BRMU8901322U2 - disposição introduzida em dobradiça com mola para estojo injetado - Google Patents

Abstract

DISPOSIçãO INTRODUZIDA EM DOBRADIçA COM MOLA PARA ESTOJO INJETADO, particularmente de uma dobradiça com mola de aço, especialmente voltada ao uso em estojos injetados com materiais plásticos, ditos estojos possuindo vasto campo de aplicação e podendo ser confeccionados nos mais diversificados tipos de materiais plásticos passiveis de serem injetados, incluindo diferentes aplicativos como estojos para óculos, escolares, máquinas fotográficas, relógios, jóias e outros, O estojo (E) recepciona uma única delgada mola (3), de configuração substancialmente em "C" sendo que, para tanto, em uma das partes (1) está prevista, em um comprimento predeterminado, uma borda (4) de altura ligeiramente maior que o restante do contorno, ao passo que, na parte (2), configura-se, em igual comprimento e em posicionamento correspondente, um rebaixo (5) no setor externo da borda, para recepcionar e encaixar a mencionada borda (4); o rebaixo (5) conforma um setor de borda de menor espessura (6), em cuja parte central se configura uma suave reentrância (7), de largura pouco maior que a mola (3); nos lados internos das partes (1) e (2) estão incorporados, em posicionamentos correspondentes, a distâncias predeterminadas das bordas, dentes (8) projetados inferiormente para recepcionar as extremidades da mola (3) e protuberantes no restante se sua extensão; o estojo (E) recebe, por encaixe, a forração (9) em duas correspondentes partes, com configuração geométrica compatível.

Description

"DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM DOBRADIÇA COM MOLA PARA ESTOJOINJETADO"

Trata a presente solicitação de Patente de Modelo de Utilidadede uma nova "DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM DOBRADIÇA COM MOLAPARA ESTOJO INJETADO", particularmente de uma dobradiça com mola deaço, especialmente voltada ao uso em estojos injetados com materiais plásticos,ditos estojos possuindo vasto campo de aplicação e podendo serconfeccionados nos mais diversificados tipos de materiais plásticos passíveisde serem injetados, incluindo diferentes aplicativos como estojos para óculos,escolares, máquinas fotográficas, relógios, jóias e quaisquer outrosempregados para acondicionamento de produtos variados e que sejamformados por duas metades articuladas em dobradiças sob pressão demolas.

No atual estado da técnica os estojos injetados em material plástico,para os mais diferentes usos, são compostos de duas partes articuladas medianteuso de duas molas de aço, que atuam como elementos de união entre o fundo e atampa destes estojos.

No processo de fabricação destes estojos, após a injeção das partes(fundo e tampa) e a aplicação das molas, os mencionados estojos são forradosinternamente, de modo a forrar e cobrir também as referidas molas. Estas molaspossuem a configuração substancialmente em "M", de modo que, com o estojo naposição fechada, as ditas molas invadem parte do espaço interno do estojo receptor,formando nesta área interna duas pontas que podem danificar os objetosacondicionados no estojo, podendo ganhar maior intensidade quando estes produtosforem de origem mais delicada.

Portanto, no atual estado da técnica, o uso das convencionais molasem "M", incorre em uma série de inconvenientes, sendo a primeira delas, já citada, apossibilidade de avaria do produto acondicionado; de outro lado, o fato de as molasem "M" se projetarem para o interior do estojo, provoca perda do espaço interno,especialmente porque ao serem forradas geram projeções ainda maisprotuberantes.

Ainda na lista de inconvenientes decorrentes da construtividade doestado da técnica, destaca-se a elevação de custo do produto final, haja vista que,nos modelos convencionais citados, são utilizadas duas molas em cada estojo;adicionalmente, tem-se uso desnecessário de materiais como cola e molas de açoem excesso. Um detalhe importante nos modelos do estado da técnica, se refere ànecessidade do uso de cola no forro, haja vista que a forração da tampa e fundo, deforma inteiriça, também cobre e protege as molas que exercem, quando em uso,uma força que pode viabilizar a soltura do forro.

Em termos industriais, além do uso excessivo de materiais, como colae molas em "M", existe a associação de mão de obra necessária para colagem daforração, dentre outros.

