BRPI0615206A2 - sistema para transferir pelo menos um revestimento de um suporte para uma superfÍcie convexa frontal de um artigo àptico, processo para fabricar um artigo àptico revestido, e, suporte flexÍvel revestido - Google Patents

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BRPI0615206A2
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BRPI0615206-6A
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Arnaud Glacet
Peigi Jiang
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Essilor Int
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Abstract

SISTEMA PARA TRANSFERIR PELO MENOS UM REVESTIMENTO DE UM SUPORTE PARA UMA SUPERFÍCIE CONVEXA FRONTAL DE UM ARTIGO àPTICO, PROCESSO PARA FABRICAR UM ARTIGO àPTICO REVESTIDO, E, SUPORTE FLEXIVEL REVESTIDO. A invenção refere-se a sistemas para transferir pelo menos um revestimento de um suporte a uma superficie de um artigo óptico que compreendem: um artigo óptico a ser revestido, um suporte flexível portando pelo menos um revestimento a ser transferido, uma membrana inflável, e uma parte deformável que é capaz de coincidir com a geometria de uma superficie do artigo óptico quando uma pressão for exercida no artigo óptico através da inflação da membrana inflável. Também descritos são métodos e processos de uso de tais sistemas; suportes para uso em tais sistemas, métodos e processos, e artigos ópticos feitos usando sistemas, métodos e processos.

Description

"SISTEMA PARA TRANSFERIR PELO MENOS UM REVESTIMENTODE UM SUPORTE PARA UMA SUPERFÍCIE CONVEXA FRONTAL DEUM ARTIGO ÓPTICO, PROCESSO PARA FABRICAR UM ARTIGOÓPTICO REVESTIDO, E5 SUPORTE FLEXÍVEL REVESTIDO"
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a um sistema e a um processopara aplicar pelo menos um revestimento em uma superfície convexa defrente de um artigo, particularmente um artigo óptico, tal como uma lenteoftálmica.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA RELACIONADA
E uma prática comum na técnica se revestir pelo menos umasuperfície principal de um artigo óptico, tal como uma lente oftálmica oubranco de lente, com um ou vários revestimentos para conferir ao artigoóptico acabado ou semi-acabado propriedades ópticas e/ou mecânicasmelhoradas ou adicionais.
Assim, é uma prática usual se revestir pelo menos umasuperfície principal de um artigo óptico, tipicamente feito de um material devidro orgânico, com sucessivamente iniciando da superfície do artigo óptico,um revestimento resistente a impacto (iniciador resistente a impacto), umrevestimento resistente a abrasão e/ou arranhão (revestimento duro), umrevestimento anti-reflexo e, opcionalmente, um revestimento de topohidrofóbico e/ou oleofóbico (revestimento de topo). Outros revestimentos, taiscomo um revestimento de polarização, um revestimento fotocrômico ou umrevestimento colorido pode também ser aplicado em uma ou ambas assuperfícies do artigo óptico.
Vários processos e métodos têm sido propostos para revestiruma superfície de um artigo óptico e são descritos.
A Patente U.S. 6.562.466 descreve um processo ou um métodopara transferir um revestimento de pelo menos uma parte de molde para pelomenos uma superfície geometricamente definida de um branco de lente quecompreende:
- fornecer um branco de lente tendo pelo menos uma superfíciegeometricamente definida;
- fornecer um suporte ou parte de molde tendo uma superfícieinterna que suporta um revestimento e uma superfície externa;
- depositar na dita superfície geometricamente definida do ditobranco de lente ou no dito revestimento uma quantidade pré-medida de umacomposição adesiva curável;
- mover, entre si, o branco de lente e o suporte para colocar orevestimento em contato com a composição adesiva curável ou colocar acomposição adesiva curável em contato com a superfície geometricamentedefinida do branco da lente;
- aplicar uma pressão suficiente na superfície externa dosuporte;
- curar a camada da composição adesiva; e
- recuperar o branco de lente com o revestimento aderido nasuperfície geometricamente definida do branco de lente.
A pressão exercida contra a superfície externa do suporte poderesultar da inflação de uma membrana inflável.
Embora estes processos e métodos de transferênciaenglobassem revestimentos de superfícies traseira e dianteira do branco delente, eles principalmente consideram a superfície côncava traseira de umbranco de lente (transferência do lado de trás ou BST). Dificuldades são aindaencontradas usando tais processos e métodos para transferir um revestimentoem uma superfície convexa frontal de um artigo óptico.
Em particular, quando uma membrana inflável for usada paratransferir um revestimento de um suporte para uma superfície convexa frontalde um artigo óptico "nenhum ponto e/ou área de transferência" pode estarpresente no artigo final. As deformações da superfície óptica do artigo podemtambém ocorrer, especialmente quando um ciclo de aquecimento for usadodurante o processo de transferência.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Portanto, um objeto da presente invenção é fornecer umsistema e um processo para transferir um revestimento de um suporte flexívelem uma superfície convexa frontal de um artigo óptico que:
1) evite a deformação óptica, especialmente em altastemperaturas, tais como tipicamente de 70 a 110°C,
2) evite a presença de "nenhum ponto e/ou área detransferência" no artigo óptico revestido resultante.
O processo da presente invenção é particularmente preferidopara transferir revestimentos na superfície de artigos ópticos, tais como lentesoftálmicas tendo uma energia negativa, que são mais finos no centro do quena periferia da lente.
O objeto acima é alcançado de acordo com a presenteinvenção por meio de um sistema para transferir pelo menos um revestimentode um suporte para uma superfície convexa frontal de um artigo óptico quecompreende:
- um artigo óptico a ser revestido tendo uma superfícieconvexa frontal e uma superfície côncava traseira;
- um suporte flexível tendo uma superfície côncava e umasuperfície convexa, com a dita superfície côncava do suporte portando pelomenos um revestimento a ser transferido e voltado para a superfície convexado artigo óptico;
- um meio capaz de permitir a adesão do revestimentotransportado pelo suporte flexível na superfície convexa frontal do artigoóptico;- uma membrana inflável posicionada em frente à superfícieconvexa do suporte; e
- um meio deformável posicionado em frente à superfíciecôncava traseira do artigo óptico e capaz de ter a geometria da superfíciecôncava traseira do artigo óptico quando uma pressão for exercida no artigoóptico através da inflação da membrana inflável.
A presente invenção também se refere a um processo para afabricação de um artigo óptico revestido que compreende:
- fornecer um artigo óptico tendo uma superfície convexafrontal e uma superfície côncava traseira;
- fornecer um suporte flexível tendo uma superfície côncava euma superfície convexa, com a dita superfície côncava do suporte flexívelsuportando pelo menos um revestimento;
- fornecer um meio capaz de permitir a adesão do revestimentotransportado pelo suporte flexível à superfície convexa frontal do artigoóptico;
- fornecer um aparelho de pressão compreendendo umdispositivo tendo uma membrana inflável e um meio deformável definindo aíum espaço de recepção;
- posicionar o suporte flexível, dentro do espaço receptor, emfrente á, preferivelmente na, membrana inflável com sua superfície côncavarevestida voltada para o meio deformável;
- colocar o artigo óptico dentro do espaço receptor, em frenteà, preferivelmente na, superfície côncava do suporte flexível, com suasuperfície convexa frontal voltada para o suporte flexível e sua superfíciecôncava voltada para o meio deformável;
- inflar a membrana inflável de forma que o meio deformávelcoincida com a superfície côncava traseira do artigo óptico;
- opcionalmente curar o meio que permite adesão ;- desinflar a membrana inflável; e
- recuperar o artigo óptico com sua superfície convexa frontalrevestida com o dito pelo menos um revestimento transferido do suporteflexível.
Mais especificamente, o meio capaz de permitir adesão é ouuma camada adesiva exposta ou uma camada de látex seca exposta, cujaadesão é ativada por um líquido de ativação à base de água, tal como água,uma mistura de água e pelo menos um solvente orgânico ou um látex ou umamistura de um solvente aquoso e um látex, formado no revestimento ou asuperfície convexa frontal do artigo óptico associado com uma quantidade deum líquido de ativação à base de água depositado na camada de látex, orevestimento ou a superfície convexa frontal do artigo óptico, ou podetambém ser uma quantidade de uma cola curável com líquido depositada norevestimento transportado pelo suporte flexível ou pela superfície convexafrontal do artigo óptico.
Obviamente, quando o meio capaz de permitir a adesão foruma camada de látex ativável seca, a presença de uma quantidade de líquidode ativação à base de água é necessária.
Como indicado acima, o líquido de ativação à base de águapode ser água, preferivelmente água deionizada, uma mistura de água e pelomenos um solvente orgânica, tal como alcanol, preferivelmente um Ci-Cóalcanol.
O líquido de ativação à base de água pode também ser umlátex ou uma mistura de um solvente aquoso e um látex. Os látices podem seriguais àqueles usados para formar a camada de látex seco e sãopreferivelmente látices de poliuretano.
Preferivelmente, o látex ou misturas de um solvente aquoso elátex têm um extrato seco de até 20% em peso, preferivelmente até 15% empeso.Por "líquido de ativação" entende-se um líquido que, quandocontata com a camada de látex seca sob condições de processamento,particularmente sob aquecimento, confere à camada de látex secopropriedades adesivas.
Quando um látex seco e um líquido de ativação à base de águaforem usados como o meio de adesão, a película fina de líquido de ativação àbase de água e a camada de látex seco são aquecidas enquanto sob pressão.
Preferivelmente, a etapa de aquecimento é realizada em umatemperatura maior que a temperatura "de pegajosidade" da camada de látexseco. A temperatura "de pegajosidade" é a temperatura na qual a camada delátex seco se torna viscosa.
Tipicamente, a etapa de aquecimento é realizada em umatemperatura que varia de 40 a 130°C, preferivelmente de 50 a 120°C.
Por camada adesiva exposta entende-se uma camada queefetivamente vai fornecer adesão do revestimento no artigo óptico e que é acamada mais externa do revestimento ou formada no revestimento ou nasuperfície a ser revestida do artigo óptico.
Em uma forma de realização, o meio deformável é umaalmofada de borracha, preferivelmente feita de uma borracha de espuma desilicone.
Em uma outra forma de realização preferida, o meiodeformável é um dispositivo de membrana inflável adicional, cuja membranainflável é por si só inflada sob pressão. A primeira membrana inflável, i.e., amembrana inflável na qual o suporte flexível está posicionado e a segundamembrana inflável, i.e., a membrana inflável adicional são preferivelmenteinfladas na mesma velocidade. Mais preferivelmente, a segunda membranainflável adicional é primeiro inflada até que ela toque o centro da superfíciecôncava traseira do artigo óptico, então a pressão é equalizada na primeira ena segunda membranas infláveis e ambas as membranas são simultaneamenteinfladas na mesma velocidade.
Preferivelmente, a primeira e a segunda membranas são feitasdo mesmo material.
