BR202019010125U2 - Dispositivo passivo facilitador emissor de infravermelho distante para controle da disfunção temporomandibular e das dores orofaciais - Google Patents

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BR202019010125U2
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Luiz Felipe Vasconcelos Cerqueira
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Abstract

Para possibilitar o uso do dispositivo (1) em configuração de uma máscara, estabilizado por pares de alças (4), (7) e (9) travadas por tiras de velcro (V) de modo a envolver as regiões cervical (C), occipital (OC) e fronto-parietal (FP) com seu tecido bioativo, favorecendo o uso prolongado, inclusive durante o sono. Para tanto, o dispositivo (1) é composto por uma faixa central (2) com fendas oblongas (3) e os pares de alças (4), (7) e (9), com suas tiras de velcro (V) comuns alternadas entre as faces (1a) e (1b) do referido dispositivo (1). Após ser “vestido” na cabeça, pelo paciente, através da cerâmica bioativa impregnada no tecido do dispositivo (1), o mesmo irá promover, com baixo custo e sem uso de apetrechos adicionais, os benefícios para a terapia e controle da disfunção temporomandibular (DTM) e das dores orofaciais (DOF).

Description

DISPOSITIVO PASSIVO FACILITADOR EMISSOR DE INFRAVERMELHO DISTANTE PARA CONTROLE DA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E DAS DORES OROFACIAIS
[001] O presente relatório descritivo refere-se a um pedido de patente de modelo de utilidade para uma disposição construtiva desenvolvida para uma malha impregnada por cerâmica bioativa, de uso em face. O dispositivo facial, em configuração aproximada de máscara, é emissor passivo e constante de radiação infravermelho distante (FIR), com efeitos bioativos e atuando como ferramenta coadjuvante para o controle da disfunção temporomandibular (DTM) e das dores orofaciais (DOF). É uma terapêutica não medicamentosa, conservadora, simples e reversível, que utiliza o calor do corpo humano e a proximidade do tecido bioativo com a pele do rosto para que as cerâmicas bioativas possam emitir a radiação do infravermelho distante (FIR) de volta para o paciente, sendo percebida por terminações nervosas especializadas, termorreceptores.
[002] O dispositivo tem como principal vantagem, ser mantido confortavelmente e estável à cabeça do paciente, permitindo-lhe realizar suas atividades cotidianas, até mesmo dormir. Com o uso, o dispositivo em questão traz benefícios para a áreas da saúde, como odontologia, medicina e fisioterapia.
Estado da técnica
[003] Como é de conhecimento, a tecnologia “Emana” aplicada em produtos têxteis utiliza fios de poliamida contendo cristais bioativos que absorvem o calor do corpo humano e o devolvem em forma de radiação infravermelho distante, penetrando através da pele, trazendo uma série de benefícios terapêuticos ao usuário.
[004] Apenas como exemplo do conhecido, atualmente pode ser citado o documento de patente BR 20 2017 011188 7 denominado “CONJUNTO DE VESTIMENTA ELETROATIVA PORTÁTIL DE ELETROESTIMULAÇÃO, BEM COMO ROUPA ELETROATIVA, PARA BIOESTIMULAÇÃO DO METABOLISMO”, composta a partir de uma malha contendo cristais bioativos para a confecção de uma vestimenta com pequenas e estratégicas aberturas de passagem dos fios de correspondentes eletrodos que são presos à referida malha, de modo a manterem-se pressionados e em contato com a pele do usuário. Os eletrodos são ligados a um aparelho emissor de pulsos elétricos passível de ser fixado em uma cinta por exemplo, da vestimenta bioativa do usuário. Uma imagem desse documento BR 20 2017 011188 7 é mostrada também a título ilustrativo, para o pedido de patente a ser descrito mais adiante. A imagem exemplificativa mostra que, ao correr, por exemplo, a absorção do calor do corpo humano pelo tecido e a devolução desse calor ao organismo penetrando em forma de raios infravermelhos, pela pele, em combinação com os pulsos elétricos emitidos a partir dos eletrodos, perfazem a terapia.
