BRPI0612146B1 - Connection provision - Google Patents
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Description
“DISPOSIÇÃO DE CONEXÃO” Campo da Invenção [001] A presente invenção se refere a uma disposição de conexão para conexão submarina de pelo menos um primeiro conduto de fluido, tal como, uma tubulação ou uma linha de fluxo, a um segundo conduto de fluido, tal como, um tubo de ríser (coluna de tubos de aço de grande diâmetro) ou um spooí (carretei ou tambor de enrola mento de tubos), a disposição de conexão compreendendo: - uma unidade de suporte para suportar de maneira deslocável a disposição de conexão contra uma superfície de suporte, tal como, o fundo do mar ou uma fundação situada no fundo do mar; e - um dispositivo de acoplamento provido com meios de acoplamento para acoplar e prender os ditos condutos de fluido à disposição de conexão, de modo a interconectar os condutos de fluído entre si.
[002] Na presente descrição e reivindicações seguintes, o termo “fluido” se refere a um meio circulante na forma gasosa ou líquida. Consequentemente, a expressão “conduto de fluido” indica um conduto que pode transportar tanto líquidos como gases.
Antecedentes da Invenção [003] O desenvolvimento ocorrido nos últimos anos na exploração de petróleo e gás na região offshore tem sido direcionado para instalações submarinas destinadas à produção de petróleo e gás. Essas instalações submarinas são comumente fixadas em plataformas, para as quais o petróleo e o gás são transportados para posterior processamento e exportação. Esse desenvolvimento de instalações submarinas resultou na crescente necessidade de disposições de conexão para interconectar dois ou mais condutos de fluído no fundo do mar ou próximo do mesmo, por exemplo, a fim de conectar uma longa tubulação ou linha de fluxo instalada no fundo do mar a um riser flexível ou outro carretei de tubo.
[004] Uma tubulação ou linha de fluxo situada no fundo do mar, isto é, uma tubulação ou linha de fluxo disposta no fundo do mar, para o transporte de fluido de poços que emanam de um poço submarino, pode se estender por diversos quilômetros ao longo do fundo do mar e, normalmente, apresenta peso e rigidez bastante altos, o que toma bastante difícil o puxamento da parte final da tubulação ou linha de fluxo ao longo do fundo do mar. Uma disposição de conexão para facilitar a conexão de uma tubulação ou linha de fluxo situada no fundo do mar com outro conduto de fluido, tal como, um tubo de riser flexível, já é conhecida na divulgação da Patente U.S. No. 6.312.193 B1. Essa disposição de conexão previamente conhecida é dotada de uma unidade de suporte tipo trenó, por meio da qual a disposição de conexão deve ser suportada de maneira deslocável no fundo do mar. A disposição de conexão conhecida é idealizada de ser localizada no fundo do mar, próxima a uma parte final de tubulação ou linha de fluxo, após o que a disposição de conexão é puxada na direção da parte final de tubulação ou linha de fluxo por meio de um guincho incluído numa ferramenta de conexão, que é temporariamente preso a uma extremidade da disposição de conexão. Após ter acoplado e preso o cubo da parte final da tubulação/linha de fluxo a um correspondente cubo da disposição de conexão, a ferramenta de conexão é reposicionada na outra extremidade da disposição de conexão e usada para puxar a parte final do outro conduto de fluido na direção da disposição de conexão, após o que o cubo da parte final desse conduto de fluido é acoplado e preso a um correspondente cubo da disposição de conexão. Devido ao fato de que a disposição de conexão é permitida de deslizar no fundo do mar em contato com a parte final da tubulação/linha de fluxo, nenhuma extensão de carretei de conexão tradicional entre a parte final da tubulação/linha de fluxo e a disposição de conexão tem de ser provida, a fim de completar a conexão entre a tubulação/linha de fluxo e a disposição de conexão, o que significa que o uso desse tipo de disposição de conexão deslocável irá reduzir o gasto de tempo e de custos para a operação da conexão, quando comparado ao uso de uma tradicional disposição de conexão que é conectada a uma tubulação/linha de fluxo através de um tambor de enrola mento ou carretei de conexão, após ter sido instalada no fundo do mar.
