BRPI0612950A2 - poliuretanouréia, spandex, poliuretano, processo para a preparação de spandex, tecido, vestimenta ou artigo têxtil, dispersão, revestimento, filme, adesivo, elastÈmero ou um artigo moldado e método para a fabricação do spandex - Google Patents

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Abstract

POLIURETANOURéIA, SPANDEX, POLIURETANO, PROCESSO PARA A PREPARAçãO DE SPANDEX, TECIDO, VESTIMENTA OU ARTIGO TEXTIL, DISPERSãO, REVESTIMENTO, FILME, ADESIVO, ELASTÈMERO OU UM ARTIGO MOLDADO E MéTODO PARA A FABRICAçãO DE SPANDEX. A presente invenção refere-se a uma composição de poliuretanouréia que compreende o poli(tetrametileno co-etiíenoéter) glicol que possui de cerca de 37 a cerca de 70% em moi de teor de etiíenoéter e etilenodiamina como o extensor. A presente invenção refere-se ainda ao uso de alto teor de etilenoéter de poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol como o material de base de segmento macio em composições de spandex. A presente invenção também se refere a novas composições de poliuretano que compreendem o poli (tetrametileno co-etilenoéter) glicóis com tal alto teor de etilenoéter e ao seu uso no spandex.

Description

"POLIURETANOURÉIA, SPANDEX, POLIURETANO, PROCESSO PARA APREPARAÇÃO DE SPANDEX, TECIDO, VESTIMENTA OU ARTIGO TÊXTIL,DISPERSÃO, REVESTIMENTO, FILME, ADESIVO, ELASTÔMERO OU UMARTIGO MOLDADO E MÉTODO PARA A FABRICAÇÃO DE SPANDEX"
Campo da Invenção
A presente invenção refere-se a novas composições depoliuretanouréia que compreendem poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis quecompreendem unidades constituintes derivadas por copolimerização dotetrahidrofurano e do óxido de etileno, em que a porção das unidadesderivadas do óxido de etileno está presente no poli(tetrametileno co-etilenoéter)glicol de mais do que cerca de 37 a cerca de 70% em mol, e etileno diaminacomo extensor. A presente invenção refere-se ao uso dos poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis que possuem tal teor alto de etilenoéter como material basedo segmento macio nas composições de spandex. A presente invençãotambém se refere a novas composições de poliuretano que compreendempoli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis que possuem tal alto teor deetilenoéter, e ao seu uso no spandex.
Antecedentes da Invenção
Os poli(tetrametileno éter) glicóis, também conhecidos comopolitetrahidrofurano ou homopolímeros de tetrahidrofurano (THF1 oxolano) sãobem conhecidos para seu uso em segmentos macios em poliuretanouréias. Ospoli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis proporcionam propriedades dinâmicassuperiores para as fibras e os elastômeros de poliuretanouréia. Eles possuemtemperaturas de transição vítrea muito baixa, mas possuem temperaturas defusão cristalina acima da temperatura ambiente. Desta forma, eles são sólidoscerosos a temperatura ambiente e precisam ser mantidos em temperaturaselevadas para prevenir a solidificação.
A copolimerização com um éter cíclico foi utilizada para reduzir acristalinidade das cadeias de politetrametileno éter. Isto diminui a temperaturade fusão do polímero do copoliéter glicol e, ao mesmo tempo, melhora certaspropriedades dinâmicas da poliuretanouréia que contém um copolímero comoum segmento macio. Entre os comonômeros utilizados para este propósito estáo oxido de etileno, que pode diminuir a temperatura de fusão do copolímero aabaixo da temperatura ambiente, dependendo do teor de comonômero. O usode poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis também pode aprimorar certaspropriedades dinâmicas das poliuretanouréias, tais como tenacidade,elongação na quebra e baixo desempenho de temperatura, que é desejávelpara alguns usos finais.
Os poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis são conhecidos noestado da técnica. Suas preparações são descritas na patente US 4.139.567 eUS 4.153.786. Tais copolímeros podem ser preparados por quaisquer métodosconhecidos de polimerização de éter cíclico, tal como aqueles descritos emPolytetrahydrofuran por P. Dreyfuss (Gordon & Breach, Nova Iorque, 1982), porexemplo. Tais métodos de polimerização incluem a catálise por prótons fortesou ácidos de Lewis, ácidos heteropoli e ácidos perfluorossulfônicos ou resinasácidas. Em alguns casos, pode ser vantajoso utilizar um promotor depolimerização, tal como um anidrido de ácido carboxílico, conforme descrito napatente US 4.163.115. Nestes casos, os produtos poliméricos primários sãodiésteres, que então precisam ser hidrolisados em uma etapa subseqüentepara obter os glicóis poliméricos desejados.
Os poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis oferecem vantagenssobre os poli(tetrametileno éter) glicóis em termos de certas propriedadesfísicas específicas. Nos teores de etilenoéter acima de 20% em mol, ospoli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis são líquidos moderadamente viscososa temperatura ambiente e possuem uma menor viscosidade do que ospoli(tetrametileno éter) glicóis de mesmo peso molecular a temperaturas acimado ponto de fusão dos poli(tetrametileno éter) glicóis. Certas propriedadesfísicas dos poliuretanos ou poliuretanouréias preparados a partir dospoli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis superam as propriedades dospoliuretanos ou poliuretanouréias preparados a partir dos poli(tetrametilenoéter) glicóis.
O spandex baseado apenas em poli(tetrametileno co-etilenoéter)glicóis também é conhecido no estado da técnica. Entretanto, a maior partedestes está baseada no poli(tetrametileno co-etilenoéter) contendo co-extensores ou outros extensores exceto o etileno diamina. Por exemplo, apatente US 4.224.432 de Pechhold et al., descreve o uso dos poli(tetrametilenoco-etilenoéter) glicóis com baixo teor de éter cíclico para preparar spandex eoutras poliuretanouréias. Pechhold ensina que os níveis de etilenoéter acimade 30% são preferidos. Pechhold não ensina que o uso de co-extensores,embora descreva que as misturas de aminas podem ser utilizadas.
A patente US 4.658.065 de Aoshima et al., descreve apreparação de diversos copoliéteres de THF por meio da reação de THF eálcoois polihídricos utilizando catalisadores heteropoliácidos. Aoshima tambémdescreve que os éteres cíclicos copolimerizáveis, tal como óxido de etileno,podem ser incluídos com o THF no processo de polimerização. Aoshimadescreve que os copoliéteres glicóis podem ser utilizados para preparar ospandex, mas não contém exemplos de spandex do poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis.
A patente US 3.425.999 de Axelrood et al., descreve apreparação de poliéter uretanouréias a partir de poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis para o uso em resistência ao óleo e boa performance debaixa temperatura. Os poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis possuem teor deetilenoéter que varia de 20 a 60% em peso (equivalente a 29 a 71% em mol).Axelrood não descreve o uso destas uretanouréias em spandex. Axelrooddescreve que "a cadeia de extensores mais úteis nesta invenção são asdiaminas selecionadas a partir do grupo que consiste em diaminas primárias esecundárias e suas misturas". Axelrood ainda descreve que "as aminaspreferidas são as aminas impedidas, tais como a diclorobenzidina e metilenobis(2-cloroanilina)". O uso de etilenodiamina não é descrito.
A patente US 6.639.041 de Nishikawa et al., descreve as fibrasque possuem boa elasticidade em baixa temperatura que contémpoliuretanouréias preparadas a partir de polióis contendo copoliéteres de THF1óxido de etileno e/ou óxido de propileno, diisocianatos e diaminas e polímerossolvatados em solventes orgânicos. Nishikawa ensina que estas composiçõespossuem o melhor desempenho em baixa temperatura sobre os spandexes dehomopolímero padrão. Nishikawa também ensina que "acima de cerca de 37%em mois de teor de etilenoéter no copoliéter glicol, a descarga da força embaixas elongações é inaceitavelmente baixa, a elongação na quebra decai e afixação aumenta, embora muito lentamente". Em contraste, o spandex dapresente invenção exibe uma tendência de aumentar a elongação na quebrauma vez que a porcentagem em mol da porção de etilenoéter no copoliéteraumenta de 27 a 49% em mol.
Os Depositantes observaram que o spandex com alto teor deetilenoéter de poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis (maior do que cerca de37 a cerca de 70% em mol de etilenoéter) como o material base do segmentomacio, fornece melhores propriedades físicas sobre o spandex preparado apartir de cerca de 16 a cerca de 37% em peso de poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis contendo etilenoéter conforme ensinado na patente US6.639.041. O spandex de alto teor de etilenoéter da presente invençãodemonstra menor força de carga, maior força de descarga, maior elongação emaior potencial de descarga em malhas circulares do que a menorporcentagem em peso do spandex de etilenoéter. Portanto, para diversos usosfinais, um spandex de alto teor de etilenoéter seria preferido sobre um spandexde baixo teor de etilenoéter.
Descrição Resumida da Invenção
A presente invenção refere-se ao spandex que compreende umproduto da reação de poliuretano ou poliuretanouréia de: (a) umpoli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol compreendendo unidades constituintesderivadas pela copolimerização do tetrahidrofurano e óxido de etileno em que aporção das unidades derivadas do óxido de etileno está presente nopoli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol de mais do que cerca de 37 a cerca de70% em mol, (b) pelo menos um diisocianato, (c) um extensor de cadeia deetileno diamina que possui entre 0 e 10% em mol de co-extensores ou pelomenos um extensor de cadeia de diol que possui entre 0 e cerca de 10% emmol de co-extensores, e (d) pelo menos uma cadeia terminadora.
