BRPI0621230A2 - recuperação de equipamento subaquático - Google Patents

recuperação de equipamento subaquático Download PDF

Info

Publication number
BRPI0621230A2
BRPI0621230A2 BRPI0621230-1A BRPI0621230A BRPI0621230A2 BR PI0621230 A2 BRPI0621230 A2 BR PI0621230A2 BR PI0621230 A BRPI0621230 A BR PI0621230A BR PI0621230 A2 BRPI0621230 A2 BR PI0621230A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
equipment
mesh
coupling element
frame
water
Prior art date
Application number
BRPI0621230-1A
Other languages
English (en)
Inventor
Jonathan Harvey Nicholls
Original Assignee
Ohm Ltd
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Ohm Ltd filed Critical Ohm Ltd
Publication of BRPI0621230A2 publication Critical patent/BRPI0621230A2/pt

Links

Classifications

    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B63SHIPS OR OTHER WATERBORNE VESSELS; RELATED EQUIPMENT
    • B63CLAUNCHING, HAULING-OUT, OR DRY-DOCKING OF VESSELS; LIFE-SAVING IN WATER; EQUIPMENT FOR DWELLING OR WORKING UNDER WATER; MEANS FOR SALVAGING OR SEARCHING FOR UNDERWATER OBJECTS
    • B63C7/00Salvaging of disabled, stranded, or sunken vessels; Salvaging of vessel parts or furnishings, e.g. of safes; Salvaging of other underwater objects
    • B63C7/16Apparatus engaging vessels or objects
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B63SHIPS OR OTHER WATERBORNE VESSELS; RELATED EQUIPMENT
    • B63BSHIPS OR OTHER WATERBORNE VESSELS; EQUIPMENT FOR SHIPPING 
    • B63B2241/00Design characteristics
    • B63B2241/02Design characterised by particular shapes
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B63SHIPS OR OTHER WATERBORNE VESSELS; RELATED EQUIPMENT
    • B63CLAUNCHING, HAULING-OUT, OR DRY-DOCKING OF VESSELS; LIFE-SAVING IN WATER; EQUIPMENT FOR DWELLING OR WORKING UNDER WATER; MEANS FOR SALVAGING OR SEARCHING FOR UNDERWATER OBJECTS
    • B63C7/00Salvaging of disabled, stranded, or sunken vessels; Salvaging of vessel parts or furnishings, e.g. of safes; Salvaging of other underwater objects
    • B63C7/16Apparatus engaging vessels or objects
    • B63C7/18Apparatus engaging vessels or objects using nets

Landscapes

  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Mechanical Engineering (AREA)
  • Ocean & Marine Engineering (AREA)
  • Laying Of Electric Cables Or Lines Outside (AREA)
  • Testing Or Calibration Of Command Recording Devices (AREA)
  • Filtration Of Liquid (AREA)
  • Load-Engaging Elements For Cranes (AREA)
  • Revetment (AREA)

Abstract

RECUPERAçãO DE EQUIPAMENTO SUBAQUáTICO. Um aparelho e um método para recuperação de equipamento de dentro de um corpo de água. O aparelho compreende um quadro suportando uma malha e um elemento de acoplamento. O elemento de acoplamento é moldado para co-acoplar-se com a malha e é preso no equipamento a ser recuperado, antes da sua disposição. Seguinte à disposição do equipamento, a sua recuperação pode ser feita por abaixamento da malha suportada pelo quadro no equipamento, para fazer com que o elemento de acoplamento e a malha se acoplem conjuntamente. O quadro e a malha podem ser depois levantados até a superfície da água, trazendo o equipamento com eles. A recuperação pode incluir buscar o equipamento por monitoramento de uma carga associada com o quadro e a malha, na medida em que é baixada e levantada em diferentes locais, com o que um aumento adequado na carga acontece, para indicar que o equipamento ficou preso na malha.

