BR202015015922Y1 - Disposição construtiva aplicada em plataforma para uma máquina colhedora de cana-de- açúcar - Google Patents

Disposição construtiva aplicada em plataforma para uma máquina colhedora de cana-de- açúcar Download PDF

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BR202015015922Y1
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André Satoshi Seki
Luiz Wanderley Antonio Balestrin
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Cnh Industrial Brasil Ltda
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Abstract

PLATAFORMA PARA UMA MÁQUINA DE COLHER. A invenção refere-se a uma plataforma para uma colhedora. De acordo com uma realização da invenção, a plataforma compreende pelo menos dois divisores de linha, dito pelo menos dois divisores de linha definindo uma abertura para receber plantas; pelo menos um rolo compreendendo múltiplas projeções para coletar e direcionar as plantas para baixo e no sentido da dita abertura, dito rolo compreendendo múltiplas projeções estando posicionado transversalmente e atrás do dito pelo menos dois divisores de linha; meios de acionamento do dito rolo compreendendo múltiplas projeções; pelo menos dois discos de corte de base posicionados dentro da dita abertura para receber plantas, cada disco do dito pelo menos dois discos de corte posicionado em uma posição substancialmente alinhada transversalmente um em relação ao outro e em relação à dita abertura; meios de acionamento para acionar o dito pelo menos dois discos de corte de base; um rolo posicionado atrás do dito pelo menos dois discos de corte de base para levantar as plantas cortadas em direção a um rolo transportador; e pelo menos um rolo transportador posicionado acima do dito rolo, para transportar as plantas cauleosas para dentro de uma máquina de colher;(...).

Description

Campo de aplicação do Modelo de Utilidade
[0001] O presente modelo de utilidade refere-se, de uma maneira geral, a uma plataforma para uma máquina colhedora de cana-de-açúcar e, mais especificamente, o modelo de utilidade está relacionado a uma plataforma para uma colhedora que permite a sua inserção e remoção em uma máquina de colher, tal como uma colhedora de cana-de-açúcar.
Antecedentes do Modelo de Utilidade
[0002] São conhecidas máquinas colheitadeiras para diversos tipos de culturas, tais com máquinas de colher cana-de-açúcar, máquinas de colher grãos e forrageiras. Tais máquinas têm como objetivo, de forma geral, aumentar a produtividade na colheita de culturas vegetais, tais como, porém sem limitação, culturas de cana-de-açúcar, sorgo-doce, trigo, soja, milho etc.
[0003] No caso de plantas altas e cauleosas, como é o caso da cana-de-açúcar, cana energia e do sorgo-doce, as colhedoras são máquinas destinadas a colher este tipo específico de cultura, devido às suas características intrínsecas. Dessa forma, a máquina colhedora geralmente apresenta uma abertura fixa para receber e colher as fileiras de plantio, que geralmente estão espaçadas em distâncias relativamente fixas e predeterminadas entre si de 0,9 m ou de 1,5 m, ou ainda máquinas destinadas a colher duas fileiras simultâneas dentro destes espaçamentos. Opcionalmente, a máquina de colher estes tipos de culturas pode também apresentar uma abertura variável, para colher opcionalmente uma ou duas fileiras de plantio com espaçamentos de 0,9 m ou 1,5 m entre si, ou fileiras de plantio com espaçamento alternado de 0,9 m e 1,5 m. Uma solução proposta para uma colhedora de cana-de-açúcar com possibilidade de ajuste de abertura para colher culturas tendo diferentes espaçamentos entre as fileiras de plantio é revelada, por exemplo, na publicação WO 2014/026255, incorporada ao presente como referência.
[0004] Já as máquinas de colher grãos, estas geralmente possuem uma configuração que permite colher diferentes tipos de grãos, sendo que uma plataforma é anexada à porção frontal da máquina, dependendo do tipo de cultura a ser colhida, tal como trigo, soja, milho, arroz etc.
[0005] As forrageiras, por sua vez, são máquinas destinadas a colher e triturar uma determinada cultura para forragem, tal como feno.
