertida com sua abertura voltada para baixo. A tampa tem uma porção de conexão tubular 30 equipada com meios de conexão como uma rosca interna 31 que complementa os meios de conexão 40 que pertencem ao recipiente e também do tipo de rosca, por exemplo. A posição invertida do recipiente é necessária somente se o recipiente for rígido e não contrai enquanto esvazia. Se o oposto for verdade, como é no caso de uma sacola que contrai sem a entrada de ar, o líquido pode ser dispensado e medido quando o recipiente estiver em uma posição que não é necessariamente a invertida.

O dispositivo 3 é preferencialmente feito de, entre outras coisas, duas meias blindagens 3A, 3B montadas uma com a outra ao longo da linha de separação funcionando mais ou menos na direção longitudinal dos dutos, particularmente do duto de líquido e da câmara de mistura, que circula dentro do dispositivo. A construção na forma de duas meias blindagens, nominalmente uma parte traseira 3A e uma outra parte frontal 3B, torna possível simplificar o dispositivo enquanto ao mesmo tempo definir a sucessão de dutos e câmaras necessárias para medição, mistura, possível formação de espuma e liberação da mistura.

A saída 32 do recipiente 4 tem uma folha metálica resistente à perfuração 41 posicionada de modo atravessado para vedar o recipiente. A folha metálica 41 é mantida em uma posição por técnicas de soldadura ou junção, por exemplo, tais como a soldadura de indução ou condução. O anel de vedação 43 auxilia na prevenção de vazamento quando a folha metálica 41 for perfurada/cortada. O dispositivo 3 compreende um cortador 101 para perfurar a folha metálica 41. Os meios 103 de atuação do cortador 101 são operáveis de fora do dispositivo 3 de modo que, quando o dispositivo é conectado à estação de base 5, a perfuração pode ser afetada por meios de acionamento 541 que formam parte da estação de base. O dispositivo 3 pode ser montado no recipiente 4 por roscas 31, 31A sem quebrar a folha metálica 41. A folha metálica 41 não precisa ser violada até o recipiente 4 e o dispositivo dispensador 3 serem conectados um ao outro e serem conectados à estação de base 5. O cortador 101 pode, por exemplo, compreender uma lâmina e os meios de atuação podem compreender um pino de tração 103 que impulsiona a lâmina, atravessando a folha metálica 41. O pino de tração tem meios de acoplamento capazes de engatar com os meios de acionamento 541 da estação de base 5.

Contudo, em uma variante (não mostrada) o cortador pode também ser atuado manualmente por um usuário para capacitar a perfuração da folha metálica antes que o dispositivo conecte à estação de base. Nesse caso, o pino de tração 103 pode ser disposto para projetar-se a partir da blindagem 3A de modo a ser facilmente atuado manualmente para capacitar a perfuração da folha metálica 41.

A lâmina 101 tem uma borda cortante em forma de V 102 de modo a formar uma perfuração em forma de V na folha metálica 41. A lâmina cortadora tem substancialmente uma porção lisa (plana) 108 com uma porção de pico 109 incluindo a borda cortadora em forma de V 102 sendo erguida a montante da porção achatada da lâmina (figura 4). Quando a lâmina tiver perfurado a folha metálica ela permanece se projetando através da folha metálica.

O cortador 101 é montado para girar em torno de um eixo e compreende uma porção de alavanca 105 que é parte integrante da lâmina e no outro lado do eixo a partir da borda cortadora 102, de modo que o pino de tração 103 pode agir contra a porção de alavanca da lâmina por um mecanismo de alavanca para impulsionar a borda cortadora da lâmina através da folha metálica 41. Uma meia blindagem 3B do dispositivo da tampa é formada com um recesso 110 que acomoda a lâmina cortadora 101 na posição em que não perfura a folha metálica 41. O recesso 110 é formado com re23 cessos que se estendem para as laterais opostas 113, 114 capazes de receber cada membro de mancal 113, 114A. A porção plana 108 da lâmina cortadora é formada com suportes projetados para fora 111, 112 inseridos, por exemplo, por encaixe por pressão nos membros de mancal 113A, 114A. Os suportes desse modo definem um eixo em torno da lâmina cortadora 101 pode girar. O cortador pode ser operado por um mecanismo de alavanca em que o pino de tração 103 atua na porção de alavanca 105 do cortador no outro lado do eixo a partir de uma borda cortadora 102 da lâmina.

A porção traseira da lâmina cortadora 101 tem uma porção recortada em forma de V 116 substancialmente paralela à borda cortadora em forma de V 102. Como foi visto nas figuras 4 e 8, essa porção cortada 116 forma uma entrada livre, a partir do recipiente 4, ao duto de líquido 69, permitindo fluxo de líquido através do duto 69.

Quando o recipiente não consegue contrair, pode ser necessário o fornecimento de uma entrada de ar adicional ao recipiente a fim de compensar pela retirada do líquido. Notou-se que durante a operação do dispositivo dispensador, nenhum ar deve entrar a não ser se desejado, portanto o pino de tração 103 é associado com um anel de vedação 103A que produz ar e líquido impermeável. Se desejado, o ar de ventilação pode ser fornecido como será discutido em trechos seguintes. A respeito disso, a lâmina cortadora 101 poderia ser fornecida com caminhos de passagens para promover o ar de ventilação que vai para cima no recipiente. Esses caminhos de passagem podem tomar a forma de buracos ou sulcos, a ideia é a de prevenir que ventilação entre na bomba quando a ventilação é ativada a fim de evitar a dispensação da quantidade errada de concentrado, o que resultaria na produção de uma bebida de má qualidade.

