BRPI0613299A2 - sistema para permitir acesso a conteúdo eletrÈnico e método para permitir acesso à conteúdo eletrÈnico - Google Patents

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Abstract

SISTEMA PARA PERMITIR ACESSO A CONTEUDO ELETRÈNICO E MéTODO PARA PERMITIR ACESSO A CONTEúDO ELETRÈNICO. Um método e sistema provendo acesso a um conteúdo eletrónico incluem receber um pedido para acessar o conteúdo eletrónico a partir de um dispositivo de usuário, acessar uma ID única do dispositivo de usuário, e comparar a ID única com uma lista de dispositivos de usuário autorizados. A ID única é usada para determinar se o dispositivo de usuário é um dispositivo de usuário autorizado. Se o dispositivo de usuário estiver autorizado, acesso é provido ao conteúdo eletrónico. Se o dispositivo de usuário n~o estiver autorizado, determinar se um número máximo de dispositivos de usuário é alcançado. O dispositivo de usuário é convertido para um dispositivo de usuário autorizado, se o número máximo não for alcançado. Se o numero máximo de dispositivos de usuário autorizados for alcançado, ao usuário pode ser negado acesso ao conteúdo eletrónico ou o sistema pode solicitar desautorização de um dos dispositivos de usuário autorizados para converter o dispositivo de usuário para um dispositivo de usuário autorizado.

Description

"SISTEMA PARA PERMITIR ACESSO A CONTEÚDO ELETRÔNICO EMÉTODO PARA PERMITIR ACESSO A CONTEÚDO ELETRÔNICO".
Campo da invenção
A presente invenção relaciona-se com um sistema e métodode administração de direitos digitais (DRM) que permitemum número fixo de dispositivos serem licenciadoslembrando o dispositivo e negando o licenciamento aqualquer dispositivo excedendo o número fixo.
Antecedentes da invenção
Um sistema de licenciamento DRM típico usa sinais paraproteger conteúdo eletrônico distribuído. 0 sinal contéma informação pertencente a pelo menos os direitos que ousuário é permitido exercer com relação ao conteúdo.Tipicamente, um sinal é gerado e passado para odispositivo de usuário produzindo o conteúdo eletrônico.Em um sistema de licenciamento baseado em assinatura, osinal é renovado periodicamente para permitir ao usuárioacesso continuado ao conteúdo eletrônico. Quando aassinatura do usuário prescreve, o sinal não é renovado eao usuário é negado acesso ao conteúdo eletrônico.O benefício de um sistema de DRM baseado em assinatura éque o usuário pode ter acesso ilimitado a parte ou tudode um catálogo do provedor de conteúdo eletrônico por umataxa de assinatura fixa. Tipicamente, o usuário podesomente receber o conteúdo baseado na assinatura em umnúmero fixo.de dispositivos. Por exemplo, o usuário podeusar somente três diferentes computadores e/ou tocadoresde mão (p.ex., tocadores de MP3) . Os sistemas de DRM datécnica anterior recebem um pedido de um usuário paraacessar conteúdo em um primeiro dispositivo, o sistema deDRM passa o sinal para o primeiro dispositivo eincrementa um contador (seja reduzido a partir do númerofixo ou conta em ordem crescente a partir de zero) e oprimeiro dispositivo é agora um dispositivo autorizado.Quando o usuário solicita um download para um dispositivosubseqüente, o sinal é passado e o contador é do mesmomodo incrementado até o número máximo de dispositivos seratingido. Uma vez que o número máximo é alcançado,quaisquer pedidos adicionais para acesso por um usuáriosão negados. 0 usuário pode pedir continuamente e a eleser garantido acesso a conteúdo eletrônico em qualquerdispositivo autorizado porque o sistema de DRM checaquanto à presença do sinal, e uma vez confirmado, permiteacesso ao conteúdo eletrônico solicitado.
Entretanto, o sistema de DRM da técnica anterior nãorastreia os dispositivos autorizados. 0 sistema rastreiasomente o número de pedidos e a presença de sinais. Istocausa um problema quando o sinal no dispositivoautorizado é apagado. Tipicamente, o sinal é escondido etransparente ao usuário para evitar adulteração e/ouapagamento pelo usuário. Entretanto, se o usuárioreformata a memória no dispositivo autorizado, o sinal éapagado. Após a formatação, quando o usuário solicitaacesso ao conteúdo, o sistema de DRM da técnica anteriorcheca o dispositivo autorizado quanto ao sinal edetermina que um não está presente e portanto não oconsidera um dispositivo autorizado. 0 sistema entãorecorre ao contador e determina que o usuário, nesteexemplo, alcançou o número máximo de dispositivosautorizados, e não permite acesso ao conteúdo.
