BRPI0111063B1 - processo de controle de um canal lógico de comunicação em modo circuito entre um terminal de rádio e uma infraestrutura de radiocomunicação celular e rede de acesso de um sistema celular de radiocomunicação - Google Patents

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Abstract

"processo de controle de transferência de um canal em uma rede de radiocomunicação celular". a infra-estrutura comporta um núcleo de rede, controladores de rede de rádio ligados ao núcleo de rede e estações de base providas de interfaces de rádio e ligadas, cada uma, a um dos controladores. a informação codificada é transmitida sobre um primeiro atalho de comunicação em modo circuito entre o núcleo de rede e o terminal, passando por um primeiro controlador mestre, depois sobre um segundo atalho de comunicação em modo circuito entre o núcleo de rede e o terminal, passando por um segundo controlador mestre. o segundo atalho é estabelecido em um procedimento de transferência que compreende a transmissão de dados de regulagem do primeiro ao segundo controlador mestre e a supressão do primeiro atalho. esses dados são representativos de um valor corrente de um número de seqüência utilizado para cifrar a informação e incrementado em intervalos regulares, e de uma defasagem entre esse número de seqüência e uma referência de tempo disponível no segundo controlador.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROCESSO DE CONTROLE DE UM CANAL LÓGICO DE COMUNICAÇÃO EM MODO CIRCUITO ENTRE UM TERMINAL DE RÁDIO E UMA INFRAESTRUTURA DE RADIOCOMUNICAÇÃO CELULAR E REDE DE ACESSO DE UM SISTEMA CELULAR DE RADIOCOMU-NICAÇÃO".
[001] A presente invenção refere-se ao domínio das radiocomu-nicações e, em particular, às técnicas de codificação aplicadas às redes celulares.
[002] A invenção encontra notadamente aplicação nas redes celulares de terceira geração do tipo UMTS ("Universal Mobile Tele-communication System"), aplicando técnicas de acesso múltiplo por divisão de código (CDMA, "Code Division Multiple Access").
[003] A invenção é descrita a seguir em sua aplicação a uma rede UMTS, da qual a figura 1 mostra a arquitetura.
[004] Os comutadores do serviço móvel 10, pertencentes ao núcleo da rede (CN, "Core NetWork") são ligados, por um lado, a uma ou várias redes fixas 11 e, por outro lado, por meio de uma interface dita lu, a equipamentos de controle 12, ou RNC ("Radio NetWork Control-ler"). Cada RNC 12 é ligado a uma estação ou a várias estações base 13 por meio de uma interface dita lub. As estações base 13, repartidas sobre o território de cobertura da rede, são capazes de se comunicarem por rádio com os terminais móveis 14, 14a, 14b, denominados UE ("User Equipment"). As estações base podem ser agrupadas para formar nós denominados "node B". Alguns RNC 12 podem, além disso, se comunicar entre si por meio de uma interface dita lur. Os RNC e as estações base formam uma rede de acesso denominada UTRAN ("UMTS Terrestrial Radio Access NetWork").
[005] A UTRAN comporta elementos das camadas 1 e 2 do modelo ISO visando a fornecer os enlaces requeridos sobre a interface de radio (denominada Uü), e um estágio 15A de controle das fontes rádio (RRC, "Radio Resource Contrai"), pertencentes à camada 3, assim como descrito na especificação técnica 3G TS 25.301, "Radio Interface Protocol", versão 3.4.0 publicada em março de 2000 pelo 3GPP (3rd Generation Partnership Project). Considerando-se as camadas superiores, a UTRAN age simplesmente como relé entre o UE e o CN.
[006] A figura 2 mostra os estágios RRC 15A, 15B e os estágios das camadas inferiores que pertencem à UTRAN e a um UE. De cada lado, a camada 2 é subdividida em um estágio 16A, 16B de controle de enlace de rádio (RLC, "Radio Link Contrai") e um estágio 17A, 17B de controle de acesso ao médio (MAC, "Médium Access Contrai"). A camada 1 compreende um estágio 18A, 18B de codificação e de mul-tiplexagem. Um estágio 19A, 19B rádio assegura a emissão dos sinais de rádio a partir dos trens de símbolos fornecidos pelo estágio 18A, 18B, e a recepção dos sinais no outro sentido.
[007] Existem diferentes formas de adaptar a arquitetura de protocolos, segundo a figura 2, à arquitetura material da UTRAN, segundo a figura 1, e, em geral, diferentes organizações podem ser adotadas segundo os tipos de canais (ver seção 11.2 da especificação técnica 3G TS 25.401, "UTRAN Overall Description", versão 3.1.0 publicada em janeiro de 2000 pelo 3GPP). Os estágios RRC, RLC e MAC se acham no RNC 12. A camada 1 se acha, por exemplo, no nó B. Uma parte dessa camada pode, todavia, se achar no RNC 12.
[008] Quando vários RNC são implicados em uma comunicação com um UE, há geralmente um RNC de serviço denominado SRNC ("Serving RNC"), no qual se acham os módulos que se destacam da camada 2 (RLC e MAC), e pelo menos um RNC relé denominado DRNC ("Drift RNC") ao qual é ligada uma estação base com a qual a UE está em enlace de rádio. Protocolos apropriados asseguram as trocas entre esses RNC sobre a interface lur, por exemplo ATM ("Asynchronous Transfer Mode") e AAL2 ("ATM Adaptation Layer N° 2"). Esses mesmos protocolos podem, igualmente, ser empregados sobre a interface lub para as trocas entre um nó B e seu RNC.
[009] As camadas 1 e 2 são, cada uma, controladas pela subca-mada RRC, cujas características são descritas na especificação técnica 3G TS 25.331, "RRC Protocol Specification", versão 3.1.0 publicada em outubro de 1999 pelo 3GPP. O estágio RRC 15A, 15B supervisiona a interface de rádio. Trata, além disso, dos fluxos a serem transmitidos à estação distante segundo um "plano de controle", por oposição ao "plano do usuário" que corresponde ao tratamento dos dados de usuário oriundos da camada 3.
[0010] A subcamada RLC é descrita na especificação técnica 3G TS 25.322, "RLC Protocol Specification", versão 3.2.0 publicada em março de 2000 pelo 3GPP. No sentido da emissão, o estágio RLC 16A, 16B recebe, segundo canais lógicos respectivos, fluxos de dados constituídos em unidades de dados de serviço (RLC-SDU) provenientes da camada 3. Um módulo RLC do estágio 16A, 16B é associado a cada canal lógico para efetuar notadamente uma segmentação das unidades RLC-SDU do fluxo em unidade de dados de protocolo (RLC-PDU) endereçados à subcamada MAC e compreendendo um cabeçalho RLC opcional. No sentido da recepção, um módulo RLC efetua inversamente uma religação das unidades RLC-SDU do canal lógico a partir das unidades de dados recebidos da subcamada MAC.
[0011] O estágio RLC 16A, 16B pode ter vários modos de funcionamento em função notadamente do tipo de canal lógico. Na sequência da presente descrição, considerar-se-á o modo transparente da subcamada RLC, que convém a um canal lógico relativo a uma comunicação em modo circuito. Nesse modo transparente, o módulo RLC efetua as operações de segmentação e religação, quando elas são necessárias, e não introduz nenhum sinal nas unidades RLC-PDU.
