BR202021011635Y1 - Aperfeiçoamento introduzido em bico de pulverização jato plano de longo alcance - Google Patents

Abstract

APERFEIÇOAMENTO INTRODUZIDO EM BICO DE PULVERIZAÇÃO JATO PLANO DE LONGO ALCANCE, que foi desenvolvido de forma a proporcionar um bico pulverizador do tipo que apresenta saída do jato plano, produzindo um jato de longo alcance e uniforme, mais aproximadamente em torno de 10 metros, onde com apenas dois bicos acoplados no trator por sistema de engate rápido espaçados a 50 centímetros um do outro, pulverizam uma faixa de aplicação na horizontal a 90° em relação ao sentido de movimento do trator, e na vertical em sentido contrário em ângulo negativo de 45°, além de ser confeccionado em corpo principal único, que proporciona um encaixe preciso, de fácil instalação e que impossibilita erros de posicionamento do jato, trazendo um excelente custo operacional na fabricação, por não necessitar de grande número de matrizes e/ou moldes, bem como, na manutenção dos componentes e instalação para seu uso, eliminando totalmente o uso de ferramentas no campo para instalação, bem como, fitas vedantes que evitam vazamentos.

Description

001 Refere-se o presente pedido de patente de modelo de utilidade a uma “APERFEIÇOAMENTO INTRODUZIDO EM BICO DE PULVERIZAÇÃO JATO PLANO DE LONGO ALCANCE”, que foi desenvolvido de forma a proporcionar um bico pulverizador do tipo que apresenta saída do jato plano, produzindo um jato de longo alcance e uniforme, mais aproximadamente em torno de 10 metros, onde com apenas dois bicos acoplados no trator por sistema de engate rápido espaçados a 50 centímetros um do outro, pulverizam uma faixa de aplicação na horizontal a 90° em relação ao sentido de movimento do trator, e na vertical em sentido contrário em ângulo negativo de 45°, além de ser confeccionado em corpo principal único, que proporciona um encaixe preciso, de fácil instalação e que impossibilita erros de posicionamento do jato, trazendo um excelente custo operacional na fabricação, por não necessitar de grande número de matrizes e/ou moldes, bem como, na manutenção dos componentes e instalação para seu uso, eliminando totalmente o uso de ferramentas no campo para instalação, bem como, fitas vedantes que evitam vazamentos.

Estado da Técnica

002 Habitualmente, o termo "bico de pulverização" é utilizado como sinônimo de "ponta de pulverização", entretanto, correspondem a estruturas diferentes. O bico é composto pelo conjunto de componentes ou estruturas até a fixação na barra (corpo, peneira, ponta e capa), enquanto que a ponta corresponde ao componente do bico responsável pela formação das gotas. Existem diferentes tipos de bicos de pulverização, classificados em função da energia utilizada para a formação das gotas. Os pulverizadores hidráulicos ainda são os equipamentos mais importantes nas aplicações agrícolas, neles, um líquido sob pressão é forçado através de uma pequena abertura, de tal forma que o líquido se espalha, formando uma lâmina que posteriormente se desintegra em gotas de diferentes tamanhos.

003 Os agrotóxicos, embora desempenhem papel de fundamental importância no sistema de produção agrícola vigente, têm sido alvo de crescente preocupação, em virtude de seu potencial de risco ambiental. Cada vez mais se exige do produtor rural a utilização correta e criteriosa desses insumos. Entretanto, o que se observa no campo é a falta de informação a respeito da tecnologia de aplicação. As aplicações podem, muitas vezes, produzir o efeito desejado, porém de forma ineficiente, porque não se utilizou a melhor técnica disponível ou o melhor equipamento de aplicação, que determinaria o emprego de menor quantidade de ingrediente ativo na obtenção dos mesmos resultados.

004 Na prática, a dose de agrotóxico empregada é muito superior à requerida.

005 Entre as diferentes técnicas de aplicação de agrotóxicos, as que se baseiam na pulverização hidráulica são as mais difundidas, graças à flexibilidade que oferecem em diferentes situações. Existem vários tipos de pulverizadores hidráulicos, que vão desde os mais simples, do tipo costal, utilizado em pequenas áreas, até os equipamentos mais sofisticados, como os pulverizadores de barra auto propelidos. Nesses equipamentos, os bicos de pulverização representam um dos principais componentes, pois influenciam diretamente na qualidade e segurança da aplicação.

