BRPI0719090A2 - Método e composição para tratamento de tecidos - Google Patents

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BRPI0719090A2
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fabric
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alkyl
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Christopher Boardman
Kenneth Stuart Lee
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Unilever Nv
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Description

Relatório Descritivo de Patente de Invenção
Método de Uso e Composição Amaciante de Tecidos
Campo da Invenção
A presente invenção diz respeito a um método de tratamento de tecidos
com uma composição condicionadora por enxágüe para transmitir uma sensação de frescor aos tecidos, e a composições para uso nos mesmos.
Antecedentes da Invenção
A fim de lidar com as diferenças nas condições meteorológicas e
estações, uma grande variedade de roupas e tecidos foram concebidas. Além disso, várias tentativas foram feitas para fornecer vestuário adaptável e produtos que podem reduzir o efeito mais imediato das flutuações de temperatura ou do clima, por exemplo, do calor de dentro para o frio de fora, de um período quente do dia para um período frio da noite e etc.
Por exemplo, alguns tecidos funcionais empregam materiais de mudança de fase incorporados no polímero derretido antes de extrusão das fibras, antes da construção do tecido e outros tecidos possuem anexados a eles, materiais de mudança de fase incorporados em cascas inorgânicas, por exemplo, a sílica.
O documento WO 03/014460 descreve uma composição com um material de transição de fase que proporciona o benefício de uma temperatura controlada. A composição é diretamente aplicada a uma superfície tratável pelo consumidor, incluindo superfícies duras, como paredes, pavimentos, tetos; 25 superfícies macias, incluindo roupas, sapatos, luvas, meias, cortinas a pele humana ou animal e secos.
Além disso, não há sensação confusa quando ocorre a mudança de transição de fase no material de transição de fase, preferencialmente, também quando a composição é aplicada diretamente a superfície tratável de consumo. Se a composição estiver na forma líquida/gel, esta será seca antes de ocorrer a transição de fase. O benefício de controle da temperatura pode visivelmente aumentar ou diminuir a temperatura do clima em torno da superfície, de modo a tornar o clima mais confortável.
Assim, será agora descrito que é possível transmitir sensação de frescor aos tecidos através da aplicação de um material possuindo uma temperatura de transição de fase térmica na faixa de 26 a 39°C a um tecido a partir de uma composição amaciante de tecidos.
Sumário da Invenção
De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção é proporcionado o uso de uma composição amaciante de tecidos compreendendo um composto amaciante de tecidos e um material possuindo uma temperatura de transição de fase térmica na faixa de 26 a 39°C para transmitir uma sensação de frescor a um tecido.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, é proporcionada 15 uma composição amaciante de tecidos compreendendo um composto amaciante de tecidos e um material possuindo uma temperatura de transição de fase térmica na faixa de 26 a 39°C, sob a forma de partículas encapsuladas com tamanho de partícula na faixa de 10 nm a 1000 μηη, de preferência de 50 nm a 100 μιτι, prioritariamente de 0,2 nm a 20 μηη.
O uso de uma composição amaciante de tecidos fornece um modo
conveniente para a distribuição do material possuindo uma temperatura de transição de fase térmica na faixa de 26 a 39°C (material TPTT). Fica possível depositar material TPTT suficiente, de modo que após a secagem seja proporcionada uma notável sensação de frescor quando o tecido é tocado 25 inicialmente ou em uso. A sensação é semelhante à de frio que sentimos quando uma superfície metálica é tocada. A sensação de frescor do tecido proporciona uma agradável e refrescante sensação quando o tecido é colocado pela primeira vez após o uso da composição.
Também é possível depositar material TPTT suficiente, de modo que após secagem seja proporcionado um tecido com um grau de regulação da temperatura “controlado pelo clima”. A adição de TPTT ao tecido permite a interação com a temperatura da pele para proporcionar um tampão contra a mudança de temperatura.
TPTT são materiais que podem absorver, armazenar e liberar calor, enquanto o material muda sua forma física. Isto é conhecido como uma mudança de fase. A água mudando da fase sólida (gelo) para líquida é um exemplo desse fenômeno. Durante essas mudanças de fase grandes quantidades de calor são absorvidas ou liberadas.
Breve Descrição das Figuras
A figura 1 mostra o gráfico de barras com resultados da presente
invenção.
Descrição Detalhada da Invenção
Material TPTT
O material possui uma temperatura de transição de fase térmica na faixa
de 26 a 39°C. O TPTT pode ser convenientemente medido por um sistema de análise térmica Perkin & Elmer. O sistema de análise térmica Perkin & Elmer mede o fluxo de calor em um material a ser aquecido como uma função da temperatura do material. Ao investigar um material em diferentes temperaturas, 20 um perfil de temperatura é obtido. Esse perfil de temperatura normalmente tem um ou mais picos, cada pico correspondendo a um máximo para o fluxo de calor no material a uma temperatura específica. A temperatura correspondente ao maior pico no perfil de temperatura é referida como a temperatura de transição de fase térmica. Geralmente um TPTT elevado corresponde a uma 25 elevada temperatura de amolecimento do material.
