BRPI0700638B1 - Ponto de deslocamento de caixa de engrenagem - Google Patents

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displacement sleeve
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Nicolai Tarasinski
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Deere & Company
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Abstract

ponto de deslocamento de caixa de engrenagem a presente invenção refere-se a um ponto de deslocamento de caixa de engrenagem (10) para produzir uma conexão rotacionalmente fixa entre pelo menos uma roda de engrenagem (16, 18) e um eixo (12). o ponto de deslocamento de caixa de engrenagem (10) compreende um eixo (12), uma luva de deslocamento (14) e duas rodas de engrenagem (16, 18). as duas rodas de engrenagem (16, 18) são, cada, rotativamente montadas em relação ao eixo (12) a luva de deslocamento (14) é montada em uma maneira rotacionalmente segura sobre o eixo (12) a luva de deslocamento (14) e as rodas de engrenagem (16, 18) são incorporadas em uma tal maneira que uma conexão com travamento positivo, rotacionalmente fixa, pode ser produzida entre a luva de deslocamento (14) e, em cada caso, uma roda de engrenagem (16, 18) . a fim de eliminar problemas com respeito a orifício de deslocamento de engrenagem ou bloqueio da caixa de engrenagem, e proposto que a luva de deslocamento (14) interaja com as duas rodas de engrenagem (16, 18) em uma tal maneira que pelo menos uma conexão com travamento positivo, rotacionalmente fixa, é sempre produzida entre a luva de deslocamento (14) e uma das rodas de engrenagem (16, 18).

Description

[0001] A invenção refere-se a um ponto de deslocamento de caixa de engrenagem para produzir uma conexão rotacionalmente fixa entre pelo menos uma roda de engrenagem e um eixo. O ponto de deslocamento de caixa de engrenagem compreende um eixo, uma luva de deslocamento e duas rodas de engrenagem. As duas rodas de engrenagem são, cada, rotativamente montadas em relação ao eixo. A luva de deslocamento é montada em uma maneira rotacionalmente segura sobre o eixo. A luva de deslocamento e as rodas de engrenagem são incorporadas em uma tal maneira que uma conexão com travamento positivo, rotacionalmente fixa, pode ser produzida entre a luva de deslocamento e, em cada caso, uma roda de engrenagem. O presente ponto de deslocamento de caixa de engrenagem é muito particularmente preferivelmente provido para uma caixa de engrenagem de mudança de velocidade, infinitamente variável, ou caixa de engrenagem de deslocamento de energia de um veículo utilitário agrícola ou industrial, em particular um trator.
[0002] Uma pluralidade de caixas de engrenagem de mudança de velocidade, infinitamente variáveis, é conhecida da arte anterior, as referidas caixas de caixas de engrenagem sendo compostas de uma combinação de um variador infinitamente variável e uma caixa de engrenagem de mudança de velocidade a fim de prover uma suficiente faixa de ajuste, e caixas de engrenagem estas nas quais os elementos de deslocamento de engrenagem são deslocados com uma velocidade de rotação aproximadamente síncrona. Neste contexto, as caixas de engrenagem são deslocadas por uma mão por meio de elementos de embreagem friccionalmente travantes (embreagens de múltiplas placas) e, por outro lado, por meio de elementos de embreagem com travamento positivo (embreagens de garra). Nestas caixas de engrenagem, todos os pontos de deslocamento também têm uma posição desengatada ou desacoplada (neutral) em adição à posição engatada ou acoplada, torque não sendo transmitido através do ponto de deslocamento na referida posição neutra. Para ativar os elementos de embreagem, todas as caixas de engrenagem usam sistemas hidráulicos que são implementados, por exemplo, por cilindros anulares que entraram em rotação, o óleo para ativação sendo alimentado através de buchas rotativas.
[0003] Em caixas de engrenagem com pontos de deslocamento com velocidades de rotação síncronas, é particularmente importante, a fim efetuar a operação sem aperto, para que o processo de deslocamento de engrenagem tenha lugar no instante correto/adequado e ao mesmo tempo para que não exista nem uma interrupção no fluxo de força (orifício de deslocamento de marcha) nem bloqueio da caixa de engrenagem em que os ambos elementos de deslocamento de engrenagem do ponto de deslocamento síncrono são ativados simultaneamente.
[0004] Os atuadores hidráulicos de um ponto de deslocamento de caixa de engrenagem que são usados na arte anterior têm tempos de deslocamento da ordem de magnitude de 100 ms e maiores. Em adição, os tempos de deslocamento são dependentes da pressão de óleo, da temperatura do óleo e da viscosidade do óleo e, no caso dos cilindros rotativos, eles são dependentes da velocidade de rotação do cilindro. Em outras palavras, os tempos de deslocamento de um ponto de deslocamento de caixa de engrenagem que é conhecida da arte anterior, por conseguinte, variam. Em adição, os tempos de deslocamento se alteram em uma maneira imprevisível, se um cilindro de embreagem não puder atingir suas posições terminais entre duas operações de deslocamento que se seguem uma à outra em breve sucessão.
[0005] A presente invenção é, por conseguinte, baseada no objetivo de especificar e desenvolver um ponto de deslocamento de caixa de engrenagem do tipo mencionado no início, o qual pode superar os problemas anteriormente mencionados. Em particular, um ponto de deslocamento de caixa de engrenagem deve ser especificado e desenvolvido, em que as propriedades que se referem ao orifício de deslocamento de engrenagem ou bloqueio da caixa de engrenagem são melhoradas.
[0006] O objetivo é atingido de acordo com a invenção por meio do ensinamento da reivindicação 1. Outros refinamentos e desenvolvimentos vantajosos da invenção emergem das reivindicações subordinadas.
[0007] Um ponto de deslocamento de caixa de engrenagem do tipo mencionado no início écaracterizado de acordo com a invenção pelo fato de que a luva de deslocamento interage com as duas rodas de engrenagem em uma tal maneira que pelo menos uma conexão com travamento positivo, rotacionalmente fixa, é sempre produzida entre a luva de deslocamento e uma das rodas de engrenagem.
[0008] Se uma conexão com travamento positivo, rotacionalmente fixa, estiver presente entre a luva de deslocamento e uma roda de engrenagem, este estado é também referido abaixo como o estado engatado.
