BRPI0621894B1

BRPI0621894B1 - "identificador de vigilância de artigos eletrônica (eas) e método para selar um identificador de vigilância de artigos eletrônica (eas)"

Info

Publication number: BRPI0621894B1
Application number: BRPI0621894-6A
Authority: BR
Inventors: Liu Nen-Chin
Original assignee: Sensormatic Electronics, LLC
Priority date: 2006-07-25
Filing date: 2006-07-25
Publication date: 2018-01-02
Also published as: IL196689A; WO2008013532A1; CN101512610B; AU2006346523B2; BRPI0621894A2; CA2658965A1; EP2047442B1; ATE445208T1; CA2658965C; JP4819948B2; ES2331711T3; EP2047442A1; IL196689A0; CN101512610A; DE602006009713D1; HK1132572A1; JP2009545057A; AU2006346523A1

Abstract

identificador magnetomecânico utilizado em vigilância eletrônica de artigos e método para fabricar um identificador magnetomecânico a presente invenção refere-se a um identificador magnetomecá- nico para utilização em um sistema de vigilância eletrônica de artigos (eas) e um método para fabricar o identificador magnetomecânico. o eas pode incluir pelo menos um ressonador, um alojamento configurado para permitir a vibração dentro do pelo menos um ressonador e uma cobertura selada por calor no alojamento a uma temperatura de selagem por calor, o identificador de eas pode ainda incluir um lubrificante em pó dentro do alojamento, o lubrificante em pó pode ter uma temperatura de fusão menor do que a temperatura de selagem por calor.

Description

(54) Título: IDENTIFICADOR DE VIGILÂNCIA DE ARTIGOS ELETRÔNICA (EAS) E MÉTODO PARA SELAR UM IDENTIFICADOR DE VIGILÂNCIA DE ARTIGOS ELETRÔNICA (EAS) (51) lnt.CI.: G08B 13/24 (73) Titular(es): SENSORMATIC ELECTRONICS, LLC (72) Inventor(es): NEN-CHIN LIU

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Relatório Descritivo da Patente de Invenção para IDENTIFICADOR DE VIGILÂNCIA DE ARTIGOS ELETRÔNICA (EAS) E MÉTODO PARA SELAR UM IDENTIFICADOR DE VIGILÂNCIA DE ARTIGOS ELETRÔNICA (EAS).

Campo da Invenção [001] Esta invenção refere-se genericamente a identificadores mag neto mecânicos utilizados em sistemas de vigilância de artigos eletrônica (EAS), e mais especificamente, a métodos para fabricar os identificadores de EAS.

Descrição da Técnica Relativa [002] Na vigilância de artigos eletrônica acustomagnética ou magnetomecânica, ou EAS, um sistema de detecção pode excitar o identificador de EAS pela transmissão de uma rajada eletromagnética a uma frequência de ressonância do identificador. Quando o identificador está presente dentro de uma zona de interrogação definida pelo campo eletromagnético gerado pelo transmissor de rajada, o identificador ressona com uma frequência de resposta acustomagnética ou magnetomecânica que é detectável por um receptor no sistema de detecção.

[003] Os sistemas de EAS podem ser providos para impedir ou detectar o roubo de mercadorias de estabelecimentos de varejo. Em um sistema de EAS típico, os identificadores de EAS configurados para interagir com um campo eletromagnético ou magnético gerado peto equipamento colocado, por exemplo, na saída de uma loja, são utilizados. Os identificadores de EAS removíveis que podem ser configurados como etiquetas são tipicamente colocados sobre o artigo na loja ou em uma localização intermediária. Alternativamente, os identificadores ou etiquetas de EAS podem ser integrados no artigo durante a fabricação em um processo conhecido como identificação na origem. [004] Se um identificador de EAS for colocado dentro do campo

2/13 ou zona de interrogação do equipamento de geração de campo, a presença do identificador é detectada e um alarme pode ser gerado, tal como um alarme visual ou audível. Os identificadores de EAS removíveis são tipicamente removidos no caixa de saída quando do pagamento pela mercadoria. Outros tipos de identificadores de EAS, tais como os identificadores de EAS integrados com o artigo, são desativados no caixa de saída, por exemplo, por um dispositivo de desativação que muda a característica eletromagnética ou magnética do identificador de EAS de modo que a presença do identificador de EAS não mais será detectada na zona de interrogação.

