BRPI0210989B1 - Cabo elétrico e processo para a fabricação do mesmo - Google Patents

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Sergio Belli
Alberto Bareggi
Cristiana Scelza
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Prysmian Cavi Sistemi Energia
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    • H01ELECTRIC ELEMENTS
    • H01BCABLES; CONDUCTORS; INSULATORS; SELECTION OF MATERIALS FOR THEIR CONDUCTIVE, INSULATING OR DIELECTRIC PROPERTIES
    • H01B7/00Insulated conductors or cables characterised by their form
    • H01B7/02Disposition of insulation
    • H01B7/0233Cables with a predominant gas dielectric
    • HELECTRICITY
    • H01ELECTRIC ELEMENTS
    • H01BCABLES; CONDUCTORS; INSULATORS; SELECTION OF MATERIALS FOR THEIR CONDUCTIVE, INSULATING OR DIELECTRIC PROPERTIES
    • H01B7/00Insulated conductors or cables characterised by their form
    • H01B7/17Protection against damage caused by external factors, e.g. sheaths or armouring
    • H01B7/18Protection against damage caused by wear, mechanical force or pressure; Sheaths; Armouring
    • H01B7/185Sheaths comprising internal cavities or channels

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Description

“CABO ELÉTRICO E PROCESSO PARA A FABRICAÇÃO DO MESMO”. A presente invenção refere-se a um cabo elétrico com propriedades melhoradas de flexibilidade e de descascamento.
Além disso, a presente invenção refere-se a um cabo elétrico apresentando marcas mais inteligíveis.
Em particular, a presente invenção refere-se a um cabo elétrico para transmissão de energia em baixa voltagem, sendo que este cabo é preferivelmente adequado para fiações em edifícios.
Além disso, a presente invenção refere-se a um processo de fabricação do referido cabo elétrico.
Na presente descrição, a expressão "baixa voltagem" significa uma voltagem de menos que cerca de 1 kV, a expressão "média voltagem" significa uma voltagem entre cerca de 1 kV e cerca de 30 kV, a expressão "alta voltagem" significa uma voltagem entre cerca de 30 kV e cerca de 220 kV, enquanto a expressão "extra alta voltagem" significa uma voltagem superior a cerca de 220 kV.
Cabos para transmissão de energia em baixa voltagem são geralmente providos de um condutor metálico que é rodeado por um revestimento isolante que adere ao referido condutor metálico.
Na presente invenção a expressão "núcleo do cabo" indica uma estrutura que consiste de pelo menos um condutor e um revestimento isolante elétrico respectivo arranjado em uma posição radialmente externa ao referido condutor.
Para fins da presente descrição, a expressão "cabo unipolar" significa um cabo fornecido com um único núcleo como definido acima, enquanto a expressão "cabo multipolar" significa um cabo fornecido com pelo menos um par dos referidos núcleos. Em maiores detalhes, quando o cabo multipolar tem um número de núcleos igual a dois, o referido cabo é tecnicamente definido como sendo um "cabo bipolar"; se são três núcleos, o referido cabo é conhecido como um "cabo tripolar", e assim por diante.
Em uma posição radialmente externa ao referido revestimento de isolamento, cabos para transmissão de energia em baixa voltagem podem ser providos com uma bainha polimérica externa, tendo a função de proteger mecanicamente os cabos do meio ambiente externo, por exemplo, de qualquer impacto e/ou abrasão que possa levar à formação de fissuras ou rupturas no cabo. Em uma configuração tipo multipolar, no caso em que a referida bainha polimérica protetora está presente, o cabo multipolar é fornecido com uma bainha comum que circunda os núcleos do cabo como definido acima.
Documento US-4.789.589 divulga um cabo elétrico fornecido com um revestimento isolante de camada dupla arranjado sobre um elemento condutor, a referida camada dupla consistindo de uma camada interna de um composto poliolefínico e de construção celular, e de uma camada externa, com espessura dada máxima, de um composto de base poliolefínica não curado e não curável tendo uma construção sólida (isto é, não expandida), o referido composto base incluindo um material compatível com a poliolefina da camada interna. Preferivelmente, a poliolefina da camada externa é cloreto de polivinila. Documento US-4.789.589 refere-se ao problema da separação da camada externa não curada fina da camada interna, durante o processo de fabricação e/ou durante a instalação do cabo. O Requerente observou que tal solução pode não funcionar corretamente, já que a camada de isolamento mais interna, devido ao seu estado expandido, apresenta descontinuidades (isto é, vazios, dentro do material polimérico, os referidos vazios sendo cheios com ar ou gás) no espaço que circunda o condutor, isto é no espaço onde o campo elétrico é mais relevante.
Cabos de comunicação de dados fornecidos com um revestimento isolante de camada dupla contendo uma camada interna de um composto poliolefínico expandido e de uma camada externa de um composto de base poliolefínica não expandido são descritos nos documentos CA- 952.991 eUS-5.841.072.
Documento JP 90-35544 divulga um cabo de distribuição em baixa voltagem contendo um par de condutores trançados isolados, entre os quais é arranjado um material tipo espuma. E também fornecido um material de bainha para cobrir os núcleos de cabos torcidos. O material tipo espuma e o material isolante podem ser cloreto de polivinila.
Documento US-3.013.109 refere-se a cabos embainhados não metálica para fiações em edifícios incluindo uma bainha protetora feita de material orgânico celular expandido. De acordo com o referido documento, o isolamento é feito de um material sólido denso (por exemplo, um cloreto de polivinila denso semi-rígido), enquanto a bainha protetora externa é composta essencialmente de um material plástico resinoso flexível duro, como cloreto de polivinila em forma celular expandida. Além disso, o documento US- 3.013.109 afirma que a bainha protetora externa é distinta do isolamento e é escorregável ou deslizável sobre o mesmo com o resultado sendo que o cabo pode ser prontamente dobrado sem distorção no plano dos condutores e, após sendo deliberadamente dobrado em um ângulo selecionado, o cabo mantém o formato dobrado indefinidamente.
Documento JP 11-203941 divulga um método para fabricação de um cabo fornecido com um revestimento isolante obtido de uma composição de resina contendo principalmente resina cloreto de vinila, e com uma camada de bainha expandida obtida de uma composição contendo principalmente resina cloreto de vinila, que foi formulada com um agente de espumação.
Documento WO 98/52197, no nome do Requerente, divulga o uso de uma camada feita de material polimérico expandido de espessura adequada a ser aplicada em uma posição radialmente externa ao núcleo do cabo referido acima.
