BRPI0621391A2 - combinação sinérgica de inibidores de receptores h2, silicone inerte e um complexo de aluminato de hidroximagnésio - Google Patents

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Abstract

COMBINAçãO SINéRGICA DE INIBIDORES DE RECEPTORES H2, SILICONE INERTE E UM COMPLEXO DE ALUMINATO DE HIDROXIMAGNéSIO. A presente se refere à indústria farmacêutica em geral e à indústria farmacêutica que prepara medicamentos para a prevenção e/ou tratamento de distúrbios ácido péptico e de sintomas relacionados com a produção excessiva de ácido no estómago, além de contribuir para a cicatrização, prevenção de recidivas sintomáticas e complicações especificamente. tem como vantagem em relação às composições do estado da técnica uma dosagem menor de cada elemento para evitar ou reduzir de modo substancial os efeitos secundários e com um efeito terapêutico pelo menos igual aos efeitos dos medicamentos do estado da técnica. Esta composição se caracteriza por compreender um agente inibidor dos receptores de histamina do tipo 2; um agente antiflatulento; um agente antiácido assim como excipientes aceitáveis do ponto de vista farmacêutico.

Description

COMBINAÇÃO SINÉRGICA DE INIBIDORES DE RECEPTORES H2, SILICONE INERTE E UM COMPLEXO DE ALUMINATO DE HIDROXIMAGNÉSIO
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção se refere à indústria
farmacêutica em geral e à indústria farmacêutica que prepara medicamentos para a prevenção e/ou tratamento de doença ácido péptico e de sintomas relacionados com a produção excessiva de ácido no estômago, além de contribuir especificamente para a cicatrização, prevenção de recidivas sintomáticas e complicações. Mais especificamente trata-se de uma combinação de inibidores de receptores de H2 tais como Famotidina ou Ranitidina; um polímero linear de siloxanos metilados (silicone inerte) tais como dimeticona ou simeticona e um antiácido tal como sais de alumínio, de magnésio ou cálcio, um complexo de alumínio de hidroximagnésio tal como Magaldrato, por exemplo.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Atualmente muitas pessoas se queixam ou sofrem de problemas gastrointestinais que vão desde a doença ácido péptica, gastrite, colite até problemas mais graves como poderiam ser úlceras gastroduodenais até câncer no aparelho digestivo. Muitas destas enfermidades têm sua origem na alimentação que levam as pessoas até outro tipo de etiologia como determinadas infecções, transtornos nervosos dentre muitas outras causas.
Deve se observar que o aparelho digestivo começa na boca; por este motivo a digestão se inicia na boca. 0 primeiro passo para uma boa digestão é uma boa mastigação; dali o bolo alimentar passa para o esôfago e este por meio de uma série de movimentos determinados movimentos peristálticos passa para o estômago onde é armazenado transitoriamente e é misturado com sucos gástricos para depois passar através do piloro ao duodeno. No suco gástrico se encontra a pepsina (enzima que ajuda a digestão das proteínas) e continua com a digestão dos alimentos, além de esterilizar praticamente o conteúdo do estômago para evitar a sua decomposição.
Os alimentos permanecem no estômago durante um período que vai de uma a cinco horas, dependendo da sua origem; alimentos como carboidratos tais como pão, açúcares ou batatas permanecem menos tempo do que os alimentos de origem protéica como a carne. Os movimentos musculares do estômago permitem que o seu conteúdo se misture bem com os sucos digestivos e que este então seja conduzido pouco a pouco para a saída do estômago chamado piloro e passe para o intestino delgado que se encarrega da parte principal da digestão.
Uma das doenças mais comuns do aparelho digestivo é a doença ácido péptica (incluindo doenças como esofagite por refluxo, refluxo gastresofágico, hérnia do hiato, gastrite aguda e crônica, úlcera gástrica, úlcera duodenal, gastrite alcalina, etílica e medicamentosa, dispepsia não ulcerosa, úlceras por estresse), originada pela hiper- secreção do ácido clorídrico ou de uma enzima chamada gastrina, cuja função é equilibrar a acidez do estômago.