Entretanto, o acesso ao conteúdo deveria ser permitidoporque este não é um dispositivo adicional, mas umdispositivo autorizado. 0 usuário então deve requererassistência para fixar o problema. Isto é frustante paraum usuário, especialmente se o mesmo dispositivoautorizado é continuamente reformatado, o que é umaocorrência freqüente com alguns dispositivos de mão, eentão "relicenciado" até que o número máximo dedispositivos autorizados seja alcançado.
Portanto, é um objetivo da presente invenção permitirusuários acessarem conteúdo em seus dispositivosautorizados mesmo se o sinal autorizador for apagado.Adicionalmente, é um objetivo da invenção permitir oacesso aos dispositivos autorizados e ainda manter olimite do número máximo de dispositivos.
Sumário da invenção
Um usuário tem um ou mais dispositivos de usuário parareproduzir conteúdo eletrônico. 0 conteúdo eletrônicopode ser áudio, vídeo, imagens fixas, texto, dados, esoftware ou qualquer combinação dos mesmos. Osdispositivos de usuário podem ser qualquer dispositivoque possa reproduzir o conteúdo eletrônico, incluindocomputadores, laptops, PDAs, telefones celulares, pagers[localizadores], Blackberries®, tocadores de mão,incluindo tocadores de MP 3 e de vídeo, estéreos,tocadores de DVD, DVRs, e sistema portáteis deentretenimento. Os dispositivos podem ser habilitados porJanus®. Cada dispositivo de usuário tem uma ID única queidentifica o dispositivo de usuário.
Um servidor de licenciamento pode conter todo ou parte deum sistema de DRM para administrar conteúdo eletrônicopara um provedor e ser conectado ao dispositivo deusuário através de uma rede. Os dispositivos de usuáriopodem se conectar diretamente ao servidor delicenciamento, ou se conectar através de um dispositivoportal ao qual o dispositivo de usuário é ligado. 0servidor de licenciamento controla o acesso do usuário aoconteúdo eletrônico e pode determinar quantosdispositivos de usuário são dispositivos de usuárioautorizados. Os dispositivos de usuário autorizados sãodispositivos de usuário que são registrados com oservidor de licenciamento e são permitidos acessar oconteúdo eletrônico. Em uma configuração, o servidor delicenciamento mantém um banco de dados de autorizações.
0 banco de dados de autorizações pode conter uma lista deIDs de um usuário, únicas para cada usuário; a ID única;uma data de autorização, que é o instante ou data em queo dispositivo de usuário se torna um dispositivo deusuário autorizado; e um fabricante/modelo/marca dodispositivo de usuário.
Cada usuário tem um número máximo de dispositivos deusuário que podem ser considerados dispositivos deusuário autorizados. Tipicamente, o número máximo édefinido pelo provedor e pode ser uma condição do acordodo provedor com o proprietário do conteúdo. Osdispositivos de usuário se tornam dispositivos de usuárioautorizados sendo listados no banco de dados deautorizações. 0 dispositivo de usuário pode ser listadono banco de dados de autorizações de múltiplos modos. Emuma configuração, os dispositivos de usuário conectadosao sistema do provedor são consultados quanto a sua IDúnica e adicionados ao banco de dados de autorizações.Alternativamente, somente o dispositivo de usuário queestá solicitando acesso ao conteúdo eletrônico éadicionado ao banco de dados de autorizações.
Adicionalmente, o usuário pode alimentar a ID única ouiniciar um pedido para tornar o dispositivo de usuário umdispositivo de usuário autorizado.
Uma vez que o usuário pede acesso ao conteúdo eletrônicoou a ID única passada ao servidor de licenciamento com opedido ou o servidor de licenciamento consulta odispositivo de usuário quanto a sua ID única. A ID únicaé comparada com as IDs únicas dos dispositivos de usuárioautorizados para determinar se o dispositivo de usuáriosolicitante é um dispositivo de usuário autorizado. Se odispositivo de usuário está autorizado, ao usuário épermitido acesso ao conteúdo.
