BR112021006648A2 - adaptação de procedimentos de camada phy para uma ran em movimento em redes não terrestres - Google Patents

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Abstract

ADAPTAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE CAMADA PHY PARA UMA RAN EM MOVIMENTO EM REDES NÃO TERRESTRES. Um dispositivo sem fio é operável para se comunicar com um nó de rede de uma rede de comunicações por meio de um percurso de comunicação não terrestre que inclui satélites e gateways de satélite. O dispositivo sem fio determina que a comunicação entre o dispositivo sem fio e o nó de rede terá uma transição de interrupção de comunicação durante um período de transição no qual o percurso de comunicação não terrestre entre o dispositivo sem fio e o nó de rede será interrompido. O dispositivo sem fio ajusta um procedimento de camada PHY do dispositivo sem fio para mitigar problemas de comutação com um dentre os satélites durante e/ou após a interrupção.

Description

ADAPTAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE CAMADA PHY PARA UMA RAN EM MOVIMENTO EM REDES NÃO TERRESTRES REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[001] Este pedido reivindica o benefício do pedido provisório dos EUA nº 62/742.897 intitulado “Adapting PHY Layer Procedures for a Moving RAN in Non- Terrestrial Networks”, depositado em 8 de outubro de 2018, cuja invenção é incorporada na presente invenção em sua totalidade por referência.
CAMPO TÉCNICO
[002] A presente invenção diz respeito, em geral, a comunicação e, mais particularmente, a operações em uma rede de comunicação não terrestre e nós relacionados da rede de comunicação não terrestre.
ANTECEDENTES
[003] Uma rede de acesso via rádio de satélite inclui, em geral, os seguintes componentes: um gateway que conecta a rede de satélite à rede núcleo; pelo menos um satélite que se refere a uma plataforma espacial; um ou mais terminais, referindo-se ao equipamento de usuário; um enlace de alimentação que se refere ao enlace entre um gateway e um satélite; e um enlace de serviço que se refere ao enlace entre um satélite e um terminal. O enlace a partir do gateway ao terminal costuma ser chamado de enlace direto e o enlace a partir do terminal ao gateway costuma ser chamado de enlace reverso. Dependendo da funcionalidade do satélite no sistema, há duas opções de transponder: transponder bent pipe e transponder regenerativo. Em um sistema de transponder bent pipe, um satélite encaminha o sinal recebido de volta à terra apenas com amplificação e um desvio da frequência de enlace ascendente para a frequência de enlace descendente. Em um sistema de transponder regenerativo, um satélite inclui processamento embarcado para demodular e decodificar o sinal recebido e regenerar o sinal antes de enviá-lo de volta à terra.
SUMÁRIO
[004] De acordo com algumas modalidades, provê-se um método para operar um dispositivo sem fio que se comunica com um nó de rede de uma rede de comunicações por meio de um percurso de comunicação não terrestre. O percurso de comunicação não terrestre incluindo satélites e gateways de satélite. O método pode incluir determinar que a comunicação entre o dispositivo sem fio e o nó de rede terá uma transição de interrupção de comunicação durante um período de transição no qual o percurso de comunicação não terrestre entre o dispositivo sem fio e o nó de rede será interrompido. O método pode incluir, adicionalmente, ajustar um procedimento de camada PHY do dispositivo sem fio para mitigar problemas de comutação com um dos satélites durante e/ou após a interrupção.
[005] De acordo com algumas outras modalidades, provê-se um método para operar um nó de rede que se comunica com um dispositivo sem fio por meio de uma rede não terrestre. A rede não terrestre pode incluir gateways de satélite e satélites. O método pode incluir determinar que a comunicação entre o nó de rede e o dispositivo sem fio terá uma interrupção de comunicação durante um período de transição. O período de transição pode incluir um período de tempo no qual um percurso de comunicação entre o nó de rede e o dispositivo sem fio será interrompido. O método pode incluir, adicionalmente, prover informações ao dispositivo sem fio para mitigar problemas de comutação durante e/ou após a interrupção da comunicação.
[006] De acordo com algumas outras modalidades, provê-se um dispositivo sem fio. O dispositivo sem fio pode incluir conjunto de circuitos de processamento e memória. A memória pode ser acoplada ao conjunto de circuitos de processamento e incluir instruções que, quando executadas pelo conjunto de circuitos de processamento, fazem com que o dispositivo sem fio desempenhe operações. As operações podem incluir determinar que a comunicação entre o dispositivo sem fio e um nó de rede terá uma transição de interrupção de comunicação durante um período de transição no qual um percurso de comunicação não terrestre entre o dispositivo sem fio e o nó de rede será interrompido. As operações podem incluir, adicionalmente, ajustar um procedimento de camada PHY do dispositivo sem fio para mitigar problemas de comutação com um satélite durante e/ou após a interrupção.
[007] De acordo com algumas outras modalidades, provê-se um nó de rede. O nó de rede pode incluir conjunto de circuitos de processamento e memória. A memória pode ser acoplada ao conjunto de circuitos de processamento e incluir instruções que, quando executadas pelo conjunto de circuitos de processamento, fazem com que o nó de rede desempenhe operações. As operações podem incluir determinar que a comunicação entre o nó de rede e um dispositivo sem fio terá uma interrupção de comunicação durante um período de transição. O período de transição pode incluir um período de tempo no qual um percurso de comunicação entre o nó de rede e o dispositivo sem fio será interrompido. As operações podem incluir, adicionalmente, prover informações ao dispositivo sem fio para mitigar problemas de comutação durante e/ou após a interrupção da comunicação.
[008] Várias modalidades descritas na presente invenção podem mitigar problemas de comutação durante e/ou após interrupções de comunicação em redes de comunicação não terrestres.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[009] Os desenhos anexos, os quais são inclusos para prover uma compreensão adicional da invenção e são incorporados e constituem uma parte deste pedido, ilustram certas modalidades não limitantes de conceitos inventivos.
Nos desenhos: A FIG. 1 é um diagrama esquemático ilustrando um exemplo de arquitetura de uma rede de satélite com transponders bent pipe de acordo com algumas modalidades da presente invenção; A FIG. 2 é um diagrama esquemático ilustrando um exemplo de padrões de feixe de uma rede não terrestre transparente de acordo com algumas modalidades da presente invenção; A FIG. 3 é um diagrama esquemático ilustrando um exemplo de padrões de feixe de uma rede não terrestre não transparente de acordo com algumas modalidades da presente invenção; A FIG. 4 é um diagrama esquemático ilustrando um exemplo de comutação de gateway de acordo com algumas modalidades da presente invenção; A FIG. 5 é um diagrama de blocos ilustrando um exemplo de um dispositivo sem fio (“UE”) de acordo com algumas modalidades da presente invenção; A FIG. 6 é um diagrama de blocos ilustrando um exemplo de um nó de rede de acesso via rádio (“RAN”) (por exemplo, uma estação base eNB/gNB) de acordo com algumas modalidades da presente invenção; A FIG. 7 é um diagrama de blocos ilustrando um exemplo de um nó de rede núcleo (“CN”) (por exemplo, um nó AMF, um nó SMF, um nó OAM, etc.) de acordo com algumas modalidades da presente invenção; A FIG. 8 é um diagrama de blocos ilustrando um exemplo de um nó de gateway de satélite de acordo com algumas modalidades da presente invenção; As FIGS. 9 a 12 são fluxogramas ilustrando processos exemplares desempenhados por um dispositivo sem fio de acordo com algumas modalidades da presente invenção; A FIG. 13 é um fluxograma ilustrando um processo exemplar desempenhado por um nó de rede de acordo com algumas modalidades da presente invenção; A FIG. 14 é uma tabela ilustrando um exemplo de um tamanho típico de pegada de feixe de acordo com algumas modalidades da presente invenção; A FIG. 15 é uma tabela ilustrando um exemplo de cenários de referência de acordo com algumas modalidades da presente invenção; A FIG. 16 é uma tabela ilustrando um exemplo de parâmetros de cenário de referência de acordo com algumas modalidades da presente invenção; A FIG. 17 é um diagrama de blocos de uma rede sem fio de acordo com algumas modalidades; A FIG. 18 é um diagrama de blocos de um dispositivo sem fio (ou equipamento de usuário) (“UE”), de acordo com algumas modalidades; A FIG. 19 é um diagrama de blocos de ambiente de virtualização de acordo com algumas modalidades; A FIG. 20 é um diagrama de blocos de uma rede de telecomunicação conectada por meio de uma rede intermediária a um computador host de acordo com algumas modalidades; A FIG. 21 é um diagrama de blocos de computador host se comunicando por meio de uma estação base com um dispositivo sem fio sobre uma conexão parcialmente sem fio de acordo com algumas modalidades; A FIG. 22 é um diagrama de blocos de métodos implementados em um sistema de comunicação incluindo um computador host, uma estação base e um dispositivo sem fio de acordo com algumas modalidades; A FIG. 23 é um diagrama de blocos de métodos implementados em um sistema de comunicação incluindo um computador host, uma estação base e um dispositivo sem fio de acordo com algumas modalidades; A FIG. 24 é um diagrama de blocos de métodos implementados em um sistema de comunicação incluindo um computador host, uma estação base e um dispositivo sem fio de acordo com algumas modalidades; e A FIG. 25 é um diagrama de blocos de métodos implementados em um sistema de comunicação incluindo um computador host, uma estação base e um dispositivo sem fio de acordo com algumas modalidades.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[010] Os conceitos inventivos serão, agora, descritos mais inteiramente doravante com referência aos desenhos anexos, nos quais mostram-se os exemplos de modalidades de conceitos inventivos. Os conceitos inventivos podem, entretanto, ser incorporados em muitas formas diferentes e não devem ser entendidos como limitados às modalidades apresentadas no presente documento. Em vez disso, provêm-se estas modalidades de modo que esta invenção seja minuciosa e completa, e que informe completamente o escopo dos conceitos inventivos presentes aos técnicos no assunto. Também deve ser observado que estas modalidades não são mutuamente exclusivas. Pode-se supor tacitamente que componentes de uma modalidade podem ser presentes/usados em outra modalidade.
[011] Há um ressurgimento contínuo das comunicações de satélite. Vários planos para redes de satélite foram anunciados nos últimos anos. Os serviços de destino variam de backhaul e acesso fixo sem fio a transporte, mobilidade externa e IoT. As redes de satélite podem complementar as redes móveis no solo ao prover conectividade a áreas pouco servidas e serviços de multicast/difusão. Para se beneficiar do ecossistema móvel forte e da economia de escala, adaptar tecnologias de acesso sem fio terrestre, incluindo LTE e NR, para redes de satélite pode prover benefícios significativos. 3GPP concluiu um estudo inicial no Release 15 sobre a adaptar NR a oferecer suporte redes não terrestres (principalmente redes de satélite) (Vide TR 38.811, “Study on New Radio (NR) to support non- terrestrial networks”). Este estudo inicial focou no modelo de canal para as redes não terrestres, definindo cenários de implementação e identificando os principais impactos potenciais. 3GPP está conduzindo um item de estudo subsequente no Release 16 sobre avaliação de soluções para NR oferecer suporte a redes não terrestres (vide RP-181370, “Study on solutions evaluation for NR to support non-terrestrial networks”).
[012] Dependendo da altitude de órbita, um satélite pode ser classificado como satélite de órbita terrestre baixa (“LEO”), de órbita terrestre média (“MEO”) ou geoestacionário (“GEO”). LEO normalmente varia em altura de 250-
1.500 km, com períodos orbitais variando de 90-130 minutos. MEO tem alturas típicas que variam de 5.000 a 25.000 km, com períodos orbitais que variam de 2 a 14 horas. GEO tem uma altura típica de cerca de 35.786 km, com um período orbital de 24 horas. A FIG. 14 ilustra uma tabela com tamanhos típicos de pegadas de feixe.
[013] Um satélite de comunicação normalmente pode gerar vários feixes em uma dada área. A pegada de um feixe tem, em geral, forma elíptica, que tem sido tradicionalmente considerado como uma “célula”. A pegada de um feixe também é muitas vezes chamada de spotbeam. A pegada de um feixe pode se mover sobre a superfície da terra com o movimento do satélite ou pode ser fixada na terra com algum mecanismo de apontamento de feixe usado pelo satélite para compensar seu movimento. O tamanho de um spotbeam depende do projeto do sistema, que pode variar de dezenas de quilômetros a alguns milhares de quilômetros. A FIG. 1 mostra um exemplo de uma rede de comunicação não terrestre (“NTN”) 100. A NTN 100 inclui um dispositivo sem fio (“UE”) 120, satélites 150, gateways de satélite 160 e estação base 170. Um dos satélites 150 gera células 110, pode se comunicar com o UE 120 por meio de enlace de acesso 130 e pode se comunicar com um dos gateways de satélite 160 por meio do enlace de alimentação 140.
[014] Em RAN#80, concordou-se quanto a um novo SI “Solutions for NR to support Non Terrestrial Network“ (vide RP-181370, “Study on solutions evaluation for NR to support non-terrestrial networks”). É uma continuação de um SI anterior “NR para oferecer suporte a redes não terrestres” (RP-171450), no qual o objetivo era estudar o modelo de canal para as redes não terrestres, definir cenários de implementação e parâmetros e identificar os principais impactos potenciais no NR. Os resultados são refletidos em TR38.811, “Study on New Radio (NR) to support non-terrestrial networks.”
[015] Os objetivos do SI atual são avaliar as soluções para os principais impactos identificados do SI anterior e estudar o impacto nos protocolos/arquitetura de RAN. Os objetivos abordam tanto a camada física como a camada 2+ na arquitetura de RAN.
[016] Consolidação de impactos potenciais conforme inicialmente identificados em TR 38.811 e identificação de soluções relacionadas, caso necessário. Isso pode incluir modificações apropriadas aos procedimentos de controle de camada física (por exemplo, realimentação de CSI, controle de potência), Avanço de Temporização de Enlace Ascendente/procedimento de RACH incluindo sequência/formato/mensagem de PRACH, tornando os mecanismos de retransmissão na camada física mais tolerantes a atrasos, conforme apropriado. Isso também pode incluir a capacidade para desativar os mecanismos de HARQ. Avaliação de desempenho de NR em cenários de implementação selecionados (acesso por satélite baseado em LEO, acesso por satélite baseado em GEO) através de simulações de nível de enlace (Enlace de rádio) e nível de sistema (célula) [RAN1].
[017] Os seguintes aspectos e identificação de soluções relacionadas são modificados e entendidos conforme necessário: atraso de propagação, handover, arquitetura e paging. O atraso de propagação inclui Identificar requisitos de temporização e soluções em aspectos de camada 2, MAC, RLC, RRC, para oferecer suporte a atrasos de propagação de rede não terrestre considerando o modo duplex de FDD e TDD. Isso inclui gerenciamento de enlace de rádio. [RAN2] Handover: Estudar e identificar os requisitos de mobilidade e medições necessárias que podem ser necessárias para handovers entre alguns veículos espaciais não terrestres (tal como satélites não geoestacionários) que se movem a uma velocidade muito maior, mas sobre percursos previsíveis [RAN2, RAN1] Arquitetura: Identificar necessidades para a arquitetura de Rede de Acesso via Rádio 5G para suportar redes não terrestres (por exemplo, manipulação de identidades de rede) [RAN3] Paging: adaptações de procedimento no caso de pegadas de satélite em movimento ou células.
[018] Veículos aéreos ou satélites normalmente geram vários feixes sobre uma dada área. A pegada dos feixes tem normalmente forma elíptica. A pegada do feixe pode se mover sobre a Terra com o movimento do satélite ou do veículo aéreo em sua órbita. Alternativamente, a pegada do feixe pode ser fixada à Terra; em tal caso, alguns mecanismos de apontamento do feixe (recurso de direção mecânica ou eletrônica) compensarão o movimento do satélite ou do veículo aéreo.
[019] A FIG. 2 ilustra um padrão de feixe para uma rede de comunicação não terrestre transparente (bent-pipe) 200. A NTN 200 inclui um UE 220 comunicando-se com um satélite 250 por meio de um enlace de acesso 230. O satélite 250 se comunica com um gateway de satélite 260 por meio de um enlace de alimentação 240. A NTN 200 também inclui um nó 5G RAN 365 e um nó 5G CN 275, os quais são ambos nós de rede no solo que podem se comunicar com o UE 220 através do gateway de satélite 260 e satélite 250.
[020] A FIG. 3 ilustra um padrão de feixe para uma rede de comunicação não terrestre não transparente (processador embarcado) 300. A NTN 300 inclui um UE 320 comunicando-se com um satélite 350 por meio de um enlace de acesso 330. O satélite 350 pode incluir um nó 5G RAN 365 que pode se comunicar com um gateway de satélite 360 por meio de um enlace de alimentação 340. A NTN 300 também inclui um nó 5G CN 375, o qual é um nó de rede no solo que pode se comunicar com o UE 320 por meio do gateway de satélite 360 e do satélite 350.
[021] Rede Não Terrestre normalmente apresenta os seguintes elementos (Vide TR 38.821, “Study on solutions evaluation for NR to support non- terrestrial networks”): um ou vários gateways de satélite que conectam a Rede Não Terrestre a uma rede de dados pública e um satélite GEO que é alimentado por um ou vários sat-gateways, os quais são implementados em toda a cobertura direcionada do satélite (por exemplo, cobertura regional ou até mesmo continental). Presume-se que o UE em uma célula seja servido por apenas um sat-gateway. Em outro cenário, um satélite não GEO pode ser servido sucessivamente por um sat-gateway por vez. O sistema garante a continuidade do serviço e do enlace de alimentação entre os sat-gateways sucessivos com duração de tempo suficiente para prosseguir com ancoragem de mobilidade e handover.
[022] Quatro cenários são considerados conforme representado na tabela da FIG. 15 e são detalhados na tabela da FIG. 16 (Vide TR 38.821, “Study on solutions evaluation for NR to support non-terrestrial networks”).
[023] Deve-se observar que cada satélite tem a capacidade de direcionar os feixes para pontos fixos na Terra usando técnicas de formação de feixes. Isso é aplicável por um período de tempo correspondente ao tempo de visibilidade do satélite. Além disso, uma variação máxima de atraso dentro de um feixe (dispositivo sem fio fixo à Terra) pode ser calculada com base em um ângulo de elevação mínimo para tanto o gateway como o dispositivo sem fio. Além disso,
um atraso diferencial máximo dentro de um feixe pode ser calculado com base em um diâmetro máximo de pegada de feixe no nadir.
[024] Para o cenário D, o qual é LEO com carga útil regenerativa, listaram- se os feixes fixos à Terra e os feixes em movimento. Os feixes fixos/não fixos podem resultar em um cenário adicional. A lista completa de 5 cenários em TR
38.821 é então: Cenário A – GEO, satélite transparente, feixes fixos na Terra; Cenário B – GEO, satélite regenerativo, feixes fixos na Terra; Cenário C – LEO, satélite transparente, feixes em movimento na Terra; Cenário D1 – LEO, satélite regenerativo, feixes fixos na Terra; Cenário D2 – LEO, satélite regenerativo, feixes móveis na Terra.
[025] Quando se aplica NR ou LTE para prover a conectividade via satélite, isso significa que a estação no solo é um nó de RAN. No caso no qual o satélite é transparente, todas as funcionalidades de RAN estão no solo, o que significa que o sat-gateway tem toda a funcionalidade eNB/gNB. Para a carga útil do satélite regenerativo, todo ou parte do processamento eNB/gNB pode estar no satélite.
