BRPI0707947A2

BRPI0707947A2 - método para união adesiva isenta de autoclave de componentes para aeronave

Info

Publication number: BRPI0707947A2
Application number: BRPI0707947-8A
Authority: BR
Inventors: Heiner Nobis; Wilfried Roeglin; Olaf Bischoff; Andreas Schroeder
Original assignee: Airbus Gmbh
Priority date: 2006-02-17
Filing date: 2007-02-16
Publication date: 2011-05-17
Also published as: DE102006007429B4; ATE469024T1; CA2640314A1; RU2425778C2; EP1984241B1; RU2008132424A; CN101384478A; WO2007093636A1; EP1984241A1; US20100012268A1; JP2009526697A; DE602007006764D1; DE102006007429A1

Abstract

MéTODO PARA UNIãO ADESIVA ISENTA DE AUTOCLAVE DE COMPONENTES PARA AERONAVE. A presente invenção refere-se a um método para união adesiva isenta de autoclave de componentes (2-6) a fim de formar, em particular, componentes estruturais grandes (1) para aeronave. Uma vez que a cura de pelo menos uma película adesiva (16) a fim de conectar as longarinas (3-6) ocorre isenta de autoclaves na bolsa de vácuo em um vácuo parcial relativamente baixo entre 70 kPa e 100 kPa, a estrutura complexa previamente necessária através do mascaramento de bordas afiadas e/ou disposição de elementos de pressão a fim de aumentar a pressão de contato local em regiões específicas dos componentes é dispensada.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODOPARA UNIÃO ADESIVA ISENTA DE AUTOCLAVE DE COMPONENTES

PARA AERONAVE".

A invenção refere-se a um método para união adesiva isenta deautoclave de uma pluralidade de componentes para formar, em particular,componentes estruturais grandes para aeronave.

Os componentes estruturais grandes são, hoje em dia, muitasvezes fabricados na indústria de aeronave através da união adesiva comcomponentes metálicos de modo que pelo menos o número de conexõesrebitadas necessário possa ser reduzido. Por exemplo, atualmente todas ascarcaças de fuselagem sejam fabricadas unindo-se de maneira adesiva asIongarinas e/ou reforços recortados da janela (duplicadores) às placas deliga de alumínio. As carcaças de asa grandes podem ser economicamentefabricadas em termos de tempo e custo e, deste modo, unindo-se de manei-ra adesiva as Iongarinas e/ou nervuras transversais. Não somente as estru-turas monolíticas como também as construções intercaladas de chapa demetal - colméia - chapa de metal podem ser fabricadas desta maneira.

Para unir de maneira adesiva os componentes individuais, aspelículas adesivas com um material de suporte (pano ou tecido) que são im-pregnados com um material plástico à base de uma resina epóxi ou similaressão usadas.

Para formar o componente estrutural grande, os componentessão primeiramente posicionados e alinhados com relação uns aos outros emuma estrutura de suporte adequada, de acordo com métodos previamenteconhecidos. As películas adesivas são aplicadas previamente entre os com-ponentes que serão unidos de maneira adesiva uns aos outros.

Nos métodos de união adesiva previamente conhecidos é ne-cessário proteger, em particular, as regiões ou cortes afiados-pontiagudosde toda a disposição com um meio de cobertura adequado, por exemplo,com fitas adesivas ou similares, antes de toda a disposição ser coberta comuma película de vácuo e colocada em uma autoclave a fim de curar as pelí-culas adesivas. Isto evita que a película de vácuo seja perfurada quando apressão for aplicada em todo componente estrutural para a cura final emuma autoclave. Além disso, nos métodos de união adesiva conhecidos, oselementos de pressão de silicone precisam ser usados em certos casos paraaumentar a prensagem de superfície local. Para evitar que a resistência dasconexões unidas de maneira adesiva seja afetada de modo adverso, quandousar os elementos de pressão de silicone é necessário cobrir estes elemen-tos de maneira particularmente cuidadosa com uma película de liberaçãoadequada. Qualquer pino de fixação que pode ser necessário e serva paraprender inicialmente os componentes uns aos outros precisa ser igualmentecoberto de maneira laboriosa com meios adequados para evitar que a pelí-cula seja perfurada. Somente uma estrutura que seja preparada de tal modoque possa ser coberta com a película e, subseqüentemente, finalmente cu-rada na autoclave a fim de formar o componente estrutural acabado. A curana autoclave é necessária devido à alta pressão de contato entre os compo-nentes que são necessários para formar conexões unidas de maneira adesi-va que podem ser mecanicamente carregadas em um grau suficiente.