[0009] Primeiramente, de acordo com a invenção foi reconhecido que o ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com a invenção, em princípio, não tem um ponto morto de deslocamento de engrenagem, uma vez que o ponto de deslocamento de caixa de engrenagem não tem uma posição neutra e, desta maneira, não tem uma interrupção do fluxo de força entre o eixo e pelo menos uma roda de engrenagem. Isto é implementado, em particular, por meio da forma de concretização mecânica dos componentes individuais, especificamente a luva de deslocamento e as duas rodas de engrenagem, do ponto de deslocamento de caixa de engrenagem, e por meio de seu arranjo sobre o eixo. Uma vez que o ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com a invenção não tem uma posição neutra, um processo de deslocamento de engrenagem pode ser executado somente se a luva de deslocamento e a roda de engrenagem que deve ser engatada com luva de deslocamento essencialmente tiver a mesma velocidade de rotação, isto é, girar sincronamente uma em relação à outra. Por esta razão, o ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com a invenção pode muito particularmente vantajosamente ser usado em uma caixa de engrenagem com variador duplo ou em uma caixa de engrenagem, que são conhecidas, por exemplo, do WO 2005/090108 Al ou DE 10 2005 044 180.7, que ainda não foi aberto à inspeção pública na data de depósito do presente pedido de patente. Uma vez que o ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com a invenção pode ser usado em particular em disposições de caixa de engrenagem para os dois pedidos de patente por último mencionados, o teor completo destes dois pedidos de patente é também incluído aqui. Sincronicidade no ponto de deslocamento de caixa de engrenagem pode, desta maneira, ser produzida em virtude do fato de que, por exemplo, um ramal de caixa de engrenagem que se engrena com uma roda de engrenagem pode ser acionado por meio de motor de combustão interna e um ramal de caixa de engrenagem que se engrena com a segunda roda de engrenagem pode ser acionado por meio de um variador ou uma máquina elétrica. Se uma conexão rotacionalmente fixa é então produzida entre a primeira roda de engrenagem e o eixo e comutando para uma conexão rotacionalmente fixa entre a luva de deslocamento e a segunda roda de engrenagem deva ter lugar, o variador do segundo ramal de caixa de engrenagem teria que ser operado uma tal maneira que existiria sincronicidade entre a luva de deslocamento e a segunda roda de engrenagem. Neste estado de operação é então possível mover a luva de deslocamento de sua conexão rotacionalmente fixa para a primeira roda de engrenagem para uma conexão rotacionalmente fixa com a segunda roda de engrenagem, em cujo caso, durante o processo de mudança, existe, graças à forma de concretização do ponto de deslocamento de caixa de engrenagem - pelo menos uma conexão com travamento positivo, rotacionalmente fixa, é sempre produzida entre a luva de deslocamento e uma das rodas de engrenagem - uma conexão rotacionalmente fixa entre o eixo e ambas a primeira e segunda rodas de engrenagem. Neste estado, um fluxo de torque é possível para o eixo entre o primeiro ramal de caixa de engrenagem e a primeira roda de engrenagem, por um lado, e um fluxo de torque é possível ao mesmo tempo para o eixo entre o segundo ramal de caixa de engrenagem e a segunda roda de engrenagem, por outro lado. Se a luva de deslocamento estiver somente em um estado engatado com a segunda roda de engrenagem, existe somente fluxo de torque presente entre o segundo ramal de caixa de engrenagem e o eixo. Em outras palavras, com o ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com a invenção é possível comutar em uma maneira muito particularmente vantajosa, nesta forma de concretização de exemplo, entre os dois ramais de caixa de engrenagem sem que o fluxo de força seja interrompido.
[00010] Em uma forma de concretização muito particularmente preferida, a luva de deslocamento é disposta espacialmente entre as duas rodas de engrenagem. No processo, as duas rodas de engrenagem poderiam ser dispostas em uma posição longitudinal do eixo previamente definível e essencialmente, em cada caso em uma maneira rotativa em relação ao eixo. A luva de deslocamento que é montada em uma maneira rotacionalmente segura sobre o eixo poderia ser disposta sobre o eixo em uma tal maneira que ela pode ser movida para um estado engatado com uma roda de engrenagem e/ou para um outro na direção longitudinal do eixo.
[00011] Existe muito particularmente preferivelmente provisão para que luva de deslocamento e as duas rodas de engrenagem sejam dispostas e incorporadas em uma tal maneira que pelo menos é provido um estado de operação em que uma conexão com travamento positivo, rotacionalmente fixa, é presente entre a luva de deslocamento e as duas rodas de engrenagem. Como já indicado, neste estado de operação, um fluxo de torque é implementado ao mesmo tempo entre as duas rodas de engrenagem e o eixo, isto é, por exemplo, entre os dois ramais de caixa de engrenagem que respectivamente engatam com uma das duas rodas de engrenagem e o eixo. O eixo poderia, por exemplo, ser utilizado como um eixo de saída de um trem de acionamento de um trator, com o qual finalmente pelo menos uma roda do trator pode ser acionada.
[00012] A luva de deslocamento particularmente preferivelmente tem um denteamento de embreagem que pode engatar em um denteamento de embreagem que é provido sobre uma roda de engrenagem e tem a finalidade de produzir uma conexão com travamento positivo.
[00013] A luva de deslocamento muito particularmente preferivelmente tem dois denteamentos de embreagem. Cada das duas rodas de engrenagem tem um denteamento de embreagem. Os denteamentos de embreagem são incorporados em uma tal maneira que um engate com uma sobreposição é sempre presente entre os denteamentos de embreagem da luva de deslocamento e uma roda de engrenagem. A luva de deslocamento poderia, por exemplo, ter um denteamento de embreagem em seu lado esquerdo (com respeito ao eixo geométrico longitudinal do eixo), e um outro denteamento de embreagem em seu lado direito. O denteamento de embreagem à esquerda da luva de deslocamento poderia engatar em um denteamento de embreagem de uma roda de engrenagem, esta roda de engrenagem sendo disposta à esquerda da luva de deslocamento. O denteamento de embreagem à direita da luva de deslocamento poderia engatar em um denteamento de embreagem de uma roda de engrenagem que é disposto à direita da luva de deslocamento. Para que os denteamentos de embreagem descritos acima sempre tenham um engate com uma sobreposição, a distância externa entre o denteamento de embreagem à esquerda da luva de deslocamento e o denteamento de embreagem à direita da luva de deslocamento é maior na direção longitudinal do eixo do que a distância interna entre o denteamento de embreagem da roda de engrenagem à esquerda e o denteamento de embreagem da roda de engrenagem à direita.
[00014] O denteamento de embreagem de uma roda de engrenagem ou da luva de deslocamento poderia ter garras axiais ou radiais, isto é, as garras se estendem essencialmente na direção axial ou radial com respeito ao eixo geométrico longitudinal do eixo.
[00015] Especificamente, um denteamento de embreagem poderia ser pontiagudo ou incorporado com uma raiz plana. Altemativamente ou adicionalmente, um denteamento de embreagem poderia ser de projeto em rebaixo ou deflexão. Se os denteamentos de embreagem forem incorporados em uma maneira de rebaixo, uma força de ativação grandemente reduzida, se sobretudo, tem que ser aplicada na luva de deslocamento após o processo de deslocamento de engrenagem a fim de terminar o processo de deslocamento de engrenagem. Se os denteamentos de embreagem são do projeto de deflexão, após o processo de deslocamento de engrenagem ter sido realizado, uma força de ativação sobre a luva de deslocamento tem que ser mantida a fim de manter um estado deslocado engatado.
