BRPI0708141A2 - dispositivo de entrega de material curável - Google Patents
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Abstract
DISPOSITIVO DE ENTREGA DE MATERIAL CURáVEL. A presente invenção refere-se a um aparelho e método para introduzir material em um local de injeção de um paciente. O dispositivo inclui uma cânula e um transportador. A cânula é inserida em um local de injeção de um paciente. O transportador é conectado a um injetor contendo um volume de material. Material pode ser pré-carregado dentro do transportador de maneira que o material é entregue para uma extremidade distal do transportador pelo injetor e o transportador é assim pré-carregado com material. Uma parte da extremidade distal do transportador pré-carregado é inserida na cânula e material é entregue para um local de injeção.
Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVODE ENTREGA DE MATERIAL CURÁVEL".
1. Campo Técnico
A presente invenção refere-se a dispositivos e métodos para es-tabilizar estruturas ósseas. Mais particularmente, ela refere-se a dispositivos,sistemas e métodos para entregar um material de estabilização curável parauma estrutura óssea.
2. Informação Antecedente
Intervenção cirúrgica em locais ósseos danificados ou compro-metidos tem demonstrado ser altamente benéfica para pacientes, por exem-plo, pacientes com dor nas costas associada com lesão vertebral.
Ossos do sistema esquelético humano incluem tecido minerali-zado, os quais podem ser categorizados de uma maneira geral em dois gru-pos morfológicos: osso "cortical" e osso "esponjoso". Paredes externas detodos os ossos são compostas de osso cortical, o qual tem uma estruturaóssea densa e compacta caracterizada por uma porosidade microscópica.Osso esponjoso ou "trabecular" forma a estrutura interna dos ossos. Ossoesponjoso é composto de uma rede de hastes e placas delgadas interligadasconhecidas pelo termo "trabécula".
Durante certos procedimentos ósseos, osso esponjoso é suple-mentado por uma injeção de um material paliativo (ou curativo) empregadopara estabilizar a trabécula. Por exemplo, vértebras superiores e inferioresna coluna vertebral podem ser estabilizadas vantajosamente pela injeção deum material curável apropriado (por exemplo, PMMA ou outro material curá-vel de osso). Em outros procedimentos, injeção percutânea sob tomografiacomputadorizada (CT) e/ou orientação fluoroscópica de material de estabili-zação em fraturas de compressão vertebral por aproximações transpedicula-res ou parapediculares, por exemplo, têm demonstrado ser benéficas emsuavizar dor e estabilizar locais de osso danificado. Outros ossos esqueléti-cos (por exemplo, o fêmur) podem ser tratados em um modo similar. Emqualquer consideração, osso em geral, e osso esponjoso em particular, podeser reforçado e estabilizado por uma injeção paliativa de material compatívelcom osso.
Usando uma vertebroplastia como um exemplo não limitativo,uma técnica convencional para entregar o material de estabilização de ossoacarreta colocar uma cânula com um estilete interno no local de injeção de-sejado. A cânula e o estilete são usados em conjunto para perfurar as ca-madas cutâneas de um paciente acima do tecido duro a ser suplementado,para então penetrar no osso cortical compacto da vértebra, e finalmente paraatravessar o osso esponjoso mais macio subjacente ao osso cortical. Umavez que posicionado no osso esponjoso, o estilete é então removido deixan-do a cânula na posição apropriada para entrega de material curável para oespaço trabecular da vértebra para reforçar e solidificar o tecido duro danifi-cado.
De acordo com um método na técnica anterior, material curávelé introduzido em uma extremidade da cânula para entrega na vértebra u-sando uma seringa de 1 cc. Uma seringa de 1 cc é usada porque ela gera asaltas pressões exigidas para forçar o material curável através da cânula epara dentro da vértebra. Uma desvantagem de uma seringa de 1 cc é queuma quantidade de material curável exigida para o procedimento é maior doque 1 cc. Como resultado, é exigido recarregar com condições esterilizantesa seringa várias vezes durante o procedimento. Isto aumenta tempo e com-plexidade do procedimento e aumenta o risco da exposição à radiação parao médico.
Um procedimento de técnica anterior aperfeiçoado usa um inje-tor de material curável carregado com um volume relativamente maior dematerial curável. O injetor é conectado a uma extremidade da cânula pormeio de um tubo de fornecimento não complacente. A pressão criada noinjetor empurra uma coluna de material curável através do tubo de forneci-mento e para dentro da cânula. Material curável é então entregue da cânulapara o espaço trabecular da vértebra. Embora sendo um aperfeiçoamentoem relação ao uso de uma seringa, o método tem diversas desvantagens.
O método resulta em menor controle para o médico por causade o fluxo de material curável através da cânula ter sido constatado ser umpouco imprevisível. Uma coluna de material curável é empurrada por meiode pressão substancial por uma distância, criando uma cabeça de pressãona coluna. Quando a coluna de material curável alcança a extremidade dacânula, médicos têm experimentado que o material curável pode irromperdentro do espaço trabecular, depositando um volume não controlado de ma-terial curável de uma maneira não controlada. Adicionalmente, a transferên-cia de material curável do injetor para a vértebra somente pode iniciar depoisde o tubo de fornecimento estar conectado à cânula. Uma quantidade signi-ficativa de tempo pode decorrer enquanto a coluna de material curável é a-vançada através do tubo de fornecimento e da cânula.
Além disso, durante um procedimento longo, material curávelpode começar a endurecer dentro da cânula. Depois de a quantidade dese-jada de material curável ser depositada na vértebra, a cânula é removida naconclusão do procedimento. O material curável que estava na cânula quepode ter iniciado a endurecer pode permanecer fixado ao núcleo de materialcurável no osso. À medida que a cânula é removida, o material curável podese romper dentro da cânula em vez de na ponta da cânula e deixar um "es-pigão" de material curável se estendendo a partir da vértebra.
Existe uma necessidade no campo de dispositivo médico de umsistema de entrega de material de osso subcutâneo aperfeiçoado. A presen-te invenção fornece um dispositivo e método eficiente de introduzir materialcurável, ou outro material, em uma estrutura óssea de uma maneira controlada.
SUMÁRIO
Um aspecto da presente invenção refêre-se a um aparelho paraintroduzir material em um local de injeção de um paciente. O aparelho incluiuma cânula definindo um lúmen. O aparelho também inclui um transportadorpara entregar material de um injetor para um local de injeção. O transporta-dor define um lúmen e inclui uma seção de fornecimento operável para re-ceber material curável, e uma seção interna tendo um eixo geométrico e de-finindo uma seção de ponta operável para dirigir material em uma direçãoque não é coaxial com o eixo geométrico da seção interna. No aparelho, otransportador é fixável de forma que pode ser liberado da cânula, e pelo me-nos uma parte da seção interna é localizada dentro do lúmen da cânula.