Description

"RECUPERAÇÃO DE EQUIPAMENTO SUBAQUÁTICO"
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
A invenção se refere à recuperação de equipamento subaquático, por exemplo, equipamento que tenha sido dispos- to no fundo do mar, durante levantamento topográfico.
O equipamento pode ser colocado (ou atracado) no fundo do mar, ou rebocado no fundo, por várias razões. Por exemplo, o equipamento é freqüentemente disposto subaquáti- co, durante construção abaixo do nivel do mar, para explora- ção de petróleo e mineral, exploração geológica, monitora- mento meteorológico e oceânico, e para auxiliar na navegação de embarcações. Um método usual para a recuperação desse e- quipamento se baseia em mecanismos de liberação ativados a- custicamente.
A Figura 1A mostra esquematicamente um receptor eletromagnético 2 conhecido, que é disposto no fundo do mar 4, durante um levantamento topográfico eletromagnético, e recuperado ao final do levantamento topográfico usando téc- nicas conhecidas (GB 2 382 875 [1]). Um sistema similar é também descrito na patente U.S. 5.770.945 [2]. O receptor 2 tem um corpo principal 6, que compreende antenas 12, aloja- mento de instrumento 14 e dispositivo flutuador 16. O dispo- sitivo flutuador 16 compreende um par de recipientes cheios de ar. O corpo principal 6 é conectado a um peso de lastro de concreto 8 por um conector desprendivel 10, que compreen- de um mecanismo de liberação acústico. O receptor 2 é dis- posto por colocação a bordo de um navio de suporte (não mos- trado). O peso de lastro 8 é suficiente para superar a flu- tuabilidade do dispositivo flutuador 16 e o receptor 2 afun- da, e se assenta, no fundo do mar 4. Um levantamento topo- gráfico eletromagnético pode ser então feito com o receptor 2, coletando dados e registrando-os em uma memória dentro do alojamento de instrumento 14. Em um levantamento topográfico típico, muitos desses receptores vão ser distribuídos sobre uma área de interesse do fundo do mar.
O conector desprendível 10 é projetado para libe- rar em resposta a um sinal acústico transmitido remotamente. Desse modo, e ao final de um levantamento topográfico, para recuperar as partes recuperáveis do receptor 2, o navio de suporte transmite o sinal acústico adequado, provocando a liberação do conector desprendível 10.
A Figura IB mostra esquematicamente o receptor da Figura IA, logo após a ativação do conector desprendível 10. Por ativação do conector desprendível 10, o corpo principal 6 não fica mais preso ao peso de lastro 8. Desse modo, o corpo principal 6 flutua na superfície, sob ação da flutua- bilidade do dispositivo flutuador 16, como indicado esquema- ticamente pela seta 20. Uma vez na superfície da água, o corpo principal pode ser coletado pelo navio de suporte. O peso de lastro 8 se mantém no fundo do mar.
Há várias desvantagens com essa abordagem.
Primeiramente, o peso de lastro 8 se mantém no fundo do mar. Não apenas isso aumenta o custo de redisposi- ção (uma vez que um novo peso de lastro é necessário a cada vez), como há implicações ecológicas.
Em segundo lugar, os mecanismos de liberação acús- ticos não são completamente confiáveis. Isso pode fazer com que equipamento muito caro (e os dados nele) fique encalhado no fundo do mar. Nesses casos, o equipamento é ou registrado como perdido (com implicações tanto ecológicas quanto finan- ceiras), ou é recuperado por uso de um método alternativo. No entanto, esse é intenso em tempo e danifica as estruturas no fundo do mar, tanto as naturais quanto as artificiais. Além do mais, por exemplo, nas vizinhanças de instalações sensíveis, tais com as freqüentemente encontradas em um cam- po de produção de petróleo, essa abordagem pode ser absolu- tamente impossível. Outra alternativa é usar veículos subma- rinos operados remotamente caros, embora esses sejam fre- qüentemente limitados pela profundidade e/ou capacidade de içamento, para recuperar equipamento encalhado. Em águas ra- sas, mergulhadores podem ser usados para prender linhas em equipamento perdido. No entanto, isso é de novo caro e in- tenso em tempo.
Em outros exemplos, em lugar de um peso de lastro, a parte do equipamento a ser recuperada pode ser ancorada em um atracamento móvel no fundo do mar, por uso de um conector desprendível acusticamente. Não obstante, as mesmas conside- rações descritas acima se aplicam.
Em alguns casos, o equipamento a ser recuperado pode não ter sido intencionado para disposição no fundo do mar, mas pode ter sido acidentalmente disposto, por exemplo, porque foi deixado cair, ou pode soltar-se do seu atracamen- to e não incluir um dispositivo flutuador. Uma vez que o e- quipamento não foi intencionado para disposição no fundo do mar remota, é improvável que tenha sido proporcionado com um sistema de recuperação do tipo mostrado nas Figuras 1A e 1B, uma vez que esse pode ser caro e ainda volumoso para uso em operações normais. Desse modo, o equipamento assim perdido pode ser apenas recuperado por uso de outros meios, por e- xemplo, croque, ou por uso de um veiculo submarino remoto e/ou mergulhadores, como descrito acima.
A patente européia EP 1188662 [3] descreve uma re- de de flutuação, na qual um veiculo energizado pode ser a- cionado, para permitir a sua recuperação. No entanto, esse esquema apenas permite a recuperação de veículos auto- energizados da superfície de um corpo de água e não pode ser usado para recuperar equipamento disposto sob água.
A patente britânica GB 2279619 [4] descreve um a- parelho e um método para a captura de objetos flutuantes. De novo, esses não podem ser usados para a recuperação de equi- pamento disposto sob água.
A patente U.S. 6.843.191 [5] descreve um disposi- tivo e métodos para içar objetos afundados. Uma rede de iça- mento é guiada para um objeto localizado de antemão por uma série de cabos, ancorados no fundo do mar nas suas vizinhan- ças. A água do mar circundando o objeto é então congelada por uma unidade de congelamento criogênica. Quando uma cama- da de gelo tenha sido formada em torno do objeto, a rede é fechada em torno dele e o objeto é içado à superfície. No entanto, esse esquema é complexo e requer que a localização do objeto seja conhecida de antemão.
RESUMO DA INVENÇÃO De acordo com um primeiro aspecto da invenção, proporciona-se um método para recuperar equipamento subaquá- tico, que compreende: prender um elemento de acoplamento no equipamento antes da sua disposição; e, após a disposição do equipamento, baixar uma malha suportada por um quadro no e- quipamento, para fazer com que o elemento de acoplamento e a malha fiquem conjuntamente acoplados; e içar o quadro e a malha e o equipamento preso neles para recuperá-lo.
O método pode proporcionar o meio primário para recuperar módulos de equipamento subaquático, ou um meio de recuo, no caso de falha de um método de recuperação conven- cional. Além do mais, o método pode ser usado com equipamen- to que não é intencionado para disposição subaquática, mas que tenha sofrido uma disposição acidental, por exemplo, em razão de queda. Isso é porque elementos de acoplamento bara- tos e simples podem ser presos em qualquer, que possa ter caido acidentalmente, por exemplo, de um recipiente superfi- cial.
Diferentemente dos sistemas de liberação acústi- cos, o método elimina a necessidade para deixar pesos de lastro no fundo do mar e, desse modo, pode ser usado como o meio primários de recuperação, quando se deseja particular- mente evitar esse caso. O método é mais barato e mais seguro e sujeito a menos limitações em águas profundas rígidas do que os métodos de recuperação se baseando em mergulhadores ou veículos operados remotamente. Além do mais, o método in- flige pouco ou nenhum dano às instalações existentes e ao leito do corpo de água, do qual o equipamento vai ser recu- perado, comparado com os métodos baseados em arrasto de cro- que.
0 método pode ser empregado para recuperar equipa- mento de uma gama de profundidades de água, por exemplo, de uma profundidade de pelo menos 100 m, 200 m, 300 m, 400 m, 500 m, 1.000 m e 2.000 m, com ou sem o uso de transponders de posicionamento. Especificamente, o método foi testado com sucesso na recuperação de equipamento de uma profundidade de água de 1.900 m, usando transponders de posicionamento. No entanto, não há qualquer limite prático real para a profun- didade da qual o equipamento pode ser recuperado usando o método. A exploração atual se estende tipicamente a profun- didades de água de 4.000 m, e o método pode ser usado nessa profundidade e além dela.
0 quadro pode ter uma gama de áreas adequadas. A área do quadro pode ser tão pequena quanto 4 m2, mas é, par- ticularmente, pelo menos 10 m2 ou 20 m2. A área do quadro pode ser tão grande quanto 100 m2 ou de fato ainda maior, mas é tipicamente igual ou inferior a 50 m2. A área do qua- dro pode ser também proporcionada em várias formas (como consideradas em uma vista em planta, quando disposta), tal como quadrada, retangular ou outra forma poligonal, ou cir- cular ou oval.