[00016] Movimento com baixa fricção da luva de deslocamento em relação ao eixo pode ser obtido se a luva de deslocamento for montada sobre o eixo por meio de corpos de rolete e for desta maneira disposta de modo a ser facilmente deslocável na direção axial do eixo. Isto pode ser atingido, por exemplo, por meio de esferas que são providas entre o eixo e a luva de deslocamento.
[00017] Em uma forma de concretização muito particularmente preferida, a luva de deslocamento tem uma placa de armadura ou é conectada com uma placa de armadura. A luva de deslocamento pode ser ativada por meio desta placa de armadura. A placa de armadura poderia ser disposta essencialmente concentricamente com respeito ao eixo e/ou rotativamente com respeito à luva de deslocamento. Se a placa de armadura for incorporada montada sobre a luva de deslocamento ou em uma parte com a luva de deslocamento, a placa de armadura gira como se estivesse com a luva de deslocamento e o eixo. Neste caso, é expediente construir a placa de armadura na forma de um disco e, por conseguinte, dispor a mesma concentricamente com respeito ao eixo ou luva de deslocamento. Se a placa de armadura for incorporada de modo a ser rotativa com respeito à luva de deslocamento, um entalhe em que parte da placa de armadura engata poderia ser provido na luva de deslocamento. Por conseguinte, se a placa de armadura for movida na direção axial do eixo, a luva de deslocamento é, desta maneira, também movida na direção axial, uma vez que a placa de armadura engata em, ou passa a repousar no, entalhe da luva de deslocamento com uma parte voltada para a luva de deslocamento.
[00018] A placa de armadura é particularmente preferivelmente disposta de modo a ser móvel na direção axial em relação à luva de deslocamento (e, desta maneira, também em relação ao eixo). Esta poderia ser uma distância de 1 a 10 cm em comprimento, e a placa de armadura é disposta de modo a ser capaz de livremente se mover sobre a referida distância na direção axial em relação à luva de deslocamento, se apropriado, a placa de armadura poderia ser capaz de ser forçada para uma posição previamente definível com uma força de tensão prévia. Isto poderia ser feito com uma mola correspondentemente dimensionada e disposta. A disposição móvel da placa de armadura em relação à luva de deslocamento permite que a placa de armadura seja primeiramente acelerada sobre parte do percurso de deslocamento sem ao mesmo tempo a luva de deslocamento ser movida ou ter entrado na direção axial. Tão logo a placa de armadura se choque contra um esbarro que é provido na luva de deslocamento, uma força indefinida de frenagem da luva de deslocamento, a qual é possivelmente presente, é rapidamente e efetivamente superada por meio do impulso que é causada por ela. A mobilidade axial da placa de armadura em relação à luva de deslocamento poderia, por exemplo, ser limitada usando esbarros que são providos sobre a luva de deslocamento.
[00019] Seria então possível prover que a luva de deslocamento fosse ativada mecanicamente ou hidraulicamente por meio da placa de armadura. Desta maneira, seria possível, por exemplo, que a placa de armadura fosse ativada somente por meio da disposição mecânica de braço de alavanca, mas neste caso seria necessário tomar medidas apropriadas (por exemplo efetuar sincronicidade entre a luva de deslocamento e roda de engrenagem a ser engatada) para assegurar que o ponto de deslocamento de caixa de engrenagem possa ser ativado em uma maneira puramente mecânica. Altemativamente ou adicionalmente, seria possível ativar ou mover a placa de armadura e, desta maneira, a luva de deslocamento por meio de um atuador hidráulico. Neste contexto, também, seria inicialmente necessário assegurar que sincronicidade esteja presente entre a luva de deslocamento e uma roda de engrenagem que deve ser engatada antes de uma unidade de controle emitir um comando de deslocamento para uma válvula hidráulica, que é correspondentemente provida, de modo que um atuador hidráulico (por exemplo um êmbolo anular que é disposto de modo a ser móvel na direção axial do eixo) pode ter fluido hidráulico pressurizado aplicado ao mesmo, o que faz com que o processo de deslocamento de engrenagem seja realizado.
[00020] Em uma forma de concretização muito particularmente preferida, a luva de deslocamento pode ser ativada por meio da placa de armadura com pelo menos um eletroímã. Como um resultado, quando um eletroímã é ativado, a placa de armadura poderia ser atraída ou repelida por meio de um campo magnético que é gerado pelo eletroímã ativado. Se a placa de armadura tiver um material ferromagnético, por exemplo, ferro ou aço, a placa de armadura é atraída pelo campo magnético do eletroímã. Altemativamente a isto, a placa de armadura poderia ter um material que produz uma força de repulsão entre o eletroímã e a placa de armadura, por exemplo um material permanentemente magnético.
[00021] Em uma forma de concretização eficaz em termos de custo, seria possível prover somente um eletroímã com o qual placa de armadura ou a luva de deslocamento pode ser movida contrariamente a uma força de tensão prévia. Por conseguinte, a força de tensão prévia que é tomada disponível, por exemplo, por meio de uma mola correspondentemente dimensionada e disposta tensiona previamente a placa de armadura ou a luva de deslocamento para uma primeira posição engatada. Quando o eletroímã é ativado, a placa de armadura ou a luva de deslocamento é movida contrariamente à força de tensão prévia para a segunda posição engatada. Por conseguinte, o eletroímã ou sua bobina e a corrente elétrica que flui através da bobina devem ser conFigurados em uma tal maneira que, em todos os casos, a força de tensão prévia pode ser superada, de modo que a luva de deslocamento pode ser movida para a segunda posição engatada.
[00022] Em uma de concretização muito particularmente preferida, dois eletroímãs, com os quais placa de armadura ou a luva de deslocamento podem ser movida entre os estados deslocados engatados do ponto de deslocamento de caixa de engrenagem, são providos. Um processo de deslocamento de engrenagem do ponto de deslocamento de caixa de engrenagem ou da luva de deslocamento pode, desta maneira, ser executado em virtude do fato que o primeiro eletroímã que é possivelmente ativado é desativado e o segundo eletroímã desativado é ativado. Neste caso, a bobina de um dos eletroímãs não é mais suprida com uma corrente elétrica, e a bobina do outro eletroímã é suprida com uma corrente elétrica por meio de uma unidade de controle e um correspondentemente provido sistema eletrônico de energia, e o ponto de deslocamento de caixa de engrenagem pode, por conseguinte, ser ativado por meio de um processo de comutação elétrica. Em um arranjo com dois eletroímãs, também seria possível prover que a luva de deslocamento seja previamente tensionada de modo que, quando a unidade de controle falhar, um previamente definido estado deslocado do ponto de deslocamento de caixa de engrenagem ocorre.
