BRPI0505636B1 - Disposition and method of analysis of resistance of test specimen of reducible material containing iron - Google Patents

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“DISPOSIÇÃO B MÉTODO DE ANÁLISE DA RESISTÊNCIA DE ESPÉCIME DE TESTE DE MATERIAL REDUTÍVEL QUE CONTÉM FERRO” RELATÓRIO DESCRITIVO 1 A presente invenção refere-se a método e dispositivo para a condução do método de análise da resistência de espécimes de teste de material redutível que contém ferro, conforme especificado pela introdução à Reivindicação 1. 2 A extração de ferro metálico normalmen-te tem lugar através da redução de óxido de ferro num alto-forno ou através da sua redução direta num forno de redução direta. O óxido de ferro na forma de péletes entra em contato com um gás redutor, pelo que o óxido de ferro é reduzido a ferro metálico na forma de ferro fundido ou o que é conhecido como ferro esponjoso. A temperatura do gás de redução no processo de redução direta é de cerca de 800-950°C. Se os péletes se desintegrarem durante o processo de redução, o contato do gás de redução com o óxido de ferro é tornado mais difícil, resultando em operação desequilibrada e produtividade reduzida. Por esta razão, pretende-se obter péletes de resistência igual e elevada. O termo “péletes” é aqui usado para indicar corpos compostos de material redutível que contêm ferro que estão na forma de aglomerados de material finamente dividido. O concentrado de minério de ferro quimicamente puro que foi moído a um tamanho adequado é misturado durante o fabrico de péletes com um aditivo e a mistura é, então, filtrada, para dar um bolo de fibra úmida. O conteúdo de umidade da mistura do bolo de fibra normalmente situa-se no intervalo de 8 a 9% em peso. O material filtrado úmido é misturado com um agente de ligação e é rolado segundo métodos conhecidos, por exemplo, usando cilindros de rolo ou discos de rolo para dar esferas brutas, conhecidas como péletes verdes, tendo um diâmetro de aproximadamente 10-15 mm. Os péletes brutos são ainda processados por secagem a elevada temperatura, afim de serem subsequentemente sinterizados a temperatura elevada em péletes endurecidos. 3 Os péletes brutos úmidos são fracos e normalmente demonstram uma resistência à compressão de aproximadamente IO N/pélete. A baixa resistência significa que os péletes se quebram facilmente. Os péletes quebrados são se-parados por peneiração antes que os péletes brutos sejam alimentados para a máquina de peletização, mas, os péletes brutos podem quebrar-se também após a peneiração. Isto significa que a capacidade de penetração do gás no leito de péletes brutos durante o processo de formação de péletes é reduzida e isto, por sua vez, significa que a secagem e a oxidação (se o concentrado de minério de ferro for magnetita) não pode ter lugar de uma maneira eficiente e homogênea. Além disso, os péletes brutos são plásticos, isto é, podem ser deformados por pressão, e isto reduz mais a penetrabilidade do leito, visto que péletes deformados fecharão os espaços que se formam entre os péletes que têm uma resistência elevada e através de cujos espaços o gás deve passar. 4 Quando os péletes brutos úmidos são se-cos, o agente de ligação e qualquer outro mate-rial presente dissolvido ou finamente dividido coleta-se nos pontos de contato entre as partícu-las que são componentes dos péletes brutos. Isto cria novas ligações, pelas quais um pélete bruto seco demonstra uma resistência aumenta-da, quando é usado um agente de ligação, de modo típico, no intervalo 20-60 N/pélete. 5 Se o concentrado de minério de ferro for magnetita, os péletes brutos são oxidados a hematita durante o processo de peletização. Formam-se pontos de contato adicionais entre as partículas que são componentes dos péletes brutos, pelo que a resistência à compressão aumenta de modo típico para aproximadamente 500-800 N/pélete, embora possam surgir outros valores. 