[0006] A cultura de cana-de-açúcar e sorgo-doce passa por grande evolução, tanto em termos do desenvolvimento de novas variedades de plantas, como em termos de diferentes configurações de plantio, sempre com vistas a aumentar a produtividade, tanto em relação à quantidade de toneladas colhidas por hectare como em relação à quantidade de álcool e/ou açúcar produzida por tonelada colhida. Adicionalmente, estão também se desenvolvendo aplicações para a geração de energia a partir da biomassa de cana-de-açúcar e sorgo-doce, em que, diferentemente da produção de álcool e açúcar, não somente a parte do caule da planta é aproveitada, mas também a folhagem e, eventualmente, a inflorescência. Variedades de cana-de-açúcar destinadas à geração de energia, comumente denominadas de cana-energia, também estão sendo desenvolvidas, em que se procura aumentar a quantidade de fibras e reduzir a quantidade de sacarose concentrada na planta.
[0007] O problema é que as colhedoras de cana-de-açúcar e sorgo-doce são sensíveis às linhas de plantio, ou seja, só podem colher a cultura se esta estiver plantada em linhas de plantio determinadas, tais como linhas de plantio espaçadas em 0,9 m ou 1,5 m ou linhas espaçadas alternadamente em 0,9 m e 1,5 m. No caso do plantio ser destinado à geração de biomassa, pode não ser necessário o plantio em linhas, ou seja, o plantio pode ser feito de forma aleatória e, nesse sentido, as máquinas de colher cana-de-açúcar e sorgo-doce não podem ser utilizadas.
[0008] Poder-se-ia substituir as máquinas colhedoras de cana-de- açúcar e sorgo-doce por forrageiras. No entanto, as forrageiras também não se mostram eficientes para a colheita de plantas cauleosas e altas, como a cana- de-açúcar e o sorgo-doce, visando a geração de energia a partir de biomassa, uma vez que possuem um sistema que, quase imediatamente após o corte da planta, praticamente realiza uma tritura da cultura colhida. Esta ação de triturar, ou cortar em pequenos pedaços, é desvantajosa no caso de plantas cauleosas e altas, porque faz com que a planta perca muito de sua massa, incluindo seus sucos, para o ambiente e, assim, parte importante da biomassa que pode ser utilizada para gerar energia também é perdida.
[0009] A fim de tentar contornar este inconveniente, a publicação US 2014/0174048, de W. T. Lawson et al., revela um sistema de colheita de biomassa que consiste, basicamente, em uma colhedora de cana-de-açúcar que pode ser adaptada ao se retirar os discos de corte e outros elementos da parte frontal da máquina e instalar um dispositivo de rolos, para que possa receber uma plataforma de uma forrageira, por exemplo, para colher uma cultura, tal como uma cultura de cana-de-açúcar e/ou sorgo-doce, que foram plantadas sem um padrão específico de linha de plantio. Esta solução resolve o problema, de um lado, de se colher plantas cauleosas e altas sem padrão específico de plantio e, por outro lado, de substituir as forrageiras na colheita de tal cultura, evitando que se perca parte da biomassa colhida e, assim, aproveitando ao máximo a colheita.
[0010] O problema é que, caso um agricultor queira alternar as culturas, por exemplo, devido a fatores sazonais ou de mercado, é necessário desmontar a máquina colhedora de cana-de-açúcar para inserir o dispositivo de rolos e montar a plataforma de uma forrageira e, no caso contrário, retirar a plataforma de forrageira e o dispositivo de rolos e remontar as peças que compõem a colhedora de cana-de-açúcar original.
[0011] Dessa forma, a flexibilidade para a destinação da colheita é limitada pelas máquinas disponíveis no mercado ou, caso se deseje obter tal flexibilidade, é necessário ou ter pelo menos dois tipos de máquinas para aplicações diferentes, ou realizar alterações constantes nas máquinas existentes, o que demanda tempo e mão-de-obra especializada, esta nem sempre disponível em locais remotos de plantio.
[0012] É desejoso, portanto, que as máquinas de colher cana-de- açúcar tenham uma flexibilidade maior para colher culturas tendo diferentes espaçamentos de plantio. Também é desejoso que o produtor tenha a flexibilidade de destinação da cultura de plantio, seja para a produção de álcool e açúcar, seja para a geração de biomassa.
[0013] Também é desejoso que o agricultor tenha flexibilidade para colher uma cultura plantada em diferentes padrões de fileiras de plantio ou uma cultura plantada sem qualquer padrão de fileiras de plantio.