[005] Os identificadores de EAS são tipicamente montados em um processo de empilhamento ou de camadas em que as várias partes componentes são presas e seladas juntas. Durante o processo de montagem, um lubrificante em pó é aplicado para reduzir o atrito entre algumas das partes componentes (por exemplo, entre o ressonador e o substrato). O lubrificante em pó aplicado é tipicamente não aplicado em um processo controlado e pode afetar a selagem por calor do identificador de EAS, por exemplo, não permitir uma selagem apropriada ou completa do identificador de EAS porque lubrificante em pó demais é aplicado. Também, como o processo de lubrificante em pó aplicado não é controlado, muito pouco lubrificante em pó pode ser aplicado resultando em um atrito aumentado dentro do identificador de EAS e em uma redução potencial de amplitude de sinal de identificador. Assim, a adição de muito pouco ou lubrificante em pó demais afeta a montagem e a operação dos identificadores de EAS.

Breve Descrição da Invenção [006] Um identificador de vigilância de artigos eletrônica (EAS) pode ser provido que pode incluir pelo menos um ressonador, um alojamento configurado para permitir a vibração dentro do mesmo do pelo menos um ressonador e uma cobertura selada por calor no alojamento

3/13 a uma temperatura de selagem por calor. O identificador de EAS pode ainda incluir um lubrificante em pó dentro do alojamento. O lubrificante em pó pode ter uma temperatura de fusão menor do que a temperatura de selagem por calor.

[007] Um método para selar um identificador de vigilância de artigos eletrônica (EAS) pode também ser provido. O método pode incluir aplicar um lubrificante em pó a uma porção de selagem do identificador de EAS e selar por calor a porção de selagem fundindo o lubrificante em pó.

[008] Um método para montar um identificador de vigilância de artigos eletrônica (EAS) adicionaimente pode ser provido. O método pode incluir posicionar um material de cobertura (lidstock) sobre um material de alojamento de modo que uma borda do material de cobertura alinhe com uma borda de um fiange do material de alojamento. O método pode também incluir aquecer o fiange do material de alojamento (coverstoc/f) em que uma camada de adesão que compreende um lubrificante em pó funde para selar o material de cobertura e o material de alojamento.

Breve Descrição dos Desenhos [009] Para uma melhor compreensão das várias modalidades da invenção, referência deve ser feita à descrição detalhada seguinte que deve ser lida em conjunto com as figuras seguintes em que os números iguais representam as partes iguais.

[0010] Figura 1 é um diagrama de um sistema de vigilância de vigilância de artigos eletrônica que ilustra uma etiqueta magnetomecânica dentro de um campo de interrogação gerado pelo sistema, [0011] Figura 2 é um diagrama de um identificador de EAS formado de acordo com uma modalidade da invenção.

[0012] Figura 3 é uma vista em elevação lateral de um identificador de EAS formado de acordo com uma modalidade da invenção em

4/13 um estado não selado.

[0013] Figura 4 é uma vista em elevação lateral de um identificador de EAS formado de acordo com uma modalidade da invenção em um estado selado.

[0014] Figura 5 é uma vista em elevação lateral de um identificador de EAS formado de acordo com uma modalidade da invenção que ilustra um aplicador de lubrificante aplicando o lubrificante em pó no identificador de EAS, [0015] Figura 6 é uma vista em elevação lateral de um identificador de EAS formado de acordo com outra modalidade da invenção em um estado selado.

[0016] Figura 7 é um fluxograma do método para selar um identificador de EAS de acordo com uma modalidade da invenção.

Descrição Detalhada da Invenção [0017] Para simplicidade e facilidade de explicação, a invenção será aqui descrita em conexão com suas várias modalidades. Aqueles versados na técnica reconhecerão, no entanto, que as características e as vantagens das várias modalidades podem ser implementadas em uma variedade de configurações. Deve ser compreendido, portanto, que as modalidades aqui descritas são apresentadas como ilustração, e não limitação.