Ainda, pode-se atribuir ao estado da técnica um custo social vinculadoà necessidade de que o funcionário tenha uma repetibilidade manual dobrada para aprodução do mesmo número de peças, se comparado ao modelo proposto nestepedido de patente.O modelo idealizado pelo inventor utiliza uma única mola, em aço mola,para unir as partes plásticas do estojo, ou seja, fundo e tampa, dita mola sendoidentificada por uma construtividade própria e totalmente diferenciada das usuais,em função do que se conseguiu utilizar uma só mola para a execução da funçãotécnica na abertura e fechamento do estojo.

Outra característica decorrente do uso da mola única aqui pleiteada,com inédita conformação, é a possibilidade de que a forração do estojo seja dividida,ao invés de uma forração inteiriça como ocorre no estado da técnica. Tal aspectoestá vinculado ao fato de a mola empregada neste modelo possui uma configuraçãodesprovida de arestas, o que torna desnecessário sua proteção, haja vista nãoproduzir qualquer espécie de danos aos produtos acondicionados. Adicionalmente,ganha-se no espaço interno do estojo.

A mola empregada na montagem do presente estojo possui umaconfiguração substancialmente em "C", a ser disposta no setor intermediário doestojo plástico, ou seja, fixada internamente na dobradiça, de modo a manter oestojo firme quando aberto e dispensando a necessidade de trava, botão ouqualquer outro similar para mantê-lo fechado e travado, haja vista que esta operaçãoé garantida pela pressão da própria mola.

Portanto, com o presente modelo obtém-se um estojo contendo umamola de fácil manuseio, sem detalhes ou arestas como botões ou dobradiçasexternas.

Outra vantagem expressiva do modelo em questão, consiste no fato deque, pelo formato em "C", a nova mola não deixa pontas e, por dispensar anecessidade de ser forrada, possibilita ao forro ser dividido em partes para o fundo etampa, de modo a ser simplesmente encaixado, ou seja, dispensando o uso de colae os seus inconvenientes.

Ou seja, comparando-se com o modelo do estado da técnica járelacionado, ganha-se, por todos os motivos citados, em termos de espaço in terno,agilização e facilidade na produção do estojo (principalmente em função daeliminação do uso de cola), consequentemente reduzindo o custo final do produto.

A seguir, o modelo será explicado com referência aos desenhosanexos, nos quais estão representadas:

Figura 1: Vista em perspectiva da mola em "C";

Figura 2: Vista lateral da mola em "C";

Figura 3: Vista lateral oposta da mola em "C";

Figura 4: Vista frontal da mola em "C";

Figura 5: Vista da mola em "C" a partir do lado oposto em relação àfigura anterior;

Figura 6: Vista superior da mola em "C";

Figura 7: Vista inferior da mola em "C";

Figura 8: Vista em perspectiva do estojo parcialmente aberto com amola em "C" aplicada ao mesmo;

Figura 9: Vista em perspectiva do estojo com as partes separadas ecom a mola em "C" posicionada acima de seu local de aplicação;Figura 10: Detalhe lateral em corte da mola em "C" aplicada ao estojo.

A "DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM DOBRADIÇA COM MOLAPARA ESTOJO INJETADO", objeto desta solicitação de Patente de Modelo deutilidade, aplica-se a um estojo (E) em material plástico injetado, sendo que osmateriais plásticos empregados na fabricação deste estojo (E) poderão variar dentrodas possibilidades fabricacionais de injeção plástica.

O estojo (E) é composto de duas partes (1) e (2), sendo uma a tampa eoutra o fundo, sendo que a configuração geométrica do mencionado estojo (E) podeseguir os mais diferentes padrões em função dos seus aplicativos.

O estojo (E) irá recepcionar uma única delgada mola (3), deconfiguração substancialmente em "C", sendo que, para tanto, em uma das partes(1) está prevista, em um comprimento predeterminado, uma borda (4) de alturaligeiramente maior que o restante do contorno, ao passo que, na parte (2), configura-se, em igual comprimento e em posicionamento correspondente, um rebaixo (5) nosetor externo da borda, para recepcionar e encaixar a mencionada borda (4); orebaixo (5) conforma um setor de borda de menor espessura (6), em cuja partecentral se configura uma suave reentrância (7), de largura pouco maior que a mola(3). Nos lados internos das partes (1) e (2) estão incorporados, em posicionamentoscorrespondentes, a distâncias predeterminadas das bordas, dentes (8) projetadosinferiormente para recepcionar as extremidades da mola (3) e protuberantes osuficiente para prover a ação do efeito mola.