Em um outro aspecto da presente invenção, um aparelho é for-necido para introduzir material em um local de injeção de um paciente. Oaparelho tem um injetor contendo um volume de material, uma cânula tendouma parte alongada definindo um lúmen em que uma extremidade da partealongada é para posicionamento dentro do local de injeção e um transporta-dor definindo um lúmen entre o injetor e o local de injeção. O transportadorinclui adicionalmente um tubo de fornecimento tendo uma primeira extremi-dade adaptável para conectar o tubo de fornecimento ao injetor e recebermaterial do injetor e uma segunda extremidade. O transportador tambéminclui um conector fixando o transportador à cânula. O conector também de-fine uma câmara. O transportador também inclui um tubo interno tendo umaprimeira extremidade e uma segunda extremidade, em que o conector co-necta a segunda extremidade do tubo de fornecimento à primeira extremida-de do tubo interno por meio de uma câmara de maneira tal que o tubo defornecimento, câmara e tubo interno formam um lúmen tendo uma transiçãosubstancialmente suave do tubo de fornecimento para o tubo interno. Noaparelho, pelo menos uma parte do tubo interno é localizada dentro do lú-men da parte alongada da cânula.
Também em um outro aspecto da presente invenção, um méto-do de entregar material para o local de injeção é fornecido. O método incluiuma etapa de inserir uma cânula definindo um lúmen alongado em um localde injeção. O método também inclui uma etapa de conectar um transporta-dor definindo um lúmen a um injetor contendo um volume de material. O mé-todo inclui adicionalmente uma etapa de pré-carregar o lúmen do transporta-dor com o material de maneira que o material é entregue para uma extremi-dade distai do transportador pelo injetor, em que o transportador é assimpré-carregado com material. O método também inclui uma etapa de inserirpelo menos uma parte da extremidade distai do transportador pré-carregadono lúmen alongado da cânula e entregar material para um local de injeção.
Em um outro aspecto da presente invenção, um método de en-tregar material para o local de injeção é fornecido. O método inclui uma eta-pa de inserir uma cânula definindo um lúmen alongado em um local de inje-ção. O método também inclui uma etapa de conectar um transportador a uminjetor contendo um volume de material, o dito transportador definindo umlúmen e compreendendo uma seção interna distai do injetor. O método incluiadicionalmente uma etapa de inserir pelo menos uma parte da seção internadistai do transportador no lúmen alongado da cânula. O método também in-clui uma etapa de conduzir material do injetor através do lúmen do transpor-tador em que material curável também é conduzido através da seção internadistai. O método finalmente inclui uma etapa de entregar material para umlocal de injeção.
Vantagens da presente invenção se tornarão mais aparentespara os versados na técnica a partir da descrição a seguir das modalidadespreferidas da invenção, as quais foram mostradas e descritas a título de ilus-tração. Tal como será constatado, a invenção é suscetível de outras e dife-rentes modalidades e seus detalhes são suscetíveis de modificação em vá-rios aspectos. Desta maneira, os desenhos e a descrição são para ser con-siderados como ilustrativos em natureza e não como restritivos.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS
A figura 1 é uma vista em perspectiva do dispositivo de entregade material curável de acordo com uma modalidade preferida da presenteinvenção antes da inserção da seção interna na cânula;
A figura 2 é uma vista de seção transversal do dispositivo de en-trega de material curável de acordo com uma modalidade preferida da pre-sente invenção depois da inserção da seção interna na cânula;
A figura 3 é uma vista de seção transversal do dispositivo de en-trega de material curável de acordo com uma outra modalidade preferida dapresente invenção depois da inserção do tubo interno na cânula;
A figura 4 é uma seção transversal da conexão entre o tubo defornecimento e a cânula de acordo com uma modalidade preferida da pre-sente invenção;
A figura 5 é uma seção transversal da conexão entre o tubo defornecimento e a cânula de acordo com um uma outra modalidade preferidada presente invenção;
A figura 6 é uma vista em perspectiva do dispositivo de entregade material curável de acordo com uma modalidade preferida da presenteinvenção depois da inserção da seção interna na cânula;
A figura 7 é uma vista em perspectiva da parte de ponta do dis-positivo de entrega de material curável de acordo com uma modalidade pre-ferida da presente invenção;
A figura 8 é uma vista em perspectiva da parte de ponta do dis-positivo de entrega de material curável de acordo com uma outra modalida-de preferida da presente invenção;
A figura 9 é uma vista em perspectiva da parte de ponta do dis-positivo de entrega de material curável de acordo com uma outra modalida-de preferida da presente invenção;
A figura 10 é uma vista em perspectiva do dispositivo de entregade material curável de acordo com uma modalidade preferida da presenteinvenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS E DAS MODALIDADES PREFERIDAS ATUALMENTE
A figura 1 ilustra componentes de um sistema de entrega de ma-terial curável intra-ósseo 5 de acordo com princípios da presente invenção.O sistema de entrega de material curável 5 de acordo com uma modalidadepreferida da presente invenção tem um injetor 10, uma montagem de trans-portador 20 conectada ao injetor 10 por meio de um conector de injeção 110e uma cânula 30 para inserção em um local ósseo de interesse em um paci-ente. Na modalidade representada na figura 1, o local ósseo de interesse éuma vértebra 40,
Detalhes dos vários componentes são fornecidos a seguir. Emtermos gerais, entretanto, uma parte da montagem de transportador 20 édimensionada para ser disposta de forma deslizante dentro da cânula 30, oque de outro modo serve para formar e/ou localizar um local de injeção de-sejado dentro de um osso. Uma vez que posicionada dentro da cânula, amontagem de transportador 20 é empregada para injetar um material curávelde estabilização de osso no local de entrega. O sistema 5 pode ser usadopara diversos procedimentos diferentes, incluindo, por exemplo, vertebro-plastia e outros procedimentos de acréscimo de osso nos quais material cu-rável é entregue para um local dentro do osso, assim como para remover ouaspirar material de um local dentro do osso.
