BRPI0102125B1 - composição de ação antiparasitária, endoparasiticida e/ou ectoparasiticida e ativadora do metabolismo animal - Google Patents

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"composição de ação antiparasitária, endoparasiticida e/ou ectoparasiticida e ativadora do metabolismo animal". a presente invenção refere-se a uma composição em que se associa um ou mais fármacos de ação antiparasitária, endoparasiticida e/ou ectoparasiticida, e uma fração ativadora do metabolismo animal que compreende sais minerais; vitaminas; aminoácidos; agentes de dispersão ou suspensão; antioxidantes; antimicrobianos e água como veículo. a composição permite realizar os dois tratamento através de uma única aplicação e assim reduzindo a mão de obra, o manejo, o estresse, e, conseqüentemente, as perdas de ganho de peso dos animais.

Description

"COMPOSIÇÃO DE AÇÃO ΑΝΤΙPARASITÁRIA, ENDOPARASITICIDA E/OU ECTOPARASITICIDA E ATIVADORA DO METABOLISMO ANIMAL" CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a uma composição que associa um ou mais compostos de ação antiparasitária, endo-parasiticida e/ou ectoparasiticida e um conjunto de substâncias ativas tais como vitaminas, aminoácidos, e sais minerais, que devido à ação dos componentes individualmente e/ou em conjunto ativam o metabolismo de animal e melhoram a conversão alimentar maximizando a produção animal.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Os produtos parasiticidas injetáveis existentes no mercado são compreendidos de apenas ivermectina a 1% p/V ou 3,15% p/V e produtos ativadores de metabolismo (vitaminas, aminoácidos e sais minerais) em formulações independentes.
Tais produtos apresentam a desvantagem de conterem, normalmente, como veículo solventes orgânicos (propile-noglicol, glicerolformal, triacetina, metiletilacetona, N-metil pirrolidona e outros) e óleo (óleo de sésamo, oleato de etila, óleo de milho) que podem apresentar inconvenientes de maior reação local.
Pode-se também encontrar ativadores de metabolismo que apresentam-se com diversas composições, associando-se vitaminas, aminoácidos e sais minerais.
Portanto, há no mercado produtos contendo apenas parasiticidas ou ativadoras de metabolismo (vitaminas, minerais e aminoácidos) e, consequentemente, se faz necessá- rio administrações individuais para as duas terapias. Esta dupla administração implica em aumento de manejo provocando estresse no animal.
Verifica-se que a associação dos compostos de ação antiparasitária com frações ativadoras do metabolismo, reduz o manejo e consequentemente o estresse dos animais, melhorando seu desempenho e favorecendo assim os ganhos de produtividade animal. SUMÁRIO DE PRESENTE INVENÇÃO É um objetivo da presente invenção eliminar as desvantagens encontradas nos produtos disponíveis no mercado, aprimorando-se o estado da técnica pela preparação de uma composição contendo compostos de ação parasiticida em combinação com substâncias ativadoras de metabolismo animal que consistem em aminoácidos, vitaminas e sais minerais, utilizando-se água como um veículo. A composição permite realizar os dois tratamentos através de uma única aplicação, resultando em diminuição do manejo e consequentemente o estresse dos animais.