De acordo com o referido documento, a camada expandida confere ao cabo alta resistência a impactos acidentais que possam ser sofridos pelo último durante as etapas de transporte ou lançamento dos cabos. Os referidos impactos são muito perigosos para a estrutura do cabo já que eles podem causar dano considerável à estrutura do cabo (por exemplo, deformação da camada isolante, separação das camadas do cabo) determinando, por exemplo, mudanças no gradiente elétrico da camada isolante com conseqüente redução de sua capacidade de isolamento. A referida camada expandida é preferivelmente localizada em uma posição imediatamente abaixo da bainha polimérica externa do cabo e, sendo capaz de dotar o cabo com alta resistência de impacto, toma possível a eliminação de quaisquer armaduras protetoras tradicionais geralmente metálicas. Para conferir ao cabo a desejada resistência a impacto, a camada expandida é obtida de um material polimérico que, antes da expansão, tem um módulo de flexão em temperatura ambiente (medido de acordo com a Norma ASTM D790) de pelo menos 200 MPa. O Documento US-3.936.591 divulga um cabo embainhado não metálico para fiações em edifícios, composto de uma parede de isolamento de cloreto de polivinila expandido circundando cada condutor do cabo e de uma camisa tubular de parede fina de cloreto de polivinila circundando a totalidade de condutores isolados, a referida camisa conferindo proteção mecânica ao cabo embainhado não metálico.
Geralmente, um cabo para fiações em edifícios é instalado no interior das paredes de um edifício e o processo de instalação exige que o cabo passe através de passagens restritas nas paredes ou, mais freqüentemente, que o cabo seja puxado através de condutos, onde o cabo é permanentemente confinado.
Para ser corretamente instalado com operações simples e rápidas, um cabo para fiações em edifícios precisa ser particularmente flexível de modo que ele possa ser inserido nas passagens das paredes e/ou condutos das paredes seguindo as curvas do caminho de instalação sem ser danificado.
Durante a instalação pelo usuário, devido à tortuosidade do caminho da instalação e ao atrito durante a operação de puxamento, os cabos para ligações elétricas em edifício são geralmente submetidos a rasgamento e raspagem contra arestas e / ou superfícies ásperas. O Requerente percebeu que uma flexibilidade aumentada de um cabo para fiações em edifícios pode permitir uma redução do dano causado pelas referidas ações de rasgamento ou raspagem.
Além disso, um aspecto muito importante que deve ser satisfeito por um cabo para fiações em edifícios é um descascamento fácil e simples do cabo. Na presente descrição, o termo "descascamento de um cabo" é usado para indicar a remoção de todas as camadas do cabo que são radialmente externas ao condutor de modo que este fique sem revestimento e possa ser eletricamente conectado a um condutor de um outro cabo ou a um aparelho elétrico. A propriedade de descascamento de um cabo para fiações em edifícios é uma necessidade largamente sentida pelo mercado já que o descascamento de um cabo é uma operação efetuada manualmente pela equipe técnica. Por esta razão a referida operação deve ser realizada de maneira fácil e rápida pelo operador, levando também em conta de que esta é freqüentemente realizada em espaços apertados e em condições bastante desconfortáveis. O Requerente verificou que é possível melhorar a flexibilidade e a propriedade de descascamento de um cabo para fiações em edifícios provendo o último com um revestimento isolante que possui uma porção expandida. Preferivelmente, a referida porção expandida do revestimento isolante é uma camada circunferencialmente aumentada.
Em particular, o Requerente verificou que a referida camada isolante expandida tem que ser preferivelmente posicionada não aderindo ao condutor do cabo, isto é, não contactando diretamente o condutor do cabo.
Em outras palavras, o Requerente verificou o fornecimento do cabo com um revestimento isolante contendo pelo menos duas camadas isolantes, de modo, que em uma direção radial de dentro para fora do cabo, o revestimento isolante consiste de pelo menos uma camada isolante feita de um material polimérico não expandido e de pelo menos uma camada isolante feita de um material polimérico expandido. O Requerente verificou que a presença da referida camada isolante expandida em uma posição radialmente externa à camada isolante não expandida é particularmente vantajosa com relação à propriedade de descascamento do cabo e sua flexibilidade. O Requerente verificou que a camada isolante expandida exerce no condutor uma força de oscilação transitória na direção radial que é menor do que a força de oscilação transitória exercida no condutor por uma camada isolante não expandida. Por esta razão, a força a ser exercida pelo operador para descascar o revestimento isolante do cabo é marcantemente reduzida e a propriedade de descascamento do cabo é aumentada favoravelmente.
Além disso, o fato de se prover o cabo com uma camada isolante expandida, confere uma melhor flexibilidade ao cabo, com resultados favoráveis no processo de instalação do mesmo.
Em um primeiro aspecto, a presente invenção refere-se a um cabo elétrico composto de um condutor e de um revestimento isolante circundando o referido condutor, o referido revestimento isolante tendo uma espessura predeterminada e compreendendo pelo menos duas camadas isolantes, sendo caracterizado pelo fato de que, em uma direção radial de dentro para fora do referido cabo elétrico, as referidas camadas isolantes consistem de pelo menos uma camada isolante feita de um material polimérico não expandido e de pelo menos uma camada isolante feita de um material polimérico expandido, a referida pelo menos uma camada isolante feita de um material polimérico não expandido sendo integrada com a referida pelo menos uma camada isolante feita de um material polimérico expandido.
De acordo com a presente invenção, a espessura predeterminada do referido revestimento isolante é tal que o referido revestimento isolante confere ao cabo, as características de isolamento elétrico requeridas para o uso ao qual ele se destina (por exemplo, definidas pelos padrões relevantes). Em outras palavras, no caso do cabo ser provido com uma bainha radialmente externa ao referido revestimento isolante, a referida bainha não contribui para obtenção das referidas características de isolamento elétrico, sendo estes valores garantidos pelo revestimento isolante de espessura predeterminada.
De acordo com a presente invenção, a espessura da referida camada isolante feita de um material polimérico não expandido é de pelo menos metade da referida espessura predeterminada do referido revestimento isolante. Preferivelmente, a espessura da referida camada isolante feita de um material polimérico não expandido não é menor do que 70 % da espessura predeterminada do referido revestimento isolante, mais preferivelmente a espessura da referida camada isolante feita de um material polimérico não expandido não é menor do que 85 % da espessura predeterminada do referido revestimento isolante.
