MÉTODO DE SELEÇÃO DE UMA REDE DE COMUNICAÇÃO, EQUIPAMENTO MÓVEL, MÉTODO PARA USO NA DIREÇÃO DE UM EQUIPAMENTO DE USUÁRIO, E EQUIPAMENTO DE REDE
ANTECEDENTES
Campo da Tecnologia A presente invenção se refere geralmente a técnicas de seleção automática de rede para estações móveis operando em redes de comunicação sem fio.
Descrição da Técnica Relacionada Por uma variedade de razões, uma operadora de rede doméstica (por exemplo, uma rede pública de telefonia móvel terrestre doméstica ou HPLMN em linguagem de 3GPP) pode ter uma necessidade de controlar dinamicamente a quais redes seus assinantes se conectam quando em roaming no país de origem ou no exterior. Por exemplo, a operadora pode ter uma necessidade de dirigir seus assinantes em roaming no país A para serem servidos pela rede X. Esta necessidade pode surgir por razões comerciais e, em certos momentos, pode ser benéfico para uma operadora assegurar que todos os seus assinantes em roaming sejam dirigidos para uma rede específica, para se garantir que alguns critérios contratuais sejam cumpridos. Uma outra razão é devido a condições de falha de rede. Uma falha temporária pode significar que uma rede em um dado país é incapaz de oferecer todos os seus serviços a assinantes em roaming de uma HPLMN. Portanto, a operadora de HPLMN pode ter uma necessidade de dirigir seus assinantes em roaming para outras redes no país, as quais podem oferecer uma faixa plena de serviço. A título de exemplo, não é incomum hoje em dia que o Serviço de Rádio de Pacote Geral (GPRS) esteja temporariamente indisponível em uma certa PLMN Visitada (VPLMN). Ainda uma outra razão é baseada no compartilhamento de carga de rede. Por exemplo, a operadora da HPLMN pode decidir que deseja 40% de seus assinantes em roaming em um país na rede X, 35% na rede Y e 25% na rede Z. A norma de 3GPP atual especifica que um equipamento de usuário (UE) deve selecionar a rede de prioridade mais alta, conforme definido em uma lista de PLMN Preferida (PPLMN) em um Módulo de Identidade de Assinante (SIM) ou um Módulo de Identidade de Assinante Universal (USIM). Se um controle dinâmico fosse para ser obtido através do uso da lista de PPLMN, a operadora de HPLMN teria de atualizar a lista de PPLMN inteira para cada assinante usando um mecanismo de programação pelo ar (OTA), o qual requer um grande número de mensagens de Serviço de Mensagem Curta (SMS). A despesa indireta grande requerida para a atualização de todas as listas de PPLMN para os assinantes em roaming pode ser proibitiva. Ainda, se um compartilhamento de carga de rede for necessário, a HPLMN teria de manter listas de PPLMN em uma base por assinante. A manutenção dessas listas de PPLMN, contudo, adiciona uma despesa indireta significativa com respeito ao gerenciamento de configuração.
As soluções existentes, as quais dirigem assinantes para uma rede em particular enquanto em roaming, envolvem enganos ("spoofing") das mensagens de rejeição de rede pela operadora de HPLMN, quando o equipamento de usuário fizer tentativas de conexão em VPLMNs como pela lista de PPLMN. As mensagens de rejeição de rede são enviadas através de cada VPLMN selecionada, até que a VPLMN desejada, conforme identificado pela operadora de HPLMN, seja atingida. Embora esta técnica dirija o equipamento de usuário para VPLMNs específicas desejadas pela operadora de HPLMN, como evidente, ela envolve um uso antieconômico de recursos de rede a cada vez que essa seleção for necessária.
Assim sendo, o que são necessários são métodos e aparelhos os quais vençam as deficiências da técnica anterior.
SUMÁRIO São descritos métodos e aparelhos para a seleção automática de uma rede de comunicação sem fio por um equipamento de usuário usando uma PLMN "dirigida". Uma identificação de rede doméstica, uma lista de identificações de rede de roaming priorizada, e uma identificação de rede dirigida são armazenadas em uma memória (por exemplo, um SIM ou USIM) do equipamento de usuário. Em um procedimento de seleção de rede automático, uma operação de varredura é realizada para o recebimento de uma ou mais identificações de rede correspondentes a uma ou mais redes de comunicação sem fio disponíveis em uma área de cobertura. O equipamento de usuário tenta selecionar uma rede de comunicação sem fio na área de cobertura pela comparação das identificações de rede recebidas a partir da operação de varredura com a identificação de rede dirigida. Se uma combinação entre uma identificação de rede recebida e a identificação de rede dirigida for identificada, uma rede de comunicação sem fio correspondente à identificação de rede recebida que combina com a identificação de rede dirigida é selecionada e inscrita pelo equipamento de usuário. Este procedimento é realizado no lugar de ou antes do uso da lista de identificações de rede de roaming priorizada do equipamento de usuário. Pela regulagem da identificação de rede dirigida através de um procedimento de programação pelo ar, quando necessário (por exemplo, em uma base por região), uma operadora de rede doméstica pode "dirigir" um equipamento de usuário para qualquer rede desejada de forma imediata e eficiente.
Uma técnica ilustrativa para uso na direção de um equipamento de usuário para uma rede de comunicação sem fio dirigida pelo equipamento de rede de uma rede de comunicação sem fio a qual é uma rede de comunicação doméstica do equipamento de usuário inclui os atos de identificação de que aquele equipamento de usuário está operando em uma região de uma pluralidade de regiões de roaming através de uma rede de comunicação sem fio visitada da região de roaming; e fazer com que a identificação de rede dirigida correspondente a uma rede de comunicação sem fio dirigida da região de roaming seja enviada através da rede de comunicação sem fio visitada para o equipamento de usuário, de modo que a rede de comunicação sem fio dirigida seja selecionada em um procedimento de seleção de rede automática do equipamento de usuário. A identificação de rede dirigida pode ser enviada em uma mensagem, tal como uma mensagem de Serviço de Mensagem Curta (SMS), ou um procedimento de programação pelo ar. Múltiplos métodos de provisão da identificação de rede dirigida para o equipamento de usuário são viáveis e, além de SMS, podem incluir a identificação de novas mensagens de sinalização, o uso de USSD (Dados de Serviço Suplementar Não Estruturado) (veja 3GPP TS 22.090), e a adaptação de sistemas de sinalização existentes, tal como MAP (Parte de Aplicação Móvel).
Em um arranjo alternativo, o equipamento de usuário pode ser suprido com uma informação (tal como um URL de internet ou outro) que permitirá que ele recupere a identificação de rede dirigida sem a rede de comunicação doméstica ter de enviar a informação. Isto pode ser recuperado a partir de um website, banco de dados ou outro armazenamento de informação provido pela rede de comunicação doméstica ou em certas circunstâncias por terceiros.
Outros recursos adicionais e alternativos são descritos na descrição detalhada.