Os materiais TPTT possuem um calor latente e mostram os fenômenos de transição de fase entre as fases em uma temperatura de transição de fase. A transição de fase da presente invenção incorpora mudança de fases: sólido a líquido, líquido a vapor, sólido a vapor, gel a líquido-cristalino. Na presente 30 invenção, as transições de fase preferenciais são as mudanças de fase sólido a líquido ou líquido a sólido. Nessas mudanças de fase, PTMs reversivelmente absorvem ou liberam calor do ambiente em torno da temperatura de transição de fase, que é acompanhada por uma mudança correspondente na temperatura ambiente.
O material TPTT pode ser na forma de uma composição, desde que a 5 composição total possua o TPTT na faixa de 26 a 39°C. Composições adequadas compreendem materiais hidrocarbonetos compreendendo cadeias alquila lineares ou ramificadas, preferencialmente compreendendo uma média de 12 a 50 átomos de carbono por molécula, e preferivelmente de 12 a 30 átomos de carbono. Preferencialmente, os materiais hidrocarbonetos são 10 alcanos ou alcenos. Quantidades relativamente pequenas de grupos substituintes não-alquil podem estar presentes desde que a natureza hidrocarbônica do produto não seja substancialmente afetada.
Exemplos de materiais hidrocarbonetos adequados para utilização na composição de hidrocarbonetos são os materiais hidrocarbonetos líquidos de fontes naturais. Outros materiais hidrocarbonetos líquidos, incluindo as frações derivadas líquidas do óleo bruto, como óleo mineral ou parafinas líquidas e hidrocarbonetos ramificados.
Exemplos de materiais hidrocarbonetos sólidos ou semi-sólidos são os de materiais parafínicos de cadeias longas, e versões hidrogenadas de alguns dos materiais líquidos acima mencionados.
Uma combinação particularmente útil de materiais hidrocarbonetos é a mistura de óleo mineral (M85 ex Daltons Company) e vaselina (Silkolene 910 ex Daltons), onde a proporção por peso de óleo mineral para vaselina é escolhida tal que o TPTT da mistura seja maior que 27°C e inferior a 38°C. Em 25 nossos experimentos este resultado foi obtido através de uma proporção de óleo mineral para vaselina menor que 3:1, de preferência de 2:1 a 1:3. O óleo mineral é uma mistura líquida de hidrocarbonetos lineares e ramificados possuindo um número médio de átomos de carbono por molécula de 26. A vaselina é uma mistura semi-sólida de hidrocarbonetos lineares e ramificados 30 possuindo um número médio de átomos de carbono por molécula de 26, e com uma temperatura de amolecimento de cerca de 50°C. Em uma configuração da invenção, o material TPTT é encapsulado em uma casca polimérica para formar partículas encapsuladas com tamanho de 10 nm a 1000 μρη, preferencialmente de 50 nm a 100 μηη, preferivelmente de 0,2 a 20 nm. O uso de materiais encapsulados tem a vantagem de que os materiais 5 podem ser facilmente dispersos sem interferência ou interação com o composto amaciante de tecidos. Uma vantagem adicional é a de que o material encapsulado não causa uma sensação de "encardido" quando depositado sobre o tecido, que pode estar presente com os materiais de uma natureza semi-líquida.
Polímeros encapsulados adequados incluem aqueles formados a partir
de condensados de melamina-formaldeído ou uréia formaldeído, bem como tipos similares de aminoplastos. Além disso, as cápsulas feitas através de coacervação simples ou complexa de gelatina também são preferenciais para o uso com o revestimento. Cápsulas possuindo cascas compostas de 15 poliuretano, poliamida, poliolefina, polissacarídeos, proteínas, silicone, lipídios, celulose modificada, gomas, poliacrilato, polifosfato, poliestireno, poliésteres e/ou as combinações desses materiais também são funcionais.
Materiais TPTT adequados estão divulgados no documento WO 03/0144460 e EP 0 371 535. Um material preferenciai é o Lurapret TX PMC 28 comercialmente disponibilizado pela BASF, que é um material encapsulado em polimetilmetacrilato possuindo uma dimensão das partículas na faixa de 0,2 a μηη.
Os materiais TPTT são geralmente depositados para aplicar de 0,2 a 1%, preferencialmente de 0,2 a 0,5% por peso do tecido, após secagem. Os materiais TPTT estão geralmente presentes em uma quantidade de 5 a 50%, preferencialmente de 5 a 25% por peso da composição amaciante de tecidos. Composto Amaciante de Tecidos
O composto amaciante de tecidos é preferencialmente diferente do material TPTT. Compostos amaciantes de tecidos adequados estão descritos abaixo.
(i) Derivados oleosos de açúcares O derivado oleoso de açúcar é um derivado líquido ou sólido macio de um poliol cíclico ou de um sacarídeo reduzido, esses derivados resultantes de a 100% dos grupos hidroxila no poliol ou sacarídeo citados sendo esterificados ou eterificados. Os derivados possuem dois ou mais grupos éster ou éter independentemente ligados a uma cadeia alquila ou alquenila C8-C22·
Os derivados oleosos de açúcares da invenção também são aqui referidos como "derivado-CP" e "derivado-RS" dependendo se o derivado é um produto derivado de matérias-primas de poliol cíclico ou de sacarídeo reduzido, respectivamente.