006 Genericamente, denomina-se bico ao conjunto de peças colocado no final do circuito hidráulico, através do qual a calda é fragmentada em gotas. O bico consiste de várias partes, sendo a ponta de pulverização a mais importante.

007 Nas aplicações de fungicidas e inseticidas, recomenda- se a utilização de bicos de jato cônico vazio, principalmente em culturas com grande massa foliar, em que a penetração das gotas no dossel e a cobertura do alvo são essenciais. Normalmente, esses bicos trabalham submetidos a uma pressão de 200 a 1.000 kPa, produzem ângulo de abertura de 60° a 80° e gotas pequenas, o que pode favorecer a deriva (Christofoletti, 1991). As gotas de pequeno diâmetro proporcionam maior densidade de gotas depositadas sobre o alvo, para um mesmo volume de aplicação. No entanto, há risco de contaminação ambiental por causa da deriva e, por isso, tem-se buscado alternativas que minimizem tais problemas.

008 Os bicos de jato plano, bastante utilizados na aplicação de herbicidas, por trabalharem em pressões menores, geralmente entre 100 e 400 kPa, geram gotas relativamente maiores. Portanto, constituem possível alternativa para reduzir os inconvenientes das aplicações de fungicidas e inseticidas com bicos de jato cônico vazio.

009 Os bicos hidráulicos apresentam funções básicas durante a aplicação de soluções de substâncias a alvos definidos que são: - Determinar a vazão = tamanho do orifício, características do líquido e pressão; - Distribuição = modelo da ponta, característica do líquido e pressão; - Tamanho de gotas = modelo da ponta, características do líquido e pressão.

010 Existem vários modelos de bicos disponíveis no mercado, sendo que cada uma deles produz um espectro de tamanho de gotas diferente, bem como larguras e padrões diferentes de deposição. Portanto, é muito importante saber escolher o bico mais adequado ao trabalho a ser realizado.

011 Cada modelo de bico de pulverização apresenta algumas características peculiares que os diferencia. No entanto, todos eles apresentam uma faixa ideal de pressão de trabalho e estão disponíveis com aberturas de diferentes tamanhos.

012 O tipo e tamanho mais adequados são selecionados em função do produto fitossanitário que se deseja aplicar, da superfície a ser tratada e do volume de calda necessária.

013 Os principais modelos de bicos hidráulicos para pulverização são: - Bicos de jato plano: podem ser do tipo 'leque' ou 'de impacto', produzem jato em um só plano e o seu uso é mais indicado para alvos planos, como solo, parede ou mesmo culturas como soja, etc.

014 Como a maioria dos herbicidas é aplicada na superfície do solo, ficou arraigada a crença de que bico de jato plano só serve para aplicação de herbicidas. No entanto, ele também pode ser indicado para aplicação de inseticidas e fungicidas ao solo (e parede, no caso de programas de saúde pública) ou culturas de campo, uma vez que, para seleção do bico, deve-se considerar todos os fatores que qualificam sua função (vazão, distribuição e tamanho de gotas geradas) e o alvo.

015 Os bicos de jato plano 'leque' podem ainda ser subdivididos em: - padrão: perfil elíptico, ideal para utilização em barras; - uniforme: para utilização em faixas, sem sobreposição; - baixa pressão: trabalham a pressões mais baixas que a padrão, produzindo gotas maiores; - redutora de deriva: possui um pré-orifício especialmente desenhado para proporcionar gotas mais grossas e reduzir o número de gotas pequenas com tendência de deriva; - injeção de ar: possui uma câmara onde a calda é misturada ao ar succionado por um sistema venturi, proporcionando gotas mais grossas e reduzindo o número de gotas pequenas; - leque duplo: possui dois orifícios idênticos produzindo um leque voltado 30° para frente e outro 30° para trás em relação à vertical.

016 Esses tipos de bicos são mais utilizados para aplicação de herbicidas. São produzidos em uma grande variedade de tamanho e ângulos de abertura do leque, embora os de uso mais frequente sejam os de 80 e 110 graus. Os de ângulo maior oferecem um leque maior, mas geralmente produzem gotas menores.

017 Na pulverização em culturas arbóreas a eficiência e a deposição de gotas sobre o alvo são importantes para elevar a rentabilidade na produção de madeira, diminuindo os riscos ambientais, e para a saúde do aplicador, aumentando a eficácia no combate de pragas e doenças.