De acordo com a presente invenção, a camada isolante expandida é integrada com a camada isolante não expandida de modo que as referidas camadas são ligadas uma à outra para formar o revestimento isolante do cabo. Na presente descrição, o termo "integrad(o)(a)" é utilizado para indicar que uma estrutura unitária foi obtida. Assim, na presente descrição, a expressão a expressão "a camada isolante expandida é integrada com a camada isolante não expandida " significa que " a camada isolante expandida forma uma unidade com a camada isolante não expandida". Em outras palavras, isto significa que as camadas expandida e não expandida sào ligadas uma à outra e, uma vez produzidas, elas não podem ser separadas sem um meio de corte ou similar, por exemplo elas não podem ser separadas aplicando-se uma força de tração às mesmas, ou por aquecimento.
Processos para obtenção de uma estrutura unitária como definido acima, a referida estrutura unitária consistindo de uma primeira camada e uma segunda camada, pode ser, por exemplo: a) um processo de co- extrusão das referidas primeira e segunda camadas; b) técnica "tandem" de acordo com a qual a extrusora da referida primeira camada e a extrusora da referida segunda camada são arranjadas em série. Modos de realização alternativos dos referidos processos acima mencionados podem incluir a etapa de aplicação de uma camada adesiva adequada entre a primeira e a segunda camadas, por exemplo por meio do referido processo de co-extrusão ou da r referida técnica "tandem". E particularmente preferida a técnica de co- extrusão, de modo que a camada isolante expandida do revestimento isolante do cabo se co-extrusada com a camada isolante não expandida do referido revestimento isolante do cabo.
Preferivelmente, o cabo de acordo com a presente invenção não é fornecido com uma camada de bainha, a menos que seja necessária uma camada protetora mecânica contra impactos acidentais ou resistência abrasiva especial durante o processo de instalação. Na presente descrição, a expressão "camada de bainha do cabo" pretende identificar uma camada externa protetora do cabo tendo a função de protegê-lo de impactos acidentais ou de abrasão. A partir do exposto previamente e, de acordo com a expressão mencionada acima, não é necessário que a camada de bainha do cabo proporcione propriedades de isolamento elétrico específicas.
Além do mais, o Requerente verificou que o cabo de acordo com a presente invenção, graças à presença da camada isolante expandida, pode ser fácil e efetivamente marcadas. Geralmente, um cabo, como um cabo para fiações em edifícios, precisa ser marcado, para sua identificação apropriada. Marcas que são geralmente fornecidas na superfície externa de um cabo são, por exemplo, o nome comercial, o nome do fabricante, a Norma com a qual o cabo está de acordo, o ano de produção. Geralmente, essas marcas são fornecidas a cada 0,5 m - 1,0 m do comprimento do cabo, e é importante que as letras marcadas possam ser inteligíveis e simplesmente reconhecíveis pelo operador. O requerente verificou que a camada isolante expandida aumenta a inteligibilidade das letras marcadas. De fato, a presença da referida camada de isolamento expandida permite que as letras marcadas sobressaiam da superfície do cabo de maneira mais clara com relação ao caso em que a camada expandida não se encontra presente.
Além disso, a camada isolante expandida do cabo de acordo com a presente invenção diminui vantajosamente o peso total do cabo, de modo que sua instalação e transporte se tomam mais fáceis e seus custos podem ser marcantemente reduzidos.
Em um outro aspecto da presente invenção, o revestimento isolante do cabo de acordo com a presente invenção consiste de três camadas isolantes. Em uma direção radial de dentro para fora do cabo elétrico, o referido revestimento consiste de: a) uma camada interna isolante feita de um material polimérico não expandido; b) uma camada intermediária isolante não contínua feita de um material polimérico expandido; c) uma camada isolante externa contínua feita de um material não expandido. Preferivelmente, a referida camada interna isolante e a referida camada externa isolante são feitas do mesmo material polimérico. O Requerente verificou que, embora a camada isolante expandida seja uma camada intermediária e não seja uma camada isolante externa, a capacidade de marcação do cabo e a propriedade de descascamento do mesmo são favoravelmente aumentadas pela presença da referida camada expandida.
Em um outro aspecto, a presente invenção refere-se a um processo para fabricação de um cabo elétrico composto de um condutor e de um revestimento isolante circundando o referido condutor, o referido revestimento isolante consistindo de, em uma direção radial de dentro para fora do referido cabo elétrico, pelo menos uma camada isolante feita de um material polimérico não expandido e de pelo menos uma camada isolante feita de um material polimérico expandido, o referido processo consistindo das etapas de: alimentar o referido pelo menos um condutor a uma máquina de extrusão; depositar por co-extrusão: um material polimérico não expansível em uma posição radialmente externa ao referido pelo menos um condutor, de modo a formar a referida pelo menos uma camada isolante feita de um material polimérico não expandido; e um material polimérico expansível em uma posição radialmente externa à referida pelo menos uma camada isolante feita de um material polimérico não expandido de modo a formar a referida pelo menos uma camada isolante feita de um material polimérico expandido; c) expandir o referido material polimérico expansível durante a referida etapa de depósito por co-extrusão.
Outras características e vantagens se tomarão mais claras à luz da seguinte descrição de alguns modos de realização preferidos da presente invenção. A seguinte descrição faz referência aos desenhos anexos, em que: - A Figura 1 mostra uma seção transversal reta de um exemplo de um cabo de acordo com a presente invenção; - a Figura 2 mostra uma seção transversal reta de um exemplo de um outro modo de realização de um cabo de acordo com a presente invenção, e - a Figura 3 mostra uma seção transversal reta de um exemplo de um outro modo de realização do cabo da Figura 2.
No texto a seguir da presente descrição, o termo "material polimérico expandido" significa um material polimérico com uma percentagem predeterminada de espaço "livre" dentro do material, isto é um espaço não ocupado pelo material polimérico, mas por gás ou ar.
Em geral, a referida percentagem de espaço livre em um polímero expandido é expressa pelo assim chamado "grau de expansão" (G), definido a seguir: G = (d0/de - 1) * 100 onde d0 indica a densidade do polímero não expandido e de indica a densidade aparente medida no polímero expandido. O material polimérico expandido da camada isolante expandida consiste de pelo menos um polímero expansível. Se necessário, o referido polímero, após expansão, pode ser reticulado, como descrito no texto a seguir da presente invenção. O referido polímero expansível pode ser selecionado do grupo composto de: poliolefinas, copolímeros de várias olefinas, copolímeros olefinas / ésteres insaturados, poliésteres e suas misturas. Exemplos de polímeros adequados são; polietileno (PE), em particular PE de baixa densidade (LDPE), PE de média densidade (MDPE), PE de alta densidade (HDPE) e PE de baixa densidade linear (LLDPE); polipropileno (PP); copolímeros elastoméricos etileno - propileno (EPM) ou terpolímeros etileno- propileno-dieno (EPDM); borracha natural; borracha butílica; copolímeros etileno / éster de vinila, por exemplo, etileno / acetato de vinila (EVA); copolímeros etileno / acrilato; copolímeros termoplásticos etileno / a-olefina; poliestireno; resinas acrilonitrila-butadieno-estireno (ABS); polímeros halogenados, em particular cloreto de polivinila (PVC); poliuretano (PUR); poliamidas; poliésteres aromáticos; e seus copolímeros ou misturas mecânicas.
