BRPI0606204B1 - Hot selible composite film, use of film and sealed container - Google Patents

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“FILME COMPÓSITO SELÁVEL A QUENTE, USO DO FILME E RECIPIENTE SELADO’1 Campo da Invenção [001] A presente invenção refere-se a um filme polímérico respirãvel e a um processo para a produção do mesmo.
Antecedentes da Invenção [002] O filme plástico, particuIarmente o filme de poliolefina, foi por muito tempo utilizado nas embalagens de flores e vegetais recém colhidos. A principal função de tal filme de embalagem é fornecer uma vedação protetora contra insetos, bactérias e contamínantes transportados pelo ar.
[003] Todavia, as flores e os vegetais recém colhidos possuem uma vida de prateleira limitada devido às mudanças fundamentais em sua bioquímica. Enquanto que no solo, a fotossíntese permite que o vegetal cresça e expire oxigênio. No entanto, após a colheita, o vegetal não converte mais a luz solar e o dióxido de carbono em carboidratos e oxigênio, mas utiliza suas reservas de carboidraios para excretar água e dióxido de carbono. Para as plantas que estão empacotadas em embalagens plásticas, a acumulação da água retida na embalagem leva ao crescimento fúngico e a putrefação do alimento fresco. Um estudo das substâncias voláteis produzidas pelas frutas e vegetais foi feito por P. Μ. A. Toivonen {Non-ethyiene, non-respiratory volatiles in harvested fruits and vegetables; theír occurence, biologícal activity and conírol, Postharvest Biology and Technology 12 (1997) 109 a 125). O filme de embalagem plástica, em particular o filme de poliolefina, age como uma barreira à água e pode de fato piorar esta situação ao reter a água excretada dentro da embalagem. Os vegetais que possuem um alto teor de mistura, tais como brócolis e cogumelos, são particularmente suscetíveis. Seria desejável fornecer uma embalagem que não apenas fornece uma barreira aos insetos, bactérias e contaminantes transportados pelo ar, mas que também seja respirável à água (em outras palavras, um filme que permitiría que a água atravessasse livremente a embalagem), aumentando desta maneira a vida de prateleira dos conteúdos ao retardar o início do crescimento microbiano e fúngico.
[004] Já existe um número de filmes respíráveís disponíveis comercialmente. Diversas companhias comercializam filmes de poliolefina que foram descartados utilizando enchimentos inorgânicos permitindo, desta forma, uma passagem mais fácil para a água. Entretanto, tais filmes não são normalmente transparentes e, portanto, possuem uma desvantagem do ponto de vista de marketing. Outros filmes disponíveis comercialmente baseados em eiastômeros termo plásticos (TPEs) fornecem excelente capacidade de respiração, mas são custosos para as aplicações em embalagens.
[005] Outra abordagem na fabricação de embalagens respíráveís foi para perfurar o filme a fim de permitir a saída do gás excretado, O número de perfurações por unidade de área e o diâmetro de perfuração pode ser ajustado dependendo do produto a ser embalado e sua taxa de respiração, A desvantagem desta abordagem é que as perfurações expõem os produtos embalados aos insetos, bactérias e contaminantes transportados pelo ar. Opcionalmente, os filmes com pó sitos seláveis a quente que compreendem uma camada perfurada estão descritos no documento WO 01/92000 A, GB 2.355.956 A, EP 0.358.461 A; EP 0.178.218 A; US 2002/0187694 A; JP A 06/219465 A; JP 06/165636 A e JP 54/117582 A. O pedido provisório PCT/GB 2004/003119 descreve um filme compósito, selãvel a quente e respirável que compreende uma camada de substrato polímérico perfurado e uma camada de barreira não perfurável revestida em uma superfície do substrato.
Descrição Resumida da Invenção [006] Um objeto da presente invenção é fornecer um filme de embalagem selãvel a quente, respirável que permite a saída de umidade e gases, em particular de umidade, do produto embalado, mas que forneça uma barreira física aos insetos, bactérias e contaminantes transportados pelo ar, em particular em que o filme é opíicamente transparente e, particularmente, em que a fabricação do filme possa ser atingida de modo mais eficiente e econômica, [007] De acordo com a presente invenção, é fornecido um filme compósito, selável a quente e respirável que compreende uma primeira e uma segunda camada do material polimérico, em que: (i) o material polimérico da primeira camada compreende o copolíéster que compreende unidades monoméricas derivadas de um ou mais dióis; um ou mais ácidos dicarboxílicos; e um ou mais polifóxido de alquílenojglicóis; e (ii) a segunda camada é uma camada polimérica selável a quente.
Descrição Detalhada da Invenção [008] Conforme utilizado no presente, o termo “respirável” significa que o filme compósito da presente invenção é permeável ao gás, em particular, ao vapor de água e, de preferência, também ao oxigênio.
[009] De preferência, o filme compósito possui uma velocidade de transmissão de vapor de água (WVTR) de pelo menos 60 g/m2/día, de preferência, de pelo menos 80 g/m2/día, de preferência, de pelo menos 90 g/m2/dia, de preferência, de pelo menos 100 g/m2/dia, de preferência, de pelo menos 115 g/m2/dia, de preferência, de pelo menos 130 g/m2/dia, de preferência, de pelo menos 140 g/m2/día, e de maior preferência, de pelo menos 150 g/m2/dia. O WVTR pode ser ajustado pela variação da composição do filme dependendo dos produtos a serem embalados e sua taxa de respiração.
[0010] Em uma realização preferida, o filme compósito é formado por coextrusão, sendo a primeira e a segunda camada co-extrusadas de acordo com as técnicas convencionais do estado da técnica. Em uma realização alternativa, a (segunda) camada selável a quente é revestida em um substrato da primeira camada conforme definido no presente.
[0011] O filme compósito é um filme ou folha auto-sustentável pelo qual significa um filme ou folha capaz de existência independente da ausência de uma base suporte. O filme compósito é, de preferência, orientado uniaxialmente ou biaxialmente, de preferência, orientado biaxialmente.
[0012] O material polimérico da primeira camada é, de preferência, não elastomérico, pelo qual significa que ele não possui propriedades elastoméricas exibidas pela borracha natural (tal como a ressunção do formato original quando uma força de deformação é removida). A primeira camada, de preferência, possui uma elongação de rompimento inferior a 250%, de preferência, inferior a 200%.
[0013] Os ácidos dicarboxílicos apropriados para o copoliéster da primeira camada incluem os ácidos aromáticos tal como o ácido tereftálico, ácido isoftálico, ácido ftálico e ácido dicarboxílico 2,5, 2,6 ou 2,7-naftaleno, bem como os ácidos dicarboxílicos alifáticos tal como o ácido succínico, ácido sebácico, ácido adípico e ácido azeláico. Os ácidos dicarboxílicos cicloalifáticos também podem ser utilizados. Outros ácidos dicarboxílicos apropriados incluem o ácido 4,4’-difenildicarboxílico e o ácido hexaidrotereftálico. Os ácidos dicarboxílicos aromáticos sulfonados em que um grupo sulfonado é ligado ao núcleo aromático podem ser utilizados e, de preferência, o grupo sulfonado de tal sulfomonômero é um sal de ácido sulfônico, de preferência, um sal de ácido sulfônico do Grupo I ou Grupo II metálico, de preferência, o lítio, sódio ou potássio, de maior preferência, o sódio. Os sais de amônio podem ser utilizados. O ácido dicarboxílico aromático sulfonado pode ser selecionado a partir de qualquer ácido dicarboxílico aromático adequado, por exemplo, o ácido tereftálico, ácido isoftálico, ácido ftálico, o ácido dicarboxílico 2,5, 2,6 ou 2,7-naftaleno. No entanto, de preferência o ácido dicarboxílico aromático do sulfomonômero é o ácido isoftálico. Os sulfomonômeros preferidos são o ácido sulfo-isoftálico 5-sódio e o ácido 4-sódio sulfo-isoftálico. O termo “ácidos dicarboxílicos” conforme utilizado no presente inclui os equivalentes ácidos dos ácidos dicarboxílicos que possuem dois grupos carboxila funcionais que agem substancialmente como os ácidos dicarboxílicos nas reações com glicóis e dióis na formação de copoliésteres, incluindo os ésteres e os derivados formadores de ésteres, tais como os haletos ácidos e os anidridos. Os ácidos dicarboxílicos possuem, de preferência, um baixo peso molecular (isto é, um peso molecular inferior a cerca de 300, que se refere ao peso molecular do ácido e não ao seu éster equivalente ou derivado formador de éster).