Se o dispositivo de usuário não é um dispositivo deusuário autorizado, o servidor de licenciamento pode ternumerosas opções. Em uma configuração, se um número dedispositivos de usuário autorizados não é maior do que ouigual ao número máximo de dispositivos de usuárioautorizados, o dispositivo de usuário pode ser adicionadoao banco de dados de autorizações e tornar-se umdispositivo de usuário autorizado. Se a adição dodispositivo de usuário exceder o número máximo dedispositivos de usuário autorizados, o pedido do usuáriopara acessar o conteúdo eletrônico pode ser negado.Alternativamente, ao usuário pode apresentada uma listade dispositivos de usuário autorizados e o usuário podedesautorizar um ou mais dos dispositivos de usuárioautorizados e permitir o dispositivo de usuáriosolicitante tornar-se um dispositivo de usuárioautorizado. Uma configuração pode armazenar IDs únicaspara todos os dispositivos de usuário e indicar quaisdispositivos de usuário são dispositivos de usuárioautorizados. Alternativamente, somente os dispositivos deusuário autorizados são armazenados no banco de dados deautorizações e os dispositivos de usuário desautorizadossão eliminados. Uma outra configuração limita o número dedesautorizações em um certo período de tempo.
A ID única pode ser armazenada em um cookie[mensagem/programa de identificação de usuário enviadopelo servidor] no dispositivo de usuário ou dispositivoportal e o cookie é acessado no momento do pedido deconteúdo eletrônico. Múltiplos cookies podem ser criados,um para cada dispositivo de usuário ou ID única oumúltiplas IDs podem ser armazenadas em um cookie. Em umaconfiguração adicional, somente a ID única do últimodispositivo de usuário acessado pode ser armazenada nocookie. Uma outra configuração criptografa a ID única seela é armazenada fora do dispositivo de usuário, ou elapode ser armazenada criptografada no cookie.
Em uma configuração alternativa, o servidor delicenciamento pode prover um sinal em resposta a umpedido do usuário para acessar conteúdo. O sinal pode serqualquer identificador que, em uma configuração, contenharegras de utilização para o conteúdo eletrônico e podepermitir acesso ao conteúdo eletrônico baseado nas regrasde utilização e não necessita procurar em qualquer outrolugar por regras ou autorização. Sem um sinal válido, ousuário não pode acessar o conteúdo eletrônico. 0 sinalpode ser ligado ao dispositivo de usuário e controlaroutros sinais no dispositivo de usuário (p.ex., um sinalmestre, sinais raiz e folha) ou pode ser um sinalindividual para cada peça individual de conteúdoeletrônico. Os sinais podem ser fornecidos com o conteúdoeletrônico como sendo fornecidos para o dispositivo deusuário.
Alternativamente, o sinal pode ser um apontador (p.ex,.um URL) para o servidor de licenciamento. Uma vez que ousuário pede acesso ao conteúdo eletrônico, o URL éativado e o servidor de licenciamento é consultado paradeterminar se ao usuário é permitido acesso ao conteúdoeletrônico. Em qualquer configuração, um sinal estápresente com o conteúdo eletrônico no dispositivo deusuário.
O usuário pode pedir acesso a conteúdo eletrônico e oservidor de licenciamento pode determinar se odispositivo de usuário tem um sinal. 0 sinal pode ou serpassado para o servidor de licenciamento no momento dopedido ou o servidor de licenciamento pode consultar odispositivo de usuário para encontrar o sinal. Se odispositivo de usuário tem um sinal, ao usuário égarantido acesso ao conteúdo eletrônico. Se o dispositivode usuário não tem um sinal, o servidor de licenciamentocheca o banco de dados de autorizações. Se a ID única dodispositivo de usuário for igual à ID única de umdispositivo de usuário autorizado no banco de dados deautorizações, ao usuário é garantido acesso ao conteúdoeletrônico. Se a ID única não combinar, o servidor delicenças determina se o número máximo de dispositivos deusuário autorizados foi atingido. Se o número máximo nãotiver sido ainda atingido, o dispositivo de usuário éadicionado ao banco de dados de autorizações como umdispositivo de usuário autorizado e ao usuário égarantido acesso ao conteúdo eletrônico. Se o númeromáximo tiver sido alcançado, alternativamente, o pedidodo usuário pode ser negado ou o usuário pode sersolicitado a desautorizar um dispositivo de usuário e aautorizar o dispositivo de usuário solicitante tal demodo que o usuário possa obter acesso ao conteúdoeletrônico.
Um método permite acesso a conteúdo eletrônico quando aID única está armazenada em um cookie e o usuário faz umpedido de conteúdo eletrônico. 0 servidor de licençaspode checar o cookie quanto à ID única, e se a ID únicanão estiver no cookie, ao usuário é negado acesso aoconteúdo eletrônico. Se a ID única existir, a ID única éverificada no banco de dados de autorizações e, sepresente, ao usuário é provido acesso ao conteúdoeletrônico. Se a ID única não estiver no banco de dadosde autorizações, o número de entradas no banco de dadosde autorizações pode ser determinado. Se o número formenor que o número máximo, o dispositivo de usuário podeadicionar ao banco de dados de autorizações e permitir aousuário acesso ao conteúdo eletrônico. Se o banco dedados de autorizações já contiver o número máximo dedispositivos de usuário autorizados, ao usuário pode sernegado acesso ao conteúdo eletrônico ou consultado paradesautorizar um dispositivo de usuário autorizado.
