BRPI0416586B1 - bocal de entrada submerso para uso no lingotamento contínuo de um metal líquido - Google Patents

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J Heaslip Lawrence
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Abstract

"bocal de entrada submerso para uso no lingotamento contínuo de um metal líquido". a presente invenção diz respeito a um bocal de entrada submerso para uso no lingotamento contínuo de metal líquido. o bocal compreende um furo central e uma pluralidade de pares de saídas de descarga. a área seccional transversal do furo central diminui entre pares de saídas de descarga, de maneira tal que a relação da altura para a largura de qualquer saída seja um ou menos.

Description

“BOCAL DE ENTRADA SUBMERSO PARA USO NO LINGOTAMENTG CONTÍNUO DE UM METAL LÍQUIDO” CAMPO DA INVENÇÃO
[0001 ] A presente invenção diz respeito no geral a bocais usados para lingotamento contínuo de metal líquido. Mais especificamente, a presente invenção diz respeito a um bocal melhorado que tem uma pluralidade de saídas, DESCRIÇÃO DA TECNOLOGIA RELACIONADA
[0002] Metal líquido e, em particular, aço líquido, é em geral vazado em um molde de uma máquina de lingotamento contínuo através de um bocal de lingotamento. O bocal de lingotamento em geral compreende um material refratário e tem uma forma geral tipo tubo com uma entrada para receber o metal líquido e uma ou mais saídas para descarregar o metal líquido. O metal líquido escoa para a entrada do bocal, escoa através do furo central do bocal e escoa para fora de pelo menos uma saída do bocal. No lingotamento contínuo de placas, o bocal fica arranjado no geral verticalmente, com a parte da saída do bocal posicionada dentro da parte superior de uma cavidade do molde em forma de placa de maneira a direcionar o fluxo de metal para a parte superior do molde.
[0003] Em lingotamento de placas, é geral mente desejável projetar o bocal de maneira tal que sua saída de fluxo seja dividida em pelo menos duas correntes que saem do bocal por lados opostos do bocal em uma direção praticamente horizontal no sentido das faces estreitas da cavidade do molde em forma de placa. Desta maneira, a maior parte do metal líquido quente que escoa para o molde é direcionada pelo bocal através da largura da placa, de maneira a não colidir diretamente nas faces maiores do molde da placa, e de maneira a não mergulhar diretamente na placa. Uma orientação próxima à horizontal das correntes de saída que são descarregadas pelo bocal ajuda fornecer temperaturas mais uniformes no topo do banho de metal líquido no molde. Ela também ajuda fundir mais uniformemente o pó lubrificante que é adicionado no topo do molde durante o lingotamento e evita problemas de qualidade no produto de metal fundido, tais como trincas na placa, ou aprisionamento de inclusões não metálicas e bolhas de gás nos produtos de metal fundido.
[0004] Um arranjo típico de um bocal de lingotamento 2 em um molde de placa 4 está mostrado na figura 1. A fim de prover para que as correntes de metal líquido opostas saiam do bocal de lingotamento 2 praticamente na horizontal, o bocal 2 no geral configurado de maneira a virar o fluxo de metal líquido para fora da vertical em direção à horizontal por meio de uma base fechada 6 diretamente abaixo do furo central 8 e saídas laterais opostas 10, 12. O ângulo de giro desejado do fluxo de metal líquido em um bocal de lingotamento 2 usado para lingotamento de placas é no geral na faixa de 55 a 105 graus afastado da vertical em direção à horizontal, dependendo das larguras do molde, velocidades de lingotamento, ligas de fundição, etc., conforme é de conhecimento dos especialistas na tecnologia.
