Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "SISTEMA CONECTOR DE FLUIDO".
A presente invenção refere-se a um sistema de conector para conectar condutos para fluxo de fluido entre eles.
Nos hospitais e instalações médicas, o método padrão para fixar
equipamento de infusão como seringas e bombas a cateteres e tubos IV e outros equipamentos semelhantes no local em um paciente, envolve o uso do sistema de conector de Luer. Os conectores de Luer consistem em partes macho e fêmea de conector que se interengatam mutuamente de uma ma- neira vedada a fluido, tanto por um simples ajuste de interferência, conheci- do como um deslizamento quanto, em uma variação, por uma única rosca, conhecida como um fecho.
Conectores intravenosos e outros conectores médicos como co- nectores epidurais são comumente conexões de fechamento de Luer. O co- nector macho de Luer está normalmente no conjunto de infusão e o conector fêmea está normalmente no cateter acessando uma cavidade de corpo co- mo a corrente sangüínea. A conexão dos dois portanto permite a passagem desde o conjunto de infusão até o paciente. Os conectores de ar de punho de luva de tubo traqueano são comumente conectores de Luer de desliza- mento. É importante que a tubulação que leva gás para um punho de luva de tubo traqueano não seja acidentalmente conectada a um conector intraveno- so ou epidural.
É um objeto da invenção prover um conector macho que conec- tará a um conector de ar de punho de luva de tubo traqueano, mas não a um conector intravenoso ou epidural.
De acordo com um primeiro aspecto da invenção, é provido um conector macho para usar em um sistema de conector para conectar condu- tos para fluxo de fluido entre eles, compreendendo o sistema um conector macho e um conector fêmea, sendo os conectores confiavelmente interenga- táveis para formar uma conexão de fluido vedada, sendo o conector macho adaptado para conectar somente a um conector fêmea padrão de Luer de deslizamento. O conector macho pode compreender meios para prevenir a co- nexão com um conector fêmea padrão de Luer de bloqueio.
Os meios para prevenir conexão podem compreender uma bar- reira.
O conector macho pode compreender um primeiro conduto segu-
ro dentro de uma luva, sendo o primeiro conduto inserível em um segundo conduto provido no conector fêmea para formar uma conexão entre os dois condutos, sendo a barreira conectada à luva ou parte dela, e sendo posicio- nada na entrada ou dentro da luva. A barreira pode ser tal que pelo menos parte da luva tem uma
seção transversal interna suficientemente pequena para prevenir um conec- tor fêmea padrão de Luer de bloqueio ser completamente inserido na luva com o primeiro conduto do conector macho inserido no segundo conduto do conector fêmea padrão de Luer de bloqueio. A barreira pode compreender um cume ao redor de toda ou parte
da circunferência interna da luva.
A barreira pode ser parte da luva, e a forma da luva pode ser tal que um conector fêmea padrão de Luer de bloqueio é prevenido de ser completamente inserido na luva com o primeiro conduto do conector macho inserido no segundo conduto de conector fêmea padrão de Luer de bloqueio.
A barreira pode ser tal que a luva tem uma seção transversal in- terna suficientemente grande para permitir um conector fêmea padrão de Luer de deslizamento ser completamente inserido na luva com o primeiro conduto do conector macho inserido no segundo conduto do conector fêmea padrão de Luer de deslizamento.
O conector macho pode compreender meios para guiar cada co- nector fêmea na inserção do primeiro conduto no segundo conduto.
Os meios de guia pode ser afunilados em direção à entrada da
luva.
Os meios de guia podem compreender a barreira.
