BRPI0318380B1 - Process for manufacturing elastomeric components of a tire - Google Patents

Process for manufacturing elastomeric components of a tire Download PDF

Info

Publication number
BRPI0318380B1
BRPI0318380B1 BRPI0318380B1 BR PI0318380 B1 BRPI0318380 B1 BR PI0318380B1 BR PI0318380 B1 BRPI0318380 B1 BR PI0318380B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
gear pump
process according
support
tire
feeding
Prior art date
Application number
Other languages
English (en)
Publication date

Links

Description

“PROCESSO PARA FABRICAÇÃO DE COMPONENTES ELASTOMÉRICOS DE UM PNEU” Descrição A presente invenção refere-se a um processo para fabricação de componentes elastoméricos de um pneu para rodas de veículo. A produção de pneus para rodas de veículo envolve a formação de uma estrutura de carcaça essencialmente feita de uma ou mais lonas de carcaça de uma forma substancialmente toroidal e tendo suas bordas laterais axialmente opostas em engate com respectivos elementos de reforço anulares, usualmente referidos como “núcleos de talão”.
Provida sobre a estrutura de carcaça em uma posição radialmente externa, está uma estrutura de cinta compreendendo uma ou mais tiras de cinta na forma de um anel fechado e essencialmente feita de cordões têxteis ou metálicos, adequadamente orientados um com respeito ao outro e os cordões pertencendo a lonas de carcaça adjacentes.
Em uma posição radialmente externa duma estrutura de cinta, uma banda de rodagem é provida, a qual usualmente consiste de uma banda de material elastomérico tendo espessura adequada.
Finalmente, nos lados opostos do pneu está presente um par de paredes laterais, cada uma delas cobrindo uma porção lateral do pneu, incluída entre a assim chamada região de ombro, disposta próxima à correspondente borda lateral da banda de rodagem, e um assim chamado talão disposto no respectivo núcleo de talão.
Com relação aos objetivos da presente invenção deve ser destacado que pelo termo “material elastomérico” é entendida uma composição compreendendo pelo menos um polímero elastomérico e pelo menos um enchimento de reforço. Preferivelmente, esta composição também compreende adesivos, tais como agente de reticulação e/ou plastificação, por exemplo. Em virtude da presença do agente de reticulação, este material pode ser reticulado através de aquecimento, de modo a formar o artigo final de fabricação.
Os métodos de produção tradicionais essencialmente provêm os componentes de pneu, acima listados, a serem primeiramente feitos uns separadamente dos outros, para serem então montados durante a etapa de construção de pneu.
Todavia, existe uma tendência geral nas presentes tecnologias de recorrer a metodologias de produção que permitem a produção e o armazenamento de produtos semi-acabados a serem minimizados ou possivelmente eliminados.
Para esta finalidade, processos de fabricação foram propostos, os quais visam a obtenção de dados componentes de pneu, tais como banda de rodagem, paredes laterais e outros, por meio da colocação sobre um suporte toroidal que suporta o pneu sendo trabalhado, um elemento alongado contínuo de material elastomérico tendo uma reduzida seção em comparação com aquela do componente a ser obtido, elemento alongado este que é disposto de tal maneira a formar, em tomo do eixo geométrico de rotação do pneu, uma pluralidade de enrolamentos consecutivos dispostos em relação lado a lado e/ou sobreposta de modo a definir o componente propriamente dito em sua configuração final. O Pedido Internacional WO 01/36185 Al da mesma Requerente, descreve um método de fabricação de componentes de material elastomérico em um pneu para rodas de veículos, compreendendo as etapas de: alimentar um elemento alongado contínuo a partir de um membro de fornecimento disposto próximo a um suporte toroidal para aplicação do dito elemento alongado sobre o suporte toroidal propriamente dito; fornecer ao suporte toroidal um movimento rotativo em tomo de seu eixo geométrico de rotação, de modo que o elemento alongado é circunferencialmente distribuído sobre o suporte toroidal; execução de deslocamento relativos controlados para distribuição transversal entre o suporte toroidal e o membro de fornecimento para formar um componente de pneu com o dito elemento alongado, o qual é definido por meio de uma pluralidade de enrolamentos depositados em relação lado a lado ou mutuamente superposta, de acordo com um padrão de deposição previamente estabelecido, dependendo de um contorno de seção transversal