[0012] A subcamada MAC é descrita na especificação técnica 3G TS 25.321, "MAC Protocol Specification", versão 3.3.0 publicada em março de 2000 pelo 3GPP. Ela transpõe um ou vários canais lógicos sobre um ou vários canais de transporte TrCH ("Transport Channel"). No sentido da emissão, o estágio MAC 17A, 17B pode multiplexar um ou vários canais lógicos em um mesmo canal de transporte. Sobre esse canal de transporte, o estágio MAC 17A, 17B libera blocos de transporte sucessivos TrBk ("Transport Block") consistindo, cada um, em um sinal MAC opcional e uma unidade RLC-PDU proveniente de um canal lógico associado.
[0013] Para cada TrCH, a subcamada RRC fornece à subcamada MAC um conjunto de formatos de transporte (TFS, "Transport Format Set"). Um formato de transporte compreende um intervalo de tempo de transmissão TTI ("Transmission Time Interval") igual a 10, 20, 40 ou 80 ms, um tamanho de bloco de transporte, um tamanho de conjunto de blocos de transporte e parâmetros que definem o esquema de proteção a ser aplicado no TrCH pela camada 1 para detectar e corrigir os erros de transmissão. Em função da vazão comum sobre o(s) canal(is) lógico(s) associado(s) ao TrCH, o estágio MAC 17A, 17B seleciona um formato de transporte no TFS designado pela subcamada RRC, e libera em cada TTI um conjunto de blocos de transporte conforme o formato selecionado, indicando esse formato à camada 1.
[0014] A camada 1 pode multiplexar vários TrCH sobre um canal físico determinado. Nesse caso, a subcamada RRC indica um conjunto de combinações de formatos de transporte (TFCS, "Transport Format Combination Set") ao canal físico, e a subcamada MAC seleciona dinamicamente uma combinação de formatos de transporte nesse conjunto TFCS, o que define os formatos de transporte a serem utilizados nos diferentes TrCH multiplexados.
[0015] A UMTS aplica a técnica CDMA de espalhamento espec- trai, isto é, os símbolos transmitidos são multiplicados por códigos de espalha mento constituídos de amostras denominadas 11chips", cuja taxa (3,84 Mchíp/s no caso da UMTS) é superior àquela dos símbolos transmitidos. Os códigos de espalhamento distinguem diferentes canais físicos PhCH ("Physical Channel") que são superpostos sobre a mesma fonte de transmissão constituída por uma frequência portadora. As propriedades de auto- e de intercorrelaçâo dos códigos de espalhamento permitem ao receptor separar os PhCH e extrair os símbolos que lhe são destinados, Para a UMTS em modo FDD ("Frequency Di-vision Duplex") sobre o enlace descendente, um código de embaralhamento ("scrambling code") é autorizado em cada estação base, e diferentes canais físicos utilizados por essa estação base são distin-guidos por códigos de canal ("Channelisation codes") mutuamente or-togonais. A estação base pode também utilizar vários códigos de embaralhamento mutuamente ortogonais. Sobre o enlace ascendente, a estação base utiliza o código de canal para separar os canais físicos provenientes de um mesmo UE. Para cada PhCH, o código de espalhamento global é o produto do código de canal e do código de embaralhamento. O fator de espalhamento (igual à relação entre a taxa dos chi ps e a taxa dos símbolos) é uma potência de 2 compreendida entre 4 e 512. Esse fator é escolhido em função da vazão de símbolos a serem transmitidos sobre o PhCH.
[0016] Os diferentes canais físicos são organizados em quadros de 10 ms que se sucedem sobre a frequência portadora utilizada pela estação base. Cada quadro é subdividido em 15 faixas temporais ("tini eslots") de 666 ccs. Cada faixa pode portar as contribuições superpostas de um ou vários canal(is) físico(s), compreendendo canais comuns e canais dedicados a isso DPCH ("Dedicated Physical Chan-nel"). Cada DPCH veicula com os dados uma indicação de combinação de formatos de transporte TFCI ("Transport Format Combination Indicator") provenientes da subcamda MAC, permitindo ao módulo MAC destinatário encontrar a estrutura dos TrBk.
[0017] É possível, para uma mesma comunicação, estabelecer vários DPCH correspondentes a códigos de canal diferentes, cujos fatores de espalhamento podem ser iguais ou diferentes. Essa situação é notadamente encontrada, quando um DPCH não basta para fornecer a vazão de transmissão requerida pela aplicação. Por outro lado, essa mesma comunicação pode utilizar um ou vários canal(is) de transporte. A codificação e a multiplexagem dos fluxos de símbolos de informação provenientes dos TrCH sobre os PhCH são descritos em detalhes na especificação técnica 3G TS 25.212, "Multiplexing and channel coding (FDD)", versão 3.0.0 publicada em outubro de 1999 pelo 3GPP.
[0018] No que refere-se a cada canal lógico para o qual o módulo de tratamento da subcamada RLC funciona em modo transparente, o estágio MAC 17A, 17B assegura, além disso, uma codificação das informações transmitidas e uma decifração das informações recebidas. Sobre o canal de transporte correspondente, os TrBk relativos a esse canal lógico consistem, cada um, em uma unidade RLC-PDU codificada segundo um mecanismo descrito no capítulo 8 da especificação 3G TS 25.301 pré-citada.
[0019] A figura 3 ilustra o módulo de codificação 20 do estágio MAC 17A, 17B do RNC ou da UE, utilizado para um canal lógico. Um algoritmo de codificação 21 é executado para gerar uma máscara binária que é combinada aos bits de informação da unidade RLC-PDU recebida em modo transparente do RLC, por uma operação OU exclusiva (porta 22). Um módulo idêntico é utilizável para a decifração. O algoritmo 21 calcula a máscara com base nos seguintes parâmetros: [0020] - CK: chave de codificação secreta de M = 32 bits, definida em uma fase prévia de autenticação entre o núcleo da rede e a UE;
[0021] - CSN: número de sequência de codificação ("Ciphering Sequence Number") composto de M = 32 bits;
[0022] - BEARER: identificador de canal lógico, servindo para gerar máscaras diferentes para os diferentes canais lógicos;
[0023] - DIRECTION: bit que indica o sentido de transmissão (ascendente ou descendente), servindo para gerar máscaras diferentes nos dois sentidos;
[0024] - LENGTH: comprimento da máscara em número de bits, dado pelo estágio RRC em função do formato de transporte.
[0025] O algoritmo 21 combina o número de M bits CSN com a chave CK com a finalidade de evitar que a mesma máscara seja utilizada para codificar blocos diferentes. Esse número CSN é incrementado na taxa dos quadros rádio de 10 ms. A figura 3 mostra assim o contador de 32 bits 23 que libera o parâmetro CSN. Esse contador incrementa o número CSN de uma quantidade N em cada novo bloco do canal lógico, N sendo o número de quadros por TTI sobre o canal de transporte que porta esse canal lógico (N = 1, 2, 4 ou 8). O contador é, portanto, incrementado de 1 a cada 10 ms, de 2 a cada 20 ms, de 4 a cada 40 ms ou de 8 a cada 80 ms. À inicialização da comunicação codificada, o estágio RRC fornece um valor inicial CSN0 do número CSN e um comando de acionamento do contador 23 (START). Essas operações são feitas ao mesmo tempo no RNC onde é executada a tarefa MAC e no UE.