Descrição da Invenção [005] O objetivo da presente invenção é de obter um adicional desenvolvimento de uma disposição de conexão deslocável do tipo indicado acima, de modo a proporcionar uma disposição de conexão que seja aperfeiçoada em pelo menos algum aspecto, [006] De acordo com a invenção, esse objetivo é alcançado mediante uma disposição de conexão que apresenta as características definidas na reivindicação independente.
[007] Ao contrário da disposição de conexão de acordo com a Patente U.S. No. 6.312.193 B1, onde o dispositivo de acoplamento é preso fixamente à unidade de suporte deslocável, a disposição de conexão da invenção é deslizável e/ou articulavelmente montada na unidade de suporte deslocável, de modo a permitir à estrutura e ao dispositivo de acoplamento associado deslizarem ou se articularem em relação à unidade de suporte. Devido a essa mobilidade do dispositivo de acoplamento em relação à unidade de suporte, as forças e momentos requeridos para adequadamente alinharem a parte final de uma tubulação ou linha de fluxo pesada e rígida e o dispositivo de acoplamento da disposição de conexão serão reduzidas.
[008] De acordo com uma modalidade preferida da invenção, a estrutura é articuladamente montada na unidade de suporte, de modo a permitir à estrutura e ao associado dispositivo de acoplamento se articularem em relação à unidade de suporte em tomo de um eixo horizontal. Dessa forma, o dispositivo de acoplamento pode ser inclinado para produzir o ângulo de alcance livre de uma extremidade de tubulação ou linha de fluxo que é levantada do fundo do mar, a fim de ser colocada em contato com o dispositivo de acoplamento, [009] De acordo com outra modalidade da invenção, a estrutura é articula d a mente montada na unidade de suporte, de modo a permitir à estrutura e ao associado dispositivo de acoplamento se articularem em relação à unidade de suporte em tomo de um eixo vertical. Dessa forma, o dispositivo de acoplamento pode ser articulado em tomo do eixo vertical para produzir o ângulo de abordagem de uma extremidade de tubulação ou linha de fluxo que deve ser colocada em contato com o dispositivo de acoplamento.
[010] Adicionais vantagens, assim como, vantajosas características da disposição de conexão da invenção irão surgir a partir da leitura da descrição seguinte e das reivindicações anexas.
Breve Descrição dos Desenhos [011] Com referência aos desenhos anexos, uma descrição específica de modalidades preferidas da invenção citadas como exemplos será apresentada abaixo. Nos desenhos: - a figura 1 representa uma vista em perspectiva de uma disposição de conexão de acordo com uma modalidade da presente invenção; - a figura 2 representa uma vista plana tomada de cima da disposição de conexão mostrada na figura 1; - a figura 3 representa uma vista lateral da disposição de conexão mostrada na figura 1; - a figura 4 representa uma vista frontal da disposição de conexão mostrada na figura 1; - a figura 5 representa uma vísta explodida da disposição de conexão mostrada na figura 1; - as figuras 6a-6g representam vistas em perspectiva da disposição de conexão mostrada na figura 1, ilustrando diferentes estágios em uma operação de interconexão de dois condutos de fluido; - a figura 7 representa uma vista lateral esquemática de uma disposição de conexão de acordo com a presente invenção, conectada a dois condutos de fluido; e - a figura 8 representa uma vista plana bastante esquemática de uma disposição de conexão de acordo com a presente invenção, conectada a dois condutos de fluido.