[026] Os satélites não GEO movem-se rapidamente em relação a qualquer dada localização de UE. Por exemplo, em uma órbita de 2 horas, um satélite LEO está à vista de um UE estacionário de horizonte a horizonte por cerca de 20 minutos. Uma vez que cada satélite LEO pode ter muitos feixes, o tempo durante o qual um UE permanece dentro de um feixe ou célula é normalmente de apenas alguns minutos. O ritmo acelerado do movimento do satélite cria problemas para alcance mobile terminated (isto é, paging), alcance mobile originated (isto é, acesso aleatório), assim como mobilidade de modo connected e idle (isto é, handovers) para um UE estacionário, assim como um UE em movimento. Observa-se que a mobilidade do satélite impacta não apenas os enlaces satélite- UE, mas também os enlaces satélite-estação no solo.
[027] Diferente da estrutura terrestre na qual uma célula no solo é atrelada à radiocomunicação com uma RAN, em uma rede de acesso de satélite não GEO, os feixes de satélite podem estar se movendo. Não há correspondência fixa entre as células no solo e os feixes de satélite. A mesma região geográfica no solo pode ser coberta por diferentes satélites e diferentes feixes ao longo do tempo. Basicamente, quando o feixe de um satélite LEO afasta-se da área geográfica, o feixe de outro satélite LEO (que pode ser gerado pelo mesmo satélite LEO ou por um satélite LEO vizinho) deve entrar e cobrir a mesma área geográfica.
[028] Em algumas modalidades, pode acontecer que o enlace de serviço permaneça o mesmo, mas o enlace de alimentação muda quando um satélite sai da visada de um sat-gateway para o de outro sat-gateway. Da perspectiva do UE, isso significa que o nó de RAN servidor no solo muda quando o sat-gateway muda. Esta situação não está presente nas redes terrestres normais.
[029] As modalidades da presente invenção descrevem problemas e soluções potenciais usando terminologia de NR, mas deve ser entendido que as mesmas soluções se aplicam a LTE e outras tecnologias de acesso via rádio (“RATs”), assim como quando aplicável.
[030] Atualmente há certos desafios. Problemas exemplares podem surgir em pelo menos dois cenários. No primeiro cenário, o RAN móvel significa essencialmente que o sat-gateway, o qual é a estação no solo para o satélite, muda conforme o satélite se move. Isso é ilustrado na Figura 4, na qual o satélite 450 está comutando a partir de um primeiro gateway 460 para um segundo gateway 462.
[031] A FIG. 4 ilustra uma NTN 400 que inclui um UE 420 comunicando-se por meio de enlace de acesso 430 a um satélite 450. O satélite 450 atualmente se comunica com um primeiro gateway de satélite 460 por meio de um primeiro enlace de alimentação 440. Entretanto, o satélite 450 está se movendo e, eventualmente, comutar-se-á para se comunicar com um segundo gateway de satélite 462 por meio de enlace de alimentação 442.
[032] Um satélite não GEO é servido sucessivamente por um sat-gateway de cada vez. Isso significa que o UE pode manter a conexão com o satélite, ao passo que o satélite muda a estação no solo. Há vários problemas relacionados à comutação da estação no solo, ao passo que, por exemplo, preserva-se a identidade de PCI do primeiro gateway. Haverá um período de ociosidade da transmissão de satélite quando o satélite comuta sua conexão do primeiro gateway ao segundo gateway. Os valores de avanço de temporização configurados para o primeiro gateway podem precisar ser atualizados para o segundo gateway. Na FIG. 4, o enlace de acesso 430 pode ter uma distância/temporização T3, o primeiro enlace de alimentação 440 pode ter uma distância/temporização T1 e o enlace de alimentação 442 pode ter uma temporização de distância T3. A temporização de enlace descendente com base na distância T1+T3 precisa ser atualizada com base em T2+T3.
[033] No segundo cenário, o RAN em movimento refere-se a uma implementação na qual haverá uma comutação no tempo do satélite servindo uma certa área ou célula. Isso normalmente acontece quando o satélite atualmente acampado desaparece abaixo do horizonte e um novo satélite surge como o nó servindo a célula.
[034] Devido à comutação do serviço e/ou enlaces de alimentação, pode haver descontinuidade na transmissão de DL/UL de camada física da célula servidora/UE. Soluções adequadas, tais como aquelas descritas na presente invenção, devem ser consideradas de forma eficiente tanto no lado da rede como no do UE.
[035] Certos aspectos da presente invenção e suas modalidades podem prover soluções a estes ou outros desafios.
[036] Nesta invenção, os métodos de camada física são descritos para abordar os problemas associados a uma RAN em movimento em NTN. Particularmente, as modalidades são descritas para controlar o número de tentativas de acesso aleatório para evitar colisões e desperdício de recursos, ressincronização de frequência/tempo assistida por rede devido à mudança no enlace de alimentação, transmissão robusta de dados de camada física (PHY) durante interrupções (indisponibilidade de rede) devido a comutação de RAN e ao controle de potência do enlace ascendente seguida de comutação de satélite. As modalidades incluem métodos para adaptar procedimentos de PHY em vista de uma estação no solo e/ou comutação de satélite. Por conseguinte, há várias modalidades propostas na presente invenção que abordam uma ou mais das questões divulgadas na presente invenção.
[037] Certas modalidades podem prover uma ou mais das seguintes vantagens técnicas. As modalidades propostas introduzem métodos para suportar uma comutação mais suave de gateways de satélites e/ou satélites. Uma comutação abrupta pode causar a perda de conexão de RRC para UEs. Como resultado, os UEs podem precisar entrar no modo IDLE para começar a procurar por uma nova célula para a qual os sinais de referência podem não estar no lugar imediatamente. Os UEs podem fazer a determinação com base em informações recebidas processada pelo UE ou os UEs podem ser instruídos para entrar diretamente no modo IDLE. A adaptação inadequada pode disparar uma torrente de tentativas de acesso aleatório durante ou seguindo a comutação. Além disso, visto que a conexão de RRC foi encerrada, todas as medições precisam ser reconfiguradas no modo CONNECTED assim que os UEs encontram e ligam-se à nova célula. Os métodos e sistemas descritos na presente invenção operam para reduzir as transmissões de enlace ascendente simultâneas em uma escala massiva. Eles também tentam reduzir a sinalização ou o consumo de potência ou a latência de ponto a ponto.
[038] Várias modalidades descritas na presente invenção incluem métodos e sistemas para mitigar problemas potenciais relacionados a uma comutação de sat-gateways no solo. Os métodos propostos também podem se aplicar ao caso no qual o satélite também é comutado. A relevância e adequação podem diferir dependendo de qual cenário ou opção de arquitetura está em questão. Conforme descrito na presente invenção, o intervalo de tempo durante o qual ocorre a comutação de sat-gateway (por exemplo, comutação de enlace de alimentação) e/ou a comutação de satélite (por exemplo, comutação de enlace de serviço ou handover) é referido como período de transição e o evento subjacente é referido como transição.
[039] Algumas modalidades incluem mitigar problemas de comutação ao iniciar a restrição de acesso durante e/ou após o período de transição. Em uma modalidade, o gNB/eNB pode ativar periodicamente a restrição de acesso, atrelado à transferência antecipada ou ocasiões de comutação, para desencorajar os UEs de acessar a rede conforme o gateway ou satélite está sendo comutado. Em outra modalidade, a restrição de acesso é ativada apenas para certas classes de UE durante ou após o período de transição. As classes podem incluir informações sobre a mobilidade dos UEs ou prover outras informações importantes. Isso pode ajudar a limitar as tentativas excessivas de acesso aleatório durante ou seguindo o período de transição. Deve-se observar que essas tentativas de acesso podem ser disparadas devido a falha de enlace de rádio ou falta de sincronização devido à transição.
[040] Por exemplo, um número massivo de UEs pode ser afetado devido à transição. Uma vez que tais UEs não podem acessar a rede durante a transição, pode haver um afluxo de solicitações de acesso após a transição. Os métodos e sistemas propostos podem auxiliar a controlar o número de tentativas de acesso ao permitir que um subconjunto de UEs acesse a rede ao passo que evita ou atrasa outros subconjuntos de UEs nas tentativas de acesso à rede. Ainda em uma modalidade, a rede usa o mecanismo de restrição de células ou uma variante do mesmo para restringir o acesso durante o período de transição. Ao passo que a restrição de classe de acesso atua em certas classes de acesso UE, a restrição de célula se aplica a todos os UEs que acampam em uma célula.
[041] Modalidades adicionais ou alternativas incluem mitigar problemas de comutação ao prover tempo e/ou ressincronização de frequência. Quando o enlace de serviço permanece o mesmo, mas o enlace de alimentação muda, o ajuste necessário no avanço de temporização e/ou desvios de frequência de doppler podem ser comuns a todos os UEs associados. O eNB/gNB pode pré- compensar a temporização/frequência ou difundir informações relevantes aos UEs para ajustar a sua temporização de enlace ascendente/enlace descendente ou compensar para o desvio de frequência doppler de enlace ascendente/enlace descendente. Tal solução pode ajudar a evitar tentativas massivas de acesso aleatório para ressincronização.
[042] Modalidades adicionais ou alternativas incluem mitigar problemas de comutação ao iniciar um gap de transmissão durante o período de transição. Em redes não terrestres (NTNs), a duração de uma comutação pode ser muito maior que no caso terrestre. Isso pode interromper uma transmissão em andamento, o que pode causar falha potencial do pacote e/ou retransmissões desnecessárias. Em uma modalidade, novos formatos de informações de controle de enlace descendente (DCI) habilitam um gap de transmissão configurável durante a transmissão de dados de enlace ascendente ou enlace descendente. A periodicidade e a duração do gap de transmissão proposto podem ser alinhadas com a ocorrência e duração da transição. Caso tal gap de transmissão seja configurado, em algumas modalidades, o comportamento do receptor pode considerar os sinais recebidos após a transição como uma retomada da transmissão anterior (salvo se indicado para não o fazer, por exemplo, por meio do campo indicador de novos dados (NDI)). Por exemplo, um UE pode combinar as repetições de canal compartilhado de enlace descendente físico (PDSCH) recebidas antes e depois do gap de transmissão.
[043] Em outra modalidade, o gap de transmissão pode ser indicado pelo reaproveitamento de campos de DCI existentes. Usando a sinalização de RRC, a rede pode comunicar ao UE como interpretar campos DCI novos/reaproveitados para definir uma configuração de gap de transmissão. Como um exemplo, os UEs de largura de banda limitada/cobertura estendida (BL/CE) podem exigir várias repetições para concluir a transmissão de dados de enlace ascendente ou enlace descendente com sucesso. Caso uma comutação de gateway de satélite interrompa essa transmissão, isso pode resultar em uma falha de pacote. Isso, por sua vez, pode disparar retransmissões desnecessárias. Com o gap de transmissão/recepção proposto, o transmissor interrompe temporariamente sua transmissão para retomá-la após a transição. De maneira semelhante, o receptor ciente do gap de transmissão saberá quando receber e combinar repetições após a comutação.
[044] Modalidades adicionais ou alternativas incluem mitigar problemas de comutação ao ajustar um controle de potência de enlace ascendente. Alguns exemplos envolvem uma comutação de satélite (enlace de serviço). O UE pode adaptar a sua potência de transmissão de enlace ascendente com base na perda de acoplamento entre o UE e o satélite servidor. A perda de acoplamento é comumente estimada com base nas medições de potência recebida de sinal de referência (RSRP) desempenhadas no enlace descendente. Conforme o satélite em serviço muda, também muda a perda de acoplamento. Como consequência,
o UE pode ser programado para rejeitar a sua avaliação atual da perda de acoplamento; abster-se de desempenhar transmissões de enlace ascendente adicionais até que uma estimativa de perda de acoplamento recente tenha sido coletada, recalibrar seu controle de potência de enlace ascendente uma vez que uma nova estimativa de perda de acoplamento com base em medições de RSRP de enlace descendente provenientes do novo satélite tenha sido coletada e, em seguida, retoma as transmissões de enlace ascendente.
[045] Embora a matéria descrita na presente invenção possa ser implementada em qualquer tipo apropriado de sistema usando quaisquer componentes adequados, as modalidades divulgadas na presente invenção são descritas em relação a uma rede sem fio, tal como a rede sem fio exemplar ilustrada na FIG. 17.
[046] A FIG. 5 é um diagrama de blocos ilustrando elementos de um dispositivo sem fio UE 500 (também referido como um terminal móvel, um terminal de comunicação móvel, um dispositivo de comunicação sem fio, um terminal sem fio, um terminal de comunicação sem fio, equipamento de usuário, UE, um nó/terminal/dispositivo de equipamento de usuário etc.) configurado para prover comunicação sem fio de acordo com modalidades de conceitos inventivos. (O dispositivo sem fio 500 pode ser provido, por exemplo, conforme discutido abaixo em relação ao dispositivo sem fio 1710 da FIG. 17.) Conforme mostrado, o dispositivo sem fio UE pode incluir uma antena 507 (por exemplo, correspondendo à antena 1711 da FIG. 17) e conjunto de circuitos transceptores 601 (também referido como um transceptor, por exemplo, correspondendo à interface 1714 da FIG. 17) incluindo um transmissor e um receptor configurado para prover radiocomunicações de enlace ascendente e enlace descendente com uma(s) estação (ões) base(s) (por exemplo, correspondendo ao nó de rede 1760 da FIG. 17) de uma rede de acesso via rádio. O dispositivo sem fio UE também pode incluir conjunto de circuitos de processamento 503 (também referido como um processador, por exemplo, correspondente ao conjunto de circuitos de processamento 1720 da FIG. 17) acoplado ao conjunto de circuitos transceptores e conjunto de circuitos de memória 505 (também referido como memória, por exemplo, correspondendo a meio legível por dispositivo 1730 da FIG. 17) acoplado ao conjunto de circuitos de processamento. O conjunto de circuitos de memória 505 pode incluir código de programa legível por computador que, quando executado pelo conjunto de circuitos de processamento 503, faz com que o conjunto de circuitos de processamento desempenhe operações de acordo com modalidades divulgadas na presente invenção. De acordo com outras modalidades, o conjunto de circuitos de processamento 503 pode ser definido para incluir memória de modo que um conjunto de circuitos de memória separado não seja necessário. O dispositivo sem fio UE também pode incluir uma interface (tal como uma interface de usuário) acoplada ao conjunto de circuitos de processamento 503 e/ou o dispositivo sem fio UE pode ser incorporado em um veículo.
[047] Conforme discutido na presente invenção, as operações do dispositivo sem fio UE podem ser desempenhadas pelo conjunto de circuitos de processamento 503 e/ou conjunto de circuitos transceptores 501. Por exemplo, o conjunto de circuitos de processamento 503 pode controlar o conjunto de circuitos transceptores 501 para transmitir comunicações através do conjunto de circuitos transceptores 501 sobre uma interface de rádio a um nó de rede de acesso via rádio (também referido como uma estação base) e/ou para receber comunicações através do conjunto de circuitos transceptores 501 de um nó de RAN sobre uma interface de rádio. Além disso, os módulos podem ser armazenados no conjunto de circuitos de memória 505 e esses módulos podem prover instruções de modo que, quando as instruções de um módulo são executadas pelo conjunto de circuitos de processamento 503, o conjunto de circuitos de processamento 503 desempenha respectivas operações.
[048] A FIG. 6 é um diagrama de blocos ilustrando os elementos de um nó de RAN de rede de acesso via rádio 600 (também referido como um nó de rede, estação base, eNodeB/eNB, gNodeB/gNB etc.) de uma Rede de Acesso via Rádio (RAN) configurada para prover comunicação celular de acordo com modalidades de conceitos inventivos. (O nó de RAN 600 pode ser provido, por exemplo, conforme discutido abaixo em relação ao nó de rede 1760 da FIG. 17.) Conforme mostrado, o nó de RAN pode incluir conjunto de circuitos transceptores 601 (também referido como um transceptor, por exemplo, correspondendo a porções da interface 1790 da FIG. 17) incluindo um transmissor e um receptor configurado para prover radiocomunicações de enlace ascendente e enlace descendente com terminais móveis. O nó de RAN pode incluir conjunto de circuitos de interface de rede 607 (também referido como uma interface de rede, por exemplo, correspondendo a porções da interface 1790 da FIG. 17) configurado para prover comunicações com outros nós (por exemplo, com outras estações base) da RAN e/ou rede núcleo CN. O nó de rede também pode incluir um conjunto de circuitos de processamento 603 (também referido como um processador, por exemplo, correspondente ao conjunto de circuitos de processamento 1770) acoplado ao conjunto de circuitos transceptores e um conjunto de circuitos de memória 605 (também referido como memória, por exemplo, correspondente ao meio legível por dispositivo 1780 da FIG. 17) acoplado ao conjunto de circuitos de processamento. O conjunto de circuitos de memória 605 pode incluir código de programa legível por computador que, quando executado pelo conjunto de circuitos de processamento 603, faz com que o conjunto de circuitos de processamento desempenhe operações de acordo com modalidades divulgadas na presente invenção. De acordo com outras modalidades, o conjunto de circuitos de processamento 603 podem ser definidos para incluir memória de modo que um conjunto de circuitos de memória separado não seja necessário.
[049] Conforme discutido na presente invenção, as operações do nó de RAN podem ser desempenhadas pelo conjunto de circuitos de processamento 603, interface de rede 607 e/ou transceptor 601. Por exemplo, o conjunto de circuitos de processamento 603 pode controlar o transceptor 601 para transmitir comunicações de enlace descendente através do transceptor 601 sobre uma interface de rádio para um ou mais terminais móveis UEs e/ou para receber comunicações de enlace ascendente através do transceptor 601 a partir de um ou mais terminais móveis UEs sobre uma interface de rádio. De maneira semelhante, o conjunto de circuitos de processamento 603 pode controlar a interface de rede 607 para transmitir comunicações através da interface de rede 707 para um ou mais outros nós de rede e/ou para receber comunicações através da interface de rede a partir de um ou mais outros nós de rede. Além disso, os módulos podem ser armazenados na memória 605 e esses módulos podem prover instruções de modo que, quando as instruções de um módulo são executadas pelo conjunto de circuitos de processamento 603, o conjunto de circuitos de processamento 603 desempenha respectivas operações.
[050] De acordo com algumas outras modalidades, um nó de rede pode ser implementado como um nó de rede núcleo CN sem um transceptor. Em tais modalidades, uma transmissão para um dispositivo sem fio UE pode ser iniciada pelo nó de rede de modo que a transmissão ao dispositivo sem fio seja provida através de um nó de rede incluindo um transceptor (por exemplo, através de uma estação base ou nó de RAN). De acordo com modalidades nas quais o nó de rede é um nó de RAN incluindo um transceptor, iniciar uma transmissão pode incluir transmitir através do transceptor.
[051] A FIG. 7 é um diagrama de blocos ilustrando elementos de um nó de rede núcleo CN 700 (por exemplo, um nó SMF, um nó AMF etc.) de uma rede de comunicação configurada para prover comunicação celular de acordo com modalidades de conceitos inventivos. Conforme mostrado, o nó de CN 700 pode incluir conjunto de circuitos de interface de rede 707 (também referidos como uma interface de rede) configurado para prover comunicações com outros nós da rede núcleo e/ou da rede de acesso via rádio RAN. O nó de CN 700 também pode incluir um conjunto de circuitos de processamento 703 (também referido como um processador) acoplado ao conjunto de circuitos de interface de rede e conjunto de circuitos de memória 705 (também referido como memória) acoplado ao conjunto de circuitos de processamento. O conjunto de circuitos de memória 705 pode incluir código de programa legível por computador que, quando executado pelo conjunto de circuitos de processamento 703, faz com que o conjunto de circuitos de processamento desempenhe operações de acordo com modalidades divulgadas na presente invenção. De acordo com outras modalidades, o conjunto de circuitos de processamento 703 pode ser definido para incluir memória de modo que um conjunto de circuitos de memória separado não seja necessário.
