BR202019024962U2 - disposição introduzida em eletrodo bipolar para ressecção - Google Patents

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Abstract

"DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM ELETRODO BIPOLAR PARA RESSECÇÃO", pertencente ao campo das necessidades humanas, mais especificamente no ramo dos instrumentos cirúrgicos, refere-se a um modelo de eletrodo contendo alça aplicado em ressectoscópio bipolar, utilizado em ressecção bipolar por médicos, e ao qual foi dada original disposição construtiva, visto o eletrodo ser constituido de uma base dotada inferiormente de encaixe acoplável em ressectoscópio bipolar e frontalmente de um duto duplo de cujas saídas se projetam pares de eletrodos superiores e inferiores, sendo os superiores solidários a uma alça semicircular, enquanto que os inferiores são solidários a uma alça sinuosa (6), em forma de "M" e contendo cantos arredondados.

Description

DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM ELETRODO BIPOLAR PARA RESSECÇÃO CAMPO DA DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA
[1] A presente disposição construtiva, pertencente ao campo das necessidades humanas, mais especificamente no ramo dos instrumentos cirúrgicos, refere-se a um modelo de eletrodo contendo alça aplicado em ressectoscópio bipolar, utilizado em ressecção bipolar por médicos, e ao qual foi dada original disposição construtiva, visto o eletrodo ser constituído de uma base dotada inferiormente de encaixe acoplável em ressectoscópio bipolar e frontalmente de um duto duplo de cujas saídas se projetam pares de eletrodos superiores e inferiores, sendo os superiores solidários a uma alça semicircular, enquanto que os inferiores são solidários a uma alça sinuosa (6), em forma de "M" e contendo cantos arredondados.
FUNDAMENTOS DA DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA
[2] A eletrocirurgia é uma tecnologia que se desenvolveu rapidamente nos últimos anos e se tornou um instrumento de grande importância na cirurgia moderna. A maioria dos equipamentos é considerada segura, embora existam riscos relacionados ao seu uso.
[3] A eletrocirurgia e o uso de eletrocautérios são entidades distintas. Nos eletrocautérios, a corrente elétrica é utilizada para aquecer o filamento que se encontra na ponta do cautério. A corrente elétrica volta pela mesma via, não passando, então, pelo paciente. O calor é transmitido diretamente para o tecido, a fim de se obter os efeitos terapêuticos. Na eletrocirurgia, a corrente elétrica é produzida por um gerador, chega ao corpo do paciente por um eletrodo ativo, agindo nos tecidos-alvo, e sai através do eletrodo neutro. Esta corrente elétrica, ao encontrar a resistência do tecido humano, é transformada em calor. O calor produzido determina os efeitos terapêuticos, seja de corte ou coagulação. A ponta do eletrodo ativo não sofre aquecimento. Quando o eletrodo neutro está distante do eletrodo ativo, sob a forma de uma placa, temos o sistema monopolar. No sistema bipolar, o eletrodo positivo e o eletrodo neutro estão separados por uma pequena distância, limitando o fluxo da corrente elétrica.
[4] A eletrocirurgia, ou diatermia, tem sido largamente utilizada em procedimentos cirúrgicos, com sucesso. A corrente elétrica, porém, é regida por um complexo conjunto de leis físicas, as quais determinam o caminho por onde a corrente vai seguir, que pode ser indesejado e lesivo. Em cirurgias abertas, o cirurgião tem uma ótima visualização do dispositivo que transmite a corrente elétrica para o corpo, assim como dos tecidos humanos em questão, o que não acontece plenamente na cirurgia laparoscópica. São relatadas lesões abdominais importantes em cirurgia videolaparoscópica, ainda mais quando são usados certos recursos, como eletrocoagulação, por exemplo. A incidência de tais lesões gira em torno de um a dois casos em mil cirurgias, quando o sistema monopolar é utilizado. Podem ser queimaduras intestinais, até mesmo transmurais, que se manifestam geralmente de 3 a 7 dias após a cirurgia, mas as causas são especulativas, então o diagnóstico é tardio. Os prováveis mecanismos etiológicos dessas lesões são, portanto, a ligação direta, a ligação por efeito de capacitância, e defeitos de isolamento, todas envolvendo o desvio de corrente elétrica de seu circuito. O sistema bipolar virtualmente elimina tais mecanismos. A energia elétrica proporcionada pelo eletrodo bipolar produz, comprovadamente, lesões térmicas mais superficiais e mais localizadas que o eletrodo monopolar. Tal característica pode ser fundamental na utilização da eletrocirurgia em vários tipos de procedimentos, como aqueles realizados em estruturas ocas ou próximo a estruturas delicadas e nobres.