O dispositivo de medição e mistura 3 compreende uma bomba de medição embutida 6 para medir o líquido que passa através da abertura 32 (figura 7). A bomba é preferivelmente uma bomba de engrenagem conforme descrita no documento WO A 2006/00541 e é definido por uma câmara 60 equipada com mancais presentes no fundo de cada superfície lateral da câmara e capaz de guiar dois elementos rotatórios 65, 66 cooperando de maneira engrenada a fim de formar os elementos de medição móveis da bomba na câmara. O elemento rotatório 6 é um elemento mestre equipado com um shaft 650, no qual um anel de vedação opcional 65A é montado, associado com os meios de acoplamento 650, 650A e capaz de engatar com meios de acoplamento complementar pertencentes à estação de base 5 (descrita mais adiante). Uma vedação de rebordo é preferivelmente incorporada entre o mancai e o eixo 650 para vedar a câmara da bomba em relação ao exterior. A pressão interna quando a bomba está em movimento ajuda com a manutenção de vedação por estressar a vedação. O elemento rotatório 66 é o elemento escravo que é acionado na direção oposta da rotação pelo elemento mestre a fim de ser capaz de medir o líquido através da câmara 60. A construção na forma de meias blindagens é tal que a câmara 60 é definida pela montagem de duas partes 3A, 3B. A câmara 60 pode, portanto ser definida como uma cavidade na parte frontal 3B com uma superfície de fundo que define uma das superfícies laterais. A outra parte encerra a câmara através de mais ou menos uma porção de superfície lisa, por exemplo, que compreende um mancai que suporta o eixo de acionamento 650, que é estendido para trás através de uma passagem 78 atravessando parte da blindagem 3B.

O líquido é, portanto medido através do duto de saída do líquido 69. O diâmetro é da ordem de 0,2 a 4 mm, preferivelmente 0,5 a 2 mm. O duto 69 permite o controle preciso sobre a taxa de fluxo de líquido saindo da bomba e torna possível formar um fluxo de líquido relativamente estreito, portanto encorajando medição precisa.

Uma válvula de barreira 691 é posicionada no duto de líquido 69 a jusante a partir da bomba 6. A válvula pode ser qualquer tipo de válvula de não retorno tal como uma válvula fendida do tipo mostrado na figura 14 do documento WO-A-2006/005041. A válvula pode compreender uma válvula fendida de silicone ou elastomérica ou uma camada 691 mantida transversalmente no duto de líquido 69 por duas camadas rígidas tal como duas placas de metal. A válvula 691 pode ser inserida através de fendas fornecidas através das duas meias blindagens 3A, 3B. O membro de válvula fendida é configurado para que as fendas abram de maneira descendente quando uma pressão de fluido se forma a montante da válvula como resultado da bomba 6 que é ativada. Logo que a bomba for parada, a válvula é resiliente o suficiente para fechar a saída.

O dispositivo 3 tem um buraco 203 (figura 3) associado com os meios de abertura para permitir a entrada de ar de ventilação no dispositivo. Os meios de abertura compreendem um pistão 205 que tem um pistão com haste 206 estendido por um pino de pistão 209 de diâmetro menor através de uma porção de conexão cônica e uma mola de pistão 207 feita, por exemplo, de silicone. Quando as meias blindagens 3A e 3B são montadas, molas de pistão 207 impulsionam o pistão de haste contra uma meia blindagem 3A para que o pino de pistão 209 passe atravessando o buraco 203 e da porção de aperto 210 faz fronteira contra a periferia do buraco 203 no lado interno da meia blindagem 3A assim bloqueando a entrada de ar do exterior. O pino de pistão 209 para o pistão 205 é disposto para ser ativado sob demanda por meios apropriados dispostos na estação de encaixe que podem pressionar na extremidade do pino de pistão 209 contra a mola de pistão 207 para permitir uma porção de aperto 210 para afastar-se do buraco 203 e permitir que entre ar de ventilação no dispositivo dispensador.

O dispositivo compreende um duto 70 para o fornecimento de diluente que intercepta o duto de líquido 69. O diluente é conduzido ao dispositivo através de uma entrada de diluente 71 localizada atravessando a parte traseira 3A da tampa. Essa entrada tem a forma de um tubo conector capaz de ser encaixado forçosamente com a vedação em um acoplamento tubular e uma parte de fornecimento de diluente localizado na estação de base 5. A taxa de fluxo de diluente é controlada por uma bomba de diluente situada na estação de base 5. O duto de diluente 70 termina em uma restrição 72 começando mais ou menos a montante do ponto onde se encontra o líquido e os dutos de diluente 69 e 70. Na modalidade mostrada nas figuras de 2 a 9, como visto nas figuras de 7 a 8, o duto de diluente 70 e o duto de medição de líquido 69 não estão diretamente posicionados em interseção um com outro, mas se encontram com a câmara de mistura 80. O duto de diluente 70 é, todavia, posicionado de tal maneira que seu fluxo é direcionado ao fluxo de líquido, ou seja, na direção da saída de líquido ou ligeiramente abaixo. De modo alternativo o líquido e os dutos de diluente podem encontrar a montante da câmara 80 para que o mesmo duto transporte os fluidos para câmara 80. Tal duto pode ser alargado para reduzir a queda de pressão e para perceber o aumento em volume dos fluidos antes de estender se em uma câmara de mistura 80 adequada.

A restrição torna possível acelerar o diluente e essa restrição, usando um fenômeno Venturi, provoca uma pressão no ponto de encontro que é menor ou equivalente à pressão do líquido no duto de saída 69. Quando a bomba é desligada, esse equilíbrio ou diferencial de pressões assegura que o diluente atravessa o ponto de medição e viaja tão longe quanto a câmara sem criar recuo para dentro do duto de líquido. A bomba de líquido para, enquanto o diluente continua a passar através do dispositivo, por exemplo, em direção ao fim do ciclo de preparação da bebida a fim de obter a diluição desejada da bebida. Da mesma forma, o diluente é usando para enxaguar o dispositivo regularmente. Portanto, o líquido, por exemplo, um café ou concentrado de cacau, é prevenido de ser contaminado no recipiente ou na bomba por diluente que é sugado de volta pelo duto 69.

A restrição 72 é, portanto de um determinado tamanho para criar uma ligeira diminuição em pressão do diluente no ponto de encontro. Contudo, a pressão precisa ser controlada de modo que não abaixe excessivamente o ponto de ebulição e faça com que o diluente ferva no duto 70 quando as bebidas quentes estão sendo preparadas. De preferência, a restrição tem um diâmetro entre 0,2 e 5 mm, mais preferível entre 0,5 e 2 mm.