[0014] O copoliéster da primeira camada compreende, de preferência, pelo menos um ácido aromático, em particular, os ácidos carboxílicos tereftálicos ou naftalenos e, em particular, o ácido tereftálico. Em uma primeira realização, o componente do ácido dicarboxílico compreende apenas um ácido dicarboxílico. Em uma segunda realização, o componente do ácido dicarboxílico compreende um primeiro ácido dicarboxílico aromático (de preferência, o ácido tereftálico) e um segundo ácido dicarboxílico. O segundo ácido dicarboxílico pode ser selecionado a partir dos ácidos dicarboxílicos alifáticos tal como o ácido succínico, ácido sebácico, ácido adípico ou ácido azeláico e, em uma primeira realização o segundo ácido dicarboxílico é o ácido azeláico. Alternativamente, o segundo ácido carboxílico pode ser selecionado a partir dos ácidos dicarboxílicos aromáticos sulfonados tal como ácido sulfo-isoftálico de sódio. Nestas realizações, o primeiro ácido dicarboxílico está, de preferência, presente em uma quantidade de 50 a 100%, (de preferência, de 60 a 99 mol%, de preferência, de 70 a 95 mol%, de preferência, de 80 a 90 mol%) do componente ácido total e o segundo ácido dicarboxílico está, de preferência, presente em uma quantidade de 0 a 50 mol% (de preferência, de 1 a 40 mol%, de preferência, de 5 a 30 mol%, de preferência, de 5 a 15 mol%) do componente ácido total. Onde o segundo ácido dicarboxílico é um ácido dicarboxílico aromático sulfonado, ele está, de preferência, presente em quantidades de 0 a 15% (de preferência de 0 a 10%, de preferência, de 1 a 10%, de preferência, de 2 a 6 mol%) do componente ácido total. De preferência, o copoliéster da primeira camada compreende apenas um tipo de resíduo de ácido dicarboxílico aromático não sulfonado, e em uma realização apenas um tipo de resíduo dicarboxílico aromático. Em uma realização, pelo menos 90 mol% de preferência pelo menos 95 mol%, de preferência, pelo menos 98 mol% e, de preferência, pelo menos 99 mol% da fração de ácido dicarboxílico é feita de um tipo de ácido dicarboxílico aromático não sulfonado.
[0015] Os dióis apropriados para o copoliéster da primeira camada são os dióis de baixo peso molecular (isto é, que possui um peso molecular inferior a cerca de 250) incluindo compostos diidróxi acíclicos, alicíclicos e aromáticos. Os compostos preferidos são os dióis com 2 a 15 átomos de carbono, tais como etileno, propileno, isobutileno, tetrametileno, 1,4-pentametileno, 2,2-dimetiltrimetileno, hexametileno e decametileno glicóis, diidroxicicloexano, dimetanol cicloexano, resorcinol, hidroquinona, 1,5-diidroxinaftaleno, etc. Um diol alifático é preferido, especialmente os dióis alifáticos acíclicos contendo de 2 a 8 átomos de carbono, de preferência, o etileno glicol e o 1,4-butanodiol, de maior preferência, o etileno glicol. Os glicóis cicloalifáticos (alicíclico) tal como o 1,4-ciclohexanodimetanol (CHDM) também pode ser utilizados. Os derivados formadores de éster equivalentes dos dióis podem ser utilizados em lugar do diol. O termo “dióis de baixo peso molecular” conforme utilizado no presente engloba tais derivados formadores de éster equivalentes; contanto que o requisito do peso molecular pertença ao diol e não aos seus derivados. De preferência, o copoliéster da primeira camada compreende apenas um tipo de resíduo diol de baixo peso molecular. Em uma realização, pelo menos 90 mol%, de preferência, pelo menos 95 mol%, de preferência, pelo menos 98 mol% e, de preferência, pelo menos 99 mol% da fração diol de baixo peso molecular é feita de um tipo de diol de baixo peso molecular. De preferência, a fração diol de baixo peso molecular presente no copoliéster está no intervalo de 50 mol% ou mais, de preferência, 55 mol% ou mais, de preferência, no intervalo de 60 a 90 mol%, e em uma realização no intervalo de 60 a 80 mol% da fração glicol total do copoliéster.
[0016] Os poli(óxido alquileno) glicóis para o copoliéster da primeira camada são, de preferência, selecionados a partir das cadeias de alquileno de C2 a C15, de preferência, do C2 a C10, de preferência, do C2 a Οβ, e, de preferência, selecionados a partir do polietileno glicol (PEG), polipropileno glicol (PPG) e poli(óxido de tetrametileno) glicol (PTMO), de preferência, do polietileno glicol. Também podem ser utilizados os segmentos do poli(óxido de propileno) terminado em óxido de etileno. As misturas de poli(óxido de alquileno) glicóis podem ser utilizadas, mas em uma realização preferida, 0 copoliéster da primeira camada compreende apenas um tipo de resíduo de poli(óxido de alquileno) glicol. O peso médio molecular de um poli(óxido de alquileno) glicol utilizado na presente invenção é, de preferência, pelo menos cerca de 400 (e tipicamente pelo menos cerca de 1.000), e preferencialmente igual ou inferior a 10.000, de preferência, igual ou inferior a 4.500, e em uma realização igual ou inferior a 2.500. A quantidade de poli(óxido de alquileno) glicol presente em um copoliéster é, de preferência, igual ou inferior a 50 mol% da fração glicol de copoliéster, de preferência, igual ou inferior a 45 mol% e, de preferência, no intervalo de 10 a 40 mol% e, em uma realização, no intervalo de 20 a 40 mol%.
[0017] Assim, em uma realização, 0 copoliéster da primeira camada compreende as unidades do monômero derivadas do poli(óxido de alquileno) glicol (de preferência, PEG), um diol alifático de baixo peso molecular (de preferência, o etileno glicol), um ácido dicarboxílico aromático (de preferência, o ácido tereftálico) e um segundo ácido dicarboxílico adicional selecionado a partir do(s) ácido(s) dicarboxílico(s) alifático(s) e do(s) ácido(s) dicarboxílico(s) aromático(s) sulfonado(s).
[0018] Os copoliésteres utilizados na presente invenção podem ser descritos como copolímeros em bloco (segmentados) que compreendem as seqüências de comprimento alternado aleatoriamente unidas por ligações éster possuindo a fórmula geral I: em que, R é a cadeia alquileno do poli(óxido de alquileno) glicol, (de preferência, o poli(óxido de etileno) glicol);
Ri é derivado do(s) diol(óis) de baixo peso molecular (de preferência, do etileno glicol); A é um anel aromático (de preferência, fenil ou naftil e, de maior preferência, o fenil) derivado do(s) ácido(s) dicarboxílico(s) aromático(s) (de preferência, o ácido tereftálico (TA), ácido isoftálico (IPA) ou o ácido dicarboxílico 2,6-naftaleno, e de maior preferência, TA); A razão x:y está no intervalo de cerca de 3:1 a cerca de 80:1 (e em uma realização, de mais que 40:1 a cerca de 80:1); y está, de preferência, no intervalo de 1 a 3; e n está no grau de polimerização requerido para dar os pesos moleculares citados acima no presente, e está tipicamente no intervalo de 14 a 28.