Com esta construção, o estojo (E) pode receber a forração (9) em duascorrespondentes partes, com configuração geométrica compatível, o que além defacilitar sobremaneira o processo de fabricação do estojo (E) ainda permite aaplicação desta forração em duas partes (9) por simples encaixe, dispensando o usode cola.

A mola propriamente dita (3) é composta de uma peçasubstancialmente em "C", feita em aço mola, a qual possui uma conformação geralem arco com raio projetado para prover a ligação entre as partes (1) e (2), comadequada pressão. Para tanto, a mola (3) possui nas extremidades livres dobras queformam pequenas abas (10) que se voltam para o lado interior da dita mola (3)compondo a dobradiça em conjunto com a reentrância (7), abas estas (10)cooperantes com os dentes (8) previstos nas respectivas partes (1) e (2); a mola (3)possui, junto aos extremos, em alinhamento longitudinal, orifícios (11)substancialmente oblongos, os quais tem por objetivo a redução de material egarantir a eficiência no efeito mola.

Desta forma, a mola (3) é aplicada às partes (1) e (2) do estojo (E), demodo que as abas (10) sejam retidas nos dentes (8), ao passo que o formato emarco da dita mola (3) a projeta de um lado a outro, passando pela reentrância (7) demaneira a compor uma dobradiça; posteriormente, se aplica a forração (9) individualem cada parte (1/2).

Com o estojo (E) na posição fechada, a mola (3) encontra-se com oefeito mola atuante no sentido de garantir uma pressão relativa entre as partes (1) e(2) que somente será vencida quando o usuário desejar abrir o estojo (E), nãoexistindo, em função disso, a possibilidade de abertura acidental. Com o estojo (E)na posição aberta, a mola (3) é estirada no sentido de, vencendo a forçadeterminada pelo efeito mola, garantir a manutenção das partes (1) e (2) abertas,sendo que o fechamento somente será determinado pelo usuário, quando desejado.

Claims (1)

1.) "DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM DOBRADIÇA COM MOLA PARAESTOJO INJETADO", que aplica-se a um estojo (E) em material plástico injetado,dito estojo (E) composto de duas partes (1) e (2), sendo uma a tampa e outra ofundo; CARACTERIZADO POR o estojo (E) recepcionar uma única delgada mola(3), de configuração substancialmente em "C", sendo que, para tanto, em uma daspartes (1) está prevista, em um comprimento predeterminado, uma borda (4) dealtura ligeiramente maior que o restante do contorno, ao passo que, na parte (2),configura-se, em igual comprimento e em posicionamento correspondente, umrebaixo (5) no setor externo da borda, para recepcionar e encaixar a mencionadaborda (4); o rebaixo (5) conforma um setor de borda de menor espessura (6), emcuja parte central se configura uma suave reentrância (7), de largura pouco maiorque a mola (3); nos lados internos das partes (1) e (2) estão incorporados, emposicionamentos correspondentes, a distâncias predeterminadas das bordas, dentes(8) projetados inferiormente para recepcionar as extremidades da mola (3) eprotuberantes no restante se sua extensão; o estojo (E) recebe, por encaixe, aforração (9) em duas correspondentes partes, com configuração geométricacompatível; a mola propriamente dita (3) é composta de uma peça substancialmenteem "C", feita em aço mola, a qual possui uma conformação geral em arco com raioprojetado para prover a ligação entre as partes (1) e (2), com adequada pressão,dita mola (3) possui nas extremidades livres dobras que formam pequenas abas (10)que se voltam para o lado interior da dita mola (3) compondo a dobradiça emconjunto com a reentrância (7), abas estas (10) cooperantes com os dentes (8)previstos nas respectivas partes (1) e (2); a mola (3) possui, junto aos extremos, emalinhamento longitudinal, orifícios (11) substancialmente oblongos; no estojo (E) amola (3) liga as partes (1) e (2) do estojo (E), ficando as abas (10) retidas nos dentes(8), ao passo que o formato em arco da dita mola (3) a projeta de um lado a outro,passando pela reentrância (7) de maneira a compor uma dobradiça.