BR112021008448A2 - Métodos para gerenciar eventos adversos em pacientes com inflamação - Google Patents

Métodos para gerenciar eventos adversos em pacientes com inflamação Download PDF

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Andrew Dunham
Tatsuro Yoshida
Samuel O. Sowemimo-Coker
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Hemanext Inc.
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Abstract

métodos para gerenciar eventos adversos em pacientes com inflamação. a presente invenção refere-se a métodos para prevenção e reversão de inflamação.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “MÉTO-
DOS PARA GERENCIAR EVENTOS ADVERSOS EM PACIENTES COM INFLAMAÇÃO”. REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[0001] Este pedido reivindica prioridade do Pedido de Patente Pro- visório U.S. série No. 62/768.667, depositado em 16 de novembro de
2018.
DIREITOS DO GOVERNO
[0002] Esta invenção foi feita com o apoio do governo dos Estados Unidos de acordo com R44HL132172 concedido pelo Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue. O governo tem certos direitos sobre a invenção.
CAMPO DA INVENÇÃO
[0003] A presente divulgação se refere ao tratamento de inflama- ção, doença da célula falciforme, trauma e choque hemorrágico.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[0004] A doença da célula falciforme (SCD), um grupo de distúrbios hereditários dos glóbulos vermelhos, afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Estima-se que a SCD afete aproximadamente 100.000 de americanos.
[0005] A doença da célula falciforme é dividida em 6 tipos, anemia falciforme (HbSS), doença da hemoglobina falciforme C (HbSC), do- ença da hemoglobina S-beta-talassemia ((HbSβ0 e Hbβ+ talassemia), doença da hemoglobina-SD (HbSD), doença da hemoglobina-SE (HbSE) e hemoglobina-SO Arab (HbSO). A forma mais grave, HbSS, é caracterizada pela herança de dois genes de células falciformes. Na HbSC, um único gene da célula falciforme é herdado de um dos pais e um gene anormal para a hemoglobina C do outro. HbSC é uma forma mais branda da doença. Pessoas com talassemia beta HbS herdam um gene falciforme e um gene para talassemia beta. A talassemia beta HbS é ainda dividida em talassemia beta O e talassemia beta+, sendo a ta- lassemia beta O a forma mais grave das duas. HbSD, HbSE e HbSO são tipos raros de doença da célula falciforme. Nos tipos raros, um gene da célula falciforme e um gene de um tipo anormal de hemoglobina (D, E ou O) são herdados.
[0006] Algumas das complicações mais comuns da SCD incluem vaso-oclusão. Estudos têm demonstrado que as RBCs falciformes (SS- RBCs) iniciam episódios vaso-oclusivos por interações adesivas com o endotélio. Episódios de vaso-oclusão causam vários graus de dor de- pendendo da pessoa. Essa dor pode começar repentinamente e perma- necer por qualquer período de tempo. Os pacientes também têm maior probabilidade de apresentar infecções, incluindo gripe, meningite e he- patite. Os pacientes também podem apresentar síndrome mão-pé, do- ença ocular, síndrome torácica aguda e acidente vascular cerebral. Além disso, estudos mostraram que a doença falciforme promove uma resposta inflamatória. Ver Plat, O., “Sickle cell anemia as an inflamma- tory disease,” J. Clin. Invest., 106 (3): 337-338 (2000). Ao longo da vida, a SCD pode prejudicar o cérebro, os olhos, o coração, os pulmões, o fígado, o baço, os rins, a pele, as articulações e os ossos do paciente.
[0007] Os tratamentos para a doença da célula falciforme incluem transfusões de sangue, transplante de medula óssea, transplante de cé- lulas-tronco e medicamentos para reduzir o número de episódios dolo- rosos de crise (por exemplo, hidroxiureia).
[0008] Em 2010, houve 5,1 milhões de mortes por lesões, supe- rando o número de mortes por HIV, tuberculose e malária combinadas (3,8 milhões). Ver Norton, et al., "Global Health Injuries" no The NEJM, 368: 1723-30 (2013) ("Norton 2013") (incorporado neste documento por referência na sua totalidade). As lesões incluem lesões não intencionais (por exemplo, incidentes no trânsito, quedas e queimaduras) e lesões intencionais (por exemplo, automutilação, violência interpessoal, guerra e conflito). Veja Norton 2013. O número de mortes por lesões aumentou 24% entre 1990 e 2010, em todo o mundo, e aumentou 23% entre 2000 e 2010, nos Estados Unidos. Veja Norton 2013. Além disso, pelo menos 20% de todas as mortes por trauma são o resultado de lesões sobrevi- ventes e, portanto, podem ser evitadas com o cuidado ideal. Fox et al., “Earlier Endpoints are Required for Hemorrhagic Shock Trials Among Severely Injured Patients.” Shock, 47: 567-73 (2017) (incorporado neste documento por referência na sua totalidade). A porcentagem de mortes evitáveis torna imperativo o desenvolvimento de terapia para complica- ções evitáveis que levam à mortalidade.
[0009] Os ferimentos penetrantes (por exemplo, tiros ou facadas) e trauma contuso (por exemplo, queda ou acidente automobilístico) são as principais causas de trauma hemorrágico. O choque resultante é uma condição de suprimento inadequado de oxigênio aos tecidos devido a hemorragia maciça, causando débito de oxigênio, metabolismo anaeró- bico e aumento do nível de lactato plasmático. A falha em reverter o choque restaurando a circulação e a liberação de oxigênio pode resultar em danos permanentes aos tecidos, falência de múltipla dos órgãos e mortalidade.
[0010] As sequelas clínicas de trauma hemorrágico e choque in- cluem mortalidade por exsanguinação dentro de várias horas após o trauma e após 24 horas de morbidade do trauma e transfusão maciça. Essa morbidade inclui falência de múltipla dos órgãos, incluindo pulmão, rim, fígado por coagulopatia ou inflamação traumática aguda e infec- ção/sepse de modulação imune relacionada à transfusão; ambas as morbidades são aumentadas pela menor qualidade dos produtos san- guíneos transfundidos, bem como pelo maior volume de pRBC transfun- dido.
[0011] Uma abordagem para o tratamento de choque hemorrágico é o uso de cristaloides para ressuscitação. No entanto, o uso de crista- loides resulta em aumento da morbidez e mortalidade causando coagu- lopatia induzida por trauma. Por pelo menos esse motivo, é recomen- dada a administração precoce de componentes sanguíneos para rever- ter o choque causado por trauma hemorrágico. Os glóbulos vermelhos compactados (pRBCs) são transfundidos em um paciente com trauma hemorrágico para restaurar o volume sanguíneo perdido, restaurar a ca- pacidade de transporte de oxigênio em pacientes e restaurar o metabo- lismo oxidativo no tecido do metabolismo anaeróbico. No entanto, o uso de pRBCs não apresenta riscos de complicações, incluindo incompati- bilidade de antígenos, transmissão de patógenos, sobrecarga circulató- ria e degradação de pRBCs durante o armazenamento ex vivo.
[0012] Quando armazenado convencionalmente, o sangue armaze- nado sofre uma deterioração constante que está associada a várias le- sões de armazenamento, incluindo, entre outras, hemólise, degradação da hemoglobina e concentrações reduzidas de ATP e 2,3-DPG. Quando transfundidos em um paciente, os efeitos da deterioração estável du- rante o armazenamento se manifestam, por exemplo, como uma redu- ção na recuperação in vivo de 24 horas. A rápida diminuição no hema- tócrito que resulta da recuperação reduzida de 24 horas, quando grave, pode resultar em reação à transfusão hemolítica tardia (DHTR). Outras complicações, por exemplo, síndrome da resposta inflamatória sistê- mica (SIRS), lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão (TRALI) e imunomodulação relacionada à transfusão (TRIM) estão associadas à transfusão de sangue armazenado, embora a identificação das causas subjacentes permaneça incerta.
[0013] Mesmo quando transfundidos dentro do atual limite de 6 se- manas, os glóbulos vermelhos armazenados tendem a exibir uma qua- lidade inferior (por exemplo, fração aumentada de glóbulos vermelhos removidos; capacidade comprometida de troca de oxigênio; deformabi- lidade reduzida) e toxicidade aumentada, geralmente manifestada como sequelas clínicas da terapia de transfusão.
Um grande e crescente nú- mero de artigos na literatura suporta essa visão.
Ver Zimring, “Estab- lished and theoretical factors to consider in assessing the red cell stor- age lesion,” Blood, 125:2185-90 (2015); Zhu et al., “Impaired adenosine- 5'-triphosphate release from red blood cells promotes their adhesion to endothelial cells: a mechanism of hypoxemia after transfusion,” Critical care medicine, 39:2478-86 (2011); Weinberg et al., “Red blood cell age and potentiation of transfusion-related pathology in trauma patients,” Transfusion, 51:867-73 (2011); Spinella et al., “Does the storage dura- tion of blood products affect outcomes in critically ill patients? Transfu- sion 51:1644-50 (2011); Roback et al., “Insufficient nitric oxide bioavail- ability: a hypothesis to explain adverse effects of red blood cell transfu- sion,” Transfusion, 51:859-66 (2011); Reynolds et al., “The transfusion problem: role of aberrant S-nitrosylation,” Transfusion, 51:852-8 (2011); Kim-Shapiro et al., “Storage lesion: role of red blood cell breakdown,” Transfusion, 51:844-51 (2011); Jy et al., “Microparticles in stored red blood cells as potential mediators of transfusion complications,” Trans- fusion, 51:886-93 (2011); Hod et al., “Transfusion of human volunteers with older, stored red blood cells produces extravascular hemolysis and circulating non-transferrin-bound iron,” Blood, 118:6675-82 (2011); Fle- gel et al., “Does prolonged storage of red blood cells cause harm?” Brit- ish journal of haematology 165:3-16 (2014); Redlin et al., “Red blood cell storage duration is associated with various clinical outcomes in pediatric cardiac surgery,” Transfusion medicine and hemotherapy: offizielles Or- gan der Deutschen Gesellschaft fur Transfusionsmedizin und Immun- hamatologie 41:146-51 (2014); Rogers et al., “Storage duration of red blood cell transfusion and Clostridium difficile infection: a within person comparison,” PLoS One 9:e89332 (2014); Spinella et al., “Properties of stored red blood cells: understanding immune and vascular reactivity,” Transfusion 51:894-900 (2011); Brown et al., “Length of red cell unit stor- age and risk for delirium after cardiac surgery,” Anesth Analg, 119:242- 50 (2014); Wang et al., “Transfusion of older stored blood worsens out- comes in canines depending on the presence and severity of pneumo- nia,” Transfusion, 54:1712-24 (2014); Liu et al., “Mechanism of faster NO scavenging by older stored red blood cells,” Redox biology, 2:211-9 (2014); Prestia et al., “Transfusion of stored blood impairs host defenses against Gram-negative pathogens in mice,” Transfusion 54:2842-51 (2014); D'Alessandro et al., “An update on red blood cell storage lesions, as gleaned through biochemistry and omics technologies,” Transfusion, 55:205-19 (2015) (hereby incorporated by reference in their entireties). Um extenso corpo de estudos in vitro mostra inequivocamente a degra- dação de RBCs (lesões de armazenamento) durante o armazenamento convencional.
Um corpo de estudos metabolômicos emergentes mostra o desenvolvimento de lesões de armazenamento no nível molecular.
VerRoback et al., “Metabolomics of AS-1 RBCs Storage,” Transfusion medicine reviews (2014); D'Alessandro et al., “Metabolomics of AS-5 RBCs supernatants following routine storage,” Vox sanguinis (2014); D'Alessandro et al., “Routine storage of red blood cell (RBC) units in additive solution-3: a comprehensive investigation of the RBC metabo- lome,” Transfusion 55:1155-68 (2015); D'Alessandro et al., “Red blood cell storage in additive solution-7 preserves energy and redox metabo- lism: a metabolomics approach,” Transfusion (2015); Wither et al., “He- moglobin oxidation at functional amino acid residues during routine stor- age of red blood cells,” Transfusion (2015); D'Alessandro et al., “Citrate metabolism in red blood cells stored in additive solution-3,” Transfusion (2016); D'Alessandro et al., “Omics markers of the red cell storage lesion and metabolic linkage,” Blood Transfus, 15:137-44 (2017) (hereby incor-
porated by reference in their entireties). Existe uma necessidade de re- duzir ou impedir essa degradação para aumentar a eficácia das trans- fusões (mais administração de O2 aos tecidos periféricos imediatamente após a transfusão) e reduzir a mortalidade por inflamação, doença da célula falciforme ou trauma hemorrágico.
[0014] O dano oxidativo inicia muitas lesões de armazenamento de RBC em sangue convencionalmente armazenado e suas consequên- cias à jusante; assim, são necessários métodos para reduzir a extensão de estresse oxidativo para reduzir as lesões de armazenamento de RBC. Inúmeras abordagens foram desenvolvidas destinadas a minimi- zar lesões de armazenamento e melhorar resultados de transfusão. As abordagens incluem soluções de aditivo (por exemplo, Patente US
4.769.318 de Hamasaki et al. e Patente US 4.880.786 de Sasakawa et al. Patente US 6.447.987 de Hess et al.), frozen storage (ver PatenteUS
6.413.713 para Serebrennikov Chaplin et al., “Blood Cells for Transfu- sion,” Blood, 59: 1118-20 (1982) e Valeri et al., “The survival, function, and hemolysis of human RBCs stored at 4 degrees C in additive solution (AS-1, AS-3, or AS-5) for 42 days and then biochemically modified, fro- zen, thawed, washed, and stored at 4 degrees C in sodium chloride and glucose solution for 24 hours,” Transfusion, 40:1341-5 (2000)) (incor- poradas neste documento por referência nas suas íntegras).
[0015] Uma abordagem que provou ser bem sucedida na melhora- ria da qualidade do sangue e estender sua utilidade é através de esgo- tamento de oxigênio e armazenamento em condições anaeróbicas. Dentre os benefícios de armazenar sangue em condições de oxigênio esgotado estão os níveis melhorados de ATP e 2,3-DPG, e hemólise reduzida. Patente US 5.624.794 de Bitensky et al., Patente US
6.162.396 de Bitensky et al., e Patente US 5.476.764 de Bitensky (in- corporadas neste documento por referência nas suas íntegras) são di- recionadas ao armazenamento glóbulos vermelhos em condições de esgotamento de oxigênio. Patente US 5.789.151 de Bitensky et al. é direcionada às soluções de aditivo de armazenamento de sangue (in- corporada neste documento por referência nas sua íntegra). A patente US 6.162.396 de Bitensky et al. (A patente '396) (incorporada neste do- cumento por referência na sua íntegra) divulga sacos de armazena- mento anaeróbicos para armazenamento de sangue que compreendem uma camada externa impermeável ao oxigênio, uma camada interna compatível com glóbulo vermelho (RBCs) que é permeável ao oxigênio e tendo um depurador de oxigênio colocado entre as camadas interna e externa.
[0016] O armazenamento de sangue em condições esgotadas de oxigênio também pode resultar em níveis reduzidos de micropartículas, redução na perda de deformabilidade, redução da oxidação de lipídios e proteínas e maior sobrevivência pós-transfusão quando comparado ao sangue armazenado em condições convencionais. Ver Yoshida et al., “The effects of additive solution pH and metabolic rejuvenation on anaerobic storage of red cells,” Transfusion 48:2096-2105 (2008) and Yoshida, T., et al. “Reduction of microparticle generation during anaero- bic storage of red blood cells. Transfusion”, 52, 83A (2012) (incorpora- das neste documento por referência na suas íntegras). As RBCs arma- zenadas anaerobicamente proporcionam ainda maior recuperação in vivo 24 horas após transfusão autóloga, níveis mais altos de 2,3-DPG e ATP, hemólise mais baixa e remodelação benéfica da via metabólica. Ver Reisz et al. “Oxidative modifications of glyceraldehyde 3-phosphate dehydrogenase regulate metabolic reprogramming of stored red blood cells,” Blood, 128:e32-42 (2016); and Yoshida et al., “Extended storage of red blood cells under anaerobic conditions,” Vox sanguinis 92:22-31 (2007) (incorporadas neste documento por referência na suas íntegras).
[0017] Na presente divulgação, demonstrou-se que glóbulos verme- lhos (OCR) reduzidos em oxigênio (OR) ou reduzidos oxigênio e dióxido de carbono podem reduzir o bloqueio dos vasos sanguíneos em paci- entes com SCD, reduzindo a adesão à trombospondina. Também de- monstrou-se que os glóbulos vermelhos OR e OCR reduziram a hemó- lise na presença de plasma de pacientes com SCD em comparação com o sangue armazenado convencionalmente.
[0018] Na presente divulgação, demonstrou-se que o sangue OR ou OCR de ratos fornece ATP e 2,3-DPG melhorados durante o arma- zenamento em comparação com o sangue armazenado convencional- mente, como foi demonstrado anteriormente usando sangue humano. Assim, espera-se que as RBCs de ratos OR ou OCR tenham reduções semelhantes nas micropartículas, deformabilidade melhorada, menor oxidação de lipídios e proteínas e maior sobrevida pós transfusão.
[0019] Neste documento, demonstrou-se pela primeira vez que o sangue OR e OCR em ratos proporciona melhorias surpreendentes nos resultados clínicos quando transfundidos para tratar traumas hemorrá- gicos. Usando um modelo de ressuscitação por choque hemorrágico em ratos, mostramos que as RBCs de OR ou OCR proporcionam menores danos aos órgãos em relação ao sangue convencionalmente armaze- nado. Além disso, as RBCs de OR ou OCR fornecem a reversão do estado de choque usando volumes de pRBC menores. Finalmente, as RBCs de OR ou OCR, quando transfundidas para tratar o choque he- morrágico, estabilizam mais rapidamente a hemodinâmica em compa- ração com a pRBC armazenada convencionalmente com a mesma du- ração de armazenamento.
[0020] As RBCs de OR e OCR fornecem métodos melhorados para tratamento de trauma, resultando em exsanguinação para reduzir a mor- talidade e morbidez em relação ao sangue armazenado convencional- mente. As RBCs de OR e OCR proporcionam falência de órgão redu- zida, incluindo reduções nos níveis de marcadores de danos nos pul- mões e no fígado. As RBCs de OR e OCR fornecem ainda reduções nas quantidades de sangue necessárias para restaurar e estabilizar a função hemodinâmica. Assim, as RBCs de OR e OCR podem fornecer redução do volume das RBCs necessárias para a terapia de transfusão no tratamento de trauma hemorrágico. A qualidade melhorada de OR e OCR, além das melhorias demonstradas anteriormente na capacidade das RBCs armazenadas para distribuir oxigênio também fornece redu- ções inesperadas nos danos, morbidez e mortalidade de órgãos asso- ciados a trauma.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0021] A presente divulgação fornece, e inclui, um método para tra- tar um paciente em necessidade do mesmo com sangue reduzido em oxigênio armazenado tendo uma saturação de oxigênio de 20% ou me- nos durante armazenamento, em que o paciente em necessidade do mesmo tem inflamação.
[0022] A presente divulgação fornece, e inclui, um método para me- lhorar transfusão em um paciente de célula falciforme em necessidade do mesmo, compreendendo fornecer sangue reduzido em oxigênio ar- mazenado a um paciente tendo doença de célula falciforme, em que o sangue reduzido em oxigênio tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos durante armazenamento.
[0023] A presente divulgação fornece, e inclui, método para diminuir o número de episódios de vaso-oclusão em um paciente em necessi- dade do mesmo, compreendendo fornecer sangue reduzido em oxigê- nio armazenado a um paciente em necessidade do mesmo, em que o sangue reduzido em oxigênio tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos durante armazenamento e a diminuição de episódios de vaso- oclusão compreende diminuir adesão de glóbulos vermelhos às células endoteliais.
[0024] A presente divulgação fornece, e inclui, método para diminuir adesão de glóbulos vermelhos às células endoteliais em um paciente de célula falciforme em necessidade do mesmo, compreendendo forne- cer sangue reduzido em oxigênio armazenado a um paciente tendo do- ença de célula falciforme, em que o sangue reduzido em oxigênio tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos durante armazenamento.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0025] A presente divulgação é fornecida com referência aos dese- nhos anexos, em que:
[0026] A Figura 1 é um gráfico que apresenta os resultados de uma modalidade exemplificativa de acordo com a presente divulgação, com- parando os níveis de ATP em RBCs convencionalmente armazenadas (não processadas; controle), controle simulado (SC), RBCs reduzidas em oxigênio (N2; OR) e RBCs reduzidas em oxigênio e dióxido de car- bono (CO2; OCR).
[0027] A Figura 2 é um gráfico que apresenta os resultados de uma modalidade exemplificativa de acordo com a presente divulgação, com- parando os níveis de 2,3-DPG de RBCs convencionalmente armazena- das (não processadas; controle), controle simulado (SC), RBCs reduzi- das em oxigênio (N2; OR) e RBCs reduzidas em oxigênio e dióxido de carbono (CO2; OCR).
[0028] A Figura 3 é um gráfico que apresenta os resultados de uma modalidade exemplificativa de acordo com a presente divulgação, apre- sentando uma comparação da porcentagem de recuperação de con- trole, simulado, RBCs de OR e RBCs de OCR transfundidos em um ani- mal.
[0029] As Figuras 4A e 4B são gráficos que apresentam os resulta- dos de uma modalidade exemplificativa de acordo com a presente di- vulgação, apresentando uma comparação da porcentagem de hemató- crito em animais ressuscitados com controle, RBCs de OR e RBCs de OCR armazenados por 1 semana (Fig. 4A) ou 3 semanas (Fig. 4B). A BL (linha de base) identifica os animais que não estão em condições de choque. O choque identifica os animais em choque hemorrágico. O R inicial identifica um período de ressuscitação de 10 minutos. O R poste- rior identifica um período de ressuscitação de 60 minutos.
[0030] As Figuras 5A e 5B são gráficos que apresentam os resulta- dos de uma modalidade exemplificativa de acordo com a presente di- vulgação, fornecendo uma comparação da pressão arterial média (MAP) em animais ressuscitados com controle, RBCs de OR e RBCs de OCR armazenados por 1 semana (Fig. 5A) ou 3 semanas (Fig. 5B). A BL (linha de base) identifica os animais que não estão em condições de choque. O choque identifica os animais em choque hemorrágico. O R inicial identifica um período de ressuscitação de 10 minutos. O R poste- rior identifica um período de ressuscitação de 60 minutos.
