BRPI0718164A2 - Método para fabricar um curativo - Google Patents

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BRPI0718164A2
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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODO PARA FABRICAR UM CURATIVO".
Campo Técnico da Invenção
A presente invenção refere-se a um método para fabricar um
curativo.
Antecedentes da Invenção
O controle de sangramento bem como vedação de ar e vários fluidos corporais é essencial e crítico em procedimentos cirúrgicos para minimizar a perda de sangue, fechar o tecido e estruturas de órgãos, reduzir complicações pós-cirúrgicas, encurtar a duração da cirurgia na sala de operação, e reduzir a mortalidade.
Em um esforço para fornecer curativos com melhor fechamento hemostático e de tecidos e propriedades de aderência, agentes terapêuticos e/ou proteínas, incluindo, porém sem limitações, trombina, fibrinogênio e 15 fibrina, foram combinados com veículos ou substratos de curativos, incluindo veículos baseados em gelatina, veículos baseados em polissacarídeos, veículos baseados em ácido glicólico ou ácido lático, e uma matriz de colágeno. Os exemplos de tais curativos estão descritos nas patentes n— US 6.762.336 e US 6.733.774, e na publicação PCT n° WO 2004/064878 A1. 20 Os meios convencionais para preparar tais curativos incluem borrifar uma suspensão dos agentes terapêuticos e/ou proteínas em cima do veículo ou substrato, ou mergulhar o veículo ou substrato dentro de uma suspensão dos agentes terapêuticos e/ou proteínas.
Entretanto, um problema importante que persiste com os curati25 vos descritos nas técnicas anteriores, que têm proteínas sobre eles é a fixação das proteínas sobre o veículo ou substrato do curativo. Por exemplo, a patente ns US 7.052.713 indica que um seu objetivo é fornecer uma esponja de colágeno revestida com uma suspensão de fibrinogênio e trombina, tendo uma fixação suficiente da revestimento à esponja de colágeno. Esta refe30 rência define ainda suficiente fixação como uma baixa abrasão satisfatória do revestimento quando submetido a impacto mecânico.
Adicionalmente, sabe-se que a pressão exercida sobre proteínas, tais como trombina, fibrina e fibrinogênio, pode ter um efeito prejudicial sobre o estado e função nativa das proteínas. O termo "estado nativo", como aqui utilizado, refere-se à conformação da proteína que apresenta atividade biológica, que é resultado de um equilíbrio delicado entre interações 5 estabilizadoras e desestabilizadoras dentro das cadeias de polipeptídeos das proteínas e entre a proteína e seu ambiente. A pressão foi usada para mudar as características físico-químicas e bioquímicas de um grande leque de proteínas. Por exemplo, alguns exemplos típicos de como a pressão afeta a estrutura terciária de proteínas, isto é, induzem o desdobramento, estão 10 discutidos por Marchai et al., Braz J. Med. Biological Research, Volume 38(08): 1175-1183 (agosto de 2005).
Descobriu-se que um curativo ou substrato que tem proteínas sobre ele pode ser preparado aplicando as proteínas ao curativo por intermédio de meios convencionais e ainda submeter o curativo que tem as pro15 teínas sobre ele a uma pressão na faixa entre cerca de 17,2 MPa (2.500 psi) e cerca de 272,4 MPa (39.500 psi) por cerca de 2 a cerca de 6 segundos, sem afetar as características físico-químicas e bioquímicas das proteínas. Sumário da Invenção
A presente invenção refere-se a um método para fabricar um 20 curativo que compreende pelo menos uma proteína, compreendendo as etapas de aplicar pelo menos uma proteína ao curativo por intermédio de meios convencionais; e ainda submeter o curativo que tem a proteína sobre ele a uma pressão na faixa entre cerca de 17,2 MPa (2.500 psi) e cerca de 272,4 MPa (39.500 psi) por cerca de 2 a cerca de 6 segundos.