[0014] O presente modelo de utilidade visa a contornar estes inconvenientes do estado da técnica, dentre outros.
Descrição do Modelo de Utilidade
[0015] Portanto, é um primeiro objetivo do modelo de utilidade permitir que uma mesma máquina colhedora de cana-de-açúcar possa colher culturas tendo diferentes espaçamentos de plantio.
[0016] É um objetivo adicional do modelo de utilidade possibilitar uma flexibilidade entre uma colheita destinada à produção de álcool e açúcar e uma colheita destinada à produção de biomassa para a geração de energia.
[0017] Ainda outro objetivo do modelo de utilidade é permitir que uma mesma máquina colhedora de cana-de-açúcar ou sorgo-doce tenha flexibilidade de colher culturas plantadas em espaçamentos regulares de linhas de plantio ou culturas plantadas sem qualquer regularidade.
[0018] A fim de atender os objetivos acima, dentre outros, o modelo de utilidade trata de uma plataforma para uma máquina de colher, que compreende: - pelo menos dois divisores de linha espaçados entre si em uma direção transversal e em distância predeterminada, dito pelo menos dois divisores de linha definindo uma abertura para receber plantas; - pelo menos dois discos de corte de base posicionados dentro da dita abertura para receber plantas, cada disco do dito pelo menos dois discos de corte posicionado em uma posição substancialmente alinhada transversalmente um em relação ao outro e em relação à dita abertura; sendo que compreende adicionalmente: - um rolo posicionado atrás do dito pelo menos dois discos de corte de base para levantar as plantas cortadas em direção a um rolo transportador; e - pelo menos um rolo transportador posicionado acima do dito rolo para levantar as plantas, para transportar as plantas cortadas para dentro de uma máquina de colher; em que os ditos pelo menos dois divisores de linha; pelo menos um rolo compreendendo múltiplas projeções, pelo menos dois discos de corte de base, meios de acionamento, rolo e rolo transportador formam um conjunto montado em uma estrutura, dita estrutura definindo uma plataforma que pode ser conectada a uma máquina de colher.
[0019] De acordo com aspectos alternativos e/ou adicionais do modelo de utilidade, as seguintes características, sós ou em combinações tecnicamente viáveis, também podem estar presentes: - dita máquina de colher é uma máquina colhedora de cana- de-açúcar e/ou sorgo-doce; - dito divisor de linha compreende dois pirulitos posicionados adjacentes entre si em V; - dito divisor de linha compreende adicionalmente um disco posicionado à frente do divisor e previsto para cortar a folhagem das plantas; - dita plataforma também compreende paredes laterais internas que se estendem do divisor de linha e do disco de corte de base; - ditos meios de acionamento consistem de um motor hidráulico, motor elétrico, caixa de engrenagens ou combinação destes; - dita plataforma compreende adicionalmente dois rolos transportadores dispostos um acima do outro e posicionados atrás do dito rolo previsto para levantar as plantas cortadas; - pelo menos um dos rolos transportadores é flutuante; - dita plataforma compreende adicionalmente uma haste que se estende para a porção mais frontal da plataforma para tombar as plantas antes do corte; e - ditos discos de corte compreendem um eixo de conexão entre os ditos discos e os ditos meios de acionamento, sendo que dito eixo compreende adicionalmente um elemento que se estende radial e radialmente ao longo e para fora do eixo.
Breve Descrição dos Desenhos
[0020] O modelo de utilidade será agora descrito com relação a realizações particulares, fazendo-se referência às figuras anexas. Tais figuras são esquemáticas, e suas dimensões ou proporções podem não corresponder à realidade, com vistas a prover uma descrição didática, e não impõem quaisquer limitações ao modelo de utilidade além daquelas definidas nas reivindicações anexas, em que: A figura 1 é uma vista superior de uma plataforma de acordo com uma realização do modelo de utilidade; A figura 2 é uma vista lateral em corte parcial da plataforma da figura 1; A figura 3 é uma vista frontal da plataforma da figura 1; A figura 4 é uma outra vista superior da plataforma da figura 1, que mostra uma haste para tombamento de plantas; e A figura 5 é uma vista lateral da plataforma do modelo de utilidade montada em uma máquina de colher.