[0019] Em uma realização, x está no intervalo de 3 a 80, e em uma realização, de mais do que 40 a cerca de 200, e em uma realização adicional, maior do que 40 a cerca de 80.
[0020] Onde mais do que um diol e/ou ácido dicarboxílico de baixo peso molecular está presente, o número de blocos alternados diferentes aumenta.
[0021] Os copoliésteres adequados para o uso na primeira camada da presente invenção possuem, de preferência, uma temperatura de transição vítrea (Tg) de pelo menos 0Q C, de preferência, pelo menos 155 C, de preferência pelo menos 30Q C, e de preferência igual ou inferior a 60Q C, de preferência, igual ou inferior a 55Q C. Assim, em uma realização preferida, o Tg dos copoliésteres está no intervalo de cerca de 30Q C a cerca de 60Q C.
[0022] A preparação dos copoliésteres é prontamente atingida por métodos convencionais bem conhecidos no estado da técnica. Tipicamente, uma reação convencional de permuta de éster é utilizada, compreendendo o aquecimento de um éster do ácido dicarboxílico, por exemplo, o dimetil éster do ácido tereftálico, com o poli(óxido de alquileno) glicol e um excesso molar do diol de baixo peso molecular na presença de um catalisador em temperatura elevada (tipicamente no intervalo de cerca de 150 a 260Q C), seguido pela destilação do álcool (por exemplo, metanol) formado pela reação de permutação. Alternativamente, a rota de esterificação direta pode ser utilizada, a qual compreende aquecer pelo menos um ácido aromático, por exemplo, o ácido tereftálico, com o poli(óxido de alquileno) glicol e um excesso molar do diol de baixo peso molecular na presença de um catalisador em temperatura elevada (tipicamente no intervalo de cerca de 150 a 260Q C), seguido pela destilação da água formada pela reação de esterificação. A próxima etapa na síntese é uma etapa de policondensação convencional para aumentar o peso molecular do polímero ao nível desejado. De preferência, um agente anti-espumante (tal como um óleo de silicone, por exemplo, da Dow Corning's DC1510) é utilizado na síntese a fim de reduzir os riscos da autoclave ficar bloqueada com o pré-polímero.
[0023] O material polimérico da primeira camada compreende, de preferência, mais do que 50%, de preferência, pelo menos 65%, de preferência, pelo menos 80%, de preferência pelo menos 95% e, de preferência, pelo menos 99% do copoliéster mencionado previamente, os pesos expressos do copoliéster, são a porcentagem em peso relativo à quantidade total do material polimérico na primeira camada. De preferência, o material polimérico da primeira camada consiste essencialmente do copoliéster mencionado previamente.
[0024] A espessura da primeira camada é, tipicamente, de cerca de 0,5 a 300 pm, de preferência, de 12 a cerca de 200 pm e, particularmente, de cerca de 12 a cerca de 100 pm.
[0025] O material polimérico da segunda camada é selável a quente. O material polimérico da segunda camada deve amolecer a um nível suficiente para que sua viscosidade se torne baixa o suficiente a fim de permitir uma umidade adequada para ele aderir à superfície ao qual está sendo ligado. De preferência, o filme compósito exibe uma resistência à selagem a quente a ele mesmo (isto é, ao colocar em contato sua segunda camada selável a quente) de pelo menos 300 g/25 mm, de preferência, de cerca de 400 g/25 mm a cerca de 1.000 g/ 25 mm, e de maior preferência, de cerca de 500 a cerca de 850 g/ 25 mm. O material polimérico da primeira camada não fornece uma propriedade de selagem a quente eficaz e não exibe uma resistência à selagem a quente a ele mesmo de pelo menos 300 g/ 25mm.
[0026] Em uma realização, referida daqui por diante como Realização A, a segunda camada pode compreender qualquer material polimérico selável a quente convencional apropriado e possui uma espessura tal que ela não prejudique de maneira significativa as características de respiração da primeira camada. De preferência, o WVTR do filme compósito, compreendendo a primeira e a segunda camada conforme definido no presente, deve ser igual ou inferior a 50%, de preferência igual ou inferior a 35%, de preferência igual ou inferior a 20% e, de preferência, igual ou inferior a 10% menor que o WVTR da primeira camada de isolamento. Com relação à espessura da camada selável a quente da Realização A, há uma correlação inversa entre a espessura da camada e o WVTR do filme compósito e, em geral, conforme a espessura da segunda camada dobra, o WVTR do filme compósito diminui pela metade. Os materiais poliméricos apropriados para a Realização A incluem os poliésteres seláveis a quente. O poliéster é tipicamente um copoliéster e é derivado de um primeiro ácido dicarboxílico e um primeiro diol de baixo peso molecular e, opcionalmente, um segundo ácido dicarboxílico e/ou um segundo diol de baixo peso molecular. De preferência, o copoliéster compreende um segundo resíduo de ácido dicarboxílico ou um segundo resíduo diol de baixo peso molecular.
[0027] Em uma realização alternativa, referida daqui por diante como Realização B, o material polimérico da segunda camada compreende um copoliéster similar ao da primeira camada, mas em que o copoliéster da segunda camada difere pela incorporação de um comonômero adicional, não presente no copoliéster da primeira camada, que transmite a selabilidade a quente (conforme definido no presente) à segunda camada. A fração molar do poli(óxido de alquileno) glicol nos dois copoliésteres pode ser a mesma ou diferente, mas é, de preferência, substancialmente a mesma. O comonômero adicional é incorporado no copoliéster às custas da fração de ácido dicarboxílico e/ou da fração de diol de baixo peso molecular, e em uma realização preferida, às custas da fração de ácido dicarboxílico ou da fração de diol de baixo peso molecular. Em uma realização, o comonômero adicional é incorporado no copoliéster às custas da fração de ácido dicarboxílico. Os comonômeros apropriados incluem ácido isoftálico e um diol alifático de baixo peso molecular (em particular um diol cicloalifático tal como o CHDM).
[0028] Em uma realização, referida daqui por diante como Realização A1, a segunda camada compreende um copoliéster derivado de um glicol alifático (de preferência, o etileno glicol), um primeiro ácido dicarboxílico aromático (de preferência, o ácido tereftálico) e um segundo ácido dicarboxílico (de preferência, o ácido isoftálico). Assim, um copoliéster preferido é derivado do etileno glicol, do ácido tereftálico e do ácido isoftálico. Uma razão molar preferida do primeiro ácido dicarboxílico (de preferência, o ácido tereftálico) ao segundo ácido dicarboxílico (de preferência, o ácido isoftálico) está no intervalo de 50:50 a 90:10, de preferência, no intervalo de 65:35 a 85:15, e é de preferência cerca de 82:18.