A presente invenção também se refere a um processo para apreparação do spandex acima que compreende: (a) colocar em contato umpoli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol compreendendo unidades constituintesderivadas pela copolimerização do tetrahidrofurano e óxido de etileno em que aporção das unidades derivadas do óxido de etileno está presente nopoli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol de mais do que cerca de 37 a cerca de70% em mol com pelo menos um diisocianato para formar um glicol recoberto,
(b) opcionalmente a adição de um solvente ao produto de (a), (c) colocar emcontato o produto de (b) com pelo menos um extensor de cadeia de etilenodiamina ou diol e pelo menos uma cadeia terminadora, e (d) fiação do produto
(c) para formar o spandex.
Descrição Detalhada da Invenção
A presente invenção refere-se a novas composições de spandexpreparadas a partir dos poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis com alto teorde etilenoéter, isto é, de mais do que cerca de 37 a cerca de 70% em mol, pelomenos um diisocianato, um extensor de cadeia de etileno diamina, e pelomenos um terminador de cadeia tal como a dietilamina. Opcionalmente, outrosdiisocianatos, um extensor de cadeia de etileno diamina que possui até 10%em mol de coextensores e outras cadeias terminadoras podem ser utilizadas.
Para os propósitos do presente pedido, copolímeros de poli(tetrametileno co-etilenoéter) contendo alto teor de etilenoéter são definidos como aqueles quecontém de mais do que cerca de 37 a cerca de 70% em mol de unidadesrepetidas derivadas do oxido de etileno. Por exemplo, a porção das unidadesderivadas do óxido de etileno pode estar presente nos poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis de cerca de 48 a cerca de 58% em mol. Se a quantidade deetilenoéter no poli(tetrametileno co-etilenoéter) for mantida acima de cerca de37% em mol, por exemplo, acima de cerca de 40% em mol, as propriedadesfísicas, especialmente a força de carga, força de descarga e elongação dospandex são melhoradas mais que o baixo porcentual do spandex deetilenoéter que possui o mesmo peso molecular, ou similar. Portanto, paradiversos usos finais, um spandex de alto teor de etilenoéter seria preferidosobre um spandex de baixo teor de etilenoéter.
Os poliuretanos ou poliuretanouréias segmentados da presenteinvenção são feitos a partir do poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol e,opcionalmente, um glicol polimérico, pelo menos um diisocianato e um extensorde cadeia difuncional. Os poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis são valiososna formação dos "segmentos macios" de poliuretanos ou poliuretanouréiasutilizadas na fabricação do spandex. O poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicolou a mistura de glicol é primeiro reagido com pelo menos um diisocianato paraformar um pré-polímero terminado em NCO (um "glicol revestido"), que é entãodissolvido em um solvente apropriado, tal como dimetilacetamida,dimetilformamida, ou N-metilpirrolidona, e então reagido com um extensor decadeia difuncional. Os poliuretanos são formados quando os extensores decadeia são os dióis. As poliuretanouréias, uma subclasse dos poliuretanos, sãoformadas quando os extensores de cadeia são as diaminas. Na preparação deum polímero de poliuretanouréia que pode ser fiado em spandex, opoli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol é estendido pela reação seqüencial dosgrupos finais hidróxi e grupos com diisocianatos e diaminas. Em cada caso, opoli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol deve sofrer extensão de cadeia parafornecer um polímero com propriedades necessárias, incluindo a viscosidade.Se desejado, o dibutiltin dilaurato, octanoato estanoso, ácidos inorgânicos,aminas terciárias, tais como trietilamina, Ν,Ν'-dimetilpiperazina, e similares eoutros catalisadores conhecidos podem ser utilizados para auxiliar na etapa derecobrimento.
Os poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis utilizados nafabricação de poliuretanos ou poliuretanouréias da presente invenção podemser feitos pelo método descrito na patente US 4.139.567 de Pruckmayrutilizando um catalisador de resina de ácido perfluorossulfônico sólido.Alternativamente, qualquer outro catalisador de polimerização de éter cíclicoácido pode ser utilizado para produzir estes poli(tetrametileno co-etilenoéter)glicóis, por exemplo, heteropoli ácidos. Os heteropoli ácidos e seus sais úteisna prática da presente invenção podem ser, por exemplo, aquelescatalisadores utilizados na polimerização e copolimerização de éteres cíclicosconforme descrito na patente US 4.658.065 de Aoshima et al. Estes métodosde polimerização podem incluir o uso de promotores adicionais, tais comoanidrido acético, ou podem incluir o uso de moléculas terminadoras de cadeiapara regular o peso molecular.
Os poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis utilizados nafabricação de poliuretanos ou poliuretanouréias da presente invenção podemcompreender unidades constituintes derivadas pela copolimerização dotetrahidrofurano e do oxido de etileno, em que a porcentagem de porções deetileno éter é superior de cerca de 37 a cerca de 70% em mol, ou de cerca de48 a cerca de 58% em mol. Opcionalmente, os poli(tetrametileno co-etilenoéter)glicóis que podem ser utilizados na fabricação de poliuretanouréias oupoliuretanos da presente invenção podem compreender unidades constituintesderivadas pela copolimerização do tetrahidrofurano e do óxido de etileno, emque a porcentagem de porções de etileno éter é de cerca de 40 a cerca de 70%em mol. A porcentagem de unidades derivadas do óxido de etileno presente noglicol é equivalente a porcentagem de porções de etilenoéter presente no glicol.
Os poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis utilizados nafabricação de poliuretanos ou poliuretanouréias da presente invenção podempossuir um peso molecular médio de cerca de 650 Dalton a cerca de 4.000Dalton. Maiores pesos moleculares de poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicolpodem ser vantajosos para as propriedades físicas selecionadas, tais como aelongação.
Os poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis utilizados nafabricação de poliuretanos ou poliuretanouréias da presente invenção podemincluir pequenas quantidades de unidades derivadas das moléculas de diolterminadoras de cadeia, em especial, dióis não ciclizados. Os dióis nãociclizados são definidos como diálcoois que não irão ciclizar rapidamente paraformar um éter cíclico sob as condições da reação. Estes dióis não ciclizadospodem incluir o etileno glicol, 1,2-propileno glicol, 1,3-propileno glicol, 1,4-butinodiol e água.
Os poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis que compreendemopcionalmente pelo menos um componente adicional, tal como, por exemplo, o3-metiltetrahidrofurano, o éter derivado do 1,3-propanodiol, ou outros dióisincorporados em pequenas quantidades como agentes de controle do pesomolecular, também podem ser utilizados na fabricação de poliuretanos epoliuretanouréias da presente invenção e estão incluídos no significado dotermo "poli(tetrametileno co-etilenoéter) ou poli(tetrametileno co-etilenoéter)glicol". Pelo menos um componente adicional pode ser um comonômero doglicol polimérico ou ele pode ser outro material que é misturado com opoli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol. Pelo menos um componente adicionalpode estar presente até o ponto em que ele não prejudique os aspectosbenéficos da presente invenção.
Os diisocianatos que podem ser utilizados incluem, mas nãoestão limitados a, 1-isocianato-4-[(4-isocianatofenil)metil]benzeno, 1-isocianato-2-[(4-cianatofenil)metil]benzeno, bis-(4-isocianato-ciclo-hexil)metano, 5-isocianato-1-(isocianatometil)-1,3,3-trimetil-ciclo-hexano, 1,3-diisocianato-4-metil-benzeno, 2,2'-toluenodiisocianato, 2,4'-toluenodiisocianato, e suasmisturas. Os diisocianatos preferidos são o 1-isocianato-4-[(4-isocianatofenil)metil]benzeno, 1 -isocianato-2-[(4-cianatofenil)metil]benzeno esuas misturas. Um diisocianato particularmente preferido é o 1-isocianato-4-[(4-isocianatofenil)metil]benzeno.
Quando um poliuretano é desejado, o extensor de cadeia é umdiol. Os exemplos de tais dióis que podem ser utilizados incluem, mas nãoestão limitados a, etileno glicol, 1,3-propanodiol, 1,2-propileno glicol, 3-metil-1,5-pentanodiol, 2,2-dimetil-1,3-trimetilenodiol, 2,2,4-trimetil-1,5-pentanodiol, 2-metil-2-etil-1,3-propanodiol, 1,4-bis-(hidroxietóxi) benzeno, 1,4-butanodiol esuas misturas. O extensor da cadeia de diol pode possuir entre 0 e cerca de10% em mol de co-extensores.