Descrição de Realizações da Invenção [012] As figuras 1-5 ilustram uma disposição de conexão (1), de acordo com uma modalidade da presente invenção, para conexão submarina de um primeiro conduto de fluido, tal como, uma tubulação ou uma linha de fluxo, a um segundo conduto de fluido, tal como, um tubo de riser ou um carretei ou tambor de enroiamento de tubos. A disposição de conexão (1) compreende um dispositivo de acoplamento {10), dotado de meios de acoplamento (11) para acoplar e prender os ditos condutos de fluido à disposição de conexão (1), dessa forma, interconectando os condutos de fluido entre si. O dispositivo de acoplamento (10) é portado por uma estrutura (20), a qual, no exemplo ilustrado, é deslizavelmente e articuiadamente montada em uma unidade de suporte (30), de modo a permitir à estrutura (20) e ao dispositivo de acoplamento (10) deslizarem e se articularem em relação à unidade de suporte (30), pelo menos quando é executada uma operação de acoplamento do dito primeiro conduto de fluido à disposição de conexão. O dispositivo de acoplamento (10) é firmemente preso na estrutura (20). A disposição de conexão (1) é deslocavelmente suportada contra uma superfície de suporte, tal como, o fundo do mar ou uma fundação situada no fundo do mar, pela unidade de suporte (30), de modo a permitir a toda a disposição de conexão (1) deslizar ao longo da superfície de suporte através da unidade de suporte (30).
[013] A unidade de suporte (30) é adequadamente projetada como um trenó, conforme ilustrado nas figuras 1-5. No exemplo ilustrado, a unidade de suporte (30) compreende dois elementos paralelos deslizantes tipo esqui (31a, 31b), que são rigidamente presos entre si por meio de mancais em cruz (32, 35) (ver a figura 5). A unidade de suporte (30) e, dessa forma, toda a disposição de conexão (1), se apoiam contra uma superfície de suporte subjacente, tal como, o fundo do mar, através de elementos deslizantes (31a, 31b).
[014] No exemplo ilustrado, os meios de acoplamento (11) do dispositivo de acoplamento compreendem um primeiro cubo (12a), projetado para se nivelar com um cubo da parte final do dito primeiro conduto de fluido, e um segundo cubo (12b), projetado para se nivelar com um cubo da parte final do dito segundo conduto de fluido. Os meios de acoplamento (11) compreendem também um primeiro elemento de aperto (13a), disposto no dito primeiro cubo (12a), para apertar juntos o primeiro cubo (12a) e o cubo da parte final do dito primeiro conduto de fluido e um segundo elemento de aperto (13b), disposto no dito segundo cubo (12b), para apertar juntos o segundo cubo (12b) e o cubo da parte final do dito conduto de fluido. Os primeiro e segundo cubos (12a, 12b) são dispostos em extremidades opostas do dispositivo de acoplamento (10) e são conectados entre si através de um tubo de interconexão (14), incluído no dispositivo de acoplamento. Além disso, o dispositivo de acoplamento (10) pode ser provido de uma unidade de válvula (15), por meio da qual pode ser interrompida a comunicação fluida entre o primeiro cubo (12a) e o segundo cubo (12b). No exemplo ilustrado, essa unidade de válvula (15) é provida no tubo de interconexão (14), entre os cubos (12a, 12b). No exemplo ilustrado, o dispositivo de acoplamento (10) é também dotado de um atuador (16) (opcional), para controlar a unidade de válvula (15). O atuador (16), vantajosamente, é controlado remotamente. O atuador (16), preferivelmente, é preso de forma removível à unidade de válvula (15), de modo a permitir ao atuador ser desconectado da unidade de válvula (15) e trazido para a superfície, por exemplo, para manutenção ou reparo. Um atuador defeituoso (16) pode também ser removido e substituído por um atuador novo. No exemplo ilustrado, a estrutura (20) é dotada de receptáculos em forma de postes guias (21a, 21b), dispostos em lados opostos da estrutura (20), de modo a se localizarem em cada lado do atuador (16). Os respectivos receptáculos em forma de postes guias (21a, 21b) são idealizados de receberem um poste guia (22a, 22b) (ver a figura 5), por meio do qual uma ferramenta submersível pode ser guiada para engate com a disposição de conexão (1), a fim de remover um atuador instalado (16) ou instalar um novo atuador.