O sistema 5, e particularmente a montagem de transportador 20,é altamente útil para entregar um material curável na forma de um materialcurável de osso. A expressão "material curável" dentro do contexto da subs-tância que pode ser entregue pelo sistema/dispositivo da invenção descritaneste documento é pretendida para se referir a materiais (por exemplo,compostos, polímeros e similares) que tenham um estado ou fase fluida oucapaz de fluir e um estado ou fase endurecida, sólida ou curada. Materiaiscuráveis incluem, mas não se limitando a estes, cimentos ósseos injetáveis(tais como material curável de osso de polimetilmetacrilato (PMMA)), quetêm um estado capaz de fluir em que eles podem ser entregues (por exem-plo, injetados) por meio de uma cânula para um local e subseqüentementecurar para material curável endurecido. Outros materiais, tais como fosfatosde cálcio, material de crescimento para dentro do osso, antibióticos, proteí-nas, etc., podem ser usados no lugar de cimento ósseo ou para aumentá-lo,(mas não afetam uma característica predominante da formulação resultantetendo um estado capaz de fluir e um estado endurecido, sólido ou curado).Isto permitiria ao corpo reabsorver o material curável ou aperfeiçoar o resul-tado clínico com base no tipo de material de implante de enchimento.
O injetor 10 tipicamente pode compreender uma câmara enchidacom um volume de material curável e usar qualquer sistema de injeção oumecanismo de bombeamento adequado para conduzir material curável parafora do injetor e através da montagem de transportador 20. Tipicamente, umsistema de injeção manual é usado onde um médico aplica força manual-mente a um injetor. A força é então transladada para pressão sobre o mate-rial curável para fluir para fora da câmara. Um sistema motorizado tambémpode ser usado para aplicar força.Uma cânula 30 é fornecida para ser posicionada em um local deinjeção para entrega de material curável no mesmo. A cânula 30 é preferi-velmente feita de um aço inoxidável de grau cirúrgico, mas pode ser feita demateriais equivalentes conhecidos que sejam tanto biocompatíveis quantosubstancialmente não complacentes nas pressões de operação descritasneste documento. A cânula 30 define um lúmen 325 para permitir que o esti-lete (não mostrado), a montagem de transportador 20, e outro equipamentopassem através da cânula 30. Preferivelmente, pelo menos uma extremida-de distai 330 da cânula 30 é radiopaca. A cânula 30 tem um diâmetro internoque é somente ligeiramente maior do que o diâmetro externo do estilete. Aextremidade distai 330 da cânula 30 é preferivelmente chanfrada para facili-tar a penetração da cânula através dos tecidos cutâneos e macios, e especi-almente através dos tecidos duros.
Circundando a extremidade proximal 328 da cânula 30 está umcabo 310 para manejar a cânula 30 e conectar a cânula 30 à montagem detransportador 20 por meio de um conector de cabo 312. Preferivelmente, oconector de cabo 312 é um tipo de conector de trava de Luer, mas outrosmecanismos de conexão conhecidos podem ser intercambiados de formabem-sucedida, por exemplo, um furo rosqueado convencional, um arranjo derosca e porca de travamento, etc. Cânulas podem ser de comprimentos ediâmetros padrões. Uma cânula pode ser de cerca de 4 cm a cerca de 20 cmde comprimento e é preferivelmente de 12 cm de comprimento. Adicional-mente, com relação ao diâmetro de cânula, a cânula pode ter cerca de 1,2mm de diâmetro externo (18 gauge) com uma espessura de parede de cercade 0,216 mm a cerca de 5,2 mm em diâmetro externo (6 gauge) com umaespessura de parede de cerca de 0,381 mm, e é preferivelmente com cercade 3,1 mm de diâmetro externo (11 gauge) com uma espessura de paredede cerca de 0,33 mm ou com cerca de 2,1 mm de diâmetro externo (13 gau-ge) com uma espessura de parede de cerca de 0,305 mm.
A montagem de transportador 20 fornece uma passagem para omaterial curável se deslocar do injetor 10 para um local de injeção, tal comouma vértebra 40. Com referência à figura 2, a montagem de transportador 20define preferivelmente um lúmen 100 a partir do conector de injeção 110 pa-ra a sua extremidade terminal 144 posicionada dentro de um paciente. Deacordo com uma modalidade preferida, a montagem de transportador 20compreende um conector de injeção 110, um conector de cânula 130 e umcorpo de transferência 115. O corpo de transferência 115 compreende adi-cionalmente uma seção de fornecimento 120 e uma seção interna 140. Oconector de injeção 110 é preferivelmente um tipo de conector de trava deLuer, mas outros mecanismos de conexão conhecidos adequados para apli-cações médicas podem ser intercambiados de forma bem-sucedida.
O conector de cânula 130 é firmemente fixado ao corpo de trans-ferência 115 e conecta a montagem de transportador 20 à cânula 30 e aocabo de cânula 310. De acordo com uma modalidade preferida, o conectorde cânula 130 contém um encaixe rosqueado de trava de Luer 200 para co-nexão com um encaixe rosqueado de trava de Luer 300 da cânula 30 parapermitir que a montagem de transportador 20 e a cânula 30 sejam separá-veis de modo removível.
O corpo de transferência 115 é preferivelmente uma estruturatubular única que define o lúmen 100. Por causa das pressões de operaçãoexigidas para transferir material curável através da montagem de transporta-dor 20, o corpo de transferência 115 é preferivelmente feito de um materialnão complacente tal como polieteretercetona (PEEK). Outros materiais ade-quados incluem alumínio ou plástico reforçado com fios. A seção de forne-cimento 120 do corpo de transferência 115 é operável para receber materialcurável do injetor 10 e é definida de uma maneira geral pela seção do corpode transferência 115 entre o injetor 10 e o conector de cânula 130. A seçãointerna 120 do corpo de transferência 115 é operável para entregar materialcurável para um local de injeção e é definida de uma maneira geral pela se-ção do corpo de transferência 115 entre o conector de cânula 130 e a extre-midade terminal 144 da montagem de transportador 20 para posicionamentodentro do paciente. Pelo menos uma parte da seção interna 140 é adaptadapara ser inserida na cânula 30. A seção interna 140 deve ter, portanto, umdiâmetro externo que é menor do que o diâmetro interno da cânula 30; entre-tanto, o diâmetro externo não deve ser tão pequeno a fim de permitir quematerial curável se desloque ao redor da seção interna 140 e de volta paradentro da cânula 30. Preferivelmente, a folga entre o diâmetro interno dacânula 30 e o diâmetro externo da seção interna 140 é dentro de uma faixade cerca de 0,025 a 0,762 mm (1 a 30 milésimos de uma polegada) e é maispreferivelmente não mais que cerca de 0,125 mm (5 milésimos de uma polegada).
Adicionalmente, de acordo com uma modalidade preferida a ex-tremidade distai 330 da cânula 30 se estende além da extremidade terminal144 da seção interna 140, de maneira tal que a extremidade terminal 144 daseção interna 140 fica a uma distância da extremidade distai 330 da cânula30 que é menor que 50% do comprimento da cânula 30. De acordo com umaoutra modalidade preferida, a extremidade terminal 144 da seção interna 140fica substancialmente alinhada com a extremidade distai 330 da cânula 30.