0 método pode ser usado para recuperar equipamento de qualquer tipo. Uma aplicação do método é na recuperação de receptores dispostos durante o levantamento topográfico, por exemplo, receptores eletromagnéticos dispostos durante um levantamento topográfico eletromagnético, ou receptores sísmicos dispostos durante um levantamento topográfico sís- mico. Os levantamentos topográficos, tais como esses, empre- gam freqüentemente um conjunto de receptores dispostos em uma grande área no fundo de um corpo de água. Isso significa que números relativamente grandes de disposições e recupera- ções de receptores são freqüentemente necessários para um levantamento topográfico. Além do mais, um receptor indivi- dual vai ser tipicamente disposto e recuperado muitas vezes durante o seu período de vida útil. Desse modo, a recupera- ção confiável de receptores de levantamento topográfico é particularmente útil.
O método pode compreender ainda o monitoramento de uma carga associada com o quadro e a malha, para determinar se estão suportando o peso do equipamento. Por exemplo, um aumento na carga medida, na medida em que o quadro e a malha são levantados, comparada com a carga quando estão sendo baixados, pode ser usado para indicar que o equipamento fi- cou preso na malha pelo equipamento de acoplamento e pode ser içado na superfície. Em particular, a carga estática (isto é, aquele notada quando há uma pausa no levantamento ou abaixamento, ou quando o quadro está sendo abaixado ou levantado a uma velocidade constante) vai ficar mais sensí- vel às variações em peso associadas com o equipamento que fica preso na malha pelo elemento de acoplamento.
Por exemplo, um equipamento de içamento, operável para levantar e baixar o quadro e a malha na água (por exem- plo, um guincho e um guindaste a bordo de um navio) pode ser dotado com uma célula de carga, configurada para medir a tensão em um cabo de içamento preso no quadro. Vai ser ge- ralmente mais simples localizar a célula de carga na extre- midade do guincho do cabo de içamento. No entanto, se o peso do cabo de içamento for significativo, pode ser preferível posicionar a célula de carga no cabo mais próximo ao quadro e à malha (ou no quadro e/ou malha) , de modo que o peso do cabo não predomina na carga medida.
O quadro e a malha podem ser baixados e levantados várias vezes em um local, para aperfeiçoar a possibilidade e acoplamento conjunto do elemento de acoplamento e da malha.
Nos casos nos quais a localização do equipamento não é conhecida com precisão, o método pode compreender ain- da a busca para o equipamento por abaixamento e levantamento do quadro e da malha, em diferentes locais, até que um au- mento na carga indique que o equipamento foi preso na malha pelo elemento de acoplamento e está pronto para ser levanta- do .
Para reduzir o risco de dano ao equipamento duran- te a procura, o quadro e a malha podem ser mantidos a uma altura maior do que aquela do equipamento e presos no ele- mento de acoplamento, quando são movimentados entre os lo- cais.
Além do mais, a distância entre um local e um lo- cal subseqüente pode ser selecionada para que seja menor do que a largura do quadro, para ajudar a evitar áreas ausentes do leito de água, durante a busca. O tamanho do quadro pode ser selecionado de acordo com a área a ser pesquisada, e as áreas podem ser cobertas mais fácil e efetivamente que com os métodos de croque tradicionais.
De acordo com um segundo aspecto da invenção, pro- porciona-se um aparelho para recuperar equipamento de dentro de um corpo de água, compreendendo um quadro suportando uma malha e um elemento de acoplamento, configurado para ficar preso no equipamento a ser recuperado, antes da disposição do equipamento, e moldado para acoplamento conjunto com a malha, no caso da malha ser baixada no elemento de acopla- mento.
0 aparelho do segundo aspecto da invenção pode ser usado para implementar o método do primeiro aspecto da in- venção.
0 elemento de acoplamento pode assumir várias for- mas, por exemplo, pode ter uma extremidade na forma de uma cabeça de seta, ou um ou mais ganchos ou farpas, por exem- plo.
A malha pode ser flexível, por exemplo, formada de corda de polipropileno ou cabo de aço, de modo que o quadro e a malha são mais facilmente desmontados e acondicionados em uma menor área, quando não em uso, por exemplo, quando armazenados no convés de um navio. Alternativamente, a malha pode ser rígida, por exemplo, quando estão previstas cargas particularmente pesadas.
0 elemento de acoplamento pode ser também dotado com um dispositivo flutuador, de modo que a sua orientação seja mantida quando é submerso, independentemente da orien- tação do equipamento no qual vai ser preso. Isso pode ajudar a garantir que o elemento de acoplamento seja posicionado adequadamente, para acoplar-se com a malha, quando a orien- tação adotada pelo equipamento disposto no leito de um corpo de água não é conhecida de antemão. Alternativamente ou (a- dicionalmente), podem ser usados múltiplos elementos de aco- plamento estendendo-se em diferentes direções.
O elemento de acoplamento e/ou o quadro ou malha podem incluir um transponder de posição. Isso pode ajudar no aperfeiçoamento da velocidade da recuperação, proporcionando informações das posições absoluta ou relativa do· elemento de acoplamento e do quadro e malha.
De acordo com um terceiro aspecto da invenção, proporciona-se um item de equipamento, ao qual o elemento de acoplamento do segundo aspecto da invenção foi preso.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Para um melhor entendimento da invenção e para mostrar como a mesma pode ser executada, faz-se então refe- rência por meios exemplificativos aos desenhos em anexo, nos quais:
a Figura 1A mostra esquematicamente em uma vista em seção um receptor eletromagnético, para ser recuperado do fundo do mar, de acordo com a técnica anterior;
a Figura 1B mostra o receptor da Figura 1A, logo após o procedimento para recuperá-lo ter sido instigado;
a Figura 2 mostra esquematicamente em vista em se- ção um item de equipamento, a ser recuperado do fundo do mar, e um elemento de acoplamento de um aparelho para recu- perá-lo, de acordo com uma modalidade da invenção;
a Figura 3 mostra esquematicamente em vista em perspectiva um quadro e uma malha de um aparelho, de acordo com uma modalidade da invenção, a ser usado em conjunto com o elemento de acoplamento mostrado na Figura 2;
a Figura 4 mostra esquematicamente um navio bus- cando recuperar equipamento, de acordo com uma modalidade da invenção;
a Figura 5 mostra esquematicamente uma área do fundo do mar, na qual o equipamento a ser recuperado está localizado;
a Figura 6 é similar à Figura 4, mas mostra esque- maticamente a situação quando a recuperação do equipamento está prestes a iniciar-se;
a Figura 7 é similar à Figura 6, mas mostra esque- maticamente a situação quando a recuperação do equipamento está em curso;
a Figura 8 mostra o elemento de acoplamento da Fi- gura 2 em acoplamento conjunto com a malha da Figura 3, du- rante recuperação do equipamento;
as Figuras 9A, 9B e 9C mostra esquematicamente e- lementos de acoplamento alternativos de acordo com modalida- des da invenção; e
a Figura 10 mostra esquematicamente um elemento de acoplamento, incluindo um dispositivo flutuador, de acordo com uma modalidade da invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA
As Figuras 2 e 3 mostram esquematicamente um apa- relho 22, 24 para a recuperação de equipamento disposto sob água, de acordo com uma modalidade da invenção. Neste exem- plo, o equipamento é um módulo de equipamento, constituindo um receptor eletromagnético 26 estendendo-se no fundo do mar 4. O receptor é similar ao, e vai ser entendido do receptor eletromagnético 2, mostrado na Figura 1. Isto é, o receptor 26 inclui um mecanismo de recuperação convencional, compre- endendo um dispositivo flutuador 16, um peso de lastro 8 e um conector desprendivel 10, como descrito acima. Desse mo- do, o aparelho 22, 24 é para a recuperação do receptor, no caso no qual o mecanismo de recuperação falha. Vai-se consi- derar que nos outros exemplos, o receptor (ou outro equipa- mento) pode não incluir um mecanismo de recuperação conven- cional, e o aparelho 22, 24 vai ser o meio primário para re- cuperação do equipamento. 0 principio norteando o procedi- mento de recuperação vai ser o mesmo em ambos os casos.
O aparelho compreende duas partes, uma primeira parte mostrada na Figura 2 é um elemento de acoplamento 22, referido nessa modalidade como um arpão. O arpão 22 é preso no elemento de acoplamento por uso de fixadores 28. Isso é feito antes do receptor ser disposto. Qualquer forma de fi- xação convencional pode ser empregada, por exemplo, o arpão 22 pode ser soldado ou aparafusado em um flange ou suporte do receptor 26. O arpão 22 é, geralmente, em uma forma plana e tem uma extremidade distante da extremidade fixada no re- ceptor, que é formado na forma de uma cabeça de seta. O ar- pão 22 (e os fixadores 28) são tais que o peso do receptor 26 pode ser suportado pelo arpão. Além disso, se forças di- nâmicas significativas são esperadas durante a recuperação (por exemplo, devido aos fluxos de corrente e esforço super- ficial da embarcação) , ou se o receptor for propenso a ser disposto em uma região de lama ou lodo, de modo que haja uma força de sucção, na medida em que é levantado do fundo do mar, o arpão 22 e os fixadores 28 devem ser projetados para que sejam capazes de acomodar essas forças adicionais. 0 ar- pão é disposto de modo que quando o receptor é normalmente disposto no fundo do mar, a cabeça da seta fica apontando para cima e estende-se a uma altura acima das partes vizi- nhas do receptor 26.
