BRPI0609877A2 - processo de tratamento e construção de poços - Google Patents

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Abstract

PROCESSO DE TRATAMENTO E CONSTRUçãO DE POçOS. A presente invenção refere-se a um processo de construção ou de tratamento de poço que compreende introduzir uma composição de cimento endurecível para o fundo da cavidade, caracterizado pelo fato de que a dita composição contém aplito pulverulento.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROCESSODE TRATAMENTO E CONSTRUÇÃO DE POÇOS".
A presente invenção refere-se a aperfeiçoamentos em e referen-tes a processos de construção de poços e de vedação permanente e aban-dono de poços, em particular a processos de construção de poços e de ve-dação permanente e abandono de poços geotérmicos e de poços paraextração de hidrocarbonetos, assim como a cimentos, composições decimento e aditivos para cimentos para uso em tais processos.
Quando um poço é construído, depois de ter ocorrido a perfura-ção, um tubo cilíndrico de metal, a carcaça ou o revestimento, é colocado nacavidade e o espaço entre a parede externa do tubo e a parede interna dacavidade é cheia com cimento. Desta maneira diferentes zonas são isoladase é evitado o escape de fluido, por exemplo, água, gás ou óleo, ao longo daperfuração do poço. O cimento também é usado para vedação permanente eabandono dos poços. A cimentação no fundo do poço é descrita, por exem-plo, em "Well Cementing" editado por E.B. Nelson, Schlumberger Educatio-nal Services, Sugar Land, Texas, USA, 1990.
É altamente desejável que o cimento usado na construção ou navedação e no abandono dos poços devia manter a sua integridade mecânicae a sua adesão à carcaça ou ao revestimento interno e à parede interna dacavidade.
Os cimentos convencionalmente usados no fundo do poço fre-qüentemente contêm farinha de sílica, por exemplo, como aproximadamente35% (em peso de cimento) de uma mistura de farinha de sílica/cimento
Portland, para conseguir as propriedades mecânicas desejadas no fundo dopoço, por exemplo, resistência à compressão no caso de exposição tardia atemperaturas mais altas. No entanto, sabe-se que o uso de cimentoscontendo farinha de sílica causa problemas em certas condições, por exem-plo, a temperaturas mais baixas no fundo do poço, quando se ajustamplugues de início do poço, etc. Em tais condições podem ser necessáriosmuitos cimentos secos diferentes no local do poço, o que leva a desafioslogísticos.A temperatura e a pressão experimentadas pela carca-ça/revestimento varia durante a vida do poço e isto pode afetar a adesão docimento como pode o encolhimento do cimento que ocorre naturalmente.
A ciclagem da temperatura e da pressão durante a vida do poço ocorre atra-vés de, por exemplo, testagem com pressão, produção, injeção, estímulos,revisões etc. Também se sabe que a posição de cimentos Portland endure-cidos ao dióxido de carbono leva à corrosão do cimento. Quanto mais poro-so o cimento endurecido, maior será a taxa de corrosão e a perda do isola-mento da zona. Podem ser usados sistemas de cimento complexos, em par-ticular em localizações no fundo do poço em que a temperatura e a pressãosão altas ou esperadas que passem por um alto grau de ciclagem e/ou ocor-rerá a exposição a dióxido de carbono. Estes sistemas de cimento comple-xos e onerosos podiam envolver o uso de muitos aditivos diferentes, equi-pamento especial, muitas diferentes mesclas de cimento, pessoal adicionalpara a operação etc.
Há assim uma necessidade de uma composição de cimento queforneça propriedades a longo termo suficientes quando aplicadas no fundodo poço e ao mesmo tempo possam ser usadas para tantas aplicações decimentação de poço relevantes quanto possível, por exemplo, a alta pres-são/temperatura, em ambientes de dióxido de carbono, como material perdi-do, como material de vedação e abandono, como material de plugue de iní-cio do poço, etc.
Foi agora descoberto que tais propriedades aperfeiçoadas po-dem ser conseguidas por inclusão de aplito pulverulento como um compo-nente no cimento a ser aplicado no fundo do poço.
Assim, observado de um aspecto a invenção fornece um pro-cesso de construção de poço ou tratamento que compreende a introduçãode uma composição de cimento endurecível para o fundo de uma cavidade,caracterizado pelo fato de que a dita composição contém aplito pulverulento.