[0018] Em geral, várias modalidades da presente invenção provêem um identificador de vigilância de artigos eletrônica (EAS) para utilização em conexão com um sistema de EAS. Deve ser notado que quando uma referência é aqui feita a um identificador de EAS, isto inclui qualquer tipo de marcador ou etiqueta de EAS, tanto preso removível quanto integrado com um objeto e que geralmente inclui uma estrutura mag neto mecânica que inclui um ou mais elementos ressonantes magnetostritivos. Ainda, um identificador de EAS formado de acordo com várias modalidades da invenção pode ser utilizado em diferen5/13 tes tipos de sistemas de EAS, que incluem, por exemplo, qualquer sistema de EAS do tipo de ressonância mecânica, entre outros.

[0019] A Figura 1 ilustra um sistema de EAS 10 que inclui um primeiro pedestal de antena 12 e um segundo pedestal de antena 14. Os pedestais de antena 12 e 14 podem estar conectados a uma unidade de controle 16 que pode incluir um transmissor 18 e um receptor 20. A unidade de controle 16 pode estar configurada para comunicação com um dispositivo externo, por exemplo, um sistema de computador que controla ou monitora a operação de um número de sistemas de EAS. Além disso, a unidade de controle 16 pode estar configurada para controlar as transmissões do transmissor 18 e as recepções do receptor 20 de modo que os pedestais de antena 12 e 14 possam ser utilizados tanto para a transmissão de sinais para recepção por um identificador de EAS 30 quanto para a recepção de sinais gerados pela excitação do identificador de EAS 30. Especificamente, tais recepções tipicamente ocorrem quando os identificadores de EAS 30 estão dentro de uma zona de interrogação 32, a qual está geralmente entre os pedestais de antena 12 e 14.

[0020] O sistema 10 é representativo de muitas modalidades de sistemas de EAS e está provido como um exemplo somente. Por exemplo, em uma modalidade alternativa, a unidade de controle 16 pode estar localizada dentro de um dos pedestais de antena 12 e 14. Em ainda outra modalidade, antenas adicionais que somente recebem os sinais dos identificadores de EAS 30 podem ser utilizadas como parte do sistema de EAS. Também, uma única unidade de controle 16, ou dentro de um pedestal ou localizada separadamente, pode ser configurada para controlar múltiplos conjuntos de pedestais de antena. Como é conhecido, um dispositivo de desativação 40, por exemplo incorporado no caixa de saída de um varejista, pode ser utilizado para desmagnetizar os identificadores de EAS 30 quando da compra do

6/13 item no qual, ou dentro do qual, o identificador de EAS 30 está preso ou integrado.

[0021] A Figura 2 é uma ilustração de uma modalidade de um identificador de EAS mag neto mecânico 50, o qual é algumas vezes referido como uma etiqueta de EAS. O identificador de EAS 50 pode incluir um alojamento 52 que tem uma cavidade 54 formada no mesmo e um flange 56 que estende-se ao redor de uma superfície superior do alojamento 52. O flange 56 pode estender-se geralmente ao redor de uma borda superior do alojamento 52 e pode formar um lábio que estende-se perpendicular à borda superior. O identificador de EAS 50 ainda pode incluir um ou mais ressonadores magnetostritivos 58 (somente um mostrado na Figura 2) que podem estar localizados dentro da cavidade 54. A cavidade 54 pode estar dimensionada e formada para prover um espaço suficiente para os um ou mais ressonadores 58 vibrarem a uma frequência ressonante. A frequência ressonante dos um ou mais ressonadores 58 pode ser determinada, pelo menos em parte, por um comprimento e uma largura dos um ou mais ressonadores 58 e uma força de um campo magnético próximo dos um ou mais ressonadores 58, Uma cobertura 60, comumente referida como uma camada de material de tampa, pode ser posicionada sobre o alojamento 52, mais especificamente, topando contra o flange 56 e selada (por exemplo, selada por calor) no mesmo como aqui descrito em mais detalhes.