[0005] Tipicamente, bocais de lingotamento com um furo central, um único fechamento de base e saídas laterais são usados para virar o fluxo de metal líquido proveniente do bocal aproximadamente na horizontal. Um único fechamento da base impede o escapamento direto para baixo do fluxo do bocal e assim o fluxo tem que virar em direção à horizontal para escapar através das saídas laterais opostas do bocal. Os eixos das saídas laterais formam um ângulo com o eixo vertical do furo central, denominado o ângulo de virada de projeto, conforme ilustrado nas figuras 2, 3 e 6. Por exemplo, a figura 2 ilustra um bocal de lingotamento de placa que tem um ângulo de virada de projeto de 90 graus e duas saídas laterais opostas. A figura 3 ilustra um bocal de lingotamento de placa que tem um ângulo de virada de projeto de 65 graus e duas saídas laterais opostas. A figura 6 ilustra um bocal de lingotamento de placas que tem um ângulo de virada de projeto de 105 graus e duas saídas laterais opostas.
[0006] Bocais anteriores apresentam diversas deficiências: (1) as correntes de saída não atingem o ângulo de virada de projeto dos bocais e seu ângulo de virada real varia e flutua durante a operação de lingotamento, (2) as correntes de saída em geral não utilizam completamente a área aberta das saídas laterais, (3) as correntes de saída têm uma velocidade não uniforme, com as velocidades de saída do bocal nas partes inferiores das correntes de saída sendo significativamente maiores do que as velocidades na saída do bocal nas regiões superiores das correntes de saída, (4) as correntes de saída penetram muito profundamente no banho líquido no molde, e (5) as correntes de saída giram e turbilhonam de uma maneira turbulenta e variada com o tempo. Essas deficiências conduzem a padrões indesejáveis e instáveis de fluxo de metal líquido no molde, o acúmulo de depósitos de entupimento no furo do bocal e saídas do bocal, e excessiva turbulência nas correntes de saída do bocal e no banho de metal líquido no molde. O efeito líquido dessas deficiências é afetar adversamente o desempenho operacional da máquina de lingotamento e afetar adversamente a qualidade das placas lingotadas.
[0007] Tem havido tentativas de abordar esses problemas de diversas maneiras que envolvem modificações no desenho do fechamento inferior do bocal. Por exemplo, para melhorar e estabilizar as correntes de saída que escoam pelas saídas laterais opostas, o fechamento inferior do bocal pode ser parcialmente aberto com um pequeno furo 14 mostrado na figura 4, para permitir que uma porção relativamente pequena de metal líquido escoe para a saída do bocal em uma direção descendente. Um furo no fechamento de base enfraquece as correntes de saída que deixam as saídas laterais. O enfraquecimento das correntes de saída viradas reduz suas instabilidades, mas também reduz a quantidade de fluxo que vira em direção às faces estreitas do molde e assim reduz o momento ou potência de penetração das correntes de saída viradas para atingir as extremidades estreitas do molde. Adicionalmente, se o furo ou furos de base forem feitos muito grandes, a virada aproximadamente horizontal do fluxo pode ser completamente vencida.
[0008] Uma outra maneira de melhorar e estabilizar as correntes de saída que escoam das saídas laterais opostas é prover um bocal com um fechamento de base localizado abaixo da base das saídas. Um bocal com um fechamento de base localizado abaixo da base das saídas está mostrado na figura 5 e é referido como um bocal com um fechamento de base bem modelado. Bocais com um fechamento de base bem modelado não solucionam as deficiências supramencionadas, já que tais bocais ainda não atingem o ângulo de virada de projeto das correntes de saída e flutuação da corrente de saída ainda ocorre. A uniformidade da velocidade da corrente de saída é melhorada, embora não completamente atingida, com o bocal de lingotamento de base bem modelado, mas o turbilhonamento e a turbulência das correntes de saída são aumentados, diminuindo assim sua potência de penetração e degradando a capacidade de as correntes atingirem as faces estreitas do molde com um momento suficiente para estabelecer um padrão consistente de fluxo no molde.