Além dos benefícios supracitados, a composição da presente invenção proporciona a diminuição da espoliação do animal pelo antiparasitário ao mesmo tempo que estimula o metabolismo do animal pela presença dos aminoácidos, vitaminas e sais minerais resultando em melhor desenvolvimento ponderai. DESCRICÃO DETALHADA DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a uma composição que associa a ação antiparasitária, endoparasiticida e/ou ecto- parasiticida, e a ativadora do metabolismo animal e compreende a associação de um ou mais compostos parasiticidas; sais inorgânicos; vitaminas; aminoácidos; agentes de dispersão ou suspensão; antioxidantes; microbicidas; e água como veículo. A composição da presente invenção é ajustada para um pH entre 4,0 e 5,0, e mais preferivelmente para um pH entre 4,1 e 4,4 por adição de agentes ajustadores de pH convencionais . É um objetivo da presente invenção prover uma composição de ação antiparasitária, endoparasiticida e/ou ecto-parasiticida e ativadora do metabolismo animal, a qual compreende, em grama porcento: 0,005 a 10 de um ou mais compostos parasiticidas, endoparasiticida e/ou ectoparasitici-da; de 0,203 a 9,04 de sais inorgânicos: de 0,02 a 2 de vitaminas; 0,04 a 50 de aminoácidos; de 0,0 05 a 15 de agentes de dispersão ou suspensão; de 0,02 a 2,0 de antioxidantes; de 0,05 a 1,0 de microbicidas; e veículo até completar 100 ml, em que o pH da composição fica em torno de 4,0 a 5,5. É ainda um objetivo da presente invenção proporcionar uma composição de ação antiparasitária, endoparasiticida e/ou ectoparasiticida e ativadora do metabolismo animal, que compreende, preferencialmente, de 0,05 a 5,0 g de um ou mais compostos parasiticidas; de 0,722 a 3,67 g de sais inorgânicos; de 0,15 a 5,0 g de vitaminas; de 0,05 a 10,0 g de aminoácidos; de 0,5 a 10,0 g de agentes de dispersão ou suspensão; de 0,02 a 1,0 de antioxidantes; de 0,1 a 0,50 de microbicidas e veículo até completar 100 ml, em que o pH da composição fica em torno de 4,1 a 4,4.
Exemplos de compostos parasiticidas ou endoparasi-ticida e/ou ectoparasiticida úteis na composição da presente invenção são, preferencialmente, aqueles selecionados da classe de avermectinas, benzimidazóis, imidotiazóis e te-traimidazóis. As vitaminas são selecionadas de vitaminas hi-drossolúveis e lipossolúveis. Exemplos de aminoácidos incluem os aminoácidos solubilizados ou em suspensão. O agente de dispersão ou suspensão útil na composição de presente invenção é, preferencialmente, a polivinilpirrolidona . Os antio-xidantes são preferencialmente selecionados de metabissulfi-to de sódio, BHT, BHA e gaiato de propila. Os microbiciadas consistem em álcool benzílico ou fenol. A composição da presente invenção não está limitada aos compostos úteis mencionados acima, os mesmos podem ser variados desde que atendam aos objetivos da invenção. O ponto essencial da composição é a associação de compostos de ação antiparasitária e os ativadores do metabolismo animal, permitindo a terapia simultânea e desse modo facilitando assim o manejo, reduzindo o estresse dos animais, melhorando seu desempenho e favorecendo assim os ganhos de produtividade dos animais tratados.
Ainda um aspecto significante da presente invenção é o uso da água como veículo.
Podem ser ainda adicionados â composição da invenção conservantes, co-solventes, adjuvantes e tensoativos não iônicos selecionados daqueles convencionalmente usados para preparação de medicamentos. A composição da presente invenção pode estar entre outras sob a forma de solução ou suspensão. A referida composição pode ser administrada via oral ou injetável, e preferencialmente, por via injetável.
Uma composição de ação antiparasitária em associação com ativadores do metabolismo animal contemplada pela presente invenção compreende: Componente % p/V
Ivermectina 0,005 - 10 Cloreto de zinco 0,001 - 1 Cloreto de magnésio 0,1 - 3,0 Cloreto de cobre di-hidratado 0,0001 - 0,1 Hipofosfito de cálcio 0,1 - 5,0 Iodeto de potássio 0,002 - 0,3 Vitamina E (1 UI/mg) 0,01 - 1,0 Vitamina B 12 0,001- 10,0 L-histidina 0,001 - 10,0 L-valina 0,001 - 10,0 L-arginina 0,001 - 10,0 DL-metionina 0,001 - 10,0 L-treonina 0,001 - 10,0 Monoglutamato de sódio 0,01 - 9,0 Polivinilpirrolidona K12 0,005 - 15 Metabissulfito de sódio 0,002 - 2,0 Álcool benzílico 0,05 - 10,0 ml Hidróxido de alumínio 1,0 - 60 ml Veículo água q.s.p. O pH da composição é ajustado para 4,0 - 5,5.
