BRPI0612185A2 - processo de verificação de identidade para aeronave, dispositivo de verificação de identidade para aeronave, cabine de comando de aeronave e aeronave - Google Patents
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Abstract
PROCESSO DE VERIFICAçáO DE IDENTIDADE PARA AERONAVE, DISPOSITIVO DE VERIFICAçãO DE IDENTIDADE PARA AERONAVE, CABINE DE COMANDO DE AERONAVE E AERONAVE. Processo de verificação de identidade para aeronave combinando meios de autenticação biométrica e meios de vigilância permitindo controlar as condições nas quais é efetuada a autenticação biométrica. Conforme etapas complementares do processo da invenção, são previstos meios de comunicação para comunicar as informações relativas à verificação de identidade para o solo permitindo que seja disparado um estado de alerta caso as informações indicarem uma ocorrência anormal a bordo da aeronave. A invenção também se refere a um dispositivo para a ativação do processo.
Description
"PROCESSO DE VERIFICAÇÃO DE IDENTIDADE PARA AERONAVE,DISPOSITIVO DE VERIFICAÇÃO DE IDENTIDADE PARA AERONAVE,CABINE DE COMANDO DE AERONAVE E AERONAVE".
A presente invenção refere-se a um sistema de verificaçãode identidade a bordo de uma aeronave e maisparticularmente a bordo de uma cabine de comando de umaaeronave.
Em decorrência dos acontecimentos de 11 de setembro de2001 em Nova York que ocasionou inúmeras perdas humanas,ligados à tomada de controle em pleno vôo de uma aeronavepor pessoas não autorizadas, considerou-se, em primeirolugar, reforçar o acesso ao posto de pilotageminstalando-se portas mais robustas do que as utilizadasaté então, notadamente por meio de materiais à prova debalas. Foram associados a este reforço estruturalsistemas de controle de acesso de maneira que somentecertas pessoas autorizadas pudessem desativar o sistemade travamento da porta.
No entanto, apesar de esta combinação de meios oferecerapenas poucas oportunidades para que uma pessoa nãoautorizada atravesse a porta, assim que uma pessoaautorizada desativou o sistema de travamento, durante umperíodo de alguns segundos, o acesso ao posto depilotagem é idêntico ao acesso antes da instalação destesmeios. De fato o sistema é regularmente desativadodurante os vôos das aeronaves comerciais, por exemplo,para refeição ou descanso dos pilotos.
A partir desta constatação, foram desenvolvidos novossistemas para identificar se uma pessoa autorizada estáno comando da aeronave. Esta abordagem complementa defato os primeiros meios para limitar o acesso ao posto depilotagem e trata do problema subseqüente, quando umapessoa não autorizada conseguiu passar pela segurança daporta.
Estes novos sistemas de identificação utilizam sistemasde autenticação biométrica na altura dos comandos de vôoda aeronave. A autenticação biométrica é vantajosa emrelação ao problema a ser resolvido uma vez que umsimples meio de identificação, como crachá ou cartãomagnético, poderia ser furtado por uma pessoa malintencionada.
Por exemplo, o documento US2003067379 divulga um sistemade autenticação biométrica para limitar a pilotagem deuma aeronave combinando captores biométricos que lêem asimpressões digitais dispostos sobre os comandos de vôo deuma aeronave, meios de verificação da correspondência dosresultados do controle biométrico com os dadosbiométricos armazenados de uma pessoa autorizada, e meiosde comunicação dos resultados da correspondência para ointerior ou o exterior da aeronave. Este sistema podeentão ser combinado vantajosamente com um sistema desegurança baseado unicamente sobre a limitação do acessoao posto de pilotagem.
No entanto, este sistema continua apresentandoinconvenientes, como por exemplo, no caso em que aautenticação biométrica for efetuada sob coação ou ainda,se uma pessoa não autorizada estiver de posse, por ummeio qualquer, dos dados biométricos de uma pessoaautorizada.
A presente invenção tem por objeto remediar taisinconvenientes propondo tornar mais seguro o processo deverificação de identidade através de meios relativamentesimples e sem grande custo adicional.
