BRPI0814051B1

BRPI0814051B1 - Método para prover serviços de protocolo internet (ip) com base, pelo menos em parte, em um domínio para um dispositivo móvel, equipamento de comunicação sem fio que estabelece comunicação de protocolo internet e memória legível por computador

Info

Publication number: BRPI0814051B1
Application number: BRPI0814051-0A
Authority: BR
Inventors: Jun Wang; Masakazu Shirota
Original assignee: Qualcomm Incorporated
Priority date: 2007-07-09
Filing date: 2008-07-09
Publication date: 2020-09-29
Also published as: JP5174163B2; CN101690111B; CA2692735C; CA2692735A1; US8265281B2; RU2010104256A; CN101690111A; US20090025059A1; JP2010533462A; KR20100034759A; EP2171965B1; WO2009009624A2; EP2171965A2; BRPI0814051A2; KR101150083B1; TW200913582A; WO2009009624A3; TWI370648B; RU2451415C2; HUE048816T2

Abstract

autorização de serviço ip em redes de comunicação sem fio são descritos sistemas e metodologias que facilitam a designação de endereço de protocolo utilizando protocolos compatíveis com os domínios especificados para os dispositivos móveis. dispositivos podem solicitar acesso de rede sem fio através de um gateway, o qual pode enviar uma solicitação de autenticação/autorização para um servidor de autenticação. logo após a autenticação bem sucedida, o servidor de autenticação pode transmitir um ou mais identificadores de domínio relacionados ao dispositivo ou a um usuário do mesmo. utilizando o identificador de domínio, os protocolos ip compatíveis podem ser determinados para uso na configuração do dispositivo para comunicação de domínio subsequente.

Description

Fundamentos I. Campo

[0001] A descrição a seguir se refere geralmente às comunicações sem fio e, mais particularmente, à autorização de serviço de protocolo em redes de comunicação sem fio.

II. Fundamentos

[0002] Os sistemas de comunicação sem fio são amplamente empregados para prover vários tipos de conteúdo de comunicação tal como, por exemplo, voz, dados, e assim por diante. Sistemas de comunicação sem fio típicos podem ser sistemas de acesso múltiplo capazes de suportar comunicação com múltiplos usuários mediante compartilhamento de recursos de sistema disponíveis (por exemplo, largura de banda, potência de transmissão, etc.). Exemplos de tais sistemas de acesso múltiplo podem incluir sistemas de acesso múltiplo por divisão de código (CDMA), sistemas de acesso múltiplo por divisão de tempo (TDMA), sistemas de acesso múltiplo por divisão de frequência (FDMA), sistemas de acesso múltiplo por divisão de frequência ortogonal (OFDMA) , e semelhante. Adicionalmente, os sistemas podem se conformar às especificações tal como projeto de parceria de terceira geração (3GPP), evolução a longo prazo (LTE) 3GPP, banda larga ultra móvel (UMB), etc.

[0003] Geralmente, os sistemas de comunicação de acesso múltiplo sem fio podem suportar simultaneamente comunicação para múltiplos dispositivos móveis. Cada dispositivo móvel pode se comunicar com uma ou mais estações base por intermédio de transmissões em links direto e reverso. 0 link direto (ou downlink) se refere ao link de comunicação das estações base para os dispositivos móveis, e o link reverso (ou uplink) se refere ao link de comunicação dos dispositivos móveis para as estações base. Adicionalmente, a comunicação entre dispositivos móveis e estações base pode ser estabelecida por intermédio de sistemas de única-entrada única-saida (SISO), sistemas de múltiplas-entradas única-saida (MISO), sistemas de múltiplas-entradas e múltiplas-saidas (MIMO), e assim por diante. Além disso, os dispositivos móveis podem se comunicar com outros dispositivos móveis (e/ou estações base com outras estações base) em configurações de rede sem fio par a par.

[0004] As estações base podem facilitar a comunicação entre os dispositivos móveis e componentes de rede núcleo sem fio, tal como servidores de autenticação, autorização e contabilidade (AAA), um ou mais gateways, ou quaisquer componentes provendo serviço. Por exemplo, os componentes de rede núcleo podem ser utilizados para autenticar e/ou autorizar dispositivos móveis para comunicação com outros dispositivos ou componentes da rede sem fio. Além disso, um servidor AAA pode verificar um usuário do dispositivo móvel com um perfil armazenado, e quando da autenticação/autorização bem-sucedida, pode notificar um gateway. O gateway pode então designar serviços de protocolo de acesso ao dispositivo móvel para facilitar comunicação subsequentes. Contudo, o desenvolvimento de diferentes protocolos de comunicação e diferentes domínios utilizando diferentes combinações de protocolos pode impedir suporte de rede sem fio para múltiplos domínios.

Sumário

[0005] O que se segue apresenta um sumário simplificado de uma ou mais modalidades para prover um entendimento básico de tais modalidades. Esse sumário não é uma visão geral extensiva de todas as modalidades contempladas, e não pretende identificar elementos chave ou elementos cruciais de todas as modalidades nem tampouco delinear o escopo de qualquer uma ou de todas as modalidades. Seu único propósito é o de apresentar alguns conceitos de uma ou mais modalidades em uma forma simplificada como um prelúdio para a descrição mais detalhada que é apresentada posteriormente.

[0006] De acordo com uma ou mais modalidades e suas descrições correspondentes, vários aspectos são descritos em conexão com a facilidade de designação de protocolo de acesso após autenticação/autorização com base pelo menos em parte em um domínio especificado em um perfil de usuário para um dispositivo recebendo a designação de protocolo. Por exemplo, um servidor de autenticação, autorização e contabilidade (AAA) pode autenticar um usuário de um dispositivo móvel através de um gateway de acesso (AGW) ou outro componente de rede núcleo. O servidor AAA pode prover um ou mais identificadores para os domínios disponíveis para o dispositivo móvel; isso pode se basear em um perfil, por exemplo. O AGW ou outro componente pode utilizar o identificador de dominio para determinar um ou mais protocolos compatíveis com o dispositivo móvel e/ou dominio. Subsequentemente, o AGW pode estabelecer uma sessão com serviços de protocolo compatíveis com o dispositivo móvel.

[0007] De acordo com aspectos relacionados, um método para prover serviços de protocolo com base pelo menos em parte em um dominio desejado para um dispositivo móvel, é provido. O método pode incluir receber um identificador de dominio relacionado a um usuário de um dispositivo móvel e determinar um ou mais protocolos compatíveis com um dominio de acordo com o identificador de dominio. O método pode incluir adicionalmente configurar parâmetros de comunicação relacionados aos um ou mais protocolos para o dispositivo móvel para facilitar a comunicação subsequente no dominio.