Uma segunda parte do aparelho é mostrada na Figura 3 e compreende um quadro 30, suportando uma malha 32 e uma cablagem de suporte 34 (por exemplo, amarra de corrente) presas no quadro. As partes do quadro 30, malha 32 e cabla- gem de suporte 34 combinadas do aparelho são referidas cole- tivamente nessa modalidade como um coletor 24. 0 coletor 24 pode ser levantado e abaixado na coluna de água por uso de um mecanismo de içamento (não mostrado na Figura 3) , com o quadro 30 e a malha 32 ficando substancialmente horizontais. O mecanismo de içamento vai compreender tipicamente uma dis- posição de guindaste / braço móvel de guindaste e guincho em uma embarcação superficial na qual o receptor vai ser recu- perado .
O quadro 30 é, nesse exemplo, geralmente, de forma quadrada. É de uma construção robusta, por exemplo, formado de um tubo de aço ou uma seção de barra sólida, com pontos de içamento nos cantos. O quadro 30 deve ser capaz de supor- tar o peso do equipamento a ser recuperado (e quaisquer for- ças adicionais esperadas, como mencionado acima). Vai ser vantajoso moldar o quadro de modo a minimizar, tanto quanto possivel, o arrasto, na medida em que o quadro se movimenta na coluna de água. 0 quadro pode ser pré-fabricado ou pode ser formado de seções a serem montadas quando necessário, para reduzir o espaço de armazenamento necessário quando não em uso.
A malha 32 compreende, nesse exemplo, uma rede formada de corda de polipropileno entre os lados do quadro 30. Outros materiais de rede, tal como cora sintética de al- to desempenho ou cordão de aço, por exemplo, podem ser tam- bém usados. A rede deve ser capaz de suportar o peso do e- quipamento a ser recuperado (e quaisquer forças adicionais passíveis de serem experimentadas). Embora mostrada retesada na Figura 3, não há qualquer necessidade particular para que a malha seja encordoada a qualquer aperto particular.
Durante a recuperação do equipamento, e como ex- plicado adicionalmente abaixo, o arpão e a malha ficam aco- plados em conjunto entre si e, desse modo, permitem que o equipamento seja levantado do fundo do corpo de água. Desse modo, os tamanhos das aberturas na malha e o tamanho da par- te de acoplamento do arpão (isto é, a cabeça de seta nessa modalidade) são selecionados de modo que a parte de acopla- mento possa passar facilmente pela malha, na direção para a frente (isto é, na medida em que o coletor é baixado no ar- pão) , mas tem uma alta possibilidade de ficar saliente na (isto e, em co-acoplamento com a) malha, na medida em que o coletor é levantado subseqüentemente a partir do fundo do mar, permitindo, desse modo, que o receptor se afaste com ele. Isso pode ser alcançado, por exemplo, se a largura da cabeça de seta entre as pontas das farpas (isto é, sua maior extensão) corresponde aproximadamente ao tamanho caracterís- tico das aberturas na malha, por exemplo, se a malha corapre- ende aberturas quadradas, com o comprimento da parte lateral ou da diagonal das aberturas. Em uma aplicação típica, a ca- beça de seta e as aberturas da malha vão ter um tamanho ca- racterístico em torno de 50 cm, ou coisa que o valha, por exemplo. Escalas maiores, por exemplo, 1 ou 2 metros, ou a- inda maiores, podem ser adequadas para a recuperação de e- quipamento maior ou particularmente mais pesado. De modo si- milar, escalas menores podem ser adequadas em outras cir- cunstâncias .
O tamanho global típico do quadro 30 vai também depender da aplicação à mão. Para a recuperação de recepto- res usados em um levantamento topográfico eletromagnético típico, o quadro pode ter um comprimento lateral de, por e- xemplo, 5 metros aproximadamente. No entanto, quadros maio- res ou menores podem ser usados. Em geral, como vai ser vis- to abaixo, quadros maiores vão permitir uma recuperação mais rápida do equipamento, especialmente, se a localização exata deles não for conhecida. Quadros menores, por outro lado, vão ser mais fáceis de armazenar, manusear e dispor pela borda afora, para uso. Desse modo, uma grande embarcação buscando equipamento, que pode ser localizada em qualquer lugar dentro de uma grande área, empregaria, de preferência, um quadro maior, por exemplo, 10 metros em um lado ou mais. Enquanto que um quadro menor, por exemplo, aproximadamente 2 metros em um lado, pode ser adequado para pequena embarcação buscando recuperar equipamento, cuja localização é conhecida mais precisamente. A precisão com a qual o coletor pode ser dirigido no sentido do fundo do mar, que é provável de de- pender da profundidade da água, vai também desempenhar um papel na determinação do tamanho mais adequado. Por exemplo, nos casos nos quais é difícil posicionar o coletor, por e- xemplo, em virtude de fortes correntes ou em águas profun- das, um quadro maior pode ser preferível.
A Figura 4 mostra esquematicamente um navio 40 buscando recuperar um receptor eletromagnético 26 usando o aparelho (arpão 22 e coletor 24), mostrados nas Figuras 2 e 3 de acordo com uma modalidade da invenção. O navio flutua na superfície do corpo de água 52, no qual o receptor 26 foi disposto. O navio 40 pode ser a embarcação suportando o le- vantamento topográfico eletromagnético, ou pode ser um navio de recuperação específico, por exemplo, no caso em que o a- parelho 22, 24 não proporciona o meio de recuperação primá- rio e, desse modo, é normalmente conduzido na embarcação e- xecutando o levantamento topográfico.
Nesse exemplo, considera-se que a posição do re- ceptor 2 6 no fundo do mar 4 (indicada esquematicamente pela seta P na Figura 4) não é conhecida. Desse modo, o navio 40 deve buscar pelo receptor 26, antes que seja possível fazer a recuperação. Para buscar e recuperar o receptor 26, o na- vio é posicionado em uma posição de partida, representando uma melhor primeira suposição, ou uma suposição aleatória, se não houver qualquer ponto de partida preferido (indicado esquematicamente pela seta Q) e o coletor 24 é baixado no lado da embarcação, usando mecanismo de içamento 42 a bordo. O mecanismo de içamento compreende um braço móvel de guin- daste 44 e um guincho 46 acoplado a um cabo de içamento 48.
O mecanismo de içamento inclui ainda uma célula sensível a carga convencional (não mostrada) operável para proporcionar uma indicação da carga aplicada ao mecanismo de içamento (isto é, a tensão no cabo de içamento). Os mecanismos de i- çamento desse tipo são comumente encontrados em navios, es- pecialmente aqueles usados para levantamento topográfico, e é provável que qualquer mecanismo de içamento preexistente no navio possa ser empregado com as modalidades da invenção. A escala do mecanismo de içamento 42, isto é, a sua capaci- dade de carga, o comprimento do cabo de içamento e a geome- tria do braço móvel 44, que vão ser adequados para uma de- terminada implementação da invenção vão depender do tamanho do quadro, do tamanho e do peso do equipamento a ser recupe- rado e da profundidade da água, por exemplo. A cablagem de suporte 34 é presa no cabo de içamento 48 usando o acopla- mento de cabo 50, de modo que o coletor 24 pode ser levanta- do e abaixado na coluna de água, usando o mecanismo de iça- mento de acordo com as técnicas convencionais. Embora um ca- bo de içamento 48 e uma cablagem de suporte 34 separados se- jam mostrados, vai-se considerar que um cabo unitário pode ser igualmente usado.
Uma vez que o coletor 24 tenha sido disposto pela borda afora, o mecanismo de içamento 42 é acionado para bai- xar o coletor na direção do fundo do mar, como indicado es- quematicamente na Figura 4 pela seta D. Na medida em que o coletor atinge maiores profundidades, a célula de carga vai indicar uma carga crescente L, associada com o peso do cole- tor 24 na água mais um componente uniformemente crescente associado com o peso crescente do cabo de içamento, na medi- da em que é terminado (considerando que o coletor não está em queda livre). A carga mais útil para monitorar vai ser a carga estática, isto é, aquela notada quando o quadro está sendo baixado ou levantado a uma velocidade constante, ou se há uma pausa no levantamento ou abaixamento. No entanto, a carga não estática, isto é, aquela notada quando há alguma aceleração do coletor, também pode ser usada se uma impor- tância adequada for considerada para a aceleração.
Uma queda súbita na carga indicada ocorre quando o quadro 30 atinge o fundo do mar e o seu peso não é mais su- portado pelo mecanismo de içamento. A carga pouco antes a isso corresponde ao peso do coletor e ao peso do comprimento do cabo de içamento correspondente à profundidade da água (de novo assumindo que o coletor não está em queda livre). A velocidade na qual o coletor é abaixado pela água 52 vai de- pender da taxa na qual o guincho 46 do mecanismo de içamento 42 é capaz de terminar o cabo de içamento 48 e quaisquer considerações associadas com dano ao equipamento no fundo do mar, ou no próprio fundo do mar. Por exemplo, nas vizinhan- ças das instalações sensíveis, a taxa de descida pode ser retardada para minimizar o risco de dano provocado pelo co- letor 24 caindo no fundo do mar. 0 coletor aproximando-se lentamente do fundo do mar (pelo menos quando chega mais próximo) vai também a impedir dano ao equipamento a ser re- cuperado, no caso no qual o quadro 30 do coletor colide com ele.