A presente invenção refere-se em primeiro lugar a umprocesso de verificação de identidade a bordo de umaaeronave comportando uma etapa de autenticação biométricaque fornece informações sobre a autenticação biométricarealizada. Segundo a invenção, pelo menos um meio devigilância permite controlar as condições nas quais foiefetuada a autenticação biométrica. 0 controle dascondições da autenticação biométrica é vantajoso uma vezque, não estando a autenticação biométrica sob vigilânciaaté o momento, pessoas autorizadas podiam ser coagidas ase submeterem à autenticação biométrica por pessoas nãoautorizadas.
A invenção também propõe, em um modo de realizaçãopreferencial, uma etapa de comunicação das informaçõesfornecidas por pelo menos um meio de vigilância para oexterior da aeronave. Esta etapa de comunicação évantajosa no sentido de que a verificação de identidade émais efetiva se uma pessoa do exterior da aeronave forinformada de que pessoas não autorizadas tomaram ocontrole da mesma.
Outrossim, a etapa de comunicação das informações podecompreender a comunicação das informações fornecidasdurante a etapa de autenticação biométrica. A comunicaçãodas informações de correspondência da autenticaçãobiométrica é de fato vantajosa uma vez que a pessoa noexterior da aeronave que verifica os dados fornecidos porpelo menos um meio de vigilância pode assim estardiretamente informada da correspondência ou não dos dadosbiométricos provenientes de um captor biométrico e dosdados biométricos de uma pessoa a ser identificada.
Em uma forma de realização vantajosa, os ditos meios devigilância e os meios permitindo realizar umaautenticação biométrica encontram-se na cabine de comandoda aeronave e o processo de verificação de identidadecomporta uma etapa durante a qual, por meio de pelo menosum meio de vigilância, contam-se os ocupantes da cabinede comando. Esta etapa permite assegurar-se de quesomente estão presentes as pessoas autorizadas a estar nacabine de comando. Evidentemente, antes de realizar umaverificação de identidade, o piloto e/ou o co-pilotopedirá a qualquer pessoa não autorizada que ali seencontre para que deixe a cabine de comando.Complementarmente, a presente invenção também tem avantagem de permitir que seja disparado um estado dealerta conforme as informações fornecidas durante a etapade autenticação biométrica e/ou as informações fornecidaspelos meios de vigilância. De fato, assim que os dadosprovenientes do processo de verificação de identidade sãotransmitidos para uma pessoa no exterior da aeronave,esta pode então constatar se uma pessoa não autorizadatomou o comando da aeronave e disparar um alerta se fornecessário. Vantajosamente, esta simples constatação nãopõe em risco a segurança da aeronave, ao contrário dasolução descrita no documento US2003067379, evitando, porexemplo, acionar de maneira automática e irreversível opiloto automático da aeronave.
De preferência, a ativação do processo de verificação deidentidade está relacionada à detecção de uma ocorrênciaanormal predeterminada. Esta maneira de ativar o processoé particularmente vantajosa em relação ao sistema datécnica anterior. Ela evita notadamente um aumentoconsiderável do trabalho dos pilotos não os obrigando aefetuar verificações de identidade em intervalosregulares, o que poderia tornar-se cansativo para atripulação. Pelo contrário, a ativação do processo dainvenção está unicamente relacionada a uma ocorrênciaanormal.
Em segundo lugar, a invenção também propõe um dispositivode ativação do processo descrito acima.
A invenção refere-se então também a um dispositivo deverificação de identidade a bordo de uma aeronavecomportando pelo menos um meio de autenticação biométricacaracterizado pelo fato de comportar também pelo menos ummeio de vigilância que permite controlar a zona na qualse encontra(m) o(s) dito(s) meio(s) de autenticaçãobiométrica. A presença de pelo menos um meio devigilância, além do meio de autenticação biométrica,permite controlar se os meios de autenticação foramativados sem coação nem falsificação.
De preferência, este dispositivo também prevê meios decomunicação para transmitir informações provenientes depelo menos um meio de vigilância para o exterior daaeronave. Estes meios de comunicação permitem que umcontrolador no exterior da aeronave receba informaçõesrelativas às condições nas quais é efetuada aautenticação biométrica.
Outrossim, são previstos meios de comunicação paratransmitir as informações provenientes de pelo menos ummeio de autenticação biométrica, permitindo assim que ocontrolador verifique ao mesmo tempo as condições daautenticação e os resultados da correspondência entre osdados biométricos.