_______________BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
As modalidades da presente invenção serão descritas agora, a título de exemplo, com referência às figuras associadas, onde: a FIG. 1 é um diagrama de blocos o qual ilustra os componentes pertinentes de um equipamento de usuário e uma rede de comunicação sem fio; a FIG. 2 é um diagrama mais detalhado do equipamento de usuário preferido da FIG. 1; a FIG. 3 é uma estrutura de sistema a qual ajuda a prover serviços de comunicação de dados para o equipamento de usuário na rede sem fio das FIG. 1 e 2; a FIG. 4 é uma ilustração de identificações de rede armazenadas em um Módulo de Identidade de Assinante (SIM) ou em um Módulo de Identidade de Assinante Universal (USIM) do equipamento de usuário, o qual inclui uma identificação de rede dirigida associada a uma rede direcionada para uma região atual (por exemplo, uma região de roaming) de operação do equipamento de usuário; a FIG. 5 é um fluxograma para a descrição de um método de equipamento de usuário para um procedimento de seleção de rede automática utilizando a identificação de rede dirigida; e a FIG. 6 é um fluxograma para descrição de um método de equipamento de rede para direção de um equipamento de usuário para a rede dirigida usando-se a identificação de rede dirigida.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERIDAS
Os métodos e aparelhos para a seleção automática de uma rede de comunicação sem fio pelo equipamento de usuário usando uma PLMN "dirigida" são descritos. Uma identificação de rede doméstica, uma lista de identificações de rede de roaming priorizada e uma identificação de rede dirigida são armazenadas em uma memória (por exemplo, um SIM ou um USIM) do equipamento de usuário. Em um procedimento de seleção de rede automática, uma operação de varredura é realizada para o recebimento de uma ou mais identificações de rede correspondentes a uma ou mais redes de comunicação sem fio disponíveis em uma área de cobertura. O equipamento de usuário tenta selecionar uma rede de comunicação sem fio na área de cobertura pela comparação das identificações de rede recebidas a partir da operação de varredura com a identificação de rede dirigida. Se uma combinação entre uma identificação de rede recebida e a identificação de rede dirigida for identificada, uma rede de comunicação sem fio correspondente à identificação de rede recebida que combina com a identificação de rede dirigida é selecionada e inscrita pelo equipamento de usuário. Este procedimento é realizado no lugar de ou antes do uso da lista de identificações de rede de roaming priorizada do equipamento de usuário. Pela regulagem da identificação de rede dirigida através de um procedimento de programação pelo ar, quando necessário (por exemplo, em uma base por região), uma operadora de rede doméstica pode "dirigir" um equipamento de usuário para qualquer rede desejada de forma imediata e eficiente. Uma técnica ilustrativa para uso na direção de um equipamento de usuário para uma rede de comunicação sem fio dirigida pelo equipamento de rede de uma rede de comunicação sem fio a qual é uma rede de comunicação doméstica do equipamento de usuário inclui os atos de identificação de que aquele equipamento de usuário está operando em uma região de uma pluralidade de regiões de roaming através de uma rede de comunicação sem fio visitada da região de roaming; e fazer com que a identificação de rede dirigida correspondente a uma rede de comunicação sem fio dirigida da região de roaming seja enviada através da rede de comunicação sem fio visitada para o equipamento de usuário, de modo que a rede de comunicação sem fio dirigida seja selecionada em um procedimento de seleção de rede automática do equipamento de usuário. A identificação de rede dirigida pode ser enviada em uma mensagem, tal como uma mensagem de Serviço de Mensagem Curta (SMS), ou um procedimento de programação pelo ar.
Para ilustração dos componentes gerais para comunicações, a FIG. 1 é um diagrama de blocos de um sistema de comunicação 100, o qual inclui uma estação móvel 102 (um tipo de equipamento de usuário, um dispositivo de comunicação sem fio ou móvel), o qual se comunica através de uma rede de comunicação sem fio 104. A estação móvel 102 preferencialmente inclui um visor visual 112, um teclado 114 e, talvez, uma ou mais interfaces de usuário (UI) auxiliares 116, cada uma das quais sendo acoplada a um controlador 106. O controlador 106 também é acoplado a um circuito de transceptor de freqüência de rádio (RF) 108 e a uma antena 110. Tipicamente, o controlador 106 é concretizado como uma unidade de processamento central (CPU), a qual roda um software de sistema operacional em um componente de memória (não mostrado). O controlador 106 normalmente controlará a operação geral da estação móvel 102, ao passo que as operações de processamento de sinal associadas a funções de comunicação tipicamente são realizadas no circuito de transceptor de RF 108. O controlador 106 tem uma interface com o visor de dispositivo 112 para a exibição da informação recebida, da informação armazenada, das entradas de usuário e similares. O teclado 114, o qual pode ser um teclado de tipo de telefone ou um teclado alfanumérico completo, normalmente é provido para a introdução de dados para armazenamento na estação móvel 102, uma informação para transmissão para a rede 104, um número de telefone para se fazer uma chamada telefônica, comandos a serem executados na estação móvel 102 e, possivelmente, outras entradas de usuário ou diferentes. A estação móvel 102 envia sinais de comunicação para e recebe sinais de comunicação a partir da rede 104 por um enlace sem fio através da antena 110. O circuito de transceptor de RF 108 realiza funções similares àquelas da estação 118 e do controlador de estação base BSC 120, incluindo, por exemplo, modulação e demodulação e, possivelmente, codificação / decodificação e encriptação / desencriptação. Também é contemplado que o circuito de transceptor de RF 108 pode realizar certas funções além daquelas realizadas pelo BSC 120. Será evidente para aqueles versados na técnica que o circuito de transceptor de RF 108 será adaptado a uma rede ou a redes sem fio em particular, nas quais se pretende que a estação móvel 102 opere. A estação móvel 102 inclui uma interface de bateria 134 para o recebimento de uma ou mais baterias recarregáveis 132. A bateria 132 provê potência elétrica para o circuito elétrico na estação móvel 102, e a interface de bateria 134 provê uma conexão mecânica e elétrica para a bateria 132. A interface de bateria 134 é acoplada a um regulador 136, o qual regula a potência V+ para o dispositivo. Quando a estação móvel 102 está plenamente operacional, um transmissor de RF de circuito de transceptor de RF 108 está chaveado ou ligado tipicamente apenas quando estiver enviando para a rede, e de outra forma está desligado, para conservação de recursos. De modo similar, um receptor de RF do circuito de transceptor de RF 108 tipicamente é desligado periodicamente para conservação de potência, até ser necessário receber sinais ou uma informação (se houver) durante períodos de tempo designados. A estação móvel 102 opera usando um Módulo de Identidade de Assinante (SIM) 140, o qual é conectado a ou inserido na estação móvel 102 em uma interface de SIM 142. Sem o SIM 140, o dispositivo móvel pode ser referido como um equipamento móvel (ME); com o SIM 140, o dispositivo móvel pode ser referido como um equipamento de usuário (UE). O SIM 140 é um tipo de um módulo de memória removível ou “cartão inteligente" usado para a identificação de um usuário final (ou assinante) de estação móvel 102 e para a personalização do dispositivo, dentre outras coisas. Sem o SIM 140, o terminal de estação móvel não é plenamente operacional para comunicação através da rede sem fio 104. Pela inserção do SIM 140 na estação móvel 102, um usuário pode ter acesso a todos e quaisquer de seus serviços assinados. O SIM 140 geralmente inclui um processador e uma em para o armazenamento de uma informação. Uma vez que o SIM 140 é acoplado à interface de SIM 142, ele é acoplado ao controlador 106 através das linhas de comunicação 144. De modo a se identificar o assinante, o SIM 140 contém alguns parâmetros de usuário, tal como uma Identidade de Assinante Móvel Internacional (IMSI). Uma vantagem de uso do SIM 140 é que os usuários finais não necessariamente são limitados por qualquer estação móvel física única. O SIM 140 pode armazenar uma informação de usuário adicional para a estação móvel também, incluindo uma informação de agenda (ou calendário) e uma informação de chamada recente. A estação móvel 102 pode consistir em uma unidade única, tal como um dispositivo de comunicação de dados, um telefone celular, um dispositivo de comunicação de função múltipla com capacidades de comunicação de dados e de voz, um assistente digital pessoal (PDA) habilitado para comunicação sem fio, ou um computador que incorpora um modem interno. Alternativamente, a estação móvel 102 pode ser uma unidade de módulo múltiplo que compreende uma pluralidade de componentes separados, incluindo, mas não limitando de forma alguma, um computador ou um outro dispositivo conectado a um modem sem fio. Em particular, por exemplo, no diagrama de blocos de estação móvel da FIG. 1, o circuito de transceptor de RF 108 e a antena 110 podem ser implementados como uma unidade de modem por rádio que pode ser inserida em uma porta em um computador laptop. Neste caso, o computador laptop incluiria o visor 112, o teclado 114, uma ou mais UIs auxiliares 116, e um controlador 106 concretizados como a CPU de computador. Também é contemplado que um computador ou um outro equipamento não normalmente capaz de comunicação sem fio pode ser adaptado