[0031] As Figuras 6A e 6B são gráficos que apresentam os resulta- dos de uma modalidade exemplificativa de acordo com a presente di- vulgação, fornecendo uma comparação da porcentagem de volume de sangue fornecido aos animais durante a ressuscitação após 10, 20, 30, 45 e 60 minutos. O controle, RBCs de OR e RBCs de OCR armazena- dos por 1 semana (Fig. 6A) ou 3 semanas (Fig. 6B) são comparados.
[0032] As Figuras 7A e 7B são gráficos que apresentam os resulta- dos de uma modalidade exemplificativa de acordo com a presente di- vulgação, fornecendo uma comparação da quantidade de lactato em animais ressuscitados com controle, RBCs de OR e RBCs de OCR ar- mazenados por 1 semana (Fig. 7A) ou 3 semanas (Fig. 7B). A BL (linha de base) identifica os animais que não estão em condições de choque. O choque identifica os animais em choque hemorrágico. O R inicial iden- tifica um período de ressuscitação de 10 minutos. O R posterior identi- fica um período de ressuscitação de 60 minutos.
[0033] As Figuras 8A e 8B são gráficos que apresentam os resulta- dos de uma modalidade exemplificativa de acordo com a presente di- vulgação, fornecendo uma comparação da quantidade de glicose em animais ressuscitados com controle, RBCs de OR e RBCs de OCR ar- mazenados por 1 semana (Fig. 8A) ou 3 semanas (Fig. 8B). A BL (linha de base) identifica os animais que não estão em condições de choque. O choque identifica os animais em choque hemorrágico. O R inicial iden- tifica um período de ressuscitação de 10 minutos. O R posterior identi- fica um período de ressuscitação de 60 minutos.
[0034] As Figuras 9A e 9B são gráficos que apresentam os resulta- dos de uma modalidade exemplificativa de acordo com a presente di- vulgação, fornecendo uma comparação da quantidade de AST em ani- mais ressuscitados com controle, RBCs de OR e RBCs de OCR arma- zenados por 1 semana (Fig. 9A) ou 3 semanas (Fig. 9B).
[0035] As Figuras 10A e 10B são gráficos que apresentam os resul- tados de uma modalidade exemplificativa de acordo com a presente di- vulgação, fornecendo uma comparação da quantidade de ALT em ani- mais ressuscitados com controle, RBCs de OR e RBCs de OCR arma- zenada por 1 semana (Fig. 10A) ou 3 semanas (Fig. 10B).
[0036] As Figuras 11A e 11B são gráficos que apresentam os resul- tados de uma modalidade exemplificativa de acordo com a presente di- vulgação, fornecendo uma comparação da quantidade de creatinina sé- rica em animais ressuscitados com controle, RBCs de OR e RBCs de OCR armazenados por 1 semana (Fig. 11A) ou 3 semanas (Fig. 11B).
[0037] As Figuras 12A e 12B são gráficos que apresentam os resul- tados de uma modalidade exemplificativa de acordo com a presente di- vulgação, fornecendo uma comparação da quantidade de nitrogênio ureico no sangue (BUN) em animais ressuscitados com controle, RBCs de OR e RBCs de OCR armazenados por 1 semana (Fig. 12A) ou 3 semanas (Fig. 12B).
[0038] As Figuras 13A e 13B são gráficos que apresentam os resul- tados de uma modalidade exemplificativa de acordo com a presente di-
vulgação, fornecendo uma comparação da quantidade de CXCL1 no fí- gado de animais ressuscitados com controle, RBCs de OR e RBCs de OCR armazenados por 1 semana (Fig. 13A) ou 3 semanas (Fig. 13B).
[0039] As Figuras 14A e 14B são gráficos que apresentam os resul- tados de uma modalidade exemplificativas de acordo com a presente divulgação, fornecendo uma comparação da quantidade de CXCL1 no baço de animais ressuscitados com controle, RBCs de OR e RBCs de OCR armazenados por 1 semana (Fig. 14A) ou 3 semanas (Fig. 14B).
[0040] As Figuras 15A e 15B são gráficos que apresentam os resul- tados de uma modalidade exemplificativa de acordo com a presente di- vulgação, fornecendo uma comparação da quantidade de CXCL1 nos pulmões de animais ressuscitados com controle, RBCs de OR e RBCs de OCR armazenados por 1 semana (Fig. 15A) ou 3 semanas (Fig. 15B).
[0041] As Figuras 16A e 16B são gráficos que apresentam os resul- tados de uma modalidade exemplificativa de acordo com a presente di- vulgação, fornecendo uma comparação da quantidade de lipocalina as- sociada a gelatinase de neutrófilo urinário (u-NGAL) em animais ressus- citados com controle, RBCs de OR e RBCs de OCR armazenados por 1 semana (Fig. 16A) ou 3 semanas (Fig. 16B).
[0042] As Figuras 17A e 17B são gráficos que apresentam os resul- tados de uma modalidade exemplificativa de acordo com a presente di- vulgação, fornecendo uma comparação da porcentagem de neutrófilos CD45+ em animais ressuscitados com controle, RBCs de OR e RBCs de OCR armazenados por 1 semana (Fig. 17A) ou 3 semanas (Fig. 17B).
[0043] As Figuras 18A e 18B são gráficos que apresentam os resul- tados de uma modalidade exemplificativa de acordo com a presente di- vulgação, fornecendo uma comparação da quantidade de IL-6 em ani-
mais ressuscitados com controle, RBCs de OR e RBCs de OCR arma- zenados por 1 semana (Fig. 18A) ou 3 semanas (Fig. 18B).
[0044] As Figuras 19A a C são gráficos que apresentam os resulta- dos de uma modalidade exemplificativa de acordo com a presente di- vulgação, fornecendo uma comparação da adesão de glóbulos verme- lhos à trombospondina.
[0045] As Figuras 20A a C são gráficos que apresentam os resulta- dos de uma modalidade exemplificativa de acordo com a presente di- vulgação, fornecendo uma comparação da adesão de glóbulos verme- lhos à trombospondina entre glóbulos vermelhos armazenados conven- cionalmente ou armazenados reduzidos em oxigênio.
[0046] A Figura 21 mostra os resultados de uma modalidade exem- plificativa de acordo com a presente divulgação, fornecendo uma com- paração de hemólise em glóbulos vermelhos armazenados convencio- nalmente, armazenados reduzidos em oxigênio e reduzidos em oxigênio e dióxido de carbono armazenados incubados com plasma de células falciformes saudável.
[0047] Os exemplos estabelecidos neste documento ilustram vá- ria(s) modalidade(s) da presente divulgação, mas não devem ser inter- pretados como limitantes do escopo da presente divulgação de ne- nhuma maneira.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0048] Os métodos da presente divulgação permitem, e incluem, prover um paciente hemorrágico com sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. e Os métodos também permitem prover um paciente hemorrágico com sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio entre 15 e 20% antes e durante o armazenamento. Os métodos também permitem prover um paciente he- morrágico com sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio entre 10 e 15% antes e durante o armazena- mento. Os métodos também permitem prover um paciente hemorrágico com sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio entre 5 e 10% antes e durante o armazenamento. Os méto- dos também permitem prover de um paciente hemorrágico com sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio entre 3 e 5% antes e durante o armazenamento.
[0049] Os métodos também proporcionam o fornecimento de san- gue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxi- gênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento para trans- fusão para uma pessoa com choque hemorrágico. Os métodos também proporcionam o fornecimento de sangue armazenado reduzido em oxi- gênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento para transfusão para uma pessoa tendo trauma hemorrágico. Também estão incluídos métodos que compreen- dem a transfusão de sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o arma- zenamento para um paciente tendo um maior risco de trauma devido à cirurgia. Métodos que fornecem sangue armazenado reduzido em oxi- gênio tendo uma saturação inicial de oxigênio de 20% ou menos incluem fornecimento de sangue armazenado reduzido em oxigênio tendo uma saturação inicial de oxigênio de 10% ou menos. Os métodos para for- necer sangue armazenado reduzido em oxigênio com uma saturação inicial de oxigênio de 20% ou menos incluem ainda fornecer sangue ar- mazenado reduzido em oxigênio tendo uma saturação inicial de oxigê- nio de 5% ou menos. Os métodos para fornecer sangue armazenado reduzido em oxigênio tendo uma saturação inicial de oxigênio de 20% ou menos incluem ainda fornecer sangue armazenado reduzido em oxi- gênio tendo uma saturação inicial de oxigênio de 3% ou menos.
[0050] Os métodos da presente divulgação fornecem e incluem pro- ver sangue armazenado reduzido em oxigênio para o tratamento de trauma tendo uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e du- rante o armazenamento por um período de armazenamento de pelo me- nos uma semana, pelo menos duas semanas, pelo menos 3 semanas, pelo menos 4 semanas, pelo menos 5 semanas ou pelo menos 6 sema- nas.
Os métodos também proporcionam o fornecimento de sangue ar- mazenado reduzido em oxigênio para o tratamento de trauma tendo uma saturação de oxigênio de 15% ou menos após um período de ar- mazenamento de pelo menos uma semana, pelo menos duas semanas, pelo menos 3 semanas, pelo menos 4 semanas, pelo menos 5 semanas ou pelo menos 6 semanas.
Os métodos também proporcionam o forne- cimento de sangue armazenado de oxigênio reduzido para o tratamento de trauma tendo saturação de oxigênio de 10% ou menos após um pe- ríodo de armazenamento de pelo menos uma semana, pelo menos duas semanas, pelo menos 3 semanas, pelo menos 4 semanas, pelo menos 5 semanas ou pelo menos 6 semanas.
Os métodos provêm ainda o for- necimento de sangue armazenado reduzido em oxigênio para o trata- mento de trauma tendo uma saturação de oxigênio de 5% ou menos antes e durante o armazenamento por um período de armazenamento de pelo menos uma semana, pelo menos duas semanas, pelo menos 3 semanas, pelo menos 4 semanas, pelo menos 5 semanas ou pelo me- nos 6 semanas.
Os métodos ainda proporcionam o fornecimento de sangue armazenado reduzido em oxigênio para o tratamento de trauma tendo uma saturação de oxigênio de 3% ou menos após um período de armazenamento de pelo menos uma semana, pelo menos duas sema- nas, pelo menos 3 semanas, pelo menos 4 semanas, pelo menos 5 se- manas ou pelo menos 6 semanas.
Os métodos também proporcionam o fornecimento de sangue armazenado reduzido em oxigênio para o tra- tamento de trauma tendo uma saturação de oxigênio entre 3 e 5% após um período de armazenamento de pelo menos uma semana, pelo me- nos duas semanas, pelo menos 3 semanas, pelo menos 4 semanas, pelo menos 5 semanas ou pelo menos 6 semanas. Os métodos também proporcionam o fornecimento de sangue armazenado reduzido em oxi- gênio para o tratamento de trauma tendo uma saturação de oxigênio entre 5 e 10% após um período de armazenamento de pelo menos uma semana, pelo menos duas semanas, pelo menos 3 semanas, pelo me- nos 4 semanas, pelo menos 5 semanas ou pelo menos 6 semanas. Os métodos também proporcionam o fornecimento de sangue armazenado reduzido em oxigênio para o tratamento de trauma tendo uma saturação de oxigênio entre 10 e 15% após um período de armazenamento de pelo menos uma semana, pelo menos duas semanas, pelo menos 3 semanas, pelo menos 4 semanas, pelo menos 5 semanas ou pelo me- nos 6 semanas. Os métodos também proporcionam o fornecimento de sangue armazenado reduzido em oxigênio para o tratamento de trauma tendo uma saturação de oxigênio entre 15 e 20% após um período de armazenamento de pelo menos uma semana, pelo menos duas sema- nas, pelo menos 3 semanas, pelo menos 4 semanas, pelo menos 5 se- manas ou pelo menos 6 semanas.
[0051] Os métodos da presente divulgação fornecem e incluem pro- ver um paciente com trauma com sangue armazenado reduzido em oxi- gênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, um paciente com trauma sofre de traumatismo craniano, ferida penetrante, trauma contuso, lesão por queda ou lesão por acidente de carro. Em outro aspecto, um paci- ente com trauma é um paciente com trauma hemorrágico. Ainda em ou- tro aspecto, um paciente com trauma é hemorrágico devido a cirurgia, ferida penetrante, trauma contuso, lesão devido a queda ou lesão por acidente de carro.
[0052] Em um aspecto da presente divulgação, um paciente com trauma ou paciente hemorrágico é um sujeito necessitado de sangue armazenado OR e OCR. Em aspectos da presente divulgação, um pa- ciente com trauma é um paciente com trauma hemorrágico que precisa de uma ou mais unidades de sangue como terapia de transfusão. Em aspectos da presente divulgação, um paciente com trauma é um paci- ente com trauma hemorrágico que necessita de duas ou mais unidades de sangue como terapia de transfusão. Em aspectos da presente divul- gação, um paciente com trauma é um paciente com trauma hemorrágico que necessita de três ou mais unidades de sangue como terapia de transfusão.
[0053] Em um aspecto da presente divulgação, um paciente com trauma é um paciente em choque hemorrágico. Em um aspecto, um com paciente trauma está em choque hemorrágico devido a um traumatismo craniano, ferida penetrante, traumatismo contuso, lesão por queda ou ferimento por acidente de carro. Em aspectos da presente divulgação, um paciente com trauma hemorrágico é um paciente com uma hemor- ragia de classe I. Em outro aspecto, um paciente com trauma hemorrá- gico é um paciente com hemorragia de classe II. Em outro aspecto, um paciente com trauma hemorrágico é um paciente com hemorragia de classe III. Em outro aspecto, um paciente com trauma hemorrágico é um paciente com hemorragia de classe IV. Em um aspecto da presente divulgação, um paciente com trauma hemorrágico perde até 15% do vo- lume de sangue. Em outro aspecto, um paciente com trauma hemorrá- gico perde entre 15 e 30% do volume de sangue. Em outro aspecto, um paciente com trauma hemorrágico perde entre 30 e 40% do volume de sangue. Além disso, um paciente com trauma hemorrágico perde mais de 40% do volume de sangue.
[0054] A presente divulgação permite e inclui um paciente com ne- cessidade de terapia de transfusão com RBCs de OR ou OCR exibe um ou mais sinais selecionados do grupo que consiste em pressão arterial média diminuída, hematócrito diminuído, lactato aumentado, glicose au- mentada, aspartato aminotransferase aumentado (AST), alanina amino- transferase aumentada (ALT), lipocalina associada a neutrófilos na ge- latina da urina aumentados (u-NGAL), creatinina sérica aumentada e nitrogênio da ureia no sangue aumento. Em um aspecto da presente divulgação, um paciente com necessidade de terapia de transfusão com RBCs de OR ou OCR é um paciente com trauma hemorrágico com uma pressão arterial média diminuída. A presente divulgação permite e inclui um paciente em necessidade de terapia de transfusão com RBCs de OR ou OCR exibe aspartato aminotransferase aumentado (AST) e ala- nina aminotransferase aumentada (ALT). A presente divulgação permite e inclui um paciente que precisa de terapia de transfusão com RBCs de OR ou OCR exibe pressão arterial média diminuída e lactato aumen- tado. A presente divulgação permite e inclui um paciente que precisa de terapia de transfusão com RBCs de OR ou OCR exibe aumento de as- partato aminotransferase (AST), aumento de alanina aminotransferase (ALT) e aumento de nitrogênio da ureia no sangue. A presente divulga- ção permite e inclui um paciente em necessidade de terapia de transfu- são com RBCs de OR ou OCR exibe aspartato aminotransferase au- mentado (AST), alanina aminotransferase aumentada (ALT), cresatina sérica aumentada e nitrogênio da ureia no sangue aumentado. A pre- sente divulgação permite e inclui um paciente em necessidade de tera- pia de transfusão com RBCs de OR ou OCR exibe lactato aumentado e glicose aumentada. A presente divulgação permite e inclui um paciente com necessidade de terapia de transfusão com RBCs de OR ou OCR exibindo lipocalina associada à gelatinase de neutrófilo na urina aumen- tado (u-NGAL), creatinina sérica aumentada e nitrogênio da ureia no sangue aumentado.
[0055] Em outro aspecto, um paciente em necessidade de terapia de transfusão com RBCs de OR ou OCR é um paciente com trauma hemorrágico com um hematócrito diminuído. Em outro aspecto, um pa- ciente em necessidade de terapia de transfusão com RBCs de OR ou OCR é um paciente com trauma hemorrágico com aumento de lactato. Ainda em outro aspecto, um paciente com necessidade de terapia de transfusão com RBCs de OR ou OCR é um paciente com trauma he- morrágico com glicose aumentada. Em um aspecto adicional, um paci- ente com trauma hemorrágico tendo aumento em aspartato aminotrans- ferase (AST). Em outro aspecto, um paciente em necessidade de tera- pia de transfusão com RBCs de OR ou OCR é um paciente com trauma hemorrágico tendo alanina aminotransferase aumentada (ALT). Em ou- tro aspecto, um paciente com necessidade de terapia de transfusão com RBCs de OR ou OCR é um paciente com trauma hemorrágico com lipo- calina associada à gelocalinase de neutrófilo na urina com neutrófilosa aumentados (u-NGAL). Em outro aspecto, um paciente em necessidade de terapia de transfusão com RBCs de OR ou OCR é um paciente com trauma hemorrágico tendo creatinina sérica aumentada. Em outro as- pecto, um paciente em necessidade de terapia de transfusão com RBCs de OR ou OCR é um paciente com trauma hemorrágico tendo nitrogênio de ureia no sangue aumento.
[0056] Em um aspecto da presente divulgação, o sangue armaze- nado em OR e OCR para uso em terapia de transfusão de um paciente em necessidade do mesmo tem uma saturação inicial de oxigênio de 20% ou menos. Em outro aspecto, o sangue armazenado OR e OCR tem uma saturação inicial de oxigênio de 10% ou menos. Em outro as- pecto, o sangue armazenado em OR e OCR tem uma saturação inicial de oxigênio de 5% ou menos. Em outro aspecto, o sangue armazenado em OR e OCR tem uma saturação inicial de oxigênio de 3% ou menos.
[0057] Em um aspecto da presente divulgação, o sangue armaze- nado no OCR para uso em terapia de transfusão de um paciente em necessidade do mesmo tem um pCO2 (a 37°C) entre 10 e 40 mmHg.
Em outro aspecto, o sangue armazenado no OCR tem um pCO2inicial entre 10 e 30 mmHg. Em outro aspecto, o sangue armazenado no OCR tem um pCO2 inicial entre 10 e 20 mmHg. Em outro aspecto, o sangue armazenado no OCR tem um pCO2 inicial entre 10 e 15 mmHg. Ainda em outro aspecto, o sangue armazenado em OCR tem um pCO2 inicial menor que 10 mmHg.
[0058] Em um aspecto da presente divulgação, o sangue armaze- nado em OR e OCR para uso em terapia de transfusão de um paciente em necessidade do mesmo tem uma saturação inicial de oxigênio de 20% ou menos e é armazenado por menos de 2 dias. Em um aspecto, o sangue armazenado em OR e OCR tem uma saturação inicial de oxi- gênio de 20% ou menos e é armazenado por menos de 7 dias. Em outro aspecto, o sangue armazenado em OR e OCR tem uma saturação ini- cial de oxigênio de 20% ou menos e é armazenado por menos de 14 dias. Em outro aspecto, o sangue armazenado reduzido em oxigênio tem uma saturação inicial de oxigênio de 20% ou menos e é armaze- nado por menos de 21 dias. Em outro aspecto, o sangue armazenado reduzido em oxigênio para uso em terapia de transfusão de um paciente em necessidade do mesmo tem uma saturação inicial de oxigênio de 20% ou menos e é armazenado por menos de 28 dias. Em outro as- pecto, o sangue armazenado reduzido em oxigênio tem uma saturação inicial de oxigênio de 20% ou menos e é armazenado por menos de 35 dias. Em outro aspecto, o sangue armazenado reduzido em oxigênio tem uma saturação inicial de oxigênio de 20% ou menos e é armaze- nado por menos de 42 dias. Em outro aspecto, o sangue armazenado reduzido em oxigênio tem uma saturação inicial de oxigênio de 20% ou menos e é armazenado por menos de 45 dias. Em um aspecto da pre- sente divulgação, o sangue armazenado em OR e OCR tem uma satu- ração de oxigênio de 20% ou menos durante o armazenamento.
[0059] Sangue adequado para uso em terapia de transfusão de um paciente em necessidade do mesmo compreende sangue armazenado reduzido em oxigênio tendo um anticoagulante. Em um aspecto da pre- sente divulgação, os glóbulos vermelhos reduzidos em oxigênio são ar- mazenados por até 3 semanas para produzir sangue armazenado redu- zido em oxigênio. Em outro aspecto, o sangue armazenado com oxigê- nio reduzido normalmente compreende ainda uma solução de aditivo. As soluções de aditivo adequadas de acordo com a presente divulgação incluem AS-1, AS-3 (Nutricel®), AS-5, SAGM, PAGG-SM, PAGG-GM, MAP, AS-7, ESOL-5, EAS61, OFAS1, OFAS3 e combinações dos mes- mos. Em um aspecto, a solução de aditivo é adicionada no momento da separação dos componentes. Em um aspecto, a solução de aditivo é AS-1. Em outro aspecto, a solução de aditivo é AS-3. Em outros aspec- tos, a solução de aditivo é SAGM.