Alternativamente ou de maneira redundante, pode serprevisto pelo menos um meio visual a bordo da aeronavepara indicar o resultado de uma autenticação biométricarealizada por pelo menos um meio de autenticaçãobiométrica. Esta característica opcional da invenção é defato uma alternativa também vantajosa para este problema.De fato, ao invés de enviar uma segunda série de dadospara o exterior da aeronave, informando a correspondênciaentre os dados biométricos, o dispositivo da invençãopode prever meios luminosos dispostos no campo visual dosmeios de vigilância. A invenção também permite, porrazões de confiabilidade se necessário, combinar os meiosde comunicação para o solo com os meios luminosos nocampo visual dos meios de vigilância.
De preferência, de maneira a evitar qualquer ponto cego,dois meios de vigilância são associados a pelo menos ummeio de autenticação biométrica. A vantagem aqui é de nãopermitir que nenhuma pessoa não autorizada encontre-se nacabine de comando sem ser percebida pelos meios devigilância.
Outrossim, pelo menos um meio de vigilância pode serdotado de uma objetiva grande angular. No caso em queseria previsto apenas um meio de vigilância, estacaracterística é particularmente vantajosa, pois permitecobrir uma zona de vigilância maior, e até a totalidadeda zona a ser vigiada.
Vantajosamente, pelo menos um meio de vigilância é umacâmera de vídeo. A utilização de imagens de vídeo em altafreqüência é evidentemente vantajosa em relação a umsimples aparelho de captura de imagens. No entanto,conforme o que foi exposto acima, a invenção não exclui autilização de tal sistema.
Em referência aos meios de autenticação biométrica,várias possibilidades não exaustivas são previstas pelainvenção. Entre outras, podem ser consideradasautenticações por reconhecimento de impressões digitais,de iris ou por reconhecimento facial. Cada uma destaspossibilidades apresenta vantagens e inconvenientesdiretamente relacionados aos avanços tecnológicos nestasáreas biométricas diferentes. No momento do depósito, oreconhecimento de impressões digitais parece ser aalternativa preferida, pois um leitor adaptado a estetipo de reconhecimento pode ser disposto mais facilmenteao alcance da pessoa a ser autenticada e de maneiraergonômica, por exemplo, sobre os comandos de vôo, semque esta última deva imobilizar-se, como seria o caso comoutros meios de reconhecimento. Outrossim7 o risco ligadoa um erro de autenticação, por exemplo, se uma pessoaautorizada não for reconhecida pelos meios deautenticação, é menor, pois a tecnologia é maisexperimentada.
Segundo a invenção, pelo menos um meio de autenticaçãobiométrica e pelo menos um meio de vigilância associadoestão dispostos na cabine de comando da aeronave. Épossível que a invenção seja utilizada em zonasparticulares de uma aeronave, como as zonas destinadas àtripulação de um vôo comercial, por exemplo, porém ainvenção tem por vantagem principal poder verificar demaneira segura a identidade das pessoas no comando daaeronave, ou seja, das pessoas que se encontram na cabinede comando.
De maneira vantajosa, a invenção pode prever que pelomenos um meio de autenticação biométrica seja dispostofaceando um encosto de poltrona destinada a receber umapessoa a ser identificada, no sentido da marcha normal daaeronave. Esta característica permite que a tripulaçãoque pilota a aeronave não tenha que se deslocar do postode pilotagem para efetuar a autenticação biométrica.Particularmente, esta disposição evita que a pessoa a serautenticada tenha que desafivelar o cinto de segurança.
De maneira ainda mais vantajosa, pelo menos um meio deautenticação biométrica está disposto sobre os comandosde vôo da aeronave. Assim o esforço requerido dos pilotosé mínimo uma vez que não efetuam nenhum movimentosuplementar em relação a sua posição, supostamente ótima,durante a pilotagem da aeronave. Os comandos de vôo podementão compreender meios específicos para a comunicaçãodas informações de pelo menos um meio de autenticaçãobiométrica. Estes meios suplementares evitam notadamenteo aparecimento de interferências com as informaçõesligadas diretamente aos comandos de vôo da aeronave.
A presente invenção refere-se também a uma cabine decomando de aeronave caracterizada pelo fato de comportarum dispositivo de verificação de identidade tal comodescrito acima. Uma aeronave comportando tal dispositivotambém é o objeto da invenção.