[005] A radiação por FIR, é extremamente benéfica nos primeiros momentos da fase flogística, sinais cardinais de um processo inflamatório como o descrito a seguir: com a hiperemia (aumento do fluxo sanguíneo) ocorre o primeiro sinal flogístico, o rubor, que é caracterizado pela vermelhidão. Como o fluxo sanguíneo aumentou ocorre também o aumento da temperatura do sangue seguindo-se ao segundo sinal, o calor, ocasionando a elevação da temperatura nesse ponto do corpo humano. O aumento da permeabilidade e do fluxo sanguíneo consiste na saída de plasma para o interstício causando o edema, o qual passa então a comprimir as terminações nervosas juntamente com a prostaglandina irritando essas terminações e ocasionando outro sinal, a dor. Finalmente ocorre o último sinal flogístico que é a perda da função pois a inflamação ocasiona o impedimento da função fisiológica no local lesionado, com aceleração do processo cicatricial no período que compreende o 4° e o 5° dia, onde ocorre aumento significativo da força de tensão devido à fibroplasia (causada pelos fibroblastos que são células que têm como função a síntese de componentes fibrilares (colágeno e elastina) e não fibrilares (glicoproteínas e proteoglicanas) da matriz extracelular do tecido conjuntivo. Quando estão no estágio imaturo, ou também em estágios indiferenciados, estas células têm a capacidade potencial de se diferenciarem em células altamente especializadas, como as células do tecido ósseo, cartilaginoso, adiposo e muscular liso, além da neovascularização que atinge seu limite máximo.
[006] Seguindo o raciocínio e os exemplos acima, mais tecnicamente, o efeito anti-inflamatório e analgésico das cerâmicas emissoras FIR podem estar relacionados ao aumento na liberação de IL-10, citocina anti-inflamatória, que inibe seletivamente a expressão de citocinas pró-inflamatórias, incluindo a IL-1β, TNF-α e da ciclo-oxigenase-2, modulando os efeitos prejudiciais de uma inflamação. Portanto, o FIR promove uma vibração molecular conduzindo a um aumento no metabolismo do tecido, chamado bioestímulo. A radiação atua aumentando a permeabilidade da membrana celular, que favorece a troca de metabolitos com o meio extracelular. Atua sobre as mitocôndrias favorecendo a síntese de ATPs essenciais no mecanismo da contração muscular e na estimulação da síntese de proteínas como colágeno e elastina, através dos fibroblastos. Ela também aumenta a divisão celular. O FIR estimula mediadores químicos e hormônios que atuam no controle de edemas, pH, radicais livres e microcirculação.
[007] Os problemas acima descritos e soluções como o emprego do FIR como coadjuvante terapêutico podem ser associados, por exemplo, ao tratamento de pacientes acometidos por DTM e DOF. A DTM, disfunção temporomandibular, é um termo coletivo para condições clínicas que envolvem a musculatura mastigatória, a articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas. As principais características das disfunções musculares são dor, sensibilidade e redução do grau de movimento, além de fadiga, rigidez e fraqueza. A dor pode envolver os músculos mastigatórios, a região facial, maxila e mandíbula, produzir cefaleia temporal, frontal e occipital, envolver a região pré-auricular, a orelha e região cervical, além de sintomas otológicos.
[008] Portanto, como foi visto pessoas com tais problemas podem ser tratadas com o emprego de FIR, já que a emissão de infravermelho distante aumenta a vasodilatação periférica, o fluxo sanguíneo, aumentando a atividade celular e elevando a temperatura do tecido regional. Teorias indicam que a energia gerada pelo aumento da temperatura e absorvida pelas células através de sua membrana plasmática melhora a circulação local. A vasodilatação capilar venosa local, por sua vez, aumenta o metabolismo celular e aumenta a capacidade de drenagem linfática de fluidos intersticiais e favorece o processo de cicatrização, reduzindo a dor e induzindo a reparação de tecidos. Assim, o uso regular de tecidos impregnados com uma solução bioativa pode ser benéfico na redução da fadiga e na dor muscular localizada, de pacientes com DTM e DOF.
