BR112021005779A2 - rede de acesso por rádio e métodos para acesso a rede agilizado - Google Patents

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Abstract

REDE DE ACESSO POR RÁDIO E MÉTODOS PARA ACESSO A REDE AGILIZADO. A presente invenção refere-se a uma rede de acesso por rádio (24) na qual uma pilha de protocolos é dividida entre o circuito de processador de âncora (40) e o circuito de processador distribuído (42). O circuito de processador de âncora (40) é configurado para executar operações de nó de rede de acesso por rádio de camada alta (50) para uma conexão com um terminal sem fio. O circuito de processador distribuído (42) é configurado para executar operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa (52) para a conexão com o terminal sem fio (30) e para utilizar o contexto conforme usado pelo circuito de processador de âncora (40). O circuito de processador de âncora (40) é configurado para fornecer um primeiro ponto final para um túnel (60) através do qual a conexão é transportada ao longo de uma rede de pacotes (48) para o circuito de processador distribuído (42); em que o circuito de processador distribuído (42) é configurado para fornecer um segundo ponto final para o túnel (60). O circuito transceptor (44) transmite e recebe pacotes que compreendem a conexão através de uma interface de rádio com o terminal sem fio (30).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "REDE DE
ACESSO POR RÁDIO E MÉTODOS PARA ACESSO A REDE AGILIZADO". CAMPO TÉCNICO
[0001] A presente invenção refere-se a comunicações sem fio e, particularmente, a arquitetura e operação de rede de acesso por rádio.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0002] Uma rede de acesso por rádio reside tipicamente entre dispositivos sem fio, como equipamentos de usuário (UEs - "user equipments"), telefones móveis, estações móveis, ou qualquer outro dispositivo que tenha terminação sem fio, e uma rede principal. Exemplos de tipos de rede de acesso por rádio incluem a rede de acesso por rádio GRAM, GSM (Sistema global para comunicações móveis, ou "Global System for Mobile Communications"); a GERAN (Rede de acesso por rádio GSM EDGE, ou "GSM EDGE Radio Access Network"), que inclui serviços de rádio de pacote EDGE (taxas de dados ampliadas para a evolução do GSM, ou "Enhanced Data rates for GSM Evolution"); UTRAN (Rede de acesso por rádio UMTS, ou "UMTS Terrestrial Radio Access Network"), rede de acesso por rádio UMTS (Sistema de telecomunicações móveis universal, ou "Universal Mobile Telecommunications System") e E-UTRAN (UTRAN evoluída, ou "Evolved-UTRAN"), que inclui a Evolução de longo prazo.
[0003] Uma rede de acesso por rádio pode compreender um ou mais nós de acesso, como nós de estação-base, que facilitam a comunicação sem fio ou de outro modo fornece uma interface entre um terminal sem fio e um sistema de telecomunicações. Um exemplo não limitador de uma estação-base pode incluir, dependendo do tipo de tecnologia de acesso por rádio, um Nó B ("NB"), um Nó B evoluído ("eNB"), um eNB residencial ("HeNB"), um gNB (para um sistema de tecnologia de Novo Rádio ["NR"]) ou alguma outra terminologia semelhante.
[0004] O projeto de parceria de 3a geração (3GPP - "3rd Generation Partnership Project") é um grupo que, por exemplo, desenvolve acordos de colaboração como normas 3GPP que visam definir especificações técnicas globalmente aplicáveis e relatórios técnicos para sistemas de comunicação sem fio. Vários documentos de 3GPP podem descrever certos aspectos de redes de acesso por rádio. A arquitetura geral para um sistema de quinta geração, por exemplo, o Sistema 5G, chamado também de "NR" ou "Novo Rádio", bem como "NG" (Next Generation) ou "próxima geração", é mostrada na Figura 1 e é descrita também no documento 3GPP TS 38.300. A rede 5G NR compreende NG RAN (Rede de acesso por rádio de próxima geração ou "Next Generation Radio Access Network") e 5GC (Rede principal 5G ou "5G Core Network"). Conforme mostrado, a NG-RAN é compreendida por gNBs (por exemplo, estações-base de 5G) e ng-eNBs (isto é, estações-base de LTE). Uma interface Xn existe entre gNB-gNB, entre (gNB)-(ng-eNB) e entre (ng-eNB)-(ng-eNB). A Xn é a interface de rede entre nós de NG- RAN. Xn-U corresponde a interface de plano de usuário de Xn, e Xn-C corresponde a interface de plano de controle de Xn. A interface ANG existe entre 5GC e as estações-base (isto é, gNB e ng-eNB). Um nó gNB fornece terminações de protocolo de plano de controle e de plano de usuário NR para o UE e é conectado por meio da interface NG à 5GC. O gNB do 5G NR (Novo Rádio) é conectado à AMF (função de gerenciamento de acesso e mobilidade, ou "Access and Mobility Management Function") e à UPF (função de plano de usuário, ou "User Plane Function") na 5GC (rede principal 5G, ou "5G Core Network"). As camadas de protocolo estão mapeadas em três unidades: RRH (cabeçote de rádio remoto, ou "Remote Radio Head"), DU (unidade distribuída, ou "Distributed Unit") e CU (unidade central, ou "Central
Unit") conforme mostrado na Figura 2. A Figura 2 mostra também a pilha de protocolos do plano de usuário (UP) para Novo Rádio e a pilha de protocolos do plano de controle (CP) para Novo Rádio.
[0005] Em contrapartida à arquitetura de rede clássica, as virtualizações de funções de rede, abreviado como NFV ("Network Functions Virtualizations"), visam consolidar muitos tipos de equipamentos de rede em servidores de alto volume padrão da indústria, chaves e armazenamento, que poderiam estar localizados em centros de dados, nós de rede e nas instalações do usuário final, conforme ilustrado na Figura 3. A NFV envolve a implementação de funções de rede em software que podem ser executadas em uma variedade de hardware de servidor padrão da indústria e que podem ser movidas para, ou representadas em, vários locais na rede conforme necessário, sem a necessidade de instalação de um novo equipamento. "Network Functions Virtualizations- Introductory White Paper" (PDF). ETSI. 22 de outubro de 2012. Recuperado em 20 de junho de 2013. Definições de terminologia padrão e casos de uso de NVF que atuam como referências para fornecedores e operadores foram publicados conforme anunciado em Mulligan, Ultan "ETSI Publishes First Specifications for Network Functions Virtualizations", recuperado em 5 de dezembro de 2013. A Figura 3 mostra particularmente que nós de rede de acesso por rádio são um dos elementos de rede que podem ser incluídos em uma abordagem de NFV.
[0006] Atualmente, o 3GPP está operando na definição de redes da nova geração que utilizaram a "Virtualização de funções de rede", ou NFV, como elementos-chave e requisitos-chave de NFV para um sistema de quinta geração, por exemplo, o Sistema 5G, também chamado de "NR" ou "Novo Rádio", bem como "NG" ou "próxima geração". Por exemplo, o 3GPP TS 38.913 afirma que a arquitetura RAN deve possibilitar implantações com o uso de virtualização de funções de rede; o 3GPP TS 38.801 afirma que o NR deve possibilitar a implantação da unidade centralizada (CU) com virtualização de funções de rede (NFV) e o 3GPP TS 38.401 define uma função de rede como "um nó lógico em uma infraestrutura de rede que tem interfaces externas bem definidas e um comportamento funcional bem definido".
[0007] Conforme atualmente previsto, a virtualização de funções de rede (NFV) possibilita flexibilidade, como a flexibilidade no tempo e localização. Em outras palavras, a virtualização de funções de rede (NFV) possibilita a atribuição de funções de rede (por exemplo, nós lógicos) dinamicamente a recursos de hardware: • nos locais mais adequados, • de uma quantidade atualmente desejável, • como e quando necessário.
[0008] A virtualização de funções de rede (NFV) possibilita uma flexibilidade no uso de recursos de hardware e resulta em ganhos de capacidade/agrupamento, em comparação com a alocação estática de recursos de hardware para nós lógicos. Por exemplo, com o uso de virtualização de funções de rede (NFV), o mesmo recurso de hardware pode ser atribuído a vários nós lógicos ao mesmo tempo, em vez de a um único nó lógico. Para um processo executado em um nó, um certo processo único, por exemplo, uma instância de uma entidade de protocolo de convergência de dados de pacote de novo rádio (NR PDCP - "New Radio Packet Data Convergence Protocol"), pode pertencer a um, e apenas um, nó de RAN lógico. Entretanto, assim que essa única instância da entidade de protocolo for liberada (por exemplo, a entidade de protocolo NR PDCP for liberada), ela pode ser alocada novamente a um outro nó de RAN lógico. Tal agrupamento de entidades de protocolo RAN UP pode ser realizado em uma única entidade física de hardware, uma entidade de UP central, e pode seguir os requisitos-chave para o sistema 5G para virtualização de funções de rede (NFV).
[0009] Para NG-RAN (incluindo todos os cenários de dupla e multiconectividade), tal entidade de UP central forneceria pontos de terminação de interface de UP (isto é, NG-U, Xn-U e F1-U), forneceria recursos para representação de entidades de protocolo (por exemplo, GTP-U, SDAP, PDCP) e forneceria acesso a esses recursos por meio de uma interface de controle em direção a um nó de CP lógico. A interface de controle seria a interface E1 (CP apenas) no caso de gNB- CU. Se o gNB-CU for implementado como um único nó lógico (isto é, nenhuma divisão de CP-UP é implantada), então essa interface seria interna em relação o gNB-CU. Uma possível representação da virtualização de funções de CU-UP para 5GS e NG-RAN consistindo em gNBs é mostrada na Figura 4. A Figura 4 mostra um esquema de virtualização de funções de rede (NFV) para o Novo Rádio 5G, em que uma entidade de unidade central/plano de usuário compartilhada, ou CU-UP ("central unit/user plane"), é conectada através de uma interface E1 para múltiplas unidades de plano de controle, CU-CPgNB.