De acordo com os métodos de fabricação conhecidos, a prepa-ração dos componentes que são posicionados e alinhados com relação unsaos outros para a cura subseqüente de toda a estrutura em uma autoclave éextremamente demorada e, portanto, muito dispendiosa. Além disso, colocara estrutura em uma autoclave com o objetivo de cura requer estruturas desuporte sólidas e, portanto, pesadas que precisam ser fabricadas com, porexemplo, aço devido às forças que ocorrem na autoclave.

Portanto, o objetivo da invenção é proporcionar um método sim-plificado para a fabricação de conexões unidas de maneira adesiva em umcomponente estrutural grande.

Este objetivo é atingido por meio de um método que apresentaas seguintes etapas:

aplicar pelo menos uma película adesiva na região dos pontosde conexão dos componentes, que posiciona e alinha os componentes comrelação uns aos outros em uma estrutura de suporte

cobrir os componentes alinhados com uma película de vácuo afim de formar uma bolsa de vácuo,

aplicar um vácuo parcial na bolsa de vácuo a fim de aplicar umapressão de contato suficiente nos componentes por meio da pressão do arambiente Par-pressão! β

curar pelo menos uma película adesiva a fim de finalmente unirde maneira adesiva os componentes, a cura de pelo menos uma películaadesiva ocorre em uma temperatura que fica acima da temperatura ambien-te.

Uma vez que a cura de acordo com o método inventivo ocorresomente dentro de uma bolsa de vácuo que é formada pela película de vá-cuo e não em uma pressão excessiva de até 1000 KPa em uma autoclave,as regiões afiadas-pontiagudas não precisam mais ser proporcionadas commeios de cobertura adequados separados, por exemplo, fitas adesivas ousimilares, antes que a película de vácuo seja aplicada, a fim de evitar danosà película de vácuo e resultar em vazamentos. A delimitação do meio de co-bertura resulta em uma economia considerável em termos de tempo e custo.

Além disso, a cura na bolsa de vácuo permite que mais estrutu-ras de suporte leves sejam usadas e as ditas estruturas podem ser, por e-xemplo, completamente formadas de materiais de alumínio.

De outro modo, o mascaramento necessário dos pinos adesivosque geralmente são proporcionados para prender os componentes no espa-ço também pode ser eliminado sem substituição. Além disso, o mascara-mento de estruturas duplicadoras de áreas grandes também pode ser dis-pensado.

Devido ao efeito de pressão que é baixo quando a cura ocorreem uma bolsa de vácuo, a tendência dos componentes se tornarem deslo-cados com relação uns aos outros é reduzida. Além disso, os movimentosde deposição ocorrem somente em um grau relativamente pequeno. Portan-to, sob certas circunstancias é possível reduzir o número de pinos adesivosnecessários para prender os componentes com tolerâncias de fabricação, deoutro modo, não alteradas.

Além disso, não é mais necessário dispor os elementos de pres-são de silicone na região dos pés de Iongarina a fim de aumentar localmentea pressão de contato, a dita disposição requer que os próprios elementos depressão sejam dotados de uma película de liberação a fim de evitar a con-taminação das superfícies de união adesiva por depósitos de silicone.