Uma outra modalidade de composição de ação antipa-rasitária em associação com ativadores do metabolismo animal contemplada pela presente invenção compreende, preferencial-mente: Componente quantidade Ivermectina 0,05 - 5,0 g Cloreto de zinco 0,001 - 0,1 g Cloreto de magnésio 0,2 - 1,0 g Cloreto de cobre di-hidratado 0,001 - 0,01 g Hipofosfito de cálcio 0,5 - 2,5 g Iodeto de potássio 0,02 - 0,06 g Vitamina E (1 UI/mg) 0,1 - 0,5 g Vitamina B 12 0,05 - 0,1 g L-histidina 0,01 - 1,0 g L-valina 0,01 - 1,0 g L-arginina 0,01 - 1,0 g DL-metionina 0,01 - 1,0 g L-treonina 0,01 - 1,0 g Monoglutamato de sódio 0,09 - 1,5 g Polivinilpirrolidona kl2 0,5 - 10 g Metabissulfito de sódio 0,02 - 1,0 g Álcool benzílico 0,05 - 5,0 ml Hidróxido de alumínio 3,0 - 30 ml Veículo água q.s.p. 100 ml.
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS SOBRE OS COMPONENTES UTILIZADOS NA COMPOSIÇÃO DA INVENÇÃO
Benzimidazóis: todos os benzimidazóis atuam sobre os parasitas, interferindo no seu metabolismo gerador de energia, exceto pelo mebendazol e pelo seu análogo flubenda-zol, todos são inibidores da redutase do fumarato. 0 bloqueio da ação da redutase do fumarato inibe a geração de energia mitocondrial na forma de trifosfato de adenosina (ATP). Na ausência de energia utilizável, o parasita morre. 0 local primário de ação do mebendazol e do flu-bendazol difere daquele dos outros benzimidazóis. Esses dois benzimidazóis não inibem a redutase do fumarato; ao invés disso, inibem o transporte de glicose (BOOTH, 1992) .
Imidotiazóis: o principal representante deste grupo é o Levamisol, que possui uma ação paralisante sobre os nematódeos. A paralisia é devida a contração muscular contínua, que se dá pela estimulação ganglionar (colinomimético). Em altas concentrações nos parasitas como os benzimidazóis, inibe a redutase do fumarato (BOOTH,1992).
Tetraidropirimidinas: (pirantel e morantel) atuam como agentes bloqueadores neuromusculares despola-rizantes para os parasitas nematódeos e hospedeiros vertebrados. As drogas produzem paralisia dos vermes por causar uma contração da musculatura semelhante aquela induzida pela Acetilcolina. O pirantel , como seu análogo morantel, embora seja mais lento do que a Acetilcolina para iniciar a contração, é 100 vezes mais potente. O efeito da acetilcolina é facilmente reversível; aquele do pirantel ou morantel não é (BOOTH, 1992).
Organofosforados: o efeito dos compostos organo-fosforados nos parasitas animais é a inibição da acetilcoli-nesterase (AchE) dos nematódeos, levando a interferência com a transmissão neuromuscular e conseqüente toxicidade para o parasita (BOOTH, 1992) Avermectinas: as avermectinas se ligam seletivamente e com altíssima afinidade aos canais do íon cloro controlados pelo glutamato, que ocorrem nas células nervosas e musculares dos invertebrados . Tal ligação determina um aumento da permeabilidade da membrana celular aos íons de cloro produzindo assim uma hiperpolarização das células nervosas ou da célula tissular, resultando em paralisia flácida e morte do parasita. Os compostos dessa classe podem também interagir com outros canais de cloro controlados por outros neutransmissores, tais como ácido gama-aminobutirico (GABA) (CAMPBELL,1990).