Os versados na técnica entenderão que também uma seção interna 140 quese estenda além da extremidade distai 330 da cânula 30 também pode serusada, desde que a seção interna 140 se encaixe dentro do local de injeçãoe dispense material curável eficazmente.
Os versados na técnica perceberão que embora esta modalida-de use um único tubo para entregar material curável para o paciente, o únicotubo pode ser fabricado para ter diâmetros diferentes em seções diferentesdo tubo.
Com referência à figura 3, em uma outra modalidade preferida, aseção de fornecimento 120 e a seção interna 140 podem ser estruturas se-paradas que são conectadas ao conector de cânula 130. Nesta modalidade,preferivelmente a seção de fornecimento 120, o conector de cânula 130 e aseção interna 140 definem o lúmen 100. A seção de fornecimento 120 temuma primeira extremidade 122 e a segunda extremidade 124 e é preferivel-mente uma estrutura tubular que define uma parte do lúmen 100. Por causadas pressões de operação exigidas para transferir material curável atravésda montagem de transportador 20, a seção de fornecimento 120 é preferi-velmente feita de um material não complacente tal como polieteretercetona(PEEK) ou outro polímero. Outros materiais adequados incluem alumínio ouplástico reforçado com fios. A segunda extremidade 124 da seção de forne-cimento 120 se conecta com uma primeira extremidade 132 do conector decânula 130.
A seção interna 140 compreende uma primeira extremidade 142conectada ao conector de cânula 130 e uma extremidade terminal 144 paraposicionamento dentro do paciente para entregar material curável para umlocal de injeção. A seção interna 140 é adaptada para ser inserida na cânulae preferivelmente se estende a partir do conector de cânula 130 para o localde injeção. Por causa das pressões operacionais aplicadas com o materialcurável de injeção, a seção interna 140 é preferivelmente feita de um materi-al não complacente e é mais preferivelmente feita de polieteretercetona(PEEK) ou alumínio. A seção interna 140, portanto, deve ter um diâmetroexterno que é menor do que o diâmetro interno da cânula 30; entretanto, odiâmetro externo não deve ser tão pequeno a fim de permitir que materialcurável se desloque ao redor da seção interna 140 e de volta para dentro dacânula 30. Preferivelmente, a folga entre o diâmetro interno da cânula 30 e odiâmetro externo da seção interna 140 é dentro de uma faixa de cerca de0,025 a 0,762 mm (1 a 30 milésimos de uma polegada) e é mais preferivel-mente não mais do que cerca de 0,125 mm (5 milésimos de uma polegada).A seção de fornecimento 120 e a seção interna 140 podem ser feitas domesmo material ou de materiais diferentes.
Adicionalmente, de acordo com uma modalidade preferida a ex-tremidade distai 330 da cânula 30 se estende além da extremidade terminal144 da seção interna 140, de maneira tal que a extremidade terminal 144 daseção interna 140 fica a uma distância da extremidade distai 330 da cânula30 que é menor que 50% do comprimento da cânula 30. De acordo com umaoutra modalidade preferida, a extremidade terminal 144 da seção interna 140fica substancialmente alinhada com a extremidade distai 330 da cânula 30.Os versados na técnica entenderão que também uma seção interna 140 quese estenda além da extremidade distai 330 da cânula 30 também pode serusada, desde que a seção interna 140 se encaixe dentro do local de injeçãoe dispense material curável eficazmente.
Nesta modalidade, além de conectar a montagem de transporta-dor 20 à cânula 30, o conector de cânula 130 também conecta a seção defornecimento 120 à seção interna 140. De acordo com uma modalidade pre-ferida, o tubo de fornecimento 120 se conecta ao conector de cânula 130 pormeio de um tipo de conector de trava de Luer 210, mas outros mecanismosde conexão conhecidos adequados para aplicações médicas podem ser in-tercambiados de forma bem-sucedida. O conector de cânula 130 compreen-de adicionalmente uma segunda conexão de Luer 312 para conectar a se-ção interna 140 ao conector de cânula 130.
Com referência à figura 4, o conector de cânula 130 compreendepreferivelmente um adaptador roscado 220. O adaptador roscado 220 forne-ce uma transição precisa e suave da seção de fornecimento 120 para a se-ção interna 140. Constatou-se que interrupções nas paredes definindo o lú-men 100, tais como em transições abruptas em encaixes ou conexões, po-dem fazer com que material curável dentro do lúmen 100 endureça de formaprematura e potencialmente obstrua a linha. Como resultado, uma transiçãosuave em encaixes ou conexões entre linhas entrega vantajosamente mate-rial curável para o paciente.
Preferivelmente, o adaptador roscado 220 define uma primeiraborda radial 230, uma câmara 240 e uma segunda borda radial 250. A câma-ra 240 define adicionalmente uma extremidade dé entrada 242, uma extre-midade de saída 244 e uma região de transição 246. Para efetuar uma tran-sição precisa e suave da seção de fornecimento 120 para a câmara 240, asegunda extremidade da seção de fornecimento 124 está em contato com aprimeira borda radial 230 na extremidade de entrada 242 da câmara 240. Aextremidade de entrada 242 da câmara tem um diâmetro interno que é subs-tancialmente o mesmo diâmetro interno da seção de fornecimento 120. Deforma similar, a primeira extremidade 142 da seção interna 140 está em con-tato com a segunda borda radial 250 na extremidade de saída 244 da câma-ra 240. A extremidade de saída 244 da câmara 240 tem um diâmetro internoque é substancialmente igual ao diâmetro interno da seção interna 140. De-ve ser percebido assim que uma transição precisa e suave entre a seção defornecimento e a seção interna é alcançada.
Na modalidade representada na figura 4, a seção de fornecimen-to 120 e a seção interna 140 têm o mesmo diâmetro interno. Como resulta-do, a extremidade de entrada 242, a região de transição 246 e a extremida-de de saída 244 da câmara também têm o mesmo diâmetro. Em uma outramodalidade preferida, a seção de fornecimento 120 e a seção interna 140podem ter diâmetros internos diferentes. Desta maneira, a extremidade deentrada 242 e a extremidade de saída 244 da câmara 240 também terãodiâmetros internos diferentes. Nesta modalidade, a região de transição 246da câmara 240 é afunilada para fazer suavemente a transição na câmara240 de um diâmetro para o outro.