Pode ser usada fibra de carbono adicionada ao cimento do poçopara afetar diversas propriedades importantes do mesmo. A mais essencialde todas estas propriedades são aquelas relacionadas ao cimento endureci-do, porém também no estado fluido, as fibras de carbono no cimento podemaumentar a capacidade de o cimento reduzir perdas de fluido para a forma-ção de rocha. A perda de fluido é freqüentemente um problema durante asoperações de cimentação do poço, pois o cimento freqüentemente tem umadensidade mais alta do que o fluido de perfuração que ele desloca. As fibrasde carbono podiam em alguns casos transpor as pequenas fraturas quecausam as perdas e assim diminuir as perdas durante a operação de bom-beamento.
Mais importantes são as propriedades do cimento endurecido,pois as fibras de carbono irão afetar as propriedades tais como resistência àcompressão, resistência à tração e adesão à carcaça/formação. A resistên-cia à compressão é importante, porém até mesmo mais importante é a maiorresistência à tração que as fibras de carbono irão fornecer ao cimento endu-recido. A ciclagem da temperatura e da pressão em um poço é especialmen-te crítica para o cimento endurecido, pois isto faz com que a carcaça/tuboexpanda/contraia-se. Sabe-se que este movimento da carcaça faz com queo cimento endurecido falhe, causando um fraco isolamento da zona ao longodo orifício do poço. Pela utilização das fibras de carbono juntamente comaplito em um cimento para poço, podem ser controladas as propriedadesmecânicas mais críticas para isolamento ótimo da zona.
Desse modo, um outro aspecto da invenção fornece um proces-so de construção ou de tratamento de poços que compreende introduzir umacomposição endurecível de cimento no fundo de uma cavidade, caracteriza-do pelo fato de que a dita composição contém aplito pulverulento e fibras decarbono.
As fibras de carbono para uso na invenção incluem aquelas deDevold AMT AS, N-6030 Langevag, Noruega. Preferivelmente as fibras decarbono estão entre 0,1 cm e 10,0 cm de comprimento, mais preferivelmenteentre 0,3 cm e 2,5 cm especialmente de preferência entre 0,5 cm e 1,0 cm.As fibras preferidas têm um diâmetro entre 1 pm e 15 um, de preferênciaentre 3 um e 10 um, mais especialmente entre 6pme8 um, particularmente7 um. A quantidade de fibra adicionada por m3 de mistura de cimento (isto é,cimento mais aplito ou cimento mais aplito mais escória de alto forno) é depreferência de 0,1 kg até 10 kg, mais preferivelmente de 0,3 kg até 7 kg, es-pecialmente de preferência 0,5 kg/m3 até 5 kg/m3.
O termo poço como usado neste caso, significa um poço paraextração de fluidos de baixo da superfície da terra ou para a injeção de sub-superficial de fluidos. Tipicamente tais poços serão para extração de águaou hidrocarboneto (por exemplo, gás ou óleo) ou para injeção de água, dedióxido de carbono ou de hidrocarboneto gasoso, especialmente para intro-dução de dióxido de carbono.
Por endurecível como usado neste caso, entende-se que acomposição é capaz de endurecer no fundo do poço depois da sua aplica-ção seja com ou sem intervenção. A intervenção sob este aspecto podia tipi-camente envolver a adição de um catalisador ou de um modificador de pHdepois da colocação da composição de cimento. Quando a intervenção ne-cessaria envolver a adição de um outro material, por exemplo, um modifica-dor de pH, as composições são denominadas neste caso "não auto-endurecíveis".
O aplito é um mineral granitóide encontrado, por exemplo, emMontpelier, Virgínia, USA, Owens Valley, Califórnia, USA e em Finnvolldalenna Noruega assim como no Japão, na Rússia e na Toscana, Itália. O aplito écorrentemente usado quase exclusivamente como um fundentes na produ-ção de ladrilhos de cerâmica por queima simples. O aplito pode ser obtidocomercialmente, por exemplo, por Maffei Natural Resources, Itália e pela USSilica Company, Virgínia Ocidental, USA. Tipicamente o aplito contém silício,magnésio, ferro, sódio, alumínio, potássio, titânio e cálcio com os componen-tes principais (expressos como teor de oxido) sendo silício e alumínio, estesgeralmente estando presentes a 60 - 85% em peso e 10 a 25% em peso,respectivamente.