[0060] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem o aumento da pressão arterial média (MAP) em um paciente com trauma hemorrágico que necessita de terapia de transfusão compreendendo fornecer a um paciente com trauma o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes para e durante o armazenamento. Em um aspecto, a pressão arterial média é aumentada entre 20 e 60%. Em outro aspecto, a pressão arte- rial média é aumentada entre 30 e 60%. Em outro aspecto, a pressão arterial média de um paciente com trauma recebendo terapia de trans- fusão de sangue OR ou OCR é aumentada entre 30 e 50%. Ainda em outro aspecto, a pressão arterial média é aumentada entre 30 e 60%. Em um aspecto adicional, a pressão arterial média de um paciente com trauma que recebe terapia de transfusão de sangue OR ou OCR é au- mentada entre 30 e 40%. Em um aspecto, a pressão arterial média é aumentada em pelo menos 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80 ou 90% a mais que a pressão arterial média de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[0061] Em um aspecto da presente divulgação, a pressão arterial média de um paciente recebendo terapia de transfusão de sangue OR ou OCR é aumentada em pelo menos 1,5 vez. Em outro aspecto, a pres- são arterial média de um paciente com trauma recebendo terapia de transfusão de sangue OR ou OCR é aumentada em pelo menos 2 ve- zes. Em um aspecto adicional, a pressão arterial média de um paciente com recebendo terapia de transfusão de sangue OR ou OCR é aumen- tada entre 1 e 2 vezes. Em um aspecto da presente divulgação, a pres- são arterial média de um paciente com trauma recebendo terapia de transfusão de sangue OR ou OCR é aumentada em pelo menos 10 mmHg, pelo menos 20 mmHg, pelo menos 30 mmHg, pelo menos 40 mmHg, pelo menos 50 mmHg ou pelo menos 60 mmHg. Em outro as- pecto, a pressão arterial média de um paciente com trauma recebendo terapia de transfusão de sangue OR ou OCR é aumentada entre 20 e 50 mmHg. Em um aspecto adicional, a pressão arterial média de um paciente recebendo terapia de transfusão de sangue OR ou OCR é au- mentada entre 30 e 50 mmHg.
[0062] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem o aumento da pressão arterial média em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão entre 70 e 110 mmHg compreen- dendo fornecer a um paciente com trauma sangue armazenado redu- zido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em outro aspecto, a pressão arterial média de um paciente com trauma recebendo terapia de transfusão de sangue OR ou OCR é aumentada para pelo menos 70 mmHg. Em outro aspecto, a pressão arterial média de um paciente com trauma rece- bendo terapia de transfusão de sangue OR ou OCR é aumentada para pelo menos 80 mmHg. Ainda em outro aspecto, a pressão arterial média é aumentada para pelo menos 90 mmHg. Em outro aspecto, a pressão arterial média é aumentada para pelo menos 100 mmHg. Em um as- pecto da presente divulgação, a pressão arterial média em um indivíduo em necessidade da mesma permanece entre 70 e 110 mmHg por pelo menos 1 hora após a transfusão. Em outro aspecto, a pressão arterial média permanece entre 70 e 110 mmHg por pelo menos 2 horas após a transfusão. Ainda em outro aspecto, a pressão arterial média perma- nece entre 70 e 105 mmHg por pelo menos 3 horas após a transfusão. Em outro aspecto, a pressão arterial média permanece entre 70 e 110 mmHg por pelo menos 4 horas após a transfusão. Em outro aspecto, a pressão arterial média permanece entre 70 e 110 mmHg por pelo menos 5 horas após a transfusão.
[0063] Os métodos da presente divulgação fornecem e incluem o aumento da pressão arterial média em um paciente traumatizado com necessidade de terapia de transfusão a uma taxa mais rápida que a pressão arterial média de um paciente transfundido com sangue arma- zenado convencionalmente, compreendendo o fornecimento de oxigê- nio reduzido a um paciente traumatizado sangue armazenado com uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazena- mento. Em um aspecto, a pressão arterial média de um paciente trans- fundido com sangue OR ou OCR é restaurada dentro dos parâmetros fisiológicos normais na metade do tempo, quando comparada ao san- gue armazenado convencionalmente.
[0064] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução da quantidade de sangue armazenado necessário para trans- fusão em um paciente com trauma hemorrágico que necessita de tera- pia de transfusão, compreendendo fornecer a um paciente com trauma com sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, a quantidade de sangue OR armazenado necessária para transfusão é entre 10 e 90% menor que a quantidade de sangue arma- zenado convencionalmente necessária. Em outro aspecto, a quantidade de sangue OR armazenado necessária para transfusão é entre 10 e 30% menor que a quantidade de sangue armazenado convencional- mente necessária. Em outro aspecto, a quantidade de sangue OR ar- mazenado necessária para transfusão é entre 20 e 50% menor que a quantidade de sangue armazenado convencionalmente necessária. Em outro aspecto, a quantidade de sangue OR armazenado necessária para transfusão é entre 20 e 80% menor que a quantidade de sangue armazenado convencionalmente necessário. Em outro aspecto, a quan- tidade de sangue OR armazenado necessária para transfusão é entre 30 e 80% menor que a quantidade de sangue armazenado convencio- nalmente necessário. Ainda em outro aspecto, a quantidade de sangue OR armazenado necessária para transfusão é entre 40 e 85% menor que a quantidade de sangue armazenado convencionalmente necessá- rio. Em um aspecto adicional, a quantidade de sangue OR armazenado necessária para transfusão é entre 50 e 90% menor que a quantidade de sangue armazenado convencionalmente necessária.
[0065] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução da quantidade de sangue armazenado necessária para trans- fusão em um paciente com trauma hemorrágico que necessita de tera- pia de transfusão em pelo menos 10% ou menos compreendendo for- necer a um paciente com trauma com sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, a quantidade de sangue OR armazenado necessária para transfusão é pelo menos 20% menor que a quantidade de sangue armazenado convencionalmente necessá- ria. Em outro aspecto, a quantidade de sangue OR armazenado neces- sária para transfusão é pelo menos 30% menor que a quantidade de sangue armazenado convencionalmente necessária. Ainda em outro aspecto, a quantidade de sangue OR armazenado necessária para transfusão é pelo menos 40% menor que a quantidade de sangue ar- mazenado convencionalmente necessária. Em um aspecto, a quanti- dade de sangue OR armazenado necessária para transfusão é pelo me- nos 50% menor que a quantidade de sangue armazenado convencio- nalmente necessária. Ainda em outro aspecto, a quantidade de sangue OR armazenado necessária para transfusão é pelo menos 60% menor que a quantidade de sangue armazenado convencionalmente necessá- ria. Em outro aspecto, a quantidade de sangue OR armazenado neces- sária para transfusão é pelo menos 70% menor que a quantidade de sangue armazenado convencionalmente necessária. Em um aspecto adicional, a quantidade de sangue armazenado OR necessária para transfusão é entre cerca de 10 e 20%, cerca de 20 e 30%, cerca de 30 e 40%, cerca de 40 e 50%, cerca de 50 e 60%, cerca de 60 e 70%, cerca de 70 e 80%, cerca de 80 e 90%, ou cerca de 90 e 95% menos que a quantidade de sangue armazenado convencionalmente necessária. Em outro aspecto, a quantidade de sangue OR armazenado necessária para transfusão em um paciente em necessidade de terapia de transfu- são está entre 10 e 20%, 20 e 30%, 30 e 40%, 40 e 50%, 50 e 60%, 60 e 70%, 70 e 80%, 80 e 90% ou 90 e 95% menos do que a quantidade de sangue convencionalmente armazenada necessária.
[0066] A depuração de lactato é um biomarcador para ressuscitação de choque hemorrágico. Ver Hashmi et al., “Predictors of mortality in geriatric trauma patients: a systematic review and meta-analysis,” The journal of trauma and acute care surgery, 76:894-901 (2014); Regnier et al., “Prognostic significance of blood lactate and lactate clearance in trauma patients,” Anesthesiology, 117:1276-88 (2012); and Zhang et al., “Lactate clearance is a useful biomarker for the prediction of all-cause mortality in critically ill patients: a systematic review and meta-analysis,” Critical care medicine, 42:2118-25 (2014) (“Zhang 2014”) (incorporados neste documento por referência em suas íntegras). O valor clínico da depuração do lactato é útil na previsão do resultado de pacientes com choque séptico e pacientes criticamente enfermos sem choque circula- tório evidente. O lactato elevado é um indicador de resultado clínico ad- verso e sua rápida depuração está universalmente associada a um re- sultado melhorado na população heterogênea de pacientes na ICU ou ED. Veja Zhang 2014. Os níveis diminuídos de lactato em animais res- suscitados com RBCs de OR comparados com as RBCs convencionais apoiam a noção de que a ressuscitação com RBCs de OR pode melho- rar significativamente o resultado clínico dos pacientes. Veja as Figuras 7A e 7B.
[0067] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução no nível de lactato em um paciente em necessidade de terapia de transfusão compreendendo fornecer a um paciente com sangue ar- mazenado reduzido em oxigênio (OR) que tem uma saturação de oxi- gênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um as- pecto, o nível de lactato é reduzido entre 10 e 90%. Em um aspecto, a transfusão com sangue armazenado em OR reduz o nível de lactato em um paciente em necessidade de terapia de transfusão entre 10 e 50%. Em outro aspecto, a transfusão com sangue armazenado em OR reduz o nível de lactato em um paciente em necessidade de terapia de trans- fusão entre 20 e 40%. Em outro aspecto, a transfusão com sangue ar- mazenado em OR reduz o nível de lactato em um paciente em necessi- dade de terapia de transfusão entre 50 e 90%. Ainda em outro aspecto, a transfusão com sangue armazenado em OR reduz o nível de lactato em um paciente em necessidade de terapia de transfusão entre 60 e 90%. Em outro aspecto, a transfusão com sangue armazenado em OR reduz o nível de lactato em um paciente em necessidade de terapia de transfusão entre 10 e 20%, 20 e 30%, 30 e 40%, 40 e 50%, 50 e 60%, 60 e 70%, 70 e 80% ou 80 e 90%. Em outro aspecto, a transfusão com sangue armazenado em OR reduz o nível de lactato em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão em pelo menos 10%. Em outro aspecto, a transfusão com sangue armazenado em OR reduz o nível de lactato em um paciente em necessidade de terapia de transfusão em pelo menos 20%. Em um aspecto adicional, a transfusão com sangue armazenado em OR reduz o nível de lactato em um paci- ente em necessidade de terapia de transfusão em pelo menos 30, pelo menos 40, pelo menos 50, pelo menos 60, pelo menos 70, pelo menos 80 ou pelo menos 90%.
[0068] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução de níveis elevados de lactato em um paciente em necessidade de terapia de transfusão entre cerca de 0,5 e cerca de 2,5 mmol/L, com- preendendo fornecer a um paciente com sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos an- tes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de lactato em um paciente em necessidade de terapia de transfusão é reduzido entre cerca de 0,9 e cerca de 2 mmol/L. Em um aspecto, o nível de lactato em um paciente em necessidade de terapia de transfusão é reduzido entre cerca de 0,9 e cerca de 1,7 mmol/L. Em outro aspecto, o nível de lactato em um paciente em necessidade de terapia de transfusão é reduzido entre cerca de 1,4 e cerca de 2,4 mmol/L. Em outro aspecto, o nível de lactato em um paciente com trauma que necessita de terapia de trans- fusão é reduzido entre 1,7 e 2,5 mmol/L. Ainda em outro aspecto, o nível de lactato em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão é reduzido em menos de cerca de 2,5 mmol/L. Em um as- pecto adicional, o nível de lactato em um paciente com trauma que ne- cessita de terapia de transfusão é reduzido para menos de cerca de 2,0 mmol/L. Em outro aspecto, o nível de lactato em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão é reduzido em menos de cerca de 1,5 mmol/L. Em outro aspecto, o nível de lactato em um paci- ente com trauma que necessita de terapia de transfusão é reduzido em menos de cerca de 1,0 mmol/L. Ainda em outro aspecto, o nível de lac- tato em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão é reduzido em entre cerca de 0,5 e cerca de 1,0 mmol/L.
[0069] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução de níveis elevados de lactato em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão entre 0,5 e 2,5 mmol/L, compreen- dendo fornecer a um paciente com trauma com sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de lactato em um paciente em necessidade de terapia de transfusão é reduzido entre 0,9 e 2 mmol/L. Em um aspecto, o nível de lactato em um paciente traumatizado que necessita de terapia de transfusão é reduzido entre 0,9 e 1,7 mmol/L. Em outro aspecto, o nível de lactato em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão é reduzido entre 1,4 e 2,4 mmol/L. Em outro aspecto, o nível de lactato em um paciente em necessidade de terapia de transfusão é reduzido entre 1,7 e 2,5 mmol/L. Em outro aspecto, o nível de lactato em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão é reduzido entre 0,5 e 1 mmol/L.
[0070] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução de níveis elevados de lactato em um paciente com trauma he- morrágico que necessita de terapia de transfusão para menos que 4 mmol/L compreendendo fornecer a um paciente com trauma sangue ar- mazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de lactato em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão é reduzido para menos de 3 mmol/L. Ainda em outro as- pecto, o nível de lactato em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão é reduzido para menos de 2,5 mmol/L. Em outro aspecto, o nível de lactato em um paciente é reduzido para menos de 2,3 mmol/L. Em outro aspecto, o nível de lactato em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão é reduzido para menos de 2 mmol/L. Em outro aspecto, o nível de lactato em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão é reduzido para menos de 2 mmol/L. Em outro aspecto, o nível de lactato em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão é reduzido para menos de 1,5 mmol/L. Em outro aspecto, o nível de lactato em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão é reduzido para me- nos de 1 mmol/L.
[0071] O nível de glicose no sangue também é conhecido por ser um indicador de resultados em vários padrões de doenças e, particular- mente, em pacientes com trauma. Os pacientes com trauma são mais propensos a maus resultados devido à hiperglicemia que outros pacien- tes criticamente enfermos. Ver Kreutziger et al.,“Admission blood glu- cose predicted hemorrhagic shock in multiple trauma patients,” Injury, 46: 15-20 (2015) (incorporado neste documento por referência em sua íntegra). Os estudos avaliando a relacionamento entre hiperglicemia precoce e pacientes com trauma examinaram a hiperglicemia precoce em três cortes possíveis: glicose ≥ 110 mg/dL, glicose ≥ 150 mg/dL e glicose ≥ 200 mg/dL. Ver Laird et al., “Relationship of early hyperglyce- mia to mortality in trauma patients,” J Trauma, 56: 1058-62 (2004) (in- corporado por referência na sua íntegra). Um nível de glicose ≥ 200 mg/dL está associado a taxas de infecção e mortalidade significativa- mente mais altas em pacientes com trauma, independentemente das características da lesão. Isso não foi verdade nos cortes de ≥ 110 mg/dL ou ≥150 mg/dL. Os níveis reduzidos de glicose em animais ressuscita- dos com RBCs de OR e OCR comparados com as RBCs convencionais apoiam a noção de que a ressuscitação com RBCs de OR pode melho- rar significativamente o resultado clínico dos pacientes. Veja as Figuras
8A e 8B.
[0072] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução na glicose em um paciente com trauma que necessita de tera- pia de transfusão compreendendo fornecer a um paciente com trauma o sangue armazenado reduzido em oxigênio (OR) que tem uma satura- ção de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, a glicose é reduzida entre 10 e 90% em comparação com a transfusão de sangue armazenado em condições convencionais. Em um aspecto, a transfusão com sangue armazenado em OR reduz a glicose entre 10 e 50% em comparação com a transfusão de sangue armazenado em condições convencionais. Em outro aspecto, a transfu- são com sangue armazenado em OR reduz a glicose entre 20 e 40% em comparação com a transfusão de sangue armazenado em condi- ções convencionais. Em outro aspecto, a transfusão com sangue arma- zenado em OR reduz a glicose entre 50 e 90% em comparação com a transfusão de sangue armazenado em condições convencionais. Ainda em outro aspecto, a transfusão com sangue armazenado em OR reduz a glicose entre 60 e 90%. Em outro aspecto, a transfusão com sangue armazenado em OR reduz a glicose entre 10 e 20%, 20 e 30%, 30 e 40%, 40 e 50%, 50 e 60%, 60 e 70%, 70 e 80% ou 80 e 90% em com- paração com a transfusão de sangue armazenado em condições con- vencionais. Em outro aspecto, a transfusão com sangue armazenado em OR reduz a glicose em pelo menos 10% em comparação com a transfusão de sangue armazenado em condições convencionais. Em outro aspecto, a transfusão com sangue armazenado em OR reduz a glicose em pelo menos 20%. Em um aspecto adicional, a transfusão com sangue armazenado em OR reduz a glicose em pelo menos 30, pelo menos 40, pelo menos 50, pelo menos 60, pelo menos 70, pelo menos 80 ou pelo menos 90%.
[0073] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução de níveis de glicose em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão entre cerca de 70 e cerca de 120 mg/dL com- preendendo fornecer a um paciente com trauma sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, a glicose em um paciente após terapia de transfusão com sangue OR ou OCR é entre cerca de 70 e cerca de 110 mg/dL. Em outro aspecto, a glicose em um paciente após terapia de transfusão com sangue OR ou OCR é entre cerca de 70 e cerca de 100 mg/dL. Em outro aspecto, a glicose em um paciente com trauma após terapia de transfusão com sangue OR ou OCR é entre cerca de 90 e cerca de 120 mg/dL. Em outro as- pecto, a glicose em um paciente com trauma após terapia de transfusão com sangue OR ou OCR é entre cerca de 90 e cerca de 100 mg/dL.
[0074] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução de níveis de glicose em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão para entre 70 e 120 mg/dL compreendendo fornecer a um paciente com trauma o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, a glicose em um paciente após terapia de transfusão com sangue OR ou OCR é entre 70 e 110 mg/dL. Em outro aspecto, a glicose em um paciente é entre 70 e 100 mg/dL. Em outro aspecto, a glicose em um paciente está entre 90 e 120 mg/dL. Em outro aspecto, a glicose em um paciente após terapia de transfusão com sangue OR ou OCR está entre 90 e 100 mg/dL.
[0075] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução de níveis de glicose em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão entre menos que 120 mg/dL compreendendo fornecer a um paciente com trauma o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em outro aspecto, a glicose em um paciente após terapia de transfusão com sangue OR ou OCR é inferior a 110 mmol/L. Ainda em outro aspecto, a glicose em um paciente após terapia de transfusão com sangue OR ou OCR é inferior a 100 mg/dL. Em outro aspecto, a glicose em um paciente após terapia de transfusão com san- gue OR ou OCR é menor que 200 mg/dL. Em outro aspecto, a glicose em um paciente após terapia de transfusão com sangue OR ou OCR é menor que 90 mg/dL. Em outro aspecto, a glicose em um paciente após terapia de transfusão com sangue OR ou OCR é menor que 80 mg/dL.
[0076] Em um aspecto da presente divulgação, um paciente está em risco aumentado de complicações de terapias de transfusão com base em uma condição pré-existente ou subjacente. Em um aspecto, um paciente tem uma condição pré-existente ou subjacente selecionada do grupo que consiste em diabetes, doença isquêmica do coração, sín- drome inflamatória sistêmica causada por trauma ou infecção, falência múltipla de órgãos causada por trauma ou infecção, inalação de fumaça, doença obstrutiva pulmonar crônica, tal como inflamação sistêmica de- vido a infecção, distúrbio de coagulopatia e doenças autoimunes. Em outro aspecto, um paciente tem uma ou mais condições pré-existentes ou subjacentes selecionadas do grupo que consiste em diabetes, do- ença isquêmica do coração, síndrome inflamatória sistêmica provocada por trauma ou infecção, falência de múltiplos órgãos causada por trauma ou infecção, inalação de fumaça e doença obstrutiva pulmonar crônica, tal como inflamação sistêmica devido a infecção, distúrbio de coagulopatia e doenças autoimunes. Em outro aspecto, um paciente tem duas ou mais condições pré-existentes ou subjacentes seleciona- das do grupo que consiste em diabetes, doença cardíaca isquêmica, síndrome inflamatória sistêmica provocada por trauma ou infecção, fa- lência de múltiplos órgãos causada por trauma ou infecção, inalação de fumaça, doença obstrutiva pulmonar crônica, como inflamação sistê-
mica devido a infecção, distúrbio de coagulopatia e doenças autoimu- nes. Em um aspecto, um paciente tem três ou mais condições pré-exis- tentes ou subjacentes selecionadas do grupo que consiste em diabetes, doença isquêmica do coração, síndrome inflamatória sistêmica causada por trauma ou infecção, falência múltipla de órgãos causada por trauma ou infecção, inalação de fumaça, doença obstrutiva pulmonar crônica, tal como inflamação sistêmica devido a infecção, distúrbio de coagulo- patia e doenças autoimunes.
[0077] Durante o choque hemorrágico, os pacientes experimentam um evento adverso, incluindo dano ou deficiência no fígado, dano ou deficiência nos rins, dano ou deficiência nos pulmões ou uma combina- ção dos mesmos. A presente divulgação permite e inclui um paciente em necessidade de terapia de transfusão com RBCs de OR ou OCR e exibe um ou mais eventos adversos selecionados do grupo que consiste em dano ou deficiência no fígado, dano ou deficiência nos rins ou dano ou deficiência nos pulmões. A presente divulgação permite e inclui um paciente com necessidade do mesmo que exibe dois ou mais eventos adversos selecionados do grupo que consiste em dano ou deficiência no fígado, dano ou deficiência nos rins ou dano ou deficiência nos pul- mões.
[0078] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução de um evento adverso em um paciente com trauma compreen- dendo fornecer a um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazena- mento. Em um aspecto, o evento adverso após a terapia de transfusão com sangue OR ou OCR é reduzido em pelo menos 5%. Em outro as- pecto, o evento adverso após a terapia de transfusão com sangue OR ou OCR é reduzido em pelo menos 10%. Em outro aspecto, o evento adverso após a terapia de transfusão com sangue OR ou OCR é redu- zido em pelo menos 20%. Em outro aspecto, o evento adverso após a terapia de transfusão com sangue OR ou OCR é reduzido em pelo me- nos 30%. Em outro aspecto, o evento adverso após a terapia de trans- fusão com sangue OR ou OCR é reduzido em pelo menos 40%. Em outro aspecto, o evento adverso após a terapia de transfusão com san- gue OR ou OCR é reduzido em pelo menos 50%. Em outro aspecto, o evento adverso após a terapia de transfusão com sangue OR ou OCR é reduzido em pelo menos 60%. Em outro aspecto, o evento adverso é reduzido em pelo menos 70%. Em outro aspecto, o evento adverso após a terapia de transfusão com sangue OR ou OCR é reduzido em pelo menos 80%. Em outro aspecto, o evento adverso é reduzido em pelo menos 90%. Em um aspecto adicional, o evento adverso após a terapia de transfusão com sangue OR ou OCR é reduzido entre 1 e 10%, 10 e 20%, 20 e 30%, 30 e 40%, 40 e 50%, 50 e 60%, 60 e 70%, 70 e 80%, 80 e 90% ou 90 e 95%. Em um aspecto, o evento adverso após a terapia de transfusão com sangue OR ou OCR é lesão ou dano hepático. Em outro aspecto, o evento adverso é lesão ou dano pulmonar. Ainda em outro aspecto, o evento adverso é lesão ou dano renal. Em um aspecto adicional, um evento adverso é lesão hepática, lesão pulmonar, lesão renal ou uma combinação das mesmas.