Tem sido observado que a aplicação de material curável é maiscontrolável onde o caminho a jusante do material curável é mais estreito doque o caminho a montante. Como resultado, de acordo com uma modalida-de preferida, o diâmetro interno da seção interna 140 é menor do que o diâ-metro interno da seção de fornecimento 120. Nesta modalidade preferida, aregião de transição 246 preferivelmente fará suavemente a transição na câ-mara 240 de um maior diâmetro na extremidade de entrada 242 da câmarapara um menor diâmetro em uma extremidade de saída 244 da câmara. Éimportante ter em mente que transições abruptas em conexões devem serevitadas para impedir obstrução pelo material curável. O adaptador roscado220 é preferivelmente feito de um material que possa suportar as pressõesoperacionais, tal como polieteretercetona (PEEK) ou outros polímeros.
Com referência à figura 5, uma outra modalidade do conector decânula é apresentada. Nesta modalidade a seção de fornecimento 120 e aseção interna 140 são de forma conveniente separáveis uma da outra, demaneira tal que seções internas diferentes 140 podem ser fixadas e separa-das da seção de fornecimento 120. Nesta modalidade, a seção interna 140compreende um conector de seção interna 480. O conector de seção interna480 se conecta ao conector de cânula 130 por meio da conexão de trava deLuer 200 que foi usada para conexão ao cabo de cânula 310 na modalidadeanterior. O conector de seção interna 480 também compreende uma outraconexão de trava de Luer 475 para conexão ao cabo de cânula 310. O co-nector de seção interna 480 compreende adicionalmente um segundo adap-tador roscado 420 para fornecer uma transição precisa e suave do conector de cânula 130 para a seção interna 140. Com referência à figura 5, preferi-velmente o segundo adaptador roscado 420 define uma câmara 440 e umaborda radial 450. A câmara 440 define adicionalmente uma extremidade deentrada 442, uma extremidade de saída 444 e uma região de transição 446.Para efetuar uma transição precisa e suave do conector de cânula 130 paraa câmara 440, a extremidade de saída 477 da câmara 240 do conector decânula 130 está em contato com a extremidade de entrada 442 da segundacâmara 440. A extremidade de entrada 442 da segunda câmara 440 tem umdiâmetro interno que é substancialmente o mesmo diâmetro interno da ex-tremidade de saída 477 da câmara 240 do conector de cânula 130. Deve serpercebido que múltiplos tamanhos de seções internas podem ser fixados auma única seção de fornecimento de certo tamanho porque cada conectorde seção interna contém uma região de transição particularmente afunilada446 que é adequada para fazer suavemente a transição da seção de forne-cimento 120 para uma seção interna 140.
Independente de uma configuração exata, o sistema de entrega
de material curável montado (tal como o sistema de entrega de material cu-rável 5 da figura 1) de acordo com princípios da presente invenção é alta-mente útil na execução de uma grande variedade de procedimentos de es-tabilização de osso como parte de um sistema global de entrega de materialcurável. Usando uma vertebroplastia como um exemplo não limitativo, emoperação a cânula 30 e o estilete (não mostrado) são impulsionados paradentro da vértebra 40 para alcançar a cavidade trabecular da vértebra 40. Oestilete é removido deixando um lúmen aberto 325 dentro da cânula 30. Ma-terial curável é misturado e carregado no injetor 10. Preferivelmente, materialcurável é transferido sob pressão do injetor 10 para a extremidade terminal144 da seção interna 140 antes da inserção da seção interna 140 no lúmen325 da cânula 30. Na prática, um operador pode avançar material curávelalém da extremidade terminal 144 da seção interna 140 a fim de enchercompletamente a seção interna 140 e então limpar a extremidade terminal144 da seção interna 140 de material curável em excesso antes da inserçãona cânula 30. A montagem de transportador é assim pré-carregada com ma-terial curável antes de a montagem de transportador 20 ser conectada à câ-nula 30 e a seção interna 140 ser inserida na cânula 30. Uma vez que a se-ção interna 140 é inserida na cânula 30 e a montagem de transportador 20 éconectada à cânula 30, material curável está imediatamente disponível paraser entregue para a vértebra 40. Esta etapa de pré-carregamento reduz van-tajosamente o tempo exigido para entregar material curável para um pacien-te porque ela pode ser feita substancialmente ao mesmo tempo em que acânula 30 está sendo impulsionada para dentro da vértebra. Na técnica ante-rior, a transferência de material curável do injetor somente pode iniciar de-pois de um tubo de fornecimento ser conectado à cânula. Assim, tempo éexigido para transferir material curável do injetor para o tubo de fornecimen-to, através do tubo de cânula e para dentro do paciente. Na modalidade pre-ferida da presente invenção, entretanto, material curável é pré-carregado atéa extremidade terminal 144 da seção interna 140 e a seção interna 140 éentão inserida na cânula 30, deixando assim material curável imediatamentedisponível para ser entregue para o paciente. Os versados na técnica perce-berão, entretanto, que material curável não necessita ser pré-carregado namontagem de transportador para concretizar outras vantagens na presenteinvenção.
Neste ponto no procedimento, a seção interna 140 é inserida nacânula 30 e travada no lugar com a trava de Luer que conecta a montagemde transportador 20 à cânula 30 a fim de proibir ejeção da montagem detransportador 20 a partir da cânula 30 sob pressão. A presente invençãopermite injeção livre de explosão do material curável para um local de inje-ção no começo do procedimento por causa de a montagem de transportador20 ser preparada antes da inserção na cânula 30. Quando o médico ativa oinjetor 10, o material curável já está indo para o local de injeção e conse-qüentemente o fluxo é mais previsível. O injetor permitirá então transferênciade quantidades finamente controladas de material curável para dentro dopaciente.
Seguindo a entrega de uma quantidade predeterminada de ma-terial curável para a vértebra, a montagem de transportador 20 pode ser se-parada da cânula 30 e removida. Será percebido pelos versados na técnicaque quando a montagem de transportador 20 é removida, a seção interna140, a qual está carregada com material curável, também é removida e as-sim remove a coluna de material curável da cânula 30. Diversas vantagenssão, portanto, concretizadas nesta modalidade. Primeiro, por causa de a se-ção interna 140 funcionar como um revestimento entre o material curável e acânula 30, não existe material curável residual dentro da cânula 30. Portan-to, a cânula 30 pode ser usada de novo para entregar material adicional paraa vértebra. Segundo, na técnica anterior, material curável pode começar aendurecer dentro da cânula 30 antes da conclusão do procedimento. Quan-do o procedimento está completo e a cânula é removida, a coluna de materi-al curável resultante pode se romper em um ponto dentro da cânula 30 e nãona ponta da extremidade distai 330 da cânula 30. Isto resulta em um "espi-gão" de material curável que ainda está fixado ao material curável que tenhasido depositado dentro da vértebra e o "espigão" pode se estender para forada vértebra. Na presente invenção, tem sido observado que o material curá-vel rompe mais uniformemente na ponta da extremidade terminal 144 daseção interna 140 quando a seção interna 140 é removida, minimizando as-sim as oportunidades para o material curável "formar espigões". Adicional-mente, é entendido na técnica que o material curável iniciará a endurecermais rapidamente quando exposto à temperatura do corpo. Na presente in-venção, se a entrega de material curável necessitar ser interrompida por umperíodo de tempo, a seção interna 140 pode ser de forma conveniente re-movida temporariamente da cânula 30 e resfriada pela temperatura ambien-te relativamente resfriadora, retardando o endurecimento do material curá-vel. Isto não é possível na técnica anterior onde material curável enchidodentro da cânula 30 não pode ser removido durante a operação.