[00010] Uma virtualização como o tipo mostrado na Figura 4 pode ser utilizada tanto em cenários de mobilidade quanto de multi-conectividade. • Para transferência ("handover") e reinício em um novo nó de RAN: a sinalização interna da rede principal pode ser ignorada; • Para dupla e multiconectividade, se a entidade de (SDAP/) PDCP para uma DRB for movida entre um nó Mestre e um Secundário: ○ Para 5GS, apenas um único túnel NG-U é necessário, visto que a divisão em direção a duas entidades de SDAP pode ser considerada como um problema interno de nó de UP; ○ Sinalização em direção à CN não é mesmo necessária (isto implica que a sinalização interna de CN também pode ser ignorada);
○ Qualquer tipo de fluxo de QoS ou descarga de DRB entre nós de RAN envolvidos seria completamente despercebido, isto é, nenhuma alteração relacionada a CP ou UP na configuração de interface de NG seria necessária.
[00011] A fim de dar suporte ao exposto acima: Para mobilidade – • O nó de origem (por exemplo, CU-CP) precisa informar ao nó-alvo (por exemplo, CU-CP) sobre a possibilidade de manter o túnel RAN-CN e evitar o encaminhamento de dados. Isso pode ser feito, por exemplo, mediante a adição, na mensagem de solicitação de transferência ("handover"), de um novo IE opcional que inclua os DL TEIDs existentes. • O nó-alvo (por exemplo, CU-CP) precisa informar ao nó de origem (por exemplo, CU-CP) sobre os túneis NG-U que foram mantidos com sucesso. Isso pode ser feito, por exemplo, mediante a adição, na mensagem de resposta de transferência ("handover"), de um novo IE opcional que inclua os DL TEIDs que tenham sido mantidos com sucesso. Isto é necessário para evitar o encaminhamento de dados. • Se o nó-alvo for dividido em um CU-CP e em um CU- UP, então as informações correspondentes precisam ser adicionadas também na interface E1 nas mensagens de solicitação/resposta de configuração de contexto de portadora. • O nó-alvo precisa informar à rede principal (MME ou AMF) que os DL TEIDs foram mantidos durante a transferência ("handover"). Isso pode ser feito mediante a adição, na mensagem de solicitação de chave de trajetória, de um novo IE opcional que informe à AMF sobre se o túnel DL TEID está inalterado. Isto é necessário para evitar a sinalização na rede principal.
Para EN-DC – • O nó que inicia a alteração de "propriedade" dos recursos de UP de camada mais alta precisaria fornecer uma referência ao recurso de HL UP.
O melhor seria fornecer o GTP-U TEID (mais endereço de IP) da terminação de Sl-U na E-UTRAN.
Isto precisa ser fornecido nos respectivos procedimentos de X2AP; • Isto exige certo conhecimento de topologia dos recursos de UP subjacentes a partir dos nós de início.
Embora isso já seja presumido na interface RAN-CN UP (por exemplo, a MME sabe quando alterar S-GW no caso de mobilidade entre nós de RAN), esse conhecimento pode ser também presumido na E-UTRAN; • O nó de início pode, ainda, fornecer sugestões, para as quais se sugere o encaminhamento de dados de E-RAB.
Se o nó par não for capaz de acessar os recursos de UP oferecidos, ele se comportará como se tal entidade de UP central não existisse. • Em E1, a sinalização é necessária para possibilitar o fornecimento da referência ao recurso de UP oferecido.
Para MR-DC com 5GC – • Com uma entidade de UP central compartilhada, é possível ocultar a alteração de portadora de MR-DC/mobilidade de fluxo de DRB e QoS (atividades relacionadas a "descarga" da 5GC). • A divisão de fluxo de QoS entre as entidades de SDAP, que é fornecida pela UPF na divisão nominal, teria de ser realizada pela entidade de UP central. • Desde que a interface em direção ao 5GC seja manipulada como se a única conectividade de NG-U por sessão de PDU estivesse configurada, não há nenhum efeito sobre os princípios de interface já acordados.
A única coisa que precisaria ser adicionada à norma é uma descrição de nível de estágio 2 desta opção. • Conforme mostrado para EN-DC, mesmo que E1 não seja implantado (como, por enquanto, para um ng-eNB), presumindo recursos de UP que são compartilhados dentre ng-eNBs e gNBs, tal abordagem é certamente compatível com a norma. • A divisão de fluxos de QoS não só precisaria ser comunicada entre o SN e o MN (isso já está previsto, em princípio), mas também por meio de E1, se implantado. Entretanto, se for presumido que cada nó de NG-RAN lógico configura sua entidade de SDAP, a entidade de UP central receberia essas informações de qualquer forma. • Similar ao EN-DC, o NG-U GTP-U TEID e a ID de sessão de PDU podem servir como a referência de contexto em interfaces E1 e Xn.
[00012] Entretanto, o exposto acima introduz camadas e camadas de sinalização que adicionarão atraso no estabelecimento, restabelecimento e reinício de sessão e operações LIGA-DESLIGA.
[00013] O que é necessário são métodos, aparelhos e/ou técnicas para agilizar e/ou simplificar o acesso a uma rede de acesso por rádio virtualizada.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[00014] Em um exemplo, uma rede de acesso por rádio que compreende: um circuito de processador de âncora configurado para executar operações de nó de rede de acesso por rádio de camada alta para uma conexão com um terminal sem fio; um circuito de processador distribuído configurado para executar operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa para a conexão com o terminal sem fio e utilizar o contexto conforme usado pelo circuito de processador de âncora; um circuito transceptor associado ao circuito de processador distribuído e configurado para transmitir e receber pacotes que compreendem a conexão através de uma interface de rádio com o terminal sem fio; em que o circuito de processador de âncora é configurado para fornecer um primeiro ponto final para um túnel através do qual a conexão é transportada através de uma rede de pacote até o circuito de processador distribuído, e em que o circuito de processador distribuído é configurado para fornecer um segundo ponto final para o túnel.
[00015] Em um exemplo, um método em uma rede de acesso por rádio que compreende: usar o circuito de processador de âncora para executar operações de nó de rede de acesso por rádio de camada alta para uma conexão com um terminal sem fio e manter um contexto para a conexão com o terminal sem fio; usar o circuito de processador distribuído para executar operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa para a conexão com o terminal sem fio e utilizar o contexto conforme usado pelo circuito de processador de âncora; transmitir e receber pacotes que compreendem a conexão: entre o circuito de processador distribuído e o terminal sem fio através de uma interface de rádio com o terminal sem fio; e através de uma rede de pacote através de um túnel que tem um primeiro ponto final no circuito de processador de âncora e um segundo ponto final no circuito de processador distribuído.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[00016] O exposto acima e outros objetivos, recursos e vantagens da tecnologia aqui divulgada ficarão evidentes a partir da descrição mais específica a seguir de modalidades preferenciais ilustradas nos desenhos em anexo, nos quais caracteres de referência similares se referem a partes similares em todas as várias vistas. Os desenhos não estão necessariamente em escala, sendo a ênfase, em vez disso, colocada na ilustração dos princípios da tecnologia aqui divulgada.
[00017] [Figura 1] A Figura 1 é uma vista diagramática da arquitetura geral para um sistema de Novo Rádio 5G.
[00018] [Figura 2] A Figura 2 é uma vista diagramática que mostra tipos de interface de gNB para o sistema de Novo Rádio 5G da Figura
1.
[00019] [Figura 3] A Figura 3 é uma vista diagramática que mostra uma migração de uma abordagem de aparelho de rede clássica para uma abordagem de virtualização de rede.
[00020] [Figura 4] A Figura 4 é uma vista esquemática de um esquema exemplificador de virtualização de funções de rede (NFV) para o Novo Rádio 5G.
[00021] [Figura 5] A Figura 5 é uma vista esquemática de uma modalidade exemplificadora de um sistema de comunicação que inclui uma rede de acesso por rádio virtual em pacotes.
[00022] [Figura 6] A Figura 6 é uma vista diagramática que mostra como protocolos manipulados pela rede de acesso por rádio da Figura 5 são divididos em protocolos de camada alta e protocolos de camada baixa.
[00023] [Figura 7] A Figura 7 é uma vista esquemática ampliada do circuito de processador distribuído da Figura 5 que mostra adicionalmente um controlador de MAC.
[00024] [Figura 8] A Figura 8 é um fluxograma que mostra etapas ou atos representativos básicos e exemplificadores realizados pela rede de acesso por rádio da Figura 5 de acordo com um modo e uma modalidade básicos.
[00025] [Figura 9] A Figura 9 é uma vista diagramática que mostra etapas ou atos representativos básicos e exemplificadores envolvidos em um procedimento de autenticação e registro entre um terminal sem fio e a rede de acesso por rádio da Figura 5 de acordo com um modo e uma modalidade exemplificadores.
[00026] [Figura 10] A Figura 10 é uma vista diagramática que mostra a transferência ("handover") de um terminal sem fio entre vários sítios de circuitos de processador distribuídos da Figura 5.
[00027] [Figura 11] A Figura 11 é um fluxograma que mostra etapas ou atos representativos básicos e exemplificadores realizados pela rede de acesso por rádio da Figura 5 em conjunto com uma operação de transferência ("handover").
[00028] [Figura 12] A Figura 12 é uma vista esquemática de uma modalidade exemplificadora de um sistema de comunicação que inclui uma rede de acesso por rádio virtual em pacotes e que compreende múltiplos servidores de circuitos de processador de âncora.
[00029] [Figura 13] A Figura 13 é uma vista diagramática que mostra elementos exemplificadores que compreendem máquinas eletrônicas que podem compreender um terminal sem fio, um nó de acesso por rádio e um nó de rede principal de acordo com um modo e uma modalidade exemplificadores.
DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES
[00030] Em um de seus aspectos exemplificadores, a tecnologia aqui divulgada se refere à estrutura e à operação de uma rede de acesso por rádio na qual uma pilha de protocolos é dividida entre um circuito de processador de âncora e um circuito de processador distribuído. O circuito de processador de âncora é configurado para executar operações de nó de rede de acesso por rádio de camada alta para uma conexão com um terminal sem fio. O circuito de processador distribuído é configurado para executar operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa para a conexão com o terminal sem fio e utilizar o contexto conforme usado pelo circuito de processador de âncora. O circuito de processador de âncora é configurado para fornecer um primeiro ponto final para um túnel através do qual a conexão é transportada ao longo de uma rede de pacote até o circuito de processador distribuído; o circuito de processador distribuído é configurado para fornecer um segundo ponto final para o túnel. O circuito transceptor transmite e recebe pacotes que compreendem a conexão através de uma interface de rádio com o terminal sem fio.
[00031] Em um modo e em uma modalidade exemplificadores, as operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa compreendem uma operação de controle de acesso de mídia (MAC - "medium access control"). De preferência, a funcionalidade de gerenciamento de recursos de rádio necessária para que a conexão é manipulada por um controlador de acesso de mídia do circuito de processador distribuído. Por exemplo, o controlador de controle de acesso de mídia (MAC) é configurado para manipular (alocar/modificar/liberar) portadoras de rádio de dados e portadoras de rádio de sinalização para a conexão. Além disso, em um modo e em uma modalidade exemplificadores, o controlador de controle de acesso de mídia (MAC) pode ser configurado para manipular a negociação de chaves de criptografia para a conexão.
[00032] Na descrição a seguir, para propósitos de explicação e não de limitação, são apresentados detalhes específicos como arquiteturas específicas, interfaces, técnicas etc., para fornecer um entendimento completo da tecnologia aqui divulgada. Entretanto, ficará evidente aos versados na técnica que a tecnologia aqui divulgada pode ser praticada em outras modalidades que se afastam desses detalhes específicos. Ou seja, os versados na técnica poderão conceber várias disposições que, embora não explicitamente descritas ou mostradas aqui, incorporam os princípios da tecnologia divulgada na presente invenção e estão incluídas em seu espírito e escopo. Em alguns casos, as descrições detalhadas de dispositivos, circuitos e métodos bem conhecidos são omitidas para não obscurecer a descrição da tecnologia divulgada na presente invenção com detalhes desnecessários. Todas as declarações da presente invenção que citam princípios, aspectos e modalidades da tecnologia aqui divulgada, bem como exemplos específicos da mesma, destinam-se a abranger seus equivalentes estruturais e funcionais. Adicionalmente, pretende-se que tais equivalentes incluam ambos os equivalentes atualmente conhecidos,
bem como equivalentes desenvolvidos no futuro, isto é, quaisquer elementos desenvolvidos que executam a mesma função, independentemente da estrutura.
[00033] Dessa forma, por exemplo, será entendido pelos versados na técnica que os diagramas de blocos da presente invenção podem representar vistas conceituais de circuitos ilustrativos ou outras unidades funcionais incorporando os princípios da tecnologia. De modo similar, será entendido que quaisquer fluxogramas, diagramas de transição de estado, pseudocódigo e similares representam vários processos que podem ser substancialmente representados em uma mídia legível por computador e, então, executados por um computador ou processador, seja o computador ou processador mostrado explicitamente ou não.
[00034] Para uso na presente invenção, o termo "rede principal" pode se referir a um dispositivo, grupo de dispositivos ou subsistema em uma rede de telecomunicação que fornece serviços aos usuários da rede de telecomunicação. Exemplos de serviços fornecidos por uma rede principal incluem agregação, autenticação, comutação de chamadas, invocação de serviços, "gateways" (portas de comunicação) para outras redes, etc.
[00035] Para uso na presente invenção, o termo "terminal sem fio" pode se referir a qualquer dispositivo eletrônico usado para comunicar voz e/ou dados através de um sistema de telecomunicação, como (mas não se limitando a) uma rede celular. Outros termos usados para se referir aos terminais sem fio e exemplos não limitadores de tais dispositivos podem incluir um terminal de equipamento de usuário, UE, estação móvel, dispositivo móvel, terminal de acesso, estação de assinante, terminal móvel, estação remota, terminal de usuário, terminal, unidade de assinante, telefones celulares, smartphones, assistentes digitais pessoais (PDA - "Personal Digital Assistant"),
computadores do tipo "laptop", "tablets", "netbooks", leitores digitais ("e- readers"), modems sem fio, etc.
[00036] Para uso na presente invenção, o termo "nó de acesso", "nó" ou "estação-base" pode se referir a qualquer dispositivo ou grupo de dispositivos que facilita a comunicação sem fio ou de outro modo fornece uma interface entre um terminal sem fio e um sistema de telecomunicação. Um exemplo não limitador de uma estação-base pode incluir, na especificação 3GPP, um ("NB"), um Nó B evoluído ("eNB"), um eNB residencial ("HeNB"), um gNB (para um sistema de tecnologia de Novo Rádio ["NR"]) ou alguma outra terminologia semelhante.
[00037] Para uso na presente invenção, o termo "sistema de telecomunicação" ou "sistema de comunicação" pode se referir a qualquer rede de dispositivos usados para transmitir informações. Um exemplo não limitador de um sistema de telecomunicação é uma rede celular ou outro sistema de comunicação sem fio.
[00038] Para uso na presente invenção, o termo "rede celular" ou "rede de acesso por rádio celular" pode se referir a uma rede distribuída entre várias células, em que cada célula é servida por ao menos um transceptor de local fixo, como uma estação-base. Uma "célula" pode ser qualquer canal de comunicação especificado por órgãos de padronização ou reguladores para ser utilizado no sistema avançado de telecomunicações móveis internacionais (IMT-Advanced, de "International Mobile Telecommunications-Advanced"). A totalidade ou um subconjunto da célula pode ser adotado pelo 3GPP como bandas licenciadas (por exemplo, banda de frequência) a serem usadas para a comunicação entre uma estação-base, como um Nó B, e um terminal de UE. Uma rede celular que usa bandas de frequência licenciadas pode incluir células configuradas. As células configuradas podem incluir células sobre as quais o UE está ciente e nas quais ele recebe permissão de uma estação-base para transmitir ou receber informações. Exemplos de redes de acesso por rádio celulares incluem E-UTRAN e quaisquer de seus sucessores (por exemplo, NUTRAN).
[00039] A Figura 5 ilustra uma rede de telecomunicação 20 que compreende a rede principal 22 e a rede de acesso por rádio 24. A título de ilustração exemplificadora não limitadora, a rede principal 22 é ilustrada como sendo uma rede principal 5G e, dessa forma, a rede de acesso por rádio 24 é mostrada como conectada à rede principal 22 através de uma interface identificada como a interface NG. Embora a rede de acesso por rádio 24 seja ilustrada como usando alguma terminologia e funcionalidade de uma rede de acesso por rádio de próxima geração (NG), conforme descrito adicionalmente na presente invenção, a rede de acesso por rádio 24 difere da rede de acesso por rádio da Figura 1, por exemplo, por ser uma rede de acesso por rádio virtual em pacotes, PVRAN ("packetized virtual radio access network"). O fato de que a rede principal 22 e rede de acesso por rádio 24 são descritas um pouco em termos de 5G não limita as redes a serem redes 5G, visto que a estrutura e a operação da rede de acesso por rádio 24 conforme descritas na presente invenção se aplicam também a outras redes.
[00040] Conforme entendido pelos versados na técnica, quando a rede principal 22 é uma rede principal 5G, a rede principal 5G 22 executa várias funções de rede principal, como uma função de gerenciamento de acesso e mobilidade (AMF - "access and mobility management function"); função de gerenciamento de sessão; função de plano de usuário (UPF - "user plane function"); função de controle de política (PCF - "policy control function"); função de servidor de autenticação (AUSF - "authentication server function"); função de gerenciamento de dados unificado (UDM - "unified data management"); função de aplicação (AP - "application function"); função de exposição de rede (NEF - "network exposure function"); função repositória de NF
(FRF - "NF repository function") e função de seleção de fatia de rede (NSSF - "network slice selection function"). Como representativas dessas funções, a função de plano de usuário (UPF) 26 e a função de gerenciamento de acesso e mobilidade (AMF) 28 são ilustradas na Figura 5.
[00041] A rede de acesso por rádio 24 serve um ou mais terminais sem fio 30 que se comunicam através de uma interface de ar ou rádio 31 com a rede de acesso por rádio 24, sendo mostrado apenas um terminal sem fio 30 desses na Figura 5 para simplicidade. De modo geral, um terminal sem fio 30 pode compreender um transceptor 32 e o circuito de processador 34 que executa um ou mais programas ou um código em um sistema operacional e um ou mais programas de aplicação, que podem ser armazenados na memória não temporária 36. O terminal sem fio 30 pode compreender também a interface de usuário
38.
[00042] A Figura 5 mostra adicionalmente que a rede de acesso por rádio virtual em pacotes 24 compreende um circuito de processador de âncora 40 e um circuito de processador distribuído 42. O circuito de processador distribuído 42 está associado, por exemplo, pode compreender ou estar conectado ao circuito transceptor 44. A Figura 5 mostra o circuito de processador de âncora 40 como sendo conectado através de uma rede de pacote 48 por tubos ou canais 46 a dois circuitos de processador distribuído, particularmente, ao circuito de processador distribuído 421 e ao circuito de processador distribuído 422, embora qualquer número de circuitos de processador distribuído 42 possa ser conectado ao circuito de processador de âncora 40. Os circuitos de processador distribuído 42, tendo cada um o circuito transceptor associado 44, estão, de preferência, situados em diferentes sítios geográficos, de uma maneira como a de nós de estação-base convencionais. Como tal, os circuitos de processador distribuído 421 e
422 são chamados também de sítios de circuito de processador distribuído. Os múltiplos sítios de circuito de processador distribuído podem compreender o circuito de processador distribuído 42 geral.