[015] A estrutura (20) é adequadamente dotada de pelo menos um munhão, por meio do qual a estrutura (20) é articuladamente montada na unidade de suporte (30). No exemplo ilustrado, a estrutura (20) é dotada de dois munhões (23a, 23b), dispostos de forma oposta entre si, em lados opostos da estrutura (20) e a unidade de suporte (30) é dotada de sustentadores (36a, 36b) para receber os munhões (23a, 23b). Cada munhão (23a, 23b) é deslizavelmente e articuladamente recebido no associado sustentador (36a, 36b), de modo a permitir à estrutura (20) e ao associado dispositivo de acoplamento (10) deslizarem e se articularem em relação à unidade de suporte (30). O respectivo munhão (23a, 23b) é recebido em uma fenda ou ranhura guia (37a, 37b), disposta no associado sustentador (36a, 36b). Mancais de baixo atrito são dispostos para reduzir as forças de atrito entre os munhões (23a, 23b) e as paredes internas das fendas guia (37a, 37b). Cada sustentador (36a, 36b) pode ser rigidamente preso a um elemento deslizante (31a, 31b) da unidade de suporte (30), conforme ilustrado nas figuras 1-5. No exemplo ilustrado, cada sustentador (36a, 36b) é projetado como uma canga que se salienta sobre o lado superior do associado elemento deslizante (31a, 31b). Os munhões (23a, 23b) e, dessa forma, também a estrutura (20) e o dispositivo de acoplamento (10), podem se articular em torno de um de articulação horizontal (25), coincidindo com os eixos centrais dos munhões. O respectivo munhão (23a, 23b) pode também deslizar ao longo de uma superfície deslizante (38a, 38b) provida na unidade de suporte (30), dessa forma, permitindo à estrutura (20) e ao dispositivo de acoplamento (10) deslizarem na direção longitudinal em relação à unidade de suporte (30) e se articularem em relação à unidade de suporte (30), em torno de um eixo vertical.
[016] O deslocamento do respectivo munhão (23a, 23b) na direção longitudinal da unidade de suporte (30) é restringido pelo associado sustentador (36a, 36b). Os sustentadores (36a, 36b) também evitam que os munhões (23a, 23b) e, dessa forma, a estrutura (20) de ser levantada para longe da unidade de suporte (30). Elementos tipo batente (24a, 24b) são dispostos na estrutura (20) sobre cada lado do eixo de articulação horizontal (25), formado pelos munhões (23a, 23b), a fim de restringir o ângulo de inclinação entre a estrutura (20) e a unidade de suporte (30). No exemplo ilustrado, o respectivo elemento de batente (24a, 24b) é constituído por um mancai em cruz, que se estende ao longo da estrutura (20) e se salienta sobre cada lado longitudinal da estrutura. O respectivo elemento de batente (24a, 24b) é disposto para entrar em contato com superfícies de apoio (39) na unidade de suporte (30), quando a estrutura (20) tiver sido inclinada de um certo ângulo em relação à unidade de suporte, dessa forma, evitando uma posterior inclinação da estrutura na mesma direção. Quando se encontrar em contato com as associadas superfícies de apoio (39), o elemento de batente (24a, 24b) é permitido deslizar ao longo das superfícies de apoio, dessa forma, permitindo à estrutura (20) ser deslocada na direção longitudinal da unidade de suporte (30) e ser articulada em relação à unidade de suporte em torno de um eixo vertical.