Mesmo assim, a deficiência nos mecanismos de proteção da mucosa gástrica contra o ácido é também um fator para o desenvolvimento do distúrbio. A doença ãcido- péptica é muito difundida no mundo com uma porcentagem global que chega a 10% e regionalmente a taxas tão altas como 20 ou 30%.
Quando o estômago é sobrecarregado ou freqüentemente limitado a uma alimentação inadequada, suas funções e todo o seu sistema regulados são alterados dando lugar a diferentes doenças como a gastrite, que é uma inflamação da mucosa gástrica que forra o estômago.
Há fatores que chegam a produzir uma gastrite crônica tais como o excesso de alimentação, tensão emocional, ingestão de alimentos ricos em gorduras, picantes, condimentos, o consumo de bebidas alcoólicas, café, tabagismo, infecções e a carência de certos nutrientes e vitaminas. Quando a gastrite aparece na forma aguda, é freqüentemente como conseqüência da ingestão de alimentos ou medicamentos que irritam a parede do estômago. O excesso de consumo de álcool, a intoxicação alimentar, a tensão emocional e as infecções também provocam gastrite. Os sintomas que costumam acompanhar a gastrite aguda podem persistir durante algum tempo; e levar de uma gastrite aguda a uma gastrite crônica, que pode provocar perda das células que forram o estômago, com uma conseqüente redução da secreção de sucos gástricos.
Em condições normais, a parede interior do aparelho digestivo é protegida por um revestimento mucoso; se este revestimento se adelgaça ou é destruído aparece uma úlcera que produz uma sensação dolorosa queimante. A tensão emocional que provoca uma secreção exagerada de ácido; assim como o tabagismo, a má nutrição, a insônia, o excesso de cafeína e o uso de substâncias químicas que irritam a parede gástrica podem exacerbar ou provocar as úlceras. Para tal fim é necessário se evitar consumir os mencionados acima para que o paciente com úlcera consiga limitar a secreção gástrica e para permitir a recuperação da úlcera. Os antiácidos são úteis para a neutralização dos ácidos gástricos; estes se consomem uma hora depois da ingestão dos alimentos. As dietas leves são úteis no caso de recaídas. A úlcera péptica é um indício de que há um distúrbio grave.
As manifestações clínicas mais freqüentes são: pirose (ardor e sensação de queimação atrás do esterno) que habitualmente se confunde com enfermidades cardiovasculares; epigastralgia (dor na boca do estômago); e dispepsia ou dificuldade no processo de digestão, acompanhada de distensão abdominal, sensação de peso e presença de gases.
Por outro lado, o estresse é um dos fatores que influem no desenvolvimento da doença ácido péptica. Em uma situação de estresse, o sistema nervoso autônomo lança uma grande quantidade de neurotransmissores que, por sua vez, produzem a secreção de gastrina e de ácido clorídrico; associados a isso se encontram os maus hábitos higiênico- dietéticos que condicionam op aparecimento do distúrbio. Além disso, os sistemas de defesa natural que possui o estômago perdem a sua capacidade de funcionamento, motivo pelo qual o paciente idoso apresenta um risco maior.
Existe, além disso, uma bactéria que pode ser a causadora da doença ácido péptica denominada Helicobacter pylori, que altera diretamente os mecanismos de defesa do estômago para a proteção contra o ácido e, ao mesmo tempo, aumenta a secreção do ácido in si tu dentro do órgão. Esta bactéria vive no estômago e pode-se contagiar diretamente ao se entrar em contato com a saliva de um indivíduo infectado.
Atualmente, o tratamento mais adequado para se atacar a doença ácido péptica e suas conseqüências é aquele que controla integralmente o aparecimento de acidez e úlceras. Os antiácidos que se vendem sem receita médica acalmam somente os sintomas, mas não aliviam a doença.