[0008] Outro aspecto se refere a um equipamento de comunicação sem fio. O equipamento de comunicação sem fio pode incluir pelo menos um processador configurado para determinar um protocolo de comunicação compatível para um dispositivo móvel com base pelo menos em parte em uma identificação de dominio recebida assim como configurar parâmetros de comunicação para o dispositivo móvel de acordo com o protocolo de comunicação compatível. O equipamento de comunicação sem fio também pode incluir uma memória acoplada ao pelo menos um processador.

[0009] Ainda outro aspecto se refere a um equipamento de comunicação sem fio que estabelece comunicação de protocolo com um dispositivo móvel de rede sem fio. O equipamento de comunicação sem fio pode compreender mecanismos para determinar um protocolo de comunicação compatível de acordo com um identificador de dominio recebido relacionado a um dispositivo móvel. 0 equipamento de comunicação sem fio pode adicionalmente incluir mecanismos para configurar parâmetros de comunicação de protocolo para o dispositivo móvel a serem utilizados na comunicação subsequente com base no protocolo de comunicação compatível.

[0010] Ainda outro aspecto se refere a um produto de programa de computador, o qual pode ter um meio legivel por computador incluindo códigos para fazer com que pelo menos um computador receba um identificador de dominio relacionado a um usuário de um dispositivo móvel. O meio legivel por computador também pode compreender códigos para fazer com que o pelo menos um computador determine um ou mais protocolos compatíveis com um dominio de acordo com o identificador de dominio. Além disso, o meio legivel por computador pode compreender código para fazer com que o pelo menos um computador configure os parâmetros de comunicação relacionados aos um ou mais protocolos para o dispositivo móvel para facilitar a comunicação subsequente no dominio.

[0011] Para realização das finalidades precedentes e relacionadas, uma ou mais modalidades compreendem as características em seguida descritas integralmente e particularmente assinaladas nas reivindicações. A descrição a seguir e os desenhos anexos apresentam em detalhes certos aspectos ilustrativos das uma ou mais modalidades. Esses aspectos, contudo, são indicativos de apenas umas poucas das diversas formas nas quais os princípios das diversas modalidades podem ser empregadas e as modalidades descritas pretendem incluir todos os tais aspectos e seus equivalentes.

Breve Descrição dos Desenhos

[0012] A Figura 1 é uma ilustração de um sistema de comunicação sem fio de acordo com vários aspectos aqui apresentados.

[0013] A Figura 2 é uma ilustração de um sistema de comunicação sem fio exemplar que recebe um identificador de domínio para um dispositivo após autenticação/autorização.

[0014] A Figura 3 é uma ilustração de um sistema de comunicação sem fio exemplar que designa endereços de protocolo após identificação de domínio.

[0015] A Figura 4 é uma ilustração de um equipamento de comunicação exemplar para empregar dentro de um ambiente de comunicação sem fio.

[0016] A Figura 5 é uma ilustração de um sistema de comunicação sem fio exemplar que efetua determinação de um domínio para um dispositivo móvel e protocolos compatíveis.

[0017] A Figura 6 é uma ilustração de uma metodologia exemplar que facilita a transmissão de um identificador de domínio após autenticação bem-sucedida.

[0018] A Figura 7 é uma ilustração de uma metodologia exemplar que facilita estabelecimento de conexão com um dispositivo utilizando um protocolo compatível com um domínio especificado.

[0019] A Figura 8 é uma ilustração de um ambiente de rede sem fio exemplar que pode ser empregado em conjunto com os vários sistemas e métodos aqui descritos.

[0020] A Figura 9 é uma ilustração de um sistema exemplar que designa um endereço de protocolo a um dispositivo móvel após autenticação em comunicação sem fio.

Descrição Detalhada

[0021] Várias modalidades são agora descritas com referência aos desenhos, nos quais numerais de referência semelhantes são usados para se referir a todos os elementos semelhantes. Na descrição a seguir, com a finalidade de explicação, diversos detalhes específicos são apresentados para prover um entendimento completo de uma ou mais modalidades. Pode ser evidente, contudo, que tal (is) materialização(ões) pode(m) ser praticada(s) sem esses detalhes específicos. Em outros casos, estruturas e dispositivos bem conhecidos são mostrados na forma de diagrama de blocos para facilitar a descrição de uma ou mais modalidades.

[0022] Conforme usados nesse pedido, os termos, "componente", "módulo", "sistema" e semelhantes pretendem se referir a uma entidade relacionada a computador quer seja hardware, firmware, uma combinação de hardware e software, software, ou software em execução. Por exemplo, um componente pode ser, mas não é limitado a ser, um processo rodando em um processador, um processador, um objeto, um executável, uma corrente (thread) de execução, um programa e/ou um computador. A titulo de ilustração tanto um aplicativo rodando em um dispositivo de computação quanto o dispositivo de computação podem ser um componente. Um ou mais componentes podem residir dentro de um processo e/ou corrente de execução e um componente pode estar localizado em um computador e/ou distribuído entre dois ou mais computadores. Além disso, esses componentes podem executar a partir de vários meios legíveis por computador tendo diversas estruturas de dados armazenadas nos mesmos. Os componentes podem se comunicar por intermédio de processos locais e/ou remotos tal como de acordo com um sinal tendo um ou mais pacotes de dados (por exemplo, dados de um componente interagindo com outro componente em um sistema local, sistema distribuído, e/ou através de uma rede tal como a Internet com outros sistemas por intermédio do sinal) .

[0023] Adicionalmente, várias modalidades são aqui descritas em conexão com um dispositivo móvel. Um dispositivo móvel também pode ser chamado de sistema, unidade de assinante, estação de assinante, estação móvel, móvel, estação remota, terminal remoto, terminal de acesso, terminal de usuário, terminal, dispositivo de comunicação sem fio, agente de usuário, dispositivo de usuário, ou equipamento de usuário (UE) . Um dispositivo móvel pode ser um telefone celular, um telefone sem fio, um telefone com Protocolo de Iniciação de Sessão (SIP) , uma estação de loop local sem fio (WLL), um assistente digital pessoal (PDA), um dispositivo portátil possuindo capacidade de conexão sem fio, dispositivo de computação, ou outro dispositivo de processamento conectado a um modem sem fio. Além disso, várias modalidades são aqui descritas em conexão com uma estação base. Uma estação base pode ser utilizada para comunicação com dispositivo(s) móvel(is) e também pode ser referida como um ponto de acesso, nó B, nó B evoluído (eNóB ou eNB), estação base transceptora (BTS) ou alguma outra terminologia.