predeterminado a ser dado aos componentes. Em particular, o dito documento ensina que, se a velocidade periférica do suporte toroidal, no ponto de aplicação de um elemento alongado, for controlada de uma tal maneira que um valor convenientemente mais elevado do que a velocidade de alimentação do elemento alongado propriamente dito por meio do membro de fornecimento for mantido, a adesão do elemento alongado aplicado é grandemente melhorada e vantagens importantes em termos de flexibilidade de operação são atingidas. Em particular, a possibilidade de convenientemente modificar os tamanhos de seção transversal do elemento alongado é obtida de modo a adaptar o último à espessura do componente a ser feito, em diferentes pontos do contorno de seção transversal do componente propriamente dito. O documento EP 1 279 486 A2 revela um método de fabricação de um elemento de borracha conformado através da extrusão de uma tira por meio de um processo de extrusão compreendendo uma extrusora de parafuso, uma bomba de engrenagens e um cabeçote de extrusora tendo um bocal de extrusão, as ditas unidades sendo conectadas uma com a outra em série. O dito método compreende as etapas de: alimentar uma tira de borracha sobre um suporte de rotação, ao longo de uma passagem que se estende a partir da dita extrusora de parafuso até o dito bocal de extrusão do cabeçote de extrusora, sendo que a dita passagem é substancialmente uma passagem retilínea; e aplicar diretamente ou indiretamente a tira de borracha em uma superfície periférica externa do suporte. O documento EP 1 201 414 A2 revela um método de fabricação de um pneu compreendendo: montagem dos componentes de borracha não vulcanizados para formar um pneu inacabado, vulcanização do pneu inacabado e envolvimento de uma tira de borracha não vulcanizada em uma tal maneira que enrolamentos sobre o conjunto total tem uma forma de uma seção transversal predeterminada para pelo menos um componente de borracha não vulcanizada, de modo a formar pelo menos um dos componentes de borracha não vulcanizada. O documento EP 1 211 057 A2 revela um método de produção de um pneu, no qual, durante a formação de um pneu inacabado, pelo menos um elemento constituinte, as paredes laterais, por exemplo, é formado através da expansão em uma direção radialmente externa de uma porção central de uma banda de carcaça substancialmente cilíndrica uma tira de borracha não vulcanizada sendo então enrolada, a junção da tira de borracha tendo lugar sobre uma superfície periférica externa da banda de carcaça expandida. A requerente pôde verificar que os métodos e aparelhos da arte anterior para construção de um pneu ou fabricação de um componente do mesmo por meio da deposição de elementos elastoméricos alongados têm algumas desvantagens.
Em particular, a Requerente pôde determinar que a manutenção das características constantes do material elastomérico, quando extmdado para formar o elemento alongado, é de grande importância para evitar a formação de falhas e de irregularidades geométricas no elemento propriamente dito e, por conseguinte, irregularidades no produto acabado. A Requerente verificou que a capacidade de repetição das características de material extrudado não pode ser facilmente obtida, em particular entre um ciclo de trabalho e o ciclo de trabalho subseqüente, em virtude das características típicas do material elastomérico usado na fabricação de pneu.
Mais especificamente, este material elastomérico tem um comportamento viscoelástico muito marcante, onde o componente elástico não apenas depende da formulação, mas também conta com nas condições de processo, em particular da temperatura e vazão.
Quando a extrusão é concluída, isto é, quando o ciclo de trabalho foi completado, tanto o valor de pressão residual quanto o tempo de relaxação de uma tal pressão depende principalmente das propriedades viscoelásticas do material elastomérico e da geometria dos dutos de extrusão. Todas estas possíveis variáveis não asseguram a reprodutibilidade do produto extrudado e, por conseguinte, uma boa capacidade de repetição dos ciclos de fornecimento, a menos que um suficiente tempo tenha transcorrido após a paralisação do membro de fornecimento, de modo a atingir um valor aceitável da pressão residual, na ordem de 10-50 bars, por exemplo. Deve ser notado que este tempo de paralisação, usualmente na ordem de pelo menos alguns dez segundos, varia por ocasião da variação das características viscoelásticas do material elastomérico empregado.