[0026] Um problema considerado na presente invenção é aquele da transferência dos contadores CSN, quando de um deslocamento do módulo MAC, assegurando a função da codificação na infraestrutura da rede. Esse deslocamento ocorre no âmbito de um procedimento de transferência, envolvendo uma mudança de fonte de acesso ao rádio ("handover"). O procedimento de transferência pode assim dar lugar a uma mudança de SRNC, o que necessita de que o contador CSN do novo SRNC seja sincronizado com aquele do precedente SRNC (e da UE), enquanto que as interfaces lu e/ou lur, das quais dispõem os RNC para se comunicarem entre si são assíncronos. Pode-se igualmente pensar em casos, nos quais o deslocamento do módulo MAC ocorrería no interior de um mesmo RNC, caso este utilize circuitos diferentes para gerar as fontes de acesso empregadas antes e após a transferência.
[0027] Diferentes cenários possíveis para o procedimento de transferência são descritos na especificação técnica 3G TR 25.832, "Manifestations of "handover" and SRNS Relocation", versão 3.0.0 publicada em outubro de 1999 pelo 3GPP. Distingue-se, por um lado, o "handover" em suavidade, ou SHO ("soft "handover""), que utiliza um modo de macrodiversidade e que pode eventualmente ser seguido por uma mudança de SRNC denominado "relocalização" e, por outro lado, o "handover" brusco, ou HHO ("hard "handover""), que corresponde, por exemplo, a uma mudança de frequência portadora (com ou sem mudança de RNC) e/ou a uma transferência entre dois RNC (de uma mesma rede de acesso ou de redes de acesso diferentes) que podem se comunicar entre si por uma interface lur. Um HHO pode ocorrer no interior de uma UTRAN, caso várias frequências portadoras sejam transmitidas ao operador desta, ou se interfaces lur não forem previstas entre todos RNC dessa UTRAN. Um HHO pode igualmente ocorrer entre duas redes de acessos distintos, por exemplo entre duas UTRAN ou entre uma UTRAN e um sistema de natureza diferente baseado em uma arquitetura funcional semelhante, permitindo notadamente utilizar os mesmos procedimentos de codificação, tal como um sistema de tipo GERAN ("GSM/EDGE Radio Access NetWork").
[0028] A UMTS em modo FDD suporta uma técnica de macrodiversidade, que consiste em prever que um UE possa simultaneamente se comunicar com estações base distintas de forma tal que, no sentido descendente, o UE receba várias vezes a mesma informação e que, no sentido ascendente, o sinal de rádio emitido pelo UE seja captado pelas estações base para formar estimativas diferentes em seguida combinadas na UTRAN.
[0029] A macrodiversidade oferece um ganho de recepção que melhora os desempenhos do sistema, graças à combinação de observações diferentes de uma mesma informação. Ela permite igualmente realizar transferências intercelulares em suavidade (SHO), quando o UE se desloca.
[0030] Em macrodiversidade, o sistema dos canais de transporte para a emissão múltipla a partir da UTRAN ou do UE e a combinação desses canais de transporte em recepção são operações que competem a um módulo de seleção e combinação pertencente à camada 1. Esse módulo fica na interface com a subcamada MAC, e se acha no RNC servindo a/ao UE. Se as estações base envolvidas dependerem de RNC diferentes que se comunicam através da interface lur, um desses RNC exercerá o papel de SRNC e o outro aquele de DRNC.
[0031] Quando um SHO é completado, o enlace de rádio entre o UE e a estação base de origem é rompida. Pode então ocorrer que nenhuma estação base ao alcance da qual se acha o UE esteja na dependência da SRNC.
[0032] A UTRAN pode muito bem continuar a suportar a comunicação dessa maneira. Todavia, isto não é ótimo, já que é possível dispensar trocas que intervém sobre a interface lur e liberar o precedente SRNC, agindo de modo que o DRNC se torne o novo SRNC para a comunicação em curso. É o objeto do procedimento de relocalização ("SRNS Relocation", ver seção 7.2.3.2 da especificação 3G TS 25.401 pré-citada), acionado à iniciativa do precedente SRNC.
[0033] Esse procedimento de relocalização comporta a transferência das instâncias RLC e MAC (assim como do módulo de seleção e de recombinação da camada 1, caso a macrodiversidade seja manti- da) do precedente SRNC para o precedente DRNC.
[0034] Um problema que isso apresenta é a transferência do contador CSN empregado pelo algoritmo de codificação em modo RLC transparente. Com efeito, esse contador deve permanecer síncrono com aquele situado na camada MAC do lado do UE, enquanto que os enlaces entre os RNC (através da interface lu e do núcleo da rede ou através da interface lur) são em princípio assíncronos.
[0035] O número CSN de 32 bits pode ser decomposto em um número de quadro de conexão CFN ("Connection Frame Number") correspondente aos P bits de peso os mais baixos de CSN e em um número de hiperquadro HFN ("HyperFrame Number") correspondente aos 32-P bits de peso os mais altos (P = 8 segundo o capítulo 8 da especificação 3G TS 25.301 pré-citada).
[0036] O RNC que supervisiona cada célula servida por uma estação base 13 atualiza para essa célula um número de quadro sistema SFN ("System Frame Number"), codificado sobre Q = 12 bits, que é incrementado a cada novo quadro rádio de 10 ms. Esse número SFN é difundido pela estação base sobre seus canais comuns de controle.
[0037] Um UE mede a defasagem temporal entre os sinais que ele capta a partir das células vizinhas de sua célula corrente e seu próprio relógio. Antes do acionamento de um SHO para uma célula alvo, o UE fornece a seu SRNC a defasagem que ele mediu para essa célula alvo, que corresponde à defasagem, em uma faixa de 2P x 10 ms (seja 2,56 s), entre o contador SFN da célula alvo, obtido sobre o canal comum, e seu próprio contador CFN. Essa defasagem é determinada, com base em uma detecção de motivos de sincronização, com uma precisão temporal nitidamente mais fino que 10 ms, por exemplo da ordem do tempo símbolo. Ele serve para escorar temporalmente a emissão da nova estação base, à qual é endereçado através da interface lur, a fim de que, em modo macrodiversidade, as informações re- cebidas pelo UE, a partir das diferentes estações, não sejam muito defasadas umas em relação às outras, o que necessitaria de uma quantidade de memória excessiva para poder operar a combinação das observações.
[0038] Devido ao fornecimento dessa defasagem, o DRNC conhece a priori os P bits de pesos baixos do contador CSN a empregar para a codificação e a decifração. Mas isto não fornece os bits de pesos altos (HFN). As especificações atuais do 3GPP preveem que o procedimento de relocalização comporta o envio pelo SRNC de uma mensagem "Relocation Required' sobre a interface lu, na qual é inserido o número HFN, a fim de que o DRNC possa sincronizar seu contador de sequência de codificação. A recepção dessa mensagem, o núcleo de rede lança a tarefa que levará ao sistema da comunicação para o DRNC, e retransmite, de forma transparente, o HFN a este.
