BRPI0713639A2 - método para a fabricação de uma formulação de ácido artesúnico intravenosa ou intramuscular, formulação de ácido artesúnico, kit para a produção de uma formulação de ácido artesúnico, métodos para tratar um paciente com malária, e para esterilização de ácido artesúnico em pó, e, formulação de ácido artesúnico - Google Patents

método para a fabricação de uma formulação de ácido artesúnico intravenosa ou intramuscular, formulação de ácido artesúnico, kit para a produção de uma formulação de ácido artesúnico, métodos para tratar um paciente com malária, e para esterilização de ácido artesúnico em pó, e, formulação de ácido artesúnico Download PDF

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Peter Lim
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Walter Reed Army Inst Of Res Wrair A Res Lab Owned And Operated By The Government Of The United Stat
William Y Ellis
Peter Lim
Manaj Maniar
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Abstract

MéTODO PARA A FABRICAçãO DE UMA FORMULAçãO DE áCIDO ARTESúNICO INTRAVENOSA OU INTRAMUSCULAR, FORMULAçãO DE áCIDO ARTESúNICO, KIT PARA A PRODUçãO D EUMA FORMULAçãO DE áCIDO ARTESúNICO, MéTODOS PARA TRATAR UM PACIENTE COM MALáRIA, E PARA ESTERILIZAçãO DE áCIDO ARTESúNICO EM Pó, E, FORMULAçãO DE áCIDO ARTESúNICO. Um método para a fabricação de uma formulação de ácido artesúnico intravenosa ou intramuscular, a formulação sendo injetável estéril e a formulação são o assunto desta invenção. Primeiro o ácido artesúnico em pó é esterilizado com óxido de etileno e colocado em um recipiente estéril. O pó esterilizado contido é então dissolvido em solução tamponada com fosfato de sódio estéril para produzir uma formulação injetável intravenosa ou intramuscular. O fosfato de sódio dissolve e dilui o ácido artesúnico em pó sem formação de aglomerados ou de espuma resultando um produto de droga aperfeiçoado. A invenção também se refere à formação e a um método de tratamento de um paciente com malária não complicada ou grave e complicada.

Description

"MÉTODO PARA A FABRICAÇÃO DE UMA FORMULAÇÃO DE ÁCIDO ARTES ÚNICO INTRA VENOSA OU INTRAMUSCULAR, FORMULAÇÃO DE ÁCIDO ARTESÚNICO, KIT PARA A PRODUÇÃO DE UMA FORMULAÇÃO DE ÁCIDO ARTESÚNICO, MÉTODOS PARA TRATAR UM PACIENTE COM MALÁRIA, E PARA ESTERILIZAÇÃO DE ÁCIDO ARTESÚNICO EM PÓ, E, FORMULAÇÃO DE ÁCIDO ARTESÚNICO"
INTERESSE DO GOVERNO
A invenção aqui descrita pode ser fabricada, usada e licenciada por ou para o Governo dos E.U.A.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
.1CAMPO DA INVENÇÃO
Os métodos da presente invenção fornecem uma formulação exclusiva e superior de ácido artesúnico para injeção parenteral e para a fabricação da formulação sob condições estéreis. Os métodos aqui descritos fornecem um produto que se demonstra ser estéril, não pirogênico, que se dissolve rapidamente sem formação de espuma ou de aglomeração, fornecendo uma solução transparente, convenientemente preparada que o médico residente pode administrar confiavelmente. A formulação que é preparada pelos métodos da invenção é especialmente adequada para o tratamento de malária grave e complicada.
.2BREVE DESCRIÇÃO DA TÉCNICA RELACIONADA
Embora a malária afete em torno de 250 milhões de pessoas e
mate um a dois milhões de crianças todo ano. A indústria farmacêutica tem demonstrado pouco interesse no desenvolvimento de drogas novas ou de fabricação estabelecida não apenas porque os riscos são significativos, porém porque os retornos para os investimentos são tão baixos.
Atualmente, furo drogas contra a malária mais promissores e que agem mais rapidamente são derivados de artemisinina (qinghaosu) obtidos de qinghao ou de absinto (Artemesia annua); estas drogas foram desenvolvidas e fabricadas na China. Têm sido usados três compostos da família do qinghao: a artemisinina original e dois de seus derivados mais ativos: um hemissuccinato solúvel em água, artesunato (AS), Figura 2 e um éter solúvel em óleo, arteméter (AM). Ambos os derivados são metabolizados a um metabólito biologicamente ativo comum, a di-hidroartemisinin a (DHA). Embora esta fácil conversão (hidrólise) a DHA contribua para a rápida atividade contra a malária do AS, ela também limita as escolhas das formulações de dosagem práticas de AS.
Também se sabe que o ácido artesúnico é eficaz no tratamento de malária grave (neuropática), Artesunato versus quinine for treatment of severe falciparum malaria; a randomized trial, Dondorp e outros; Lancet, vol.366, páginas 717-725, 27 de agosto, 2005, aqui incorporado em sua totalidade como referência. No entanto, o ácido artesúnico é um composto intrinsecamente instável, suscetível de decomposição pelo calor, pela radiação e virtualmente por qualquer solução aquosa. Estudos anteriores confirmaram a ruptura do artesunato em soluções aquosas. Como tem sido usado para injeção com bons resultados, no entanto, há inconvenientes da forma de dosagem de AS atual comercialmente disponível. Este é um produto com dois componentes que consiste de um pó para enchimento a seco de ácido artesúnico estéril em um pequeno frasco e uma solução estéril a 5% de bicarbonato de sódio em uma ampola. Este produto, "Artesunato For Injection", é fabricado por Guilin Pharmaceutical Factory, Guangxi, China. Esta formulação presentemente usada, quando dissolvida na solução tampão de bicarbonato fornecida, resulta em uma solução efervescente e incompleta de modo que a concentração (dose) a ser liberada pode ser incerta.