018 O Brasil apresentou, nas últimas décadas, invejável evolução na produtividade das florestas de eucaliptos, passando de 15 m3 ha/ano na década de 1970 para, atualmente, uma média nacional de aproximadamente 45 m3 ha/ano (GOMIDE et al., 2010).

019 As aplicações de agrotóxicos em sistemas florestais têm ganhado destaque com a grande expansão da cultura do eucalipto. Estudos que abordam essa temática devem ser conduzidos visando aumentar a eficiência dessas aplicações em culturas de porte alto e grande densidade foliar, para o controle de insetos desfolhadores como as lagartas em eucalipto.

020 A pulverização aérea tem sido empregada em diversas áreas de cultivos florestais. Um limitante dessa aplicação é a distância das pistas de reabastecimento. Outro complicador é a declividade acentuada em muitas das regiões cultivadas com florestas de Minas Gerais. Além disso, o custo das aplicações aéreas tem sido, na maioria das vezes, mais elevado que o terrestre, porque as infestações iniciais ocorrem pontualmente e poderiam ser controladas de modo eficiente com a pulverização terrestre. Diante disso, surgem como alternativa bastante viável, dos pontos de vista técnico, econômico e ambiental, as aplicações com pulverizadores pneumáticos.

021 Os pulverizadores são classificados em função da energia utilizada para a fragmentação da calda em gotas, sendo classificados como hidráulicos, hidropneumáticos, pneumáticos, centrífugos e térmicos. No pulverizador pneumático, o fracionamento da calda em pequenas gotas e seu transporte até o alvo ocorrem devido a um fluxo de ar em alta velocidade.

022 As gotas pequenas podem, em alguns casos, ser afetadas pela corrente de ar responsável pelo seu transporte e pelas condições meteorológicas (velocidade do vento, temperatura e umidade relativa do ar). No entanto, a penetração de gotas grandes no interior das copas pode ser reduzida por causa das folhas e pelo atrito com o ar. Para a distribuição da calda na planta, vários fatores estão envolvidos, como tamanho da árvore, volume da copa, deriva, tamanho das gotas, volume de calda, velocidade e sentido de deslocamento do pulverizador e do vento.

023 Para alcançar distribuição uniforme de calda no dossel de plantas arbóreas, diminuir a agressão ao meio ambiente e aumentar a eficiência das aplicações, devem-se torná-las pontuais quanto ao local e momento correto de execução.

024 Avaliando a otimização da aplicação de agrotóxicos em plantas arbóreas, concluíram que a distribuição uniforme é difícil de ser alcançada, objetivando sempre aumentar a penetração de gotas e o desenvolvimento dos pulverizadores pneumáticos. Afirmam ainda que dificilmente se conseguem deposições uniformes em plantas arbóreas, e o uso de pulverizadores com assistência de ar é alternativa bastante eficaz na busca por pulverizações mais eficientes. Nesse caso, o volume de calda deve ser diretamente relacionado às características da planta, como volume e densidade foliar, e não em função de um volume estimado de calda.

025 Os fabricantes têm lançado no mercado inúmeros modelos de pontas de pulverização, com o intuito de elevar a qualidade das aplicações. Entretanto, para a pulverização pneumática, o cenário é diferente. Atualmente, encontram-se diversos modelos desses pulverizadores em uso, mas com poucas informações básicas sobre o espectro de gotas que esse equipamento produz em determinadas condições meteorológicas.

026 As pulverizações em culturas de porte alto apresentam, na maioria das vezes, muita desuniformidade em relação à distribuição da calda. Os inseticidas protetores necessitam de contato com o alvo para serem eficazes no controle. Os insetos se instalam em locais de difícil deposição, reduzindo o intervalo entre as pulverizações em função do efeito negativo da má distribuição da calda. Nesse caso, além de baixa eficácia de controle, há o risco de ocorrer seleção de biótipos resistentes de insetos ou fungos.

027 Devemos lembrar ainda que, o combate as ervas daninhas próximo de cercas também são de difícil solução, uma vez que ocorrem os problemas do uso das barras, obrigando que a aplicação seja efetuada com pulverizador costal, além dos tipos e modelos de bicos convencionais, partículas maiores de certos tipos de agroquímicos provocam muitas vezes em entupimento dos bicos, devido a pequena passagem.