[0039] Essas disposições não resolvem o problema pré-cítado, porque entre o momento em que o SRNC transmite o valor de HFN e aquele no qual o DRNC o recebe, o HFN em vigor do lado do UE pôde ser incrementado. Isto ocorre cada vez que o HFN coloca mais de 2,56 s a ser recebido pelo DRNC, o que é difícil de evitar com certeza, considerando-se filas de espera que podem encontrar as mensagens no núcleo da rede assíncrona e os tempos de tratamento da mensagem "Relocation Required" pelos comutadores 10. Erros podem também sobrevir, caso o HFN leve menos tempo para chegar ao DRNC: se for emitido em um momento em que CFN valha 255, por exemplo, será muito provável que ele seja recebido pelo DRNC, uma vez que o valor de HFN terá aumentado ao nível do UE.
[0040] O problema acima é encontrado, com mais acuidade ainda, nos HHO que são executados, sem utilizar o modo de macrodiversida-de.
[0041 ] Em um HHO, há geral mente uma fase de difusão dupla du- rante a qual a mesma informação descendente é transmitida simultaneamente sobre as duas fontes de acesso. Isto permite ao UE receber as informações que lhe são destinadas, sem interrupção, desde que ele passe sobre a segunda fonte de acesso. É preciso, portanto, que o RNC em carga da célula alvo tenha rapidamente conhecimento do contador de sequência de codificação CSN relativo ao UE, quando um HHO deve ser executado. Por outro lado, o RNC da célula alvo, se for diferente do precedente SRNC, não terá geralmente nenhum conhecimento prévio do contador CFN, já que não há macrodiversidade. O valor enviado pelo precedente SRNC deve, portanto, abranger até os bits de peso os mais baixos de CSN, de modo que será muito verdadeiramente obsoleta, quando for recebida pelo RNC da célula alvo, considerando-se prazos de encaminhamento na rede assíncrona. Esse inconveniente é difícil de eliminar na ausência de sincronização das estações base, a qual não é necessária ao funcionamento de uma rede UMTS e não é explorada pela norma.
[0042] Deve ser observado que nos modos não-transparentes da subcamada RLC, o problema considerado acima não se apresenta. Esses modos não- transparentes são destinados às transmissões por feixes, para as quais não é geralmente incômodo interromper momentaneamente a transmissão, quando de um "handover" ou de um procedimento de relocalização, a fim de se assegurar, por exemplo, por um mecanismo de comprovação, que o valor ideal de contador tenha recebido. Por outro lado, é a subcamada RLC que assegura a função de codificação/decifração em modo não-transparente, utilizando um número de sequência à frente de cada unidade RLC-PDU para codificar os dados contidos nessa unidade RLC-PDU. Esse número de sequência é transmitido em claro, de modo que os contadores de codificação não têm necessidade de serem sincronizados nas duas extremidades.
[0043] Nos sistemas GSM de segunda geração ("Global System for Mobile Communication"), aplicando as técnicas de acesso múltiplo por divisão de tempo (TDMA, "Time Division Multiple Access"), a codificação é feita unicamente sobre a interface ar. A incrementação da chave de codificação é baseada na sincronização em relação aos hi-perquadros TDMA, que é obtida de forma não ambígua de ambos os lados do enlace de rádio no âmbito do esquema de multiplexagem temporal. Em consequência, o problema acima também não se apresenta mais.
[0044] WO98/09458 descreve um sistema de acesso ao rádio derivado do GSM, no qual a codificação das comunicações é assegurada apenas sobre a interface ar. Esse sistema exige uma sincronização das estações base na escala dos multiquadros TDMA. Além disso, a sincronização dos contadores de codificação é perdida, quando as trocas previstas entre as estações base tomam um tempo superior à duração, relativamente curta, de um multiquadro (120 ms).
[0045] Uma das finalidades da presente invenção é fornecer uma solução para o problema de sincronização de contadores de codificação exposto acima.
[0046] A invenção propõe assim um processo de controle de um canal lógico de comunicação em modo circuito entre um terminal de rádio e uma infraestrutura de radiocomunicação celular. A infraestrutu-ra comporta pelo menos um núcleo de rede, controladores de rede de rádio ligados ao núcleo de rede e compreendendo o primeiro e o segundo controladores, e estações base providas de interfaces de rádio e ligadas, cada uma, a um dos controladores de rede de rádio. O processo compreende as seguintes etapas: [0047] - estabelecer pelo menos um primeiro percurso de comunicação entre o núcleo de rede e o terminal, passando por uma das estações base e pelo primeiro controlador que constitui um controlador mestre para o primeiro percurso;
[0048] - transmitir a informação pertencente ao canal lógico, segundo o primeiro percurso de comunicação;
[0049] - estabelecer pelo menos um segundo percurso de comunicação entre o núcleo de rede e o terminal, passando por uma das estações base e pelo segundo controlador que constitui um controlador mestre para esse segundo percurso; e [0050] - transmitir informação pertencente ao canal lógico, conforme o segundo percurso de comunicação.
[0051] A informação transmitida segundo cada percurso de comunicação é codificada em uma parte desse percurso que vai do controlador mestre ao terminal de rádio. A codificação é feita em função de parâmetros que compreendem uma chave secreta e um número de sequência de codificação combinada a essa chave. O controlador mestre e o terminal incrementam conjuntamente o número de sequência de codificação na taxa de quadros de duração determinada, de forma a dispor dos mesmos parâmetros de codificação para permitir a decodificação da informação. O segundo percurso é estabelecido em um procedimento de transferência que compreende a transmissão de dados de regulagem do primeiro controlador ao segundo controlador e a supressão de cada primeiro percurso. Esses dados de regulagem são representativos de um valor corrente do número de sequência de codificação e de uma defasagem entre o número de sequência de codificação e uma referência de tempo disponível no segundo controlador.
[0052] Isto permite preservar a continuidade da incrementação do número de sequência de codificação ao nível do terminal de rádio. O segundo controlador trata os dados de regulagem recebidos do primeiro controlador para alinhar o número de sequência de codificação que ele incrementa com aquele incrementado de forma autônoma pelo terminal de rádio. A execução do procedimento de transferência pode, portanto, ser transparente para a camada MAC do terminal.
[0053] A defasagem entre o número de sequência de codificação e a referência de tempo disponível no segundo controlador é, de preferência, medida pelo terminal sobre a base de sinais de rádio recebidos provenientes de uma estação base ligada ao segundo controlador e portando a informação relativa a essa referência de tempo. Essa referência de tempo corresponde vantajosamente a um contador de quadros mantido por uma estação base ligada ao segundo controlador.