Aminoácidos: os aminoácidos, além de serem constituintes de estruturas corpóreas, são utilizados como fonte de energia. Neste sentido podem ser classificados como gli-cogênicos ou cetogênicos. O intestino, dentre outros tecidos, utiliza preferencialmente alguns aminoácidos ao invés de carboidratos como suprimento de energia. A possibilidade de interconversão dos carbonos da gordura, dos carboidratos e das proteínas foram confirmados nos estudos de nutrição e em trabalhos com aminoácidos marcados entre as décadas de 20 e 50. Esses estudos demonstraram que o esqueleto de carbono inteiro ou parte deste de cada aminoácido pode ser convertido em carboidrato (a partir da alanina, arginina, asparagina, aspartato, cistina, cisteína, glutamina, glutamato, glicina, histidina, hidroxiprolina, metionina, prolina, serina, treonina e valina), em gordura (a partir da leucina) ou em ambos (a partir da isoleucina, lisina, fenilalanina, triptofano e tirosina).
Devido ao processo fermentativo que ocorre no rú-men, os ruminantes absorvem menos glicose do intestino que os animais monogástricos, praticamente todos os carboidratos que entram no rúmen são transformados em ácidos graxos voláteis e portanto os ruminantes dependem da gliconeogênese contínua para obter energia. A gliconeogênese ocorre principalmente no fígado e nos rins e a partir dela há a formação de glicose, muito importante para a glândula mamária e o cérebro, que depende desta via para obtenção de energia. 0 propionato, um ácido graxo volátil que possui três carbonos, e os aminoácidos são os principais precursores de glicose neste processo.
Cada aminoácido tem diferentes probabilidades de serem convertidos em glicose, a maior parte dos aminoácidos pode ser convertida em intermediários do metabolismo, tais como o piruvato, oxaloacetato, propionil-CoA, que por sua vez podem ser convertidos em glicose.
Monoglutamato de sódio: o glutamato é precursor da glutamina e a enzima que catalisa a reação de síntese é a glutamina sintetase. O glutamato é preferencialmente utilizado em formulações pois a glutamina é um aminoácido extremamente instável. A glutamina é o aminoácido livre mais abundante na circulação e, mesmo não sendo considerado essencial, é de grande importância metabólica por ser precursor para a síntese de outros aminoácidos, proteínas, nucleo-tídeos e de outras moléculas de importância biológica. Os tecidos de divisão rápida, como os enterócitos, fibroblastos e células do sistema imune (linfócitos e macrófagos), utilizam a glutamina como principal fonte de energia. É também essencial para a replicação celular por possuir importante papel no transporte de nitrogênio entre os órgãos. Devido a isso, a glutamina é requerida em maiores quantidades nos estados de inflamação, jejum, pós-cirúrgico, enfim, nas situações onde o metabolismo animal está aumentado. Experimentos com vários modelos animais tem demonstrado que a administração de glutamina pode resultar em melhor homeostase do nitrogênio, com conservação da musculatura esquelética. A glutamina tem importante papel regulatório. Estimula a síntese e inibe a degradação de proteínas. É um importante veículo para o transporte de nitrogênio e carbono dentro dos tecidos. Estimula a síntese de glicogênio hepático e é fonte de energia para a divisão celular, para o crescimento de diferentes células de replicação rápida. Algumas evidências tem apontado a importância da glutamina na regulação osmótica do volume celular e na fosforilação de proteínas, o que pode estimular a síntese de proteína intracelular. A glutamina presente no fígado é utilizada para a síntese de glutationa, que serve como precursor para a ureogênese, gluconeogênese e para a síntese de proteínas de fase aguda. DL-metionina: os D-arainoácidos não estão presentes nos tecidos animais, portanto para que um animal utilize um D-aminoácido este deve ser convertido na forma L, através do processo conhecido como inversão. Este processo ocorre em diferentes extensões entre os aminoácidos e no caso da meti-onina, os D-aminoácidos são prontamente invertidos e portanto podem ser completamente biodisponíveis e utilizados pelo organismo animal.