Preferencialmente, o derivado-CP e derivado-RS possui 35% por peso
de ésteres tri ou superiores, por exemplo, pelo menos 40%.
De preferência de 35 a 85%, preferencialmente de 40 a 80%, preferivelmente de 45 a 75%, tal que de 45 a 70% dos grupos hidroxila no poliol cíclico citado ou sacarídeo reduzido referido são esterificados ou eterificados para produzir o derivado-CP e derivado-RS, respectivamente.
Para o derivado-CP e derivado-RS, os prefixos tetra, penta, etc indicam apenas o grau médio de esterificação ou eterificação. Os compostos existem como uma mistura de materiais que vão desde um monoéster a um éster totalmente esterificados. Este é o grau médio de esterificação conforme determinado pelo peso que está aqui referido.
O derivado-CP e derivado-RS utilizados não possuem caráter cristalino substancial a 20°C. Em vez disso, são preferenciais, em um estado sólido macio ou líquido, como aqui definido, a 20°C.
A matéria-prima de poliol cíclico ou sacarídeo reduzido é esterificada ou eterificada com cadeias alquila ou alquenila C8-C22 para o adequado grau de esterificação ou eterificação, para que os derivados estejam no estado sólido macio ou líquido necessários. Estas cadeias podem conter insaturação, ramificação ou comprimentos mistos.
Normalmente o derivado-CP ou derivado-RS possui 3 ou mais, de preferência 4 ou mais, por exemplo de 3 a 8, em outro exemplo de 3 a 5 grupos éster ou éter e/ou suas misturas. É preferencial se dois ou mais dos grupos éster ou éter do derivado-CP e derivado-RS sejam, independentemente um do outro, ligado a uma cadeia alquila ou alquenila C8-C22· Os grupos alquila ou alquenila podem ser cadeias de carbono ramificadas ou lineares.
Os derivados-CP são preferidos para o uso como o óleo derivado do açúcar. Inositol é um poliol cícilico preferido, e derivados de inositol são especialmente preferidos.
No contexto da presente invenção os termos derivado-CP e derivado-RS abrangem todos os derivados éter ou éster de todas as formas de sacarídeos, que se enquadrem na definição acima, e são especialmente preferenciais para o uso. Exemplos de sacarídeos preferenciais para o derivado-CP e derivado- RS são os derivados de monossacarídeos e/ou dissacarídeos.
Exemplos de monossacarídeos incluem xilose, arabinose, galactose, frutose, glicose e sorbose. A glicose é especialmente preferencial. Um exemplo de um sacarídeo reduzido é sorbitano. Exemplos de dissacarídeos incluem a maltose, lactose, cellobiose e sacarose. A sacarose é especialmente preferencial.
Se o derivado-CP for baseado em um dissacarídeo, será preferencial se o dissacarídeo possuir 3 ou mais grupos éster ou éter ligados a ele. Exemplos incluem a sacarose tri, tetra e penta ésteres. Quando o poliol cíclico é um redutor de açúcar será vantajoso se cada
anel do derivado-CP possuir um grupo éter, preferencialmente na posição Ci. Exemplos adequados de tais compostos incluem os derivados de metil glicose.
Exemplos de derivado-CPs adequados incluem ésteres de alquil (poli) glicosídeos, em especial ésteres alquil glicosídeos possuindo um grau de polimerização de 1 a 2.
O HLB do derivado-CP e derivado-RS é normalmente entre 1 e 3.
O derivado-CP e derivado-RS pode ter cadeias alquila ou alquenila lineares ou ramificadas (de diferentes graus de ramificação), comprimentos misturados e/ou insaturação. Aquelas possuindo insaturações e/ou cadeia alquílica de comprimentos mistos são preferenciais. Uma ou mais das cadeias alquila ou alquenila (independentemente ligadas aos grupos éster ou éter) podem conter pelo menos um ligação insaturada.
Por exemplo, predominantemente cadeias graxas insaturadas podem estar ligadas aos grupos éster/éter, por exemplo, aqueles ligados podem ser derivados do óleo de colza, óleo de semente de algodão, óleo de soja, oleico, sebo, palmitoleico, linoleico, erúcico ou outras fontes de ácidos graxos vegetais insaturados.
As cadeias alquila ou alquenila do derivado-CP e derivados-RS são, preferencialmente, predominantemente insaturadas, por exemplo, sacarose tetraseboato, sacarose tetracolzoato, sacarose tetraoleato, sacarose tetraestereato de óleo de soja ou de óleo de semente de algodão, cellobiose tetraoleato, sacarose trioleato, sacarose tricolzoato, sacarose pentaoleato, sacarose pentacolzoato, sacarose hexaoleato, sacarose hexacolzoato, sacarose triésteres, pentaesteres e hexaesteres de óleo de soja ou de óleo de semente de algodão, glicose trioleato, glicose tetraoleato, xilose trioleato ou sacarose tetra-, tri-, penta-, hexa-ésteres com qualquer mistura de cadeias de ácidos graxos predominantemente insaturadas.
No entanto, alguns derivado-CPs e derivado-RSs podem ser baseadas em cadeias alquila ou alquenila derivadas de fontes de ácidos graxos poliinsaturados, por exemplo, sacarose tetralinoleate. É preferencial, que a maioria, se não todos, das poliinsaturações sejam removidas por hidrogenação parcial, se essas cadeias de ácidos graxos poliinsaturados forem utilizadas.