[009] Ocorre que há, porém, dificuldade na retenção e estabilização de uma malha bioativa na face do paciente, ou seja, o mercado carece de uma malha que atue realmente de modo direto sobre a articulação temporomandibular e dos músculos superficiais da mastigação. Atualmente pode ser encontrada uma malha bioativa para controle pós-operatório de otoplastia e de cirurgia plástica de papada, porém sem a mesma indicação para DTM e DOF. Essas malhas bioativas conhecidas acabam, no entanto, por comprimir as orelhas dificultando seu uso prolongado e não possuem boa estabilidade. Na verdade, são mentoneiras, ou seja, tecidos presos diretamente sobre o mento, não trazendo a abrangência de revestimento sobre a face e consequentemente não abrangendo os músculos superficiais da mastigação.
[010] Dispositivos como travesseiros podem ser utilizados para manter a estabilidade das regiões mais afetadas pela DTM, tais como o travesseiro protegido pelo documento de patente PI 0900571-4 também citado a título exemplificativo, denominado “TRAVESSEIRO PARA SISTEMA DE APOIO DE OSSO OCCIPITAL E/OU DO OSSO TEMPORAL, COM POSICIONAMENTO DA COLUNA CERVICAL E ESTABILIZAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR”, cujo travesseiro é desenvolvido para apoio do osso occipital e do osso temporal, com posicionamento correto da coluna cervical para favorecer a estabilização da articulação temporomandibular (ATM), trazendo conforto e relaxamento muscular para minimizar dores de cabeça. Uma imagem desse documento é inserida como figura 2 para o pedido de patente a ser descrito mais adiante.
[011] Como se observa em trabalhos científicos, uma situação ideal seria a utilização do dispositivo por pelo menos 06 horas diárias e que esse possua estabilidade e proximidade necessária sobre a face para a emissão do FIR.
Objetivo do pedido
[012] É exatamente essa a proposta do dispositivo passivo facilitador em questão, ou máscara, de tamanho único e composta por três alças estendidas a partir de cada lado de uma faixa central, sem costura, aberta em fendas oblongas estratégicas para a passagem das orelhas do paciente. Após posicionar essa faixa central do dispositivo sob o mento, o paciente envolve a região fronto-parietal, occipital e cervical pelas alças, as quais, por meio de tiras de velcro (engate macho e fêmea de ganchos e argolas) em suas extremidades, são presas. Dessa forma, o dispositivo envolve grande parte da face do paciente revestindo, consequentemente, as têmporas, estando as orelhas expostas pelas estratégicas fendas oblongas no corpo central.
[013] Com tal estabilidade o paciente pode utilizar o dispositivo por períodos prolongados, inclusive para dormir (sem compressão das orelhas), recebendo diretamente a ação do FIR sobre os músculos superficiais da mastigação, comprometidos pela DTM.
[014] Explicado superficialmente, passa o dispositivo a ser mais bem detalhado.
[015] As figuras 1 e 2 referem-se ao estado da técnica, como já explicado anteriormente.
[016] As figuras a seguir relacionadas, de 3 a 9, referem-se ao dispositivo passivo facilitador, máscara facial, em questão, motivo desse pedido de patente:
Figura 3 - vista do dispositivo planificado, impregnado com cerâmica bioativa durante o processo têxtil, o qual é mostrado a partir de uma de suas faces, com as tiras de velcro nas extremidades comuns das alças, estendidas a partir da faixa central;
Figura 4 - vista segundo figura anterior mostrando o dispositivo pela face oposta, com as tiras de velcro nas extremidades comuns das alças;
Figura 5 - vista do dispositivo apoiado pela sua faixa central, sob o mento do paciente;
Figura 6 - vista do dispositivo com a faixa central já envolvendo o mento e as alças já travadas pelo engate entre as tiras de velcro, alternadas nas duas faces, em pontos da região cervical, occipital e fronto-parietal, ou seja, envolvendo todos os músculos superficiais da mastigação;
Figura 7 - vista frontal do paciente com o dispositivo instalado, segundo figura anterior;
Figura 8 - vista posterior do paciente com o dispositivo instalado. No detalhe A, mostra-se esquematicamente, o engate dos ganchos e argolas das tiras de velcro, alternadas nas faces do dispositivo, nas extremidades das alças;
Figura 9 - vista lateral do paciente com dispositivo instalado;
Figura 10 - mostra, ilustrativamente, vistas esquemáticas onde são indicados “pontos-gatilhos”, ou seja, nódulos palpáveis ocorridos nos músculos superficiais de mastigação, cada qual apresentando uma banda muscular tensa passível de provocar no paciente, disfunção temporomandibular (DTM) ou dores orofaciais (DOF). O nódulo é hiperálgico, ou seja, doloroso quando comprimido e, além de causar a dor localizada promove dor referida, sentida distante do seu local de origem.