O aplito usado de acordo com a presente invenção é de prefe-rência um aplito com alto teor de silício, por exemplo, com um teor de silício(expresso como teor de oxido) de pelo menos 68% em peso, mais preferi-velmente pelo menos 70% em peso, especialmente pelo menos 75% empeso. O aplito proveniente de Finnvolldalen na Noruega que tem um teor desilício (expresso como teor de oxido) de aproximadamente 80% em peso éespecialmente preferido.
O teor de silício é expresso como um teor de oxido como é aprática geológica padronizada para exprimir teores elementares desta ma-neira. Desse modo, por exemplo, a US Silica Company fornece uma análisequímica típica para seu aplito (de Montpelier) de Si02 62,0%, Fe203 0,18%,Al203 21,7%, Ti02 0,30%, CaO 5,6%, MgO 0,034%, Na20 5,5%, K20 2,9%,P205 0,22% e LOI (perda por ignição) 0,1 %.
O aplito pulverulento usado de acordo com a invenção de prefe-rência tem um tamanho de partícula menor do que 200 um, mais preferivel-mente menor do que 100 um, por exemplo, 1 a 100 um, mais tipicamente 10a 100 um, por exemplo, 50 a 100 um, especialmente menor do que 75 um. Otamanho de partícula sob este aspecto pode ser medido por seleção ou pelautilização de uma aparelhagem para medição do tamanho da partícula.Quando for afirmado que o tamanho da partícula é menor do que um certovalor, então normalmente pelo menos 50% em volume serão daquele tama-nho ou menor, de preferência pelo menos 80% em volume. Alternativamen-te, o tamanho da partícula pode ser considerado como sendo o tamanho dapartícula do modo como medido por um analisador de tamanho de partícula,por exemplo, um analisador de tamanho de partícula de Coulter. O aplitogrosseiro pode ser transformado em aplito granulado mais fino por técnicasconvencionais de pulverização de rocha, opcionalmente seguidas pela pe-neiração para separar grãos de tamanho superior e/ou grãos de tamanhoinferior.
Em uma base sólida seca, o aditivo aplito pulverulento de prefe-rência constitui pelo menos 10% em peso de cimento, (isto é, "cimento empeso", isto é em peso em relação à composição básica que seja capaz deformar um cimento), mais preferivelmente pelo menos 30% em peso de ci-mento, especialmente pelo menos 35% em peso de cimento, mais especial-mente pelo menos 50% em peso de cimento, por exemplo, até 400% empeso de cimento e até mesmo concentrações em peso de cimento, mais tipi-camente até 200% em peso de cimento/por exemplo, pelo menos 100% empeso de cimento. Tipicamente o aplito irá constituir não mais do que 85% empeso, por exemplo, não mais do que 65% em peso, de preferência não maisdo que 60% em peso, mais preferivelmente não mais do que 55% em pesoda composição de cimento endurecível em uma base sólida seca.
Tais composições de cimento com alto teor de aplito são elasmesmas novas e formam um outro aspecto da presente invenção. Dessemodo, de um outro aspecto a invenção fornece uma composição de cimentoque compreende pelo menos 30% em peso de cimento (por exemplo, 30 a400% em peso de cimento) aplito pulverulento em uma base sólida seca, depreferência pelo menos 35% em peso de cimento, mais especialmente pelomenos 50% em peso de cimento, por exemplo, 40 até 200% em peso decimento, por exemplo, na mistura de pó seco ou na forma de suspensão a-quosa.
As composições que contêm pelo menos 100% em peso de ci-mento aplito, por exemplo, 125 a 200% em peso de cimento, são especial-mente interessantes pois elas são adequadas tanto para uso em temperatu-ra baixa quanto alta. Os cimentos correntemente diferentes precisam serusados para diferentes profundidades e temperaturas.
O uso de aplito finamente pulverulento em cimentos também énovo e constitui um outro aspecto da invenção. Observado deste aspecto ainvenção fornece uma composição de cimento que contém aplito que temum tamanho de partícula menor do que 200 um, de preferência menor doque 100 um, por exemplo, 50 até 100 um, especialmente menor do que 75um, por exemplo, pelo menos 10% em peso de cimento em uma base sólidaseca, de preferência pelo menos 30% em peso de cimento, especialmente30 até 400% em peso de cimento.