6 Depois da sinterização, que tem lugar normalmente a cerca de 1.300°C, o pélete sinterizado obtém uma resistência à compressão maior do que 2.OOON/pélete. Por várias razões, é importante obter uma resistência elevada e igual dos péletes. Além dos efeitos durante o processo de redução acima descrito, também a resistência durante o manuseio no transporte é importante. A resistência final dos péletes é determinada, na maior parte, pela resistência dos péletes brutos no início do processo de peletização. 7 Diferentes teores de umidade, a finura do material de partida, a quantidade do agente de ligação e as condições durante o processo de mistura são exemplos de parâmetros que dão diferentes resistências. Uma resistência mais elevada dos péletes brutos e dos péletes significa que o processo de peletização pode ser realizado a uma capacidade mais elevada. Quantidades menores de finos são criadas durante o transpor-te e a produtividade do processo de redução será mais elevada. As exigências para uma qualidade igual e elevada dos péletes estão aumentando e isto significa que a retroalimentação entre a qualidade dos péletes e as propriedades dos péletes brutos está tornando-se cada vez mais importante. São tomadas amostras aleatórias da produção de péletes, a fim de determinar a resistência dos péletes finais usados na extração do ferro. As amostras aleatórias são sujeitas a diferentes tipos de teste. Os métodos de teste para péletes não sinterizados e para péletes brutos úmidos e secos, contudo, não têm sido confiáveis e, por esta razao, existe a necessidade de um método de teste eficiente e confiável. 8 As disposições para testar a dureza dos espécimes de teste são conhecidas anteriormente. Um método comum de testar péletes brutos úmidos é deixar cair o pélete um certo número de vezes a partir de uma altura predeterminada. O número de vezes que os péletes brutos podem ser deixados cair a partir dessa altura sem quebrar dá o resultado do teste. A desvantagem deste método é que o resultado depende da pessoa que conduz o teste, isto é, o resultado pode ser influenciado inconscientemente pela pessoa que realiza o teste. 9 Uma disposição para testar péletes bru-tos úmidos e secos foi planejada de tal maneira que se pode pressionar o pélete bruto ou pélete até a ruptura através da aplicação de um pistão com força crescente até que o pélete bruto ou o pélete se rompa. A leitura tem lugar no momento da ruptura, quer manualmente, quer num medidor ou automaticamente, como o valor máximo, antes que o diâmetro tenha sido reduzido de um certo percentual. O valor da força lido é introduzido numa tabela. A desvantagem disto é que a força aplicada não fica registrada durante o processo de aplicação de pressão e, por esta razão, apenas pode ser obtida informação à cerca da força máxima que foi aplicada durante o processo completo de aplicação de pressão. Foi provado ser o caso de que a força máxima pode elevar-se, uma vez a formação de fraturas tenha começado no pélete bruto ou péletes e, desta maneira, dar uma imagem errônea da resistência. A leitura visual é imprecisa e depende da pessoa que a realiza. Uma desvantagem adicional desta configuração é que é projetada de tal maneira que os péletes brutos úmidos fracos e secos devem ser manualmente inseridos um de cada vez. 10 Se ao material filtrado úmido se puder dar um teor de umidade ótimo, ele demonstra um crescimento suficientemente rápido durante o processo de rolagem, isto é, durante a formação de péletes brutos, máxima resistência dos péletes brutos formados e plasticidade suficiente-mente elevada de tal modo que consegue sobreviver ao manuseio e isto é de significado de destaque para o processo de peletização subseqúente. 11 Um objetivo da presente invenção é, deste modo, proporcionar uma disposição e um método de análise das propriedades dos espécimes de teste de material redutível que contêm ferro na sua forma sinterizada e não sinterizada na forma de péletes brutos e péletes e proporcionar um relatório subsequente. 12 Estes objetivos são alcançados através de um método que demonstra as propriedades e características que são definidas nas Reivindicações subsequentes. 