[00023] O eletroímã poderia ter um ímã de pote. Altemativamente ou adicionalmente, o eletroímã poderia ser disposto montado em uma carcaça de caixa de engrenagem. Se o eletroímã for montado na carcaça de caixa de engrenagem e atrair a placa de armadura em seu estado de operação ativado, a placa de armadura passa a repousar contra o eletroímã ou seu núcleo. Correspondentemente, a placa de armadura tem que ser disposta de modo a ser rotativa em relação à luva de deslocamento de modo que, quando a placa de armadura é segura neste estado de operação, a luva de deslocamento e o eixo podem ainda girar.
[00024] O eletroímã poderia ser disposto montado sobre o eixo e/ou pelo menos um eletroímã poderia ser integrado na luva de deslocamento. Nesta forma de concretização, o eletroímã gira com o eixo ou a luva de deslocamento. Neste caso, o eletroímã poderia ser suprido com energia elétrica por meio de contatos de deslizamento.
[00025] Em uma forma de concretização muito particularmente preferida, o ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com a invenção tem uma unidade de controle. Um processo de deslocamento de engrenagem da luva de deslocamento pode ser atuado com esta unidade de controle. Desta maneira, seria possível, como já indicado, que o atuador hidráulico ou o pelo menos um eletroímã fosse atuado por meio da unidade de controle.
[00026] Pelo menos um sensor de velocidade de rotação poderia ser provido, em particular para produzir sincronicidade entre a luva de deslocamento e uma roda de engrenagem que deve ser engatada com a luva de deslocamento. A velocidade de rotação de uma das duas rodas de engrenagem poderia ser determinada indiretamente ou diretamente com este sensor de velocidade de rotação. Por conseguinte, o sensor de velocidade de rotação deve ser disposto em um local adequado, preferivelmente em uma área próxima à roda de engrenagem, de modo que a velocidade de rotação desta roda de engrenagem pode ser determinada diretamente com ele. O sensor de velocidade de rotação poderia, todavia, também ser disposto e incorporado em uma tal maneira que ele detecta a velocidade de rotação de um outro componente rotativo - por exemplo, um eixo de um ramal de caixa de engrenagem rotativamente conectado com a roda de engrenagem - indiretamente. Muito particularmente preferivelmente, dois sensores de velocidade de rotação são providos, e a velocidade de rotação de uma roda de engrenagem pode ser detectada diretamente com cada um dos referidos sensores de velocidade de rotação.
[00027] A unidade de controle poderia ser programada em uma tal maneira que um adequado ou um favorável ponto de sincronização para um processo de deslocamento de engrenagem do ponto de deslocamento de caixa de engrenagem pode ser determinado por meio da referência à informação de velocidade de rotação do pelo menos um sensor de velocidade de rotação. Um tal adequado ponto de sincronização é presente, em particular, se as condições de velocidade de rotação ou as condições de torque forem favoráveis para um processo de deslocamento de engrenagem. Um tal sensor de velocidade de rotação poderia, por exemplo, ter um sensor Hall que gera um sinal elétrico e o alimenta em uma unidade de controle. A velocidade de rotação do componente rotativo poderia ser determinada na unidade de controle por meio do sinal elétrico do sensor de velocidade de rotação.
[00028] Muito particularmente preferivelmente pelo menos um meio, com o qual a intensidade da corrente que pode ser aplicada ao pelo menos um eletroímã pode ser medida, é provido. Como um resultado, é possível, por um lado, verificar que este eletroímã está ativado. Por outro lado, através do conhecimento da intensidade de corrente da corrente que flui através deste eletroímã e das propriedades do eletroímã (geometria do núcleo e da bobina bem como do número das espiras na bobina) é possível determinar a intensidade do campo magnético gerado por meio do eletroímã. Por conseguinte, é possível determinar a força instantânea de ativação da placa de armadura ou da luva de deslocamento em uma maneira sem contato.
[00029] Preferivelmente, pelo menos um sensor, com o qual uma intensidade de campo magnético ou a densidade de fluxo magnético pode ser detectada em uma área próxima ao eletroímã ou à placa de armadura ou em algum outro local adequado, é provido. Um tal sensor poderia ser seguro em uma carcaça de caixa de engrenagem. Por meio do uso de um tal sensor, é possível determinar a posição instantânea da placa de armadura ou da luva de deslocamento de modo que um dispositivo de controle do ponto de deslocamento de caixa de engrenagem pode ser provido com apropriada realimentação, especificamente para saber se ou não um estado específico do ponto de deslocamento de caixa de engrenagem, para o qual comandos foram recebidos, foi atualmente assumido ou está presente.
[00030] A força de ativação que é aplicada na placa de armadura deve pelo menos ser conFigurada em uma tal maneira que é possível ativar a luva de deslocamento mesmo quando existir um fluxo de força máximo entre uma roda de engrenagem e o eixo. Isto é necessário em particular se o denteamento de embreagem que é provida sobre a luva de deslocamento e as rodas de engrenagem for de projeto em rebaixo e uma apropriada força de ativação tem que ser aplicada a fim de desengatar uma conexão com travamento positivo, rotacionalmente fixa, entre uma roda de engrenagem e a luva de deslocamento.
[00031] Em uma de concretização muito particularmente preferida, o eletroímã é atuado usando um dispositivo de controle ou com um método para atuar um atuador de acordo com uma das reivindicações do DE 10 2005 039 263, que ainda não foi publicado no instante do depósito deste pedido de patente. Referência é feita abaixo ao dispositivo de controle ou ao método para atuar um atuador da DE 10 2005 039 263. Por conseguinte, os conteúdos completos deste pedido de patente são aqui incluídos. Isto é provido para os casos em que o eletroímã tem pelo menos uma bobina, e, se apropriado, um núcleo.
[00032] Se a placa de armadura ou a luva de deslocamento deva ser movida para um estado em que ela pode ser movida contrariamente a uma força de tensão prévia ou contrariamente a uma força de ativação que esta indicada acima, uma corrente elétrica de uma primeira intensidade de corrente, previamente definível, é aplicada na bobina do eletroímã. Esta primeira intensidade de corrente é dimensionada em uma tal maneira que a força que atua sobre a placa de armadura a partir do campo magnético do eletroímã é de uma tal magnitude que, em todos os casos, o movimento da placa de armadura pode ser executado conjuntamente com a luva de deslocamento contrariamente à força de tensão prévia ou força de ativação.