[0009] Uma outra maneira de melhorar e estabilizar as correntes de saída que escoam pelas saídas laterais opostas é utilizar saídas laterais superior e inferior. Um bocal com saídas laterais superior e inferior está mostrado na figura 12. O bocal tem um furo central simples com área seccional transversal constante e saídas laterais superior e inferior opostas acima de uma base fechada. Tais bocais também não solucionam as deficiências supramencionadas. A proporção de fluxo de metal líquido que é descarregado pelas saídas laterais superiores é significativamente menor do que o descarregado pelas saídas laterais inferiores, a menos que a área aberta total das saídas inferiores seja pequena em relação à área aberta do furo central. Neste caso, as correntes de saída das saídas superiores não atingem seu ângulo de virada de projeto e ficam em redemoinho, turbulentos, instáveis e flutuantes. Se a área aberta total das saídas inferiores for no geral equivalente ou maior do que a área aberta do furo central, pouco ou nenhum fluxo de corrente de saída será descarregado pelas saídas superiores e o metal líquido pode ainda escoar para o bocal através das saídas superiores a partir do banho de metal no molde, vencendo assim a função do bocal. De qualquer maneira, bocais anteriores com um furo central simples com área seccional transversal constante e saídas laterais superior e inferior opostas acima de uma base fechada não solucionam os problemas supradescritos.
[00010] Um bocal alternativo com saídas laterais superior e inferior acima de uma base fechada, conforme revelado na patente US 4.949.778 de Saito et al. está mostrado na figura 7. Saito et al. preceituam um bocal de lingotamento em que pelo menos uma parte do furo central do bocal tem a área seccional transversal reduzida em todas as direções radiais em tomo do eixo central do bocal e saídas laterais opostas. As saídas laterais têm uma área aberta total não menor do que o dobro da área seccional transversal do furo central antes da redução, são arranjadas acima e abaixo da parte ou partes reduzidas do furo central. Saito et al. também preceituam um conjunto de relações matemáticas entre as áreas abertas das saídas do bocal, a área aberta do furo central, as áreas abertas do furo central pós a redução e um coeficiente de descarga.
[00011] As figuras 7(a), 7(b) e 7(c) são reproduções das figuras usadas na patente US 4.949.778 que se referem à primeira modalidade da invenção de Saito et al. Saito et al. preceituam a redução da área seccional do furo central de um bocal pela redução do diâmetro do furo central, ou, em outras palavras, pela redução da área seccional transversal do furo central em todas as direções radiais, ou horizontais, em tomo do eixo central vertical do furo central. Esta redução forma uma superfície tipo ressalto que se estende em tomo de toda a circunferência ou perímetro do furo central e forma um furo abaixo do ressalto que é mais estreito em todas as direções radiais do que o furo acima do ressalto. Assim, de acordo com os preceitos de Saito et ai., as saídas inferiores slo restritas na largura pelo furo reduzido e assim as saídas superiores são maiores do que as saídas inferiores, e, de acordo com as relações matemáticas e outros preceitos da patente, as saídas inferiores têm que ter menor altura do que largura.
[00012] Entretanto, observou-se que bocais projetados de acordo com os preceitos de Saito et al, na patente US 4,949,778 apresentam diversas deficiências. As saídas inferiores têm uma alta relação de aspecto vertical, ou seja, sua altura é maior do que sua largura e assim as correntes de saída não utilizam completamente a área aberta das saídas laterais inferiores, e as correntes de saída têm uma velocidade não uniforme, com as velocidades de saída do bocal nas partes inferiores das correntes de saída sendo significativamente mais altas do que as velocidades de saída do bocal nas partes superiores das correntes de saída. A presença da superfície tipo ressalto circunfercncial que sc estende em torno de todo o perímetro do furo central do bocal produz giro e redemoinho descontrolado das correntes de saída superiores que são descarregadas pelas saídas superiores, Uma outra deficiência é que, no caso de múltiplas reduções do furo central, as saídas mais superiores se aproximam bastante da superfície ou menisco do metal líquido no molde, aumentando o nível de flutuação e turbulência no menisco.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[00013] É um objetivo da presente invenção fornecer um bocal de entrada submerso para uso no lingotamento contínuo de metal líquido, o bocal compreendendo um corpo que tem um furo central através da maior parte do corpo, o furo terminando em uma extremidade fechada e uma pluralidade de pares de saídas de descarga dispostos simetricamente em torno de um eixo longitudinal do bocal, caracterizado em que a área seccional transversal do furo central diminuí entre pares de saídas de descarga, e em que a relação de altura para largura de qualquer saída é um ou menos.