[0079] Os níveis elevados de enzimas hepáticas incluindo, entre ou- tros, aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT) significam alguma forma de dano, choque ou lesão hepática. Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução dos ní- veis elevados de enzimas hepáticas em um paciente com trauma com- preendendo fornecer a um paciente com trauma o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento.
[0080] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução nos níveis de AST em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão compreendendo fornecer a um paciente com trauma o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma satu- ração de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de AST é reduzido em pelo menos 5% em rela- ção ao nível de AST de um paciente transfundido com sangue armaze- nado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de AST é reduzido em pelo menos 10% em relação ao nível de AST de um paciente trans- fundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro as- pecto, o nível de AST é reduzido em pelo menos 20% em relação ao nível de AST de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de AST é reduzido em pelo menos 30% em relação ao nível de AST de um paciente transfun- dido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível AST é reduzido em pelo menos 40%. Em outro aspecto, o nível de AST é reduzido em pelo menos 50% em relação ao nível de AST de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de AST é reduzido em pelo menos 60%. Em outro aspecto, o nível de AST é reduzido em pelo menos 70% em rela- ção ao nível de AST de um paciente transfundido com sangue armaze- nado convencionalmente. Ainda em outro aspecto, o nível de AST é re- duzido em pelo menos 80%. Em um aspecto adicional, o nível de AST é reduzido em pelo menos 90% em relação ao nível de AST de um pa- ciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de AST é reduzido entre 1 e 10%, 10 e 20%, 20 e 30%, 30 e 40%, 40 e 50%, 50 e 60%, 60 e 70%, 70 e 80 %, 80 e 90% ou 90 e 95% em relação ao nível de AST de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[0081] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução nos níveis de AST em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão entre 1,5 e 10 vezes compreendendo fornecer a um paciente com trauma o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de AST é reduzido entre 2 e 3 vezes em relação ao nível de AST de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de AST é reduzido entre 3 e 4 vezes. Em outro aspecto, o nível de AST é reduzido entre 4 e 10 vezes. Em outro aspecto, o nível de AST é redu- zido entre 6 e 9 vezes em relação ao nível de AST de um paciente trans- fundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de AST é reduzido entre 2 e 5 vezes. Em outro as- pecto, o nível de AST é reduzido entre 10 e 50 vezes em relação ao nível de AST de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[0082] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução nos níveis de AST em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão em pelo menos 1,5 vez compreendendo forne- cer a um paciente com trauma o sangue armazenado reduzido em oxi- gênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de AST é reduzido em pelo menos 2 vezes em relação ao nível de AST de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de AST é reduzido em pelo menos 3 vezes em relação ao nível de AST de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de AST é reduzido em pelo menos 4 vezes em relação ao nível de AST de um paciente trans- fundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro as- pecto, o nível de AST é reduzido em pelo menos 5 vezes em relação ao nível de AST de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível AST é reduzido em pelo menos 6 vezes. Em outro aspecto, o nível de AST é reduzido em pelo menos 7 vezes em relação ao nível de AST de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de AST é reduzido em pelo menos 8 vezes. Em outro aspecto, o nível de AST é reduzido em pelo menos 9 vezes em relação ao nível de AST de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de AST é reduzido em pelo menos 10 vezes em relação ao nível de AST de um paciente trans- fundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de AST é reduzido em pelo menos 50 vezes em rela- ção ao nível de AST de um paciente transfundido com sangue armaze- nado convencionalmente.
[0083] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução nos níveis de ALT em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão compreendendo fornecer a um paciente trau- matizado o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma sa- turação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazena- mento. Em um aspecto, o nível de ALT é reduzido em pelo menos 5% em relação ao nível de ALT de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de ALT é reduzido em pelo menos 10% em relação ao nível de ALT de um paci- ente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em ou- tro aspecto, o nível de ALT é reduzido em pelo menos 20% em relação ao nível de ALT de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de ALT é reduzido em pelo menos 30% em relação ao nível de ALT de um paciente transfun- dido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de ALT é reduzido em pelo menos 40% em relação ao nível de AS ALT T de um paciente transfundido com sangue armazenado convenci- onalmente. Em outro aspecto, o nível de ALT é reduzido em pelo menos
50% em relação ao nível de ALT de um paciente transfundido com san- gue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de ALT é reduzido em pelo menos 60% em relação ao nível de ALT de um pa- ciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de ALT é reduzido em pelo menos 70% em rela- ção ao nível de ALT de um paciente transfundido com sangue armaze- nado convencionalmente. Ainda em outro aspecto, o nível de ALT é re- duzido em pelo menos 80% em relação ao nível de ALT de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um as- pecto adicional, o nível de ALT é reduzido em pelo menos 90%. Em um aspecto adicional, o nível ALT é reduzido entre 1 e 10%, 10 e 20%, 20 e 30%, 30 e 40%, 40 e 50%, 50 e 60%, 60 e 70%, 70 e 80 %, 80 e 90% ou 90 e 95% em relação ao nível de ALT de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[0084] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução nos níveis de ALT em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão entre 1,5 e 10 vezes compreendendo fornecer a um paciente com trauma o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de ALT é reduzido entre 2 e 3 vezes em relação ao nível de ALT de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de ALT é reduzido entre 3 e 4 vezes em relação ao nível de ALT de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de ALT é reduzido entre 4 e 10 vezes em relação ao nível de ALT de um paciente transfundido com sangue arma- zenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de ALT é redu- zido entre 6 e 9 vezes em relação ao nível de ALT de um paciente trans- fundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de ALT é reduzido entre 2 e 5 vezes. Em outro aspecto,
o nível de ALT é reduzido entre 10 e 50 vezes em relação ao nível de ALT de um paciente transfundido com sangue armazenado convencio- nalmente.
[0085] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução nos níveis de ALT em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão em pelo menos 1,5 vez compreendendo forne- cer a um paciente traumatizado o sangue armazenado reduzido em oxi- gênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de ALT é reduzido em pelo menos 2 vezes em relação ao nível de ALT de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de ALT é reduzido em pelo menos 3 vezes em relação ao nível de ALT de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de ALT é reduzido em pelo menos 4 vezes em relação ao nível de ALT de um paciente trans- fundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro as- pecto, o nível de ALT é reduzido em pelo menos 5 vezes em relação ao nível de ALT de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de ALT é reduzido em pelo menos 6 vezes em relação ao nível de ALT de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de ALT é reduzido em pelo menos 7 vezes em relação ao nível de ALT de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de ALT é reduzido em pelo menos 8 vezes em relação ao nível de ALT de um paciente trans- fundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro as- pecto, o nível de ALT é reduzido em pelo menos 9 vezes em relação ao nível de ALT de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em outro aspecto, o nível de ALT é reduzido em pelo menos 10 vezes em relação ao nível de ALT de um paciente transfun- dido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adi- cional, o nível de ALT é reduzido em pelo menos 50 vezes em relação ao nível de ALT de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[0086] Os marcadores da função renal durante e após o trauma he- morrágico incluem lipocalina associada a neutrófilos de gelatinase na urina (u-NGAL), creatinina sérica e nitrogênio da ureia no sangue (BUN). Ver Treeprasertsuk et al., “Urine neutrophil gelatinase-associated lipo- calin: a diagnostic and prognostic marker for acute kidney injury (AKI) in hospitalized cirrhotic patients with AKI-prone conditions,” BMC Gastro- enterol 15: 140 (2015) (incorporado neste documento por referência na sua íntegra). As análises de expressão genética reportadas em mais de 150 estudos distintos realizados em modelos de AKI de várias espécies, que variando de roedores a seres humanos, revelaram consistente- mente que o gene NGAL é um dos genes mais drasticamente suprarre- gulados no rim logo após uma agressão isquêmica ou nefrotóxica. Ver Ciccia et al., “Pediatric acute kidney injury: prevalence, impact and ma- nagement challenges,” Int J Nephrol Renovasc Dis, 10:77-84 (2017) (in- corporado neste documento por referência em sua íntegra). Da mesma forma, os níveis séricos de creatinina podem variar dependendo da idade, raça e tamanho corpóreo; no entanto, os níveis crescentes de creatinina são indicativos de dano renal. Os níveis de creatinina acima de 1,2 para mulheres e acima de 1,4 para homens podem ser um sinal precoce de danos renais. O nitrogênio da ureia no sangue aumentado (BUN) é observado associado a doença ou insuficiência renal, bem como insuficiência cardíaca congestiva, choque e sangramento no trato digestivo. Se o nível BUN for superior a 100 mg/dL, isso indica um grave dano renal. Níveis reduzidos de BUN também são uma preocupação e podem apontar para excesso de líquidos, trauma, cirurgia, opioides,
desnutrição e uso de esteroides anabolizantes. Ver Pagana, “Mosby's Manual of Diagnostic and Laboratory Tests,” St. Louis Mosby, Inc., (1998); and Gowda, et al., “Markers of renal function tests,” N Am J Med Sci. 2 (4): 170-173 (2010) (incorporado neste documento por referência em suas íntegras). Os níveis reduzidos de creatinina sérica de u-NGAL (Figuras 16A e 16B) (Figuras 11A e 11B) e BUN (Figuras 12A e 12B) em animais ressuscitados com RBCs de OR e OCR em comparação com RBCs convencionalmente, como fornecido pela presente divulga- ção, mostram que a ressuscitação com RBCs de OR pode melhorar sig- nificativamente o resultado clínico dos pacientes.
[0087] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução nos níveis de lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos urinários (u-NGAL) em um paciente em necessidade de terapia de trans- fusão compreendendo fornecer a um paciente o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de u-NGAL é reduzido em pelo menos 5% em relação ao nível de u-NGAL de um paciente transfundido com sangue armazenado convencional- mente. Em outro aspecto, o nível de u-NGAL é reduzido em pelo menos 10% em relação ao nível de u-NGAL de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de u-NGAL é reduzido em pelo menos 20% em relação ao nível de u-NGAL de um paciente transfundido com sangue armazenado convencional- mente. Em outro aspecto, o nível de u-NGAL é reduzido em pelo menos 30%. Em outro aspecto, o nível de u-NGAL é reduzido em pelo menos 40% em relação ao nível de u-NGAL de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de u-NGAL é reduzido em pelo menos 50% em relação ao nível de u-NGAL de um paciente transfundido com sangue armazenado convencional- mente. Em outro aspecto, o nível de u-NGAL é reduzido em pelo menos
60% em relação ao nível de u-NGAL de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de u-NGAL é reduzido em pelo menos 70% em relação ao nível de u-NGAL de um paciente transfundido com sangue armazenado convencional- mente. Ainda em outro aspecto, o nível de u-NGAL é reduzido em pelo menos 80% em relação ao nível de u-NGAL de um paciente transfun- dido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adi- cional, o nível de u-NGAL é reduzido em pelo menos 90% em relação ao nível de u-NGAL de um paciente transfundido com sangue armaze- nado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível u-NGAL é reduzido entre 1 e 10%, 10 e 20%, 20 e 30%, 30 e 40%, 40 e 50%, 50 e 60%, 60 e 70%, 70 e 80 %, 80 e 90% ou 90 e 95% em relação ao nível de u-NGAL de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente.
[0088] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução nos níveis de lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos urinários (u-NGAL) em um paciente em necessidade de terapia de trans- fusão compreendendo fornecer a um paciente entre 1,5 e 10 vezes o sangue armazenado com reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes para e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de u-NGAL é reduzido entre 2 e 3 vezes em relação ao nível de u-NGAL de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de u-NGAL é reduzido entre 3 e 4 vezes em relação ao nível de u-NGAL de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de u-NGAL é reduzido entre 4 e 10 vezes. Em outro aspecto, o nível de u-NGAL é reduzido entre 6 e 9 vezes em rela- ção ao nível de u-NGAL de um paciente transfundido com sangue ar- mazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de u- NGAL é reduzido entre 2 e 5 vezes em relação ao nível de u-NGAL de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de u-NGAL é reduzido entre 10 e 50 vezes em relação ao nível de u-NGAL de um paciente transfundido com san- gue armazenado convencionalmente.
[0089] Os métodos da presente divulgação fornecem e incluem a redução nos níveis de lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos urinários (u-NGAL) em um paciente com que necessita de terapia de transfusão compreendendo fornecer a um paciente em pelo menos 1,5 vez o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma satura- ção de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de u-NGAL é reduzido em pelo menos 2 vezes em relação ao nível de u-NGAL de um paciente transfundido com san- gue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de u- NGAL é reduzido em pelo menos 3 vezes em relação ao nível de u- NGAL de um paciente transfundido com sangue armazenado convenci- onalmente. Em outro aspecto, o nível de u-NGAL é reduzido em pelo menos 4 vezes em relação ao nível de u-NGAL de um paciente trans- fundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro as- pecto, o nível de u-NGAL é reduzido em pelo menos 5 vezes em relação ao nível de u-NGAL de um paciente transfundido com sangue armaze- nado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de u-NGAL é reduzido em pelo menos 6 vezes em relação ao nível de u-NGAL de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de u-NGAL é reduzido em pelo menos 7 vezes em relação ao nível de u-NGAL de um paciente transfundido com san- gue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de u- NGAL é reduzido em pelo menos 8 vezes em relação ao nível de u- NGAL de um paciente transfundido com sangue armazenado convenci- onalmente. Em outro aspecto, o nível de u-NGAL é reduzido em pelo menos 9 vezes. Em outro aspecto, o nível de u-NGAL é reduzido em pelo menos 10 vezes. Em um aspecto adicional, o nível u-NGAL é re- duzido em pelo menos 50 vezes.
[0090] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução nos níveis de creatinina sérica em um paciente em necessidade de terapia de transfusão compreendendo fornecer a um paciente o san- gue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxi- gênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um as- pecto, o nível de creatinina sérica é reduzido em pelo menos 5% em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido em pelo menos 10% em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de creatinina sérica é re- duzido em pelo menos 20% em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido em pelo menos 30% em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfun- dido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido em pelo menos 40% em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue ar- mazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido em pelo menos 50% em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convenci- onalmente. Em outro aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido em pelo menos 60% em relação ao nível de creatinina sérica de um paci- ente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em ou- tro aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido em pelo menos 70% em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Ainda em outro aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido em pelo menos 80% em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de creatinina sérica é reduzido em pelo menos 90% em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de creatinina sé- rica é reduzido entre 1 e 10%, 10 e 20%, 20 e 30%, 30 e 40%, 40 e 50%, 50 e 60%, 60 e 70%, 70 e 80 %, 80 e 90% ou 90 e 95% em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue ar- mazenado convencionalmente.
[0091] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução nos níveis de creatinina sérica em um paciente em necessidade de terapia de transfusão entre 1,5 e 10 vezes compreendendo fornecer a um paciente o sangue armazenado com oxigênio reduzido que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o arma- zenamento. Em um aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido en- tre 2 e 3 vezes em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido entre 3 e 4 vezes em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido entre 4 e 10 vezes em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de creatinina sérica é re- duzido entre 6 e 9 vezes em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de creatinina sérica é reduzido entre 2 e 5 vezes em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido entre 10 e 50 vezes em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[0092] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução nos níveis de creatinina sérica em um paciente em necessidade de terapia de transfusão em pelo menos 1,5 vez compreendendo forne- cer a um paciente traumatizado o sangue armazenado reduzido em oxi- gênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido em pelo menos 2 vezes em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convenci- onalmente. Em outro aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido em pelo menos 3 vezes em relação ao nível de AST de um paciente trans- fundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro as- pecto, o nível de creatinina sérica é reduzido em pelo menos 4 vezes em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido em pelo menos 5 vezes. Em um aspecto adicional, o nível de creatinina sérica é reduzido em pelo menos 6 vezes em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido em pelo menos 7 vezes em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue ar- mazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido em pelo menos 8 vezes em relação ao nível de crea- tinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em outro aspecto, o nível de creatinina sérica é redu- zido em pelo menos 9 vezes em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido em pelo menos 10 vezes em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente trans- fundido com sangue armazenado convencionalmente.
[0093] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução de níveis de creatinina sérica em um paciente em necessidade de terapia de transfusão entre 0,5 e 1,5 mg/dL compreendendo fornecer a um paciente sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazena- mento. Em um aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido entre 0,5 e 1 mg/dL em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente trans- fundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido entre 0,8 e 1 mg/dL em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de creati- nina sérica é reduzido entre 0,7 e 1,5 mg/dL em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[0094] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução de níveis de creatinina sérica em um paciente em necessidade de terapia de transfusão para menos que 1,5 mg/dL compreendendo fornecer a um paciente o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido para menos que 1,4 mg/dL em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido para menos de 1 mg/dL. Em outro aspecto, o nível de creatinina sérica é reduzido para menos que 0,8 mg/dL em relação ao nível de creatinina sérica de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[0095] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução nos níveis de BUN em um paciente compreendendo fornecer a um paciente em necessidade de terapia de transfusão o sangue arma- zenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de
20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de BUN é reduzido em pelo menos 5% em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue armazenado convencio- nalmente. Em outro aspecto, o nível de BUN é reduzido em pelo menos 10% em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com san- gue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de BUN é reduzido em pelo menos 20% em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de BUN é reduzido em pelo menos 30% em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue ar- mazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de BUN é re- duzido em pelo menos 40% em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de BUN é reduzido em pelo menos 50% em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de BUN é reduzido em pelo menos 60% em relação ao nível de BUN de um paciente transfun- dido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de BUN é reduzido em pelo menos 70% em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue armazenado convencio- nalmente. Ainda em outro aspecto, o nível de BUN é reduzido em pelo menos 80% em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicio- nal, o nível de BUN é reduzido em pelo menos 90% em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue armazenado conven- cionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de BUN é reduzido entre 1 e 10%, 10 e 20%, 20 e 30%, 30 e 40%, 40 e 50%, 50 e 60%, 60 e 70%, 70 e 80 %, 80 e 90% ou 90 e 95% em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[0096] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução nos níveis de BUN em um paciente entre 1,5 e 10 vezes com- preendendo fornecer a um paciente o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de BUN é reduzido entre 2 e 3 vezes em relação ao nível de BUN de um paciente transfun- dido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de BUN é reduzido entre 3 e 4 vezes. Em outro aspecto, o nível de BUN é reduzido entre 4 e 10 vezes em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de BUN é reduzido entre 6 e 9 vezes em re- lação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue arma- zenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de BUN é reduzido entre 2 e 5 vezes em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de BUN é reduzido entre 10 e 100 vezes em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[0097] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução nos níveis de BUN em um paciente em pelo menos 1,5 vez compreendendo fornecer a um paciente em necessidade de terapia de transfusão o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazena- mento. Em um aspecto, o nível de BUN é reduzido em pelo menos 2 vezes em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de BUN é reduzido em pelo menos 3 vezes em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de BUN é reduzido em pelo menos 4 vezes em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de BUN é reduzido em pelo menos 5 vezes em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível BUN é reduzido em pelo menos 6 ve- zes. Em outro aspecto, o nível de BUN é reduzido em pelo menos 7 vezes em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de BUN é reduzido em pelo menos 8 vezes em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de BUN é reduzido em pelo menos 9 vezes em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de BUN é reduzido em pelo menos 10 vezes em relação ao nível de BUN de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[0098] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução da porcentagem de neutrófilos CD45+ em um paciente com- preendendo fornecer a um paciente o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, a porcentagem de neutró- filos CD45+ é reduzida em pelo menos 5% em relação ao nível de neu- trófilos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, a porcentagem de neutrófilos CD45+ é reduzida em pelo menos 10% em relação ao nível de neutró- filos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em outro aspecto, a porcentagem de neutrófilos CD45+ é reduzida em pelo menos 20% em relação ao nível de neutró- filos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em outro aspecto, a porcentagem de neutrófilos CD45+ é reduzida em pelo menos 30% em relação ao nível de neutró- filos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em outro aspecto, a porcentagem de neutrófilos
CD45+ é reduzida em pelo menos 40% em relação ao nível de neutró- filos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em outro aspecto, a porcentagem de neutrófilos CD45+ é reduzida em pelo menos 50% em relação ao nível de neutró- filos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em outro aspecto, a porcentagem de neutrófilos CD45+ é reduzida em pelo menos 60% em relação ao nível de neutró- filos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em outro aspecto, a porcentagem de neutrófilos CD45+ é reduzida em pelo menos 70% em relação ao nível de neutró- filos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Ainda em outro aspecto, a porcentagem de neutrófilos CD45+ é reduzida em pelo menos 80% em relação ao nível de neutró- filos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em um aspecto adicional, a porcentagem de neutrófi- los CD45+ é reduzida em pelo menos 90% em relação ao nível de neu- trófilos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, a porcentagem de neu- trófilos CD45+ é reduzida entre 1 e 10%, 10 e 20%, 20 e 30%, 30 e 40%, 40 e 50%, 50 e 60%, 60 e 70%, 70 e 80 %, 80 e 90% ou 90 e 95% em relação à porcentagem de neutrófilos CD45+ de um paciente transfun- dido com sangue armazenado convencionalmente.