Os tecidos de ventilação (referidos como "AirweaveYetc.) feitosde náilon ou poliéster que foram previamente colocados nos componentes,pelo menos em certas áreas, da mesma maneira não são mais necessáriosou necessários somente em um grau consideravelmente menor, para apri-morar o resultado da união adesiva.

Conseqüentemente, após a conclusão do processo de união a-desiva, a remoção e os recursos do meio de cobertura requeridos mencio-nados acima também são dispensados.

As pressões mais baixas que ocorrem durante a cura em umabolsa de vácuo, ao mesmo tempo, reduzem a emergência de adesivo naszonas indesejadas tais como, por exemplo, nas regiões de dobra da películade vácuo, como um resultado disto, por sua vez o trabalho de pós-proces-samento sob a forma de operações de limpeza ou similares é reduzido. Otrabalho de pós-processamento reduzido também resulta em menos meiosde limpeza tais como, por exemplo, solventes químicos, limpadores a frioagressivos ou similares, que precisam ser usados, o que é significativo emtermos de proteção ambiental.

A cura em uma bolsa de vácuo em um forno de cura, comparadaà cura em uma autoclave, também precisa de energia menos intensiva, co-mo um resultado disto, é possível tomar medidas de proteção ambiental eminimizar os custos de energia.

Além disso, o método inventivo também pode ser usado parareparos completos de danos, enquanto a aeronave estiver operando. Nestecontexto, a cura em uma bolsa de vácuo permite, por exemplo, que as estru-turas de suporte móveis e, sob certas circunstâncias, mesmo as estruturasde suporte que podem ser usadas ao ar livre (referidas como "processo decampo") sejam disponíveis. Neste caso, a temperatura de cura necessáriana estrutura de suporte pode ser gerada, por exemplo, através de um sopra-dor de ar quente transportável.

Os parâmetros de cura modificados que são usados na aplica-ção do método inventivo também permitem que o método seja aplicado emum princípio dé operação contínua de modo que os componentes estruturaisgrandes possam ser continuamente fabricados (linha de forno).

Finalmente, o método permite que as tolerâncias de fabricaçãosejam reduzidas uma vez que quando a cura é realizada em pressões decontato de bolsa de vácuo que são mais baixas em um fator de até 10 quan-do comparadas com a cura em uma autoclave, de modo que o deslocamen-to indesejado dos componentes a serem unidos de maneira adesiva uns aooutros seja amplamente evitado. O método inventivo não deve ser conside-rado restrito à união adesiva dos componentes feitos de liga de alumínio pa-ra formar componentes estruturais grandes na indústria de aeronaves. Emvez disso, o método inventivo também pode ser usado para unir de maneiraadesiva qualquer material compósito desejado aos componentes de alumínioe/ou unir de maneira adesiva os componentes compósitos uns aos outros.

Um refinamento vantajoso do método permite que pelo menosuma película adesiva seja curada com um vácuo parcial entre 70 kPa e 100kPa e em uma temperatura entre 115°C e 125°C.

Uma vez que a união adesiva dos componentes por meio daspelículas adesivas ocorre em um vácuo parcial relativamente baixo e somen-te em temperaturas moderadas, uma seqüência do método consideravel-mente simplificada é obtida. O vácuo parcial entre 70 kPa e 100 kPa assegu-ra a pressão de contato suficiente dos componentes a serem unidos de ma-neira adesiva mesmo se a cura ocorrer somente em uma bolsa de vácuo enão em uma autoclave com uma pressão em excesso de até 1000 kPa.

De acordo com um refinamento vantajoso adicional, os compo-nentes são posicionados e alinhados com relação uns aos outros na estrutu-ra de suporte, a geometria de superfície da dita estrutura que correspondeessencialmente a uma geometria de superfície do componente estruturalque será unido de maneira adesiva e que é composta pelos componentes.