Em ainda outra forma de realização, o processo acima, em queo meio deformável é uma membrana inflável adicional, também compreendeas etapas de:
- fornecer um suporte flexível adicional tendo uma superfíciecôncava e uma superfície convexa, com a superfície convexa suportando pelomenos um revestimento a ser transferido;
- fornecer um meio capaz de permitir a adesão do revestimentotransportado pelo suporte flexível à superfície côncava traseira do artigoóptico;
- colocar o suporte adicional, dentro do espaço receptor, emfrente à, preferivelmente na, superfície côncava do artigo óptico, com suasuperfície convexa revestida voltada para a superfície côncava traseira doartigo óptico, e, inversamente, sua superfície côncava voltada para a segundamembrana inflável;
por meio do que ambas as superfícies do artigo óptico sãorevestidas simultaneamente.
As mesmas características descritas acima se aplicam aorevestimento da superfície côncava traseira do artigo óptico; neste caso,obviamente, as superfícies consideradas do suporte e do artigo óptico sãorevertidas, i.e., a superfície do suporte revestida é a superfície convexa e asuperfície do artigo óptico a ser revestido é a superfície côncava.
Preferivelmente, somente a superfície convexa frontal doartigo óptico é revestida usando o sistema e o método da presente invenção,conseqüentemente nenhum revestimento é transferido de acordo com oprocesso da presente invenção na superfície traseira do artigo óptico.
Tipicamente, a superfície convexa frontal do artigo ópticopode ser esférica, asférica ou uma curva progressiva.
Preferivelmente, a base da superfície esférica convexa frontal(Bl) do artigo óptico e a base da superfície côncava (Bc) do suporte flexívelsatisfazem a relação:
Bl - Bc > 0,25
mais preferivelmente, Bl - Bc > 0,5
e ainda melhor, 0,5 < Bl - Bc > 4
Para uma lente oftálmica progressiva tendo uma superfícieprogressiva no lado frontal, alguém preenche preferivelmente a seguinterelação: 0,5 <B1l - Bc > 8, em que Bl é definido como sendo Bl + adição emque Bl é a base da superfície progressiva da lente e adição é a energiaadicional dada pela lente progressiva para visão próxima. Maispreferivelmente, 0,5 <Bl - Bc > 6.
Preferivelmente, o artigo óptico é uma lente acabada ou semi-acabada, particularmente uma lente oftálmica.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
O anterior e outros objetos, aspectos e vantagens da presenteinvenção vão se tornar prontamente aparentes para aqueles versados natécnica a partir da leitura da descrição detalhada quando considerados emconjunto com os desenhos em anexo, em que:
- A Fig. 1 é uma vista em perspectiva de um aparelho depressionamento de membrana inflável que pode ser usado no sistema e nométodo da presente invenção;
- A Fig. 2 é uma vista em perspectiva do aparelho depressionamento de membrana inflável dupla da Fig. 1 com o dispositivo demembrana inflável superior removido;
- A Fig. 3 é uma vista de seção transversal esquemática doaparelho de pressionamento de membrana inflável dupla da Fig. 1;
- As Fig. 4A a 4F são vistas esquemáticas das etapas principaisdo processo de transferência de revestimento da presente invenção usando oaparelho de pressionamento de membrana inflável dupla da Fig. 1;
- A Fig. 5 é uma vista de seção transversal esquemática de umsistema de acordo com a presente invenção em que o aparelho depressionamento compreende um dispositivo de membrana inflável único euma almofada de borracha como os meios deformáveis;
- A Fig. 6 apresenta vistas esquemáticas do aparelho paramedir a temperatura "de pegajosidade" com a sonda em posições para cima epara baixo; e
- A Fig. 7 é um gráfico de registro para medição datemperatura "de pegajosidade".
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃOE FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERIDAS
Com referência às Fig. 1 a 3, é representado um aparelho demembrana inflável dupla 1 que pode ser usado para implementar o sistema e o processo da presente invenção.
Como mostrado, o aparelho 1 compreende um dispositivo demembrana inflável superior IOe um dispositivo de membrana inflável inferior20.
Ambos os dispositivos de membrana inflável 10, 20 sãomantidos juntos por meio de dois flanges opostos 2, 3, de forma que amembrana inflável superior 16 do dispositivo superior 10 fique voltada para amembrana inflável inferior 26 do dispositivo inferior 20 e as membranas 16,26 definam entre elas um espaço receptor 4.
Cada um dos dispositivos de membrana inflável inferior esuperior 10, 20 compreende um corpo 11, 21, por exemplo, tendo uma formade paralelepípedo geral, cada um provido com uma abertura central 12, 22,cada uma compreendendo uma primeira parte 12a, 22a, preferivelmente deforma cilíndrica, abrindo em uma face do corpo 11, 21 para acomodar umtampão 13, 23 provido com uma passagem de fluido de admissão 13a, 23a,por exemplo, uma passagem de admissão de ar pressurizado, e uma segundaparte 12b, 22b em comunicação com a primeira parte 12a, 22a e abrindo naface oposta do corpo 11, 21. As segundas partes 12b, 22b das aberturascentrais 12, 22 têm preferivelmente uma forma truncônica com a interface12c, 22c entre as primeiras partes 12a, 22a e as segundas partes 12b, 22b dasaberturas 12, 22 formando a maior base das segundas partes truncônicas 12b,22b. Tipicamente, as segundas partes truncônicas 12b, 22b das aberturas 12,22 vão ter uma altura de 10 a 50 mm, preferivelmente de 10 a 25 mm e umafilamento de 10 a 90°, preferivelmente de 30 a 50°.
As interfaces 12c, 22c entre as primeiras partes 12a, 22a e assegundas partes 12b, 22b das aberturas 12, 22 são obturadas por umamembrana inflável 16, 26, que é encolhida entre o tampão 13, 23 e o corpo11, 21, por meio do que as membranas infláveis 16, 26 são guiadas pelassegundas partes truncônicas 12b, 22b, quando infladas.
Os tampões 13, 23 têm uma forma que permite umaacomodação apertada dentro das primeiras partes 12a, 22a das aberturas 12,22, por exemplo, uma forma cilíndrica complementar. Os tampões 13, 23 sãomantidos no local por um meio de travamento, tal como travas 17, 27. Estastravas podem ser representadas por quatro braçadeiras pivotantes.
Cada tampão 13, 23 compreende uma passagem de admissãode fluido 13 a, 23 a tendo duas extremidades de abertura para introduzir umfluido de inflação, tal como ar pressurizado atrás das membranas infláveis 16,26. Uma extremidade da passagem de admissão de fluido 13a, 23a abre emuma face principal dos tampões 13, 23 e a outra extremidade abre na paredelateral dos tampões 13, 23 e é conectada a um tubo de admissão 14, 24, quepor sua vez pode ser conectado a uma válvula de controle 15, 25. Umaranhura 11a, 21a é fornecida em cada corpo 11, 21 para acomodar tubos deadmissão 14, 24.Os flanges 2, 3 são fixados, por exemplo, aparafusados, cadaum em uma parede lateral oposta do corpo 21 do dispositivo de membranainflável inferior 20 com porções verticais destes se estendendo acima doplano do corpo 21 e compreendendo ranhuras lineares horizontais 2b, 3 bvoltadas uma para outra e pretendidas para receber de forma deslizantedeslizamentos de cooperação fixamente montados nas paredes laterais opostasdo corpo 11 do dispositivo de membrana inflável superior 10.
Os tampões 13, 23 e as membranas infláveis 16, 26 podem serfeitos, pelo menos parcialmente em um material transparente claro, porexemplo, um material transparente a UV, de forma a permitir a cura por luzdurante a transferência do revestimento, quando necessário.
As membranas infláveis 16, 26 podem ser feitas de qualquermaterial elastomérico que pode ser suficientemente deformado porpressurização com um fluido apropriado. Tipicamente, as membranasinfláveis têm uma espessura variando de 0,5 mm a 5,0 mm e um alongamentode 100 a 800%, e um durômetro de 10 a 10 shore A.
Em operação, o dispositivo de membrana inflável superior 10é montado por engate deslizável dos dispositivos deslizantes 5a, 5b nasranhuras 2b, 3b, de forma que as membranas infláveis 16, 26 fiquem voltadasuma para a outra. Então, as válvulas de controle 15, 25 podem ser conectadasatravés de uma linha (não mostrada) a uma fonte de ar pressurizado e asmembranas infláveis 16, 26 podem ser controlavelmente infladas.
Pelo fornecimento de meios conectáveis/desconectáveis, taiscomo válvulas de controle 15, 25, todo o aparelho 1, com o artigo óptico e osuporte flexível revestido no lugar entre as duas membranas infladas 16, 26pode ser facilmente transportado, por exemplo, para uma estação de cura, talcomo um forno ou um dispositivo de cura, para término do processo detransferência, quando necessário.
Uma forma de realização do processo de acordo com apresente invenção, usando o aparelho de membrana inflável dupla 1 acima,vai agora ser descrito em relação com as Fig. 4A a 4F.
A Fig. 4A representa esquematicamente o aparelho demembrana inflável dupla 1 no início do processo com ambos os dispositivosde membrana infláveis superior e inferior 10, 20 montados em flanges 2, 3 eas membranas infláveis respectivas 16, 26 em um estado desinflado.
Primeiramente, o dispositivo de membrana inflável superior 10é removido dos flanges 2, 3 graças ao acoplamento deslizante e, comomostrado na Fig. 4B, um suporte flexível 30 tendo uma superfície convexa30a e uma superfície côncava 30b, a superfície côncava 30b suportando umrevestimento a ser transferido, é colocado na membrana inflável 26 com suasuperfície convexa 30a ficando sobre a membrana inflável 26 e sua superfíciecôncava revestida 30b voltada para cima.
Dependendo da natureza da camada mais externamenteexposta do revestimento transportado pelo suporte 30, uma quantidade deuma cola curável por líquido ou de um líquido de ativação à base de águapode ou não ser depositada no revestimento (ou na superfície convexa deartigo óptico). Naturalmente, se a camada mais externamente exposta dorevestimento exibir propriedades de adesão, por exemplo, um adesivosensível à pressão (PSA), a deposição de um líquido de ativação à base deágua é obviamente não necessária.
Então, um artigo óptico 32, por exemplo, uma lente oftálmica,tendo uma superfície convexa frontal 32a e uma superfície côncava traseira32b é colocado na superfície côncava revestida 30b do suporte flexível comsua superfície convexa frontal 32a ficando sobre ele e sua superfície côncavatraseira 32a voltada para cima, como mostrado na Fig. 4A.
O dispositivo de membrana inflável superior 10 é entãomontado em flanges 2, 3 por acoplamento deslizante de dispositivosdeslizantes 5a, 5b em ranhuras 2b, 3b dos flanges 2, 3 e as válvulas decontrole 15, 25 são conectadas a uma fonte de fluido pressurizado, tal comouma fonte de ar pressurizado (não representada) (Fig. 4D). A membranasuperior 16 é inflada até que ela toque a superfície côncava 32b do artigoóptico 32.
Como mostrado na Fig. 4E, a pressão é então equalizada emambas as membranas superior e inferior 16, 26, ambas as membranas 16, 26são infladas, preferivelmente na mesma velocidade, preferivelmente namesma pressão final (Figura 4F).