O uso indiscriminado dos medicamentos conhecidos como antiinflamatórios não esteróides como aspirina, diclofenaco, naproxeno e ibuprofeno, aumentam a aparecimento da doença ácido péptica.
Outros compostos já foram estudados de modo individual para tratar os quadros mencionados acima. Em seguida fazemos uma apresentação dos compostos que pretendemos serem mais promissores, embora apresentem inconvenientes, para o tratamento dos quadros já indicados.
A Famotidina quimicamente é a N'-(aminosulfonil) - 3-[[[2-[diaminometileno)amino]-4- tiazolil]metil]tio]propanimidamida, é um pó branco tendo a fórmula C8H15N7O2S3 e corresponde à seguinte fórmula
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A Famotidina inibe de forma competitiva a união da histamina aos receptores H2 da membrana basal das células parietais, reduzindo a secreção gástrica do ácido estimulada pelos alimentos e outros agonistas como a cafeína ou a insulina. A famotidina reduz também o volume total do suco gástrico, inibindo de forma indireta a secreção de pepsina. Este fármaco não altera a motilidade gástrica, a vazão, a pressão esofágica, nem as secreções biliares ou pancreáticas. A famotidina aumenta o pH gástrico favorecendo a cicatrização das úlceras protegendo a mucosa dos efeitos irritantes produzidos pelos fármacos antiinflamatórios não esteróides. A famotidina pode ser administrada por via oral e parenteral.
Numa base ponderai, a famotidina exerce um efeito anti-secretor de 2 0 a 3 0 vezes mais potente do que a cimetidina e de 8 a 10 vezes mais potente do que a ranitidina. A famotidina não tem afinidade com os receptores androgênicos. A famotidina tem pouco ou nenhum efeito sobre os níveis séricos de gastrina em jejum ou após a ingestão de alimento.
O esvaziamento gástrico e a função exócrina do pâncreas não são afetados pela famotidina. a famotidina é usada para o tratamento de úlceras (feridas no revestimento interno do estômago ou do intestino delgado); a doença do refluxo gastresofágico (GERD), uma condição em que o refluxo de ácido proveniente do estômago provoca pirose (acidez estomacal) e lesões no esôfago; e outras condições em que o estômago produz uma quantidade demasiada de ácido como a síndrome de Zollinger-Ellison (tumores no pâncreas ou no intestino delgado que provocam um aumento da produção do ácido do .estômago) .
A famotidina sem prescrição médica é usada para prevenir e tratar os sintomas da pirose, associados com a indigestão ácida e o estômago ácido, provocado por comer ou beber determinados alimentos ou bebidas. Em geral, a famotidina é muito bem tolerada, produzindo poucas reações adversas.
A dimeticona ou a simeticona é um agente antiflatulento e antiespumante, ativo por via oral que se utiliza para aliviar a dor e as doenças abdominais ocasionadas pela pressão de um excesso de gases. Quimicamente é um polímero linear de siloxanos metilados (silicone inerte) com um número de unidades entre 200 e 350 dependendo da sua viscosidade.
Por tratar-se de uma molécula inerte, a dimeticona não é absorvida, já que não é transformada pela flora gastrintestinal, pela qual é eliminada nas fezes. Ela tem propriedades tensoativas que diminuem a tensão superficial das bolhas mucogasosas, responsáveis pela retenção de gases, permitindo assim sua desintegração e evitando sua formação, criando um efeito carminativo e antiflatulento. Não há relato de interações da dimeticona com outros fármacos ou plantas medicinais. Os efeitos adversos da dimeticona são, em geral, leves e transitórios. 0 efeito adverso mais freqüente é a constipação moderada.