Descrição Detalhada da Invenção
Os curativos aqui descritos proporcionam e mantêm uma homeostasia eficaz quando aplicados a uma ferida que requer homeostasia. O termo "homeostasia eficaz", como aqui utilizado, é a capacidade de controlar e/ou abater o sangramento capilar, venoso, ou arterial dentro de um tempo 30 eficaz, como é reconhecido pelos versados na técnica de homeostasia. Outras indicações de homeostasia eficaz podem ser fornecidas por padrões regulatórios governamentais, e similares. Em certas modalidades, os curativos da presente invenção são eficazes em proporcionar e manter a homeostasia em casos de sangramento grave ou forte. Como aqui utilizado, o termo "sangramento grave" significa aqueles casos de sangramento nos quais o volume relativamente alto de 5 sangue é perdido em uma taxa relativamente alta. Os exemplos de sangramento grave incluem, sem limitações, o sangramento devido a uma punção arterial, resseção do fígado, traumatismo hepático cego, traumatismo cego do baço, aneurisma aórtico, sangramento de pacientes com anticoagulação excessiva, ou sangramento de pacientes com coagulopatias, tal como he10 mofilia.
Os curativos aqui descritos podem compreender veículos baseados em polissacarídeos absorvíveis ou não-absorvíveis, veículos poliméricos absorvíveis ou não-absorvíveis, veículos baseados em gelatinas, ou uma matriz de colágeno. De preferência, os curativos compreendem pelo 15 menos um pano não-tecido cerzido, tecido ou não-tecido, uma esponja de gelatina ou uma espuma de colágeno.
Em uma modalidade, o curativo compreende geralmente um pano não-tecido, onde uma ou mais proteínas, incluindo, porém sem limitações, trombina e/ou fibrinogênio, é dispersado de forma substancialmente 20 homogênea no pano não-tecido inteiro e/ou são disposto sobre a superfície do pano não-tecido. Como aqui utilizado, o termo "pano não-tecido" inclui, porém sem limitações, panos aglutinados, panos formados, ou panos manufaturados, que são fabricados por processos que não tecelagem ou cerzimento. Mais especificamente, o termo "pano não-tecido" refere-se a um ma25 terial poroso semelhante a têxtil usualmente na forma de folha achatada, constituído principalmente ou inteiramente de fibras cortadas montadas em um véu, lâmina ou tela. A estrutura do pano não-tecido é baseado no arranjo de, por exemplo, fibras cortadas que são tipicamente arranjadas mais ou menos de forma aleatória. As propriedades de tensão/deformação e tácteis 30 do pano não-tecidos derivam normalmente de fricção entre fibras criadas por emanharamento e reforço de, por exemplo, fibras cortadas de união adesiva, química ou física. Não obstante, as matérias-primas usadas para fabricar o pano não-tecido podem ser fios, telas, malhas ou filamentos fabricados por processos que incluem tecelagem ou cerzimento.
De preferência, o pano não-tecido é fabricado por processos que não tecelagem ou cerzimento. Por exemplo, o pano não-tecido pode ser preparado a partir de fios, telas, malhas ou filamentos que foram fabricados por processos que incluem tecelagem ou cerzimento. Os fios, telas, malhas e/ou filamentos são encrespados para intensificar o emaranhamento recíproco. Tais fios, telas, malhas filamentos encrespados podem ser então cortados em um tamanho suficiente que seja longo o suficiente para emaranhar. O comprimento pode ser entre cerca de 0,254 cm (0,1 polegada) e 6,35 (2,5 polegadas) de extensão, de preferência entre cerca de 1,27 cm (0,5 polegada) e 4,4 cm (1,75 polegada), e mais preferivelmente entre cerca de 2,5 cm (1,0 polegada) e 3,3 cm (1,3 polegada). A fibra cortada pode ser cardada para criar uma esteira não-tecida, que pode ser então agulhados ou calandrados em um pano não-tecido. Adicionalmente, a fibra cortada pode ser enroscada ou empilhada.