13 Uma modalidade selecionada como exemplo será descrita abaixo, com referência aos desenhos anexos nos quais 14 a Figura 1 mostra uma prensa de compressão de acordo com a invenção, 15 a Figura 2 mostra a prensa da Figura 1 com a sua cobertura removida. 16 A disposição mostrada na Figura 1 compreende uma prensa 1 para espécimes de teste A de material redutível que contém ferro, na forma de péletes verdes, isto é, péletes brutos úmidos ou secos ou péletes sinterizados. A prensa 1 compreende uma moldura 2 com uma base 3 na forma de uma parte de fundo. Uma cobertura 4 está disposta sobre a armação 2 na forma de um par de paredes essencialmente verticais 5 a uma distância uma da outra e uma peça de retaguarda 6. A cobertura 4 é provida de aberturas 7 para conexão da prensa 1 a equipamento de controle e registro na forma, por exemplo, de um computador, PLC ou similar (não mostrado nos desenhos). 17 Um primeiro dispositivo está disposto entre as paredes verticais 5, como mostrado na Figura 2, com uma superfície de contato na forma de um dispositivo de pressão 8 que pode ser deslocado sob controle entre uma primeira posição terminal de retirada e uma segunda posição estendida. O dispositivo de pressão compreende, por exemplo, um pistão ou um furador com uma força que foi adaptada para o campo corrente de aplicação. Uma força no intervalo 0-100 N é usada ao testar péletes brutos, enquanto a área de medição é selecionada ao testar péletes sinterizados, de tal forma que a força máxima se situe entre ÍOO-3.300 N. A velocidade do dispositivo de pressão 8 é ajustada entre 2-50 mm/minuto na modalidade preferida e a distância de deslocamento do dispositivo de pressão 8 é ajustada para 100 mm. A referida velocidade e distância são reguladas via motor elétrico, hidráulico ou pneumático 9 e são controladas pelo citado computador através de um sensor. 18 Um sensor de contato 11 está disposto na extremidade livre do dispositivo de pressão 8, na sua superfície IO de contato e pretende-se que o sensor de contato registre o contato do dispositivo de pressão 8 com a superfície do pélete A. O dispositivo de pressão pode ser acionado com duas ou mais velocidades diferentes em sequência, a fim de minimizar o tempo tomado para que seja aplicada a pressão. O dispositivo de pressão é alimentado para diante rapidamente a partir da sua posição terminal superior numa direção no sentido do espécime de teste. A alimentação rápida é terminada antes que o sensor de contato faça contato com o espécime de teste, a uma distância a partir da posição terminal que tenha sido predeterminada. O sensor de contato é usado para medir o diâmetro do espécime de teste, diâmetro esse que é lido quando o sensor de contato faz contato com o espécime de teste. A cobertura 4 é ainda provida de uma abertura 12 para acesso a um segundo dispositivo, disposto sobre a base 3, com uma superfície de contato 13 na forma de um elemento tendo o formato de uma plataforma, um disco, por exemplo. Este elemento pode ser rodado, de preferência, no plano horizontal. 19 O disco 13 mostra sobre a sua superfície 14 que confronta o dispositivo de pressão 8 um certo número de depressões ou cavidades 15, em que se pretende que os espécimes de teste A sejam colocados de uma maneira que os mantenha no lugar. As depressões 15 são localizadas simetricamente a distâncias mútuas umas das outras em torno da extremidade externa do disco 13. O número de depressões 15 é de 20, nesta modalidade, mas, deve ser observado que o número de depressões pode ser maior ou menor. As depressões 15 têm um tamanho que consegue acomodar um espécime de teste tendo um diâmetro no intervalo 1-30 mm, um intervalo sugerido é de 5-15 mm. Ê uma vantagem se as depressões tiverem a forma de taças, pelo que os espécimes de teste podem ser deslocados na direção do centro da depressão de uma maneira simples durante o deslocamento. Noutra modalidade, o disco foi projetado com paredes contínuas ou colares que circundam as depressões. A função dos colares é impedir que a poeira e fragmentos se espalhem no interior do equipamento, quando os espécimes de teste são fraturados. As depressões numa modalidade adicional são apenas parcialmente circundadas por colares, a fim de tornar possível um estudo ótico da ruptura dos espécimes de teste, durante o procedimento de pressurização. 