O magaldrato é um agente antiácido composto por um complexo de alumínio-magnésio (aluminato de hidroximagnésio) não absorvível que contém uma quantidade equivalente a 29% - 40% de óxido de magnésio e 18% - 26% de óxido de alumínio. Reage quimicamente para a neutralização do ácido gástrico no estômago, mas não tem nenhum efeito direto sobre sua produção. Isso dá lugar a um aumento do pH do conteúdo gástrico que alivia os sintomas da hiperacidez. Reduz a concentração do ácido no esôfago produzindo um aumento do pH intra-esofágico. Diminui a atividade da pepsina, o que contribui para o controle do refluxo gastresof ágico. O tempo do início da sua ação é intermediário, e a sua duração é prolongada. A via de eliminação é retal e fecal. Está indicado para o tratamento da hiperacidez, úlceras gástricas e duodenais, refluxo gastresofágico. Para se conseguir o efeito antiácido adequado no estômago, o magaldrato deve ser administrado entre 1 e 3 horas depois do alimento, para prolongar o efeito neutralizante e antes de dormir.
Para se neutralizar de modo aproximado 1 mEq de ácido clorídrico gástrico são necessários entre 15 mEq e 20 mEq de magaldrato. O magaldrato é contra-indicado em pacientes que sofrem de disfunção renal grave, apendicite ou sintomas de apendicite, hemorragia gastrintestinal ou retal não diagnosticada, colite ulcerosa, diverticulite, colostomia, ileostomia, obstrução intestinal, hipoparatireoidismo e sarcoidose.
O uso crônico de magaldrato pode dar lugar a uma alcalose sistêmica. As reações adversas do uso de magaldrato em pacientes com insuficiência renal crônica provoca alterações no estado de ânimo ou mental (neurotoxicidade), osteomalacia e osteoporose, anorexia, debilidade muscular, perda de peso não habitual, cansaço ou debilidade não habitual. O magaldrato pode alterar a ação de muitos medicamentos, motivo pelo qual é importante deixar duas horas de intervalo entre a administração de magaldrato e de qualquer outro medicamento. A um pH entre 3 e 5 o magaldrato absorve 100 % da pepsina. O que inativa a proteólise e favorece a cura das lesões da mucosa. O magaldrato tem uma capacidade de se ligar a ácidos biliares e a lisolecitina tal como a colestiramina, a que reduz a agressividade do refluxo duodenogástricô
OBJETIVOS DA INVENÇÃO
O principal objetivo da presente invenção consiste em propor uma composição de medicamento para o tratamento de alterações gástricas que reduz a dosagem de cada elemento para se evitar ou reduzir de modo substancial os efeitos colaterais.
Outro dos objetivos consiste na obtenção de uma composição para o tratamento de problemas gástricos que apesar de uma redução da concentração dos seus componentes, conseguem um efeito terapêutico pelo menos igual aos efeitos dos do estado da técnica.
Outros objetivos e vantagens da presente invenção poderão ser aparentes a partir do estudo da descrição que segue e dos exemplos que a acompanham e que tem caráter exclusivamente ilustrativo e não limitativo.
DESCRIÇÃO SUCINTA DA INVENÇÃO
Com o objetivo de se suprimir os inconvenientes que apresentam as composições do estado da técnica para atender os problemas gástricos da doença ácido péptica e sintomas relacionados com a produção excessiva de ácido no estômago, além de contribuir para a cicatrização, prevenção de recaídas sintomáticas e complicações, foi levado a cabo o desenvolvimento de uma composição farmacêutica para a qual se pretende a proteção do presente pedido, composição esta que é composta por uma combinação de inibidores de receptores de histamina do tipo 2, um polímero (silicone inerte) e um complexo de aluminato de hidroximagnésio formulados em uma única unidade de dosagem. A presente invenção descreve uma composição farmacêutica composta por uma combinação de inibidores de receptores H2 tais com famotidina ou ranitidina; um polímero linear de siloxanos metilados (silício inerte) tal como dimeticona ou simeticona e um antiácido que pode consistir em sais de alumínio, de magnésio ou de cálcio, um complexo de aluminado de hidroximagnésio, por exemplo, tal como magaldrato, que é administrada para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica e sintomas relacionados com a produção excessiva de ácido no estômago, além de contribuir para a cicatrização prevenção de recaídas sintomáticas e complicações. A composição pode ser formulada em solução, suspensão, gel, comprimido, cápsula ou xarope.
