BRPI0708703A2 - composição de combustìvel, e, uso da composição de combustìvel - Google Patents

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Abstract

COMPOSIçãO DE COMBUSTìVEL, E, USO DA COMIPOSIçãO DE COMBUSTìVEL. Composição de combustível compreendendo uma mistura de hidrocarbonetos tendo um número de cetano de pelo menos 62, uma viscosidade cinemática a 400C maior do que 3,0 cSt e uma densidade a 15<198>C maior do que 830 kg/m3, em que (i) o valor da Cicatriz de Desgaste da composição de combustível é abaixo de 350 mícrons, como determinado por CEC-F-06-A-96 e/ou (ii) a composição de combustível compreende (b) um combustível parafinico, ebulindo na faixa do gasóleo compreendendo mais do que 90% em peso de parafinas e tendo um número de cetano entre 70 e 85, em combinação com (a) um gasóleo derivado de mineral tendo uma densidade a 150C entre 800 e 860 kg/m^ 3^ e uma viscosidade cinética a 40<198>C entre 1,5 e 15 cSt (mm^ 2^/s) e/ou (c) um componente de mistura rico em composto nafrénico, ebulindo na faixa de gasóleo tendo uma densidade a 15<198>C maior do que 860 kg/m^ 3^ e tendo um ponto de escoamento abaixo de - 30<198>C.

Description

"COMPOSIÇÃO DE COMBUSTÍVEL, Ε, USO DA COMPOSIÇÃO DECOMBUSTÍVEL"
A presente invenção refere-se a uma composição decombustível, adequada para motores de ignição por compressão,particularmente a combustíveis de corrida.
As composições de combustível adequadas para motores deignição por compressão são bem conhecidas e são às vezes também referidascomo combustível diesel. Há uma tendência em corrida de carro de competircom carros tendo um motor de ignição por compressão. Existe especialinteresse de participar com tais carros em corrida de resistência. Em taiscorridas, os carros competindo correrão por um tempo específico, porexemplo, 24 horas, em uma pista de corrida e o carro, que fizer o máximo devoltas vence. Em tais corridas os pit stops são permitidos parareabastecimento. Quando formulando-se o melhor combustível para talcorrida, tem-se que satisfazer a exigências mínimas referentes à potência docombustível e ao consumo volumétrico do combustível. A potência éevidentemente importante para um combustível de corrida. O consumovolumétrico de combustível, entretanto, é também importante porque eledeterminará o número de pit stops necessárias durante a corrida.
Obviamente, os atributos acima do combustível de corridatambém seriam atrativos para motoristas de carros usados na estrada derodagem. Um objetivo é também assim obter um combustível de corrida, quesatisfaça às especificações governamentais para combustível diesel, tais comoDIN EN 590 na Europa. Desta maneira, um combustível aperfeiçoado éobtido que pode também encontrar uso como um produto de consumidor parauso normal, que não como um combustível de corrida.
Foi agora constatado que a seguinte composição decombustível é um excelente combustível de corrida para uso nos motores deignição por compressão. Assim, uma composição de combustível de acordocom a presente invenção compreende uma mistura de hidrocarboneto tendoum número de cetano de pelo menos 62, uma viscosidade cinemática a 40°Cmaior do que 3,0 cSt (mm2/s) e uma densidade a 150C maior do que 830kg/m3, em que o valor da Cicatriz de Desgaste da composição de combustívelé abaixo de 350 mícrons (μπι), como determinado por CEC-F-06-A-96.
Verificou-se que as composições de combustível de acordocom a presente invenção têm um bom desempenho em termos de composiçãovolumétrica de combustível e potência, em comparação com os combustíveistípicos de consumidor.