Uma entrada de ar concretizada por uma abertura de duto de ar 73 para a abertura de ar através de um buraco 74 fornecido na meia blindagem 3A é preferencialmente fornecida quando é desejado que a mistura de diluente-líquido tenha espuma. Como ilustrado na figura 9, a entrada de ar ou canal 73 pode ser colocada para interceptar o duto de diluente 70. Portanto, é colocada antes da interseção do fluxo de líquido e do fluxo de diluente. A entrada de ar 73 pode ser fornecida na região da restrição 72. A ve27 locidade do diluente é tal naquela região que o ar é sugado no fluxo de diluente antes do fluxo encontrar o fluxo de líquido. Tal disposição reduz o risco da entrada de ar estar contaminada com o produto de diluente entrando na entrada do ar acidentalmente. A posição da entrada de ar pode variar e pode também ser situada de tal forma a conduzir ao duto de diluente 70 ou alternativamente ao duto de líquido 69.

Em um modo possível (não ilustrado), uma bomba de ar pode ser conectada a entrada de ar. A bomba de ar pode ser usada para criar uma pressão positiva na entrada de ar que possa forçar o ar a se misturar com o fluxo de diluente. Normalmente, a restrição do duto de diluente é suficiente para atrair uma quantidade de ar suficiente para criar bolhas na mistura, mas uma bomba de ar pode-se provar útil, particularmente, em temperaturas elevadas de diluente, onde o fluxo pode começar a se formar no dispositivo, deste modo resultando na insuficiência de ar para poder ser puxado. A bomba de ar pode ser usada para mandar ar na câmara de mistura ao fim do ciclo de dispensação a fim de esvaziar a câmara da mistura e/ou secar a câmara de mistura por razões higiênicas. A entrada de ar deve também ser conectada a pressão atmosférica ao fim do ciclo de dispensação para assegurar que a câmara de mistura pode esvaziar-se corretamente. Tal balanço de pressão atmosférica pode ser obtido por uma válvula ativa colocada no ponto mais alto do sistema de alimentação de ar. A câmara de mistura 80 tem a largura na ordem de ao menos cinco vezes, preferencialmente dez ou vinte vezes, maior que a seção cruzada da porção do duto 73 mais ou menos na saída a partir do ponto de encontro. Uma câmara ampla é preferível para um duto simples para estimular a mistura e também para prevenir qualquer líquido de ser sugado de volta no sistema Venturi quando o dispositivo estiver descansando, isso poderia depreciar a manutenção de higiene no dispositivo. Contudo, a princípio, a câmara pode ser substituída por um duto de seção cruzada menor.

A câmara 80 também permite que a mistura seja desacelerada e, portanto evita que a mistura seja expelida muito abruptamente, fazendo possivelmente com que espirre quando liberada. Por isso, a câmara 80 pode ter um formato arqueado, ou até ter o formato de um S para alongar o trajeto da mistura e reduzir a velocidade da mistura.

A câmara 80 é conectada principalmente a um duto de liberação 85 através de uma porção alargada 80A para a liberação da mistura. Uma passagem de sifão pode também ser fornecida a fim de esvaziar completamente a câmara quando a câmara tiver um formato arqueado, após cada ciclo de bebida liberada.

O duto 85 pode compreender elementos (não mostrados) para quebrar a energia cinética da mistura no duto. Esses elementos podem também ter uma função de homogeneizar a mistura antes de ser liberada. É claro que outras formas são possíveis para quebrar o fluxo do produto de líquido.

O dispositivo de tampa 3 tem uma cobertura externa 301 que fecha a saída 85A do duto de produto de líquido 85 quando o dispositivo 3 não estiver sendo usado, particularmente quando não estiver conectado à estação de base 5. A cobertura 301 compreende uma porção fixa 303 e uma porção móvel 305 juntadas por uma dobradiça 307 (figuras 3, 5 e 6). A porção fixa 303 é seguramente anexada à meia blindagem 3B do dispositivo 3. A porção fixa compreende uma porção de corpo 311 distante da saída 85 e das porções laterais 313, 314 posicionadas abaixo da dobradiça 307 e em um dos lados da porção móvel. A cobertura 301 é feita de material de plástico duro e a dobradiça 307 é uma seção linear de material de plástico mais fino que a porção fixa 303 e a porção móvel 305.

A porção móvel 305 da cobertura é móvel entre a posição mostrada nas figuras 5 e 6 que fecham a saída 85A e a posição que abre a saída 85A. A porção móvel 305 pode ser aberta pela estação de base 5 conforme descrito abaixo. Na prática, a porção móvel poderia ser aberta pela estação de base à medida que o cortador é operado como é mostrado na figura 6. A porção móvel 305 compreende uma porção central 321 adjacente à dobradura 307 anexada a peças laterais 323, 324 dispostas abaixo das porções laterais 313, 314 da porção fixa. As peças laterais 323, 324 podem ser engatadas por meios de abertura da estação de base 5. A abertura da porção móvel 305 pode ser capacitada por movimento da gaveta da estação de base. A porção móvel 305 da cobertura 301 é encaixada por pressão na porção inferior do dispositivo 3 em uma posição que fecha a saída 85A. A porção central 321 da porção móvel 305 tem uma seção erguida em sua superfície interna que forma um suporte no qual a borda 85C do duto de saída pode descansar quando a cobertura externa estiver fechada.

O dispositivo dispensador de acordo com a invenção também preferencialmente compreende meios de condução permitindo o encaixamento com a estação de base e, particularmente, facilitando o alinhamento dos meios de acoplamento do diluente e de acionamento da bomba. Esses meios de condução podem ser, por exemplo, porções de superfícies atravessando o dispositivo, por exemplo, transversalmente para as partes 3A e 3B. As superfícies podem, por exemplo, ser parcialmente ou completamente porções cilíndricas. Os meios de condução também realizam a função de suportar o peso do pacote e assegurar o encaixe firme e estável. É claro que esses meios podem adotar outros formatos altamente variados.

As partes 3A e 3B são montadas por meios apropriados tais como soldagem, ligação ou similar. Em uma modalidade preferencial, as duas partes são soldadas a laser. A soldagem a laser pode ser controlada por um computador e tem a vantagem de soldar as partes juntas sem qualquer movimento, diferentemente de soldagem por vibração; isso aprimora a complacência com tolerâncias dimensionais e a precisão da soldagem. Na soldagem por laser, uma das partes pode ser formada em um material que é mais absorvente de energia de laser, enquanto a outra parte é feita de plástico transparente à energia de laser. Contudo, outras técnicas de soldagem são possíveis sem sair do escopo da invenção, por exemplo, soldagem por vibração.