Outros métodos conhecidos para a produção de panos nãotecidos podem ser utilizados e incluem processos tais como assentamento a ar, formação a úmido, e união com pontos. Tais procedimentos estão discu20 tidos geralmente na "Encyclopedia of Polymer Science and Engineering", Volume 10, páginas 204-253 (1987) e em "Introduction to Nonwovens" por Albin Turbank (Tappi Press, Atlanta GA 1999), ambos aqui incorporados em sua totalidade como referência.
A espessura do pano não-tecido pode ficar na faixa entre cerca de 0,25 e 2 mm. A gramatura do pano não-tecido fica na faixa entre cerca de
15.5 g/m2 (0,01 g/pol2) e 310 g/m2 (0,2 g/pol2); de preferência entre cerca de
46.5 g/m2 (0,03 g/pol2) e 155 g/m2 (0,1 g/pol2); e ainda mais preferivelmente entre cerca de 22 g/m2 (0,04 g/pol2) e 124 g/m2 (0,08 g/pol2).
Um método para fabricar o pano não-tecido aqui descrito é pelo processo que se segue. Fibras poliméricas, tendo um denier por fibra de cerca de 1 a 4, podem ser consolidadas até cerca de 80 a 120 denier de fio multifiIamento e depois até cerca de fios de 800 a 1.200 denier, encrespados termicamente e depois cortados até uma fibra cortada com um comprimento entre cerca de 1,9 cm (0,75 in) e 3,81 cm (1,5 in). A fibra cortada pode ser alimentada para dentro de uma máquina de cardadora a seco em múltiplos rolos uma ou mais vezes e cardada para dar uma esteira não-tecida unifor5 me, e ao mesmo tempo, a umidade é controlada para ficar entre cerca de 20-60% à temperatura ambiente de 15 a 24°C. Por exemplo, a esteira nãotecida uniforme pode ser fabricada usando uma carda com rolete de topo de um único cilindro, tendo um cilindro principal coberto por roletes alternativos e rolos extratores, onde a esteira é desfibrada da superfície do cilindro por 10 um rolete desfibrador e depositada sobre um rolo coletor. A esteira pode ser processada ainda mais por intermédio de agulhamento ou qualquer outro meio tal como calandragem.
O pano não-tecido pode compreender fibras que compreendem polímeros poliésteres alifáticos, e seus copolímeros ou mesclas. Os poliésteres 15 alifáticos são tipicamente sintetizados em uma polimerização com abertura de anel de monômeros que incluem, porém sem limitações, ácido lático, Iactídeo (incluindo L-, D-, meso e misturas D, L), ácido glicólico, glicolídeo, εcaprolactona, p-dioxanona (1,4-dioxan-2- ona, e carbonato de trimetileno (1,3-dioxan-2-ona). De preferência, o pano não-tecido compreende um co20 polímero de glicolídeo e lactídeo, em uma quantidade na faixa entre cerca de 70 e 95% em base molar de glicolídeo e o restante de lactídeo.
Em outras modalidades, o curativo pode compreender uma esponja de gelatina ou uma esponja de colágeno, pois estes substratos têm vazios que são capazes de reter as proteínas dentro deles. Os métodos para preparar uma esponja de gelatina ou colágenos estão descritos na patente nUS 6.733.774.
As proteínas aqui descritas compreendem proteína sanguínea/proteína plasmática. Como aqui utilizado, o termo "proteína sanguínea/proteína plasmática" refere-se a proteínas encontradas no plasma san30 guíneo. A fonte de proteínas pode ser natural (isto, humana ou animal), sintética ou recombinante. A proteína sanguínea/proteína plasmática serve como moléculas de transporte para lipídeos, hormônios, vitaminas e metais. Elas servem também como enzimas, componentes complementares, inibidores de proteases, e precursores de cininas. As proteínas sanguíneas/proteínas plasmáticas desempenham um papel importante na regulação da atividade celular e funcionamento acelular e no sistema imunológico.