Os derivado-CPs e derivado-RSs líquidos prioritários, são quaisquer um dos referidos nos três parágrafos acima, mas onde as poliinsaturações foram removidas através da hidrogenação parcial.
Resultados especialmente bons são obtidos quando as cadeias alquila e/ou alquenila dos derivado-CPs e dos derivado-RSs são obtidas utilizando uma mistura de ácidos graxos (para reagir com o poliol cíclico ou sacarídeo reduzido inicial) que compreende uma mistura de ácidos graxos de sebo e ácidos graxos oleílico em uma proporção por peso de 10:90 a 90:10, preferencialmente de 25:75 a 75:25, preferivelmente de 30:70 a 70:30. Uma mistura de ácidos graxos compreendendo uma mistura de ácidos graxos de sebo e ácidos graxos oleílico em uma proporção por peso de 60:40 a 40:60 é a prioritária.
Especialmente preferenciais são as misturas de ácidos graxos
compreendendo uma proporção por peso de cerca de 50% por peso de cadeias de sebo e 50% por peso de cadeias oleílico. É especialmente preferencial que a mistura de ácido graxo consista apenas de uma mistura de ácidos graxos de sebo e ácidos graxos oleílico. De preferência, 40% ou mais das cadeias possuem uma ligação
insaturada, preferencialmente 50% ou mais, preferivelmente 60% ou mais, prioritariamente de 65% a 95%.
Outros derivados oleosos de açúcares adequados para o uso nas composições incluem sacarose pentalaurato, sacarose pentaerucato e sacarose tetraerucato. Materiais adequados incluem algumas das séries Ryoto disponibilizadas pela Mitsubishi Kagaku Foods Corporation.
Os derivado-PCs e derivado-RSs sólidos macios ou líquidos são caracterizados como materiais possuindo uma proporção sólido: líquido entre 50:50 e 0:100 a 20°C como determinado pelo tempo de relaxação T2 da RMN1 de preferência entre 43:57 e 0:100, preferencialmente entre 40:60 e 0:100, preferivelmente 20:80 e 0:100. O tempo de relaxação T2 é comumente usado para caracterizar proporções sólido:líquido em produtos sólidos macios, como margarinas e gorduras. Para efeitos da presente invenção, qualquer componente do sinal RMN com um T2 com menos de 100 microssegundos é considerado como um componente sólido e qualquer componente com um T2 superior a 100 microssegundos é considerado como um componente líquido.
Os derivado-PCE e derivado-RSE sólidos macios ou líquidos podem ser preparados por uma variedade de métodos bem conhecido dos técnicos no assunto. Estes métodos incluem a acetilação de poliol cíclico ou de um sacarídeo reduzido com um cloreto ácido; trans-esterificação de material de poliol cíclico ou de um sacarídeo reduzido com ésteres de ácidos graxos de cadeia curta na presença de um catalisador básico (por exemplo, KOH); acetilação do poliol cíclico ou de um reduzido sacarídeo com um anidrido ácido, e, acetilação de poliol cíclico ou de um sacarídeo reduzido com um ácido graxo. Preparações típicas destes materiais estão divulgadas em US 4,386,213 e AU 14416/88 (Procter & Gamble).
Quando um derivado oleoso de açúcar está presente, as composições de preferência compreendem entre 0,5% e 30% por peso dos derivados oleosos de açúcar, preferencialmente 1 a 20% por peso, preferivelmente 1,5 a 20% por peso, prioritariamene 3 a 15% por peso, com base no peso total da composição.
(ii) Compostos Catiônicos Amaciante de Tecidos O(s) composto(s) catiônico(s) amaciante de tecidos preferencial(is) é(são) o(s) que possuem duas ou mais cadeias alquila ou alquenila cada uma tendo um comprimento médio igual ou superior a Ce, especialmente cadeias alquila ou alquenila C12-28 ligadas a um átomo de nitrogênio. Os grupos alquila ou alquenila são preferencialmente ligados por pelo menos uma ligação éster, de preferência através de duas ou mais ligações éster.
Os compostos catiônicos amaciante de tecidos podem ser compostos amaciante de tecidos quaternário de amônio ligados via éster ou compostos amaciante de tecidos quaternário de amônio ligados via não-éster. Os compostos amaciante de tecidos quaternário de amônio ligados via éster são aqui referidos como "compostos amaciante-éster". Os compostos amaciante de tecidos quaternário de amônio ligados via não-éster são aqui referidas como "compostos amaciante não-éster". Os compostos especialmente adequados possuem duas ou mais
cadeias alquila ou alquenila cada uma tendo um comprimento médio igual ou superior a C14, preferencialmente, igual ou superior a C16. Preferivelmente, pelo menos, 50% do número total de cadeias alquila ou alquenila possui um comprimento médio igual ou superior a Cie. É vantajoso por razões ambientais se o(s) composto(s) amaciante-éster
for(em) biologicamente degradável(is). Também é preferencial se as cadeias alquila ou alquenila do(s) composto(s) amaciante-éster são predominantemente linear(es).