Cloreto de polivinila é particularmente preferido Nas figuras anexas, foram dados aos componentes similares ou idênticos os mesmos números de referência. A Figura 1 mostra a seção transversal de um primeiro modo de realização de um cabo 10 para transmissão de energia em baixa voltagem de acordo com a presente invenção. O cabo 10 é do tipo unipolar e consiste de um condutor 1 e de um revestimento isolante 2 composto de duas camadas isolantes 3, 4. Em detalhes, de acordo com o modo de realização mostrado na Figura 1, o revestimento isolante 2 consiste de uma primeira camada isolante interna 3, que circunda o condutor aderindo a ele, e uma segunda camada isolante 4, coaxial e externa à referida camada isolante 3. A camada isolante interna 3 é não expandida, enquanto a camada isolante externa 4 é feita de uma composição polimérica expandida tendo propriedades isolante elétricas, a referida composição polimérica consistindo de pelo menos um polímero expansível escolhido do grupo mencionado acima. O grau de expansão da camada isolante externa expandida 4 fica geralmente entre 2 % e 500 %, preferivelmente entre 5 % e 200 %, mais preferivelmente entre 10 % e 50 %. Como explicado no texto seguinte da presente descrição, a expansão da base polimérica da referida camada isolante externa 4 é realizada durante a etapa de extrusão e pode ser realizada química ou fisicamente. Um grau de expansão entre 2 % e 100 % pode ser obtido por meio de uma expansão do tipo químico. Ao contrário, uma expansão do tipo físico pode produzir um alto grau de expansão muito alto (isto é, igual a 500 %), mas é mais cara do que a do tipo químico. Para os fins da presente invenção é considerada expandida uma camada cuja base polimérica tem um grau de expansão não inferior a 2 %.
Além disso, de acordo com o modo de realização da Figura 1, a camada isolante interior 3 é feita de uma composição polimérica não expandida tendo propriedades de isolamento elétrico, a referida composição polimérica compreendendo pelo menos um polímero escolhido, por exemplo de: poliolefmas (homopolímeros ou copolímeros de várias olefmas), copolímeros olefmas/ éster etilenicamente insaturados, cloreto de polivinila (PVC), poliésteres, poliéteres, copolímeros poliéter/poliéster, e suas misturas.
Exemplos de tais polímeros são: polietileno (PE), em particular PE linear de baixa densidade (LLDPE); polipropileno (PP); copolímeros termoplásticos etileno - propileno (EPM); borrachas etileno / propileno (EPR) ou borrachas etileno-propileno-dieno (EPDM); borrachas naturais; borrachas butílicas; copolímeros etileno / acetato de vinila (EVA); copolímeros etileno / acrilato de metila (EMA); copolímeros etileno / acrilato de etila (EEA); copolímeros etileno / acrilato de butila (EBA) poliestireno; copolímeros etileno / a-olefma e similares.
Cloreto de polivinila é particularmente preferido.
Preferivelmente, as camadas isolantes 3, 4 do revestimento de isolante 2 são feitas do mesmo polímero base.
Preferivelmente, o referido polímero base é cloreto de polivinila (PVC).
Exceto pelo agente de expansão, preferivelmente as composições poliméricas da camada isolante não expandida e da camada isolante expandida possuem os mesmos ingredientes da receita.
Para um condutor de uma dada seção transversal, a Norma Italiana CEI-UNEL 35752 (segunda edição - Fevereiro de 1990) fixa uma espessura média predeterminada do revestimento isolante a ser fornecido ao cabo de modo que, em uma temperatura predeterminada, seja assegurada uma resistência elétrica mínima do referido revestimento isolante. Por exemplo, para um condutor simples tendo uma seção transversal de cerca de 1 mm2, a referida Norma Italiana exige uma espessura média do revestimento isolante de cerca de 0,7 mm para se obter, a 70°C, uma resistência elétrica mínima do referido revestimento isolante de cerca de 0,095 MOhm * km. Por exemplo, para um condutor simples tendo uma seção transversal de cerca de 10 mm", a referida Norma italiana exige uma espessura média do revestimento isolante de cerca de 1,0 mm para se obter, a 70°C, uma resistência elétrica mínima do referido revestimento isolante de cerca de 1,91 MOhm * km.
Assim, de acordo com a presente invenção, a espessura média mínima do revestimento isolante de um cabo elétrico é predeterminada de modo que as propriedades de isolamento elétrico necessário sejam compatíveis com os padrões (por exemplo Norma italiana CEI - UNEL 35752 ou qualquer outro padrão equivalente a esse) e sejam satisfeitas por qualquer revestimento isolante.
Por exemplo, a espessura predeterminada do revestimento isolante é tal que a 70°C, o valor mínimo da resistência elétrica do referido revestimento isolante seja superior a 0,024 MOhm * km.
Por exemplo, a espessura média mínima do revestimento isolante do cabo elétrico não supera 2,5 mm.
Além disso, de acordo com a presente invenção, a constante de isolamento ki das camadas de isolação elétrica 3 e 4 é tal que as propriedades exigidas de isolamento elétrico são compatíveis com as normas (por exemplo, norma italiana CEI 20-11 ou outras equivalentes). Por exemplo, as camadas de isolação elétrica 3 e 4 têm uma constante de isolamento k] superior a 750 MOhm*km a 20 ° C. Por exemplo, a referida constante de isolamento é superior a 0,3 MOhm*km a 70 ° C.