Usar uma subestrutura para posicionar, alinhar e, subseqüente-mente, unir de maneira adesiva os componentes uns aos outros permite aconformidade com as tolerâncias de fabricação firmes.

De acordo com um refinamento vantajoso adicional do método,existe uma condição para que a película de vácuo seja posicionada direta-mente sobre os componentes que irão se unir uns aos outros de maneiraadesiva. Como um resultado, a estrutura previamente demorada e dispendi-osa com faixas de cobertura, películas de liberação, elementos de pressão efaixas de pressão para aumentar a pressão de contato para provocar a inte-gridade da película de vácuo que é finalmente aplicada aos componentes aserem unidos dé maneira adesiva, para formar a bolsa de vácuo, é dispen-sada.

De acordo com um refinamento vantajoso adicional, os compo-nentes são formados com uma liga de alumínio e/ou com um material com-pósito.

Como um resultado, o método também pode ser aplicado emcomponentes estruturais grandes que são pelo menos parcialmente forma-das com materiais compostos.

Um refinamento adicional permite que pelo menos uma películaadesiva seja formada com um tecido de suporte que é impregnado com resi-na epóxi.

Este refinamento assegura um alto grau de precisão dimensionaldas conexões unidas de maneira adesiva a serem produzidas entre os com-ponentes. Além disso, as películas adesivas são fáceis de usar, ou seja, deaplicar na região dos pontos de conexão.

Nos desenhos:

A Figura 1 é uma ilustração em corte transversal esquemática deum componente estrutural grande,

A Figura 2 é uma ilustração da estrutura complexa que foi previ-amente necessária, de acordo com a técnica anterior, que usa o exemplo daunião adesiva de uma Iongarina a um painel de pele em uma autoclave, e

A Figura 3 mostra uma ilustração em corte transversal de umaestrutura simplificada para proporcionar a mesma união adesiva de acordocom o método inventivo.

Os elementos estruturais idênticos têm em cada caso as mes-mas referências numéricas no desenho.

A Figura 1 mostra uma ilustração em corte transversal de umaestrutura que tem uma pluralidade de componentes a serem unidos de ma-neira adesiva uns aos outros, de acordo com o método inventivo, a fim defabricar um componente estrutural grande 1.

O componente estrutural grande 1 pode ser, por exemplo, umflap de pouso, uma pele de cobertura para um aerofólio, uma unidade deleme, uma unidade de elevador, um segmento para uma carcaça de fusela-gem que tem, por exemplo, uma pluralidade de recortes de janela ou simila-res. A seqüência do método inventivo será agora ilustrada em mais detalhescom referência à ilustração na Figura 1.

Para realizar o método, os componentes 2, 3, 4, 5 e 6 são colo-cados, posicionados e alinhados com relação uns aos outros em uma estru-tura de suporte 7. O componente 2 na modalidade exemplificativa mostradona Figura 1 é um painel de pele composto por uma liga de alumínio a serunido de maneira adesiva aos componentes posicionados 3 a 6 a fim de re-forçá-los. Os componentes 3 a 6 também são referidos como Iongarinas ouperfis de reforço com uma geometria em corte transversal com formato es-sencialmente em Z, as ditas Iongarinas servem, entre outras coisas, paraaprimorar as propriedades mecânicas do painel de pele. De uma maneiraque corresponde ao material usado para o painel de pele, as Iongarinastambém são formadas com uma liga de alumínio. Em contraste com o mate-rial de liga de alumínio usado, os componentes 2 a 6 também podem serformados com materiais compósitos, por exemplo, com plásticos reforçadoscom fibra de carbono ou similares. Os componentes 2 a 6 também podemser usados, de maneira alternativa, com um material compósito de metalrevestido com plástico tal como, por exemplo, "Glare".