Um outro método inclui receber um pedido de acesso aoconteúdo eletrônico a partir de um dispositivo deusuário, acessar uma ID única do dispositivo de usuário,e comparar a ID única com uma lista de dispositivos deusuário autorizados. A ID única é usada para determinarse o dispositivo de usuário é um dispositivo de usuárioautorizado e se o dispositivo de usuário está autorizado,acesso é provido ao conteúdo eletrônico. Se o dispositivode usuário não está autorizado, uma determinação é feitase um número máximo de dispositivos de usuárioautorizados é alcançado. 0 dispositivo de usuário éconvertido para um dispositivo de usuário autorizado, seo número máximo não for alcançado.
Se o número máximo de dispositivos de usuário autorizadosé alcançado, ao usuário pode ser negado acesso aoconteúdo eletrônico ou o sistema pode solicitar adesautorização de um dos dispositivos de usuárioautorizados para converter o dispositivo de usuário paraum dispositivo de usuário autorizado.
Descrição resumida dos desenhos
0 acima e ainda objetivos, características e vantagensadicionais da presente invenção tornar-se-ão aparentescom a consideração da descrição detalhada seguinte de umaconfiguração específica da mesma, especialmente quandotomada em conjunção com os desenhos anexos onde numeraisde referência iguais nas várias figuras são utilizadospara designar componentes iguais, e onde:
A figura 1 é um diagrama ilustrando o sistema da presenteinvenção;
A figura 2 é uma ilustração de uma tela de desautorizaçãoda presente invenção;
A figura 3 é um diagrama ilustrando uma configuração dosistema da presente invenção;
A figura 4 é um diagrama de fluxo de um método dapresente invenção; e
A figura 5 é um diagrama de fluxo de uma outraconfiguração de um método da presente invenção.
Descrição detalhada das configurações preferidas
A figura 1 ilustra um sistema da presente invenção. Umusuário 10 tem um dispositivo de usuário 102 ou mais queum dispositivo de usuário 102a, 102b, 102c... 102N, 102N+ipara reproduzir conteúdo eletrônico. 0 conteúdoeletrônico pode ser áudio, vídeo, imagens fixas, texto,dados, e software ou qualquer combinação dos mesmos. Osdispositivos de usuário 102 podem ser qualquerdispositivo que possa reproduzir conteúdo, incluindocomputadores, laptops, PDAs, telefones celulares, pagers[localizadores], Blackberries®, tocadores de mão,incluindo tocadores de MP3 e de vídeo, estéreos,tocadores de DVD, DVRs, e sistemas portáteis deentretenimento. Os dispositivos podem ser habilitados porJanus®.
Cada dispositivo de usuário 102 tem uma ID única 104 queidentifica o dispositivo de usuário 102. As IDs únicas104a, 104b, 104c... 104N, 104N+i combinam com osdispositivos de usuário 102a, 102b, 102c... 102N, 102n+irespectivamente. A ID única 104 pode ser um número desérie ou um nome canônico, desde que o nome seja únicopara cada dispositivo de usuário 102. Um nome canônico éum identificador de hardware e é queimado na memóriapermanente do dispositivo de usuário 102.
Um servidor de licenciamento 106 contém todo ou parte deum sistema de DRM para administrar conteúdo eletrônicopara um provedor 20. 0 servidor de licenciamento 106 podeser distribuído através de um ou mais servidores ouduplicado em um ou mais servidores para atender regiõesde usuários 10. 0 servidor de licenciamento 106 éconectado ao dispositivo de usuário 102 através de umarede 108. A rede 108 pode ser uma LAN, WAN, a Internet,ou uma rede por fios, sem fio, celular ou por satélite.
Os dispositivos de usuário 102 podem se conectardiretamente ao servidor de licenciamento, ou se conectaratravés de um dispositivo portal 103 ao qual odispositivo de usuário 102 é ligado. Por exemplo, umusuário 10 pode ter um computador de mesa na rede esincronizar um tocador de MP3 (como o dispositivo deusuário 102) ao computador de mesa (como o dispositivoportal 103).