[0024] Além disso, vários aspectos ou características aqui descritos podem ser implementados como um método, equipamento, ou artigo de manufatura utilizando técnicas de programação e/ou de engenharia padrão. O termo "artigo de manufatura" conforme aqui usado pretende abranger um programa de computador que pode ser acessado a partir de qualquer dispositivo legivel por computador, portadora, ou meio. Por exemplo, midia legivel por computador pode incluir, mas não está limitada a dispositivos de armazenamento magnético (por exemplo, disco rigido, disquete, tiras magnéticas, etc.), discos óticos (por exemplo, disco compacto (CD) , disco digital versátil (DVD), etc.), cartões inteligentes, dispositivos de memória flash (por exemplo, EPROM, cartão, stick, key drive, etc.). Adicionalmente, diversas midias de armazenamento aqui descritas podem representar um ou mais dispositivos e/ou outras midias legiveis por máquina para armazenar informação. O termo "meio legivel por máquina" pode incluir, sem ser limitado aos canais sem fio e várias outras midias capazes de armazenar, conter, e/ou portar instrução(ões) e/ou dados.

[0025] As técnicas aqui descritas podem ser usadas para vários sistemas de comunicação sem fio tal como sistema de acesso múltiplo por divisão de código (CDMA), de acesso múltiplo por divisão de tempo (CDMA), de acesso múltiplo por divisão de frequência (FDMA), de acesso múltiplo por divisão de frequência ortogonal (OFDMA), multiplexação em dominio da frequência de única portadora (SC-FDMA) e outros sistemas. Os termos, "sistema" e "rede" frequentemente são usados de modo permutável. Um sistema CDMA pode implementar uma tecnologia de rádio tal como Acesso Rádio Terrestre Universal (UTRA), CDMA2000, etc. UTRA inclui CDMA de banda larga (W-CDMA) e outras variantes de CDMA. CDMA2000 abrange os padrões IS-2000, IS-95 e IS- 856. Um sistema TDMA pode implementar uma tecnologia de rádio tal como o Sistema Global para Comunicação Móvel (GSM). Um sistema OFDMA pode implementar uma tecnologia de rádio tal como UTRA Evoluida (E-UTRA) , Banda Larga Ultra Móvel (UMB), IEEE 802.11 (Wi-Fi), IEEE 802.16 (WiMAX), IEEE 802.20, OFDM-Flash, etc. UTRA e E-UTRA constituem parte do Sistema de Telecomunicações Móveis Universal (UMTS). Evolução a Longo Prazo (LTE) 3GPP é uma versão nova de UMTS que utiliza E-UTRA, que emprega OFDMA no downlink e SC-FDMA no uplink. UTRA, E-UTRA, UMTS, LTE e GSM são descritos em documentos de uma organização denominada "Projeto de Parceira de 3a Geração" (3GPP). CDMA2000 e UMB são descritos em documentos de uma organização denominada "Projeto 2 de Parceira de 3a Geração" (3GPP2).

[0026] Com referência agora à Figura 1, é ilustrado um sistema de comunicação sem fio 100 de acordo com várias modalidades aqui apresentadas. O sistema 100 compreende uma estação base 102 que pode incluir múltiplos grupos de antenas. Por exemplo, um grupo de antenas pode incluir as antenas 104 e 106, outro grupo pode compreender as antenas 108 e 110, e um grupo adicional pode incluir as antenas 112 e 114. Duas antenas são ilustradas para cada grupo de antenas; contudo, um número maior ou menor de antenas pode ser utilizado para cada grupo. A estação base 102 pode incluir adicionalmente uma cadeia de transmissores e uma cadeia de receptores, cada uma das quais por sua vez compreende uma pluralidade de componentes associados com a transmissão e a recepção de sinais (por exemplo, processadores, moduladores, multiplexadores, demoduladores, demultiplexadores, antenas, etc.), como será considerado por aqueles versados na técnica.

[0027] A estação base 102 pode se comunicar com um ou mais dispositivos móveis tal como o dispositivo móvel 116 e o dispositivo móvel 122; contudo, deve ser considerado que a estação base 102 pode se comunicar substancialmente com qualquer número de dispositivos móveis similares aos dispositivos móveis 116 e 122. Os dispositivos móveis 116 e 122 podem ser, por exemplo, telefones celulares, telefones inteligente, laptops, dispositivos de comunicação portáteis, dispositivos de computação portáteis, rádios via satélite, sistemas de posicionamento global, PDAs, e/ou qualquer outro dispositivo adequado para comunicação através do sistema de comunicação sem fio 100. Conforme demonstrado, o dispositivo móvel 116 está em comunicação com as antenas 112 e 114, onde as antenas 112 e 114 transmitem informação para o dispositivo móvel 116 através de um link direto 118 e recebem informação proveniente do dispositivo móvel 116 através de um link reverso 120. Além disso, o dispositivo móvel 122 está em comunicação com as antenas 104 e 106, onde as antenas 104 e 106 transmitem informação para o dispositivo móvel 122 através de um link direto 124 e recebem informação proveniente do dispositivo móvel 122 através de um link reverso 126. Em um sistema com duplexação por divisão de frequência (FDD), o link direto 118 pode utilizar uma banda de frequências diferente daquela usada pelo link reverso 120, e o link direto 124 pode empregar uma banda de frequências diferente daquela empregada pelo link reverso 126, por exemplo. Adicionalmente, em um sistema com duplexação por divisão de tempo (TDD) , o link direto 118 e o link reverso 120 podem utilizar uma banda de frequências comum, e o link direto 124 e o link reverso 126 podem utilizar uma banda de frequências comum.

[0028] Cada grupo de antenas e/ou a área na qual elas são designadas para comunicação pode ser referido como um setor de estação base 102. Por exemplo, grupos de antenas podem ser projetados para comunicação com os dispositivos móveis em um setor das áreas cobertas pela estação base 102. Na comunicação através de links diretos 118 e 124, as antenas transmissoras da estação base 102 podem utilizar a conformação de feixe para melhorar a relação sinal/ruido dos links diretos 118 e 124 para os dispositivos móveis 116 e 122. Além disso, enquanto a estação base 102 utiliza a conformação de feixe para transmitir aos dispositivos móveis 116 e 122 dispersos aleatoriamente através de uma cobertura associada, os dispositivos móveis em células vizinhas podem estar sujeitos a menos interferência em comparação com uma estação base transmitindo através de uma única antena para todos os seus dispositivos móveis. Além disso, os dispositivos móveis 116 e 122 podem se comunicar diretamente entre si utilizando uma tecnologia par a par ou ad hoc conforme demonstrado.