A composição de combustível preferivelmente tem umadensidade a 150C abaixo de 845 kg/m3. O número de cetano, conformemedido de acordo com DIN 51773, é preferivelmente de pelo menos 63. Olimite superior do número de cetano será determinado pelas restriçõescomposicionais dos combustíveis de base usados para formular talcomposição e pelos aditivos melhoradores de cetano da formulação. Umlimite superior prático será 80. O teor de aromático, como determinado por IP391, será tipicamente abaixo de 30% em peso e, preferivelmente, menor doque 20% em peso. As composições tendo entre 5 e 20% em peso dearomáticos foram constatadas adequadas como combustível de corrida. O teordos di/tri e poli-aromáticos na composição, como determinado por IP 391, épreferivelmente menor do que 11% e, mais particularmente, menor do que5%. O ponto de fluidez, ponto de turvação e ponto de obstrução de filtro frio(CFPP) da composição de combustível dependerão das condições do climaem que a composição de combustível será usada. Os valores para todas estaspropriedades pode variar de menos 40°C a +50C. A composição decombustível adequadamente terá uma temperatura de destilação de 90% v/v(T90) de 300 a 370°C, preferivelmente abaixo de 360°C e, maisparticularmente, entre 310 e 360°C. A viscosidade cinemática a 40°C épreferivelmente menor do que 4,5 cSt (mm2/s), a fim de atender àsespecificações governamentais.
A composição de combustível preferivelmente compreendeum ou mais aditivos. Exemplos de aditivos adequados são aumentadores dalubricidade; desturvadores, p. ex., polímeros de fenol formaldeídoalcoxilados; agentes anti-formação de espuma (p. ex., polissiloxanosmodificados por poliéter); melhoradores da ignição (melhoradores de cetano)(p. ex., 2-etilexil nitrato (EHN), ciclo-hexil nitrato, di-terc-butil peróxido eaqueles descritos na US-A-4208190 na coluna 2, linha 27 à coluna 3, linha21); agentes anti-ferrugem (p. ex., um propano-l,2-diol semi-éster do ácidotetrapropenil succínico, ou ésteres de álcool poliídrico de um derivativo deácido succínico, o derivativo de ácido succínico tendo em pelo menos de seusátomos de alfa-carbono um grupo hidrocarboneto alifático não substituído ousubstituído, contendo de 20 a 500 átomos de carbono, p. ex., o diéster depentaeritritol do ácido succínico substituído por poliisobutileno); inibidores decorrosão; re-odorizantes; aditivos anti-desgaste; anti-oxidantes (p. ex.,fenólicos tais como 2,6-di-terc-butilfenol ou fenilenodiaminas, tais comoN,N'-di-sec-butil-p-fenilenodiamina); desativadores de metal; e melhoradoresda combustão.
Exemplos de detergentes adequados para uso em aditivos decombustível para a presente finalidade incluem succinimicas ou succinamidasde poliaminas substituídos por poliolefina ou poliisobutileno aminasuccinamidas, aminas alifáticas, bases ou aminas de Mannich e poliolefina (p.ex., poliisobutileno) anidridos maleicos. Os aditivos dispersantes desuccinimida são descritos, por exemplo, em GB-A-960493, EP-A-0147240,EP-A-0482253, EP-A-0613938, EP-A-0557516 e WO-A-98/42802.Particularmente preferidos são succinimidas substituídos por poliolefina, taiscomo succinimidas de poliisobutileno.
Foi constatado que é particularmente preferido que acomposição de combustível compreenda um aditivo aumentador dalubricidade, a fim de melhorar o valor da Cicatriz de Desgaste (HFRR) docombustível. Preferivelmente, o teor do aditivo de lubricidade é de modo queo valor da Cicatriz de Desgaste da composição de combustível tenha um valorresultante abaixo de 300 mícrons (μπι). O teor do aditivo de lubricidadenecessário para obter-se tais valores dependerá da lubricidade doscombustíveis de base usados para formular a composição de combustível deacordo com a presente invenção. É constatado que, especialmente nascomposições de combustível em que o teor de enxofre é mais baixo do que500 ppm em peso, o aditivo de lubricidade está preferivelmente presente emuma concentração entre 50 e 1000 ppm em peso, preferivelmente entre 100 e1000 ppm em peso.