[0029] Em uma realização adicional, referida daqui por diante como Realização A2, a segunda camada compreende um copoliéster derivado de um primeiro diol alifático (de preferência, um diol alifático, de preferência o etileno glicol ou o butano diol, de maior preferência, o etileno glicol) e um segundo diol (de preferência, um diol cicloalifático, por exemplo, 1,4-ciclohexanodimetanol) com um ou mais, de preferência um, ácido(s) dicarboxílico(s), de preferência um ácido dicarboxílico aromático. Os exemplos incluem os copoliésteres de ácido tereftálico com um diol alifático e um diol cicloalifático, especialmente o etileno glicol e o 1,4-cicloexanodimetanol. As razões molares preferidas do segundo diol (de preferência, cicloalifático) ao primeiro diol (de preferência, alifático) estão no intervalo de 10:90 a 60:40, de preferência, no intervalo de 20:80 a 40:60, e de maior preferência de 30:70 a 35:65. Em uma realização preferida, este copoliéster de é um copoliéster de ácido tereftálico com cerca de 33% em mol de 1,4-ciclohexanodimetanol e cerca de 67% em mol de etileno glicol. Um exemplo de tal polímero é o PETG™6763 (Eastman) que compreende um copoliéster de ácido tereftálico, cerca de 33% de 1,4-ciclohexanodimetanol e cerca de 67% de etileno glicol e que é sempre amorfo. Em uma realização alternativa da presente invenção, o polímero da segunda camada pode compreender o butanodiol no lugar do etileno glicol.
[0030] Em uma realização adicional, referida daqui por diante como Realização A3, a segunda camada compreende um ácido dicarboxílico aromático e um ácido dicarboxílico alifático. Um ácido dicarboxílico aromático preferido é o ácido tereftálico. Os ácidos dicarboxílicos alifáticos são selecionados a partir do ácido sebácico, ácido adípico e ácido azeláico. A concentração do ácido dicarboxílico alifático presente no copoliéster está, de preferência, no intervalo de 20 a 55, de maior preferência, de 30 a 50, e particularmente de 35 a 45 mol% com base nos componentes de ácido dicarboxílico do copoliéster. Os exemplos particularmente preferidos de tais copoliésters são (i) copoliésteres de ácido azeléico e ácido tereftálico com um glicol alifático, de preferência, o etileno glicol; (ii) copoliésteres de ácido adípico e ácido tereftálico com um glicol alifático, de preferência, o etileno glicol; e (iii) copoliésteres de ácido sebácico e ácido tereftálico com um glicol alifático, de preferência, o butileno glicol. Os polímeros preferidos incluem um copoliéster de ácido sebácico/ ácido tereftálico/ butileno glicol (de preferência, que possui os componentes nas relações molares relativas de 45-55/ 55-45/100, de maior preferência, 50/ 50/100) possuindo um ponto de transição vítrea (Tg) de -40Q C e um ponto de fusão de (Tm) de 117- C, e um copoliéster de ácido azeléico/ ácido tereftálico/ etileno glicol (de preferência, que possui os componentes nas relações molares relativas de 40-50/ 60-50/ 100, de maior preferência, 45/ 55/ 100) possuindo um Tg de -15Q C e um Tm de 150Q C.
[0031] Em uma realização adicional, referida daqui por diante como Realização A4, a camada adicional selável a quente compreende um acetato de vinil etileno (EVA). Os polímeros EVA apropriados podem ser obtidos pela DuPont como resinas Elvax™. Tipicamente, estas resinas possuem um teor de acetato de vinila no intervalo de 9% a 40% e, tipicamente, de 15% a 30%.
[0032] Em uma realização adicional, referida daqui por diante como Realização B1, a segunda camada compreende um copoliéster derivado de um primeiro ácido dicarboxílico aromático (de preferência, o ácido tereftálico), um diol alifático de baixo peso molecular (de preferência, o etileno glicol) e um poli(óxido de alquileno) glicol, um ácido dicarboxílico adicional que proporciona a selabilidade a quente (de preferência, um ácido dicarboxílico aromático tal como ácido isoftálico). Nesta realização, o poli(óxido de alquileno) glicol está presente nas quantidades descritas acima em relação ao copoliéster da primeira camada. O primeiro ácido dicarboxílico está, de preferência, presente em quantidades de cerca de 50 a 90 mol% do componente ácido total. O ácido dicarboxílico de selagem a quente (de preferência, o ácido isoftálico) está preferencialmente presente em uma quantidade de cerca de 10 a cerca de 50 mol% (de preferência, cerca de 15 a 35 mol%, de preferência, cerca de 18%) do componente ácido dicarboxílico total. Um copoliéster preferido para o copoliéster de selagem a quente da Realização B1 é derivado do poli(óxido de alquileno) glicol, etileno glicol, ácido tereftálico e ácido isoftálico. Opcionalmente, a segunda camada de copoliéster da Realização B1 pode também compreender uma unidade monomérica de ácido dicarboxílico adicional e ela é selecionada a partir do “segundo ácido dicarboxílico” definido acima em relação ao copoliéster da primeira camada. Se presente no copoliéster de selagem a quente da Realização B1, este “segundo ácido dicarboxílico” é, de preferência, selecionado a partir dos ácidos dicarboxílicos aromáticos sulfonados (de preferência, o ácido sulfo-isoftálico de sódio) descritos acima. Deste modo, o copoliéster seria então preferencialmente derivado do poli(óxido de alquileno) glicol, etileno glicol, ácido tereftálico, ácido isoftálico e um ácido dicarboxílico aromático sulfonado (de preferência, o ácido sulfo-isoftálico de sódio) conforme descrito acima, em que o ácido sulfonado está presente em quantidades de cerca de 1 a cerca de 10% em mol (mais tipicamente de cerca de 1 a 6%) do componente ácido total e o ácido isoftálico está presente em quantidades de cerca de 10 a cerca de 50% em mol do componente ácido total. Tipicamente, no entanto, dito “segundo ácido dicarboxílico” não está presente no copoliéster de selagem a quente da Realização B1.
[0033] Em uma realização adicional, referida daqui por diante como Realização B2, a segunda camada compreende um copoliéster derivado de um primeiro ácido dicarboxílico aromático (de preferência, aromático), um primeiro diol de baixo peso molecular (de preferência um diol alifático, de preferência o etileno glicol ou o butano diol, de maior preferência, o etileno glicol) e um poli(óxido de alquileno) glicol, e um segundo diol de baixo peso molecular que proporciona selabilidade a quente (de preferência, um diol cicloalifático, por exemplo, 1,4-ciclohexanodimetanol). Opcionalmente, o “segundo ácido dicarboxílico” definido acima também pode estar presente no copoliéster, mas de preferência apenas um resíduo de ácido dicarboxílico está presente. Os exemplos da Realização B2 incluem copoliésteres de um ácido dicarboxílico aromático (de preferência, o ácido tereftálico) com o poli(óxido de alquileno glicol), um diol alifático e um diol cicloalifático, especialmente o etileno glicol e o 1,4-ciclohexanodimetanol. O primeiro diol de baixo peso molecular está, de preferência, presente em quantidades de 40 a 90 mol% da fração de glicol total, de preferência, no intervalo de 50 a 80 mol%. O segundo diol de baixo peso molecular está, de preferência, presente em quantidades de 10 a 40 mol% da fração de glicol total. O poli(óxido de alquileno glicol) está, de preferência, presente em quantidades de 10 a 40 mol% da fração de glicol total.
[0034] A espessura da segunda camada é, de preferência, igual ou inferior a 12 pm, de preferência, igual ou inferior a 10 pm, de preferência, igual ou inferior a 6 pm, e de preferência, igual ou inferior a 2 pm. O limite inferior da espessura é tipicamente 0,05 pm, mais tipicamente 0,5 pm. De preferência, a espessura da segunda camada é igual ou inferior a 15% (de preferência, igual ou inferior a 10% e, de preferência, igual ou inferior a 5%) da espessura da primeira camada, em particular, quando a segunda camada é formada pela co-extrusão.