A formulação de ácido artesúnico mencionada acima é fabricada na China e preparada por um método não divulgado que resulta em um produto de características de fraca dissolução e que espuma e se aglomera pela introdução do meio de dissolução (5% de bicarbonato). Quando o AS se dissolve, o dióxido de carbono é liberado e coletado no pequeno volume do pequeno frasco fechado. As bolhas de gás formadas arrastam as partículas de AS não dissolvidas através do frasco, reduzindo assim o contato entre estas partículas e o meio de dissolução e aumentando o período de tempo necessário para dissolver completamente o AS. Além disso, este fenômeno reduz a capacidade de o investigator observar se a solução está completa assim a próxima etapa de preparação, que é diluir a solução de AS/bicarbonato com 5 mL de solução estéril de 5% de glicose, pode ser iniciada. Estes atrasos podem aumentar indevidamente o tempo global de preparação da solução, resultando em um período de tempo mais curto durante o qual pode ser administrada a solução preparada.
Ainda assim e mais fundamentalmente ainda, o produto proveniente da China não é fabricado de acordo com a atual Boa Prática de Fabricação (cGMP) da U.S. Food and Drug Administration.
Portanto, é um objetivo da presente invenção fornecer um produto AS e um método para a preparação de um produto AS que se dissolva rapidamente, perfeitamente e não forme aglomerados nem efervescência pela dissolução.
É um outro objetivo da presente invenção preparar um produto AS que não requeira uma etapa adicional de diluição com glicose e que possa ser imediatamente usado após a dissolução.
Um outro objetivo da presente invenção é desenvolver um método para a produção de uma solução de ácido artesúnico para o tratamento intravenoso ou intramuscular da malária que seja estéril e fabricado sob a atual Boa Prática de Fabricação (cGMP) requerida pela U.S. Food and Drug Administration. Um outro objetivo da presente invenção é esterilizar o ácido artesúnico em pó sem decomposição.
Um outro objetivo da invenção é preparar um produto ácido artesúnico que tenha um prazo de validade de dois anos.
Estes e outros objetivos serão evidentes durante a leitura adicional deste pedido de patente.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A invenção é um método para a fabricação de uma formulação of ácido artesúnico intravenosa ou intramuscular. Primeiro o ácido artesúnico em pó é esterilizado com óxido de etileno e colocado em um recipiente estéril. r
E usado nitrogênio para purgar vapor d'água do recipiente, depois então o recipiente é selado hermeticamente. Quando usado, o pó esterilizado é dissolvido em solução tamponada com fosfato de sódio para produzir uma solução adequada para administração intravenosa ou intramuscular. A solução tamponada com fosfato de sódio dissolve o ácido artesúnico em pó sem formação de aglomeração nem de espuma, resultando em um produto de droga aperfeiçoado. A invenção também se refere à formulação e a um método de tratamento de um paciente com malária grave e complicada.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
A Figura 1 é um diagrama de fluxo de fabricação de droga:
A Figura 2 é a estrutura química do ácido a-artesúnico.
DESCRIÇÃO DETALHADA
A forma de dosagem parenteral de AS deve ser estéril e não produzir C02 quando o AS se dissolve. Para evitar a liberação de CO2, usa-se um meio básico que não contém carbonato, fisiologicamente compatível. O nosso produto de droga também foi fabricado sob cGMP.
Meio de Dissolução
O meio de dissolução é uma solução tamponada com fosfato
de sódio.
Além de se evitar a produção de gás, o meio de dissolução deve dissolver rapidamente o AS, produzir uma solução na qual o AS dissolvido for suficientemente estável e fornecer uma solução de pH e osmolalidade fisiologicamente aceitáveis. Depois de muitas tentativas e erros, descobriu-se que uma solução de fosfato de sódio satisfaz todos os requisitos acima e é preferida. Ligeiras variações destes valores são aceitáveis.
O soluto no meio de dissolução foi identificado como fosfato de sódio por provas espectrais e cromatográficas. A concentração média de fosfato é de 0,30 mais 5 ou menos 0,05 Μ. O volume médio da solução é de 11,0 mais ou menos 0,5 mL. O pH médio da solução é de 8,0 mais ou menos 0,3.
A preparação da solução de fosfato de sódio 0,30 M, com pH 8,0, depois de um procedimento USP, foi feita diretamente e sob cGMP. A solução de fosfato estéril, 0,30 M, com pH 8,0, é fabricada por misturação de pesos apropriados de fosfato de sódio monobásico e dibásico em água destilada até uma molaridade de 0,30 M e um pH de 8,0. A solução de fosfato é então esterilizada por filtração através de um filtro de 0,22 μ em pequenos frascos de 20 mL (12,2 mL/frasco). Os pequenos frascos são selados e então armazenados à temperatura ambiente.
A esterilidade do produto, conseguida por meio de filtração estéril da solução de fosfato e tratamento em autoclave dos pequenos frascos cheios, selados, foi realizada diretamente pela Afton Scientific Corporation, Charlottesville, VA 22902. Depois de satisfazer os requisitos da USP para a identidade do produto, esterilidade do produto, endotoxina, concentração da solução, volume, pH, osmolalidade e particulados, 10.900 pequenos frascos deste meio foram etiquetados Aflton Batch 57804, concedidos WR135946; BRl 8064 e designados como Componente Dois de nossa forma de dosagem de AS. O procedimento da USP é encontrado na 2005 USP 28/NF 23, p2855; Composition of Standard Buffer Solutions, aqui incorporado como referência.