[0099] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução na porcentagem de neutrófilos CD45+ em um paciente em ne- cessidade de terapia de transfusão entre 1,5 e 10 vezes compreen- dendo fornecer a um paciente o sangue armazenado reduzido em oxi- gênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, a porcentagem de neutró- filos CD45+ é reduzida entre 2 e 3 vezes em relação ao nível de neutró-
filos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em outro aspecto, a porcentagem de neutrófilos CD45+ é reduzida entre 3 e 4 vezes em relação ao nível de neutrófilos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado conven- cionalmente. Em outro aspecto, a porcentagem de neutrófilos CD45+ é reduzida entre 4 a 10 vezes em relação ao nível de neutrófilos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado convencional- mente. Em outro aspecto, a porcentagem de neutrófilos CD45+ é redu- zida entre 6 e 9 vezes em relação ao nível de neutrófilos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, a porcentagem de neutrófilos CD45+ é redu- zida entre 2 e 5 vezes em relação ao nível de neutrófilos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, a porcentagem de neutrófilos CD45+ é reduzida entre 10 a 50 vezes em relação ao nível de neutrófilos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[00100] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução na porcentagem de neutrófilos CD45+ em um paciente com trauma que necessita de terapia de transfusão em pelo menos 1,5 vez compreendendo fornecer a um paciente com trauma o sangue armaze- nado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, a por- centagem de neutrófilos CD45+ é reduzida em pelo menos 2 vezes em relação ao nível de neutrófilos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, a porcen- tagem de neutrófilos CD45+ é reduzida em pelo menos 3 vezes em re- lação ao nível de neutrófilos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, a porcen- tagem de neutrófilos CD45+ é reduzida em pelo menos 4 vezes em re- lação ao nível de neutrófilos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, a porcen- tagem de neutrófilos CD45+ é reduzida em pelo menos 5 vezes em re- lação ao nível de neutrófilos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, a porcentagem de neutrófilos CD45+ é reduzida em pelo menos 6 vezes em relação ao nível de neutrófilos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, a por- centagem de neutrófilos CD45+ é reduzida em pelo menos 7 vezes em relação ao nível de neutrófilos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, a porcen- tagem de neutrófilos CD45+ é reduzida em pelo menos 8 vezes em re- lação ao nível de neutrófilos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, a porcen- tagem de neutrófilos CD45+ é reduzida em pelo menos 9 vezes em re- lação ao nível de neutrófilos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, a porcen- tagem de neutrófilos CD45+ é reduzida em pelo menos 10 vezes em relação ao nível de neutrófilos CD45+ de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[00101] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução nos níveis de CXCL1 em um paciente em necessidade de te- rapia de transfusão compreendendo fornecer a um paciente o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido em pelo menos 5% em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armazenado conven- cionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido em pelo menos 10% em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido em pelo menos 20% em relação ao nível de
CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armazenado conven- cionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido em pelo menos 30% em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido em pelo menos 40% em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armazenado conven- cionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido em pelo menos 50% em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido em pelo menos 60% em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armazenado conven- cionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido em pelo menos 70% em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Ainda em outro aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido em pelo menos 80% em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de CXCL1 é reduzido em pelo menos 90% em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um as- pecto adicional, o nível de CXCL1 é reduzido entre 1 e 10%, 10 e 20%, 20 e 30%, 30 e 40%, 40 e 50%, 50 e 60%, 60 e 70%, 70 e 80 %, 80 e 90% ou 90 e 95% em relação ao nível de CXCL1 de um paciente trans- fundido com sangue armazenado convencionalmente.
[00102] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução nos níveis de CXCL1 em um paciente entre 1,5 e 10 vezes compreendendo fornecer a um paciente o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos an- tes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido entre 2 e 3 vezes em relação ao nível de CXCL1 de um paci-
ente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em ou- tro aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido entre 3 e 4 vezes em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armaze- nado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL1 é redu- zido entre 4 e 10 vezes em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido entre 6 e 9 vezes em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de CXCL1 é re- duzido entre 2 e 5 vezes em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido entre 10 e 100 vezes em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armaze- nado convencionalmente.
[00103] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução nos níveis de CXCL1 em um paciente em pelo menos 1,5 vez compreendendo fornecer a um paciente o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos an- tes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido em pelo menos 2 vezes em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido em pelo menos 3 vezes em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido em pelo menos 4 vezes em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido em pelo menos 5 vezes em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de CXCL1 é reduzido em pelo menos 6 vezes em relação ao nível de
CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armazenado conven- cionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido em pelo menos 7 vezes em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfun- dido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido em pelo menos 8 vezes em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido em pelo menos 9 vezes em relação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL1 é reduzido em pelo menos 10 vezes em re- lação ao nível de CXCL1 de um paciente transfundido com sangue ar- mazenado convencionalmente.
[00104] Embora limitados pela sensibilidade do teste, os pacientes saudáveis tipicamente têm um nível de IL-6 inferior a 5 x10-12 gramas/li- tro (pictograma/litro ou pg/L). Na presente divulgação, um paciente em necessidade do mesmo tem um nível de IL-6 de pelo menos 5 pg/L. Em outro aspecto, um paciente tem um nível de IL-6 de pelo menos 10 pg/L, 20 pg/L, 40 pg/L, 60 pg/L, 80 pg/L, 100 pg/L ou 150 pg/L . Ainda em outro aspecto, um paciente em necessidade do mesmo tem um nível de IL-6 entre 10 e 50 pg/L, entre 50 e 100 mg/L, entre 100 e 200 mg/L, ou entre 10 e 200 mg/L. Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução dos níveis de IL-6 em um paciente em necessidade de terapia de transfusão, compreendendo fornecer a um paciente san- gue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxi- gênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um as- pecto, o nível de IL-6 é reduzido em pelo menos 5% em relação ao nível de IL-6 de um paciente transfundido com sangue armazenado conven- cionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-6 é reduzido em pelo me- nos 10% em relação ao nível de IL-6 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de
IL-6 é reduzido em pelo menos 20%. Em outro aspecto, o nível de IL-6 é reduzido em pelo menos 30% em relação ao nível de IL-6 de um pa- ciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-6 é reduzido em pelo menos 40% em rela- ção ao nível de IL-6 de um paciente transfundido com sangue armaze- nado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-6 é reduzido em pelo menos 50% em relação ao nível de IL-6 de um paciente trans- fundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro as- pecto, o nível de IL-6 é reduzido em pelo menos 60% em relação ao nível de IL-6 de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-6 é reduzido em pelo menos 70% em relação ao nível de IL-6 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Ainda em outro aspecto, o nível de IL-6 é reduzido em pelo menos 80% em relação ao nível de IL-6 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencio- nalmente. Em um aspecto adicional, o nível de IL-6 é reduzido em pelo menos 90% em relação ao nível de IL-6 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicio- nal, o nível IL-6 é reduzido entre 1 e 10%, 10 e 20%, 20 e 30%, 30 e 40%, 40 e 50%, 50 e 60%, 60 e 70%, 70 e 80 %, 80 e 90% ou 90 e 95% em relação ao nível de IL-6 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[00105] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução nos níveis de IL-6 em um paciente entre 1,5 e 10 vezes com- preendendo fornecer a um paciente o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de IL-6 é reduzido entre 2 e 3 vezes em relação ao nível de IL-6 de um paciente transfun- dido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-6 é reduzido entre 3 e 4 vezes em relação ao nível de IL-6 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencional- mente. Em outro aspecto, o nível de IL-6 é reduzido entre 4 e 10 vezes. Em outro aspecto, o nível de IL-6 é reduzido entre 6 e 9 vezes em rela- ção ao nível de IL-6 de um paciente transfundido com sangue armaze- nado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de IL-6 é reduzido entre 2 e 5 vezes em relação ao nível de IL-6 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-6 é reduzido entre 10 e 100 vezes em relação ao nível de IL-6 de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente.
[00106] Os métodos da presente divulgação fornecem e incluem a redução nos níveis de IL-6 em um paciente em pelo menos 1,5 vez com- preendendo fornecer a um paciente em necessidade de terapia de transfusão o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazena- mento. Em um aspecto, o nível de IL-6 é reduzido em pelo menos 2 vezes em relação ao nível de IL-6 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-6 é reduzido em pelo menos 3 vezes em relação ao nível de IL-6 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-6 é reduzido em pelo menos 4 vezes em relação ao nível de IL-6 de um paciente transfundido com sangue arma- zenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-6 é redu- zido em pelo menos 5 vezes. Em um aspecto adicional, o nível de IL-6 é reduzido em pelo menos 6 vezes em relação ao nível de IL-6 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-6 é reduzido em pelo menos 7 vezes em relação ao nível de IL-6 de um paciente transfundido com sangue arma- zenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-6 é redu- zido em pelo menos 8 vezes em relação ao nível de IL-6 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-6 é reduzido em pelo menos 9 vezes em relação ao nível de IL-6 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-6 é reduzido em pelo menos 10 vezes em relação ao nível de IL-6 de um paciente trans- fundido com sangue armazenado convencionalmente.
[00107] Em um aspecto da presente divulgação, um paciente em ne- cessidade do mesmo é um paciente com sepse.
[00108] Em um aspecto da presente divulgação, um paciente em ne- cessidade do mesmo é um paciente com inflamação. Em outro aspecto, um paciente tem inflamação sistêmica. Em outro aspecto, um paciente tem inflamação crônica. Em outro aspecto, um paciente tem inflamação aguda.
[00109] Em um aspecto da presente divulgação, um paciente com inflamação é um paciente com doença da célula falciforme. Em um as- pecto adicional, um paciente com doença de célula falciforme tem ane- mia falciforme. Em outro aspecto, um paciente com doença falciforme tem crise de células falciformes. Ainda em outro aspecto, um paciente tem um tipo de doença de célula falciforme selecionada do grupo que consiste em hemoglobina SS, hemoglobina SC, hemoglobina SB+ beta talassemia, hemoglobina SB (beta-zero) talassemia, hemoglobina SD, hemoglobina SE e hemoglobina SO.
[00110] A presente divulgação fornece métodos de prevenção ou re- dução do número de episódios vaso-oclusivos em um paciente com cé- lula falciforme que necessita dos mesmos, compreendendo o forneci- mento de sangue reduzido em oxigênio previamente armazenado a um paciente com doença da célula falciforme, em que o sangue reduzido em oxigênio tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos durante o armazenamento. Em um aspecto, os episódios vaso-oclusivos são di- minuídos em pelo menos 10%, em comparação com um paciente com célula falciforme recebendo sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o número de episódios vaso-oclusivos é diminuído em pelo menos 10% ao longo de um período de pelo menos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 20, 30, 40 ou 50 semanas.
[00111] A presente divulgação fornece a diminuição da adesão de glóbulos vermelhos às células endoteliais que expressam trombospon- dina em um paciente com célula falciforme que necessita dos mesmos. A presente divulgação também fornece a diminuição da adesão de gló- bulos vermelhos a células endoteliais que expressam a Molécula de Adesão Celular Vascular-1 (VCAM-1) em um paciente em necessidade dos mesmos. Além disso, a presente divulgação fornece a diminuição da adesão de glóbulos vermelhos às células endoteliais que expressam laminina em um paciente em necessidade dos mesmos. Em um as- pecto, a adesão é diminuída em pelo menos 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80 ou 90%, em comparação com a adesão de sangue armazenado con- vencionalmente. Em outro aspecto, a adesão é diminuída entre 10 e 20, 20 e 30, 30 e 40, 40 e 50, 50 e 60, 60 e 70, 70 e 80, ou 80 e 90%, em comparação com a adesão de sangue armazenado convencionalmente.
[00112] A presente divulgação fornece métodos para melhorar trans- fusão em um paciente de célula falciforme em necessidade do mesmo, compreendendo fornecer previamente sangue armazenado reduzido em oxigênio a um paciente tendo doença de célula falciforme, em que o sangue reduzido em oxigênio tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos durante armazenamento. Em um aspecto, o paciente tem dactilite (síndrome mão-pé). Em outro aspecto, os métodos da presente divulgação fornecem a redução das ocorrências de dactilite. Em outro aspecto, a ocorrência de dactilite é diminuída em pelo menos 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70 ou 80% em comparação com um paciente que recebe transfusões de RBCs convencionalmente armazenados. Em outro as- pecto, a presente divulgação fornece a redução do número de crises de dor em um paciente em comparação com um paciente tratado com RBCs armazenados convencionalmente. Ainda em outro aspecto, a pre- sente divulgação fornece a redução de complicações de anemia seleci- onadas do grupo que consiste em fadiga, irritabilidade, tontura, dificul- dade para respirar, cor da pele pálida, icterícia, crescimento lento e pu- berdade retardada. Em outro aspecto, a presente divulgação fornece a redução da infecção. Ainda em outro aspecto, a presente divulgação fornece prevenção de infecção. Em um aspecto adicional, a presente divulgação fornece redução de danos ao baço. Em um aspecto, o dano no baço é o sequestro esplênico. Em outro aspecto, o dano do baço é o aumento do baço. Em um aspecto adicional, a presente divulgação for- nece redução ou prevenção de acidente vascular cerebral.
[00113] Em um aspecto da presente divulgação, um paciente em ne- cessidade do mesmo é um paciente com sepse. Em outro aspecto, um paciente em necessidade do mesmo tem febre de pelo menos 38°C. Em outro aspecto, um paciente em necessidade do mesmo tem febre de cerca de 39, 40, 41 ou 42°C. Em outro aspecto, o paciente tem febre entre 38 e 42°C. Em outro aspecto, um paciente em necessidade do mesmo tem febre e níveis aumentados de proteína C reativa (CRP) em comparação com um paciente sem febre. Em outro aspecto, um paci- ente com febre tem níveis aumentados de um ou mais mediadores in- flamatórios selecionados do grupo que consiste em IL-6, IL-8, IL-10 e fator estimulador de colônia de granulócitos (G-CSF), em comparação com um paciente sem febre. Em outro aspecto, um paciente com febre diminuiu os níveis de um ou mais mediadores inflamatórios seleciona- dos do grupo que consiste em CCL-5 e CXCL-10, em comparação com um paciente sem febre.
[00114] Em um aspecto da presente divulgação, um paciente em ne- cessidade do mesmo é um paciente em risco de febre. Em outro as-
pecto, o paciente tem febre entre 38 e 42°C. Em outro aspecto, um pa- ciente em necessidade do mesmo em risco de febre tem um nível au- mentado de proteína c reativa (CRP) em comparação com pessoas sau- dáveis. Em outro aspecto, um paciente em necessidade do mesmo au- mentou os níveis de um ou mais mediadores inflamatórios selecionados do grupo que consiste em IL-6, IL-8, IL-10 e fator estimulador de colônia de granulócitos (G-CSF), em comparação com uma pessoa saudável. Em outro aspecto, um paciente em necessidade do mesmo tem níveis diminuídos de um ou mais mediadores inflamatórios selecionados do grupo que consiste em CCL-5 e CXCL-10, em comparação com um pa- ciente saudável.
[00115] Embora limitados pela sensibilidade do teste, os pacientes saudáveis tipicamente têm um nível de CRP inferior a 3 mg/L. Em um aspecto, um paciente em necessidade tem um nível de CRP de pelo menos 3 mg/L. Em outro aspecto, um paciente tem um nível de CRP de pelo menos 4 mg/L, 5 mg/L, 6 mg/L, 7 mg/L, 8 mg/L, 9 mg/L ou 10 mg/L. Ainda em outro aspecto, um paciente em necessidade do mesmo tem um nível de CRP entre 3 e 5 mg/L, entre 3 e 10 mg/L, entre 5 e 10 mg/L, ou entre 3 e 8 mg/L.
[00116] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a diminuição nos níveis de CRP em um paciente em necessidade de te- rapia de transfusão compreendendo fornecer a um paciente o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de CRP é restaurado ao nível normal de uma pessoa saudável. Em um aspecto, o nível de CRP é diminuído em pelo menos 5% em relação ao nível de CRP de um paciente transfundido com sangue ar- mazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CRP é di- minuído em pelo menos 10% em relação ao nível de CRP de um paci-
ente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em ou- tro aspecto, o nível de CRP é diminuído em pelo menos 20%. Em outro aspecto, o nível de CRP é diminuído em pelo menos 30% em relação ao nível de CRP de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CRP é diminuído em pelo menos 40% em relação ao nível de CRP de um paciente transfun- dido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CRP é diminuído em pelo menos 50% em relação ao nível de CRP de um paciente transfundido com sangue armazenado convencio- nalmente. Em outro aspecto, o nível de CRP é diminuído em pelo menos 60% em relação ao nível de CRP de um paciente transfundido com san- gue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CRP é diminuído em pelo menos 70% em relação ao nível de CRP de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Ainda em outro aspecto, o nível de CRP é diminuído em pelo menos 80% em relação ao nível de CRP de um paciente transfundido com san- gue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de CRP é diminuído em pelo menos 90% em relação ao nível de CRP de um paciente transfundido com sangue armazenado convencional- mente. Em um aspecto adicional, o nível de CRP é diminuído entre 1 e 10%, 10 e 20%, 20 e 30%, 30 e 40%, 40 e 50%, 50 e 60%, 60 e 70%, 70 e 80 %, 80 e 90% ou 90 e 95% em relação ao nível de CRP de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[00117] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a diminuição nos níveis de CRP em um paciente em necessidade dos mesmos entre 1,5 e 10 vezes compreendendo fornecer a um paciente o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de CRP é reduzido entre 2 e 3 vezes em relação ao nível de CRP de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CRP é diminuído entre 3 e 4 vezes em relação ao nível de CRP de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CRP é diminuído entre 4 e 10 vezes. Em outro aspecto, o nível de CRP é diminuído entre 6 e 9 vezes em relação ao nível de CRP de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de CRP é diminuído entre 2 e 5 vezes em relação ao nível de CRP de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CRP é diminuído entre 10 e 100 vezes em relação ao nível de CRP de um pa- ciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[00118] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a diminuição nos níveis de CRP em um paciente em necessidade dos mesmos em pelo menos 1,5 vezes compreendendo fornecer a um paci- ente em necessidade de terapia de transfusão o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de CRP é diminuído em pelo menos 2 vezes em relação ao nível de CRP de um paciente transfundido com sangue armazenado convencional- mente. Em outro aspecto, o nível de CRP é diminuído em pelo menos 3 vezes em relação ao nível de CRP de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CRP é diminuído em pelo menos 4 vezes em relação ao nível de CRP de um paciente transfundido com sangue armazenado convencional- mente. Em outro aspecto, o nível de CRP é diminuído em pelo menos 5 vezes. Em um aspecto adicional, o nível de CRP é diminuído em pelo menos 6 vezes em relação ao nível de CRP de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CRP é diminuído em pelo menos 7 vezes em relação ao nível de
CRP de um paciente transfundido com sangue armazenado convencio- nalmente. Em outro aspecto, o nível de CRP é diminuído em pelo menos 8 vezes em relação ao nível de CRP de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CRP é diminuído em pelo menos 9 vezes em relação ao nível de CRP de um paciente transfundido com sangue armazenado convencional- mente. Em outro aspecto, o nível de CRP é diminuído em pelo menos 10 vezes em relação ao nível de CRP de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[00119] Embora limitados pela sensibilidade do teste, os pacientes saudáveis geralmente têm um nível de IL-8 inferior a 40 picogramas/litro (pg/L). Em um aspecto, um paciente em necessidade do mesmo tem um nível de IL-8 de pelo menos 40 pg/L. Em outro aspecto, um paciente tem um nível de IL-8 de pelo menos 50 pg/L, 5 pg/L, 6 pg/L, 7 pg/L, 8 pg/L, 9 pg/L ou 10 pg/L . Em ainda outro aspecto, um paciente em ne- cessidade do mesmo tem um nível de CRP entre 30 e 50 pg/L, entre 40 e 100 pg/L, entre 50 e 100 pg/L, ou entre 60 e 200 pg/L.
[00120] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a re- dução nos níveis de IL-8 em um paciente em necessidade de terapia de transfusão compreendendo fornecer a um paciente o sangue armaze- nado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de IL-8 é restaurado ao nível normal de uma pessoa saudável. Em um aspecto, o nível de IL-8 é reduzido em pelo menos 5% em relação ao nível de IL-8 de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-8 é reduzido em pelo menos 10% em relação ao nível de IL-8 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-8 é reduzido em pelo menos 20%. Em outro aspecto, o nível de IL-8 é reduzido em pelo menos 30% em relação ao nível de IL-8 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-8 é reduzido em pelo menos 40% em relação ao nível de IL-8 de um paciente transfundido com sangue arma- zenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-8 é redu- zido em pelo menos 50% em relação ao nível de IL-8 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-8 é reduzido em pelo menos 60% em relação ao nível de IL-8 de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-8 é reduzido em pelo menos 70% em relação ao nível de IL-8 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-8 é reduzido em pelo menos 80% em relação ao nível de IL-8 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de IL-8 é reduzido em pelo menos 90% em relação ao nível de IL-8 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível IL-8 é reduzido entre 1 e 10%, 10 e 20%, 20 e 30%, 30 e 40%, 40 e 50%, 50 e 60%, 60 e 70%, 70 e 80 %, 80 e 90% ou 90 e 95% em relação ao nível de IL-8 de um paciente transfundido com sangue armazenado conven- cionalmente.