Se necessário, as válvulas de controle 15, 25 podem serfechadas e o aparelho 1 desconectado da fonte de fluido pressurizado e todo oconjunto, com o suporte flexível 30 e o artigo óptico 32 pressionados umcontra o outro pelas membranas infláveis 16, 26 em sua pressão final, podeser transportado para um dispositivo de cura, tal como um forno ou umdispositivo de cura de UY.
Depois, as válvulas de controle 15, 25 são abertas e asmembranas 16, 26 desinfladas. O dispositivo de membrana inflável superior10 é removido dos flanges 2, 3 e o artigo óptico 32 com sua superfícieconvexa 32a revestida com o revestimento é obtido.
A pressão de fluido das membranas infladas 16, 26tipicamente varia de 30 kPa a 300 kPa, preferivelmente 65 kPa a 150 kPa e étipicamente em torno de 100 kPa.
A inflação é tal que ela seja de cerca de 10 a cerca de 60segundos para aumentar a pressão de 0 para 103,4 kPa.
O suporte flexível é geralmente um elemento de suporte finofeito de um material plástico, especialmente um material termoplástico e,particularmente, de policarbonato. Tipicamente, o suporte flexível tem umaespessura que varia de 0,2 a 5 mm, preferivelmente de 0,5 a 2 mm.
A superfície convexa do artigo óptico 32 pode ser umasuperfície nua, i.e., uma superfície livre de qualquer camada de revestimentodepositada, ou pode ser uma superfície já coberta com uma ou mais camadasde revestimento funcionais, especialmente uma camada de revestimento dura.
Em particular, ela pode ser um revestimento duro comercial,tal como, por exemplo, um revestimento duro PDQ.
Embora o artigo ótico 32 possa ser feito de vidros minerais ouvidros orgânicos, ele é preferivelmente feito de vidro orgânico. Os vidrosorgânicos podem ser ou materiais termoplásticos, tais como policarbonatos epoliuretanos termoplásticos ou materiais termocuráveis (reticulados), taiscomo polímeros e copolímeros de dietilenoglicol bis (alilcarbonato) (emparticular CR39®da PPG Industries), poliuretanos termocuráveis,politiouretanos, poliepóxidos, poliepisulfetos, poli(met)acrilatos,politio(met)acrilatos, bem como copolímeros e misturas destes. Os materiaispreferidos para o artigo óptico são policarbonatos e copolímeros dedietilenoglicol bis (alilcarbonato), particularmente, substratos feitos depolicarbonato.
A superfície convexa 32a do artigo óptico 32 a ser revestido épreferivelmente pré-tratada. Qualquer etapa de pré-tratamento de promoçãode adesão física ou química pode ser usada, tal como um tratamento comsolvente. Preferivelmente, a superfície convexa 23a do artigo óptico a serrevestido é pré-tratado por descarga de coroa.
Como já mencionado, a base da superfície convexa frontal(Bl) do artigo óptico 32 e a base da superfície côncava (Bc) do suporteflexível 30 satisfazem a relação:
Bl - Bc > 0,25mais preferivelmente, Bl - Bc > 0,5e ainda melhor, 0,5 < Bl - Bc > 4
Para uma lente oftálmica progressiva tendo uma superfícieprogressiva no lado frontal, alguém preenche preferivelmente a seguinterelação: 0,5 < Bl - Bc > 8, em que Bl é definido como sendo Bl + adição,em que Bl é a base da superfície progressiva da lente e adição é a energiaadicional dada pela lente progressiva para visão próxima. Maispreferivelmente, 0,5 < B1l - Bc > 6.
Neste pedido de patente, quando alguém se referir à curvaturade base (ou base) do suporte, significa a base da curvatura da superfície detrabalho do suporte, isto é, a superfície que suporta os revestimentos a seremtransferidos para o artigo óptico, após a remoção do suporte.
Da mesma forma, a curvatura de base (ou base) do artigoóptico significa a curvatura de base da superfície sobre a qual o revestimentodeve ser transferido.
Neste pedido, a curvatura de base tem a seguinte definição:
Para uma superfície esférica, tendo um raio de curvatura R,curvatura de base (ou base) = 530/R (R em mm).
Tal definição é clássica na técnica.
Para uma superfície tórica, há dois raios de curvatura, ealguém calcula, de acordo com a fórmula acima, duas curvaturas de base BR,Br com BR<Br.
O artigo óptico é geralmente uma lente ou um branco de lente,preferivelmente uma lente ou branco de lente oftálmica(o).
O artigo óptico é preferivelmente um branco de lente.
Preferivelmente, a superfície principal do artigo óptico sobre oqual o revestimento é aplicado, é uma superfície geometricamente definida,i.e., uma superfície que tenha sido pelo menos moída até a geometriarequerida.
O artigo óptico pode ser polido ou somente afinado sem serpolido.
O artigo óptico pode também ter a superfície polida e serpolido sem ser afinado.
Em particular, as máquinas de polimento de superfície usandoa tecnologia CNC (Computer Numeric Control), por exemplo da companhiaSchneider, permitem a eliminação da maioria dos defeitos (tal como ondas desuperfície) devido à primeira etapa de moagem e pode preparar umasuperfície tendo um estado tal que seja possível se evitar uma etapa deafinamento e diretamente implementar a etapa de polimento.
Usando-se esta técnica, contudo, alguns estiramentosindividualizados da superfície podem permanecer na superfície que tem umarugosidade média aritmética Ra tipicamente variando de 0,001 a 0,01micrômetros.
A superfície principal do artigo óptico (preferivelmente asuperfície frontal (convexa)) para a qual o revestimento deve ser transferidopode ser uma superfície esférica, asférica ou progressiva.
Quando a transferência é feita em ambas as faces, a facetraseira pode ser tórica.
Como dito previamente, uma superfície geometricamentedefinida engloba uma superfície óptica, que é uma superfície de geometria elisura requeridas ou uma superfície tendo uma geometria requerida, mas quepode ainda exibir alguma aspereza, tal como um branco de lente que tenhasido moído e afinado, mas não polido até a geometria requerida. A asperezada superfície tipicamente varia de Sq 10"3 μπι a 1 μηι, preferivelmente de 10"3μπι a 0,5 μηι e mais preferivelmente de 10"3 μηι a 0,1 μηι.
Sq: média quadrática dos desvios da média
<formula>formula see original document page 17</formula>
Cômputos do valor eficiente para as amplitudes das superfícies(RMS). Este parâmetro é incluído no relatório EUR 15178 EN (Comissão daComunidade Européia) Stout et al.
1993: o desenvolvimento de métodos para a caracterização deaspereza em três dimensões.
A aspereza (Sq) foi medida por varredura de comprimento Ρ-10 de KLA-tencor.
A condição de medição foi 2000 pontos de dados decomprimento de 500 μπι com 10 varreduras com força de 1 mg e ponta de 2μm.
O estado da superfície de uma lente sendo afinada sem serpolida pode também ser expressado em termos de Rq.
Preferivelmente, tal substrato de lente tem um Rq que varia de0,01 mícrons a 1,5 mícrons, preferivelmente de 0,05 a 1,5 mícrons; maispreferivelmente de 0,1 a 1 mícron.
Rq é determinada como a seguir:
Um sistema de medição de aspereza / profilômetro TAYLORHOBSON FTS (da Talysurf Série 2) é vantajosamente usado para determinara raiz quadrada da altura de perfil Rq (2DRq) da superfície (também referidocomo aspereza Rq acima).
O sistema inclui uma cabeça de laser (referência de produto112/2033-541, por exemplo) e um sensor de 70 mm de comprimento (produtode referência 112/1836) tendo uma cabeça esférica/cônica com 2 mm de raio.
O sistema mede um perfil bi-dimensional no plano de seçãoescolhido para obter uma curva Z = f(x). Neste exemplo, o perfil é adquiridoem uma distância de 20 mm.
Várias características da superfície podem ser extraídas desteperfil, em particular sua forma, ondulação e aspereza.
Com isso, para determinar Rq, o perfil é submetido a doisprocessos diferentes, isto é extração de forma e filtragem, que corresponde àextração de linha média.
As várias etapas para determinar um parâmetro Rq deste tiposão os seguintes:- aquisição do perfil Z = f(x),
- extração de forma,
- filtragem (extração de linha média), e
- determinação do parâmetro Rq.
A etapa de aquisição de perfil consiste na movimentação doestilo do sistema mencionado acima sobre a superfície da lente em questão,para armazenar a altura Z da superfície como uma função do deslocamento x.
Na etapa de extração de forma, o perfil obtido na etapa préviaé relacionado com uma esfera ideal, i.e., uma esfera com diferenças de perfilmínimas relativas àquela esfera. O modo escolhido aqui é o modo de arco LS(melhor extração de arco circular).
Isto fornece uma curva representativa das características doperfile da superfície em termos de ondulação e aspereza.
A etapa de filtragem mantém somente defeitoscorrespondentes a certos comprimentos de onda. Neste exemplo, o objetivo éexcluir ondulações, uma forma de defeito com comprimentos de onda maioresque os comprimentos de onda de defeitos devidos à aspereza. Aqui, o filtro édo tipo Gaussiano e a parte usada tem 0,25 mm.
Rq é determinado a partir da curva obtida usando a seguinteequação:
<formula>formula see original document page 19</formula>
onde Zn é, para cada ponto, a diferença algébrica Z relativa àlinha média calculada durante a filtragem.
O revestimento a ser transferido pode ser um revestimentoúnico ou uma pilha de camadas de revestimento.
Os revestimentos funcionais úteis, como é bem sabido,compreendem revestimentos de topo hidrofóbicos/oleofóbicos, revestimentosanti-reflexo, revestimentos anti-abrasão e/ou revestimentos resistentes aarranhão, revestimentos resistentes a impacto, revestimentos polarizados,revestimentos fotocrômicos, revestimentos corados, revestimentos óptico-eletrônicos, revestimentos elétrico-fotocrômicos, camadas pintadas e camadasde revestimento frontal de onda.
Preferivelmente, o revestimento compreende uma pilha decamadas de revestimento incluindo uma camada de revestimento de topohidrofóbica, uma camada de revestimento anti-reflexo (revestimento AR),uma camada de revestimento resistente a arranhão e/ou abrasão (dura), eopcionalmente uma camada de revestimento resistente a impacto. Estascamadas são depositadas nesta ordem indicada (inverso da ordem final noartigo óptico) na superfície côncava.
O revestimento de topo hidrofóbico, que, no artigo ópticoacabado, constitui o revestimento mais externo no artigo óptico, é pretendidopara melhorar a resistência à marca de sujeira do artigo óptico acabado e emparticular do revestimento anti-reflexo.
Como conhecido na técnica, um revestimento de topohidrofóbico é uma camada em que o ângulo de contato estacionário com águadeionizada é pelo menos 60°, preferivelmente pelo menos 75°, e maispreferivelmente pelo menos 90°, e ainda mais preferivelmente mais que 100°.
O ângulo de contato estacionário é determinado de acordo como método de gota de líquido no qual uma gota de água tendo um diâmetromenor que 2 mm é formada no artigo óptico e o ângulo de contato é medido.
Os revestimentos de topo hidrofóbicos preferivelmente usadosna presente invenção são aqueles que t~em uma energia de superfície menorque 14 mJ/m2 .