0 servidor de licenciamento 106 controla o acesso dousuário 10 ao conteúdo eletrônico e pode determinarquantos dispositivos de usuário 102 são dispositivos deusuário autorizados 110. Os dispositivos de usuárioautorizados 110 são dispositivos de usuário 102 que estãoregistrados como servidor de licenciamento 106 e estãoautorizados a acessar o conteúdo eletrônico. Em umaconfiguração, o servidor de licenciamento 106 mantém umbanco de dados de autorizações 112.
A figura 2 ilustra uma configuração do banco de dados deautorizações 112, o qual pode conter uma lista de uma IDde usuário 114, única para cada usuário 10; a ID única104; uma data de autorização 116, a qual é o momento oudata em que o dispositivo de usuário 102 se tornou umdispositivo de usuário autorizado; e um nome defabricante/modelo/marca 118 do dispositivo de usuário 102.
Cada usuário 10 tem um número máximo N de dispositivos deusuário 102 que podem ser considerados dispositivos deusuário autorizados 110. Tipicamente, o número máximo N édefinido pelo provedor 2 0 e pode ser uma condição doacordo do provedor com o proprietário do conteúdo. Em umaconfiguração, o número máximo N de dispositivos pode sertrês.
Os dispositivos de usuário 102 podem se tornardispositivos de usuário autorizados 110 sendo listados nobanco de dados de autorizações 112. O dispositivo deusuário 102 pode ser listado no banco de dados deautorizações 112 de múltiplos modos. Em uma configuração,cada dispositivo de usuário 102 conectado ao sistema doprovedor é consultado quanto a sua ID única 104 eadicionado ao banco de dados de autorizações 112.
Alternativamente, somente o dispositivo de usuário 104que está solicitando acesso ao conteúdo eletrônico éadicionado ao banco de dados de autorizações 112.Adicionalmente, o usuário 10 pode alimentar a ID única104 ou iniciar um pedido para tornar o dispositivo deusuário 102 um dispositivo de usuário autorizado 110.
Em uma configuração, o usuário 10 solicita acesso aoconteúdo eletrônico. A ID única 104 é passada ao servidorde licenciamento 106 com a solicitação ou o servidor delicenciamento 106 consulta o dispositivo de usuário 102quanto a sua ID única 104. 0 servidor de licenciamento106 acessa o banco de dados de autorizações 112 e comparaa ID única 104 com as IDs únicas 104 dos dispositivos deusuário autorizados 110 para determinar se o dispositivode usuário solicitante 102 é um dispositivo de usuárioautorizado 110. Se o dispositivo de usuário 102 estáautorizado, ao usuário 10 é permitido acessar o conteúdo.
Se o dispositivo de usuário 102 não é o dispositivo deusuário autorizado 110, o servidor de licenciamento 106pode ter numerosas opções. Em uma configuração, se umnúmero de dispositivos de usuário autorizados 110 não émaior que ou igual ao número máximo N de dispositivos deusuário autorizados 110, o dispositivo de usuário 102pode ser adicionado ao banco de dados de autorizações 112e se tornar um dispositivo de usuário autorizado 110. Sea adição do dispositivo de usuário 102 exceder o númeromáximo N de dispositivos de usuário autorizados 110, opedido do usuário para acessar o conteúdo eletrônico podeser negado.
Alternativamente, como ilustrado na figura 2, ao usuáriopode ser apresentada uma lista de dispositivos deusuário autorizados 110 e o usuário 10 pode desautorizarum ou mais dos dispositivos de usuário autorizados 110a,110b, 110c... HOn e permitir que o dispositivo deusuário solicitante 102 se torne um dispositivo deusuário autorizado 110. Uma configuração pode armazenartodas as IDs únicas 104 para todos dispositivos deusuário 102 e indicar quais dispositivos de usuário 102são dispositivos de usuário autorizados 110.
Alternativamente, somente os dispositivos de usuárioautorizados 110 são armazenados no banco de dados deautorizações 112 e os dispositivos de usuáriodesautorizados 102 são eliminados. Uma outra configuraçãolimita o número de desautorizações em um certo período detempo. Por exemplo, o usuário 10 pode somentedesautorizar e substituir um dispositivo de usuário 102por mês.
Em uma configuração, a ID única 104 é armazenada em umcookie no dispositivo de usuário 102 e o cookie éacessado no momento da solicitação de conteúdoeletrônico. Múltiplos cookies podem ser criados, um paracada dispositivo de usuário 102 ou ID única 104 oumúltiplas IDs únicas 104 podem ser armazenadas em umcookie. Em uma configuração adicional, somente a ID única104 do último dispositivo de usuário acessado 102 podeser armazenada no cookie. Uma outra configuraçãocriptografa a ID única 104 se ela for armazenada fora dodispositivo de usuário 102, ou ela pode ser armazenadacriptografada no cookie. Adicionalmente, o dispositivoportal 103 pode armazenar a ID única 104 ou cookie para odispositivo de usuário 102 e o servidor de licenciamento106 consultar o dispositivo portal 103 quanto à ID única 104.