[00014] É um objetivo adicional da presente invenção fornecer um bocal de entrada submerso para uso no lingotamento contínuo de metal líquido, o bocal compreendendo um corpo que tem um furo central através da maior parte do corpo, o furo terminando em uma extremidade fechada e uma pluralidade de pares de saídas de descarga dispostos simetricamente em torno de um eixo longitudinal do bocal, caracterizado em que área seccional transversal do furo central diminui entre pares de saídas de descarga, e em que a largura das saídas mais próximas da extremidade fechada do bocal têm a mesma largura que os bocais mais afastados da extremidade fechada do bocal.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS
[00015] A figura 1 é uma vista esquemátíca de um bocal de lingotamento e sistema de lingotamento tradicional.
[00016] A figura 2 é uma vista seccional transversal de um bocal de lingotamento tradicional.
[00017] A figura 3 é uma vista seccional transversal de um outro bocal de lingotamento tradicional.
[00018] A figura 4 é uma vista seccional transversal de um outro bocal de lingotamento tradicional.
[00019] A figura 5 é uma vista seccional transversal de um outro bocal de lingotamento tradicional.
[00020] A figura 6 é uma vista seccional transversal de um outro bocal de lingotamento tradicional.
[00021 ] A figura 7a é uma vista em perspectiva de um outro bocal de lingotamento tradicional [00022] A figura 7b é uma vista seccional transversal do bocal de lingotamento tradicional da figura 7b.
[00023] A figura 7c é uma vista de extremidade do bocal de lingotamento tradicional da figura 7a.
[00024] A figura 8a é uma vista seccional transversal de um bocal de lingotamento de acordo com uma primeira modalidade da presente invenção.
[00025] A figura 8b é uma vista seccional transversal do bocal de lingotamento da figura 8a feita ao longo da linha 8b-8b.
[00026] A figura 9 é uma vista seccional transversal do bocal de lingotamento da figura 8a.
[00027] A figura 10a é uma vista seccional transversal de um bocal de lingotamento de acordo com uma modalidade alternativa da presente invenção.
[00028] A figura 10b é uma vista seccional transversal do bocal de lingotamento da figura 10a feita ao longo da linha 10b-10b. 100029] A figura 11 é urna vista seccional transversal do bocal de lingotamento da figura 10a.
[00030] A figura 12 é uma vista seccional transversal de um outro bocal de lingotamento tradicional [00031] A figura 13a c uma vista seccional transversa] do bocal de lingotamento de acordo com uma modalidade alternativa da presente invenção, [00032] A figura 13b é uma vista seccional transversal do bocal de lingotamento da figura 13a.
DESCRICÂQ DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERIDAS
[00033] As figuras 8 e 9 ilustram uma primeira modalidade de um bocal de lingotamento 2. Esta modalidade da invenção compreende um par oposto de saídas laterais superiores 30 e um par oposto de saídas laterais inferiores 32. Nesta modalidade» o ângulo de virada de projeto da vertical para cima em direção à horizontal das saídas superiores c 90 graus, tal como o ângulo de virada de projeto das saídas inferiores 32. Cada saída superior 30 é definida por uma borda superior 22 e uma borda inferior 24. O furo central 26 do bocal de lingotamento 20 é restrito lateralmente pelas bordas inferiores 24 das saídas superiores 30. A restrição lateral é formada pela introdução apenas das bordas inferiores 24 das saídas superiores 30 no furo central 26, e assim a abertura lateral do furo central 26 acima das bordas superiores 22 das saídas superiores 30 é maior do que a abertura lateral do furo central 26 nas bordas inferiores 24 das saídas superiores 30.