Antes do processo união adesiva real, as películas adesivas ne-cessárias para a fabricação da conexão real são aplicadas aos pontos deconexão necessários entre os componentes 2 a 6.As películas adesivas que estão presentes sob a forma de rolosão formadas com um material de suporte, por exemplo, sob a forma de umtecido de náilon, que é pré-impregnado com material plástico curável. A fimde pré-impregnar o material de suporte, é possível, por exemplo, para usaras resinas epóxi pré-curadas como material plástico curável, que são arma-zenadas em baixas temperaturas para evitar a cura prematura. As seguintespelículas adesivas, por exemplo, podem ser usadas para realizar o métodoinventivo: a película adesiva EA9696,03NW disponível junto à Henkel, BayPoint, EUA e a película adesiva FM94M,03 disponível junto à Cytec Enginee-red Materials, Wrexham, Reino Unido. Por uma questão de clareza dos de-senhos, as películas adesivas entre os componentes 2 a 6 não são ilustra-das na Figura 1.

Antes dos locais de união adesiva serem aplicados, os pontosde conexão entre os componentes 2 a 6 são submetidos, se for apropriado,ao pré-tratamento adequado, por exemplo, através de limpeza química, gra-vação alcalina e ácida, um método de anodização e a pintura dos iniciadoresou similares, para aumentar o efeito adesivo e, deste modo, a capacidade demancai de carga mecânica que é alcançável para conexão unida de maneiraadesiva.

A estrutura de suporte 7 é mantida nos dois suportes 8, 9 e épossível conectar os suportes 8, 9 de maneira fixa ou deslocável à estruturade suporte 7.

Na modalidade exemplificativa mostrada na Figura 1, a capaci-dade de deslocamento horizontal do suporte 9 permite, entre outras coisas,a compensação de esforço mecânico que pode ocorrer quando existiremflutuações de temperatura entre os componentes 2 a 6 ou na estrutura desuporte 7. Os suportes 8, 9 por sua vez são permanentemente conectados àsuperfície subjacente 10. A geometria de superfície da estrutura de suporte 7é, de preferência, adaptada tão precisamente quanto possível à geometriade superfície do componente estrutural 1 a fim de assegurar que um altograu de precisão dimensional do componente estrutural grande 1 seja fabricado.Uma vez que a cura das películas adesivas usadas para conec-tar os componentes 2 a 6 no curso do método inventivo ocorre em baixastemperaturas entre 115°C e 125°C e em uma pressão de cura entre 70 kPae 100 kPa, todà a estrutura pode, em contraste com o procedimento nos mé-todos de união adesiva previamente conhecidos que operam com tempera-turas de pressão e/ou cura consideravelmente mais altas na autoclave, sercoberta com uma película de vácuo contínua 11 sem um meio de cobertura(tiras adesivas, Airweave, etc.) assim como um meio para aumentar a pres-são de contato local (tiras de silicone ou blocos de silicone, etc.) na regiãodos componentes 2 a 6 a ser unida de maneira adesiva. Os parâmetros decura baixos permitem que a estrutura formada a partir dos componentes 2 a6 seja curada sem meio de cobertura e sem meio de pressão de contato emuma bolsa de vácuo, resultando em uma seqüência de fabricação conside-ravelmente mais simples.

A película de vácuo 11 forma, junto com uma lateral superior dasubestrutura 7, uma bolsa de vácuo à prova de gás 12 que, após um vácuoparcial correspondente Pinterno ter sido proporcionado pela pressão de ar am-biente Ppressão de ar para uma pressão de contato suficiente entre os compo-nentes 2 a 6 a serem unidos de maneira adesiva, serve para fabricar umaconexão unida de maneira adesiva que pode ser submetida à alta carga me-cânica. Após a película de vácuo 11 ter sido aplicada, a bolsa de vácuo 12que é formada deste modo é parcialmente evacuada, ou seja, colocada emuma pressão interna PirTtema entre 70 kPa e 100 kPa de modo que a pressãode ar externo Ppressão de ar gere a pressão de contato que é necessária paraatingir uma conexão unida de maneira adesiva ótima entre os componentes2 a 6.