Intensificadores da lubricidade comercialmente disponíveisadequados incluem aditivos baseados em éster e ácido. Outrosintensificadores da lubricidade são descritos na literatura de patente, emparticular com relação a seu uso em combustíveis diesel de baixo teor deenxofre, por exemplo, em:
- no trabalho de Danping Wei and H. A. Spikes, "TheLubricity of Diesel Fuels", Wear, III (1986) 217-235;
- WO-A-95/33805 - cold flow improvers to enhance lubricityof Iow sulphur fuels;
- WO-A-94/17160 - certos ésteres de um ácido carboxílico eum álcool em que o ácido tem de 2 a 50 átomos de carbono e o álcool tem 1ou mais átomos de carbono, particularmente monooleato de glicerol e adipatode di-isodecila, como aditivos de combustível para redução do desgaste emum sistema de injeção de motor diesel;
- US-A-5490864 - certos diéster-diálcoois ditiofosfóricoscomo aditivos de lubricidade anti-desgaste para combustíveis diesel parabaixo enxofre; e
- WO-A-98/01516 - certos compostos alquil aromáticos tendopelo menos um grupo carboxila ligado a seus núcleos aromáticos, paraconferir efeitos de lubricidade anti-desgaste, particularmente em combustíveisdiesel de baixo enxofre.
A composição de combustível como descrita acima, tendo acombinação única de relativamente elevadas densidade e viscosidade, emcombinação com um relativamente elevado número de cetano, pode seradequadamente obtida misturando-se (b) um combustível parafínico ebulindona faixa do gasóleo com (a) um gasóleo derivado de mineral e/ou com (c) umcomponente de mistura rico em composto naftênico ebulindo na faixa degasóleo.
A presente invenção é também dirigida a uma composição decombustível compreendendo uma mistura de hidrocarbonetos tendo umnúmero de cetano de pelo menos 62, uma viscosidade cinemática a 40°Cmaior do que 3,0 cSt e uma densidade a 150C maior do que 830 kg/m , emque a composição de combustível compreende (b) um combustível parafínicoebulindo na faixa do gasóleo compreendendo mais do que 90% em peso deparafinas e tendo um número de cetano entre 70 e 85, em combinação com (a)um gasóleo derivado de mineral, tendo uma densidade a 15°C entre 800 e 860kg/m3 e uma viscosidade cinemática a 40°C entre 1,5 e 15 cSt (mm2/s) e/ou(c) um componente de mistura rico em composto naftênico ebulindo na faixado gasóleo tendo uma densidade a 15°C maior do que 860 kg/m3 e tendo umponto de fluidez abaixo de -30°C, o valor da Cicatriz de Desgaste de ditacomposição de combustível preferivelmente sendo abaixo de 350 mícrons,como determinado por CEC-F-06-A-96 e dita composição de combustívelpreferivelmente compreendendo entre 5 e 70% em volume do combustívelparafínico (b), entre 5 e 70% em volume do componente naftênico (c) e entre0 e 90% em volume do componente (a) e em que a relação volumétrica entreo componente (b) e o componente (c) é entre 1: 2 e 2: 1.