Verificou-se que, por meio da imposição de uma predeterminada queda de pressão dentro de um predeterminado e muito reduzido período de tempo, isto é, na ordem de alguns segundos, não apenas uma ótima reprodutibilidade das características do produto extrudado pode ser atingida, mas, em adição, esta reprodutibilidade pode ser obtida sem substancialmente paralisação do fornecimento do produto extrudado por um período maior do que o tempo requerido para o posicionamento de um subseqüente pneu na mesma estação de trabalho.
Verificou-se que, durante a fabricação de um pneu e, em particular, construção das paredes laterais, da banda de rodagem ou de outro componente de material elastomérico, por meio da deposição dos enrolamentos de um elemento elastomérico alongado disposto em relação circunferencial lado a lado e/ou parcialmente superposta, no final de cada etapa de fornecimento do dito elemento alongado é obtida uma súbita queda de pressão por meio da imposição de uma contrapressão no interior do dito membro de fornecimento. Desta maneira, não apenas uma alta constância nas características do produto extrudado é atingida, a qual é indispensável para a obtenção de pneus, cujas características são substancialmente similares às características nominais de projeto, mas também um ótimo gerenciamento do tempo de trabalho para cada pneu construído com um aparelho de alta automação é atingido.
Por conseguinte, em um aspecto, a invenção se refere a um processo para a fabricação de componentes elastoméricos de um pneu para rodas de veículo compreendendo as etapas de: - alimentar um elemento alongado contínuo a partir de um membro de fornecimento para aplicação do dito elemento alongado sobre um suporte de construção, pelo exercimento de uma pressão de alimentação no interior do dito membro de fornecimento; - fornecer ao suporte um movimento rotativo em tomo de um eixo geométrico de rotação do mesmo, de modo que o elemento alongado é circunferencialmente distribuído sobre o suporte; - executar deslocamentos relativos controlados para distribuição transversal entre o dito suporte e membro de fornecimento para formar um componente de pneu com o dito elemento alongado, que é definido por uma pluralidade de enrolamentos colocados em um padrão de deposição previamente estabelecido, dependendo de um predeterminado contorno de seção transversal a ser dado ao dito componente; - paralisar a dita etapa de alimentar o dito elemento alongado quando a formação do dito componente tiver sido completada; - exercer uma contrapressão no interior do dito membro de fornecimento em seguida à dita etapa de paralisar.
Em uma forma de realização preferida do processo de acordo com a invenção, o dito membro de fornecimento compreende um parafuso de extrusão, uma bomba de engrenagens associada com o dito parafuso de extrusão a jusante do último e uma matriz de saída associada a jusante da dita bomba de engrenagens, a dita bomba de engrenagens tendo uma direção de rotação dela própria durante a dita etapa de alimentar.
Em uma diferente forma de realização do processo em questão, quando a dita contrapressão é exercida, a dita bomba de engrenagens executa uma rotação contrária com respeito à dita direção de rotação durante a dita etapa de alimentar.
Em uma outra forma de realização do dito processo, o tempo incluído entre a paralisação de uma etapa de paralisar e partida da subseqüente etapa corresponde substancialmente ao tempo requerido para posicionamento de um subseqüente pneu em fabricação próximo ao mesmo membro de fornecimento.
Outras características e vantagens ficarão mais aparentes da detalhada descrição de algumas formas de realização preferidas, mas não exclusivas, de um pneu para rodas de veículo, de acordo com a presente invenção.
Esta descrição será realizada a seguir com referência aos desenhos acompanhantes, dada a título de exemplo não limitativo, em que: - a figura 1 é uma vista esquemática em perspectiva de um aparelho projetado para executar o processo de acordo com a invenção; - a figura 2 é um gráfico mostrando variações de pressão contra tempo, a jusante de uma bomba de engrenagens pertencendo a um membro de fornecimento do aparelho mostrado na figura 1; - a figura 3 é uma vista parcial de cima, parcialmente em seção, de um membro de fornecimento pertencendo ao dito aparelho; - a figura 4 é uma vista de seção transversal, fragmentária, de um pneu inacabado construído de acordo com o processo consoante a presente invenção.