[00033] A fim de manter a placa de armadura no estado em que a luva de deslocamento se moveu contrariamente à força de tensão prévia e em que a placa de armadura repousa, por exemplo, contra o núcleo do eletroímã, uma corrente elétrica de uma previamente definível segunda intensidade de corrente é aplicada na bobina do eletroímã, a segunda intensidade de corrente sendo menor do que a primeira intensidade de corrente. A placa de armadura é atraída por meio do campo magnético do eletroímã. Uma vez que a placa de armadura é disposta mais próxima ao eletroímã, neste estado, é também suficiente manter a placa de armadura nesta posição com a corrente elétrica da segunda intensidade de corrente na bobina do eletroímã, uma vez que, quando a distância entre a placa de armadura e o eletroímã é pequena (ou seja, quando existir um pequeno interstício de ar ou virtualmente sem interstício de ar), o campo magnético é ainda suficientemente intenso (graças a uma dependência recíproca da intensidade de campo magnético como uma função da distância a partir do eletroímã), mesmo se a corrente de manutenção necessária para sito for somente uma fração, por exemplo, 1/5 a 1/6 da corrente elétrica da primeira intensidade de corrente, que é ajustada para mover a placa de armadura e a luva de deslocamento. Por esta razão, existe provisão para que a corrente elétrica da primeira ou da segunda intensidade de corrente previamente definível seja aplicada na bobina, em cada caso no sentido do DE 10 2005 039 263.
[00034] Embora os conteúdos de exposição completos do DE 10 2005 039 263 sejam também incluídos aqui, referência será feita muito particularmente ao fato de que a corrente que é aplicada no eletroímã pode ser pulsada, e em particular com largura de pulso modulada. Como um resultado, a exigência de energia para manter o componente de armadura na posição em que, por exemplo, uma força de tensão prévia tem que ser superada, ou uma força de manutenção é aplicada, é muito particularmente vantajosamente muito pequena.
[00035] E particularmente preferido que uma tensão de pelo menos 90 V possa ser aplicada em um eletroímã. Desta maneira, um curto tempo de deslocamento pode ser vantajosamente atingido, isto também requerendo uma apropriada forma de concretização dos denteamentos de embreagem e interação correspondentemente rápida entre a luva de deslocamento e as duas rodas de engrenagem.
[00036] A energia que é necessária para um processo de deslocamento de engrenagem poderia ser obtida a partir de um acumulador de energia. Um tal acumulador de energia poderia, por exemplo, ter um capacitor elétrico ou uma bateria e tomar disponível um elevado fluxo de corrente elétrica por unidade de tempo.
[00037] Para resumir, pode ser verificado que, com um ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com a invenção, o qual é adequadamente incorporado para o respectivo caso de aplicação, é muito particularmente vantajosamente possível atingir tempos de deslocamento de menos do que 5 ms. Estes tempos de deslocamento não são influenciados nem pela temperatura de operação dos componentes do ponto de deslocamento de caixa de engrenagem nem por sua velocidade de rotação, de qualquer maneira apreciável. Como um resultado, o tempo em que a caixa de engrenagem é bloqueada pode ser significantemente reduzido em comparação com o ponto de deslocamento de caixas de engrenagem conhecidas da arte anterior.
[00038] Existem agora várias maneiras possíveis de vantajosamente conFigurar e desenvolver o ensinamento da presente invenção. Para esta finalidade, por um lado, referência deve ser feita às reivindicações de patente que são dependentes da reivindicação 1, e, por outro lado, à subseqüente explanação das formas de concretização preferidas, de exemplo, da invenção com referência ao desenho. Formas de concretização e desenvolvimentos geralmente preferidos do ensinamento são também explanados em conjunção com a explanação das formas de concretização preferidas, de exemplo, da invenção, com referência ao desenho. No desenho, em cada caso, em uma ilustração esquemática: a Figura 1 mostra uma primeira forma de concretização exemplificativa de um ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com a invenção, a Figura 2 mostra uma segunda forma de concretização exemplificativa de um ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com a invenção, que é de projeto hidraulicamente ativado, a Figura 3 mostra uma terceira forma de concretização exemplificativa de um ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com a invenção, que é de projeto eletromagneticamente ativado, a Figura 4 mostra uma quarta forma de concretização exemplificativa de um ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com a invenção, que é de projeto eletromagneticamente ativado, e a Figura 5 mostra uma quinta forma de concretização exemplificativa de um ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com a invenção, que é de projeto eletromagneticamente ativado.
[00039] Componentes idênticos ou similares são identificados por meio dos mesmos símbolos de referência nas Figuras. A Figura 1 mostra um ponto de deslocamento de caixa de engrenagem 10 de acordo com a invenção, em uma ilustração esquemática. O ponto de deslocamento de caixa de engrenagem 10 compreende um eixo 12 que é usado, por exemplo, como um eixo de saída de um trem de acionamento em um trator (não mostrado na Figura 1), e, desta maneira, aciona as rodas de um eixo do trator, possivelmente através de uma caixa de engrenagem diferencial. Além disto, o ponto de deslocamento de caixa de engrenagem 10 compreende uma luva de deslocamento 14, que é disposta em uma maneira rotacionalmente segura sobre o eixo 12. A luva de deslocamento 14 pode ser movida em relação ao eixo 12, na direção longitudinal do eixo 12. A esquerda em seguida à luva de deslocamento 14, uma primeira roda de engrenagem 16 é rotativamente montada sobre o eixo 12. A direita em seguida à luva de deslocamento 14, uma segunda roda de engrenagem 18 é rotativamente montada sobre o eixo 12. A luva de deslocamento 14 é, desta maneira, disposta entre as duas rodas de engrenagem 16, 18 sobre o eixo 12.
[00040] A luva de deslocamento 14 tem, no lado esquerdo, um denteamento de embreagem 20 que tem garras axiais (não mostradas). A roda de engrenagem à esquerda 16 propriamente dita tem um denteamento de embreagem 22, o denteamento de embreagem 22 também tem garras axiais (não mostradas) e é de projeto essencialmente complementar ao denteamento de embreagem 20 da luva de deslocamento 14. No estado do ponto de deslocamento de caixa de engrenagem 10, mostrado na Figura 1, a luva de deslocamento 14 está em engate com a roda de engrenagem 16. Correspondentemente, graças a um suporte rotacionalmente seguro da luva de deslocamento 14 sobre o eixo 12, uma conexão rotacionalmente fixa está presente entre a primeira roda de engrenagem 16 e o eixo 12. A luva de deslocamento 14 tem, no lado direito, um denteamento de embreagem 24 que tem garras axiais (não mostradas). A roda de engrenagem à direita 18 propriamente dita tem um denteamento de embreagem 26, o denteamento de embreagem 26 também tendo garras axiais (não mostradas) e sendo de projeto essencialmente complementar ao denteamento de embreagem 24 da luva de deslocamento 14.