5 A separação de proteínas séricas por eletroforese é uma ferramenta diagnostica valiosa, bem como uma maneira para monitorar progressão clínica. A proteína sanguínea/proteína plasmática inclui, porém sem limitações, albumina, ancrod, batroxobina, colágeno, ecarina, elastina, epinefrina, Fator X/X a, Fator Vll/Vlla, Fator IX/IXa, Fator Xl/XIa, Fator Xll/Xlla, fibrina, ficolina, 10 fibrinogênio, fibronectina, gelatina, globina, haptoglobina, hemoglobina, heparinase, inibina, insulina, interleucina, laminintrombina, glicoproteínas da superfície de plaquetas, protrombina, selectina, trombina, transferrina, Fator de von Willebrand, vasopressina, análogos de vasopressina, veneno prócoagulante, agentes ativadores de plaquetas e peptídeos sintéticos que têm 15 atividade hemostática.
De preferência, a proteína é trombina e/ou fibrinogênio, e pode ser derivada de animal, de preferência humano, ou pode ser recombinante. A atividade de trombina sobre o curativo pode ser na faixa de cerca de 20 a 500 I U/cm2, de preferência cerca de 20 a 200 I U/cm2, e mais preferivelmente, cerca de 30 a 200 IU/cm2, e mais preferivelmente, cerca de 50 a 200
I U/cm2. A atividade de fibrinogênio sobre o curativo pode ser na faixa entre cerca de 2 a 15 mg/cm2, de preferência cerca de 3 a 10 mg/cm2, e mais preferivelmente, cerca de 4 a 7 mg/cm2.
Em uma modalidade preferida, o curativo retém trombina sólida 25 e/ou fibrinogênio sólido em pó sem separação e com perda mínima do pó da sua superfície e preparado como aqui descrito. As soluções que contêm trombina e/ou fibrinogênio são Iiofilizadas separadamente. Os materiais IiofiIizados são então moídos para dar pós, usando um moinho superfino ou em um moinho de lâminas resfriado. Os pós são pesados e colocados em sus30 pensão juntos em um fluido veículo no qual as proteínas não são solúveis. Um fluido veículo preferido é um hidrocarboneto perfluorado, incluindo, porém sem limitações, HFE-7000, HFE-7100, HFE-7300 e PF-5060 (disponíveis comercialmente na 3M de Minnesota). Qualquer outro fluido veículo no qual as proteínas não se dissolvem pode ser usado, tais como álcoois, éteres ou outros fluidos orgânicos. A suspensão é misturada intensamente e aplicada a um curativo, tal como um pano não-tecido, por intermédio de 5 meios convencionais, tais como aspersão a úmido, seco ou eletrostática, revestimento por imersão, pintura, ou salpicamento, e ao mesmo tempo, mantendo uma temperatura ambiente de cerca de 15 a 24°C e umidade relativa de cerca de 10 a 60%, de preferência cerca de 20 a 40%. O pano nãotecido que tem a suspensão sobre ele é então submetido a uma ou mais 10 aplicações de pressão na faixa entre cerca de 17,2 MPa (2.500 psi) e cerca de 272,4 MPa (39.500 psi) por cerca de 2 a cerca de 6 segundos, sob condições de temperatura menor do que cerca de 30°C e umidade relativa na faixa entre cerca de 20 e 60%. Caso mais do que uma aplicação de pressão seja utilizada, o pano não-tecido tratado com pressão pode ser deixado res15 friar até cerca de 30 0C. Entretanto, como contemplado pelos versados nessas técnicas, resfriar até temperaturas mais baixas permitiria que maior pressão fosse aplicada após aplicações sucessivas de pressão. Tais aplicações sucessivas de pressão podem incluir uma ou mais etapas de gofragem de um padrão sobre o pano não-tecido.