Com referência particularmente à figura 1, geralmente designado com 1 é um aparelho ajustado para fabricar componentes de material elastomérico em pneus para rodas de veículo por meio de um processo de acordo com a presente invenção. A título de exemplo, um pneu a ser feito de acordo com a presente invenção é geralmente identificado pelo número de referência 3 na figura 4 e essencialmente compreende uma estrutura de carcaça 4 formada de uma ou mais lonas de carcaça 5, 6 tendo a respectiva extremidade oposta abas fixadas em estruturas de reforço anulares 7 (somente uma das quais é mostrada na figura acompanhante), integradas nas regiões circunferenciais internas do pneu 3, usualmente referidas como “talões”. Cada estrutura de reforço anular 7 compreende um ou mais insertos anulares circunferenciais 8 ou núcleos de talão e um ou mais insertos de enchimento 9 acoplados com as lonas de carcaça 5,6.
Uma estrutura de cinta 10 compreendendo uma ou mais camadas de cinta 11 tendo cordões de reforço respectivamente cruzados é aplicada na estrutura de carcaça 4, em uma posição radialmente externa da mesma, bem como uma possível camada de cinta auxiliar 11a compreendendo um ou mais cordões de material têxtil helicoidalmente enrolados em tomo do eixo geométrico do pneu 3. Interposto entre cada uma das bordas laterais da estrutura de cinta 10 e a estrutura de carcaça 4 está um inserto sub-cinta 12. O pneu 3 também compreende uma banda de rodagem 13 aplicada à estrutura de cinta 10 em uma posição radialmente externa, um par de insertos a prova de abrasão 14, cada um extemamente aplicado próximo a um dos talões de pneu, e um par de paredes laterais 15, cada uma das quais cobre a estrutura de carcaça 4 em uma posição lateralmente externa. A estrutura de carcaça 4 pode ser intemamente revestida com um assim chamado revestimento 16, isto é, uma camada delgada de material elastomérico, a qual, quando a vulcanização tiver sido completada, será impermeável a ar, de modo a assegurar a manutenção, no uso, da pressão de inflação do pneu. Em adição, um assim chamado sub-revestimento 17 de material elastomérico pode ser interposto entre o revestimento 16 e as lonas de carcaça 5,6. O aparelho 1 proporciona a si próprio ser parte de uma instalação, não mostrada, projetada para produzir pneus para rodas de veículo, ou, para executar algumas das operações de trabalho providas no ciclo de fabricação de pneu.
Dentre estas operações de trabalho, todos os componentes de pneu 2 a ser obtido podem ser convenientemente providos para ser diretamente fabricados sobre um suporte de construção 18 tendo uma superfície externa 18a que substancialmente se conforma, em forma, à configuração do pneu a ser formado. Em uma forma de realização particular, o dito suporte de construção 18 é um suporte toroidal substancialmente rígido.
Em uma diferente forma de realização, o dito suporte 18 tem uma configuração de superfície variável, a qual pode variar de uma substancialmente cilíndrica para uma substancialmente toroidal, e suporta pelo menos uma estrutura de carcaça previamente construída sobre um tambor de construção de acordo com métodos de construção tradicionais, a partir de produtos semi-acabados previamente fabricados e armazenados.
Em uma outra forma de realização, o dito suporte 18 tem uma superfície externa substancialmente cilíndrica 18a, sobre a qual primeiramente pelo menos um elemento do pneu em fabricação é montado, uma estrutura de cinta, por exemplo, cujos componentes foram previamente fabricados e armazenados de acordo com os ditos métodos tradicionais. A dita instalação geralmente compreende uma pluralidade de estações de trabalho (somente uma delas está mostrada), cada uma designada para a execução de pelo menos uma das operações de trabalho visando a construção do pneu sobre o suporte toroidal. Uma tal instalação está descrita no documento WO 01/32409 no nome da mesma Requerente, por exemplo.
Um ou mais aparelhos 1 podem ser associados com as diferentes estações de trabalho de modo a formar, de acordo com o processo em referência, um ou mais componentes de material elastomérico do pneu 3, tais como os insertos de enchimento 9 das estruturas de reforço anulares 7, insertos sub-cinta 12, banda de rodagem 13, insertos a prova de abrasão 14, paredes laterais 15, revestimento 16 e sub-revestimento 17.