[0035] A formação do filme compósito é efetuada por técnicas convencionais bem conhecidas no estado da técnica. Em termos gerais, o processo compreende as etapas de extrusar uma ou mais camadas de material polimérico fundido, resfriando bruscamente o extrusado e orientando o extrusado resfriado bruscamente em pelo menos uma direção.
[0036] O filme compósito pode ser orientado uniaxialmente, mas é preferencialmente orientado biaxialmente ao esboçar em duas direções mutuamente perpendiculares no plano do filme para atingir uma combinação satisfatória das propriedades mecânicas e físicas. A orientação pode ser efetuada por qualquer processo conhecido no estado da técnica para a produção de um filme orientado, por exemplo, um processo de filme plano ou tubular. No processo de filme plano preferido, o material polimérico formador de filme é extrusado através de uma fenda de um molde e rapidamente resfriado sob um tambor de moldagem resfriado para assegurar que o polímero seja resfriado bruscamente ao estado amorfo. A orientação é então efetuada ao estirar o extrusado resfriado em pelo menos uma direção a uma temperatura acima da temperatura de transição vítrea do material polimérico. A orientação seqüencial pode ser efetuada ao estirar um extrusado resfriado plano primeiramente em uma direção, geralmente a direção longitudinal, isto é, a direção anterior através da máquina de estiramento do filme, e então na direção transversal. O estiramento anterior do extrusado é convenientemente efetuado sobre um conjunto de rolos giratórios ou entre dois pares de rolos de laminagem, estiramento transversal sendo então efetuado em uma râmola biaxial. Alternativamente, o filme moldado pode ser estirado simultaneamente nas direções anterior e transversal na râmola biaxial. O estiramento é efetuado até certo ponto determinado pela natureza do material polimérico, por exemplo, o tereftalato de polietileno é geralmente estirado de modo que a dimensão do filme orientado é de 2 a 5, de maior preferência de 2,5 a 4,5 vezes sua dimensão original e em ou cada direção do estiramento. Tipicamente, o estiramento é efetuado em temperaturas no intervalo de 50 a 125Q C. Maiores razões de esboço (por exemplo, até cerca de 8 vezes) podem ser utilizadas se a orientação em apenas uma direção for requerida. Não é necessário estirar igualmente nas direções transversais e da máquina embora esta seja preferida se propriedades balanceadas forem desejadas.
[0037] Um filme estirado pode ser, e de preferência é, dimensionalmente estabilizado pela termofixação sob restrição dimensional em uma temperatura acima da temperatura de transição vítrea do material polimérico, mas abaixo de sua temperatura de fusão, para induzir a cristalização do polímero. Nas aplicações onde o encolhimento do filme não é uma preocupação significante, o filme pode ser termo fixado em temperaturas relativamente baixas ou não ser de maneira alguma. Por outro lado, conforme a temperatura a qual o filme é termofixado aumenta, a resistência ao rompimento do filme pode mudar. Desse modo, a temperatura termofixada real e o tempo irão variar dependendo da composição do filme, mas não deve ser selecionada de modo a degradar substancialmente as propriedades de resistência de rompimento do filme. Dentro dessas restrições, uma temperatura termofixada de cerca de 135 a 250 5C é geralmente desejada, conforme descrito no documento GB A 838.708.
[0038] A formação da (segunda) camada selável a quente e sua aplicação para a primeira camada pode ser efetuada por técnicas convencionais e depende tipicamente da identidade da camada selável a quente. As técnicas convencionais incluem a moldagem ou o revestimento da segunda camada selável a quente sobre uma primeira camada pré formada, ou pela coextrusão da primeira e da segunda camada. Em uma realização, a formação da (segunda) camada selável a quente e a primeira camada é efetuada por coextrusão, que seria apropriado para as Realizações Α1, A2, B1 e B2 acima. Outros métodos de formação da (segunda) camada selável a quente incluem o revestimento do polímero selável a quente sobre a primeira camada, e esta técnica seria adequada para as Realizações A3 e A4 acima. O revestimento pode ser efetuado utilizando qualquer técnica de revestimento apropriada, incluindo o revestimento de rolo de chapa, revestimento de rolo reverso, revestimento de imersão, revestimento de esfera, revestimento por extrusão, revestimento por fusão ou revestimento por aspersão eletrostática. O revestimento pode ser conduzido “não em série”, isto é, após qualquer estiramento e termofixação subseqüente empregada durante a fabricação da primeira camada, ou “em série”, isto é, em que a etapa de revestimento ocorre antes, durante ou entre qualquer (quaisquer) operação(ões) de estiramento empregada(s). De preferência, o revestimento realizado em série, e de preferência entre os estiramentos anteriores e laterais de uma operação de estiramento biaxial (revestimento “inter esboçado”). Antes da aplicação da (segunda) camada selável a quente sobre a primeira camada a superfície exposta da primeira camada pode, se desejado, ser submetida a um tratamento de modificação de superfície químico ou físico, para melhorar a ligação entre aquela superfície e a camada aplicada subseqüentemente. Por exemplo, a superfície exposta pode ser submetida a uma tensão elétrica de alta voltagem acompanhada pela descarga de radiação. Alternativamente, a primeira camada pode ser previamente tratada com um agente conhecido no estado da técnica para possuir uma ação de solvente ou de expansão no substrato, tal como um fenol halogenado dissolvido em um solvente orgânico comum, por exemplo, uma solução de p-cloro-m-cresol, 2,4-diclorofenol, 2,4,5-ou 2,4,6-triclorofenol ou 4-clororesorcinol em acetona ou metanol.
[0039] O filme compósito da presente invenção possui de preferência uma elongação de rompimento inferior a 250%, de preferência, inferior a 200%.
[0040] De acordo com um aspecto adicional da presente invenção, é fornecido um processo para a produção de um filme compósito selável a quente e respirável em que dito processo compreende: (i) fornecer uma primeira camada do material polimérico que compreende copoliéster compreendendo unidades monoméricas derivadas de um ou mais dióis; um ou mais ácido dicarboxílicos; e um ou mais poli(óxido de alquileno) glicóis; e (ii) fornecer em uma superfície da primeira camada uma segunda camada polimérica selável a quente.
[0041] Uma ou mais das camadas do filme polimérico pode convenientemente conter quaisquer dos aditivos convencionalmente empregados na fabricação de filmes poliméricos. Desta maneira, os agentes tais como os agentes de reticulação, corantes, pigmentos, agentes de descarte, lubrificantes, anti-oxidantes, sequestrantes de radicais, absorvedores de UV, estabilizantes térmicos, agente anti-bloqueio, agentes tensoativos, auxiliares de deslize, clareadores ópticos, aprimoradores do brilho, pró-degradantes, modificadores de viscosidade e estabilizantes da dispersão podem ser incorporados conforme apropriado. Em particular, o filme compósito pode compreender uma carga particulada que pode, por exemplo, ser uma carga inorgânica particulada ou uma carga de resina incompatível ou uma mistura de duas ou mais de tais cargas. Tais cargas são bem conhecidas no estado da técnica. As cargas inorgânicas particuladas incluem cargas inorgânicas convencionais e, particularmente, óxidos metálicos ou metalóides, tal como alumina, sílica e titânia, caulim calcinado e sais de metal alcalino, tal como os carbonatos e os sulfatos de cálcio e bário. As cargas inorgânicas particuladas preferidas incluem dióxido de titânio e sílica. A carga inorgânica é de preferência dividida finamente. Os componentes da composição de uma camada podem ser misturados de maneira convencional. Por exemplo, ao misturar com os reagentes monoméricos dos quais a camada polimérica é derivada, ou os componentes podem ser misturados com o polímero com mistura por tamboração ou a seco ou ao combinar em uma estrusora, seguida pelo resfriamento e, geralmente, cominuição em grânulos ou lascas. Também pode ser empregada a tecnologia de batelada mestre.