028 A patente BR202012026029-3 refere-se o presente modelo ao campo técnico de cabeçotes de pulverização, mais especialmente a uma disposição aplicada em ponteira para pulverização, que traz como novidade a aspersão de um jato pleno excêntrico de distribuição uniforme, com alcance de até 6,5 metros, sendo a ponteira para pulverização (1), dotada de um corpo ou carcaça (2), uma tampa cilíndrica (3), um cabeçote cerâmico de aspersão (40), e um anel cerâmico dosador (5).

029 A patente WO03026411 divulga um bico para fornecer fluido uniformemente ao longo de uma ampla faixa. O bico tem uma ponta alongada com uma fenda escalonada. A indução de ar também é fornecida para reduzir a deriva do fluido sendo fornecido através do bico.

030 Ocorre que essas patentes tem a totalidade de seus elementos de conexões dotados de roscas, o que primeiramente dificulta sua montagem, pois quando posicionada sobre a barra ou o trator a abertura frontal longitudinal (2D) precisa obrigatoriamente ficar posicionado para a lateral, ocorre que o sistema de rosca dificulta esse posicionamento, necessitando de um aperto que pode espanar a rosca uma vez que não se tem controle do torque utilizado ou deixar o bico sem o aperto necessário, pois muitas vezes há necessidade de se voltar alguns filetes de rosca de modo a posicionar o bico de forma correta ocasiona vazamento, uma vez que não tem qualquer limitador de torque, esses problemas acabam por interferir no alcance do jato, outros inconvenientes estão ligados ao tempo de reparo desses bicos quando da manutenção, pois o sistema de rosca não permite uma troca rápida de componentes, pois o profissional é obrigado a utilizar ferramentas para desmontagem e montagem, o que pode ocasionar avaria nos elementos ocasionando a necessidade de troca, esse problema fica claro quando se observa seu quadro reivindicatório, de uma das anterioridades onde abaixo do cabeçote cerâmico de aspersão (4) é rosqueada a tampa cilíndrica (3), que é dotada de rosca externa (3A), uma pequena seção cilíndrica superior (3B), para o encaixe no interior do cabeçote cerâmico de aspersão (4), um canal cilíndrico interno (3C), com um ressalto em forma de anel (3D), e onde é disposto um anel cerâmico dosador (5); mais abaixo possui um rebaixo retangular (3E) para a inserção da ponta de uma chave de fenda e o rosqueamento da mesma no corpo ou carcaça da ponteira para pulverização.

031 Já a patente BR 202015010840-6 é constituída por um corpo principal (1), constituído por três elementos distintos: ponta de pulverização (2) constituída por uma camisa cilíndrica (3), cuja secção superior (4) abruptamente reduzido formando um segmento cilíndrico (5), seguido de parede oblíqua (6) que findam-se no diâmetro maior da camisa (3), esta provida lateralmente de rebaixos planos (7), sendo a secção inferior (8) dotada de flange (9), sendo que da secção superior (4) da ponta de pulverização (2), se projeta um canal de aspersão (10) que estende até a secção mediana (11) da camisa cilíndrica (3), sendo que dito canal de aspersão (10) forma na secção interna (12) do segmento cilíndrico (5) paredes de retenção (13); núcleo pulverizador (14) de formato cilíndrico, cuja secção frontal (15) projeta um segmento esférico (16), cujas faces laterais (17) verificam-se planas (18) findando-se em uma parede de encosto (19), sendo ainda o referido núcleo pulverizador (14) provido de canal longitudinal condutor (20) que finda-se em um segmento esférico (21), comunicante como uma câmara alojadora (22); e corpo de aspersão (23) que detém concêntrica e internamente uma câmara injetora (24) que finda-se em uma parede de encosto (25) projetando uma câmara acopladora (26) seguida de canal de vedação (27), sendo externamente dotada de flange limitadora (28).

032 É objetivo do presente pedido um bico de corpo único externo gerando uma economia significativa no custo de produção, com 02 (dois) encaixes para engate rápido diametralmente oposto, posicionados de forma a garantir um jato plano na vertical em relação ao solo e de 90° ao sentido de movimento do veículo pulverizador, seguidos da rampa que gera pressão de aperto, evitando vazamentos, além de ressalto para travamento, que garante o aperto mesmo com trepidações do veículo devido as vibrações dos sistemas mecânicos e baixa linearidade do solo em que trafega.

033 É objetivo do presente pedido um bico dotado de abas de aperto de pega manual, facilitando a montagem e desmontagem no conjunto para futura limpeza, e em uma eventual constatação de desgaste do núcleo de saída de fluxo para substituição do mesmo não havendo necessidade do descarte total do conjunto, trazendo uma economia significativa para o usuário.