O componente (a) é um gasóleo derivado de mineral. Talgasóleo, ebulindo na faixa de gasóleo, preferivelmente terá um teor dearomáticos abaixo de 30% em peso. Tais produtos de gasóleo derivado demineral podem ser frações de destilado derivado da primeira destilação deuma fonte de não refinado mineral ou de uma fonte de condensado de gás ouos produtos de um hidrocraqueador de combustíveis de refinaria. As fraçõesde primeira destilação são preferivelmente submetidas a uma etapa dedessulfurização, a fim de produzir o teor de enxofre a um nível adequado parasatisfazer as exigências locais. Devido ao teor de aromáticos preferido, adensidade adequadamente será entre 800 e 860 kg/m3. O número de cetanopode variar de 40 a 65. Sua viscosidade cinemática a 40°C (ASTM D445)poderia adequadamente ser de 1,5 a 15 cSt (mm2/s). Pode parecer que asfaixas de propriedade acima para os componentes de gasóleo mineraissobreponham-se às propriedades da composição de combustível. Entretanto,nenhum produto de gasóleo mineral é sabido ter a combinação específica dedensidade, viscosidade e número de cetano da composição de combustível deacordo com a presente invenção.
O componente (b) é um combustível parafínico. Com umcombustível parafínico no contexto da presente invenção pretendemossignificar uma composição compreendendo mais do que 80% em peso deparafinas, mais particularmente mais do que 90% em peso de parafinas emesmo mais preferivelmente mais do que 95% em peso de parafinas. Arelação iso para normal das parafinas como presentes no combustívelparafínico é preferivelmente maior do que 0,3, mais preferivelmente maior doque 1, mesmo mais preferivelmente maior do que 3. O combustível parafínicopode compreender substancialmente somente iso-parafinas.
A relação iso para normal e o teor de parafina do combustívelparafínico no contexto da presente invenção são medidos por meio decromatografia gasosa multi-dimensional compreensiva (GCxGC), comodescrito em PJ. Schoenmakers, J. L. Μ. M. Oomen, J. Blomberg, W. Genuit,G. van Velzen, J. Chromatogr. A, 892 (2000) p. 29 e outros.
O combustível parafínico adequadamente tem uma densidadede 760 a 790 kg/m3 a 15°C; um número de cetano (DIN 51773) maior do que70, adequadamente de 74 a 85; uma viscosidade cinemática de 2,0 a 4,5,preferivelmente de 2,5 a 4,0, mais particularmente de 2,9 a 3,7 cST (mm /s) a40°C; e um teor de enxofre de 5 ppm em peso (partes por milhão em peso) oumenos, preferivelmente de 2 ppm em peso ou menos.
Os componentes do combustível parafínico podem ser obtidospor oligomerização de olefmas de mais baixa ebulição. Mais preferivelmente,o componente de gasóleo parafínico é preparado por meio de um processo decondensação Fischer-Tropsch. A reação Fischer-Tropsch converte monóxidode carbono e hidrogênio em hidrocarbonetos de cadeia mais longa,usualmente parafínicos:
n(CO + 2H2) = (-CH2-)„ + IiH2O + calor,
na presença de um catalisador apropriado e, tipicamente, em elevadastemperaturas (p. ex., 125 a 300°C, preferivelmente 175 a 250°C) e/oupressões (p. ex., 500 a 10.000 kPa, preferivelmente 1200 a 5000 kPa).Relações de hidrogênio: monóxido de carbono que não 2: 1 podem serempregadas se desejado.
O monóxido de carbono e o hidrogênio podem eles própriosser derivados de fontes orgânicas ou inorgânicas, naturais ou sintéticas,tipicamente de carvão de pedra, biomassa, por exemplo, lascas de madeira erefiigo orgânico, óleos betuminosos, gás natural ou de metano organicamentederivado.
Um produto de gasóleo pode ser obtido diretamente destareação ou indiretamente, por exemplo, por fracionamento de um produto desíntese Fischer-Tropsch ou de um produto de síntese Fischer-Tropschhidrotratado. O hidrotratamento pode envolver hidrocraqueamento paraajustar a faixa de ebulição (vide, p. ex., GB-B-2077289 e EP-A-0147873)e/ou hidroisomerização, que pode melhorar as propriedades de fluxo frio peloaumento da proporção de parafinas ramificadas. O EP-A-0583836 descreveum processo de hidrotratamento de duas etapas, em que um produto de sínteseFischer-Tropsch é primeiramente submetido a condições de hidroconversão,de modo que ele não sofre substancialmente isomerização ouhidrocraqueamento (este hidrogena os componentes olefínicos e contendooxigênio) e então pelo menos parte do produto resultante é hidroconvertidosob condições de modo que o hidrocraqueamento e a isomerização ocorrempara produzir uma combustível de hidrocarboneto substancialmenteparafínico. A(s) fração(ões) de gasóleo desejada(s) pode(m)subseqüentemente ser isoladas, por exemplo, por destilação.