[052] Conforme discutido na presente invenção, as operações do nó de CN 700 podem ser desempenhadas pelo conjunto de circuitos de processamento 703 e/ou conjunto de circuitos de interface de rede 707. Por exemplo, o conjunto de circuitos de processamento 703 pode controlar o conjunto de circuitos de interface de rede 707 para transmitir comunicações através do conjunto de circuitos de interface de rede 707 para um ou mais outros nós de rede e/ou para receber comunicações através do conjunto de circuitos de interface de rede a partir de um ou mais outros nós de rede. Além disso, os módulos podem ser armazenados na memória 705 e esses módulos podem prover instruções de modo que, quando as instruções de um módulo são executadas pelo conjunto de circuitos de processamento 703, o conjunto de circuitos de processamento 703 desempenha respectivas operações.
[053] A FIG. 8 é um diagrama de blocos ilustrando elementos de um nó de gateway de satélite 800 de uma rede de comunicação configurada para prover comunicação de acordo com modalidades de conceitos inventivos. O nó de gateway de satélite 800 pode ser um exemplo do nó de CN 700. Conforme mostrado, o nó de gateway de satélite 800 pode incluir conjunto de circuitos de interface de rede 807 (também referidos como uma interface de rede) configurados para prover comunicações com outros nós da rede de comunicação, incluindo uma rede núcleo e/ou uma rede de acesso via rádio (“RAN”). O nó de gateway de satélite 800 também pode incluir um conjunto de circuitos de processamento 803 (também referido como um processador) acoplado ao conjunto de circuitos de interface de rede e conjunto de circuitos de memória 805 (também referido como memória) acoplado ao conjunto de circuitos de processamento. O conjunto de circuitos de memória 805 pode incluir código de programa legível por computador que, quando executado pelo conjunto de circuitos de processamento 803, faz com que o conjunto de circuitos de processamento desempenhe operações de acordo com modalidades divulgadas na presente invenção. De acordo com outras modalidades, o conjunto de circuitos de processamento 803 podem ser definidos para incluir memória de modo que um conjunto de circuitos de memória separado não seja necessário.
[054] Conforme discutido na presente invenção, as operações do UE 500 podem ser desempenhadas pelo conjunto de circuitos de processamento 503 e/ou transceptor 501. Por exemplo, o conjunto de circuitos de processamento 503 pode controlar o transceptor 501 para transmitir comunicações por meio da antena 507 para um ou mais nós de rede e/ou para receber comunicações por meio da antena 507 a partir de um ou mais nós de rede. Além disso, os módulos podem ser armazenados na memória 505 e esses módulos podem prover instruções de modo que, quando as instruções de um módulo são executadas pelo conjunto de circuitos de processamento 503, o conjunto de circuitos de processamento 503 desempenha respectivas operações.
[055] As operações do UE 500 serão agora discutidas com referência às FIGS. 9 a 11 de acordo com algumas modalidades de conceitos inventivos. Por exemplo, módulos (também referidos como unidades) podem ser armazenados na memória 505 da FIG. 5 e esses módulos podem prover instruções de modo que, quando as instruções de um módulo são executadas pelo processador 503, o processador 503 desempenhe as respectivas operações dos fluxogramas das FIGS. 9 a 11.
[056] A FIG. 9 representa um fluxograma ilustrando um exemplo de um processo para operar um dispositivo sem fio que se comunica com um nó de rede de uma rede de comunicações por meio de um percurso de comunicação não terrestre. O percurso de comunicação não terrestre pode incluir um ou mais satélites e um ou mais gateways de satélite (por exemplo, nó de gateway de satélite 800).
[057] No bloco 910, o processador 503 determina que a comunicação entre um dispositivo sem fio e um nó de rede terá uma transição de interrupção de comunicação. A transição de interrupção da comunicação pode ser durante um período de transição no qual o percurso de comunicação não terrestre entre o dispositivo sem fio e o nó de rede será interrompido. Em algumas modalidades, o dispositivo sem fio recebe uma indicação de que o nó de rede ativou a restrição de acesso em relação ao dispositivo sem fio em antecipação à transição de interrupção de comunicação. Em alguns exemplos, a restrição de acesso pode ser baseada em uma classe do dispositivo sem fio. Em exemplos adicionais ou alternativos, a restrição de acesso pode ser uma restrição de célula e ser baseada na célula do satélite que se comunica com o dispositivo sem fio.
[058] No bloco 920, o processador 503 ajusta um procedimento de camada PHY do dispositivo sem fio para mitigar problemas de comutação durante e/ou após a interrupção.
[059] A FIG. 10 representa um fluxograma ilustrando um outro exemplo do processo representado na FIG. 9 para operar um dispositivo sem fio para ajustar o procedimento da camada PHY.
[060] No bloco 1022, o processador 503 pausa a comunicação com um satélite de uma pluralidade de satélites durante o período de transição.
[061] No bloco 1024, o processador 503 retoma a comunicação com o um satélite dentre o um ou mais satélites após o período de transição. Em algumas modalidades, retomar a comunicação com o um satélite inclui se comunicar com um segundo satélite dentre o um ou mais satélites após o período de transição, o dispositivo sem fio tendo se comunicado com o um satélite dentre o um ou mais satélites antes do período de transição. Em modalidades adicionais ou alternativas, o dispositivo sem fio se comunica com uma primeira célula do um satélite antes do período de transição e se comunica com uma segunda célula do um satélite após o período de transição.
[062] A FIG. 11 representa um fluxograma ilustrando um outro exemplo do processo representado na FIG. 9 para operar um dispositivo sem fio para ajustar o procedimento de camada PHY. Em algumas modalidades, o dispositivo sem fio ajusta o procedimento da camada PHY em resposta ao recebimento de uma mensagem a partir do nó de rede.
[063] A mensagem pode instruir o dispositivo sem fio a ajustar uma temporização e/ou um desvio de frequência de Doppler. No bloco 1126, o processador 503 ajusta um avanço de temporização e/ou desvio de frequência de Doppler.
[064] A mensagem pode incluir informações de controle de enlace descendente. No bloco 1128, o processador 503 configura um gap de transmissão durante a transmissão de dados de enlace ascendente e/ou enlace descendente. Em alguns exemplos, o processador 503 pode configurar um gap de transmissão periódico com base em um período de transição periódico. As informações de controle de enlace descendente podem incluir um novo formato de informações de controle de enlace descendente e/ou um campo de informações de controle de enlace descendente existente reaproveitado.
[065] A FIG. 12 representa um fluxograma ilustrando um exemplo adicional do processo representado na FIG. 9 para operar um dispositivo sem fio para ajustar o procedimento da camada PHY.
[066] No bloco 1210, o processador 503 determina uma perda de acoplamento entre um dispositivo sem fio e um satélite dentre uma pluralidade de satélites.
[067] No bloco 1220, o processador 503 determina que a comunicação entre o dispositivo sem fio e o nó de rede terá uma interrupção de comunicação.
[068] No bloco 1230, o processador 503 pausa uma transmissão de enlace ascendente subsequente.
[069] No bloco 1240, o processador 503 recalibra um controle de potência de enlace ascendente com base em medições de sinal de enlace descendente provenientes de um segundo satélite.
[070] No bloco 1250, o processador 503 retoma as transmissões de enlace ascendente com transmissão de enlace ascendente transmitida ao segundo satélite.
[071] Em algumas modalidades, os satélites descritos nas FIGS. 9 a 12 podem ser satélites não geoestacionários e o nó de rede pode ser um nó de rede no solo. Em alguns exemplos, o percurso de comunicação é alterado em resposta a um primeiro enlace de acesso entre o dispositivo sem fio e o um satélite sendo comutado para um segundo enlace de acesso entre o dispositivo sem fio e um segundo satélite. Em exemplos adicionais ou alternativos, o percurso de comunicação é alterado em resposta a um primeiro enlace de alimentação entre o um satélite e um primeiro gateway de satélite sendo comutado para um segundo enlace de alimentação entre o um satélite e um segundo gateway de satélite. Várias operações das FIGS. 9 a 12 podem ser opcionais em relação a algumas modalidades.
[072] As operações do nó de rede 700 serão agora discutidas com referência à FIG. 13 de acordo com algumas modalidades de conceitos inventivos. Por exemplo, módulos (também referidos como unidades) podem ser armazenados na memória 705 da FIG. 7 e esses módulos podem prover instruções de modo que, quando as instruções de um módulo são executadas pelo processador 703, o processador 703 desempenhe as respectivas operações do fluxograma da FIG. 13.
[073] A FIG. 13 representa um fluxograma ilustrando um exemplo de um processo para um nó de rede que se comunica com um dispositivo sem fio por meio de uma rede não terrestre. A rede não terrestre pode incluir um ou mais gateways de satélite e um ou mais satélites. Embora o processo da FIG. 13 seja descrito abaixo em referência ao nó de CN 700, o processo pode ser desempenhado por qualquer nó de rede adequado (por exemplo, nó de RAN 600 ou nó de gateway de satélite 800).
[074] No bloco 1310, o processador 703 determina que a comunicação entre um nó de rede e um dispositivo sem fio terá uma transição de interrupção de comunicação. O período de transição pode incluir um período de tempo no qual um percurso de comunicação entre o nó de rede e o dispositivo sem fio será interrompido. Em algumas modalidades, o processador 703 recebe informações de velocidade a partir do dispositivo sem fio. As informações de velocidade incluindo uma velocidade e uma direção de movimento do dispositivo sem fio. O processador 703 também pode receber informações de velocidade para o um dentre a pluralidade de satélites. O processador 703 pode determinar o período de transição com base nas informações de velocidade recebida para o dispositivo sem fio e/ou nas informações de velocidade recebida para o um na pluralidade de satélites.
[075] Em algumas modalidades, o percurso de comunicação será alterado durante o período de transição por um dentre: uma transição a partir de um satélite dentre a pluralidade de satélites para um segundo satélite dentre a pluralidade de satélites; uma transição a partir de uma primeira célula do um satélite para uma segunda célula do um satélite; e uma transição em comunicação entre o um satélite e um primeiro gateway de satélite dentre a pluralidade de gateways de satélite e um segundo gateway de satélite dentre a pluralidade de gateways de satélites, em que o primeiro e o segundo gateways de satélite são providos por nós de rede terrestre.
[076] No bloco 1320, o processador 703 provê informações ao dispositivo sem fio para mitigar problemas de comutação durante a interrupção da comunicação. Em algumas modalidades, o processador 703 determina o período de tempo do período de transição associado ao dispositivo sem fio e um dentre os satélites. Prover informações ao dispositivo sem fio inclui prover instruções para pausar a comunicação com a uma da pluralidade de satélites durante o período de tempo.
[077] Em algumas modalidades, o nó de rede é um nó de rede no solo. Em modalidades adicionais ou alternativas, o nó de rede é uma estação base em uma rede de comunicação 5G.
[078] Embora os processos ilustrados na FIG. 13 sejam descritos como sendo desempenhados pelo processador 703 do nó de CN 700, os processos podem ser desempenhados por qualquer nó de rede adequado na rede não terrestre. Além disso, várias operações da FIG. 13 podem ser opcionais em relação a algumas modalidades.
[079] Modalidades exemplares são discutidas abaixo. Números/letras de referência são fornecidos entre parênteses a título de exemplo/ilustração, sem limitar modalidades exemplares a elementos particulares indicados por números/letras de referência.
[080] Modalidade 1: Um método para operar um dispositivo sem fio que se comunica com um nó de rede de uma rede de comunicações por meio de um percurso de comunicação não terrestre. O percurso não terrestre incluindo uma pluralidade de satélites e uma pluralidade de gateways de satélite. O método pode incluir determinar que a comunicação entre o dispositivo sem fio e o nó de rede terá uma transição de interrupção de comunicação durante um período de transição no qual o percurso de comunicação não terrestre entre o dispositivo sem fio e o nó de rede será interrompido. O método pode incluir, adicionalmente, ajustar um procedimento de camada PHY do dispositivo sem fio para mitigar problemas de comutação com um dentre a pluralidade de satélites durante e/ou após a interrupção.
[081] Modalidade 2: O método da Modalidade 1, em que ajustar o procedimento de camada PHY inclui pausar a comunicação com o um dentre a pluralidade de satélites durante o período de transição e retomar a comunicação com o um dentre a pluralidade de satélites após o período de transição.
[082] Modalidade 3: O método da Modalidade 2, em que retomar a comunicação com o um dentre a pluralidade de satélites após o período de transição inclui comunicar-se com um segundo satélite dentre a pluralidade de satélites após o período de transição. O dispositivo sem fio pode ter se comunicado com o um satélite dentre a pluralidade de satélites antes do período de transição.
[083] Modalidade 4: O método da Modalidade 2, incluindo, adicionalmente, comunicar-se com uma primeira célula do um satélite dentre a pluralidade de satélites antes do período de transição. O método inclui, adicionalmente, retomar a comunicação com o um dentre a pluralidade de satélites após a transição compreende comunicar-se com uma segunda célula do um satélite dentre a pluralidade de satélites após o período de transição.
[084] Modalidade 5: O método de qualquer uma das Modalidades 2 a 4, em que determinar que a comunicação entre o dispositivo sem fio e o nó de rede terá uma transição de interrupção de comunicação inclui receber uma indicação de que o nó de rede da rede de comunicações ativou a restrição de acesso em relação ao dispositivo sem fio em antecipação da transição de interrupção de comunicação.
[085] Modalidade 6: O método da Modalidade 5, em que o nó de rede ativa restrição de acesso com base em uma classe do dispositivo sem fio.
[086] Modalidade 7: O método da Modalidade 5, em que o nó de rede ativa restrição de acesso com base em uma célula de um dentre a pluralidade de satélites, em que o dispositivo sem fio se comunica com a célula.
[087] Modalidade 8: O método de qualquer uma das Modalidades 1 a 7, incluindo, adicionalmente, receber uma mensagem a partir do nó de rede da rede de comunicações. A mensagem pode instruir o dispositivo sem fio a ajustar um avanço de temporização e/ou um desvio de frequência de Doppler. Ajustar um procedimento de camada PHY pode incluir ajustar o avanço de temporização e/ou o desvio de frequência de Doppler em resposta à mensagem proveniente do nó de rede.
[088] Modalidade 9: O método de qualquer uma das Modalidades 1 a 8, incluindo, adicionalmente, receber informações de controle de enlace descendente a partir do nó de rede na rede de comunicações. Ajustar um procedimento de camada PHY pode incluir configurar um gap de transmissão durante a transmissão de dados de enlace ascendente e/ou de enlace descendente, o gap de transmissão sendo maior que ou igual ao período de transição.
[089] Modalidade 10: O método da Modalidade 9, em que ajustar o procedimento da camada PHY pode incluir configurar uma pluralidade de gaps de transmissão periódicos com base em uma pluralidade de períodos de transição periódicos. A pluralidade de gaps de transmissão periódicos pode incluir o gap de transmissão e a pluralidade de períodos de transição periódicos compreende o período de transição.
[090] Modalidade 11: O método da Modalidade 9, em que as informações de controle de enlace descendente incluem um novo formato de informações de controle de enlace descendente e/ou um campo de informações de controle de enlace descendente existente reaproveitado.
[091] Modalidade 12: O método de qualquer uma das Modalidades 1 a 11, em que determinar que a comunicação entre o dispositivo sem fio e o nó de rede terá a transição de interrupção de comunicação durante o período de transição inclui determinar uma perda de acoplamento entre o dispositivo sem fio e o um dentre a pluralidade de satélites e determinar que a comunicação entre o dispositivo sem fio e o nó de rede terá a interrupção de comunicação. Ajustar os procedimentos de camada PHY pode incluir adaptar uma potência de transmissão de enlace ascendente do dispositivo sem fio com base na perda de acoplamento entre o dispositivo sem fio e o um dentre a pluralidade de satélites.
[092] Modalidade 13: O método de qualquer uma das Modalidades 1 a 12, em que ajustar os procedimentos de camada PHY pode incluir: ignorar uma estimativa de perda de acoplamento atual; pausar transmissões de enlace ascendente subsequentes até que uma nova estimativa de perda de acoplamento tenha sido determinada; recalibrar um controle de potência de enlace ascendente com base em medições de sinal de enlace descendente provenientes de um segundo satélite dentre a pluralidade de satélites; e retomar as transmissões de enlace ascendente, em que as transmissões de enlace ascendente são enviadas ao segundo satélite em vez de para o um satélite dentre a pluralidade de satélites.
[093] Modalidade 14: O método de qualquer uma das Modalidades 1 a 13, em que a pluralidade de satélites são satélites não geoestacionários. O nó de rede pode ser um nó de rede no solo.
[094] Modalidade 15: O método de qualquer uma das Modalidades 1 a 14, em que o percurso de comunicação é alterado em resposta a um primeiro enlace de acesso entre o dispositivo sem fio e o um satélite dentre a pluralidade de satélites sendo comutado para um segundo enlace de acesso entre o dispositivo sem fio e um segundo satélite.
[095] Modalidade 16: O método de qualquer uma das Modalidades 1 a 15, em que o percurso de comunicação é alterado em resposta a um primeiro enlace de alimentação entre o primeiro satélite e um primeiro gateway de satélite sendo comutado para um segundo enlace de alimentação entre o primeiro satélite e um segundo gateway de satélite.
[096] Modalidade 17: Um método para operar um nó de rede que se comunica com um dispositivo sem fio por meio de uma rede não terrestre. A rede não terrestre pode incluir uma pluralidade de gateways de satélite e uma pluralidade de satélites. O método pode incluir determinar que a comunicação entre o nó de rede e o dispositivo sem fio terá uma interrupção de comunicação durante um período de transição. O período de transição pode incluir um período de tempo no qual um percurso de comunicação entre o nó de rede e o dispositivo sem fio será interrompido. O método pode incluir, adicionalmente, prover informações ao dispositivo sem fio para mitigar problemas de comutação durante e/ou após a interrupção da comunicação.
[097] Modalidade 18: O método da Modalidade 17, incluindo, adicionalmente, determinar o período de tempo do período de transição associado ao dispositivo sem fio e um dentre pluralidade de satélites. Prover informações ao dispositivo sem fio pode incluir prover instruções para pausar a comunicação com o um dentre a pluralidade de satélites durante o período de tempo.
[098] Modalidade 19: O método de qualquer uma das Modalidades 17 a 18, incluindo, adicionalmente, receber informações de velocidade a partir do dispositivo sem fio, as informações de velocidade incluindo uma velocidade e uma direção de movimento do dispositivo sem fio e receber informações de velocidade para o um dentre a pluralidade de satélites. O período de transição pode ser determinado com base nas informações de velocidade recebidas para o dispositivo sem fio e/ou nas informações de velocidade recebida para o um dentre a pluralidade de satélites.
[099] Modalidade 20: O método de qualquer uma das modalidades 17 a 19, em que o percurso de comunicação será alterado durante o período de transição por um dentre: uma transição a partir de um satélite dentre a pluralidade de satélites para um segundo satélite dentre a pluralidade de satélites; uma transição a partir de uma primeira célula do um satélite para uma segunda célula do primeiro satélite; e uma transição em comunicação entre o um satélite e um primeiro gateway de satélite dentre a pluralidade de gateways de satélite e um segundo gateway de satélite dentre a pluralidade de gateways de satélites. O primeiro e o segundo gateways de satélite são providos por nós de rede terrestres.