No organismo animal, a metionina forma a S-denosilmetionina, também chamada de adenosil transferase. Essa reação ocorre principalmente no fígado, onde é utilizada. Nos mamíferos esta pode ser descarboxilada para ser utilizada na síntese de poliaminas, mas é utilizada principalmente nas reações onde ocorre a adição de grupos metil a compostos, reação conhecida como transmetilação. Através destas reações de transmetilação ocorre a formação de importantes intermediários metabólicos tais como a carnitina, a colina e poliaminas. Conhece-se um grande número de reações de transmetilação e acredita-se que nem mesmo o ATP participa de tantas reações como a adenosil transferase. L-leucina e L-valina: a leucina, a isoleucina e a valina são aminoácidos ramificados. Devido a maior atividade das enzimas que os degradam ocorrerem na musculatura, nos rins e no tecido adiposo, estes aminoácidos são metaboliza-dos principalmente nestes órgãos. A partir da degradação da leucina e da valina ocorre a formação de acetil-CoA e de propionil-CoA, respectivamente. Estes compostos são importantes para a obtenção de energia pelos ruminantes. As rea- ções de metabolização dos aminoácidos são facilitadas pela ação da insulina que é liberada devido ao estímulo de uma refeição baseada em carboidratos e proteínas, neste último caso especialmente devido a ação da leucina. Deve-se ressaltar também que a leucina estimula a síntese protéica e parece que os α-cetoácidos formados a partir da sua transamina-ção reduzem a degradação da musculatura. L-histidina: a desaminação da histidina produz urocanato, que através da ação da urocanase é convertido a 4-imidazolona-5-propionato, que sofre hidrólise e é transformado em N-formiminoglutamato. 0 N-formiminoglutamato, através da ação da glutamato formimino transferase perde o grupo formimino resultando na formação do glutamato. A transaminação do glutamato forma o α-cetoglutarato, importante intermediário metabólico no ciclo do ácido tricarboxí-lico. L-arginina: o catabolismo da arginina forma a-cetoglutarato. Também a partir da L-arginina, através da remoção de um átomo de carbono e de três átomos de nitrogênio (divagem do grupo guanidina), ocorre a formação da orniti-na, que embora não seja um componente protéico, participa da síntese da uréia a partir de aminoácidos e na síntese de po-liaminas. A ornitina também pode originar a-cetoglutarato através de reações de transaminação e de oxidação.
Minerais: os minerais desempenham papel estrutural, fisiológico, catalítico e regulador no organismo animal. Como catalisadores podem atuar nos sistemas enzimáti-cos e nos sistemas hormonais. Podem ser componentes inte- grais e específicos da estrutura de metaloenzimas ou ainda podem ser ativadores específicos dentro destes sistemas. Com o avanço tecnológico, nas últimas décadas estão sendo identificados maiores número e variedade de metaloenzimas.
Cobre: embora encontrado em baixas concentrações, o cobre é essencial para o metabolismo. É importante para a respiração celular (integrante do sistema de citocromos), para a reprodução, imunidade humoral e celular, desenvolvimento do tecido conjuntivo, pigmentação e queratinização dos tecidos, formação óssea, função cardíaca normal, mieliniza-ção da medula espinhal. Faz parte de proteínas e de metaloenzimas de importante papel fisiológico. 0 quadro 1 mostra alguns exemplos de enzimas dependentes de cobre, suas funções e possíveis conseqüências de uma importante diminuição na atividade destas.
Quadro 1: Algumas enzimas dependentes de cobre encontradas nos tecidos de mamíferos, suas funções e possíveis conseqüências da atividade enzimática reduzida.
Fonte: Underwood e Suttle (1999) 0 cobre também tem grande participação no metabolismo do ferro através da eritrocupreína, que é uma proteína ligadora de cobre. Através desta, a oxidação do ferro da forma ferrosa para a forma férrica pode ser aumentada de 10 a 100 vezes. Essa proporção está relacionada com a necessidade de ferro para a formação de eritrócitos. A falta de cobre no organismo resulta no aumento de ferro hepático, pois a eritrocupreína intermeia a liberação do ferro da ferritina e hemossiderina e portanto a falta deste impede o transporte do ferro. O excesso de cobre determina a redução do conteúdo de ferro no fígado.