Descrição de Realizações do Modelo de Utilidade
[0021] O modelo de utilidade é agora descrito com relação a realizações particulares fazendo referência às figuras anexas de exemplos de concretizações. Os números de referência indicados nas figuras são repetidos ao longo das diferentes vistas para indicar características técnicas iguais ou semelhantes. Ademais, os termos: acima, abaixo, superior, inferior, lateral, direito, esquerdo, frontal, posterior e suas variantes devem ser interpretados segundo a orientação dada na figura 1.
[0022] Fazendo-se referência às figuras 1 a 3, é revelada uma forma de concretização de uma plataforma 10 de acordo com o modelo de utilidade. A plataforma compreende uma estrutura 20 que pode ser conectada ou desconectada de uma máquina de colher e, particularmente, de uma colhedora de cana-de-açúcar. De forma mais particular ainda, a máquina de colher cana-de-açúcar pode ser uma máquina que foi modificada, tendo sido retirados os elementos frontais, como divisores de linhas, rolos tombadores e/ou de alimentação etc., bem como os discos de corte de base que estão posicionados na parte frontal inferior da máquina, e recebido um dispositivo de rolos, tal como uma máquina descrita na publicação US 2014/0174048, cuja descrição é aqui incorporada para referência.
[0023] A estrutura 20 da plataforma é, preferencialmente, uma estrutura metálica tubular, que pode ter um arranjo e dimensionamento apropriados para receber os elementos que constituem a plataforma e que são descritos em mais detalhes a seguir, tais como, porém sem limitação, divisores de linha, rolos tombadores e/ou de alimentação, motores de acionamento, rolos levantadores e/ou transportadores etc.
[0024] A estrutura, juntamente com seus demais elementos, forma uma unidade de plataforma que pode ser conectada ou desconectada de uma máquina de colher, tal como uma colhedora de cana-de-açúcar e, para tanto, também deve prever meios de conexão 21, 21’ à máquina. Tais meios de conexão 21, 21’ podem ser quaisquer meios adequados para a conexão e fixação da plataforma aqui descrita em uma máquina de colher, particularmente uma colhedora de cana-de-açúcar, e pode consistir-se, por exemplo, de um flange compreendendo aberturas para receber meios de fixação, tais como parafusos ou pinos. Alternativamente, este flange pode consistir-se de um gancho, fixado à máquina através de uma trava, por exemplo. Os meios de conexão 21, 21’, nesse sentido, podem variar e não são relevantes para o escopo do presente modelo de utilidade, sendo que um técnico no assunto poderá vislumbrar diversas formas de conectar e fixar a estrutura 20 em uma máquina de colher dependendo, inclusive, das formas de fixação disponíveis na máquina de colher, que podem ser definidas por determinações de projeto.
[0025] Conforme a figura 1, a plataforma 10 é prevista para realizar a colheita de plantas altas e cauleosas, tais como cana-de-açúcar e sorgo-doce, em uma direção de colheita conforme indicada pela seta C. Nesse sentido, os termos frontal, posterior, lateral, direito, esquerdo etc. e suas variantes devem ser interpretados conforme a orientação dada na figura 1 e conforme o sentido de colheita indicado.
[0026] Na parte frontal da plataforma é previsto pelo menos um e, particularmente, dois divisores de linha 30, 30’ de plantio espaçados entre si em uma direção transversal predeterminada A em relação à direção de colheita, e assim definindo uma abertura para receber as plantas que são colhidas. Tais divisores de linha podem consistir-se em divisores de linhas convencionais já encontrados no mercado compreendendo uma sapata 31 que se apoia ao solo e a partir da qual se estendem dois pirulitos 32, 33 dispostos um ao lado do outro em uma conformação em V a determinado ângulo. Tais pirulitos possuem, cada um, uma espiral 34, 35 e são acionados geralmente por um motor hidráulico para rotacionarem em torno de seus eixos, sendo que o pirulito mais externo 32 gira em um sentido de forma que a espiral 33 conduza as plantas para fora em relação à abertura A, e o pirulito interno 34 gira em um sentido de forma que a espiral 35 conduza as plantas para dentro em relação à abertura A. Naturalmente, o sentido de rotação de cada pirulito 32, 33 pode variar, dependendo da conformação das espirais, conforme pode ser vislumbrado pelos técnicos no assunto, desde que o divisor de linhas 30 cumpra a sua função de separar as linhas de plantio que, na maioria das vezes, estão emaranhadas de folhas, caules tombados de outras linhas de plantio, etc. A realização aqui descrita mostra um divisor de linhas contendo dois pirulitos dispostos em V, mas naturalmente podem ser previstos outros tipos de divisores de linha, tais como divisores de linha compreendendo apenas um pirulito ou mais de dois pirulitos. Ademais, os divisores de linha podem compreender ainda outros elementos aqui não descritos e representados, tais como discos de corte de folhas, motores de acionamento elétricos ou hidráulicos, linhas de transmissão de corrente elétrica ou fluido hidráulico etc., que foram propositadamente omitidos para maior clareza da realização representada e concisão da descrição.