[100] Modalidade 21: O método de qualquer uma das Modalidades 17 a 20, em que o nó de rede é um nó de rede no solo.
[101] Modalidade 22: O método de qualquer uma das Modalidades 17 a 21, em que o nó de rede é uma estação base em uma rede de comunicações 5G.
[102] Modalidade 23: Um dispositivo sem fio operável para se comunicar com um nó de rede de uma rede de comunicações por meio de um percurso de comunicação não terrestre. O percurso de comunicação não terrestre inclui um dentre uma pluralidade de satélites e um dentre uma pluralidade de gateways de satélite. O dispositivo sem fio inclui conjunto de circuitos de processamento e memória acoplada ao conjunto de circuitos de processamento. A memória inclui instruções que, quando executadas pelo conjunto de circuitos de processamento, fazem com que o dispositivo sem fio desempenhe operações de acordo com qualquer uma das Modalidades 1 a 16.
[103] Modalidade 24: Um nó de rede operável para se comunicar com um dispositivo sem fio por meio de uma rede não terrestre. A rede não terrestre pode incluir um dentre uma pluralidade de gateways de satélite e um dentre uma pluralidade de satélites. O nó de rede pode incluir conjunto de circuitos de processamento e memória acoplada ao conjunto de circuitos de processamento. A memória inclui instruções que, quando executadas pelo conjunto de circuitos de processamento, fazem com que o dispositivo sem fio desempenhe operações de acordo com qualquer uma das Modalidades 17 a 22.
[104] Modalidade 25: Um programa de computador incluindo código de programa a ser executado por conjunto de circuitos de processamento de um dispositivo sem fio operável para se comunicar com um nó de rede de uma rede de comunicações por meio de um percurso de comunicação não terrestre. O percurso de comunicação não terrestre pode incluir um dentre uma pluralidade de satélites e um dentre uma pluralidade de gateways de satélite. Executar o código de programa faz com que o dispositivo sem fio desempenhe operações de acordo com qualquer uma das Modalidades 1 a 16.
[105] Modalidade 26: Um programa de computador incluindo código de programa a ser executado por conjunto de circuitos de processamento de um nó de rede operável para se comunicar com um dispositivo sem fio por meio de uma rede não terrestre. A rede não terrestre inclui um dentre uma pluralidade de gateways de satélite e um dentre uma pluralidade de satélites. Executar o código de programa faz com que o nó de rede desempenhe operações de acordo com qualquer uma das Modalidades 17 a 22.
[106] Provê-se abaixo explicações para as abreviações da invenção acima. BS Estação Base BL/CE Largura de Banda Limitada/Cobertura Estendida DRX Recepção Descontínua GEO Órbita Geoestacionária GPS Sistema de Posicionamento Global GW Gateway LEO Órbita Terrestre Baixa MEO Órbita Terrestre Média Msg1 Mensagem 1 Msg2 Mensagem 2 Msg3 Mensagem 3 Msg4 Mensagem 4 NGSO Órbita Não Geoestacionária RTT Round-Trip Time
SR Solicitações de Escalonamento AT Avanço de Temporização 1x RTT Tecnologia de Transmissão de Rádio CDMA2000 1x 3GPP Projeto de Parceria para a 3ª Geração 5G 5ª Geração ABS Subquadro Quase em Branco ARQ Solicitação de Repetição Automática AWGN Ruído Gaussiano Branco Aditivo BCCH Canal de Controle de Difusão BCH Canal de Difusão CA Agregação de Portadora CC Componente de Portadora CCCH SDU Canal de Controle Comum SDU CDMA Acesso de Multiplexação por Divisão de Código CGI Identificador Global de Célula CIR Resposta de Impulso de Canal CP Prefixo Cíclico CPICH Canal Piloto Comum CPICH Ec/No CPICH Energia recebida por chip dividida pela densidade de potência na banda CQI Informações de Qualidade de Canal C-RNTI RNTI de Célula CSI Informações de Estado de Canal DCCH Canal de Controle Dedicado DL Enlace Descendente DM Demodulação DMRS Sinal de Referência de Demodulação
DRX Recepção Descontínua DTX Transmissão Descontínua DTCH Canal de Tráfego Dedicado DUT Dispositivo Sob Teste E-CID ID de Célula Aprimorada (método de posicionamento) E-SMLC Centro de Localização Móvel Servidor Evoluído ECGI CGI Evoluído eNB E-UTRAN NodeB ePDCCH Canal de Controle de Enlace Descendente Físico Aprimorado E-SMLC Centro de Localização Móvel Servidor Evoluído E-UTRA UTRA Evoluído E-UTRAN UTRAN Evoluído FDD Duplexação por Divisão de Frequência FFS Para Estudo Adicional GERAN Rede de Acesso via Rádio GSM EDGE gNB Estação base em NR GNSS Sistema de Satélite de Navegação Global GSM Sistema Global para Comunicações Móveis HARQ Solicitação de Repetição Automática Híbrida HO Handover HSPA Acesso de Pacote de Alta Velocidade HRPD Dados de Pacote de Alta Taxa LOS Linha de Visada LPP Protocolo de Posicionamento de LTE LTE Evolução de Longo Prazo MAC Controle de Acesso ao Meio MBMS Serviços Multicast de Difusão de Multimídia
MBSFN Rede de Frequência Única de Serviço Multicast de Difusão de Multimídia MBSFN ABS Subquadro Quase em Branco MBSFN MDT Minimização de Testes de Acionamento MIB Bloco de Informações Mestre MME Entidade de Gerenciamento de Mobilidade MSC Centro de Comutação Móvel NPDCCH Canal de Controle de Enlace Descendente Físico de Banda Estreita NR Novo Rádio OCNG Gerador de Ruído de Canal OFDMA OFDM Multiplexação por Divisão de Frequência Ortogonal OFDMA Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência Ortogonal OSS Sistema de Suporte a Operações OTDOADiferença de Tempo Observado de Chegada O&M Operação e Manutenção PBCH Canal de Difusão Físico P-CCPCH Canal Físico de Controle Comum Primário PCell Célula Primária PCFICH Canal Indicador de Formato de Controle Físico PDCCH Canal de Controle de Enlace Descendente Físico PDP Perfil de Atraso de Perfil PDSCH Canal Compartilhado de Enlace Descendente Físico PGW Gateway de Pacote PHICH Canal Indicador de ARQ-Híbrido Físico PLMN Rede Móvel Terrestre Pública PMI Indicador de Matriz Pré-codificadora
PRACH Canal de Acesso Aleatório Físico PRS Sinal de Referência de Posicionamento PSS Sinal de Sincronização Primário PUCCH Canal de Controle de Enlace Ascendente Físico PUSCH Canal Compartilhado de Enlace Ascendente Físico RACH Canal de Acesso Aleatório QAM Modulação de Amplitude em Quadratura RAN Rede de Acesso via Rádio RAT Tecnologia de Acesso via Rádio RLM Gerenciamento de Enlace via Rádio RNC Controlador de Rede de Rádio RNTI Identificador Temporário de Rede de Rádio RRC Controle de Recurso de Rádio RRM Gerenciamento de Recurso de Rádio RS Sinal de Referência RSCP Potência de Código de Sinal Recebido RSRP Potência Recebida de Símbolo de Referência OU Potência Recebida de Sinal de Referência RSRQ Qualidade Recebida de Símbolo de Referência OU Qualidade Recebida de Sinal de Referência RSSI Indicador de Intensidade de Sinal Recebido RSTD Diferença de Tempo de Sinal de Referência SCH Canal de Sincronização SCell Célula Secundária SDU Unidade de Dados de Serviço SFN Número de Quadros de Sistema SGW Gateway Servidor
SI Informações de Sistema SIB Bloco de Informações de Sistema SNR Relação Sinal-Ruído SON Rede Auto-Otimizada SS Sinal de Sincronização SSS Sinal de Sincronização Secundária TDD Duplexação por Divisão de Tempo TDOA Diferença de Tempo de Chegada TOA Tempo de Chegada TSS Sinal de Sincronização Terciário TTI Intervalo de Tempo de Transmissão UE Equipamento de Usuário/Dispositivo SEM Fio UL Enlace Ascendente UMTS Sistema de Telecomunicações Móveis Universal USIM Módulo de Identidade de Assinante Universal UTDOA Diferença de Tempo de Chegada de Enlace Ascendente UTRA Acesso Via Rádio Terrestre Universal UTRAN Rede de Acesso via Rádio Terrestre Universal WCDMA CDMA Amplo WLAN Rede de Área Local Ampla
[107] As citações completas para as referências feitas neste pedido são providas abaixo:
[1] TR 38.811, Study on New Radio (NR) to support non-terrestrial networks
[2] RP-181370, Study on solutions evaluation for NR to support non- terrestrial networks
[3] TR 38.821, Study on solutions evaluation for NR to support non-
terrestrial networks
[108] Definições e modalidades adicionais são discutidas abaixo.
[109] Na descrição acima de várias modalidades dos presentes conceitos inventivos, deve ser entendido que a terminologia usada na presente invenção é com o propósito de descrever apenas modalidades particulares e não se destina a ser limitante dos presentes conceitos inventivos. A menos que definido de outra maneira, todos os termos (incluindo termos técnicos e científicos) usados na presente invenção têm o mesmo significado que o compreendido comumente por técnicos no assunto ao qual os presentes conceitos inventivos pertencem. Deve entender-se ainda que termos, tais como os definidos em dicionários comumente usados, devem ser interpretados como tendo um significado que é consistente com o seu significado no contexto do relatório descritivo e da técnica relevante e não será interpretado de uma forma idealizada ou excessivamente formal, a menos que expressamente definido como tal na presente invenção.
[110] Quando um elemento é referido como sendo “conectado”, “acoplado”, “responsivo” ou variantes do mesmo, a outro elemento, ele pode ser diretamente conectado, acoplado ou responsivo ao outro elemento ou elementos intermediários podem estar presentes. Por outro lado, quando um elemento é referido como “diretamente conectado”, “diretamente acoplado”, “diretamente responsivo” ou suas variantes, a outro elemento, não há elementos intervenientes presentes. Números semelhantes se referem a elementos semelhantes ao longo do documento. Além disso, “acoplado”, “conectado”, “responsivo”ou variantes dos mesmos, conforme usados na presente invenção, podem incluir acoplados, conectados ou responsivos de maneira sem fio. Conforme usadas na presente invenção, as formas singulares “um”, “uma” e “o/a” também pretendem incluir as formas no plural, a menos que o contexto indique claramente o contrário. Funções ou construções bem conhecidas podem não ser descritas em detalhes por brevidade e/ou clareza. O termo “e/ou” inclui quaisquer e todas as combinações de um ou mais dos itens listados associados.
[111] Será entendido que, embora os termos primeiro, segundo, terceiro, etc. possam ser usados na presente invenção para descrever vários elementos/operações, esses elementos/operações não devem ser limitados por esses termos. Esses termos são usados apenas para se distinguir um elemento/operação de outro elemento/operação. Assim, um primeiro elemento/operação em algumas modalidades pode ser denominado um segundo elemento/operação em outras modalidades sem se afastar dos ensinamentos dos presentes conceitos inventivos. Os mesmos números de referência ou os mesmos designadores de referência indicam os mesmos ou elementos semelhantes ao longo do relatório descritivo.
[112] Conforme usado na presente invenção, os termos “compreender”, “compreendendo”, “compreende”, “incluir”, “incluindo”, “inclui”, “ter”, “tem”, “tendo” ou variantes dos mesmos são abertos e incluem um ou mais recursos, números inteiros, elementos, etapas, componentes ou funções declaradas, mas não impedem a presença ou adição de um ou mais outros recursos, números inteiros, elementos, etapas, componentes, funções ou grupos dos mesmos. Além disso, conforme usado na presente invenção, a abreviatura comum “por exemplo”, que deriva da frase em latim “exempli gratia”, pode ser usada para introduzir ou especificar um exemplo geral ou exemplos de um item mencionado anteriormente e não se pretende ser limitante com tal item. A abreviação comum “isto é”, que deriva da frase latina “id est”, pode ser usada para especificar um item específico a partir de uma recitação mais geral.
[113] Modalidades exemplares são descritas na presente invenção com referência a diagramas de blocos e/ou ilustrações de fluxograma de métodos, aparelhos (sistemas e/ou dispositivos) e/ou produtos de programa de computador implementados por computador. Entende-se que um bloco dos diagramas de blocos e/ou ilustrações de fluxograma e combinações de blocos nos diagramas de blocos e/ou ilustrações de fluxograma, podem ser implementados por instruções de programa de computador que são desempenhadas por um ou mais circuitos de computador. Essas instruções de programa de computador podem ser providas a um circuito de processador de um circuito de computador de uso geral, circuito de computador de propósito especial e/ou outro circuito de processamento de dados programável para produzir uma máquina, de modo que as instruções as quais são executadas via o processador do computador e/ou outro aparelho de processamento de dados programável, transistores de transformação e controle, valores armazenados em locais de memória e outros componentes de hardware dentro de tais conjuntos de circuitos para implementar as funções/atos especificados nos diagramas de blocos e/ou blocos de fluxograma ou blocos e, assim, criar meios (funcionalidade) e/ou estrutura para implementar as funções/atos especificados nos diagramas de blocos e/ou bloco(s) de fluxograma.
[114] Essas instruções de programa de computador também podem ser armazenadas em um meio legível por computador tangível que pode direcionar um computador ou outro aparelho de processamento de dados programável para funcionar de uma maneira particular, de modo que as instruções armazenadas no meio legível por computador produzam um artigo de fabricação incluindo instruções que implementam as funções/atos especificados nos diagramas de blocos e/ou no bloco ou blocos de fluxograma. Por conseguinte, modalidades dos presentes conceitos inventivos podem ser incorporadas em hardware e/ou software (incluindo firmware, software residente, microcódigo etc.) que é executado em um processador, como um processador de sinais digitais, que pode ser coletivamente referido como “conjunto de circuitos”, “um módulo” ou variantes dos mesmos.
[115] Também deve ser observado que, em algumas implementações alternativas, as funções/atos observados nos blocos podem ocorrer fora da ordem indicada nos fluxogramas. Por exemplo, dois blocos mostrados em sucessão podem, de fato, ser executados substancialmente simultaneamente ou os blocos podem, às vezes, ser executados na ordem reversa, dependendo da funcionalidade/atos envolvidos. Além disso, a funcionalidade de um determinado bloco dos fluxogramas e/ou diagramas de blocos pode ser separada em múltiplos blocos e/ou a funcionalidade de dois ou mais blocos dos fluxogramas e/ou diagramas de blocos pode ser pelo menos parcialmente integrada. Finalmente, outros blocos podem ser adicionados/inseridos entre os blocos que são ilustrados, e/ou blocos/operações podem ser omitidos sem se afastar do escopo dos conceitos inventivos. Além disso, embora alguns dos diagramas incluam setas nos percursos de comunicação para mostrar uma direção primária de comunicação, deve-se entender que a comunicação pode ocorrer na direção oposta às setas retratadas.
[116] Muitas variações e modificações podem ser feitas nas modalidades sem se afastar substancialmente dos princípios dos presentes conceitos inventivos. Todas essas variações e modificações devem ser incluídas na presente invenção dentro do escopo dos presentes conceitos inventivos. Por conseguinte, a matéria divulgada acima deve ser considerada ilustrativa e não restritiva, e os exemplos de modalidades visam cobrir todas essas modificações, aprimoramentos e outras modalidades, que se enquadram no espírito e no escopo dos presentes conceitos inventivos. Assim, na extensão máxima permitida por lei, o escopo dos presentes conceitos inventivos deve ser determinado pela interpretação mais ampla permitida da presente divulgação, incluindo os exemplos de modalidades e seus equivalentes, e não deve ser restringido ou limitado pela descrição detalhada acima. Geralmente, todos os termos usados na presente invenção devem ser interpretados de acordo com seu significado comum no campo técnico relevante, a menos que um significado diferente seja determinado claramente e/ou seja insinuado a partir do contexto no qual é usado. Todas as referências a um/uma/o/a elemento, aparelho, componente, meios, etapas etc. devem ser interpretadas abertamente como se referindo a pelo menos uma instância do elemento, aparelho, componente, meios, etapa etc., a menos que explicitamente indicado o contrário. As etapas de quaisquer métodos divulgados na presente invenção não precisam ser desempenhadas na ordem exata divulgada, salvo se uma etapa explicitamente descrita como seguinte ou antecedente a outra etapa e/ou se estiver implícito que uma etapa deva seguir ou preceder outra etapa. Qualquer característica de qualquer uma das modalidades divulgadas na presente invenção pode ser aplicada a qualquer outra modalidade, sempre que apropriado. De maneira semelhante, qualquer vantagem de qualquer uma das modalidades pode se aplicar a quaisquer outras modalidades e vice-versa. Outros objetivos, recursos e vantagens das modalidades anexas serão evidentes a partir da descrição a seguir.
[117] Algumas das modalidades contempladas na presente invenção serão agora descritas mais completamente com referência aos desenhos anexos. Outras modalidades, no entanto, estão contidas dentro do escopo da matéria divulgada na presente invenção, a matéria divulgada não deve ser interpretada como limitada apenas às modalidades apresentadas na presente invenção; em vez disso, essas modalidades são providas a título de exemplo para expressar o escopo da matéria aos técnicos no assunto.
[118] Embora a matéria descrita na presente invenção possa ser implementada em qualquer tipo apropriado de sistema usando quaisquer componentes adequados, as modalidades divulgadas na presente invenção são descritas em relação a uma rede sem fio, tal como a rede sem fio exemplar ilustrada na FIG. 17. Para simplificar, a rede sem fio da FIG. 17 retrata apenas a rede 1706, os nós de rede 1760 e 1760b e os WDs 1710, 1710b e 1710c (também referidos como terminais móveis). Na prática, uma rede sem fio pode incluir, adicionalmente, quaisquer elementos adicionais adequados para suportar comunicação entre dispositivos sem fio ou entre um dispositivo sem fio e outro dispositivo de comunicação, tal como um telefone fixo, um provedor de serviços ou qualquer outro nó de rede ou dispositivo final. Dentre os componentes ilustrados, o nó de rede 1760 e o dispositivo sem fio (WD) 1710 são retratados com detalhes adicionais. A rede sem fio pode prover comunicação e outros tipos de serviços a um ou mais dispositivos sem fio para facilitar o acesso e/ou uso dos dispositivos sem fio aos serviços providos por meio ou através da rede sem fio.
[119] A rede sem fio pode compreender e/ou realizar interface com qualquer tipo de rede de comunicação, telecomunicações, dados, celular e/ou rádio ou outro tipo de sistema semelhante. Em algumas modalidades, a rede sem fio pode ser configurada para operar de acordo com padrões específicos ou outros tipos de regras ou procedimentos predefinidos. Assim, modalidades particulares da rede sem fio podem implementar padrões de comunicação, tais como Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM), Sistema de Telecomunicações Móveis Universal (UMTS), Evolução de Longo Prazo (LTE) e/ou outro padrão adequado 2G, 3G, 4G, ou 5G; padrões de rede de área local sem fio (WLAN), tais como os padrões IEEE 802.11; e/ou qualquer outro padrão de comunicação sem fio apropriado, tais como os padrões de Interoperabilidade Mundial para Acesso de Micro-Ondas (WiMax), Bluetooth, Z-Wave e/ou ZigBee.