[0054] No caso de um procedimento de relocalização consecutiva a um SHO, essa defasagem pode ter sido pelo menos em parte fornecida ao segundo controlador durante o estabelecimento de um novo percurso de comunicação que passa por uma estação base ligada a esse segundo controlador. Assim, em uma realização do processo, o procedimento de transferência compreende: [0055] - uma fase de estabelecimento de pelo menos um primeiro percurso suplementar entre o núcleo de rede e o terminal de rádio, passando por uma estação base ligada ao segundo controlador e pelo segundo controlador além do primeiro controlador que constitui o controlador mestre, durante a qual uma parte pelo menos dos dados de regulagem representativos dessa defasagem é transmitida do primeiro controlador ao segundo controlador;
[0056] - uma fase de macrodiversidade durante a qual a informação pertencente ao canal lógico é transmitida simultaneamente segundo pelo menos dois primeiros percursos de comunicação, incluindo esse primeiro percurso suplementar; e [0057] - uma fase de relocalização durante a qual os dados de regulagem representativos do valor comum do número de sequência de codificação são transmitidos do primeiro controlador ao segundo, após o que cada primeiro percurso é substituído por um segundo percurso que não passa pelo primeiro controlador.
[0058] Para simplificar o procedimento, a fase de relocalização será geralmente efetuada após uma fase de supressão de cada primeiro percurso que não passa pelo segundo controlador.
[0059] Quando há uma fase de macrodiversidade, os dados de regulagem são vantajosamente transmitidos do primeiro controlador ao segundo, através de uma interface prevista entre os controladores de rede de rádio, sem passar pelo núcleo de rede. Isto evita que as mensagens que transportam os dados de defasagem tenham de ser tratadas pelos comutadores do núcleo de rede, o que minimiza a duração de transmissão dos dados de regulagem e, portanto, o risco que cheguem em retardo ao segundo controlador.
[0060] Como variante, os dados de regulagem transmitidos durante a fase de estabelecimento do primeiro percurso suplementar podem ser transmitidos através da interface prevista entre os controladores de rede de rádio, sem passar pelo núcleo de rede, enquanto que o resto dos dados de regulagem é transmitido durante a fase de relocalização por intermédio do núcleo de rede. Isto convém notadamente quando a defasagem é representada sobre um número de bits superior ao que é necessário à execução do SHO. O risco de obsolescência dos dados de regulagem transmitidas por intermédio do núcleo de rede é então reduzido, pois esses dados podem ser validados, desde que não cheguem ao segundo controlador com um retardo superior a um ciclo dos valores da defasagem.
[0061] Em uma outra realização do processo, o primeiro e o segundo percursos têm enlaces de rádio suportados por fontes de acesso diferentes, por exemplo frequências portadoras diferentes (caso do HHO). O procedimento de transferência pode então compreender: [0062] - o envio dos dados de regulagem do primeiro controlador ao segundo controlador, uma vez que o terminal está ao alcance rádio de uma estação base do segundo percurso ligada ao segundo controlador;
[0063] - uma fase de emissão simultânea de sinais de rádio que transporta a mesma informação codificada pelas estações base respectivas do primeiro e do segundo percursos;
[0064] - a alteração do terminal do enlace de rádio do primeiro percurso ao enlace de rádio do segundo percurso; e [0065] - a supressão do primeiro percurso, o terminal emitindo e recebendo a informação codificada, conforme o segundo percurso.
[0066] Nesse caso, os dados de regulagem são geralmente transmitidos do primeiro controlador ao segundo controlador por intermédio do núcleo de rede.
[0067] Um outro aspecto da presente invenção refere-se a uma rede de acesso de um sistema celular de radiocomunicação que compreende pelo menos um controlador de rede de rádio ajustado para aplicar um processo, tal como definido acima.
[0068] Outras particularidades e vantagens da presente invenção aparecerão na descrição a seguir de exemplos de realização não limi-tativos, com referência aos desenhos anexados, nos quais: [0069] - a figura 1, anteriormente comentada, é um esquema de uma rede UMTS;
[0070] - a figura 2, anteriormente comentada, é um diagrama que mostra a organização em camadas de protocolos de comunicação empregados sobre a interface de rádio da rede UMTS;
[0071] - a figura 3, anteriormente comentada, é um esquema si-nóptico de um módulo de codificação utilizado na camada MAC de uma rede UMTS;
[0072] - a figura 4 é um esquema simplificado de uma rede UMTS a qual a invenção pode se aplicar;
[0073] - as figuras 5 a 8 são esquemas da rede da figura 4, mos- trando os enlaces ativos em diferentes instantes de uma comunicação;
[0074] - as figuras 9 e 10 são organogramas de etapas de um procedimento de relocalização, respectivamente, executadas por um RNC fonte e por um RNC alvo;
[0075] - a figura 11 representa um esquema simplificado de uma outra rede UMTS a qual a invenção pode se aplicar;
[0076] - as figuras 12 a 14 representam esquemas da rede da figura 11, mostrando os enlaces ativos em diferentes instantes de uma comunicação.
[0077] A figura 4 mostra uma infraestrutura de rede UMTS que suporta o modo de macrodiversidade entre vários SRNS. A infraestrutura desenhada tem uma configuração voluntariamente simplificada para clarear a explicação da invenção. O núcleo de rede compreende um comutador do serviço móvel (MSC, "Mobile Service Switching Center") 30 para o modo circuito, ligado por interfaces lu a dois subsistemas de rede de rádio (SRNS) tendo, cada um, um RNC 40, 41. Os dois RNC 40, 41 se comunicam entre si por uma interface lur, e controlam, respectivamente, estações base 50, 51 (nó B) através das interfaces lub.
[0078] As figuras 5 a 8 mostram percursos de comunicação ativos entre o núcleo de rede e um UE 14, quando este se desloca. Na situação da figura 5, um primeiro percurso foi estabelecido, de forma clássica, entre o MSC 30 e o UE 14 através do RNC 40, que exerce o papel de SRNC e a estação base 50. O SRNC 40 e o UE têm, cada um, uma instância MAC que, para cada canal lógico dedicado em modo circuito e cada sentido de comunicação, assegura as funções de codificação e de decifração da informação transmitida sobre esse primeiro percurso, da maneira indicada com referência à figura 3. Os parâmetros estáticos (CK, BEARER, DIRECTION, LENGTH) do módulo 20 e os parâmetros de inicialização do contador 23 foram fornecidos pelo estágio RRC.
[0079] Na situação da figura 6, um outro percurso foi estabelecido em macrodiversidade entre o MSC 30 e o UE 14, através do RNC 40, o RNC 41 exercendo o papel de DRNC e a estação base 51. Antes do estabelecimento desse outro percurso, o UE 14 mediu a defasagem temporal Δ entre seu próprio número de sequência de codificação CSN e o número de quadro SFN difundido pela estação base 51 sobre seus canais comuns descendentes. Essa defasagem Δ é medida com uma resolução mais fina do que aquela dos quadros de 10 ms. Seu valor é levado pelo UE ao SRNC 40 (camada RRC) e o SRNC 40 a transmite ao DRNC 41 sobre a interface lur no procedimento de estabelecimento de macrodiversidade, a fim de que a estação base 51 tenha, no que refere-se ao UE 14, uma emissão alinhada com aquela da estação base 50 em uma escala da ordem do tempo símbolo.