É preferível que seja fornecida uma articulação de conexão (não mostrada), tal como com uma solda, que parcialmente ou completamente delimita os dutos e as câmaras do dispositivo. A articulação é preferencialmente e perfeitamente vedada. Contudo, uma articulação com regiões não soldadas pode ser fornecida a fim de controlar a entrada de ar no dispositivo.

Em uma construção vantajosa, os elementos rotatórios 65 e 66 da bomba líquida, cada um tem dentes 652 e 660 de formas complementares, a seção cruzada da qual tem um formato arredondado perto das extremidades com uma área de seção cruzada restrita 661 na base de cada dente. Tal geometria de dente arredondado torna possível criar uma região de medição volumétrica fechada que não seja submetida à compressão e transporta um volume de líquido que é constate para cada revolução. Essa configuração tem o efeito de reduzir os efeitos de compressão no líquido medido e isso aprimora a eficiência da bomba e reduz as cargas na bomba. Como uma preferência adicional, a porção mais externa 662 de cada dente é achatada com um raio maior que o raio dos lados 663 de cada dente. Particularmente, o achatamento das porções mais externas 662 permite os dentes a serem trazidos para perto da superfície da câmara de bombeamento, portanto reduzindo a folga e aprimorando a vedação.

O dispositivo pode compreender diversas bombas de líquido, cada uma compreende um duto de líquido que encontra com o duto de diluente. A vantagem é a de poder misturar diversos líquidos diferentes com proporções de taxa de fluxo determinada por cada uma das bombas. As bombas podem estar organizadas no mesmo plano ou em linhas paralelas. O recipiente pode compreender várias câmaras que contêm líquidos diferentes, cada câmara se comunicando com sua bomba correspondente. Portanto, a preparação de uma bebida pode compreender dois componentes que teriam que se manter separados por motivos de estabilidade, tempo de vida útil, ou preferencialmente, por exemplo, uma base de concentrado por um lado e um aromatizante do outro lado, deste modo medido por bombas diferentes para reconstituir uma bebida aromatizada ou uma bebida com um sabor melhor. Também é possível fornecer um duto de diluente separado para cada duto de líquido.

O dispositivo dispensador 3 é usado com uma estação de base do tipo mostrado nas figuras de 10 a 18 dos desenhos em anexo. A estação de base 5 compreende um detentor 551 (não mostrado na figura 10, mas na figura 11) para o suporte do pacote que compreende um recipiente 4 anexado ao dispositivo dispensador 3. O detentor 551 é posicionado em uma distância fixa a partir dos meios de direção 93 da estação de base. Os meios 521 para o acoplamento do acionamento da estação de base à bomba 6, os meios 541 para atuar o cortador 101 e os meios de acoplamento de diluente 520 são móveis na direção do detentor 551 para conectar os meios de acoplamento ao dispositivo dispensador 3 e em distância do detentor 551 após desconectar se do dispositivo dispensador 3.

A estação de base possui um motor elétrico 93. O motor elétrico 93 compreende um eixo de acionamento 524 que passa atravessando e desliza dentro de um cilindro 525. O eixo de acionamento aciona os meios de acoplamento 521 que podem ser conectados ao dispositivo dispensador 3 para atuar a bomba 6 para capacitar a passagem de líquido atravessando o duto 69, e que pode ser desconectado do dispositivo 3. Os meios de acoplamento 521 são, por exemplo, uma porção de um eixo terminando na cabeça de uma seção cruzada menor e com superfícies que complementam as superfícies internas dos meios de acoplamento 650, 650A que pertence ao dispositivo de medição e mistura. A cabeça pode ter um formato pontiagudo de uma seção cruzada poligonal ou pode ser na forma de uma estrela, por exemplo, oferecendo ambas as velocidades de compromisso e a confiança no acionamento rotatório da bomba. De modo alternativo e como mostrado na figura 10A que mostra um detalhe da gaveta 701, os meios de acoplamento 521 podem ter o formato de um eixo oco que compreende estrias longitudinais interiores 521A pretendidos para cooperar com asas flexíveis 650A fornecidos em uma engrenagem mestre 65. Os meios de acoplamento são suportados por uma gaveta 701 acionável para mover se em direção e em afastamento do detentor 551 para capacitar o acoplamento com os meios correspondentes 650, 650A da bomba do dispositivo dispensador 3. O eixo de acionamento 524 é transportado pela gaveta 701 e montado para girar através de dois mancais 524A nos mesmos (figura 10B). Quando o eixo de acionamento 524 move-se em direção e em afastamento do detentor 551, o eixo de acionamento desliza no cilindro 525, enquanto está conectado rotativamente ao cilindro 525 que vai ser girado para capacitar o acoplamento independentemente da gaveta. A gaveta 771 é montada e move-se entre dois membros de apoio paralelos 703, 704 fixados ao painel da estação de base 5. Os membros de suporte 703 e 704, cada um compreende trilhos de guia 703A, 704A para o qual a gaveta 701 pode deslizar através de membros de bloco que deslize 701A estendendo se lateralmente da gaveta 701 e paralelamente aos mesmos.

A gaveta 701 também transporta meios de acoplamento de diluente 520. Os meios 520 podem ser uma porção de um tubo, o diâmetro do qual complementa o diâmetro da entrada de diluente 71 do dispositivo de medição e mistura de modo a engatar-se com os mesmos. A montagem pode ser alcançada com o uso de uma ou mais vedações 520Aem uma variante, meios de acoplamento podem comprometer uma válvula de não retorno.