[017] Em conformidade com os desenhos anexos, o “DISPOSITIVO PASSIVO FACILITADOR EMISSOR DE INFRAVERMELHO DISTANTE PARA CONTROLE DA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E DAS DORES OROFACIAIS”, objeto desse presente pedido de patente de modelo de utilidade, constitui-se a partir de uma malha de fibras têxteis de poliamida 6.6, cuja trama e urdidura recebem impregnação de uma combinação de cristais bioativos para a formação de um dispositivo passivo (1) em configuração de máscara, em peça única e sem costura, compondo, como mostram em especial as figuras 3 e 4, uma faixa central (2) que é vazada por duas fendas oblongas (3), deslocadas lateralmente. A partir das laterais a faixa central (2) estende um par de alças periféricas contrapostas (4) seguidas de um corte curvilíneo (5) convergente para uma de suas bordas (6), da qual se estende um par de alças intermediárias (7) e que são concordantes, após novo corte em convergência menos acentuada (8), com outro par de alças, mais internas (9) e de menor extensão, formando-se, ao longo da borda oposta (10) uma suave concavidade aberta gradativamente em grande raio, entre as alças periféricas contrapostas (4). As extremidades comuns de cada par dessas alças (4), (7) e (9) recebem tiras de velcro (V), sendo tiras de velcro-macho e tiras de velcro-fêmea, dispostas de forma alternada em cada uma das faces (1a) e (1b) do dispositivo (1).
[018] Com tal conformação, o dispositivo (1) bioativo, como mostra a figura 5, é posicionado com sua borda (10) sob o mento (M) do paciente, tendo o par de alças mais internas (9) entrelaçadas na região cervical (CE), o par de alças intermediárias (7) entrelaçando a região occipital (OC) finalizando-se o posicionamento com o par de alças periféricas contrapostas (4) entrelaçando na região frontoparietal (FP), simultaneamente à ultrapassagem das orelhas (OR) pelas fendas oblongas (3).
[019] Dessa forma, como mostram as figuras 6 e 7, o paciente tem envolvido parcialmente o seu pescoço, o mento, as laterais da face, bem como as regiões temporais do crânio, mantendo as orelhas expostas, estando assim o dispositivo (1) completamente retido e estabilizado pelo travamento entre as tiras de velcro (V), como mostra o detalhe A da figura 8.
[020] O dispositivo (1), pela malha de que é feito, possui respirabilidade e perenidade enquanto durarem os efeitos das cerâmicas bioativas, trazendo conforto ao paciente durante a terapia de controle da DTM e das DOF. Através do travamento pelas tiras de velcro (V) das extremidades dos pares de alças (4), (7) e (9), adapta-se aos diferentes tamanhos de cabeças. As orelhas (OR) não são comprimidas pois mantêm-se expostas, livres, pelas fendas oblongas (3), evitando a possibilidade de necrose de sua cartilagem, permitindo, em conjunto com a estabilização e maciez do tecido, o uso prolongado do dispositivo (1), inclusive durante o sono.