Um tipo preferencial de composto amaciante-éster é um material quaternário de amônio representada pela fórmula (I):
TR2
(R1)3 N+— (CH2) n-CH X" (!)
(CB2)siTR2
5
O O
η η
onde T é -O-C- ou -C-0-; cada grupo R1 é independentemente selecionado a partir de grupos alquila ou hidroxialquila C-m ou alquenila C2-4; e onde cada grupo R2 qual é independentemente selecionado de grupos alquila ou alquenila C8.28; X" e qualquer ânion adequado incluindo um haleto, acetato ou íon alcosulfato inferior, como o cloreto ou metosulfato; η é 0 ou um inteiro de 1 a 5 e m é de 1 a 5.
Materiais preferenciais desta classe, como o 1,2-bis[seboleoxi endurecido]-3-cloreto de trimetilamônio propano e seu método de preparo estão, por exemplo, descritos em US 4,137,180 (Lever Brothers). Preferencialmente estes materiais incluem pequenas quantidades do monoéster correspondente como descrito no documento US 4,137,180, por exemplo, 1-seboleoxi endurecido-2-hidroxi-3-cloreto de trimetilamônio propano.
Um segundo tipo preferencial de composto amaciante-éster é representado pela fórmula (II):
R1
M+-(CH2)a-T-R2 X" (H)
I
(CH2) a-T-R2
R1·
20 onde T1 R1, R2, η, e Χ" são como definidos anteriormente.
Nesta classe o di(seboleoxietil) cloreto de dimetilamônio e metil bis-[etil (seboleo)]-2-hidroxietil amônio metil sulfato são especialmente preferenciais. As cadeias de sebo destes compostos podem ser endurecidas e podem até mesmo ser totalmente insaturadas, ou seja, os compostos preferenciais incluem também o di(seboleoxietil endurecido) cloreto de dimetilamônio e o metil bis-[etil-(seboleo endurecido)]-2-hidroxietil amônio metil sulfato. Os compostos comercialmente disponíveis incluem aqueles da gama Tetranyl (ex. Kao) e gama Stepantex (ex. Stepan).
Também são adequados os derivados da fórmula acima, onde uma ou mais das cadeia(s) (CH2)n tem pelo menos uma cadeia alquila pendente, por exemplo, uma cadeia metil. Exemplos incluem os compostos catiônico quaternário de amônio descritos nos documentos WO 99/35223 e WO 99/35120 (Witco).
Outro ativo amaciante preferencial é a trietanolamina di-alquiléster metosulfato (TEAQ). O índice de iodo do ácido graxo parental está de preferência na faixa de 20 a 60, preferencialmente de 25 a 50, preferivelmente de 30 a 45, e prioritariamente de 30 a 42. Proporções preferenciais de distribuição mono-:di-:tri-éster destes materiais estão na faixa como a seguir:
Mono: de 28 a 42%, de preferência 30 a 40%, preferencialmente de 30 a 35%;
Di: de 45 a 60%, preferencialmente 50 a 55%;
Tri: de 5 a 25%, de preferência 5 a 15%, preferencialmente de 6 a 10%;
Um terceiro tipo preferencial de composto amaciante-éster é um material quaternário de amônio representada pela fórmula (III):
0 0 H4
1 Il I
(R3-C-O-)κ, A(-O-C-B-Nt-R5)„ X" (IIl)
I
R6 onde X" é tal como definido anteriormente; A é um radical valente (m+n) remanescente após a remoção do dos grupos hidróxi (m+n) a partir do poliol alifático possuindo ρ grupos hidróxi e uma proporção atômica de carbono para oxigênio na faixa de 1,0 a 3,0 e até 2 grupos por grupo hidróxi selecionado a partir do oxido de etileno e óxido de propileno; m é 0 ou um inteiro de 1 a p-n; η é um inteiro de 1 a p-m; e ρ é um número inteiro de pelo menos 2; B é um grupo alquileno ou alquilideno com 1 a 4 átomos de carbono; R31 R41 R5 e R6 são, independentemente uns dos outros, cadeias simples ou ramificadas de grupos alquila ou alquenila C1-C48, opcionalmente com substituição por um ou mais grupos funcionais e/ou interrupção por no máximo 10 grupos de óxido de etileno e/ou óxido de propileno, ou por, no máximo dois grupos funcionais selecionados a partir de: O OOO o
ι η li ι ι η ι
-C-O-, -O-C-., -C-Ii-, -N-C-, e -O-C-O- ou R4 e R5 podem formar um sistema de anéis, contendo 5 ou 6 átomos no anel, com a ressalva de que o compostos em média tenha pelo menos um grupo R possuindo de 22 a 48 átomos de carbono ou, pelo menos, dois grupos com R possuindo de 16 a 20 átomos de carbono, ou, pelo menos, três grupos com R possuindo de 10 a 14 átomos de carbono. Compostos preferenciais deste tipo estão descritos no documento EP 638 639 (Akzo). Os compostos amaciante não-éster, preferencialmente possuem
comprimento de cadeia alquila ou alquenila como acima referido (no que diz respeito a compostos amaciante-éster).