A estação de base compreende uma fonte de fornecimento de diluente, tais como um reservatório de água potável conectado a um sistema de bombeamento de água. A água e então transportada por canos (não caracterizados) até um sistema de controle de temperatura de diluente ou água (não mostrado). Tal sistema pode ser um sistema de aquecimento e/ou um sistema de refrigeração que permite que a água seja elevada ou diminuída a temperatura desejada antes de ser introduzida no dispositivo de mistura e medição 3. Preferencialmente, o sistema de acordo com a invenção oferece a possibilidade de variação da medição do líquido de acordo com os requisitos através de um painel de controle destacado na área da interface, graças a uma seleção de botões no qual cada um seleciona um programa de dispensação de bebidas específico. Em particular, a proporção de líquido:diluente podem variar ao variar a velocidade na qual a bomba 6 é acionada. Quando a velocidade é mais lenta, a taxa de fluxo de diluente por sua parte mantendo se constante, a proporção de diluente:líquido é portanto reduzida, levando a uma liberação de uma bebida mais diluída. De modo oposto, se a velocidade da bomba de liquido for maior, a concentração da bebida pode ser aumentada. Outro parâmetro controlável pode ser o volume da bebida pelo controle do período de tempo para qual o sistema de bomba de diluente é ativado e o período de tempo para qual a bomba de liquido é a33 cionada.

A gaveta 701 também transporta meios de acoplamento 541 para acionar o pino de tração 103 que atua o cortador 101. Um exemplo mostrado, os meios de acoplamento 541 compreendem um pino de ativação que é fixado em relação à gaveta 701. De modo alternativo, o pino 541 poderia também ser montado na gaveta de modo a deslizar na mesma. Contudo nesse caso meios de controle adicionais para a ativação desse pino 541 devem ser fornecido na estação de base 5. A gaveta 701 pode também transportar meios de acoplamento 543 para acionar um pistão 205 que capacita a ventilação do recipiente. A gaveta 701 pode também transportar um pino 97 para controlar o fornecimento de ar para o duto de ar 73 para alcançar a formação de espuma ou a não formação de espuma do líquido dispensado. Esse transporta um disco de borracha 98 em sua extremidade que é capaz de bloquear a entrada de ar 74 do dispositivo 3. A gaveta 71 também transporta um pino de posicionamento 705 para localizar a gaveta na posição correta em relação ao dispositivo dispensador, ou seja, o dispositivo de medição 3.

Na variante mostrada na figura 10^a, a gaveta 701 pode também transportar um sensor S, por exemplo, um sensor de proximidade do tipo palheta para detectar a posição da gaveta como também detectar a presença do detentor de tampa 551.A estação de base pode compreender trilhos guia 555A.555B como podem ser vistos nas figuras 10 e 19, nos quais o detentor 551 pode deslizar em posição através dos flanges 571, 572 fornecidos em 2 lados opostos. O detentor é geralmente moldado para receber o dispositivo dispensador 3. O detentor 551 pode ter aberturas separadas para os meios de acoplamento de bomba 521, para os meios de acionamento de cortador 541 e para os meios de acoplamento de diluente 520, ou pode ser formado com uma abertura grande o suficiente para acomodar os meios de acoplamento de bomba 521, o fornecimento de diluente e seus meios de acoplamento 520, os meios de controle de fornecimento de ar 97, se presentes, os meios de acionamento 541 para acionar o pino de tração 103 que atua o cortador e os meios de acoplamento para o acionamento do pistão 205 que ca34 pacita a ventilação, se usado.

O dispositivo dispensador 3 é formando com a cobertura externa 301 do lado oposto dos meios de acoplamento 650, 650A e pino de tração 103, entrada de diluente 71 e entrada de ar 74, para que o dispositivo dispensador seja colocado no detentor 551 com sua cobertura externa no lado que está mais longe da gaveta 701. A gaveta 701 transporta uma abertura em formato de estribo e um dispositivo de fechamento 557 para a cobertura 301. O detentor 551 tem porções de recorte para permitir contato entre o estribo 557 e a cobertura externa 301. O estribo 557 transporta dois chanfres 531, 532, um em cada lado do estribo, que engatam com as peças laterais 323, 324 da aba móvel 305 da cobertura externa 301 e que abrem a cobertura conforme a gaveta 701 move-se em direção do detentor 551. A porção de extremidade dos estribos 557 forma uma barra de fechamento 558 de modo que o fundo da cobertura 301 é constrito entre os chanfres 531, 532 e a barra de fechamento 558 do estribo. Quando a gaveta 701 é movida em afastamento do detentor 551 a barra de fechamento 558 do estribo empurra a cobertura externa 301 para fechar a aba 305.

A estação de base 5 da modalidade mostrada, particuiarmente nas figuras de 10 a 13 tem uma porção de guarda fronteira 561 que é móvel verticalmente. A guarda 561 é formada com sulcos 563, 564 que movem se ao longo de colunas 565, 566 na extremidade frontal da estação de base. A porção da guarda 561 é abaixada para permitir que o detentor 551 seja inserido nos trilhos de guia 555A e 555B da estação de base e podem então ser erguidos para assegurar o detentor na estação de base.

O mecanismo para mover a gaveta 701 é um mecanismo de articulação 711 que pode ser estendido e que compreende dois membros rígidos 721, 731 ligados por uma articulação de joelho 740. O membro 721 é montado em um eixo de acionamento 713 perpendicular à direção do movimento da gaveta 701. O eixo de acionamento 713 tem meios de acionamento (não mostrados) separados dos meios de acionamento 93 e que podem ser manuais ou mecânicos. Por exemplo, os meios de acionamento para o eixo de acionamento pode compreender um cilindro (não mostrado) agindo em uma alavanca de acionamento 713A conectado rotativamente ao eixo de acionamento 713. No exemplo mostrado na figura 14A, o eixo de acionamento 713 compreende dois parafusos autorroscantes 713b, 713C parafusados em um membro rígido 721. O membro rígido 721 é preferencialmente feito de material de plástico. O membro 721 tem um formato triangular e uma ponta que compreende um cilindro 721A que envolve uma mola 723 que age contra a articulação de joelho 740. O membro estende se entre a articulação de joelho 740 e um eixo 733 montado em mancais em um membro de suporte 707 da gaveta 701.

O movimento dos meios de acoplamento 543, que compreendem aqui um pistão 543 que é montado para deslizar na gaveta 701, para acionar o pistão 209 que capacita a ventilação do recipiente e também pode ser capacitado por uma alavanca 542 capaz de engatar com o pistão 546 acionado por um atuador solenoide 191. O movimento similar do pino 97 para controlar o fornecimento de ar para o duto de ar 73 através de um buraco 74 para alcançar a formação de espuma ou a não formação de espuma é capacitada por uma alavanca 544 capaz de engatar com um pistão 548 acionada por um atuador solenoide 192. (A alavanca 542 não é vista nas figuras de 14 a 17 porque que é escondida pela alavanca 544). As alavancas 542 e 544 são montadas no membro 731 do mecanismo de articulação 711. O pistão 543 e o pino 97 são ambos propensos por meios de retorno, no presente molas em espiral 543A e 97A em direção às alavancas 542 e 544.