[0080] No estado atual das especificações, a camada RRC do UE comunica àquela de seu SRNC o valor de Δ módulo 2P x 10 ms = 2,56 s. Anota-se Ak = (CSN - SFN) mod 2k o número representado pelos k bits de pesos os mais baixos da parte inteira da defasagem Δ expressa em unidade de 10 ms (1 < k < Q). O CSN sendo sobre M = 32 bits e o SFN sobre Q = 12 bits, o UE mede Δα = Δ12. Mas este considera somente a UTRAN de [0081] Na situação da figura 6, o canal lógico é cifrado sobre cada um dos dois percursos pelos mesmos módulos de codifica-ção/decifração situados nas subcamadas MAC do SRNC 40 e do UE 14. Um módulo de seleção e combinação foi criado na camada 1, por um lado, no SRNC 40 e, por outro, no UE 14.
[0082] Na situação da figura 7, o percurso que passa pela estação base 50 foi suprimido, o enlace de rádio não sendo mais de qualidade suficientemente boa. O RNC 40 exerce sempre o papel de SRNC, embora não haja mais nenhuma estação base em enlace de rádio com o UE. Ao contrário, o outro percurso é mantido (poderia naturalmente haver ainda outros percursos que passam pelo DRNC 41 em macrodi-versidade; além disso, o percurso que foi estabelecido primeiro por intermédio do DRNC 41 podería ter sido suprimido).
[0083] As especificações prevêem que, nessa situação, o SRNC 40 possa demandar uma relocalização que conduza à situação ilustrada pela figura 8: o precedente DRNC 41 se torna o novo SRNC para o qual o MSC 30 comuta a comunicação. A demanda é feita em uma mensagem "RelocationRequired" emitida para o MSC sobre a interface lu e contendo um campo destinado a ser transmitido de forma transparente da camada RRC do RNC fonte 40 àquela do RNC alvo 41. A partir das especificações atuais, esse campo contém o HFN corrente, isto é, os M-P = 24 bits de peso alto do número de sequência de codificação CSN utilizado pelo RNC 40 e pelo UE 14. O núcleo de rede trata a mensagem "Relocation Required" e transmite, de forma transparente, o valor de HFN ao RNC 41, este podendo completá-la pelo valor corrente do CFN deduzido do contador SFN da célula alvo e da defasagem Δ8 anteriormente recebido: CFN = (SFN + Δ8) mod 28. O número CSN assim completado pode ser utilizado pela nova instância MAC criada no RNC 41 para o canal lógico. Mas esse CSN estará errado, se o HFN tiver sido modificado ao nível do UE, durante o tempo de trânsito do HFN entre os RNC 40 e 41.
[0084] Para evitar esses erros, os RNC 40, 41 podem aplicar o procedimento de relocalização das figuras 9 e 10 que pode ser executado na camada RRC.
[0085] Uma vez que a relocalização foi decidida (etapa 100 da figura 9), o RNC fonte 40 anota o valor corrente CSNE do número de sequência de codificação CSN (etapa 101) e o envia ao RNC alvo 41 em uma mensagem que pode, além disso, conter a totalidade ou uma parte dos bits de uma quantidade Ak com k < Q (etapa 102), após o que este espera uma comprovação dessa mensagem (etapa 103).
[0086] Se k < P, não será necessário incluir Ak na mensagem, já que Δρ já é conhecido no RNC 41.
[0087] Se P < k < Q, poder-se-á(ão) aí incluir Ak ou somente seus k-P bits de pesos altos. Isto pode ser realizado, adaptando-se o relatório de medidas enviado ao SRNC pelo UE sobre a conexão RRC, de forma que esse relatório inclui Ak (que é medido) e não somente Δρ.
[0088] Quando recebe essa mensagem (etapa 110 da figura 10), o RNC alvo 41 lê na etapa 111o valor CSNE que este contém e, se for o caso, a informação sobre a defasagem Ak, depois na etapa 112 calcula dois índices de quadro TEk e TRk, segundo: [0089] [0090] [0091] na qual SFN é o valor corrente do contador de quadro da célula alvo, correspondente ao quadro para o qual o contador 23 do RNC 41 será inicializado em um valor CSN0. O índice TEk representa, em um ciclo de 2k quadros marcado em relação ao desconto de CSN pelo UE, o instante a partir do qual a mensagem é esperada no RNC alvo. O inteiro positivo ou nulo 6 designa uma duração mínima de encaminhamento da mensagem em unidades de 10 ms. Caso não se tenha nenhuma informação a priori sobre essa duração mínima, ter-se-á δ = 0. O índice TRk representa, no mesmo ciclo, o valor corrente dos k bits de pesos baixos do número CSN ao nível do UE. O toque de TRk nos k bits de pesos baixos de CSN0 é feita na etapa 113, na qual os M-k bits de pesos altos de CSNE são, além disso, atingidos naqueles de CSN0.
[0092] Se o índice TRk for menor que o índice TEk (etapa 114), haverá uma ultrapassagem nos k bits de pesos baixos do contador CSN mantido pelo UE, durante o encaminhamento da mensagem, de modo que os bits de pesos altos devem ser desenvolvidos. Para isso, o valor de inicialização CSN0 é aumentado de 2k, módulo 2M, na etapa 115. Se TRk > TEk na etapa 114, o valor de inicialização CSN0 obtido na etapa 113 estará correto.
[0093] O RNC alvo 41 pode então acionar a instância MAC para a comunicação em curso, e, em particular, o módulo de codificação 20 e seu contador associado 23 (etapa 116). Ele criará igualmente um módulo de seleção e combinação, se o UE estiver em macrodiversidade no SRNS alvo. Este enviará em seguida uma comprovação ao RNC fonte 40 (etapa 117) para indicar que a relocalização foi feita.
[0094] Ao receber essa comprovação, o RNC fonte suprime sua instância MAC relativa ao UE 14, e, se for o caso, seu módulo de sele-ção/combinação (etapa 104). Se a comprovação não for recebida em um prazo determinado, poderá repetir o procedimento da figura 9 ou renunciar ao exigir a relocalização.
[0095] O procedimento das figuras 9 e 10 alinha corretamente o processo de codificação no RNC alvo sobre aquele executado no UE, desde que o prazo de encaminhamento da mensagem do RNC fonte ao RNC alvo não ultrapasse [0096] Essa condição é fácil de ser preenchida. Pode-se, por exemplo, considerar k = Q = 12, o que permite prazos que vão até pelo menos 40 s. Para isso, a defasagem comunicada ao DRNC no preparo da macrodiversidade pode ser ampliada para Q bits. Como variante, podem-se fornecer os Q-P bits de pesos altos que faltam com o valor CSNE. A mensagem das figuras 9 e 10 pode então ser a mensagem "Relocation Required" transmitida via o núcleo de rede, o valor CSNE e, eventualmente, os Q-P bits de pesos altos de Δα sendo colocados no campo transmitido de forma transparente à camada RRC do RNC alvo.
[0097] Pode-se, por outro lado, transmitir a mensagem das figuras 9 e 10 sobre a interface lur. Essa interface é igualmente assíncrona, mas esta permite geralmente prazos de encaminhamento mais curtos, pois o núcleo de rede não tem de tratar as mensagens. Nesse caso, pode-se permitir reduzir o número k, tomando-se, por exemplo, k = P = 8, o que evita modificar as mensagens de relatório remontado pelas UE.