[00034] As saídas inferiores 32 ficam localizadas abaixo da restrição e acima do fechamento da base 36. Uma restrição lateral não tem a forma de uma superfície tipo ressalto circunferencial que se estende em tomo de todo o perímetro do furo central 26 do bocal 20. Conforme se pode ver na figura 9, uma restrição lateral apenas reduz a abertura lateral do furo central 26, e assim a dimensão da abertura do furo central 26 em 90 graus para a abertura lateral é inalterado. Os ângulos de virada do projeto, das saídas superior e inferior 30, 32, não precisam ser necessariamente iguais a 90 graus. Também, os ângulos de virada do projeto das saídas superior e inferior 30, 32 podem diferir. De qualquer maneira, os ângulos de virada de projeto podem ficar na faixa de 30 a 105 graus, medido da vertical para cima em direção à horizontal, a fim de que o bocal 20 atinja múltiplas correntes de saída viradas aproximadamente na horizontal em relação ao furo central vertical 26.
[00035] Preferivelmente, a largura das saídas laterais inferiores 32 não diminui em relação à largura das saídas laterais superiores 30 e a altura das saídas laterais 30, 32 é preferivelmente menor do que a largura das saídas laterais 30, 32. A área aberta total das saídas laterais 30, 32 é preferivelmente menor do que o dobro da área aberta do furo central 26 do bocal 26 acima das saídas 30, 32, e preferivelmente maior ou igual à área aberta do furo central 26 do bocal 20 acima das saídas 30, 32. O bocal 20 atinge a virada desejada do fluxo em direção próxima à horizontal, atingindo ao mesmo tempo melhor enchimento das saídas pelas correntes de saída. Isto inibe o entupimento e gera velocidades do fluxo de saída mais uniformes e correntes de saída mais estáveis e controladas com giro e ação de redemoinho significativamente menores. Em decorrência disto, é provido um padrão de fluxo mais desejável e consistente no molde.
[00036] Em modalidades alternativas, os ângulos de virada obtidos das correntes de saída são controlados pelos ângulos das bordas inferiores das saídas em relação ao eixo central vertical do furo e múltiplos ângulos de virada e múltiplas restrições podem ser usadas. As figuras 10 e 11 ilustram uma modalidade do bocal de lingotamento da presente invenção. O bocal 50 compreende dois pares opostos de saídas laterais superiores 60, 64 um acima do outro, e um par de saídas laterais inferiores opostas 62 abaixo. Nesta modalidade, o ângulo de virada de projeto da vertical em direção à horizontal das saídas superiores de cima 60 é 90 graus, o ângulo de virada de projeto das saídas superiores intermediárias 64 é 75 graus, enquanto que o ângulo de virada de projeto das saídas inferiores 62 é 60 graus.
[00037] Cada saída superior 60 é definida por uma borda superior 72 e uma borda inferior 74. O furo central 66 do bocal de lingotamento 50 é restrito apenas na direção lateral pelas bordas inferiores 74 das saídas superiores 60. Cada restrição lateral é formada pela introdução das bordas inferiores 74 das saídas superiores 60 no furo central 66, e assim da abertura lateral do furo central 66 acima da borda superior 72 na saída superior 60 é maior do que a abertura lateral do furo central 66 na borda inferior 74 da mesma saída superior 60. Esta modalidade da invenção compreende duas restrições. Considerando a abertura lateral do furo central 66 na borda superior 72 das saídas mais superiores 60, 64 e movendo para baixo na direção do fluxo através do furo central 66, somente a abertura lateral do furo central 66 é diminuída de uma maneira escalonada com cada sucessiva restrição. As restrições laterais não tomam a forma de superfícies tipo ressalto circunferencial que se estendem em tomo de todo o perímetro do furo central 66 do bocal 50.