A presente invenção tem um particular interesse quando seusam revestimentos de topo hidrofóbicos tendo uma energia de superfíciemenor que 13 mJ/m2 e, mais preferivelmente, menor que 12 mJ/m2 .Os valores de energia da superfície referidos acima sãocalculados de acordo com o método de Owens Wendt descrito no seguintedocumento: "Estimation of the surface force energy of polymers" Owéns D.K.- Wendt R.G. (1969). Appl. Polym. Sci., 1741-1747.
Tais revestimentos de topo hidrofóbicos são bem conhecidosna técnica e são usualmente feitos de fluorossilicones e fluorosilazanos i.e.,silicones ou silazanos portando grupos contendo flúor. Exemplo de ummaterial de revestimento de topo hidrofóbico preferido é o produtocomercializado por Shin Etsu sob o nome KP 801M.
Outro revestimento de topo hidrofóbico preferido écomercializado por Daikin sob o nome comercial Optool DSX.
O revestimento de topo pode ser depositado no suporte usandoqualquer processo de deposição típico, mas preferivelmente usando umatécnica de evaporação térmica.
A espessura do revestimento de topo hidrofóbico varia de 1 a30 nm, preferivelmente de 1 a 15 nm.
Os revestimentos anti-reflexo e seus métodos de fabricaçãosão bem conhecidos na técnica. O revestimento anti-reflexo pode ser qualquercamada ou pilha de camadas que melhora as propriedades anti-reflexo doartigo óptico acabado.
O revestimento anti-reflexo pode preferivelmente consistir deum filme mono- ou multi-camada de materiais dielétricos, tais como SiO,SiO2, Si3N4, TiO2, Zr O2, Al2O3, MgF2 ou Ta2O5, ou misturas destes.
O revestimento anti-reflexo pode ser aplicado em particularpor deposição a vácuo de acordo com uma das seguintes técnicas:
1) por evaporação, opcionalmente auxiliada por feixe de íons;
2) por aspersão usando um feixe de íons,
3) por bombardeamento de catodo; ou
4) por deposição química em fase vapor auxiliada por plasma.No caso onde o filme inclui uma camada única, sua espessuraóptica deve ser igual a λ/4, onde λ é o comprimento de onda de 450 a 650 nm.
Preferivelmente, o revestimento anti-reflexo é um filme multi-camada que compreende 3 ou mais camadas de material dielétrico de índicesde refração alternativamente altos e baixos.
Obviamente, as camadas dielétricas do revestimento anti-reflexo multicamada são depositadas na superfície óptica do suporte flexívelou no revestimento de topo hidrofóbico na ordem inversa em que elas devemestar presentes no artigo óptico acabado.
Um revestimento anti-reflexo preferido pode compreenderuma pilha de 4 camadas formadas por deposição a vácuo, por exemplo, umaprimeira camada de SiO2 tendo uma espessura óptica de cerca de 100 a 160nm, uma segunda camada ZrO2 tendo uma espessura óptica de cerca de 120 a190 nm, uma terceira camada de SiO2 tendo uma espessura óptica de cerca de20 a 40 nm e uma quarta camada de ZrO2 tendo uma espessura óptica decerca de 35 a 75 nm.
Preferivelmente, após a deposição da pilha anti-reflexo com 4camadas, uma camada fina de SiO2 de 1 a 50 nm de espessura (espessurafísica) pode ser depositada. Esta camada promove a adesão entre a pilha anti-reflexo e o revestimento resistente a abrasão e/ou arranhão geralmentesubseqüentemente depositado, e não é opticamente ativa.
A camada seguinte a ser depositada é o revestimento resistentea abrasão e/ou arranhão. Qualquer composição de revestimento resistente aabrasão e/ou arranhão óptico conhecida pode ser usada para formar orevestimento resistente a abrasão e/ou arranhão. Assim, a composição dorevestimento resistente a abrasão e/ou arranhão pode ser uma composiçãocurável por UV e/ou calor.
Por definição, um revestimento resistente a abrasão e/ouarranhão é um revestimento que melhora a resistência a abrasão e/ou arranhãodo artigo óptico acabado quando comparado com o mesmo artigo óptico, massem o revestimento resistente a abrasão e/ou arranhão.
Os revestimentos resistentes a abrasão e/ou arranhãopreferidos são aqueles feitos por cura de uma composição precursoraincluindo epoxialcoxisilanos ou um seu hidrolisado, opcionalmente cargasminerais coloidais e um catalisador de cura. Exemplos de tais composiçõessão descritos na Patente U.S. 4.211.823, na WO 94110230, na US 5,015,523,ena EP 614957.
As composições de revestimento resistentes a abrasão e/ouarranhão são aquelas que compreendem como os constituintes principais umepoxialcoxisilano, tal como, por exemplo, γ- glicidoxipropiltrimetoxisilano(GLYMQ) e um dialquildialcoxisilano, tal como, por exemplo,dimetildietoxisilano (DMDES), sílica coloidal e uma quantidade catalítica deum catalisador de cura, tal como acetilacetonato de alumínio ou um seuhidrolisado, com o restante da composição sendo essencialmente composto desolventes tipicamente usados para formular estas composições.
Para melhorar a adesão do revestimento resistente a abrasãoe/ou arranhão ao revestimento de base resistente a impacto a sersubseqüentemente depositado ou à camada de látex, uma quantidade efetivade pelo menos um agente de acoplamento pode ser adicionada à composiçãode revestimento resistente a abrasão e/ou arranhão.
O agente de acoplamento preferido é uma solução pré-condensada de um epoxialcoxisilano e um alcoxisilano insaturado,preferivelmente compreendendo uma ligação dupla etilênica terminal.
Exemplos de epoxialcoxisilanos são:
y-(glicidoxipropil)trimetoxisiloxano,
y-(glicidoxipropil)pentametildisiloxano,
Y-(glicidoxipropil)metildiisopropenoxisilano,
y-(glicidoxipropil)metildietoxi-silano,y-(glicidoxipropil)dimetiletoxisilano,
y-(glicidoxipropil)diisopropiletoxisilano, e
y-(glicidoxipropil)bis(trimetilsiloxi) metilsilano.
O epoxialcoxisilano é y-(glicidoxipropil) trimetoxisilano.
O alcoxisilano insaturado pode ser um vinilsiiano, umalliisilano, um silano acrílico ou um silano metacrílico.
Exemplos de vinilsilanos são: viniltris(2-metoxietoxi)silano,viniltrisisobutoxisilano, viniltri-t-butoxisilano, viniltrifenoxisilano,viniitrimetoxisilano, viniltriisopropoxisilano, viniltrietoxisilano,viniltriacetoxisilano, vinilmetildietoxisilano, vinilmetiidiacetoxisilano,vinilbis(trimetilsiloxi)silano e vinildimetoxietoxisilano.
Exemplos de alilsilanos são aliltrimetoxisiiano,alquiltrietoxisilano e aliltris (trimetiisiloxi)silano.
Exemplos de silanos acrílicos são:
3-acriloxipropiltris (trimetilsiloxi) silano,
3 -acriloxipropiltrimetoxisilano,
3-acriloxipropilmetildimetoxisilano,
3-acriloxipropilmetilbis(trimetilsiloxi) silano,
3-acriloxipropildimetilmetoxisilano,
n-(3-acriloxi-2-hidroxipropil)-3-aminopropiitrietoxisilano.
Exemplos de silanos metacrílicos são:
3-metacriloxipropiltris (vinildimetoxiisiloxi)silano,
3-metacriloxipropiltris (trimetilsiloxi) silano,
3-metacriloxipropiltris(metoxietoxi)silano,
3-metacrilo-xipropiltrimetoxisilano,
3 -metacriloxipropilpentametil disiloxano,
3-metacriloxipropilmetildimetoxisilano,
3-metacriloxipropilmetildietoxisilano,
3-metacriloxipropildimetilmetoxisilano,3-metacriloxipropildimetiletoxisilano,
3 -metecriloxipropeniltrimetoxisilano, e
3-metacriloxipropilbis(trimetilsiloxi)metilsilano.
O silano preferido é acriloxipropiltrimetoxisilano.
Preferivelmente, as quantidades de epoxialcoxisilano(s) ealcoxisilano(s) insaturados usados para a preparação do agente deacoplamento são tais que a relação em peso
<formula>formula see original document page 25</formula>
O agente de acoplamento preferivelmente compreende pelomenos 50% em peso de material sólido de epoxialcoxisilano(s) ealcoxisilano(s) insaturado(s) e, mais preferivelmente, pelo menos 60% empeso.
O agente de acoplamento preferivelmente compreende menosque 40% em peso de água líquida e/ou solvente orgânico, maispreferivelmente, menos que 35% em peso.
A expressão "peso de material sólido de silanos epoxialcoxi ealcoxisilanos insaturados" significa o extrato seco teórico daqueles silanos,que é o peso calculado de unidade Qk Si 0(4.k)/2, onde Q é o grupo orgânicoque suporta o grupo epóxi ou grupo insaturado e Qk Si 0(4.k)/2 vem de Qk SiR'0(4_k)/2, onde Si R1 reage para formar SiOH na hidrólise.
k é um número inteiro de 1 a 3 e é preferivelmente igual a 1.
R'é preferivelmente um grupo alcóxi, tal como OCH3
A água e os solventes orgânicos referidos acima vêm daquelesque tenham sido inicialmente adicionados na composição do agente deacoplamento e a água e o álcool resultantes da hidrólise e da condensação dosalcoxisilanos presentes na composição do agente de acoplamento.
Os métodos de preparação preferidos para o agente deacoplamento compreendem:
1) misturar os alcoxisilanos
2) hidrolisar os alcoxisilanos, preferivelmente pela adição deum ácido, tal como ácido clorídrico
3) agitar a mistura
4) opcionalmente adicionar um solvente orgânico
5) adicionar um ou vários catalisadores, tais comoacetilacetonato de alumínio
6) agitar (duração típica: durante a noite).
Tipicamente, a quantidade de agente de acoplamentointroduzido na composição de revestimento resistente a arranhão representade 0,1 a 15% em peso do peso da composição total, preferivelmente de 1 a10% em peso.
A composição do revestimento resistente a abrasão e/ouarranhão pode ser aplicada no revestimento anti-reflexo usando qualquermétodo clássico, tal como revestimento por rotação, imersão ou fluxo.
A composição de revestimento resistente a abrasão e/ouarranhão pode ser simplesmente seca ou opcionalmente pré-curada antes daaplicação do revestimento de base resistente a impacto subseqüente (que podeser a camada de látex seco) ou implementação do processo da presenteinvenção. Dependendo da natureza da composição de revestimento resistentea abrasão e/ou arranhão, cura térmica, cura por UV ou uma combinação deambas podem ser usadas.
A espessura do revestimento resistente a abrasão e/ouarranhão, após a cura, usualmente varia de 1 a 15 μηι, preferivelmente de 2 a6 μηι.
Antes da aplicação do iniciador resistente a impacto norevestimento resistente a arranhão, é possível se submeter a superfície dorevestimento resistente a arranhão a um tratamento de coroa ou a umtratamento com plasma de vácuo, de forma a aumentar a adesão.