Componente Ativo
O componente ativo é o Ácido artesúnico (AS), 110 mg/frasco, Batelada SRI N°. 14462-16, da SRI International, Menlo Park, CA. O nome do índice de Chemical Abstracts (CA) para o ácido artesúnico é: [3/?-(3a, 5a, 6, 8a, 9a, 10a, 12, 12a/?*)]-mono (deca-hidro-3, 6, 9-trimetil-3, 12-epóxi-12H-pirano [4, 3-j]-l, 2-benzodioxepin-10-il) éster do ácido butanodióico. O Número de Registro CA é 88495-63-0 e a fórmula molecular é Ci9H2BO8. O peso da fórmula do ácido α-artesúnico é de 384,43 g/mol. Este nome também define a estereoquímica a C-IO que, de acordo com a convenção CIP, está baseado na prioridade dos grupos ligados a C-10. A designação 10 α refere-se ao grupo Osuccinal orientado para trás ou em direção à ponte de peróxido. A designação IOa refere-se ao grupo Osuccinal orientado para fora da ponte de peróxido. A fórmula molecular, Ci9H2SOg corresponde a uma composição molecular de C, 59,36%; H, 7,34% e O,33,29% e um peso molecular de 384,43. O ácido α-artesúnico é apresentado na Fig. 2.
O desenvolvimento da formulação do componente ativo AS requer a esterilização da droga a granel. Para que um método de esterilização seja aceitável, não deve ser apresentado apenas a esterilidade da substância química a granel, porém o método não deve alterar a natureza física ou química da estabilidade do material. Foi usada a alta pureza da droga AS a granel, um pó branco cristalino, finamente moído, fabricado por Knoll AG, Listai, Suíça.
Foi desenvolvido um ciclo de tratamento aceitável de EtO e empregado como a seguir:
____r
Esterilização de Acido Artesúnico a Granel
O AS a granel foi esterilizado antes do carregamento a seco. Foi usada esterilização com gás. A seguir são apresentados os pontos importantes do método e as determinações de esterilidade e de pirogenicidade.
° O ácido artesúnico é tratado durante uma hora em torno de 39 graus Celsius e 100% de umidade. A câmara é evacuada e o óxido de etileno é introduzido e mantido à pressão constante e em torno de39 graus Celsius durante quatro horas. O ciclo de esterilização é interrompido; a câmara é evacuada e purgada duas vezes com nitrogênio e uma vez com ar, tudo a em torno de 39 graus Celsius.
São possíveis pequenas variações deste método de esterilização.
° Uma amostra de AS tratado é cromatografada. Os cromatogramas tanto para AS tratado como para não tratado são idênticos. O AS é estável sob as condições de tratamento.
° As amostras foram testadas para óxido de etileno, etileno cloridrina e etileno glicol residuais. Não foram detectados nem etileno
cloridrina nem etileno glicol. O óxido de etileno foi detectado porém a níveis bem abaixo do limite proposto pela FDA.
° Foi realizada um teste de limites microbianos e validado para determinar as propriedades inibidoras de AS. O teste foi negativo. O AS não apresentou propriedades inibidoras neste teste. (USP 27
<61> & <71>).
° Foram realizados testes de esterilidade para descobrir a possível presença de bactérias, de fungos e de esporos. As amostras foram ativadas antes do tratamento com uma tira de esporo, de bactéria e de fungo. Não foram encontradas unidades de formação de colônia
em teste algum. O material tratado é estéril. (USP 27 <71>).
° Foi realizado o teste Limulus Amebocyte Lysate para determinar os níveis de endotoxina no AS tratado. Os níveis de endotoxina estavam abaixo do nível detectável no AS tratado. (USP 27 <85>) O óxido de etileno é um agente de esterilização eficaz para
ácido artesúnico a granel. Os resultados dos testes de esterilidade validados no ácido artesúnico esterilizado satisfazem os requisitos da USP para testar a esterilidade. O ácido artesúnico esterilizado também satisfaz os requisitos da USP para as endotoxinas. O AS tratado com EtO foi carregado a seco em pequenos frascos estéreis. O melhor modo para esta finalidade foi usar uma máquina para distribuição de pó portátil, operada manualmente adquirida de M&O Perry Industries, Corona, CA 92880. Devido à propensão de a droga a granel AS de entupir e de aderir à superfície do metal da máquina, as características que evitam tanto o enchimento como a descarga completa das cargas da máquina, a máquina foi adaptada com um revestimento interno de plástico que reduzia as descargas quantitativas de adesão e prontas para serem usadas. Foram realizadas qualificação da instalação (IQ)/qualificação da operação (OQ)/e qualificação do desempenho (PQ) para qualificar a máquina de carregamento para a fabricação cGMP. O Modelo LM- 14 é uma unidade compacta, portátil para topo de bancada completa com alça para ser transportada. É uma máquina ideal para aplicações de pouco volume com pequeno peso de carga. Existem outras máquinas para carga que são adequadas para grandes operações.