[5] Por sua vez, a eletrocirurgia, também denominada diatermia, baseia-se no seguinte princípio: uma corrente elétrica, ao percorrer tecido humano, produz nenhum outro efeito, a não ser a formação de calor. Uma corrente de elétrons, ao atravessar uma célula, encontra certa resistência. Os íons intracelulares, em resposta à passagem dos elétrons, colidem entre si e contra as organelas intracelulares. Essa colisão produz calor. Se o aquecimento for lento e fraco, o calor produzido dentro da célula provocará evaporação de água e diminuição do volume celular, constituindo o efeito terapêutico de coagulação. Por outro lado, se o aquecimento for rápido e forte, ocorrerá explosão da membrana celular, com evaporação do conteúdo intracelular, constituindo o efeito terapêutico de corte.
[6] Na eletrocirurgia, a densidade da corrente elétrica é o fator mais importante. De fato, a elevação da temperatura no tecido é proporcional ao quadrado da densidade da corrente elétrica que o atravessa. No sistema monopolar, a densidade da corrente transmitida pelo eletrodo ativo é alta, produzindo efeitos eletrocirúrgicos. Essa densidade diminui quando a corrente vai ser transmitida ao eletrodo neutro, tornando a corrente mais dispersa a fim de não causar efeito térmico significativo, evitando queimaduras. Conforme a lei de Joule, a quantidade de energia produzida é proporcional à quantidade de corrente atravessando a resistência dos tecidos. A resistência dos tecidos humanos depende fundamentalmente da sua quantidade de água e vasos sanguíneos. O tecido adiposo e o tecido ósseo apresentam resistência superior à pele e ao tecido muscular. A fim de ocorrer a produção de calor, a corrente elétrica deve encontrar resistência. Quanto maior a resistência à passagem de elétrons, maior a quantidade de calor produzido. A elevação da temperatura é diretamente proporcional à intensidade (elevada ao quadrado) da corrente elétrica e quantidade de resistência do tecido, e inversamente proporcional à superfície de contato com a corrente. Assim se a intensidade da corrente for dobrada, o calor produzido será quatro vezes maior.
[7] O corpo humano também possui um sistema elétrico, ou seja, o sistema nervoso, elétrico e de baixa frequência. Correntes elétricas de baixa frequência, em contato o tecido humano, estimulam o tecido nervoso. O tecido nervoso, estimulado, provoca contração do tecido muscular. Entretanto, à medida que a frequência da corrente elétrica aumenta, diminui a sensibilidade do tecido nervoso. Correntes elétricas acima de 10.000 ciclos por segundo, já não estimulam o tecido nervoso. Assim, são utilizadas, na eletrocirurgia, correntes elétricas de alta frequência. Entretanto, correntes elétricas de frequência muito alta, ou ultra frequência, devem ser evitadas, já que podem ter comportamento imprevisível, errático, com possibilidade de perda de eficácia do sistema, e ainda, com o risco de produzir queimaduras indesejáveis, seja para o paciente, seja para o cirurgião. Na eletrocirurgia, a frequência da corrente elétrica está situado entre 300 KHz e 1.5 MHz.
[8] A diatermia bipolar tem sido usada por mais de quatro décadas em procedimentos cirúrgicos abertos. Os eletrodos bipolares consistem de dois eletrodos, separados, entre si, por pequena distância. Esta disposição elimina o longo caminho da corrente elétrica de alta frequência do eletrodo ativo ao distante eletrodo dispersivo, que ocorre no sistema monopolar. Os dois eletrodos intimamente próximos limitam o fluxo da corrente elétrica a uma pequena quantidade de tecido humano. GOGATE & JOSHI realizaram, entre 1981 e 1992, 2006 cirurgias de esterilização tubária, utilizando o sistema eletrocirúrgico bipolar. A percentagem de falha foi de 0.2%. Não ocorreu qualquer caso de lesão vesical ou intestinal, choque elétrico, aplicação de energia elétrica em estruturas erradas, ou sangramento importante do sítio de esterilização, que necessitassem laparotomia.