[00121] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a re- dução nos níveis de IL-8 em um paciente em necessidade dos mesmos entre 1,5 e 10 vezes compreendendo fornecer a um paciente o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de IL-8 é reduzido entre 2 e 3 vezes em relação ao nível de IL-8 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencional- mente. Em outro aspecto, o nível de IL-8 é reduzido entre 3 e 4 vezes em relação ao nível de IL-8 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-8 é reduzido entre 4 e 10 vezes. Em outro aspecto, o nível de IL-8 é redu- zido entre 6 e 9 vezes em relação ao nível de IL-8 de um paciente trans- fundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de IL-8 é reduzido entre 2 e 5 vezes em relação ao nível de IL-8 de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-8 é reduzido entre 10 e 100 vezes em relação ao nível de IL-8 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[00122] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a re- dução nos níveis de IL-8 em um paciente em necessidade dos mesmos em pelo menos 1,5 vez compreendendo fornecer a um paciente em ne- cessidade de terapia de transfusão o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de IL-8 é reduzido em pelo menos 2 vezes em relação ao nível de IL-8 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-8 é reduzido em pelo menos 3 vezes em relação ao nível de IL-8 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-8 é reduzido em pelo menos 4 vezes em relação ao nível de IL-8 de um paciente trans- fundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro as- pecto, o nível de IL-8 é reduzido em pelo menos 5 vezes. Em um as- pecto adicional, o nível de IL-8 é reduzido em pelo menos 6 vezes em relação ao nível de IL-8 de um paciente transfundido com sangue arma- zenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-8 é redu- zido em pelo menos 7 vezes em relação ao nível de IL-8 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-8 é reduzido em pelo menos 8 vezes em relação ao nível de IL-8 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-8 é reduzido em pelo menos 9 vezes em relação ao nível de IL-8 de um paciente trans- fundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro as- pecto, o nível de IL-8 é reduzido em pelo menos 10 vezes em relação ao nível de IL-8 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[00123] Uma pessoa saudável tem um nível de IL-10 inferior a cerca de 20 pg/L. Ver Kleiner, G., et al., "Cytokine Levels in the Serum of Heal- thy Assunto" Mediators of Inflammation, 1-6 (2013). Na presente divul- gação, um paciente em necessidade do mesmo tem um nível de IL-10 de pelo menos 15 pg/L. Em outro aspecto, um paciente tem um nível de IL-10 de pelo menos 20 pg/L, 40 pg/L, 50 pg/L, 60 pg/L, 80 pg/L, 100 pg/L ou 150 pg/L . Ainda em outro aspecto, um paciente em necessi- dade do mesmo tem um nível de IL-10 entre 20 e 50 pg/L, entre 50 e 100 mg/L, entre 100 e 200 mg/L, ou entre 15 e 200 mg/L.
[00124] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a re- dução nos níveis de IL-10 em um paciente em necessidade de terapia de transfusão compreendendo fornecer a um paciente o sangue arma- zenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de IL-10 é restaurado ao nível normal de uma pessoa saudável. Em um aspecto, o nível de IL-10 é reduzido em pelo menos 5% em re- lação ao nível de IL-10 de um paciente transfundido com sangue arma- zenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-10 é redu- zido em pelo menos 10% em relação ao nível de IL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-10 é reduzido em pelo menos 20%. Em outro as- pecto, o nível de IL-10 é reduzido em pelo menos 30% em relação ao nível de IL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-10 é reduzido em pelo menos 40% em relação ao nível de IL-10 de um paciente transfun- dido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-10 é reduzido em pelo menos 50% em relação ao nível de IL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convenci- onalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-10 é reduzido em pelo me- nos 60% em relação ao nível de IL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-10 é reduzido em pelo menos 70% em relação ao nível de IL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Ainda em outro aspecto, o nível de IL-10 é reduzido em pelo menos 80% em relação ao nível de IL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de IL-10 é reduzido em pelo menos 90% em relação ao nível de IL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível IL-10 é reduzido entre 1 e 10%, 10 e 20%, 20 e 30%, 30 e 40%, 40 e 50%, 50 e 60%, 60 e 70%, 70 e 80 %, 80 e 90% ou 90 e 95% em relação ao nível de IL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[00125] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a re- dução nos níveis de IL-10 em um paciente em necessidade dos mesmos entre 1,5 e 10 vezes compreendendo fornecer a um paciente o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de IL-10 é reduzido entre 2 e 3 vezes em relação ao nível de IL- 10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencional- mente. Em outro aspecto, o nível de IL-10 é reduzido entre 3 e 4 vezes em relação ao nível de IL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-10 é reduzido entre 4 e 10 vezes. Em outro aspecto, o nível de IL-10 é redu- zido entre 6 e 9 vezes em relação ao nível de IL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um as- pecto adicional, o nível de IL-10 é reduzido entre 2 e 5 vezes em relação ao nível de IL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-10 é reduzido entre 10 e 100 vezes em relação ao nível de IL-10 de um paciente transfun- dido com sangue armazenado convencionalmente.
[00126] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a redução nos níveis de IL-10 em um paciente em necessidade dos mes- mos em pelo menos 1,5 vez compreendendo fornecer a um paciente em necessidade de terapia de transfusão o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos an- tes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de IL-10 é re- duzido em pelo menos 2 vezes em relação ao nível de IL-10 de um pa- ciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-10 é reduzido em pelo menos 3 vezes em relação ao nível de IL-10 de um paciente transfundido com sangue ar- mazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-10 é re- duzido em pelo menos 4 vezes em relação ao nível de IL-10 de um pa- ciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-10 é reduzido em pelo menos 5 vezes. Em um aspecto adicional, o nível de IL-10 é reduzido em pelo menos 6 ve- zes em relação ao nível de IL-10 de um paciente transfundido com san- gue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL- 10 é reduzido em pelo menos 7 vezes em relação ao nível de IL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-10 é reduzido em pelo menos 8 vezes em relação ao nível de IL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de IL-10 é reduzido em pelo menos 9 vezes em relação ao nível de IL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
Em outro aspecto, o nível de IL-10 é reduzido em pelo menos 10 vezes em relação ao nível de IL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[00127] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a re- dução nos níveis de G-CSF em um paciente em necessidade de terapia de transfusão compreendendo fornecer a um paciente o sangue arma- zenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de G-CSF é restaurado ao nível normal de uma pessoa saudável. Em um aspecto, o nível de G-CSF é reduzido em pelo menos 5% em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de G-CSF é reduzido em pelo menos 10% em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de G-CSF é reduzido em pelo menos 20%. Em um aspecto, o nível de G-CSF é reduzido em pelo menos 30% em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de G-CSF é reduzido em pelo menos 40% em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto, o nível de G-CSF é reduzido em pelo menos 50% em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de G-CSF é reduzido em pelo menos 60% em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto, o nível de G-CSF é reduzido em pelo menos 70% em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Ainda em outro aspecto, o nível de G- CSF é reduzido em pelo menos 80% em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
Em um aspecto adicional, o nível de G-CSF é reduzido em pelo menos 90% em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível G-CSF é reduzido entre 1 e 10%, 10 e 20%, 20 e 30%, 30 e 40%, 40 e 50%, 50 e 60%, 60 e 70%, 70 e 80 %, 80 e 90% ou 90 e 95% em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[00128] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a re- dução nos níveis de G-CSF em um paciente entre 1,5 e 10 vezes com- preendendo fornecer a um paciente o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de G-CSF é redu- zido entre 2 e 3 vezes em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de G-CSF é reduzido entre 3 e 4 vezes em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de G-CSF é reduzido en- tre 4 e 10 vezes. Em outro aspecto, o nível de G-CSF é reduzido entre 6 e 9 vezes em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicio- nal, o nível de G-CSF é reduzido entre 2 e 5 vezes em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em outro aspecto, o nível de G-CSF é reduzido entre 10 e 100 vezes em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfun- dido com sangue armazenado convencionalmente.
[00129] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a re- dução nos níveis de G-CSF em um paciente em necessidade dos mes- mos em pelo menos 1,5 vez compreendendo fornecer a um paciente em necessidade de terapia de transfusão o sangue armazenado reduzido em oxigênio que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos an- tes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de G-CSF é reduzido em pelo menos 2 vezes em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de G-CSF é reduzido em pelo menos 3 vezes em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de G-CSF é reduzido em pelo menos 4 vezes em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de G-CSF é reduzido em pelo menos 5 vezes. Em um aspecto adicional, o nível de G-CSF é reduzido em pelo menos 6 vezes em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de G-CSF é reduzido em pelo menos 7 vezes em relação ao nível de G- CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado convencio- nalmente. Em outro aspecto, o nível de G-CSF é reduzido em pelo me- nos 8 vezes em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de G-CSF é reduzido em pelo menos 9 vezes em relação ao nível de G- CSF de um paciente transfundido com sangue armazenado convencio- nalmente. Em outro aspecto, o nível de G-CSF é reduzido em pelo me- nos 10 vezes em relação ao nível de G-CSF de um paciente transfun- dido com sangue armazenado convencionalmente.
[00130] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a au- mento nos níveis de CCL-5 em um paciente em necessidade de terapia de transfusão compreendendo fornecer a um paciente o sangue arma- zenado com oxigênio aumentado que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de CCL-5 é restaurado ao nível normal de uma pessoa saudável. Em um aspecto, o nível de CCL-5 é aumentado em pelo menos 5% em relação ao nível de CCL-5 de um paciente transfundido com sangue ar- mazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CCL-5 é aumentado em pelo menos 10% em relação ao nível de CCL-5 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CCL-5 é aumentado em pelo menos 20%. Em outro aspecto, o nível de CCL-5 é aumentado em pelo menos 30% em relação ao nível de CCL-5 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CCL-5 é aumentado em pelo menos 40% em relação ao nível de CCL-5 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CCL-5 é aumentado em pelo menos 50% em relação ao nível de CCL-5 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CCL-5 é aumentado em pelo menos 60% em relação ao nível de CCL-5 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CCL-5 é aumentado em pelo menos 70% em relação ao nível de CCL-5 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Ainda em outro aspecto, o nível de CCL-5 é aumentado em pelo menos 80% em relação ao nível de CCL- 5 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencional- mente. Em um aspecto adicional, o nível de CCL-5 é aumentado em pelo menos 90% em relação ao nível de CCL-5 de um paciente trans- fundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível CCL-5 é aumentado entre 1 e 10%, 10 e 20%, 20 e 30%, 30 e 40%, 40 e 50%, 50 e 60%, 60 e 70%, 70 e 80 %, 80 e 90% ou 90 e 95% em relação ao nível de CCL-5 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[00131] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a au- mento nos níveis de CCL-5 em um paciente em necessidade dos mes- mos entre 1,5 e 10 vezes compreendendo fornecer a um paciente o sangue armazenado com oxigênio aumentado que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de CCL-5 é reduzido entre 2 e 3 vezes em relação ao nível de CCL-5 de um paciente transfundido com sangue armaze- nado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CCL-5 é aumen- tado em pelo menos 3 e 4 vezes em relação ao nível de CCL-5 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CCL-5 é aumentado entre 4 e 10 vezes. Em outro aspecto, o nível de CCL-5 é aumentado entre 9 e 6 vezes em relação ao nível de CCL-5 de um paciente transfundido com sangue ar- mazenado convencionalmente. Em aspecto adicional, o nível de CCL-5 é aumentado em pelo menos 2 e 5 vezes em relação ao nível de CCL- 5 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencional- mente. Em outro aspecto, o nível de CCL-5 é aumentado entre 10 e 100 vezes em relação ao nível de CCL-5 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[00132] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem o au- mento nos níveis de CCL-5 em um paciente em necessidade dos mes- mos em pelo menos 1,5 vez compreendendo fornecer a um paciente em necessidade de terapia de transfusão o sangue armazenado com oxi- gênio aumentado que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de CCL-5 é aumentado em pelo menos 2 vezes em relação ao nível de CCL-5 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CCL-5 é aumentado em pelo menos 3 ve- zes em relação ao nível de CCL-5 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CCL-5 é aumentado em pelo menos 4 vezes em relação ao nível de CCL-5 de um paciente transfundido com sangue armazenado conven- cionalmente. Em outro aspecto, o nível de CCL-5 é aumentado em pelo menos 5 vezes. Em um aspecto adicional, o nível de CCL-5 é aumen- tado em pelo menos 6 vezes em relação ao nível de CCL-5 de um paci- ente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em ou- tro aspecto, o nível de CCL-5 é aumentado em pelo menos 7 vezes em relação ao nível de CCL-5 de um paciente transfundido com sangue ar- mazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CCL-5 é aumentado em pelo menos 8 vezes em relação ao nível de CCL-5 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CCL-5 é aumentado em pelo menos 9 ve- zes em relação ao nível de CCL-5 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CCL-5 é aumentado em pelo menos 10 vezes em relação ao nível de CCL-5 de um paciente transfundido com sangue armazenado conven- cionalmente.
[00133] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a au- mento nos níveis de CXCL-10 em um paciente em necessidade de te- rapia de transfusão compreendendo fornecer a um paciente o sangue armazenado com oxigênio aumentado que tem uma saturação de oxi- gênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um as- pecto, o nível de CXCL-10 é restaurado ao nível normal de uma pessoa saudável. Em um aspecto, o nível de CXCL-10 é aumentado em pelo menos 5% em relação ao nível de CXCL-10 de um paciente transfun- dido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL-10 é aumentado em pelo menos 10% em relação ao nível de CXCL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL-10 é aumentado em pelo menos 20%. Em outro aspecto, o nível de CXCL-10 é aumen- tado em pelo menos 30% em relação ao nível de CXCL-10 de um paci- ente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em ou- tro aspecto, o nível de CXCL-10 é aumentado em pelo menos 40% em relação ao nível de CXCL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL- 10 é aumentado em pelo menos 50% em relação ao nível de CXCL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencional- mente. Em outro aspecto, o nível de CXCL-10 é aumentado em pelo menos 60% em relação ao nível de CXCL-10 de um paciente transfun- dido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL-10 é aumentado em pelo menos 70% em relação ao nível de CXCL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Ainda em outro aspecto, o nível de CXCL-10 é aumen- tado em pelo menos 80% em relação ao nível de CXCL-10 de um paci- ente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível de CXCL-10 é aumentado em pelo menos 90% em relação ao nível de CXCL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em um aspecto adicional, o nível CXCL-10 é aumentado entre 1 e 10%, 10 e 20%, 20 e 30%, 30 e 40%, 40 e 50%, 50 e 60%, 60 e 70%, 70 e 80 %, 80 e 90% ou 90 e 95% em relação ao nível de CXCL-10 de um paciente transfundido com san- gue armazenado convencionalmente.
[00134] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem a au- mento nos níveis de CXCL-10 em um paciente em necessidade dos mesmos entre 1,5 e 10 vezes compreendendo fornecer a um paciente o sangue armazenado com oxigênio aumentado que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de CXCL-10 é reduzido entre 2 e 3 vezes em rela- ção ao nível de CXCL-10 de um paciente transfundido com sangue ar- mazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL-10 é aumentado em pelo menos 3 e 4 vezes em relação ao nível de CXCL- 10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencional- mente. Em outro aspecto, o nível de CXCL-10 é aumentado entre 4 e
10 vezes. Em outro aspecto, o nível de CXCL-10 é aumentado entre 6 e 9 vezes em relação ao nível de CXCL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em aspecto adicional, o nível de CXCL-10 é aumentado em pelo menos 2 e 5 vezes em relação ao nível de CXCL-10 de um paciente transfundido com sangue armaze- nado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL-10 é au- mentado entre 10 e 100 vezes em relação ao nível de CXCL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[00135] Os métodos da presente divulgação permitem e incluem o au- mento nos níveis de CXCL-10 em um paciente em necessidade dos mesmos em pelo menos 1,5 vez compreendendo fornecer a um paci- ente em necessidade de terapia de transfusão o sangue armazenado com oxigênio aumentado que tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento. Em um aspecto, o nível de CXCL-10 é aumentado em pelo menos 2 vezes em relação ao nível de CXCL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL-10 é aumentado em pelo menos 3 vezes em relação ao nível de CXCL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL-10 é aumentado em pelo menos 4 vezes em relação ao nível de CXCL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL- 10 é aumentado em pelo menos 5 vezes. Em um aspecto adicional, o nível de CXCL-10 é aumentado em pelo menos 6 vezes em relação ao nível de CXCL-10 de um paciente transfundido com sangue armaze- nado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL-10 é au- mentado em pelo menos 7 vezes em relação ao nível de CXCL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL-10 é aumentado em pelo menos 8 vezes em relação ao nível de CXCL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado convencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL-10 é aumentado em pelo menos 9 vezes em relação ao nível de CXCL-10 de um paciente transfundido com sangue armazenado con- vencionalmente. Em outro aspecto, o nível de CXCL-10 é aumentado em pelo menos 10 vezes em relação ao nível de CXCL-10 de um paci- ente transfundido com sangue armazenado convencionalmente.
[00136] Como usado neste documento, os termos "superior", "maior" ou "aumentado" significam que os valores medidos de oxigênio reduzido e sangue armazenado anaerobicamente, quando comparados aos va- lores medidos de sangue armazenado convencionalmente equivalente- mente tratado de outra forma, são pelo menos 1 desvio padrão maior, com um tamanho de amostra de pelo menos 2 para cada condição me- dida comparada.
[00137] Conforme usado aqui, os termos "reduzir", "reduzido", "infe- rior", "diminuído" ou "menos" significam que os valores medidos de oxi- gênio reduziram e armazenaram anaerobicamente o sangue quando comparados aos valores medidos de normóxico ou hiperóxico de outra forma tratado hemácias armazenadas convencionalmente, são pelo me- nos 1 desvio padrão mais baixo, com um tamanho de amostra de pelo menos 5 para cada condição medida comparada.
[00138] Como usado aqui, o termo "cerca de" refere-se a ± 10%.
[00139] Como usada neste documento, a expressão "menor que" re- fere-se a uma quantidade menor e uma quantidade maior que zero.
[00140] Os termos "compreende", "compreendendo", "inclui", "inclu- indo", "tendo" e seus conjugados significam "incluindo, mas não limitado a".
[00141] O termo "consistindo em" significa "incluindo e limitado a".
[00142] A expressão "consistindo essencialmente em" significa que a composição, método ou estrutura podem incluir ingredientes, etapas e/ou partes adicionais, mas somente se os ingredientes, etapas e/ou partes adicionais não alterarem materialmente as características bási- cas e inéditas da composição, método ou estrutura reivindicados.
[00143] Conforme usado neste documento, a formas singulares "uma", "um" e "a", "o" incluem referências no plural, a menos que o con- texto claramente dite de outra forma. Por exemplo, a expressão "um composto" ou "pelo menos um composto" pode incluir uma pluralidade de compostos, incluindo misturas dos mesmos.
[00144] Como usado neste documento, o termo "sangue" refere-se a sangue total, RBCs reduzidas em leucócito, RBCs reduzidas em pla- queta e RBCs reduzidas em leucócito e plaqueta. O termo sangue inclui ainda glóbulos vermelhos compactados, glóbulos vermelhos compacta- dos com redução de plaquetas, glóbulos vermelhos compactados com redução de leucócitos e glóbulos vermelhos compactados com redução de leucócitos e plaquetas. A temperatura do sangue pode variar de acordo com o estágio do processo de coleta, começando na tempera- tura normal do corpo de 37 °C no momento e no ponto de coleta, mas diminuindo rapidamente para cerca de 30 °C assim que o sangue sai do corpo do paciente e adicionalmente em seguida à temperatura ambiente em cerca de 6 horas quando não tratado e, finalmente, sendo refrige- rado entre cerca de 4 °C e 6 °C. Os glóbulos vermelhos humanos in vivo estão em um estado dinâmico. Os glóbulos vermelhos contêm hemo- globina, a proteína contendo ferro que transporta oxigênio por todo o corpo e dá cor vermelha ao sangue. A porcentagem do volume sanguí- neo composto de glóbulos vermelhos é chamada hematócrito. Como usado neste documento, a menos que de outra forma limitado, os gló- bulos vermelhos também incluem glóbulos vermelhos compactados (pRBCs). Os glóbulos vermelhos compactados são preparados de san- gue total usando técnicas de centrifugação comumente conhecidas na técnica. Como usado neste documento, a menos que indicado de outra forma, o hematócrito dos pRBCs é de cerca de 70%. Como usado neste documento, os RBCs armazenados reduzidos em oxigênio podem in- cluir RBCs armazenados reduzidos em oxigênio e dióxido de carbono. Como usado neste documento, o sangue reduzido em oxigênio (OR) pode incluir sangue reduzido em oxigênio e dióxido de carbono (OCR).
[00145] Como usado neste documento os termos "paciente" e "indi- víduo" são usados de forma intercambiável para significar uma pessoa ou animal em necessidade de transfusão.
[00146] Como usado neste documento, o termo "trauma" inclui ex- sanguinação, trauma hemorrágico.
[00147] Como usado neste documento, a expressão "choque hemor- rágico" é um choque causado por uma perda de volume de sangue cir- culante e/ou capacidade de transporte de oxigênio. O choque hemorrá- gico resulta de qualquer condição associada à perda de sangue, hemor- ragia interna (por exemplo, sangramento gastrointestinal) ou externa e trauma (por exemplo, trauma penetrante ou contuso), dentre outros.
[00148] Como usado neste documento, a expressão "evento ad- verso" inclui um evento resultante de choque hemorrágico em um paci- ente com trauma hemorrágico.
[00149] Como usado neste documento, os termos "lesão", "dano" e "falha" se referem a um órgão que não está funcionando adequada- mente ou não está funcionando como o esperado em uma pessoa ou animal sem doença ou lesão.
[00150] Como usado neste documento, uma "unidade" de sangue é de cerca de 450 a 500 ml, incluindo anticoagulante. Anticoagulantes adequados incluem solução de citrato fosfato dextrose (CPD), citrato fosfato dextrose adenina (CPDA1), ácido citrato dextrose (ACD) e solu- ção anticoagulante citrato dextrose solução A (ACD-A).
[00151] Em todo este pedido, vários aspectos desta divulgação po- dem ser apresentados em um formato de faixa. Deve-se entender que a descrição em formato de faixa é meramente para conveniência e bre- vidade e não deve ser interpretada como uma limitação inflexível no es- copo da divulgação. Consequentemente, a descrição de uma faixa deve ser considerada como tendo divulgado especificamente todas as possí- veis subfaixas, bem como valores numéricos individuais nessa faixa. Por exemplo, a descrição de uma faixa como “de 1 a 6” deve ser consi- derada como tendo subfaixas especificamente divulgadas, como “de 1 a 3”, “de 1 a 4”, “de 1 a 5”, “de 2 a 4, ”“ de 2 a 6 ”,“ de 3 a 6 ”, etc., bem como números individuais dentro dessa faixa, por exemplo, 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Isto se aplica indiferentemente da amplitude da faixa.
[00152] Sempre que uma faixa numérica for indicada neste docu- mento, ela deve incluir qualquer número citado (fracionário ou integral) dentro da faixa indicada. As expressões "variando/varia entre" um pri- meiro número indicado e um segundo número indicado e "variando/varia de" um primeiro número indicado "a" um segundo número indicado são usadas neste documento de forma intercambiável e devem incluir o pri- meiro e o segundo números indicados e todos os numerais fracionários e integrais entre eles.