Foram adquiridos pequenos frascos de 20 mL pré-limpos e esterilizados, rolhas de borracha butílica cinzenta esterilizadas e selos de alumínio "flip-off. Em um ambiente classe 100, sob escoamento laminar, os pequenos frascos foram cheios dentro de uma caixa com luvas com AS tratado com EtO. Foram realizados controles de peso programados para garantir que os pesos depois de cheios satisfaçam as especificações. Os pequenos frascos cheios foram arrolhados, selados e testados para serem liberados. Depois de satisfazerem requisitos de esterilidade, identidade, pureza, uniformidade do conteúdo e depois da constituição em tampão de fosfato de sódio, para pH da solução, osmolalidade e contagens de particulado, 5.500 dos pequenos frascos foram marcados SRI Batch 14462- 16, determinados WR256283:BR29487 e designados como Componente Um de nossa forma de dosagem de AS.
Métodos Analíticos de Especificações para Artesunato Intravenoso <table>table see original document page 10</column></row><table>
Placebo
A seleção de um material para o placebo AS foi baseada em uma semelhança de aparência e de características físicas àquela da forma de dosagem de AS, além de ser biologicamente inerte. O placebo para a Forma de Dosagem de AS foi Manitol, 200 mg/frasco.
Foi investigado um grande número de placebos possíveis. Os dois candidatos finais foram manitol e glicose, com o primeiro tendo uma ligeira borda. Sendo que o tamanho da partícula do manitol da USP comercialmente disponível era maior do que aquele da droga AS a granel, o manitol foi moído e peneirado para combinar com o tamanho e a aparência do AS em pó antes da esterilização. A esterilização por irradiação inicialmente pareceu promissora, porém depois de duas semanas na prateleira o manitol irradiado se tornou descolorido. No final de contas, foi provado que o tratamento com EtO foi bem sucedido e o manitol esterilizado foi carregado a seco no mesmo tipo de pequenos frascos de vidro que o material ativo e processado de maneira idêntica. Sendo que a densidade do nosso manitol era quase o dobro daquela da droga AS a granel, a massa de placebo carregada era quase o dobro daquela do ativo, para manter volumes carregados comparáveis. Depois de ter satisfeito requisitos em uniformidade, identidade e pureza satisfatórias e depois da constituição com fosfato, para o pH, a osmolalidade e as contagens de particulados da solução, 2.500 pequenos frascos do placebo foram etiquetados SRI Batelada 14462-28 e designados WRO16506: BR29487. Para manter o anonimato, uma etiqueta comum, que identifica tanto o AS como o Placebo, foi usada para pequenos frascos do ativo assim como pequenos frascos de seu placebo.
Nas experiências clínicas da Fase I o placebo era manitol tratado com óxido de etileno, que exibe a mesma aparência e características de dissolução que o Ingrediente Farmacêutico Ativo (API). O placebo foi fabricado pela SRI International. Todos os materiais clínicos são armazenados, mantidos e transportados pelo fornecedor (monitorado e controlado pelo Departamento de Informação Química). O fornecedor também prepara as amostras de ácido artesúnico ou de placebo sem o conhecimento do paciente e do médico para uso clínico sob orientação do Departamento de Informação Química. O placebo forneceu um controle aceitável para as experiências clínicas de fase I recentemente completadas.
Métodos Analíticos e Especificações para Placebo Estéril para Injeção (200 mg/frasco)
Testes Métodos Analíticos Especificações Aparência Visual Pó fino cristalino Cor Visual Branco até quase branco Ausência de Ácido IR Não detectado Artesúnico Teor de Manitol USP (Identidade) Passagens Oxido de Etileno Residual USP 71 > 200 ppm Etileno Cloridrina Residual NV/SOP 12C-25 (ECH) 120 ppm Esterilidade USP 71 > Não é observado crescimento microbiano <table>table see original document page 12</column></row><table> Dosagem
Uma dosagem típica de ácido α-artesúnico para administração
parenteral é de 10 mg/mL para uma injeção com 10 mL. 110 mg é a dose unitária para fabricação. Tipicamente, usando-se uma seringa estéril, serão adicionados 11 mL de tampão de fosfato estéril para injeção ao frasco com artesunato com 110 mg e o frasco é submetido a rotação durante em torno de4-6 minutos para dissolução total. A dosagem é de 1-4 mg/kg de corpo para administração venosa com a possibilidade de até 8 mg/kg em alguns casos. A dosagem preferida é de 2-3 mg/kg de peso do corpo para administração intravenosa durante três dias. Uma sacola para infusão de medicamento também é adequada para a administração da dose. Uma dosagem de 50 mg/mL é adequada para injeção intramuscular (IM). O tratamento IM estará na faixa de 1-5 mg/kg de peso do corpo. Fornecer dosagem de uma a duas vezes ao dia durante 3 dias para IM.
Sendo que os presentes inventores usam uma solução de tampão de fosfato, eles são capazes de obter uma concentração mais alta de AS para injeção do que aquela que pode ser obtida com um meio de diluição para 5% de glicose necessário pela formulação de Guilin. A discussão da forma de dosagem de ácido α-artesúnico parenteral fabricada com cGMP da invenção oferece várias vantagens em relação à (s) diversa (s) versão (ões) atual (ais), comercialmente disponível (eis) de droga artesunato.
.1. O meio de dissolução estéril fabricado com cGMP, uma solução de fosfato de sódio 0,30 M, pH 8,0, dissolve completamente o ácido α-artesúnico em 2-3 minutos, requerendo apenas uma rotação branda. Estas velocidade de dissolução é diversas vezes maior do que aquela encontrada para o produto de Guilin, seguindo as suas instruções para a preparação fornecidas no encarte da sua embalagem.