Um tipo preferencial de composto amaciante não-éster é um material quaternário de amônio representada pela fórmula (IV):
R1
_ „2
R - N - R χ
25
{IV) onde cada grupo R1 é independentemente selecionado a partir de grupos alquila ou hidroxialquila C1-4 ou alquenila C2-4, cada grupo R2 é independente selecionado a partir de grupos alquila ou alquenila C8-28> e X" é tal como definido anteriormente.
Um material preferencial da fórmula (IV)1 é o di-sebo endurecido-cloreto
de dimetilamônio, vendidos sob a marca registrada ARQUAD 2HT pela Akzo Nobel.
As composições preferencialmente compreendem uma quantidade total entre 0,5% a 30% por peso do composto catiônico amaciante de tecidos, de preferência de 1% a 25%, preferencialmente de 1,5 a 22%, preferivelmente de 2% a 20%, com base no peso total da composição. Surfactantes não-iônicos
Um surfactante não-iônico pode estar presente a fim de estabilizar a composição, ou executar outras funções tais como emulsificar qualquer óleo que possa estar presente.
Surfactantes não-iônicos apropriados incluem materiais alcoxilados, particularmente, além de produtos adicionais de óxido de etileno e/ou óxido de propileno com álcoois graxos, ácidos graxos e aminas graxas.
Materiais preferenciais são os de fórmula geral:
20
R-ΐ- CCE2CH2Q) 2H
onde R é um agrupamento hidrofóbico, normalmente sendo um grupo alquila ou alquenila, o grupo citado sendo linear ou ramificado, primário ou secundário, e de preferência possuindo de 8 a 25, preferencialmente de 10 a 20, preferivelmente de 10 a 18 átomos de carbono; R pode ser também um grupo aromático, tal como um grupo fenólico, substituído por um grupo alquila ou alquenila como descrito acima; Y é um grupo de ligação, sendo normalmente O, CO.O, ou CO.N (R1)1 onde R1 é H ou um grupo alquila C1-4; e ζ representa o número médio de unidades etoxiladas (EO) presentes, o dito número sendo 8 ou maior, de preferência 10 ou maior, preferencialmente de 10 a 30, preferivelmente de 12 a 25, prioritariamente de 12 a 20.
Exemplos de surfactantes não-iônicos adequados incluem os etoxilados de misturas de álcoois naturais ou sintéticas no comprimento de cadeia do "coco" ou "sebo". Materiais preferidos são produtos da condensação de álcool graxo de coco com 15-20 moles de oxido de etileno e produtos da condensação de álcool graxo de sebo com 10/20 moles de óxido de etileno.
Os etoxilatos de álcoois secundários, tais como 3-hexadecanol, 2- octadecanol, 4-eicosanol e 5-eicosanol também podem ser utilizados. Exemplares de álcoois etoxilatos secundários possuem fórmulas Ci2-E0(20); C14-E0(20); C14-EO(25); e Ci6-E0(30). Álcoois secundários especialmente preferenciais estão divulgados no PCT/EP2004/003992 e incluem o Tergitol-15- S-3.
Surfactantes não-iônicos a base de poliol também podem ser utilizados, exemplos incluem ésteres de sacarose (como sacarose monooleato), alquil poliglicosídeos (como estearil monoglicosídeo e estearil triglicosídeo), e alquil poligliceróis.
Agente Complexante Graxo
Um componente adicional preferencial nas composições da presente invenção é um agente complexante graxo. Tais agentes normalmente possuem uma cadeia hidrocarbil C8 a C22 presente como parte de sua estrutura molecular. Agentes complexantes graxos adequados incluem álcoois graxos Cs a C22 e ácidos graxos C8 a C22, destes, os álcoois graxos C8 a C22 são mais preferenciais. Um agente complexante graxo é particularmente vantajoso em composições compreendendo um QAC possuindo um único grupo C12-28 ligado ao grupo nitrogênio de cabeça, como o mono-éster associado com uma trietanolamina esterquats ou um agente amaciante de fórmula II, por razões de estabilidade e eficácia do produto.
Agentes complexantes de ácidos graxos preferenciais incluem ácidos graxos de sebo endurecido (disponível como Pristerene, ex Uniqema). Agentes complexantes de álcoois graxos preferenciais incluem álcoois graxos Ci6/Ci8 (disponível como Stenol e Hydrenol, ex Cognis, e Laurex CS1 ex Albright and Wilson) e álcool behenico, um álcool graxo C22, disponível como Lanette 22, ex Henkel.