Uma vez que se determina que o coletor 24 está no fundo do mar, o término do cabo de içamento pelo mecanismo de içamento é interrompido e o mecanismo de içamento é acio- nado para levantar o coletor a uma altura tal que a malha 32 (considerando folga nela) fique mais distante do fundo do mar do que a parte de topo do elemento de acoplamento 22 (arpão), preso no equipamento a ser recuperado, indicado pe- la altura h na Figura 4.
Se a carga estática no mecanismo de içamento for indicada como sendo a mesma quando é levantado do fundo do mar como foi (na altura correspondente) , isso indicou que o coletor não "colheu" coisa alguma, e de modo que o equipa- mento a ser recuperado ficou ausente. (As diferenças na car- ga não estática podem ser também comparadas com a importân- cia adequada do efeito da diferença em aceleração do coletor entre quando é baixado e quando é levantado.)
Desse modo, o navio se movimenta para outro local e tenta de novo. O navio pode ser movimentado aleatoriamente entre as localizações, mas, em geral, vai ser mais eficiente seguir um plano de busca sistemática.
A Figura 5 mostra esquematicamente uma vista em planta da área do fundo do mar 4, mostrada na Figura 4. O coletor 24 fica na posição Q e o receptor 26 a ser recupera- do é mostrado na posição P. As linhas tracejadas são usadas na Figura 5 para indicar a grade de busca definindo uma sé- rie de quadrados de busca. Um quadrado de busca é pesquisado por posicionamento do coletor 24 naquele quadrado e baixan- do-o para o, e levantando-o, do fundo do mar, como descrito acima em conjunto com a Figura 4. Uma vez que um quadrado é pesquisado sem sucesso (isto é, o coletor foi baixado para o, e levantado do, fundo do mar sem qualquer variação apre- ciável na carga medida), o coletor é movimentado para outro quadrado. Desse modo, a área é pesquisada quadrado por qua- drado. A ordem na qual os quadrados são pesquisados pode ser de acordo com qualquer técnica de busca conhecida. Por exem- plo, uma espiral crescente em torno do quadrado de partida (contendo Q) pode ser empregada. No entanto, pode ser também adequado considerar a capacidade de manobra do navio e as possíveis diferenças no grau de incerteza em diferentes di- reções. Por exemplo, pode ser mais adequado conduzir uma busca mais rápida em tiras do que em uma busca em espiral.
O tamanho dos quadrados de busca vai depender do tamanho do quadro 30 e da precisão com a qual pode ser posi- cionado no fundo do mar. Por exemplo, se o quadro puder ser posicionado muito precisamente, os quadrados de busca, que são apenas um pouco menores do que o tamanho do quadro, po- dem ser adequados. No entanto, em outros casos, quadrados de busca menores vão ser adequados, por exemplo, quadrados ten- do uma dimensão característica que é metade daquela do qua- dro. Isso pode ajudar a assegurar que as áreas do fundo do mar não fiquem faltando entre as operações vizinhas de le- vantamento e abaixamento. Nesse caso, vai-se considerar que a busca vai ser uma busca em espiral, e os quadrados de bus- ca são apenas ligeiramente menores do que o tamanho do qua- drado, por exemplo, 90% dele.
Ao final do procedimento descrito em relação à Fi- gura 4, para pesquisa do quadrado de busca contendo o ponto Q, o coletor é localizado a uma altura acima do fundo do mar, que é maior do que a altura h do arpão 22. Ainda que mantendo essa altura, o navio 40 reposiciona o coletor no quadrado de busca seguinte, esse quadrado é identificado na Figura 5 como o quadrado SI. Mantendo-se o coletor a uma al- tura superior à altura do arpão, o risco do coletor 24 bater no equipamento a ser recuperado, na medida em que o coletor é reposicionado, é reduzido. Quando o terreno do fundo do mar é acidentado, ou quando há outro equipamento localizado no fundo do mar, pode ser preferível levantar o coletor 24 ainda mais alto, na medida em que é movimentado entre os quadrados de busca. No entanto, em geral, vai ser desejável manter o levantamento do coletor o menor possível, durante a busca, para aumentar a velocidade da busca.
Uma vez que o coletor é posicionado acima do qua- drado de busca SI, é baixado para, e levantado do, fundo do mar 4, como descrito acima. A carga no mecanismo de içamen- to, na medida em que o coletor é levantado do fundo do mar, vai de novo indicar que ele não "colheu" coisa alguma. Desse modo, o navio reposiciona o coletor acima do quadrado de busca S2, e a busca continua, e assim por diante pelos qua- drados de busca S3 a S10, como indicado na Figura 5.
Eventualmente, seguindo o algoritmo de busca des- crito acima, o coletor 24 vai ser posicionado acima do qua- drado de busca contendo o equipamento 26 a ser recuperado, isto é, o quadrado de busca Sll contendo o ponto P.
A Figura 6 é similar a, e vai ser entendida da, Figura 4. No entanto, na Figura 6, a busca progrediu para o quadrado de busca Sll, de modo que o coletor fica então aci- ma do receptor 26, e no processo de ser baixado na direção dele, como indicado pela seta D. Na medida em que o coletor se aproxima do fundo do mar, pousa no receptor 26. Se a ma- lha 34 estiver frouxa, o quadro 32 pode se assentar no fundo do mar 4, em torno do receptor, com a malha acortinada nele. Se, por outro lado, a malha não estiver suficientemente frouxa, o quadro pode ser suportado de algum modo (pela ma- lha) pelo receptor. Se o equipamento a ser recuperado for considerado delicado, um malha frouxa pode ser preferida pa- ra reduzir a possibilidade do equipamento ter que suportar o peso do quadro, se essa for uma preocupação.
Em qualquer caso, na medida em que o coletor se assenta no receptor, o arpão 22 passa pela abertura na malha 32. Quando o peso do coletor é aliviado do cabo de içamento, a redução em carga no mecanismo de içamento é indicada pela célula de carga, e o mecanismo de içamento para de terminar o cabo de içamento e começa a levantar o coletor do fundo do mar, como descrito acima. No entanto, na medida em que isso acontece, a cabeça de seta no arpão 22 bate (isto é, se co- acopla com) a rede compreendendo a malha 32. Desse modo, na medida em que o coletor 24 é levantado do fundo do mar 4, o receptor é co-acoplado com ele e é também levantado. Na me- dida em que o coletor e o receptor deixam o fundo do mar, a célula de carga indica que a carga no mecanismo de içamento é maior do que era quando estava sendo abaixado, devido ao peso extra do receptor. Desse modo, o operador no navio (ou em um controlador configurado adequadamente, se o processo de recuperação de equipamento for automático) sabe que o ar- pão 22 se acoplou com a malha 32, e, desse modo, o algoritmo de busca pode parar e o coletor pode ser levantado para a superfície da água, trazendo o receptor 22 com ele.
A Figura 8 é similar a, e vai ser entendida da, Figura 7. No entanto, a Figura 8 mostra a situação após o arpão 22 e a malha 32 terem ficado co-acoplados, e com o co- letor 24 e o receptor 26 preso sendo levantados na direção da superfície da água, como indicado pela seta U.
A Figura 7 mostra esquematicamente o co- acoplamento do arpão 22 com a malha 32, durante a recupera- ção do receptor 22 do corpo de água 52. A Figura 7 mostra o receptor, após ter sido liberado a superfície da água e es- tando pronto para ser movimentado para o convés do navio, para completar o processo de recuperação. O receptor 26 pode ser depositado no convés do navio por manobra adequada do coletor, ou pode ser recuperada separadamente do coletor, quando está retido na superfície da água, por exemplo, usan- do uma lancha separada.
Vai-se entender que ainda que a recuperação de um receptor intencionado para disposição no fundo do mar e ten- do um mecanismo de recuperação primário convencional (isto é, peso de lastro destacável remotamente), que tenha falhado como descrito acima, em outros casos um mecanismo de recupe- ração de acordo com as modalidades da invenção vai ser o meio de recuperação primário para o equipamento intencionado para disposição no fundo do mar. Além do mais, em virtude de um elemento de acoplamento adequado poder ser facilmente e com custo baixo preso em qualquer equipamento intencionado para uso subaquático, se ou não for intencionado para ser liberado no fundo do mar, pode ser benéfico dotar o equipa- mento com um elemento de acoplamento, de modo que possa ser recuperado, como descrito acima, no caso de cair acidental- mente ou de outro modo ficar encalhado no fundo do mar.
Em algumas modalidades, o elemento de acoplamento pode ser dotado com um transponder de posicionamento conven- cional (por exemplo, um transponder acústico), para auxiliar na localização do equipamento a ser recuperado, usando ins- trumentos de rastreio adequados no navio, e de modo a redu- zir o tempo de busca. Isso pode ser particularmente útil quando o elemento de acoplamento ficar preso em um item de equipamento não normalmente intencionado para disposição no fundo do mar, como um meio de segurança contra perda aciden- tal, uma vez que esse equipamento é improvável de ter o seu próprio transponder de posicionamento.