Todo o processo para a cura da película adesiva 16 que forma aconexão unida de maneira adesiva se estende aqui em um período de tem-po entre 60 minutos e 90 minutos, sendo que uma temperatura entre 115°Ce 125°C é mantida.

O uso de uma película adesiva 16 que tem parâmetros de curamais baixos permite a cura da estrutura ou de toda a disposição descrita emuma bolsa de vácuo 12 em pressões relativamente baixas entre 70 e 100kPa no intervalo de temperatura descrito.

A cura dos componentes 2 a 6 também pode ser realizada emuma autoclave no curso do método inventivo. Com este objetivo, toda a es-trutura que é formada a partir dos componentes 2 a 6, a película de vácuo11, a estrutura de suporte 7 e toda a disposição para curar completamenteas películas adesivas são colocadas na autoclave, sendo que a autoclaveserve somente para proporcionar as temperaturas entre 115°C e 125°C quesão necessárias para uma seqüência satisfatória do processo de cura e aautoclave não é mais submetida a uma pressão em excesso de energia in-tensiva de até 1000 KPa. Em vez disso, a autoclave para realizar o métodoinventivo é não pressurizada, ou seja, é operada no nível da pressão de arambiente. Deste modo, qualquer autoclave que ainda estiver presente tam-bém pode continuar a ser usada para realizar o processo de cura isento deautoclave inventivo. Entretanto, de acordo com o método inventivo, o pro-cesso de cura ocorrerá de maneira particularmente vantajosa em uma forna-lha de fluxo passante, como um resultado desta fabricação contínua e, por-tanto, mais efetiva dos componentes estruturais grandes para aeronave tor-na-se possível sem interrupções relativamente grandes na produção.

Após a conclusão do processo de cura, a película de vácuo 11que não pode ser novamente usada pode ser suspensa e dos componentesagora unidos de maneira adesiva 2 a 6 e o componente estrutural grande 1pode ser submetido às etapas adicionais de pós-processamento. Entretanto,o gasto de pós-processamento do componente estrutural 1 é consideravel-mente reduzido, devido à aplicação do método inventivo isento de autoclaveconforme já estabelecido acima, uma vez que essencialmente não existemais a necessidade de um meio de cobertura adicional tal como, por exem-plo, as tiras de mascaramento ou similares, em particular, nas regiões afia-das-pontiagudas e pinos adesivos ou um meio para aumentar a pressão decontato local e, conseqüentemente, não precisam mais ser removidos.

O trabalho de pós-limpeza nos componentes unidos de maneiraadesiva 2 a 6 também é significativamente reduzido quando o método inven-tivo é aplicado devido à cura de vácuo entre os componentes 2 a 6 a seremunidos de maneira adesiva, agora só existe uma pressão de contato reduzi-da que exclui amplamente uma emergência indefinida de adesivo (referidacomo fiação) entre os componentes 2 a 6 a serem unidos de maneira adesi-va. O trabalho intensivo de pós-processamento dos componentes 2 a 6 quefoi, em geral, previamente necessário após a cura da película adesiva 16,por exemplo, através de operações de limpeza com limpadores a frio agres-sivos, meio de enrugamento químico, agentes de trituração e/ou agentes depolimento, etc., também podem ser essencialmente eliminados sem substitu-ição.

Uma vez que os componentes 2 a 6 que serão unidos de maneira adesiva são curados sem uma autoclave, ou seja, essencialmente apenasem uma bolsa de vácuo 12 sem pressões de contato relativamente baixas, aestrutura de suporte 7 pode ser mais facilmente incorporada de uma maneiraestática. Não é mais necessário usar uma estrutura de suporte 7 feita, porexemplo, de aço, que é relativamente mais sólido, dispendioso e complicadode se fabricar.

A Figura 2 mostra uma ilustração exemplificativa da estruturacomplexa previamente necessária que foi usada para unir de maneira adesi-va a longarina 13 a um painel de pele 14 em uma autoclave.