para se conectar a e efetivamente assumir o controle do circuito de transceptor de RF 108 e da antena 110 de um dispositivo de unidade única, tal como um daqueles descritos acima. Uma estação móvel 102 como essa pode ter uma implementação mais particular, conforme descrito mais tarde, em relação a uma estação móvel 402 da FIG. 2. A estação móvel 102 se comunica em e através da rede de comunicação sem fio 104. A rede de comunicação sem fio 104 pode ser uma rede de telecomunicações celular. Na modalidade da FIG. 1, a rede sem fio 104 é configurada de acordo com as tecnologias de Serviço de Rádio de Pacote Geral (GPRS) e de Sistemas Globais para Telefonia Móvel (GSM). A rede sem fio 104 inclui um controlador de estação base (BSC) 120 com uma estação torre associada 118, um Centro de Comutação de Móvel (MSC) 122, um Registrador de Localização Doméstica (HLR) 132, um Nó de Suporte de Serviço de Rádio de Pacote Geral (GPRS) (SGSN) 126 e um Nó de Suporte de GRPS de Gateway (GGSN) 128. O MSC 122 é acoplado ao BSC 120 e uma rede de linha terrestre, tal como uma Rede Pública de Telefonia Comutada (PSTN) 124. O SGSN 126 é acoplado ao BSC 120 e ao GGSN 128, o qual é acoplado, por sua vez, a uma rede de dados pública ou privada 130 (tal como a internet) . O HLR 132 é acoplado ao MSC 122, ao SGSN 126 e ao GGSN 128. A estação 118 é uma estação transceptora fixa, e a estação 118 e o BSC 120 podem ser referidos como um equipamento transceptor. O equipamento transceptor provê uma cobertura de rede sem fio para uma área de cobertura em particular comumente referida como "célula". O equipamento transceptor transmite sinais de comunicação para e recebe sinais de comunicação de estações móveis em sua célula através da estação 118. O equipamento transceptor normalmente realiza funções tais como modulação e, possivelmente, codificação e/ou encriptação de sinais a serem transmitidos para a estação móvel de acordo com protocolos e parâmetros de comunicação particulares, usualmente predeterminados, sob o controle de seu controlador. O equipamento transceptor de modo similar demodula e possivelmente decodifica e desencripta, se necessário, quaisquer sinais de comunicação recebidos a partir da estação móvel 102 em sua célula. Os protocolos e parâmetros de comunicação podem variar entre redes diferentes. Por exemplo, uma rede pode empregar um esquema de modulação diferente e operar em freqüências diferentes das outras redes. O enlace sem fio mostrado no sistema de comunicação 100 da FIG. 1 representa um ou mais canais diferentes, tipicamente canais de freqüência de rádio (RF) diferentes, e protocolos associados usados entre a rede sem fio 104 e a estação móvel 102. Um canal de RF é um recurso limitado que deve ser conservado, tipicamente devido a limites na largura de banda geral e uma potência de bateria limitada de estação móvel 102. Aqueles versados na técnica apreciarão que uma rede sem fio na prática real pode incluir centenas de células, cada uma servida por uma estação 118 (isto é, ou setor de estação), dependendo da expansão geral desejada de cobertura de rede. Todos os componentes pertinentes podem ser conectados por múltiplos comutadores e roteadores (não mostrados), controlados por múltiplos controladores de rede.
Para todas as estações móveis 102 inscritas em uma operadora de rede, dados permanentes (tal como o perfil de usuário de estação móvel 102), bem como dados temporários (tal como a localização atual da estação móvel 102) são armazenados no HLR 132. No caso de uma chamada de voz para uma estação móvel 102, o HLR 132 é consultado para se determinar a localização da estação móvel 102. Um Registrador de Localização de Visitante (VLR) do MSC 122 é responsável por um grupo de áreas de localização e armazena os dados daquelas estações móveis que estiverem atualmente em sua área de responsabilidade. Isto inclui partes dos dados permanentes de estação móvel que foram transmitidos a partir do HLR 132 para a VLR para acesso mais rápido. Contudo, o VLR de MSC 122 também pode atribuir e armazenar dados locais, tais como identificações temporárias. Opcionalmente, o VLR de MSC 122 pode ser melhorado para uma coordenação mais eficiente de serviços de GPRS e não de GPRS e funcionalidade (por exemplo, envio de radiochamada para chamadas de circuito comutado, as quais podem ser realizadas mais eficientemente através do SGSN 126, e atualizações combinadas de localização de GPRS e não de GPRS). O Nó de Suporte de GPRS (SGSN) 126 está no mesmo nível hierárquico que o MSC 122 e mantém um acompanhamento das localizações individuais de estações móveis. O SGSN 126 também executa funções de segurança e controle de acesso. O Nó de Suporte de GRPS de Gateway (GGSN) 12 8 provê um intertrabalho com redes externas de pacote comutado e é conectado com SGSNs (tal como o SGSN 126) através de uma rede de estrutura de GPRS baseada em IP. O SGSN 126 realiza procedimentos de autenticação e regulagem de cifra com base nos mesmos algoritmos, chaves e critérios, conforme em GSM existente. Em uma operação convencional, uma seleção de célula pode ser realizada de forma autônoma pela estação móvel 102 ou pelo equipamento transceptor que instrui a estação móvel 102 para selecionar uma célula em particular. A estação móvel 102 informa à rede sem fio 104 quando ela resselecionar uma outra célula ou um grupo de células, conhecido como área de roteamento.
De modo a se acessarem serviços de GPRS, a estação móvel 102 primeiramente torna sua presença conhecida para a rede sem fio 104 pela realização do que é conhecido como "anexação" de GPRS. Esta operação estabelece um enlace lógico entre a estação móvel 102 e o SGSN 126 e torna a estação móvel 102 disponível para receber, por exemplo, radiochamadas através do SGSN 126, notificações de dados de GPRS chegando, ou mensagens de SMS pelo GPRS. De modo a enviar e receber dados de GPRS, a estação móvel 102 dá assistência na ativação do endereço de dados de pacote que ela quer usar. Esta operação torna a estação móvel 102 conhecida para o GGSN 128; um intertrabalho com redes de dados externas, depois disso, pode começar. Os dados de usuário podem ser transferidos de forma transparente entre a estação móvel 102 e as redes de dados externos usando-se, por exemplo, encapsulação e tunelamento. Os pacotes de dados são equipados com uma informação de protocolo específica de GPRS e transferidos entre a estação móvel 102 e o GGSN 128.
Aqueles versados na técnica apreciarão que uma rede sem fio pode ser conectada a outros sistemas, possivelmente incluindo outras redes, não mostradas explicitamente na FIG. 1. Uma rede normalmente estará transmitindo no mínimo algum tipo de informação de envio de radiochamada e sistema em uma base ininterrupta, mesmo se não houver dados de pacote reais trocados. Embora a rede consista em muitas partes, todas estas partes trabalham em conjunto para resultarem em certos comportamentos no enlace sem fio. A FIG. 2 é um diagrama de blocos detalhado de uma estação móvel preferida 202 do presente pedido. A estação móvel 202 preferencialmente é um dispositivo de comunicação de duas vias que tem pelo menos capacidades de comunicação de voz e dados avançadas, incluindo a capacidade de comunicação com outros sistemas de computador. Dependendo da funcionalidade provida pela estação móvel 202, ela pode ser referida como um dispositivo de envio de mensagem de dados, um equipamento de radiochamada de duas vias, um telefone celular com capacidades de envio de mensagem de dados, um implemento de internet sem fio, ou um dispositivo de comunicação de dados (com ou sem capacidades de telefonia). A estação móvel 202 pode se comunicar com qualquer uma de uma pluralidade de estações transceptoras fixas 200 em sua área de cobertura geográfica. A estação móvel 202 normalmente incorporará um subsistema de comunicação 211, o qual inclui um receptor 212, um transmissor 214 e componentes associados, tais como um ou mais elementos de antena (preferencialmente embutidos ou internos) 216 e 218, osciladores locais (LOs) 213, e um módulo de processamento, tal como um processador de sinal digital (DSP) 220. O subsistema de comunicação 211 é análogo ao circuito de transceptor de RF 108 e à antena 110 mostrados na FIG. 1. Conforme será evidente para aqueles versados no campo de comunicações, um projeto em particular de subsistema de comunicação 211 depende da rede de comunicação na qual se pretende que a estação móvel 202 opere. A estação móvel 202 pode enviar e receber sinais de comunicação pela rede após procedimentos requeridos de inscrição ou ativação de rede terem sido completados. Os sinais recebidos pela antena 216 através da rede são introduzidos no receptor 212, o qual pode realizar funções comuns de receptor, tais como amplificação de sinal, conversão para baixo de freqüência, filtração, seleção de canal, e similares e, no exemplo mostrado na FIG. 2, uma conversão de analógico para digital (A/D). A conversão A/D de um sinal recebido permite que funções de comunicação mais complexas, tais como demodulação e decodificação, sejam realizadas no DSP 220. De uma maneira similar, os sinais a serem transmitidos são processados, incluindo modulação e codificação, por exemplo, pelo DSP 220. Estes sinais processados em DSP são introduzidos no transmissor 214 para uma conversão de digital para analógico (D/A) , conversão para cima de freqüência, filtração, amplificação e transmissão pela rede de comunicação com a antena 218. O DSP 220 não apenas processa sinais de comunicação, mas também provê um controle de receptor e de transmissor. Por exemplo, os ganhos aplicados aos sinais de comunicação no receptor 212 e no transmissor 214 podem ser controlados de forma adaptativa através de algoritmos de controle de ganho automáticos implementados no DSP 220.