[0042] Na realização preferida, o filme da presente invenção é opticamente transparente, de preferência possuindo uma porcentagem (%) de luz visível dispersa (névoa) de < 10%, de preferência < 6%, de maior preferência < 5% e, particularmente < 2%, medida de acordo com o padrão ASTM D 1003. De preferência, a transmissão leve total (TLT) no intervalo de 400 a 800 nm é pelo menos 75%, de preferência pelo menos 80% e, de maior preferência pelo menos 90%, medida de acordo com o padrão ASTM D 1003. Nesta realização, a carga, se presente, está tipicamente presente em apenas pequenas quantidades, geralmente não excedendo 0,5% e, de preferência, inferior a 0,2% em peso do polímero de uma dada camada.
[0043] O uso principal do filme da presente invenção é como um filme respirável para a embalagem de plantas recém colhidas tais como flores, vegetais, frutas e saladas. O filme descrito no presente fornece uma barreira física para a entrada de contaminantes externos, tal como insetos, bactérias e contaminantes transportados pelo ar, que iriam deteriorar a substância contida dentro da embalagem durante o transporte e o armazenamento, enquanto ao mesmo tempo permite a saída do vapor de água. O filme pode perfazer toda ou substancialmente toda a embalagem para tais produtos, ou pode compreender apenas parte da embalagem total. Por exemplo, o filme pode formar uma tampa selada a quente em um receptáculo em que ou sobre o qual os produtos são dispostos. O receptáculo pode ser uma travessa tal como uma travessa ou tigela termo formada, e pode, por exemplo, ser formada de poliéster, tal como tereftalato de polietileno, ou de polipropileno, poliestireno ou pode ser revestido de PVDC. Um filme de acordo com a presente invenção é particularmente apropriado para o uso como uma tampa em um receptáculo feito de, por exemplo, poliéster, poliestireno ou polipropileno. A selagem do receptáculo é efetuada por técnicas bem conhecidas dos técnicos no assunto. Uma vez que os conteúdos a serem embalados foram introduzidos no receptáculo, a tampa de filme selável a quente é colocada sobre o receptáculo tal que a camada selável a quente do filme está em contato com o receptáculo, e é afixada utilizando a temperatura e/ou a pressão utilizando as técnicas e os equipamentos convencionais. Em uma realização alternativa, o filme é selado a quente a si mesmo para formar substancialmente toda a embalagem.
[0044] Em uma realização alternativa, o filme é selado a quente a si mesmo para formar substancialmente toda a embalagem. Nesta realização, o selo é fornecido por selagem a quente de uma primeira porção do filme a uma segunda porção do filme. Tais selos são efetuados por técnicas convencionais e incluem “selos de barbatanas” e “selos sobrepostos”, de preferência, selos de barbatanas. Uma vez que o produto é colocado dentro do filme, as duas porções do filme que serão ligadas são unidas com a superfície selável a quente de uma porção do filme estando em contato com a superfície selável a quente da outra porção do filme, e a ligação de selagem a quente formada pela aplicação da temperatura e, opcionalmente, da pressão utilizando equipamentos convencionais. A ligação de selagem a quente é tipicamente formada em temperaturas no intervalo de cerca de 120 a cerca de 200Q C, de preferência de cerca de 140 a cerca de 2005 C.
[0045] A primeira superfície de substrato é a superfície mais externa quando o filme é utilizado como tal embalagem, sendo a segunda superfície, a superfície que é mais interna e fica voltada para o produto a ser embalado.
[0046] Em um aspecto adicional, a presente invenção fornece um uso de um filme conforme descrito no presente como um filme respirável na embalagem de planta(s) colhida(s), por exemplo, flores ou gêneros alimentícios (incluindo vegetais, frutas e saladas), particularmente em que dita embalagem compreende um filme como um filme de tampa e ainda compreende um receptáculo.
[0047] Em um aspecto adicional, a presente invenção fornece o uso de um filme conforme descrito no presente como uma embalagem para planta(s) colhida(s), por exemplo, flores ou gêneros alimentícios (incluindo vegetais, frutas e saladas), particularmente em que dita embalagem compreende um filme como um filme de tampa e ainda compreende um receptáculo, com o intuito de melhorar a capacidade de respiração de dita embalagem e/ou estender o tempo de prateleira de ditas plantas colhidas.
[0048] Em um aspecto adicional, a presente invenção fornece um método para a embalagem de planta(s) colhida(s), por exemplo, flores ou gêneros alimentícios (incluindo vegetais, frutas e saladas), dito método compreendendo a etapa de fornecer um filme conforme descrito no presente como pelo menos parte de dita embalagem e particularmente, em que dita embalagem compreende dito filme como um filme de tampa e ainda compreende um receptáculo.
[0049] Em um aspecto adicional, a presente invenção fornece um método para aprimorar a capacidade de respiração da embalagem de planta(s) colhida(s), por exemplo, flores ou gêneros alimentícios (incluindo vegetais, frutas e saladas), dito método compreendendo a etapa de fornecer um filme conforme descrito no presente como pelo menos parte de dita embalagem e particularmente, em que dita embalagem compreende dito filme como um filme de tampa e ainda compreende um receptáculo.
[0050] Em um aspecto adicional, a presente invenção fornece um recipiente selado que compreende um receptáculo contendo planta(s) colhida(s), por exemplo, flores ou gêneros alimentícios (incluindo vegetais, frutas e saladas), e a tampa formada a partir de um filme polimérico conforme definido no presente.
[0051] Em um aspecto adicional, a presente invenção fornece uma embalagem, produtos selados compreendendo planta(s) colhida(s), por exemplo, flores ou gêneros alimentícios (incluindo vegetais, frutas e saladas), em que a embalagem efetua e forma o selo ao redor do produto alimentício é um filme compósito conforme descrito no presente que é selado a quente a ele mesmo.