A presente invenção também permite a um médico encher deforma conveniente múltiplas cânulas em uma ou mais vértebra com materialcurável na mesma operação. É entendido que um médico pode entrar emum corpo vertebral por duas aproximações básicas: unipedicular e bipedicu-lar. Na aproximação unipedicular, o médico tenta colocar a cânula de uma talmaneira que ela atravessa a linha do meio do corpo vertebral. Isto é feito demaneira que a vértebra total pode ser enchida por meio de um ponto de en-trada e uma cânula. Esta técnica pode fornecer enchimento de material cu-rável mais rápido, reduzindo assim o tempo de procedimento. A técnica, en-tretanto, pode ser tecnicamente mais desafiadora para o médico e nemsempre pode ser possível usá-la. A aproximação bipedicular conta com co-locar uma cânula através de cada pedículo de uma vértebra. Por causa denão existir a necessidade de atravessar a linha do meio do corpo vertebral, aaproximação bipedicular é considerada tecnicamente mais fácil e mais segu-ra. Ela permite enchimento igual em ambos os lados da vértebra, fornecendoassim distribuição mais uniforme de material curável.
A presente invenção pode ser usada com ambas as aproxima-ções unipedicular e bipedicular. Na aproximação bipedicular a mesma mon-tagem de transportador 20 pode ser usada para encher um primeiro lado deum corpo vertebral através de uma primeira cânula até que o primeiro ladoesteja enchido satisfatoriamente. A seção interna 140 da montagem detransportador 20 pode então ser removida da primeira cânula e posicionadadentro de uma segunda cânula para o outro lado do corpo vertebral. Deveser percebido que durante a remoção da montagem de transportador 20, aprimeira cânula fica substancialmente livre de material curável. Também de-ve ser percebido que a seção interna 140 ainda está enchida com materialcurável e está assim "pré-carregada" com relação ao segundo procedimento.
O enchimento do segundo lado do corpo vertebral pode, portanto, começarimediatamente enquanto o material curável começa a endurecer no primeirolado. Se o médico assim desejar, ele pode retornar para a primeira cânula erecomeçar a encher o primeiro lado. Em uma modalidade preferida, o médi-co pode alternar entre primeira e segunda cânula em um procedimento,mantendo as duas limpas.Em uma outra modalidade preferida, o médico pode encher doiscorpos vertebrais diferentes em um procedimento. A técnica permite que omédico trabalhe entre cânulas em vários momentos enquanto mantendo ascânulas limpas. Nesta modalidade, o médico impulsiona cânulas para dentrode duas ou mais vértebras. A montagem de transportador 20 é pré-carregada com material curável tal como descrito anteriormente. A monta-gem de transportador 20 é conectada à primeira cânula 30 para o primeiroprocedimento e material curável é imediatamente entregue para a vértebra.Na conclusão do primeiro procedimento, a montagem de transportador 20 éremovida da primeira cânula 30. Deve ser percebido que a seção interna 140ainda está enchida com material curável e assim está "pré-carregada" comrelação ao segundo procedimento. A montagem de transportador 20 é co-nectada à segunda cânula 30 e material curável está pronto para ser imedia-tamente entregue para a vértebra.
Estruturas alternativas podem ser empregadas dentro do escopoda presente invenção. Com referência à figura 6, em uma outra modalidadepreferida, a extremidade terminal 144 da seção interna se estende além daextremidade distai 330 da cânula 30. A parte de ponta 550 da extremidadeterminal 144 pode conter configurações diferentes para entregar materialcurável para um local de injeção.
Em uma modalidade preferida mostrada na figura 7, a parte deponta 550 contém uma extremidade rombuda fechada 518 de maneira talque a extremidade terminal 144 é fechada axialmente para o lúmen 100 (istoé, material não pode ser expelido axialmente pela extremidade terminal 144em relação a um eixo geométrico do lúmen 100). Ou seja, material no lúmen100 não pode ser forçado de forma distai deste em um modo axial. Adicio-nalmente, a extremidade terminal 100 define ou inclui uma extremidaderombuda 518. Em uma modalidade, a extremidade rombuda 518 define umasuperfície semi-esférica, embora outras formas ou contornos rombudos (istoé, curvados ou curvilineares) também sejam aceitáveis. A extremidade rom-buda 518 é adaptada para fornecer uma superfície não traumática adequadapara acessar, entrar em contato e investigar osso ou tecido ao mesmo tem-po que minimizando o risco de perfuração e/ou retirada da parte central dotecido ou danos ao osso.
A parte de ponta 550 também define um orifício lateral 520 for-mado adjacente à extremidade terminal 144, se estendendo através de umaespessura de uma parede lateral da parte de ponta 550. O orifício lateral 520pode assumir uma grande variedade de formas e tamanhos. Por exemplo, oorifício lateral 520 pode ser oval, circular, curvilinear, etc. Em uma modalida-de, uma região chanfrada 570 pode ser formada em volta do orifício lateral520 para eliminar bordas aguçadas ao longo de um exterior da parte de pon-ta 550, assim como para promover fluxo consistente de material curável apartir do orifício lateral 520 (por meio da expansão do tamanho de orifícioefetuada pela região chanfrada 570). Embora a parte de ponta 550 tenhasido descrita como incluindo ou de outro modo formando um orifício lateral520, dois orifícios laterais circunferencialmente alinhados podem ser forneci-dos.