[00038] Conforme discutido com relação à modalidade anterior, as restrições laterais reduzem apenas as aberturas laterais do furo central 66, e assim a dimensão da abertura do furo central 66 em 90 graus para a as aberturas laterais 60, 62, 64 não mudam. As saídas mais inferiores 62 ficam localizadas abaixo da restrição mais inferior e acima do fechamento da base 76. Preferivelmente, a largura de uma saída lateral 62, 64 não diminui em relação à largura de uma saída lateral acima 60, 62, respectivamente, e a altura das saídas laterais 60, 62, 64 é preferivelmente menor do que a largura das saídas laterais 60, 62, 64. A área aberta total das saídas laterais 60, 62, 64 é preferivelmente menor do que o dobro da área aberta do furo central 66 do bocal 50 acima das saídas 60, 62, 64 e maior ou igual à área aberta do furo central 66 do bocal 50 acima das saídas 60, 62, 64.
[00039] As figuras 13a e 13b ilustram uma modalidade alternativa da presente invenção. O bocal de lingotamento 90 é configurado similar às modalidades supradescritas. Entretanto, as restrições laterais 98 que diminuem a área do furo central 92 não se estendem completamente através do furo central 92. A fim de se obter as características de fluxo desejadas, a largura da abertura lateral 97 não deve ser maior do que a metade do diâmetro do furo central 92.
[00040] Pelo menos uma restrição lateral do furo central 66 do bocal de lingotamento 50 pela introdução no furo central 66 da borda inferior 74 de uma saída superior 60, acima de uma saída inferior 62, 64 do bocal 50, e acima de um fechamento da base 76 do bocal 50 é um recurso da invenção. A base 76 do bocal 50 tem que ser essencialmente fechada para estabilizar a contrapressão no metal líquido que escoa através do bocal 50 e pelo menos uma restrição lateral é usada para virar uma certa parte do fluxo para formar uma corrente de saída superior, enquanto que o resto do fluxo é subseqüentemente virado pelo fechamento da base 76 para formar uma corrente de saída inferior. Esta divisão e virada seqüencial do fluxo em um bocal 50 da presente invenção faz com que a taxa de descarga e velocidade do metal líquido que ejeta de cada saída, e os ângulos de descarga das correntes de saída, apresentem flutuação significativamente menor, comparada com bocais tradicionais. Uma restrição lateral não toma a forma de uma superfície tipo ressalto circunferencial que se estende em tomo de todo o perímetro do furo central 66 do bocal 50. Em vez disso, uma restrição lateral somente reduz a abertura lateral do furo central 66, a dimensão da abertura do furo central a 90 graus com a abertura lateral é inalterada por uma restrição da invenção. Assim, não é necessária nenhuma redução na largura das saídas laterais inferiores em relação à largura das saídas laterais superiores, e as baixas relações de aspecto vertical são permitidas. A relação de aspecto vertical de uma saída lateral é definida como a relação da altura da saída para largura da saída. Preferivelmente, todas as saídas laterais têm relações de aspecto vertical menor do que um. Observou-se que baixas relações de aspecto vertical das saídas laterais estabilizam notavelmente as correntes de saída para se obter, comparado como bocais tradicionais, melhor enchimento das saídas e inibir entupimento, velocidades de fluxo de saída mais uniformes das correntes de saída, giro e ação de redemoinho significativamente menores das correntes de saída, e um padrão de fluxo surpreendentemente consistente no molde com menos turbulência. Um bocal de lingotamento da invenção com baixas relações de aspecto vertical das saídas e com uma área aberta total das saídas laterais menor do que o dobro e maior ou igual à área aberta do furo central acima das saídas permite uma aproximação de perto das saídas mais superiores com o menisco, e assim ainda mais de duas restrições podem ser utilizadas sem medo de ruptura do menisco.