.2. Sendo que a dissolução de AS em fosfato não é acompanhada por liberação de gases, como no caso em que é usado bicarbonato, a determinação se a solução está pronta é facilmente conseguida.
.3. A solução preparada em fosfato está pronta para a administração, pois não é necessária preparação adicional. O produto de Guilin, por outro lado, requer uma etapa de diluição adicional da solução de AS/ bicarbonato com 5 mL de glicose a 5%, que também deve ser estéril.
.4. O pH de nossa solução de 10 mg de AS/mL em fosfato é de 7,2, ao passo que para 10 mg de AS/ mL de solução em bicarbonato/glicose é de 7,9, o pH da solução que é mais alto do que o ideal para administração parenteral.
.5. A osmolalidade de nossa solução de 10 mg de AS/ mL em
fosfato é de 320 e a osmolalidade para a solução de 10 mg de AS/ mL de solução em bicarbonato/glicose é de 410, um valor também mais alto do que para a administração parenteral.
.6. A solução de tampão de fosfato da formulação fabricada com GMP permite concentrações de AS suficientemente altas para um tratamento IM eficaz.
Embora a hidrólise de AS em fosfato ou em bicarbonato/glicose comece quase imediatamente depois da dissolução, as taxas de decomposição nos dois meios são comparáveis. Depois de duas horas a -24° C as soluções ainda eram visivelmente transparentes e, portanto ainda podem ser administradas. Na manutenção dos requisitos de FDA dos EEUU, os pequenos frascos do veículo fosfato, o AS e o placebo estão sendo submetidos a estudos acelerados e de estabilidade no prazo de validade. Eficiência nos Experimentos:
Um Pedido de Patente Investigatório para Nova Droga (IND- 64769) sobre este produto de droga foi depositado no FDA e foi aprovado para experimentos clínicos. Experiências clínicas de Segurança e Tolerância de dose única na Fase Ia foram concluídas e foram bem sucedidas.
Fase Ia Segurança e Tolerância da Formulação GMP
A Fase Ia é um estudo aleatório de dose única, duplamente secreto, controlado por placebo, para avaliar a segurança e a tolerância da formulação GMP de artesunato intravenoso. O estudo foi completado com sucesso quando necessário para realizar os experimentos da Fase IB e da Fase II. A Fase Ib e da Fase II estão em progresso.
Fase Ib Segurança, Tolerância e
Farmacocinética/Farmacodinâmica da Formulação GMP
A Fase Ib é um estudo aleatório de ampliação de múltipla dose, duplamente secreto, controlado por placebo, para avaliar a segurança, a tolerância e Farmacocinética/Farmacodinâmica da Formulação GMP da formulação GMP de artesunato intravenoso em sujeitos humanos saudáveis em 3 doses usando um formato de ampliação de dose usando um controle de placebo. Um objetivo é determinar a segurança da administração de múltipla dose de ampliação de doses de artesunato que inclui o uso compassivo da dose de 2,4 mg/kg por medição dos eventos adversos (AE) e das respostas cardiovasculares (batimentos cardíacos (HR), pressão sangüínea (BP) e eletrocardiograma (ECG)). Um outro objetivo é determinar a segurança e a tolerabilidade do uso compassivo de 3 doses de artesunato em doses cada vez maiores de 0,5, 1,0, 2,0, 4,0 e 8,0 mg/kg com placebo de controle. Os resultados primários e secundários são para avaliar AE e as respostas cardíacas e hemodinâmicas (BP5HR, ECG) e para determinar os parâmetros farmacocinéticos de artesunato e seu principal metabólito DHA assim como para avaliar a resposta preliminar de dose-tóxico. O projeto do estudo é como a seguir: Fase I, experimento aleatório, duplamente secreto, controlado por placebo que usa múltiplas doses de artesunato intravenoso cada vez maiores para determinar a sua segurança, tolerabilidade e farmacocinética em indivíduos saudáveis do sexo masculino e do sexo feminino. Os indivíduos foram selecionados dentro de 21 dias de dosagem. Na visita de seleção, os indivíduos irão ser submetidos a VS, PE, CBC de linha base com área medicinal, diferencial e índices, contagem de reticulócito medidos por citometria de fluxo, haptoglobina, COAGs, Chem, UA, seleção de droga na urina, HCG da urina e histórico médico e de medicações. Os indivíduos elegíveis serão programados para uma visita de ambulatório de 6 horas para ECGs e VS pré-dose feitos para combinar aproximadamente a programação da dosagem no Dia 1. No Dia O, os indivíduos serão admitidos no CPU para começar a fase do estudo do paciente interno. Os indivíduos terão um breve exame físico e revisão de todos os procedimentos para a permanência do paciente interno. No Dia 1, serão realizados pré-dose, VS e ECG. Os indivíduos então irão receber droga de estudo IV ou placebo. Os indivíduos serão cuidadosamente monitorados avaliando as medidas hemodinâmicas, ECGs periódicos e avaliação dos AEs relatados. Será retirado sangue para contagem de sangue e análise química dentro de 12 horas da primeira e da última doses. PK será retirado em tempos designados depois de cada dose administrada. Nos Dias 2 e 3 os indivíduos irão receber as suas segunda e terceira doses, respectivamente, de droga de estudo ou de placebo seguido por monitoramento clínico cuidadoso e medidas de laboratório como descrito para as primeiras doses fornecidas. Os indivíduos serão liberados 24 horas depois da terceira dose de droga ou de placebo e acompanhados como pacientes de ambulatório nos Dias 7, IOe 15. A população do estudo irá consistir de 40 adultos saudáveis do sexo masculino e não grávidas do sexo feminino que receberam artesunato GMP fabricado para injeção intravenosa. A duração do estudo será uma seleção de até 21 dias; 5 dias (quatro noites) do paciente interno e 3 visitas para paciente de ambulatório (última visita no dia 15) por paciente.