O revestimento de base resistente a impacto pode ser qualquerrevestimento tipicamente usado para melhorar a resistência a impacto de umartigo óptico acabado. Também, este revestimento geralmente melhora aadesão do revestimento resistente a arranhão no substrato do artigo ópticoacabado.
Pela definição, um revestimento de base resistente a impacto éum revestimento que melhora a resistência a impacto do artigo óptico acabadoquando comparado com o mesmo artigo óptico, mas sem o revestimento de
base resistente a impacto.
Os revestimentos de base resistentes a impacto típicos sãorevestimentos à base de (met)acrílicos e revestimentos à base de poliuretano.
Os revestimentos resistentes a impacto à base de (met)acrílicossão, dentre outros, descritos na US-5,015,523 e na US-6,503,631, enquantoque os revestimento de resina de poliuretano à base de reticulados etermoplásticos são descritos, inter alia, nas Patentes Japonesas 63-141001 e63-87223; nas Patentes EP-0404111 e US5,316,791.
Em particular, o revestimento de base resistente a impactopode ser feito de uma composição de látex, tal como um látexpoli(met)acrílico, um látex de poliuretano ou num látex de poliéster.
Dentre as composições de revestimento de base resistente aimpacto à base de (met)acrílicos podem ser citadas composições à base depolietilenoglicol(met)acrilato, tais como, por exemplo,tetraetilenoglicoldiacrilato, polietilenoglicol-(200) diacrilato, polietilenoglicol(400) diacrilato, polietilenoglicol (6003) di(met)acrilato, e misturas destes.
Preferivelmente, o revestimento de base resistente a impactotem uma temperatura de transição vítrea (Tg) menor que 30°C.
Dentre as composições de revestimento de base resistentes aimpacto preferidas pode ser citado o látex acrílico comercializado sob o nomelátex acrílico A-639 comercializado pela Zeneca e látex de poliuretanocomercializado sob os nomes W-240 e W-234 pela Baxenden.
Em uma forma de realização preferida, o revestimento de baseresistente a impacto pode também incluir uma quantidade efetiva de umagente de acoplamento de forma a promover a adesão do revestimento de baseao substrato óptico e/ou ao revestimento resistente a arranhão.
Os mesmos agentes de acoplamento, nas mesmas quantidades,para as composições de revestimento resistente a arranhão podem ser usadoscom as composições de revestimento resistentes a impacto.
A composição de revestimento de base resistente a impactopode ser aplicada no revestimento resistente a arranhão usando qualquermétodo clássico, tal como revestimento por rotação, imersão ou fluxo.
A composição de revestimento de base resistente a impactopode ser simplesmente seca ou opcionalmente pré-curada.
A camada exposta do revestimento em contato com asuperfície convexa do artigo óptico pode ter propriedades adesivas ou podeser um revestimento de látex tendo propriedades adesivas com água ou comuma mistura de água e solvente. Quando a camada exposta tiver propriedadesadesivas, não há necessidade de se usar uma cola curável por líquido ou águaou uma mistura de água e solvente.
Exemplo de materiais para formar camadas com propriedadesadesivas são adesivos sensíveis à pressão (PSA) e adesivos termo-reversíveis(HMA).
Por "adesivo sensível à pressão" (ou às vezes "material auto-adesivo"), entende-se uma categoria distinta de adesivos. PSAs sãoagressivamente e permanentemente pegajosos na forma seca (livre desolvente) à temperatura ambiente ou na temperatura de uso. Eles sãocaracterizados por sua capacidade de aderir firmemente a uma variedade desuperfícies dissimilares sob uma leve pressão pela formação de ligações deVan der Waals com as ditas superfícies. Em qualquer caso, nenhuma outraenergia externa (tal como temperatura, solvente, UV) exceto a pressão écompulsória para formar a junta adesiva. Contudo, outra energia externa podeser usada para melhorar a performance adesiva. Outro requisito é que PSAsdevem ter uma resistência coesiva suficiente para serem removidos pordescascamento sem deixar resíduos nas ditas superfícies. PSAs sãodisponíveis em três formas: transportados por solvente, transportados porágua (látex) e a forma obtida pelo processo termo-reversível. As camadas dePSA seco e não fluível de acordo com a presente invenção podem serformadas pela aplicação uniforme de uma forma líquida ou pela transferênciade uma camada seca previamente formada em um revestimento funcional.Depois, se líquida, a camada depositada é seca até um estado não fluível poraquecimento. Usualmente, o aquecimento vai ser realizado em umatemperatura que varia de 40 a 13 0°C.
Por "adesivo termo-reversível", entende-se um sólido àtemperatura ambiente, mas adesivo flexível, que se funde ou tem uma quedana viscosidade quando é aquecido, e rapidamente endurece com resfriamentopara criar uma ligação. Preferivelmente, o HMA usando na presente invençãonão vai ser fluível mesmo após o aquecimento porque ele é laminadoprimeiramente em condições muito rígidas. Assim, a variação da espessura dacamada adesiva na lente final, quando os revestimentos são transferidos, vaiser tipicamente menor que 2 mícrons.
HMAs podem ser repetidamente amolecidos por calor eendurecidos ou curados por resfriamento (HMAs termoplásticos), exceto paraHMAs reativos, que são aplicados como HMAs convencionais, mas reticulamformando ligações sem fusão permanentes. Aditivos, tais como siloxanos ouágua, podem ser usando para formar as ligações reticuladas. Uma propriedadeimportante de HMAs é a capacidade de se solidificar ou congelar ou "curar"muito rapidamente sob condições ambientes normais, preferivelmente quaseinstantaneamente, quando se resfria abaixo da temperatura ambiente. Eles sãodisponíveis na forma seca, ou em formas à base de solvente e látex. Ascamadas secas e não fluíveis de acordo com a presente invenção podem serformadas pela aplicação uniforme de uma forma líquida em uma superfíciegeometricamente definida do substrato da lente ou de um revestimentofuncional. Depois, a camada de látex líquido depositada é seca até um estadonão fluível por aquecimento. Usualmente, o aquecimento vai ser realizado emuma temperatura que varia de 40°C a 13 0°C. Quando uma forma seca forusada, ela é aquecida até a temperatura onde ela vai fluir prontamente, e entãoé aplicada a uma superfície geometricamente definida do substrato da lente ouum revestimento funcional. Ela pode ser extrusada no local usando-se umaextrusora de termo-reversão ou face de matriz.
Como é conhecido na técnica, se um polímero ou uma misturapolimérica não tiver as propriedades de um PSA ou de um HSA per se dentrodo significado destes termos, como usados aqui, ele pode funcionar como umPSA ou um HMA pela mistura com pequenas quantidades de aditivos. Emalgumas formas de realização, a composição adesiva transparente da presenteinvenção pode compreender, além do material polimérico, agentes depegajosidade, preferivelmente resinas de pegajosidade, plastificantes,diluentes, ceras, óleos líquidos e vários outros componentes para ajuste dapegajosidade, das características de reologia (incluindo viscosidade,tixotropia, e semelhantes), características de força de ligação adesiva, taxa de"cura", flexibilidade em baixa temperatura, cor, odor, etc. Tais plastificantesou agentes de pegajosidade são preferivelmente compatíveis com a mistura depolímeros, e incluem: hidrocarbonetos alifáticos, hidrocarbonetos alifáticos earomáticos misturados, hidrocarbonetos aromáticos, ésteres hidrogenados epoliterpenos.
Em uma forma de realização preferida, a composição adesivatransparente pode também incluir uma quantidade efetiva de um agente deacoplamento (como definido a seguir) de forma a promover sua adesão com asuperfície geometricamente definida do substrato da lente e/ou revestimentofuncional a ser transferido, particularmente uma camada de revestimentoresistente a abrasão e/ou arranhão. A composição adesiva transparente podetambém compreender um corante clássico ou um corante fotocrômico.
As famílias de PSAs são classificadas de acordo com oprincipal elastômero usado na formulação adesiva. As famílias principais são:PSAs à base de borracha natural, PSAs à base de poliacrilato (tais comopolietilexil acrilato, poli n-butil acrilato), PSAs à base de copolímero embloco estirênicos [tais como Estireno-Isopreno (SI), Estireno-Isopreno-Estireno (SIS), Estireno-Butadieno (SB), Estireno-Butadieno-Estireno (SBS)],e misturas destes. Copolímeros randômicos de Estireno-butadieno, borrachade butil, polilsobutileno, polímeros de silício, poliisopreno sintético,poliuretanos, polivinil etil éteres, polivinil pirrolidona, e misturas destes,podem também ser usado como bases para formulações de PSA. For exemplo,ver Sobieski et al., Handbook of Pressure-Sensifive Adhesive Technology, 2a.ed., pp. 508-517 (D. Satas, ed.), Van Nostrand Reinhold, Nova Iorque (1989),incorporada aqui como referência.
Os PSAs usando na presente invenção são preferivelmenteselecionados dentre PSAs à base de poliacrilato e PSAs à base de copolímerosem bloco estirênicos.
Exemplos de polímeros, que podem ser usados para formularHMAs são poliamidas livres de solvente, polietileno, polipropileno e outrospolímeros tipo olefma, poliuretanos, polivinil pirrolidonas, poliésteres,sistemas poli(met)acrílicos, outros componentes destes, e misturas destes. Osadesivos termo-reversíveis de acordo com a presente invenção sãopreferivelmente selecionados de látices poli(met)acrílicos secos, tais como olátex acrílico comercializado sob o nome látex Acrílico A-639 comercializadopela Zeneca, látex de poliuretano secos, tais como os látices comercializadossob os nomes W-240 e W-234 pela Baxenden, látices de poliéster secos emisturas destes. Os látices preferidos são látices de poliuretano. Outros láticespreferidos são látices de casca/núcleo, tais como aqueles descritos na PatenteU.S. 6.503.631 de Essilor e especialmente látices baseados emalquil(met)acrilatos, tais como acrilato de butil ou metacrilato de butil.
A aplicação dos látices ativáveis por líquido pode ser realizadapor qualquer processo usual, tal como um revestimento por imersão,revestimento de fluxo ou revestimento por rotação. Depois, a camada de látexlíquida depositada é seca por aquecimento. Usualmente, o aquecimento vaiser realizado em uma temperatura que varia de 40 a 130°C e serápreferivelmente realizado até pelo menos uma camada livre de pegajosidadeser obtida. Tipicamente, o aquecimento vai durar de 60 a IOO0C por 15segundos até 90 segundos.
Os látices preferidos são látices (met) acrílicos, tais como olátex acrílico comercializado sob o nome látex Acrílico A-639 comercializadopela Zeneca, látices de poliuretano secos, tais como os látices comercializadossob os nomes W-240 e W-234 pela Baxenden e látices de poliéster. Os láticespreferidos são látices de poliuretano.
Outros látices preferidos são látices de casca/núcleo, tais comoaqueles descritos na Patente U.S. 6.503.631 de Essilor e especialmente láticesbaseados em alquil(met)acrilatos, tais como acrilato de butil ou metacrilato debutil.
Em uma forma de realização preferida, a camada de látex podetambém incluir uma quantidade efetiva de um agente de acoplamento (comopreviamente definido), de forma a promover adesão da camada de látex com osubstrato e/ou o revestimento, em particular um revestimento resistente aabrasão e/ou arranhão.