Para ressaltar melhor as vantagens ligadas à invenção, adescrição a seguir de um modo particular de realizaçãobaseia-se sobre os desenhos anexados:
- a figura 1 é uma vista de cima de uma cabine de comandode aeronave, e,
- a figura 2 é uma vista em perspectiva de um comando devôo de uma aeronave.
A figura 1 representa uma cabine de comando 1 de aeronavetal como é geralmente configurada a bordo de aeronavesdestinadas a efetuar vôos de longa distância. Uma portade segurança 2 na entrada da cabine de comando 1 emposição fechada impede a entrada de pessoas nãoautorizadas na cabine de comando 1. Assentos para umpiloto 3, vim co-piloto 4 e um terceiro membro datripulação 5 estão dispostos de maneira a tornar ocontrole da aeronave o mais ergonômico possível.
Segundo a invenção, estão previstos meios de autenticaçãobiométrica dentro da cabine de comando 1. Estes meios deautenticação são do conhecimento do homem da técnica e demaneira geral envolvem vários elementos.
Em primeiro lugar, a autenticação biométrica necessita umarmazenamento de dados biométricos.
Em um primeiro modo de realização, o armazenamento dosdados biométricos das pessoas autorizadas é efetuado pormeios informáticos gerando um banco de dados globalcontendo todas as informações biométricas das pessoasautorizadas a entrar na cabine de comando de umaaeronave, por exemplo, para uma companhia aéreaespecifica.
Em um segundo modo de realização, o armazenamento dosdados biométricos das pessoas autorizadas é efetuado pormeios informáticos gerando unicamente os dadosbiométricos das pessoas autorizadas durante umdeterminado vôo ou para uma determinada aeronave. Nestemodo de realização, os dados biométricos são em menornúmero e os meios de ativação do processo são menoscomplexos.
Em um modo preferencial de realização, os dadosbiométricos das pessoas autorizadas são armazenados pormeio de crachás contendo os dados biométricos de cadapessoa autorizada. Este modo preferencial apresenta avantagem de não precisar de meios específicos dearmazenamento a bordo da aeronave. Neste modo derealização, e segundo a figura 1, leitores de crachás 6são dispostos dentro da cabine de comando 1 de aeronave,de preferência, à proximidade da zona de autenticaçãobiométrica. De maneira ainda mais preferencial, estesleitores de crachás 6 estão dispostos à proximidade de umcaptor biométrico associado.
A localização dos captores biométricos pode variarsegundo o tipo deste captores. De fato, se os captoresbiométricos forem captores biométricos de reconhecimentode impressões digitais 7, eles serão dispostos depreferência ao alcance da mão da pessoa a serautenticada. Se, pelo contrário, os captores biométricosreconhecem as características digitais do rosto, serámelhor dispor estes captores biométricos dereconhecimento facial 8 faceando a pessoa a serautenticada e de preferência na altura do rosto. Apresença destes dois tipos de captores na figura 1 nãoexclui a possibilidade, para ativar a invenção, que umaou outra destas séries de captores possa funcionarindependentemente. No modo de realização preferencial,com captores biométricos de reconhecimento de impressõesdigitais, para otimizar o processo da invenção, preferir-se-á dispor este tipo de captor biométrico ao alcance dopolegar do piloto, por exemplo, sobre comandos de vôo daaeronave. No caso em que estes comandos de vôo sãocomandos inteiramente elétricos, e segundo a figura 2, ocaptor biométrico de reconhecimento de impressõesdigitais 7 é disposto sobre o joystick 9 de pilotagem. Demaneira ainda mais ótima, o captor biométrico dereconhecimento de impressões digitais 7 está disposto naparte de cima do joystick, ao lado de um dispositivo dedesativação do piloto automático 10. Na figura 2, pode-seconstatar que o joystick de pilotagem é montado sobre umsuporte 11 adaptado para receber um cabeamento específico12 destinado a comunicar as informações do captor para umsistema não representado aqui que compara os dadosbiométricos do leitor de crachás com os do captorbiométrico.
Qualquer tipo de autenticação biométrica podendosatisfazer as condições de autenticação descritas até omomento pode ser utilizado pelo dispositivo deverificação de identidade tal como o da invenção.