A composição básica de cimento, isto é, o cimento base nascomposições usadas de acordo com a invenção pode ser qualquer cimentocapaz de ser usado em condições de fundo do poço, por exemplo, cimentoPortland ou outros cimentos convencionais. Tais composições de cimentosão amplamente disponíveis e foram descritas extensivamente.Embora aplito seja um termo geológico bem compreendido, de-via ser enfatizado neste caso que outras rochas granitóides que tenham omesmo efeito similar de redução de cimento, em relação à sílica, podem serusadas de acordo com a invenção em lugar de materiais formalmente reco-nhecidos como aplitos e que tal uso é considerado como estando de acordocom a invenção, embora menos preferivelmente do que o uso de materiaisreconhecidos como aplitos.
Além de aplito, outros silicatos pulverulentos, por exemplo, síli-ca, em particular farinha de sílica, também podem ser usados nas composi-ções de cimento de acordo com a invenção. Tipicamente a razão em pesode silicato não aplito para aplito estará na faixa de 0:100 até 90:10, mais par-ticularmente de 2:98 até 70:30, especialmente 10:90 até 30:70. O uso de umsilicato não aplito além de aplito é especialmente preferido quando o teor deaplito for relativamente baixo.
Como mencionado acima, uma função principal da inclusão deaplito é reduzir o encolhimento do cimento durante o endurecimento. Na au-sência de aplito, o encolhimento pode ser tão alto quanto 4% em volume.Com 40% em peso de cimento aplito foi demonstrado que este é reduzidoaté 1,2% em vol. e a 50% em peso de cimento aplito até 0,7% em vol. (tes-tado depois de 68 horas de cura a 150 °C). Tais cimentos de baixo encolhi-mento formam uma modalidade preferida da invenção e nesta modalidadeos cimentos que contêm aplito da invenção podem ter um encolhimento du-rante o endurecimento menor do que 3% em volume. Este encolhimento se-rá de preferência menor do que 2,5%, mais preferivelmente menor do que2,0% e, mais preferivelmente ainda, menor do que 2%.
Uma outra vantagem considerável dos cimentos da presente in-venção é a porosidade muito baixa e/ou a permeabilidade muito baixa dascomposições de cimento endurecidas resultantes. A permeabilidade reduzi-da irá reduzir a invasão de qualquer fluido ou gás (por exemplo, C02) e iráassim reduzir a corrosão do cimento e a transferência de gás ou de fluidoatravés do tampão de cimento ou da parede. A permeabilidade à água docimento Portland endurecido com densidade da suspensão de 1,90 SG (si-milar à composição de cimento isenta de aplito no Exemplo 3) está em tornode 0,0010 mD (milidarcies) e aumenta quando a densidade é reduzida. Sereduzida até 1,44 SG a permeabilidade à água aumenta até aproximada-mente 0,1380 mD. API Spec.10, seção 11.4 descreve como são realizadosestes testes de permeabilidade e um versado na técnica estará familiarizadocom os mesmos.
Os cimentos da presente invenção que contêm aplito têm per-meabilidade reduzida em comparação com os equivalentes que não contêmaplito. Por exemplo, aplito em um cimento Portland reduz a permeabilidadeem relação a uma composição de cimento Portland de densidade equivalen-te. Esta menor permeabilidade desse modo reduz a invasão de qualquerfluido ou gás que irá provocar a corrosão do cimento e/ou a perda de isola-mento da zona.
Em uma modalidade preferida, os cimentos da presente inven-ção que contêm aplito têm assim uma menor permeabilidade uma vez endu-recidos, de acordo com API Spec.10, seção 11.4, do que o cimento endure-cido equivalente preparado na ausência de aplito e/ou o cimento endurecidoequivalente que contém uma quantidade equivalente de farinha de sílica emlugar do componente aplito. Nesta modalidade, a porosidade de um cimentode densidade 1,9 SG é tipicamente não mais do que 0,0005 mD, de prefe-rência não mais do que 0,0003 mD e mais preferivelmente não mais do que0,0002 mD. Um tal teste absoluto ou comparativo será facilmente realizadode acordo com um padrão conhecido.