[0029] De acordo com um exemplo, o sistema 100 pode ser um sistema de comunicação por múltiplas-entradas e múltiplas-saidas (MIMO). Adicionalmente, o sistema 100 pode utilizar substancialmente qualquer tipo de técnica de duplexação para dividir os canais de comunicação (por exemplo, link direto, link reverso, etc.) tal como FDD, TDD, e semelhantes. Além disso, a estação base 102 pode prover aos dispositivos móveis 116 e/ou 122 acesso à rede sem fio via os componentes de rede núcleo. Por exemplo, a estação base 102 pode facilitar a comunicação entre os dispositivos móveis 116 e/ou 122, e uma rede núcleo para prover serviços, tal como autenticação e/ou autorização. Por exemplo, a estação base 102 pode ser acoplada a um controlador de rede rádio (RNC) (não mostrado) que é conectado a um ou mais dispositivos de rede núcleo, tal como um gateway. Em um exemplo, um servidor de autorização, autenticação e contabilidade (AAA) de rede núcleo (não mostrado) ou outro componente de rede núcleo, pode autenticar os dispositivos móveis 116 e/ou 122 quando do recebimento de uma solicitação proveniente do gateway. Quando da autenticação e/ou autorização bem sucedida, o servidor AAA pode prover um ou mais identificadores de dominio relacionados ao dispositivo móvel 116 e/ou 122 para o gateway. Com base pelo menos em parte no identificador de dominio, o gateway pode utilizar um serviço de protocolo de acesso compatível e estabelecer uma sessão utilizando um protocolo de acesso compatível com o dispositivo móvel 116 e/ou 122 via estação base 102. Subsequentemente, o dispositivo móvel 116 e/ou 122 pode se comunicar com a rede núcleo sem fio através da estação base 102, em um exemplo.

[0030] Voltando-se agora para a Figura 2, é ilustrado um sistema de comunicação sem fio, que facilita a autenticação/autorização de dispositivo e estabelecimento de protocolo subsequente em redes sem fio. Um dispositivo 202, tal como um dispositivo móvel, pode se comunicar com um gateway de acesso (AGW) 206 através de um RNC 204 conforme descrito. O AGW 206 pode facilitar a comunicação do dispositivo 202 com os componentes de rede núcleo de uma rede sem fio. Em um exemplo, conforme mostrado, o AGW 206 pode prover ao dispositivo 202 acesso a um servidor AAA 208 para autenticar/autorizar o dispositivo 202 na rede sem fio subjacente. Além disso, o dispositivo 202 pode acessar diferentes RNCs com o passar do tempo; em alguns casos, o RNC de origem e o RNC alvo podem utilizar o mesmo gateway de acesso 206. Embora a utilização de protocolo anterior exigisse que um novo endereço de protocolo fosse designado ao dispositivo 202 em cada RNC (por exemplo, protocolo Internet (IP) simples), foram desenvolvidas tecnologias onde o endereço de protocolo pode ser ancorado ao AGW 206 (por exemplo, IP móvel) de tal modo que a transferência para um novo RNC não precise necessariamente exigir um novo endereço de protocolo.

[0031] Conforme mostrado, o dispositivo 202 pode solicitar o estabelecimento de conexão de camada inferior e autenticação/autorização a partir do AGW 206 através do RNC 204. Deve ser apreciado que o RNC 204 pode se conectar ao dispositivo 202 através de uma ou mais estações base (não mostradas) . Após o estabelecimento de camada inferior, o dispositivo 202 pode se comunicar com o servidor AAA 208 através do AGW 206 para autenticar e/ou autorizar o dispositivo 202 e/ou o usuário do mesmo em uma camada superior com o servidor AAA 208 da rede sem fio. A esse respeito, o servidor AAA pode armazenar parâmetros relacionados ao dispositivo 202 e/ou ao usuário do mesmo que podem ser comparados àqueles fornecidos pelo dispositivo 202 quando da solicitação de autenticação/autorização. Em um exemplo, onde o servidor AAA 208 autentica/autoriza de forma bem sucedida o dispositivo 202, ele pode enviar o sucesso (por exemplo, parâmetro de serviço autorizado, conforme mostrado) juntamente com um ou mais identificadores de dominio relacionados ao dispositivo 202 ou ao usuário do mesmo, para o AGW 206.

[0032] De acordo com um exemplo, o identificador de dominio pode ser uma porção de um perfil transmitido pelo servidor AAA 208 para o AGW 206 na autenticação e/ou autorização bem-sucedida. O identificador de dominio pode indicar protocolos compatíveis que podem ser utilizados pelo dispositivo 202 para comunicação no dominio. Em um exemplo, o AGW 206 pode associar o dominio com um ou mais dentre os protocolos compatíveis e estabelecer uma sessão com os serviços de protocolo de acesso, compatíveis com o dispositivo 202 utilizando o protocolo. Por exemplo, os protocolos compatíveis com um dominio especificado podem incluir um ou mais protocolos IP simples, tal como IPv4 e IPv6 simples, protocolos móveis, tal como IPv4 e IPv6 móvel, e/ou outros protocolos. Assim, quando do recebimento da indicação do dominio a partir do servidor AAA 208, o AGW 206 pode determinar os um ou mais protocolos compatíveis e configurar um protocolo para o dispositivo 202 e/ou estabelecer uma sessão de protocolo com o dispositivo 202. Por exemplo, isso pode incluir receber as solicitações provenientes do dispositivo 202 para estabelecer uma sessão com base em um ou mais protocolos e negar o estabelecimento caso o protocolo solicitado não seja compatível com o dominio, ou o AGW 206 pode especificar um ou mais protocolos disponíveis ao dispositivo 202, em um exemplo.

[0033] Conforme descrito, o tipo de protocolo utilizado para estabelecer a comunicação com o dispositivo 202 pode definir comunicações subsequentes com o dispositivo 202. Por exemplo, onde um protocolo IP móvel é compatível com o dominio especificado pelo servidor AAA 208 para o AGW 206, se o dispositivo 202 transfere a comunicação entre controladores de rede de rádio, a mesma sessão de comunicação ainda pode ser utilizada caso o novo controlador de rede de rádio utilize o mesmo AGW 206, por exemplo. Além disso, o protocolo compatível com o dominio relacionado ao dispositivo 202 ou usuário pode ser um IP simples, por exemplo, que é ancorado no RNC 204. Assim, se o dispositivo 202 se deslocar para um novo RNC, outra sessão de protocolo pode ser estabelecida.

[0034] Com referência agora à Figura 3, é ilustrado um sistema de comunicação sem fio 300 que facilita a autorização/autenticação do dispositivo de nivel múltiplo e estabelecimento subsequente de serviços de protocolo. Conforme descrito, um dispositivo 302 pode se comunicar com um AGW 306 através do RNC 304 conforme descrito. O AGW 306 pode facilitar comunicação do dispositivo 302 com os componentes de rede núcleo de uma rede sem fio, tal como um servidor AAA 308 para autenticar/autorizar o dispositivo 302 na rede sem fio subjacente. Quando a autenticação/autorização do servidor AAA 308 é bem sucedida, um indicador de dominio pode ser enviado ao AGW 306 (por exemplo, automaticamente ou em resposta a uma solicitação de acesso) . Além disso, outra camada de autenticação/autorização pode ser desejada para o usuário do dispositivo 302 através de um servidor AAA diferente 310. Assim, um protocolo pode ser determinado como sendo compatível com o dominio do servidor AAA diferente 310, e autenticação e/ou autorização de usuário pode ser apropriadamente solicitada utilizando-se o protocolo a esse respeito.