De acordo com a presente invenção, a fim de conferir à camada isolante externa uma resistência mecânica adequada sem diminuir a flexibilidade do cabo, o material polimérico expandido da camada isolante externa é obtido a partir de material polimérico que tem, antes da expansão, módulo de flexão em temperatura ambiente, medido segundo norma ASTM D790-86, compreendido entre 20 MPa e 600 MPa. Preferivelmente o referido módulo de flexão em temperatura ambiente não é superior a 200 MPa, sendo com maior preferência situado entre 20 MPa e 200 MPa e com preferência ainda maior entre 10 MPa e 150 MPa. A camada isolante externa tem preferivelmente espessura compreendida entre 0,05 mm e 1,00 mm, mais preferivelmente entre 0,10 mm e 0,50 mm. A Figura 2 mostra uma seção transversal de outro modo de realização de um cabo 20 para transmissão de energia em baixa tensão de acordo com a presente invenção. O cabo 20 é do tipo unipolar e contém um condutor 1 envolvido em um revestimento isolante de várias camadas 21. Em detalhe, no referido modo de realização, o revestimento isolante 21 compreende: uma camada isolante interna 3 envolvendo o condutor 1 e com ele aderida; uma camada isolante externa 4 coaxial com a referida camada isolante interna 3 e uma camada isolante intermediária 5 interposta entre a referida camada isolante interna 3 e a referida camada isolante externa 4.
De acordo com o modo de realização mostrado na Figura 2 a camada isolante intermediária 5 tem seção transversal circunferencialmente não contínua. A referida camada isolante intermediária 5 tem preferivelmente pelo menos uma interrupção. A referida interrupção está preferivelmente localizada ao longo do perfil externo da camada isolante interna 3.
Altemativamente, a referida interrupção está localizada na proximidade do perfil externo da camada isolante interna 3.
Preferivelmente a referida camada isolante intermediária 5 circunferencialmente não contínua contém pelo menos um setor, isto é uma porção, que tem forma substancialmente semicircular (por exemplo, uma porção de forma lenticular).
De acordo com o modo de realização mostrado na Figura 2 os setores semicirculares são em número de quatro e estão localizados dentro da camada isolante interna 3.
Preferivelmente a relação entre: a) a soma dos comprimentos dos arcos 5a definidos pelos referidos setores na circunferência da camada isolante externa 4 e b) a circunferência da camada isolante externa 4 é igual ou superior a 0,5, com maior preferência igual ou superior a 0,7.
Preferivelmente a referida relação é igual ou inferior a 1, com maior preferência igual ou inferior a 0,9.
De acordo com outro modo de realização (não mostrado) os setores semicirculares são localizados no interior da camada isolante externa 4. A configuração particular mostrada na Figura 2 pode ser empregada com vantagem para efetuar rapidamente e facilmente troca de cor do cabo a ser produzido. Geralmente cabos para fiações em edifícios são coloridos a fim de distinguir um cabo de outro durante a instalação e/ou uso. A fabricação de um cabo tendo a configuração mostrada na Figura 2 é feita em uma extrusora com dispositivo de controle de fluxo que é capaz de modificar o fluxo da composição polimérica de modo que o material usado para formar a camada isolante externa é sucessivamente usado para formar a camada isolante intermediária e vice-versa. Em outras palavras, o referido dispositivo de controle permite que os fluxos dos materiais poliméricos da camada isolante externa e da camada isolante intermediária sejam trocados de modo que a mudança de cor do cabo possa ser feita facilmente e em um pequeno comprimento do cabo de modo a reduzir notavelmente a quantidade de sucata.
De acordo com o modo de realização mostrado na Figura 2 a camada isolante interna 3 é não expandida ao passo que a camada isolante intermediária 5 e a camada isolante externa 4 são expandidas. A Figura 3 mostra a seção transversal de outro modo de realização de um cabo 30 para energia em baixa tensão de acordo com a presente invenção. O cabo 30 difere do cabo 20 da Figura 2 por ter a camada isolante externa 4 não expandida. Em detalhe, o revestimento isolante 31 consta de duas camadas isolantes, interna 3 e externa 4, não expandidas e de uma camada isolante intermediária expandida 5.
De acordo com outro modo de realização (não mostrado) a camada isolante intermediária é uma camada de seção transversal circunferencialmente contínua. Preferivelmente a referida camada isolante intermediária circunferencialmente contínua circunda uniformemente o perfil externo total da camada isolante interna.
As figuras ilustradas acima mostram apenas alguns dos possíveis modos de realização de cabos em que a presente invenção pode ser empregada com vantagem. Modificações adequadas podem portanto ser introduzidas nos modos de realização acima mencionados, como, por exemplo, o uso de cabos multipolares ou de condutores de seção transversal setorial.
Em relação ao processo de fabricação de um cabo de acordo com a presente invenção, serão apresentadas a seguir as etapas principais que caracterizam o processo no caso da produção do cabo unipolar da Figura 1.
As informações apresentadas abaixo para a fabricação de cabo unipolar podem também ser usadas para a produção de cabos multipolares. O condutor 1, desenrolado de um carretei adequado, é introduzido em um equipamento de extrusão preparado para prover o condutor 1 com o revestimento isolante 2.
De acordo com o modo de realização mostrado na Figura 1, o revestimento isolante 2 compreende uma camada isolante interna 3 não expandida e uma camada isolante externa 4 expandida. A expansão da base polimérica da referida camada isolante externa 4 é feita durante a extrusão da mesma e pode ser efetuada quimicamente ou fisicamente. No primeiro caso, a expansão feita pela adição à composição polimérica de um agente de expansão adequado que é capaz de produzir um gás em condições de temperatura e pressão predeterminadas, isto é nas condições de temperatura e pressão do cabeçote de extrusão. No segundo caso a expansão é feita pela injeção de um gás em alta pressão diretamente no cilindro da extrusora.
Preferivelmente, de acordo com a presente invenção, as camadas isolantes 3 e 4 do revestimento isolante 2 são aplicadas por co- extrusão de modo que a camada isolante expandida 4 fique integrada com a camada isolante não expandida 3, as referidas camadas ligando-se entre si para formar o revestimento isolante 2.
No caso de expansão realizada quimicamente, exemplos de agentes de expansão adequados são: azodicarbamida, paratolueno sulfonilidrazida, misturas de ácidos orgânicos (por exemplo, ácido cítrico) com carbonatos e/ou bicarbonatos (por exemplo, bicarbonato de sódio) e similares.
No caso de expansão realizada fisicamente, exemplos de gases que podem ser injetados em alta pressão no cilindro da extrusora são: nitrogênio, dióxido de carbono, ar, hidrocarbonetos de baixo ponto de ebulição como propano ou butano, hidrocarbonetos halogenados, por exemplo, cloreto de metileno, triclorofluorometano, 1 -cloro-1,1 -difluoroetano e similares ou suas misturas.
Preferivelmente a matriz do cabeçote da extrusora tem diâmetro ligeiramente menor que o diâmetro final do cabo com cobertura expandida a ser obtido de modo que a expansão do polímero fora da extrusora permita que o diâmetro desejado seja obtido.