[0098] O procedimento das figuras 9 e 10 convém igualmente no caso de uma relocalização feita no âmbito de HHO. Isto poderá ocorrer na configuração esquemática da figura 11 que é similar àquela da figura 4, salvo se não houver interface lur entre os dois RNC implicados 60, 61. Notar-se-á que poderia haver essa interface lur, mas não servindo ao "handover", por exemplo porque este está entre duas frequências portadoras diferentes. Em uma outra realização, os RNC 60, 61 pertencem a redes de acesso diferentes (uma UTRAN e um GE-RAN, por exemplo).
[0099] Um cenário típico de HHO é ilustrado pelas figuras 12 a 14 na configuração de rede da figura 11. Inicialmente (figura 12), um percurso é estabelecido de forma clássica entre o MSC 30 do núcleo de rede e o UE 14 através do RNC fonte 60 e a estação base 70 que dele depende. O UE efetua as medidas prescritas sobre os canais comuns das células vizinhas da sua, em particular aqueles da estação base 71 ligada ao RNC 61 na situação ilustrada pela figura 12. Quando a análise dessas medidas mostra que um HHO é desejável para a estação base 71, o SRNC 60 endereça ao seu MSC 30 uma mensagem de pedido de HHO (""handover"_Prepare"), designando o RNC alvo 61.
[00100] Quando o "handover" é acionado, um segundo percurso é estabelecido, começando pelo sentido descendente (figura 13). A mesma informação pertencente ao canal lógico é transmitida duas vezes, a partir do MSC 30 (ou vários MSC), uma vez por intermédio do RNC 60 e da estação base 70 e uma vez por intermédio do RNC 61 e da estação base 71. No sentido ascendente, o terminal 14 mantém os parâmetros do canal físico do primeiro percurso até que este receba uma mensagem ""handover"_Command" exigindo que oscile sobre a outra estação base 71. À recepção dessa mensagem, o UE 14 executa o comando, o que, uma vez a rede sincronizada, completa o estabelecimento do segundo percurso. O primeiro percurso é, então, suprimido (figura 14).
[00101] Na situação ilustrada pela figura 13, a informação descendente é codificada sobre os dois percursos entre o RNC e o UE. A instância MAC do RNC alvo 61 acionou seu contador 23 com um valor inicial CSN0 fornecido pelo procedimento das figuras 9 e 10. Os valores CSNE e Ak podem ser incluídas pelo RNC fonte 60 na mensagem ""handover"_Prepare" e retransmitidos pelo núcleo de rede ao RNC alvo 61. É preciso, portanto, que o UE tenha medido Ákeo tenha considerado em seu SRNC. Tomar-se-á, de preferência, k = Q = 12.
[00102] Desde que oscile sobre a estação base 71, o UE tem seu número CSN sincronizado, sem tê-lo modificado. Pode, portanto, receber imediatamente a informação descendente e emitir a informação montante com a boa codificação. Uma vez que a estação base 61 adquiriu a sincronização, o segundo percurso está completo.
[00103] Em certos casos, o UE pode ter tido uma fase de macrodi-versidade entre os RNC fonte e alvo sobre uma primeira frequência portadora antes de efetuar um HHO com mudança de portadora para o RNC alvo. Nesse caso, o RNC alvo dispõe já da defasagem Ak ou Δρ, de modo que não é obrigatório repetí-lo no momento do HHO.
[00104] Pode igualmente acontecer que um outro UE tenha tido uma fase de macrodiversidade entre os RNC fonte (SRNC) e alvo (DRNC). Quando o procedimento de HHO começa para o UE 14, o RNC fonte 60 pode então determinar o valor pertinente da defasagem Ak, sem tê-lo necessariamente recebido do UE 14: esta a deduz do CFN dos dois UE e da defasagem medida e indicada pelo outro UE.
[00105] Deve ser observado que os controladores 60 e 61 que fun- cionam da maneira descrita acima com referência às figuras 11 a 14 poderíam, segundo uma variante da invenção, ser duas partes distintas de um equipamento situado em um nó determinado da rede. Esse equipamento pode ser de tipo RNC na arquitetura UMTS, e as duas partes distintas podem ser circuitos que geram separadamente os dois percursos no que refere-se pelo menos à camada MAC, esses circuitos comunicando-se entre si, de forma assíncrona. Esses circuitos são, por exemplo, portados por dois cartões diferentes ou contidos em duas cabines diferentes do RNC.
[00106] Notar-se-á ainda que o procedimento das figuras 9 e 10 pode tomar diversas formas equivalentes. Assim, antes de conter explicitamente CSNE e Ak, a mensagem ou as mensagens enviada(s) ao RNC alvo poderia(m) conter qualquer combinação, permitindo a este encontrar esses parâmetros.
[00107] Por exemplo, em uma relocalização consecutiva a um SHO
na qual o RNC alvo dispõe já da defasagem Ap, a mensagem enviada ao RNC alvo pode conter o valor corrente HFNE do HFN e um número SFNEk representado pelos k bits de pesos os mais baixos do SFN corrente da célula alvo O RNC alvo pode, então, operar como anteriormente com [00108] Em uma outra variante, conveniente notadamente ao caso do HHO, a mensagem enviada ao RNC alvo contém o valor corrente CSNE do CSN e o número SFNEk pré-citado (P < k < Q). O RNC alvo pode operar do mesmo modo com [00109] Por outro lado, a referência de tempo disponível no segundo RNC 41 ou 61, em relação à qual é expressa a defasagem Ak ou qualquer quantidade ligada a essa defasagem, poderia ser diferente do SFN da célula alvo, por exemplo: [00110] - o SFN de uma outra estação base ligada ao RNC alvo, cujo canal de controle comum foi detectado pelo UE (ou por um outro UE supervisionado pelo RNC fonte), o que permite a medida da defa-sagem Ak relativa a essa outra estação. Como o RCN alvo conhece os desvios entre os SFN das estações base que este supervisiona, pode também encontrar o bom valor de Ak;
[00111] - o SFN de uma estação base qualquer, em particular aquele da célula fonte, caso os RNC tenham conhecimento dos desvios de SFN entre as diferentes células, o que é, às vezes, utilizado em serviços de localização de assinante;
[00112] - uma referência de tempo comum aos RNC, obtida, por exemplo, por meio de receptores de tipo GPS ou análogo captando sinais sincronizados emitidos por uma constelação de satélites.
[00113] Em uma outra realização da invenção, o RNC fonte transmite explicitamente apenas uma parte de peso alto do CSN, por exemplo o HFN, sujeitando-se a fazê-lo quando a parte de peso baixo restante, a saber o CFN, tem um valor determinado conhecido do RNC alvo (por exemplo 0), o que volta a fornecer esse valor implicitamente. Essa forma de proceder pode ser conveniente ao caso de uma reloca-lização consecutiva a um SHO, já que os prazos de execução dessa relocalização não são críticos.