[0022] Um elemento de tensionamento 62 pode estar provido no topo da cobertura 60 e preso na mesma (por exemplo, adesivamente ligado a esta) utilizando uma camada de adesivo 64, a qual pode ser uma camada de adesivo de dupla face. O elemento de tensionamento 62 pode ser formado de qualquer elemento metálico duro ou semiduro que tensione os um ou mais ressonadores 58.

[0023] Em operação, após saturar total mente o elemento de tensi7/13 onamento 62 através de magnetização, o identificador de EAS 50 está no estado ativo. A frequência ressonante e a amplitude da frequência ressonante gerada dentro do identificador de EAS 50 podem ser otimizadas para um algoritmo de detecção específico com base em um afora de campo provida pelo elemento de tensionamento 62. O identificador de EAS 50 pode ser preso a um objeto utilizando vários métodos, por exemplo, com um lado da camada de adesivo 64. O identificador de EAS 50 alternativamente pode estar contido dentro da embalagem de outros objetos ou itens. Também, os identificadores de EAS 50 podem ser permanentemente embutidos em certos objetos (por exemplo, moldados dentro do objeto) durante a produção do objeto.

[0024] A Figura 3 é uma ilustração de uma modalidade de um identificador de EAS 50 que pode incluir um lubrificante em pó 70 aplicado no mesmo. Por exemplo, o lubrificante em pó 70 pode ser aplicado para revestir ou parcialmente revestir uma porção do identificador de EAS 50. O lubrificante em pó 70 pode ser aplicado em um padrão uniforme ou em um padrão não uniforme. Além disso, o lubrificante em pó 70 pode estar provido dentro da cavidade 54 e em contato com os um ou mais ressonadores 58. O lubrificante em pó 70 pode ser aplicado durante um estágio de montagem do identificador de EAS 50 como abaixo descrito em mais detalhes ou durante a fabricação da cobertura 60.

[0025] O lubrificante em pó 70 pode ser formado de um lubrificante em pó de baixa temperatura de fusão, por exemplo, que tem uma temperatura de fusão menor do que 110 graus Celsius, e mais especificamente, menor do que uma temperatura de selagem para selar o identificador de EAS 50. Por exemplo, o lubrificante em pó 70 pode ser formado de um material de polietileno de baixa densidade (LDPE) que tem um ponto de fusão na ou abaixo da temperatura de selagem por calor para o identificador de EAS 50, por exemplo, a ou abaixo de 110

8/13 graus Celsius. Em geral, o lubrificante em pó 70 pode ser formado de diferentes materiais em pó que tem diferentes tamanhos de partícula, por exemplo, com base na aplicação ou tipo de utilização. Em várias modalidades, e por exemplo, o lubrificante em pó 70 pode ser formado dos seguintes materiais:

Polietileno de Alta Densidade (HDPE).

(tamanho de partícula aproximado de 60 mícrons)

Polietileno de Média Densidade (MDPE).

(tamanho de partícula aproximado de 60 mícrons)

Polietileno de Baixa Densidade (LDPE).

(tamanho de partícula aproximado de 20 mícrons)

Óxido de Polietileno (PE) (tamanho de partícula aproximado menor do que 45 mícrons).

Pó Oxy-Dry (tamanho de partícula aproximado de 26 mícrons) disponível da Oxy-Dry Corporation.

[0026] Outros materiais podem ser utilizados para formar o lubrificante em pó 70 conforme necessário ou desejado, por exemplo, com base a aplicação específica ou tipo de sistema de EAS 10 ou de identificador de EAS 50.