[0027] Os divisores de linha 30, 30’ podem estar posicionados angularmente em relação à horizontal e à vertical, isso porque as máquinas de colher, tais como as máquinas colhedoras de cana-de-açúcar, geralmente possuem ajustes de altura em relação ao solo e, dessa forma, é desejoso que os divisores de linha apresentem esta inclinação para melhor se adaptarem aos ajustes da máquina em relação ao solo e evitar que toquem o solo quando a máquina está em trânsito, ou seja, quando não está colhendo, bem como permitir a angulação dos discos de corte de base em relação a variações da superfície do solo, conforme ficará mais claro ao longo deste relatório descritivo. Os ângulos de inclinação tanto vertical como horizontal podem variar conforme as especificações de projeto e, particularmente, situam-se na faixa de 40 a 45°, e particularmente cerca de 42°, em relação ao ângulo de inclinação horizontal α, e 10 a 15°, e particularmente cerca de 12°, em relação ao ângulo de inclinação vertical β. Esta angulação pode ser fixa e determinada pela própria montagem do divisor na estrutura 20, assim como, em uma realização alternativa (não representada no presente), a angulação pode variar em relação à estrutura 20 através de ajustes por meio de braços articulados acionados por cilindros hidráulicos ou pneumáticos, por exemplo.
[0028] Posicionado transversalmente e atrás do dito pelo menos um e preferencialmente dois divisores de linha 30, 30’, dentro da abertura, é previsto um rolo 40 compreendendo múltiplas projeções 41, 42, 43 de geometrias, tamanhos, espaçamentos e disposição variados e que tem por finalidade conduzir as plantas colhidas no sentido do interior da abertura e, assim, evitar que as plantas se desviem para fora da abertura, tanto no sentido lateral como acima dos limites da altura definida pelo rolo 40. A altura do rolo 40 e sua distância em relação aos divisores de linha 30, 30’ pode variar conforme especificações de projeto, desde que tenha uma altura e distância adequadas para que as plantas, ao serem colhidas, sejam direcionadas no sentido do interior da abertura e no sentido contrário ao da colheita C. Dessa forma, o sentido e a velocidade de rotação do rolo 40 também deve ser previsto para esta finalidade. O acionamento para rotação do rolo 40, portanto, pode ser feito por qualquer meio adequado, como motores elétricos ou, preferencialmente, hidráulicos, e linhas de transmissão de eletricidade ou fluido hidráulico também foram omitidas na representação da realização mostrada nas figuras para fins de maior clareza. Ademais, as múltiplas projeções 41, 42, 43 podem apresentar geometrias específicas destinadas a que realizem de forma eficiente a função de conduzirem as plantas que estão sendo colhidas para o interior da abertura, sendo que tais geometrias podem ser determinadas por especificações de projeto ou podem ser empregadas geometrias de rolos já conhecidas no estado da técnica.