[0052] Os seguintes métodos de teste podem ser utilizados para caracterizar o filme polimérico: (i) a transparência do filme avaliada pela medida da transmissão da luz total (TLT) e névoa (porcentagem da luz visível transmitida difundida) através da espessura total do filme utilizando o medidor de névoa Gardner XL 211 de acordo com a norma ASTM D 1003-61. (ii) a resistência da selagem a quente da camada selável a quente a ela mesma é medida ao posicionar junto e aquecer as (segundas) camadas seláveis a quente das duas amostras de filme poliéster a 1405 C por 1 segundo sob uma pressão de 275 kPa (40psi). O filme selado é resfriado a temperatura ambiente e o compósito selado cortado em tiras de 25 mm de largura. A resistência ao selo quente é determinada pela medida pela força requerida sob tensão linear por unidade de largura de selo para destacar as camadas do filme em uma velocidade constante de 4,23 mm/s. (iii) a resistência da selagem a quente a um padrão de bandeja APETV CPET é medida pelo seguinte procedimento. O filme revestido é selado por meios de camada de revestimento, a um padrão de bandejas APET/CPET (fabricado por Faerchplast) utilizando uma Microseal PA 201 (Packaging Automation Ltd, Inglaterra) em uma temperatura de 180Q C, e pressão de 5,5 x 108 Pa (80 psi) por 1 segundo. As tiras (25mm) do filme selado e a bandeja são cortadas a 90Q do selo e a carga requerida para puxar o selo medido utilizando um Instron Model 4301 operando em uma velocidade da cruzeta de 0,2 m/min. O procedimento é repetido e um valor significativo de 5 resultados calculado. (iv) a resistência de ligação à deslaminação é medida pelo seguinte procedimento. Utilizando uma extremidade linear e um cortador de amostra calibrado (25 mm +/- 0,5 mm), cinco faixas de laminado de comprimento mínimo de 100 mm são cortados. O destaque entre as camadas laminadas é iniciado em uma extremidade de cada amostra e os laminados são destacados por uma distância de cerca de 40 mm em comprimento. Cada amostra, em ordem seguida, é testada utilizando uma máquina de teste de materiais Instron modelo 4464, utilizando suportes de ação pneumática com faces de garras de borracha. A velocidade da cruzeta é de 50 mm/min. As amostras são inseridas dentro das garras do Instron com uma camada presa nas garras fixadas e a outra metade nas garras moveis assegurando que uma quantidade igual de cada camada é mantida em cada garra para permitir que o laminado seja rasgado igualmente. O equipamento registra a resistência de destaque média de cada amostra entre 10 mm e 50 mm e a resistência de ligação do laminado é cotada como uma média de 5 amostras em g/ 25 mm. (v) as velocidades de transmissão do vapor de água são medidas utilizando um Provador de Permeação do Vapor de Água Lyssy modelo número L80 4.000J. As amostras teste são preparadas ao cortar ao redor de um molde (100 x 110 mm). Uma vez que recortadas sob medida, as amostras são seladas dentro de um cartão suporte de amostra Lyssy padrão ao colocá-las em uma prensa hidráulica por cerca de 5 minutos em uma pressão de 2 toneladas (2.000 quilogramas).
[0053] Antes do teste, o equipamento é calibrado utilizando um padrão de 19 pm e 36 pm de filme PET (Melinex® S; DuPont Teijin Films; p.e. 2485 C; densidade relativa a 235 C de 1,40). Para que se afaste as câmaras de condicionamento e medida, uma folha laminada impermeável é utilizada entre os testes das amostras. Durante a comutação da amostra, o espécime teste e a folha laminada são colocados em cima umas das outras para assegurar que em nenhum momento a câmara de medida seja exposta diretamente à câmara de condicionamento.
[0054] O teste é realizado em uma temperatura de 38Q C e a 90% de umidade relativa. O equilíbrio é atingido quando os resultados consecutivos mudam a menos que 2%, indicado por um asterisco na impressão do equipamento. A velocidade de transmissão de vapor de água cotada em g/m2/dia é registrada quando 5 asteriscos consecutivos são vistos na impressão.
[0055] (vi) a Elongação de Rompimento é medida de acordo com o método de teste ASTM D882. Utilizando uma extremidade linear e um cortador de amostra calibrado (25 mm +/- 0,5 mm), cinco faixas (100 mm em comprimento) do comprimento filme são cortados ao longo da direção da máquina. Cada amostra é testada utilizando uma máquina de teste de materiais Instron modelo 3111, utilizando suportes de ação pneumática com faces de garras de borracha. A temperatura e a umidade relativa (23Q C, 50% de umidade relativa) são controladas. A velocidade de cruzeta (velocidade de separação) é de 25 mm/min. A velocidade de deformação é de 50%. Ela é calculada ao dividir a velocidade de separação pela distância inicial entre os suportes (comprimento da amostra). O equipamento registra a elongação de rompimento de cada amostra. A Elongação de Rompimento (Θβ (%)) é definida como: Gb (%) = (extensão de rompimento/ L0) x 100 onde l_o é o comprimento original da amostra entre os suportes.
[0056] A presente invenção será adicionalmente ilustrada pelos seguintes exemplos. Será prezado que os exemplos sejam para fins explicativos apenas e não pretendem limitar a invenção conforme descrito acima. Poderão ser feitas modificações dos detalhes sem se desviar do escopo da presente invenção.
Exemplos Filmes Mono-Camadas [0057] Uma série de copoliésteres foi feita utilizando o ácido tereftálico, etileno glicol e um terceiro componente, conforme exibido na Tabela 1. A porcentagem (%) em mol do terceiro componente (um poli(óxido de alquileno) glicol ou um segundo ácido dicarboxílico) é dado na Tabela 1 como a porcentagem em mol da fração diol e/ou diácido no copoliéster final, respectivamente. Os copoliésteres foram feitos utilizando técnicas convencionais por meio da rota de trans-esterificação (utilizando o éster dimetílico do ácido tereftálico) ou por meio de esterificação direta.
[0058] Estes copoliésteres foram então extrusados através de um molde formador de filme em um tambor de resfriamento giratório de água gelada em diversas linhas de velocidades para gerar um extrusado compósito de molde amorfo. O molde do extrusado foi aquecido a uma temperatura entre cerca de 70 e 105Q C (a temperatura real utilizada sendo dependente do material polimérico em que uma temperatura inferior foi utilizada para um polímero mais macio (isto é, que possui um Tg inferior)) e então estirado longitudinalmente em uma razão do esboço anterior de cerca de 3:1. o filme polmérico foi passado em um forno râmola em uma temperatura de cerca de 100Q C, onde a folha foi estirada nas direções laterais a cerca de 4 vezes suas dimensões originais. O filme polimérico estirado biaxialmente era opcionalmente termofixado às temperaturas dadas na Tabela 1 abaixo, que também mostra a espessura final e o WVTR dos filmes. Os filmes eram transparentes; por exemplo, o filme do Exemplo 1 possuía uma névoa de 1,5%. Para os propósitos de comparação, um filme de monocamada (19 pm) PET padrão possui um WVTR de 20 g/m2/dia.
Tabelai Condições do processo oa Tabela 1: (a) nenhuma termofixação; (b) termofíxado a 2209 G por 15 segundos; (c) termofíxado a 180s C por 15 segundos.
Graus polimérícos utilizados nos polímeros utilizados na Tabela 1: Os copolímeros Terethane® são poli(óxído de tetrametileno) glicóis obtidos pela DuPont, US;
Os materiais PEG foram obtidos pela Aldrich (Gillingham, Reino Unido);
Os materiais PPG foram obtidos pela Aldrich (Gillingham, Reino Unido).
[0059] Os dados na Tabela 1 demonstram a utilidade do poli (oxido de aiquíleno) glicol em fornecer capacidade de respiração ao filme polimérico PET, Filmes Compósitos [0060] Os filmes compósitos também foram fabricados pela co-extrusão em que a primeira camada era um copoliéster respirãvel conforme descrito acima e a segunda camada era uma camada polimérica selável a quente e respirãvel. Os materiais polimérícos foram derivados pela reação do ácido tereftálico, etileno glicol e um terceiro e opcionalmente um quarto componente para formar os copolímeros P1, P2, P3, P4, HS1 e HS2 conforme mostrado abaixo. O valor da porcentagem molar é aquele medido no polímero final. P1: PEG 1.000 em um nível de 26% da fração glicol, P2: PEG 1.000 em um nível de 37% da fração glicol, P3: PEG 3.350 em um nível de 31% da fração glicol, P4: PEG 3.350 em um nível de 33,5% da fração glicol, e ácido sulfo-isoftálico de sódio em um nível de 1,4% da fração ácido, HS1: ácido isoftálico em um nível de 18% da fração ácido, HS2: PEG 400 em um nível de 10% da fração glicol, e ácido isoftálico em um nível de 18% da fração ácido.