[120] A rede 1706 pode compreender uma ou mais redes backhaul, redes núcleo, redes de IP, redes de telefonia pública comutadas (PSTNs), redes de dados de pacote, redes ópticas, redes geograficamente distribuídas (WANs), redes de área local (LANs), redes de área local sem fio (WLANs), redes com fio, redes sem fio, redes da área metropolitana e outras redes para permitir a comunicação entre dispositivos.
[121] O nó de rede 1760 e WD 1710 compreendem vários componentes descritos em mais detalhes abaixo. Tais componentes funcionam em conjunto de modo a prover funcionalidade ao nó de rede e/ou ao dispositivo sem fio, tal como prover conexões sem fio em uma rede sem fio. Em diferentes modalidades, a rede sem fio pode compreender qualquer número de redes com ou sem fio, nós de rede, estações base, controladores, dispositivos sem fio, estações de retransmissão e/ou quaisquer outros componentes ou sistemas que possam facilitar ou participar da comunicação de dados e/ou sinais seja via conexões com ou sem fio.
[122] Conforme usado na presente invenção, nó de rede refere-se a um equipamento capaz, configurado, disposto e/ou operável para se comunicar direta ou indiretamente com um dispositivo sem fio e/ou com outros nós de rede ou equipamentos na rede sem fio para habilitar e/ou prover acesso sem fio ao dispositivo sem fio e/ou para desempenhar outras funções (por exemplo, administração) na rede sem fio. Exemplos de nós de rede incluem, mas não se limitam a, pontos de acesso (APs) (por exemplo, pontos de acesso via rádio), estações base (BSs) (por exemplo, estações rádio base, Node B, Node B evoluídos (eNBs) e NR Node Bs (gNBs)). As estações base podem ser categorizadas com base na quantidade de cobertura que proveem (ou, em outras palavras, seu nível de potência de transmissão) e também podem ser denominadas como femtoestações base, picoestações base, microestações base ou macroestações base. Uma estação base pode ser um nó de retransmissão ou um nó doador de retrasmissão que controla um relé. Um nó de rede também pode incluir uma ou mais partes (ou todas as partes) de uma estação rádio base distribuída, tal como unidades digitais centralizadas e/ou unidades de rádio remotas (RRUs), às vezes denominadas como cabeças de rádio remotas (RRHs). Tais unidades de rádio remotas podem ou não ser integradas a uma antena como um rádio integrado a antena. Partes de uma estação rádio base distribuída também podem ser denominadas como nós em um sistema de antena distribuída (DAS). Ainda outros exemplos de nós de rede incluem equipamentos de rádio multipadrão (MSR), tais como MSR BSs, controladores de rede tais como controladores de rede de rádio (RNCs) ou controladores de estação base (BSCs), estações transceptoras base (BTSs), pontos de transmissão, nós de transmissão, entidades de coordenação multicelular/multicast (MCEs), nós de rede núcleo (por exemplo, MSCs, MMEs), nós O&M, nós OSS, nós SON, nós de posicionamento (por exemplo, E-SMLCs) e/ou MDTs. Como outro exemplo, um nó de rede pode ser um nó de rede virtual, conforme descrito em mais detalhes abaixo. Entretanto, em geral, os nós de rede podem representar qualquer dispositivo (ou grupo de dispositivos) adequado, capaz, configurado, disposto e/ou operável para ativar e/ou prover um dispositivo sem fio com acesso à rede sem fio ou prover algum serviço a um dispositivo sem fio que acessou a rede sem fio.
[123] Na FIG. 17, o nó de rede 1760 inclui conjunto de circuitos de processamento 1770, meio legível por dispositivo 1780, interface 1790, equipamento auxiliar 1784, fonte de potência 1786, conjunto de circuitos de potência 1787 e antena 1762. Embora o nó de rede 1760 ilustrado na rede sem fio de exemplo da FIG. 17 possa representar um dispositivo que inclui a combinação ilustrada de componentes de hardware, outras modalidades podem compreender nós de rede com diferentes combinações de componentes. Deve-
se entender que um nó de rede compreende qualquer combinação adequada de hardware e/ou software necessária para desempenhar as tarefas, recursos, funções e métodos divulgados na presente invenção. Além disso, ao passo que os componentes do nó de rede 1760 são retratadas como caixas únicas localizadas dentro de uma caixa maior ou aninhadas em múltiplas caixas, na prática, um nó de rede pode compreender múltiplos componentes físicos diferentes que compõem um único componente ilustrado (por exemplo, meio legível por dispositivo 1780 pode compreender múltiplos discos rígidos separados, assim como múltiplos módulos de RAM).
[124] De maneira semelhante, o nó de rede 1760 pode ser composto por múltiplos componentes separados fisicamente (por exemplo, um componente NodeB e um componente de RNC ou um componente de BTS e um componente de BSC etc.), os quais podem ter, cada um, seus próprios componentes. Em certos cenários em que o nó de rede 1760 compreende múltiplos componentes separados (por exemplo, componentes BTS e BSC), um ou mais dos componentes separados podem ser compartilhados entre vários nós de rede. Por exemplo, um único RNC pode controlar múltiplos NodeBs. Nesse cenário, cada par de NodeB e RNC único pode, em alguns casos, ser considerado um único nó de rede separado. Em algumas modalidades, o nó de rede 1760 pode ser configurado para suportar múltiplas tecnologias de acesso via rádio (RATs). Em tais modalidades, alguns componentes podem ser duplicados (por exemplo, meio legível por dispositivo 1780 separado para as diferentes RATs) e alguns componentes podem ser reusados (por exemplo, a mesma antena 1762 pode ser compartilhada pelas RATs). O nó de rede 1760 também pode incluir múltiplos conjuntos dos vários componentes ilustrados para diferentes tecnologias sem fio integradas no nó de rede 1760, tais como, por exemplo, tecnologias sem fio GSM, WCDMA, LTE, NR, WiFi ou Bluetooth. Essas tecnologias sem fio podem ser integradas ao mesmo chip ou conjunto de chips ou diferentes e outros componentes dentro do nó de rede 1760.
[125] O conjunto de circuitos de processamento 1770 é configurado para desempenhar quaisquer operações de determinação, cálculo ou afins (por exemplo, certas operações de obtenção) descritas na presente invenção conforme sendo providas por um nó de rede. Essas operações desempenhadas pelo conjunto de circuitos de processamento 1770 podem incluir informações de processamento obtidas pelo conjunto de circuitos de processamento 1770, por exemplo, convertendo as informações obtidas em outras informações, comparando as informações obtidas ou informações convertidas às informações armazenadas no nó de rede e/ou desempenhando uma ou mais operações com base nas informações obtidas ou convertidas e como resultado do referido processamento fazer uma determinação.
[126] O conjunto de circuitos de processamento 1770 pode compreender uma combinação de um ou mais dentre um microprocessador, controlador, microcontrolador, unidade central de processamento, processador de sinais digitais, circuitos integrados de aplicação específica, arranjo de porta programável em campo ou qualquer outro dispositivo, recurso ou combinação de computação adequada de hardware, software e/ou lógica codificada operável para prover, isoladamente ou em conjunto com outros componentes de nó de rede 1760, tais como o meio legível por dispositivo 1780, a funcionalidade do nó de rede 1760. Por exemplo, o conjunto de circuitos de processamento 1770 pode executar instruções armazenadas no meio legível por dispositivo 1780 ou na memória dentro do conjunto de circuitos de processamento 1770. Essa funcionalidade pode incluir prover qualquer um dos vários recursos, funções ou benefícios sem fio discutidos na presente invenção. Em algumas modalidades, o conjunto de circuitos de processamento 1770 pode incluir um sistema em um chip (SOC).
[127] Em algumas modalidades, o conjunto de circuitos de processamento 1770 podem incluir um ou mais conjuntos de circuitos transceptores de radiofrequência (RF) 1772 e conjuntos de circuitos de processamento de banda base 1774. Em algumas modalidades, o conjunto de circuitos transceptores de radiofrequência (RF) 1772 e o conjunto de circuitos de processamento de banda base 1774 podem estar em chips separados (ou conjuntos de chips), placas ou unidades, tal como unidades de rádio e unidades digitais. Em modalidades alternativas, parte ou todo o conjunto de circuitos transceptores de RF 1772 e o conjunto de circuitos de processamento de banda base 1774 podem estar no mesmo chip ou conjunto de chips, placas ou unidades.
[128] Em certas modalidades, parte ou toda a funcionalidade descrita na presente invenção como sendo provida por um nó de rede, estação base, eNB ou outro dispositivo de rede pode ser desempenhada pelo conjunto de circuitos de processamento 1770 executando instruções armazenadas no meio legível por dispositivo 1780 ou memória dentro do conjunto de circuitos de processamento
1770. Em modalidades alternativas, parte ou toda a funcionalidade pode ser provida pelo conjunto de circuitos de processamento 1770 sem executar instruções armazenadas em um meio legível por dispositivo separado ou discreto, tal como de maneira inata (hard-wired). Em qualquer uma dessas modalidades, seja executando instruções armazenadas em um meio de armazenamento legível por dispositivo ou não, o conjunto de circuitos de processamento 1770 pode ser configurado para desempenhar a funcionalidade descrita. Os benefícios providos por essa funcionalidade não se limitam ao conjunto de circuitos de processamento 1770 individualmente ou a outros componentes de nó de rede 1760, mas são usufruídos pelo nó de rede 1760 como um todo e/ou por usuários finais e por rede sem fio em geral.
[129] O meio legível por dispositivo 1780 pode compreender qualquer forma de memória legível por computador volátil ou não volátil, incluindo, sem limitação, armazenamento persistente, memória de estado sólido, memória montada remotamente, mídia magnética, mídia óptica, memória de acesso aleatório (RAM), memória somente de leitura (ROM), mídia de armazenamento em massa (por exemplo, um disco rígido), mídia de armazenamento removível (por exemplo, um flash drive, um Disco Compacto (CD) ou um Disco de Vídeo Digital (DVD)) e/ou quaisquer outros dispositivos de memória executável por computador e/ou legível por dispositivo não transitórios, voláteis ou não voláteis que armazenam informações, dados e/ou instruções que podem ser usadas pelo conjunto de circuitos de processamento 1770. O meio legível por dispositivo 1780 pode armazenar quaisquer instruções, dados ou informações adequadas, incluindo um programa de computador, software, uma aplicação que inclua uma ou mais dentre lógica, regras, código, tabelas etc. e/ou outras instruções passíveis de serem executadas pelo conjunto de circuitos de processamento 1770 e utilizado pelo nó de rede 1760. O meio legível por dispositivo 1780 pode ser usado para armazenar quaisquer cálculos feitos pelo conjunto de circuitos de processamento 1770 e/ou quaisquer dados recebidos via interface 1790. Em algumas modalidades, o conjunto de circuitos de processamento 1770 e o meio legível por dispositivo 1780 podem ser considerados como integrados.
[130] A interface 1790 é usada na comunicação com ou sem fio de sinalização e/ou dados entre o nó de rede 1760, a rede 1706 e/ou os WDs 1710. Conforme ilustrado, a interface 1790 compreende porta(s)/terminal(is) 1794 para enviar e receber dados, por exemplo, para e a partir da rede 1706 por meio de uma conexão com fio. A interface 1790 também inclui conjunto de circuitos front end de rádio 1792 que podem ser acoplados a, ou, em certas modalidades, ser uma parte da antena 1762. O conjunto de circuitos front end de rádio 1792 compreende filtros 1798 e amplificadores 1796. O conjunto de circuitos front end de rádio 1792 pode ser conectado à antena 1762 e a um conjunto de circuitos de processamento 1770. O conjunto de circuitos front end de rádio pode ser configurado para condicionar os sinais comunicados entre a antena 1762 e o conjunto de circuitos de processamento 1770. O conjunto de circuitos front end de rádio 1792 pode receber dados digitais que devem ser enviados para outros nós de rede ou WDs via uma conexão sem fio. O conjunto de circuitos front end de rádio 1792 pode converter os dados digitais em um sinal de rádio com os parâmetros de canal e largura de banda apropriados usando uma combinação de filtros 1798 e/ou amplificadores 1796. O sinal de rádio pode, então, ser transmitido via antena 1762. De maneira semelhante, ao receber dados, a antena 1762 pode coletar sinais de rádio que são convertidos em dados digitais pelo conjunto de circuitos front end de rádio 1792. Os dados digitais podem ser passados para o conjunto de circuitos de processamento 1770. Em outras modalidades, a interface pode compreender diferentes componentes e/ou diferentes combinações de componentes.
[131] Em certas modalidades alternativas, o nó de rede 1760 pode não incluir conjunto de circuitos front end de rádio 1792 separados, em vez disso, o conjunto de circuitos de processamento 1770 pode compreender conjunto de circuitos front end de rádio e pode ser conectado à antena 1762 sem conjunto de circuitos front end de rádio 1792 separado. De maneira semelhante, em algumas modalidades, todo ou parte do conjunto de circuitos transceptores de RF 1772 pode ser considerado como parte da interface 1790. Ainda em outras modalidades, a interface 1790 pode incluir uma ou mais portas ou terminais 1794, conjunto de circuitos front end de rádio 1792 e conjunto de circuitos transceptores de RF 1772 como parte de uma unidade de rádio (não ilustrada) e a interface 1790 pode se comunicar com o conjunto de circuitos de processamento de banda base 1774, o qual faz parte de uma unidade digital (não ilustrada).
[132] A antena 1762 pode incluir uma ou mais antenas ou arranjos de antenas configuradas para enviar e/ou receber sinais sem fio. A antena 1762 pode ser acoplada ao conjunto de circuitos front end de rádio 1790 e pode ser qualquer tipo de antena capaz de transmitir e receber dados e/ou sinais de maneira sem fio. Em algumas modalidades, a antena 1762 pode compreender uma ou mais antenas omnidirecionais, setoriais ou de painel operáveis para transmitir/receber sinais de rádio entre, por exemplo, 2 GHz e 66 GHz. Uma antena omnidirecional pode ser usada para transmitir/receber sinais de rádio em qualquer direção, uma antena setorial pode ser usada para transmitir/receber sinais de rádio a partir de dispositivos dentro de uma área específica e uma antena de painel pode ser uma antena de linha de visada usada para transmitir/receber sinais de rádio em uma linha relativamente reta. Em alguns casos, o uso de mais de uma antena pode ser denominado como MIMO. Em certas modalidades, a antena 1762 pode ser separada do nó de rede 1760 e pode ser conectável ao nó de rede 1760 através de uma interface ou porta.
[133] A antena 1762, a interface 1790 e/ou o conjunto de circuitos de processamento 1770 podem ser configurados para desempenhar quaisquer operações de recebimento e/ou certas operações de obtenção descritas na presente invenção como sendo desempenhadas por um nó de rede. Quaisquer informações, dados e/ou sinais podem ser recebidos a partir de um dispositivo sem fio, outro nó de rede e/ou qualquer outro equipamento de rede. De maneira semelhante, a antena 1762, a interface 1790 e/ou o conjunto de circuitos de processamento 1770 podem ser configurados para desempenhar quaisquer operações de transmissão descritas na presente invenção como sendo desempenhadas por um nó de rede. Qualquer informação, dados e/ou sinais podem ser transmitidos para um dispositivo sem fio, outro nó de rede e/ou qualquer outro equipamento de rede.
[134] O conjunto de circuitos de potência 1787 pode compreender ou ser acoplado a um conjunto de circuitos de gerenciamento de potência e é configurado para fornecer, aos componentes do nó de rede 1760, potência para desempenhar a funcionalidade descrita na presente invenção. O conjunto de circuitos de potência 1787 pode receber potência a partir da fonte de potência
1786. A fonte de potência 1786 e/ou o conjunto de circuitos de potência 1787 podem ser configurados para prover potência aos vários componentes do nó de rede 1760 de forma adequada para os respectivos componentes (por exemplo, no nível de tensão e corrente necessário para cada respectivo componente). A fonte de potência 1786 pode ser incluída em ou externa a um conjunto de circuitos de potência 1787 e/ou nó de rede 1760. Por exemplo, o nó de rede 1760 pode ser conectável a uma fonte de potência externa (por exemplo, uma tomada de eletricidade) via um conjunto de circuitos de entrada ou interface como um cabo elétrico, pelo qual a fonte de potência externa fornece potência ao conjunto de circuitos de potência 1787. Como um exemplo adicional, a fonte de potência 1786 pode compreender uma fonte de potência na forma de uma bateria ou conjunto de baterias conectado ou integrado ao conjunto de circuitos de potência 1787. A bateria pode prover potência de backup caso a fonte de potência externa falhe. Outros tipos de fontes de potência também podem ser usados, tais como dispositivos fotovoltaicos.
[135] Modalidades alternativas do nó de rede 1760 podem incluir componentes adicionais além daqueles mostrados na FIG. 17 que podem ser responsáveis por prover certos aspectos da funcionalidade do nó de rede, incluindo qualquer uma dentre as funcionalidades descritas na presente invenção e/ou qualquer funcionalidade necessária para suportar a matéria descrita na presente invenção. Por exemplo, o nó de rede 1760 pode incluir equipamento de interface de usuário para permitir a entrada de informações no nó de rede 1760 e para permitir a saída de informações do nó de rede 1760. Isso pode permitir que um usuário desempenhe diagnóstico, manutenção, reparo e outras funções administrativas para o nó de rede 1760.
[136] Conforme usado na presente invenção, dispositivo sem fio (WD) refere-se a um dispositivo capaz, configurado, disposto e/ou operável para se comunicar de maneira sem fio com nós de rede e/ou outros dispositivos sem fio. Salvo indicação em contrário, o termo WD pode ser usado de forma intercambiável na presente invenção com equipamento de usuário (UE). A comunicação de maneira sem fio pode envolver a transmissão e/ou recebimento de sinais sem fio usando ondas eletromagnéticas, ondas de rádio, ondas infravermelhas e/ou outros tipos de sinais adequados para transmitir informações pelo ar. Em algumas modalidades, um WD pode ser configurado para transmitir e/ou receber informações sem interação humana direta. Por exemplo, um WD pode ser projetado para transmitir informações para uma rede em um escalonamento predeterminado, quando disparado por um evento interno ou externo, ou em resposta a solicitações a partir da rede. Exemplos de WD incluem, mas não se limitam a, um smartphone, um telefone móvel, um telefone celular, um telefone de voz sobre IP (VoIP), um telefone de loop local sem fio, um computador do tipo desktop, um assistente pessoal digital (PDA), uma câmera sem fio, um console ou dispositivo de jogos, um dispositivo de armazenamento de música, um appliance de reprodução, um dispositivo terminal vestível, um ponto de extremidade sem fio, uma estação móvel, um tablet, um laptop, um equipamento embarcado em laptop (LEE), um equipamento montado em laptop (LME), um dispositivo inteligente, um equipamento dentro das instalações do cliente (CPE) sem fio, um dispositivo terminal sem fio montado em veículo, etc. Um WD pode suportar a comunicação dispositivo a dispositivo (D2D), por exemplo, implementando um padrão 3GPP para comunicação de enlace lateral, veículo-para-veículo (V2V), veículo-para- infraestrutura (V2I), veículo-para-tudo (V2X) e, nesse caso, pode ser referido como um dispositivo de comunicação D2D. Como outro exemplo específico, em um cenário de Internet das Coisas (IoT), um WD pode representar uma máquina ou outro dispositivo que desempenhe monitoramento e/ou medições e transmita os resultados de tal monitoramento e/ou medições para outro WD e/ou um nó de rede. O WD pode, nesse caso, ser um dispositivo máquina-para- máquina (M2M) que, em um contexto de 3GPP, pode ser referido como dispositivo MTC. Como um exemplo particular, o WD pode ser um UE implementando o padrão 3GPP de largura de banda estreita de internet das coisas (NB-IoT). Exemplos particulares de tais máquinas ou dispositivos são sensores, dispositivos de medição, tais como medidores de potência, máquinas industriais ou appliances domésticos ou pessoais (por exemplo, geladeiras, televisões etc.) vestíveis pessoais (por exemplo, relógios, rastreadores fitness etc.). Em outros cenários, um WD pode representar um veículo ou outro equipamento que seja capaz de monitorar e/ou reportar seu status operacional ou outras funções associadas à sua operação. Um WD conforme descrito acima pode representar o ponto final de uma conexão sem fio; nesse caso, o dispositivo pode ser referido como terminal sem fio. Além disso, um WD conforme descrito acima pode ser móvel; nesse caso, também pode ser referido como um dispositivo móvel ou um terminal móvel.