20 O disco 13 está provido de um mecanismo de giração 16, tal como um motor, um disco acionado por uma correia de acionamento ou uma correia dentada que é acionada por um motor e pode ser desmontado, para permitir que as depressões 15 do disco 13 sejam limpas e permitir que novos espécimes de teste sejam colocados nas depressões. O mecanismo de giração 16 é provido de um sensor angular, a fim de localizar a depressão do disco na localização correta em relação à direção de movimento do dispositivo de pressão 8. 21 Além disso, um acoplamento de rotação 17 está disposto entre o mecanismo de giração 16 e o disco 13. O acoplamento de rotação 17 é montado com uma estrutura solta ou com jogo. A função da soltura ou folga é liberar o disco 13 do mecanismo de giração 16, quando a depressão 15 do disco ficar posicionada da maneira correta e, desta forma, liberar o contato do mecanismo entre o disco 13 e o mecanismo de giração 16. Isto é necessário, a fim de evitar erros na coleta de dados. A rotação do disco 13 está acoplada ao movimento do dispositivo de pressão 8, de tal maneira que, quando o dispositivo de pressão se afastar do disco 13, este disco é movido para diante um degrau, a fim de posicionar um n ovo espécime de teste A em linha com a direção do movimento do dispositivo de pressão 8. 22 A superfície de contato 13 do segundo dispositivo compreende, noutra modalidade, um elemento estendido com o formato de uma plataforma, planejada para receber um certo número de espécimes de teste e deslocar-se para diante, na sua direção longitudinal, um degrau durante a operação de prensagem. 23 Deve ser tido em conta que ambas as superfícies de contato podem, noutra modalidade, ser deslocáveis numa direção em aproximação e afastamento uma da outra ou que apenas a superfície de contato que tem a forma de uma plataforma pode ser deslocável numa direção no sentido da primeira superfície de contato. 24 Pelo menos uma célula de carga 18 está disposta alinhada com o dispositivo de pressão 8 e o disco 13 que pode ser deslocada numa direção ao longo da direção de movimento do dispositivo de pressão 8. A célula de carga é selecionada da mesma maneira que o dispositivo de pressão com relação ao sen campo de operação. Uma célula de carga com uma faixa de medição no intervalo, por exemplo, de 0-100 N é usada ao testar péletes brutos úmidos ou secos, enquanto a faixa de medição é selecionada situar-se entre, por exemplo, ΟΙ.000 N, ao testar péletes parcialmente endurecidos. Deve ser tido em conta que a faixa de medição da célula de carga é selecionada a fim de corresponder às forças de carga putativas que podem surgir. A célula de carga 18 é sincronizada com os movimentos do dispositivo de pressão 8 e o disco 13, pelo que o valor da carga que é aplicada ao espécime de teste A é transferido para o computador. 25 O disco 13 é suportado em três pontos distribuídos, por exemplo, como um triângulo, em que um ponto compreende a célula de carga 18 e os outros dois pontos compreendem suportes mecânicos 19. A célula de carga 18 fica localizada alinhada com a direção do movimento do dispositivo de pressão 8 na posição em que as depressões 15 do disco 13 são localizadas antes de cada teste. As células de carga 18 são dispostas noutra modalidade em dois ou todos os pontos de suporte. São evitadas as fontes de erro durante a coleta de dados, se uma célula de carga ficar disposta em cada ponto de suporte, erro esse que surgir se o espécime de teste ficar localizado obliquamente na depressão, isto é, se o espécime de teste não estiver localizado de modo centrado na depressão. 