[0027] O alojamento 52 pode ser formado de um material de cobertura que pode ser configurado como uma disposição de múltiplas dobras. O material de cobertura pode compreender, por exemplo, um material de poliestireno. Uma camada de adesão de material de cobertura 72 pode também ser provida sobre a superfície superior do alojamento 52 incluindo dentro da cavidade 54 e sobre o flange 56. A camada de adesão de material de cobertura 72 pode ser formada, por exemplo, de um material de LDPE que tem um ponto de fusão próximo da temperatura de selagem (por exemplo, 110 graus Celsius). A camada de adesão de material de cobertura 72 pode prover uma camada de adesão durante o estágio de selagem por calor a uma tempera9/13 tura ligeiramente maior do que 110 graus Celsius, por exemplo, 112 graus Celsius. A cobertura 60 pode ser formada de um material de tampa que pode ser configurado como uma disposição de múltiplas dobras. O material de tampa pode compreender, por exemplo, um material de tereftalato de polietileno (PET). Uma camada de adesão de material de tampa 74 pode também ser provida sobre a superfície inferior do alojamento 52 e formada de um material de LDPE que tem propriedades similares à camada de adesão de material de cobertura 72. [0028] Consequentemente, quando selando o identificador de EAS 50 utilizando qualquer processo conhecido, por exemplo, aplicando calor a áreas do flange 56 como ilustrado pelas setas na Figura 4, o lubrificante em pó 70 localizado sobre o flange 56 funde, e juntamente com a camada de adesão de material de cobertura 72 e a camada de adesão de material de tampa 74 que também fundem, sela a cobertura 60 no alojamento 52 (por exemplo, o lubrificante em pó 70 forma uma camada de seiagem com a camada de adesão de material de cobertura 72 e com a camada de adesão de material de tampa 74). Este acoplamento de seiagem também pode selar os um ou mais ressonadores 58 dentro da cavidade 54.

[0029] Em uma modalidade alternativa mostrada nas Figuras 5 e 6, a camada de adesão de material de cobertura 72 e a camada de adesão de material de tampa 74 podem ser removidas do identificador de EAS 50 e o lubrificante em pó 70 pode formar a seiagem entre a cobertura 60 e o alojamento 52 ao longo do flange 56. Nesta modalidade, o lubrificante em pó 70 pode ser aplicado durante o estágio de montagem, por exemplo, por um aplicador de lubrificante 80. Por exemplo, o aplicador de lubrificante 80 pode aplicar o lubrificante em pó 70 através de aberturas (não mostradas) por um período de tempo predeterminado para cada identificador de EAS 50. No entanto, a aplicação do lubrificante em pó 70 pelo aplicador de lubrificante 80 pode

10/13 ser provida em qualquer modo utilizando qualquer meio de aplicação. O aplicador de lubrificante 80 pode ser provido no topo de uma chapa de material de cobertura para aplicar o lubrificante em pó 70, por exemplo, aplicar uniformemente o lubrificante em pó 70 sobre o flange 56 e dentro da cavidade 54 que tem um ou mais ressonadores 58 na mesma. Novamente, o lubrificante em pó 70 pode ser um material de LDPE que funde na superfície do flange 58 durante o processo de selagem e como mostrado na Figura 6. O lubrificante em pó 70 pode formar uma selagem ou adesão entre a cobertura 60 e o flange 58 selando os um ou mais ressonadores 58 dentro da cavidade 54. Assim, o lubrificante em pó 70 provê uma redução de atrito dentro da cavidade 54 e a selagem da cobertura 60 no flange 56.

[0030] Um método 100 para selar um identificador de EAS 50 está ilustrado na Figura 7. Em 102 um lubrificante em pó pode ser aplicado no identificador de EAS 50. Por exemplo, o lubrificante em pó 70 pode ser aplicado sobre o identificador de EAS 50, e mais especificamente, pelo menos dentro da cavidade 54 e ao longo do flange 56. O lubrificante em pó 70 pode ser aplicado em um modo uniformemente distribuído ou não uniformemente / aleatoriamente. A aplicação do lubrificante em pó 70 pode ser provida em qualquer modo conhecido, por exemplo, por pulverização, sopro, queda, dispersão, polvilhamento, etc. do lubrificante em pó 70 nas superfícies da cavidade 54 e do flange 56. Durante o processo de aplicação de lubrificante em pó, o lubrificante em pó 70 pode também ser aplicado a outras superfícies do identificador de EAS 50 ou intencionalmente ou não intencionalmente. A quantidade de lubrificante em pó 70 aplicada pode ser controlada, por exemplo, temporizando a duração da aplicação de lubrificante em pó, medindo a quantidade de lubrificante em pó 70 a ser aplicada, etc. No entanto, em uma modalidade alternativa, o lubrificante em pó 70 não é aplicado em um processo controlado, mas manualmente, por

11/13 exemplo, à mão utilizando um frasco de sacudir que contém o lubrificante em pó 70. A quantidade aplicada pode estar baseada, por exemplo, no tipo de lubrificante em pó 70 ou na aplicação ou utilização do identificador de EAS 50.