Com referência às figuras 8-9, uma variedade de outras configu-rações para a parte de ponta 550 também é aceitável. A figura 8 mostra umaparte de ponta 550 tendo três orifícios laterais 522 tendo orifícios lateraisconsecutivamente menores. Esta redução no tamanho de orifício lateral pro-ximal à extremidade terminal 144 promove distribuição consistente de mate-rial curável sendo forçada de outro modo através da parte de ponta 550.Embora três dos orifícios laterais 522 estejam mostrados, outras configura-ções também são aceitáveis. Por exemplo, múltiplos orifícios laterais (isto é,mais que três orifícios laterais) podem ser formados longitudinalmente aolongo do comprimento da parte de ponta 550, e além do mais, os orifícioslaterais podem incluir mais de uma série alinhada longitudinalmente de orifí-cios laterais. Em uma modalidade exemplar, os orifícios laterais que são vi-síveis na figura 8 são casados com uma outra coluna de orifícios lateraisalinhados longitudinalmente formados em um lado oposto da parte de ponta550 (e, portanto, não visíveis na vista da figura 8). Aspectos da presente in-venção permitem aos orifícios laterais 522 definir orifícios laterais circulares,orifícios laterais não circulares, ou um conjunto de orifícios laterais circularese não circulares.
A figura 9 mostra uma outra modalidade preferida da parte deponta 550. Nesta modalidade, a parte de ponta 550 é dobrada para forneceraproximadamente uma abertura a 90 graus 560 com relação ao eixo geomé-tricô da seção interna 140. Na modalidade exemplar, o ângulo entre a aber-tura 560 e o eixo geométrico da seção interna, representado por θ, é de 90graus. Aspectos da presente invenção consideram que o ângulo θ pode serentre 0 e 90 graus e é de forma preferível substancialmente 90 graus. Prefe-rivelmente, a borda dianteira da parte de ponta 550 deve ser substancial-mente arredondada de maneira que a parte de ponta 550 não corte facilmen-te o tecido. Em uma modalidade, a seção interna compreende um cubo gira-tório que gira a seção interna 140. O cubo compreenderia um indicador visu-al correspondendo à orientação da abertura 560, de maneira que o clínicopoderia visualizar a abertura na extremidade terminal da seção interna. Pre-ferivelmente, o cubo da seção interna tem uma vedação para permitir ao cu-bo ser girado por 360 graus. Portanto, o clínico pode orientar injeção de ci-mento em qualquer direção com base na arquitetura da área em que o ci-mento ósseo é injetado.
Com referência à figura 10, uma outra modalidade preferida dapresente invenção compreende uma parte curva 510 na extremidade termi-nal 505 da seção interna que se estende além da extremidade distai da câ-nula 30 durante um procedimento. Nesta modalidade, a parte curva 510 éuma seção curva pré-formada resiliente capaz de ser endireitada para inser-ção na parte tubular alongada da cânula. A parte curva também tem um re-curso de memória de forma que permite a ela retornar para a sua forma cur-va depois de sair pela extremidade distai da parte tubular alongada. A partecurva 510 pode ser formada integralmente com a seção interna ou pode seruma estrutura separada que é unida com a seção interna. Em uma modali-dade preferida, um indicador visual, tal como um indicador de símbolo ou decor no conector de cânula, por exemplo, é fornecido para indicar ao médicoa orientação da parte curva 510 em relação ao conector de cânula. A seçãointerna 140 inclui as marcas distintivas 517 adjacentes à extremidade termi-nal 144. As marcas distintivas 517 são indicativas de uma localização daextremidade terminal 144 em relação à extremidade distai da cânula 30. Asmarcas distintivas 517 podem assumir uma grande variedade de formas dife-rindo dessa mostrada na figura 10, e em algumas modalidades podem sereliminadas. A parte de extremidade 550 pode ser qualquer uma das configu-rações de ponta descritas anteriormente.
Em operação, uma cânula é posicionada dentro de um corpovertebral tal como descrito anteriormente. A montagem de transportador ten-do a parte curva 510 é pré-carregada com material curável e inserida na par-te tubular alongada da cânula. As marcas distintivas de profundidade 517 naseção interna podem ser usadas pelo médico para determinar qual distânciaa parte curva 510 se deslocou para além da extremidade distai da cânula 30.
Depois de a profundidade desejada ser alcançada, material curável pode serentregue para o corpo vertebral. Usando o indicador visual da orientação daparte curva 517, a parte curva 515 pode ser reposicionada de maneira quematerial curável pode ser entregue para diferentes áreas dentro do corpovertebral. Seguindo a entrega de uma quantidade predeterminada de mate-rial curável para a vértebra, a montagem de transportador 20 é removida dacânula 30.
Também é considerado que, de acordo com uma outra modali-dade preferida, a invenção pode ser usada com uma operação de recupera-ção de osso usando um dispositivo inflável. Operações de recuperação deosso usando um balão são conhecidas na técnica anterior e estão descritas,por exemplo, na U.S. 4.969.888, intitulada "Surgical Protocol for Fixation ofOsteoporotic Bone Using Inflatable Device" e na U.S. 5.108.404, intitulada"Surgical Protocol for Fixation of Bone Using Inflatable Device". Nesses pro-cedimentos nos quais médicos acreditam que uma vantagem clínica podeser obtida por recuperar o osso interno, a presente invenção pode ser usadada seguinte maneira. Primeiro, um médico obtém entrada no osso usandouma combinação de cânula e estilete. Depois de obter a entrada, o osso tra-becular é morcelado para criar um vazio para o dispositivo de expansão. Odispositivo de expansão é inserido neste espaço e expandido, ampliandoassim o vazio no osso. Depois de o dispositivo de expansão ser removido, aseção interna pré-carregada é inserida na cânula e material curável é entre-gue para o local tal como já descrito.
Portanto, é pretendido que a descrição detalhada anterior sejaconsiderada como ilustrativa em vez de limitativa, e que é para ser entendidoque são as reivindicações a seguir, incluindo todas as equivalências, quepretendem definir o espírito e escopo desta invenção. Sob este aspecto, de-ve ser entendido que embora tenha sido feito referência aos locais ósseos ematerial curável, os dispositivos e métodos descritos neste documento nãosão limitados em aplicação para locais ósseos e materiais curáveis. Os ver-sados na técnica entenderão que os dispositivos e métodos descritos nestedocumento podem ser usados em locais não ósseos tais como discos verte-brais e podem ser usados para injetar material a não ser material curável.
APLICABILIDADE INDUSTRIAL
O sistema e método responde a uma necessidade sentida pormuito tempo de aumentar segurança e controle na administração de materialcurável para um local ósseo pelo fornecimento de uma seção interna de tu-bulação dentro de uma cânula que pode ser pré-carregada com material cu-rável. A seção interna de tubulação permite a uma cânula permanecer livredo material curável de maneira que ela pode ser reutilizada durante o proce-dimento. Adicionalmente, pré-carregamento da seção interna de tubulaçãocom material curável leva em conta tempo reduzido para entregar materialcurável para um paciente e aumenta controle sobre a entrega de materialcurável.