Um acesso de rede está associado a um assinante ou usuário de estação móvel 202 e, portanto, a estação móvel 202 requer que um cartão de Módulo de Identidade de Assinante ou "SIM" 262 seja inserido em uma interface de SIM 264 de modo a operar na rede. O SIM 262 inclui aqueles recursos descritos em relação à FIG. 1. Novamente, sem o SIM 262, o dispositivo móvel pode ser referido como um equipamento móvel (ME); com o SIM 262, o dispositivo móvel pode ser referido como um equipamento de usuário (UE) . A estação móvel 202 é um dispositivo acionado por bateria, de modo que ela inclui uma interface de bateria 254 para o recebimento de uma ou mais baterias recarregáveis 256. Uma bateria 256 como essa provê potência elétrica para a maioria dos, se não para todos os circuitos elétricos na estação móvel 202, e a interface de bateria 254 provê uma conexão mecânica e elétrica para ela. A interface de bateria 254 é acoplada a um regulador (não mostrado) o qual provê uma potência V+ para todo o circuito. A estação móvel 202 inclui um microprocessador 238 (o qual é uma implementação de controlador 106 da FIG. 1), o qual controla a operação geral da estação móvel 202. As funções de comunicação, incluindo pelo menos comunicações de dados e de voz, são realizadas através do subsistema de comunicação 211. O microprocessador 238 também interage com subsistemas de dispositivo adicionais, tal como um visor 222, uma memória flash 224, uma memória de acesso randômico (RAM) 226, subsistemas auxiliares de entrada / saída (I/O) 228, uma porta serial 230, um teclado 232, um alto-falante 234, um microfone 236, um subsistema de comunicações de faixa curta 240 e quaisquer outros subsistemas de dispositivo geralmente designados em 242. Alguns dos subsistemas mostrados na FIG. 2 realizam funções relacionadas à comunicação, ao passo que outros subsistemas podem prover funções "residentes" ou no dispositivo. Notadamente, alguns subsistemas, tais como o teclado 232 e o visor 222, por exemplo, podem ser usados para funções relacionadas à comunicação, tal como a introdução de uma mensagem de texto para transmissão por uma rede de comunicação, e funções residentes em dispositivo, tal como uma calculadora ou uma lista de tarefas. O software de sistema operacional usado pelo microprocessador 238 preferencialmente é armazenado em um armazenamento persistente, tal como a memória flash 224, a qual alternativamente pode ser uma memória apenas de leitura (ROM) ou um elemento de armazenamento similar (não mostrado). Aqueles versados na técnica apreciarão que o sistema operacional, aplicativos de dispositivo específicos, ou partes do mesmo, podem ser temporariamente carregados em um armazenamento volátil, tal como a RAM 226. O microprocessador 238, além de suas funções de sistema operacional, preferencialmente permite uma execução de aplicativos de software na estação móvel 202. Um conjunto predeterminado de aplicativos os quais controlam as operações básicas de dispositivo de controle, incluindo pelo menos aplicativos de comunicação de dados e de voz, bem como as técnicas de seleção de rede do presente pedido, normalmente será instalado na estação móvel 202 durante sua fabricação. Um aplicativo preferido que pode ser carregado no estação móvel 202 pode ser um aplicativo de gerenciador de informação pessoal (PIM) tendo a capacidade de organizar e gerenciar itens de dados relativos ao usuário tais como, mas não limitado a, e-mail, eventos de calendário, correios de voz, compromissos, e itens de tarefa. Naturalmente, um ou mais armazenamentos de memória estão disponíveis na estação móvel 202 e no SIM 262 para facilitação do armazenamento de itens de dados de PIM e uma outra informação. O aplicativo de PIM preferencialmente tem a capacidade de enviar e receber itens de dados através da rede sem fio. Em uma modalidade preferida, os itens de dados de PIM são integrados sem emendas, sincronizados e atualizados através da rede sem fio, com os itens de dados correspondentes de usuário de estação móvel armazenados e/ou associados com um sistema de computador principal, desse modo se criando um computador principal espelhado na estação móvel 202 com respeito a tais itens. Isto é especialmente vantajoso onde o sistema de computador principal é o sistema de controle de escritório de usuário de estação móvel. Os aplicativos adicionais também podem ser carregados na estação móvel 202 através de uma rede, um subsistema de I/O auxiliar 228, a porta serial 230, o subsistema de comunicações de faixa curta 240, ou qualquer outro subsistema adequado 242, e instalados por um usuário em uma RAM 226 ou, preferencialmente, um armazenamento não volátil (não mostrado) para execução pelo microprocessador 238. Essa flexibilidade na instalação de aplicativo aumenta a funcionalidade de estação móvel 202 e pode prover funções em dispositivo melhoradas, funções relacionadas à comunicação, ou ambas. Por exemplo, os aplicativos de comunicação seguros podem permitir funções de comércio eletrônico e outras transações financeiras sejam realizadas usando-se a estação móvel 202.
Em um modo de comunicação de dados, um sinal recebido, tal como uma mensagem de texto, uma mensagem de e-mail, ou uma página da web transferida será processada pelo subsistema de comunicação 211 e introduzido no microprocessador 238. O microprocessador 238 preferencialmente processará adicionalmente o sinal para extração para o visor 222 ou, alternativamente, para o dispositivo de I/O auxiliar 228. Um usuário da estação móvel 202 também pode compor itens de dados, tais como mensagens de e-mail, por exemplo, usando o teclado 232 em conjunto com o visor 222 e, possivelmente, o dispositivo de I/O auxiliar 228. O teclado 232 preferencialmente é um teclado alfanumérico completo e/ou um teclado compacto do tipo de telefone. Estes itens compostos podem ser transmitidos por uma rede de comunicação através do subsistema de comunicação 211.