26 A célula de carga 18, noutra modalidade, está disposta no dispositivo de pressão 8. O procedimento de pressão, nessa modalidade, pode ser o mesmo que aquele descrito acima, mas, deve ser tido em conta que o dispositivo de pressão 8 pode ficar disposto também como um dispositivo fixo, pelo que a superfície de contato 13 é primeiro movida para diante um degrau, afim de posicionar um espécime de teste A na posição correta, após o que a superfície de contato 13 é deslocada numa direção no sentido do dispositivo de pressão 8 para a compressão do espécime de teste A. 27 A célula de carga 18, o disco 13 e o dispositivo de pressão 8 são, conforme descrito acima, conectados a um computador ou equipamento similar. Um espécime de teste é colocado durante o teste em cada depressão, após o que o teste é realizado sequencialmente em todos os espécimes de teste. O computador coleta os valores medidos através da célula de carga e os sensores de contato do dispositivo de pressão e armazena estes valores num meio de armazenagem na forma de uma memória, por exemplo, um hard disc do computador, de uma maneira que é previamente conhecida, após o que é gerado um arquivo de medição. Os valores medidos que são coletados são, por exem plo, número da sequência do espécime de teste A que está. sendo testado, medição contínua da força que é aplicada pelo dispositivo de pressão 8 a partir do momento em que o dispositivo de pressão faz contato com o espécime de teste até que o espécime de teste se desintegre, isto é, até que o dispositivo de pressão tenha atingido uma posição de reversão especificada, a magnitude da distância entre o dispositivo de pressão 8 e o disco 13, quando o dispositivo de pressão fizer contato com o espécime de teste, e a voltagem através do sensor de contato 11. Deve ser tido em conta que podem ser também coletados outros valores, dependendo do objetivo e natureza da análise. A velocidade a que os valores são coletados, nesta modalidade, é de 1.000 por segundo, mas, pode ser de 200.000 por segundo. 28 Os valores medidos que são coletados são inseridos num relatório numérico e num relatório gráfico. O relatório numérico e a informação subadjacente para este relatório são criados automaticamente, após a compressão de todos os espécimes de teste num disco. Os exemplos dos valores que são apresentados na forma tabular são diâmetro, força, classificação conforme definida pela maneira por que se desintegra, deformação e qualquer desvio de linearidade. 29 O relatório gráfico ilustra o processo de força durante o procedimento de pressão e o esmagamento de cada espécime de teste com respeito a.o movimento do dispositivo de pressão. 30 S erao, agora, mostrados exemplos do uso dos valores medidos. O termo “espécime de teste” tem sido, em certos casos, substituído pelo termo “pélete bruto” ou “pélete”, por razões de clareza. 31 Durante a análise da resistência à compressão do pélete bruto ou pélete com ajuda dos valores medidos que foram coletados, é estudada a curva gráfica de força e o tempo que foi representado, ver Figura 3. O gráfico é representado com a força em Newton (N) ao longo do eixo dos Y e o tempo em milissegundos (ms) ao longo do eixo dos X, da mesma maneira para testar não apenas péletes brutos úmidos ou secos, mas, também péletes sinterizados ou não sinterizados. A pressão aumenta com o aumento da força, até que o pélete quebra pela primeira vez. Subsequentemente, a pressão pode começar a aumentar de novo e podem ter lugar vários eventos de ruptura subsequentes. Quando o pélete se rompe e a pressão aplicada desaparecer, a curva inclina-se para baixo em direção ao eixo dos X. O ponto de ruptura ou ponto de desagregação, S, é a pressão máxima antes que ocorra uma queda predefinida na pressão pela primeira vez, esta queda na pressão pode ser, por exemplo, 10% da pressão máxima. A magnitude da fratura nos espécimes de teste que é definida como "ruptura” pode ser, assim, definida. 