A combinação dos princípios ativos já mencionados produz um efeito sinérgico quando administrados em conjunto uma diferença de quando estes são administrados de forma independente, gerando benefícios com: doses menores, uma maior rapidez de ação e menos efeitos colaterais.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
A presente invenção é aplicada ao campo da indústria farmacêutica e tem a finalidade de oferecer um tratamento para a doença ácido péptica voltado a evitar os fatores externos que podem influir negativamente na evolução da doença, por meio da administração de uma composição farmacêutica que tem o objetivo de aliviar os sintomas manifestados, produzir a cicatrização das ulcerações, assim como prevenir as recaídas das erosões ou ulcerações esofágicas sintomáticas e complicações manifestadas durante o acometimento da doença ácido péptica.
O desenvolvimento da composição farmacêutica objeto da presente invenção se realizou por meio da combinação de diferentes princípios ativos com atividade terapêutica ambiente específica, entre os quais se encontra um agente inibidor dos receptores de histamina do tipo 2 conhecido como famotidina; um agente antiflatulento conhecido como dimeticona ou simeticona e um agente antiácido como o magaldrato, que produzem um efeito sinérgico quando administrados em conjunto em uma única unidade de dosagem, ao contrário de quando estes são administrados de forma independente, gerando benefícios que são: doses menores, uma maior rapidez de ação e uma quantidade menor de efeitos adversos em pacientes que sofrem de doença ácido péptica.
Para levar a cabo o desenvolvimento da composição farmacêutica já mencionada, foram realizados diferentes ensaios administrando-se de forma individual cada um dos princípios ativos famotidina, dimeticona e magaldrato com a finalidade de se avaliar o seu comportamento; e em seguida se realizou a combinação dos princípios ativos em uma única unidade de dosagem, observando-se que deste modo foram administradas doses menores, além de ter havido uma rapidez maior de ação e efeitos colaterais mínimos durante o tratamento de pacientes com a doença ácido péptica.
Resumindo, a presente invenção descreve uma composição farmacêutica composta por uma combinação de inibidores de receptores H2 tais como famotidina ou ranitidina; um polímero linear de siloxanos metilados (silicone inerte) tal como dimeticona ou simeticona e um agente antiácido tal como um sal qualquer de alumínio, magnésio ou cálcio, como um complexo de aluminato de hidroximagnésio tal como magaldrato, composição esta que é administrada para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica e sintomas relacionados com a produção excessiva de ácido no estômago, além de contribuir para a cicatrização, prevenção de recaídas sintomáticas e complicações.
Durante os múltiplos testes pôde ser determinada a instabilidade alcalina da famotidina e puderam ser determinados os excelentes resultados de se utilizar uma famotidina microencapsulada.
A presente invenção foi descrita de modo suficiente para que os versados na técnica possam reproduzir e obter os resultados que mencionamos na presente invenção. Portanto, qualquer versado na técnica à qual pertence a presente invenção pode ser capaz de introduzir modificações não descritas no presente pedido, porém, se para a aplicação destas modificações em uma composição determinada se recorrer à matéria reivindicada nas reivindicações apensas, tais estruturas devem ser consideradas como incidindo no âmbito da invenção.
INEDITISMO DA INVENÇÃO
Tendo-se descrito a presente invenção, considera-se como inédita e, por este motivo, se refere como propriedade o conteúdo das reivindicações que seguem.

Claims (20)

1. Combinação sinérgica para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica e de sintomas relacionados com a produção excessiva de ácido no estômago, caracterizada pelo fato de que compreende um agente inibidor dos receptores de histamina do tipo 2; um agente antiflatulento; um agente antiácido, assim como excipiente aceitáveis do ponto de vista farmacêutico.
2. Combinação sinérgica para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica e de sintomas relacionados com a produção excessiva de ácido no estômago, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o agente inibidor dos receptores de histamina do tipo 2 formulado é o princípio ativo famotidina.