Tem sido observado que, em condições idênticas de extrusão (como velocidade de rotação da rosca, velocidade da linha de extrusão, diâmetro do cabeçote de extrusão) uma das variáveis de processo que têm maior influência sobre o grau de expansão é a temperatura de extrusão. Em geral, um grau suficiente de expansão pode ser obtido em temperaturas superiores a 130° C. A temperatura de extrusão é preferivelmente pelo menos 140 ° C, mais preferivelmente cerca de 180 0 C. Normalmente um aumento na temperatura de extrusão corresponde a um maior grau de expansão. É, além disso, possível controlar até certo ponto o grau de expansão do polímero por ação sobre a velocidade de resfriamento. E com efeito possível aumentar ou diminuir o grau de expansão do polímero que forma a cobertura expandida atrasando ou acelerando adequadamente o seu resfriamento. Isto pode ser feito, por exemplo, por variação da vazão de um fluido de resfriamento (por exemplo, água) em um resffiador posicionado à jusante do cabeçote da extrusora. O material polimérico expandido da camada de isolação do revestimento isolante pode também sofrer um processo de reticulação. A reticulação é efetuada após as etapas de extrusão e expansão de acordo com técnicas conhecidas, em particular por aquecimento na presença de um iniciador de radical, por exemplo um peróxido orgânico como peróxido de dicumila. Altemativamente a reticulação pode ser efetuada usando silanos, isto é usando um polímero pertencente ao grupo mencionado acima, em particular uma poliolefína, no qual são enxertados covalentemente unidades silano contendo pelo menos um grupo hidrolisável, por exemplo, grupos trialcoxissilano, em particular trimetoxissilano. Enxerto de unidades silano na cadeia poliolefínica pode ser feita por uma reação de radical com compostos silano, por exemplo, metiltrietoxissilano, dimetildietoxissilano, vinildimetoxissilano e similares. A reticulação é efetuada na presença de água e de um catalisador de reticulação, por exemplo,um titanato orgânico ou um carboxilato metálico. Dilaurato de dibutilestanho (DBTL-dibutyltin dilaurate) é especialmente preferido.
Para descrição adicional da invenção alguns exemplos ilustrativos são apresentados abaixo. EXEMPLO 1 Foi preparada uma primeira mistura polimérica adequada para fabricação da camada isolante interna de um revestimento de isolamento de cabo. A composição da mistura é mostrada na Tabela 1 (em partes em peso por 100 partes em peso do polímero básico ou ppc).
Os componentes da primeira mistura polimérica, com exceção do plastificante, foram inicialmente misturados em um misturador fechado trabalhando em temperatura constante de cerca de 120 ° C e vácuo adequado (isto é uma pressão residual máxima de cerca de 100 mm de mercúrio). Em seguida, por exemplo, 10 segundos após a introdução dos componentes da mistura, o agente plastificante foi introduzido no misturador. A mistura polimérica, descarregada em temperatura de cerca de 120 ° C, foi resfriada até uma temperatura de cerca de 70° C e carregada em uma extrusora. O extrusado foi submetido a uma operação de pelotização Algumas amostras em forma de placas foram retiradas das pelotas para determinação de propriedades mecânicas. O módulo de flexão do material polimérico foi medido antes da expansão em temperatura ambiente (20 0 C) de acordo com a norma ASTM D790, sendo obtido um valor de 144 MPa.
Resistência à tração foi medida de acordo com a norma IEC
60811 1-1 (segunda edição, 1985) sendo obtido o valor de 16,8 MPa. A norma citada exige valor mínimo de 12,5 MPa para um composto isolante e de 10 MPa para um composto de bainha.
Foi obtido um valor de 250 % para o limite de alongamento medido de acordo com a norma IEC 60811 1-1. EXEMPLO 2 Foi preparada uma segunda mistura polimérica adequada para fabricação da camada isolante externa de um revestimento de isolamento de cabo. A composição da mistura é mostrada na Tabela 2 (em partes em peso por 100 partes em peso do polímero básico ou ppc).
Os componentes da segunda mistura polimérica, foram submetidos a etapas de processamento análogas às descritas para o Exemplo 1.
Algumas amostras em forma de placas foram retiradas das pelotas para determinação de propriedades mecânicas. O módulo de flexão do material polimérico foi medido antes da expansão em temperatura ambiente (20 ° C) de acordo com a norma ASTM D790, sendo obtido um valor de 32,7 MPa.
Resistência à tração foi medida de acordo com a norma IEC 60811 1-1 sendo obtido o valor de 14 MPa.
Foi obtido um valor de 320 % para o limite de alongamento medido de acordo com a norma IEC 60811 1 -1. EXEMPLO 3 A fim de obter a expansão da camada isolante externa durante o processo de extrusão, foi preparada uma mistura padrão, com a segunda composição polimérica e um agente de expansão. A mistura padrão é relatada na Tabela 3 (em partes em peso - % em peso). LAGOCELL 20® é azodicarbonamida produzida por Lagor S.p.A.. LAGOCELL 20® é 4,4'-oxibis (benzenossulfonidrazida), produzida por Lagor S.p.A EXEMPLO 4 Produção de um cabo de baixa voltagem de acordo com o desenho mostrado na Figura 1 O condutor 1 do cabo foi feito de cobre com seção transversal de cerca de 1,5 mm2. O condutor do cabo foi envolvido por um revestimento isolante 2 consistindo de uma camada isolante interna 3 e uma camada isolante externa 4. A camada isolante interna 3 e a camada isolante externa 4 foram obtidas por co-extrusão, pela provisão de um cabeçote de extrusão de duas camadas na extrusora. A camada isolante interna foi obtida pela introdução da primeira composição polimérica, relatada na Tabela 1, em uma extrusora de rosca simples de 120 mm com configuração 25 D, com velocidade de rotação da rosca de cerca de 20,3 rpm. A camada isolante externa foi obtida pela introdução da primeira composição polimérica, relatada na Tabela 2, juntamente com 1,2 % em peso da mistura padrão relatada na Tabela 3 e 1 % em peso de um agente colorante em uma extrusora de rosca simples de 120 mm com configuração 25 D, com velocidade de rotação da rosca de cerca de 45 rpm. A espessura da camada isolante interna era de cerca de 0,6 mm. A espessura da camada isolante expandida externa era de cerca de 0,1 mm. A espessura total do revestimento isolante era portanto de 0,7 mm de acordo com a norma italiana CEI-UNEL 35752 (Segunda edição - Fevereiro 1990). A linha de velocidade era de cerca de 570 m/min e o diâmetro do cabo ficava entre 2,88 e 2,91 mm.