[137] Como ilustrado, o dispositivo sem fio 1710 inclui antena 1711, interface 1714, conjunto de circuitos de processamento 1720, meio legível por dispositivo 1730, equipamento de interface de usuário 1732, equipamento auxiliar 1734, fonte de potência 1736 e conjunto de circuitos de potência 1737.
O WD 1710 pode incluir múltiplos conjuntos de um ou mais dos componentes ilustrados para diferentes tecnologias sem fio suportadas pelo WD 1710, como, por exemplo, tecnologias sem fio GSM, WCDMA, LTE, NR, WiFi, WiMAX ou Bluetooth, entre outros. Essas tecnologias sem fio podem ser integradas no mesmo ou em diferentes chips ou conjunto de chips dos outros componentes dentro do WD 1710.
[138] A antena 1711 pode incluir uma ou mais antenas ou arranjos de antena, configuradas para enviar e/ou receber sinais sem fio e está conectada à interface 1714. Em certas modalidades alternativas, a antena 1711 pode ser separada do WD 1710 e ser conectável ao WD 1710 através de uma interface ou porta. A antena 1711, a interface 1714 e/ou o conjunto de circuitos de processamento 1720 podem ser configurados para desempenhar quaisquer operações de recebimento ou transmissão descritas na presente invenção como sendo desempenhada por um WD. Quaisquer informações, dados e/ou sinais podem ser recebidos a partir de um nó de rede e/ou outro WD. Em algumas modalidades, o conjunto de circuitos front end de rádio e/ou a antena 1711 podem ser considerados como uma interface.
[139] Conforme ilustrado, a interface 1714 compreende conjunto de circuitos front end de rádio 1712 e antena 1711. O conjunto de circuitos front end de rádio 1712 compreende um ou mais filtros 1718 e amplificadores 1716. O conjunto de circuitos front end de rádio 1714 é conectado à antena 1711 e ao conjunto de circuitos de processamento 1720 e é configurado para condicionar sinais comunicados entre a antena 1711 e o conjunto de circuitos de processamento 1720. O conjunto de circuitos front end de rádio 1712 podem ser acoplados a, ou ser uma parte de, a antena 1711. Em certas modalidades, o WD 1710 pode não incluir conjunto de circuitos front end de rádio 1712 separado; em vez disso, o conjunto de circuitos de processamento 1720 pode compreender conjunto de circuitos front end de rádio e pode ser conectado à antena 1711. De maneira semelhante, em algumas modalidades, parte ou todo o conjunto de circuitos transceptores de RF 1722 pode ser considerado uma parte da interface
1714. O conjunto de circuitos front end de rádio 1712 pode receber dados digitais que devem ser enviados para outros nós de rede ou WDs via uma conexão sem fio. O conjunto de circuitos front end de rádio 1712 pode converter os dados digitais em um sinal de rádio com os parâmetros de canal e largura de banda apropriados usando uma combinação de filtros 1718 e/ou amplificadores
1716. O sinal de rádio pode, então, ser transmitido via antena 1711. De maneira semelhante, ao receber dados, a antena 1711 pode coletar sinais de rádio que são convertidos em dados digitais pelo conjunto de circuitos front end de rádio
1712. Os dados digitais podem ser passados para o conjunto de circuitos de processamento 1720. Em outras modalidades, a interface pode compreender diferentes componentes e/ou diferentes combinações de componentes.
[140] O conjunto de circuitos de processamento 1720 pode compreender uma combinação de um ou mais dentre um microprocessador, controlador, microcontrolador, unidade central de processamento, processador de sinais digitais, circuito integrado de aplicação específica, arranjo de porta programável em campo ou qualquer outro dispositivo de computação, recurso ou combinação de hardware, software e/ou lógica codificada adequados operáveis para prover, sozinho ou em conjunto com outros componentes de WD 1710, tal como meio legível por dispositivo 1730, funcionalidade de WD 1710. Tal funcionalidade pode incluir prover qualquer uma das várias características ou benefícios sem fio discutidos na presente invenção. Por exemplo, o conjunto de circuitos de processamento 1720 pode executar instruções armazenadas no meio legível por dispositivo 1730 ou na memória dentro do conjunto de circuitos de processamento 1720 para prover a funcionalidade divulgada na presente invenção.
[141] Conforme ilustrado, o conjunto de circuitos de processamento 1720 inclui um ou mais dentre conjunto de circuitos transceptores de RF 1722, conjunto de circuitos de processamento de banda base 1724 e conjunto de circuitos de processamento de aplicação 1726. Em outras modalidades, o conjunto de circuitos de processamento pode compreender diferentes componentes e/ou diferentes combinações de componentes. Em certas modalidades, o conjunto de circuitos de processamento 1720 de WD 1710 pode compreender um SOC. Em algumas modalidades, o conjunto de circuitos transceptores de RF 1722, o conjunto de circuitos de processamento de banda base 1724 e o conjunto de circuitos de processamento de aplicação 1726 podem estar em chips separados ou conjuntos de chips. Em modalidades alternativas, parte ou todo o conjunto de circuitos de processamento de banda base 1724 e o conjunto de circuitos de processamento de aplicação 1726 podem ser combinados em um chip ou conjunto de chips e o conjunto de circuitos transceptores de RF 1722 pode estar em um chip ou conjunto de chips separado. Ainda em modalidades alternativas, parte ou todo o conjunto de circuitos transceptores de RF 1722 e o conjunto de circuitos de processamento de banda base 1724 podem estar no mesmo chip ou conjunto de chips e o conjunto de circuitos de processamento de aplicação 1726 pode estar em um chip ou conjunto de chips separado. Ainda em outras modalidades alternativas, todo ou parte do conjunto de circuitos transceptores de RF 1722, o conjunto de circuitos de processamento de banda base 1724 e o conjunto de circuitos de processamento de aplicação 1726 podem ser combinados no mesmo chip ou conjunto de chips. Em algumas modalidades, o conjunto de circuitos transceptores de RF 1722 pode ser uma parte da interface 1714. O conjunto de circuitos transceptores de RF 1722 pode condicionar os sinais de RF para o conjunto de circuitos de processamento 1720.
[142] Em certas modalidades, parte ou toda a funcionalidade descrita na presente invenção como sendo desempenhada por um WD pode ser provida pelo conjunto de circuitos de processamento 1720 executando instruções armazenadas no meio legível por dispositivo 1730, o qual, em certas modalidades, pode ser um meio de armazenamento legível por computador. Em modalidades alternativas, parte ou toda a funcionalidade pode ser provida pelo conjunto de circuitos de processamento 1720 sem executar instruções armazenadas em um meio de armazenamento legível por dispositivo separado ou discreto, tal como de maneira inata. Em qualquer uma dessas modalidades particulares, seja executando instruções armazenadas em um meio de armazenamento legível por dispositivo ou não, o conjunto de circuitos de processamento 1720 pode ser configurado para desempenhar a funcionalidade descrita. Os benefícios providos por tal funcionalidade não se limitam apenas ao conjunto de circuitos de processamento 1720 ou a outros componentes do WD 1710, mas são usufruídos pelo WD 1710 como um todo e/ou por usuários finais e pela rede sem fio em geral.
[143] O conjunto de circuitos de processamento 1720 pode ser configurado para desempenhar quaisquer operações de determinação, cálculo ou afins (por exemplo, certas operações de obtenção) descritas na presente invenção como sendo desempenhadas por um WD. Essas operações, conforme desempenhadas pelo conjunto de circuitos de processamento 1720, podem incluir informações de processamento obtidas pelo conjunto de circuitos de processamento 1720, por exemplo, convertendo as informações obtidas em outras informações, comparando as informações obtidas ou informações convertidas em informações armazenadas pelo WD 1710 e/ou desempenhando uma ou mais operações com base nas informações obtidas ou informações convertidas e como resultado do referido processamento fazer uma determinação.
[144] O meio legível por dispositivo 1730 pode ser operável para armazenar um programa de computador, software, aplicação incluindo uma ou mais lógica, regras, código, tabelas etc. e/ou outras instruções passíveis de serem executadas pelo conjunto de circuitos de processamento 1720. O meio legível por dispositivo 1730 pode incluir memória de computador (por exemplo, memória de acesso aleatório (RAM) ou memória somente de leitura (ROM)), mídia de armazenamento em massa (por exemplo, um disco rígido), mídia de armazenamento removível (por exemplo, um disco compacto (CD) ou um disco de vídeo digital (DVD)) e/ou quaisquer outros dispositivos de memória executáveis por computador e/ou legíveis por dispositivo não transitórios, voláteis ou não voláteis que armazenam informações, dados e/ou instruções que podem ser usadas pelo conjunto de circuitos de processamento 1720. Em algumas modalidades, o conjunto de circuitos de processamento 1720 e o meio legível por dispositivo 1730 podem ser considerados como integrados. O equipamento de interface de usuário 1732 pode prover componentes que permitem que um usuário humano interaja com WD 1710. Tal interação pode ter muitas formas, tal como visual, auditiva, tátil etc. O equipamento de interface de usuário 1732 pode ser operável para produzir saída para o usuário e permitir que o usuário proveja entrada para WD 1710. O tipo de interação pode variar dependendo do tipo de equipamento de interface de usuário 1732 instalado no WD 1710. Por exemplo, caso o WD 1710 seja um smartphone, a interação poderá ocorrer via uma tela sensível ao toque; caso o WD 1710 seja um medidor inteligente, a interação pode ser através de uma tela que provê uso (por exemplo, o número de galões usados) ou de um alto-falante que provê um alerta sonoro (por exemplo, caso seja detectada fumaça). O equipamento de interface de usuário 1732 pode incluir interfaces, dispositivos e circuitos de entrada e interfaces, dispositivos e circuitos de saída. O equipamento de interface de usuário 1732 é configurado para permitir a entrada de informações no WD 1710 e é conectado ao conjunto de circuitos de processamento 1720 para permitir que o conjunto de circuitos de processamento 1720 processe as informações de entrada. O equipamento de interface de usuário 1732 pode incluir, por exemplo, um microfone, um sensor de proximidade ou afins, teclas/botões, um display sensível ao toque, uma ou mais câmeras, uma porta USB ou outro conjunto de circuitos de entrada. O equipamento de interface de usuário 1732 também é configurado para permitir a saída de informações a partir do WD 1710 e para permitir que o conjunto de circuitos de processamento 1720 emita informações a partir do WD 1710. O equipamento de interface de usuário 1732 pode incluir, por exemplo, um alto-falante, um display, um conjunto de circuitos vibratórios, uma porta USB, uma interface de fone de ouvido ou outro conjunto de circuitos de saída. Usando uma ou mais interfaces, dispositivos e circuitos de entrada e saída do equipamento de interface de usuário 1732, o WD 1710 pode se comunicar com usuários finais e/ou a rede sem fio e permitir que eles se beneficiem da funcionalidade descrita na presente invenção.
[145] O equipamento auxiliar 1734 é operável para prover funcionalidade mais específica, as quais, em geral, não podem ser desempenhadas pelos WDs. Isso pode compreender sensores especializados para fazer medições para vários propósitos, interfaces para tipos adicionais de comunicação, tais como comunicações com fio etc. A inclusão e o tipo de componentes de equipamento auxiliar 1734 podem variar dependendo da modalidade e/ou cenário.
[146] A fonte de potência 1736 pode, em algumas modalidades, ter a forma de uma bateria ou conjunto de baterias. Também podem ser usados outros tipos de fontes de potência, tal como uma fonte de potência externa (por exemplo, uma tomada de eletricidade), dispositivos fotovoltaicos ou células de potência. O WD 1710 pode compreender, adicionalmente, o conjunto de circuitos de potência 1737 para distribuir potência a partir da fonte de potência 1736 para as várias partes do WD 1710 que precisem de potência proveniente da fonte de potência 1736 para realizar qualquer funcionalidade descrita ou indicada na presente invenção. O conjunto de circuitos de potência 1737 pode, em certas modalidades, compreender conjunto de circuitos de gerenciamento de potência. O conjunto de circuitos de potência 1737 pode, adicional ou alternativamente, ser operável para receber potência a partir de uma fonte de potência externa; nesse caso, o WD 1710 pode ser conectável à fonte de potência externa (tal como uma tomada de eletricidade) via conjunto de circuito de entrada ou uma interface como um cabo de potência elétrica. O conjunto de circuitos de potência 1737 também pode, em certas modalidades, ser operável para distribuir potência a partir de uma fonte de potência externa para a fonte de potência 1736. Isso pode ser, por exemplo, para carregar a fonte de potência
1736. O conjunto de circuitos de potência 1737 pode desempenhar qualquer formatação, conversão ou outra modificação na potência proveniente da fonte de potência 1736 para torná-la adequada aos respectivos componentes do WD 1710 aos quais se fornece potência.
[147] FIG. 18: Equipamento de Usuário de acordo com algumas modalidades.
[148] A FIG. 18 ilustra uma modalidade de um UE de acordo com vários aspectos descritos na presente invenção. Conforme usado na presente invenção, um equipamento de usuário ou UE pode não necessariamente ter um usuário no sentido de um usuário humano que possui e/ou opera o dispositivo relevante. Em vez disso, um UE pode representar um dispositivo que se destina à venda ou operação por um usuário humano, mas que não pode ou inicialmente não pode ser associado a um usuário humano específico (por exemplo, um controlador de irrigação inteligente). Alternativamente, um UE pode representar um dispositivo que não se destina à venda ou operação por um usuário final, mas que pode ser associado ou operado em benefício de um usuário (por exemplo, um medidor de potência inteligente). O UE 18200 pode ser qualquer UE identificado pelo Projeto de Parceria para a 3ª Geração (3GPP), incluindo um NB-IoT UE, um UE de comunicação do tipo máquina (MTC) e/ou um MTC aprimorado (eMTC) UE. O UE 1800, como ilustrado na FIG. 18, é um exemplo de um WD configurado para comunicação de acordo com um ou mais padrões de comunicação promulgados pelo projeto de Parceria para a 3ª Geração (3GPP), como os padrões GSM, UMTS, LTE e/ou 5G do 3GPP. Conforme mencionado anteriormente, os termos WD e UE podem ser usados de maneira intercambiável. Por conseguinte, embora a FIG. 18 seja um UE, os componentes discutidos na presente invenção são igualmente aplicáveis a um WD e vice-versa.
[149] Na FIG. 18, o UE 1800 inclui o conjunto de circuitos de processamento 1801 que é operacionalmente acoplado à interface de entrada/saída 1805, interface de radiofrequência (RF) 1809, interface de conexão de rede 1811, memória 1815 incluindo memória de acesso aleatório (RAM) 1817, memória somente de leitura (ROM) 1819 e meio de armazenamento 1821 ou semelhante, subsistema de comunicação 1831, fonte de potência 1833 e/ou qualquer outro componente ou qualquer combinação dos mesmos. O meio de armazenamento 1821 inclui sistema operacional 1823, programa de aplicação 1825 e dados 1827. Em outras modalidades, o meio de armazenamento 1821 pode incluir outros tipos semelhantes de informações. Certos UEs podem utilizar todos os componentes mostrados na FIG. 18 ou apenas um subconjunto dos componentes. O nível de integração entre os componentes pode variar de um UE para outro UE. Além disso, certos UEs podem conter múltiplas instâncias de um componente, tal como múltiplos processadores, memórias, transceptores, transmissores, receptores etc.
[150] Na FIG. 18, o conjunto de circuitos de processamento 1801 pode ser configurado para processar instruções de computador e dados de computador. O conjunto de circuitos de processamento 1801 pode ser configurado para implementar qualquer máquina de estado sequencial operativa para executar instruções de máquina armazenadas como programas de computador legíveis por máquina na memória, tais como uma ou mais máquinas de estado implementadas por hardware (por exemplo, em lógica discreta, FPGA, ASIC etc.); lógica programável junto com o firmware apropriado; um ou mais processadores de uso geral de programas armazenados tais como um microprocessador ou Processador de Sinais Digitais (DSP), junto com o software apropriado; ou qualquer combinação dos itens acima. Por exemplo, o conjunto de circuitos de processamento 1801 pode incluir duas unidades centrais de processamento (CPUs). Dados podem ser informações de uma forma adequada para uso por um computador.
[151] Na modalidade retratada, a interface de entrada/saída 1805 pode ser configurada para prover uma interface de comunicação para um dispositivo de entrada, dispositivo de saída ou dispositivo de entrada e saída. O UE 1800 pode ser configurado para usar um dispositivo de saída via interface de entrada/saída 1805. Um dispositivo de saída pode usar o mesmo tipo de porta de interface que um dispositivo de entrada. Por exemplo, uma porta USB pode ser usada para prover entrada para e saída a partir do UE 1800. O dispositivo de saída pode ser um alto-falante, um cartão de som, um cartão de vídeo, um display, um monitor, uma impressora, um atuador, um emissor, um smartcard, outro dispositivo de saída ou qualquer combinação dos mesmos. O UE 1800 pode ser configurado para usar um dispositivo de entrada via interface de entrada/saída 1805 para permitir que um usuário capture informações no UE
1800. O dispositivo de entrada pode incluir um display sensível ao toque ou sensível à presença, uma câmera (por exemplo, uma câmera digital, uma câmera de vídeo digital, uma web câmera etc.), um microfone, um sensor, um mouse, uma bola de comando, um bloco direcional, um trackpad, uma roda de rolagem, um smartcard e afins. O display sensível à presença pode incluir um sensor de toque capacitivo ou resistivo para detectar a entrada inserida a partir de um usuário. Um sensor pode ser, por exemplo, acelerômetro, giroscópio, sensor de inclinação, sensor de força, magnetômetro, sensor óptico, sensor de proximidade, outro sensor semelhante ou qualquer combinação dos mesmos. Por exemplo, o dispositivo de entrada pode ser um acelerômetro, magnetômetro, câmera digital, microfone e sensor óptico.
[152] Na FIG. 18, a interface de RF 1809 pode ser configurada para prover uma interface de comunicação para componentes de RF, como um transmissor, um receptor e uma antena. A interface de conexão de rede 1811 pode ser configurada para prover uma interface de comunicação para a rede 1843a. A rede 1843a pode englobar redes com fio e/ou sem fio, tal como rede de área local (LAN), rede geograficamente distribuída (WAN), rede de computadores, rede sem fio, rede de telecomunicações, outra rede semelhante ou qualquer combinação dos mesmos. Por exemplo, a rede 1843a pode compreender uma rede Wi-Fi. A interface de conexão de rede 1811 pode ser configurada para incluir uma interface de receptor e transmissor usados para se comunicar com um ou mais outros dispositivos por meio de uma rede de comunicação de acordo com um ou mais protocolos de comunicação, tais como Ethernet, TCP/IP, SONET, ATM ou afins. A interface de conexão de rede 1811 pode implementar a funcionalidade de receptor e transmissor apropriada para os enlaces de rede de comunicação (por exemplo, óptico, elétrico e afins). As funções de transmissor e receptor podem compartilhar componentes de circuito, software ou firmware ou alternativamente podem ser implementadas separadamente.