Quando uma poliuretanouréia é desejada, o extensor de cadeia éuma diamina. Os exemplos de tais diaminas que podem ser utilizadas incluem,mas não estão limitadas a, hidrazina, etileno diamina, 1,2-propanodiamina, 1,3-propanodiamina, 1,2-butanodiamina (1,2-diaminobutano), 1,3-butanodiamina(1,3-diaminobutano), 1,4-butanodiamina (1,4-diaminobutano), 1,3-diamino-2,2-dimetilbutano, 4,4'-metileno-bis-ciclohexilamina, 1 -amino-3,3,5-trimetil-5-aminometilciclohexano, 1,6-hexanodiamina, 2,2-dimetil-1,3-diaminopropano,2,4-diamino-l-metilciclohexano, N-metilaminobis(3-propilamina), 2-metil-1,5-pentanodiamina, 1,5-diaminopentano, 1,4-ciclo-hexanodiamina, 1,3-diamino-4-metilciclohexano, 1,3-ciclo-hexanodiamina, 1,1-metileno-bis-(4,4'-diaminohexano), 3-aminometil-3,5,5-trimetilciclohexano, 1,3-pentanodiamina,(1,3-diaminopentano), m-xilileno diamina e suas misturas. Uma etileno diaminacomo um extensor é preferido. O extensor de cadeia de etileno diamina podepossuir entre 0 e 10% em mol de co-extensores.
Opcionalmente, um terminador de cadeia, por exemplo,dietilamina, ciclohexilamina, n-hexilamina ou um terminador de cadeia de álcoolmonofuncional, tal como butanol, pode ser utilizado para controlar o pesomolecular do polímero. Adicionalmente, um álcool funcional superior"ramificado da cadeia", tal como o pentaeritritol, ou um "ramificado da cadeia"trifuncional, tal como a dietilenotriamina, pode ser utilizado para controlar aviscosidade da solução.
Os poliuretanos e as poliuretanouréias da presente invençãopodem ser utilizados em qualquer aplicação onde os poliuretanos ou aspoliuretanouréias deste tipo geral são empregados, mas são de benefícioespecial na fabricação de artigos que, no uso, requerem maior elongação,baixo módulo, ou boas propriedades de baixa temperatura. Eles são debenefício particular na fabricação do spandex, elastômeros, espumas flexíveise rígidas, revestimentos (ambos solvente e com base em água), dispersões,filmes, adesivos e artigos moldados.
Conforme utilizado no presente, e a menos que especificado deoutra maneira, o termo "spandex" significa uma fibra manufaturada em que asubstância formadora da fibra é um polímero sintético de cadeia longa quecompreende pelo menos 85% em peso de um poliuretano ou poliuretanouréiasegmentado. O spandex também é referido como elastano.O spandex da presente invenção pode ser utilizado para fazertecidos estiráveis tricotados ou tecidos, e vestimentas ou artigos têxteis quecompreendem tais tecidos. Os exemplos de tecidos estiráveis incluem tricôscirculares, planos e de urdidura e tecidos lisos, de sarja e de cetim. O termo"vestimenta" conforme utilizado no presente, refere-se a um artigo de roupa talcomo uma camisa, calça, saia, jaqueta, sobretudo, camisa de trabalho, calçade trabalho, uniforme, casacos, roupas de esporte, roupas de banho, sutiãs,meias e roupas íntimas, e também inclui acessórios tais como cintos, luvas,mitene, chapéus, roupas de baixo ou calçados. O termo "artigo têxtil", conformeutilizado no presente, refere-se a um artigo que compreende o tecido, tal comouma vestimenta, e ainda inclui tais itens como lençóis, fronhas, colchas,acolchoados, cobertores, edredom, capa do edredom, saco de dormir, cortinasde chuveiro, cortinas, cortinas pregueadas, toalhas de mesa, guardanapos,toalha de mão, panos de prato e revestimentos protetores para estofados oumobílias.
O spandex da presente invenção pode ser utilizado sozinho ouem combinação com várias outras fibras em tecidos, tricôs de trama (incluindoplanos e circulares), tricôs de urdidura e confecções de higiene pessoal, talcomo fraldas. O spandex pode ser não revestido, coberto ou envolvido comuma fibra companheira, tal como náilon, poliéster, acetato, algodão e similares.
Os tecidos que compreende o spandex da presente invençãotambém podem compreender pelo menos uma fibra selecionada a partir dogrupo que consiste em fibras de polímero de proteína, celulósica e sintética, ouuma combinação de tais membros. Conforme utilizado no presente, "fibra deproteína" significa uma fibra composta de proteína, incluindo tais fibras animaisde ocorrência natural, como a lã, seda, mohair, cashmere, alpaca, angorá,vicunha, camelo, e outras fibras de cabelo e pêlo. Conforme utilizado nopresente, "fibra celulósica" significa uma fibra produzida a partir de materiais deárvore ou planta, incluindo, por exemplo, o algodão, raiom, acetato, Iyocell1linina, rami e outras fibras vegetais. Conforme utilizado no presente, "fibrapolimérica sintética" significa uma fibra manufaturada, produzida a partir depolímero feito de elementos químicos ou compostos, incluindo, por exemplo, opoliéster, poliamida, acrílico, spandex, poliolefina e aramida.
Uma quantidade eficaz de uma variedade de aditivos tambémpode ser utilizada no spandex da presente invenção, contanto que eles nãoprejudiquem dos aspectos benéficos da presente invenção. Os exemplosincluem os opacificantes, tais como dióxido de titânio e estabilizantes tais comohidrotalcita, uma mistura de huntita e hidromagnesita, sulfato de bário, fenóisimpedidos, e óxidos de zinco, corantes e intensificadores de corante,antimicrobianos, agentes anti-aderentes, óleos de silicone, estabilizantes da luzde amina impedida, filtros UV e similares.
O spandex da presente invenção ou o tecido que o compreendepode ser tingido e estampado pelos procedimentos usuais de tingimento eestampagem, tais como a partir de um licor corante aquoso pelo método deescape em temperaturas entre 20°C e 130°C, pelo enchimento do materialcompreendendo o spandex com os licores corantes, ou pela pulverização domaterial compreendendo o spandex com o licor corante.
Os métodos convencionais podem ser seguidos quando éutilizado um corante ácido. Por exemplo, em método de tingimento de escape,o tecido pode ser introduzido em um banho de corante aquoso, que possui umpH entre 3 e 9, que é então aquecido gradualmente de uma temperatura decerca de 20°C a uma temperatura no intervalo de 40 a 130°C sobre o curso decerca de 10 a 80 minutos. O banho de corante e o tecido são então mantidosna temperatura no intervalo de 40 a 130°C de 10 a 60 minutos antes doresfriamento. O corante não fixado é então enxaguado do tecidd. Aspropriedades de estiramento e recuperação do spandex são mantidas damelhor maneira pelo tempo de exposição mínimo em temperaturas acima de110°C. Os métodos convencionais também podem ser seguidos quando éutilizado um corante disperso.
Conforme utilizado no presente, o termo "estabilidade delavagem" significa a resistência de um tecido tingido de perder sua cor durantea lavagem caseira ou comercial. A falta da estabilidade de lavagem poderesultar na perda da cor, algumas vezes referido como sangria da coloração,por um artigo que não é estável na lavagem. Isto pode resultar em umamudança na coloração de um artigo que é lavado junto com o artigo que não éestável na lavagem. Os consumidores geralmente desejam tecidos e fios queexibam estabilidade de lavagem. A estabilidade de lavagem refere-se acomposição da fibra, tingimento do tecido e processos de acabamento, econdições de lavagem. O spandex que possui estabilidade de lavagemaprimorada é desejado para as confecções atuais.
As propriedades de estabilidade de lavagem do spandex podemser auxiliadas e ainda intensificadas pelo uso de aditivos químicos auxiliaresusuais. Os taninos sintéticos aniônicos podem ser utilizados para melhorar ascaracterísticas de estabilidade de lavagem e também podem ser utilizadoscomo agentes retardantes e de bloqueio quando uma divisão mínima decorante é requerida entre o spandex e o fio associado. O óleo aniônicosulfonado é um aditivo auxiliar utilizado para retardar os corantes aniônicos dospandex ou fibras parceiras que possuem uma afinidade mais forte pelocorante onde o tingimento de nível uniforme é requerido. Os agentes de fixaçãocatiônicos podem ser utilizados sozinhos ou em conjunto com agentes defixação aniônicos para auxiliar a estabilidade de lavagem aprimorada.
A fibra de spandex pode ser formada a partir de soluçãopolimérica de poliuretano ou poliuretanouréia da presente invenção através dosprocessos de fiação da fibra, tal como fiação a seco ou fiação por fusão. Aspoliuretanouréias são tipicamente fiadas a seco ou fiadas a úmido quando ospandex é desejado. Na fiação a seco, uma solução polimérica quecompreende um polímero e um solvente é medida através dos orifícios da fieiraem uma câmara de fiação para formar um filamento ou filamentos.
Tipicamente, o polímero de poliuretanouréia é fiado a seco em filamentos domesmo solvente que foi utilizado para as reações de polimerização. O gás épassado através da câmara para evaporar o solvente para solidificar o(s)filamento(s). Os filamentos são fiados a seco em uma velocidade da bobina depelo menos 550 m/min. O spandex da presente invenção é, de preferência,fiado em excesso de 800 m/min. Conforme utilizado no presente, o termo"velocidade de fiação" refere-se a velocidade da bobina que é determinada e éa mesma que a velocidade do rolo propulsor. A boa capacidade de fiação dosfilamentos de spandex é caracterizada pelas raras quebras de filamento nacélula de fiação e na bobina. O spandex pode ser fiado como filamentos únicosou podem ser coalescidos pelas técnicas convencionais em fiosmultifilamentares. Cada filamento é de decitex têxtil (dtex), no intervalo de 6 a25 dtex por filamento.