[0035] Consequentemente, nesse exemplo, o estabelecimento de conexão de camada inferior e autenticação/autorização podem ocorrer entre o dispositivo 302 e o AGW 306 (por intermédio do RNC 304) . Após o estabelecimento de conexão, o dispositivo 306 pode ser autenticado e/ou autorizado pelo servidor AAA 308 conforme descrito. Adicionalmente, o servidor AAA 308 pode enviar um identificador de dominio ao AGW 306 na autenticação/autorização bem sucedida, o qual pode ser utilizado para determinar um ou mais protocolos apropriados que podem ser utilizados para comunicação com o dominio. Deve ser apreciado que isso pode ser parte de uma transmissão de perfil de usuário, uma identificação explicita do dominio e/ou protocolos compatíveis, etc. Contudo, outra camada de autenticação/autorização pode ser desejada para o usuário do dispositivo 302. A esse respeito, o dispositivo 302 pode solicitar autenticação/autorização de usuário com o servidor AAA diferente 310 através do AGW 306, e o AGW 306 pode garantir que um protocolo apropriado seja utilizado para a comunicação conforme determinado acima. Assim, o AGW 306 pode configurar um protocolo e designar um endereço de protocolo ao dispositivo 302 dependendo da informação de autorização de protocolo fornecida pelo servidor AAA 308.

[0036] Como mencionado anteriormente, a informação de autorização de protocolo pode compreender um identificador de dominio, a partir do qual o AGW 306 pode determinar os protocolos compatíveis. Deve ser apreciado que o servidor AAA 308 pode determinar os protocolos compatíveis e comunicar a informação ao AGW 306. Além disso, a informação de autorização de protocolo pode incluir, em um exemplo, um perfil de usuário para o dispositivo móvel e/ou usuário do mesmo compreendendo o dominio desejado. Uma vez que o AGW 306 tenha determinado os protocolos compatíveis, ele pode receber uma solicitação para designação de endereço de protocolo proveniente do dispositivo 302. Em um exemplo, o dispositivo 302 pode solicitar um tipo de protocolo, e o AGW 306 pode conceder ou negar a solicitação com base em se o protocolo solicitado é um dos protocolos compatíveis determinados. Em um exemplo alternativo ou adicional, o AGW 306 pode transmitir um ou mais dos protocolos compatíveis para o dispositivo 302.

[0037] Com referência agora à Figura 4, é ilustrado um equipamento de comunicação 400 para emprego dentro de um ambiente de comunicação sem fio. O equipamento de comunicação 400 pode ser um AGW, AAA, outro componente de rede núcleo, uma estação base, um dispositivo móvel, e/ou uma parte do mesmo, ou substancialmente qualquer equipamento de comunicação que receba dados transmitidos em um ambiente de comunicação sem fio. 0 equipamento de comunicação 400 pode incluir um receptor de identificador de dominio 402 que pode obter uma identificação de dominio para um dispositivo móvel a partir de uma ou mais fontes diferentes, um especificador de protocolo compatível 404 que pode determinar um ou mais protocolos utilizáveis com o dominio identificado na identificação de dominio, e um configurador de protocolo de comunicação 406 que pode estabelecer um protocolo para comunicação com um dispositivo (incluindo determinar um endereço, tal como um endereço IP para utilizar na comunicação com o dispositivo móvel, configuração de sistema de nome de dominio (DNS), etc.) com base pelo menos em parte nos um ou mais protocolos utilizáveis.

[0038] De acordo com um exemplo, o receptor de identificador de dominio 402 pode receber uma identificação de um ou mais dominios utilizáveis por um dispositivo móvel. A identificação pode vir de um ou mais componentes de rede núcleo, do dispositivo móvel, de uma ou mais estações base relacionadas, etc. A identificação de dominio pode ser relacionada a um ou mais serviços solicitados pelo dispositivo móvel ou aqueles disponíveis para o dispositivo móvel, e pode ser transmitida, em um exemplo, a partir de um servidor AAA após autenticação do dispositivo móvel e/ou de um usuário do mesmo. O especificador de protocolo compatível 404 pode determinar um ou mais protocolos compatíveis com o dominio identificado. Por exemplo, os protocolos podem ser protocolos Internet conforme descrito, tal como um IP simples ou IP móvel, ou suas versões diferentes, e/ou semelhantes. Isso pode ser proveniente de uma tabela de consulta armazenada indicando os protocolos disponíveis para determinados dominios, uma consulta a um ou mais dispositivos, uma inferência feita a partir de outros protocolos compatíveis com o dominio, e/ou semelhante.

[0039] O configurador de protocolo de comunicação 406 pode configurar um protocolo para o dispositivo móvel com base pelo menos em parte no(s) protocolo(s) compatível(is) determinado(s) para o dominio. Isso pode incluir designar um endereço de protocolo ao dispositivo móvel, ajustar parâmetros de servidor DNS, e/ou semelhante. A esse respeito, o equipamento de comunicação 400 pode estabelecer conexão com o dispositivo móvel utilizando a configuração de protocolo, a qual pode exigir responder a uma solicitação de conexão a partir do dispositivo móvel e/ou oferecer ao dispositivo móvel protocolos disponíveis especificados pelo especificador de protocolo compatível 404. No exemplo mencionado anteriormente, onde o dispositivo móvel solicita um protocolo não suportado pelo dominio relacionado, o equipamento de comunicação pode exigir que o dispositivo móvel especifique um protocolo diferente e/ou forneça a lista de protocolos disponíveis. Além disso, a esse respeito, componentes de rede subjacente não precisam prover substancialmente toda informação de autorização de serviço possível ao AGW quando a autenticação do dispositivo móvel for concluída; ao invés disso, o equipamento de comunicação 400 pode simplesmente operar com os protocolos compatíveis para o dominio identificado.

[0040] Com referência agora à Figura 5, é ilustrado um sistema de comunicação sem fio 500 que facilita a utilização de serviço IP compatível com base pelo menos em parte em um identificador de domínio. O sistema 500 inclui um AGW 502 que se comunica com um servidor AAA 504 (e/ou qualquer número de dispositivos móveis (não mostrados) ou RNCs (não mostrados), por exemplo, para acessar os dispositivos móveis). O AGW 502 pode prover acesso a rede núcleo sem fio a um ou mais dispositivos, e o servidor AAA 504 pode autenticar e/ou autorizar os dispositivos na rede sem fio, em um exemplo. Além disso, os componentes e as funcionalidades mostrados e descritos abaixo no AGW 502 podem estar presentes no servidor AAA 504 e vice-versa, em um exemplo.