Experimentos da Fase II:
Nos experimentos da Fase II, a forma de dosagem da invenção do ácido artesúnico parenteral foi fornecida intravenosamente a indivíduos humanos na África para tratar malária. Em experimentos na África, COL Peter Weina, Chief, Department of Pharmacology, Walter Reed Army Institute of Research relatou 30 pacientes adultos voluntários do sexo masculino e do sexo feminino com malaria sem complicações foram tratados com sucesso usando o regime de tratamento como delineado neste pedido de patente. Tratamento bem sucedido é definido como eliminar do sangue de modo seguro os parasitas da malária P. falciparum malaria. Os pacientes receberam uma única dose de 1-4 miligramas por quilograma de peso do corpo na forma de uma injeção através de um cateter IV (um tubo com uma agulha presa) uma vez ao dia durante 3 dias. Não houve efeitos adversos provenientes do tratamento GMP IV do artesunato da invenção. O único efeito adverso surgiu com a droga de controle positivo padrão de tratamento Malarone.
Estudos de Estabilidade
Seis mil pequenos frascos cheios a seco de artesunato formulado para uso clínico foram acondicionados. Mil dos pequenos frascos foram reservados para testagem de estabilidade a longo termo sob várias condições, inclusive temperatura e umidades elevadas, para testar a integridade e a durabilidade do sistema de acondicionamento. Como acondicionado para uso clínico, pequenos frascos de 20 ml foram cheios a seco com 110 mg de artesunato esterilizado com óxido de etileno, arrolhados e selados. Estudos de estabilidade em Knoll demonstraram pelo menos dois anos de estabilidade para o ácido artesúnico a granel armazenado sob nitrogênio @ 25° C. A droga da invenção esterilizado a granel foi testada e ainda está sendo submetido a estudos de estabilidade. A droga a granel esterilizada não demonstrou provas de degradação durante 20 meses a 25° C. Os estudos de estabilidade ainda estão em andamento. Tendo descrito de maneira geral esta invenção, pode ser obtido um melhor entendimento por referência a certos exemplos específicos que são aqui fornecidos para fins de ilustração apenas e não pretendem ser limitativos a não ser se foram especificados de outra maneira.
EXEMPLOS
EXEMPLO 1: Acondicionamento e Formulação de GMP: Depois de receberem as porções acessíveis do Arquivo de Drogas Europeus (European Drug Master File (DMF)) para ácido artesúnico da Knoll, os inventores compararam seus protocolos analíticos para o ácido artesúnico com aqueles do DMF. O método de DMF usado por Knoll é como a seguir: Validação de um Ensaio à Base de HPLC para AS
A HPLC foi realizada usando-se as seguintes condições:
Sistema LC
SolventDelivery Waters 600 Pump System Controller
Injector
Waters 717+ Auto Sampler Detector Waters 996 Photo Diode Array (PDA)
Quantitation Software Empower, Build Number 1 154
Condições do Método
Coluna YMC ODS-AQ2 250 mm
Comprimento χ 4,6-mm ID, 3μm
Fase Móvel 35:65 A:B onde A= diidrogênio fosfato
de potássio 0,01 M, pH 3,8 e B = Acetonitrila
Vazão 1,20 mL/minuto; pressão -138 MPa Tamanho da Injeção 30-μί Tempo de Corrida 20 minutos Detecção UV @ 205nm
As soluções de referência (n = 5 cada uma) foram preparadas pesando com precisão entre 3,472 e 15,977 mg da referência e dissolvendo cada uma em 1,00 mL de acetonitrila. Foi feita uma série de injeções de 30 μΐ, para aplicar 104,2 até 479,3 μg de referência na coluna para ensaio.
Cálculos (Aplicar tanto à de referência como à amostra) A massa de amostra sobre a coluna (mx, μg) foi calculada usando a equação um (EQ. 1)
mx = Wx χ (V,ZVX) Eq. 1
em que, Wx é a massa amostrada (mg) da referência ou da amostra (S) como pesada, Vx é o volume de solvente (1,00 mL de acetonitrila) usado e Vi é o volume de solução injetada (30 μι). Foi calculado um fator de resposta de área para massa na coluna (RFa) para o padrão de referência usando a equação dois (Eq.2)
RFA = (AR/niR) X (100%/PR) Eq. 2 Quando, AR é a área de pico de referência e PR é a pureza de referência (> 99%)3.
Os dados da área do pico da amostra foram usados na equação três (Eq. 3) para calcular a massa (ms) da amostra,
ms= As χ (100%/RFA) Eq. 3
em que As é a área do pico da amostra.
Duplicando todas as condições experimentais usadas por Knoll, os inventores confirmaram os resultados de seu ensaio HPLC validado anteriormente. Por validação do ensaio de Knoll importado, foi adotado como um dos ensaios a serem usados pelos inventores para confirmar a identidade das amostras de ácido artesúnico e para testar a pureza de tais amostras. A principal vantagem do método de Knoll foi a diminuição do LOD de 2 ug para 0,075 ug na coluna e a diminuição do tempo do ensaio de 16 minutos para 8 minutos. A principal desvantagem é a sua incapacidade de determinar AS em fosfato. A precisão, a linearidade, a avaliação quantitativa e a precisão eram comparáveis para ambos os métodos.