[017] A disposição de conexão (1) é adequadamente provida com meios de fechamento, por meio dos quais a estrutura (20) pode ser fechada para a unidade de suporte (30), de tal modo que os movimentos relativos entre a estrutura (20) e a unidade de suporte (30) são restringidos. No exemplo ilustrado, os ditos meios de fechamento compreendem braços de fechamento curvos (40a, 40b), os quais são firmemente presos à unidade de suporte (30) e projetados para se engatar com um dos elementos de batente (24a). O elemento de batente (24a) em questão pode ser deslocado, juntamente com a estrutura (20), em uma posição de fechamento, em engate com os braços de fechamento (40a, 40b) e fechada por elementos de fechamento mecânicos (41a, 41b), dispostos na unidade de suporte (30). Os elementos de fechamento (41a, 41b) são adequadamente liberáveis, dessa forma, permitindo ao elemento de batente (24a) ser liberado dos braços de fechamento (40a, 40b).
[018] A estrutura (20) do dispositivo de acoplamento (10) é projetada para receber uma ferramenta de conexão (50) submersível e operada remotamente (ver as figuras 6b-6f), provida com meios de aplicação de força para puxar a disposição de conexão (1) na direção do dito primeiro conduto de fluido (60), conforme ilustrado na figura 6b, ou para puxar o dito segundo conduto de fluido (70) na direção da disposição de conexão, conforme ilustrado na figura 6e. A estrutura (20) ou o dispositivo de acoplamento (10) são providos de meios guias (26), projetados para cooperar com os correspondentes meios guias na ferramenta de conexão (50), de modo a guiar a ferramenta de conexão em uma posição correta em relação ao dispositivo de acoplamento (10), quando a ferramenta de conexão é colocada em contato com a estrutura (20) ou com o dispositivo de acoplamento (10).
[019] As figuras 6a-6g ilustram diferentes estágios em uma operação de interconexão de dois condutos de fluido (60), (70) por meio de uma disposição de conexão (1), de acordo com as figuras 1-5.
[020] A disposição de conexão (1) é abaixada dentro do mar, por exemplo, por meio de cabos (80), fixados à disposição de conexão (1) de uma embarcação de superfície, sendo abaixada descendentemente no fundo do mar (81), se apoiando no fundo do mar na frente de uma parte final (61) de um primeiro conduto de fluido (60), por exemplo, na forma de uma tubulação ou linha de fluxo, a qual se encontra disposta no fundo do mar (ver a figura 6a). Durante esse estágio inicial, a estrutura (20) da disposição de conexão (1) é fechada para a unidade de suporte (30) mediante os elementos de fechamento (40a, 40b), (41a, 41b). Uma ferramenta de conexão (50) é depois engatada no dispositivo de acoplamento (10) da disposição de conexão (1) por meio de um ROV (Veículo Operado Remotamente) (51). Um cabo de tracionamento (52), o qual é conectado a um guincho incluído na ferramenta de conexão (50), é puxado e preso na parte final do conduto (61), por exemplo, por meio de um ROV. Após isso, o guincho é atuado para enrolar o cabo de tracionamento (52), dessa forma puxando a disposição de conexão (1) na direção da parte final do conduto (61), com a disposição de conexão (1) deslizando no fundo do mar através de elementos deslizantes (31a, 31b) da unidade de suporte (30) (ver a figura 6b). Quando o cubo (62) da parte final do conduto se encontrar em uma distância adequada, por exemplo, cerca de 0,5-1,0 metro, do correspondente cubo (12a) do dispositivo de acoplamento (10), o guincho é parado e os elementos de fechamento (41a, 41b) são abertos, dessa forma, permitindo que a estrutura (20) se movimente em relação à unidade de suporte (30). O guincho é depois atuado para levantar a parte final do conduto (61), enquanto a estrutura (20) e o dispositivo de acoplamento (10) se inclinam em relação à unidade de suporte (30), de modo a produzir o ângulo de alcance livre do primeiro conduto (60) e se articularem em relação à unidade