O gasóleo parafínico é preferivelmente obtido em um processoque envolve uma etapa em que a(s) parafma(s) são cataliticamenteisomerizadas em um combustível substancialmente 100% isoparafínico, napresença de um catalisador adequado, compreendendo um zeólito de tamanhode poro médio e um componente de hidrogenação de metal nobre. Foidescoberto que os gasóleos como obtidos têm excelentes valores delubricidade. Isto permitiria que o formulador da composição de combustívelutilize menos do aditivo de lubricidade. Um exemplo de um processo paraproduzir tal componente de gasóleo parafínico é descrito no WO-A-03/070857.
Catalisadores típicos para a síntese Fischer-Tropsch dehidrocarbonetos parafínicos compreendem, como o componentecataliticamente ativo, um metal do Grupo VIII da tabela periódica, emparticular rutênio, ferro, cobalto ou níquel. Tais catalisadores adequados sãodescritos, por exemplo, no EP-A-0583836 (páginas 3 e 4).
Um exemplo de um processo baseado em Fischer-Tropsch é aSMDS (Shell Middle Distillate Synthesis (Síntese de Destilado Médio daShell) descrita no "The Shell Middle Distillate Synthesis Process", van derBurgt e al (documento fornecido na 5o Synfuels Worldwide Symposium,Washington DC, novembro de 1985; vide também a publicação de novembrode 1989 do mesmo título da Shell International Petroleum Company Ltd.,London, UK). Este processo (também às vezes referido como a tecnologiaShell™ "Gas-to-Liquids" ou "GTL") produz produtos da faixa de destiladomédio por conversão de um gás natural (principalmente metano) derivado dogás de síntese em uma cera de hidrocarboneto (parafina) pesado de cadeialonga, que pode então ser hidroconvertida e fracionada para produzircombustíveis de transporte líquidos, tais como os gasóleos utilizáveis emcomposições de combustível diesel. Uma versão do processo SMDS,utilizando um reator de leito fixo para a etapa de conversão catalítica, estáatualmente em uso em Bintulu, Malásia e seus produtos foram misturadoscom gasóleos derivados de petróleo de combustíveis automotivoscomercialmente disponíveis.
Os gasóleos preparados pelo processo SMDS sãocomercialmente disponíveis nas companhias Shell. Outros exemplos dosgasóleos derivados de Fischer-Tropsch são descritos no EP-A-0583836, EP-A-1101813, WO-A-97/14768, WO-A-97/14769, WO-A-00/20534, WO-A-00/20535, WO-A-OO/11116, WO-A-OO/11117, WO-A-01/83406, WO-A-01/83641, WO-A-01/83647, WO-A-Ol/83648 e US-A-6204426.
Em virtude do processo Fischer-Tropsch, um gasóleo derivadode Fischer-Tropsch não tem essencialmente, ou tem níveis indetectáveis de,enxofre e nitrogênio. Os compostos contendo estes heteroátomos tendem aatuar como venenos para os catalisadores Fischer-Tropsch e são, portanto,removidos da alimentação do gás de síntese. Além disso, o processo, comousualmente operado, não produz ou não produz virtualmente componentesaromáticos. O teor de aromáticos de um gasóleo Fischer-Tropsch tipicamenteserá abaixo de 1% p/p, preferivelmente abaixo de 0,5% p/p e, maispreferivelmente, abaixo de 0,1% p/p.O componente (c) é um componente naftênico. O componentede mistura naftênico compreenderá um grande teor de componentesnaftênicos ebulindo na faixa do gasóleo. Em razão deste característica, adensidade será relativamente elevada, preferivelmente acima de 860 kg/m .