[00041] Em bocais da invenção, múltiplas correntes de saída superior e inferior aproximadamente horizontais com ângulos de virada entre 55 e 105 da vertical em direção à horizontal são obtidos de forma fácil e estável. Os ângulos de virada obtidos casam mais de perto com os ângulos de virada de projeto, comparados com bocais tradicionais. Diferentes ângulos de virada estacionários das correntes de saída superiores e correntes de saída inferiores podem ser facilmente concebidos, bem como uma divisão mais certa e estável do fluxo em múltiplas correntes de saída superior e inferior. Isto alcança uma introdução altamente difusa, mas ainda praticamente horizontal, de metal líquido no molde da placa, que é altamente desejável para lingotamento de alta produção, e supera as deficiências da tecnologia anterior.
[00042] O ajuste da extensão de uma restrição lateral controla a proporção do fluxo de metal líquido que sai do bocal através da saída superior cuja borda inferior se salienta ao interior do furo central para formar a restrição. A extensão da restrição lateral é definida pela relação da área aberta do furo central no plano horizontal na restrição, comparado com a área aberta do furo central em um plano horizontal acima da restrição. Assim, o projetista pode ajustar com maior certeza e simplicidade, comparado com bocais tradicionais, as proporções do fluxo total que sai de um bocal da invenção através de cada saída lateral superior.
[00043] Obviamente, inúmeras modificações e variações da presente invenção são possíveis. Portanto, deve-se entender que, de acordo com o escopo das reivindicações seguintes, a invenção pode ser praticada de outra forma além da especificamente descrita.
REIVINDICAÇÕES

Claims (26)

1. Bocal de entrada submerso (20, 50, 90) para uso no lingotamento contínuo de um metal líquido, o bocal compreendendo: (a) um corpo que tem um furo central (26, 66, 92) através da maior parte do corpo, o furo central (26, 66, 92) terminando em urna extremidade fechada; e (b) uma pluralidade de pares de saídas de descarga (30, 32, 60, 62, 64, 94, 96) dispostas simetricamente em tomo de um eixo longitudinal do bocal (20, 50, 90), área seccional transversal do furo central (26, 66, 92) diminui de cima para baixo entre pares de saídas de descarga; o primeiro par de saída de descarga (30, 60,94) estão direcionadas a um ângulo igual a 90 graus em relação à extremidade do eixo longitudinal do bocal direcionado para a extremidade fechada do furo (26, 66, 92), caracterizado por ser a relação da altura para a largura de qualquer saída de um ou menos; a área total de todas as saídas é menor do que o dobro da área seccional transversal do furo central (26, 66, 94) que é perpendicular ao fluxo do metal líquido; os demais pares de saída de descarga (32, 62, 64,96) estão direcionadas a um ângulo menor ou igual a 90 graus em relação à extremidade do eixo longitudinal do bocal direcionado para a extremidade fechada do furo (26,66,92),
2. Bocal de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a largura das saídas (32, 62, 96) mais próximas da extremidade fechada (36, 76) do bocal tem a mesma largura das saídas (30, 60, 64, 94) mais afastadas da extremidade fechada do bocal (20,50,90).
3. Bocal de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a área total de todas as saídas (30, 32, 60, 62, 64, 94, 96) é pelo menos igual à área seccional transversal do furo central (26,66,92) que é perpendicular ao fluxo do metal líquido.
4. Bocal de acordo com qualquer uma das reivindicações l a 3, caracterizado pelo fato de que o bocal (20, 50, 90) compreende pelo menos dois pares de saídas (30,32, 60,62, 64,94,96).
5. Bocal de acordo com qualquer uma das reivindicações l a 4, caracterizado pelo fato de que o bocal (20,50,90) compreende três pares de saídas (60,62,64).
6. Bocal de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o ângulo (α, β) formado entre cada par de saídas e o eixo longitudinal do bocal (20, 50,90) fica entre 30 e 105 graus.