É bem conhecido pelo técnico no assunto que o aumento davelocidade de fiação da composição de spandex irá reduzir sua elongação eaumentar seu poder de carga comparado ao mesmo spandex fiado em umamenor velocidade. Portanto, é uma prática comum diminuir as velocidades defiação a fim de aumentar a elongação e reduzir a força de carga de umspandex para aumentar sua capacidade de descarga em tricôs circulares eoutras operações de processamento de spandex. Entretanto, a diminuição develocidade de fiação reduz a produtividade de fabricação.
Apesar de possuir números de %NCO idênticos e pesosmoleculares quase que equivalentes, o spandex feito de poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis que possui mais teor de etilenoéter, fornece propriedadesfísicas apreciavelmente diferentes. Por exemplo, a Tabela 1 mostra que amboso Exemplo 1 e o Exemplo Comparativo "a" possuem porcentuais de valores deelongação significativamente diferentes, enquanto possuem %NCO similares epesos moleculares do glicol, mas diferentes porcentuais de valores deetilenoéter. A diferença é ainda maior entre as composições de spandex dapresente invenção (589%, Exemplo 1, Tabela 2) comparado com (549%,Exemplo "b", Tabela 1), spandex padrão. Maiores propriedades de elongaçãobeneficiam o fabricante da vestimenta devido a maior capacidade de descargado spandex, que pode ser utilizado para diminuir o teor do spandex.
Por causa do menor custo do fabricante dos poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol de alto teor de etilenoéter (maiores taxas de conversão emenor formação de subproduto), há um incentivo econômico significativo parautilizar poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis de alto teor de etilenoéter. Adescoberta que minimiza ou evita o uso de co-extensores e especificamenteutiliza, predominantemente, etilenodiamina para estender o polímero forneceelongação muito aprimorada, força de retração e menor força de carga sobre oestado da técnica anterior e permite o uso de material de partida de menorcusto para atingir as propriedades de spandex melhoradas.
Em adição, a capacidade de fixação ao calor do spandex de altoteor de etilenoéter, contendo o mínimo de co-extensores ou nenhum, éequivalente ao spandex com base em poli(tetrametileno éter) glicol (padrão)contendo co-extensores. A adição de co-extensores a uma composição despandex é conhecida por aprimorar o desempenho de fixação ao calor, mastambém é conhecida por diminuir a elongação. Por exemplo, a eficiência defixação ao calor do spandex do Exemplo Comparativo "a" (27% de teor deetilenoéter) é menor do que o Exemplo Comparativo "b", do spandex padrãocom co-extensores. Entretanto, a elongação percentual para o ExemploComparativo "a" é maior do que para o Exemplo Comparativo "b".Surpreendentemente, o spandex do Exemplo 1 possui tanto uma alta eficiênciade fixação ao calor do que o Exemplo Comparativo "a" ou "b" quanto um maiorporcentual de elongação do que "a" ou "b". Portanto, as composições despandex da presente invenção demonstram bom desempenho de fixação aocalor sem o desempenho e as desvantagens do custo do uso de co-extensoresenquanto mantém propriedades de elongação superiores.
A prática da presente invenção é demonstrada pelos Exemplosabaixo que não pretendem limitar o escopo da presente invenção. Os dados depropriedade física para os Exemplos 1 até 11 e os Exemplos Comparativos "a","b", "c", "d" e "e" são mostrados nas Tabelas 1 até 12.
Conforme utilizado no presente e a menos que especificado deoutra maneira, o termo "DMAc" significa o solvente de dimetilacetamida, otermo "%NCO" significa a porcentagem em peso dos grupos finais deisocianato em um glicol recoberto, o termo "MPMD" significa 2-metil-1,5-pentanodiamina, o termo "EDA" significa o 1,2-etilenodiamina e o termo"PTMEG" significa o poli(tetrametileno éter) glicol.
Conforme utilizado no presente, o termo "razão de recobrimento"é definido como a razão molar do diisocianato para o glicol, com o peso debase definido como 1,0 mol de glicol. Portanto, a razão de recobrimento étipicamente relatada como um único número, os mois de diisocianato por um molde glicol. Para as poliuretanouréias da presente invenção, a razão molarpreferida de diisocianato para o poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol é de cercade 1,2 a cerca de 2,3. Para os poliuretanos da presente invenção, a razão molarpreferida de diisocianato para o poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol é decerca de 2,3 a cerca de 17, de preferência, de cerca de 2,9 a cerca de 5,6.
Materiais
O THF e o PTMEG (Terathane® 1800) estão disponíveis pelaInvista S. à. r. I., Wilmington, Delaware, EUA. A resina de ácido sulfônicoperfluorada Nafion® está disponível pela Ε. I. DuPont de Nemours andCompany, Wilmington, Delaware, EUA.
Métodos Analíticos
A tenacidade é a tensão na quebra no sexto ciclo de estiramento,ou em outras palavras, a resistência da fibra à quebra na última elongação. Aforça de carga é a tensão em elongações especificadas no primeiro ciclo deestiramento, ou em outras palavras, a resistência da fibra a ser estirada amaiores elongações. A força de descarga é a tensão em elongaçõesespecificadas no quinto ciclo de retração, ou em outras palavras, a força deretração das fibras em uma dada elongação após ter sido colocada em ciclo a300% de elongação por cinco vezes.
Porcentagem de isocianato - A porcentagem de isocianato(%NCO) dos glicóis recobertos foi determinada de acordo com o método de S.Siggia1 Quantitative Organic Analysis via Functionai Group, 3a edição, Wiley &Sons, Nova Iorque, págs 559-561 (1963) utilizando uma titulaçãopotenciométrica.
Teor de etilenoéter - O nível do teor de etilenoéter nospoli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis foi determinado pelas medidas de 1HNMR. A amostra de poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol foi dissolvida em umsolvente NMR apropriado tal como CDCL3 e foi obtido o espectro de 1H NMR.O número inteiro dos picos combinados -OCH2- a 3,7 -3,2 ppm foi comparadoao número inteiro dos picos -C-CH2-CH2-C- de 1,8 a 1,35 ppm. O pico OCH2-vêm das ligações com base em EO- (O-CH2-CH2-O) e de ligações com baseem THF (-O-CH2-CH2-CH2-CH2-O) enquanto as ligações -C-CH2-CH2-C vêmapenas do THF. Para encontrar a fração molar de ligações etilenoéter nospoli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis, o número inteiro dos picos -C-CH2-CH2-C- foi subtraído do número inteiro dos picos combinados -OCH2- e entãoque o resultado foi dividido pelo número inteiro dos picos -OCH2-.Número médio do peso molecular - O número médio do pesomolecular do poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol foi determinado pelométodo do número de hidroxila.
Eficiência de fixação a quente - Para medir a eficiência de fixaçãoa quente, as amostras de fio foram montadas em um quadro de 10 cm eestirada 1,5 vez. O quadro (com a amostra) foi colocado horizontalmente emum forno pré-aquecido a 190° C por 120 segundos. As amostras foramdeixadas para relaxar e o quadro para resfriar à temperatura ambiente. Asamostras (ainda em um quadro e relaxadas) foram então imersas em umaágua desmineralizada fervente por 30 minutos. O quadro e as amostras foramremovidos do banho e deixadas para secar. O comprimento das amostras defio foi medido e a eficiência de fixação ao calor (HSE, como uma porcentagem)foi calculado de acordo com a seguinte fórmula:
% HSE = (comprimento de fixação ao calor - comprimento original)/(comprimento estirado - comprimento original) χ 100
Um spandex de eficiência de fixação a quente de pelo menoscerca de 85% a 175°C é necessário para o uso com tecidos contendo spandexe algodão e lã. A eficiência de fixação ao calor similar pode se atingida a 190°Cpara o uso com fibras duras, tais como náilon.
Propriedades de Força e Elástica - As propriedades de força eelásticas do spandex foram medidas de acordo com o método geral da ASTMD 2731-72. Um testador Instron foi utilizado para determinar as propriedadesde tensão. Três filamentos, um de 2 polegadas (5 cm) de comprimento gauge ezero a 300% de ciclos de elongação foram utilizados para cada uma dasmedidas "como são" a partir da bobina, isto é, sem a remoção da sujidade ououtro tratamento, após 24 horas de envelhecimento a cerca de 70° F e 65% deumidade relativa (± 2%) em um ambiente controlado. As amostras foramcolocadas em ciclo cinco vezes em uma taxa de elongação constante de 50cm/min e então mantida a 300% de extensão por 30 segundos após a quintaextensão. Imediatamente após o quinto estiramento, a tensão a 300% deelongação foi registrada como "G1". Após a fibra ter sido mantida a 300% deextensão por 30 segundos, a tensão resultante foi registrada como "G2". Orelaxamento da tensão foi determinado utilizando a seguinte fórmula:
Relaxamento da Tensão (%) = 100 χ (G1 - G2)1 G1
O relaxamento da tensão também é referido como decaimento datensão (abreviado como % de Dec na Tabela 5).
A força de carga, tensão no spandex durante a extensão inicial,foi medida no primeiro ciclo a 100%, 200% ou 300% de extensão e é relatadanas Tabelas em gramas por denier e designada "LP"; por exemplo, LP200indica força de carga a 200% de extensão. A força de descarga, tensão emuma extensão de 100% ou 200% no quinto ciclo de descarga, também érelatada em gramas por denier e designada como "UP". A porcentagem deelongação na quebra ("Elo") e tenacidade ("ten") foi medida no sexto ciclo deextensão utilizando garras Instron modificadas ao qual uma fita de borracha foiligada para reduzir o deslize.