Os látices podem também compreender um corante clássico ouum corante fotocrômico.Os látices compreendendo um corante fotocrômico e o métodopara obtê-los são descritos, por exemplo, nas seguintes patentes de Essilor: EP1161512; US 6,770,710; US 6,740,699.
Os látices fotocrômicos polifásicos, especialmente aquelestendo uma estrutura de núcleo/casca, em que o corante fotocrômico éincorporado no núcleo são preferidos.
Geralmente, após a secagem e cura, a camada de látex temuma espessura que varia de 0,05 a 30 μπι, preferivelmente de 0,5 a 20 μπι e,melhor ainda, de 0,6 a 15 μπι.
A camada de látex pode preferivelmente constituir umrevestimento de base resistente a impacto do artigo óptico revestido.
Então, o látex preferivelmente preenche os requisitospreferidos de revestimento de iniciador resistente a impacto, tal como Tg dacamada de látex sendo menor que 30°C.
As camadas de látex seco com baixa temperatura de transiçãovítrea são preferidas, uma vez que elas resultam em uma melhor transferênciae em uma melhor adesão. Assim, o látex seco preferivelmente tem uma Tgmenor que 0°C, mais preferivelmente menor que -10°C, mais preferivelmentemenor que -20°C, e ainda mais preferivelmente menor que -40°C.
Também, os látices secos tendo baixas temperaturas de"pegajosidade" são preferidos. Assim, os látices secos preferidos têmtemperaturas "de pegajosidade" <80°C, geralmente variando de 40 a 80°C,preferivelmente de 50 a 75°C.
Determinação da temperatura "de pegajosidade" da camada de látex seca
Basicamente, o teste para medir a temperatura "depegajosidade" consiste no movimento repetido para baixo de uma sonda, deforma que uma extremidade plana da sonda toque a camada de látex sob umapressão especificada (força positiva) e levantamento da sonda da camada delátex sob uma força especificada (força negativa) enquanto que a camada ésubmetida a um aumento de temperatura programado. A temperatura "depegajosidade" é a temperatura na qual a sonda cola na camada e não é maiscapaz de ser levantada da amostra.
A temperatura "de pegajosidade" é medida usando um PerkingElmer Dynamic Mechanical Analyser, esquematicamente representado naFigura 4, trabalhando em um modo de recuperação de movimento. Um testede recuperação de movimento é um teste no qual uma carga constante éaplicada por uma duração de tempo especificada na amostra e a distorçãodimensional é monitorada. Então, a carga é liberada (mas ainda tendo forçasuficiente para ficar em contato com a amostra) e a capacidade de recuperaçãodo material é monitorada. Contudo, na medição da temperatura "depegajosidade", o Perkin Elmer DMA é usado em uma forma nãoconvencional no "modo de recuperação de movimento".
Mais especificamente, a composição de látex é revestida porrotação em uma fola de policarbonato plana e seca a 85°C por 15 minutos.Pequenas amostras retangulares (1,5 cm χ 0,5 cm) são cortadas da folha dePC. Para cada tipo de camadas de látex secas, duas amostras são testadas. Se atemperatura repetida não for obtida com duas amostras, mais amostras sãotestadas até que os dados repetíveis sejam obtidos. Tipicamente, a camada delátex seco, para este teste, tem uma espessura de 4 a 7 μπι.
Com referência à Figura 4, a amostra S é fixada na placa desuporte 2 do analisador 1, com a camada de látex voltada para a sonda 3,usando uma fita adesiva dupla.
Uma panela de calorimetria de varredura diferencial genérica 5(tipicamente panela de DSC de alumínio convencional de 6,7 mm) é colocadasobre uma ponta plana 4 da sonda.
A sonda é movida para baixo em contato com a camada delátex e levantada da camada sob condições especificadas, enquanto que atemperatura da panela de DSC é aumentada de acordo com um programa atéque a sonda cole na camada. O movimento da sonda durante o aumento detemperatura é registrado como na figura 5. A temperatura "de pegajosidade" éa temperatura na qual a sonda cola na camada.
Os seguintes parâmetros foram usados para medir atemperatura "de pegajosidade".
modo de Recuperação de Movimento do Analizador PerkinElmer DMA 7e
Movimento: 30 mM (força positiva - sonda para baixo), 0,5minutos;
recuperação: -25 mN (força negativa - sonda para cima), 0,5minutos;
diâmetros das placas paralelas.
Placa de sonda de topo 5 mm / com panela DSC 6,7 mm
placa de fundo (suporte) 20 mm
Programa de aquecimento: 50-100°C a 2,5°C/minuto
Purga de Nitrogênio / Intracooler 1
As temperaturas "de pegajosidade" para as camadas de látexseco são dadas na tabela abaixo.
<table>table see original document page 35</column></row><table>
Com tais camadas de látex seco como o meio capaz depermitir adesão, é preferivelmente usada água ou uma mistura de água esolvente orgânico como um agente de ativação de adesão.
Água é preferivelmente água deionizada, ou uma mistura deágua e um ou mais solventes orgânicos clássicos, tais como alcanóis,tipicamente C1-C6 alcanóis, por exemplo, metanol ou etanol. Preferivelmente,não há solvente orgânico.Tipicamente, é depositada pelo menos uma gota de líquidoaquoso de ativação, preferivelmente no centro do revestimento de látex secotransportado pela superfície côncava do suporte.
A cola ou adesivo curável por líquido pode ser qualquer colaou adesivo curável, preferivelmente uma cola ou adesivo termo- ou foto-curável, particularmente curável por UV, que vai promover adesão dorevestimento à superfície do artigo óptico sem prejudicar as propriedadesópticas do artigo óptico.
Alguns aditivos, tais como corantes e/ou pigmentosfotocrômicos, podem ser incluídos na cola.
Embora a cola ou adesivo líquido seja preferivelmentedisperso no centro, ela(e) pode ser dispersada(o) em um padrão randômico,espalhada(o) primeiramente através de revestimento por rotação, ouaspergida(o) usando uma válvula de dispensa com precisão. Por distribuiçãode camada uniforme entende-se que a variação de espessura da camada decola ou adesivo, quando curada, não tem conseqüência na energia óptica doartigo óptico acabado.
A cola ou adesivo curável pode ser compostos de poliuretano,composto epóxi, compostos de (met)acrilato, tais como polietilenoglicoldi(met)acrilato, bisfenol A di(met)acrilatos etoxilados.
Os compostos preferidos para a cola ou adesivo curável sãocompostos de acrilato, tais como polietilenoglicol diacrilatos, bisfenol Adiacrilatos etoxilados, vários acrilatos trifuncionais, tais como (etoxilado)trimetilolpropano triacrilato e tris(2-hidroxietil)isocianurato.
Os acrilatos monofuncionais, tais como isobornilacriato,benzilacrilato, feniltioetilacrilato são também adequados.
Os compostos acima podem ser usados sozinhos ou emcombinação.
Preferivelmente, quando curada, a camada de cola tem umaespessura uniforme.
A espessura da camada de cola final após a cura é menor que100 μm, preferivelmente menor que 80 μηι, mais preferivelmente menor que50 μm e usualmente de 1 a 30 μηι.
Em uma forma de realização preferida, o revestimento é umapilha de camadas de revestimento compreendendo, iniciando da superfíciecôncava do suporte flexível, um revestimento de topo hidrofóbico e/ouoleofóbico, um revestimento anti-reflexo, um revestimento resistente aabrasão e/ou arranhão e um revestimento de base resistente a impacto (HMC).Preferivelmente, o revestimento de base resistente a impacto é uma camada delátex cujas propriedades adesivas podem ser ativadas por meio de água ouuma mistura de água e pelo menos um solvente orgânico.
O revestimento de base de látex seco pode ser fotocrômico,preferivelmente uma camada de látex polifásica. Tais látices fotocrômicos sãodescritos na Patente U.S. 6.770.710.
Em uma forma de realização mais preferida, o revestimento éuma pilha de camadas de revestimento compreendendo uma camada de látexfotocrômica e, depositada acima desta camada fotocrômica, uma camada delátex de poliuretano que pode agir como um adesivo quando posto em contatocom água ou água/solvente e aquecida.
Também, em uma forma de realização preferida, a superfícieconvexa frontal do artigo óptico é revestida com um revestimento quecompreende principalmente um hidrolisado de γ-glicidoxipropiltrimetoxisilano. (GLYMO), silício coloidal, um catalisador talcomo um quelato de alumínio (acetilacetonato de alumínio) e um solventeorgânico tal como um alcanol, por exemplo, metanol. Preferivelmente, oartigo óptico é submetido a um tratamento de coroa antes da implementaçãodo processo de transferência.
A Figura 5 é uma vista esquemática de um aparelho de prensade acordo com a presente invenção em que o dispositivo inflável superior 10tenha sido substituído por uma almofada de borracha 10'. De outra forma, osistema e o processo são iguais aos descritos acima.
O material de borracha pode ser qualquer material de borrachatendo a resiliência requerida e preferivelmente é uma borracha de espuma desilicone. Tipicamente, a borracha tem um Shore A (medido de acordo comShore A (DIN 53505) para borracha macia) variando de 10 a 70, umalongamento variando de 200 a 900% e uma resistência à tração variando de3500 a 7500 kPa. Ele tem preferivelmente uma classificação de firmeza de 4 a12.
Preferivelmente, a almofada de borracha é um disco tendo umdiâmetro próximo do diâmetro da lente a ser revestida, tipicamente 70 mm, euma espessura preferivelmente variando de 8 a 20 mm, tipicamente 13 mm.
Um material adequado é uma borracha de espuma de siliconeem alta temperatura super-resiliente. Este material é uma borracha de espumade célula fechada que mantém sua resiliência mesmo após uma compressãoprolongada.
Ele tem um Shore A de 50, uma resistência à tração de 6200kPa, e um alongamento de 450%.
Os seguintes exemplos ilustram a presente invenção.
Considerações gerais
Em todos os exemplos foi usado um suporte de policarbonato(PC) de 0,5 mm de várias curvas de base suportando em sua superfíciecôncava uma pilha de revestimento incluindo, iniciando do suporte, umrevestimento de topo, um revestimento anti-reflexo, um revestimentoresistente a abrasão e/ou arranhão e uma camada adesiva de látex como aúltima camada exposta. Tal pilha de revestimento é chamada revestimentoHMC.
Etapa 1: Deposição de revestimento de proteção e liberaçãoA composição do revestimento de proteção e liberação foi aseguinte:
<table>table see original document page 39</column></row><table>
O suporte de PC é limpo usando água ensaboada e seco com arcomprimido. A superfície côncava de suporte é então revestida com acomposição de revestimento de proteção acima através de revestimento derotação com velocidade de aplicação de 600 rpm por 3 segundos e velocidadede secagem de 1200 rpm por 6 segundos. O revestimento é curado usando umbulbo Fusion System H+ em uma taxa de 1,524 m/minuto.