[00043] Os elementos da rede de acesso por rádio 24 conforme descritos acima podem ser conhecidos também por outros nomes. Por exemplo, o circuito de processador de âncora 40 pode ser chamado de uma "unidade central de âncora" ou "CU de âncora", por exemplo. O circuito de processador distribuído 42, uma vez que ele pode compreender o circuito transceptor 44, pode ser chamado de "rádio/DU" ou "rádio/unidade distribuída". O circuito transceptor 44 pode ser chamado de uma "parte de rádio" ou "cabeçote de rádio", por exemplo. O circuito transceptor 44 pode compreender tanto um circuito transmissor quanto um circuito receptor e inclui tipicamente uma antena(s). Para seu circuito transmissor, o circuito transceptor 44 pode incluir, por exemplo, amplificador(es), um circuito de modulação e outros equipamentos convencionais de transmissão. Para seu circuito receptor, o circuito transceptor 44 pode compreender, por exemplo, amplificadores, um circuito de demodulação e outros equipamentos convencionais receptores.
[00044] O circuito de processador de âncora 40 é configurado para executar operações de nó de rede de acesso por rádio de camada alta para uma conexão com um terminal sem fio. Dessa forma, a Figura 5 mostra o circuito de processador de âncora 40 executando certos protocolos de camada alta 50. Além disso, o circuito de processador distribuído 42 é configurado para gerar e manter um contexto para a conexão com o terminal sem fio. A Figura 5 mostra, assim, o circuito de processador de âncora 40 compreendendo a memória de contexto
52.
[00045] Em contraste com o circuito de processador de âncora 40, o circuito de processador distribuído 42 é configurado para executar operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa para a conexão com o terminal sem fio. Consequentemente, a Figura 5 mostra o circuito de processador distribuído 42 executando protocolos da camada mais baixa 54. Além disso, o circuito de processador distribuído 42 compreende a memória de contexto 56.
[00046] O circuito de processador distribuído 42 pode compreender um ou mais sítios de circuito de processador distribuído como os sítios 421 e 422. O circuito de processador distribuído 42 está conectado ao circuito de processador de âncora 40 através da rede de pacote 48. A rede de pacote 48 pode compreender, por exemplo, uma rede de pacote de protocolo de Internet (IP - "Internet Protocol"), embora outros tipos de redes de pacote também sejam possíveis. Para uma dada conexão com um terminal sem fio, o circuito de processador de âncora 40 é configurado para fornecer um primeiro ponto final TEIDA para um túnel 60 através do qual a conexão é transportada por uma rede de pacote 48 até o circuito de processador distribuído 42, e o circuito de processador distribuído 42 é configurado para fornecer um segundo ponto final para o túnel 60. O segundo ponto final para o túnel 60 no circuito de processador distribuído 42 depende do sítio do circuito de processador distribuído específico ao qual o túnel 60 está conectado. Por exemplo, quando o túnel 60 está conectado ao sítio de circuito de processador distribuído 421, o segundo ponto final do túnel 60 é identificado como TEID1.
[00047] Para cada conexão manipulada pela rede de acesso por rádio, um "contexto", algumas vezes chamado de "contexto de UE", é gerado e mantido. Para uso na presente invenção, "contexto" ou "contexto de UE" pode incluir tais itens de informação como uma identificação do terminal sem fio envolvido na conexão; chaves de criptografia para o terminal sem fio; parâmetros associados a cada uma das camadas de protocolo e outras informações (como se o terminal sem fio está se movendo, a atividade de medição pelo terminal sem fio, etc.). O contexto para uma conexão de UE pode ser espalhado por todo um sistema, por exemplo, para diferentes elementos que suportam ou estão envolvidos na conexão de UE. Por exemplo, para um dado contexto de UE, pode haver contextos em um servidor de aplicação de IMS, elementos de rede principal e elementos da RAN variados, por exemplo. Portanto, a conexão de UE pode ser vista como tendo múltiplos "contextos", por exemplo, uma porção diferente do contexto de UE geral talvez sendo armazenada de várias maneiras ao longo de todo o sistema. Os contextos são gerados quando o UE é ligado e executa um registro (por exemplo, fixa procedimentos). Estes contextos podem ter variações em termos de atributos e IE, dependendo da funcionalidade do nó. Os contextos podem ser armazenados, mantidos e usados por funcionalidade de gerenciamento de recursos de rádio (RRM - "radio resource management"), que pode compreender ou estar incluída no software de controle ou no sistema operacional.
[00048] Em um modo e em uma modalidade exemplificadores, a funcionalidade de gerenciamento de recursos de rádio (RRM) está dividida entre o circuito de processador de âncora 40 e o circuito de processador distribuído 42. A Figura 5, portanto, mostra que o circuito de processador de âncora 40 compreende um controlador de gerenciamento de recursos de rádio (RRM) de âncora 58 e que o circuito de processador distribuído 42 compreende o controlador de gerenciamento de recursos de rádio (RRM) distribuído 59. Dessa forma, o circuito de processador distribuído 42 inclui ao menos uma parte da funcionalidade de gerenciamento de recursos de rádio (RRM). O controlador de gerenciamento de recursos de rádio (RRM) de âncora 58 gerencia e armazena certo conteúdo de contexto na memória de contexto 52, e o controlador de gerenciamento de recursos de rádio (RRM) distribuído 59 gerencia e armazena certo conteúdo de contexto na memória de contexto 56. O contexto armazenado na memória de contexto 56 do circuito de processador distribuído de um sítio de circuito de processador distribuído 42 inclui informações relacionadas ao controle de admissão, incluindo rastreamento e alocação de recursos para todos os UEs dentro da área de cobertura do sítio de circuito de processador distribuído específico. O contexto armazenado na memória de contexto 52 do circuito de processador de âncora 40 inclui informações relacionadas a contextos de conectividade de IP, identificações, TEIDs, chaves de segurança e contextos relacionados a mobilidade.
[00049] A Figura 6 fornece uma ilustração adicional de como protocolos manipulados pela rede de acesso por rádio 24 são divididos em protocolos de camada alta e protocolos de camada baixa, e faz isso em contraste com a pilha de protocolos de gNodeB de 5G convencionais. Uma porção da Figura 6 à esquerda da seta de progressão de desenvolvimento mostra que o gNodeB unificado de 5G convencional manipula uma pilha de protocolos que compreende, da camada de protocolo mais baixa para a mais alta: protocolos de camada física (PHY - "physical layer") e controle de acesso de mídia (MAC); protocolo de controle de enlace de rádio (RLC - "radio link control"); protocolo de convergência de dados de pacote de rádio (PDCP - "Radio Packet Data Convergence Protocol") e protocolo de protocolo de adaptação de dados de serviço (SDAP - "Service Data Adaptation Protocol"). A porção da Figura 6 à direita da seta de progressão de desenvolvimento mostra a rede de acesso por rádio 24 da tecnologia aqui divulgada, com o circuito de processador de âncora 40, conhecida também como a CU de âncora, e três sítios de circuito de processador distribuído 421, 422 e 423. Os protocolos de camada alta 50 do circuito de processador de âncora 40 são mostrados na Figura 6 como compreendendo o protocolo de convergência de dados de pacote de rádio (PDCP) e o protocolo de adaptação de dados de serviço (SDAP), enquanto que os protocolos de camada mais baixa 54 do circuito de processador distribuído 42 são mostrados como compreendendo os protocolos de controle de acesso de mídia (MAC) e de camada física e os protocolos de controle de enlace de rádio (RLC). Dessa forma, as operações de nó de rede de acesso por rádio de camada alta compreendem uma operação de protocolo de adaptação de dados de serviço (SDAP) e uma operação de protocolo de convergência de dados de pacote (PDCP), enquanto as operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa compreendem uma operação de controle de enlace de rádio (RLC) e uma operação de controle de acesso de mídia (MAC).
[00050] Conforme indicado acima, as operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa compreendem uma operação de controle de acesso de mídia (MAC). No circuito de processador distribuído 42, a operação de controle de acesso de mídia (MAC) é executada por um controlador de MAC ou entidade de MAC, como o controlador de MAC 64 mostrado no sítio do circuito de processador distribuído representativo 42i da Figura 7. Vantajosamente, o protocolo de MAC, e o controlador de MAC 64 em particular, manipula ao menos uma parte da funcionalidade de gerenciamento de recursos de rádio (RRM) necessária para uma conexão entre o terminal sem fio e a rede de acesso por rádio. A Figura 7 mostra, assim, que o controlador de gerenciamento de recursos de rádio (RRM) distribuído 59 para o circuito de processador distribuído 42i pode ser incluído no controlador de MAC 64 ou compreender o mesmo.
[00051] Em um modo e em uma modalidade exemplificadores, todas as mensagens de RRC podem ser terminadas na camada de MAC e, assim, se tornam funções de controle de MAC. Por exemplo, em um modo e em uma modalidade exemplificadores, o controlador de MAC
64 é configurado para manipular as portadoras de rádio de dados, DRBs ("data radio bearers"), e as portadoras de rádio de sinalização, SRBs ("signaling radio bearers"), para a conexão. Isto significa que, para esse modo e essa modalidade exemplificadores, de preferência, o controlador de MAC 64 aloca, modifica e libera todas as portadoras de rádio de dados, DRBs, e as portadoras de rádio de sinalização, SRBs, para a conexão.
[00052] Além disso, em um modo e em uma modalidade exemplificadores, todas as funções de segurança/criptografia são movidas da camada de convergência de dados de pacote de rádio (PDCP) para a camada de MAC, por exemplo, são negociadas pelo controlador de MAC 64. Executar as funções de segurança na camada de MAC possibilita trocas de chave e estabelecimento de sessão mais rápidos. Manter um mesmo contexto após a transferência ("handover") de um sítio de circuito de processador distribuído para um outro significa que as mesmas chaves de criptografia podem ser usadas depois da transferência ("handover") como antes da transferência ("handover"), o que elimina a necessidade de mais negociação de segurança e, dessa forma, conserva recursos de processamento e agiliza a transferência ("handover"). Para uso na presente invenção, manter um "mesmo contexto" em uma operação de transferência ("handover") significa ao menos uma e, de preferência, ambas as situações a seguir: (1) que o contexto mantido pelo controlador de gerenciamento de recursos de rádio (RRM) de âncora 58 para o circuito de processador de âncora 40 permanece o mesmo depois da transferência ("handover") assim como antes da transferência ("handover"), por exemplo, que não há substancialmente nenhuma alteração nas informações de contexto conforme usadas pelo circuito de processador de âncora 40 para a conexão envolvida depois da transferência ("handover"); e (2) que as informações de contexto conforme usadas pelo circuito de processador distribuído 42 para a conexão que envolve o terminal sem fio não são alteradas quando o terminal sem fio é transferido de um sítio de circuito de processador distribuído para um outro sítio de circuito de processador distribuído.