Porcentagem da fixação - A menos que indicado de outramaneira, a porcentagem de fixação também foi medida em amostras que foramsubmetidas a cinco ciclos de 0 a 300% de elongação/ relaxamento. Aporcentagem da fixação ("% de Fixação") foi calculada como:
% de Fixação = 100 (Lf - L0)/ L0
em que L0 e Lf são o comprimento do filamento (fio), quandomantidos retos sem tensão, antes e após os cinco ciclos de elongação/relaxamento, respectivamente.
Descarga do tricô circular (CK) - No tricô, o spandex estira(descarga) quando ele é fornecido a partir da embalagem de fornecimento parao prato carreador e, por sua vez, para o estiramento do tricô devido a diferençaentre a velocidade de uso da costura e da taxa de alimentação a partir daembalagem de fornecimento do spandex. A razão da taxa de fornecimento dofio duro (m/min) para a velocidade de fornecimento do spandex é normalmente2,5 a 4 vezes (2,5x a 4x) maior e é conhecida como a descarga da máquina,"MD". Isto corresponde a elongação do spandex de 150% a 300% ou mais.Conforme utilizado no presente, o termo "fio duro" refere-se ao fio relativamenteinelástico, tal como o poliéster, o algodão, o náilon, o raiom, o acetato ou a lã.
A descarga total do fio de spandex é um produto da descarga damáquina (MD) e a descarga da embalagem (PD), que é a quantidade que o fiode spandex já está estirado em uma embalagem de fornecimento. Para umdado denier (ou decitex), o teor de spandex em um tecido é inversamenteproporcional à descarga total; quanto maior a descarga total, menor o teor despandex. O PR é uma propriedade medida denominada "RelaxamentoPorcentual da Embalagem" e é definida como 100* (comprimento do fio naembalagem - comprimento do fio relaxado)/ (comprimento do fio naembalagem). PR mede tipicamente de 5 a 15 para o spandex utilizado nostecidos de tricô circular, elástico, de jérsei único. Utilizando o PR medido, adescarga da embalagem (PD) é definida como 1/(1 -PR/100). Portanto, adescarga total (TD) também pode ser calculada como MD/ (1- PR/100). Um fiocom descarga da máquina de 4x e 5% de PR teria uma descarga total de4,21 x, enquanto um fio com a descarga da máquina de 4x e 15% de PRpossuiria uma descarga total de 4,71 x.
Por razões econômicas, os tricotadores circulares freqüentementetentarão utilizar o mínimo teor de spandex consistente com as propriedades dotecido adequadas e a uniformidade. Conforme explicado acima, o aumento dadescarga do spandex é um modo de reduzir o teor. O fator principal que limita adescarga é o porcentual de elongação na quebra, tal que um fio com altoporcentual de elongação na quebra é o fator mais importante. Outros fatores,tais como a tenacidade na quebra, fricção, pegajosidade do fio, uniformidadedenier, e defeitos no fio podem reduzir a descarga prática atingível. Ostricotadores irão fornecer uma margem segura para estes fatores Iimitantes aoreduzir a descarga da última descarga (elongação do porcentual medido naquebra). Eles determinam tipicamente esta "descarga sustentável" ao aumentara descarga até a quebra dos tricotadores atingir um nível inaceitável, tal como5 quebras por 1.000 revoluções de máquina de tricô, então voltando até serretomado o desempenho aceitável.
A tensão nas agulhas de tricô também pode ser um fator Iimitantepara a descarga. A tensão de alimentação no fio de spandex pode estardiretamente relacionada a descarga total do fio spandex. Ela também é umafunção do módulo inerente (força de carga) do fio spandex. A fim de manteraceitavelmente baixa tensão no tricô em alta descarga, é vantajoso para ospandex possuir um baixo módulo (força de carga).
O fio ideal para alta capacidade de descarga iria, portanto,possuir alta porcentagem de elongação na quebra, baixo módulo (força decarga), e tenacidade adequadamente alta, baixa fricção e aderente, denieruniforme e um baixo nível de defeitos.
Por causa de suas propriedades de tensão - deformação, adescarga do fio de spandex (extração) mais como uma tensão aplicada aospandex aumenta; inversamente, quanto mais o spandex é descarregado,maior a tensão no fio. Uma via do fio spandex típica em uma máquina de tricôcircular é conforme segue. O fio spandex é medido a partir da embalagem defornecimento, sobre ou através de um detector final quebrado, sobre um oumais rolos de mudança de direção e, então, para o prato carreador que guia ospandex para as agulhas de tricô e para dentro da costura. Há uma elevaçãoda tensão no fio spandex conforme ele passa da embalagem de fornecimento esobre cada dispositivo ou rolo, devido as forças friccionais proporcionadas porcada dispositivo ou rolo que toca o spandex. A descarga total do spandexnaquela costura é, portanto, relacionada com a soma das tensões através davia do spandex.
DMAc Residual no Spandex - A porcentagem de DMAcremanescente nas amostras de spandex foi determinada ao utilizar oanalisador Duratech DMAc. Uma quantidade conhecida de percleno foiutilizada para extrair o DMAc fora de um peso conhecido do spandex. Aquantidade de DMAc no percleno foi então quantificada pela medida daabsorção UV do DMAc e pela comparação daquele valor a uma curva depadronização.
Deformação úmida a quente -A deformação úmida a quente(HWC) é determinada pela medida de um comprimento original, L0, de um fio,estirando-o a 1,5 vez seu comprimento original (1,5 L0), imergindo-o em suacondição estirada por 30 minutos em um banho de água mantido na temperaturano intervalo de 97 a 100°C, removendo-o de seu banho, liberando a tensão epermitindo o relaxamento da amostra na temperatura ambiente por um mínimode 60 minutos antes da medida do comprimento final, Lf. A porcentagem dadeformação úmida a quente é calculada a partir da seguinte fórmula:
% HWC = 100 χ [(Lf - L0)/ L0].
As fibras com baixa porcentagem de HWC fornecem desempenhosuperior em operações de acabamento úmido a quente, tal como tingimento.
Viscosidade Intrínseca (IV) - A viscosidade Intrínseca dospoliuretanos e das poliuretanouréias foi determinada pela comparação daviscosidade de uma solução diluída do polímero em DMAc em relação aoDMAc em si a 25°C (método da "viscosidade relativa") em um tubo deviscosímetro Cannon-Fenske padrão de acordo com a ASTM D2515 e érelatada como d L/g.
Estabilidade de lavagem - Para determinar a estabilidade delavagem, foi fornecido às peças de tecidos de spandex 100% tingido um testede mancha de lavagem padrão (Associação Americana dos Químicos Têxteis eMétodo de Teste de Coloristas 61-1996, Colorfastness to Laundering, Homeand Commercial: Accelerated; versão 2A), que pretende simular cinco lavagensdomésticas e comerciais típicas em temperaturas de baixa a moderada. O testefoi feito na presença de tecidos de teste multifibras contendo bandas de tecidode acetato, algodão, náilon 6,6, poliéster, acrílico e lã, e o grau da mancha foiavaliado visualmente. Nas avaliações, 1 e 2 são pobres, 3 é moderado, 4 ébom e 5 é excelente. Nesta escala, um valor de 1 indica a pior mancha e umvalor de 5 indica nenhuma mancha. Os resultados de mudança de tonalidadetambém foram determinados utilizando a mesma escala; 5 significa nenhumamudança e 1 significa a maior mudança.
O grau de retenção nos tecidos de spandex também foideterminado quantitativamente pela utilização de um analisador espectral docolorímetro Color-Eye 7.000 GretagMacbeth™ utilizando o software OptiviewQuality Control Versão 4.0.3. Os resultados são relatados nas unidadesCIELAB. O Ü65 era iluminante primário. Os resultados da mudança detonalidade foram determinados pela comparação da cor do tecido exemploantes da lavagem com a cor do mesmo tecido exemplo após quatro lavagens.
Exemplos
As amostras de poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol aleatóriascom 27 a 49% em mol de teor de etilenoéter e 2.049 e 2.045 Dalton de pesomolecular, respectivamente, foram preparadas ao colocar em contato umasolução de THF, óxido de etileno e água com catalisador de resina Nafion® emum reator tanque de agitação contínua mantido de 57 a 72°C, seguido peladestilação do THF e do óxido de etileno não reagido, filtrando para removerquaisquer partículas do catalisador presentes, e então destilando dossubprodutos cíclicos. Um poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol aleatório com38% em mol de unidades de etilenoéter e número do peso molecular médio de2.535, foi preparado da mesma maneira. Um poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicolaleatório com 37% em mol de unidades de etilenoéter e possuindo um número dopeso molecular médio de 1.900, foi adquirido na Sanyo Chemical Industries.