Como mostrado na figura 1, o aparelho 1 compreende pelo menos um membro de fornecimento 19 ajustado para operar próximo ao suporte de construção 18 para alimentar pelo menos um elemento alongado contínuo 20 em direção à superfície externa 18a do suporte propriamente dito.
Em uma forma de realização preferencial, um tal membro de fornecimento 19 é essencialmente definido por uma extrusora de deslocamento positivo, ajustada para operar na proximidade estreita do suporte toroidal 18, para fornecer o elemento alongado contínuo 20 diretamente contra ou a superfície externa 18a ou contra o componente previamente formado sobre o suporte toroidal o em formação sobre ele. A dita extrusora de deslocamento positivo, designada por 21, é provida com uma assim chamada “matriz” de saída 26, a qual é transpassada pelo produto que está sendo trabalhado através de um orifício convenientemente configurado e dimensionado na dependência da geometria e características dimensionais a serem dadas ao produto propriamente dito.
Vantajosamente, a extrusora de deslocamento positivo 21 compreende pelo menos um parafuso de extrusão 22 para trabalhar o material elastomérico, operativamente associado com uma bomba de engrenagens 23. Mais especificamente, o parafuso de extrusão 22 sobre todo seu comprimento longitudinal, executa o trabalho do material elastomérico introduzido nele através de uma abertura de carga (não mostrada nos desenhos) até colocá-lo em uma câmara de coleta 25 a montante da dita bomba de engrenagens 23. Aqui, um sensor de pressão 28 ou um dispositivo equivalente a ele opera a dita bomba de engrenagens até atingir uma pressão incluída entre aproximadamente 80 e 250 bars, preferivelmente uma pressão de cerca de 150 bars. A bomba de engrenagens 23, por meio de uma direção de rotação dela própria, eleva a pressão do material elastomérico até colocá-la em valores incluídos entre cerca de 200 e cerca de 650 bars, preferivelmente em cerca de 400 bars, o dito material elastomérico sendo finalmente extrudado em direção ao suporte de construção 18 através da dita matriz 26. O dito parafuso de extrusão 22 e a bomba de engrenagens 23 são, cada, preferivelmente acionados por diferentes unidades de potência, embora as ditas unidades de potência possam ser substituídas por uma única unidade de potência. O elemento alongado contínuo 20 é preferivelmente feito de um elemento alongado de material elastomérico de seção achatada, uma seção retangular, elíptica ou lenticular, por exemplo, cujos tamanhos de seção transversal são grandemente reduzidos em comparação com os tamanhos de seção transversal dos componentes que se deseja produzir. A título de exemplo, o elemento alongado contínuo 20 pode ter uma largura, incluída somente como uma indicação, entre 3 milímetros e 15 milímetros, e uma espessura, incluída somente como uma indicação, entre 0,5 milímetros e 2 milímetros.
Um dos componentes previamente identificados pelos números de referência 9, 12, 13, 14, 15, 16, 17, é obtido, em sua configuração final, por meio do fornecimento do elemento alongado 20 ao suporte 18, enquanto que um movimento rotativo é dado ao dito suporte para a distribuição circunferencial do elemento alongado em tomo de um eixo geométrico de rotação do suporte propriamente dito, identificado por “X”, isto é, de uma tal natureza para permitir que o elemento alongado seja circunferencialmente distribuído.
Simultaneamente com a rotação imposta ao suporte de construção 18, dispositivos de distribuição transversal, a serem melhor descritos a seguir, executam deslocamentos relativos controlados entre o suporte propriamente dito e o membro de fornecimento 19, em uma tal maneira que o elemento alongado 20 forma uma série de enrolamentos 20a dispostos em uma relação radial e/ou axial lado a lado de acordo com um padrão de deposição previamente estabelecido, dependendo de um predeterminado contorno de seção transversal a ser dado ao componente que está sendo feito.
De acordo com uma forma de realização preferencial da presente invenção, tanto o movimento rotativo para a distribuição circunferencial, isto é, a rotação do suporte 18 em tomo de seu eixo geométrico “X”, quanto os deslocamentos relativos controlados para a distribuição transversal, são atingidos pelo movimento direto do suporte 18.