[021] O uso regular do dispositivo (1), devidamente estabilizado pelo travamento pelas tiras de velcro (V) das alças (4), (7) e (9), é um aliado ao controle da DTM e da DOF, com baixo custo, facilitando a ação desse como coadjuvante na terapia que pode ser realizada no local de trabalho ou durante outras atividades cotidianas, sem interferência, portanto, na rotina dos pacientes e sem demandar outros apetrechos para a execução do protocolo terapêutico. O dispositivo, através da radiação FIR forma um mecanismo de autorregulação podendo controlar a dor, inflamações, acelerar a cicatrização no período pós-operatório, minimizando o uso de drogas e dos seus efeitos secundários.
[022] Assim sendo, a radiação FIR causa inibição significativa da enzima ciclo-oxigenase 2 (COX 2), também conhecida como prostaglandina-endoperoxide synthase 2 (PTGS 2), durante sua elevação no processo inflamatório. Alivia a tensão nervosa e relaxa os músculos, reduzido a dor em terminações nervosas, aquecendo as fibras musculares, resultando em músculos com maior força, vitalidade e estabilidade.
[023] Estudos realizados em esportistas demonstraram o efeito da redução do ácido láctico. Reduz a fadiga muscular pelo aumento da circulação de oxigênio. A eliminação do excesso de ácido láctico combate as cãibras. Atribui-se ao FIR o efeito de vasodilatação capilar venosa regional, aumento do metabolismo sanguíneo, além do aumento da capacidade de drenagem linfática de fluidos intersticiais. A redução dos sinais inflamatórios é extrema importância pois a redução do edema está diretamente relacionada a menor estímulo de terminações nervosas livres na área de lesão, com consequente redução no processo álgico.
[024] Como se observa pelas figuras 9 e 10 em conjunto, o dispositivo (1) possui a abrangência necessária de recobrimento dos músculos superficiais da mastigação. Assim, através do FIR, o dispositivo atinge os denominados “pontos-gatilhos” ou nódulos palpáveis controlando a dor, inflamações, acelerando a cicatrização pós-operatória, além de outros benefícios.

Claims (2)

  1. “DISPOSITIVO PASSIVO FACILITADOR EMISSOR DE INFRAVERMELHO DISTANTE PARA CONTROLE DA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E DAS DORES OROFACIAIS”, constituído a partir de uma malha de fibras têxteis de poliamida 6.6, com impregnação de uma combinação de cristais bioativos, formando um dispositivo passivo (1) em configuração de máscara, com corpo único e sem costura, compondo uma faixa central (2) que é caracterizada por ser vazada por duas fendas oblongas (3) deslocadas lateralmente e que, a partir de suas laterais estende-se um par de alças periféricas contrapostas (4) seguidas de convergência arredondada (5) em direção a uma de suas bordas (6), da qual estendem-se, por sua vez, um outro par de alças intermediárias (7), concordantes, após nova convergência menos acentuada (8), com um outro par de alças, mais internas (9) e de menor extensão, formando-se, ao longo da borda oposta (10) uma suave concavidade aberta gradativamente em grande raio, entre as cada uma das alças periféricas contrapostas (4), sendo que as extremidades comuns de cada par dessas alças (4), (7) e (9) recebem respectivas tiras de velcro (V), sendo tiras de velcro-macho e tiras de velcro-fêmea, dispostas de forma alternada em cada uma das faces (1a) e (1b) do dispositivo (1).
  2. “DISPOSITIVO PASSIVO FACILITADOR EMISSOR DE INFRAVERMELHO DISTANTE PARA CONTROLE DA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E DAS DORES OROFACIAIS”, de acordo com reivindicação 1, caracterizado pelo dispositivo (1) ser travado e estabilizado no paciente, posicionado com sua borda (10) sob o mento (M), envolvendo a região cervical (C) pelo entrelaçamento do par de alças mais internas (9) envolvendo a região occipital (OC) pelas alças intermediárias (7) e envolvendo a região fronto-parietal (FP) pelas alças periféricas contrapostas (4), simultaneamente à ultrapassagem das orelhas (OR) pelas fendas oblongas (3).
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