[00041] De acordo com a invenção, o ponto de deslocamento de caixa de engrenagem 10 é incorporado em uma tal maneira que a luva de deslocamento 14 interage com as duas rodas de engrenagem 16, 18 em uma tal forma que uma conexão com travamento positivo, rotacionalmente fixa, é sempre produzida entre a luva de deslocamento 14 e uma das duas rodas de engrenagem 16, 18. Isto é atingido, de acordo com a forma de concretização exemplificativa da Figura 1, em virtude do fato que, na direção longitudinal do eixo 12, a distância entre a extremidade externa, à esquerda, do denteamento de embreagem 20, e a extremidade externa, à direita, do denteamento de embreagem 24 da luva de deslocamento 14 - designada por D na Figura 1 - é maior do que a distância entre a extremidade externa, voltada para a luva de deslocamento 14, do denteamento de embreagem 22 da primeira roda de engrenagem e a extremidade externa, voltada para a luva de deslocamento 14, do denteamento de embreagem 26 da roda de engrenagem 18 - designada por d na Figura 1. Em outras palavras, a luva de deslocamento 14 tem uma maior extensão espacial com seus dois denteamentos de embreagem 20, 24 na direção longitudinal do eixo 12 do que seria disponível entre suas extremidades internas dos dois denteamentos de embreagem 22, 26 das duas rodas de engrenagem 16, 18, se os denteamentos de embreagem 20 a 26 não permitissem qualquer engate em forma de garra. Como um resultado, pelo menos dois denteamentos de embreagem estão sempre em engate, por exemplo, os denteamentos de embreagem 20, 22, no estado de operação do ponto de deslocamento de caixa de engrenagem 10 de acordo com a Figura 1. Se a luva de deslocamento 14 da Figura 1 for movida para seu estado engatado, à direita, existe uma certa área (que é dependente da conFiguração geométrica do ponto de deslocamento de caixa de engrenagem 10, uma vez que a distância D é maior do que a distância d) das posições da luva de deslocamento 14, em que tanto o denteamento de embreagem à esquerda 20 da luva de deslocamento 14 está em engate com o denteamento de embreagem 22 da roda de engrenagem 16 quanto o denteamento de embreagem à direita 24 da luva de deslocamento 14 está em engate com o denteamento de embreagem 26 da roda de engrenagem 18. Por conseguinte, se a luva de deslocamento 14 assumir estas posições temporariamente ou permanentemente, os denteamentos de embreagem 20 a 26 estão em um engate com uma sobreposição.
[00042] A Figura 2 mostra uma outra forma de concretização exemplificativa de um ponto de deslocamento de caixa de engrenagem 10 de acordo com a invenção. Tanto a luva de deslocamento 14 quanto o eixo 12 ou as duas rodas de engrenagem 16, 18 são incorporados ou dispostos uns em relação aos outros em uma maneira que é comparável com o ponto de deslocamento de caixa de engrenagem 10 da Figura 1. A luva de deslocamento 14 da Figura 2 tem um garfo de deslocamento ou placa de armadura 28 que é incorporado em uma forma de disco e é disposto concentricamente tanto com relação à luva de deslocamento 14 quanto ao eixo 12. A placa de armadura 28 é montada em uma maneira rotativa em relação à luva de deslocamento 14 no entalhe 30 provido na luva de deslocamento 14. Uma vez que o entalhe 30 tem essencialmente a mesma largura que a placa de armadura 28, é virtualmente impossível mover a placa de armadura 28 na direção axial em relação à luva de deslocamento 14.
[00043] Um arranjo de êmbolo anular 32, com o qual a placa de armadura 28 pode ser movida para a direita, para fora da posição mostrada na Figura 2, contra a força de tensão prévia gerada pela mola 34, é provido no lado esquerdo da placa de armadura 28. A mola 34 é suportada no lado direito da placa de armadura 28 sobre um componente de carcaça 35 e passa a repousar com sua extremidade direita sobre a placa de armadura 28. O arranjo de êmbolo anular 32 compreende um alojamento de êmbolo anular 36 e um êmbolo anular 38 que é disposto de modo a ser móvel dentro do mesmo na direção longitudinal do eixo 12. O alojamento de êmbolo anular 36 pode ser ligado através da linha hidráulica 40 com uma válvula de 3 vias de 2 posições 42 com um tanque hidráulico 44 ou uma bomba hidráulica 46, dependendo da posição em que a válvula 42 é localizada. Se a válvula 42 estiver em sua posição à direita, o arranjo de êmbolo anular 32 é ligado com a bomba hidráulica 46 de modo que fluido hidráulico pressurizado move o êmbolo anular 38 para a direita. Como um resultado, a placa de armadura 28 e a luva de deslocamento 14 são também movidas para a direita de modo que finahnente uma conexão rotacionalmente fixa pode ser produzida entre a luva de deslocamento 14 e a segunda roda de engrenagem 18.
[00044] Na forma de concretização exemplificativas de acordo com as Figuras 3 a 5, o ponto de deslocamento de caixa de engrenagem 10 pode ser ativado eletromagneticamente. Na forma de concretização exemplificativa de acordo com a Figura 3, um eletroímã 48 é provido, o qual tem um núcleo 50 e uma bobina 52. O eletroímã 48 é incorporado na forma de um ímã de pote anular e é montado sobre uma carcaça de caixa de engrenagem (não mostrada na Figura 3). A bobina 52 do eletroímã 48 é conectada com a unidade de controle 56 através das linhas elétricas 54. Corrente elétrica pode ser aplicada na bobina 52 do eletroímã 48 usando a unidade de controle 56, em cujo caso, por simplicidade, a Figura 3 não contém uma fonte de energia ou fonte de tensão ou um conjunto eletrônico de energia para suprir corrente para a bobina 52 do eletroímã 48. Uma mola 34, a qual passa a repousar com sua extremidade direita contra um componente de carcaça de caixa de engrenagem 35 e com sua extremidade direita contra a placa de armadura 28, é também provida sobre o ponto de deslocamento de caixa de engrenagem 10 da Figura 3. A luva de deslocamento 14 juntamente com a placa de armadura 28 é, desta maneira, previamente tensionada para um estado engatado entre a luva de deslocamento 14 e a segunda roda de engrenagem 18. No estado de operação do ponto de deslocamento de caixa de engrenagem 10 mostrado na Figura 3, o eletroímã 48 é ativado de modo que, na base do campo magnético gerado por meio do eletroímã 48, a placa de armadura 28 é atraída para o eletroímã 48 e correspondentemente movida para a posição deslocada engatada, à esquerda, contra a força de tensão prévia gerada pela mola 34. Neste estado de operação, uma conexão rotacionalmente fixa é presente entre a roda de engrenagem 16 e o eixo 12 através da luva de deslocamento 14 ou torque é transmitido entre o eixo 12 e a roda de engrenagem 16. Se o eletroímã 48 for desativado, a luva de deslocamento juntamente com a placa de armadura 28 é movida novamente para o estado engatado, à direita, graças à força de tensão prévia da mola 34.