[0061] Os copoliésteres foram co-extrusados utilizando correntes separadas fornecidas por extrusores separados, a um único conjunto de canal de co-extrusão. As camadas poliméricas foram extrusadas através de um molde formador de filme em um tambor de resfriamento giratório de água gelada em diversos níveis de linhas de velocidades para gerar um extrusado compósito de molde amorfo. O extrusado do molde era aquecido a uma temperatura no intervalo de cerca de 50 a 805 C e então estirado longitudinalmente em um razão de esboço anterior de cerca de 3:1. O filme polimérico foi passado em um forno râmola em uma temperatura de cerca de 1105 C, onde a folha foi estirada na direção lateral a cerca de 4 vezes suas dimensões originais, e então termofixada em temperaturas entre 210 e 225Q C. A espessura final do filme era de 23 pm, em que a segunda camada (selável a quente) era de 10 a 15% da espessura da primeira camada. Os filmes eram transparentes; o Exemplo 6, por exemplo, possuía uma névoa de 4,5%. Os WVTR dos filmes são dados na Tabela 2.
Tabela 2 Reivindicações

Claims (38)

1. FILME COMPÓSITO SELÁVEL A QUENTE, respirável, que compreende uma primeira e uma segunda camada do material polimérico, caracterizado pelo fato de que: (í) o material polimérico da primeira camada compreende o copoliéster que compreende unidades monoméricas derivadas de um ou mais dióis; um ou mais ácidos dicarboxílicos; e um ou mais poli(óxido de alquileno) glicóis; (ii) a segunda camada é uma camada polimérica selável a quente; e (iii) o filme compósito tem uma elongação de rompimento de menos do que 250%.
2. FILME, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o polifóxído de alquileno) glicol é selecionado a partir do polietileno glicol {PEG), polipropileno glicol (PPG) e poli(óxido de tetrametileno) glicol (PTMO).
3. FILME, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o poli(óxido de alquileno) glícol é o polietileno glicol.
4. FILME, de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o peso molecular médio do poli(óxido de alquileno) glicol é de 400 a 10.000.
5. FILME, de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o peso molecular médio do polifóxido de alquileno) glícol é de 400 a 4.500,
6. FILME, de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a quantidade de poli(óxido de alquileno) glicol é igual ou inferior a 45 mol% da fração glícol do copoliéster.
7. FILME, de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a quantidade de poli(óxido de alquileno) glicol presente no copoliéster está no intervalo de 10 a 40 mol %.
8. FILME, de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o copoliéster da primeira camada compreende um ácido aromático.
9. FILME, de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o copoliéster da primeira camada compreende o ácido tereftálico.
10. FILME, de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o copoliéster da primeira camada compreende um diol alifático.
11. FILME, de acordo com uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o copoliéster da primeira camada compreende o etileno glicol.
12. FILME, de acordo com uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o copoliéster da primeira camada compreende um primeiro ácido dicarboxílico aromático e um segundo ácido dicarboxílico.
13. FILME, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que dito primeiro ácido dicarboxílico aromático é o ácido tereftálico.
14. FILME, de acordo com uma das reivindicações 12 a 13, caracterizado pelo fato de que dito segundo ácido dicarboxílico é um ácido dicarboxílico alifático.
15. FILME, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que dito segundo ácido dicarboxílico é selecionado a partir do ácido adípico ou ácido azeláico.
16. FILME, de acordo com uma das reivindicações 12 a 13, caracterizado pelo fato de que dito segundo ácido dicarboxílico é um ácido dicarboxílico aromático sulfonado.
17. FILME, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que dito segundo ácido dicarboxílico é o ácido sulfo-isoftálico de sódio.
18. FILME, de acordo com uma das reivindicações de 12 a 17, caracterizado pelo fato de que o primeiro ácido dicarboxílico está presente em uma quantidade de 50 a 100% do componente ácido total, e o segundo ácido dicarboxílico está presente em uma quantidade de 0 a 50 mol% do componente ácido total.
19. FILME, de acordo com uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo fato de que a espessura da primeira camada está no intervalo de 0,5 a 300 pm.
20. FILME, de acordo com uma das reivindicações de 1 a 19, caracterizado pelo fato de que a segunda camada selável a quente é derivada de um primeiro ácido dicarboxílico e um primeiro diol de baixo peso molecular, e um segundo ácido dicarboxílico ou um segundo diol de baixo peso molecular.
21. FILME, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que a segunda camada selável a quente é um copoliéster derivado do etileno glicol, ácido tereftálico e ácido isoftálico.
22. FILME, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que a segunda camada selável a quente é um copoliéster derivado do ácido tereftálico, etileno glicol e 1,4-ciclohexanodimetanol.
23. FILME, de acordo com uma das reivindicações de 1 a 19, caracterizado pelo fato de que o material polimérico da segunda camada selável a quente é derivado de um primeiro ácido dicarboxílico aromático, um diol alifático de baixo peso molecular, um poli(óxido de alquileno) glicol e um ácido dicarboxílico adicional que fornece selabilidade a quente.
24. FILME, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que dito primeiro ácido dicarboxílico aromático é o ácido tereftálico, e/ou dito diol alifático de baixo peso molecular é o etileno glicol e/ou dito ácido dicarboxílico adicional que fornece selabilidade a quente é o ácido isoftálico.
25. FILME, de acordo com uma das reivindicações 23 a 24, caracterizado pelo fato de que dito primeiro ácido dicarboxílico está presente em quantidades de 50 a 90 mol% do componente ácido total.
26. FILME, de acordo com uma das reivindicações 23 a 25, caracterizado pelo fato de que dito diol de baixo peso molecular está presente em quantidades de 60 a 90% em mol do componente glicol total.
27. FILME, de acordo com uma das reivindicações 23 a 26, caracterizado pelo fato de que o poli(óxido de alquileno) glicol é o poli(óxido de etileno) glicol.
28. FILME, de acordo com uma das reivindicações 1 a 27, caracterizado pelo fato de que o filme compósito é um filme compósito co-extrusado.
29. FILME, de acordo com uma das reivindicações 1 a 19, caracterizado pelo fato de que a segunda camada selável a quente compreende um copoliéster derivado de um ácido dicarboxílico aromático e um ácido dicarboxílico alifático.
30. FILME, de acordo com uma das reivindicações 1 a 19, caracterizado pelo fato de que a segunda camada selável a quente compreende um acetato de vinil etileno (EVA).
31. FILME, de acordo com uma das reivindicações 1 a 30, caracterizado pelo fato de que a espessura da segunda camada está no intervalo de 0,05 a 20 pm.
32. FILME, de acordo com uma das reivindicações 1 a 31, caracterizado pelo fato de que o filme compósito exibe uma névoa inferior a 6%.
33. FILME, de acordo com uma das reivindicações 1 a 32, caracterizado pelo fato de que o filme compósito exibe uma velocidade de transmissão de vapor de água (WVTR) de pelo menos 60 g/m2/dia.
34. FILME, de acordo com uma das reivindicações 1 a 33, caracterizado pelo fato de que o filme compósito é orientado uniaxialmente ou biaxialmente.
35. FILME, de acordo com uma das reivindicações 1 a 34, caracterizado pelo fato de que o copoliéster da primeira camada possui uma temperatura de transição vítrea (Tg) de pelo menos 0Q C e igual ou inferior a 60QC.
36. USO DO FILME, conforme definido em uma das reivindicações 1 a 35, caracterizado pelo fato de que é como um filme respirável na embalagem de plantas colhidas.
37. USO, de acordo com a reivindicação 36, caracterizado pelo fato de que é como um filme de cobertura em dita embalagem, em que dita embalagem compreende o filme de cobertura e um receptáculo.
38. RECIPIENTE SELADO, caracterizado pelo fato de que compreende um receptáculo que contém planta(s) colhida(s) e uma tampa formada a partir do filme polimérico, conforme definido em uma das reivindicações 1 a 35.

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