034 É objetivo do presente pedido um bico com áreas com raios com adoçamentos eliminando cantos vivos, gerando assim, um aumento gradativo de velocidade do fluxo e evitando fenômenos de contrapressão de fluído, com isso, criando maior potência de saída de jato e, desse modo, possibilitando uma largura de aplicação de até 10 metros.

035 É objetivo do presente pedido um bico provido de alívios de massa para a confecção do núcleo, de modo a garantir uniformidade de espessuras de parede e com isso uma contração igual em toda peça no momento após a injeção, obtendo assim um perfeito controle dimensional, principalmente na região do perfil de saída do jato, onde o controle é de suma importância para obtenção de um jato com as devidas características geométricas e perfeito controle na vazão de fluído aplicado no plantio.

036 É ainda objetivo do presente pedido um bico dotado de encaixe paralelo na secção frontal que permite se obter um preciso posicionamento na montagem, garantindo sempre, em conjunto com o encaixe de engate rápido, um preciso posicionamento do jato, sempre perpendicular em relação ao solo.

037 É ainda objetivo do presente pedido um bico provido de diversos encaixes de modo a gerar contrapressões entre os componentes do conjunto para assim, garantir a estanqueidade no funcionamento sem a necessidade do uso de elementos vedantes de borracha em seu interior.

038 É ainda objetivo do presente pedido um bico, que detém orifício calibrador de vazão integrado ao corpo base do bico, eliminando as arruelas calibradoras.

039 É ainda objetivo do presente pedido um bico, cuja redução na região de saída transversal do fluído do canal longitudinal condutor para assim, ser obtido um menor volume de fluído em relação a região frontal superior da mesma, isso se deve ao fato de que o fluxo que deixa o bico à 45° (Área 1) em relação ao solo, se encontra à uma altura de apenas 50 cm de seu alvo, com isso, a área de pulverização ali presente é muito menor se comparada a área frontal angulação de 10° (Área 2) de aplicação, que necessita de um maior volume aplicado para uma distribuição uniforme de produto no plantio.

040 É objetivo do presente pedido um bico com diversos encaixes de modo a gerar contrapressões entre os componentes do conjunto para assim, garantir a estanqueidade no funcionamento sem a necessidade do uso de elementos vedantes de borracha em seu interior.

041 Por fim é ainda objetivo do presente pedido onde apenas dois bicos acoplados no trator por sistema de engate rápido espaçados a 50 centímetros um do outro, pulverizam uma faixa de aplicação na horizontal a 90° em relação ao sentido de movimento do trator, e na vertical em sentido contrário em ângulo negativo de 45°, além de ser confeccionado em corpo principal único, que proporciona um encaixe preciso, de fácil instalação e que impossibilita erros de posicionamento do jato, trazendo um excelente custo operacional na fabricação, por não necessitar de grande número de matrizes e/ou moldes, bem como, na manutenção dos componentes e instalação para seu uso, eliminando totalmente o uso de ferramentas no campo para instalação, bem como, fitas vedantes que evitam vazamentos.

042 Para que se possa obter uma perfeita compreensão do que fora desenvolvido são apensos desenhos aos quais fazem-se referências numéricas em conjunto com uma descrição pormenorizada, sendo que a: Figura 1 mostra uma vista em perspectiva do bico. Figura 2 mostra uma vista em perspectiva explodida do bico. Figura 3 mostra uma vista em perspectiva em corte do bico. Figura 4 mostra uma vista em perspectiva explodida em corte do bico. Figura 5 mostra uma vista em perspectiva em corte do núcleo pulverizador. Figura 6 mostra uma vista em perspectiva em corte do corpo de aspersão. Figura 7 mostra uma vista em perspectiva do núcleo pulverizador. Figura 8 mostra uma vista perspectiva em corte do núcleo pulverizador. Figura 9 mostra uma vista inferior do bico. Figura 10 mostra uma vista inferior núcleo pulverizador. Figura 11 mostra uma vista esquemática da montagem.