Para comunicações de voz, a operação geral da estação móvel 202 é substancialmente similar, exceto pelo fato de que os sinais recebidos seriam extraídos para o alto- falante 234 e os sinais para transmissão seriam gerados pelo microfone 236. Subsistemas alternativos de I/O de voz ou áudio, tal como um subsistema de gravação de mensagem de voz, também podem ser implementados na estação móvel 202. Embora uma saída de sinal de voz ou de áudio preferencialmente seja realizada primariamente através do alto-falante 234, o visor 222 também pode ser usado para a provisão de uma indicação da identidade de uma parte chamando, de duração de uma chamada de voz ou de uma outra informação relacionada a uma chamada de voz, como alguns exemplos. A porta serial 230 na FIG. 2 normalmente é implementada em um dispositivo de comunicação do tipo de assistente digital pessoal (PDA) para o qual uma sincronização com um computador de mesa de usuário é um componente desejável, embora opcional. A porta serial 230 permite que um usuário regule preferências através de um dispositivo externo ou um aplicativo de software e estende as capacidades da estação móvel 202 pela provisão de outras transferências de informação ou de software para a estação móvel 202 além de através de uma rede de comunicação sem fio. O percurso de transferência alternativo pode ser usado, por exemplo, para o carregamento de uma chave de encriptação para a estação móvel 202 através de uma conexão direta e, assim, confiável e garantida para se prover, desse modo, uma comunicação segura de dispositivo. O subsistema de comunicações de faixa curta 240 da FIG. 2 é um componente opcional adicional o qual provê uma comunicação entre a estação móvel 202 e sistemas ou dispositivos diferentes, os quais não precisam necessariamente ser dispositivos similares. Por exemplo, o subsistema 240 pode incluir um dispositivo de infravermelho e os circuitos e componentes associados, ou um módulo de comunicação Bluetooth™ para a provisão de comunicação cm sistemas e dispositivos habilitados de forma similar. Bluetooth™ é uma marca registrada da Bluetooth SIG, Inc. A FIG. 3 mostra uma estrutura de sistema a qual ajuda a prover serviços de comunicação de dados para a estação móvel. Em particular, a FIG. 3 mostra componentes básicos de uma rede de dados sem fio baseada em IP, a qual pode ser utilizada. A estação móvel 202 da FIG. 3 se comunica com uma rede de dados de pacote sem fio 145, e também pode ser capaz de comunicação com uma rede de voz sem fio (não mostrada). Conforme mostrado na FIG. 3, uma gateway 140 pode ser acoplada a um componente de resolução de endereço interno ou externo 335 e a um ou mais pontos de entrada de rede 305. Os pacotes de dados 330, tais como pacotes de Protocolo de Controle de Transmissão (TCP) ou de Protocolo de Datagrama de Usuário (UDP), são transmitidos a partir da gateway 140, a qual é uma fonte de informação a ser transmitida para a estação móvel 202, através da rede 145 pela regulagem de um túnel de rede sem fio 325 a partir da gateway 140 para a estação móvel 202. De modo a se criar este túnel sem fio 325, um endereço de rede único é associado à estação móvel 202. Em uma rede sem fio baseada em IP, contudo, os endereços de rede tipicamente não são atribuídos de forma não permanente a uma estação móvel em particular 202, mas, ao invés disso, são alocados dinamicamente em uma base conforme necessário. Assim, é preferível que a estação móvel 202 adquira um endereço de rede e que a gateway 140 determine este endereço, de modo a se estabelecer o túnel sem fio 325. O ponto de entrada de rede 305 geralmente é usado para a multiplexação e a demultiplexação dentre muitas gateways, servidores corporativos e conexões em massa, tal como a Internet, por exemplo. Normalmente, há muito poucos destes pontos de entrada de rede 305, uma vez que também é pretendido que eles centralizem serviços de rede sem fio externamente disponíveis. Os pontos de entrada de rede 305 freqüentemente usam alguma forma de um componente de resolução de endereço 335, que ajuda na atribuição de endereço e na consulta entre gateways e estações móveis. Neste exemplo, o componente de resolução de endereço 335 é mostrado como um protocolo de configuração de computador principal dinâmico (DHCP) como um método para a provisão de um mecanismo de resolução de endereço.
Um componente interno central de rede de dados de pacote sem fio 145 é um roteador de rede 315. Normalmente, os roteadores de rede 315 são proprietários para a rede em particular, mas alternativamente eles poderiam ser construídos a partir de um hardware comercialmente disponível padronizado. A finalidade de roteadores de rede 315 é centralizar milhares de estações transceptoras fixas 320 normalmente implementadas em uma rede relativamente grande em uma localização central para uma conexão de longa distância de volta para o ponto de entrada de rede 305. Em algumas redes, pode haver múltiplos níveis de roteadores de rede 315 e casos em que há roteadores de rede mestres e escravos 315, mas em todos esses casos as funções são similares. Freqüentemente, o roteador de rede 315 acessará um servidor de nome 3 07, neste caso mostrado como um servidor de nome dinâmico (DNS) 307, conforme usado na Internet, para a procura de destinos para roteamento de mensagens de dados. As estações transceptoras fixas 320, conforme descrito acima, provêem enlaces sem fio para as estações móveis, tal como a estação móvel 202.
Os túneis de rede sem fio, tal como o túnel sem fio 325, são abertos através de uma rede sem fio 345, de modo a alocarem os recursos necessários de memória, roteamento e endereço para o envio de pacotes de IP. Esses túneis 325 são estabelecidos como parte do que é referido como Protocolo de Dados de Pacote ou “contextos de PDP” (isto é, sessões de dados). Para a abertura de um túnel sem fio 325, a estação móvel 202 deve usar uma técnica específica associada à rede sem fio 145. A etapa de abertura de um túnel sem fio 325 como esse pode requerer que a estação móvel 202 indique o domínio ou o ponto de entrada de rede 305 com o qual ela deseja abrir um túnel sem fio 325. Neste exemplo, o túnel primeiramente atinge o roteador de rede 315, o qual usa o servidor de nome 307 para determinar qual ponto de entrada de rede 305 combina com o domínio provido. Múltiplos túneis sem fio podem ser abertos a partir de uma estação móvel 202 por redundância, ou para acesso a gateways diferentes e serviços na rede. Uma vez que o nome de domínio seja encontrado, o túnel então é estendido para o ponto de entrada de rede 305 e os recursos necessários são alocados em cada um dos nós ao longo do caminho. O ponto de entrada de rede 305 então usa o componente de resolução de endereço (ou o DHCP 335) para a alocação de um endereço de IP para a estação móvel 202. Quando um endereço de IP tiver sido alocado para a estação móvel 202 e comunicado para a gateway 140, uma informação então pode ser encaminhada a partir da gateway 140 para a estação móvel 202.
Uma estação móvel tipicamente oferece uma seleção de rede manual para o usuário final, bem como um procedimento de seleção de rede automática. O padrão de 3GPP atual especifica que, para roaming, uma estação móvel deve selecionar a rede de prioridade mais alta disponível, conforme definido em uma lista de PLMN Preferida (PPLMN) armazenada no SIM. Por exemplo, veja a seção 4.4.3.1.1 da norma do 3GPP (3GPP TS 23.122 V7.3.0 (2005-09)). Contudo, uma operadora de rede doméstica (por exemplo, uma rede pública de telefonia móvel terrestre doméstica ou HPLMN em linguagem de 3GPP) ainda pode ter uma necessidade de controlar dinamicamente a quais redes seus assinantes se conectam quando em roaming no país doméstico ou no exterior. Por exemplo, a operadora de HPLMN pode ter uma necessidade de dirigir seus assinantes em roaming no país A para serem servidos pela rede X. Uma razão é de natureza comercial. Em acordos de roaming, uma operadora pode oferecer a uma outra operadora uma taxa melhor em retorno por uma certa quantidade de uso por assinantes em roaming. Assim, em certos momentos, pode ser benéfico para uma operadora assegurar que todos os seus assinantes em roaming sejam dirigidos para uma rede específica, para garantir que o critério de uso seja cumprido. Uma outra razão é devido a condições de falha de rede. Uma falha temporária pode significar que uma rede em um dado país é incapaz de oferecer todos os seus serviços a assinantes em roaming de uma HPLMN. Portanto, a operadora de HPLMN pode ter uma necessidade de dirigir seus assinantes em roaming para outras redes no país, as quais podem oferecer uma faixa plena de serviço. A título de exemplo, não é incomum hoje em dia que o Serviço de Rádio de Pacote Geral (GPRS) esteja temporariamente indisponível em uma certa PLMN Visitada (VPLMN). Ainda uma outra razão é baseada no compartilhamento de carga de rede. Por exemplo, a operadora da HPLMN pode decidir que deseja 40% de seus assinantes em roaming em um país na rede X, 35% na rede Y e 25% na rede Z.