32 A magnitude da queda da pressão relativa para a pressão máxima no ponto de desintegração é usada para classificar os espécimes de teste em diferentes classes. A classificação reflete o padrão do processo de desintegração dos espécimes de teste. Se o espécime de teste se desintegrar num pequeno número de peças grandes, a queda de pressão será grande, tanto quanto 80% ou mais, por exemplo, e os péletes são classificados como da "Classe A”, ver Figura 4. Se a desintegração tiver lugar em estágios, isto pode depender do pélete que estiver sendo montado de tal maneira que certo número de conchas tenha sido aplicado umas sobre as outras. Quando esse pélete bruto for testado, as ligações entre as conchas podem ficar mais fracas e o pélete bruto desintegra-se em vários estágios. A queda na pressão para uma desintegração em degraus será menor, entre, por exemplo, 50% e 80% da pressão máxima e os péletes são classificados como pertencendo à “Classe B”, ver Figura 5. A desintegração pode também ter lugar lentamente, de tal forma que a curva de pressão exibe uma grande curvatura no ponto de desintegração. Este comportamento é típico de péletes brutos úmidos, que têm uma elevada saturação de fluido. A queda na pressão pode ficar de modo típico entre 10% e 50% da pressão máxima, e os péletes são classificados como pertencendo à “Classe C”. A desintegração da Classe C é típica também para a desintegração pulverulenta em que o teor de umidade dos péletes brutos é demasiadamente baixo, mas, neste caso, a queda na pressão sobre a curva de pressão será mais distinta. Um exemplo de cada tipo de desintegração é mostrado na Figura 6. Também podem ser usados outros valores da queda na pressão para classificar os espécimes de teste. 33 Um pélete bruto úmido é deformado através de uma compressão lenta com uma deformação residual como resultado. Devido ao fato de que as partículas começam a escorregar umas em relação às outras, enquanto retêm as suas ligações mútuas, muda a seção reta do pélete de circular para elíptica. Conforme foi descrito anteriormente, esta propriedade é uma desvantagem para o processo de peletização subsequente, visto que péletes brutos deformados fecham os espaços entre os péletes brutos, através dos quais o gás deve passar, levando a um aumento na queda de pressão e um aumento na dificuldade de oxidação. Visto que os péletes brutos demonstram diferentes resistências e diferentes formas de gráfico, quando a pressão se aproxima daquela do ponto de desintegração, a deformação não pode ser lida diretamente a partir do gráfico de pressão. A pressão aumenta de modo linear exatamente até o ponto de desintegração em certos casos. A ruptura de ligações pode ocorrer, noutros casos, antes que seja atingido o ponto de desintegração e isto leva a uma curvatura no gráfico. Quando se analisa a deformação do espécime de teste com a ajuda dos valores mensurados que foram coletados, é desenhada uma linha de regressão na forma de uma tangente à curva entre dois valores determinados, neste caso entre 3 e 8 N, segundo mostrado na Figura 6. Os valores limitativos são selecionados de tal maneira que a curva da pressão entre estes dois valores mostra crescimento linear. A deformação dos péletes brutos a seguir à aplicação lenta de pressão até ΙΟΝ pode ser lida pela leitura do valor do eixo dos X nesse ponto em que ΙΟΝ sobre o eixo dos Y corta a curva de regressão. A distância ao longo do eixo dos X a partir deste ponto até ao ponto em que a linha de regressão corta o eixo dos X é convertida para micrômetros, pelo que pode ser determinada a deformação do espécime de teste. Se a resistência à compressão do pélete bruto for menor do que 10N, a linha de regressão é estendida para além de 10N, a fim de se ler a deformação. 