[9] O sistema monopolar, por sua facilidade de uso, tem sido, desde o princípio da videolaparoscopia, o sistema diatérmico preferido e mais utilizado pelos cirurgiões. Na década de setenta, ocorreram vários relatos de lesões intra-abdominais inexplicáveis, algumas levando ao óbito, seguindo o uso do sistema monopolar em cirurgias laparoscópicas de esterilização tubária. Em 1981, em virtude de tais complicações, o centro de controle de doenças dos Estados Unidos da América (CDC) aconselhou o abandono do sistema monopolar, recomendando a utilização do sistema bipolar ou dispositivos mecânicos para esterilização.
[10] Já o sistema bipolar elimina o distante eletrodo dispersivo, eliminando, portanto, as potenciais complicações relacionadas a seu uso, como queimaduras cutâneas e perda de eficácia do sistema. A ligação direta da corrente de alta frequência a instrumentos metálicos, os defeitos de isolamento no eletrodo ativo e os desvios de corrente elétrica provocados pelo fenômeno de ligação por capacitância, que constituem potencias problemas relacionados à utilização do sistema diatérmico monopolar, estão também eliminados com a diatermia bipolar. A ligação por capacitância é eliminada, provavelmente, pelo cancelamento da onda da corrente. Não há possibilidade de faiscamento, que constitui um problema em potencial na utilização da diatermia monopolar. A possibilidade de lesão térmica intestinal decorrente do uso da eletrocirurgia bipolar é mínima; seria necessário o pinçamento do tecido, com o acionamento simultâneo da energia elétrica. Mesmo que esta ocorra, é pouco provável que não fosse percebido, possibilitando, assim, medidas terapêuticas imediatas (fonte: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-86501998000300010).
[11] A ressecção endoscópica da próstata, por exemplo, é um procedimento cirúrgico que visa retirar fragmentos da próstata através da uretra. Ele é realizado na maioria das vezes em homens que apresentam obstrução na uretra. Não há necessidade de anestesia geral na grande maioria dos casos. O procedimento pode ser realizado apenas com anestesia raquidiana. Ao final da operação, o paciente deixará a mesa de cirurgia carregando uma sonda. Ela ficará com ele por dois dias. Sua finalidade é evitar o acúmulo de coágulos dentro da bexiga. Há riscos, embora relativamente pequenos, de o procedimento causar impotência e incontinência urinária. As chances são maiores de diminuir a quantidade de esperma no momento da ejaculação uma vez que parte dela seguirá para a bexiga (http://www.doctoralia.com.br/provamedica/resseccao+endoscopica+da +prostata-14666).
[12] Um endoscópio é inserido na uretra, e o cirurgião remove toda região "central" da próstata, sem necessidade de incisão cirúrgica (sem cortes). A ressecção transuretral da próstata (RTU) geralmente alivia os sintomas rapidamente, e a maioria dos homens tem um fluxo mais forte de urina logo após o procedimento. Atualmente realizamos este procedimento com aparelho bipolar, promovendo maior segurança e efetividade. Após RTU poderá ser necessário temporariamente um cateter para drenar a bexiga, normalmente no momento da alta hospitalar o cateter vesical é removido (FONTE: http://urologiamoderna.com.br/features/laser-e- rtu-prostata/).
[13] O ressectoscópio bipolar trata-se de aparelho utilizado em ressecção bipolar por médicos, que permite o corte controlado e aplicação de energia no tecido. Nesse aparelho são utilizados eletrodos contendo alça de ressecção, os quais são planejados para serem utilizados em endoscópios com elemento de trabalho apropriado e geradores eletro cirúrgicos bipolares de uso geral.
[14] Exist em diversos modelos de eletrodos contendo alça de ressecção. Por exemplo, o documento US 5,810,764A descreve um instrumento de ressecção eletrocirúrgica tendo um eletrodo contendo alça de ressecção na extremidade distal de um eixo e acoplado a uma fonte de tensão de alta frequência. O eletrodo contendo alça de ressecção é configurado para se encaixar dentro de uma extremidade de trabalho de um resectoscópio e para remover pequenas porções de tecido. O eletrodo contendo alça de ressecção inclui uma porção ativa com uma geometria de superfície configurada para promover intensidades altas de campo elétrico e densidades de corrente associadas entre a porção ativa e o local de destino quando é aplicada uma tensão de alta frequência ao eletrodo. As bordas do eletrodo são orientadas substancialmente paralelas ao eixo de modo que irão enfrentar o tecido à medida que o eletrodo é movido axialmente na direção de corte. Esta orientação facilita a formação da camada de vapor entre os bordos do eletrodo e o tecido. O lado oposto ou não ativo do eletrodo inclui uma camada isolante para reduzir seletivamente o fluxo de corrente indesejável da porção não ativa para o tecido ou os líquidos condicionados eletricamente envolventes.