Para esta finalidade, é provido que os dispositivos designados a acionar o suporte 18 em rotação em tomo de seu eixo geométrico “X” e os dispositivos designados para executar os deslocamentos para a distribuição direta deve ser integrados em pelo menos um braço robotizado, geralmente identificado por 30, e ajustado para removivelmente engatar o suporte 18 para seqüencialmente colocá-lo em frente de cada uma das estações de trabalho providas na instalação acima mencionada e movê-lo para frente do respectivo membro de fornecimentos 19.
Deve ser reconhecido que a ampla liberdade de movimento dada ao suporte de acordo com seis eixos geométricos de oscilação, como mostrado no acima mencionado documento WO 01/36185 em nome da mesma Requerente, bem como o acionamento em rotação do dito suporte em tomo do eixo geométrico “X”, permitem uma deposição correta do elemento alongado 20 que provém da extmsora 21 seja realizada, independentemente da conformação do suporte 18 e do componente a ser obtido.
Note que cada pneu sendo trabalhado e suportado pelo dito suporte 18, quando a construção de um dos acima listados componentes de pneu (identificados pelos números de referência 9, 12, 13, 14, 15, 16, 17) tiver sido completada, é movido em afastamento à extrusora 21, de modo que o trabalho do mesmo pode ser continuado em uma subseqüente estação de trabalho, enquanto que, ao mesmo tempo, um novo pneu, sobre o qual o mesmo componente a ser construído é disposto próximo à extrusora 21, a qual irá subseqüentemente repetir a etapa de alimentar o dito elemento alongado.
Entre o movimento de afastamento de um pneu em trabalho e a chegada do subseqüente pneu, a etapa de alimentar o material elastomérico extrudado a partir da extrusora 21 é paralisada. Sob estas condições, a Requerente poderia observar que, devendo a bomba de engrenagens ser meramente paralisada, alguns fenômenos teriam lugar dentro do membro de fornecimento 19, tais como: vazamento de material elastomérico a partir da extremidade da matriz 26; difícil nova partida para a subseqüente etapa de alimentar, com a possibilidade de coágulos na saída; longo interstício de tempo (usualmente mais longo do que 30 segundos) para levar de volta a pressão do material elastomérico para os valores ótimos requeridos (preferivelmente desde cerca de 10 até cerca de 50 bars) para reinicializar a subseqüente etapa de alimentar. A Requerente verificou que, quando a bomba de engrenagens está em uma paralisação, para manter as características do dito material substancialmente inalteradas, é necessário executar uma paralisação da máquina por pelo menos 30-40 segundos, cujo tempo, por outro lado, varia na dependência do material elastomérico extrudado e do modelo da extrusora. A dita paralisação de máquina inevitavelmente afeta imediatamente a eficiência de toda a instalação de produção.
Vantajosamente, de acordo com a invenção, a Requerente proveu uma etapa de contrapressão no final de cada etapa de alimentar por meio de cada extrusora, preferivelmente executada por meio de uma rotação contrária da dita bomba de engrenagens, isto é, uma rotação na direção oposta à direção de rotação da bomba durante a etapa de alimentar.
Mais especificamente, em uma forma de realização preferida do processo da invenção, esquematicamente mostrada na figura 2, no final da etapa de alimentar, a paralisação da bomba de engrenagens ocorre dentro de um período de tempo incluído entre cerca de 0,1 segundo e cerca de 8 segundos, preferivelmente em um período de tempo incluído entre cerca de 0,1 segundo e cerca de 3 segundos (2 segundos na figura 2); durante o mesmo interstício de tempo, a pressão a jusante da bomba diminui de cerca de 550650 bars até cerca de 150-400 bars. Subseqüentemente, após um tempo de paralisação que varia entre cerca de 0,1 segundo e cerca de 3 segundos, preferivelmente de cerca de 2 segundos (1,5 segundo na figura 2), durante cujo tempo a pressão a jusante da bomba diminui ainda mais para cerca de 150-200 bars, a bomba é acionada para girar na direção oposta em relação à etapa de alimentar sobre um período de tempo de cerca de 1 segundo até cerca de 5 segundos, preferivelmente na faixa de 2 até 3 segundos (2,2 segundos na figura 2). A pressão residual a jusante da bomba de engrenagens estará incluída entre cerca de 10 até cerca de 50 bars, e preferivelmente irá ser de cerca de 25 bars. Por conseguinte, as condições ideais existem para uma nova etapa de alimentar após um período de tempo incluído entre cerca de 1,2 segundo e cerca de 16 segundos, preferivelmente entre cerca de 5 segundos e cerca de 8 segundos.