O teor de aplito (e de silicato pulverulento) nas composições decimento da invenção é definido, como é normal na indústria, como uma per-centagem em peso seco em relação à composição básica de cimento, porexemplo, uma composição de cimento Portland, isto é, excluindo outros adi-tivos, tais como colorantes, antimicrobianos, polímeros orgânicos, fibras (porexemplo, fibras inorgânicas tais como fibras de vidro ou de "lã de rocha") etc.
Tais outros aditivos, com a exceção de aditivos que contribuem significati-vamente para as propriedades estruturais (por exemplo, que contêm carga)do cimento endurecido, tal como sílica, irá geralmente contribuir não mais doque 10% em peso dsb em relação à composição total de cimento, tipicamen-te menos do que 5% em peso. Além destes aditivos, a composição de ci-mento compreende um cimento base, isto é, um material capaz de endure-cer para formar um cimento, mais particularmente um cimento base inorgâ-nico. As bases de cimento, tal como o cimento Portland, são bem conhecidsno campo tecnológico e não precisam ser ainda descritas aqui. Os cimentossão discutidos, por exemplo, em Lea, "The Chemistry of Cement and Con-crete", 2>- Edição, Edward Arnold, Old Woking, UK, 1970 e Taylor, "CementChemistry", Academic Press, London, UK, 1990.
Em uma modalidade em particular da invenção, pode ser usadaescória de alto forno (BFS) como todo ou como parte (por exemplo, desde adose até O (por exemplo, 2%) até quase 100% em peso (por exemplo, 90%em peso)) do cimento base. O uso de BFS em aplicações de cimentação nofundo do poço é discutido, por exemplo, por Saasen e outros, na SPE28821,um artigo apresentado na European Petroleum Conference, Londres, UK,25-27 de outubro de 1994. BFS é útil em particular como a base para ascomposições de cimento não auto-curáveis, isto é, composições que podemser colocadas in situ antes de ser realizada uma outra ação para iniciar oendurecimento, por exemplo, adição de um modificador de pH, mais especi-ficamente um agente alcalino. Para as aplicações no fundo do poço, a com-posição de cimento não auto-curável é aplicada separadamente do iniciadorde cura. Por exemplo, a composição de cimento pode ser bombeada no lo-cal antes de o iniciador de cura ser adicionado ou liberado (por exemplo, oativador pode ser colocado na locação desejada antes de a adição do ci-mento, tal como por liberação da superfície do tubo de metal etc), por e-xemplo, para trazer o pH até acima de aproximadamente 9,0. Se o cimentobase for apenas parcialmente BFS, por exemplo, com o restante fornecidopor cimento Portland, o uso de um ativador pode ser desnecessário, pois omaterial que forma o restante pode funcionar como o ativador.
Quando o cimento base for totalmente ou em grande parte BFS(por exemplo, mais de 80%, especialmente mais do que 90% e particular-mente essencialmente 100%), a concentração de aplito pode ser qualquerconcentração sem ser zero porém estará tipicamente nas proporções descri-tas acima. Em particular, a quantidade de aplito usada nesta modalidade dainvenção pode estar acima de 30% em peso de cimento base (BFS).
As composições de cimento à base de BFS são correntementede especial interesse para uso no fundo do poço localizações onde podemser encontradas altas temperaturas; entretanto, as composições à base deBFS convencionais ainda sofrem dos problemas de encolhimento indesejadoque são controlados pelo uso de aplito de acordo com a invenção. As com-posições de cimento endurecíveis (aquosas ou secas), porém em particularcomposições não auto-endurecíveis, que compreendem escória de alto fornoe aplito pulverulento, por exemplo, pelo menos 2% em peso de cimento,mais particularmente pelo menos 20% em peso de cimento, especialmentepelo menos 35% em peso de cimento, mais especialmente pelo menos 40%em peso de cimento etc, por exemplo, até 200% em peso de cimento ou até400% em peso de cimento, constituem um outro aspecto da invenção.
Observando-se sob este aspecto a invenção fornece uma com-posição endurecível de cimento (aquosa ou seca), porém dispositivo umacomposição não auto-endurecível, que compreende escória de alto forno eaplito pulverulento e opcionalmente fibras de carbono.