[00153] Como usado neste documento, o termo "método" refere-se a maneiras, meios, técnicas e procedimentos para realizar uma referida tarefa incluindo, mas não se limitando a, fornecer a um paciente humano em necessidade de uma transfusão de sangue o sangue armazenado reduzido em oxigênio e saturação inicial de oxigênio 20% ou menos e armazenado por pelo menos 2 dias.
[00154] A presente divulgação fornece as seguintes modalidades: Modalidade 1. Um método para tratar pressão arterial média baixa em um sujeito em necessidade do mesmo, compreendendo o fornecimento de sangue reduzido em oxigênio armazenado a um sujeito com pressão arterial média baixa resultante de um trauma hemorrágico, o referido sangue reduzido em oxigênio tendo uma saturação de oxigênio inicial de 20% ou menos e mantido a uma saturação de oxigênio de 20% ou menos por um período de armazenamento.
Modalidade 2. O método da modalidade 1, em que a referida pressão arterial média no referido indivíduo em necessidade do mesmo é au- mentada em relação a um paciente que recebe sangue armazenado convencionalmente após o referido fornecimento.
Modalidade 3. O método da modalidade 1 ou 2, em que o referido trauma hemorrágico é selecionado do grupo que consiste em cirurgia, uma ferida penetrante, trauma de força contundente, lesão por queda e lesão por acidente de carro.
Modalidade 4. O método de qualquer uma das 1 a 3, em que o referido aumento na pressão arterial média no referido sujeito em necessidade do mesmo é a uma taxa mais rápida que a taxa de aumento da pressão arterial média em um sujeito que não recebe o referido sangue reduzido em oxigênio armazenado.
Modalidade 5. O método de qualquer uma das modalidades 1 a 4, em que a referida pressão arterial média no referido indivíduo em necessi- dade do mesmo é aumentada em pelo menos 20% após o referido for- necimento, em relação à pressão arterial média de um paciente trans- fundido com sangue armazenado convencionalmente.
Modalidade 6. O método de qualquer uma das modalidades 1 a 5, em que a referida pressão arterial média no referido sujeito permanece no referido aumento em pelo menos 20% por pelo menos 1 hora após o referido fornecimento.
Modalidade 7. O método de qualquer uma das modalidades 1 a 5, em que o referido sangue é sangue armazenado reduzido em oxigênio e reduzido em dióxido de carbono.
Modalidade 8. Um método para reduzir a quantidade de sangue neces- sária para transfusão em um paciente com trauma em necessidade do mesmo, compreendendo fornecer sangue reduzido em oxigênio com uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o arma- zenamento.
Modalidade 9. O método da modalidade 8, em que o referido sangue é sangue armazenado reduzido em oxigênio e reduzido em dióxido de carbono.
Modalidade 10. Um método para reduzir choque hemorrágico em um paciente com trauma em necessidade do mesmo compreendendo for- necer sangue reduzido em oxigênio com uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento, em que o referido paciente com trauma compreende um nível de lactato entre 0,5 e 2,5 mmol/L antes do referido fornecimento e em que o referido choque he- morrágico é revertido.
Modalidade 11. O método da modalidade 10, em que o referido sangue é sangue armazenado reduzido em oxigênio e dióxido de carbono redu- zido.
Modalidade 12. Um método para reduzir uma lesão hepática em um pa- ciente com trauma em necessidade de terapia de transfusão, compre- endendo fornecer sangue reduzido em oxigênio com uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento.
Modalidade 13. Um método da modalidade 9, em que o referido paci- ente com trauma melhorou os níveis de aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT) ou uma combinação dos mes- mos após o referido fornecimento.
Modalidade 14. O método da modalidade 13, em que o referido sangue é sangue armazenado reduzido em oxigênio e reduzido em dióxido de carbono.
Modalidade 15. Um método para reduzir uma insuficiência renal em um paciente com trauma em necessidade de terapia de transfusão, com- preendendo fornecer sangue reduzido em oxigênio tendo uma satura- ção de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento.
Modalidade 16. O método de acordo com a reivindicação 15, em que o referido paciente com trauma melhorou os níveis selecionados de lipo- calina associada à gelatinase de neutrófilos (NGAL), creatinina sérica, nitrogênio da ureia no sangue (BUN) ou uma combinação dos mesmos.
Modalidade 17. O método da modalidade 15 ou 16, em que o referido sangue é sangue armazenado reduzido em oxigênio e reduzido em dió- xido de carbono.
Modalidade 18. Um método para reduzir uma lesão pulmonar em um paciente com trauma em necessidade de terapia de transfusão, com- preendendo fornecer sangue reduzido em oxigênio tendo uma satura- ção de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento.
Modalidade 19. O método da modalidade 18, em que o referido sangue é sangue armazenado reduzido em oxigênio e reduzido em dióxido de carbono.
Modalidade 20. Um método para reduzir lactato em um paciente com trauma em necessidade do mesmo, compreendendo fornecer sangue reduzido em oxigênio tendo uma saturação de oxigênio de 20% ou me- nos antes e durante o armazenamento.
Modalidade 21. O método da modalidade 20, em que o referido sangue é sangue armazenado reduzido em oxigênio e reduzido em dióxido de carbono.
Modalidade 22. Um método para reduzir aspartato aminotransferase (AST) em um paciente com trauma em necessidade do mesmo, com- preendendo fornecer sangue reduzido em oxigênio tendo uma satura- ção de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento.
Modalidade 23. Um método para reduzir uma alanina aminotransferase (ALT) em um paciente com trauma em necessidade do mesmo, com- preendendo fornecer sangue reduzido em oxigênio tendo uma satura- ção de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento.
Modalidade 24. Um método para reduzir níveis de nitrogênio de ureia no sangue (BUN) em um paciente com trauma em necessidade do mesmo, compreendendo fornecer sangue reduzido em oxigênio tendo uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o arma- zenamento.
Modalidade 25. Um método para reduzir a lipocalina associada à gela- tinase de neutrófilo (NGAL) em um paciente com trauma em necessi- dade do mesmo, compreendendo fornecer sangue reduzido em oxigê- nio tendo uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento.
Modalidade 26. Um método para reduzir a creatinina sérica em um pa- ciente com trauma em necessidade do mesmo, compreendendo forne- cer sangue reduzido em oxigênio tendo uma saturação de oxigênio de 20% ou menos antes e durante o armazenamento.
Modalidade 27. O método de qualquer uma das modalidades 22 a 26, em que o referido sangue é sangue armazenado reduzido em oxigênio e reduzido em dióxido de carbono.
Modalidade 28. O uso de sangue de um doador para fabricar sangue reduzido em oxigênio tendo uma saturação de oxigênio de 20% ou me- nos antes e durante o armazenamento para a aplicação terapêutica de pressão arterial média baixa.
Modalidade 29. O uso de sangue de um doador para fabricar sangue reduzido em oxigênio tendo uma saturação de oxigênio de 20% ou me- nos antes e durante o armazenamento para a aplicação terapêutica de redução de um evento adverso em um paciente com trauma hemorrá- gico, em que o referido evento adverso é selecionado do grupo que compreende lesão hepática, insuficiência pulmonar, insuficiência renal e insuficiência cardíaca.
Modalidade 30. O uso de acordo com as modalidades 28 ou 29, em que a referida fabricação compreende sangue reduzido em oxigênio e dió- xido de carbono.
Modalidade 31. Um método para tratar um paciente em necessidade do mesmo com sangue armazenado reduzido em oxigênio tendo uma sa- turação de oxigênio de 20% ou menos durante armazenamento, em que o referido paciente em necessidade do mesmo tem inflamação.
Modalidade 32. O método da modalidade 31, em que a referida inflama- ção é crônica ou aguda.
Modalidade 33. O método da modalidade 31, em que a referida inflama- ção é sistêmica.
Modalidade 34. O método de qualquer uma das modalidades 31 a 33, em que a referida inflamação é causada por trauma, infecção, câncer, coagulopatia ou autoimunidade.
Modalidade 35. O método de qualquer uma das modalidades 31 a 34, em que o referido paciente ainda tem febre ou está em risco de desen- volver febre.
Modalidade 36. O método da modalidade 35, em que a referida febre é de pelo menos 38°C.
Modalidade 37. O método de qualquer uma das modalidades 31 a 36, em que o referido paciente aumentou os níveis de proteína C reativa (CRP). Modalidade 38. O método da modalidade 37, em que o referido paciente tem um nível de CRP de pelo menos 2,0 mg/L.
Modalidade 39. O método da modalidade 38, em que o referido paciente tem um nível de CRP de pelo menos 3,0 mg/L.
Modalidade 40. O método de qualquer uma das modalidades 37 a 39, em que o referido paciente tem um nível de CRP entre 3,0 e 10 mg/L.
Modalidade 41. Método, de qualquer uma das modalidades 31 a 40, em que o referido paciente tem elevados níveis de um ou mais mediadores inflamatórios selecionados do grupo que consiste em IL-6, IL-8, IL-10 e fator estimulador de colônia de granulócito (G-CSF), em comparação com um paciente sem febre.
Modalidade 42. O método da modalidade 41, em que o referido paciente tem um nível de IL-6 de pelo menos 5 pg/mL.
Modalidade 43. O método da modalidade 41, em que o referido paciente tem um nível de IL-8 de pelo menos 29 pg/mL.
Modalidade 44. O método da modalidade 41, em que o referido paciente tem um nível de IL-10 de pelo menos 15 pg/mL.
Modalidade 45. O método da modalidade 41, em que o referido paciente tem um nível de G-CSF de pelo menos 35 pg/mL.
Modalidade 46. O método de qualquer uma das modalidades 31 a 45, em que o referido paciente tem níveis diminuídos de um ou mais medi- adores inflamatórios selecionados do grupo que consiste em CCL5 e CXCL10, em comparação com um paciente sem febre.
Modalidade 47. O método da modalidade 46, em que o referido paciente tem um nível de CCL5 de pelo menos 380 pg/mL.
Modalidade 48. O método da modalidade 46, em que o referido paciente tem um nível de CXCL10 de pelo menos 270 pg/mL.
Modalidade 49. O método de qualquer uma das modalidades 31 a 48, em que o referido paciente tem lesão hepática.
Modalidade 50. O método de qualquer uma das modalidades 31 a 49, em que o referido paciente tem dano pulmonar.
Modalidade 51. O método de qualquer uma das modalidades 31 a 50, em que o referido paciente tem dano esplênico.
Modalidade 52. O método de qualquer uma das modalidades 31 a 51, em que o referido paciente tem dano renal.
Modalidade 53. O método de qualquer uma das modalidades 31 a 52, em que o referido paciente tem dano do osso.
Modalidade 54. Método de qualquer umas das modalidades 31 a 53, em que o referido tratamento reduz adesão de glóbulos vermelhos à trom- bospondina no referido paciente em comparação com um paciente tra- tado com sangue armazenado convencionalmente.
Modalidade 55. O método da modalidade 54, em que a referida trom- bospondina é reduzida em pelo menos 10%. Modalidade 56. O método de qualquer uma das modalidades 31 a 55, em que o referido sangue armazenado reduzido em oxigênio é sangue reduzido em oxigênio e dióxido de carbono.
Modalidade 57. Um método para melhorar transfusão em um paciente de célula falciforme em necessidade do mesmo, compreendendo forne- cer sangue armazenado reduzido em oxigênio a um paciente tendo do- ença de célula falciforme, em que o referido sangue reduzido em oxigê- nio tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos durante armaze- namento.
Modalidade 58. O método, da modalidade 57, em que a referida doença falciforme é a anemia da célula falciforme.
Modalidade 59. O método da modalidade 57, em que a referida doença da célula falciforme é uma crise da célula falciforme.
Modalidade 60. O método da modalidade 57, em que a referida doença da célula falciforme é selecionada do grupo que consiste em hemoglo- bina SS (HbSS), hemoglobina SC (HbSC), hemoglobina S beta talasse- mia+ (HbSB+), hemoglobina S (beta-zero) talassemia (HbSB) , hemo- globina SD (HbSD), hemoglobina SE (HbSE) e hemoglobina SO (HbSO). Modalidade 61. O método de qualquer uma das modalidades 57 a 60, em que a referida melhoria compreende reduzir o número de ocorrên- cias de dactilite (síndrome mão-pé) em pelo menos 10% em compara- ção com um paciente recebendo sangue armazenado convencional- mente.
Modalidade 62. O método de qualquer uma das modalidades 57 a 61, em que a referida melhoria compreende reduzir o número de crises de dor em pelo menos 10% em comparação a ser tratado com sangue ar- mazenado convencionalmente.
Modalidade 63. O método de qualquer uma das modalidades 57 a 62, em que a referida melhoria compreende reduzir complicações devido à anemia selecionadas do grupo que consiste em fadiga, irritabilidade, tontura, dificuldade de respirar, cor de pele pálida, icterícia, crescimento lento e puberdade retardada.
Modalidade 64. O método de qualquer uma das modalidades 57 a 63, em que a referida melhoria compreende a redução da ocorrência de in- fecção.
Modalidade 65. O método de qualquer uma das modalidades 57 a 64, em que a referida melhoria compreende a redução de danos no baço.
Modalidade 66. O método da modalidade 65, em que o referido dano no baço é sequestro esplênico.
Modalidade 67. O método da modalidade 65, em que o referido dano no baço é alargamento esplênico.
Modalidade 68. O método de qualquer uma das modalidades 57 a 67, em que a referida melhoria compreende a redução ou prevenção de acidente vascular cerebral.
Modalidade 69. O método de qualquer uma das modalidades 57 a 68, em que o referido sangue armazenado reduzido em oxigênio anterior- mente tem maior recuperação de 24 horas em comparação com o san- gue armazenado convencionalmente após a referida transfusão.
Modalidade 70. O método de qualquer uma das modalidades 57 a 69, em que o referido sangue armazenado reduzido em oxigênio anterior- mente tem deformabilidade aumentada em comparação com sangue ar- mazenado convencionalmente.
Modalidade 71. O método de qualquer uma das modalidades 57 a 70, em que o referido sangue reduzido em oxigênio tem deformabilidade aumentada em comparação com o sangue armazenado convencional- mente e quando na presença de plasma de célula falciforme.
Modalidade 72. O método de qualquer uma das modalidades 57 a 71,
compreendendo ainda a redução do dióxido de carbono no referido san- gue reduzido em oxigênio.
Modalidade 73. Um método para diminuir o número de episódios de vaso-oclusão em um paciente em necessidade do mesmo, compreen- dendo fornecer sangue armazenado reduzido em oxigênio a um paci- ente em necessidade do mesmo, em que o referido sangue reduzido em oxigênio tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos durante ar- mazenamento e a referida diminuição de episódios de vaso-oclusão compreende diminuir adesão de glóbulos vermelhos às células endote- liais.
Modalidade 74. O método, da modalidade 73, em que o referido paci- ente em necessidade do mesmo tem doença de célula falciforme.
Modalidade 75. O método da modalidade 73 ou 74, em que o referido paciente em necessidade do mesmo tem inflamação.
Modalidade 76. O método de qualquer uma das modalidades 73 a 75, em que a referida diminuição da adesão de glóbulos vermelhos é nas células endoteliais que expressam trombospondina.
Modalidade 77. O método, de qualquer uma das modalidades 73 a 76, em que a referida diminuição da adesão de glóbulos vermelhos é nas células endoteliais que expressam a Molécula de Adesão de Células Vasculares-1 (VCAM-1). Modalidade 78. O método de qualquer uma das modalidades 73 a 77, em que a referida diminuição da adesão de glóbulos vermelhos é nas células endoteliais que expressam trombospondina.
Modalidade 79. O método de qualquer uma das modalidades 76 a 78, em que a referida adesão é diminuída em pelo menos 10% em compa- ração com o sangue armazenado convencionalmente.
Modalidade 80. O método de qualquer uma das modalidades 76 a 79, em que a referida adesão é diminuída em pelo menos 20% em compa- ração com o sangue armazenado convencionalmente.
Modalidade 81. O método de qualquer uma das modalidades 76 a 80, em que a referida adesão é diminuída entre 10 e 50%. Modalidade 82. O método de qualquer uma das modalidades 73 a 81, em que a referida doença de célula falciforme é a anemia de célula fal- ciforme.
Modalidade 83. O método de qualquer uma das modalidades 73 a 81, em que a referida doença de célula falciforme é crise de célula falci- forme.
Modalidade 84. O método de qualquer uma das modalidades 73 a 83, em que a referida doença da célula falciforme é selecionada do grupo que consiste em hemoglobina SS (HbSS), hemoglobina SC (HbSC), he- moglobina S beta talassemia+ (HbSB+), hemoglobina S (beta-zero) ta- lassemia (HbSB) , hemoglobina SD (HbSD), hemoglobina SE (HbSE) e hemoglobina SO (HbSO). Modalidade 85. O método de qualquer uma das modalidades 73 a 83, compreendendo ainda a redução do dióxido de carbono no referido san- gue reduzido em oxigênio.
Modalidade 86. Um método para diminuir adesão de glóbulos vermelhos às células endoteliais em um paciente de célula falciforme em necessi- dade do mesmo, compreendendo fornecer sangue armazenado redu- zido em oxigênio a um paciente tendo doença de célula falciforme, em que o referido sangue reduzido em oxigênio tem uma saturação de oxi- gênio de 20% ou menos durante armazenamento.
Modalidade 87. O sangue reduzido em oxigênio tendo uma saturação de oxigênio de 20% ou menos durante o armazenamento, para uso no tratamento da doença de célula falciforme.
Modalidade 88. O sangue reduzido em oxigênio de acordo com a mo- dalidade 87, em que o referido sangue é sangue reduzido em oxigênio e dióxido de carbono.
Modalidade 89. O sangue reduzido em oxigênio tendo uma saturação de oxigênio de 20% ou menos durante o armazenamento, para uso no tratamento de inflamação.
Modalidade 90.O sangue reduzido em oxigênio de acordo com a moda- lidade 89, em que o referido sangue é sangue reduzido em oxigênio e dióxido de carbono.
Modalidade 91. O sangue armazenado reduzido em oxigênio compre- endendo uma saturação de oxigênio de 20% ou menos para uso no tra- tamento de episódios de vaso-oclusão, em que o referido tratamento diminui o número de episódios de vaso-oclusão em um paciente em ne- cessidade do mesmo, a referida diminuição dos episódios de vaso-oclu- são compreende diminuir a adesão de glóbulos vermelhos às células endoteliais.
Modalidade 92.O sangue armazenado reduzido em oxigênio de acordo com a modalidade 91, em que o referido sangue é sangue armazenado com oxigênio e dióxido de carbono reduzidos.
Modalidade 93.O uso do sangue reduzido em oxigênio tendo uma satu- ração de oxigênio de 20% ou menos durante o armazenamento para o tratamento de inflamação em um paciente em necessidade do mesmo.
Modalidade 94. O uso do sangue reduzido em oxigênio tendo uma sa- turação de oxigênio de 20% ou menos durante o armazenamento para o tratamento de células falciformes em um paciente em necessidade do mesmo.
Modalidade 95. O uso de sangue reduzido em oxigênio de acordo com a modalidade 94, em que o referido sangue é sangue reduzido em oxi- gênio e dióxido de carbono.
Modalidade 96. Uso de sangue reduzido em oxigênio como mostrado e descrito substancialmente.
Modalidade 97. Uso de sangue reduzido em oxigênio e dióxido de car- bono como mostrado e descrito substancialmente.
Modalidade 98. Um kit compreendendo uma bolsa de armazenamento de sangue impermeável ao oxigênio compreendendo sangue armaze- nado reduzido em oxigênio tendo uma saturação de oxigênio de 20% ou menos durante o armazenamento, um filtro e uma câmara de gote- jamento. Modalidade 99. O kit da modalidade 98, compreendendo ainda um dis- positivo para adicionar um gás ao sangue armazenado reduzido em oxi- gênio antes da transfusão. Modalidade 100. O kit da modalidade 98 ou 99, compreendendo ainda tubulação para transfundir o referido sangue armazenado reduzido em oxigênio para um paciente em necessidade do mesmo. Modalidade 101. Uso de um kit de qualquer uma das modalidades 98 a 100, para o tratamento da doença de célula falciforme ou inflamação em um paciente em necessidade do mesmo.
[00155] Embora a presente divulgação tenha sido descrita com refe- rência às modalidades particulares, será compreendido pelos versados na técnica que várias mudanças podem ser feitas e equivalentes podem ser usados no lugar de elementos da mesma sem se afastar do escopo da presente divulgação. Além disso, muitas modificações podem ser fei- tas para adaptar uma situação ou material particular aos preceitos da presente divulgação sem se afastar do escopo da presente divulgação.
[00156] Portanto, pretende-se que a presente divulgação não seja li- mitada às modalidades particulares divulgadas como o melhor modo contemplado para realizar a presente divulgação, mas que a presente invenção inclua todas as modalidades caindo dentro do escopo das rei- vindicações.
EXEMPLOS EXEMPLO 1: Coleta de sangue e preparação de amostras
[00157] Cada agrupamento de glóbulos vermelhos é coletado de um total de 12 a 14 ratos em anticoagulante CP2D. O sangue agrupado é leucorreduzido usando filtro de leucorredução neonatal, componentes separados e RBCs são armazenados em solução de aditivo AS-3. É coletado um total de dois agrupamentos de RBCs. Cada agrupamento é dividido de quatro maneiras: controle não processado (C), controle simulado (SC), reduzido de oxigênio (OR) e reduzido de oxigênio e dió- xido de carbono (OCR). Para as unidades C, SC, OR e OCR, a subuni- dade de RBC é processada através da transferência para uma bolsa de transferência de sangue de PVC de 80 mL e os produtos finais de RBC são produzidos pelo processo de troca de gás. Os sacos de RBC, ex- ceto para C, são preenchidos com 100% de N2 (para OR) ou 95% de N2/5% de CO2 (para OCR) ou ar (SC) através de filtro estéril e girados suavemente em seu lado comprido a 2 a 3 RPM (exceto para C). Para as unidades OR ou OCR, após 10 minutos, o gás é removido através do filtro e gás fresco é introduzido no processo de troca de gás subse- quente. Esse processo é repetido de 5 a 8 vezes até que a % de SO2 alvo de 5 a 10%, medida pelo co-oxímetro ABL-90 (Radiometer Cope- nhagen) seja atingida. A unidade SC é girada sem nenhuma troca de gás por 60 minutos. As unidades OR e OCR são armazenadas anaero- bicamente em uma caixa cheia de N2, enquanto as unidades C e SC são armazenadas no ar ambiente. Todas as unidades são armazenadas por 3 semanas a 4 °C e amostradas nos dias 0 ou 1, 7, 14, 21 e 28. Dois agrupamentos foram preparados e armazenados.