[0029] Na sequência do rolo 40 é previsto um e, particularmente, um par de discos de corte 50, 50’ que estão posicionados dentro da dita abertura para receber plantas, sendo que ambos os discos de corte estão preferencialmente alinhados entre si transversalmente e o diâmetro de cada disco de corte sendo adequado para que não fique qualquer espaço relevante entre eles, sendo aqui entendido um espaço relevante um espaço entre os discos de corte que pode comprometer o adequado corte de uma planta de forma que esta possa ingressar para o interior da máquina sem ser cortada. Os discos de corte podem ser discos de corte convencionais encontrados no mercado, compreendendo múltiplas lâminas para garantir o corte de plantas, particularmente plantas cauleosas e altas, como a cana-de-açúcar e o sorgo doce. Ademais, a rotação dos discos de corte deve ser tal que propicie que as plantas, quando cortadas, sejam empurradas ou encaminhadas para o interior da abertura e, nesse sentido, conforme a representação da figura 1, enquanto um disco de corte 50 apresenta uma rotação no sentido anti-horário, o disco de corte 50’ apresenta uma rotação no sentido horário. A função de tais discos de corte é bem conhecida e tem por finalidade o corte da planta próximo a ou na sua base, para que haja o maior aproveitamento da colheita e evitar que “tocos” sejam deixados no campo. O acionamento dos discos de corte pode ser feito por qualquer meio adequado conhecido, tal como através de motores hidráulicos ou elétricos ou, ainda, caso seja desejoso que haja um emparelhamento da rotação de ambos os discos de corte para evitar que suas lâminas se choquem devido à proximidade entre as mesmas, pode também ser prevista uma caixa de engrenagens 52 para tal finalidade. Da mesma forma como explicado para os demais elementos que compõem a plataforma, os meios de acionamento dos discos de corte estão representados de forma simplificada, para maior clareza das figuras e, nesse sentido, foram omitidos motores, linhas de transmissão hidráulica etc.
[0030] Os discos de corte 50, 50’ estão associados à caixa de engrenagens 52 através de um eixo 51. Este eixo pode também estar associado, por exemplo, a um elemento que se estende axial e radialmente para fora em relação ao eixo, comumente denominado de talisca (não representada), para auxiliar na operação de introduzir as plantas no sentido da abertura e para o interior da máquina. Um exemplo de uma talisca associada ao eixo do disco de corte é revelado, por exemplo, na publicação WO 2014/127005, incorporada aqui por referência.
[0031] Atrás dos discos de corte e ficando posicionado próximo ao solo, é previsto um rolo 60 para levantar as plantas cortadas para que ingressem no interior da máquina e, em uma porção acima e geralmente à frente deste rolo 60, é previsto um rolo 70 para transportar as plantas cortadas no sentido para o interior da máquina. O rolo 60 para levantar as plantas cortadas pode ser um rolo compreendendo duas ou mais aletas de forma que as plantas, após cortadas e estando em uma posição relativamente horizontal e junto ao solo, sejam levantadas pelo lado cortado e, então, quando encontram o rolo de transporte 70 nessa operação de levantamento, sejam conduzidas para o interior da máquina. Dessa forma, o sentido de rotação dos rolos deve ser tal que permita a ingressão das plantas cortadas para a máquina e, conforme a orientação e disposição revelada na Figura 2, o rolo de levantamento 60 deve apresentar uma rotação no sentido horário, enquanto o rolo de transporte 70 deve apresentar uma rotação no sentido anti-horário. O acionamento dos rolos pode ser feito por meios convencionais, tal como por meio de motores hidráulicos e/ou elétricos, e tanto os meios de acionamento como as linhas de transmissão hidráulica e/ou elétrica também foram omitidas para maior concisão e clareza deste descritivo.
[0032] Em uma realização alternativa, a plataforma compreende também um par de rolos transportadores 80, 90 dispostos atrás do rolo levantador 60, tal como a realização representada nas figuras. A inclusão de um par adicional de rolos transportadores, conforme esta realização adicional, pode ser desejosa para melhor direcionar as plantas cortadas para o interior da abertura da máquina que receberá tais plantas. Nesse sentido, o rolo de transporte inferior 80 pode ser um rolo fixo convencional, enquanto o rolo de transporte superior 90 pode ser um rolo flutuante, ou seja, pode variar sua distância em relação ao rolo inferior, sendo seu eixo montado em um trilho 91 previsto na estrutura. Naturalmente, esta flutuação do rolo superior 90 pode apresentar, além de uma limitação de curso definida pelo trilho, também uma resistência no sentido de fechamento de aumentar a abertura através de uma mola (não representada), por exemplo. Esta variação do tamanho da abertura definida pelo rolo transportador inferior 90 e superior 91 pode ser desejosa para que a abertura se adeque à quantidade de plantas cortadas, que pode variar, assim como dependente da variação da quantidade de folhagem que vier junto com a planta. Da mesma forma, o par adicional de rolos transportadores 80, 90 deve ter um sentido de rotação para o interior da máquina, tal como descrito para o rolo levantador 60 e transportador 70 anteriores, assim como os meios de acionamento de tais rolos transportadores adicionais 80, 90 podem ser realizados por técnicas conhecidas, como através de motores hidráulicos e/ou elétricos, ou ainda através de acionamento por engrenagens.