Iodo: o iodo é um componente essencial dos hormônios da tireóide - 3,5,3'5'-tetraiodotironina (tiroxina T4) e 3,5,3'- triiodotironina (T3) . Encontra-se distribuído principalmente nos compartimentos extracelulares e intrati-roidéo, sendo que este último contém aproximadamente 90% do iodo orgânico total. 0 restante do iodo presente no organismo encontra-se principalmente no compartimento extracelular. Apenas uma pequena quantidade, que é muito importante para o metabolismo animal, está contida no compartimento intracelular . 0 iodo absorvido pelo organismo animal é transportado para a tireóide, onde fica armazenado para ser utilizado na síntese dos hormônios tireoideanos. Tanto a triiodotironina quanto a tiroxina têm papel fundamental na regulação do metabolismo basal do indivíduo adulto e no crescimento e desenvolvimento dos animais. Suas funções específicas estão relacionadas à utilização do oxigênio, ao metabolismo energético e à regulação da taxa metabólica. Animais deficientes em iodo podem ter falhas reprodutivas e os produtos de mães deficientes podem se apresentar fracos e/ou sem pêlos. Por influenciarem na taxa metabólica e na termogênese, parece que estes hormônios podem induzir aumento na síntese de RNA, influenciando portanto o metabolismo protéico.
Potássio: por ser o principal cátion do meio intracelular, sua função está diretamente relacionada com o equilíbrio osmótico, com a regulação do equilíbrio ácido-básico e com o balanço hídrico. 0 potássio presente no fluido extracelular tem participação na atividade muscular e a baixa concentração de potássio neste espaço, diminui a transmissão dos impulsos nervosos desencadeando na paralisia muscular. Além de participar de numerosas reações enzimáti-cas básicas dentro da célula, o potássio participa da transferência de fosfato do ATP para o ácido pirúvico, reação muito importante do metabolismo intermediário.
Zinco: elemento presente em todas as células animais. Participa de diversos sistemas enzimáticos (anidrase carbônica, carboxipeptidase, fosfatase alcalina, desidroge-nase lática e desidrogenase glutâmica). Participa ainda do processo de replicação celular, expressão gênica e do metabolismo de aminoácidos. Por ser necessário para o crescimento e divisão celulares, tem grande importância na produção de células do sistema imune, inclusive frente aos parasitas. O zinco está presente em concentrações relativamente altas tanto nos testículos como na próstata e tem grande importância para o sistema reprodutivo dos machos por participar no processo de maturação dos espermatozóides. A deficiência de zinco pode interferir negativamente nas células de memória imunológica e acredita-se que a suplementação de zinco a animais idosos, melhora a imunidade tanto de base celular como humoral.
Com o aumento da filtração glomerular no final da gestação, há maior excreção urinária de zinco, cálcio, assim como de vitaminas hidrossolúveis e outras substâncias. A não compensação desses íons ou vitaminas pode levar a mobilização de reservas e até mesmo em alguma alteração funcional . Cálcio: do total do cálcio presente no plasma, de 45 a 50% se encontra sob a forma ionizada, 40 a 45% está ligado à proteínas como a albumina e o restante, dependendo do pH sanguíneo, encontra-se complexado com elementos inorgânicos não ionizados. O cálcio plasmático é de fundamental importância para a formação do esqueleto, coagulação sangüí-nea, permeabilidade da membrana, excitabilidade neuromuscular, regulação do ritmo cardíaco, transmissão do impulso nervoso e ativação de alguns sistemas enzimáticos. A concentração diminuída de cálcio no fluído extracelular aumenta a irritabilidade do tecido nervoso e concentrações muito baixas podem resultar em tetania e convulsões.
Magnésio: além de fazer parte de sistemas enzimáticos onde a tiamina-pirofosfato é co-fator, o magnésio é um ativador essencial para mioquinases, nucleotideoquinases, creatinoquinase, carboxilases, oxidases e enzimas condensa-doras para reações do ciclo do ácido cítrico. Na ausência de magnésio, ocorre a redução da fosforilação oxidativa, processo fundamental para a geração de ATP.