[00053] A Figura 8 mostra etapas ou atos representativos básicos e exemplificadores realizados pela rede de acesso por rádio 24 da Figura 5 de acordo com um modo e uma modalidade básicos da tecnologia aqui divulgada. O ato 8-1 compreende usar o circuito de processador de âncora para executar operações de nó de rede de acesso por rádio de camada alta para uma conexão com um terminal sem fio e manter um contexto para a conexão com o terminal sem fio. O ato 8-2 compreende usar o circuito de processador distribuído para executar operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa para a conexão com o terminal sem fio e utilizar o contexto conforme usado pelo circuito de processador de âncora. O ato 8-3 compreende transmitir e receber pacotes que compreendem a conexão, tanto entre o circuito de processador distribuído e o terminal sem fio através de uma interface de rádio com o terminal sem fio quanto ao longo de uma rede de pacote através de um túnel que tem um primeiro ponto final no circuito de processador de âncora e um segundo ponto final no circuito de processador distribuído.
[00054] A Figura 9 mostra etapas ou atos representativos básicos e exemplificadores envolvidos em um procedimento de autenticação e registro entre um terminal sem fio e a rede de acesso por rádio da Figura 5 de acordo com um modo e uma modalidade exemplificadores. O ato 9-1 compreende o terminal sem fio 30 que executa uma operação de inicialização. Após a conclusão da operação de inicialização do ato 9-1, um procedimento de autenticação e registro 9-2 é executado entre o terminal sem fio 30 e a rede de acesso por rádio 24. Como um primeiro aspecto do procedimento de autenticação e registro 9-2, um procedimento de acesso aleatório 9-2-1 é executado entre o terminal sem fio 30 e um dentre os circuitos de processador distribuído, como o circuito de processador distribuído 421 no presente cenário exemplificador.
Após o terminal sem fio 30 ter o acesso concedido, e como um segundo aspecto do procedimento de autenticação e registro 9-2, como ato 9-2-2, um contexto de UE para o terminal sem fio 30 é estabelecido no circuito de processador distribuído 421. O contexto de UE é armazenado na memória de contexto 56 do circuito de processador distribuído 421. Como um terceiro aspecto do procedimento de autenticação e registro 9-2, como ato 9-2-3, um ponto final de túnel para a conexão é estabelecido no circuito de processador distribuído 42, e tanto o contexto de UE quanto o ponto final de túnel para a conexão são sinalizados para o circuito de processador de âncora 40. O ponto final de túnel pode ser, por exemplo, o ponto final TEID1 mostrado na Figura 5. O ponto final de túnel TEID1 é o ponto final para o túnel para a conexão de acesso permitida para o terminal sem fio 30. Em conjunto com um quarto aspecto do procedimento de autenticação e registro 9-2, como ato 9-2-4, o contexto de UE é armazenado na memória de contexto 52 do circuito de processador de âncora 40. Além disso, o ponto final de túnel TEID1 no circuito de processador distribuído 421 para essa conexão com o terminal sem fio 30 é indicado pelo circuito de processador de âncora 40. Como ato 9-2- 5, o controlador de MAC 64 do circuito de processador distribuído 421 conduz um procedimento de autenticação pelo qual chaves de segurança são negociadas para o circuito de processador de âncora 40 e o circuito de processador distribuído 421 para essa conexão com o terminal sem fio 30. O procedimento de autenticação resulta tipicamente na geração de chaves de segurança para o circuito de processador distribuído 42, por exemplo, DU-Chaves, e chaves de segurança para o circuito de processador de âncora 40, por exemplo, CU-Chaves. Além disso, o circuito de processador distribuído 421 recebe o identificador do ponto final de túnel para o túnel 60 no circuito de processador de âncora 40, por exemplo, recebe o identificador de ponto final TEIDA da Figura 5, por exemplo. Como ato 4-3, o terminal sem fio 30 recebe do circuito de processador distribuído 421 o contexto de UE, bem como os pontos finais para o túnel 60, por exemplo, tanto TEIDA = UE-1 CU TEID quanto TEID1 = UE-1 DU TEID, e as chaves de criptografia, por exemplo, a chave de criptografia, por exemplo, a chave de criptografia para o circuito de processador distribuído 421 (DU-Chaves) e a chave de criptografia para o circuito de processador de âncora 40 (CU-Chaves).
[00055] Conforme entendido a partir da Figura 5 e da discussão anterior, o circuito transceptor 44 pode compreender múltiplos transceptores, como o circuito transceptor 441 e o circuito transceptor 442, possivelmente quaisquer outros circuitos transceptores também, situados em sítios diferentes. De modo similar, o circuito de processador distribuído 42 pode compreender múltiplos sítios de circuito de processador distribuído como os sítios 421 e 422 mostrados na Figura 5, ou mesmo um número maior de múltiplos sítios conforme indicado pelos sítios 421, 422 e 423 mostrados na Figura 6, na Figura 9 e na Figura 10.
[00056] A Figura 10 mostra a transferência ("handover") de um terminal sem fio entre vários sítios de circuito de processador distribuído, como os sítios da Figura 6 e da Figura 9. A Figura 10 mostra, pela seta 701, uma primeira transferência ("handover") do terminal sem fio 30, por exemplo, UE 1, do circuito de processador distribuído 421 para o circuito de processador distribuído 422, e pela seta 702, uma segunda transferência ("handover") de terminal sem fio 30 do circuito de processador distribuído 422 para o circuito de processador distribuído
423. O uso do termo "transferência ("handover")" na presente invenção deve ser entendido como abrangendo e/ou incluindo uma "entrega" até o ponto, se houver algum, em que os termos tenham qualquer significado diferente.
[00057] Os múltiplos sítios de circuito de processador distribuído 42 são configurados para que, mediante uma transferência ("handover") da conexão com o terminal sem fio de um primeiro sítio de circuito de processador distribuído para um segundo sítio de circuito de processador distribuído, o mesmo contexto possa ser utilizado para a conexão que envolve o terminal sem fio. Em outras palavras, o segundo sítio de circuito de processador distribuído depois da transferência ("handover") usa um mesmo contexto para a conexão que foi usado pelo primeiro sítio de circuito de processador distribuído antes da transferência ("handover"). Além disso, o circuito de processador de âncora 40 pode usar o mesmo contexto para a conexão depois da transferência ("handover") que foi usado antes da transferência ("handover").
[00058] A Figura 10 ilustra que, no momento da configuração inicial da conexão para o UE 1 do terminal sem fio 30, o contexto de UE 72A para UE 1 é estabelecido na memória de contexto 52 do circuito de processador de âncora 40, e um contexto 721 correspondente é estabelecido no circuito de processador distribuído 421. Conforme indicado acima, o contexto 72A armazenado na memória de contexto 52 do circuito de processador de âncora 40 pode incluir informações relacionadas a contextos de conectividade de IP, identificações, TEIDs, chaves de segurança e contextos relacionados a mobilidade. Por outro lado, o contexto 721 armazenado na memória de contexto 56 pode incluir informações de contexto relacionadas a controle de admissão, incluindo rastreamento e alocação de recursos para todos os UEs dentro da área de cobertura do sítio de circuito de processador distribuído específico. Antes da transferência ("handover") da conexão que envolve o terminal sem fio 30 indicada pela seta 701, o circuito de processador de âncora 40 e o circuito de processador distribuído 421 se comunicam através do túnel 601, em que o túnel 601 tem pontos finais TEIDA e TEID1.
[00059] Depois da transferência ("handover") da conexão que envolve o terminal sem fio 30 indicada pela seta 701, o circuito de processador de âncora 40 e o circuito de processador distribuído 422 se comunicam através do túnel 602, em que o túnel 602 tem pontos finais TEIDA e TEID2. O segundo ponto final do túnel muda como resultado da transferência ("handover"), mas o contexto de UE 72 conforme utilizado pelo circuito de processador distribuído 42 para o terminal sem fio 30 envolvido, por exemplo, UE 1, continua o mesmo após a transferência ("handover") indicada pela seta 721. Em outras palavras, um novo contexto para o terminal sem fio 30 não precisa ser estabelecido dentro do circuito de processador distribuído 42 como resultado da transferência ("handover"), com o resultado de que o conteúdo do contexto de UE 721 original estabelecido quando a conexão existia no sítio de circuito de processador distribuído 421 pode ser usado no sítio de circuito de processador distribuído 422, e, dessa forma, não tem que ser alterado ou um novo contexto gerado e sinalizado entre o circuito de processador de âncora 40 e o circuito de processador distribuído 422 por causa da transferência ("handover"). Consequentemente, quando a conexão é transferida para o sítio de circuito de processador distribuído 422, o mesmo contexto de UE 721 pode ser utilizado no sítio de circuito de processador distribuído 422 que foi usado quando a conexão estava no sítio de circuito de processador distribuído 421. Além disso, o contexto 72A conforme usado pelo circuito de processador de âncora 40 antes da transferência ("handover") pode ser usado também depois da transferência ("handover").