Para cada exemplo, o poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol foicolocado em contato com o 1-isocianato-4-[(4-isocianatofenil)metil]benzeno paraformar um glicol (terminado em isocianato) recoberto que foi então dissolvido emDMAc1 extensor de cadeia com etileno diamina, e terminado na cadeia comdietilenoamina para formar uma solução de fiação de poliuretanouréia. A quantidadede DMAc utilizada foi tal que a solução de fiação final possuía de 34 a 38% em pesode poliuretanouréia na mesma, com base no peso da solução total. Umantioxidante, pigmento e auxiliar de fiação de silicone foram adicionados a todas ascomposições. A solução de fiação foi fiada a seco em uma coluna suprida comnitrogênio seco, os filamentos foram coalescidos, passados ao redor de um rologodet e enrolado a 840-880 m/min. Os filamentos forneceram boa capacidade defiação. Os fios de todos os exemplos eram "claros" no brilho, a menos queespecificado de outra maneira. Um brilho "claro" foi obtido ao incluir cerca de 4% deum aditivo de pigmento de resistência ao cloro com base no peso do fio. Todos osfios do exemplo eram de 40 denier (44 dtex) e continham quatro filamentos a menosque especificado de outra maneira. Todas as amostras de fibra spandex foramfiadas nas condições que secaram todos os fios a cerca do mesmo nível dosolvente residual.
Exemplo 1
Spandex Contendo Alto Teor de Etilenoéter
Um poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol aleatório com 49% emmol de unidades de etilenoéter e número do peso molecular médio de 2.045, foicoberto com 1-isocianato-4-[(4-isocianatofenil)metil]benzeno a 90°C ρ or 120minutos utilizando 100 ppm de um ácido inorgânico como catalisador paragerar o pré-polímero NCO a 2,2%. A razão molar de diisocianato para glicol(razão de recobrimento) era de 1,64. Este glicol recoberto foi então diluído comsolvente DMAc1 estendido na cadeia com EDA, e terminado na cadeia comdietilamina para gerar uma solução de polímero spandex. A quantidade deDMAc utilizada foi tal que a solução de fiação final possuía 38% em peso depoliuretanouréia no mesmo, com base no peso da solução total. A solução defiação foi fiada a seco em uma coluna suprida com 440°C de nitrogênio seco,coalescida, passada ao redor de um rolo godet e enrolada a 869 m/min. Osfilamentos forneceram boa capacidade de fiação. As propriedades da fibra sãoapresentadas na Tabela 1.
Exemplo Comparativo "a" (EO Intermediário Contendo Spandex)
Um poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol aleatório com 27% emmol de unidades de etilenoéter e número do peso molecular médio de 2.049, foicoberto com 1-isocianato-4-[(4-isocianatofenil)metii]benzeno a 90°C por 120minutos utilizando 100 ppm de um ácido inorgânico homogêneo como catalisadorpara gerar um pré-polímero NCO a 2,2%. A razão molar de diisocianato para oglicol era de 1,64. Este glicol recoberto foi então diluído com solvente DMAc,estendido na cadeia com EDA, e terminado na cadeia com dietilamina para geraruma solução de polímero spandex. A quantidade de DMAc utilizada foi tal que asolução de fiação final possuía 36% em peso de poliuretanouréia no mesmo, combase no peso da solução total. A solução de fiação foi fiada a seco em uma colunasuprida com 440°C de nitrogênio seco, coalescida, passada ao redor de um rologodet e enrolada a 869 m/min. Os filamentos forneceram boa capacidade defiação. As propriedades da fibra são apresentadas na Tabela 1.
Exemplo Comparativo "b" (Spandex Padrão com Co-Extensores)
Um poli(tetrametilenoéter) glicol aleatório com um peso molecularmédio de 1.800 Dalton, foi coberto com 1-isocianato-4-[(4-isocianatofenil)metil]benzeno a 90°C por 90 minutos para gerar um pré-polímero NCO a 2,6%. A razão molar de diisocianato para o glicol era de 1,69.Este glicol recoberto foi então diluído com solvente DMAc1 estendido na cadeiacom uma mistura de EDA e MPMD em uma razão de 90/10, e terminado nacadeia com dietilamina para gerar um produto de spandex similar emcomposição ao spandex comercial. A quantidade de DMAc utilizada foi tal quea solução de fiação final possuía 34,8% em peso de poliuretanouréia, combase no peso da solução total. A solução de fiação foi fiada a seco em umacoluna suprida com 438°C de nitrogênio seco, coalescida, passada ao redor deum rolo godet e enrolada a 844 m/min. Os filamentos forneceram boacapacidade de fiação. As propriedades da fibra são apresentadas na Tabela 1.
Tabela 1
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O exame da Tabela 1 revela que, como a porcentagem do teor deetilenoéter aumenta de 27% a 49%, o spandex da presente invenção possuimaior elongação desejada, menor relaxamento à tensão, maior capacidade dedescarga total do tricô circular conforme refletido nos valores de descarga totale maior eficiência de fixação a quente. A eficiência da fixação a quente doExemplo 1 do spandex excede aquele do spandex do Exemplo Comparativo "a"com menor teor porcentual de etilenoéter e excede aquele do ExemploComparativo "b", um spandex disponível comercialmente contendo co-extensores. Além disso, os dados acima revelam uma tendência de aumentoda elongação na quebra conforme a porcentagem em mol da porção deetilenoéter no copoliéter aumenta de 27 para 49% em mol.Exemplo Comparativo "c" (Spandex Contendo Alto Teor de Etilenoéter(Final Baixo) com Co-Extensores)
O Exemplo Comparativo "c" foi preparado de acordo com ométodo do Exemplo Comparativo "a", mas com um poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol aleatório com 37% em mol de unidades de óxido de etileno enúmero do peso molecular médio de 1.900. Este spandex se aproxima do finalinferior do spandex contendo alto teor de etilenoéter. A razão molar dediisocianato para o glicol era de 1,62. O glicol foi estendido na cadeia com umamistura de EDA e MPMD em uma razão de 90/10. A solução polimérica era de34% em sólidos e foi fiada a seco em uma coluna suprida com 4100C denitrogênio seco. Um pigmento "claro" não foi adicionado à solução de fiação.
Exemplo 2 (Spandex Contendo Alto Teor de Etilenoéter (Final Baixo) comCo-Extensores)
O Exemplo 2 foi preparado de acordo com o método do Exemplo1, com um poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol aleatório com 37% em mol deunidades de etilenoéter e número do peso molecular médio de 1.900. A razãomolar de diisocianato para o glicol era de 1,60. Este spandex se aproxima dofinal inferior do spandex contendo alto teor de etilenoéter. A solução de fiaçãoera de 36% em sólidos e foi fiada a seco em uma coluna suprida com 430°C denitrogênio seco. Um pigmento "claro" não foi adicionado à solução de fiação.
Tabela 2
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O exame dos dados da Tabela 2 revela que maior capacidade dedescarga total do tricô circular obtida com o spandex do Exemplo 2 excedeenormemente aquele spandex do Exemplo Comparativo "c", com base nomesmo poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol. Notavelmente, o Exemplo 2 nãocontém co-extensores.
Exemplo Comparativo "d" (Spandex Contendo Teor Intermediário deEtilenoéter)
O Exemplo Comparativo "d" foi preparado de acordo com o métododo Exemplo Comparativo "a", mas com um poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicolaleatório com 27% em mol de unidades de etilenoéter e número do pesomolecular médio de 2.049. A razão molar de diisocianato para o glicol era de 1,64.A solução polimérica era de 36,5% em sólidos e foi fiada a seco como um fio de 3filamentos em uma coluna suprida com 440°C de nitrogênio seco.
Tabela 3
<table>table see original document page 29</column></row><table>
O exame dos dados na Tabela 3 revela que, como a porcentagemdo teor de etilenoéter aumenta de 27% a 49%, o spandex da presente invençãopossui desejavelmente maior capacidade de descarga total do tricô circularsobre os Exemplos Comparativos "a" ou "d". Os Exemplos Comparativos "a" e"d", que possuem composições idênticas, mostram que o número de filamentose da velocidade de fiação pode influenciar as propriedades do fio final, mesmofornecendo fios com maior elongação ou maior tenacidade do que o Exemplo1, mas, todavia, possui menor capacidade de descarga total do tricô circular.Além disso, os dados acima revelam uma tendência de aumento da elongaçãona quebra conforme a porcentagem em mol da porção de etilenoéter nocopoliéter aumenta de 27 para 49% em mol.
Em outro teste, as amostras de filamentos do Exemplo 1,Exemplo Comparativo "a", e Exemplo Comparativo "b" foram estirados a 200%de elongação em uma velocidade de 50 cm/min e deixados para relaxar. Ociclo de estiramento-e-relaxamento foi realizado cinco vezes. A força dedescarga (tensão) foi medida em dois pontos (30% e 60% de elongação,denotadas como "UP30" e "UP6o", respectivamente) no quinto ciclo derelaxamento e foi relatado em gramas por denier. A porcentagem de elongaçãona quebra foi medida na sexta extensão. A fixação também foi medida a 22°Cem amostras que foram submetidas a cinco ciclos de 0 a 200% de elongação/relaxamento. A fixação ("% S") foi calculada como uma porcentagem:
% S = 100 (La - Lb)/ Lb,
em que Lb e La são, respectivamente, o comprimento do filamento(fio), quando mantido reto sem tensão, antes e após cinco ciclos de elongação/relaxamento. Três amostras foram testadas e a média foi calculada a partir dosresultados. As propriedades físicas das fibras são relatadas na Tabelas 4.