[0041] O AGW 502 pode compreender um receptor de perfil de usuário 506 que pode obter um perfil de usuário relacionado a um dispositivo móvel autenticado, um identificador de domínio 508 que pode determinar um domínio relacionado ao perfil de usuário, e um configurador de protocolo de comunicação 510 que pode determinar um protocolo a ser usado em comunicação com o dispositivo móvel com base pelo menos em parte no domínio relacionado e configurar os parâmetros para o protocolo, tal como um endereço de dispositivo (por exemplo, endereço IP), ajustes de servidor DNS, e/ou semelhante. Por exemplo, conforme descrito, o domínio pode ser compatível com um ou mais tipos de protocolos; assim, quando o domínio é determinado, o AGW 502 pode receber solicitações de comunicação a partir de um dispositivo móvel relacionado e configurar o protocolo com base pelo menos em parte nos protocolos de dominio compatível e/ou um protocolo especificado pelo dispositivo.

[0042] O servidor AAA 504 compreende uma função de autenticação/autorização 512 que pode autenticar e/ou autorizar um dispositivo móvel, ou o usuário do mesmo, para comunicação com uma rede subjacente assim como um transmissor de perfil de usuário 514 que pode enviar um perfil de usuário ao AGW 502 quando da autenticação/autorização bem-sucedida. Assim, em um exemplo, o AGW 502 pode solicitar autenticação/autorização para um dispositivo móvel a partir do servidor AAA 504. A função de autenticação/autorização 512 pode realizar a autenticação/autorização; em um exemplo, isso pode exigir a comparação dos parâmetros especificados pelo dispositivo móvel com aqueles armazenados em uma rede subjacente e/ou semelhante. Se a autenticação e/ou autorização forem bem- sucedidas no servidor AAA 504, o transmissor de perfil de usuário 514 pode transmitir um perfil relacionado ao dispositivo móvel ou usuário do mesmo para o AGW 502.

[0043] Em um exemplo, o perfil de usuário pode ser provido em resposta a uma solicitação de acesso ao AGW 502 também a partir do servidor AAA 504. O receptor de perfil de usuário 506 pode receber o indicador de dominio e/ou perfil transmitido do servidor AAA 504, o qual pode especificar um ou mais dominios compatíveis com o dispositivo móvel e/ou usuário. O identificador de dominio 508 pode determinar os um ou mais dominios e protocolos compatíveis para o(s) dominio(s). Assim, o AGW 502 determina possíveis protocolos para comunicação desejada sem expor substancialmente todos os protocolos para comunicação com o dispositivo móvel. 0 configurador de protocolo de comunicação 510 pode configurar parâmetros de protocolo para o dispositivo móvel para utilizar em comunicações subsequentes, tal como um endereço de protocolo, etc., para facilitar acesso ao serviço de protocolo válido no dominio especificado. Subsequentemente, o AGW 502 pode facilitar comunicação de dominio apropriada na rede sem fio para o dispositivo móvel utilizando protocolos compatíveis. Deve ser apreciado que a autenticação pode ter múltiplas fases, por exemplo, onde o servidor AAA 504 não é do mesmo provedor de serviço que o dispositivo móvel. A esse respeito, o AGW 502 pode facilitar a comunicação de dispositivo com o servidor AAA diferente para receber autenticação e/ou autorização de usuário adicional utilizando o protocolo compatível, em um exemplo.

[0044] Com referência às Figuras 6-7, são ilustradas metodologias relacionadas à seleção dos serviços de protocolo para comunicação de dispositivo móvel após autenticação e/ou autorização de dispositivo e/ou usuário. Embora com a finalidade de simplificar a explicação, as metodologias sejam mostradas e descritas como uma série de ações deve-se entender e apreciar que as metodologias não são limitadas pela ordem de ações, uma vez que algumas ações podem ocorrer, de acordo com uma ou mais modalidades, em diferentes ordens e/ou simultaneamente com outras ações a partir daquelas aqui mostradas e descritas. Por exemplo, aqueles versados na técnica entenderão e apreciarão que uma metodologia poderia ser alternativamente representada como uma série de estados ou eventos inter-relacionados, tal como em um diagrama de estado. Além disso, nem todas as ações ilustradas podem ser exigidas para implementar uma metodologia de acordo com uma ou mais modalidades.

[0045] Voltando-se para a Figura 6, é exibida uma metodologia 600 que facilita a transmissão de identificadores de dominio após autenticação/autorização de dispositivo e/ou usuário para redes sem fio. Em 602, uma solicitação de autenticação/autorização de usuário pode ser recebida para um dispositivo móvel ou usuário do mesmo. Conforme descrito, a solicitação pode ser feita, por exemplo, para permitir que o dispositivo móvel acesse os recursos de rede sem fio adicionais. Em 604, o usuário pode ser autenticado/autorizado para a rede sem fio. Como descrito, isso também pode se relacionar a um dispositivo móvel utilizado pelo usuário. Em 606, um identificador de dominio pode ser transmitido para um gateway de acesso quando da autenticação/autorização bem sucedida. Conforme mencionado, o identificador de dominio pode ser transmitido como parte de um perfil de usuário, em um exemplo, e pode identificar um ou mais dominios a serem utilizados. Isso pode ser usado, em um exemplo, para determinar protocolos compatíveis para estabelecimento de comunicação com o usuário e/ou dispositivo.

[0046] Voltando-se para a Figura 7, é ilustrada uma metodologia 700 que facilita o estabelecimento de comunicação de protocolo com um dispositivo móvel com base pelo menos em parte na identificação de dominio. Em 702, um identificador de dominio para um usuário de um dispositivo móvel pode ser recebido junto com autenticação de rede. Assim, conforme descrito, um dispositivo móvel ou usuário do mesmo pode ser autenticado em uma rede sem fio. Isso pode envolver a utilização de um servidor AAA, em um exemplo. Uma vez autenticado/autorizado, um perfil para o usuário ou dispositivo pode ser recebido. Em 704, protocolos compatíveis podem ser determinados a partir do identificador de dominio. Conforme mencionado, os protocolos podem ser protocolos IP, tal como IP simples, IP móvel, versões dos mesmos, etc., e diferentes dominios podem suportar diferentes protocolos. Assim, mediante determinação do dominio para um usuário ou dispositivo, protocolos compatíveis podem ser determinados, e em 706, a comunicação pode ser estabelecida com o dispositivo móvel utilizando um protocolo compatível.

[0047] Será apreciado que, de acordo com um ou mais aspectos aqui descritos, inferências podem ser feitas com relação à seleção de protocolos para acesso de dominio conforme descrito. Conforme aqui usado, o termo "inferir" ou "inferência" se refere geralmente ao processo de raciocinar ou inferir sobre os estados do sistema, ambiente, e/ou usuário a partir de um conjunto de observações conforme capturadas por intermédio de eventos e/ou dados. A inferência pode ser empregada para identificar um contexto ou ação especifica, ou pode gerar uma distribuição de probabilidades através dos estados, por exemplo. A inferência pode ser probabilistica - isto é, a computação de uma distribuição de probabilidades através de estados de interesse com base em uma consideração de dados e eventos. A inferência também pode se referir às técnicas empregadas para compor eventos de nível superior a partir de um conjunto de eventos e/ou dados. Tais inferências resultam na construção de novos eventos ou ações a partir de um conjunto de eventos observados e/ou dados de eventos armazenados sejam ou não os eventos correlacionados em proximidade temporal estreita, e se os eventos e os dados são provenientes de uma ou de várias fontes de dados e eventos.