Além do mais, o coletor pode ser também dotado com um transponder de posicionamento, para permitir que a sua posição seja determinada. Isso pode ser útil na garantia de que a busca é feita o mais eficientemente possível. Por e- xemplo, se ambos o elemento de acoplamento (ou o equipamento ao qual é preso) e o coletor forem dotados com um transpon- der de posicionamento, as posições de cada um deles (e, por conseguinte, as suas posições relativas entre si) podem ser determinadas de modo que o coletor possa ser orientado na direção do equipamento a ser recuperado com base nas suas posições medidas.
As informações relativas à altura do quadro acima do fundo do mar, por exemplo, de um receptor acústico de eco convencional ou outro transdutor de profundidade, podem ser também proporcionadas para permitir que o coletor seja dei- xado cair pela água do mar o mais rapidamente possível, mas retardado na medida em que se aproxima do fundo, para redu- zir a possibilidade de dano.
As Figuras 9A a 9C mostram esquematicamente proje- tos alternativos para a extremidade de acoplamento de um e- lemento de acoplamento e de uma parte de uma malha de acordo com outras modalidades da invenção.
Na Figura 9A, o elemento de acoplamento 92 compre- ende um suporte central 94, que vai ser preso no equipamento antes da sua disposição em uma extremidade (não mostrada) e um par de elementos de farpas presos pivotantemente em uma extremidade superior do suporte central. Um invólucro supe- rior 97, fixado no suporte central, impede que as farpas se estendam além de um ângulo limite do suporte central, por exemplo, além de 45 graus ou mais ou menos. Um par de molas 98 impulsiona as farpas 96 além desse limite. As molas são mostradas esquematicamente na Figura 9A, como molas helicoi- dais conectando-se entre o suporte central e as respectivas farpas. No entanto, na prática, as molas são dispostas para deixar livre a região sob as farpas. Por exemplo, molas mon- tadas como pivôs podem ser usadas. A vantagem dessa disposi- ção é que o elemento de acoplamento pode se deformar, quando passando pelas aberturas na malha e, desse modo, uma malha rígida pode ser usada. Isso pode ser vantajoso, quando car- gas pesadas vão ser recuperadas.
Nas Figuras 9B e 9C, o projeto de cabeça de seta descrito acima é substituído com um projeto de gancho único (Figura 9B) e um projeto de farpa única (Figura 9C). Vai-se considerar que muitos outros projetos podem ser usados, por exemplo, o elemento de acoplamento não é limitado a uma for- ma geralmente plana, e projetos baseados em farpas, ganchos, engates, etc., estendendo-se em várias direções, podem ser usados, o que permite que o elemento de acoplamento passe facilmente por uma malha baixada nele, mas bate na malha, na medida em que é movimentado ascendentemente. Em geral, o projeto mais adequado para o elemento de acoplamento pode também depender das características do equipamento a ser re- cuperado. Por exemplo, a sua massa em água, massa em ar, forma e equilíbrio, sensibilidade a complementos extras e assim por diante.
A Figura 10 mostra esquematicamente um elemento de acoplamento, que pode ser usado nos casos nos quais não se pode prever que orientação o equipamento a ser recuperado vai adotar no fundo do mar. Nesse exemplo, considera-se que o equipamento é uma caixa cubóide 110, que foi acidentalmen- te deixada cair no fundo do mar 4. O elemento de acoplamento 112 compreende uma cabeça de seta 114, um eixo 116 e um dis- positivo flutuador 122, e um acoplamento flexível 118 (por exemplo, corda ou corrente). O acoplamento flexível 118 é preso no equipamento 110 antes do momento no qual ele é per- dido acidentalmente (isto é, pode ser preso antes do equipa- mento 110 entrar na água, ou em um estágio posterior, por exemplo, quando já está subaquático, mas é perto de ser mo- vimentado e, portanto, há um risco dele ser deixado cair).
Quando o equipamento 110 é deixado cair no fundo do mar, o acoplamento flexível e o dispositivo flutuador garantem que a parte de cabeça de seta do elemento de acoplamento se man- tém apontando para cima. Desse modo, pode ser recuperado, como descrito acima, por abaixamento de uma malha nele. O dispositivo flutuador 122 pode ser, por exemplo, uma ou mais câmaras cheias de ar com volumes de poliestireno ou outro material flutuante. Em virtude do elemento de acoplamento 112 não ser montado rigidamente, há uma maior possibilidade de que não vai passar pela malha, mas vai ser simplesmente comprimido por ela. Nos casos como esse, em que se considera que há uma possibilidade razoável do arpão e da malha de não se acoplarem entre si, vários levantamentos e abaixamentos em cada quadrado de busca podem ser executados, para ajudar a evitar a perda do equipamento.
Em águas profundas, o peso combinado do coletor e o comprimento do cabo de içamento requerido para atingir o fundo do mar pode indicar que é difícil de sentir com segu- rança o peso adicional do equipamento (por exemplo, por que as correntes subaquáticas ou o esforço superficial provocam variações na carga, que são significativamente maiores do que o peso do equipamento). Nos casos como esse, pode ser benéfico localizar a célula de carga não na embarcação su- perficial, mas mais próxima ao coletor (com uma ligação de comunicações adequada com a superfície) , de modo que o peso do cabo acima da célula de carga não faça a medida. Igual- mente, nos casos nos quais uma sensibilidade particular é necessária, pode ser benéfico localizar a célula de carga dentro da própria malha. Proporcionando-se um calibre de es- forço (ou múltiplos calibres de esforço) dentro do tecido compreendendo a malha, uma variação significativa na carga medida pode ficar evidente para equipamento relativamente leve, desde que o equipamento tenha um peso mensurável com- parado com o peso da malha suportado pelo calibre de esforço (ou outra forma de célula de carga).
Desse modo, descreveu-se um aparelho e um método para a recuperação de equipamento de dentro de um corpo de água. O aparelho compreende um quadro suportando uma malha e um elemento de acoplamento. O elemento de acoplamento é mol- dado para co-acoplar-se com a malha e fica preso no equipa- mento a ser recuperado, antes da sua disposição. Seguinte à disposição do equipamento, a sua recuperação pode ser feita por abaixamento da malha suportada pelo quadro no equipamen- to, para fazer com que o elemento de acoplamento e a malha se co-acoplem. O quadro e a malha podem ser depois levanta- dos para a superfície da água, trazendo o equipamento com eles. A recuperação pode incluir a busca pelo equipamento por monitoramento de uma carga associada com o quadro e a malha, na medida em que é abaixado e levantado em diferentes locais, com o que um aumento adequado na carga é feito para indicar que o equipamento ficou preso na malha. Desse modo, as modalidades da invenção proporcionam um aparelho e um mé- todo simples, baratos e confiáveis para a recuperação de e- quipamento subaquático. As modalidades da invenção propor- cionam benefícios, tais como:
- o aparelho é simples e de fácil operação, não requer quaisquer materiais ou tolerâncias especiais e infli- ge um dano mínimo ao fundo do mar;
- qualquer equipamento submarino pode ser equipado com um elemento de acoplamento, de uma maneira fácil e de baixo custo, o que garante a sua recuperação por uso de uma malha suportada em um quadro, a qualquer momento no futuro, em função do custo dos métodos de recuperação tradicionais (mergulhador / ROV);
- o tamanho do quadro pode ser variado de acordo com a área a ser pesquisada, e não há qualquer limitação na profundidade da água, como haveria por uso de veículos ope- radores remotamente ou mergulhadores;
- em virtude do tamanho do quadro, grandes áreas podem ser cobertas muito mais rápida e efetivamente do que os métodos de croque tradicionais; e
- nas áreas de sensibilidade ambiental, os instru- mentos / amarras podem ser recuperados deixando nada no fun- do do mar, em contraste com os métodos de disposição / recu- peração acústicos usuais, que deixam um peso no fundo infe- rior no fundo do mar, após a recuperação.
Desse modo, o aparelho pode ser usado para recupe- rar facilmente os instrumentos ou outro equipamento, que te- nham sido colocados ou amarrados no fundo do mar, em várias profundidades de água, de propósito ou acidentalmente, sem a necessidade para ativar acusticamente mecanismos de libera- ção. O dispositivo é de construção econômica e requer equi- pamento de disposição, que é equipado como padrão na maior parte das embarcações envolvidas em projetos submarinos. 0 dispositivo é facilmente desmontado e requer espaço mínimo quando fora de uso. Se necessário, pode ser construído lo- calmente de acordo com o projeto, de modo que materiais ou tolerâncias específicos não são necessários. Quase que quaisquer itens que possam colocados no fundo do mar, rebo- cado em profundidade, amarrado ou perdido acidentalmente, independente de tamanho, forma ou profundidade na água podem ser recuperados por uso do aparelho, de uma forma significa- tivamente mais fácil e mais barata do que com os métodos a- tualmente disponíveis.
REFERÊNCIAS
[1] GB 2382875 Al (University of Southampton)
[2] US 5.770.945 (Constable)
[3] EP 1199662 (Pfitzner)
[4] GB 2279319 (Bolton)
[5] US 6.843.191 (Makotinsky)