[00045] A forma de concretização exemplificativa de um ponto de deslocamento de caixa de engrenagem 10 de acordo com a invenção, que é mostrada na Figura 4, não tem uma mola 34, em contraste com a forma de concretização exemplificativa da Figura 3. Em lugar disto, um segundo eletroímã 58 é provido, o qual também tem um núcleo 60 e uma bobina 62. A bobina 62 é também conectada com a unidade de controle 56 através de linhas elétricas 54. O eletroímã 58 é disposto para a direita próximo à placa de armadura 28, de modo que a placa de armadura 28 é disposta entre os dois eletroímãs 48, 58. Dependendo de qual dos dois eletroímãs 48, 58 está ativado, a luva de deslocamento 14 juntamente com a placa de armadura 28 é localizada ou é movida para a esquerda ou para a direita de modo que uma conexão rotacionalmente fixa pode ser produzida ou com a primeira roda de engrenagem 16 e/ou a segunda roda de engrenagem 18. O entalhe 30 da luva de deslocamento 14 que é provido na Figura 3 é feito mais longo na direção longitudinal do eixo 12 do que é o caso nas Figuras 1 a 3. Como um resultado, durante um processo de mudança, é possível assegurar que a placa de armadura seja primeiramente acelerada sobre parte do percurso de deslocamento, sem mover a luva de deslocamento 14 na direção axial no processo. Tão logo a placa de armadura 28 se choque contra o esbarro à direita ou à esquerda no entalhe 30, a luva de deslocamento 14 é correspondentemente acelerada por meio do impulso que é causado como um resultado disto ou por meio da transmissão de impulso que ocorre como um resultado disto, e ela é movida para a outra posição engatada. Como um resultado, uma força indefinida de frenagem, possivelmente presente, da luva de deslocamento 14, sobre uma das duas rodas de engrenagem 16, 18, pode muito particularmente vantajosamente ser superada. Além disto, graças à massa relativamente leve da placa de armadura 28, ela pode ser acelerada muito efetivamente de modo que a luva de deslocamento 14, a qual geralmente tem uma maior massa, pode ser acelerada muito efetivamente por meio do impulso. Como um resultado, em uma maneira muito particularmente vantajosa, um tempo de mudança muito curto do ponto de deslocamento de caixa de engrenagem 10, o qual pode ser menor do que 5 ms, pode ser atingido.
[00046] A Figura 5 mostra um ponto de deslocamento de caixa de engrenagem 10, o qual é incorporado em uma maneira comparável com o ponto de deslocamento de caixa de engrenagem 10 da Figura 1 e que pode também ser ativado com dois eletroímãs 48, 58. Todavia, os dois eletroímãs 48, 58 são dispostos fixos em termos de rotação para com a luva de deslocamento 14, especificamente para com os denteamentos de embreagem 20, 24 da luva de deslocamento 14. Por conseguinte, tão logo um dos dois eletroímãs 48, 58 é ativado, ele forma um correspondente campo magnético e, como um resultado, ele fica atraída para a roda de engrenagem 16 ou 18 que é oposta a este eletroímã, de modo que a luva de deslocamento 14 é também movida na direção da respectiva roda de engrenagem 16 ou 18. O suprimento de eletricidade para os dois eletroímãs 48, 58 é também provido através das linhas elétricas 54 a partir da unidade de controle 56, mas contatos de deslizamento 64 (indicados apenas esquematicamente) são providos e eles podem ser usados para transmitir a corrente elétrica através da luva de deslocamento 14, girando com o eixo 12, juntamente com os dois eletroímãs 48, 58 para sobre as seções de linha que são dispostas fixas na carcaça. Na forma de concretização exemplificativa da Figura 5; deste modo, não existe necessidade de uma placa de armadura ou garfo de deslocamento.
[00047] As duas rodas de engrenagem 16, 18 são montadas de modo a serem rotativas com respeito ao eixo 12 nas Figuras 1 a 5 por meio de mancais de roletes (não ilustrados). Em uma maneira comparável, a placa de armadura 28 pode ser montada de acordo com as figures 2 a 4 por meio de mancais de roletes, de modo a ser capaz de girar em relação à luva de deslocamento 14.
[00048] A fim de determinar a respectiva velocidade de rotação da roda de engrenagem 16 ou 18, em cada caso, um sensor de velocidade de rotação 66 ou 68 é provido. Os sensores de velocidade de rotação 66, 68 geram um sinal elétrico que é dependente da velocidade de rotação atualmente corrente da respectiva roda de engrenagem 16, 18. Este sinal elétrico é alimentado na unidade de controle 56 através das Unhas elétricas 70. Por meio dos sinais elétricos, a unidade de controle 56 pode determinar as velocidades de rotação das respectivas rodas de engrenagem 16, 18. Além disto, dois sensores de campo magnético 72, 74 são providos, com os quais é possível detectar a intensidade do campo magnético respectivamente presente, o qual é gerado por meio do eletroímã 48 ou 58, se este eletroímã 48, 58 estiver ativado. Os sensores de campo magnético 72, 74 também geram sinal elétricos que são dependentes da intensidade de campo magnético do respectivo eletroímã 48, 58. Como um resultado, por meio da unidade de controle 56 detectando o campo magnético, é possível determinar a posição da placa de armadura 28. Além disto, por meio do uso da unidade de controle 56, é possível detectar a intensidade de corrente da corrente elétrica fluindo através da bobina 52 e/ou 62 com um dispositivo de medição de corrente, o qual não está mostrado nas Figuras, mas é incorporado na unidade de controle 56. Uma vez que, tendo conhecimento da intensidade de corrente fluindo através de um eletroímã 48, 58, é possível determinar a intensidade de campo magnético do respectivo eletroímã 48, 58, e esta intensidade de campo magnético também depende, dentre outros, da posição da placa de armadura, a avaliação sem contato da posição da placa de armadura pode ser muito particularmente vantajosamente implementada por meio de detecção tanto da intensidade de campo magnético quanto da intensidade de corrente da corrente elétrica fluindo através da bobina 52 ou 62.
[00049] Em conclusão, deve ser particularmente observado que as formas de concretização exemplificativas explanadas acima servem apenas para descrever o ensinamento reivindicado, mas não restringe o referido ensinamento para as formas de concretização exemplificativas.