Verificou-se a identidade e determinaram a pureza das três amostragens de WR256283; BQ38641, (Knoll Lot 2.03). Esta era a amostra moída da droga a granel da Knoll substância usada na formulação do ácido artesúnico injetável para experimentos clínicos. As três amostras foram retirada para confirmar a identidade e a uniformidade do material recebido (Amostra A do topo do recipiente, Amostra B do meio do mesmo recipiente e Amostra C do fundo do recipiente). Elas foram comparadas a uma amostra de referência recebida em 29 de junho de 2001 (WR256283; BP 18288) que usa um número de testes analíticos inclusive, porém não limitados a, Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier, Espectroscopia com Ressonância Nuclear Magnética em Próton, Análise Elementar, Cromatografia Líquida de Alto Desempenho, Análise Termogravimétrica, Solventes Residuais por Cromatografia Gasosa e Plama Acoplado Indutivamente. As amostras foram confirmadas como sendo amostras idênticas de ácido artesúnico. A pureza foi determinada com um ensaio à base de HPLC que usa o método externo padronizado, como uma pureza de referência conhecida de > 99%. Os resultados de HPLC confirmaram que a pureza da amostra era de 99,3 mais ou menos 0,3%. Os solventes no material Knoll incluem heptanos (0,09%) e acetato de etila (0,04%), mais traços de quantidades (< 0,01%) de metanol e etanol. Chumbo não foi encontrado.
SRI verificou que um tratamento de esterilização com óxido de etileno (4 horas em torno de 39 graus Celsius) não degrada o artesunato; o material tratado satisfaz os requisitos da USP para esterilidade.
A amostra tratada com EtO foi purgada com nitrogênio para remover óxido de etileno residual. Subseqüentemente, foram realizados testes de biocarga, bacteriostase, fungistase e de endotoxina para validar o método de tratamento de esterilidade. Os testes para derivados de óxido de etileno foram negativos e foi descoberto que o EtO residual estava bem abaixo dos níveis recomendados do FDA. Os testes para produtos de ruptura de artesunato, inclusive diidro-artemisinina, foram similarmente negativos. Os resultados da biocarga validada e os testes de LAL no artesunato esterilizado satisfizeram os requisitos da USP para esterilidade e endotoxinas. Foi descoberto que a pureza cromatográfica média depois do tratamento com óxido de etileno é 99,9 mais ou menos 0,4% em relação ao padrão de referência. Os resultados de ensaio qualitativo e quantitativo verificaram a integridade química do artesunato tratado com óxido de etileno. Estes resultados estabelecem o ponto dos dados no tempo zero para estudos futuros de estabilidade do artesunato tratado com óxido de etileno.
Foram acondicionados seis mil pequenos frascos enchidos a seco de ácido artesúnico formulado para uso clínico. Mil dos pequenos frascos foram reservados para testagem de estabilidade a longo termo sob várias condições, inclusive temperaturas e umidades elevadas, para testar a integridade e a durabilidade do sistema de acondicionamento. Como acondicionado para uso clínico, pequenos frascos de 20 ml foram cheios a seco com 110 mg de ácido artesúnico esterilizado com óxido de etileno, arrolhados e selados. Estudos de estabilidade de Knoll demonstraram pelo menos dois anos de estabilidade para ácido artesúnico a granel armazenado sob nitrogênio @ 25° C.
EXEMPLO 2: Toxicologia Pré-clínica
Os testes da formulação de artesunato enchida a seco foram usados no estudo de toxicidade em cães de GLP de 14 dias. Foi desenvolvida uma formulação concentrada de 50 mg de AS/ml e fabricada para um estudo de toxicidade em cães de GLP de 14 dias. Foi confirmado que a formulação de ácido artesúnico carregada a seco no estudo de toxicidade em cães de GLP de 14 dias é de alta pureza por análise independente. Os pesos do teor de ácido artesúnico, calculados pela determinação dos mg de ácido artesúnico /mL em amostras reconstituídas, satisfazem os requisitos apresentados na USP Artigo <905> e estavam na faixa de entre 501 e 519 mg/frasco. A toxicidade potencial de artesunato GMP da invenção foi testada em cães da raça beagle. O artesunato foi administrado diariamente por rápida infusão intravenoasa (por 4 a 6 minutos) durante 14 dias. Quatro grupos que consistem de 4 cães/sexo/grupo foram tratados diariamente com doses de artesunato a 10, 20, 35 ou 50 mg/kg/dia a volumes de dose de 1 mL/kg. Um grupo de 4 cães /sexo receberam tampão de fosfato 0,3 M estéril (artigo de controle) e serviram como o grupo de controle. O estudo foi dividido em duas partes. Depois de 14 doses, 2 cães /sexo/grupo foram necropsados no dia do estudo (SD) 15. Aos dois cães /sexo/grupo restantes foi permitido um período de recuperação livre de tratamento de 2 semanas e foram necropsados no 29° dia estudo. As medições incluíam sobrevivência, observações clínicas, pesos do corpo, eletrocardiografia, hematologia, química clínica, parâmetros de coagulação, patologia macroscópica, pesos dos órgãos e histopatologia (Wu and Senate, 2004). As doses intravenosas de artesunato até e que incluem 50 mg/kg/dia não resultaram em efeitos relacionados ao artigo sobre mortalidade, observações clínicas, pesos do corpo, ganhos de pesos do corpo, resultados eletrocardiográficos de consumo de alimentos, química clínica e coagulação patologia macroscópica, pesos dos órgãos e histopatologia. Durante o período do estudo, foram observados eritema, diarréia, vômitos, fezes mucóides e fezes moles esporadicamente tanto no grupo de controle como no grupo tratado com o artigo do teste e não foram considerados como relacionados ao artigo do teste. A administração intravenosa de artesunato a doses de 20, 35 ou 50 mg/kg/dia durante 14 dias em cães da raça beagle resultou em menores parâmetros da célula vermelha do sangue (RBC, HGB, HCT e RETIC) medidos no 15° dia do estudo. As mais baixas contagens de reticulócito sugeriram que não houve uma resposta regenerativa aos RBCs inferiores. Os menores parâmetros da célula vermelha do sangue encontrados no 15° dia do estudo não estavam presentes no 29° dia do estudo.