Outra propriedade típica do componente de mistura naftênico preferido é obaixo ponto de fluidez. Preferivelmente, o ponto de fluidez do componente demistura é abaixo de -30°C e, mais preferivelmente, abaixo de -40°C. O teorde compostos aromáticos é preferivelmente abaixo de 30% em peso, maispreferivelmente abaixo de 20% em peso de acordo com IP 391. Devido àbaixa contribuição para o número de cetano dos compostos naftênicos, onúmero de cetano tipicamente será menor do que 50. A viscosidadecinemática a 40°C do componente de mistura naftênico é preferivelmenteentre 6 e 30 cSt (mm2/s).
Os componentes de mistura naftênicos podem ser derivadosdas chamadas fontes não-refmadas naftênicas, por hidrogenação de óleos deciclo leve, conforme obtidos em um processo de craqueamento catalítico.Alternativamente, os compostos naftênicos podem ser produzidos por meio deuma via sintética. Exemplos de componentes de mistura naftênicos são osprodutos comercialmente disponíveis chamados 'Shell Oil 4308', obteníveisna Deutsche Shell GmbH.
A composição de combustível de acordo com a presenteinvenção é particularmente aplicável onde a composição de combustível forusada ou destinada a ser usada em um motor diesel de injeção direta, porexemplo, de bomba rotativa, bomba em linha, bomba unitária, injetor unitárioeletrônico ou tipo de trilho comum ou em um motor diesel de injeção indireta.A composição de combustível pode ser adequada para uso em motores dieselpara serviços pesados e/ou leves. Foi constatado que a composição decombustível é particularmente adequada para uso como um combustível decorrida em qualquer um dos motores acima. A presente invenção é tambémdirigida ao uso da composição de combustível da presente invenção para fazerfuncionar um carro a diesel em uma corrida que dure entre 5 e 30 horas, emque o motor pode ser qualquer um dos motores descritos acima, em particularum carro de corrida equipado com um motor diesel de injeção diretaturbocarregado e equipado com um chamado sistema de injeção de trilhocomum avançado, trabalhando em uma pressão de trilho acima de 1600 bar.
A presente invenção será agora descrita por meio dos seguintesexemplos não limitativos:
Exemplo 1
Este exemplo ilustra os efeitos sobre a responsividade de umprimeiro motor utilizando combustível diesel derivado de Fischer-Tropsch.
Combustíveis de teste
As composições de combustível foram produzidas utilizando-se os quatro componentes de mistura listados na Tabela 1:<table>table see original document page 13</column></row><table>Misturas de teste
Nos seguintes testes, a misturas Fl, F2, F3, F4, F5 e F6 foramcomparadas, as misturas F3 e F4 sendo de acordo com a presente invenção.Todas as misturas continham o mesmo pacote aditivo, típico para umcombustível de motor diesel premium, e 250 ppm em peso de um aditivo delubricidade. Detalhes destas misturas são mostradas na Tabela 2:
TABELA 2
<table>table see original document page 14</column></row><table>
As misturas da Tabela 2 foram testadas em um carro de corridaequipado com um motor diesel de injeção direta turbocarregado Vl2 eequipado com um avançado sistema de injeção de trilho comum, tendo umacapacidade de 5,5 litros. Os resultados são apresentados na Tabela 3:
TABELA 3
<table>table see original document page 14</column></row><table>Os resultados da Tabela 3 deve ser lidos como segue. Umvalor positivo para KW e Nm é um desempenho melhorado em relação aoCombustível Fl. Um valor negativo para as propriedades de consumo(G/kW*h e L/kW*h) é uma melhoria relativa ao Combustível Fl. Porexemplo, o Combustível F3 apresenta melhoradas potência e torque, emcombinação com um consumo de massa e volume mais baixo. Estas sãopropriedades atrativas para um combustível de corrida, bem como para umcombustível de estradas de rodagem de consumidor.