Particularmente e de maneira não exaustiva, podem serconsideradas autenticações por leitura da distribuiçãodos vasos sangüíneos na retina, por termografia, porestereoscopia, por impressão vocal, por radiografiadentária, pelas propriedades antropométricas da orelha,pelo reconhecimento da mão, pelos batimentos cardíacos oupelo odor. Outrossim, estes meios de autenticaçãobiométricos podem ser combinados entre eles, de maneira agarantir a autenticação. Assim, se um dos sistemas vier afalhar ou apresentar problemas de autenticação, umsegundo sistema permitirá autenticar uma pessoaautorizada assim mesmo.
Associado a estes meios de autenticação biométrica, ocontrole das condições nas quais foi efetuada aautenticação pode ter várias formas.
Por exemplo, poder-se-ia instalar um sistema de medida dopeso das pessoas presentes na cabine de comando daaeronave. Se um peso máximo predeterminado correspondendomais ou menos ao peso máximo de uma tripulação dentro dacabine de comando for ultrapassado, poder-se-ia deantemão constatar que o controle não está sendo efetuadonas condições normais e poder-se-ia concluir que há umapessoa a mais na cabine de comando.
No entanto, vantajosamente, o controle das condiçõessegundo a invenção é efetuado por meios de vigilância porvídeo. De fato, a vigilância por vídeo apresenta avantagem de permitir a constatação visual da presença ounão de uma pessoa suplementar, autorizada ou não, assimcomo de verificar se esta pessoa suplementar está ou nãocoagindo as pessoas pilotando a aeronave a se submeteremà autenticação biométrica. Esta vigilância por câmeraapresenta finalmente a vantagem de poder verificar se aautenticação biométrica não está sendo efetuada por meiode algum suporte, o que indicaria que os dadosbiométricos de uma pessoa autorizada foram previamentefalsificados. Na figura 1, três câmeras de vídeo 13 estãodispostas dentro da cabine de comando 1 da aeronave demaneira que não subsista nenhum ponto cego.
Através de meios informáticos, é possível analisar asimagens captadas por câmeras de vídeo com o fim dedeterminar o número de ocupantes da cabine de comando.
Desde que o número de pessoas identificadas peloscaptores biométricos corresponder ao número de pessoaspresentes na cabine de comando (número determinadoatravés dos meios informáticos e de pelo menos uma câmerade vídeo) pode-se então supor que a autenticação não foiefetuada sob coação de terceiros. Caso contrário, poder-se-á considerar que houve coação durante a etapa deautenticação. Evidentemente, convém aqui solicitar aospilotos que façam com que todas as pessoas nãoautorizadas se retirem da cabine de comando antes deativar o processo de autenticação.
Finalmente, meios luminosos não representados podem serassociados ao sistema de autenticação biométrica. Porexemplo, podem ser previstos meios luminosos coloridos. Oresultado de uma autenticação positiva seria anunciadopor um sinal luminoso verde, enquanto uma autenticaçãonegativa seria anunciada por um sinal luminoso vermelho.
Estes sinais luminosos seriam então visíveis unicamentepelos meios de vigilância por vídeo sem necessidade decomunicação suplementar dos resultados da autenticaçãopara o exterior de aeronave.
Globalmente, a combinação dos meios de autenticaçãobiométrica com os meios de vigilância apresenta váriasvantagens. De fato, uma pessoa não autorizada poderiacoagir uma pessoa autorizada a efetuar o controlebiométrico, e lesar assim a totalidade do sistema desegurança e de verificação de identidade da técnicaanterior. Qualquer forma de coação pode ser imaginadaaqui, particularmente, a pessoa não autorizada poderiaameaçar as pessoas autorizadas com uma arma qualquer. Umaoutra possibilidade que não era prevista pelos sistemasda técnica anterior é a falsificação dos dadosbiométricos de uma pessoa autorizada. Apesar de aautenticação biométrica ser mais segura que uma simplesidentificação por crachá, por exemplo, que poderiafacilmente ser furtado, pode-se imaginar que asimpressões digitais de uma pessoa autorizada tenham sidoreproduzidas sobre um suporte qualquer. De posse destesuporte, a pessoa não autorizada passaria sem problemaspela etapa de autenticação. Finalmente, e na pior dashipóteses, pessoas não autorizadas poderiam autenticarórgãos de uma pessoa autorizada que já tivesse perdido avida. A invenção apresenta, portanto, a vantagem deresolver estes problemas e permite controlar se aautenticação biométrica é efetuada nas condições normais,ou seja, sem nenhuma coação ou falsificação, ou pelomenos sem nenhum intruso à proximidade das pessoassubmetidas à autenticação biométrica.