Claims (19)

1. Ponto de deslocamento de caixa de engrenagem para fazer uma conexão resistente ao torque entre pelo menos uma roda de engrenagem (16, 18) e um eixo (12), tendo um eixo (12), uma luva de deslocamento (14) e duas rodas de engrenagem (16, 18), as duas rodas de engrenagem (16, 18) sendo em cada caso montadas rotativamente em relação ao eixo (12), a luva de deslocamento (14) sendo montada fixamente em termos de rotação sobre o eixo (12), a luva de deslocamento (14) e as rodas de engrenagem (16, 18) sendo projetadas de tal maneira que uma conexão positiva rotacionalmente fixa pode ser feita entre a luva de deslocamento (14) e uma roda de engrenagem (16, 18) em cada caso, e a luva de deslocamento (14) cooperando com as duas rodas de engrenagem (16, 18) de tal maneira que sempre pelo menos uma conexão positiva rotacionalmente fixa é feita em uma posição engatada entre a luva de deslocamento (14) e uma das rodas de engrenagem (16, 18), caracterizado pelo fato de que a luva de deslocamento (14) tem uma placa de armadura (28) que é rotacionalmente montada em relação a luva de deslocamento (14), em um entalhe (30) provido na luva de deslocamento (14), de modo a ser livre para se mover na direção axial ao longo de uma distância de 1 cm a 10 cm entre um limitador esquerdo e um limitador direito, a placa de armadura (28) sendo capaz de ser acelerada ao longo do entalhe (30) por meio de dois eletroímãs (48, 58), de tal forma que um impulso possa ser exercido nos limitadores esquerdo ou direito, de forma que como resultado do impulso exercido, a luva de deslocamento (14) é trazida à outra posição de engate.
2. Ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a luva de deslocamento (14) é disposta entre as duas rodas de engrenagem (16, 18).
3. Ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a luva de deslocamento (14) e as duas rodas de engrenagem (16, 18) são dispostas e projetadas de tal maneira a prover pelo menos um estado de operação em que há uma conexão positiva rotacionalmente fixa entre a luva de deslocamento (14) e as duas rodas de engrenagem (16, 18).
4. Ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a luva de deslocamento (14) tem um denteamento de embreagem (20, 24) que pode engatar em um denteamento de embreagem (22, 26) provido sobre uma roda de engrenagem (16,18) para fazer um conexão positiva.
5. Ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a luva de deslocamento (14) tem dois denteamentos de embreagem (20, 24), em que cada uma das duas rodas de engrenagem (16, 18) tem um denteamento de embreagem (22, 26), e em que os denteamentos de embreagem (20 a 26) são projetados de tal maneira que sempre há engate com sobreposição entre os denteamentos de embreagem (20, 24) da luva de deslocamento (14) e uma roda de engrenagem (16, 18).
6. Ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que um denteamento de embreagem (20 a 26) tem garras axiais ou radiais, ou que um denteamento de embreagem (20 a 26) é pontiagudo ou em um formato com uma raiz plana, ou que um denteamento de embreagem (20 a 26) é de formato em contra-impacto ou deflexão.
7. Ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a luva de deslocamento (14) é montada sobre o eixo (12) por meio de corpos rolantes, em particular por meio de esferas, e é disposta deslocavelmente na direção axial do eixo (12).
8. Ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizadopelo fato de que a luva de deslocamento (14) tem uma placa de armadura (28) ou é conectada à uma placa de armadura, em que a luva de deslocamento (14) pode ser acionada por meio da placa de armadura (28), e em que a placa de armadura (28) é disposta preferivelmente concentricamente ao eixo (12) e/ou rotativamente em relação à luva de deslocamento (14).
11. Ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com a reivindicação 8, caracterizadopelo fato de que a placa de armadura (28) é disposta de modo a ser móvel na direção axial em relação à luva de deslocamento (14), e em que preferivelmente a placa de armadura (28) pode ser acionada com uma força de tensão prévia em uma posição previamente determinável.
10. Ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 ou 9, caracterizadopelo fato de que a luva de deslocamento (14) pode ser acionada mecanicamente ou hidraulicamente por meio da placa de armadura (28).
11. Ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 ou 9, caracterizadopelo fato de que a luva de deslocamento (14) pode ser acionada por meio da placa de armadura (28) por pelo menos um eletroímã (48, 58), preferivelmente de tal maneira que, quando um eletroímã (48, 58) é ativado, a placa de armadura (28) é atraída pelo eletroímã ativado (48, 58).
12. Ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com a reivindicação 11, caracterizadopelo fato de que um eletroímã (48) é provido, através do qual a placa de armadura (28) pode ser movida contrariamente à uma força de tensão prévia, ou em que dois eletroímãs (48, 58) são providos, através do qual a placa de armadura (28) pode ser movida entre os estados deslocados de engate da luva de deslocamento (14).
13. Ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 ou 12, caracterizadopelo fato de que o eletroímã (48, 58) tem um ímã de pote radial, e/ou em que o eletroímã (48, 58) é disposto de forma a ser fixado em um estojo de engrenagem.
14. Ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 12, caracterizadopelo fato de que o eletroímã (48, 58) é disposto de forma a ser fixado ao eixo (12), e/ou em que pelo menos um eletroímã (48, 58) é integrado na luva de deslocamento (14), e em que o eletroímã (48, 58) pode ser suprido com energia elétrica preferivelmente por meio de contatos de deslizamento (64).
15. Ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizadopelo fato de que compreende uma unidade de controle (56) por meio da qual uma ação de mudança de engrenagem da luva de deslocamento (14) pode ser acionada, pelo menos um eletroímã (48, 58) preferivelmente sendo acionável por meio da unidade de controle (56).
16. Ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com a reivindicação 15, caracterizadopelo fato de que pelo menos um sensor de velocidade de rotação (66, 68) é provido, por meio do qual a velocidade de rotação de uma das duas rodas de engrenagem (16, 18) pode ser determinada diretamente ou indiretamente, e em que a unidade de controle (56) é programada de tal forma que, com base na informação de velocidade rotacional do pelo menos um sensor de velocidade de rotação (66, 68), um adequado ponto no tempo para uma ação de mudança de engrenagem do dispositivo de comutação de engrenagem (10) pode ser determinado, ponto no tempo em que as condições de velocidade de rotação ou torque sejam favoráveis para uma ação de mudança.
17. Ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 ou 16, caracterizadopelo fato de que pelo menos um meio (56) é provido, através do qual a intensidade da corrente com a qual o pelo menos um eletroímã (48, 58) pode ser acionado pode ser medida e/ou em que pelo menos um sensor (72, 74) é provido, por meio do qual a intensidade de campo magnético ou a densidade de fluxo magnético pode ser detectada em uma região próxima ao eletroímã (48, 58) ou à placa de armadura (28).
18. Ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 17, caracterizado pelo fato de que a força de atuação exercida na placa de armadura (28) é projetada de tal maneira que atuação da luva de deslocamento (14) é possível, mesmo no evento de um fluxo de força máximo entre uma roda de engrenagem (16, 18) e o eixo (12).
19. Ponto de deslocamento de caixa de engrenagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 18, caracterizado pelo fato de que um eletroímã (48, 58) pode ser acionado com uma tensão de pelo menos 90 V e/ou em que a energia necessária para uma ação de mudança de engrenagem pode ser retirada de um acumulador de energia, preferivelmente a partir de um capacitor elétrico.
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