Preferivelmente, o dito interstício de temperatura entres duas subseqüentes etapas de alimentar substancialmente corresponde ao tempo requerido para mover desde o dito membro de fornecimento 19, um suporte de construção suportando um pneu, sobre o qual um componente foi recém formado durante a precedente etapa de alimentar, e mover para próximo do dito membro de fornecimento 19, um outro suporte de construção suportando um diferente pneu a fim de formar o mesmo componente ou um diferente componente do pneu propriamente dito.
De acordo com uma modalidade preferida de colocar o processo em referência em prática, a dita etapa de rotação da bomba de engrenagens na direção oposta é executada por meio da rotação da bomba de engrenagens incluída entre um ângulo de cerca de 10° e um ângulo de cerca de 40°; desta maneira os fenômenos correlacionados com a recirculação do material elastomérico são muito limitados e não ocasionam fenômenos que podem levar a um produto extrudado de características variáveis e, portanto, indesejáveis. O processo de acordo com a invenção, por conseguinte, toma possível atingir rapidamente aqueles valores de pressão a jusante da bomba de engrenagens, os quais permitem uma rápida restauração das condições de pressão que permitem a repetição de uma etapa de alimentar, a qual irá fornecer um produto extrudado tendo as mesmas características que aquelas exibidas na etapa de alimentar precedente. Conseqüentemente, também substancialmente eliminados são tais indesejados fenômenos, como a formação de coágulos no produto extrudado ou escapamento de mistura a partir da matriz 26, a jusante da bomba.
REIVINDICAÇÕES

Claims (14)

  1. . Processo para fabricação de componentes elastoméricos de um pneu (3) para rodas de veículo, compreendendo as etapas de: - alimentar um elemento alongado contínuo (20) a partir de um membro de fornecimento (19) para aplicação do dito elemento alongado (20) sobre um suporte de construção (18), pelo exerci mento de uma pressão de alimentação no interior do dito membro de fornecimento (19); - fornecer ao suporte (18) um movimento rotativo em torno de um eixo geométrico de rotação (X-X) do mesmo, de modo que o elemento alongado (20) é circunferencialmente distribuído sobre o suporte (18); - executar deslocamentos relativos controlados para distribuição transversal entre o dito suporte (18) e membro de fornecimento (19) para formar um componente (9, 12, 13, 14, 15, 16, 17) de pneu (3) com o dito elemento alongado (20), que é definido por uma pluralidade de enrolamentos (20a) colocados em um padrão de deposição previamente estabelecido, dependendo de um predeterminado contorno de seção transversal a ser dado ao dito componente (9,. 12, 13. 14, 15, 16, 17); - paralisar a dita etapa de alimentar o dito elemento alongado (20) quando a formação do dito componente (9, 12, 13, 14, 15, 16, 17) tiver sido completada; - exercer uma contrapressão no interior do dito membro de fornecimento (19) em seguida à dita etapa de paralisar em que o dito membro de fornecimento (19) compreende um parafuso de extrusão (22), uma bomba de engrenagens (23) associada com o dito parafuso de extrusão (22) a jusante do último e urna matriz de saída (26) associada a jusante da dita bomba de engrenagens (23), a dita bomba de engrenagens (23) tendo uma direção de rotação dela própria durante a dita etapa de alimentar caracterizado pelo fato de que quando a dita contrapressão é exercida, a dita bomba de engrenagens (23) executa uma rotação contrária com respeito à dita direção de rotação durante a dita etapa de alimentar.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita etapa de paralisar ocorre por meio da paralisação do movimento da dita bomba de engrenagens (23) em um período de tempo incluído entre cerca de 0,1 e cerca de 8 segundos.
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que durante a dita etapa de paralisar, a pressão a jusante da dita bomba de engrenagens (23) diminui até um valor incluído entre cerca de 150 e cerca de 400 bars.
  4. 4. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a dita bomba de engrenagens (23), em seguida à etapa de paralisar, mantém-se em uma paralisação sobre um período de tempo incluído entre cerca de 0,1 e cerca de 3 segundos.