As informações de vigilância e/ou as informações daautenticação podem ser transmitidas para qualquer outraaeronave voando à proximidade ou, de maneira ainda maisvantajosa, para um centro de controle aéreo ao solo. Paracomunicar as informações dos sistemas de vídeo eeventualmente da autenticação para um receptor noexterior da aeronave, o sistema de comunicação ar/solocom gestão das prioridades classicamente utilizado paracomunicar é utilizado no modo preferencial de realização.A bordo de uma aeronave comercial, este sistema égeralmente denominado "ACARS", acrônimo dos termos eminglês "Aircraft Communication Addressing & ReportingSystem".
Graças a estes meios, em uma situação em que tenha seproduzido uma ocorrência anormal durante um vôo deaeronave, seria então possível informar um eventualperigo.
A título de exemplo, as ocorrências abaixo poderiam serconsideradas anormais e ativar, de maneira automática ounão, o processo de verificação:
uma alteração de rota em relação ao plano de vôoinicial da aeronave, e/ou
- vários pedidos sucessivos de controle de tráfego semresposta, e/ou
- a informação de uma tentativa de seqüestro a bordo daaeronave por intermédio de um meio de comunicaçãoqualquer da aeronave para o solo, e/ou
- o envio por um dos pilotos da aeronave de um sinal deurgência (geralmente conhecido pelo homem da técnica porchamada PAN-PAN-PAN) ou de um pedido de socorro(geralmente conhecido pelo homem da técnica por chamadaMAYDAY-MAYDAY-MAYDAY).
Logo após uma ocorrência anormal, neste modo derealização, um controlador de tráfego pode:
- ativar os meios de vigilância previstos, no modo derealização preferencial, as câmeras de video, e/ouverificar eventualmente o travamento das portas deacesso à cabine de comando 1 da aeronave, e/ou
- solicitar aos tripulantes que se identifiquem pelosmeios de autenticação biométricos, e/ou
- solicitar às pessoas suplementares que se encontraremeventualmente na cabine de comando que se identifiquemtambém, e/ou
- verificar as informações de correspondência daautenticação biométrica de cada pessoa que se encontrarno posto de pilotagem, e/ou
- verificar pelo intermédio dos meios de vigilância se aspessoas presentes não estão efetuando a autenticaçãobiométrica sob alguma coação ou se uma pessoa procuraesconder-se no posto de pilotagem, e/ou
disparar um estado de alerta no caso em que asinformações revelar-se-iam condições de autenticaçãoanormais.
Nesta última situação, o disparo de um estado de alertapode consistir em informar os serviços aeroportuárioscompetentes ou as forças nacionais do Estado sobrevoadopela aeronave no momento do controle. As conseqüências detal alerta não colocam em risco a segurança da aeronave,mas este alerta permite simplesmente informar os serviçosnacionais que, de um Estado para outro, tomarão asmedidas cabíveis. Esta vantagem é, portanto, muitointeressante para as companhias aéreas que utilizariam ainvenção a bordo de suas aeronaves uma vez que asegurança dos passageiros a bordo seria em partetransferida para a responsabilidade dos serviços dosEstados, uma vez disparado o alerta.A invenção apresenta então a grande vantagem de podercomunicar um perigo caso os meios utilizados revelem umasituação anormal. Outrossim7 graças à invenção, aconfiabilidade da verificação de identidade a bordo deuma aeronave é acrescida ao passo que o custo deinstalação e o peso dos meios adicionais sãorelativamente baixos. Todas as situações ligadas à tomadade controle de uma aeronave por uma pessoa não autorizadasão previstas pela invenção sem que haja alguma obrigaçãoespecial para os pilotos em situação normal. A invençãoapresenta finalmente a vantagem de poder verificar aidentidade de pessoas autorizadas em outras zonas daaeronave sem complicação especial.
A presente invenção não se limita à forma de realizaçãopreferencial descrita acima a titulo de exemplo nãolimitativo. Ela também se refere a todas as variantes derealização ao alcance do homem da técnica no quadro dasreivindicações abaixo.