[15] Os documentos US 2005/251,134A1, US 7,429,262B2, US 7,704,249B2 e US 2001/025,177A1 citam sistemas e métodos eletrocirúrgicos para ablação, ressecção ou corte de estruturas do corpo, com mínimo ou nenhum dano ao tecido adjacente ao local do tratamento. O sistema inclui uma sonda eletrocirúrgica com um eixo com uma extremidade distal do eixo, bifurcada para proporcionar primeiro e segundo braços. Os primeiros e segundos suportes de eletrodos estão dispostos no primeiro e segundo braços, respectivamente. Pelo menos um eletrodo ativo, na forma de uma alça ou alça parcial, está disposto entre o primeiro e o segundo suporte de eletrodo. Um eletrodo de retorno, também na forma de uma alça ou alça parcial, está disposto entre o primeiro e o segundo suporte de eletrodos distal ao eletrodo ativo. Os eletrodos ativos e de retorno são configurados para promover intensidades de campo elétrico substancialmente altas e densidades de corrente altas associadas entre a porção ativa e o local alvo quando é aplicada uma tensão de alta frequência aos eletrodos. Estas altas densidades de corrente são suficientes para quebrar o tecido por processos, incluindo a dissociação molecular de componentes de tecido. Numa concretização, a tensão de alta frequência transmite energia para o local alvo para efetuar a vaporização e a remoção volumétrica de uma camada de tecido sem causar danos substanciais ao tecido além da camada de tecido ablada. Noutra concretização, um fragmento do tecido alvo é removido, com um mínimo ou nenhum dano ao tecido circundante, por um processo que inclui a dissociação molecular de componentes de tecido, e o fragmento de tecido é recuperado para biópsia.
[16] No entanto, para algumas aplicações de ressecção bipolar torna-se necessário o desenvolvimento de eletrodos com alça contendo formato diferenciado.
SUMÁRIO DA DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA
[17] Mediante a esses e outros diversos aspectos e necessidades do meio técnico, e procurando aplicar a experiência adquirida na prática da fabricação de eletrodos com alça para ressecção bipolar, o inventor desenvolveu a presente disposição construtiva, idealizando um modelo de eletrodo com uma das alças contendo forma sinuosa de "M" e com cantos arredondados.
[18] A disposição construtiva ora proposta é totalmente diferente e possibilita o uso em ressecção bipolar em procedimento de RTU de mioma intrauterino e outros procedimentos endoscópicos em que o cirurgião tem a necessidade de uma cirurgia sem sangramento.
[19] Assim, a presente patente foi projetada visando obter um acessório com menor número de peças possível, convenientemente configuradas e arranjadas para que desempenhe suas funções com eficiência e versatilidade inigualáveis, sem os inconvenientes já mencionados.
[20] A configuração do eletrodo contendo alça, objeto da presente patente, em sua forma construtiva, é constituído de base dotada inferiormente de encaixe acoplável em ressectoscópio bipolar e frontalmente de um duto duplo de cujas saídas se projeta pares de eletrodos superiores e inferiores . Os extremos dos eletrodos superiores são solidários a uma alça semicircular, enquanto que os extremos dos eletrodos inferiores são solidários a uma alça sinuosa, em forma de "M" e contendo cantos arredondados.
[21] É de se compreender assim que o acessório ora apresentado é extremamente simples em sua construtividade, sendo, portanto, de fácil exeqüibilidade, porém, são obtidos excelentes resultados práticos e funcionais, oferecendo uma construtividade diferenciada sobre os eletrodos para ressecção conhecidos.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[22] A seguir, para melhor entendimento e compreensão de como se constitui a "DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM ELETRODO BIPOLAR PARA RESSECÇÃO”, que aqui se pleiteia, apresentam-se os desenhos ilustrativos em anexo, onde se vê:
[23] A FIG. 1 - Mostra uma vista em perspectiva superior do eletrodo bipolar.
[24] A FIG. 2 - Mostra uma vista frontal do eletrodo bipolar.
[25] A FIG. 3 - Mostra uma vista em perspectiva inferior do eletrodo bipolar.