Vitamina BL2: faz parte de sistemas enzimáticos responsáveis por um grande número de funções metabólicas. A maior parte das reações referem-se à transferência de unidades de carbono, tal como transferência de grupos metil. A vitamina B12 atua no metabolismo dos lipídios, carboidratos, ácidos nucléicos e proteínas, sendo que sua função mais importante está relacionada ao metabolismo dos dois últimos. Tem papel fundamental na hematopoiese. Em ruminantes é de especial importância na gliconeogênese, por ser coenzima para a enzima metilmalonil-CoA-mutase. A metilmalonil-CoA-mutase catalisa a síntese de succinil-CoA a partir do pro-pionato, produzido durante a fermentação ruminal. A vitamina B12 também está envolvida na síntese de metionina, através da co-enzima metilcobalamina.
Vitamina E: tem sido demonstrado que a vitamina E é essencial para a integridade e ótimo funcionamento dos sistemas reprodutivo, muscular, circulatório, nervoso e imune. A suplementação dietética ou parenteral com vitamina E para vacas de leite durante o periparto tem melhorado de forma consistente a função dos neutrófilos. Níveis de vitamina E maiores que os recomendados pelo NRC (1989) tem sido benéficos no controle da mastite. Weiss acredita que as recomendações de vitamina E no NRC para vacas leiteiras no peri -parto seja inadequada, principalmente devido ao fato das concentrações plasmáticas de α-tocoferol serem inferiores neste período. EXEMPLO DE PREPARAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA INVENÇÃO Fórmula para 100 ml: Componente Ivermectina 1,000 g Cloreto de zinco 0,020 g Cloreto de magnésio hexa- hidratado 0,650 g Cloreto de cobre di-hidratado 0,004 g Hipofosfito de cálcio 1,732 g Iodeto de potássio 0,030 g Vitamina E (1 UI/mg) 0,200 g Vitamina B 12 0,010 g L-histidina 0,420 g L-valina 0,420 g L-arginina 0,420 g DL-metionina 0,420 g L-treonina 0,500 g Monoglutamato de sódio 0,840 g Polivinilpirrolidona K 12,50 g Metabissulfito de sódio 0,150 g Álcool benzílico 2,0 ml Polissorbato 80 10,0 g Hidróxido de alumínio 20,0 ml Veículo água q.s.p. 100 ml, Sob agitação, dissolver em água para injetáveis em quantidade equivalente a 40% do volume final do lote: cloreto de zinco, cloreto de magnésio hexa-hidratado, iodeto de potássio, cloreto de cobre di-hidratado, hipofosfito de cálcio, vitamina B12, L-histidina, L-valina, DL-metionina, L-treonina, monoglutamato de sódio, polivinilpirrolidona, metabissulf ito de sódio, álcool benzílico. À parte, solubili-zar a ivermectina em polissorbato 80 e, em seguida, adicionar vitamina E acetato. Juntar a fração oleosa à aquosa, adicionar hidróxido de alumínio . Em seguida, o pH é ajustado para 4,1-4,4, pela adição de uma solução de HC1 2N e NaOH 2N. Água é então adicionada para completar 100 ml.
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Claims (7)

1. Composição de ação antiparasitária, endoparasiticida e/ou ectoparasiticida e ativadora do metabolismo animal, caracterizada pelo fato de que compreende, em grama porcento: de 0,005 a 10 de um ou mais dos compostos parasiticidas ivermectina, eprinomectina, doramectina, milbemicina e moxidectina; de 0,203 a 9,04 de sais de zinco, magnésio, cobre, cálcio, iodo e potássio; de 0,02 a 5 de vitamina B12 (cianocobalamina), vitamina B1 (tiamina), vitamina B2 (riboflavina), vitamina B3 (nicotinamida ou niacina) ou B6 (cloridrato de piridoxina); 0,04 a 50 de um ou mais dos seguintes aminoácidos: histidina, valina, treonina, glutamato e glutamina; de 0,005 a 15 de povidona K12; de 0,02 a 2,0 de metilparabeno e propilparabeno; de 0,05 a 1,0 de álcool benzílico ou fenol e veículo até completar 100 ml, em que o pH da composição fica em torno de 4,0 a 5,5.
2. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende preferencialmente de 0,05 a 5,0 de um ou mais dos compostos parasiticidas ivermectina, eprinomectina, doramectina, milbemicina e moxidectina; de 0,722 a 3,67 de sais de zinco, magnésio, cobre, cálcio, iodo e potássio; de 0,15 a 1,0 de vitamina B12 (cianocobalamina), vitamina B1 (tiamina), vitamina B2 (riboflavina), vitamina B3 (nicotinamida ou niacina) ou B6 (cloridrato de piridoxina); de 0,05 a 5 de um ou mais dos aminoácidos histidina, valina, treonina, glutamato e glutamina; de 0,5 a 10 de povidona K12; de 0,02 a 1,0 de metilparabeno e propilparabeno; de 0,5 a 1,0 de álcool benzílico ou fenol, de 3,0 a 30 ml de hidróxido de alumínio e veiculo até completar 100ml, em que o pH da composição fica em torno de 4,1 a 4,4.
3. Composição, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que os compostos parasiticidas são ivermectina, eprinomectina, doramectina, milbemicina e moxidectina; as vitaminas são vitamina B12 (cianocobalamina), vitamina B1 (tiamina), vitamina B2 (riboflavina), vitamina B3 (nicotinamida ou niacina) ou B6 (cloridrato de piridoxina); um ou mais dos seguintes aminoácidos histidina, valina, treonina, glutamato e glutamina podem estar solubilizados ou em suspensão; o agente de dispersão ou suspensão é a povidona K12; os antioxidantes são metilparabeno e propilparabeno, os microbicidas consistem em álcool benzílico ou fenol; o agente estabilizador da suspensão selecionado é o hidróxido de alumínio; e o veículo é água.
4. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que ainda compreende conservantes, co-solventes, adjuvantes e tensoativos do tipo não iônico.
5. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende Componente Quantidade Ivermectina 0,005 - 10g Cloreto de zinco 0,001 - 1g Cloreto de magnésio 0,1 - 3,0g Cloreto de cobre di-hidratado 0,0001 - 0,1g Hipofosfito de cálcio 0,1 - 5,0g lodeto de potássio 0,002 - 0,3g Vitamina E (1 Ul/mg) 0,01 - 5,0g Vitamina B12 0,001 - 1,0g L-histidina 0,001 - 10,Og L-valina 0,001-10,Og L-arginina 0,001 - 10,Og DL-metionina 0,001-10,Og L-treonina 0,001 - 10,0g Monoglutamato de sódio 0,01 - 9,0g Polivinilpirrolidona K12 0,005 - 15g Metabissulfito de sódio 0,002 - 2,0g Álcool benzilico 0,05 - 2,0ml Hidróxido de alumínio 1,0 - 60ml Veículo água q.s.p. 100ml em que o pH da composição é ajustado para 4,0 - 5,5
6. Composição, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que compreende preferencialmente: Componente Quantidade Ivermectina 0,05 - 5g Cloreto de zinco 0,001 - 0,1 g Cloreto de magnésio 0,2 - 1,0g Cloreto de cobre di-hidratado 0,001 - 0,01 g Hipofosfito de cálcio 0,5 - 2,5g lodeto de potássio 0,02 - 0,06g Vitamina E (1 Ul/mg) 0,1 - 0,5g Vitamina B12 0,05-0,1g L-histidina 0,01-1,0g L-valina 0,01-1,0g L-arginina 0,01-1,0g DL-metionina 0,01 - 1,0g L-treonina 0,01-1,0g Monoglutamato de sódio 0,09 - 1,5g Polivinilpirrolidona K12 0,5-1 Og Metabissulfito de sódio 0,02 - 1,0g Álcool benzílico 0,05 - 5,0ml Hidróxido de alumínio 3,0 - 30ml Veículo água q.s.p. 100ml
7. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de estar sob a forma de solução ou suspensão para administração injetável ou oral.
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