Quando um pacote que compreende um dispositivo dispensador 3 anexado ao recipiente 4 é inserido no detentor de tampa 551, a gaveta 701 está na posição mostrada na figura 14, esta que é a posição de descanso onde a mola 723 não é comprimida.

Quando a maquina é ativada para dispensar uma bebida, um torque é aplicado ao eixo 713 (manualmente ou mecanicamente) para girar o membro 721 em direção à posição mostrada na figura 15. Tal movimento estende a articulação de joelho 740 e empurra o membro 731 e, portanto move o suporte de gaveta 707 e a gaveta 701 em direção ao detentor de tampa 551. O movimento do membro 731 também começa a erguer as ala36 vancas 542 e 544.

Será notável que as alavancas 542 e 544 são conduzidas durante seus movimentos para cima entre uma barra 500 montada na estação de base 5 e estendendo se transversalmente ao movimento da gaveta 701 e as extremidades dos meios de acoplamento 543 e pino 97.

O movimento contínuo estende se posteriormente a articulação de joelho 740 e desloca a gaveta 701 para uma posição em que os meios de acoplamento de bomba 521 e os meios de acoplamento de diluente 520 estendem se através do detentor 551, como mostrado na figura 16. O movimento contínuo e a extensão posterior da articulação de joelho 740 desloca a gaveta 701 para uma posição em que os meios de acoplamento de bomba 521 e os meios de acoplamento de diluente 520 engatam com os meios de acoplamento 650, 650A e com a entrada de diluente 71 do dispositivo 3, como mostrado na figura 17. Nessa posição, os meios de acoplamento 520 engatam com o pino de tração 103 e os meios de acoplamento de espuma/sem espuma 97 engatam com a entrada de ar 74. Nessa posição, a ventilação 543 é posicionada voltada para o pino de pistão de ventilação 209 para ativação sob demanda. O pino de posicionamento 705 é encaixado no buraco de posicionamento correspondente 705A (figura 3) do dispositivo 3. Uma ligeira movimentação adicional do mecanismo de articulação 711 até sua extensão mais distante ergue as alavancas 542 e 544 para a posição mostrada na figura 19, onde podem ser operadas pelos pistões 546 e 548 respectivamente. A máquina agora está configurada para dispensar uma bebida. Durante o movimento de aproximação da gaveta 701, o pino 541 entra em contato com o pino de tração 103 e o empurra para frente para operar o cortador 101 para deixar a folha metálica 41 aberta através de um corte. Então máquina e a embalagem estão prontas para operar e dispensar uma bebida. O eixo de acionamento 524 é então operado para acionar a bomba 6 através dos meios de acoplamento 521 e 650,650A para dispensar uma quantidade medida de líquido a partir do recipiente 4 atravessando o duto 69. Simultaneamente ou subsequentemente o diluente é fornecido através de meios de acoplamento 520 e entrada 71, e os meios de fechamento de entrada de ar 97, 98 podem ser ativados se a formação de espuma na bebida não for necessária. A bebida diluída, opcionalmente espumada, é dispensada através da saída 85. O pino de tração 543 pode então ser atuado para permitir a ventilação do recipiente 4.

Após a operação, descrita acima, da sequência de atividades para dispensar uma bebida, a gaveta permanece em seu lugar até que o recipiente precise ser removido, por exemplo, quando está vazio, então o usuário pode comandar o desengate da gaveta das tampas em que o mecanismo de articulação retorna para sua posição de descanso mostrada na figura 14 para retrair a gaveta 701.

O dispositivo de medição e mistura ou o recipiente podem compreender um código que pode ser lido por um leitor associado com a estação de base 5. O código compreende informações referentes à identidade e/ou a natureza do produto e/ou dos parâmetros interessados com a ativação do fornecimento de diluente e/ou os meios de acionamento de bomba. O código pode, por exemplo, ser usado para gerenciar a taxa de fluxo da bomba líquida e/ou da bomba de diluente, contida na estação de base, para controlar a proporção de líquido:diluente. O código pode também controlar a abertura ou fechamento da entrada de ar a fim de obter uma bebida espumosa ou não espumosa.

As figuras de 19 a 21 mostram uma modalidade alternativa da invenção, em que esses elementos são idênticos àqueles descritos e designados pelos mesmos numerais de referência. Essa modalidade difere do que foi descrito em conexão com as figuras 1 a 18 somente em que compreende adicionalmente meios para prevenir o movimento de aproximação da gaveta 701 exceto se o detentor de tampa 551 estiver devidamente no lugar na estação de encaixe da estação de base. As figuras de 19 a 21 mostram a estação de encaixe em vários estágios da inserção do detentor de tampa 551 em uma estação de encaixe.

Na modalidade das figuras de 19 a 21, o detentor de tampa 551 é formado com flanges 571, 572 que descansam nos trilhos de guia 555A,

555B. O detentor 551 pode ser assegurado na posição e a porta articulada na extremidade, um membro de suporte que é prendido por um prendedor. No exemplo mostrado, o prendedor 575 compreende uma folha elástica de curvatura assegurada por uma extremidade ao membro de suporte oposto àquele que carrega a dobradiça da porta, que tranca se em uma porção recortada da porta 573. As molas 577, 578 são montadas dentro dos trilhos 555A, 555B para pressionar interiormente contra os flanges 571, 572 do detentor de tampa 551 e conta a gaveta 701. Particularmente, as molas 577, 578 são dobradas para ter ângulos que se voltam interiormente 579, 580 pressionando contra a extremidade dos flanges adjacentes à gaveta 701. As extremidades das molas são dobradas para formar porções de amortecimento 581, 582.

Essa disposição ajuda em manter a estação de base 5 em uma configuração segura para manutenção e em prevenir que a máquina reinicie antes do detentor 551 estar posicionado corretamente já que as porções de amortecimento 581, 582 bloqueiam o movimento da gaveta 701 quando o detentor de tampa não está situado na estação de encaixe e a gaveta está retraída (figura 19).

