BRPI0419234B1 - Pino intramedular - Google Patents

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Markus Buettler
Robert Frigg
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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “PINO INTRAMEDULAR”, A invenção se refere a um pino intramedular, especialmente para a tíbia, da parte introdutória da reivindicação 1. A Patente US 6.020.506 de GOSNEY revela um pino intramedular genérico, que tem uma parte de extremidade proximal, que pode ser pressionada, e uma parte de extremidade distai, as quais estão em um ângulo relativo uma à outra por meio de vários segmentos curvados, que são dispostos entre as partes de extremidade. Além disso, a parte de extremidade proximal, que pode ser pressionada, é curvada em ângulos retos, de modo a formar um ângulo relativamente grande entre as tangentes para os eixos geométricos centrais nas extremidades axiais. Uma desvantagem desse pino intramedular conhecido é que ele não é adequado para uso em ossos tubulares relativamente lineares, principalmente a tíbia. A invenção visa a oferecer uma solução para isso. Um objetivo da presente invenção é o de criar um pino intramedular, que tem uma seção central, compreendendo várias seções curvadas, as tangentes nos dois pontos de extremidade dessa seção central, formando um ângulo relativamente pequeno, ou seja, um ângulo que é especialmente adequado a ossos tubulares e lineares.
De acordo com a invenção, esse objetivo é alcançado com um pino intramedular, que tem os aspectos diferenciais da reivindicação 1.
As vantagens obtidas pela invenção residem, graças ao pino intramedular inventivo, basicamente nisto: • o pino intramedular tem uma seção central, que compreende duas seções curvadas, e, em razão das duas curvaturas, que possuem um raio diferente, o pino intramedular pode ser adaptado de maneira ideal ao canal medular; • as tangentes nos pontos de extremidade dessa seção central formam um ângulo gama entre 9o e 12°, e o pino intramedular é, portanto, adequado a ossos tubulares relativamente lineares, especialmente para a tíbia, e • graças ao pequeno ângulo gama, é possível inserir o pino intramedular no espaço medular sem usar muita força.
Nas diferentes concretizações, o pino intramedular tem os seguintes aspectos diferenciais, dependendo da aplicação: • o comprimento G3 da parte de extremidade proximal varia de 1/6 L a 1/3 L, L sendo o comprimento total do pino intramedular; • as tangentes nos dois pontos de extremidade da primeira seção curvada formam um ângulo alfa que varia de T a 10°, de preferência de 8o a 9o; • as tangentes nos dois pontos de extremidade da segunda seção curvada formam um ângulo beta que varia de Io a 3o; • a primeira seção de extremidade curvada do comprimento G, tem um raio de curvatura Ri que varia de 300 a 1.300 mm, • a razão L/Ri varia de 0,2 a 0,8; • o comprimento “I” da seção distai reta varia de 0,20 L a 0,55 L, de preferência de 0,25 a 0,50 L; • o comprimento G] da primeira seção curvada varia de 0,2 L a 0,4 L, e • o raio de curvatura R2 da segunda seção curvada varia de 10 a 50 mm.
Em outra concretização, a parte de extremidade proximal está contígua à segunda seção curvada e é formada como uma seção proximal reta.
Em uma concretização diferente, a parte de extremidade distai é construída como uma seção reta, Devido à formação de uma ou ambas as partes de extremidade como seções retas, pode-se obter a vantagem de que a curvatura do pino intramedular é pequena, em função do que o pino intramedular é particularmente adequado a ossos tubulares e retos.
Em uma concretização diferente, o pino intramedular tem um furo longitudinal, que é coaxial com o eixo geométrico central.
Em ainda outra concretização, há pelo menos um furo de travamento, que se estende transversalmente ao eixo geométrico central e é próprio para acomodar um parafuso, na região na parte de extremidade proximal.
Em outra concretização, há pelo menos um furo de travamento, que se estende transversalmente ao eixo geométrico central e que também é próprio para acomodar um parafuso, na região da parte de extremidade distai.