Referindo-se à figura 3, uma configuração alternativa dapresente invenção é ilustrada. O servidor delicenciamento 106 pode prover um sinal 120 em resposta aum pedido de um usuário para acessar conteúdo. O sinal120 pode ser um identificador que, em uma configuração,contém regras de utilização para o conteúdo eletrônico. 0sinal 120 pode permitir acesso ao conteúdo eletrônicobaseado nas regras de utilização e não necessita procurarem qualquer outro lugar por regras ou autorização. Sem umsinal válido 120, o usuário 10 não pode acessar oconteúdo eletrônico. 0 sinal 120 pode ser ligado aodispositivo de usuário 102 e controla outros sinais nodispositivo de usuário 102 (p.ex., um sinal mestre) oupode ser um sinal individual 12 0 para cada peçaindividual de conteúdo eletrônico. 0 sinal 120 pode serfornecido com o conteúdo eletrônico à medida que ele estásendo entregue ao dispositivo de usuário 102.
Alternativamente, o sinal 12 0 pode ser um apontador(p.ex., um URL) para o servidor de licenciamento 106. Umavez que o usuário 10 solicita acesso ao conteúdoeletrônico, o URL é ativado e o servidor de licenciamento106 é consultado para determinar se ao usuário épermitido acesso ao conteúdo eletrônico. Em qualquerconfiguração, um sinal 12 0 está presente com o conteúdoeletrônico no dispositivo de usuário.
Em uma configuração, o usuário 10 solicita acesso aoconteúdo eletrônico. 0 servidor de licenciamento 106determinar se o dispositivo de usuário 102 tem um sinal120. O sinal 12 0 pode ser passado para o servidor delicenciamento 106 no momento da solicitação ou o servidorde licenciamento pode consultar o dispositivo de usuário102 para encontrar o sinal 120. Se o dispositivo deusuário 102 tiver um sinal 120, ao usuário 10 é garantidoacesso ao conteúdo eletrônico. Se o dispositivo deusuário 102 não tiver um sinal 12 0, o servidor delicenciamento 106 checa o banco de dados de autorizações112. Se a ID única 104 do dispositivo de usuário 120combinar com a ID única 104 de um dispositivo de usuárioautorizado 110 no banco de dados de autorizações 112, aousuário 10 é garantido acesso ao conteúdo eletrônico. Sea ID única 104 não combinar, o servidor de licenças 106determina se o número máximo N de dispositivos de usuárioautorizados 110 foi atingido. Se o número máximo N nãotiver sido atingido, o dispositivo de usuário 104 éadicionado ao banco de dados de autorizações como umdispositivo de usuário autorizado 110 e ao usuário 10 égarantido acesso ao conteúdo eletrônico. Se o númeromáximo N tiver sido alcançado, alternativamente, o pedidodo usuário pode ser negado ou o usuário 10 pode sersolicitado a desautorizar um dispositivo de usuário 110 eautorizar o dispositivo de usuário solicitante 104 talque o usuário 10 possa obter acesso ao conteúdoeletrônico.
Voltando à figura 4, em um método para permitir acesso aconteúdo eletrônico, a ID única 104 é armazenada em umcookie (etapa 400), como discutido acima e o usuário 10faz uma solicitação de conteúdo eletrônico e ela érecebida pelo provedor (etapa 402). 0 servidor delicenciamento 106 pode checar o cookie quanto à ID única104 (etapa 404), se a ID única 104 não estiver no cookie,ao usuário 10 é negado acesso ao conteúdo eletrônico(etapa 406). Se a ID única 104 existir, a ID única 104 éverificada no banco de dados de autorizações 112 (etapa408) e, se a ID única 104 estiver no banco de dados deautorizações 112, ao usuário 10 é provido acesso aoconteúdo eletrônico (etapa 410) . Se a ID única 104 nãoestiver no banco de dados de autorizações 112, o númerode entradas no banco de dados de autorizações 112 podeser determinado (etapa 412). Se o número for menor que onúmero máximo Ν, o dispositivo de usuário 102 pode sertornado um dispositivo de usuário autorizado 110adicionando o dispositivo de usuário 102 a um banco dedados de autorizações 112 (etapa 414) e permitindo aousuário 10 acesso ao conteúdo eletrônico (etapa 416) . Seo banco de dados de autorizações 112 já contiver o númeromáximo N de dispositivos de usuário autorizados 110, aousuário 10 pode ser negado o acesso ao conteúdoeletrônico (etapa 418) ou consultado para desautorizar umdispositivo de usuário autorizado 110 (etapa 420).