De preferência, a pressão aplicada ao curativo fica na faixa en
tre cerca de 17,2 MPa (2.500 psi) e cerca de 272,4 MPa (39.500 psi), mais preferivelmente entre cerca de 27,6 MPa (4.000 psi) e cerca de 136,20 MPa (20.000 psi), por cerca de 2 a cerca de 6 segundos. As condições preferidas para temperatura e umidade ficam na faixa entre cerca de 20 e 30 0C e uma umidade relativa menor do que cerca de 60%.
O curativo é então secado à temperatura ambiente e embalado em um recipiente apropriado com barreira de umidade. O curativo que tem a trombina e/ou fibrinogênio não contém mais do que cerca de 25% de umidade, de preferência não mais do que cerca de 15% de umidade, e mais preferivelmente não mais do que cerca de 5% de umidade.
A quantidade de trombina e/ou fibrinogênio em pó aplicada ao pano não-tecido é suficiente para cobrir sua superfície, de tal modo que nenhuma área esteja visivelmente isenta de cobertura. O pó pode ficar assentado primordialmente sobre o topo do pano não-tecido ou pode penetrar no pano não-tecido.
Como um curativo cirúrgico, o curativo aqui descrito pode ser 5 usado como um adjunto para dispositivos primários de fechamento de feridas, tais como dispositivos de fechamento arterial, grampos, e suturas, para vedar vazamentos potenciais de gases, líquidos, ou sólidos, bem como para proporcionar hemostasia. Por exemplo, o curativo pode ser utilizado para vedar ar do tecido ou fluidos de órgãos e tecidos, incluindo, porém sem Iimi10 tações, bile, linfa, fluidos cerebrospinais, fluidos gastrointestinais, fluidos intersticiais e urina.
O curativo aqui descrito tem aplicações médicas adicionais e pode ser usado para uma série de funções clínicas, incluindo, porém sem limitações, reforço ou fortalecimento de tecidos, isto é, para anastomoses 15 gastrointestinais ou vasculares, aproximação, isto é, ligar anastomoses que são difíceis de realizar (isto é, sob tensão), e liberação de tensão. O curativo pode adicionalmente promover e possivelmente intensificar o processo de cicatrização natural de tecidos em todos os episódios acima. Este curativo pode ser usado internamente em muitos tipos de cirurgia, incluindo, porém 20 sem limitações, cirurgia cardiovascular, vascular periférica, cardiotorácica, ginecológica, neurocirurgia, e cirurgia geral. O curativo pode ser usado também para afixar dispositivos médicos (por exemplo, redes, grampos, e filmes) aos tecidos, tecido a tecido ou dispositivo médico a dispositivo médico.
Embora os exemplos que se seguem demonstrem certas modaIidades da invenção, eles não devem ser interpretados como Iimitativos do âmbito da invenção, mas ao invés disso, como contribuintes para uma descrição completa da invenção.
Exemplo Comparativo 1
Frações que contêm trombina e fibrinogênio (obtidas na Omrix Biopharmaceuticals (Israel) Ltd., Tel Hashomer, Israel) foram preparadas removendo o componente líquido por intermédio de liofilização, para formar blocos secos de pó individuais de trombina e fibrinogênio. Os blocos foram quebrados, e depois alimentados para dentro de um moinho a jato (Super Fine Vortex Milll Super Fine LTD, Yokneam, Israel) para formar um pó particulado. O pó particulado foi então colocado em suspensão em um solvente hidroflúor-éter (HFE-7000 obtido na 3M, Minnesota) sob agitação contínua 5 usando uma bomba peristáltica em modo de recirculação (Marlow & Watson Bredel, EUA). A suspensão resultante foi aplicada por aspersão sobre um lado de um substrato multicamada que compreende um primeiro pano nãotecido absorvível de um copolímero de glicolídeo/lactídeo reforçado por um pano de celulose regenerada oxidada tricotada, usando um bico aspersor 10 que é movido em um movimento constante sobre o pano não-tecido para depositar os pós de uma maneira uniforme, e em seguida, secando o solvente no decorrer do tempo. Deve-se tomar cuidado para assegurar que o substrato revestido não estivesse exposto a condições de umidade. O substrato revestido foi colocado dentro de uma bolsa com barreira de umidade 15 (SCC Dri-Shield da 3M). A bolsa foi então colocada em uma prensa Carver (Fred S. Carver Press Company, Wabash, Indiana) e submetida a 500 quiIogramas de força (10.000 libras de força) sobre o material, para exercer uma pressão de cerca de 13,62 MPs (2.000 psi), por 5 segundos. A bolsa foi aberta sob condições de baixa umidade (menos do que 40%) e inspeciona20 da visualmente. O substrato revestido era inicialmente achatado; entretanto, o pó não foi transformado em um filme uniforme.