de suporte (30) em torno de um eixo vertical, para produzir o ângulo de abordagem do primeiro conduto (60) (ver a figura 6c). Um mecanismo de curso incluído na ferramenta de conexão (50) é depois atuado para tornar o cubo (62) da parte final do conduto e o correspondente cubo (12a) do dispositivo de acoplamento mutuamente nivelados (ver a figura 6d). Durante esse nivelamento dos cubos (62, 12a), a estrutura (20) irá deslizar em relação à unidade de suporte (30) na direção longitudinal, dessa forma, permitindo que o cubo (12a) se movimente em engate com o cubo (62) da parte final do conduto. Quando a operação de nivelamento estiver finalizada, um dispositivo de aplicação de torque incluído na ferramenta de conexão (50) é disposto para atuar o elemento de aperto (13a), de modo a apertar juntos o cubo (62) da parte final do conduto e o cubo (12a) do dispositivo de acoplamento (10), após o que, é executado um teste de vedação para verificar uma apropriada vedação entre os cubos (62, 12a). A ferramenta de interconexão (50) é depois recolocada na outra extremidade do dispositivo de acoplamento (10) através do ROV (51). O cabo de tracionamento (52) é puxado e preso na parte final (71) de um segundo conduto (70), por exemplo, na forma de uma tubulação flexível de riser. Após isso, o guincho é atuado para enrolar o cabo de tracionamento (52), de modo a puxar a parte final do conduto (71) na direção da disposição de conexão (1) (ver a figura 6e). O mecanismo de curso da ferramenta de conexão (50) é depois atuado, para tornar o cubo (72) da parte final do conduto e o correspondente cubo (12b) do dispositivo de acoplamento (10) mutuamente nivelados (ver a figura 6f). Quando a operação de nivelamento estiver finalizada, o dispositivo de aplicação de torque da ferramenta de conexão (50) é disposto para atuar o elemento de aperto (13b), de modo a apertar juntos o cubo (72) da parte final do conduto e o cubo (12b) do dispositivo de acoplamento (10), após o que é executado um teste de vedação para verificar a apropriada vedação entre os cubos (72, 12b). A operação de conexão é agora finalizada e a ferramenta de conexão (50) pode ser trazida para a superfície por meio do ROV (51).
[021] A figura 7 ilustra de forma esquemática como a estrutura (20) e o dispositivo de acoplamento (10) da disposição de conexão (1) foram inclinados em relação à unidade de suporte (30), em torno de um eixo horizontal (25), para produzir um ângulo de alcance livre do dito primeiro conduto de fluido (60).
[022] A figura 8 ilustra de forma esquemática como o dispositivo de acoplamento (10) da disposição de conexão (1) foi articulado em relação à unidade de suporte (30), em torno de um eixo vertical, para produzir um ângulo de abordagem do primeiro conduto de fluido (60).
[023] Logicamente, a disposição de conexão da invenção pode também ser usada para conexão de outros tipos de condutos de fluido, diferentes daqueles aqui ilustrados. A disposição de conexão de acordo com a presente invenção pode, por exemplo, ser usada para conexão de uma tubulação rígida a um tambor de enrolamento de tubo rígido. Neste último caso, a disposição de conexão pode ser referida como PLET (sigla em Inglês de “Pipeline End Termination” - Parte Final da Extremidade de Tubulação). A operação de conexão pode também ser executada de outras maneiras, diferentes daquelas ilustradas nas figuras 6a-6g. Se a disposição de conexão (1) for conectada a condutos de fluido por meio de mergulhadores, os elementos de aperto mecânico (13a, 13b) poderão ser substituídos por flanges ou outros adequados elementos de fixação.
[024] Logicamente, de nenhum modo, a presente invenção se restringe às modalidades descritas acima. Ao contrário, muitas possibilidades de modificações da mesma se tornarão evidentes para um especialista versado na técnica, sem que seja afastada a ideia básica da invenção, conforme definida pelas reivindicações anexas.