[153] A RAM 1817 pode ser configurada para realizar interface via barramento 1802 ao conjunto de circuitos de processamento 1801 para prover armazenamento ou armazenamento em cache de dados ou instruções do computador durante a execução de programas de software, tais como o sistema operacional, programas de aplicação e drivers de dispositivo. A ROM 1819 pode ser configurada para prover instruções de computador ou dados ao conjunto de circuitos de processamento 1801. Por exemplo, a ROM 1819 pode ser configurada para armazenar dados ou códigos invariáveis do sistema de baixo nível ou dados para funções básicas do sistema, tais como entrada e saída básica (I/O), inicialização ou recepção de pressionamentos de tecla de um teclado armazenado em um dispositivo de memória não volátil. O meio de armazenamento 1821 pode ser configurado para incluir memória tal como RAM, ROM, memória programável somente de leitura (PROM), memória programável somente de leitura apagável (EPROM), memória programável somente de leitura apagável eletricamente (EEPROM), discos magnéticos, discos ópticos, disquetes, discos rígidos, cartuchos removíveis ou flash drives. Em um exemplo, o meio de armazenamento 1821 pode ser configurado para incluir o sistema operacional 1823, o programa de aplicação 1825, tal como uma aplicação de navegador na web, um mecanismo widget ou gadget ou outra aplicação e o arquivo de dados
1827. O meio de armazenamento 1821 pode armazenar, para uso do UE 1800, qualquer um dentre vários sistemas operacionais ou combinações de sistemas operacionais.
[154] O meio de armazenamento 1821 pode ser configurado para incluir um número de unidades de drive físicas, como arranjo redundante de discos independentes (RAID), drive de disquete, memória flash, flash drive USB, drive de disco rígido externo, thumb drive, pen drive, key drive, drive de disco óptico de disco versátil digital de alta densidade (HD-DVD), drive de disco rígido interno, drive de disco óptico Blu-Ray, drive de disco óptico de armazenamento de dados digitais holográficos (HDDS), módulo de memória mini-dupla em linha externa (DIMM), memória de acesso aleatório dinâmica síncrona (SDRAM), micro-DIMM SDRAM externa, memória de smartcard, tais como um módulo de identidade de assinante ou um módulo de identidade de usuário removível (SIM/RUIM), outra memória ou qualquer combinação dos mesmos. O meio de armazenamento 1821 pode permitir que o UE 1800 acesse instruções executáveis por computador, programas de aplicação ou afins, armazenados em mídia de memória transitória ou não transitória, para descarregar dados ou realizar upload de dados. Um artigo de fabricação, tal como aquele que utiliza um sistema de comunicação, pode ser incorporado de maneira tangível no meio de armazenamento 1821, o qual pode compreender um meio legível por dispositivo.
[155] Na FIG. 18, o conjunto de circuitos de processamento 1801 pode ser configurado para se comunicar com a rede 1843b usando subsistema de comunicação 1831. A rede 1843a e a rede 1843b podem ser a mesma rede ou redes ou rede ou redes diferentes. O subsistema de comunicação 1831 pode ser configurado para incluir um ou mais transceptores usados para se comunicar com a rede 1843b. Por exemplo, o subsistema de comunicação 1831 pode ser configurado para incluir um ou mais transceptores usados para se comunicar com um ou mais transceptores remotos de outro dispositivo capaz de comunicação sem fio, tal como outro WD, UE ou estação base de uma rede de acesso via rádio (RAN) de acordo com um ou mais protocolos de comunicação, tais como IEEE 802,18, CDMA, WCDMA, GSM, LTE, UTRAN, WiMax ou afins. Cada transceptor pode incluir o transmissor 1833 e/ou o receptor 1835 para implementar a funcionalidade do transmissor ou receptor, respectivamente, apropriada para os enlaces de RAN (por exemplo, alocações de frequência e afins). Além disso, o transmissor 1833 e o receptor 1835 de cada transceptor podem compartilhar componente de circuitos, software ou firmware ou, alternativamente, podem ser implementados separadamente.
[156] Na modalidade ilustrada, as funções de comunicação do subsistema de comunicação 1831 podem incluir comunicação de dados, comunicação de voz, comunicação multimídia, comunicações de curto alcance, tal como Bluetooth, comunicação por proximidade de campo, comunicação baseada em localização, tal como o uso do sistema de posicionamento global (GPS) para determinar um local, outra função de comunicação semelhante ou qualquer combinação desses. Por exemplo, o subsistema de comunicação 1831 pode incluir comunicação celular, comunicação Wi-Fi, comunicação Bluetooth e comunicação GPS. A rede 1843b pode abranger redes com fio e/ou sem fio tais como uma rede de área local (LAN), uma rede geograficamente distribuída (WAN), uma rede de computadores, uma rede sem fio, uma rede de telecomunicações, outra rede semelhante ou qualquer combinação das mesmas. Por exemplo, a rede 1843b pode ser uma rede celular, uma rede Wi-Fi e/ou uma rede de campo próximo. A fonte de potência 1813 pode ser configurada para prover potência de corrente alternada (AC) ou corrente contínua (DC) aos componentes do UE 1800.
[157] Os recursos, benefícios e/ou funções descritas na presente invenção podem ser implementados em um dos componentes do UE 1800 ou particionados em múltiplos componentes do UE 1800. Além disso, os recursos, benefícios e/ou funções descritas na presente invenção podem ser implementados em qualquer combinação de hardware, software ou firmware. Em um exemplo, o subsistema de comunicação 1831 pode ser configurado para incluir qualquer um dos componentes descritos na presente invenção. Além disso, o conjunto de circuitos de processamento 1801 pode ser configurado para se comunicar com qualquer um de tais componentes por meio do barramento
1802. Em outro exemplo, qualquer um de tais componentes pode ser representado por instruções de programa armazenadas na memória que, quando executadas pelo conjunto de circuitos de processamento 1801, desempenham as funções correspondentes descritas na presente invenção. Em outro exemplo, a funcionalidade de qualquer um de tais componentes pode ser particionada entre o conjunto de circuitos de processamento 1801 e o subsistema de comunicação 1831. Em outro exemplo, as funções não computacionalmente intensivas de qualquer um de tais componentes podem ser implementadas em software ou firmware e as funções computacionalmente intensivas podem ser implementadas em hardware.
[158] A FIG. 19 é um diagrama em blocos esquemático ilustrando um ambiente de virtualização 1900 no qual as funções implementadas por algumas modalidades podem ser virtualizadas. No presente contexto, virtualizar significa criar versões virtuais de aparelhos ou dispositivos que podem incluir plataformas de hardware de virtualização, dispositivos de armazenamento e recursos de rede. Conforme usado na presente invenção, a virtualização pode ser aplicada a um nó (por exemplo, uma estação base virtualizada ou um nó de acesso via rádio virtualizado) ou a um dispositivo (por exemplo, UE, dispositivo sem fio ou qualquer outro tipo de dispositivo de comunicação) ou os componentes desses e refere-se a uma implementação na qual pelo menos uma porção da funcionalidade é implementada como um ou mais componentes virtuais (por exemplo, via uma ou mais aplicações, componentes, funções, máquinas virtuais ou contêineres executando em um ou mais nós de processamento físicos em um ou mais redes).
[159] Em algumas modalidades, parte ou todas as funções descritas na presente invenção podem ser implementadas como componentes virtuais executados por uma ou mais máquinas virtuais implementadas em um ou mais ambientes virtuais 1900 hospedados por um ou mais nós de hardware 1930. Além disso, nas modalidades nas quais o nó virtual não é um nó de acesso via rádio ou não requer conectividade via rádio (por exemplo, um nó de rede núcleo), então o nó de rede pode ser totalmente virtualizado.
[160] As funções podem ser implementadas por uma ou mais aplicações 1920 (que podem ser alternativamente denominadas como instâncias de software, virtual appliances, funções de rede, nós virtuais, funções de rede virtual etc.) operativas para implementar alguns dos recursos, funções e/ou benefícios de algumas das modalidades divulgadas na presente invenção. As aplicações 1920 são executadas no ambiente de virtualização 1900, o qual provê o hardware 1930 compreendendo conjunto de circuitos de processamento 1960 e a memória 1990. A memória 1990 contém instruções 1995 executáveis pelo conjunto de circuitos de processamento 1960, em que a aplicação 1920 é operativa para prover um ou mais dos recursos, benefícios e/ou funções divulgadas na presente invenção.
[161] O ambiente de virtualização 1900 compreende dispositivos de hardware de rede 1930 de uso geral ou de propósito específico compreendendo um conjunto de um ou mais processadores ou conjunto de circuitos de processamento 1960, que podem ser processadores comerciais off-the-shelf (COTS), circuitos integrados de aplicação específica (ASICs) ou qualquer outro tipo de conjunto de circuitos de processamento, incluindo componentes de hardware digital ou analógico ou processadores para fins especiais. Cada dispositivo de hardware pode compreender uma memória 1990-1, a qual pode ser uma memória não persistente para armazenar temporariamente as instruções 1995 ou o software executado pelo conjunto de circuitos de processamento 1960. Cada dispositivo de hardware pode compreender um ou mais controladores de interface de rede (NICs) 1970, também denominados como cartões de interface de rede, os quais incluem a interface de rede física
1980. Cada dispositivo de hardware também pode incluir mídia de armazenamento não transitória, persistente e legível por máquina 1990-2, tendo armazenado no mesmo o software 1995 e/ou instruções executáveis pelo conjunto de circuitos de processamento 1960. O software 1995 pode incluir qualquer tipo de software, incluindo software para instanciar uma ou mais camadas de virtualização 1950 (também referidas como hipervisores), software para executar máquinas virtuais 1940, assim como software que permita executar funções, recursos e/ou benefícios descritos em relação com algumas modalidades descritas na presente invenção.
[162] As máquinas virtuais 1940 compreendem processamento virtual, memória virtual, networking ou interface virtual e armazenamento virtual e podem ser executadas por uma camada de virtualização 1950 correspondente ou hipervisor. Diferentes modalidades da instância de virtual appliance 1920 podem ser implementadas em uma ou mais máquinas virtuais 1940 e as implementações podem ser feitas de maneiras diferentes.
[163] Durante a operação, o conjunto de circuitos de processamento 1960 executa o software 1995 para instanciar o hipervisor ou a camada de virtualização 1950, a qual às vezes pode ser denominada como monitor de máquina virtual (VMM). A camada de virtualização 1950 pode apresentar uma plataforma operacional virtual que aparece como hardware de rede para a máquina virtual 1940.
[164] Conforme mostrado na FIG. 19, hardware 1930 pode ser um nó de rede independente com componentes genéricos ou específicos. O hardware
1930 pode compreender a antena 19225 e pode implementar algumas funções via virtualização. Alternativamente, o hardware 1930 pode fazer parte de um aglomerado maior de hardwares (por exemplo, tal como em um data center ou equipamento dentro das instalações do cliente (CPE)) no qual muitos nós de hardware trabalham juntos e são gerenciados via gerenciamento e orquestração (MANO) 19100, que, entre outros, supervisiona o gerenciamento do ciclo de vida de aplicações 1920.
[165] Virtualização do hardware é denominada, em alguns contextos, como virtualização de funções de rede (NFV). A NFV pode ser usada para consolidar muitos tipos de equipamentos de rede em hardware de servidor de alto volume padrão industrial, comutadores físicos e armazenamento físico, os quais podem ser localizados em data centers e equipamento dentro das instalações do cliente.
[166] No contexto de NFV, a máquina virtual 1940 pode ser uma implementação de software de uma máquina física que executa programas como se estivessem executando em uma máquina física não virtualizada. Cada uma das máquinas virtuais 1940 e tal parte do hardware 1930 que executa tal máquina virtual, seja o hardware dedicado àquela máquina virtual e/ou hardware compartilhado por tal máquina virtual com outras máquinas virtuais 1940, formam elementos de rede virtual separados (VNE).
[167] Ainda no contexto de NFV, Função de Rede Virtual (VNF) é responsável por manipular funções de rede específicas que são executadas em uma ou mais máquinas virtuais 1940 no topo da infraestrutura de rede de hardware 1930 e corresponde à aplicação 1920 na FIG. 19.
[168] Em algumas modalidades, uma ou mais unidades de rádio 19200 que incluem, cada uma, um ou mais transmissores 19220 e um ou mais receptores 19210 podem ser acopladas a uma ou mais antenas 19225. As unidades de rádio 19200 podem se comunicar diretamente com os nós de hardware 1930 via uma ou mais interfaces de rede apropriadas e podem ser usadas em combinação com os componentes virtuais para prover um nó virtual com capacidades de rádio, tal como um nó de acesso via rádio ou uma estação base.
[169] Em algumas modalidades, alguma sinalização pode ser efetuada com o uso do sistema de controle 19230, que pode ser usado alternativamente para comunicação entre os nós de hardware 1930 e as unidades de rádio 19200.
[170] Com referência à FIG. 20, de acordo com uma modalidade, um sistema de comunicação inclui rede de telecomunicações 2010, como uma rede celular do tipo 3GPP, que compreende rede de acesso 2011, como uma rede de acesso via rádio e rede núcleo 2014. A rede de acesso 2011 compreende uma pluralidade de estações base 2012a, 2012b, 2012c, tais como NBs, eNBs, gNBs ou outros tipos de pontos de acesso sem fio, cada um definindo uma área de cobertura correspondente 2013a, 2013b, 2013c. Cada estação base 2012a, 2012b, 2012c é conectável à rede núcleo 2014 por meio de uma conexão com ou sem fio 2015. Um primeiro UE 2091 localizado na área de cobertura 2013c é configurado para se conectar de maneira sem fio ou sofrer paging pela estação base 2012c correspondente. Um segundo UE 2092 na área de cobertura 2013a é conectável de maneira sem fio à estação base 2012a correspondente. Ainda que uma pluralidade de UEs 2091, 2092 seja ilustrada neste exemplo, as modalidades divulgadas são igualmente aplicáveis a uma situação na qual um único UE esteja na área de cobertura ou em que um único UE esteja se conectando à estação base 2012 correspondente.
[171] A própria rede de telecomunicação 2010 conecta-se ao computador host 2030, o qual pode ser incorporado no hardware e/ou software de um servidor autônomo, um servidor implementado na nuvem, um servidor distribuído ou como recursos de processamento em uma fazenda de servidores. O computador host 2030 pode estar sob a propriedade ou controle de um provedor de serviços ou pode ser operado pelo provedor de serviços ou em nome do provedor de serviços. As conexões 2021 e 2022 entre a rede de telecomunicação 2010 e o computador host 2030 podem se estender diretamente a partir da rede núcleo 2014 para o computador host 2030 ou podem passar via uma rede intermediária 2020 opcional. A rede Intermediária 2020 pode ser uma dentre ou uma combinação de mais de um dentre: uma rede pública, privada ou hospedada; a rede intermediária 2020, caso haja, pode ser uma rede backbone ou a Internet; particularmente, a rede intermediária 2020 pode compreender duas ou mais sub-redes (não ilustrado).
[172] O sistema de comunicação da FIG. 20 como um todo permite a conectividade entre os UEs 2091, 2092 conectados e o computador host 2030. A conectividade pode ser descrita como uma conexão Over-the-Top (OTT) 2050. O computador host 2030 e os UEs 2091, 2092 conectados são configurados para comunicar dados e/ou sinalização via conexão OTT 2050, usando a rede de acesso 2011, rede núcleo 2014, qualquer rede intermediária 2020 e possíveis infraestruturas adicionais (não ilustradas) como intermediárias. A conexão OTT 2050 pode ser transparente no sentido de que os dispositivos de comunicação participantes através dos quais a conexão OTT 2050 passa não têm conhecimento do roteamento de comunicações de enlace ascendente e de enlace descendente. Por exemplo, a estação base 2012 não pode ou não precisa ser informada sobre o roteamento passado de uma comunicação de enlace descendente recebida com dados provenientes do computador host 2030 para ser encaminhada (por exemplo, por handover) a um UE 2091 conectado. De maneira semelhante, a estação base 2012 não precisa saber do roteamento futuro de uma comunicação em enlace ascendente de saída proveniente do UE
2091 ao computador host 2030.
[173] FIG. 21: O computador host em comunicação via uma estação base com um equipamento de usuário por meio de uma conexão parcialmente sem fio, de acordo com algumas modalidades.
[174] Exemplos de implementações, de acordo com uma modalidade, do UE, estação base e computador host discutido nos parágrafos anteriores serão agora descritos com referência à FIG. 21. No sistema de comunicação 2100, o computador host 2110 compreende o hardware 2115, incluindo a interface de comunicação 2116 configurada para preparar e manter uma conexão com ou sem fio com uma interface de um dispositivo de comunicação diferente do sistema de comunicação 2100. O computador host 2110 compreende adicionalmente conjunto de circuitos de processamento 2118, o qual pode ter capacidades de armazenamento e/ou processamento. Em particular, o conjunto de circuitos de processamento 2118 pode compreender um ou mais processadores programáveis, circuitos integrados de aplicação específica, arranjos de portas programáveis em campo ou combinações destes (não mostrado) adaptados para executar instruções. O computador host 2110 compreende adicionalmente o software 2111, o qual é armazenado em ou acessível pelo computador host 2110 e executável pelo conjunto de circuitos de processamento 2118. O software 2111 inclui a aplicação host 2112. A aplicação host 2112 pode ser operável para prover um serviço a um usuário remoto, tal como UE 2130 se conectando via uma conexão OTT 2150 terminando no UE 2130 e no computador host 2110. Ao prover o serviço ao usuário remoto, a aplicação host 2112 pode prover dados de usuário transmitidos usando a conexão OTT
2150.
[175] O sistema de comunicação 2100 inclui, adicionalmente, a estação base 2120 provida em um sistema de telecomunicações e compreendendo o hardware 2125, permitindo que este se comunique com o computador host 2110 e com o UE 2130. O hardware 2125 pode incluir a interface de comunicação 2126 para preparar e manter uma conexão com ou sem fio com uma interface de um dispositivo de comunicação diferente do sistema de comunicação 2100, assim como a interface de rádio 2127 para preparar e manter pelo menos a conexão sem fio 2170 com o UE 2130 localizado em uma área de cobertura (não mostrado na FIG. 21) servido pela estação base 2120. A interface de comunicação 2126 pode ser configurada para facilitar a conexão 2160 com o computador host 2110. A conexão 2160 pode ser direta ou pode passar através de uma rede núcleo (não mostrada na FIG. 21) do sistema de telecomunicações e/ou através de uma ou mais redes intermediárias fora do sistema de telecomunicações. Nas modalidades mostradas, o hardware 2125 da estação base 2120 inclui adicionalmente conjunto de circuitos de processamento 2128, o qual pode compreender um ou mais processadores programáveis, circuitos integrados de aplicação específica, arranjos de portas programáveis em campo ou combinações destes (não ilustrado) adaptados para executar instruções. A estação base 2120 tem adicionalmente o software 2121 armazenado internamente ou acessível via uma conexão externa.