[0033] Em uma realização adicional, o primeiro rolo transportador 70 também pode ser um rolo transportador flutuante, montado sobre trilho 71, e possui função e funcionamento iguais àqueles já descritos acima para o segundo rolo transportador 90.
[0034] Como pode ser observado pelas figuras, e particularmente na figura 1, a abertura A apresenta uma determinada largura definida pelos divisores de linha 30, 30’ e vai se afunilando no sentido dos rolo transportador 70, já que a abertura de entrada na máquina de colher é menor tanto em largura como em altura. Nesse sentido, na parte interna definida pela abertura até os discos de corte, podem ser previstas paredes (não representadas) para que as plantas sejam direcionadas no sentido dos discos de corte e também de forma a evitar que se enrosquem ou se enganchem em partes da estrutura 20 e/ou dos elementos nela previstos. Ademais, conforme esta realização do modelo de utilidade, a abertura A possui uma largura fixa, e pode apresentar uma distância entre os divisores de linha que seja adequada para colher apenas uma fileira de plantio ou duas fileiras de plantio ou ainda mais de duas fileiras de plantio.
[0035] Em outra realização alternativa do modelo de utilidade, a plataforma compreende adicionalmente uma haste para tombar as plantas a fim de facilitar o corte em sua base. A haste 100 está mais bem representada nas figuras 2 e 4 e pode consistir-se, por exemplo, em uma estrutura longa compreendendo uma ou mais vigas metálicas 101, 102, 103 que se estendem para a porção mais frontal da plataforma e terminam em um perfil em formato aproximado de um “C” 104 que está preferencialmente posicionado à frente dos divisores de linha 30, 30’ em altura aproximada de % em relação à altura total dos divisores de linha. Como pode ser apreciado pelos técnicos no assunto, a haste entrará em contato com as plantas cauleosas antes de estas entrarem em contato com os divisores de linha 30, 30’ e o rolo 40 para direcionar as plantas para o interior da abertura. Dessa forma, a haste 100 inclinará as plantas, de forma a facilitar tanto a sua introdução para o interior da abertura como o corte realizado na base.
[0036] A figura 5 ilustra a plataforma do modelo de utilidade fixada a uma máquina de colher, tal como uma colhedora de cana-de-açúcar ou outras plantas cauleosas altas, como o sorgo-doce. A máquina de colher 200 pode ser uma máquina conhecida do estado da técnica, tal como uma colheitadeira comercializada pela marca Case IH, de CNH Industrial N.V. que foi modificada para receber um conjunto de rolos em sua parte frontal, na porção de entrada da máquina, tal como descrito no pedido de patente US 2014/0174048. A colheitadeira compreende um chassi 201 montado sobre rodas ou esteiras 202, um motor de acionamento 203, uma cabine do operador com controles 204, um sistema extrator de limpeza primário 205, um transportador dos toletes 206 para transportar os toletes cortados de, por exemplo, cana-de-açúcar, e um conjunto extrator de limpeza secundário e de ejeção dos toletes 207 para por exemplo, um transbordo (não representado). Tais elementos são bem conhecidos no estado da técnica.
[0037] A fixação da plataforma 10 à máquina de colher 200, conforme já mencionado, pode ser realizada por meios convencionais, utilizando-se meios de fixação já conhecidos e/ou padronizados no mercado, como ganchos, travas, flanges, parafusos etc. A fixação pode ser realizada, por exemplo, através de uma fixação padrão de uma plataforma de forragem a uma forrageira. Nesse sentido, de forma alternativa, a máquina de colher 200 pode ser uma forrageira, tal como uma forrageira comercializada através da marca New Holland, de CNH Industrial N.V.