Exemplo Inventivo 1
O substrato revestido do Exemplo Comparativo 1 foi então colocado de volta dentro da bolsa e selado. Uma pressão de 17,2 MPa (2.500 psi) foi exercida sobre o substrato revestido por 5 segundos. O substrato revestido foi observado visualmente como sendo achatado com a trombina e o fibrinogênio em um filme homogêneo.
Exemplo Inventivo 2
Uma amostra de 5,08 x 7,62 cm (2 x 3 pol) de um substrato multicamada que compreende um pano não-tecido absorvível de um copolímero de glicolídeo/lactídeo reforçado por um pano de celulose regenerada oxidada tricotada, tendo uma suspensão de trombina e/ou fibrinogênio borrifada sobre ele como descrito no Exemplo Comparativo 1, foi colocada sob 22,75 MPa (3.300 psi) de pressão por 3 segundos, em um ambiente de baixa umidade, isto é, menos do que 40% de umidade. Esta amostra foi avaliada por SEM, que apresentou correntes de material fundido ou dissolvido presente 5 entre o revestimento pulverulento. A superfície revestida tinha uma superfície bidimensional mais dura e mais definida, ao invés de uma superfície "pulverulenta" frágil. A distribuição do revestimento de trombina/fibrinogênio estava largamente confinada à superfície. Muito pouca evidência de penetração dentro do pano não-tecido foi observada.
Exemplo Inventivo 3
Uma amostra de 5,08 x 7,62 cm (2 x 3 pol) de um substrato multicamada que compreende um pano não-tecido absorvível de um copolímero de glicolídeo/lactídeo reforçado por um pano de celulose regenerada oxidada tricotada, que foi revestido por aspersão de uma suspensão de trombina 15 e fibrinogênio em suspensão em HFE, foi colocada em uma bolsa de folha e depois sob 22,75 MPa (3.300 psi) de pressão por 3 segundos. Depois de inspeção visual, o material parecia uniforme. A amostra foi então cortada em um disco circular usando uma matriz que puncionou para fora um círculo de aproximadamente 20 mm de diâmetro. Muito pouco derramamento da trom20 bina e fibrinogênio foi observado durante o processo de puncionamento. Em contraste, o pó foi desalojado de uma amostra que não tinha sofrido uma aplicação de pressão para fixar o pó como observado no Exemplo Comparativo 1.
Exemplo Inventivo 4
Uma amostra de 5,08 x 7,62 cm (2 x 3 pol) de um substrato mul
ticamada que compreende um pano não-tecido absorvível de um copolímero de glicolídeo/lactídeo reforçado por um pano de celulose regenerada oxidada tricotada, que foi revestido por imersão do substrato dentro de uma suspensão de trombina, fibrinogênio e HFE. O substrato revestido foi submetido 30 a 20,69 MPa (3.000 psi) de pressão por 5 segundos para produzir um curativo homogêneo sem derramamento, sob inspeção visual. Uma parte da amostra foi puncionada para dar um disco, o que resultou em quase nenhuma descamação observada.