[00158] Nos dias 0, 1, 7, 14, 21 e 28 análises de ATP, 2,3-DPG são realizadas. Conforme mostrado na Figura 1, os níveis de ATP são mais altos no sangue OR no dia 21 e no sangue OCR nos dias 7, 14, 21 e 28 em comparação com o sangue armazenado convencionalmente (con- trole). O sangue OR também apresenta níveis mais altos de 2,3-DPG nos dias 2, 7 e 14, em comparação ao controle. O sangue de OCR tam- bém mostra um nível mais alto de 2,3-DPG nos dias 2, 7 e 14 em com- paração ao controle. Ver Figura 2. EXEMPLO 2: Recuperação de sangue com redução de oxigênio
[00159] Um pequeno volume (menos de 200 μL) de controle, sangue OR e OCR armazenado por 3 semanas é marcado com tecnécio-99m. Os animais são transfundidos com RBC marcadas (menos de 200 uL) e a radioatividade circulante é medida periodicamente até 24 horas para estimar a fração de RBC transfundidas sobrevivendo 24 horas após a transfusão. Como mostrado na Figura 3, significativamente mais RBCs de OR e OCR são recuperados em comparação com os RBCs de con- trole quando os RBCs foram armazenados por três semanas. EXEMPLO 3: Modelo de Rato de Ressuscitação de Choque Hemor- rágico
[00160] Coleta de sangue e preparação de amostras: Cada agrupa- mento de glóbulos vermelhos é coletado de um total de 12 a 14 ratos em anticoagulante CP2D. O sangue agrupado é leucorreduzido usando filtro de leucorredução neonatal, componentes separados e RBCs são armazenados em solução de aditivo AS-3. Um total de seis agrupamen- tos de RBCs foi coletado. Dois agrupamentos são preparados para o armazenamento convencional (controle). Dois agrupamentos são esgo- tados de oxigênio (reduzido em oxigênio; OR), e os dois agrupamentos restantes de sangue estão esgotados de oxigênio e dióxido de carbono (oxigênio e dióxido de carbono reduzido; OCR). Cada um dos quatro agrupamentos a ser reduzido é processado através da transferência de RBCs para uma bolsa de transferência de sangue de PVC de 600 mL e os produtos finais de RBC são produzidos pelo processo de troca de gás. A bolsa de RBC é preenchida com 100% de N2 (para OR) ou 95% de N2/ 5% de CO2 (para OCR) através de filtro estéril e girada suave- mente no seu lado comprido a 60 a 90 RPM. Após 10 minutos, o gás é removido através do filtro e gás fresco é introduzido para processo de troca de gás subsequente. Esse processo é repetido de 5 a 8 vezes até que a % de SO2 alvo de 5 a 10%, medida pelo co-oxímetro ABL-90
(Radiometer Copenhagen) seja atingida. O sangue OR e OCR é arma- zenado anaerobicamente em um recipiente cheio de N2.
[00161] Os estudos são realizados em ratos Sprague-Dawley (Char- les River Laboratories, Boston, MA) pesando 150 a 200 gramas (g). Re- sumidamente, os animais são anestesiados administrando de 40 mg/kg de pentobarbital de sódio intraperitonealmente. Os animais são coloca- dos na posição supino em uma almofada de aquecimento para manter a temperatura corporal central a 37 C. Os animais são preparados com: (i) cateterismo na veia jugular esquerda e na artéria femoral esquerda, (ii) traqueotomia (tubo de polietileno-90) e (iii) introdução do cateter de condutância do ventrículo esquerdo (LV) através da artéria carótida di- reita. Os animais são ventilados mecanicamente (ventilador TOPO, Kent Scientific, Torrington, CT) usando ar ambiente, com uma taxa de respiração de 50 a 70 respirações por minuto e uma pressão inspiratória de pico de 10 a 15 cmH2O. Após a instrumentação, a anestesia volátil (Isoflurano a 1,5%/vol, Dragerwerk AG, Laubeck, Alemanha) é adminis- trada usando um vaporizador conectado ao ventilador. A profundidade da anestesia é verificada continuamente por meio da pinça dos dedos, conforme necessário, o isoflurano foi aumentado em 0,1%/vol para evi- tar desconforto no animal.
[00162] Os animais anestesiados sofrem hemorragia pela retirada de 50% do volume sanguíneo do animal (BV; estimativa de 7% do peso corpóreo) através do cateter da artéria femoral em 10 minutos, colo- cando os animais em uma condição de choque hipovolêmico. A condi- ção de choque hipovolêmico é mantida por 30 min. A ressuscitação é implementada por infusão de RBCs previamente armazenadas a 300 microlitros por minuto (μL/min) por meio da artéria femoral até que a pressão arterial média (MAP) seja estabilizada em 90% da linha de base durante o período de ressuscitação de 60 minutos. A 10, 20, 30, 45 e 60 minutos durante esse período, a MAP e a frequência cardíaca (HR) são obtidas de um cateter da artéria femoral (PowerLab, AD Instruments, Colorado Springs, CO). Após 60 minutos, o hematócrito (Hct) é medido por centrifugação de tubos capilares heparinizados. A hemoglobina (Hb), lactato, glicose, K+, Na+, pH, gasometria arterial são determinados pelo co-oxímetro ABL90 (Radiometer, Copenhagen). Os índices de fun- ção cardíaca e valores sistêmicos (MAP, HR, Hct, Hb e gases sanguí- neos) são monitorados na linha de base (BL), durante o choque, e 10 (R anterior), 20, 30, 45 e 60 (R posterior) minutos após a ressuscitação. Os animais são sacrificados no final do experimento. EXEMPLO 4: Análise de hematócrito em um modelo de rato de cho- que hemorrágico
[00163] O hematócrito (Hct) é reduzido em aproximadamente 30 a 40% após a indução do choque hipovolêmico. O fornecimento conven- cional de sangue OR ou OCR armazenado por 1 semana é capaz de restaurar o hematócrito aos níveis normais. Veja Figura 4A. No entanto, conforme mostrado na Figura 4B, o sangue OR armazenado por uma semana mostra um aumento percentual de hematócrito em comparação com o sangue controle e OCR após 10 minutos de ressuscitação (R anterior). A porcentagem de hematócrito do sangue OR permanece me- lhorada em comparação ao controle após 60 minutos (R posterior) de ressuscitação. EXEMPLO 5: Mudanças da pressão arterial média com sangue re- duzido em oxigênio
[00164] A pressão arterial média (MAP) é obtida no cateter da artéria femoral (PowerLab, AD Instruments, Colorado Springs, CO). Como mostrado na Figura 5A, a MAP de linha de base está entre 80 e 110 mmHg. A MAP é reduzida entre 20 e 60 mmHg durante o choque he- morrágico. A ressuscitação de animais com sangue OR ou OCR arma- zenado por uma semana aumenta a MAP para aproximadamente 80 e
90 mmHg, respectivamente. Conforme mostrado na Figura 5B, a res- suscitação com sangue OR, após 10 minutos, é capaz de restaurar a MAP na faixa normal em comparação ao controle. O sangue armaze- nado de controle e OCR é capaz de restaurar a MAP para uma faixa normal após 60 minutos de ressuscitação. A quantidade de sangue ne- cessária para ressuscitar e preservar a hemodinâmica com RBCs con- vencionalmente armazenadas (controle) foi maior que RBCs de OR e OCR necessárias. Ver a Figura 6A e a Figura 6B. EXEMPLO 6: Reação metabólica ao choque hemorrágico
[00165] O choque hemorrágico em animais aumenta o nível de lac- tato de cerca de 2 mmol/L a cerca de 8 e 14 mmol/L. A ressuscitação com RBCs de OR ou OCR armazenados por uma semana reduz os ní- veis de lactato para níveis próximos ao normal após apenas 10 minutos de ressuscitação. Veja Figura 7A. Os níveis de lactato de animais res- suscitados com sangue de controle são semelhantes aos níveis de lac- tato de animais em choque hemorrágico. Os animais tratados com RBCs de controle, OR e OCR por 60 minutos mostram níveis semelhan- tes de lactato. Como mostrado na Figura 7B, os RBCs de OR armaze- nados por 3 semanas também são capazes de reduzir os níveis de lac- tato em comparação ao controle após 10 minutos de ressuscitação. No entanto, após 80 minutos de ressuscitação, os RBCs de OCR restaura- ram os níveis de lactato para uma faixa normal. Os RBCs e controle e OR foram capazes de reduzir os níveis de lactato, mas não para a faixa normal de 1 a 3 mmol/L. A análise dos níveis de glicose mostra que a faixa normal de cerca de 160 mg/dL a cerca de 240 mg/dL de glicose é aumentada para uma faixa de cerca de 320 a cerca de 510 mg/dL em animais sob choque hemorrágico. Ver .Figura 8A e Figura 8B. Os RBCs tanto OR quanto OCR armazenados por uma semana diminuem os ní- veis de glicose em comparação ao controle após 10 minutos de ressus- citação. Todas as três amostras restauraram os níveis de glicose para a faixa normal após 60 minutos de ressuscitação. Como mostrado na Figura 8B, os RBCs de OR e OCR armazenados por três semanas tam- bém são capazes de diminuir os níveis de glicose em comparação ao controle após 10 minutos de ressuscitação. Ao contrário dos RBCs ar- mazenados por uma semana, apenas os RBCs de OR e OCR conse- guiram restaurar a glicose dentro da faixa normal. Assim, os níveis tanto de lactato quanto de glicose são reduzidos mais rapidamente nos RBCs de OR e OCR em comparação com os RBCs de controle. EXEMPLO 7: Lesão e inflamação de órgão vital
[00166] Os animais são analisados quanto a lesão e inflamação de órgãos após sofrerem choque hemorrágico e ressuscitação. Os níveis elevados de enzimas hepáticas significam alguma forma de dano ou le- são hepática. Os níveis de aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT) foram analisados para determinar os danos no fígado. A ressuscitação com RBCs de OR e OCR previamente armaze- nados por uma semana (Figura 9A e Figura 10A) e três semanas (Figura 9B e Figura 10B) reduziu os níveis de AST e ALT em comparação com os RBCs de controle armazenados pelo mesmo período de tempo. Os níveis de creatinina sérica e nitrogênio da ureia no sangue (BUN) foram analisados para determinar a função renal. Os RBCs de OR e OCR ar- mazenados por uma semana reduziram os níveis séricos de creatinina superior a 30% em comparação aos RBCs de controle (Figura 11 A). Após três semanas de armazenamento, os níveis séricos de creatinina dos animais tratados com RBCs de controle, OR e OCR se sobrepõem (Figura 11B). Os níveis BUN diminuem em mais de 30% nos animais tratados com RBCs de OCR armazenados por uma semana em compa- ração ao controle (Figura 12A). Os níveis de BUN também diminuíram em mais de 30% nos animais tratados com RBCs de OR armazenados por três semanas em comparação ao controle (Figura 12B). No geral, a função de órgãos vitais foi preservada com RBCs de OR e OCR em comparação com os RBCs de controle.
[00167] O fígado, o baço e os pulmões são ressectados dos animais após a conclusão dos estudos in vivo e analisados quanto a vários fato- res inflamatórios, incluindo CXCL1, lipocalina urinária associada a gela- tinase de neutrófilos urinários (u-NGAL), IL-6 e neutrófilos. O CXCL1 é reduzido em animais tratados com RBCs de OR e OCR armazenados por uma ou três semanas, em comparação com o controle armazenado pelo mesmo período de tempo (Figura 13A, B, Figura 14A, B e Figura 15A, B). Como mostrado nas Figuras 16A e B, o u-NGAL é reduzido nos rins de animais tratados com RBCs de OR ou OCR, armazenados por uma ou três semanas, em comparação com os RBCs de controle arma- zenados por um período equivalente de tempo (Figura 16). Como mos- trado nas Figuras 17 e 18, a porcentagem de pulmões ressectados de animais com neutrófilos CD45+ e o nível de IL-6 diminui significativa- mente nos RBCs de OR e OCR em comparação com os RBCs de con- trole armazenados pelo mesmo período de tempo. Esses resultados mostram que a lesão e a inflamação de órgãos diminuem em animais tratados com RBCs de OR e OCR em comparação com animais trata- dos com RBCs de controle. EXEMPLO 8: Ensaio de adesão de trombospondina
[00168] A trombospondina é um importante biomarcador da gravi- dade de doença na doença de célula falciforme. Durante as crises (epi- sódios) vaso-oclusivos na doença de célula falciforme, o nível de trom- bospondina circulante aumenta significativamente com aumentos cor- respondentes na adesão dos glóbulos vermelhos falciformes ao endo- télio vascular. RBCs armazenados convencionalmente e RBCs com re- dução de oxigênio são comparados para determinar diferenças na ade- são às células endoteliais. Resumidamente, duas unidades de sangue total O positivo são agrupadas em citrato-fosfato-dextrose (CPD)/SAGM. Cada unidade é filtrada à temperatura ambiente com um filtro de redução de leucócitos. O sangue total leucorreduzido (LR-WB) é transferido para uma bolsa de coleta de sangue de 2 litros. O LR-WB agrupado é então dividido em alíquotas iguais de 500 ml (Unidade A e Unidade B) e processado em glóbulos vermelhos compactados e plasma. O plasma é removido e armazenado a -70°C. RBCs compacta- dos (pRBCs) na unidade A são ressuspensos em SAGM e os pRBCs na unidade B são ressuspensos em PAGGSM. Os pRBCs na unidade B são desoxigenados por 3 horas à temperatura ambiente usando o Sis- tema de Redução de Oxigênio Hemanext. As unidades são armazena- das por 42 dias a 4°C. As amostras são extraídas de cada unidade e analisadas para determinar hemograma completo (CBC), análise de painel de gás e adesão à trombospondina em um microchip após pré- incubação em plasma normal ou plasma de pacientes com doença de célula falciforme. As amostras coletadas no dia 0 são incubadas com 0,4% de albumina de soro bovino (BSA), plasma normal (AA), plasma de pacientes com células falciformes em estado estacionário (SS) ou plasma de pacientes com células falciformes em crise. As amostras in- cubadas são então incubadas com microchips de ensaio de adesão. Para determinar os efeitos de diferentes tensões de cisalhamento na adesão de RBCs com redução de oxigênio e RBCs armazenados con- vencionalmente, as células são submetidas a uma tensão de cisalha- mento aumentada de 0,5 a 5 dinas/cm2. Como mostrado na Figura 19, o sistema é estável e responde às mudanças nas tensões de cisalha- mento. À medida que a tensão de cisalhamento aumenta, ocorre uma diminuição gradual no número de células que estão aderidas à matriz de trombospondina. Estes resultados demonstram ainda a força de ade- são dos RBCs à trombospondina.
[00169] Para testar o efeito das condições de armazenamento de RBC na adesão da trombospondina, as amostras coletadas nos dias 0, 21 e 42 são submetidas a 0,5 dinas/cm2 (Figura 20A), 2,0 dinas/cm2
(Figura 20B) ou 5,0 dinas/cm2 (Figura 20C) de tensão de cisalhamento. Como mostrado na Figura 20, os glóbulos vermelhos com redução de oxigênio são significativamente menos aderentes à trombospondina em comparação com os glóbulos vermelhos armazenados convencional- mente. EXEMPLO 9: Hemólise de RBCs de controle com redução de oxi- gênio
[00170] Para determinar o efeito do plasma falciforme na hemólise, amostras de 20 mL são coletadas de dois pacientes com doença de célula falciforme mais de 28 dias após a exsanguíneotransfusão (TF) e um paciente saudável (HT). As amostras são distribuídas em tubos de centrífuga de 15 mL e centrifugadas por 15 minutos a 1.500 xg à tem- peratura ambiente (sem freio). Plasma rico em plaquetas (PRP) de cada tubo de 15 mL é então transferido para um novo tubo de 15 mL e cen- trifugado por 15 minutos a 1.500 xg à temperatura ambiente (sem freio). Uma pipeta descartável limpa é usada para transferir o PRP de cada tubo de centrífuga para um tubo de agrupamento de 15 mL. O plasma pobre em plaquetas (PPP) é aliquotado para tubos de 1,5 mL autocla- vados e pré-rotulados, 1 mL cada. O PPP é armazenado a -40°C até o uso. A adesão de fluxo é conduzida com RBCs ressuspensos em duas amostras de TF. A amostra TF PPP que suporta adesão de linha de base mais alta (TF006) é selecionada (Figura 21).
[00171] Três conjuntos de pRBCs - convencionalmente armazena- dos (A), dióxido de carbono esgotado e 40% de oxigênio (B) e dióxido de carbono e oxigênio esgotados (C) - são preparados e armazenados. Alíquotas são coletadas de cada conjunto nos dias 1 e 21 de armaze- namento. As amostras são transferidas para tubos de centrífuga de 15 mL e centrifugadas por 15 minutos a 1.500 x g. O sobrenadante é des- cartado e os pellets de RBC são reconstituídos. Oitenta microlitros de RBCs compactados e lavados de A, B e C são ressuspensos em 40 microlitros de PPPs preparados de plasma de célula falciforme (SS) e plasma saudável (HT) e incubados a 37C em um nutator (4 RPM) por 2 horas e 24 horas. A porcentagem de hemólise é diminuída em RBCs esgotados de dióxido de carbono e oxigênio em comparação com RBCs armazenadas convencionalmente. EXEMPLO 10: Efeito do plasma falciforme na deformabilidade
[00172] Três unidades de RBC são agrupadas, leucorreduzidas (LR) e igualmente divididas em grupo A (controle) e grupo B (oxigênio redu- zido). Os RBCs do grupo B são processados para conter aproximada- mente 5% de SO e aproximadamente 8 mmHg de CO2. RBCs do grupo A e B são armazenados a 42°C por 42 dias. Alíquotas de RBCs tanto dos grupos A quanto B são incubadas a 37°C com (1) plasma de doador saudável por 3 horas, (2) plasma de doador saudável por 12 horas, (2) plasma de doador de célula falciforme por 3 horas, e (4) plasma de da- dor de célula falciforme por 12 horas. As amostras correspondentes do grupo A e do grupo B são analisadas lado a lado no chip de análise microvascular. A deformabilidade é medida como fluxo bruto de saída. A deformabilidade é aumentada em RBCs com redução de oxigênio in- cubados com plasma de células falciformes em comparação com RBCs de controle incubados com plasma saudável. Este aumento na defor- mabilidade é observado após 3 e 12 horas de incubação.

Claims (20)

REIVINDICAÇÕES
1. Método para tratar um paciente em necessidade do mesmo com sangue reduzido em oxigênio armazenado tendo uma sa- turação de oxigênio de 20% ou menos durante armazenamento, carac- terizado pelo fato de que o referido paciente em necessidade do mesmo tem inflamação.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda reduzir dióxido de carbono no refe- rido sangue reduzido em oxigênio.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a referida inflamação é devido a trauma, infecção, cân- cer, coagulopatia ou autoimunidade.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido paciente ainda tem uma febre ou está em risco de desenvolver uma febre.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido paciente tem elevados níveis de Proteína Reativa C (CRP).
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido paciente tem elevados níveis de um ou mais mediadores inflamatórios selecionados do grupo que consiste em IL-6, IL-8, IL-10 e fator estimulador de colônia de granulócito (G-CSF), em comparação com um paciente sem febre.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido paciente tem níveis diminuídos de um ou mais mediadores inflamatórios selecionados do grupo que consiste em CCL5 e CXCL10, em comparação com um paciente sem febre.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido paciente tem dano ao fígado, dano ao pul- mão, dano esplênico, dano aos rins, dano ao osso ou uma combinação dos mesmos.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido tratamento reduz adesão de glóbulos verme- lhos à trombospondina no referido paciente em comparação com um paciente tratado com sangue armazenado convencionalmente.
10. Método para melhorar transfusão em um paciente de cé- lula falciforme em necessidade do mesmo, caracterizado pelo fato de que compreende fornecer sangue reduzido em oxigênio armazenado a um paciente tendo doença de célula falciforme, em que o referido san- gue reduzido em oxigênio tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos durante armazenamento.
11. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a referida melhoria compreende reduzir o número de ocorrências de dactilite (síndrome mão-pé) em pelo menos 10% em comparação com um paciente recebendo sangue armazenado conven- cionalmente.
12. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a referida melhoria compreende reduzir o número de crises de dor em pelo menos 10% em comparação com ser tratado com sangue armazenado convencionalmente.
13. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a referida melhoria compreende reduzir complicações devido à anemia selecionadas do grupo que consiste em fadiga, irritabi- lidade, tontura, dificuldade de respirar, cor de pele pálida, icterícia, cres- cimento lento e puberdade retardada.
14. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a referida melhoria compreende reduzir a ocorrência de infecção.
15. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a referida melhoria compreende reduzir dano ao baço.
16. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a referida melhoria compreende reduzir ou prevenir acidente vascular cerebral.
17. Método para diminuir o número de episódios de vaso- oclusão em um paciente em necessidade do mesmo, caracterizado pelo fato de que compreende fornecer sangue reduzido em oxigênio arma- zenado a um paciente em necessidade do mesmo, em que o referido sangue reduzido em oxigênio tem uma saturação de oxigênio de 20% ou menos durante armazenamento e a referida diminuição de episódios de vaso-oclusão compreende diminuir adesão de glóbulos vermelhos às células endoteliais.
18. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que compreende ainda reduzir dióxido de carbono no refe- rido sangue reduzido em oxigênio.
19. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o referido paciente em necessidade do mesmo tem doença de célula falciforme, inflamação ou doença de célula falciforme e inflamação.
20. Método para diminuir adesão de glóbulos vermelhos a células endoteliais em um paciente em necessidade do mesmo, carac- terizado pelo fato de que compreende fornecer sangue reduzido em oxi- gênio armazenado a um paciente tendo doença de célula falciforme, em que o referido sangue reduzido em oxigênio tem uma saturação de oxi- gênio de 20% ou menos durante armazenamento.
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