Se um controle dinâmico fosse para ser obtido através do uso da lista de PPLMN, a operadora de HPLMN teria de atualizar a lista de PPLMN inteira para cada assinante usando um mecanismo de programação pelo ar (OTA), o qual requer um grande número de mensagens de Serviço de Mensagem Curta (SMS). A despesa indireta grande requerida para a atualização de todas as listas de PPLMN para os assinantes em roaming pode ser proibitiva. Ainda, se um compartilhamento de carga de rede for necessário, a HPLMN teria de manter listas de PPLMN em uma base por assinante. A manutenção dessas listas de PPLMN, contudo, é inconsistente com procedimentos de operação da maioria das operadoras e acrescenta uma despesa indireta significativa com respeito ao gerenciamento de configuração. As soluções convencionais, as quais dirigem assinantes para uma rede em particular enquanto em roaming, envolvem enganos das mensagens de rejeição de rede pela operadora de HPLMN, quando o equipamento de usuário fizer tentativas de conexão em VPLMNs na lista de PPLMN na prioridade mais alta para a mais baixa. As mensagens de rejeição de rede são enviadas através de cada VPLMN selecionada, até que a VPLMN desejada, conforme identificado pela operadora de HPLMN, seja atingida. Embora esta técnica dirija o equipamento de usuário para VPLMNs específicas desejadas pela operadora de HPLMN, como evidente, ela envolve um uso antieconômico de recursos de rede a cada vez que essa seleção for necessária.
Para resolução das deficiências da técnica anterior, métodos e aparelhos para a seleção automática de uma rede de comunicação sem fio por um equipamento de usuário usando uma PLMN "dirigida" são utilizados. Uma “PLMN dirigida" é uma rede para a qual a operadora de rede doméstica pode dirigir qualquer equipamento de usuário para comunicações, quando em roaming ou de outra forma. Embora o termo "rede dirigida" ou PLMN seja utilizado aqui, qualquer terminologia alternativa adequada pode ser utilizada (por exemplo, rede ou PLMN "direcionada"). A FIG. 4 é uma ilustração de identificações de rede as quais podem ser armazenadas no SIM 262 da estação móvel 202 da FIG. 2, de acordo com o presente pedido. O SIM 262 inclui uma identificação de rede doméstica 402 (ou HPLMN), a qual é inicialmente derivada a partir de um IMSI ou SIM 262; um arquivo de dados, o qual armazena uma lista controlada por usuário de identificações de rede de roaming priorizada 404 (ou uma "lista de PPLMN controlada por usuário"), um arquivo de dados o qual armazena uma lista controlada por operadora de identificações de rede de roaming priorizada (ou "lista de PPLMN controlada por operadora") 406, bem como outros arquivos de dados 408. O SIM 262 da FIG. 4 também inclui um arquivo de dados o qual armazena uma identificação de rede dirigida 410 associada a uma rede de comunicação dirigida para uma região atual (por exemplo, uma região de roaming) de operação. A identificação de rede dirigida 410 pode ser ou incluir, por exemplo, um par de código de rede móvel (MNC) e de código de país móvel (MCC) o qual corresponde unicamente à rede de comunicação dirigida. Quando em roaming, e/ou quando indicado de outra forma para a estação móvel, a estação móvel tenta selecionar uma rede de comunicação sem fio disponível com o uso da identificação de rede dirigida 410 no lugar de (ou antes de) tentar selecionar uma rede de comunicação sem fio disponível com o uso da lista controlada por operadora de identificações de rede de roaming priorizada 406 (ou “lista de PPLMN controlada por operadora”). Pela regulagem da identificação de rede dirigida através de um procedimento de programação pelo ar, quando necessário (por exemplo, em uma base por região), uma operadora de rede doméstica pode "dirigir" o equipamento de usuário para qualquer rede desejada de forma imediata e eficiente. A FIG. 5 é um fluxograma para a descrição de um método de equipamento de usuário de um procedimento de seleção de rede automática o qual utiliza o SIM 262 da FIG. 4 conforme descrito acima. O método de equipamento de usuário pode ser concretizado como um produto de programa de computador o qual inclui um meio que pode ser lido em computador e instruções de programa de computador armazenadas no meio que pode ser lido em computador, as quais são executáveis por um ou mais processadores do equipamento de usuário. Conforme descrito anteriormente com relação às FIG. 1 a 2 e 4, o equipamento de usuário inclui um equipamento móvel e o módulo de memória removível, o qual armazena a identificação de rede doméstica, a lista de identificações de rede de roaming priorizada e a identificação de rede dirigida. O equipamento móvel tem um transceptor sem fio; um ou mais processadores acoplados ao transceptor sem fio; e uma interface de módulo de memória removível acoplada a um ou mais processadores, os quais executam o método.
Começando no bloco de começo 502 da FIG. 5, o equipamento de usuário mantém o armazenamento de pelo menos uma identificação de rede doméstica, uma lista de identificações de rede de roaming priorizada, e uma identificação de rede dirigida na memória (etapa 504 da FIG. 5). Estas identificações de rede são armazenadas no SIM, e também podem ser copiadas a partir do SIM ou do USIM e armazenadas em uma outra memória (por exemplo, uma memória volátil ou RAM) do equipamento de usuário. O equipamento de usuário realiza uma operação de varredura para receber uma ou mais identificações de rede (identificações de PLMN tais como pares de MNC/MCC) correspondentes a uma ou mais redes de comunicação sem fio disponíveis em uma área de cobertura do equipamento de usuário (etapa 506 da FIG. 5). Após a operação de varredura, o equipamento de usuário realiza um procedimento de seleção de rede automática (etapa 508 da FIG. 5) com a ordem a seguir de prioridade: (1) Rede Doméstica (HPLMN) (Ou Equivalente); (2) Lista Controlada por Usuário de Redes de Roaming Priorizadas (Lista de PPLMN Controlada por Usuário); (3) Rede Dirigida (SPLMN); e (4) Lista Controlada por Operadora de Redes de Roaming Priorizadas (Lista de PPLMN Controlada por Operadora). A Seção 4.4.3.1.1 da norma de 3GPP atual (3GPP TS 23.122 V7.3.0 (2005-09) pode ser modificada para refletir este novo esquema de priorização da etapa 508.
Assim, quando o equipamento de usuário está em roaming em uma região de roaming, o equipamento de usuário tenta selecionar uma rede de comunicação sem fio com o uso da identificação de rede dirigida, se disponível. Isto é feito no lugar de (ou antes de) se tentar selecionar uma rede de comunicação sem fio com o uso da lista controlada por operadora de redes de roaming priorizadas. Quando faz isso, o equipamento de usuário compara uma ou mais identificações de rede recebidas (isto é, um ou mais pares de MNC/MCC) a partir da operação de varredura com a identificação de rede dirigida (isto é, um par de MNC/MCC dirigido) . Se uma combinação entre uma identificação de rede recebida e a identificação de rede dirigida for identificada a partir do ato de comparação, o equipamento de usuário poderá selecionar e se inscrever em uma rede de comunicação sem fio correspondente à identificação de rede recebida que combina com a identificação de rede dirigida.
No caso em que a rede correspondente à identificação de rede dirigida é selecionada, o equipamento de usuário não deve tentar selecionar redes a partir da lista de PPLMN em prioridade em relação a esta rede. É possível que a rede dirigida possa estar indisponível, ou que o equipamento de usuário possa ser mal sucedido em sua tentativa de conexão à rede dirigida. Neste caso, após tentar selecionar uma rede de comunicação sem fio com o uso da identificação de rede dirigida de forma mal sucedida, o equipamento de usuário pode tentar selecionar uma rede de comunicação sem fio com o uso da lista de identificações de rede de roaming priorizada (isto é, a lista controlada por operadora). O equipamento de usuário pode fazer isso pela comparação de uma ou mais identificações de rede recebidas e identificações de rede a partir da lista de identificações de rede de roaming priorizada. Se uma combinação entre uma ou mais das identificações de rede recebidas e uma identificação de rede a partir da lista de identificações de rede de roaming priorizada for identificada a partir do ato de comparação, o equipamento de usuário pode selecionar e se inscrever em uma rede de comunicação sem fio correspondente à identificação de rede recebida que combina com a identificação de rede a partir da lista de identificações de rede de roaming priorizada.