3. Combinação sinérgica para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o agente antiflatulento formulado é o princípio ativo dimeticona ou simeticona.
4. Combinação sinérgica para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que o agente antiácido formulado é o princípio ativo magaldrato.
5. Combinação sinérgica para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizada pelo fato de que o agente antiácido formulado pode ser bicarbonato de sódio ou qualquer sal de alumínio, magnésio ou cálcio.
6. Combinação sinérgica para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4 ou 5, caracterizada pelo fato de que o agente antiácido na fórmula pode ser qualquer um dos seguintes grupos: hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio, carbonato de cálcio, metassilicato de alumínio-magnésio, dimetassilicato de alumínio e magnésio, fosfato de alumínio, magnésia hidratada, mesotrissilicato de magnésio ou trissilicato de magnésio.
7. Combinação sinérgica para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5 ou 6, caracterizada pelo fato de que o princípio ativo famotidina se encontra presente na formulação em uma faixa de concentração de 0,12 a 112 mg por unidade de dosagem.
8. Combinação sinérgica para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2, 3, 4, 5 ou 6, caracterizada pelo fato de que o princípio ativo famotidina se encontra a uma concentração de 10,0 mg por unidade de dosagem.
9. Combinação sinérgica para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3, 4, 5, 6, 7 ou 8, caracterizada pelo fato de que o principio ativo dimeticona ou simeticona se encontra presente na formulação em uma faixa de concentração de 10,0 a 1000 mg por unidade de dosagem.
10. Combinação sinérgica para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3, 4, 5, 6, 7 ou 8, caracterizada pelo fato de que o princípio ativo dimeticona ou simeticona se encontra presente na formulação a uma concentração e 100 mg por unidade de dosagem.
11. Combinação sinérgica para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10, caracterizada pelo fato de que o princípio ativo magaldrato se encontra presente na formulação em uma faixa de concentração de 54 5 a 2192 mg por unidade de dosagem.
12. Combinação sinérgica para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10, caracterizada pelo fato de que o princípio ativo magaldrato se encontra presente na formulação a uma concentração de -800 mg por unidade de dosagem.
13. Combinação sinérgica para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica, de acordo com as reivindicações 2, 3 ou 4, caracterizada pelo fato de que a famotidina se encontra presente numa porcentagem de 0,001% a 1%, de preferência de 0,01% a 0,15%.
14. Combinação sinérgica para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que a famotidina se encontra presente numa porcentagem de 009%.
15. Combinação sinérgica para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica, de acordo com as reivindicações 2, 3 ou 4, caracterizada pelo fato de que a dimeticona ou simeticona se encontra presente numa porcentagem de 0,1% a 10%, de preferência de 0,5% a 1,5%.
16. Combinação sinérgica para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica, de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que a dimeticona ou a simeticona se encontra presente numa porcentagem de 0,9%.
17. Combinação sinérgica para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica, de acordo as reivindicações 2, 3 ou 4, caracterizada pelo fato de que o magaldrato se encontra presente numa porcentagem de 5,0% a -20%, de preferência de 6% a 10%.
18. Combinação sinérgica para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica, de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que o magaldrato se encontra presente numa porcentagem de 7,3%.
19. Combinação sinérgica para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que é formulada em uma única unidade de dosagem para a sua administração por via oral em forma de suspensão.
20. Combinação sinérgica para a prevenção e/ou tratamento da doença ácido péptica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, -13, 14, 15, 16, 17, 18 ou 19, caracterizada pelo fato de que a famotidina se encontra microencapsulada.
BRPI0621391-0A 2006-03-09 2006-07-31 combinação sinérgica de inibidores de receptores h2, silicone inerte e um complexo de aluminato de hidroximagnésio BRPI0621391A2 (pt)

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PCT/MX2006/000084 WO2007102726A1 (es) 2006-03-09 2006-07-31 Combinacion sinergica de inhibidores de receptores h2, silicon inerte y un complejo aluminato de hidroximagnesio

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