Tabela 4
<table>table see original document page 30</column></row><table>
O exame dos dados na Tabela 4 mostra que, acima de 37% emmol de teor de etilenoéter no poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol, a força dedescarga em baixas elongações não é nem reduzida abaixo daquela do teor damenor porcentagem em mol de etilenoéter nem é inaceitavelmente baixa emcomparação com o spandex comercial do Exemplo Comparativo "b". Aelongação na quebra não é menor com o teor da porcentagem em mol deetilenoéter acima de 37 no poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol se forutilizado 100% de EDA como sistema extensor. Além disso, os dados acimarevelam uma tendência de aumento da elongação na quebra conforme aporcentagem em mol da porção de etilenoéter no copolímero aumenta de 27%a 49% em mol. Em adição, a força da carga na elongação de 200% édesejavelmente reduzida com maior porcentagem em mol do teor deetilenoéter no poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol.
Exemplos 3.4 ε 5: Exemplo Comparativo "E"
Os Exemplos 3, 4 e 5 e o Exemplo Comparativo "e" forampreparados de acordo com o método do Exemplo 1, mas com umpoli(tetrametileno co-etilenoéter) glicóis aleatórios com as composiçõesmostradas na Tabela 5. As soluções de fiação eram cerca de 31% em sólidos eforam fiadas a seco em uma velocidade do rolo propulsor de 872 m/min, emuma coluna suprida com 415°C de nitrogênio seco. Não foi adicionado nenhumpigmento "claro" à solução de fiação.
Tabela 5
<table>table see original document page 31</column></row><table>O exame dos dados na Tabela 5 mostram que os spandexesmaiores que 27% em mol de teor de etilenoéter no poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol possuem, desejavelmente, menor força de carga, menordecaimento da tensão e maior elongação. Os spandexes preferidos preparadosa partir dos maiores pesos moleculares dos poli(tetrametileno co-etilenoéter)glicóis possuem desejavelmente menores fixações. Além disso, os dadosacima revelam uma tendência de aumento da elongação na quebra conforme aporcentagem em mol da porção de etilenoéter no copolímero aumenta de 27%a 49% em mol.
Exemplo 6
Um poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol aleatório com 38% emmol de unidades de etilenoéter e número do peso molecular médio de 2.535, foicoberto com 1-isocianato-4-[(4-isocianatofenil)metil]benzeno a 90°C ρ or 120minutos utilizando 100 ppm de um ácido inorgânico como catalisador. A razãomolar de diisocianato para glicol era de 1,70. Este glicol recoberto foi entãodiluído com solvente DMAc, estendido na cadeia com EDA, e terminado nacadeia com dietilamina para gerar uma solução de polímero spandex. Aquantidade de DMAc utilizada foi tal que a solução de fiação final possuía 38%em peso de poliuretanouréia na mesma, com base no peso da solução total. Asolução de fiação foi fiada a seco em uma coluna suprida com 440°C denitrogênio seco, coalescida, passada ao redor de um rolo godet e enrolada a869 m/min. Os filamentos forneceram boa capacidade de fiação. Não foiadicionado nenhum pigmento "claro" à solução de fiação. O spandex possuíauma tenacidade de 0,71 g/den e uma elongação de 617%.
Exemplo Comparativo "f"
O Exemplo Comparativo "f foi preparado pelo método doExemplo Comparativo "b" utilizando o poli(tetrametilenoéter) glicol com umpeso molecular médio de 1.800 Dalton. A solução de fiação final continha 35%em sólidos. Um fio de spandex de 40 denier e 3 filamentos foi fiado a partir deuma solução polimérica a 844 m/min. O spandex possuía uma tenacidade de1,11 g/ den e uma elongação de 470%.
Para os testes de estabilidade de lavagem, as amostras dostecidos foram produzidas na forma de tubos de tricô circulares em umaUnidade de Tricô Lawson (Lawson-Hemphill Company), Model "FAK". Umaalimentação de spandex de 40 denier foi tricotada para formar 100% de tecidospandex. As amostras do tubo de Lawson foram tingidas com um corante ácido(Nylanthrene Blue GLF) e dois corantes dispersos (lntrasil Red FTS e TerasilBlue GLF) seguindo os procedimentos convencionais.
Os resultados da estabilidade de lavagem para os tecidos despandex são dados nas Tabelas 6, 7 e 8. Os resultados da mudança detonalidade para os tecidos de spandex são dados na Tabela 9. As leituras decor para os tecidos de spandex são dadas na Tabela 10.
Tabela 6
Taxa de Estabilidade de Lavagem para Spandex Tingido com NylanthreneBlue GLF a 1,5%
<table>table see original document page 33</column></row><table>Tabela 7
Taxa de Estabilidade de Lavagem para Spandex Tingido com Intrasil RedFTS a 1,0%
<table>table see original document page 34</column></row><table>
Tabela 8
Taxa de Estabilidade de Lavagem para Spandex Tingido com Terasil Blue
<table>table see original document page 34</column></row><table>Tabela 9
Resultado da Mudança de Tonalidade para o Spandex Tingido Após QuatroLavagens
<table>table see original document page 35</column></row><table>
Tabela 10
Leitura das Cores no Tecido de Spandex pelo Método da Calorimetria
<table>table see original document page 35</column></row><table><table>table see original document page 36</column></row><table>
Os resultados mostram que, para os tecidos de spandex tingidoscom o corante ácido (Nylanthreno Blue GLF), após uma lavagem do tecido quecompreende o spandex do Exemplo 6 forneceu resultados misturados quandocomparado com o spandex com base no poli(tetrametileno éter) glicol doExemplo Comparativo "f, alguns resultados da estabilidade de lavagem forampiores do que Exemplo Comparativo "f, alguns foram melhores, e alguns foramo mesmo. Entretanto, após uma lavagem do tecido que compreende o spandexdo Exemplo 1 [spandex que compreende o poli(tetrametileno co-etilenoéter)glicol que possui 49% em mol de unidades de etilenoéter] foi demonstrado queos resultados de estabilidade de lavagem eram iguais ou melhores do que oExemplo Comparativo "f, exceto no caso do teste da tira de acetato. Apósquatro lavagens, o tecido que compreende o spandex do Exemplo 6 [spandexque compreende o poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol que possui 38% emmol de unidades de etilenoéter] forneceu o mesmo resultado como no ExemploComparativo "f exceto para o acetato e o teste da tira de náilon. O tecido quecompreende o spandex do Exemplo 1, com a exceção do teste da tira deacetato, forneceram o mesmo desempenho como o tecido do ExemploComparativo "f".
Os resultados mostram que, para os tecidos de spandex tingidoscom o corante Intrasil Red, após uma lavagem, ambos os tecidos com base nopoli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol mostraram melhor desempenho emtodos os casos quando comparado ao Exemplo Comparativo "f" com base nopoli(tetrametileno éter) glicol. Após quatro lavagens, o tecido do Exemplo 1forneceu os mesmos resultados como no Exemplo Comparativo "f" exceto nocaso do teste da tira de poliéster, onde o Exemplo Comparativo T mostroulevemente menos manchas. Após quatro lavagens, o tecido que compreende ospandex do Exemplo 6 mostrou os mesmos resultados como no ExemploComparativo "f (e no Exemplo 1) no caso do teste da tira de acrílico, mas emoutros casos proporcionou um pior desempenho do que o ExemploComparativo "f (e o Exemplo 1).
Os resultados mostram que, para os tecidos de spandex tingidoscom o corante disperso Terasil Blue, após uma lavagem o tecido de spandexdo Exemplo 1 mostraram o mesmo ou melhores resultados do que no ExemploComparativo "f". Após uma lavagem, o tecido de spandex do Exemplo 6também forneceu os mesmos ou melhores resultados do que no ExemploComparativo "f", exceto no caso do teste da tira de algodão. Após quatrolavagens, com a exceção do teste da tira de acetato, o tecido de spandex doExemplo 1 forneceu os mesmos (no caso do algodão, poliéster e acrílico) oumelhores (no caso do náilon ou da lã) resultados como no ExemploComparativo "f. Após quatro lavagens, o tecido do Exemplo 6 tambémforneceu os mesmos (no caso do acetato, algodão, poliéster, acrílico e lã) oumelhores (no caso do náilon) resultados como no Exemplo Comparativo "f.Os resultados da mudança de tonalidade após 4 lavagensmostraram que com os corantes dispersos, os Exemplos mostram a mesma oumenos mudança na tonalidade (isto é, um valor maior) do que o ExemploComparativo "f.