34 A magnitude da deformação é influenciada, entre outros fatores, pelos níveis de umidade e porosidade dos péletes brutos e a finura da estrutura do material bruto e a forma das suas partículas. De acordo com a Figura 6, em que a força de pressão (N) foi representada ao longo do eixo dos Y e o tempo (ms) ao longo do eixo dos X, o desvio da curva de pressão da linearidade (Dlin(max)) é medido na pressão máxima no ponto de desintegração e isto descreve a forma da curva. O desvio da linearidade será igual a zero no caso em que a curva for completamente linear. O desvio da linearidade é um valor positivo, se a curva da pressão se curvar antes do ponto de desintegração. Se o desvio calculado a partir da linearidade tiver um valor negativo, isto é um sinal de que a tangente foi desenhada erroneamente e, assim, que o valor de deformação calculado é errôneo. O desvio da linearidade pode ser usado, desta maneira, para verificar que a tangente foi desenhada corretamente e que o cálculo da deformação foi corretamente efetuado. Se o desvio da linearidade for negativo, por exemplo, menor do que -IN, a tangente pode ser redesenhada deslocando o ponto superior para cima ou para baixo, ao longo da escala de pressão, dependendo sobre se a resistência do pélete bruto permite. Os valores de deformação que estão associados com um desvio negativo da linearidade, por exemplo, menor do que -IN, podem ser omitidos dos cálculos do valor médio. 35 A presente invenção nao fica limitada ao que foi descrito acima e mostrado nos desenhos: pode ser mudada e modificada segundo um certo número de diferentes maneiras dentro do escopo do conceito inovatório especificado pelas Reivindicações anexas.
REIVINDICAÇÕES

Claims (19)

1. Método de Análise da Resistência de Espécime de Teste (A) de Material Redutível Que Contém Ferro, durante o uso de uma disposição que mostra um primeiro dispositivo e um segundo dispositivo que podem ser deslocados um em relação ao outro, cada um dos quais mostra superfícies de contato (8, 13) que se confrontam entre si, caracterizado pelas etapas: a) um espécime de teste (A) é disposto entre as superfícies de contato (8, 13); b) a d istância entre as superfícies de contato (8, 13) é reduzida continuamente; c) o espécime de teste (A) é comprimido entre as superfícies de contato (8, 13), enquanto é coletado um valor de medição que compreende pelo menos a força que é aplicada ao espécime (A); d) o valor medido é armazenado numa memória; e) a distância entre as superfícies de contato (8, 13) é aumentada; e f) o espécime de teste comprimido é removido.
2. Método de Análise da Resistência de Espécime de Teste (A) de Material Redutível Que Contém Ferro, de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por que espécimes de teste são colocados entre as superfícies de contato (8, 13), após o que as etapas b-e são repetidas em sequência para cada espécime de teste, através de uma superfície de contato que é deslocada degrau a degrau, após o que é realizada a etapa f).
3. Método de Análise da Resistência de Espécime de Teste (A) de Material Redutível Que Contém Ferro, de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que os valores mensurados são coletados e processados por um computador e são apresentados num relatório gráfico e num relatório numérico.
4. Método de Análise da Resistência de Espécime de Teste (A) de Material Redutível Que Contém Ferro, de acordo com a Reivindicação 2, caracterizado por que os valores mensurados são apresentados em tempo real durante a medição.
5. Disposição de Análise da Resistência de Espécime de Teste (A) de Material Redutível Que Contém Ferro, a ser usado durante a extração de ferro, que compreende uma armação (2) sobre a qual estão dispostos um primeiro dispositivo e um segundo dispositivo que são deslocáveis um em relação ao outro e que mostram superfícies de contato (8, 13) que se confrontam uma à outra, para a compressão de um espécime de teste (A), caracterizada por que as superfícies de contato (8, 13) compreendem depressões (15) para o recebimento de um espécime de teste e sensores (11, 18) para o registro dos valores da medição que compreendem pelo menos a força que é aplicada ao espécime (A).
6. Disposição de Análise da Resistência de Espécime de Teste (A) de Material Redutível Que Contém Ferro, de acordo com a Reivindicação 5, caracterizada por que a segunda superfície de contato (13) mostra depressões (15).