Em ainda outra concretização, há dois furos de travamento, que se estendem transversalmente ao eixo geométrico central e formam um ângulo de preferencialmente 45° a 90°, na região da parte de extremidade distai.
Em outra concretização, a parte de extremidade distai tem quatro furos de travamento, a distância do furo de travamento central localizado proximamente até os outros dois furos de travamento sendo diferente. O método de implantação é resumidamente descrito a seguir por meio de um pino intramedular canulado: Etapa A: Produzir e manter a configuração ideal, dependendo do tipo de fratura.
Etapa B: Abrir o canal medular com o auxílio de um instrumento de abertura, de modo que o ângulo de entrada e a orientação em relação ao canal medular estejam corretos, dependendo da técnica cirúrgica utilizada.
Etapa C: Introduzir um fio guia até a posição de extremidade futura distai do pino intramedular e determinar o comprimento necessário do pino intramedular.
Etapa D: O pino intramedular, pré-montado no cabo de inserção, é conduzido, por meio do fio guia, através do canal de abertura para dentro do espaço medular.
Etapa E: Após verificar e reposicionar a posição axial do pino intramedular, o pino intramedular é travado numa de suas opções de travamento. A invenção e outros avanços da invenção são descritos em mais detalhes a seguir por meio das representações parcialmente diagramáticas de um exemplo. Nos desenhos: A Figura 1 ilustra uma seção longitudinal de uma concretização do pino intramedular inventivo, A Figura 2 ilustra uma seção ao longo da linha II-II da Figura 1, e A Figura 3 ilustra uma seção ampliada na região da segunda seção curvada da concretização do pino intramedular inventivo ilustrado nas Figuras 1 e 2. O pino intramedular 1, ilustrado nas Figuras 1 a 3, compreende basicamente um eixo geométrico central 6, uma parte de extremidade proximal 2, uma parte de extremidade distai 3 adequada para introdução no espaço intramedular, e duas seções curvadas 4 e 13, que são dispostas axialmente uma atrás da outra.
Axialmente, a parte de extremidade proximal 2 é contígua à segunda seção curvada 13 e é construída como uma seção proximal reta 8 de comprimento G3 < L, ao passo que a parte de extremidade distai 3 é construída como uma seção distai reta 5 com um comprimento “I”. A primeira seção curvada 4 tem um comprimento Gi < L e um raio de curvatura Rh ao passo que a segunda seção curvada 13, disposta entre a parte de extremidade proximal 2 e a primeira seção curvada 4, tem um comprimento G2 < Gi e um raio de curvatura R2 < Ri. As tangentes t5;4 e t]3j2 nos dois pontos de extremidade de uma seção central, abrangendo as duas seções curvadas 4 e 13, formam um ângulo gama, neste exemplo, de 10°, e coincidem de forma proximal com 0 eixo geométrico central 6 da seção proximal reta 8 e de forma distai com 0 eixo geométrico central 6 da seção distai reta 5.
Além disso, as tangentes t5;4 e t4)i3 nos dois pontos de extremidade da primeira seção curvada 4 formam um ângulo alfa, neste exemplo, de 8o, e as tangentes t4;i3 e t)3)2 nos dois pontos de extremidade da segunda seção curvada 13 formam um ângulo beta de 2o.
Ambas as curvaturas do pino intramedular situam-se no plano do desenho, que, após a implantação do pino intramedular 1, corresponde ao plano anatômico médio-lateral, ou seja, 0 pino intramedular, ao ser implantado, é curvado na direção ântero-posterior.
Ademais, o pino intramedular tem um furo longitudinal contínuo 7, que é coaxial com o eixo geométrico central 6 (fig. 2).