Reivindicações
Claims (9)
1, Disposição de conexão para conexão submarina de pelo menos um primeiro conduto de fluido, tal como, uma tubulação ou uma linha de fluxo, a um segundo conduto de fluido, tal como, um tubo de riser (coluna de tubos de aço de grande diâmetro) ou um spool (carretei ou tambor de enrolamento de tubos), a disposição de conexão (1) compreendendo: - uma unidade de suporte (30) para suportar de maneira deslocável a disposição de conexão (1) contra uma superfície de suporte, tal como, o fundo do mar ou uma fundação situada no fundo do mar; e - um dispositivo de acoplamento (10) provido com meios de acoplamento (11) para acoplar e prender os ditos condutos de fluido à disposição de conexão (1), de modo a interconectar os condutos de fluido entre si, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de acoplamento (10) compreende um tubo de interconexão (14); um primeiro cubo (12a) configurado para se nivelar com um cubo da parte final do dito primeiro conduto de fluido; um segundo cubo (12b) configurado para se nivelar com um cubo da parte final do dito segundo conduto de fluido; um primeiro elemento de aperto (13a), disposto no dito primeiro cubo (12a), para apertar juntos o primeiro cubo (12a) e o cubo da parte final do dito primeiro conduto de fluido; e um segundo elemento de aperto (13b), disposto no dito segundo cubo (12b), para apertar juntos o segundo cubo (12b) e o cubo da parte final do dito conduto de fluido, os primeiro e segundo cubos (12a, 12b) sendo dispostos em extremidades opostas do dispositivo de acoplamento (10) e são conectados entre si através do tubo de interconexão (14); o dispositivo de acoplamento (10) é portado por uma estrutura (20), a qual é deslizavelmente e/ou articuladamente montada na unidade de suporte (30), de modo a permitir à estrutura (20) e ao associado dispositivo de acoplamento (10) deslizarem e/ou se articularem em relação à unidade de suporte (30); e a unidade de suporte (30) é projetada como um trenó.
2. Disposição de conexão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a estrutura (20) é articuladamente montada na unidade de suporte (30), de modo a permitir à estrutura (20) e ao associado dispositivo de acoplamento (10) se articularem em relação à unidade de suporte (30), em torno de um eixo horizontal (25).
3. Disposição de conexão, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a estrutura (20) é articuladamente montada na unidade de suporte (30), de modo a permitir à estrutura (20) e ao associado dispositivo de acoplamento (10) se articularem em relação à unidade de suporte (30), em torno de um eixo vertical.
4. Disposição de conexão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que a estrutura (20) é provida de pelo menos um munhão (23a, 23b), por meio do qual a estrutura (20) é articuladamente montada na unidade de suporte (30).
5. Disposição de conexão, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que a estrutura (20) é provida de dois munhões (23a, 23b) dispostos de modo oposto entre si sobre lados opostos da estrutura (20), e que a unidade de suporte (30) é provida de sustentadores (36a, 36b) para receber os munhões (23a, 23b), cada munhão (23a, 23b) sendo deslizavelmente e articuladamente recebido no associado sustentador (36a, 36b), de modo a permitir à estrutura (20) e ao associado dispositivo de acoplamento (10) deslizarem e se articularem em relação à unidade de suporte (30).
6. Disposição de conexão, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o respectivo munhão (23a, 23b) é recebido em uma fenda guia (37a, 37b), disposta no associado elemento sustentador (36a, 36b).
7. Disposição de conexão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que a disposição de conexão (1) é dotada de meios de fechamento (40a, 40b, 41a, 41b), por meio dos quais a estrutura (20) é fechada para a unidade de suporte (30), de tal maneira que os movimentos relativos entre a estrutura (20) e a unidade de suporte (30) são restringidos.
8. Disposição de conexão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de acoplamento (10) é dotado de uma unidade de válvula (15), por meio da qual a comunicação fluida entre os ditos condutos de fluido, quando acoplados e presos à disposição de conexão pelos meios de acoplamento (11), pode ser interrompida.
9. Disposição de conexão, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de acoplamento (10) é dotado de um atuador restaurável (16) para controle da unidade de válvula (15).
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