[26] A FIG. 4 - Mostra uma vista lateral do eletrodo bipolar.
[27] Cabe ressaltar que estas figuras são meramente representativas, podendo apresentar variações, desde não fujam do inicialmente requerido.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA
[28] De acordo com a figura 1, o eletrodo contendo alça utilizado em ressectoscópio bipolar, aplicável em ressecção bipolar por meio de corte controlado e aplicação de energia no tecido, é constituído de uma base (1) dotada inferiormente de encaixe acoplável em ressectoscópio bipolar e frontalmente de um duto duplo (2) isolante, dotado posteriormente de terminais elétricos conectáveis a equipamento de ressecção bipolar.
[29] Dito duto (2) bifurca-se em dutos (2a) e (2b), que adentram por detrás de respetivas estruturas (3a) e (3b), sendo que de ambas estruturas (3a) e (3b) se projetam pares de dutos (4a) (4b) e pares de dutos (5a) e (5b), respectivamente, por dentro dos quais se projetam respectivos eletrodos superiores (6a) e (6b), e inferiores (7a) e (7b).
[30] Os eletrodos (6a) e (7a) são interligados eletricamente a respectivos condutores isolados que trafegam por dentro do duto (2a) até conectar-se a terminais elétricos do duto duplo (2), enquanto que os eletrodos (6b) e (7b) são interligados eletricamente a respectivos condutores que trafegam por dentro do duto (2b), até conectar-se a terminais elétricos do duto duplo (2), enquanto que os extremos dos eletrodos superiores (6a) (6b) são solidários respectivamente aos extremos de uma alça semicircular (8) , enquanto que os extremos dos eletrodos inferiores (7a) (7b) são solidários aos extremos de uma alça sinuosa (9), em forma de "M" e contendo cantos arredondados.
[31] Tratou-se, portanto, no presente relatório descritivo de uma concepção em eletrodo contendo alça utilizado em ressectoscópio bipolar, apresentando conforme pudemos evidenciar pela análise realizada e pelas figuras mostradas, inúmeras diferenças sobre os modelos de eletrodos convencionais existentes no mercado consumidor, além de características técnicas construtivas e funcionais completamente diferentes dessas pertinentes ao estado da técnica.
[32] Pelas vantagens que oferece, e ainda, por revestir-se de características peculiares que preenchem todos os requisitos de novidade e originalidade no gênero, a presente "DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM ELETRODO BIPOLAR PARA RESSECÇÃO" reúne condições necessárias para merecer proteção como Modelo de Utilidade.
[33] Obviamente será percebido que enquanto o acima descrito foi descrito por forma de exemplo ilustrativo, todas outras modificações e variações feitas a esta disposição construtiva, na forma que seria aparentemente aos versados na técnica, são considerados dentro do amplo escopo e âmbito deste Modelo de Utilidade, conforme o quadro reivindicatório a seguir.

Claims (1)

  1. "DISPOSIÇÃO INTRODUZIDA EM ELETRODO BIPOLAR PARA RESSECÇÃO”, aplicável em ressecção bipolar por meio de corte controlado e aplicação de energia no tecido, sendo o eletrodo constituído de uma base (1) dotada inferiormente de encaixe acoplável em ressectoscópio bipolar e frontalmente de um duto duplo (2) isolante, dotado posteriormente de terminais elétricos conectáveis a equipamento de ressecção bipolar; dito duto (2) bifurca-se em dutos (2a) e (2b) , que adentram por detrás de respetivas estruturas (3a) e (3b); ambas estruturas (3a) e (3b) são caracterizadas por ostentares pares de dutos (4a) (4b) e pares de dutos (5a) e (5b), respectivamente, por dentro dos quais se projetam respectivos eletrodos superiores (6a) e (6b), e inferiores (7a) e (7b); os eletrodos (6a) e (7a) são interligados eletricamente a respectivos condutores isolados que trafegam por dentro do duto (2a) até conectar-se a terminais elétricos do duto duplo (2), enquanto que os eletrodos (6b) e (7b) são interligados eletricamente a respectivos condutores que trafegam por dentro do duto (2b), até conectar-se a terminais elétricos do duto duplo (2) ; os extremos dos eletrodos superiores (6a) (6b) são solidários respectivamente aos extremos de uma alça semicircular (8), enquanto que os extremos dos eletrodos inferiores (7a) (7b) são solidários aos extremos de uma alça sinuosa (9), em forma de "M" e contendo cantos arredondados.
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