Claims (25)
1. Aparelho para introduzir material em um local de injeção deum paciente compreendendo:uma cânula definindo um lúmen;um transportador para entregar material de um injetor para umlocal de injeção, o transportador definindo um lúmen e o transportador com-preendendouma seção de fornecimento operável para receber material cu-rável, euma seção interna tendo um eixo geométrico e definindo umaseção de ponta operável para dirigir material em uma direção que não é co-axial com o eixo geométrico da seção interna,em que o transportador é fixável de forma que pode ser liberadoda cânula, e pelo menos uma parte da seção interna é localizada dentro dolúmen da cânula.
2. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, em que a seção deponta define pelo menos um orifício para entregar material.
3. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, em que a seção deponta define pelo menos dois orifícios para entregar material, em cujos orifí-cios pelo menos dois dos orifícios são de tamanhos diferentes.
4. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, em que a cânula éconectada a um cabo tendo um conector operável para fixar o transportador.
5. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, em que o transpor-tador compreende adicionalmente um conector operável para fixação à câ-nula.
6. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, em que a seção defornecimento é um tubo tendo uma primeira extremidade e uma segundaextremidade e a seção interna é um tubo tendo uma primeira extremidade euma segunda extremidade.
7. Aparelho de acordo com a reivindicação 6, em que o transpor-tador compreende adicionalmente um conector para conectar uma extremi-dade da seção de fornecimento a uma extremidade da seção interna, emque o conector define uma câmara entre uma extremidade da seção de for-necimento e uma extremidade da seção interna.
8. Aparelho de acordo com a reivindicação 7, em que a seção defornecimento, a câmara e a seção interna formam uma seção de lúmen ten-do paredes definindo uma transição substancialmente suave da seção defornecimento para a seção interna.
9. Aparelho de acordo com a reivindicação 8, em que a seção defornecimento e a seção interna têm diâmetros internos que são diferentes euma parede interna da câmara é afilada para formar uma transição de umprimeiro diâmetro para um segundo diâmetro.
10. Aparelho de acordo com a reivindicação 9, em que uma pri-meira extremidade da seção de fornecimento se conecta a um injetor con-tendo um volume de material.
11. Aparelho de acordo com a reivindicação 6, em que a seçãode fornecimento e a seção interna são feitas de materiais não complacentes.
12. Aparelho de acordo com a reivindicação 1, em que a seçãode ponta dirige material em um ângulo entre 45 e 90 graus a partir do eixogeométrico da seção interna.
13. Aparelho para introduzir material em um local de injeção deum paciente compreendendo:um injetor contendo um volume de material;uma cânula tendo uma parte alongada definindo um lúmen emque uma extremidade da parte alongada é para posicionamento dentro dolocal de injeção;um transportador definindo um lúmen entre o injetor e o local deinjeção, o transportador compreendendo adicionalmenteum tubo de fornecimento tendo uma primeira extremidade adap-tável para conectar o tubo de fornecimento ao injetor e receber material doinjetor, o tubo de fornecimento tendo adicionalmente uma segunda extremi-dade;um conector fixando o transportador à cânula; o conector tam-bém definindo uma câmara; eum tubo interno tendo uma primeira extremidade e uma segundaextremidade, em que o conector conecta a segunda extremidade do tubo defornecimento à primeira extremidade do tubo interno por meio de uma câma-ra de maneira tal que o tubo de fornecimento, a câmara e o tubo interno for-mam um lúmen tendo uma transição substancialmente suave do tubo defornecimento para o tubo interno, e pelo menos uma parte do tubo interno élocalizada dentro do lúmen da parte alongada da cânula.
14. Aparelho de acordo com a reivindicação 13, em que a se-gunda extremidade do tubo interno define uma seção de ponta tendo umaextremidade rombuda e pelo menos um orifício para entregar material.
15. Aparelho de acordo com a reivindicação 14, em que a seçãode ponta define pelo menos dois orifícios para entregar material, em cujosorifícios pelo menos dois dos orifícios são de tamanhos diferentes.
16. Método de entregar material para o local de injeção compre-endendo as etapas de:inserir uma cânula definindo um lúmen alongado em um local deinjeção;conectar um transportador definindo um lúmen a um injetor con-tendo um volume de material;pré-carregar o lúmen do transportador com o material de manei-ra que o material é entregue para uma extremidade distai do transportadorpelo injetor, em que o transportador é assim pré-carregado com material;inserir pelo menos uma parte da extremidade distai do transpor-tador pré-carregado no lúmen alongado da cânula; eentregar material para um local de injeção.
17. Método de acordo com a reivindicação 16, compreendendoadicionalmente as etapas de remover o transportador da cânula depois deentregar material para o local de injeção, em que o transportador é pré-carregado para entregar material para um segundo local de injeção e inserirpelo menos uma parte da seção interna distai do transportador pré-carregado em um lúmen alongado de uma segunda cânula para entregarmaterial curável para o segundo local de injeção.
18. Método de acordo com a reivindicação 17, em que o local deinjeção e o segundo local de injeção são dentro de uma vértebra.
19. Método de acordo com a reivindicação 16, em que o trans-portador é uma estrutura tubular única.
20. Método de acordo com a reivindicação 16, em que o trans-portador define uma seção de fornecimento tubular e uma seção interna tu-bular, em que a seção interna e a seção de fornecimento são de diâmetrosdiferentes.
21. Método de acordo com a reivindicação 16, em que o lúmenalongado da cânula define um eixo geométrico e material é entregue para olocal de injeção em uma direção que não é coaxial com o eixo geométrico dolúmen alongado da cânula.
22. Método de entregar material para o local de injeção compre-endendo as etapas de:inserir uma cânula definindo um lúmen alongado em um local deinjeção;conectar um transportador a um injetor contendo um volume dematerial, o dito transportador definindo um lúmen e compreendendo umaseção interna distai do injetor;inserir pelo menos uma parte da seção interna distai do transpor-tador no lúmen alongado da cânula;conduzir material do injetor através do lúmen do transportador,em que material curável também é conduzido através da seção interna dis-tai; eentregar material para um local de injeção.
23. Método de acordo com a reivindicação 22, compreendendoadicionalmente as etapas de remover o transportador da cânula depois deentregar material para o local de injeção e inserir pelo menos uma parte daseção interna distai do transportador em um lúmen alongado de uma segun-da cânula para entregar material curável para um segundo local de injeção.
24. Método de acordo com a reivindicação 23, em que o local deinjeção e o segundo local de injeção são dentro de uma vértebra.
25. Método de acordo com a reivindicação 23, em que o local deinjeção é dentro de uma primeira vértebra e um segundo local de injeção édentro de uma segunda vértebra.
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