7. Disposição de Análise da Resistência de Espécime de Teste (A) de Material Redutível Que Contém Ferro, de acordo com a Reivindicação 6, caracterizada por que a segunda superfície de contato (13) é deslocada de um modo de degrau a degrau para o posicionamento sequencial das depressões (15) alinhadas com a direção de movimento da primeira superfície de contato (8).
8. Disposição de Análise da Resistência de Espécime de Teste (A) de Material Redutível Que Contém Ferro, de acordo com a Reivindicação 6, caracterizada por que a segunda superfície de contato (13) é rodada de um modo de degrau a degrau com a ajuda de um mecanismo de giração (16) para o posicionamento sequencial das depressões (15) alinhadas com a direção de movimento da primeira superfície de contato (8).
9. Disposição de Análise da Resistência de Espécime de Teste (A) de Material Redutível Que Contém Ferro, de acordo com a Reivindicação 8, caracterizada por que o mecanismo de giração (16) compreende um acoplamento de rotação (17) com que a segunda superfície de contato (13) é liberada do contato mecânico com o mecanismo de giração (16), durante a compressão.
10. Disposição de Análise da Resistência de Espécime de Teste (A) de Material Redutível Que Contém Ferro, de acordo com qualquer uma das Reivindicações 5-9, caracterizada por que o sensor (18) compreende uma célula de carga para registro dos valores medidos da força que é aplicada ao espécime de teste (A) a partir das superfícies de contato (8, 13) durante a compressão.
11. Disposição de Análise da Resistência de Espécime de Teste (A) de Material Redutível Que Contém Ferro, de acordo com a Reivindicação 10, caracterizada por que os valores mensurados que são coletados compreendem o diâmetro do espécime de teste (A) e o número de sequência do espécime de teste numa série de espécimes de teste.
12. Disposição de Análise da Resistência de Espécime de Teste (A) de Material Redutível Que Contém Ferro, de acordo com a Reivindicação IO, caracterizada por que o valor é armazenado numa unidade de memória que está conectada às superfícies de contato.
13. Disposição de Análise da Resistência de Espécime de Teste (A) de Material Redutível Que Contém Ferro, de acordo com qualquer uma das Reivindicações 5-12, caracterizada por que o sensor (18) está disposto na primeira superfície de contato (8).
14. Disposição de Análise da Resistência de Espécime de Teste (A) de Material Redutível Que Contém Ferro, de acordo com qualquer uma das Reivindicações 5-12, caracterizada por que o sensor (18) está disposto na primeira superfície de contato (8).
15. Disposição de Análise da Resistência de Espécime de Teste (A) de Material Redutível Que Contém Ferro, de acordo com a Reivindicação 5, caracterizada por que a primeira superfície de contato (8) compreende ainda um sensor de contato (11).
16. Disposição de Análise da Resistência de Espécime de Teste (A) de Material Redutível Que Contém Ferro, de acordo com qualquer uma das Reivindicações 5-15, caracterizada por que o dispositivo (13) da segunda superfície de contato compreende um elemento tendo a forma de uma plataforma.
17. Disposição de Análise da Resistência de Espécime de Teste (A) de Material Redutível Que Contém Ferro, de acordo com qualquer uma das Reivindicações 5-16, caracterizada por que as depressões (150 compreendem colares que circundam completa ou parcialmente as depressões (15).
18. Disposição de Análise da Resistência de Espécime de Teste (A) de Material Redutível Que Contém Ferro, de acordo com qualquer uma das Reivindicações 5-17, caracterizada por que compreende uma cobertura (4) com uma abertura (12) provida de uma portinhola.
19. Disposição de Análise da Resistência de Espécime de Teste (A) de Material Redutível Que Contém Ferro, de acordo com a Reivindicação 18, caracterizada por que a abertura (12) é provida de um dispositivo de ruptura do suprimento de energia para a primeira superfície de contato (8), para o caso em que a portinhola seja aberta, durante a compressão.

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