Conforme indicado acima, as redes na lista controlada por usuário de redes de roaming priorizadas têm prioridade em relação à rede dirigida. Assim, quando as redes controladas por usuário são projetadas, o equipamento de usuário tenta selecionar uma rede de comunicação sem fio com o uso da lista controlada por usuário de identificações de rede priorizadas, antes de tentar selecionar uma rede de comunicação sem fio com o uso da identificação de rede dirigida. O equipamento de usuário faz isso pela comparação de uma ou mais identificações de rede recebidas e identificações de rede a partir da lista controlada por usuário de identificações de rede priorizadas. Se uma combinação entre uma ou mais identificações de rede recebidas e uma identificação de rede a partir da lista controlada por usuário for identificada a partir do ato de comparação, o equipamento de usuário selecionará e se inscreverá em uma rede de comunicação sem fio correspondente à identificação de rede recebida que combina com a identificação de rede a partir da lista controlada por usuário de identificações de rede priorizadas. A identificação de rede dirigida pode ser julgada indisponível para o equipamento de usuário, se o arquivo de dados ou os campos de identificação de rede dirigida apropriados estiverem removidos (por exemplo, regulados para zeros ou uns de bit), ou se uma indicação (por exemplo, um indicador de bit) armazenada no equipamento de usuário for regulada apropriadamente, por exemplo. Se for indicado que a identificação de rede dirigida não está disponível, então o equipamento de usuário operará como convencional, sem a identificação de rede dirigida. O equipamento de usuário pode fazer com que a identificação de rede dirigida seja regulada como indisponível, quando não for mais viável, especialmente quando ele entrar em uma nova região de roaming ou país. Por exemplo, o equipamento de usuário pode receber um código de país a partir da operação de varredura que identifica um país atual diferente daquele da última rede servida. O equipamento de usuário opera para remover a identificação de rede dirigida da memória (ou regula os indicadores de bit apropriadamente) com base no recebimento do código de país que difere do código de país atual. Neste caso, o equipamento de usuário pode precisar de uma nova identificação de rede dirigida atualizada para a nova região.
Novamente, a operadora de rede doméstica pode "dirigir" o equipamento de usuário para qualquer rede desejada de forma imediata e eficiente pela programação da identificação de rede dirigida no equipamento de usuário através de um procedimento de programação pelo ar (por exemplo, em uma base por região). O equipamento de usuário pode receber a identificação de rede dirigida (isto é, a SPLMN) em uma mensagem e armazenar a identificação de rede dirigida na memória. A FIG. 6 é um fluxograma para a descrição de um método de equipamento de rede para direcionamento de ume dispositivo de usuário para a rede dirigida usando a identificação de rede dirigida. O método de equipamento de rede pode ser concretizado como um produto de programa de computador o qual inclui um meio que pode ser lido em computador e instruções de programa de computador armazenadas no meio que pode ser lido em computador, as quais são executáveis por um ou mais processadores do equipamento de rede. O equipamento de rede pode ter um banco de dados, o qual é acessível para ele, o qual armazena uma pluralidade de identificações de rede dirigida diferentes respectivamente associadas a uma pluralidade de regiões de roaming diferentes. O equipamento de rede utilizado no método da FIG. 6 é uma rede de comunicação sem fio a qual é uma rede de comunicação doméstica do equipamento de usuário.
Começando no bloco de começo 602 da FIG. 6, o equipamento de usuário recém entrou em uma região de roaming ou um novo país diferente do país da rede de comunicação doméstica. Nesta situação, o equipamento de usuário é conectado a e está se comunicando através de uma rede de comunicação sem fio visitada ou VPLMN da região de roaming. Note que esta VPLMN provavelmente será a primeira VPLMN disponível de prioridade mais alta designada na lista de VPLMN controlada por operadora do equipamento de usuário. O equipamento de rede da rede de comunicação doméstica então identifica que o equipamento de usuário está operando em uma região de uma pluralidade de regiões de roaming (etapa 6 04 da FIG. 6). O equipamento de rede pode identificar esta situação, uma vez que há uma necessidade de a VPLMN se autenticar com a rede doméstica, antes de um serviço pleno de comunicação estar disponível para o equipamento de usuário na região de roaming. Em resposta à identificação da região apropriada do equipamento de usuário, o equipamento de rede identifica ou seleciona a identificação de rede dirigida apropriada ou SPLMN, a qual está unicamente associada à região de roaming (etapa 606 da FIG. 6). Isto pode ser realizado pela consulta do banco de dados, com base na região de roaming (por exemplo, código de país ou MCC) para, desse modo, recuperar o código de rede (por exemplo, uma identificação de SPLMN/VPLMN).
Em seguida, o equipamento de rede faz com que uma mensagem contendo a identificação de SPLMN correspondente a uma rede de comunicação sem fio dirigida da região de roaming seja enviada através da VPLMN para programação da identificação de SPLMN no equipamento de usuário (etapa 608 da FIG. 6). Em resposta ao recebimento da mensagem tendo a identificação de SPLMN, o equipamento de usuário programa a identificação de SPLMN no campo de SPLMN apropriado (por exemplo, do SIM ou do USIM). Isto é feito de modo de modo que a SPLMN após isso imediatamente seja selecionada pelo procedimento de seleção de rede automática do equipamento de usuário. Isto é, quando o procedimento de seleção de rede automática for realizado pelo equipamento de usuário, o estrutura de suporte tentará selecionar uma rede de comunicação sem fio com o uso da SPLMN no lugar de (ou antes de) tentar selecionar uma rede de comunicação sem fio com o uso da lista de identificações de rede de roaming priorizada, pelo método da FIG. 5.
Na etapa 608 da FIG. 6, a identificação de SPLMN pode ser enviada para o equipamento de usuário através de qualquer mensagem adequada. Preferencialmente, a identificação de SPLMN é enviada para o equipamento de usuário através de uma mensagem de serviço de mensagem curta (SMS) em um procedimento de transferência ou programação de atualização pelo ar. Uma vez que a mensagem de SMS pode meramente incluir o par de MNC/MCC associado à SPLMN, ela é uma mensagem do tipo de despesa indireta baixa. Como uma alternativa, um Dado de Serviço Suplementar Não Estruturado (USSD) pode ser utilizado como uma portadora para a identificação de SPLMN. Como uma outra alternativa, a identificação de SPLMN pode ser embutida em mensagens pré-existentes ou novas de Parte de Aplicação Móvel (MAP).
Outros recursos e técnicas adicionais podem ser utilizados no método. Por exemplo, um “temporizador de validade” pode ser associado à SPLMN ou ao campo de SPLMN. Este temporizador de validade de SPLMN pode ser programado pela operadora de rede doméstica, ou ele pode ser o tempo durante o qual a SPLMN será utilizada pelo equipamento de usuário. Usando-se este recurso, o equipamento de usuário usa a SPLMN pelo período de tempo de validade e, então, utiliza uma rede diferente após isso. De forma alternativa ou adicional, um “temporizador de seleção” ou um “tempo de seleção” pode ser associado à SPLMN ou ao campo de SPLMN. O temporizador de seleção pode indicar que a SPLMN deve ser selecionada após uma certa expiração de tempo; o tempo de seleção pode indicar que a SPLMN deve ser selecionada em um certo tempo ou uma data. Outros indicadores são possíveis também, tal como uma indicação de que a SPLMN deve ser selecionada imediatamente, ou após o próximo momento em que uma varredura de fundo for devida. Todos estes indicadores podem ser programados pela operadora de rede doméstica além da identificação de SPLMN.