[00060] A Figura 10 ilustra adicionalmente, pela seta 702, que a conexão que envolve o terminal sem fio 30, por exemplo, UE 1, pode ser adicionalmente transferida do sítio de circuito de processador distribuído 422 para o sítio de circuito de processador distribuído 423. Depois da transferência ("handover") indicada pela seta 702, o circuito de processador de âncora 40 e o circuito de processador distribuído 423 se comunicam através do túnel 603, em que o túnel 603 tem pontos finais TEIDA e TEID3. Novamente, o segundo ponto final do túnel muda como resultado da transferência ("handover"), mas o contexto de UE 721 para o terminal sem fio 30 envolvido, por exemplo, UE 1, permanece o mesmo após a transferência ("handover") indicada pela seta 722. Dessa forma, um novo contexto para o terminal sem fio 30 não precisa ser estabelecido como resultado da transferência ("handover"), com o resultado de que o conteúdo do contexto de UE 721 original estabelecido quando a conexão existia no sítio de circuito de processador distribuído 421 não tem que ser alterado ou um novo contexto gerado e sinalizado entre o circuito de processador de âncora 40 e o circuito de processador distribuído 423. Dessa forma, novamente, quando a conexão é transferida para o sítio de circuito de processador distribuído 423, o mesmo contexto de UE 721 pode ser utilizado que foi usado quando a conexão estava no sítio circuito de processador distribuído 423. Como no caso da transferência ("handover") indicada anteriormente pela seta 701, o contexto 72A usado pelo circuito de processador de âncora 40 antes da transferência ("handover") indicada pela seta 702 pode ser também usado depois dessa transferência ("handover").
[00061] Visto que o mesmo contexto de UE 721 é essencialmente transferido entre os diferentes sítios de circuito de processador distribuído conforme a conexão que envolve o terminal sem fio 30 é transferida, o conteúdo do contexto de UE 721 não precisa ser renegociado, eliminando, assim, uma sinalização considerável entre o circuito de processador de âncora 40 e o sítio de circuito de processador distribuído que recebeu a transferência ("handover"). O contexto de UE
721 inclui muitos elementos de informação, nenhum dos quais precisa, assim, ser trocado ou renegociado. Dentre os elementos do contexto de UE 721, estão informações de criptografia, por exemplo, chaves de criptografia, como as chaves de criptografia ou segurança CU-Chaves e DU-Chaves ilustradas e discutidas em conjunto com a Figura 9, por exemplo. Além disso, o contexto de UE 72A para a conexão que envolve o terminal sem fio 30, conforme inicialmente configurado para a conexão, pode ser mantido no circuito de processador de âncora 40, independentemente da transferência ("handover") subsequente. Em outras palavras, depois da transferência ("handover") indicada pela seta 701, o circuito de processador de âncora 40 ainda mantém o mesmo contexto de UE 72A para a conexão através do circuito de processado distribuído 422 e, depois da transferência ("handover") indicada pela seta 701, o circuito de processador de âncora 40 ainda mantém o mesmo contexto de UE 72A para a conexão através do circuito de processador distribuído 423.
[00062] Uma transferência ("handover") como aquela representada pela Figura 10 é ilustrada também por uma operação de transferência ("handover") que tem etapas ou atos representativos exemplificadores, conforme mostrado na Figura 11. É entendido que, em um cenário de transferência ("handover"), o circuito transceptor 44 compreende múltiplos transceptores, como os transceptores 441, 442, …; o circuito de processador distribuído 42 compreende múltiplos sítios de circuito de processador distribuído, por exemplo, os sítios de circuito de processador distribuído 421, 422, …; e cada um dos múltiplos sítios de circuito de processador distribuído está associado a um respectivo transceptor dentre os múltiplos transceptores. De acordo com um modo e uma modalidade básicos exemplificadores, mediante uma transferência ("handover") da conexão com o terminal sem fio de um primeiro sítio de circuito de processador distribuído para um segundo sítio de circuito de processador distribuído, os atos 11-1 e 11-2 são executados. O ato 11-1 compreende o segundo sítio de circuito de processador distribuído que usa um mesmo contexto para a conexão que foi usado pelo primeiro sítio de circuito de processador distribuído antes da transferência ("handover"). O ato 11-2 compreende alterar o segundo ponto final para o túnel até um ponto final associado ao segundo sítio de circuito de processador distribuído em vez de um ponto final associado ao primeiro sítio de circuito de processador distribuído.
[00063] Pode haver diversas variações diferentes de procedimentos de transferência ("handover"). Por exemplo, em uma transferência ("handover") baseada em rede, o circuito de processador de âncora 40 aciona a transferência ("handover") e determina o sítio de circuito de processador distribuído 42-alvo. Nesse caso, o circuito de processador de âncora 40 pode instalar o mesmo contexto, por exemplo, o contexto 721, no novo sítio de circuito de processador distribuído e estabelecer o TEID para o novo sítio de circuito de processador distribuído, e então comunicar isso de volta ao terminal sem fio em um comando de transferência ("handover"). Em uma outra modalidade de procedimento de transferência ("handover"), um primeiro sítio de circuito de processador distribuído pode acionar a transferência ("handover") e pode determinar o segundo sítio de circuito de processador distribuído ou o sítio de circuito de processador distribuído-alvo, e depois disso, o mesmo contexto, por exemplo, o contexto 721, pode ser instalado no sítio de circuito de processador distribuído-alvo diretamente através de uma interface direta (por exemplo, interface Xn) ou indiretamente através do circuito de processador de âncora 40. De qualquer maneira, um novo TEID é estabelecido no novo ou no segundo sítio de circuito de processador distribuído e um novo túnel com o circuito de processador de âncora 40 é estabelecido. Informações relacionadas serão comunicadas ao terminal sem fio para que o terminal sem fio possa executar a transferência ("handover") para o sítio de circuito de processador distribuído-alvo. Em ainda outra modalidade de procedimento de transferência ("handover"), o terminal sem fio pode acionar a transferência ("handover") e pode determinar o sítio de circuito de processador distribuído-alvo para a transferência ("handover"). Nesta terceira modalidade, o terminal sem fio UE pode também comunicar informações para o sítio de circuito de processador distribuído de origem a fim de realizar o estabelecimento de túnel antes da transferência ("handover") efetiva (por exemplo, de modo fechar antes de abrir, ou "make before break"), ou o terminal sem fio pode iniciar a transferência ("handover") para o sítio de circuito de processador distribuído-alvo, com o resultado de que o novo sítio de circuito de processador distribuído ou o sítio de circuito de processador distribuído-alvo pode recuperar o contexto a partir do sítio de circuito de processador distribuído de origem diretamente (por exemplo, através da interface Xn) ou indiretamente através do circuito de processador de âncora 40. Em qualquer caso, o terminal sem fio pode fornecer a identificação do sítio de circuito de processador distribuído e/ou a identificação do circuito de processador de âncora 40. O sítio de circuito de processador distribuído-alvo pode, então, solicitar os contextos com o uso destas identificações. O sítio de circuito de processador distribuído-alvo pode também estabelecer o TEID para o túnel com a CU.
[00064] Dessa forma, deve ser evidente que a troca de muitas funções da rede de acesso por rádio de camadas de protocolo altas para camadas de protocolo baixas, por exemplo, as camadas de protocolo manipuladas pelo circuito de processador distribuído 42, da maneira da tecnologia aqui divulgada, facilita um estabelecimento e uma eliminação de conexões mais rápidos e uma transferência ("handover") mais rápida.
[00065] De acordo com um outro modo e uma outra modalidade exemplificadores ilustrados na Figura 12, o circuito de processador de âncora 40 pode compreender múltiplos servidores de circuito de processador de âncora, como múltiplos servidores de circuito de processador de âncora 401 a 403, ilustrados e conhecidos também como CU1 a CU3. Os múltiplos servidores de circuito de processador de âncora são conectados através da rede de pacote 48 aos múltiplos sítios de circuito de processador distribuído 421 a 4210 que compreendem o circuito de processador distribuído 42. Dessa forma, cada um dos múltiplos servidores de circuito de processador de âncora 40 está conectado pela rede de pacote 48 a um ou mais dentre os múltiplos sítios de circuito de processador distribuído 421 a 4210.
[00066] Uma vantagem exemplificadora não limitadora da rede de acesso por rádio virtual em pacotes 40 da Figura 12 é que um servidor de circuito de processador de âncora inicial envolvido na configuração inicial da conexão é configurado para manter o contexto para a conexão com o terminal sem fio independentemente de para qual dentre os múltiplos sítios de circuito de processador distribuído a conexão é transferida. Por exemplo, supõe-se no cenário da Figura 12 que uma conexão é inicialmente configurada entre o circuito de processador de âncora 401 e o terminal sem fio UE1 através do sítio de circuito de processador distribuído 421. A conexão entre o circuito de processador de âncora 401 e o terminal sem fio UE1 através do sítio de circuito de processador distribuído 421 envolve o contexto de UE 721, conforme entendido com referência à discussão anterior da Figura 10. A Figura 12 mostra também que uma outra conexão está configurada entre o circuito de processador de âncora 402 e o terminal sem fio UE14 através do sítio de circuito de processador distribuído 425. Após a configuração da conexão inicial que envolve o terminal sem fio UE1, supõe-se adicionalmente que o terminal sem fio UE1 esteja envolvido em uma transferência ("handover") e é transferido para o sítio de circuito de processador distribuído 425, conforme mostrado pela seta 7012. Apesar da transferência ("handover") do terminal sem fio UE1 para um sítio de circuito de processador distribuído como o sítio de circuito de processador distribuído 425 que está manipulando uma conexão roteada para um outro servidor de circuito de processador de âncora 402, por exemplo, a conexão que envolve o terminal sem fio UE14, a conexão que envolve o terminal sem fio UE1 ainda está com o servidor de circuito de processador de âncora 401 e o mesmo contexto de UE 721 para o terminal sem fio UE1 pode ser utilizado, enquanto a conexão é roteada através do sítio de circuito de processador distribuído 425 e servida pelo mesmo. A Figura 12 ilustra, dessa forma, que os sítios de circuito de processador distribuído 421 a 4210 estão associados de modo flexível aos múltiplos servidores de circuito de processador de âncora 40, o que resulta no fato de que um servidor de circuito de processador de âncora inicial envolvido na configuração inicial da conexão mantém o contexto para a conexão independentemente de para qual sítio de circuito de processador distribuído a conexão é transferida . Dessa forma, conforme o terminal sem fio se move entre os sítios de circuito de processador distribuído 42, ele não precisa alternar entre múltiplos servidores de circuito de processador de âncora 40 desde que o terminal sem fio permaneça na mesma rede de acesso por rádio virtual em pacotes. Visto de outro modo, um terminal sem fio que migra não é obrigado a mudar para um outro múltiplo servidor de circuito de processador de âncora tendo em vista o sítio de circuito de processador distribuído específico para o qual ele foi transferido. Em outras palavras, um sítio de circuito de processador distribuído específico é necessário para utilizar um múltiplo servidor de circuito de processador de âncora específico. Isto assegura a continuidade da entrega.