Referindo-se agora à figura 5, outro método para permitiracesso a conteúdo eletrônico inclui receber um pedidopara acesso ao conteúdo eletrônico a partir de umdispositivo de usuário (etapa 500), acessar uma ID únicado dispositivo de usuário (etapa 502), e comparar a IDúnica com uma lista de dispositivos de usuárioautorizados (etapa 504). Como acima, a ID única 104 podeser armazenada no dispositivo de usuário 102 ou nodispositivo portal 103. A lista de dispositivos deusuário autorizados pode ser o banco de dados deautorizações 112 ou qualquer outro método conhecido natécnica para compilar e armazenar dados a seremacessados.
A ID única é usada para determinar se o dispositivo deusuário é um dispositivo de usuário autorizado 110 (etapa506) e se o dispositivo de usuário 102 é o dispositivo deusuário 110 autorizado, acesso é provido ao conteúdoeletrônico (etapa 508). Se o dispositivo de usuário 102não é um dos dispositivos de usuário autorizados 110,determinar se um número máximo N dos dispositivos deusuário autorizados é alcançado (etapa 510). Odispositivo de usuário 102 é convertido para umdispositivo de usuário autorizado 110, se o número máximoN não for alcançado (etapa 512) e acesso ao conteúdoeletrônico pode ser provido (etapa 508). Se o númeromáximo N de dispositivos de usuário autorizados 110 éatingido, opcionalmente negar ao dispositivo de usuário102 acesso ao conteúdo eletrônico (etapa 514) ousolicitar a desautorização de um dos dispositivos deusuário autorizados (etapa 516), converter o dispositivode usuário para um dispositivo de usuário autorizado 110(etapa 512), e prover acesso ao conteúdo eletrônico(etapa 508).
Em outra configuração do método acima, o sistema podedeterminar se o dispositivo de usuário tem um sinal 120(etapa 518) e prover acesso ao conteúdo eletrônico se odispositivo de usuário tiver o sinal (etapa 520) . Se odispositivo de usuário não tiver um sinal, determinar seum número máximo de dispositivos de usuário autorizados éalcançado (etapa 522) . Se o número máximo N não éalcançado, o dispositivo de usuário é adicionado a umbanco de dados de autorizações (etapa 524) e um sinal éprovido para o dispositivo de usuário (etapa 526).
Em uma outra configuração, a presente invenção pode serimplementada como um sistema de DRM independente ouadicionado a um sistema de DRM existente. Por exemplo, osistema de DRM Microsoft® Janus® utiliza um sistema detroca de sinais e um URL de Aquisição de Licença ("LAU").
O usuário 10 solicita conteúdo eletrônico e o sistema deDRM Janus® procura por um sinal 120. Se o sinal 120estiver presente, a solicitação é garantida. Se o sinal12 0 não estiver presente, o sistema de DRM Janus® ativa oLAU e é direcionado ao servidor de licenciamento 106 paradeterminar se o número máximo N de sinais 12 0 foidistribuído. Se o número máximo N não foi atingido, oservidor de licenciamento distribui um sinal 120 eincrementa um contador. O procedimento se repete até queo contador alcance o número máximo N, e então o próximopedido é negado. O sistema de DRM Janus® não mantémrastreio do dispositivo de usuário 102, então todos os Nsinais 12 0 podem ser distribuídos para o mesmodispositivo de usuário 102 que está constantemente"perdendo" seu sinal 120 devido à reformatação. Apresente invenção adiciona o banco de dados deautorizações 112 para determinar se o dispositivo deusuário 102 é um dispositivo de usuário autorizado 110.
Se o dispositivo de usuário 102 é um dispositivo deusuário autorizado 110, o sinal 120 é distribuído para odispositivo de usuário autorizado 110, acesso ao conteúdoeletrônico é permitido, mas o contador não éincrementado.