De acordo com um segundo aspecto da invenção, é provido um conjunto de infusão, incluindo um conector macho como definido acima. A invenção agora será ilustrada por meio de exemplo com refe- rência aos desenhos seguintes, dos quais:
A figura 1 mostra um conector macho padrão de Luer de blo- queio da técnica anterior e um conector macho padrão de Luer de bloqueio da técnica anterior;
A figura 2 mostra um conector fêmea padrão de Luer de desli- zamento da
técnica anterior e um conector macho padrão de Luer de blo- queio da técnica anterior; A Figura 3 mostra os conectores de Figura 1 ligados;
A Figura 4 mostra os conectores da Figura 2 ligados;
A Figura 5 mostra uma vista lateral de uma primeira versão de um conector macho de acordo com a invenção;
A figura 6 mostra uma vista de extremidade do conector macho mostrado na Figura 5;
A Figura 7 mostra uma segunda versão de um conector macho de acordo com a invenção;
A figura 8 mostra uma primeira modificação dos conectores ma- chos mostrados nas Figuras 5 a 7; A figura 9 mostra uma segunda modificação dos conectores ma-
chos mostrados nas Figuras 5 a 7; e
A figura 10 mostra uma terceira modificação dos conectores ma- chos mostrados nas Figuras 5 a 7;
O conector macho padrão de Luer de bloqueio mostrado na Fi- gura 1 tem um primeiro conduto (1) seguro dentro de uma luva (2). O conec- tor fêmea padrão de Luer de bloqueio mostrado na Figura 1 tem um segundo conduto (3). O exterior do segundo conduto (3) porta várias protuberâncias (4). O interior da luva (2) porta uma rosca de parafuso (5). Em uso, o primei- ro conduto (1) é inserido no segundo conduto (3) para formar uma conexão de fluido vedada entre os dois conectores, e as protuberâncias (4) do conec- tor fêmea padrão de Luer engatam a rosca de parafuso (5) do conector ma- cho padrão de Luer (2) como mostrado na Figura 3. O conector macho padrão de Luer de bloqueio mostrado na Fi- gura 2 tem também um primeiro conduto (1) seguro dentro de uma luva (2). O conector fêmea padrão de Luer de deslizamento mostrado na Figura 2 tem um segundo conduto (6), mas nenhuma protuberância. Em uso, o pri- meiro conduto (1) é inserido no segundo conduto (6) para formar uma cone- xão de fluido vedada entre os dois conectores como mostrado na Figura 4.
As dimensões a-f de conectores padrão de Luer atuais são indi- cadas no padrão europeu EN1707 de janeiro de 1997.
As Figuras 5 a 7 mostram duas versões da presente invenção. Cada versão compreende um conector macho de Luer com um
disco adicional (7) na entrada para a luva (2). O diâmetro do disco (7) é tal que a dimensão g é menor do que a dimensão b do conector fêmea padrão de Luer de bloqueio. Isto significa que as protuberâncias (4) do conector fê- mea padrão de Luer de bloqueio são incapazes de entrar na luva (2) do co- nector da invenção, com o resultado que o conector fêmea padrão de Luer de bloqueio é incapaz de conectar com o conector da invenção. No entanto, a dimensão g não é tão pequena que previna a conexão do conector de Luer de deslizamento da técnica anterior.
Para prevenir a fixação, a dimensão g deve somente menor do que dimensão b para bastante da circunferência do conector para prevenir as protruberâncias (4) do conector fêmea padrão de Luer de bloqueio na luva (2) do conector da invenção. Conseqüentemente, existem muitos outras disposições possíveis. Por exemplo, o disco pode se estender ao redor de somente parte da circunferência da luva, ou a seção transversal da luva po- de ser não cilíndrica.
O conector pode ser colorido para ajudar o usuário a identificar que não é planejado para conexão intravenosa.
O conector pode ter um clipe fixado projetado para engatar uma ranhura, cume, entalhe ou protuberância na superfície externa do conector fêmea de deslizamento para segurar o conector no lugar.
O conector pode ser fixado a uma seringa. Na técnica anterior, uma seringa pode ter um conector macho de extremidade de ponta de desli- zamento ou um conector macho de extremidade de Luer de bloqueio. A ver- são atual tem uma luva que previne a conexão a um conector fêmea de blo- queio de Luer.
O conector macho pode ter uma modificação de cume ou modifi- cação de indentação na entrada ao conector. O cume ou indentação ajuda a guiar o conector fêmea no lugar. Este pode ter bordas perpendiculares retas (Figuras 8 e 9) ou bordas curvadas (Figura 10) ou bordas com outras confi- gurações de superfície.
Outra versão da modificação de beira compreende declives radi- al (Figura 11) ou circunferencial (Figura 12) como mostrado pelas setas. Es- te declive ajuda a melhorar o alinhamento em versões onde a barreira não se estende em torno da circunferência inteira da luva (2). Os declives circun- ferenciais causam um perfil de onda com "nadirs" nos intervalos (11) e picos nos pontos centrais (10). Outra versão da modificação de beira compreende uma combi-
nação de ambos os declives radial e circunferencial que podem melhorar o alinhamento.
Outra versão da modificação de beira inclui um declive radial e/ou circunferencial na superfície interna (Figure 12). Isto ajuda o desengate do conector fixado.
Qualquer versão individual, combinação de versões ou todas es- tas versões podem ser usadas juntas para melhorar o alinhamento do co- nector.