Claims (17)

1. Método para recuperação de equipamento subaquá- tico de dentro de um corpo de água, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: prender um elemento de acoplamento ao equipamento, antes da sua disposição; e seguinte à disposição do equipamento: baixar uma malha suportada por um quadro pelo cor- po de água e sobre o equipamento, para fazer com que o ele- mento de acoplamento e a malha fiquem acoplados conjuntamen- te; e levantar o quadro e a malha e o equipamento preso nela para recuperar o equipamento.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda monitorar uma carga associada com o quadro e a malha, para determinar se estão suportando o peso do equipamento.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda buscar o e- quipamento, por abaixamento e levantamento do quadro e da malha em diferentes locais, até que um aumento na carga sen- do monitorada indique que o equipamento ficou preso na malha pelo elemento de acoplamento, e depois levantar o quadro e a malha e o equipamento preso nela, para recuperar o equipa- mento.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato de que o quadro e a malha são manti- dos a uma altura maior do que aquela do equipamento e do e- lemento de acoplamento preso, na medida em que são movimen- tados entre os diferentes locais.
5. Método, de acordo com a reivindicação 3 ou 4, CARACTERIZADO pelo fato de que a distância entre um local e um local subseqüente é inferior à largura do quadro.
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivin- dicações de 1 a 5, CARACTERIZADO pelo fato de que o quadro e a malha são baixados e levantados múltiplas vezes em um lo- cal, para aperfeiçoar a possibilidade de acoplamento conjun- to do elemento de acoplamento e da malha.
7. Aparelho para recuperar equipamento de dentro de um corpo de água, CARACTERIZADO pelo fato de que compre- ende: um quadro suportando uma malha configurado para afundar no corpo de água, quando em uso normal; e um elemento de acoplamento configurado para ser preso no equipamento a ser recuperado, antes da disposição do equipamento, e moldado para acoplamento conjunto com a malha, no caso no qual a malha é abaixada no elemento de a- coplamento.
8. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de acoplamento tem uma extremidade na forma de uma cabeça de seta.
9. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de acoplamento tem uma extremidade na forma de um gancho.
10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de acoplamento tem uma extremidade na forma de uma farpa.
11. Aparelho, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações de 7 a 10, CARACTERIZADO pelo fato de que a ma- lha é flexível.
12. Aparelho, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações de 7 a 10, CARACTERIZADO pelo fato de que a ma- lha é rígida.
13. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de acoplamento in- clui um dispositivo flutuador, de modo que sua orientação é mantida, quando submerso.
14. Aparelho, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações de 7 a 13, CARACTERIZADO pelo fato de que com- preende ainda um dispositivo para medir uma carga associada com o quadro e a malha, na medida em que é levantado.
15. Aparelho, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações de 7 a 14, CARACTERIZADO pelo fato de que o ele- mento de acoplamento inclui um transponder de posição.
16. Aparelho, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações de 7 a 15, CARACTERIZADO pelo fato de que o qua- dro inclui ura transponder de posição.
17. Aparelho, CARACTERIZADO pelo fato de que com- preende um equipamento a ser recuperado com o elemento de acoplamento, do tipo definido em qualquer uma das reivindi- cações de 7 a 16, preso nele.
BRPI0621230-1A 2006-01-20 2006-12-21 recuperação de equipamento subaquático BRPI0621230A2 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
GB0601199A GB2434340B (en) 2006-01-20 2006-01-20 Underwater equipment recovery
GB0601199.3 2006-01-20
PCT/GB2006/004879 WO2007083078A1 (en) 2006-01-20 2006-12-21 Underwater equipment recovery