As Tabelas 4 e 5 abaixo mostram os perfis térmicos das extrusoras das referidas camadas isolantes e do cabeçote de extrusão da extrusora, os primeiros sendo divididos em várias zonas correspondentes a porções distintas ao longo do eixo longitudinal. O material do revestimento isolante tinha uma densidade final de 1,43 kg/1 e um grau de expansão de 5 %. O grau de expansão da camada externa sozinha era de cerca de 30 %. O cabo foi sucessivamente resfriado em água e enrolado em um cilindro de estocagem.
Propriedades mecânicas Uma amostra do cabo produzido de acordo com o processo descrito no Exemplo 4 foi testada para medição das suas propriedades mecânicas mais relevantes.
A resistência mecânica medida de acordo com a norma IEC 60811 1-1 acima mencionada foi de cerca de 15 MPa ao passo que o alongamento em ruptura medido de acordo com norma acima mencionada foi de cerca de 205 %. O requerente detectou a partir do manuseio mecânico da amostra de cabo que a sua flexibilidade foi sensivelmente melhorada.
Propriedades elétricas A constante de isolamento ki foi medida de acordo com a norma italiana CEI 20-11 acima mencionada, sendo obtidos valores de cerca de 750 MOhm*km a 20 0 C e cerca de 0,7 MOhm*km a 70 0 C.
Propriedade de descascamento Uma amostra do cabo foi testada medindo a carga (kN) necessária para extrair o revestimento isolante do condutor. O teste foi feito como descrito a seguir. Uma amostra de cabo de cerca de 180 mm de comprimento foi preparada de modo a ter em suas extremidades uma primeira porção terminal de cerca de 50 mm e uma segunda porção terminal de cerca de 80 mm ambas desprovidas de revestimento isolante. A amostra era então formada por uma porção central isolada de cerca de 50 mm de comprimento e de duas porções terminais formadas somente pelo condutor. Foi usado, para conter a amostra de cabo, um cilindro com um furo longitudinal de diâmetro correspondente ao diâmetro externo do cabo isolado. A amostra de cabo foi posicionada de modo que a primeira porção terminal do cabo ficasse fora do cilindro, ficando a porção central e a segunda porção terminal no interior do cilindro. Como o diâmetro externo da porção isolada do cabo era substancialmente igual ao diâmetro do furo do cilindro, ela foi mantida nesta posição pelo atrito entre as paredes do furo e a porção isolada do cabo. Foi usado um dinamômetro provido de grampos superiores e inferiores para realizar o teste. Em detalhe, os grampos superiores de fixação do dinamômetro foram associados com o condutor da primeira porção terminal da amostra de cabo ao passo que os grampos móveis de fixação inferiores do dinamômetro foram associados com o cilindro de modo a permitir que o mesmo pudesse se deslocar para baixo (isto é, na direção do furo longitudinal). O teste foi interrompido quando o cilindro foi deslocado para baixo em comprimento igual ao da porção isolada do cabo (isto é, cerca de 50 mm) e a força necessária para obter o referido deslocamento (isto é a força necessária para remover o revestimento isolante do condutor) foi medida.O valor medido foi de cerca de 0,025 kN.
Propriedade de marcação Uma amostra do cabo foi marcada por gravação em relevo quando o cabo saiu do cabeçote de extrusão, isto é quando o cabo não estava ainda resfriado. A fim de avaliar a qualidade da marcação, a amostra foi inspecionada por meio de um microscópio de reflexão; foi medida uma altura de cerca de 40 pm para as letras marcadas. EXEMPLO 5 (comparativo) Foi produzido um cabo de baixa tensão similar ao do Exemplo 4, com a única diferença de não ser expandida a camada isolante externa do cabo. A camada isolante externa do cabo foi portanto obtida introduzindo na extrusora correspondente, apenas a composição polimérica descrita na Tabela 2 (sem necessidade de mistura padrão adicional por não ter sido requerido o agente de expansão).
As condições de trabalho do processo de fabricação do cabo foram idênticas às descritas no Exemplo 4.
Propriedades mecânicas Uma amostra do cabo foi testada para medição das propriedades mecânicas mais relevantes do cabo.
A resistência mecânica medida de acordo com a norma IEC 60811 1-1 acima mencionada foi de cerca de 16 MPa ao passo que o alongamento em ruptura medido de acordo com norma acima mencionada foi de cerca de 205 %.
Propriedades elétricas A constante de isolamento ki foi medida de acordo com a norma italiana CEI 20-11 acima mencionada, sendo obtidos valores de cerca de 800 MOhm*km a 20 ° C e cerca de 0,7 MOhm*km a 70 0 C.
Propriedade de descascamento Uma amostra do cabo foi testada de modo análogo ao descrito no Exemplo 4. O valor medido foi cerca de 0,045 kN.
Propriedade de marcação Uma amostra do cabo foi marcada por gravação em relevo de modo análogo ao indicado no Exemplo 4. A altura das letras marcadas foi cerca de 20 μτη.

Claims (32)

1. Cabo elétrico (10; 20; 30) composto de um condutor (1) e de um revestimento isolante (2; 21; 31) circundando o referido condutor (1), o referido revestimento isolante (2; 21; 31) tendo uma espessura predeterminada e contendo pelo menos duas camadas i sol antes (3; 4; 5), caracterizado pelo fato que, em uma direção radial de dentro para fora do referido cabo elétrico (10; 20; 30), as referidas camadas isolantes (3; 4; 5) compreendem: a. pelo menos uma camada isolante (3) feita de um material polimérico não expandido, e b. pelo menos uma camada isolante (4; 5) feita de um material polimérico expandido, a referida pelo menos uma camada isolante (4; 5) feita de um material polimérico expandido sendo integrada com a referida pelo menos uma camada isolante (3), feita de um material polimérico não expandido, em que o referido material polimérico expandido é obtido de um material polimérico que, ames da expansão, tem um módulo de flexão em temperatura ambiente, inferior ou igual a 200 MPa.
2. Cabo elétrico (10; 20; 30) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que a espessura da referida pelo menos uma camada isolante (3) feita de um material polimérico não expandido é de pelo menos a metade da referida espessura predeterminada do referido revestimento isolante (2; 21; 31).
3. Cabo elétrico (10; 20; 30) de acordo com, a reivindicação 2. caracterizado pelo fato que a espessura da referida pelo menos uma camada isolante (3) feita de um material polimérico não expandido é maior do que 70 % da referida espessura predeterminada do referido revestimento isolante (2; 21; 31).