Exemplos de 7 a 11
Um poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol aleatório com 49% emmol de unidades de etilenoéter e número do peso molecular médio de 2.443, foicoberto com 1-isocianato-4-[(4-isocianatofenil)metil]benzeno a 90°C ρ or 120minutos utilizando 100 ppm de um ácido inorgânico homogêneo comocatalisador para gerar um pré-polímero NCO a 3,5%. A razão molar dediisocianato para o glicol era de 2,26. Este glicol recoberto foi então diluído comsolvente DMAc, estendido na cadeia com BDO (1,4-butanodiol), para geraruma solução de polímero spandex. Também é possível e comum na tecnologiado spandex adicionar um terminador de cadeia na formulação para controlar opeso molecular e outras propriedades. Os terminadores de cadeia não sãotanto uma necessidade para as formulações de poliuretano, sendo que ospoliuretanos tendem a ser mais solúveis e possuírem menores propensõespara os segmentos duros para associar o aumento do peso molecular aparentedo polímero. Este procedimento geral acima foi modificado e utilizado paragerar os Exemplos 8, 9, 10 e 11. A quantidade de DMAc utilizada foi tal que asolução de fiação final possuía 35% em peso de poliuretanouréia na mesma,com base no peso da solução total. A solução de fiação foi fiada a seco emuma coluna suprida com nitrogênio seco, os filamentos foram coalescidos,passados ao redor de um rolo godet e enrolados nas velocidades listadas. Osfilamentos forneceram boa capacidade de fiação. A velocidade de fiação era de870 m/min. As propriedades da fibra do Exemplo 7 são apresentadas naTabela 11. As propriedades adicionais dos Exemplos 7 até 11 sãoapresentadas na Tabela 12.Tabela 11
<table>table see original document page 39</column></row><table>
O Exemplo 7 foi fiado a partir do solvente DMAc a 35% de sólidosdo polímero.
BDO é o 1,4-butanodiol.
Os filmes de poliuretano foram moldados de acordo com osseguintes procedimentos:
Filmes Moldados em Solução - A solução polimérica foi colocadaem filme Mylar® que tinha sido fixado em uma superfície plana, e um filme de0,005 a 0,015 polegada foi moldado com uma faca de filme. O filme Mylar® queera revestido com o filme de poliuretano foi então removido da superfície planae colocado em uma caixa de secagem de filme, onde ele era seco em fluxo denitrogênio de 20 a 25°C por um mínimo de 16 a 18 horas.
Filmes de Compressão Fundidos - O polímero de poliuretano foiobtido a partir da solução de poliuretano pela evaporação do solvente DMAc dopolímero com calor e um fluxo de nitrogênio. O polímero de poliuretano sólidofoi colocado entre duas folhas Mylar®. As folhas Mylar® com o poliuretano entreas mesmas foram colocadas entre dois carretéis de tinta aquecidos em umaPrensa Hidráulica Carver®. Os carretéis foram aquecidos a 350°C ± 25°C emum experimento e de 250°C ± 25°C em outro. Os carretéis foram trazidos paraperto um do outro utilizando a prensa hidráulica até os carretéis exerceremuma força entre si de 5.000 libras por polegada quadrada. A força/ pressão caiurapidamente a 2.000 libras por polegada quadrada conforme o poliuretanofundia. Após cerca de 30 segundos, a pressão foi retirada e as folhas Mylar®foram removidas de entre os carretéis e deixadas resfriar a temperaturaambiente. As folhas Mylar® foram removidas deixando um filme de poliuretanoclaro e fino de espessura de 0,64 mm.
Tabela 12
<table>table see original document page 40</column></row><table>
Os Exemplos 7 e 9 são da mesma formulação. O Exemplo 7 éuma versão aprimorada do Exemplo 9 utilizado para a solução de fiação.
BDO é o 1,4-butanodiol.
EG é o 1,2-etileno glicol.

Claims (20)

1. POLIURETANOURÉIA, caracterizada pelo fato de quecompreende o produto da reação de:(a) um poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol compreendendounidades constituintes derivadas pela copolimerização do tetrahidrofurano e oxidode etileno, em que a porção das unidades derivadas do óxido de etileno estápresente no poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol de mais do que cerca de 37 acerca de 70% em mol, de preferência, de cerca de 48 e cerca de 58% em mol;(b) pelo menos um diisocianato, e(c) um extensor de cadeia de etileno diamina que possui entre 0 e 10% em mol de co-extensores.
2. SPANDEX, caracterizado pelo fato de que compreende apoliuretanouréia conforme descrita na reivindicação 1.
3. SPANDEX, de acordo com a reivindicação 2, caracterizadopelo fato de que dito poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol possui um pesomolecular entre cerca de 650 Dalton e cerca de 4.000 Dalton.
4. SPANDEX, de acordo com a reivindicação 2, caracterizadopelo fato de que dita poliuretanouréia possui uma razão molar de diisocianatopara poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol entre cerca de 1,2 a cerca de 2,3.
5. SPANDEX, de acordo com a reivindicação 2, caracterizadopelo fato de que o diisocianato é selecionado a partir do grupo que consiste em 1 -isocianato-4-[(4-isocianatofenil)metil]benzeno, 1 -isocianato-2-[(4-isocianatofenil)metil]benzeno e suas misturas.
6. SPANDEX, de acordo com uma das reivindicações 2 a 5,caracterizado pelo fato de que possui uma força de carga de elongação de 300% entre cerca de 0,11 e cerca de 0,24 gramas por denier na primeiraelongação do ciclo.
7. SPANDEX, de acordo com uma das reivindicações 2 a 5,caracterizado pelo fato de que possui uma força de descarga na elongação a 200% entre cerca de 0,027 e cerca de 0,043 gramas por denier no quinto ciclode elongação.
8. SPANDEX, de acordo com uma das reivindicações 2 a 5,caracterizado pelo fato de que possui uma força de descarga na elongação a 200% entre cerca de 0,075 e cerca de 0,165 gramas por denier no primeirociclo de elongação.
9. SPANDEX, de acordo com uma das reivindicações 2 a 5,caracterizado pelo fato de que possui uma eficiência de fixação ao calor decerca de 77% a cerca de 95% quando mantido por 120 segundos a 190°C a 1,5x de estiramento.
10. SPANDEX, de acordo com uma das reivindicações 6, 7, 8ou 9, caracterizado pelo fato de que é fiado em uma velocidade em excesso decerca de 800 m/min.
11. SPANDEX, caracterizado pelo fato de que compreende umproduto da reação da poliuretanouréia de:(a) um poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol que compreende asunidades constituintes derivadas pela copolimerização do tetrahidrofurano eóxido de etileno, em que a porção das unidades derivadas do óxido de etilenoestá presente no poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol de mais do que cercade 37 a cerca de 70% em mol;(b) pelo menos um diisocianato;(c) um extensor de cadeia ou uma mistura dos mesmos; e(d) pelo menos uma cadeia terminadora; eem que o spandex possui uma eficiência de fixação a quente depelo menos cerca de 85% quando mantido por 120 segundos a 190°C a 1,5xde estiramento.
12. POLIURETANO, caracterizado pelo fato de quecompreende o produto da reação de:(a) um poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol que compreende asunidades constituintes derivadas pela copolimerização do tetrahidrofurano eóxido de etileno, em que a porção das unidades derivadas do óxido de etilenoestá presente no poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol de mais do que cercade 37 a cerca de 70% em mol;(b) pelo menos um diisocianato;(c) pelo menos um extensor de cadeia diol que possui entre 0 ecerca de 10% em mol de co-extensores.
13. SPANDEX, caracterizado pelo fato de que compreende opoliuretano conforme descrito na reivindicação 12.
14. PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE SPANDEX,caracterizado pelo fato de que compreende:(a) colocar em contato um poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicolque compreende as unidades constituintes derivadas pela copolimerização dotetrahidrofurano e óxido de etileno, em que a porção das unidades derivadasdo óxido de etileno está presente no poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol demais do que cerca de 37 a cerca de 70% em mol com pelo menos umdiisocianato para formar um glicol recoberto,(b) opcionalmente a adição de um solvente ao produto de (a);(c) colocar em contato o produto de (b) com pelo menos umextensor de cadeia diamina ou diol; e(d) fiação do produto (c) para formar o spandex.
15. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 14,caracterizado pelo fato de que um ou mais extensores de cadeia diamina éuma etileno diamina que possui entre 0 e 10% em mol de co-extensores.
16. TECIDO, caracterizado pelo fato de que compreende ospandex conforme descrito em uma das reivindicações 2, 11 ou 13.
17. VESTIMENTA OU ARTIGO TÊXTIL, caracterizado pelofato de que compreende o tecido conforme descrito na reivindicação 16.
18. DISPERSÃO, REVESTIMENTO, FILME, ADESIVO,ELASTÔMERO OU ARTIGO MOLDADO, caracterizado pelo fato de quecompreende a poliuretanouréia conforme descrita na reivindicação 1.
19. DISPERSÃO, REVESTIMENTO, FILME, ADESIVO,ELASTÔMERO OU ARTIGO MOLDADO, caracterizado pelo fato de quecompreende o poliuretano conforme descrito na reivindicação 12.
20. MÉTODO PARA A FABRICAÇÃO DE SPANDEX, quepossui pelo menos uma eficiência de fixação a quente de cerca de 77% a cercade 95% quando mantido por 120 segundos a 190°C a 1,5x de estiramento,caracterizado pelo fato de que compreende:(a) colocar em contato um poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicolque compreende as unidades constituintes derivadas pela copolimerização dotetrahidrofurano e oxido de etileno ,em que a porção das unidades derivadasdo óxido de etileno está presente no poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol demais do que cerca de 37 a cerca de 70% em mol com pelo menos umdiisocianato em uma razão molar de diisocianato para o poli(tetrametileno co-etilenoéter) glicol entre cerca de 1,2 e cerca de 2,3;(b) adição de um solvente ao produto de (a);(c) colocar em contato o produto de (b) com pelo menos umextensor de cadeia de etileno diamina que possui entre 0 e cerca de 10% emmol de co-extensores e pelo menos um terminador de cadeia; e(d) fiação do produto (c) para formar o spandex.
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