[00067] Como resultado do exposto acima, um sítio de circuito de processador distribuído específico pode usar um servidor de circuito de processador de âncora para uma primeira conexão, por exemplo, com UE1, e um outro múltiplo servidor de circuito de processador de âncora para uma segunda conexão, por exemplo, com UE14.
[00068] Conforme descrito na presente invenção, os tubos 46 são conexões de pacote, por exemplo, conexões de IP, que são usadas para conectar os vários circuitos de processador à rede de pacote 48. Tendo em vista as vantagens da tecnologia aqui divulgada, como, por exemplo, a reutilização de contextos, a largura de banda necessária para uma conexão específica pode ser menor do que para uma rede de acesso por rádio convencional. Mas, de preferência, os tubos 46 têm uma grande largura de banda por uma questão de acomodação de várias conexões, por exemplo, conexões que envolvem múltiplos terminais sem fio, talvez com alguns dos terminais sem fio sendo envolvidos em múltiplas conexões. Tendo em vista a grande largura de banda, os tubos 46 podem ser chamados na presente invenção conforme ilustrados de "tubos grossos". O conceito de um TUBO GROSSO (FAT PIPE) pode ser implementado entre o circuito de processador de âncora 40 e todos os sítios de circuito de processador distribuído 42, em que o terminal sem fio não tem que iniciar ou reconfigurar todas as camadas (por exemplo, MAC, RLC, PDCP, SDAP) para portadoras ou tubos individuais com os quais ele precisa estabelecer uma conectividade na rede de acesso por rádio.
[00069] A rede de acesso por rádio 24 implementa totalmente um modelo de pacote em vez do modelo de circuito dedicado em que SRBs e DRBs individuais são estabelecidos para UEs individuais e para serviços específicos. Além disso, a camada de protocolo de MAC, por exemplo, o controlador de MAC 64, no sítio de circuito de processador distribuído 42 pode ser capaz de receber dados de terminais sem fio pelo ar, multiplexar esses pacotes de dados e encaminhá-los para o circuito de processador de âncora 40 sem qualquer impacto ou degradação. O circuito de processador de âncora 40 pode ser capaz de processar esses pacotes e encaminhar os mesmos para o destino adequado dependendo de seus cabeçalhos em vez de seu ID de PIPE.
[00070] Na técnica anterior, todas as mensagens de RRC têm que atravessar todas as camadas da pilha de protocolos do gNB mostrados na Figura 6. Isso envolve uma instância separada no UE para cada camada da pilha de protocolos. Sempre que um UE estabelecer ou restabelecer uma conexão, por exemplo, em uma transferência ("handover"), a instância para cada camada precisa ser estabelecida ou restabelecida. O estabelecimento e o restabelecimento repetidos das instâncias para cada camada de protocolo por ocasião de uma transferência ("handover"), por exemplo, utiliza uma sinalização, uma potência de processamento e um tempo consideráveis. Como uma de suas vantagens, a tecnologia aqui divulgada aborda as preocupações com sinalização, potência de processamento e tempo mediante a separação da pilha de protocolos de modo que apenas certos protocolos de camada alta sejam executados no circuito de processador de âncora 40, e certos protocolos de camada baixa são movidos para o circuito de processador distribuído 42 e executados no mesmo, nos sítios de circuito de processador distribuído. Em particular, ao menos certa funcionalidade do gerenciamento de recursos de rádio (RRM - "Radio Resource Management") é movida para a unidade de rádio, por exemplo, para o circuito de processador distribuído 42. Quando um canal é necessário, o canal pode ser obtido no circuito de processador distribuído 42 em vez de se ter que solicitar o canal a partir do circuito de processador de âncora 40. A tecnologia aqui divulgada obtém a conectividade desejada e configura e flui de maneira mais rápida.
[00071] Alguns aspectos da tecnologia de telefonia de anos atrás migraram de uma filosofia de circuito chaveado, que envolve cabos ou conexões dedicadas(os), para uma filosofia de pacote chaveado, na qual pacotes poderiam tomar qualquer rota entre a origem e o destino. De maneira migratória similar, a rede de acesso por rádio da virtualização de funções de rede (NFV) da tecnologia aqui divulgada roteia pacotes transmitidos de modo flexível através da rede de acesso por rádio entre um terminal sem fio e um circuito de processador de âncora sem solicitar uma trajetória dedicada ou imutável para os pacotes, conforme ilustrado, por exemplo, pela Figura 12.
[00072] A tecnologia aqui divulgada reduz vantajosamente a sinalização e agiliza o estabelecimento e o restabelecimento de sessão, o reinício e as operações LIGA-DESLIGA. Por exemplo, mediante a transferência ("handover") de um sítio de circuito de processador distribuído para outro, os procedimentos executados no circuito de processador de âncora 40 podem permanecer essencialmente os mesmos, resultando em uma significativa economia e eficiência.
[00073] Dentre suas várias modalidades e modos, a tecnologia aqui divulgada inclui uma ou mais dentre as seguintes características e/ou benefícios, que podem ser alcançadas(os) isoladamente ou em combinação:
[00074] Uso de um único TUBO DE IP GROSSO para conectar DU e CU, por exemplo, para conectar o circuito de processador de âncora 40 e o circuito de processador distribuído 42, para o tráfego de todos os DRBs e SRBs.
[00075] Os pacotes que estão sendo multiplexados através do TUBO DE IP GROSSO podem usar um novo cabeçalho para identificar o UE, a ID de sessão e a QoS.
[00076] A funcionalidade do gerenciamento de recursos de rádio (RRM) é dividida entre DU e CU.
[00077] O controle de admissão e recurso de rádio físico e gerenciamentos/alocações de largura de banda para SRBs e DRBs e mobilidade (Intra) local são alocados na DU, por exemplo, no circuito de processador distribuído 42.
[00078] A mobilidade inter-nó é controlada pela CU.
[00079] Todas as mensagens de gerenciamento de recursos de rádio (por exemplo, estabelecimento e restabelecimento de rádio, liberação, reinício, reconfigurações, etc.) são feitas no nível DU.
[00080] Nenhuma configuração/reconfiguração de MAC, RLC, PDCP, SDAP são necessárias enquanto o terminal sem fio permanecer na rede de IP virtual de RAN.
[00081] Alocações e liberação de recursos de rádio (permissões, semipersistência SPS ou persistência) são gerenciadas no nível de MAC, por exemplo, pelo controlador de MAC 64 no circuito de processador distribuído 42.
[00082] Uma sessão é ancorada na CU, por exemplo, no circuito de processador de âncora 40, enquanto o terminal sem fio está em itinerância (roaming) na mesma rede de IP de RAN virtual, em que a DU usa os TEIDs da CU para encaminhar pacotes de SRB/DRB para a CU adequada.
[00083] Chaves de segurança de ponta a ponta podem ser estabelecidas entre a CU e o terminal sem fio e as chaves de segurança são válidas pela duração da sessão enquanto o terminal sem fio estiver conectado à CU.
[00084] Chaves de segurança locais podem ser estabelecidas pelo ar entre o terminal sem fio UE e o circuito de processador distribuído 42, por exemplo, a DU.
[00085] A mobilidade inter-nó entre as CUs pertencentes a uma rede de IP de RAN virtual diferente.
[00086] Um modo retrocompatível com 5G e LTE é obtido com o uso de um túnel de IP de mensagens de RRC, primitivos de protocolos e informações de configurações de formatos de mensagens de 5G e/ou LTE.
[00087] A virtualização de funções de rede (NFV) pode ser adicionalmente descrita por um ou mais dentre os seguintes (todos os quais estão aqui incorporados a título de referência em sua totalidade):
[00088] RP-181932, "Work Item on Support for Virtualized RAN in NR", 3GPP TSG RAN Meeting #81, Gold Coast, Austrália, 10 a 13 de setembro de 2018.
[00089] 3GPP TR 38.913 V15.0.0 (2018-06), "Study on scenarios and requirements for next generation access technologies", 3rd Generation Partnership Project; Technical Specification Group Radio Access Network; Study on Scenarios and Requirements for Next Generation Access Technologies; (Release 15).
[00090] 3GPP TR 38.801 V14.0.0 (2017-03); 3rd Generation Partnership Project; Technical Specification Group Radio Access Network; Study on new radio access technology: Radio access architecture and interfaces (Release 14); Study on new radio access technology: Radio access architecture and interfaces.
[00091] Certas unidades e funcionalidades da rede de acesso por rádio 24 podem ser implementadas por máquinas eletrônicas. Por exemplo, as máquinas eletrônicas podem se referir ao circuito de processador aqui descrito, como o circuito de processador de âncora 40 e o circuito de processador distribuído 42. Além disso, o termo "circuito de processador" não está limitado a significar um processador, mas pode incluir múltiplos processadores, com os múltiplos processadores operando em um ou mais sítios. Além disso, para uso na presente invenção, o termo "servidor", como em múltiplos servidores de circuito de processador de âncora 40, não está confinado a uma unidade de servidor, mas pode abranger múltiplos servidores e/ou outros equipamentos eletrônicos e pode ser cossituado em um sítio ou distribuído para sítios diferentes. Com estes entendimentos, a Figura 13 mostra um exemplo de máquinas eletrônicas, por exemplo, um circuito de processador, como compreendendo um ou mais processadores 190, uma memória com instruções de programa 192, outra memória 194 (por exemplo, uma memória RAM, uma memória cache, etc.), interfaces de entrada/saída 196 e 197, interfaces de periféricos 198, circuitos de suporte 199 e barramentos 200 para a comunicação entre as unidades supracitadas. O(s) processador(es) 190 pode(m) compreender os circuitos de processador aqui descritos, por exemplo, o circuito de processador de âncora 40 e o circuito de processador distribuído 42.