Note ainda que, no método descrito em relação à FIG. 6, a região dentro da qual o equipamento de usuário opera não precisa ser uma região de roaming. A operadora de rede doméstica pode precisar direcionar temporariamente o equipamento de usuário operando em sua região de rede doméstica para uma região não doméstica diferente devido a outras razões, por exemplo, devido a uma condição de falha. Neste caso, a identificação de rede dirigida tem prioridade em relação à identificação de rede doméstica. Esta priorização alternativa pode ser indicada pelo equipamento de usuário por uma indicação armazenada separadamente (por exemplo, uma indicação de bit), a qual pode ser regulada ou programada através da operadora de rede doméstica, quando necessário. O equipamento de usuário se comunicará através da SPLMN em sua região doméstica, até que a operadora de rede doméstica faça com que a identificação de SPLMN seja reinicializada ou reprogramada.
Em um arranjo alternativo, o equipamento de usuário pode ser provido com uma informação (tal como um URL de internet ou outro) que permitirá que ele recupere a identificação de rede dirigida sem a rede de comunicação doméstica ter que enviar a informação. Esta identificação de SPLMN pode ser recuperada a partir da um website, de um banco de dados ou de um outro armazenamento de informação provido pela rede de comunicações doméstica ou, em certas circunstâncias, por terceiros. O equipamento de usuário não precisa ser dirigido para a SPLMN, se houver razões pelas quais poderia não ser necessário ou vantajoso fazê-lo. Por exemplo, o equipamento de usuário pode identificar que o GPRS está indisponível com a SPLMN e, portanto, pode selecionar uma rede capaz de GPRS, ao invés disso. Com o uso deste recurso, após a SPLMN ser programada no equipamento de usuário, o equipamento de usuário pode responder à operadora de rede doméstica com uma indicação de que o equipamento de usuário ignorou a requisição para selecionar a SPLMN. A mensagem ainda pode incluir indicadores para uma pluralidade de razões pelas quais o equipamento de usuário ignorou a requisição.
Assim, a operadora de rede doméstica pode controlar de forma fácil dinamicamente a quais redes os seus assinantes se conectam quando em roaming no país doméstico ou no exterior. Por exemplo, a operadora de rede doméstica pode dirigir seus assinantes em roaming no país A para serem servidos pela rede X, pela programação do equipamento de usuário com a identificação de SPLMN correspondente à rede X, quando o equipamento de usuário entrar no país A. Isto pode ser feito para cada país diferente. Em certos momentos, pode ser benéfico que uma operadora use a identificação de SPLMN para garantir que todos os seus assinantes em roaming sejam dirigidos para uma rede específica. Também, uma falha de rede temporária pode significar que uma rede em um dado país é incapaz de oferecer todos os seus serviços para seus assinantes em roaming. Portanto, a operadora de rede doméstica pode usar a identificação de SPLMN para temporariamente dirigir seus assinantes em roaming em direção a outras redes no país, as quais podem oferecer uma faixa plena de serviço. A título de exemplo, não é incomum hoje em dia que um GPRS esteja temporariamente indisponível em uma certa VPLMN; nesta situação, a operadora de rede doméstica temporariamente dirigirá seus assinantes para uma VPLMN tendo o GPRS disponível.
Com referência a um compartilhamento de carga de rede, a operadora de rede doméstica pode decidir que quer 40% de seus assinantes em roaming em um país na rede X, 35% na rede Y e 25% na rede Z. Se um compartilhamento de carga de rede for necessário usando-se técnicas convencionais, a operadora de rede doméstica teria que manter listas de PPLMN em uma base por assinante. A manutenção dessas listas de PPLMN adiciona uma despesa indireta significativa com respeito ao gerenciamento de configuração. De acordo com o presente pedido, a operadora de rede doméstica não precisa manter listas de PPLMN controladas por operadora diferentes para seus assinantes, mas, ao invés disso, mantém uma listagem de banco de dados simples de cada rede X, Y e Z associada a uma contagem de assinantes atuais, por exemplo, enquanto programa um equipamento de usuário diferente com SPLMNs diferentes correspondentes às redes X, Y e Z.
Com o uso de uma SPLMN, a operadora de rede doméstica não tem que atualizar a lista de PPLMN inteira para cada assinante usando o mecanismo de programação de OTA, o que requereria um grande número de mensagens de SMS. Apenas uma mensagem de despesa indireta pequena usando o mecanismo de programação de OTA, ou uma outra técnica de sinalização, precisa ser utilizada. Outras soluções convencionais as quais envolvem enganar as mensagens de rejeição de rede não são necessárias, já que envolvem um uso antieconômico de recursos de rede a cada vez em que essa seleção for necessária. A programação de identificação de SPLMN envolve um direcionamento imediato e eficiente de equipamento de usuário para a SPLMN apropriada.
Comentários Finais. São descritos métodos e aparelhos para a seleção automática de uma rede de comunicação sem fio por um equipamento de usuário usando uma PLMN "dirigida". Uma identificação de rede doméstica, uma lista de identificações de rede de roaming priorizada e uma identificação de rede dirigida são armazenadas em uma memória (por exemplo, um módulo de memória removível tal como um SIM ou um USIM) do equipamento de usuário. Em um procedimento de seleção de rede automática, uma operação de varredura é realizada para o recebimento de uma ou mais identificações de rede correspondentes a uma ou mais redes de comunicação sem fio disponíveis em uma área de cobertura do equipamento de usuário. O equipamento de usuário tenta selecionar uma rede de comunicação sem fio na área de cobertura pela comparação das identificações de rede recebidas a partir da operação de varredura com a identificação de rede dirigida. Se uma combinação entre uma identificação de rede recebida e a identificação de rede dirigida for identificada, uma rede de comunicação sem fio correspondente à identificação de rede recebida que combina com a identificação de rede dirigida será selecionada e inscrita pelo equipamento de usuário. Este procedimento é realizado no lugar do (ou antes do) uso da lista de identificações de rede de roaming priorizada. A técnica de equipamento de usuário descrita acima pode ser concretizada como um produto de programa de computador o qual inclui um meio que pode ser lido em computador e instruções de programa de computador armazenadas no meio que pode ser lido em computador, as quais são executáveis por um ou mais processadores do equipamento de usuário. O equipamento de usuário inclui um equipamento móvel e o módulo de memória removível, o qual armazena a identificação de rede doméstica, a lista de identificações de rede de roaming priorizada e a identificação de rede dirigida. O equipamento móvel tem um transceptor sem fio; um ou mais processadores acoplados ao transceptor sem fio; uma interface de módulo de memória removível acoplada a um ou mais processadores, os quais executam o método.
Pela regulagem da identificação de rede dirigida através de um procedimento de programação pelo ar, quando necessário (por exemplo, em uma base por região), uma operadora de rede doméstica pode "dirigir" um equipamento de usuário para qualquer rede desejada de forma imediata e eficiente. Uma técnica ilustrativa para uso na direção de um equipamento de usuário para uma rede de comunicação sem fio dirigida pelo equipamento de rede de uma rede de comunicação sem fio a qual é uma rede de comunicação doméstica do equipamento de usuário inclui os atos de identificar que o equipamento de usuário está operando em uma região de uma pluralidade de regiões de roaming através de uma rede de comunicação visitada da região de roaming; e fazer com que uma identificação de rede dirigida correspondente a uma rede de comunicação sem fio dirigida da região de roaming seja enviada através da rede de comunicação móvel sem fio visitada para o equipamento de usuário, de modo que a rede de comunicação sem fio dirigida seja selecionada em um procedimento de seleção de rede automática do equipamento de usuário. A identificação de rede dirigida pode ser enviada em uma mensagem, tal como uma mensagem de Serviço de Mensagem Curta (SMS), de um procedimento de programação pelo ar. A técnica de equipamento de rede descrita acima pode ser concretizada como um produto de programa de computador o qual inclui um meio que pode ser lido em computador e instruções de programa de computador armazenadas no meio que pode ser lido em computador, as quais são executáveis por um ou mais processadores do equipamento de rede.
Pretende-se que as modalidades descritas acima do presente pedido descritas acima sejam apenas exemplos. Aqueles versados na técnica podem efetuar alterações, modificações e variações nas modalidades particulares, sem se desviar do escopo do pedido. Pretende-se que a invenção descrita aqui nas reivindicações recitadas cubra e envolva todas as mudanças adequadas na tecnologia.
REIVINDICAÇÕES