Baseados nos resultados deste estudo, o artesunato, quando administrado intravenosamente durante 14 dias a doses de até e que incluem50 mg/kg/dia, não resultaram em outros efeitos adversos relacionados ao artigo do teste exceto na medição da hematologia. A doses de 20 mg/kg/dia e acima, a administração intravenosa de artesunato durante 14 dias resultou em um efeito transiente relacionado ao artigo do teste sobre os parâmetros da célula vermelha do sangue, inclusive RBC, HGB, HCT e RETIC.
Tendo agora descrito completamente a invenção, será evidente para um perito na técnica que muitas mudanças e modificações podem ser feitas na mesma sem sair do espírito e do âmbito da invenção como aqui apresentados.

Claims (18)

1. Método para a fabricação de uma formulação de ácido artesúnico intravenosa ou intramuscular, a formulação sendo injetável, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: a. esterilização do pó do ácido artesúnico a granel; b. dissolução do dito ácido artesúnico a granel esterilizado em solução tamponada com fosfato de sódio para produzir a dita formulação injetável.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito ácido artesúnico em pó é esterilizado por tratamento com óxido de etileno.
3. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita solução de fosfato de sódio é 0,30 ± 0,05 M e tem um pH de -8,0 ±0,3.
4. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito pó de ácido artesúnico esterilizado é colocado em um pequeno frasco estéril com nitrogênio para remover vapor d'água e então selado.
5. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito método é conduzido sob cGMP.
6. Método para a fabricação de uma formulação de ácido artesúnico intravenosa ou intramuscular, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: a. esterilização do pó do ácido artesúnico a granel com óxido de etileno; b. colocar o pó do ácido artesúnico a granel esterilizado em um recipiente estéril, purgando com nitrogênio para remover o vapor d'água; c. selagem do recipiente; d. dissolução do dito ácido artesúnico esterilizado em solução de fosfato de sódio estéril 0,30 ± 0,05 M a um pH de 8,0 ± 0,3 para produzir a dita formulação injetável.
7. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o dito método é conduzido sob cGMP.
8. Formulação de ácido artesúnico, caracterizada pelo fato de que compreende: pó de ácido artesúnico esterilizado dissolvido em solução de fosfato de sódio estéril.
9. Formulação de acordo com a reivindicação 8 caracterizada pelo fato de que a dita solução de fosfato de sódio tem um pH de 8,0 ± 0,3 e é0,30 ± 0,05 M em fosfato de sódio.
10. Kit para a produção de uma formulação de ácido artesúnico, caracterizado pelo fato de que compreende: um primeiro pequeno frasco que contém ácido artesúnico em pó que foi esterilizado com óxido de etileno e purgado com nitrogênio para remover o vapor d'água e um segundo pequeno frasco que contém uma solução de fosfato de sódio 0,30 ± 0,05 M a um pH de 8,0 ± 0,3, em que a dita solução de fosfato de sódio é misturada com o dito ácido artesúnico no dito primeiro pequeno frasco, é formada uma solução de ácido artesúnico estéril sem formação de aglomerados ou de espuma.
11. Método para tratar um paciente com malária, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: a) preparação de uma formulação de solução de ácido artesúnico estéril pelo método como definido na reivindicação 1 e b) administração da dita formulação de ácido artesúnico estéril ao dito paciente por injeção ou por uma sacola para infusão de medicamento intravenoso.
12. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a dita solução de ácido artesúnico estéril está a uma concentração de 10 mg/ml para injeção intravenosa em uma dose de 10 ml.
13. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a dita solução de ácido artesúnico estéril é fornecida a uma dose de 1-4 mg/kg de peso do corpo para injeção intravenosa uma a duas vezes ao dia durante três dias.
14. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a dita solução de ácido artesúnico estéril está a uma concentração de 50 mg/ml para injeção intramuscular em uma dose de 2 ml.
15. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a dita formulação tem um pH de em torno de 7,2.
16. Método para esterilização de ácido artesúnico em pó, caracterizado pelo fato de que compreende: o tratamento do ácido artesúnico em pó com óxido de etileno para produzir ácido artesúnico em pó estéril.
17. Método de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que a dita etapa de tratamento compreende: o aquecimento do ácido artesúnico em pó durante em torno de uma hora aproximadamente a 39 graus Celsius e 100% de umidade em uma câmara; a evacuação da umidade da dita câmara e introdução de óxido de etileno e a manutenção de uma pressão constante e de em torno de 39 graus Celsius durante aproximadamente quatro horas; a evacuação de óxido de etileno da câmara e lavagem da câmara com nitrogênio e então com ar aproximadamente a 39 graus Celsius.
18. Formulação de ácido artesúnico, caracterizada pelo fato de ser preparada pelo método como definido na reivindicação 1.
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