Uma película adesiva 16 que forma a conexão mecânica realentre o painel de pele 14 e a longarina 13 fica disposta entre o painel de pele14 e a longarina 13 na região de um ponto de conexão 15. Um pino adesivo17 é usado para a fixação inicial da posição da longarina 13 em relação aopainel de pele 14 até a conclusão do processo de cura. Após a conclusão doprocesso de cura, o pino adesivo 17 pode ser removido. A fim de evitar quea película de vácuo 18 seja perfurada devido a altas pressões em excessoque atuam na peça de trabalho em uma autoclave 19, o pino adesivo 17 écoberto com uma fita adesiva 20. Um primeiro bloco de silicone 22 fica dis-posto como um elemento de pressão na região de uma extremidade inferior21 da Iongarina 13 a fim de aumentar a pressão de contato local nesta regi-ão. Um segundo bloco de silicone 23 é posicionado como um elemento depressão entre uma extremidade superior 24 da Iongarina 13 e o painel depele 14 a fim de proteger contra a inclinação da Iongarina 13 quando a pres-são for aplicada. A fim de evitar a contaminação do ponto de conexão 15 nopainel de pele 14 através de depósitos de silicone dos blocos de silicone 22,23, o primeiro bloco de silicone 22 é envolvido por uma película de liberação25. De maneira correspondente, o segundo bloco de silicone 23 tambémdeve, se apropriado, ser enrolado com tal película de liberação. A extremi-dade superior 24 da Iongarina 13 e a manta central 26 da Iongarina 13 sãocobertas com uma tira adesiva 27 a fim de fabricar a estrutura ou toda a dis-posição que será colocada em uma autoclave. A cobertura das regiões afia-das-pontiagudas da Iongarina 13 e do pino adesivo 17 com as fitas adesivas20, 27 evita o dano da película de vácuo 18 através de perfuração ou pene-tração devido a altas pressões em excesso de até 1000 KPa predominantesna autoclave 19. Toda a estrutura ou toda a disposição é, então, colocada naautoclave 19 e a película adesiva 16 é curada em temperaturas de 125°C -130°C e em uma pressão de até 1000 KPa por um período de tempo de al-gumas horas a fim de finalmente conectar a Iongarina 13 ao painel de pele 14.

A Figura 3 mostra a estrutura simplificada que representa tudoque é necessário para realizar o método inventivo.

A Iongarina 13 fica disposta no painel de pele 14 de acordo coma ilustração na Figura 2. A película adesiva 16 fica disposta entre a Iongarina13 e o painel de pele 14 na região do ponto de conexão 15. O pino adesivo17 para fixar inicialmente a posição da Iongarina 13 no painel de pele 14 nãoprecisa mais ser coberto com a fita adesiva previamente necessária 20. Omesmo se aplica aos primeiro e segundo blocos de silicone 22, 23 incluindoas coberturas para os blocos de silicone 22, 23 com as películas de libera-ção 25. Além disso, a tira adesiva 27 para cobrir as regiões afiadas-pontiagudas superiores da Iongarina 13 é eliminada. De acordo com o méto-do inventivo, tudo que agora é necessário é proporcionar o painel de pele 14e a Iongarina 13 na região do ponto de conexão 15 com a película de vácuo18 de modo que o gasto incorrido no método para a fabricação ou adaptaçãoda estrutura, composta pela Iongarina 13, pelo painel de pele 14, pela pelícu-la adesiva 16 e pela película de vácuo 18 seja consideravelmente reduzido.

De acordo com a fabricação descrita da estrutura de acordo coma Figura 3, umà bolsa de vácuo 28 que formada por meio da película de vá-cuo 18 é parcialmente evacuada para que tal pressão interna Pintema entreaproximadamente 70 kPa e 100 kPa seja estabelecida na bolsa de vácuo 28a fim de gerar a pressão de contato mecânico necessária entre a Iongarina13 e o painel de pele 14 como um resultado da pressão de ar ambiente Ppres-são de ar.