7. Bocal de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo feto de que o ângulo (α, β) formado entre o par de saídas mais distante da extremidade fechada e o eixo longitudinal do bocal é de 90 graus.
8. Bocal de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o ângulo (α, β) formado entre cada par de saídas e o eixo longitudinal do bocal é de 90 graus.
9. Bocal de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o ângulo (α, β) formado entre cada par de saídas e o eixo longitudinal do bocal é diferente do ângulo (α, β) formado entre cada um dos outros pares de saídas c o eixo longitudinal do bocal.
10. Bocal de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o ângulo (α, β) formado entre cada um dos pares de saídas e o eixo longitudinal do bocal é de 60 graus, 75 graus e 90 graus, respectivamente.
11. Bocal de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a área seccional transversal do furo central (26, 66, 92) não é diminuída em tomo de toda a circunferência do furo central (26,66,92).
12. Bocal de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a área seccional transversal do furo central (26, 66, 92) não é diminuída na direção radial que é perpendicular à direção radial das saídas.
13. Bocal de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a área seccional transversal do furo central (26, 66, 92) não é diminuída continuamente em uma direção radial que é perpendicular à direção radial das saídas.
14. Bocal de acordo com a reivindicação 1, compreendendo adicionalmente: (c) um corpo que tem um furo central (26, 66, 92) através da maior parte do corpo, o furo terminando em uma extremidade fechada; e, (d) uma pluralidade de pares de saídas de descarga disposta simetricamente em tomo de um eixo longitudinal do bocal, caracterizado pelo fato de que: a área seccional transversal do furo central (26, 66, 92) diminui entre pares de saídas de descarga; e, a largura das saídas mais próximas da extremidade fechada do bocal tem a mesma largura das saídas mais afastadas da extremidade fechada do bocal.
15. Bocal de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a área total de todas as saídas é menor do que o dobro da área seccional transversal do furo central (26, 66, 92) que é perpendicular ao fluxo de meta líquido.
16. Bocal de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 ou 15, caracterizado pelo fato de que a área total de todas as saídas é pelo menos igual à área seccional transversal do furo central (26, 66, 92) que é perpendicular ao fluxo do metal líquido.
17. Bocal de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 16, caracterizado pelo fato de que o bocal compreende pelo menos dois pares de saídas (30, 32,60,62, 64,94,96).
18. Bocal de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 17, caracterizado pelo fato de que o bocal compreende três pares de saídas (60,62,64).
19. Bocal de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 18, caracterizado pelo fato de que o ângulo (α, β) formado entre cada par de saídas e o eixo longitudinal do bocal é entre 30 e 105 graus.
20. Bocal de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 19, caracterizado pelo fato de que o ângulo (α, β) formado entre o par de saídas mais afastado da extremidade fechada e o eixo longitudinal do bocal é de 90 graus.
21. Bocal de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 20, caracterizado pelo fato de que o ângulo (α, β) formado entre cada par de saídas e o eixo longitudinal do bocal é de 90 graus.
22. Bocal de acordo com qualquer uma das reivindicações 14 a 21, caracterizado pelo fato de que o ângulo (α, β) formado entre cada par de saídas e o eixo longitudinal do bocal é diferente do ângulo (α, β) formado entre cada um dos outros pares de saídas e o eixo longitudinal do bocal.
23. Bocal de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o ângulo (α, β) formado entre cada um dos pares de saídas e o eixo longitudinal do bocal é de 60 graus, 75 graus e 90 graus, respectivamente.
24. Bocal de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a área seccional transversal do furo central (26,66,92) não diminui em tomo de toda a circunferência do furo central (26,66,92).
25. Bocal de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a área seccional transversal do furo central (26, 66, 92) não diminui na direção radial que é perpendicular à direção radial das saídas.
26. Bocal de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a área seccional transversal do furo central (26, 66, 92) não diminui continuamente na direção radial que é perpendicular à direção radial das saídas.
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