O agente complexante graxo pode ser utilizado de 0,1% a 10%,
preferencialmente de 0,2% a 5%, e preferivelmente de 0,4 a 2% por peso, baseado no peso total da composição. Perfume
As composições da presente invenção tipicamente incluem um ou mais perfumes. O perfume está de preferência presente em uma quantidade de 0,01 a 10% por peso, preferencialmente de 0,05 a 5% por peso, preferivelmente de 0,5 a 4,0% por peso, baseado no peso total da composição. Modificadores de Viscosidade
As composições amaciante de tecidos podem compreender modificadores de viscosidade. Modificadores de viscosidade adequados estão divulgados, por exemplo, nos documentos WO 02/081611, US 2004/0214736, US 6827795, EP 0501714, US 2003/0104964, EP 0385749 e EP 331237. Outros Ingredientes Opcionais
As composições da presente invenção podem conter um ou vários outros ingredientes. Tais ingredientes incluem conservantes (por exemplo, bactericidas), agentes tamponantes de pH, carreadores de perfume, fluorescentes, corantes, hidrotopos, agentes antiespumantes, agentes anti- redeposição, agentes de liberação de sujeira, eletrólitos incluindo polieletrólitos, enzimas, agentes de brilho óptico, agentes anti-encolhimento, agentes anti- rugas, agentes anti-manchas, anti-oxidantes, protetores solares, agentes anti- corrosão, agentes de transmissão de drapeamento, agentes anti-estático, auxiliares de engomar e pigmentos. Uso do Produto
As composições da presente invenção são preferencialmente composições condicionadoras por enxágue e podem ser utilizadas no ciclo de lavagem/enxágue dos processos domésticos de lavagem de tecidos. A composição é preferencialmente utilizada no ciclo de lavagem/enxágue das operações domésticas de lavagem de tecidos, onde, esta pode ser adicionada diretamente em um estado não-diluído em uma máquina de lavar roupas, por exemplo, através de uma gaveta distribuidora ou, para uma máquina de lavar roupas com tampa superior, esta pode ser diretamente adicionada no tambor. Alternativamente, esta pode ser diluída antes do uso. As composições também podem ser usadas em uma operação doméstica de lavagem manual de tecidos.
Também é possível, embora menos desejável para as composições da presente invenção, que sejam utilizadas nos processos industriais de lavagem/enxágue. Preparação
As composições utilizadas na presente invenção podem ser preparadas por quaisquer métodos adequados para o preparo de sistemas dispersos, emulsionado. Um método envolve a formação de uma pré-mistura fundida de materiais ativos em água a uma elevada temperatura, adicionando mais água até obter a concentração ativa desejada e, em seguida, resfriando-a até à temperatura ambiente. Quando desejado, alguns ingredientes secundários como: eletrólitos, agentes colorantes e etc podem ser pós-dosados. O material TPTT encapsulado pode ser pós-dosado sob a forma de uma suspensão aquosa.
A invenção será ser ilustrada pelos exemplos a seguir. Aparelhos
(1) AOIP Thermal finaer para a análise sensorial O dedo térmico (thermal finger) utilizado para a análise sensorial foi
fornecido pela AOIP SAS1 Zac de IOrme Pomponne, 91130 Ris Orangis, França.
Especificações Preliminares Processo de Medição: O dedo térmico foi ajustado para a temperatura do dedo humano
colocando-o em um micro-forno. Quando a temperatura ficou estável, a mesma foi indicada por um bip sonoro. Neste momento, o "dedo térmico" pôde ser colocado sobre a superfície para a medição.
Método de avaliação:
- Para os materiais de isolamento, a queda de temperatura após 100 segundos, é usada para determinar a nota sensorial (por cálculos integrais
utilizando regressão polinomial).
- Para os materiais condutores, o valor exibido corresponde ao valor do declive após 3 segundos, este tempo é ajustável. Tela: As 2 notas das avaliações sensoriais são exibidas na tela alfanumérica.
Faixa: 0 a 100 para avaliação após 100s e depois de 3s para o declive.
Dimensões dos dedos: diâmetro de 30 mm; extremidades feitas de borracha natural, 6 mm de espessura.
Posição de medição da temperatura: 0,8 mm abaixo da superfície livre de borracha.
Temperatura do dedo: regulável de 20°C a 40°C ± 0,2°C.
Temperatura ambiente: valor mostrado de 0°C a 49°C ± 0,2°C.
Número de medições em 100 s: 5000.
(2) Calandra
Calandra vertical laboratorial do tipo VFM ex. Werner Mathis AG.
Materiais
Tecido: 100% algodão (malha jersey (175 gm"2).
Lurapet TX PMC 28 é um material TPTT encapsulado comercialmente disponibilizado pela BASF.
Amaciante catiônico de tecidos Stepantex UL 85 comercialmente
disponibilizado pela Stepan.
Genapol C200 é álcool de coco 20EO comercialmente disponibilizado pela Clariant.
Stenol 1618 é uma álcool de sebo disponibilizado pela Cognis. Exemplos
As seguintes composições foram preparadas: Composição A % por peso
Lurapret TX PCM 28 20,00
Amaciante catiônico de tecidos (Stepantex UL 85) 10,14
Não-iônico (Genapol C200) 0,30
Álcool de sebo (Stenol 1618) 0,80
Perfume 0,74
Água 68,02
Composição B % por peso
Lurapret TX PCM 28 50,00
Amaciante catiônico de tecidos 6,34
Não-iônico 0,19
Álcool de sebo 0,50
Perfume 0,47
Água 42,50
Composição C (Concentrado Comfort Europeu) % por peso
Amaciante catiônico de tecidos 12,76
Não-iônico 0,38
Álcool de sebo 1,0
Perfume 0,93
Água 85,09
Composição D % por peso
Lurapret TX PCM 28 10,00
Água 90,00
Processo
Tratamento
Amostras de algodão limpo foram cortadas em peças de 15 cm χ 10 cm.