Na região da parte de extremidade proximal 2 do pino intramedular 1, há quatro furos de travamento 9, os quais se estendem transversalmente ao eixo geométrico central 6, e dos quais um é construído como um foro alongado, de modo a ser capaz de realizar uma compressão. Para o travamento do pino intramedular 1, são proporcionados cinco parafosos (não ilustrados no desenho) na região da parte de extremidade proximal 2.
Na região da parte de extremidade distai 3, há quatro foros de travamento 10, 12, 10, 12, que se estendem transversalmente ao eixo geométrico central 6, são dispostos em diferentes direções radiais e formam diferentes ângulos entre si. Além disso, as distâncias entre o foro de travamento central 12 e os outros dois foros de travamento 10 são diferentes.

Claims (18)

1. - Pino intramedular (1), especialmente para a tíbia, com uma parte de extremidade proximal (2), uma parte de extremidade distai (3), e um eixo geométrico central (6), que: A) tem um comprimento total L, variando de 200 a 500 mm, B) uma primeira seção curvada (4) de comprimento Gj < L e com o raio de curvatura Rj, e C) entre a parte de extremidade proximal (2) e a primeira seção curvada (4), uma segunda seção curvada (13) de comprimento G2 < G\ e com um raio de curvatura R2 < R|, caracterizado pelo fato de que D) as tangentes nos dois pontos de extremidade da seção central, incluindo as duas seções curvadas (4, 13), formam um ângulo gama entre 9° e 12°.
2. - Pino intramedular (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o comprimento G3 da parte de extremidade proximal (2) varia de 1/6 L a 1/3 L.
3. - Pino intramedular (1), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que as tangentes t4j3 e tL23 nos dois pontos de extremidade da primeira seção curvada (4) formam um ângulo alfa que varia de 1° a 10°.
4. - Pino intramedular (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que as tangentes t4J3 e tj3<2 nos dois pontos de extremidade da segunda seção curvada (13) formam um ângulo beta que varia de Io a 3o;
5. - Pino intramedular (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a parte de extremidade proximal (2) é axialmente contígua à segunda seção curvada (13) e é construída como uma seção reta (8) de comprimento G3 < L.
6. - Pino intramedular (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a primeira seção curvada (4) de comprimento Gi tem um raio de curvatura (Rl) que varia de 300 a 1300 mm.
7. - Pino intramedular (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a razão L/R! varia de 0,2 a 0,8.
8. - Pino intramedular (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a parte de extremidade distai (3) é construída como uma seção reta (5) com o comprimento “I” < L.
9. - Pino intramedular (1), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o comprimento “Γ’ varia de 0,20 L a 0,55 L.
10. - Pino intramedular (1), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o comprimento “Γ’ varia de 0,25 L a 0,50 L.
11. - Pino intramedular (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de ter um furo longitudinal (7), que é coaxial com o eixo geométrico central (6).
12. - Pino intramedular (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que, na região da parte de extremidade proximal (2), há pelo menos um furo de travamento (9) que se estende transversalmente ao eixo geométrico central (6).
13. - Pino intramedular (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que, na região da parte de extremidade distai (3), há pelo menos um furo de travamento (10) que se estende transversalmente ao eixo geométrico central (6).
14. - Pino intramedular (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que, na região da parte de extremidade distai (3), há pelo menos dois furos de travamento (10) que se estendem transversalmente ao eixo geométrico central (6).
15. - Pino intramedular (1), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que os dois furos de travamento (10), estendendo-se transversalmente ao eixo geométrico central, formam e tem um ângulo de 45° a 90° em relação um ao outro.
16. - Pino intramedular (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de a parte de extremidade distai (3) tem três furos de travamento (10, 12, 10), a distância entre o furo de travamento central (12) e os outros dois furos de travamento (10) sendo diferente.
17. - Pino intramedular (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de o comprimento Gi da primeira seção curvada (4) varia de 0,2 a 0,4 L.
18. - Pino intramedular (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de que o raio de curvatura R2 da segunda seção curvada (13) varia de 10 a 50 mm.
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