[0038] Em funcionamento, a plataforma tal como aqui descrita, segue um processo similar àquele conhecido pelas máquinas colhedoras de cana-de-açúcar, mas pode ser montada e desmontada em uma máquina colhedora, tal como uma máquina colhedora que foi alterada para receber uma plataforma, que segue o sentido de colheita C. As plantas são forçosamente inclinadas pela haste 100, quando presente, e as linhas de plantio são separadas pelos divisores de linha 30, 30’. O rolo 40 para direcionar as plantas para o interior da abertura, através de suas múltiplas projeções 41, 42, 43 forçam as plantas já inclinadas, mas ainda não cortadas, para baixo e no sentido da abertura A, de forma que os discos de corte 50, 50’ possam realizar um corte eficiente na base ou próximo à base das plantas. As plantas assim cortadas ficam em uma posição praticamente horizontal sobre o solo, e o rolo levantador 60 se encarrega de levantar as plantas cortadas a partir do solo para o interior da máquina, que pode também contar com o auxílio de rolos transportadores adicionais 80, 90, sendo que o rolo transportador 70 previsto acima e, geralmente, à frente do rolo levantador, evita que as plantas cortadas sejam levantadas demasiadamente, fato que poderia fazer com que superassem a altura da abertura e não fossem propriamente encaminhadas para o interior da máquina.
[0039] Como ficou claro a partir da descrição acima, a plataforma atende aos objetivos do modelo de utilidade ao prover a possibilidade de ser montada de forma rápida e simples em uma máquina colhedora, tal como uma máquina de colher cana-de-açúcar, propiciando uma maior flexibilidade de uso e menor tempo para a alteração da máquina dependendo da finalidade da colheita.
[0040] Apesar de o modelo de utilidade ter sido descrito com relação às suas realizações particulares, os técnicos no assunto, a partir dos ensinamentos aqui revelados, poderão realizar uma série de alterações ou variações sem, no entanto, se desviar dos princípios do modelo de utilidade. Por exemplo, os diferentes elementos descritos podem ser combinados de uma forma diferente não contemplada nas realizações ilustradas, levando-se ao mesmo efeito técnico e às mesmas funcionais. Portanto, as reivindicações anexas devem ser interprestadas de forma ampla, cobrindo todos os equivalentes do modelo de utilidade.

Claims (6)

1. DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA APLICADA EM PLATAFORMA PARA UMA MÁQUINA COLHEDORA DE CANA-DE-AÇÚCAR, que compreende: pelo menos dois divisores de linha (30, 30’) espaçados entre si em uma direção transversal e em distância predeterminada, dito pelo menos dois divisores de linha (30, 30’) definindo uma abertura (A) para receber plantas; pelo menos dois discos de corte de base (50, 50’) posicionados dentro da dita abertura (A) para receber plantas, cada disco do dito pelo menos dois discos de corte (50, 50’) sendo posicionado em uma posição substancialmente alinhada transversalmente um em relação ao outro e em relação à dita abertura (A); um rolo (60) posicionado atrás do dito pelo menos dois discos de corte de base (50, 50’) para levantar as plantas cortadas em direção a um rolo transportador (80, 90); e pelo menos um rolo transportador (80, 90) posicionado acima do dito rolo (60) para levantar as plantas, para transportar as plantas cortadas para dentro de uma máquina de colher; caracterizada pelo fato de que os ditos pelo menos dois divisores de linha (30, 30’), pelo menos dois discos de corte de base (50, 50’), rolo (60) e rolo transportador (80, 90) formam um conjunto montado em uma estrutura (20) independente da dita máquina colhedora de cana-de-açúcar, dita estrutura definindo uma plataforma que pode ser conectada à máquina colhedora de cana-de-açúcar através de meios de conexão (21, 21’).
2. DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA APLICADA EM PLATAFORMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pela dita plataforma compreender adicionalmente paredes laterais internas que se estendem do divisor de linha (30, 30’) e do disco de corte de base (50, 50’).
3. DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA APLICADA EM PLATAFORMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pela dita plataforma compreender adicionalmente dois rolos transportadores (80, 90) dispostos um acima do outro e posicionados atrás do dito rolo (60) previsto para levantar as plantas cortadas.
4. DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA APLICADA EM PLATAFORMA, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que pelo menos um dos rolos transportadores (80, 90) é flutuante.
5. DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA APLICADA EM PLATAFORMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo dito divisor de linha (30, 30’) compreender dois pirulitos (32, 33) posicionados adjacentes entre si em V.
6. DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA APLICADA EM PLATAFORMA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pela dita plataforma compreender adicionalmente uma haste (100) que se estende para a porção mais frontal da plataforma para tombar as plantas antes do corte.
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