Quando a manutenção, por exemplo, de qualquer um dos diversos meios de acoplamento transportados pela gaveta 701, for requerida, o prendedor 575 é destrancado e abre a porta. O detentor 551 pode então ser removido por deslizar os flanges ao longo dos trilhos 555A, 555B. As molas 577, 578 permanecem na posição mostrada na figura 19 à medida que o detentor 551 é removido. Quando a gaveta for retraída, as molas 577, 578 saltam interiormente para que as porções de amortecimento 581, 582 bloqueiem o movimento da gaveta 701. A manutenção pode ser realizada nessa posição.

A figura 20 mostra o detentor de tampa 551 durante a inserção na estação de encaixe. Quando a manutenção é completa, o detentor 551 é inserido ao longo dos trilhos 555A, 555B. À medida que os ângulos frontais dos flanges 571, 572 se movem em direção à gaveta 701, eles engatam os ângulos 579, 580 das molas, empurrando as molas para fora para que as porções de amortecimento 581, 582 não bloqueiem mais a gaveta 701. A porta 573 é então fechada e prendida por uma tranca 575 para que o detentor 551 esteja em sua posição operante. O movimento da gaveta 701 pode então ser capacitado como foi descrito em relação com as figuras de 14 a 18.

A figura 21 mostra o detentor 551 em sua posição de operação. A disposição da figura 21 assegura que a gaveta não é operada exceto se o detentor 551 estiver em sua posição correta.

As figuras 22 e 23 mostram uma modalidade alternativa da invenção, em que os elementos que são idênticos àqueles já descritos são designados pelos mesmos numerais de referência. Na figura 23, o detentor de tampa 551 foi omitido.

Nessa modalidade, somente os meios de assegurar o detentor de tampa 551 da estação de base são diferentes daqueles descritos em conexão com as figuras de 10 a 21. Na modalidade mostrada nas figuras 22 e 23, a estação de base 5 compreende um membro de travamento 900 para travar o detentor de tampa 551 na estação de base 5. O membro de travamento 900 é um membro em formato de U que compreende barras de dois lados 901, 902 juntamente conectadas por uma de suas extremidades por uma barra cruzada 903. As barras laterais estendem paralelamente aos membros de suporte 703, 704, enquanto a barra cruzada 903 estende-se perpendicularmente às barras laterais 901,902. O membro de travamento 900 é montado para pivotar para a estação de base em torno de um eixo geométrico A-A. No exemplo mostrado, as barras laterais 901, 902 compreendem duas estacas pivotantes 904, 905 que se voltam um para o outro e são dispostos para projetar a partir do interior das barras laterais 901, 902. Uma mola de retorno 906, 907 é associada com cada uma das estacas pivotantes 904, 905 para a propensão do membro de trancamento na posição de descanso no qual as extremidades livres das barras laterais 901, 902 descansam em uma superfície da estação de base 5. Cada uma das barras laterais 901, 902 compreende em sua extremidade livre um gancho 908, 909. Os ganchos 908, 909 são orientados voltados para estação de base e cada um compreende vantajosamente uma porção de rampa 908A, 909A inclina40 da para baixo na direção da inserção do detentor de tampa 551 e que estende-se por uma porção de recesso 908B, 909B. O detentor de tampa 551 compreende uma barra de trancamento 910 projetando-se em ambos os lados do detentor de tampa transversalmente a direção de inserção do mesmo na estação de base 5. As extremidades livres 910A, 910B da barra de trancamento 910 são pretendidas para engatar com os ganchos 908, 909 quando o detentor 551 está inserido ao longo dos trilhos de guia 555A, 555B de modo a trancar o detentor de tampa seguramente no lugar na estação de base 5, as extremidades 910A, 910B da barra de trancamento 910 engatam com as porções de rampa 908A, 909A respectivamente e empurram o membro de trancamento 900 para cima contra a força resiliente das molas de retorno 906, 907 na direção de uma seta C até que as extremidades 910A, 910B caiam no recesso 908B, 909B desse modo fazendo com que o membro de travamento 900 oscile para trás na direção da seta B em sua posição de descanso onde o detentor de tampa está seguramente no lugar.

Na modalidade é mostrado que o movimento do membro de travamento 900 é controlado manualmente e, nesse sentido, o membro de travamento 900 compreende vantajosamente uma aba de manuseamento 911, 912 em cada barra lateral para facilitar o controle das mesmas.

A aba de manuseamento 551A é também vantajosamente fornecida no detentor de tampa 551 para facilitar a inserção para dentro e fora da estação de base. A invenção também se estende ao campo da preparação de produtos não alimentícios. Por exemplo, a invenção pode ser usada no campo da dispensação de produtos que vem na forma de líquidos que podem ser diluídos, tais como sabão em pó, sabonetes, detergentes ou outros produtos similares.

Claims (22)