[0031] Em outra modalidade, além de ou invés de aplicar o lubrificante em pó 70 no flange 56 do alojamento 52, camadas de adesão podem ser providas, por exemplo, a camada de adesão de material de cobertura 72 e a camada de adesão de material de tampa 74. Nesta modalidade, o lubrificante em pó 70 pode (i) não ser aplicado, (ii) aplicado dentro da cavidade 58 com qualquer excesso revestindo as camadas de adesão e/ou (iii) aplicado a uma ou mais das camadas de adesão.

[0032] O lubrificante em pó 70 pode ser formado de um material que funde durante um processo de selagem do identificador de EAS 50. Por exemplo, o lubrificante em pó 70 pode ser formado de um lubrificante em pó 70 de baixa temperatura de fusão, por exemplo, que tem uma temperatura de fusão menor do que a temperatura de selagem para o identificador de EAS 50 (por exemplo, 110 graus Celsius). Por exemplo, o lubrificante em pó 70 pode ser formado de um material de polietileno de baixa densidade (LDPE) que tem um ponto de fusão em ou abaixo de uma temperatura de selagem por aquecimento para o identificador de EAS 50, tal como um material composto de polietileno ou um material de óxido de PE.

[0033] Após o que, em 104, os componentes do identificador de EAS 50 não montado, incluindo os componentes revestidos com o lubrificante em pó, podem ser alinhados. Por exemplo, a cobertura 60 pode ser alinhada no topo do alojamento 52 que tem os um ou mais ressonadores 58 no mesmo, o alinhamento pode incluir alinhar as bordas da cobertura 60 com as bordas do flange 56. Uma vez que os componentes estão alinhados, uma fonte de calor pode aplicar calor

12/13 em 106 nos componentes alinhados para selar por calor os componentes, por exemplo selar por calor a cobertura 60 no alojamento 52. Este acoplamento de selagem pode também selar os um ou mais ressonadores 58 dentro da cavidade 54. A fonte de calor pode ser qualquer tipo de dispositivo de aquecimento capaz de aplicar um calor direto aos componentes ou porções dos componentes do identificador de EAS 50. A fonte de calor pode direcionar o calor somente para porções dos componentes a serem selados, por exemplo, ao longo do flange 56. As porções que tem um do lubrificante em pó 70 e das camadas de adesão entre estas que são aquecidas, são aderidas ou seladas juntas. Mais especificamente, a aplicação do calor da fonte de calor funde ou o lubrificante em pó 70, as camadas de adesão, ou ambos, dependendo qual destes materiais está provido entre as porções dos componentes a serem selados. Em uma modalidade, o nível de calor é provido de modo que a temperatura fique acima do ponto de fusão de um do lubrificante em pó e das camadas de adesão. Por exemplo, o ponto de fusão do lubrificante em pó 70 pode ser mais baixo do que o ponto de fusão das camadas de adesão de modo que qualquer lubrificante em pó 70 presente com as camadas de adesão também funda no ou antes de atingir o ponto de fusão das camadas de adesão. Em outra modalidade, em que somente o lubrificante em pó 70 pode ser fundido durante o processo de selagem (por exemplo, quando nenhuma camada de adesão está presente), o lubrificante em pó 70 pode ser formado de um material que tem um ponto de fusão ou menor do que o ponto de fusão da camada de adesão (de modo que a mesma fonte de aquecimento possa ser utilizada se as camadas de adesão estiverem presentes) e/ou menor do que uma temperatura que teria causado danos ao material que forma o alojamento 54 (por exemplo, fazendo com que o alojamento 54 deforme ou funda).