043 De acordo com as ilustrações podemos observar que a “APERFEIÇOAMENTO INTRODUZIDO EM BICO DE PULVERIZAÇÃO JATO PLANO DE LONGO ALCANCE” compreendido por um corpo principal (1) formado a partir de uma ponta de pulverização (2), núcleo pulverizador (3) e corpo de aspersão (4), sendo a ponta de pulverização (2) constituída por uma camisa (5), cuja secção superior (6) é reduzida formando um segmento cilíndrico (7), provida de canal de aspersão (8) seguido inferiormente de parede oblíqua (9) que findam-se no segmento de maior diâmetro (10), enquanto o núcleo pulverizador (3) é provido de canal longitudinal condutor (11) que finda-se em um segmento esférico (12), comunicante como uma câmara alojadora (13), dito corpo de aspersão (4) detém concêntrica e internamente uma câmara injetora (14) e externamente uma flange limitadora (15), uma câmara acondicionadora (20), sendo saída transversal do fluído (30), dito canal (51) projeta inferiormente uma parede oblíqua direcionadora (70) de fluido em ângulo de 45° negativo e superiormente parede oblíqua direcionadora (71) de fluido de 10° positivo, enquanto o segmento esférico (12) e a câmara alojadora (13), enquanto o ressalto (34) é posicionado de forma paralela a aresta (35), dito corpo de aspersão (4) detém torre secundaria (25) e torre primaria (27), sendo que internamente projeta câmara injetora (14) que superiormente tem seu diâmetro reduzindo formando um furo calibrador de vazão (24), caracterizado pela ponta de pulverização (2) ser formado por corpo único dotado externamente de abas de aperto (50) e internamente de canais de engate (16) diametralmente oposto, ladeados por ressaltos circulares (17) dotados de rampas (18), através das paredes (19), acima da qual se acomoda o núcleo pulverizador (3), cujo canal longitudinal condutor (51) detém um formato em “V, enquanto o segmento oblongado (60) que projeta a restrição de seção com adoçamentos (31) provido de alívios de massa formando cavidades (33), enquanto sua base inferior (28) e acoplada no canal (26) do corpo de aspersão (4), cuja secção inferior (21) detém um duto condutor (22) circundado por um canal de alivio (23).

044 Por atender a todos os requisitos que definem a patente de modelo de utilidade, pois combinou e modificou elementos conhecidos, dando-lhes aspecto geral inovador e passível de industrialização, sendo que modificações poderão ser feitas sem fugir ao espírito e escopo da presente patente, são as seguintes suas reivindicações.

Claims (1)

1- “APERFEIÇOAMENTO INTRODUZIDO EM BICO DE PULVERIZAÇÃO JATO PLANO DE LONGO ALCANCE” compreendido por um corpo principal (1) formado a partir de uma ponta de pulverização (2), núcleo pulverizador (3) e corpo de aspersão (4), sendo a ponta de pulverização (2) constituída por uma camisa (5), cuja secção superior (6) é reduzida formando um segmento cilíndrico (7), provida de canal de aspersão (8) seguido inferiormente de parede oblíqua (9) que findam-se no segmento de maior diâmetro (10), enquanto o núcleo pulverizador (3) é provido de canal longitudinal condutor (11) que finda-se em um segmento esférico (12), comunicante como uma câmara alojadora (13), dito corpo de aspersão (4) detém concêntrica e internamente uma câmara injetora (14) e externamente uma flange limitadora (15), uma câmara acondicionadora (20), sendo saída transversal do fluído (30), dito canal (51) projeta inferiormente uma parede oblíqua direcionadora (70) de fluido em ângulo de 45° negativo e superiormente parede oblíqua direcionadora (71) de fluido de 10° positivo, enquanto o segmento esférico (12) e a câmara alojadora (13), enquanto o ressalto (34) é posicionado de forma paralela a aresta (35), dito corpo de aspersão (4) detém torre secundaria (25) e torre primaria (27), sendo que internamente projeta câmara injetora (14) que superiormente tem seu diâmetro reduzindo formando um furo calibrador de vazão (24), caracterizado pela ponta de pulverização (2) ser formado por corpo único dotado externamente de abas de aperto (50) e internamente de canais de engate (16) diametralmente oposto, ladeados por ressaltos circulares (17) dotados de rampas (18), através das paredes (19), acima da qual se acomoda o núcleo pulverizador (3), cujo canal longitudinal condutor (51) detém um formato em “V, enquanto o segmento oblongado (60) que projeta a restrição de seção com adoçamentos (31) provido de alívios de massa formando cavidades (33), enquanto sua base inferior (28) e acoplada no canal (26) do corpo de aspersão (4), cuja secção inferior (21) detém um duto condutor (22) circundado por um canal de alivio (23).

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