Claims (22)
1. Processo de verificação de identidade para aeronave,comportando uma etapa de autenticação biométricafornecendo informações sobre a autenticação biométricarealizada, caracterizado pelo fato ser realizado de umcontrole das condições da autenticação biométrica graçasa pelo menos um meio de vigilância (13).
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de comportar uma etapa decomunicação das informações fornecidas por pelo menos ummeio de vigilância (13) para o exterior da aeronave.
3. Processo, de acordo com a reivindicação 2,caracterizado pelo fato de a etapa de comunicação dasinformações compreender a comunicação das informaçõesfornecidas durante a etapa de autenticação biométrica.
4. Processo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de os ditosmeios de vigilância (13) e os meios permitindo realizaruma autenticação biométrica (7,8) encontrarem-se nacabine de comando da aeronave, e pelo fato de comportaruma etapa durante a qual conta-se o número de ocupantesda cabine de comando graças a pelo menos um meio devigilância (13).
5. Processo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de umestado de alerta ser disparado conforme as informaçõesfornecidas durante a etapa de autenticação biométricae/ou as informações fornecidas pelos meios de vigilância(13).
6. Processo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de aativação do processo de verificação de identidade estarligado à detecção de uma ocorrência anormalpredeterminada.
7. Dispositivo de verificação de identidade paraaeronave, comportando pelo menos um meio de autenticaçãobiométrica (7,8), caracterizado pelo fato de tambémcomportar pelo menos um meio de vigilância (13)controlando a zona na qual se encontra (m) o(s) dito(s)meio(s) de autenticação biométrica (7,8).
8. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 7,caracterizado pelo fato de serem previstos meios decomunicação para transmitir as informações provenientesde pelo menos um meio de vigilância (13) para o exteriorda aeronave.
9. Dispositivo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 7 ou 8, caracterizado pelo fato decomportar meios de comunicação para transmitir asinformações provenientes de pelo menos um meio deautenticação biométrica (7,8).
10. Dispositivo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 7, 8 ou 9, caracterizado pelo fato decomportar um meio visual a bordo da aeronave para indicaro resultado de pelo menos um meio de autenticaçãobiométrica (7,8).
11. Dispositivo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 7 a 10, caracterizado pelo fato de doismeios de vigilância (13) serem associados a pelo menos ummeio de autenticação biométrica (7,8).
12. Dispositivo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 7 a 11, caracterizado pelo fato de pelomenos um meio de vigilância (13) comportar uma objetivagrande angular.
13. Dispositivo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 7 a 12, caracterizado pelo fato de pelomenos um meio de vigilância (13) ser uma câmera de vídeo.
14. Dispositivo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 7 a 13, caracterizado pelo fato de pelomenos um meio de autenticação biométrica (7,8) ser umdispositivo de autenticação por reconhecimento deimpressões digitais.
15. Dispositivo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 7 a 14, caracterizado pelo fato de pelomenos um meio de autenticação biométrica (7,8) ser umdispositivo de autenticação por reconhecimento de íris.
16. Dispositivo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 7 a 15, caracterizado pelo fato de pelomenos um meio de autenticação biométrica (7,8) ser umdispositivo de autenticação por reconhecimento facial.
17. Dispositivo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 7 a 16, caracterizado pelo fato de pelomenos um meio de autenticação biométrica (7,8) e pelomenos um meio de vigilância (13) associado estaremdispostos dentro da cabine de comando (1) da aeronave.
18. Dispositivo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 7 a 17, caracterizado pelo fato de pelomenos um meio de autenticação biométrica (7,8) estarfaceando um encosto de assento (3, 4, 5) destinado a umapessoa a ser identificada, no sentido da marcha normal daaeronave (14).
19. Dispositivo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 7 a 18, caracterizado pelo fato de pelomenos um meio de autenticação biométrica (7,8) estardisposto sobre comandos de vôo (9) de aeronave.
20. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 19,caracterizado pelo fato de os comandos de vôo (9)comportarem meios específicos (12) para comunicação dasinformações de pelo menos um meio de autenticaçãobiométrica (7,8).
21. Cabine de comando de aeronave, caracterizado pelofato de comportar um dispositivo de acordo com qualqueruma das reivindicações 7 a 20.
22. Aeronave, caracterizada pelo fato de comportar umdispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 20.
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