Publications (1)

Publication Number Publication Date
BRPI0621230A2 true BRPI0621230A2 (pt) 2011-12-06

Family

ID=36010689

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BRPI0621230-1A BRPI0621230A2 (pt) 2006-01-20 2006-12-21 recuperação de equipamento subaquático

Country Status (11)

Country Link
US (1) US20100239406A1 (pt)
CN (1) CN101360646B (pt)
AU (1) AU2006335990B2 (pt)
BR (1) BRPI0621230A2 (pt)
CA (1) CA2636117C (pt)
GB (1) GB2434340B (pt)
MX (1) MX2008009119A (pt)
MY (1) MY147112A (pt)
NO (1) NO20081874L (pt)
RU (1) RU2375247C1 (pt)
WO (1) WO2007083078A1 (pt)

Families Citing this family (19)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US7722525B2 (en) 2007-05-24 2010-05-25 Otologics, Llc Lateral coupling of an implantable hearing aid actuator to an auditory component
GB2455784B (en) * 2007-12-21 2012-10-24 Tidal Energy Ltd Tidal flow power generation
US8717844B2 (en) * 2010-02-23 2014-05-06 Westerngeco L.L.C. Seismic data acquisition using self-propelled underwater vehicles
CN101797969B (zh) * 2010-03-23 2013-01-09 中英海底系统有限公司 高抗风浪水下设备释放和回收方法
EP3758394A1 (en) 2010-12-20 2020-12-30 Earlens Corporation Anatomically customized ear canal hearing apparatus
CN102358434B (zh) * 2011-09-15 2013-10-30 中国科学院自动化研究所 水上无人机回收系统
US8403389B1 (en) * 2011-09-29 2013-03-26 The United States Of America As Represented By The Secretary Of The Navy Device for recovery of physical objects
CN102490878B (zh) * 2011-11-25 2014-03-12 北京航空航天大学 单自由度对称式摆动驱动的大展缩比水下机器人回收装置
FR2985498B1 (fr) * 2012-01-10 2014-02-28 Dcns Systeme d'accrochage d'au moins un engin sous-marin sur un vehicule sous-marin
US10006187B2 (en) * 2013-02-12 2018-06-26 Nautilus Minerals Singapore Pte Ltd Seafloor nodule concentrating system and method
CN104058078B (zh) * 2014-07-18 2016-08-24 焦洪东 一种浅海打捞设备
CN105988116A (zh) * 2015-02-10 2016-10-05 中国科学院声学研究所 一种水下声学测距、投放与回收系统及方法
CN106628067B (zh) * 2015-11-01 2021-09-28 智真海洋科技(威海)有限公司 用于智能水下机器人回收的绳缆张紧与释放机构
CN105799886B (zh) * 2016-03-09 2017-09-26 中国船舶重工集团公司第七一〇研究所 一种投放物水下回收抓钩
CN109311527A (zh) * 2016-03-21 2019-02-05 吉宝岸外与海事技术中心 海底远程操作潜水器(rov)坞
CN106772561A (zh) * 2017-01-06 2017-05-31 浙江大学 一种移动式海洋地震长期实时探测器
CN107416147A (zh) * 2017-03-29 2017-12-01 哈尔滨工程大学 一种新型水下机器人回收释放装置
CN114633854B (zh) * 2022-04-20 2023-09-22 中国人民武装警察部队海警学院 一种海上物证打捞装置
CN116495136B (zh) * 2023-06-21 2023-09-01 山东魁丰生物科技有限公司 一种水下打捞机器人

Family Cites Families (23)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US3626703A (en) * 1969-11-18 1971-12-14 Twanoh Marine Charters Inc Underwater exploration and recovery vehicle
USRE27862E (en) * 1971-07-01 1974-01-01 Means axd method for locating shrimp and other marine animals
US3766880A (en) * 1972-05-26 1973-10-23 W Ramsey Torpedo recovery device
FR2203352A5 (pt) * 1972-10-13 1974-05-10 Thomson Csf
DE2437071C3 (de) * 1974-08-01 1978-04-13 Salzgitter Ag, 1000 Berlin U. 3320 Salzgitter Gerät zum Sammeln insbesondere von Manganknollen auf dem Meeresboden und Verfahren zum Sammeln und Fördern der Knollen an die Wasseroberfläche
US4078509A (en) * 1976-05-27 1978-03-14 The United States Of America As Represented By The Secretary Of The Navy Salvage apparatus and method
US4076313A (en) * 1976-08-20 1978-02-28 Sperandeo Iii Frank P Underwater recovery apparatus
US4398760A (en) * 1981-05-11 1983-08-16 Kirk Vernon C Submersible net for helicopter rescue missions
US4447083A (en) * 1982-07-06 1984-05-08 The United States Of America As Represented By The Secretary Of The Navy Net recovery device and method
WO1994002354A1 (en) * 1991-01-25 1994-02-03 Controlled Lifting International Limited A method of raising objects form the sea bed
US5356187A (en) * 1993-06-21 1994-10-18 The United States Of America As Represented By The Secretary Of The Navy Recovery and deployment device
GB2279619B (en) * 1993-07-09 1997-03-12 Peter Michael Bolton Method of and apparatus for capturing floating objects
US5421109A (en) * 1994-01-31 1995-06-06 American Oilfield Divers, Inc. Underwater site clearance sweep apparatus and method
US5453190A (en) * 1994-03-24 1995-09-26 Martin, Sr.; Jimmie Reinforced net for recovering debris along a water bottom
US5509227A (en) * 1995-03-22 1996-04-23 Marrero; Orestes Fishing net mechanism
US5689086A (en) * 1996-05-20 1997-11-18 The United States Of America As Represented By The Secretary Of The Navy Simulated suspended mine retrieval system
US5770945A (en) * 1996-06-26 1998-06-23 The Regents Of The University Of California Seafloor magnetotelluric system and method for oil exploration
GB9930492D0 (en) * 1999-12-23 2000-02-16 Saipem Spa Improvements in and relating to laying of pipeline
DE10045911B4 (de) * 2000-09-16 2004-10-07 Atlas Elektronik Gmbh Vorrichtung zum Bergen eines Unterwasserfahrzeugs
GB2382875B (en) * 2001-12-07 2004-03-03 Univ Southampton Electromagnetic surveying for hydrocarbon reservoirs
CN2728909Y (zh) * 2004-04-13 2005-09-28 庞兆广 一种船体舷边打捞装置
US7054230B1 (en) * 2004-04-13 2006-05-30 The United States Of America As Represented By The Secretary Of The Navy Locator device for submerged structures
US6843191B1 (en) * 2004-05-19 2005-01-18 Valentin Makotinsky Device and method for raising sunken objects

Also Published As

Publication number Publication date
GB2434340B (en) 2008-01-02
AU2006335990A1 (en) 2007-07-26
CA2636117C (en) 2010-11-09
CA2636117A1 (en) 2007-07-26
US20100239406A1 (en) 2010-09-23
MX2008009119A (es) 2008-10-23
RU2375247C1 (ru) 2009-12-10
WO2007083078A1 (en) 2007-07-26
AU2006335990B2 (en) 2010-11-04
GB2434340A (en) 2007-07-25
CN101360646A (zh) 2009-02-04
MY147112A (en) 2012-10-31
GB0601199D0 (en) 2006-03-01
NO20081874L (no) 2008-04-18
CN101360646B (zh) 2011-08-03

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BRPI0621230A2 (pt) recuperação de equipamento subaquático
US9995836B2 (en) Overboard system for deployment and retrieval of autonomous seismic nodes
US8228761B2 (en) Ocean bottom seismometer package
US10386520B2 (en) Seismic sensor recording system
EP3775492B1 (en) Device, system and method for collecting samples from a bed of a waterbody
MXPA04009334A (es) Metodo y aparato geofisico.
CA2581193A1 (en) Method and apparatus for seismic data acquisition
WO2014023925A1 (en) Survey apparatus and methods for collecting sensor data in a body of water
KR20140089932A (ko) 저인망으로부터 자체 방어 기능을 갖는 부양식 해저 모니터링 시스템
KR100855298B1 (ko) 심해 해저면상 유속계 및 그 회수방법
CA2887400C (en) Method and apparatus for seismic data acquisition
JP2004359081A (ja) 係留系の水中計測装置及びその回収方法
Dessureault et al. Design and tests of a trawl-resistant package for an acoustic Doppler current profiler
KR102648692B1 (ko) 계류형 해양 환경 모니터링 장치
Morris et al. Selecting an acoustic release for a mooring or lander
NO20150754A1 (en) System for deploying an instrument at a seafloor
RU2364543C1 (ru) Гидрографический трал
NO346161B1 (en) Method for deployment of ocean seabed node
Osborne et al. Deployment of oceanographic instruments in high-energy environments and near structures
Birch et al. Oceanographic mooring designs for challenging environments
JPH0723115B2 (ja) 海底物体の揚収装置
JPS6130906A (ja) 海底ケ−ブル探線方法および海底ケ−ブル探線機

Legal Events

Date Code Title Description
B08F Application dismissed because of non-payment of annual fees [chapter 8.6 patent gazette]

Free format text: REFERENTE A 7A ANUIDADE.

B08K Patent lapsed as no evidence of payment of the annual fee has been furnished to inpi [chapter 8.11 patent gazette]

Free format text: REFERENTE AO DESPACHO 8.6 PUBLICADO NA RPI 2261 DE 06/05/2014.