Exemplo 2
O combustível F3 da Tabela 2 foi também comparado com umDiesel Padrão da Tabela 1 de um BMW 320d, tendo as especificações comolistadas na Tabela 4.
A diferença da Potência máxima foi de 0,84 KW e a diferençade torque máximo 3,68 Nm. Estes resultados mostram que também em umcarro diesel típico, adequado para uso em não-corrida, é conseguida umamelhoria de potência e torque, quando utilizando-se a composição decombustível de acordo com a presente invenção.
TABELA 4
<table>table see original document page 15</column></row><table>

Claims (10)

1. Composição de combustível, caracterizada pelo fato decompreender uma mistura de hidrocarboneto tendo um número de cetano depelo menos 62, uma viscosidade cinemática a 40°C maior do que 3,0 cSt(mm2/s) e uma densidade a 15°C maior do que 830 kg/m3, em que o valor daCicatriz de Desgaste da composição de combustível é abaixo de 350 mícrons(μπι), como determinado por CEC-F-06-A-96.
2. Composição de combustível, caracterizada pelo fato decompreender uma mistura de hidrocarboneto tendo um número de cetano depelo menos 62, uma viscosidade cinemática a 40°C maior do que 3,0 cSt(mm2/s) e uma densidade a 150C maior do que 830 kg/m3, em que acomposição de combustível compreende (b) um combustível parafínicoebulindo na faixa de gasóleo compreendendo mais do que 90% em peso deparafinas e tendo um número de cetano entre 70 e 85, em combinação com (a)um gasóleo derivado de mineral, tendo uma densidade a 150C entre 800 e 860kg/m3 e uma viscosidade cinemática a 40°C entre 1,5 e 15 cSt (mm2/s) e/ou(c) um componente de mistura rico em composto naftênico ebulindo na faixade gasóleo tendo uma densidade a 150C maior do que 860 kg/m3 e tendo umponto de fluidez abaixo de -30°C.
3. Composição de combustível de acordo com a reivindicação-2, caracterizada pelo fato de o valor da Cicatriz de Desgaste da composição decombustível ser abaixo de 350 mícrons (μπι), como determinado por CEC-F--06-A-96.
4. Composição de combustível de acordo com a reivindicação-2 ou 3, caracterizada pelo fato de o combustível parafínico ser preparado pormeio de um processo de condensação Fischer-Tropsch.
5. Composição de combustível de acordo com a reivindicação-2, 3 ou 4, caracterizada pelo fato de compreender entre 5 e 70% em volumedo combustível parafínico (b), entre 5 e 70% em volume de componentenaftênico (c) e entre 0 e 90% em volume do componente (a) e em que arelação volumétrica entre o componente (b) e componente (c) é entre 1:2 e 2:1.
6. Composição de combustível de acordo com qualquer umadas reivindicações precedentes 1 a 5, caracterizada pelo fato de compreenderum aditivo de lubricidade.
7. Composição de combustível de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de a viscosidade cinemática a 40°C da composição de combustível ser menor do que 4,5 cSt (mm /s).
8. Composição de combustível de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de o ponto de recuperação deT90% em volume da composição de combustível ser abaixo de 360°C.
9. Uso da composição de combustível como definida emqualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de ser parafazer funcionar um carro a diesel em uma corrida que dure entre 5 e 30 horas.
10. Uso de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelofato de ser em um carro equipado com um motor diesel de injeção diretaturbocarregado e equipado com um chamado sistema de injeção de trilhocomum avançado, trabalhando em uma pressão de trilho acima de 1600 bar.
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