Etapa 2: Deposição de revestimento de topo hidrofóbico e revestimento anti-refletivo (AR)
O suporte de PC após a deposição do revestimento de proteçãoé revestido a vácuo como a seguir:
A/ Tratamento de AR a Vácuo Padrão: O tratamento de AR aVácuo é realizado em um revestidor de caixa padrão usando práticas deevaporação a vácuo bem conhecidas. O seguinte é um procedimento paraobter o VAR no molde:
1. O suporte tendo o revestimento protetor já aplicado nasuperfície côncava é carregado em um revestidor de caixa padrão e a câmara ébombeada até um nível de vácuo alto.
2. Revestimento hidrofóbico (Produto Químico = Shin EtsuKP801M) é depositado na superfície do suporte usando uma técnica deevaporação térmica, até uma espessura na faixa de 2-15 mm.
3. Revestimento de AR multicamada dielétrico, consistindo deuma pilha de subcamadas de materiais com alto e baixo índices de retração, éentão depositado em uma ordem inversa à normal. Os detalhes destadeposição são os seguintes:
As espessuras ópticas das camadas com alto e baixo índices derefração alternantes são apresentadas na tabela (elas são depositadas na ordemindicada, da superfície de molde):
índice baixo 103-162 nm
índice alto 124-190 nm
índice baixo 19-37 nm
índice alto 37-74 nm
Uma pilha preferida é uma pilha em que o material com baixoíndice é SiO2 e o material com alto índice é ZrO2.
B/ No término da deposição da pilha anti-reflexo de 4camadas, uma camada fina de SiO2, compreendendo uma espessura física de1-50 nm, é depositada. Esta camada é para promover a adesão entre a pilhaanti-reflexo de óxido e um revestimento duro de laca que vai ser depositadono molde revestido em um tempo posterior.
Etapa 3: Deposição de revestimento duro (HC)
A composição do revestimento duro é a seguinte:
<table>table see original document page 40</column></row><table>
O suporte de PC após a deposição do revestimento de proteçãoe do revestimento de AR nas Etapas 1 e 2 é então revestido com rotação poruma solução de HC a 600 rpm/1200 rpm, e pré-curado 10 minutos a 80°C.
Etapa 4: Deposição de revestimento de base de látex
Duas composições de base de látex diferentes são usadas.
- Revestimento de base de látex No. 1
A composição do iniciador é a seguinte:<table>table see original document page 41</column></row><table>
O suporte de PC (com revestimento de proteção, revestimentode AR e revestimento duro) é revestido com rotação a 600 rpm/1200 rpm coma solução de base de látex e pós-curado por 1 hora a 80°C.
A camada de base obtida tem uma espessura de 1,96 μm.
Esta camada de base vai ser usada como uma camada adesivanos seguintes exemplos.
- Revestimento de base de látex No. 2
Este látex é um látex fotocrômico do tipo casca/núcleo com onúcleo sendo polimetilmetacrilato com um agente de reticulação dedimetacrilato e a casca sendo butilmetacrilato.
O látex é preparado de acordo com o processo geral descritona Patente U.S. 6,770,710 com 6% em peso de composto fotocrômico 3 H-nafto[2,l-bj piran, 3-(2,4-dimetoxifenil)-3-(4-metoxifenil)-(9Cl).
O suporte de PC (com revestimento protetor, revestimento deAR e revestimento duro) é revestido com rotação com a solução de látexfotocrômico a 200 rpm por 5 segundos, depois 600 rpm por 5 segundos e1000 rpm por 1 segundo. A camada de látex é então aquecida a 110°C por 20minutos.
A espessura de camada fotocrômica obtida é 9 μm.
Então, uma camada de base de látex de poliuretano (baseadaem W 234 da Baxenden) é formada usando a mesma composição e o mesmoprocesso que para o revestimento de base de látex No. 1.
O revestimento de HMC com revestimento detopo/AR/revestimento duro e revestimento de látex No. 1 é chamado HMC 1e revestimento de HMC com revestimento de topo/AR/revestimentoduro/revestimento de látex No. 2 e revestimento de látex No. 1 aplicado sobreele é chamado de HMC 2.
O agente de acoplamento é uma solução pré-condensada de:
<table>table see original document page 42</column></row><table>
Preparação da Lente:
As lentes de policarbonato, de várias curvas de base desuperfície convexa frontal, são tratadas para revestimento da superfícieconvexa. A composição de revestimento compreende essencialmente umhidrolisado de γ- glicidoxipropiltrimetoxisilano, sílica coloidal, acetilacetonato de alumínio (catalisador) e um solvente orgânico.
O revestimento duro é então tratado com descarga de coroausando equipamento de 3DT. A lente fica em frente à cabeça da descarga emuma velocidade de 17 mm/s. Há 4 passagens com um atraso de 5s entre cadapassagem. Então, a lente é abaixada para tratar sua parte superior e vai paraoutro conjunto de 4 passadas com atrasos de 5 s entre elas em uma velocidadede 17 mm/s.
A potência da coroa é aplicada sob 15.000 a 20.000 volts.
Exemplo 1
A superfície côncava de um suporte de PC de base 1,5 érevestido com HMC 1. Este suporte é colocado em um aparelho depressionamento de membrana dupla como descrito acima com sua superfíciecôncava voltada para cima. Poucas gotas de água deionizada são depositadasna superfície côncava do suporte e então uma lente de PC (potência de 2,00dioptrias) com uma base de superfície convexa frontal de 3,25 é colocada nasuperfície côncava do suporte com sua superfície convexa frontal voltada parao suporte. Depois, as duas membranas infláveis são pressurizadas até 105 kPapara deformar o suporte flexível de forma a que ele coincida com a superfícieconvexa frontal da lente. Todo o conjunto, com as membranas infláveis sobpressão, é colocado em um forno e aquecido a 1IO0C por 45 minutos. Depois,o ciclo de aquecimento, o aparelho de membrana inflável dupla é aberto, osuporte é removido, e uma lente tendo sua superfície convexa frontalrevestida com o revestimento de HMC 1 é recoberta. O revestimento de HMC1 foi transferido muito bem para a lente. Não há uma quebra do revestimentoanti-reflexo embora a transferência através da base do suporte seja muitomenor que a base da superfície convexa frontal da lente.
Exemplos 2 a 4
O exemplo 1 é repetido usando lentes de diferentes bases desuperfície convexa frontal e suportes de diferentes bases de superfíciecôncava. A transferência é tão boa quanto no exemplo 1. Os parâmetros eresultados são mostrados na Tabela 1.
Exemplos 5 a 6
O exemplo 1 é repetido, com a exceção de que o revestimentocom HMC usado é HMC2,
HMC 2 é transferido para a superfície convexa frontal da lente.A propriedade fotocrômica da lente obtida é confirmada na luz do sol e umamudança de cor fotocrômica muito uniforme da lente é obtida. Não hánenhuma rachadura de AR ou danos fotocrômicos durante esta transferência.Os parâmetros e resultados são mostrados na Tabela 1.<table>table see original document page 44</column></row><table>Exemplo 7
O exemplo 5 é reproduzido, com a exceção de que a lente éuma base de lente progressiva de potência negativa -1,75 dioptrias,uma basede 4,25 com uma adição progressiva no lado frontal da lente de +2,5.
Exemplos 8 e 9
O Exemplo 1 é repetido com lentes de policarbonato comesferas de -2,00 e -3,00 dioptrias com uma base de curva convexa frontal de3,10 -3,12 e espessura de centro de 1,50 e 1,57 mm. O processo detransferência frontal (FST) é o mesmo do Ex. 1. A base curva frontal antes aapós FST é verificada por calibre de Sag (diâmetro de 20 mm) feito porMitutoyo Co. A lente obtida não tem nenhuma deformação óptica vista peloolho.
Exemplos Comparativos Cl e C2
Os exemplos 8 e 9 são repetidos, exceto que o dispositivo demembrana inflável inferior é substituído por uma almofada de espuma desilício resiliente tendo um Shore A de 50, uma resistência à tração de 6200kPa, e um alongamento de 450%. O processo de FST é igual ao dos exemplos8 e 9. A lente obtida tem alguma distorção óptica vista a olho nu da luz dereflexão porque a base da superfície convexa frontal é alterada ou dobradadurante o ciclo de processo de FST, como mostrado na Tabela II.
Exemplos 10 e 11
Os Exemplos 8 e 9 são repetidos, exceto que o dispositivo demembrana inflável superior é substituído por uma almofada de espuma desilício resiliente que é um disco tendo um diâmetro de 70 mm, e umaespessura de 13 mm (ver Fig. 5) tendo um shore A de 50, uma resistência àtração de 6200 kPa, e um alongamento de 450%. A lente obtida tem umadistorção óptica desprezível vista a olho nu da luz de reflexão, como mostradona Tabela 3.Tabela II FST (Transferência do Lado Frontal) - transferência de filme(continuacao)
<table>table see original document page 46</column></row><table>
* Deformação da lente óptica foi verificada a olho nu da luz de reflexão de uma lente

Claims (40)

1. Sistema para transferir pelo menos um revestimento de umsuporte para uma superfície convexa frontal de um artigo óptico, caracterizadopelo fato de que compreende:- um artigo óptico a ser revestido tendo uma superfície convexafrontal e uma superfície côncava traseira;- um suporte flexível possuindo uma superfície côncava e umasuperfície convexa, com a dita superfície côncava do suporte suportando pelomenos um revestimento a ser transferido e voltado para a superfície convexafrontal do artigo óptico;- um meio sendo capaz de permitir a adesão do revestimentotransportado pelo suporte flexível na superfície convexa frontal do artigo óptico;- uma membrana inflável sendo posicionada em frente à superfícieconvexa do suporte flexível; e- um meio deformável sendo posicionado em frente à superfíciecôncava traseira do artigo óptico e sendo capaz de coincidir com a geometria dasuperfície côncava traseira do artigo óptico quando uma pressão for exercida noartigo óptico através da inflação da membrana inflável.
2. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o meio capaz de permitir a adesão é uma camada adesiva expostaformada no revestimento ou na superfície convexa frontal do artigo óptico.
3. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o meio capaz de permitir a adesão é uma camada de látex seco,cuja adesão é ativada por um líquido de ativação à base de água formado norevestimento ou na superfície convexa frontal do artigo óptico.
4. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o meio capaz de permitir a adesão é uma cola curável por líquidodepositada no revestimento ou na superfície convexa frontal do artigo óptico.
5. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1,- 2, 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que o meio deformável é uma almofadade borracha.
6. Sistema, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelofato de que a almofada de borracha é feita a partir de uma borracha de espumade silicone.
7. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que o meio deformável é uma membranainflável adicional que é inflada sob pressão.
8. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, - 2, 3, 4, 5, 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que a diferença entre a base dasuperfície convexa frontal do artigo óptico (Bl) e a superfície côncava da basedo suporte (Bc) é maior que 0,25, de preferência 0,5.
9. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1,- 2, 3, 4, 5, 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que a base da superfície convexafrontal do artigo óptico e a superfície côncava da base do suporte satisfazem arelação:- 0,5 < Bl - Bc < 4.
10. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1,- 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que o referido pelo menos umrevestimento é selecionado do grupo que consiste em revestimentos de iniciadorpromotores de adesão, revestimentos antiabrasão e/ou resistentes a arranhão,revestimentos resistentes a impacto, revestimentos anti-reflexo, revestimentosde topo hidrofóbicos, revestimentos polarizados, revestimentos fotocrômicos,revestimentos coloridos, revestimentos óptico-eletrônicos, revestimentos elétricos-fotocrômicos e camada impressa.
11. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1,- 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que o referido pelo menos umrevestimento é uma pilha de revestimentos compreendendo, com início a partirda superfície côncava do suporte flexível, um revestimento de topo hidrofóbico,um revestimento anti-reflexo, um revestimento resistente à abrasão e/ou resistentea arranhão.
12. Sistema, de acordo com a reivindicação 11, caracterizadopelo fato de que um revestimento resistente ao impacto/promotor de adesão éfornecido tanto no revestimento resistente à abrasão e/ou resistente a arranhãoquanto na superfície convexa do artigo óptico.
13. Sistema, de acordo com a reivindicação 12, caracterizadopelo fato de que o revestimento resistente ao impacto/promotor de adesão é umacamada de látex fotocrômica polifásica.
14. Processo para fabricar um artigo óptico revestido, sendocaracterizado pelo fato de que compreende:- fornecer um artigo óptico possuindo uma superfície convexafrontal e uma superfície côncava traseira;- fornecer um suporte flexível possuindo uma superfície côncavae uma superfície convexa, com a dita superfície côncava do suporte suportandopelo menos um revestimento;- fornecer um meio capaz de permitir a adesão do revestimentotransportado pelo suporte flexível à superfície convexa frontal do artigo óptico;- fornecer um aparelho compreendendo um meio deformável e umdispositivo de membrana inflável, com o meio deformável e a membrana infláveldo dispositivo de membrana inflável definindo entre eles um espaço receptor;- posicionar o suporte sobre a membrana inflável, dentro do espaçoreceptor;- colocar o artigo óptico em frente à superfície côncava do suporteflexível, preferivelmente nela, com sua superfície convexa voltada para o suporteflexível e sua superfície côncava voltada para o meio deformável;- inflar a membrana do dispositivo de membrana inflável, de talforma que a superfície côncava revestida do suporte coincida com a superfícieconvexa do artigo óptico;- curar, opcionalmente, o meio capaz de permitir a adesão;- desinflar a membrana do dispositivo de membrana inflável; e- recuperar o artigo óptico com sua superfície convexa frontalrevestida com tal pelo menos um revestimento transferido do suporte flexível.
15. Processo, de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que o meio capaz de permitir a adesão é uma camada adesiva expostaformada no revestimento ou na superfície convexa frontal do artigo óptico.
16. Processo, de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que o meio capaz de permitir a adesão é uma camada de látex seco,cuja adesão é ativada por um líquido de ativação à base de água formado norevestimento ou na superfície convexa frontal do artigo óptico e compreendendoadicionalmente a etapa de depositar uma quantidade de um líquido de ativação àbase de água na camada de látex seco, no revestimento transportado pelo suporteflexível ou na superfície convexa frontal do artigo óptico.
17. Processo, de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que o meio capaz de permitir a adesão é uma cola curável por líquidodepositada no revestimento ou na superfície convexa frontal do artigo óptico.
18. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14,-15, 16 ou 17, caracterizado pelo fato de que o meio deformável é uma membranainflável adicional de um dispositivo de membrana inflável adicional, sendo queo dispositivo de membrana inflável prévio constitui um primeiro dispositivo demembrana inflável e o dispositivo de membrana inflável adicional constitui umsegundo dispositivo de membrana inflável, com ambas as membranas infláveissendo infladas ao mesmo tempo.
19. Processo, de acordo com a reivindicação 18, caracterizadopelo fato de que a membrana inflável tanto do primeiro dispositivo quanto dosegundo dispositivo de membrana inflável são infladas na mesma velocidade.
20. Processo, de acordo com a reivindicação 18, caracterizadopelo fato de que tal membrana inflável do primeiro dispositivo de membranainflável é inflada primeira até que ela toque o centro da superfície côncava doartigo óptico, então pressão é equalizada em ambas as membranas e, finalmente,ambas as membranas são infladas simultaneamente na mesma velocidade.
21. Processo, de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que nenhum revestimento é transferido para a superfície traseira doartigo óptico.
22. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 18, 19 ou 20, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente as etapas de:- fornecer um suporte flexível adicional possuindo uma superfíciecôncava e uma superfície convexa, com sua superfície convexa suportando pelomenos um revestimento a ser transferido;- fornecer um meio capaz de permitir a adesão do revestimentotransportado pelo suporte flexível à superfície côncava traseira do artigo óptico;e- antes de inflar as membranas, colocar o suporte flexível adicionalna superfície côncava do elemento óptico, com a superfície côncava do suporteflexível voltada para a membrana inflável do segundo dispositivo de membranainflável; por meio do que ambas as superfícies do artigo óptico são revestidassimultaneamente.
23. Processo, de acordo com a reivindicação 22, caracterizadopelo fato de que o meio capaz de permitir a adesão do revestimento transportadopelo suporte flexível adicional é uma camada adesiva exposta formada sobre orevestimento ou sobre a superfície côncava traseira do artigo óptico.
24. Processo, de acordo com a reivindicação 22, caracterizadopelo fato de que o meio capaz de permitir a adesão do revestimento transportadopelo suporte flexível adicional é uma camada de látex seco, cuja adesão é ativadapor um líquido de ativação à base de água, formado no revestimento ou nasuperfície côncava traseira do artigo óptico, e que compreende adicionalmente aetapa de depositar uma quantidade de um líquido de ativação à base de água nacamada de látex seco, no revestimento transportado pelo suporte flexível ou nasuperfície côncava traseira do artigo óptico.
25. Processo, de acordo com a reivindicação 22, caracterizadopelo fato de que o meio capaz de permitir a adesão do revestimento transportadopelo suporte flexível adicional é uma cola curável por líquido depositada tantono revestimento quanto na superfície côncava traseira do artigo óptico.
26. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14,- 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24 ou 25, caracterizado pelo fato de que a baseda superfície convexa frontal do elemento óptico (Bl) e a base da superfíciecôncava do suporte (Bc) satisfazem a relação:BL-Bc > 0,25, de preferência 0,5.
27. Processo, de acordo com a reivindicação 26, caracterizadopelo fato de que a base da superfície convexa frontal do elemento (Bl) e a baseda superfície côncava do suporte (Bc) satisfazem a relação:- 0,5 < BL-Bc <4.
28. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14,- 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26 ou 27, caracterizado pelo fato de queo referido pelo menos um revestimento é selecionado do grupo que consiste emrevestimentos de iniciador promotores de adesão, revestimentos antiabrasão e/ouresistentes a arranhão, revestimentos resistentes a impacto, revestimentos anti-reflexo, revestimentos de topo hidrofóbicos, revestimentos polarizados, revestimentosfotocrômicos, revestimentos coloridos, revestimentos óptico-eletrônicos, revestimentoselétricos-fotocrômicos, camada impressa e camada de revestimento frontal de onda.
29. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14,- 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26 ou 27, caracterizado pelo fato de queo dito pelo menos um revestimento é uma pilha de revestimentos compreendendo,com início a partir da superfície côncava do suporte flexível, um revestimentode topo hidrofóbico, um revestimento anti-reflexo, um revestimento resistente àabrasão e/ou arranhão e, opcionalmente, um revestimento resistente a impacto.
30. Processo, de acordo com a reivindicação 16 ou a reivindicação-24, caracterizado pelo fato de que o látex é selecionado de látex poli(met)acrílico,látex de poliuretano, látex de poliéster e misturas dos mesmos.
31. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14,-15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29 ou 30, caracterizado pelofato de que o artigo óptico é feito a partir de um material orgânico termoplásticoou termocurável.
32. Processo, de acordo com a reivindicação 31, caracterizadopelo fato de que o artigo óptico é feito a partir de policarbonato, poliuretanostermoplásticos ou termocuráveis, politiouretanos, poliepóxidos, poliepisulfetos,poli(met)acrilatos, politio(met)acrilatos, copolímeros de dietilenoglicol bisalil-carbonato e misturas dos mesmos.
33. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 14,-15,16,17, 18, 19,20,21, 22,23, 24, 25,26,27,28,29, 30, 31 ou 32, caracterizadopelo fato de que o suporte é feito a partir de um material termoplástico.
34. Processo, de acordo com a reivindicação 33, caracterizadopelo fato de que o material termoplástico é feito a partir de um policarbonato.
35. Processo, de acordo com a reivindicação 33 ou a reivindicação-34, caracterizado pelo fato de que o suporte flexível possui uma espessura de 0,2a 5 mm.
36. Suporte flexível revestido, caracterizado pelo fato de possuiruma superfície côncava e uma superfície convexa, a superfície côncava do suportesendo revestida, iniciando a partir da superfície do suporte, com um revestimentode topo hidrofóbico e/ou oleofóbico, um revestimento anti-reflexo, um revestimentoresistente à abrasão e/ou resistente a arranhão e um revestimento de látex foto-crômico seco.
37. Suporte flexível, de acordo com a reivindicação 36, sendocaracterizado pelo fato de que o revestimento de látex fotocrômico seco é umacamada de látex fotocrômica polifásica.
38. Suporte flexível, de acordo com a reivindicação 36, sendocaracterizado pelo fato de que o suporte é feito a partir de policarbonato.
39. Sistema para transferir pelo menos um revestimento de umsuporte para uma superfície convexa frontal de um artigo óptico, caracterizadopelo fato de que compreende:um artigo óptico compreendendo uma superfície convexa frontale uma superfície côncava traseira;um suporte flexível compreendendo uma superfície côncava euma superfície convexa, com a dita superfície côncava do suporte suportandopelo menos um revestimento a ser transferido e voltado para a superfície convexafrontal do artigo óptico;uma membrana inflável sendo posicionada em frente à superfícieconvexa do suporte flexível; euma parte deformável sendo posicionada em frente à superfíciecôncava traseira do artigo óptico e sendo capaz de coincidir com a geometria dasuperfície côncava traseira do artigo óptico quando uma pressão for exercida noartigo óptico através da inflação da membrana inflável.
40. Processo para fabricar um artigo óptico revestido, sendocaracterizado pelo fato de que compreende:fornecer um artigo óptico apresentando uma superfície convexafrontal e uma superfície côncava traseira;fornecer um suporte flexível possuindo uma superfície côncavae uma superfície convexa, com a dita superfície côncava do suporte suportandopelo menos um revestimento;fornecer um aparelho compreendendo uma parte deformável e umdispositivo de membrana inflável, com a parte deformável e a membrana infláveldo dispositivo de membrana inflável definindo entre eles um espaço receptor;posicionar o suporte sobre a membrana inflável, dentro do espaçoreceptor;colocar o artigo óptico em frente ao suporte flexível, com a suasuperfície convexa voltada para o suporte flexível e a sua superfície côncavavoltada para a parte deformável;inflar a membrana do dispositivo de membrana inflável, de talforma que a superfície côncava revestida do suporte coincida com a superfícieconvexa do artigo óptico;desinflar a membrana do dispositivo de membrana inflável; erecuperar o artigo óptico com a sua superfície convexa frontalrevestida com o referido pelo menos um revestimento transferido do suporteflexível.
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