REIVINDICAÇÕES

Claims (17)

1. Processo de controle de um canal lógico de comunicação em modo circuito entre um terminal de rádio (14) e uma infraestrutura de radiocomunicação celular, a infraestrutura comportando pelo menos um núcleo de rede (30), controladores de rede de rádio (40, 41; 60, 61) ligados ao núcleo de rede e compreendendo primeiro e segundo controladores, e estações base (50, 51; 70, 71) providas de interfaces de rádio e ligadas cada uma a um dos controladores de rede de rádio, o processo compreendendo as seguintes etapas: estabelecer pelo menos um primeiro percurso de comunicação entre o núcleo de rede e o terminal, passando por uma das estações base (50; 70) e pelo primeiro controlador (40; 60) que constitui um controlador mestre para esse primeiro percurso; transmitir informação pertencente ao canal lógico, segundo o primeiro percurso de comunicação; estabelecer pelo menos um segundo percurso de comunicação entre o núcleo de rede e o terminal, passando por uma das estações base (51; 71) e pelo segundo controlador (41; 61) que constitui um controlador mestre para esse segundo percurso; e transmitir informação pertencente ao canal lógico, conforme o segundo percurso de comunicação, caracterizado pelo fato de que: a informação transmitida segundo cada percurso de comunicação é codificada em uma parte desse percurso que vai do controlador mestre ao terminal de rádio, a codificação sendo feita em função de parâmetros que compreendem uma chave secreta (CK) e um número de sequência de codificação (CSN) combinado a essa chave, o controlador mestre e o terminal incrementando conjuntamente o número de sequência de codificação na taxa de quadros de duração determinada, de forma a dispor dos mesmos parâmetros de codificação pa- ra permitir a decifração da informação; o segundo percurso é estabelecido em um procedimento de transferência que compreende a transmissão de dados de regulagem do primeiro controlador ao segundo controlador e a supressão de cada primeiro percurso, os dados de regulagem sendo representativos de um valor corrente do número de sequência de codificação e de uma defasagem entre o número de sequência de codificação e uma referência de tempo disponível ao segundo controlador; e o segundo controlador (41; 61) trata os dados de regulagem recebidos do primeiro controlador (40; 60) para alinhar o número de sequência de codificação que este incrementa com aquele incrementado de forma autônoma pelo terminal de rádio (14).
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a defasagem (Ak) é medida pelo terminal (14) sobre a base de sinais de rádio recebidos provenientes de uma estação base ligada ao segundo controlador (41; 61) e portando a informação relativa a essa referência de tempo.
3. Processo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a referência de tempo compreende um contador de quadros mantido por uma estação base ligada ao segundo controlador (41, 61).
4. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o procedimento de transferência compreende: uma fase de estabelecimento de pelo menos um primeiro percurso suplementar entre o núcleo de rede (30) e o terminal de rádio (14), passando por uma estação base (51) ligada ao segundo controlador e pelo segundo controlador (41) além do primeiro controlador que constitui o controlador mestre, durante a qual uma parte pelo menos dos dados de regulagem representativos dessa defasagem é transmitida do primeiro controlador ao segundo controlador; uma fase de macrodiversidade durante a qual a informação pertencente ao canal lógico é transmitida simultaneamente segundo pelo menos dois primeiros percursos de comunicação, incluindo esse primeiro percurso suplementar; e uma fase de relocalização durante a qual os dados de regu-lagem representativos do valor comum do número de sequência de codificação são transmitidos do primeiro controlador ao segundo controlador, após o que cada primeiro percurso é substituído por um segundo percurso que não passa pelo primeiro controlador (40).
5. Processo, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a fase de relocalização é efetuada após uma fase de supressão de cada primeiro percurso que não passa pelo segundo controlador (41).
6. Processo, de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que os dados de regulagem são transmitidos do primeiro controlador (40) para o segundo controlador (41) através de uma interface prevista entre os controladores de rede de rádio, sem passar pelo núcleo de rede (30).
7. Processo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a defasagem (Ak) é representada sobre P bits e essa referência de tempo (SFN) estar representada sobre Q bits, quando expressos em número de quadros, enquanto que o número de sequência de codificação (CSN) está representado sobre M bits, Μ, P e Q sendo inteiros, tais como O < P < Q < M.
8. Processo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o primeiro controlador (40) emite os dados de regulagem durante a fase de relocalização em um instante em que os P bits de peso menores do número de sequência de codificação (CSN) estão em zero.
9. Processo, de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que os dados de regulagem transmitidos durante a fase de estabelecimento do primeiro percurso suplementar são transmitidos através de uma interface prevista entre os controladores de rede de rádio, sem passar pelo núcleo de rede, enquanto que o resto dos dados de regulagem é transmitido durante a fase de relocalização por intermédio do núcleo de rede (30).
10. Processo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a defasagem (Ak) e a referência de tempo (SFN) são representadas sobre Q bits, quando expressas em número de quadros, enquanto que o número de sequência de codificação (CSN) está representado sobre M bits, M e Q sendo inteiros tais como 0 < Q < M.
11. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo fato de que os primeiro e segundo percursos têm enlaces respectivamente suportados por fontes de acesso diferentes, e em que o procedimento de transferência compreender: enviar os dados de regulagem do primeiro controlador (60) ao segundo controlador (61), uma vez que o terminal está ao alcance rádio de uma estação base (71) do segundo percurso ligada ao segundo controlador; uma fase de emissão simultânea de sinais de rádio que transporta a mesma informação codificada pelas estações base respectivas (70, 71) do primeiro e do segundo percursos; alterar o terminal (14) do enlace de rádio do primeiro percurso ao enlace de rádio do segundo percurso; e suprimir o primeiro percurso, o terminal emitindo e recebendo a informação codificada, conforme o segundo percurso.
12. Processo, de acordo com a reivindicação 11, caracteri- zado pelo fato de que os dados de regulagem são transmitidos do primeiro controlador (60) ao segundo controlador (61) por intermédio do núcleo de rede (30).
13. Processo, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a defasagem (Ak) e a referência de tempo (SFN) são representadas sobre Q bits, quando expressas em número de quadros, enquanto que o número de sequência de codificação (CSN) está representado sobre M bits, M e Q sendo números inteiros, tais como 0 < Q < M.
14. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 11 a 13, caracterizado pelo fato de que as fontes de acesso diferentes dos enlaces de rádio do primeiro e do segundo percursos compreendem frequências portadoras diferentes.
15. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 11 a 14, caracterizado pelo fato de que os primeiro e segundo controladores (60, 61) pertencem a redes de acessos diferentes.
16. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 11 a 14, caracterizado pelo fato de que os primeiro e segundo controladores (60, 61) são situados em um mesmo nó de rede, e comportam circuitos distintos relativamente ao primeiro e ao segundo percursos, para pelo menos uma parte dos protocolos de comunicação, incluindo as funções de codificação e de decifração da informação, esses circuitos comunicando-se entre si de forma assíncrona.
17. Rede de acesso de um sistema celular de radiocomuni-cação, caracterizado pelo fato de que compreende pelo menos um controlador de rede de rádio ajustado para aplicar um processo, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 16.
BRPI0111063A 2000-05-23 2001-05-18 processo de controle de um canal lógico de comunicação em modo circuito entre um terminal de rádio e uma infraestrutura de radiocomunicação celular e rede de acesso de um sistema celular de radiocomunicação BRPI0111063B1 (pt)

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