Exemplo Inventivo 5
Uma amostra de 5,08 x 7,62 cm (2 x 3 pol) de um substrato multicamada que compreende um pano não-tecido absorvível de um copolímero 5 de glicolídeo/lactídeo reforçado por um pano de celulose regenerada oxidada tricotada foi revestido por imersão do substrato dentro de uma suspensão de trombina, fibrinogênio e HFE. Três amostras deste substrato revestido foram submetidas a 20,69 MPa (3.000 psi) de pressão por 5 segundos. As três amostras tratadas com pressão foram gofradas colocando um pedaço 10 de sutura com 4,0 monofilamentos sobre a amostra tratada com pressão e submetida a 10,38 MPa (1.500 psi) de pressão.
Exemplo Inventivo 6
Três amostras, Amostras 6A-C, preparadas a partir de um substrato revestido, como descrito no Exemplo Inventivo 5, foram tratadas com 15 uma pressão de 31,03 MPa (4.500 psi) por 5 segundos para fixar a trombina e o fibrinogênio sobre o substrato. Depois de inspeção visual, o tratamento com pressão fez com que a trombina e o fibrinogênio tivessem uma aparência mais uniforme e unidimensional em comparação com as amostras de substratos revestidos que não foram submetidos ao tratamento com pres20 são, Amostras 6D-E. Tal tratamento com pressão resultou em um substrato revestido maleável sem evidência de descamação ou fissura significativa.
Cada amostra foi colocada em um frasco de cintilação de vidro tarado e foi deixada cair de uma altura de 121,9 cm (4 pés) em cima de uma esteira de borracha sobre o piso. Os frascos foram deixados saltar e final25 mente assentar, sendo a queda repetida para ajudar a normalizar da tensão que cada amostra foi exposta. Depois dos arremessos, a amostra foi removida do frasco de cintilação e pesada. O aumento no peso do frasco foi o resultado de a trombina e fibrinogênio serem derramados da amostra. A mudança no peso da amostra foi relatada como uma porcentagem do peso 30 total da amostra antes da queda.
Tabela 1 Amostra n2 Perda de Peso do Velo Peso Inicial Mudança de Pe¬ (Gramas) do Velo so (%) (Gramas) 6A 0,153 0,2312 6,6% 6B 0,0081 0,2356 3,4% 6C 0,0089 0,2446 3,6% 6D 0,0307 0,2527 12,1% 6E 0,0359 0,215 16,7 Demonstra-se que as amostras 6A-C experimentaram um nível
reduzido de perda de pós de trombina e fibrinogênio em comparação com as Amostras 6D-6E não tratadas com pressão.
Exemplo Inventivo 7
Três amostras de 5,08 cm x 5,08 cm (2 x 2 pol) de um substrato
multicamada que compreende um pano não-tecido absorvível de um copolímero de glicolídeo/lactídeo reforçado por um pano de celulose regenerada oxidada tricotada, Amostras 7A-C, foram preparadas como descrito no Exemplo Inventivo 5, e depois tratadas com pressão (7A: 27,6 MPa (4.000 psi)/5 segundos, 7B: 31,03 MPa (4.500psi)/5 segundos, 7C: 31,03 MPa (4.500 psi/5 segundos) para fixar a trombina e o fibrinogênio em cima do substrato. A Amostra 7A foi subsequentemente tratada com uma pressão de 17,23 MPa (2.500 psi) por 5 segundos para gofrar com um desenho gráfico como descrito no Exemplo 5. O tratamento com pressão fez com que a trombina e o fibrinogênio tivessem uma aparência mais uniforme e unidimensional. Nenhuma descamação ou derramamento do pó biológico foi observada visualmente. Estes materiais apresentaram características aderentes de moderadas a altas e proporcionaram a função hemostática esperada em um modelo de hemostasia de punção aórtica para sangramento de blocos.