Observando-se ainda sob um outro aspecto a invenção forneceo uso de aplito na construção ou no tratamento de extração de fluido na sub-superfície ou nos poços de introdução. Observando-se ainda sob um outroaspecto, a invenção fornece um poço de extração ou de introdução de fluido,opcionalmente selado, compreendendo uma cavidade tendo pelo menosuma profundidade anular na mesma, um revestimento interno na cavidadedo poço compreendendo um cimento endurecido produzido usando-se umaplito pulverulento e, opcionalmente, uma composição de cimento contendofibra de carbono, particularmente uma composição como aqui descrita.
As composições de cimento da invenção também podem serusadas para outras aplicações subterrâneas de cimentação em que é dese-jado um reduzido encolhimento do cimento, por exemplo, para vedação oupreenchimento de falhas de rachaduras na rocha ou para o revestimentointerno de outros volumes subterrâneos, tais como volumes, tubos ou túneispara armazenagem. Considera-se também que tais aplicações fazem parteda presente invenção.
As composições de cimento da invenção podem ser aplicadasno fundo do poço por procedimento e equipamentos convencionais na técni-ca para a aplicação no fundo do poço de composições de cimento endurecí-veis, por exemplo, composições de cimento não auto-endurecíveis.
Os produtos e os processos da invenção serão agora ilustradosainda com referência aos seguintes Exemplos não limitativos.
Exemplo 1
Composição de cimento que contém aplito
Foi preparada uma composição seca de cimento pela mistura-ção de 100 partes em peso de cimento Portland Classe G (da Norcem) com50 partes em peso de aplito pulverulento (peneirado até um tamanho da par-tícula de 75 um ou menor) de Finnvolldalen, Noruega (teor de SÍO2 79,20%;MgO 0,11%; Fe203 0,20%; Na20 3,0%; Al203 11,10%; K20 3,90%; Ti020,02%; CaO 1,29%; P205 0,1%).
A isto foram adicionados 62,01 litros/100 kg de água doce.
A mistura foi curada em um consistômetro a alta pressão/altatemperatura a 34,5 MPa (5000 psi) e 150°C. O encolhimento volumétricoobservado foi de 0,7%.
A resistência à compressão, medida em um analisador ultrassô-nico de cimento, a 20,7 MPa (3000 psi) e 150°C (de acordo com API Re-commended Practice for Testing Well Cements, 22- Edição, 1997) era comoestabelecida na Tabela 1 a seguir:
Tabela 1
<table>table see original document page 12</column></row><table>Exemplo 2
Composição de cimento isenta de aplito (comparativa)
Foi preparada uma composição de cimento por adição de 45,55L/100 kg de água doce a cimento Portland Classe G da Norcem. A misturafoi curada e testada como no Exemplo 1 apresentando um encolhimento vo-lumétrico de 3,4% e resistência à compressão como na Tabela 2 a seguir:
Tabela 2
<table>table see original document page 13</column></row><table>
Exemplo 3
Composição de cimento que contém aplito
Foi preparada uma composição seca de cimento como noExemplo 1 porém utilizando-se 40 partes em peso do aplito. Isto foi mistura-do com 58,72 L/kg de água doce e curada como testada no Exemplo 1.A composição apresentou um encolhimento volumétrico de 1,2% e resistên-cia à compressão como na Tabela 3 a seguir:
<table>table see original document page 13</column></row><table> As composições de cimento dos Exemplos 1 e 3 podem ser for-muladas e aplicadas no fundo do poço usando-se equipamento convencionalde aplicação de cimento a poços.
Exemplo 4
Testes de Esmaqamento e de Encolhimento
Foram preparadas composições de cimento como apresentadasna Tabela 4 e testadas usando-se um analisador ultrassônico de cimentocomo no Exemplo 1.Tabela 4
<table>table see original document page 14</column></row><table>* % para sílica é bwoc, isto é, relativo ao Norcem G
# O aplito usado nestes testes era pó fino inhomogêneo proveniente de per-furação. O aplito usado nos testes restantes tinha um tamanho da partículamenor do que 75 um.