Embora tenham sido mostradas, descritas, e apontadasnovas características fundamentais da invenção comoaplicadas a uma configuração preferida da mesma, seráentendido que várias omissões, substituições, e mudançasna forma e detalhes dos dispositivos ilustrados, e em suaoperação, podem ser feitas por aqueles experientes natécnica sem se desviar do espírito e escopo da invenção.Por exemplo, é expressamente intencionado que todas ascombinações destes elementos e/ou etapas que executemsubstancialmente a mesma função, de substancialmente amesma maneira, para conseguir os mesmos resultadosestejam dentro do escopo da invenção. As substituições deelementos de uma configuração descrita para outra tambémsão totalmente pretendidas e contempladas. Também deveser entendido que os desenhos não estão necessariamenteem escala, mas que eles são meramente conceituais pornatureza. É a intenção, portando, ser limitada somentecomo indicado pelo escopo das reivindicações anexas aqui.

Claims (11)

1. Sistema para permitir acesso a conteúdo eletrônico,caracterizado pelo fato de compreender:um dispositivo de usuário reproduzindo o conteúdoeletrônico;uma ID única identificando unicamente o dispositivo deusuário;um servidor de licenciamento em comunicação com odispositivo de usuário e resolvendo pedidos para oconteúdo eletrônico; eum banco de dados de autorizações armazenando a ID única;sendo que o servidor de licenciamento acessa o banco dedados de autorizações para determinar se um dispositivode usuário é um dispositivo de usuário autorizado epermite o atendimento do pedido para conteúdo eletrônicosomente para o dispositivo de usuário autorizado.
2. Sistema, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender umcookie armazenando a ID única.
3. Sistema, de acordo com a reivindicação 2,caracterizado pelo fato de a ID única ser criptografada.
4. Sistema, de acordo com a reivindicação 2,caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender:um último dispositivo de usuário acessado; euma ID única do último dispositivo de usuário acessado;sendo que a ID única do último dispositivo de usuárioacessado é somente a única ID única armazenada no cookie.
5. Método para permitir acesso a conteúdo eletrônico,caracterizado pelo fato de compreender as etapas dê:receber um pedido para acesso ao conteúdo eletrônico apartir de um dispositivo de usuário;acessar uma ID única do dispositivo de usuário;comparar a ID única com uma lista de dispositivos deusuário autorizados;determinar se o dispositivo de usuário é um dosdispositivos de usuário autorizados usando a ID única;se o dispositivo de usuário não for um dos dispositivosde usuário autorizados, executar uma determinação,compreendendo as etapas de:determinar se um número máximo dos dispositivos deusuário autorizados é alcançado;se o número máximo não é alcançado, converter odispositivo de usuário para o dispositivo de usuárioautorizado;se o número máximo é alcançado, opcionalmente negar aodispositivo de usuário acesso ao conteúdo eletrônico; ese o número máximo é alcançado, opcionalmente pedirdesautorização de um dos dispositivos de usuárioautorizados e converter o dispositivo de usuário para odispositivo de usuário autorizado; ese o dispositivo de usuário é o dispositivo de usuárioautorizado, prover acesso ao conteúdo eletrônico.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizadopelo fato de adicionalmente compreender as etapas de:determinar se o dispositivo de usuário tem um sinal;prover acesso ao conteúdo eletrônico se o dispositivo deusuário tiver o sinal;se o dispositivo de usuário não tiver o sinal, determinarse o número máximo de dispositivos de usuário autorizadosé alcançado;adicionar o dispositivo de usuário a um banco de dados deautorizações se o número máximo não é alcançado; efornecer o sinal para o dispositivo de usuário.
7. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizadopelo fato de adicionalmente compreender a etapa dearmazenar a ID única em um cookie.
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizadopelo fato de adicionalmente compreender a etapa decriptografar a ID única.
9. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizadopelo fato de adicionalmente compreender a etapa dearmazenar somente a ID única de um último dispositivo deusuário acessado.
10. Método para permitir acesso a conteúdo eletrônico,caracterizado pelo fato de compreender as etapas de:armazenar uma ID única de um dispositivo de usuário em umcookie;receber um pedido para o conteúdo eletrônico;checar o cookie quanto à ID única;se a ID única não estiver armazenada no cookie, negaracesso ao conteúdo eletrônico;se a ID única estiver armazenada no cookie, determinar sea ID única está em uma lista de dispositivos de usuárioautorizados, e se estiver, prover acesso ao conteúdoeletrônico;se a ID única não estiver na lista, determinar se umnúmero de entradas na lista é menor do que um númeromáximo; ese o número de entradas for menor que o número máximo,adicionar o dispositivo de usuário à lista e permitiracesso ao conteúdo eletrônico.
11. Método, de acordo com a reivindicação 10,caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender asetapas de:se o número for maior que ou igual ao número máximo,opcionalmente negar acesso ao conteúdo eletrônico; ese o número for maior que ou igual ao número máximo,opcionalmente desautorizar um dispositivo de usuárioautorizado.
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