[0048] A Figura 8 mostra um sistema de comunicação sem fio exemplar 800. O sistema de comunicação sem fio 800 demonstra uma estação base 810 e um dispositivo móvel 850 com a finalidade de brevidade. Contudo, deve ser apreciado que o sistema 800 pode incluir mais do que uma estação base e/ou mais do que um dispositivo móvel, em que estações base adicionais e/ou dispositivos móveis podem ser substancialmente similares ou diferentes da estação base exemplar 810 e dispositivo móvel 850, descritos abaixo. Além disso, deve ser apreciado que a estação base 810 e/ou dispositivo móvel 850 podem empregar os sistemas (Figuras 1-5) e/ou métodos (Figuras 6-7) descritos aqui para facilitar a comunicação sem fio entre eles.

[0049] Na estação base 810, os dados de tráfego para diversos fluxos de dados são providos a partir de uma fonte de dados 812 para um processador de dados de transmissão (TX) 814. De acordo com um exemplo, cada fluxo de dados pode ser transmitido através de uma respectiva antena. O processador de dados TX 814 formata, codifica, e intercala o fluxo de dados de tráfego com base em um esquema de codificação específico selecionado para tal fluxo de dados para prover dados codificados.

[0050] Os dados codificados para cada fluxo de dados podem ser multiplexados com dados piloto utilizando técnicas de multiplexação por divisão de frequência ortogonal (OFDM). Adicionalmente ou alternativamente, os símbolos piloto podem ser multiplexados por divisão de frequência (FDM), multiplexados por divisão de tempo (TDM), ou multiplexados por divisão de código (CDM) . Os dados piloto são tipicamente um padrão de dados conhecidos que é processado de uma maneira conhecida e pode ser usado no dispositivo móvel 850 para estimar a resposta de canal. Os dados piloto e dados codificados multiplexados para cada fluxo de dados podem ser modulados (por exemplo, mapeados em simbolo) com base em um esquema de modulação especifico (por exemplo, chaveamento por deslocamento de fase binária (BPSK), chaveamento por deslocamento de fase em quadratura (QPSK), chaveamento por deslocamento de fase-M (M-PSK), modulação de amplitude em quadratura-M (M-QAM), etc.) selecionado para tal fluxo de dados para prover símbolos de modulação. A taxa de dados, codificação, e modulação para cada fluxo de dados podem ser determinadas pelas instruções realizadas ou providas pelo processador 830.

[0051] Os símbolos de modulação para os fluxos de dados podem ser providos a um processador MIMO TX 820, o qual pode processar adicionalmente os símbolos de modulação (por exemplo, para OFDM) . O processador MIMO TX 820 então fornece NT fluxos de símbolos de modulação para NT transmissores (TMTR) 822a a 822t. Em várias modalidades, o processador MIMO TX 820 aplica pesos de conformação de feixe aos símbolos dos fluxos de dados e à antena a partir da qual o simbolo está sendo transmitido.

[0052] Cada transmissor 822 recebe e processa um respectivo fluxo de simbolos para prover um ou mais sinais analógicos, e adicionalmente condiciona (por exemplo, amplifica, filtra, e converte ascendentemente) os sinais analógicos para prover um sinal modulado adequado para transmissão através do canal MIMO. Adicionalmente, NR sinais modulados dos transmissores 822a a 822t são transmitidos a partir de Nr antenas 824a a 824t, respectivamente.

[0053] No dispositivo móvel 850, os sinais modulados transmitidos são recebidos por NR antenas 852a a 852r e o sinal recebido proveniente de cada antena 852 é provido a um respectivo receptor (RCVR) 854a a 854r. Cada receptor 854 condiciona (por exemplo, filtra, amplifica e converte descendentemente) um respectivo sinal, digitaliza o sinal condicionado para prover amostras e adicionalmente processa as amostras para prover um fluxo de simbolos "recebido" correspondente.

[0054] Um processador de dados RX 860 pode receber e processar os NR fluxos de simbolos recebidos provenientes de NR receptores 854 com base em uma técnica de processamento de receptor especifica para prover Nr fluxos de simbolos "detectados". O processador de dados RX 860 pode demodular, deintercalar e decodificador cada fluxo de simbolos detectado para recuperar os dados de tráfego para o fluxo de dados. O processamento pelo processador de dados RX 860 é complementar àquele realizado pelo processador MIMO TX 820 e processador de dados TX 814 na estação base 810.

[0055] Um processador 870 pode periodicamente determinar qual matriz de pré-codificação utilizar conforme discutido acima. Adicionalmente, o processador 870 pode formular uma mensagem de link reverso compreendendo uma porção de indice de matriz e uma porção de valor de categoria.

[0056] A mensagem de link reverso pode compreender vários tipos de informações com relação ao link de comunicação e/ou fluxo de dados recebido. A mensagem de link reverso pode ser processada por um processador de dados TX 838, o qual também recebe dados de tráfego para diversos fluxos de dados a partir de uma fonte de dados 836, modulados por um modulador 880, condicionados pelos transmissores 854a a 854r, e transmitidos de volta à estação base 810.

[0057] Na estação base 810, os sinais modulados a partir do dispositivo móvel 850 são recebidos pelas antenas 824, condicionados pelos receptores 822, demodulados por um demodulador 840, e processados por um processador de dados RX 842 para extrair a mensagem de link reverso transmitida pelo dispositivo móvel 850. Adicionalmente, o processador 830 pode processar a mensagem extraida para determinar qual matriz de pré-codificação utilizar para determinar os pesos de conformação de feixe.

[0058] Os processadores, 830 e 870, podem dirigir (por exemplo, controlar, coordenar, gerenciar, etc.) a operação na estação base 810 e dispositivo móvel 850, respectivamente. Os respectivos processadores 830 e 870 podem estar associados à memória 832 e 872 que armazena códigos de programa e dados. Os processadores, 830 e 870, também podem realizar computações para derivar estimativas de resposta ao impulso e frequência para o uplink e downlink, respectivamente.

[0059] Deve-se entender que as modalidades aqui descritas podem ser implementadas em hardware, software, firmware, middleware, microcódigo, ou qualquer combinação dos mesmos. Para uma implementação em hardware, as unidades de processamento podem ser implementadas dentro de um ou mais circuitos integrados de aplicação especifica (ASICs), processadores de sinal digital (DSPs), dispositivos de processamento de sinal digital (DSPDs), dispositivos lógicos programáveis (PLDs), arranjos de portas programáveis em campo (FPGAs), processadores, controladores, microcontroladores, microprocessadores, outras unidades eletrônicas projetadas para realizar as funções aqui descritas, ou uma combinação dos mesmos.