Exemplo Comparativo 8
Três amostras de 5,08 cm x 5,08 cm (2 x 2 pol) de um substrato multicamada que compreende um pano não-tecido absorvível de um copolímero de glicolídeo/lactídeo reforçado por um pano de celulose regenerada oxidada tricotada, Amostras 8A-C, foram preparadas como descrito no Exemplo Inventivo 5, e depois tratadas com pressão (8A: 275,8 MPa (40.000 psi)/5 segundos, 8B: 689,5 MPa (100.000 psi)/5 segundos, 8C: 1.379 MPa (200.000 psi)/5 segundos) para fixar a trombina e o fibrinogênio em cima do substrato. O tratamento com pressão extremamente alta fez com que a trombina e o fibrinogênio parecessem vítreos e frágeis e o substrato tendo manuseio deficiente.
Embora os exemplos demonstrem certas modalidades da invenção, eles não devem ser interpretados como Iimitativos do âmbito da invenção, mas ao invés disso, como contribuintes para uma descrição completa da invenção.

Claims (12)

1. Método para fabricar um curativo que tem pelo menos uma proteína, compreendendo as etapas de: (a) aplicar a dita pelo menos uma proteína ao dito curativo; e (b) submeter o dito curativo que tem a proteína sobre ele a uma pressão na faixa entre cerca de 17,2 MPa (2.500 psi) e cerca de 272,4 MPa (39.500 psi) por cerca de 2 a cerca de 6 segundos.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, onde o curativo compreende um pano tecido ou não-tecido tricotado, uma esponja de gelatina ou uma esponja de colágeno.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, em que o pano compreende fibras que compreendem polímeros de poliéster alifático ou copolímeros de um ou mais monômeros selecionados no grupo que consiste em ácido lático, lactídeo (incluindo L-, D-, meso e misturas D, L), ácido glicólico, glicolídeo, ε-caprolactona, p-dioxanona (1,4-dioxan-2- ona, e carbonato de trimetileno.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, onde o pano compreende copolímero de glicolídeo/lactídeo.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, onde a proteína é selecionada no grupo que consiste em trombina, fibrinogênio, fibrina, albumina, transferrina, e plasmina.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, onde as proteínas são trombina e fibrinogênio.
7. Método, de acordo com a reivindicação 6, em que a atividade da trombina sobre o curativo fica na faixa entre cerca de 20 a 500 lU/cm2, e a atividade de fibrinogênio no curativo fica na faixa entre cerca de 2 e 15 mg/cm2.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a etapa (b) é conduzida em uma temperatura menor do que 150 0C e uma umidade relativa na faixa entre cerca de 10 e 60%.
9. Método, de acordo com a reivindicação 8, em que a etapa (b) é conduzida em uma temperatura na faixa entre 20 e 25 0C e uma umidade relativa na faixa entre cerca de 20 e 40%.
10. Método, de acordo com a reivindicação 9, em que a dita pelo menos uma proteína é aplicada ao dito curativo por intermédio de aspersão a úmido, seco ou eletrostática, revestimento por imersão, pintura, ou salpicamento, de uma suspensão da dita pelo menos uma proteína sobre o dito curativo.
11. Método, de acordo com a reivindicação 2, em que o curativo compreende uma esponja de gelatina ou uma esponja de colágeno, e a proteína é selecionada no grupo que consiste em trombina, fibrinogênio e fibrina.
12. Método para fabricar um curativo que tem pelo menos um pano não-tecido absorvível que compreende copolímero de glicolídeo/lactídeo e pelo menos uma proteína selecionada no grupo que consiste em trombina, fibrinogênio e fibrina, compreendendo as etapas de: (a) aplicar a dita pelo menos uma proteína ao dito pano nãotecido absorvível; e (b) submeter o dito pano não-tecido absorvível que tem pelo menos uma proteína sobre ele a uma pressão na faixa entre cerca de 17,2 MPa (2.500 psi) e cerca de 272,4 MPa (39.500 psi) por cerca de 2 a cerca de 6 segundos, em uma temperatura na faixa entre cerca de 20 a 25 0C e uma umidade relativa na faixa entre cerca de 20% a 40%.
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