1. REIVINDICAÇÕES

   1. Estação de encaixe de base (5) para um aparelho dispensador de líquido, que compreende meios de acionamento (93), meios para o suporte de um recipiente (4) que tem um dispositivo dispensador (3) que compreende um duto líquido (69) que conduz a partir do recipiente (4) para uma saída (85) e uma bomba de líquido (6) para capacitar a passagem do líquido através do duto (69), e meios de acoplamento (521) conectados a meios de acionamento (93) e conectáveis de modo destacável ao dispositivo dispensador (3) para atuar a bomba líquida (6) para capacitar a passagem de líquido através do duto (69), caracterizada pelo fato de que os meios de estação de encaixe de base para o suporte de um recipiente (4) que tem um dispositivo dispensador (3) é um detentor (551), e pelo fato de que os meios de acoplamento (521) são móveis no acionamento do detentor (551) para se conectar ao dispositivo dispensador (3) e em afastamento do detentor (551) após desconectar-se do dispositivo dispensador.
2. 2. Estação de base de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os meios de acoplamento (521) são suportados por uma gaveta (701) acionável para mover-se no acionamento e afastamento do detentor.
3. 3. Estação de base de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a gaveta (701) se move entre trilhos de guia (703, 704).
4. 4. Estação de base de acordo com a reivindicação 2 ou reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que os meios de acoplamento (521) são conectados a um eixo de acionamento (524) que é transportado pela gaveta (701) e que se move no acionamento e em afastamento do detentor (551) com a gaveta, mas que pode ser girado para realizar o acoplamento independentemente da gaveta.
5. 5. Estação de base de acordo com quaisquer reivindicações de 2 a 4, caracterizada pelo fato de que a gaveta (701) é acionada através de um mecanismo de articulação do joelho (711).
6. 6. Estação de base de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o mecanismo de articulação de joelho (711) é acionado por um eixo de acionamento (713) perpendicular à direção de um movimento da gaveta (701).
7. 7. Estação de base de acordo com quaisquer reivindicações de 2 a 6, em que o dispositivo dispensador (3) que compreende adicionalmente uma entrada diluente (71) com um duto diluente (70) e uma câmara de mistura (80), em que o duto diluente (70) é posicionado em relação ao duto líquido (69) para que o fluxo do diluente intercepte o fluxo do líquido antes ou na câmara de mistura (80), na qual o líquido calibrado é misturado com um diluente para dispensar um produto alimentício, portanto, caracterizada pelo fato de que um suprimento diluente (92) e meios de acoplamento (520) são transportados pela gaveta (701).
8. 8. Estação de base de acordo com a reivindicação 7, em que o dispositivo dispensador (3) compreende adicionalmente uma entrada de ar (74) antes ou na câmara de mistura (80) para transportar o ar na mistura e ocasionar espumação no produto de alimentício, caracterizada pelo fato de que os meios (97) para controle de abastecimento de ar são transportados pela gaveta (701).
9. 9. Estação de base de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que os meios de controle de ar (97) são conectáveis a meios de acionamento (548) através de uma alavanca (544) montado nos meios que acionam a gaveta (701) em direção e afastamento do detentor (551), por meio do qual os meios de controle de ar (97) são somente operáveis por meios de acionamento (548) quando a gaveta (701) está em sua posição mais próxima do detentor (551).
10. 10. Estação de base de acordo com quaisquer reivindicações de 7 a 9, caracterizada pelo fato de que o detentor (551) tem aberturas separadas para os meios de acoplamento (521) e para os meios de acoplamento de abastecimento de diluente (520).
11. 11. Estação de base de acordo com quaisquer reivindicações de 7 a 9, caracterizada pelo fato de que o detentor (551) é formado com uma abertura grande suficiente para acomodar os meios de acoplamento (521), os meios de acoplamento de abastecimento de diluentes (520) e os meios de controle de suprimento de ar (97), se presentes.
12. 12. Estação de base de acordo com quaisquer reivindicações de 2 a 11, em que o dispositivo dispensador (3) compreende adicionalmente uma válvula de ventilação (205) e meios (203) para ventilar o recipiente (4) após a descarga do líquido do recipiente, caracterizada pelo fato de que os meios de acoplamento (543) para a operação dos meios de ventilação (205) são transportados pela gaveta (701).
13. 13. Estação de base de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que os meios de acoplamento de ventilação (543) são conectáveis aos meios de acionamento (546) através de uma alavanca (542) montada nos meios para acionamento da gaveta (701) em direção e em afastamento do detentor (551), por meio do qual os meios de controle de ventilação (543) são operáveis somente por meios de acionamento (546) onde a gaveta (701) está em sua posição mais próxima do detentor (551).
14. 14. Estação de base de acordo com quaisquer das reivindicações de 2 a 13, caracterizada pelo fato de que o dispositivo dispensador (3) que compreende adicionalmente um cortador (101) para perfurar uma folha metálica resistente à violação (41) posicionado atravessando a saída do recipiente (4), e que os meios de acoplamento (541) para atuarem o cortador são transportados pela gaveta (701).
15. 15. Estação de base de acordo com quaisquer reivindicações de 1 a 14, para o uso com o dispositivo dispensador (3) que tem uma cobertura externa (301) fechando a saída (85) do duto (69), caracterizada pelo fato de que a estação de base (5) tem meios de abertura (531, 532) que engatam com uma aba passível de abertura (305) da cobertura (301) e que são acionáveis para abrir a cobertura (301), portanto abrindo a saída (85) simultaneamente na medida em que os meios de acoplamento (521) são conectados a um dispositivo dispensador.
16. 16. Estação de base de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que os meios de abertura (531, 532) são montados para se moverem com a gaveta (701) e engatarem-se com a aba (305) para abrir a cobertura (301) na medida em que a gaveta se move em direção ao detentor (551).
17. 17. Estação de base de acordo com a reivindicação 15 ou reivindicação 16, caracterizada pelo fato de que a estação de base (5) tem um membro de fechamento (558) acionável para impulsionar a cobertura externa (301) contra o dispositivo dispensador (3) para fechar a cobertura depois de ocorrer a dispensação (551).
18. 18. Estação de base de acordo coma reivindicação 17, caracterizada pelo fato de que o membro de fechamento (558) é montado para se mover-se com a gaveta (701) e engatar-se com a cobertura (301) para fechar a cobertura na medida em que a gaveta é movida em afastamento do detentor (551).
19. 19. Estação de base de acordo com quaisquer reivindicações de 2 a 18, caracterizada pelo fato de que a gaveta também transporta um pino de posicionamento para localizar a gaveta na posição correta em relação ao dispositivo dispensador.
20. 20. Estação de base de acordo com quaisquer reivindicações de 2 a 19, caracterizada pelo fato de que a gaveta transporta um sensor para detectar a posição da gaveta como também da presença do detentor de tampa.
21. 21. Estação de base de acordo com quaisquer reivindicações de 2 a 20, caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente meios para impedir o movimento de avanço da gaveta, exceto se o detentor de tampa estiver devidamente no lugar na estação de encaixe da estação de base.
22. 22. Estação de base de acordo com a reivindicação 21, caracterizada pelo fato de que os meios para impedir o movimento de avanço da gaveta, exceto se o detentor de tampa estiver devidamente no lugar na estação de encaixe de estação de base compreende membros de molas que são montados para formar porções amortecedoras se estendem sobre a trajetória do detentor de tampa impedindo o movimento de gaveta quando o deten5 tor de tampa não está na estação de encaixe.

    1/30 (C

    Fig2/30

    Fig3/30