[0060] Quando as modalidades são implementadas em software, firmware, middleware ou microcódigo, código de programa ou segmentos de código, elas podem ser armazenadas em um meio legivel por máquina, tal como um componente de armazenamento. Um segmento de código pode representar um procedimento, uma função, um subprograma, um programa, uma rotina, uma subrotina, um módulo, um pacote de software, uma classe, ou qualquer combinação de instruções, estruturas de dados, ou instruções de programa. Um segmento de código pode ser acoplado a outro segmento de código ou a um circuito de hardware mediante passagem e/ou recebimento de informações, dados, argumentos, parâmetros, ou conteúdos de memória. Informações, argumentos, parâmetros, dados, etc., podem ser passados, enviados, ou transmitidos utilizando-se qualquer mecanismo adequado incluindo compartilhamento de memória, passagem de mensagem, passagem de token, transmissões em rede, etc.

[0061] Para uma implementação de software, as técnicas aqui descritas podem ser implementadas com módulos (por exemplo, procedimentos, funções, e assim por diante) que realizam as funções aqui descritas. Os códigos de software podem ser armazenados em unidades de memória e executados por processadores. A unidade de memória pode ser implementada dentro do processador ou externa ao processador, em cujo caso ela pode ser acoplada comunicativamente com o processador por intermédio de vários mecanismos como é conhecido na técnica.

[0062] Com referência à Figura 9, é ilustrado um sistema 900 que estabelece conexões de protocolos compatíveis com dispositivos móveis em redes sem fio. Por exemplo, o sistema 900 pode residir pelo menos parcialmente dentro de um AGW, de um servidor AAA, de uma estação base, de um dispositivo móvel, etc. Deve-se apreciar que o sistema 900 é representado como incluindo blocos funcionais, os quais podem ser blocos funcionais que representam funções implementadas por um processador, software, ou combinação dos mesmos (por exemplo, firmware). O sistema 900 inclui um agrupamento lógico 902 de componentes elétricos que podem atuar em conjunto. Por exemplo, o agrupamento lógico 902 pode incluir um componente elétrico para determinar um protocolo de comunicação compatível de acordo com um identificador de dominio recebido relacionado a um dispositivo móvel 904. Por exemplo, conforme descrito, um identificador de dominio pode ser recebido após autenticação/autorização bem sucedida de um dispositivo. Ele pode ser recebido em um perfil de usuário, em um exemplo, e pode definir um ou mais domínios relacionados ao dispositivo móvel ou usuário do mesmo. Assim, os protocolos compatíveis podem ser determinados com relação aos domínios para garantir que protocolos de comunicação compatíveis sejam utilizados na comunicação adicional no dominio da rede sem fio. Adicionalmente, o agrupamento lógico 902 pode compreender um componente elétrico para configurar parâmetros de comunicação de protocolo para o dispositivo móvel a ser usado em comunicação subsequente com base no protocolo de comunicação compatível 906. Assim, um endereço IP pode ser designado, configurações de servidor DNS podem ser ajustadas, etc., em resposta a uma solicitação de comunicação do dispositivo móvel. Nesse caso, um protocolo especificado na solicitação pode ter sido verificado com aqueles compatíveis com o dominio. Em outro exemplo, uma lista de protocolos compatíveis pode ser enviada ao dispositivo para facilitar a solicitação de um protocolo compatível. Adicionalmente, o sistema 900 pode incluir uma memória 908 que retém as instruções para executar as funções associadas com os componentes elétricos 904 e 906. Embora mostrados como sendo externos à memória 908, deve ser entendido que um ou mais dentre os componentes elétricos 904 e 906 podem existir dentro da memória 908.

[0063] O que foi descrito acima inclui exemplos de uma ou mais modalidades. Evidentemente, não é possível descrever toda a combinação concebível de componentes ou metodologias com a finalidade de descrever as modalidades anteriormente mencionadas, mas aqueles versados na técnica podem reconhecer que muitas combinações e permutações adicionais das várias modalidades são possiveis. Consequentemente pretende-se que as modalidades descritas abranjam todas as tais alterações, modificações e variações que estejam compreendidas dentro do espirito e escopo das reivindicações anexas. Adicionalmente, até o ponto em que o termo "inclui" é usado quer seja na descrição detalhada ou nas reivindicações, pretende-se que tal termo seja inclusivo de uma maneira similar ao termo "compreendendo" conforme "compreendendo" é interpretado quando empregado como uma palavra transicional em uma reivindicação.

Claims

1. Método para prover serviços de protocolo Internet, IP, com base, pelo menos em parte, em um dominio para um dispositivo móvel, caracterizado pelo fato de que compreende: receber (702) um identificador de dominio relacionado a um usuário de um dispositivo móvel (202, 302) indicando protocolos IP compatíveis que podem ser utilizados pelo dispositivo para comunicar no dominio a partir de um servidor de autenticação, autorização e contabilidade (AAA) (208, 308) após autenticação/autorização do dispositivo móvel pelo servidor AAA (208, 308); determinar (704), com base, pelo menos em parte no identificador de dominio recebido, um ou mais protocolos IP compatíveis com o dominio de acordo com o identificador de dominio, em que os um ou mais protocolos IP compatíveis incluem um protocolo IP simples e/ou um protocolo IP móvel; e confiqurar (706) parâmetros de comunicação relacionados a um ou mais protocolos IP para o dispositivo móvel para facilitar comunicação subsequente no dominio; em que a autenticação do dispositivo móvel compreende autenticação adicional para um usuário do dispositivo móvel em um servidor AAA diferente (310), em que a autenticação para o usuário a partir do servidor AAA diferente é obtida ao determinar e configurar um protocolo compatível com o dominio do servidor AAA diferente com base em informação de autorização de protocolo fornecida pelo servidor AAA (208, 308), e facilitar comunicação entre o dispositivo móvel e o servidor AAA diferente com base no protocolo determinado compatível com o dominio do servidor AAA diferente.

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente prover acesso de comunicação ao servidor AAA (208, 308) para o dispositivo móvel.

3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente transmitir uma solicitação de acesso ao servidor AAA (208, 308) para autenticar e/ou autorizar o dispositivo móvel (202, 302) e receber o identificador de dominio.

4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o identificador de dominio é recebido em uma mensagem de aceitação de acesso proveniente do servidor AAA (208, 308).

5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o identificador de dominio é recebido em uma porção de um perfil de usuário transmitido.

6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente estabelecer comunicação com o dispositivo móvel (202, 302) utilizando os um ou mais protocolos IP e parâmetros de comunicação configurados.

7. Equipamento de comunicação sem fio (306) que estabelece comunicação de protocolo Internet, IP, com um dispositivo móvel de rede sem fio, caracterizado pelo fato de que compreende meios configurados para realizar as etapas do método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 6.

8. Memória legível por computador caracterizada pelo fato de que contém gravado na mesma o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 6.