A estrutura que é formada desta maneira é, subseqüentemente,colocada em uma autoclave para cura final a fim de assegurar a temperaturade cura necessária de 115°C a 125°C em uma pressão 70 kPa e 100 kPadurante o período de cura de 60 a 90 minutos. A autoclave serve aqui so-mente para manter a temperatura de cura necessária em uma faixa entre115°C e 125°C e, de acordo com a invenção, não é mais requerida para ge-rar uma pressão em excesso de até 1000 KPa.

Em contraste a isto, a estrutura pode ser curada se o métodoinventivo for aplicado de maneira particularmente vantajosa em um forno defluxo passante não pressurizado a fim de proporcionar um processo de fabri-cação contínuo e, deste modo, com boa relação custo/benefício.

• Lista de referências numéricas

1 Componente estrutural2 Componente (carcaça de pele)3 Componente (Iongarina)4 Componente (Iongarina)5 Componente (Iongarina)6 Componente (Iongarina)7 Estrutura de suporte8 Suporte9 Suporte10 Superfície subjacente11 Película de vácuo12 Bolsa de vácuo

13 Longarina

14 Paineldepele

15 Pontos de conexão

16 Película adesiva

17 Pino de fixação

18 Película de vácuo

19 Autoclave

20 Fita adesiva

21 Extremidadeinferior(Iongarina)

22 Primeiroblocodesilicone

23 Segundo bloco de silicone

24 Extremidade superior (Iongarina)

25 Película de liberação

26 Mantacentral

27 Fita adesiva

28 Bolsa de vácuo

Claims

1. Método para união adesiva isenta de autoclave de liga dealumínio ou Iongarinas de material compósito curadas (13) a uma ligade alumínio painel de pele (14) a fim de formar componentes estrutu-rais com formato grande (1) para aeronaves que têm as seguintes eta-pas:pelo menos uma película adesiva (16) é aplicada na região depontos de conexão (15) das Iongarinas (13) e do painel de pele (14), sendoque a película adesiva (16) é incorporada como um tecido de suporte que éimpregnado corri uma resina epóxi;as Iongarinas (13) e o painel de pele (14) são posicionadose alinhados com relação uns aos outros em uma estrutura de suporte(7);as Iongarinas alinhadas (13) e o painel de pele alinhado (14) sãocobertos com uma película de vácuo (11, 18) a fim de formar uma bolsa devácuo (12, 28), sendo que a película de vácuo (11, 18) é diretamente aplica-da às Iongarinas (13) e o painel de pele (14) que serão unidos de maneiraadesiva uns aos outros;um vácuo parcial Pinnen é aplicado à bolsa de vácuo (12, 28) afim de aplicar uma pressão de contato suficiente nas Iongarinas (13) e nopainel de pele (14) por meio da pressão de ar ambiente PiuMruck; epelo menos uma película adesiva (16) é curada a fim de fi-nalmente unir de maneira adesiva as Iongarinas (13) e o painel de pele(14) uns aos outros, sendo que a cura de pelo menos uma película ade-siva (16) ocorre em uma temperatura que fica acima temperatura ambi-ente.

2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que pelo menos uma película adesiva (16) é curada em um vácuoparcial entre 70 kPa e 100 kPa e em uma temperatura entre 115°C e-125°C.

3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizadopelo fato de que a geometria de superfície da estrutura de suporte (7) corresponde essencialmente a uma geometria de superfície do componenteestrutural (1) que serão unidos de maneira adesiva uns aos outros e é com-posta pelas Iongarinas (13) e pelo painel de pele (14).

4. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-3, caracterizado pelo fato de que as Iongarinas (13) e o painel de pele(14) são incorporados com uma liga de alumínio e/ou um material compó-sito.