  5. 5. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a pressão a jusante da dita bomba de engrenagens (23) diminui até um valor incluído entre cerca de 150 e cerca de 200 bars enquanto que a dita bomba de engrenagens (23) está em uma paralisação em seguida à dita etapa de paralisar.
  6. 6. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita rotação contrária da dita bomba de engrenagens (23) é executada dentro de um período de tempo incluído entre cerca de 1 e cerca de 5 segundos.
  7. 7. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que durante a dita rotação contrária, as engrenagens da dita bomba de engrenagens (23) giram através de um ângulo incluído entre cerca de 10° e cerca de 40°.
  8. 8. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pressão a jusante da dita bomba de engrenagens, no final da dita rotação contrária, é incluído entre cerca de 10 e cerca de 50 bars.
  9. 9. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma nova etapa de alimentar o dito elemento alongado (20) inicia-se após um interstício de tempo incluído entre cerca de 1,2 e cerca de 16 segundos a partir da paralisação da precedente etapa de alimentar.
  10. 10. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o interstício de tempo incluído entre paralisação de uma etapa de alimentar e início da subseqüente etapa substancialmente corresponde ao tempo requerido para o posicionamento de um subseqüente pneu em trabalho próximo ao mesmo membro de fornecimento (19).
  11. 11. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito suporte de construção (18) é um suporte toroidal substancialmente rígido.
  12. 12. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito suporte de construção (19) é um suporte tendo uma configuração de superfície variável.
  13. 13. Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a dita configuração de superfície varia de uma configuração substancialmente cilíndrica para uma substancialmente toroidal.
  14. 14. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito suporte de construção (18) tem uma superfície externa substancialmente cilíndrica.

Family

ID=

Similar Documents

Publication Publication Date Title
KR101369386B1 (ko) 차륜용 타이어 제조 방법 및 장치
US11931980B2 (en) Process and apparatus for building tyres
BR0304658B1 (pt) Método e aparelho para fabricar componentes de material elastomérico de um pneu para rodas de veículos
BRPI0721735B1 (pt) Processo e aparelho para produzir pneu
EP1638756B1 (en) A process for manufacturing elastomeric components of a tyre for vehicle wheels
BR112012000709B1 (pt) Processo e aparelho para construir pneus para rodas de veículo
WO2008018098A1 (en) Process and apparatus for building pneumatic tyres
BR112019011505B1 (pt) Processo e planta para construir pneus
JP2013534481A (ja) 弾性半完成品を製造するための押出成形デバイスの加熱を制御するための方法
BR112018012793B1 (pt) Dispositivo de extrusão, e, processo para extrusar um produto semiacabado
BRPI0520726B1 (pt) processo e aparelho para construção de pneus
BR112017012199B1 (pt) Processo e aparelho para construção de pneus para rodas de veículo
BRPI1014964B1 (pt) processo para fabricar pneus para rodas de veículo, e, aparelho para reforçar com um laço uma estrutura de ancoragem anular de um pneu para rodas de veículo.
BR112015007389B1 (pt) processo e aparelho para construir pneus para rodas de veículo, e, método para controlar a espessura de um elemento alongado contínuo feito de material elastomérico
BR112012026614B1 (pt) método para controlar a deposição de um elemento alongado contínuo na construção de um pneu para rodas de veículo, e, processo e aparelho para construir um pneu para rodas de veículo
BRPI0419038B1 (pt) Aparelho e método para fabricar pneus
BRPI0419037B1 (pt) Instalação e método para fabricar pneus
BRPI0823350B1 (pt) processo para fabricar pneus, e, pneu para rodas de veículo
BRPI0318380B1 (pt) Process for manufacturing elastomeric components of a tire
BR112015013760B1 (pt) Método para controlar a geometria de pneus crus, processo para fabricar pneus diferentes entre si, e, instalação de produção de pneu
RU2337825C2 (ru) Способ изготовления эластомерных компонентов шины для колес транспортных средств
JP2013136204A (ja) フラップの製造方法及び未加硫フラップの製造装置
JP2014133418A (ja) タイヤを構築する方法および装置
BRPI0419096B1 (pt) "processo para a manufatura de um componente de pneu elastomérico".
BR122018071962B1 (pt) método para controlar a espessura de um elemento alongado contínuo feito de material elastomérico