[176] O sistema de comunicação 2100 inclui adicionalmente o UE 2130 já referido. Seu hardware 2135 pode incluir uma interface de rádio 2137 configurada para preparar e manter uma conexão sem fio 2170 com uma estação base servindo uma área de cobertura na qual o UE 2130 se localiza atualmente. O hardware 2135 do UE 2130 inclui adicionalmente conjunto de circuitos de processamento 2138, o qual pode compreender um ou mais processadores programáveis, circuitos integrados de aplicação específica, arranjos de portas programáveis em campo ou combinações destes (não ilustrado) adaptados para executar instruções. O UE 2130 compreende adicionalmente o software 2131, o qual é armazenado em ou acessível pelo UE 2130 e executável pelo conjunto de circuitos de processamento 2138. O software 2131 inclui a aplicação cliente 2132. A aplicação cliente 2132 pode ser operável para prover um serviço a um usuário humano ou não humano via o UE 2130, com o suporte do computador host 2110. No computador host 2110, uma aplicação host 2112 em execução pode se comunicar com a aplicação cliente 2132 em execução via uma conexão OTT 2150 terminando no UE 2130 e no computador host 2110. Ao prover o serviço ao usuário, a aplicação cliente 2132 pode receber dados de solicitação a partir da aplicação host 2112 e prover dados de usuário em resposta aos dados de solicitação. A conexão OTT 2150 pode transferir tanto os dados de solicitação como os dados de usuário. A aplicação cliente 2132 pode interagir com o usuário para gerar os dados de usuário que este provê.
[177] Nota-se que o computador host 2110, a estação base 2120 e UE 2130 ilustrados na FIG. 21 podem ser semelhantes ou idênticos ao computador host 2030, a uma das estações base 2012a, 2012b, 2012c e a um dos UEs 2091, 2092 da FIG. 20, respectivamente. Isto é, o funcionamento interno dessas entidades podem ser conforme mostrado na FIG. 21 e de maneira independente, a topologia circundante da rede pode ser a da FIG. 20.
[178] Na FIG. 21, a conexão OTT 2150 foi desenhada abstratamente para ilustrar a comunicação entre o computador host 2110 e o UE 2130 via estação base 2120, sem referência explícita a quaisquer dispositivos intermediários e ao roteamento preciso de mensagens via esses dispositivos. A infraestrutura de rede pode determinar o roteamento, o qual pode ser configurado para se ocultar do UE 2130 ou do provedor de serviços que opera o computador host 2110 ou ambos. Enquanto a conexão OTT 2150 estiver ativa, a infraestrutura de rede pode adicionalmente tomar decisões pelas quais muda dinamicamente o roteamento (por exemplo, com base na consideração do equilíbrio de carga ou a reconfiguração da rede).
[179] A conexão sem fio 2170 entre o UE 2130 e a estação base 2120 está de acordo com os ensinamentos das modalidades descritas ao longo desta invenção. Uma ou mais das várias modalidades podem aprimorar o desempenho de serviços de OTT providos ao UE 2130 usando a conexão OTT 2150, na qual a conexão sem fio 2170 forma o último segmento. Mais precisamente, os ensinamentos dessas modalidades podem aprimorar a filtragem de desbloqueio para processamento de vídeo e, assim, prover benefícios, como codificação e/ou decodificação de vídeo aprimorada.
[180] Um procedimento de medição pode ser provido com o propósito de monitorar a taxa de dados, latência e outros fatores aprimorados por uma ou mais modalidades. Pode adicionalmente haver uma funcionalidade de rede opcional para reconfigurar a conexão de OTT 2150 entre o computador host 2110 e o UE 2130, em resposta a variações nos resultados de medição. O procedimento de medição e/ou a funcionalidade da rede para reconfigurar a conexão OTT 2150 pode ser implementado em software 2111 e hardware 2115 do computador host 2110, no software 2131 e hardware 2135 do UE 2130 ou em ambos. Em modalidades, os sensores (não ilustrados) podem ser implementados em ou em associação com dispositivos de comunicação através dos quais a conexão OTT 2150 passa; os sensores podem participar no procedimento de medição fornecendo valores das quantidades monitoradas exemplificadas acima ou fornecendo valores de outras grandezas físicas a partir das quais o software 2111, 2131 podem calcular ou estimar a quantidades monitoradas. A reconfiguração da conexão OTT 2150 pode incluir formato de mensagem, ajustes de retransmissão, roteamento preferencial etc.; a reconfiguração não precisa afetar a estação base 2120 e pode ser desconhecida ou imperceptível à estação base 2120. Tais procedimentos e funcionalidades podem ser conhecidos e praticados na técnica. Em certas modalidades, as medições podem envolver sinalização proprietária de UE, facilitando as medições de taxa de transferência, tempos de propagação, latência e afins do computador host 2110. As medições podem ser implementadas de modo que o software 2111 e 2131 faça com que as mensagens sejam transmitidas, particularmente mensagens dummy ou vazias, usando uma conexão OTT 2150, ao passo que monitora os tempos de propagação, erros etc.
[181] A FIG. 22 é um fluxograma ilustrando um método implementado em um sistema de comunicação de acordo com uma modalidade. O sistema de comunicação inclui um computador host, uma estação base e um UE que podem ser aqueles descritos com referência às Figuras 20 e 21. Para simplificar a presente invenção, somente referências em desenho à FIG. 22 serão incluídas nesta seção. Na etapa 2210, o computador host provê os dados de usuário. Na subetapa 2211 (a qual pode ser opcional) da etapa 2210, o computador host provê os dados de usuário executando uma aplicação host. Na etapa 2220, o computador host inicia uma transmissão portando os dados de usuário ao UE. Na etapa 2230 (a qual pode ser opcional), a estação base transmite ao UE os dados de usuário que foram portados na transmissão que o computador host iniciou, de acordo com os ensinamentos das modalidades descritas ao longo desta divulgação. Na etapa 2240 (a qual também pode ser opcional), o UE executa uma aplicação cliente associada à aplicação host executada pelo computador host.
[182] A FIG. 23 é um fluxograma ilustrando um método implementado em um sistema de comunicação de acordo com uma modalidade. O sistema de comunicação inclui um computador host, uma estação base e um UE que podem ser aqueles descritos com referência às Figuras 20 e 21. Para simplificar a presente invenção, somente referências em desenho à FIG. 23 serão incluídas nesta seção. Na etapa 2310 do método, o computador host provê dados de usuário. Em uma subetapa opcional (não ilustrada) o computador host provê os dados de usuário executando uma aplicação host. Na etapa 2320, o computador host inicia uma transmissão portando os dados de usuário ao UE. A transmissão pode passar via estação base, de acordo com os ensinamentos das modalidades descritas ao longo desta divulgação. Na etapa 2330 (a qual pode ser opcional), o UE recebe os dados de usuário portados na transmissão.
[183] A FIG. 24 é um fluxograma ilustrando um método implementado em um sistema de comunicação de acordo com uma modalidade. O sistema de comunicação inclui um computador host, uma estação base e um UE que podem ser aqueles descritos com referência às Figuras 20 e 21. Para simplificar a presente divulgação, somente referências em desenho à FIG. 24 serão incluídas nesta seção. Na etapa 2410 (a qual pode ser opcional), o UE recebe dados de entrada providos pelo computador host. Adicionalmente ou alternativamente, na etapa 2420, o UE provê dados de usuário. Na subetapa 2421 (a qual pode ser opcional) da etapa 2420, o UE provê os dados de usuário ao executar uma aplicação cliente. Na subetapa 2411 (a qual pode ser opcional) da etapa 2410, o UE executa uma aplicação cliente que provê os dados de usuário em resposta aos dados de entrada recebidos providos pelo computador host. Ao prover os dados de usuário, a aplicação cliente executada pode adicionalmente considerar a entrada de usuário recebida a partir do usuário. Independentemente da maneira específica na qual os dados de usuário são providos, o UE inicia, na subetapa 2430 (a qual pode ser opcional), a transmissão dos dados de usuário ao computador host. Na etapa 2440 do método, o computador host recebe os dados de usuário transmitidos a partir do UE, de acordo com os ensinamentos das modalidades descritas ao longo desta divulgação.
[184] A FIG. 25 é um fluxograma ilustrando um método implementado em um sistema de comunicação de acordo com uma modalidade. O sistema de comunicação inclui um computador host, uma estação base e um UE que podem ser aqueles descritos com referência às Figuras 20 e 21. Para simplificar a presente divulgação, somente referências em desenho à FIG. 25 serão incluídas nesta seção. Na etapa 2510 (a qual pode ser opcional), de acordo com os ensinamentos das modalidades descritas ao longo desta divulgação, a estação base recebe dados a partir do UE. Na etapa 2520 (a qual pode ser opcional), a estação base inicia a transmissão dos dados de usuário recebidos ao computador host. Na etapa 2530 (a qual pode ser opcional), o computador host recebe os dados de usuário portados na transmissão iniciada pela estação base.
[185] Quaisquer etapas, métodos, recursos, funções ou benefícios apropriados divulgados na presente invenção podem ser desempenhados através de uma ou mais unidades funcionais ou módulos de um ou mais aparelhos virtuais. Cada aparelho virtual pode compreender várias dessas unidades funcionais. Tais unidades funcionais podem ser implementadas via conjunto de circuitos de processamento, os quais podem incluir um ou mais microprocessadores ou microcontroladores, assim como outro hardware digital, que pode incluir processadores de sinais digitais (DSPs), lógica digital para fins especiais e afins. O conjunto de circuitos de processamento pode ser configurado para executar código de programa armazenado na memória, o qual pode incluir um ou vários tipos de memória, tais como memória somente de leitura (ROM), memória de acesso aleatório (RAM), memória cache, dispositivos de memória flash, dispositivos de armazenamento óptico etc. O código de programa armazenado na memória inclui instruções de programa para executar um ou mais protocolos de telecomunicações e/ou de comunicações de dados assim como instruções para realizar uma ou mais das técnicas descritas na presente invenção. Em algumas implementações, o conjunto de circuitos de processamento pode ser usado para fazer com que a respectiva unidade funcional desempenhe funções correspondentes de acordo com uma ou mais modalidades.
[186] O termo unidade pode ter significado convencional no campo da eletrônica, dispositivos elétricos e/ou dispositivos eletrônicos e pode incluir, por exemplo, conjunto de circuitos elétricos e/ou eletrônicos, dispositivos, módulos, processadores, memórias, estado sólido lógico e/ou dispositivos discretos, programas de computador ou instruções para realizar as respectivas tarefas, procedimentos, computações, saídas e/ou exibir funções e assim por diante, tal como aqueles descritos na presente invenção.

Claims (26)

REIVINDICAÇÕES
1. Método para operar um dispositivo sem fio que se comunica com um nó de rede de uma rede de comunicações por meio de um percurso de comunicação não terrestre que compreende uma pluralidade de satélites e uma pluralidade de gateways de satélite, o método caracterizado pelo fato de que compreende: determinar (910) que a comunicação entre o dispositivo sem fio e o nó de rede terá uma transição de interrupção de comunicação durante um período de transição no qual o percurso de comunicação não terrestre entre o dispositivo sem fio e o nó de rede será interrompido; e ajustar (920) um procedimento de camada PHY do dispositivo sem fio para mitigar problemas de comutação com um dentre a pluralidade de satélites durante e/ou após a interrupção.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ajustar o procedimento de camada PHY compreende: pausar (1022) a comunicação com o um dentre a pluralidade de satélites durante o período de transição; e retomar (1024) a comunicação com o um dentre a pluralidade de satélites após o período de transição.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que retomar a comunicação com o um dentre a pluralidade de satélites após o período de transição compreende comunicar-se com um segundo satélite dentre a pluralidade de satélites após o período de transição, e em que o dispositivo sem fio se comunicou com o um dentre a pluralidade de satélites antes do período de transição e o um dentre a pluralidade de satélites é diferente do segundo satélite.
4. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente comunicação com uma primeira célula do um satélite dentre a pluralidade de satélites antes do período de transição, e em que retomar a comunicação com o um dentre a pluralidade de satélites após a transição compreende comunicar-se com uma segunda célula do um satélite após o período de transição.
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado pelo fato de que determinar que a comunicação entre o dispositivo sem fio e o nó de rede terá uma transição de interrupção de comunicação que compreende receber uma indicação de que o nó de rede da rede de comunicações ativou a restrição de acesso em relação ao dispositivo sem fio em antecipação da transição de interrupção de comunicação.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o nó de rede ativa restrição de acesso com base em uma classe do dispositivo sem fio.
7. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o nó de rede ativa restrição de acesso com base em uma célula de um dentre a pluralidade de satélites, em que o dispositivo sem fio se comunica com a célula.
8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que compreende, adicionalmente, receber uma mensagem a partir do nó de rede da rede de comunicações, a mensagem instruindo o dispositivo sem fio a ajustar um avanço de temporização e/ou um desvio de frequência de Doppler, em que ajustar (1126) um procedimento de camada PHY compreende ajustar o avanço de temporização e/ou o desvio de frequência de Doppler em resposta à mensagem proveniente do nó de rede.
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente receber informações de controle de enlace descendente a partir do nó de rede na rede de comunicações, em que ajustar (1128) um procedimento de camada PHY compreende configurar um gap de transmissão durante a transmissão de dados de enlace ascendente e/ou de enlace descendente, o gap de transmissão sendo maior que ou igual ao período de transição.
10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que ajustar o procedimento de camada PHY compreende configurar uma pluralidade de gaps de transmissão periódicos com base em uma pluralidade de períodos de transição periódicos, em que a pluralidade de gaps de transmissão periódicos compreende o gap de transmissão e a pluralidade de períodos de transição periódicos compreende o período de transição.
11. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que as informações de controle de enlace descendente incluem um novo formato de informações de controle de enlace descendente e/ou um campo de informações de controle de enlace descendente existente reaproveitado.
12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que determinar que a comunicação entre o dispositivo sem fio e o nó de rede terá a transição de interrupção de comunicação durante o período de transição compreende: determinar (1210) uma perda de acoplamento entre o dispositivo sem fio e o um dentre a pluralidade de satélites; e determinar (1220) que a comunicação entre o dispositivo sem fio e o nó de rede terá a interrupção de comunicação, em que ajustar os procedimentos de camada PHY compreende adaptar uma potência de transmissão de enlace ascendente do dispositivo sem fio com base na perda de acoplamento entre o dispositivo sem fio e o um dentre a pluralidade de satélites.
13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que ajustar os procedimentos de camada PHY compreende: ignorar uma estimativa de perda de acoplamento atual; pausar (1230) transmissões de enlace ascendente subsequentes até que uma nova estimativa de perda de acoplamento tenha sido determinada; recalibrar (1240) um controle de potência de enlace ascendente com base em medições de sinal de enlace descendente provenientes de um segundo satélite dentre a pluralidade de satélites; e retomar (1250) as transmissões de enlace ascendente, em que as transmissões de enlace ascendente são enviadas ao segundo satélite em vez do um satélite dentre a pluralidade de satélites.
14. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de satélites são satélites não geoestacionários, e em que o nó de rede é um nó de rede no solo.
15. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que o percurso de comunicação é alterado em resposta a um primeiro enlace de acesso entre o dispositivo sem fio e o um satélite dentre a pluralidade de satélites sendo comutado para um segundo enlace de acesso entre o dispositivo sem fio e um segundo satélite.
16. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que o percurso de comunicação é alterado em resposta a um primeiro enlace de alimentação entre o primeiro satélite e um primeiro gateway de satélite sendo comutado para um segundo enlace de alimentação entre o primeiro satélite e um segundo gateway de satélite.
17. Método para operar um nó de rede que se comunica com um dispositivo sem fio por meio de uma rede não terrestre que compreende uma pluralidade de gateways de satélite e uma pluralidade de satélites, o método caracterizado pelo fato de que compreende: determinar (1310) que a comunicação entre o nó de rede e o dispositivo sem fio terá uma interrupção de comunicação durante um período de transição, o período de transição compreendendo um período de tempo no qual um percurso de comunicação entre o nó de rede e o dispositivo sem fio será interrompido; e prover (1320) informações ao dispositivo sem fio para mitigar problemas de comutação durante e/ou após a interrupção da comunicação.
18. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: determinar o período de tempo do período de transição associado ao dispositivo sem fio e o um dentre a pluralidade de satélites, em que prover as informações ao dispositivo sem fio compreende prover instruções para pausar a comunicação com o um dentre a pluralidade de satélites durante o período de tempo.
19. Método, de acordo com a reivindicação 17 ou 18, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: receber informações de velocidade a partir do dispositivo sem fio, as informações de velocidade incluindo uma velocidade e uma direção de movimento do dispositivo sem fio; e receber informações de velocidade para o um dentre a pluralidade de satélites, em que o período de transição é determinado com base nas informações de velocidade recebidas para o dispositivo sem fio e/ou nas informações de velocidade recebidas para o um dentre a pluralidade de satélites.
20. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 19, caracterizado pelo fato de que o percurso de comunicação será alterado durante o período de transição por um dentre: uma transição a partir de um satélite dentre a pluralidade de satélites para um segundo satélite dentre a pluralidade de satélites; uma transição a partir de uma primeira célula de um satélite dentre a pluralidade de satélites para uma segunda célula do primeiro satélite; e uma transição na comunicação entre um satélite dentre a pluralidade de satélites e um primeiro gateway de satélite dentre a pluralidade de gateways de satélite e um segundo gateway de satélite dentre a pluralidade de gateways de satélites, em que o primeiro e o segundo gateways de satélite são providos por nós de rede terrestres.
21. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 20, caracterizado pelo fato de que o nó de rede é um nó de rede no solo.
22. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 17 a 21, caracterizado pelo fato de que o nó de rede é uma estação base em uma rede de comunicações 5G.
23. Dispositivo sem fio (500) operável para se comunicar com um nó de rede de uma rede de comunicações por meio de um percurso de comunicação não terrestre que compreende um dentre uma pluralidade de satélites e um dentre uma pluralidade de gateways de satélite, caracterizado pelo fato de que o dispositivo sem fio compreende: conjunto de circuitos de processamento (503); e memória (505) acoplada ao conjunto de circuitos de processamento, em que a memória inclui instruções que, quando executadas pelo conjunto de circuitos de processamento, fazem com que o dispositivo sem fio desempenhe operações conforme definidas em qualquer uma das reivindicações 1 a 16.
24. Nó de rede (700) operável para se comunicar com um dispositivo sem fio por meio de uma rede não terrestre que compreende um dentre uma pluralidade de gateways de satélite e um dentre uma pluralidade de satélites e o nó de rede caracterizado pelo fato de que compreende: conjunto de circuitos de processamento (703); e memória (705) acoplada ao conjunto de circuitos de processamento, em que a memória inclui instruções que, quando executadas pelo conjunto de circuitos de processamento, fazem com que o dispositivo sem fio desempenhe operações conforme definidas em qualquer uma das reivindicações 17 a 22.
25. Programa de computador caracterizado pelo fato de que compreende código de programa a ser executado pelo conjunto de circuitos de processamento de um dispositivo sem fio operável para se comunicar com um nó de rede de uma rede de comunicações por meio de um percurso de comunicação não terrestre que compreende um dentre uma pluralidade de satélites e um dentre uma pluralidade de gateways de satélite, por meio do qual a execução do código de programa faz com que o dispositivo sem fio desempenhe operações conforme definidas em qualquer uma das reivindicações 1 a 16.
26. Programa de computador caracterizado pelo fato de que compreende um código de programa a ser executado pelo conjunto de circuitos de processamento de um nó de rede operável para se comunicar com um dispositivo sem fio por meio de uma rede não terrestre que compreende um dentre uma pluralidade de gateways de satélite e um dentre uma pluralidade de satélites, por meio do qual a execução do código de programa faz com que o nó de rede desempenhe operações de acordo conforme definidas em qualquer uma das reivindicações 17 a 22.
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