[0034] Uma vez selado, por exemplo, uma vez que a cobertura 60

13/13 é selada no flange 56 do alojamento 52, em 108, componentes adicionais podem ser acrescentados ao identificador de EAS 50. Por exemplo, um membro de tensionamento 62 pode ser aderido no topo da cobertura 60 utilizando uma camada de adesivo 64, o qual pode ser uma camada de adesivo dupla face.

[0035] Assim, várias modalidades provêem um lubrificante em pó que pode ser utilizado para selar um identificador de EAS 50. O lubrificante em pó pode ser utilizado em combinação com outros materiais de adesão ou pode ser utilizado sozinho para selar, por exemplo, um ou mais ressonadores dentro de um alojamento do identificador de EAS.

[0036] Apesar da invenção ter sido descrita em termos de várias modalidades específicas, aqueles versados na técnica reconhecerão que várias modalidades da invenção podem ser praticadas com modificações dentro do espírito e do escopo das reivindicações.

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Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Identificador de vigilância de artigos eletrônica (EAS) que compreende:

pelo menos um ressonador (58);

um alojamento (52) configurado para permitir a vibração dentro do mesmo do pelo menos um ressonador (58);

um lubrificante (70) dentro do alojamento; caracterizado pelo fato de que compreende ainda: uma cobertura (60) selada por calor no alojamento (52) a uma temperatura de selagem por calor e em que o lubrificante (70) é um lubrificante em pó (70) tendo uma temperatura de fusão menor do que a temperatura de selagem por calor.
2. Identificador de EAS de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o alojamento (52) ainda compreende um flange (56) e em que o lubrificante em pó (70) está provido sobre o flange (56).
3. Identificador de EAS de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o lubrificante em pó (70) forma uma adesão selada por calor selando a cobertura (60) ao alojamento (52).
4. Identificador de EAS de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o alojamento (52) ainda compreende um flange (56) que tem uma camada de adesão (72) formada de um material que tem uma temperatura de fusão maior do que a temperatura de fusão do lubrificante em pó (70) e menor ou igual à temperatura de selagem por calor.
5. Identificador de EAS de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cobertura (60) ainda compreende uma camada de adesão (70) formada de um material que tem uma temperatura de fusão maior do que a temperatura de fusão do lubrificante em pó (70) e menor ou igual à temperatura de selagem por ca2/3 lor.
6. Identificador de EAS de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dentre o alojamento (52) e da cobertura (60) compreende uma camada de adesão (72, 74) formada de um material de polietileno de baixa densidade (LDPE).
7. Identificador de EAS de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cobertura (60) inclui o lubrificante em pó (70) sobre pelo menos uma porção da cobertura (60).
8. Identificador de EAS de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o lubrificante em pó (70) compreende um de um material de polietileno de baixa densidade (LDPE), um material de polietileno de média densidade (MDPE), um material de polietileno de alta densidade (HDPE), e um material de óxido de polietileno (PE).
9. Identificador de EAS de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a temperatura de selagem por calor é de 110 graus Celsius.
10. Método para selar um identificador de vigilância de artigos eletrônica (EAS) do tipo de ressonância mecânica, o método compreendendo as etapas de:

aplicar um lubrificante em pó (70) a uma porção de selagem (56) do identificador de EAS e dentro de uma porção de alojamento (52) do identificador de EAS;

caracterizado pelo fato de que compreende ainda: selar por calor a porção de selagem (56) fundindo o lubrificante em pó (70).
11. Método de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a porção de vedação compreende uma camada de adesão (72, 70) e a selagem por calor compreende aplicar calor a uma temperatura para fundir a camada de adesão (72, 74), com a tempera3/3 tura de fusão do lubrificante em pó (70) menor do que a temperatura de fusão da camada de adesão (72, 74).
12. Método de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o alojamento (52) compreende ainda um flange (56) e o lubrificante em pó (70) é aplicado ao alojamento por um dispensador de lubrificante.
13. Método de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o lubrificante em pó (70) é aplicado uniformemente no flange (56).

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