Estes resultados demonstram que quantidades relativamente al-tas de aplito, especialmente aquele com um tamanho da partícula abaixo de75 um, podem ser usadas com vantagem, até mesmo a baixas temperaturastais como causar problemas quando se usam cimentos tradicionais em águaprofunda.
Exemplo 5
Cimento reforçado com fibra de carbono
Pode ser preparada uma composição de cimento usando-se ci-mento Norcem G misturado com 150% em peso de cimento aplito (tamanhoda partícula menor do que 75 um), 0,1 - 0,3% em peso de cimento (por e-xemplo, 0,2% em peso de cimento) fibra de carbono e 94 L/1 OOkg de águadoce. A fibra de carbono terá tipicamente um comprimento de fibra de 5 a 50mm, por exemplo, 10 a 40 mm.

Claims (19)

1. Processo ou tratamento de construção de poço que compre-ende introduzir uma composição de cimento endurecível no fundo da cavi-dade, caracterizado pelo fato de que a dita composição contém aplito pulve-rulento.
2. Composição de cimento que compreende pelo menos 30% empeso de cimento (bwoc) aplito pulverulento em uma base de sólidos secos.
3. Composição de acordo com a reivindicação 2, que contémpelo menos 100% em peso de cimento de aplito pulverulento em uma basede sólidos secos.
4. Composição de acordo com uma das reivindicações 2 e 3,que contém até 400% em peso de cimento de aplito pulverulento em umabase de sólidos secos.
5. Composição de cimento de acordo com qualquer uma dasreivindicações 2 a 4, que contém aplito que tem um tamanho da partículamenor do que 200 um.
6. Composição de cimento de acordo com qualquer uma dasreivindicações 2 a 5, que contém aplito que tem um tamanho da partículamenor do que 100 um.
7. Composição de cimento de acordo com qualquer uma dasreivindicações 2 a 6, que compreende um cimento base que compreendecimento Portland.
8. Composição de cimento endurecível que compreende escóriade alto forno e aplito pulverulento.
9. Composição de cimento de acordo com qualquer uma dasreivindicações 2 a 8, em que o teor de silício do dito aplito é de pelo menos-68% em peso, expresso como teor de oxido.
10. Composição de cimento de acordo com qualquer uma dasreivindicações 2 a 9, que também contém um silicato não aplito em que a ra-zão em peso de silicato não aplito para aplito está na faixa de 2 :98 até 70 :30.
11. Composição de cimento de acordo com qualquer uma dasreivindicações 2 a 10, em que a dita composição de cimento endurecida temum encolhimento durante o endurecimento menor do que 3% em volume.
12. Cimento endurecido formado de uma composição de cimen-to como definida em qualquer uma das reivindicações 2 a 11, em que o ditocimento endurecido tem uma permeabilidade de acordo com API Spec.10,seção 11.4 menor do que a permeabilidade sob as mesmas condições deum cimento endurecido equivalente formado de uma composição de cimentoequivalente que não tem teor de aplito.
13. Cimento endurecido formado de uma composição de cimen-to como definida em qualquer uma das reivindicações 2 a 11, em que o ditocimento endurecido tem uma permeabilidade de acordo com API Spec.10,seção 11.4 menor do que a permeabilidade sob as mesmas condições deum cimento endurecido equivalente formado de uma composição de cimentoequivalente que tem farinha de sílica, em lugar do teor de aplito.
14. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o ditocimento é um cimento como definido em qualquer uma das reivindicações 2 a 11.
15. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o dito ci-mento endurecível é um cimento não auto-endurecível e em que é introduzidoum ativador na dita cavidade separadamente do dito cimento endurecível.
16. Uso de aplito na construção ou no tratamento de extração defluido em sub-superfície ou na introdução de poços.
17. Uso de acordo com a reivindicação 16, em que o dito aplito écompreendido de um cimento como definido em qualquer uma das reivindi-cações 2 a 11.
18. Extração de fluido opcionalmente selado para extração ouintrodução no poço que compreende uma cavidade que tem pelo menos emuma profundidade ali um revestimento anular na cavidade que compreendeum cimento endurecido produzido usando-se uma composição que contémaplito pulverulento.
19. Poço de acordo com a reivindicação 18, em que a dita com-posição de cimento é uma composição de cimento como definida em qual-quer uma das reivindicações 2 a 11.
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