Amostras do tecido foram tratadas com protótipos usando uma calandra. A composição A foi diluída para fazer uma dispersão 10% p/p para aplicação na calandra. Esta dispersão 10% foi aplicada a malha de algodão em deposição 100% que uniformemente entrega 2% o.w.f. (por peso de tecido) do material de mudança de fase encapsulado (Lurapret TX PMC 28) e 1 % o.w.f.
do condicionador ativo padrão para enxágue ao tecido.
A composição B foi diluída para fazer uma dispersão 44% p/p para outras diluições. Esta dispersão 44% foi de diluída para fazer uma dispersão 1,38% p/p para aplicação na calandra. A dispersão 1,38 p/p foi aplicada a malha de algodão em deposição 100% que uniformemente entrega 0,7% o.w.f.
do material de mudança de fase encapsulado (Lurapret TX PMC 28) e 0,087% o.w.f. do condicionador ativo padrão para enxágue ao tecido.
A composição C foi diluída para fazer uma dispersão 1,38% p/p para aplicação na calandra. Esta dispersão 1,38% foi aplicada a malha de algodão em deposição 100% que uniformemente entrega 0,175% o.w.f. do
condicionador ativo padrão para enxágue ao tecido.
A composição D é uma dispersão 10% que foi aplicada a malha de algodão em deposição 100% que uniformemente entrega 10% o.w.f. do material de mudança de fase encapsulado (Lurapret TX PMC 28) ao tecido.
As amostras tratadas de tecidos foram secas ao ambiente.
Medição
As amostras tratadas secas foram, em seguida, medidas utilizando o AOIP Thermal finger para a análise sensorial.
As medições foram feitas em uma sala com temperatura e umidade controladas (210C e 50% UR).
A medição envolve os seguintes:
- Pré-aquecimento do dedo térmico a 37°C em um micro-forno.
- Retirar o dedo térmico do forno e colocar o sensor na superfície do substrato teste com uma força regida por uma massa de 500g colocada no topo do dedo.
-O dedo térmico realiza as medições de temperatura por 100 segundos. - O dedo térmico é então recolocado no micro-forno para reaquecer para a próxima medição.
- Anotação das medições efetuadas (temperatura ambiente, temperatura inicial, declive, Mark e dTemp).
Resultados
Os resultados são mostrados na figura 1 conforme pontuação obtida na medição versus o tratamento.
Pontuação obtida na medição - parâmetro de sensação de frio derivado da correlação entre a pontuação (parâmetro fornecido pelo painel de peritos da AIOP dado as temperatura iniciais de superfície) e as medições de condutividade térmica feitas pelo dedo térmico. Os valores mais baixos representam uma sensação fria.

Claims (14)

Método ε Composição Amaciante de Tecidos
1.Composição amaciante de tecidos, caracterizada por compreender um composto amaciante de tecidos e um material (material TPTT) possuindo uma temperatura de transição de fase térmica na faixa de 26 a 39°C, encapsulada em uma casca polimérica para fornecer partículas encapsuladas possuindo um tamanho de partícula na faixa de 10 nm a1000 μm.
2.Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelas partículas encapsuladas possuírem um tamanho de partícula na faixa de50 nm a 100 μm.
3.Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelas partículas encapsuladas possuírem um tamanho de partícula na faixa de0,2 a 20 μηη.
4.Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo material TPTT compreender um hidrocarboneto ou mistura de hidrocarbonetos.
5.Composição de acordo com a reivindicação 1 ou 4, caracterizada pelo material TPTT estar presente em uma quantidade de 5 a 50% por peso da composição.
6.Composição de acordo com a reivindicação 1, 4 ou 5, caracterizada pelo material TPTT estar presente em uma quantidade de 5 a 25% por peso da composição.
7.Composição de acordo com a reivindicação 1, 4 ou 5, caracterizada pela composição condicionadora de tecidos ser selecionada a partir de um óleo derivado de açúcar, um composto catiônico amaciante de tecidos e/ou a mistura dos mesmos.
8.Composição de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo composto catiônico amaciante de tecidos ser um composto quaternário de amônio possuindo pelo menos dois grupos C12-28 ligados ao grupo nitrogênio de cabeça, que podem independentemente ser grupos alquila ou alquenila.
9. Composição de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelos grupos alquila ou alquenila serem ligados ao grupo nitrogênio de cabeça por uma ligação éster.
10. Composição de acordo com a reivindicação 1, 4, 5, 7 ou 8, caracterizada por compreender adicionalmente um ou mais ingredientes selecionados a partir de perfumes, tensoativos não-iônicos, ácidos graxos, álcoois graxos e modificadores de viscosidade.
11. Método de uso da composição amaciante de tecidos, caracterizado por compreender um composto amaciante de tecidos e um material possuindo uma temperatura de transição de fase térmica na faixa de 26 a 39°C para transmitir uma sensação de frescor aos tecidos.
12. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pela composição amaciante de tecidos ser como definida em qualquer uma das reivindicações de 1 a 6.
13. Método de acordo com a reivindicação 11 ou 12, pela composição amaciante de tecidos depositar de 0,2 a 1% por peso baseado no tecido do material TPTT citado.
14. Método de acordo com a reivindicação 11 ou 12, pela composição amaciante de tecidos depositar de 0,2 a 0,5% por peso baseado no tecido do material TPTT citado.
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