4. Cabo elétrico (10; 20; 30) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato que a espessura da referida pelo menos uma camada isolante (3) feita de um material polimérico não expandido é maior do que 85 % da referida espessura predeterminada do referido revestimento isolante (2; 21; 31).
5. Cabo elétrico (10; 20; 30) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que a referida pelo menos uma camada isolante (4; 5) feita de um material polimérico expandido é ligada com a referida pelo menos uma camada isolante (3) feita de um material polimérico não expandido.
6. Cabo elétrico (10; 20; 30) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que pelo menos uma camada isolante (4; 5) feita de um material polimérico expandido é co-extrusada com a referida pelo menos uma camada isolante (3) feita de um material polimérico não expandido.
7. Cabo elétrico (10; 20; 30) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que pelo menos uma camada isolante (3) feita de um material polimérico não expandido adere ao referido pelo menos um condutor (D-
8. Cabo elétrico (20) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que pelo menos uma camada isolante (5) feita de um material polimérico expandido do referido revestimento isolante (21) é uma camada intermediária entre uma camada isolante interna (3) feita de um material polimérico não expandido e de uma camada isolante externa (4) feita de um material polimérico expandido.
9. Cabo elétrico (30) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que pelo menos uma camada isolante (5) feita de um material polimérico expandido do referido revestimento isolante (31) é uma camada intermediária entre uma camada isolante interna (3) feita de um material polimérico não expandido e de uma camada isolante externa (4) feita de um material polimérico não expandido.
10. Cabo elétrico (20; 30) de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado pelo fato que a referida camada isolante intermediária (5) tem seção transversal circunferencialmente com interrupção.
11. Cabo elétrico (20; 30) de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato que a referida camada isolante intermediária (5) apresenta pelo menos uma interrupção.
12. Cabo elétrico (20; 30) de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato que a referida pelo menos uma interrupção é localizada ao longo do perfil externo da referida camada isolante interna (3).
13. Cabo elétrico (20; 30) de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato que a referida pelo menos uma interrupção é localizada na proximidade do perfil externo da referida camada isolante interna (3).
14. Cabo elétrico (20; 30) de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato que a referida camada isolante intermediária circunferencialmente com interrupção (5) compreende pelo menos um setor semicircular.
15. Cabo elétrico (20; 30) de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato que o referido pelo menos um setor semicircular é fornecido no interior da referida camada isolante interna (3).
16. Cabo elétrico (20; 30) de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato que o referido pelo menos um setor semicircular é fornecido no interior da referida camada isolante externa (4).
17. Cabo elétrico (20; 30) de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado pelo fato que a referida camada isolante intermediária (5) tem seção transversal circunferencialmente contínua.
18. Cabo elétrico (10; 20; 30) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que o referido módulo de flexão está compreendido numa faixa de 20 MPa a 200 MPa.
19. Cabo elétrico (10; 20; 30) de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato que o referido módulo de flexão está compreendido numa faixa de 10 MPa a 150 MPa.
20. Cabo elétrico (10; 20; 30) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que o material polimérico da referida pelo menos uma camada isolante (4; 5) é um polímero expansível selecionado do grupo que consiste de: poliolefinas, copolímeros de várias olefinas, copolímeros de olefinas / ésteres insaturados, poliésteres e suas misturas.
21. Cabo elétrico (10; 20; 30) de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato que o referido polímero expansível é cloreto de polivinila.
22. Cabo elétrico (10; 20; 30) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que a referida pelo menos uma camada isolante (3) feita de um material polimérico não expandido e a referida pelo menos uma camada isolante (4; 5) feita de um material polimérico expandido são feitas do mesmo material polimérico base.
23. Cabo elétrico (10; 20; 30) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que a referida pelo menos uma camada isolante (4; 5) feita de um material polimérico expandido tem um grau de expansão compreendido entre 2 % e 500 %.
24. Cabo elétrico (10; 20; 30) de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato que o referido grau de expansão está compreendido entre 5 % e 200 %.
25. Cabo elétrico (10; 20; 30) de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato que o referido grau de expansão está compreendido entre 10 % e 50 %.
26. Cabo elétrico (10; 20; 30) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que as referidas pelo menos duas camadas isolantes (3; 4; 5) do referido revestimento isolante (2; 21; 31) apresentam uma constante de isolamento (ki) superior a 750 MOhm * km a 20°C.
27. Cabo elétrico (10; 20; 30) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que as referidas pelo menos duas camadas isolantes (3; 4; 5) do referido revestimento isolante (2; 21; 31) apresentam uma constante de isolamento (ki) superior a 0,3 MOhm * km a 70°C.
28. Cabo elétrico (10; 20) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que a referida pelo menos uma camada isolante (4) feita de um material polimérico expandido tem uma espessura compreendida entre 0,05 mm e 1,0 mm.
29. Cabo elétrico (10; 20) de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato que a espessura da referida pelo menos uma camada isolante (4) feita de um material polimérico expandido está compreendida entre 0,10 mm e 0,50 mm.
30. Processo para a fabricação de um cabo elétrico (10; 20; 30), o referido cabo (10; 20; 30) compreendendo um condutor (1) e um revestimento isolante (2; 21; 31) circundando o referido condutor (1) e compreendendo, em uma direção radial de dentro para fora do referido cabo elétrico (10; 20; 30), pelo menos uma camada isolante (3) feita de um material polimérico não expandido e pelo menos uma camada isolante (4; 5) feita de um material polimérico expandido, o referido processo caracterizado pelo fato que consiste das etapas de: - alimentar o referido condutor (1) a uma máquina de extrusão; - depositar por co-extrusão: - um material polimérico não expansível em uma posição radialmente externa ao referido condutor (1), de modo a formar a referida pelo menos uma camada isolante (3) feita de um material polimérico não expandido; - um material polimérico expansível em uma posição radialmente externa à referida pelo menos uma camada isolante (3) feita de um material polimérico não expandido de modo a formar a referida pelo menos uma camada isolante (4; 5) feita de um material polimérico expandido; - expandir o referido material polimérico expansível durante a referida etapa de depósito por co-extrusão, em que o referido material polimérico expandido é obtido de um material polimérico que, antes da expansão, tem um módulo de flexão em temperatura ambiente, inferior ou igual a 200 MPa.
31. Processo de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato que a referida etapa de expansão é efetuada durante a referida etapa de depósito por co-extrusão por adição de um agente de expansão.
32. Processo de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato que a referida etapa de expansão é efetuada durante a referida etapa de depósito por co-extrusão por injeção de um gás em alta pressão.
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