[00092] A memória 194, ou A mídia legível por computador, pode ser uma ou mais dentre uma memória prontamente disponível, como uma memória de acesso aleatório (RAM), memória somente de leitura (ROM), disquete, disco rígido, memória flash ou qualquer outra forma de armazenamento digital, local ou remoto, e é, de preferência, de natureza não volátil, e como tal pode compreender a memória 60 mostrada na Figura 5. Os circuitos de suporte 199 são acoplados aos processadores 190 para suportar o processador de maneira convencional. Esses circuitos incluem cache, fontes de alimentação, circuitos de relógio, circuitos e subsistemas de entrada/saída e similares.
[00093] Embora os processos e métodos das modalidades divulgadas possam ser discutidos como sendo implementados como uma rotina de software, algumas das etapas de método que são nelas apresentadas podem ser executadas em hardware, bem como por um processador executando software. Dessa forma, as modalidades podem ser implementadas em software como executadas em um sistema de computador, em hardware como um circuito integrado de aplicação específica ou outro tipo de implementação em hardware, ou uma combinação de software e hardware. As rotinas de software das modalidades divulgadas podem ser executadas em qualquer sistema operacional de computador e podem ser executadas com o uso de qualquer arquitetura de CPU.
[00094] As funções dos vários elementos que incluem blocos funcionais, incluindo mas não se limitando àqueles identificados ou descritos como "computador", "processador" ou "controlador", podem ser fornecidas através do uso de hardware como circuito de hardware e/ou hardware capaz de executar software sob a forma de instruções codificadas armazenadas na mídia legível por computador. Dessa forma, tais funções e blocos funcionais ilustrados devem ser entendidos como sendo implementados por hardware e/ou por computador e, portanto, implementados por máquina.
[00095] Em termos de implementação por hardware, os blocos funcionais podem incluir ou abranger, mas não se limitam a, hardware de processador de sinal digital (DSP - "Digital Signal Processor"), processador de conjunto de instruções reduzido, circuitos de hardware (por exemplo, digitais ou analógicos) incluindo, mas não se limitando a, circuitos integrados de aplicação específica [ASICs - "Application Specific Integrated Circuits"], e/ou matriz(es) de portas programáveis em campo (FPGA(s) - "Field Programmable Gate Array(s)"), e (onde aplicável) máquinas de estado capazes de executar tais funções.
[00096] Em termos de implementação por computador, um computador é, de modo geral, tido como um dispositivo que compreende um ou mais processadores ou um ou mais controladores, e os termos "computador", "processador" e "controlador" podem ser empregados de forma intercambiável na presente invenção. Quando fornecidas por um computador ou processador ou controlador, as funções podem ser fornecidas por um único computador ou processador ou controlador dedicado, por um único computador ou processador ou controlador compartilhado, ou por uma pluralidade de computadores ou processadores ou controladores individuais, alguns dos quais podem ser compartilhados ou distribuídos. Além disso, o uso do termo "processador" ou "controlador" pode ser interpretado também como se referindo a outro hardware capaz de executar tais funções e/ou executar software, como o hardware exemplificador mencionado acima.
[00097] Os nós que se comunicam com o uso da interface de ar também têm circuitos de radiocomunicação adequados. Além disso, a tecnologia aqui divulgada pode ser adicionalmente considerada como estando totalmente incorporada em qualquer forma de memória legível por computador, como memória de estado sólido, disco magnético ou disco óptico contendo um conjunto adequado de instruções de computador que podem fazer com que um processador execute as técnicas aqui descritas.
[00098] Além disso, cada bloco funcional ou vários recursos do terminal sem fio 30 e da rede de acesso por rádio 24 usados em cada uma das modalidades anteriormente mencionadas podem ser implementados ou executados por um circuito, que é tipicamente um circuito integrado ou uma pluralidade de circuitos integrados. O conjunto de circuitos projetado para executar as funções descritas no presente relatório descritivo pode incluir um processador de propósito geral, um processador digital de sinais (DSP), um circuito integrado de aplicação específica (ASIC) ou de aplicação geral, uma matriz de portas programável em campo (FPGA), ou outros dispositivos lógicos programáveis, portas distintas ou lógica de transistor, ou um componente de hardware distinto, ou uma combinação desses itens. O processador de propósito geral pode ser um microprocessador ou, alternativamente, o processador pode ser um processador convencional, um controlador, um microcontrolador ou uma máquina de estado. O processador de propósito geral ou cada circuito descrito acima pode ser configurado por um circuito digital ou pode ser configurado por um circuito analógico. Além disso, quando surgir uma tecnologia de fabricação de um circuito integrado que substitua os atuais circuitos integrados devido aos avanços em uma tecnologia de semicondutor, poderá ser usado também o circuito integrado resultante dessa tecnologia.
[00099] Dessa forma, a tecnologia aqui divulgada compreende e abrange os seguintes exemplos não exaustivos de modalidades e modos:
[000100] Modalidade exemplificadora 1: Uma rede de acesso por rádio que compreende: circuito de processador de âncora configurado para executar operações de nó de rede de acesso por rádio de camada alta para uma conexão com um terminal sem fio; circuito de processador distribuído configurado para executar operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa para a conexão com o terminal sem fio e para utilizar o contexto como usado pelo circuito de processador de âncora; circuito transceptor associado ao circuito de processador distribuído e configurado para transmitir e receber pacotes que compreendem a conexão através de uma interface de rádio com o terminal sem fio; em que o circuito de processador de âncora é configurado para fornecer um primeiro ponto final para um túnel através do qual a conexão é transportada através de uma rede de pacote para o circuito de processador distribuído, e em que o circuito de processador distribuído é configurado para fornecer um segundo ponto final para o túnel.
[000101] Modalidade exemplificadora 2: A rede de acesso por rádio da modalidade exemplificadora 1, em que: as operações de nó de rede de acesso por rádio de camada alta compreendem:
uma operação de protocolo de adaptação de dados de serviço (SDAP); e uma operação de protocolo de convergência de dados de pacote (PDCP); as operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa compreendem: uma operação de controle de enlace de rádio (RLC); e uma operação de controle de acesso de mídia (MAC).
[000102] Modalidade exemplificadora 3: A rede de acesso por rádio da modalidade exemplificadora 1, em que que as operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa compreendem uma operação de controle de acesso de mídia (MAC), e em que ao menos alguma funcionalidade de gerenciamento de recursos de rádio necessária para a conexão é manipulada por um controlador de acesso de mídia do circuito de processador distribuído.
[000103] Modalidade exemplificadora 4: A rede de acesso por rádio da modalidade exemplificadora 1, em que as operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa compreendem uma operação de controle de acesso de mídia (MAC), e em que o circuito de processador distribuído compreende um controlador de controle de acesso de mídia (MAC) configurado para manipular portadoras de rádio de dados e portadoras de rádio de sinalização para a conexão.
[000104] Modalidade exemplificadora 5: A rede de acesso por rádio da modalidade exemplificadora 1, em que: o circuito transceptor compreende múltiplos transceptores; o circuito de processador distribuído compreende múltiplos sítios de circuito de processador distribuído, sendo cada um dos múltiplos sítios de circuito de processador distribuído associado a um respectivo dentre os múltiplos transceptores; os múltiplos sítios de circuito de processador distribuído são configurados mediante uma transferência ("handover") da conexão envolvendo o terminal sem fio de um primeiro sítio de circuito de processador distribuído para um segundo sítio de circuito de processador distribuído, em que o segundo sítio de circuito de processador distribuído usa um mesmo contexto para a conexão que foi usado pelo primeiro sítio de circuito de processador distribuído antes da transferência ("handover"), e em que o circuito de processador de âncora usa um mesmo contexto para a conexão que foi usado pelo circuito de processador de âncora tanto depois da transferência ("handover") quanto antes da transferência ("handover"), mas em que o segundo ponto final para o túnel é um ponto final associado ao segundo sítio de circuito de processador distribuído em vez de um ponto final associado ao primeiro sítio de circuito de processador distribuído.
[000105] Modalidade exemplificadora 6: A rede de acesso por rádio da modalidade exemplificadora 5, em que o mesmo contexto compreende as mesmas informações de criptografia e, assim, evita uma outra negociação de criptografia devido à transferência ("handover").
[000106] Modalidade exemplificadora 7: A rede de acesso por rádio da modalidade exemplificadora 1, em que: o circuito de processador de âncora compreende múltiplos servidores de circuito de processador de âncora; o circuito de processador distribuído compreende múltiplos sítios de circuito de processador distribuído, cada um dos múltiplos servidores de circuito de processador de âncora está conectado pela rede de pacote a um ou mais dentre os múltiplos sítios de circuito de processador distribuído; um servidor de circuito de processador de âncora inicial envolvido na configuração inicial da conexão é configurado para manter o contexto para a conexão com o terminal sem fio independentemente de a qual dentre os múltiplos sítios de circuito de processador distribuído a conexão é transferida.
[000107] Modalidade exemplificadora 8: A rede de acesso por rádio da modalidade exemplificadora 1, em que: o circuito de processador de âncora compreende múltiplos servidores de circuito de processador de âncora; o circuito de processador distribuído compreende múltiplos sítios de circuito de processador distribuído, os sítios de circuito de processador distribuído são flexivelmente associados aos múltiplos servidores de circuito de processador de âncora por meio dos quais um servidor de circuito de processador de âncora inicial envolvido na configuração inicial da conexão mantém o contexto para a conexão independentemente de para qual sítio de circuito de processador distribuído a conexão é transferida.
[000108] Modalidade exemplificadora 9: A rede de acesso por rádio da modalidade exemplificadora 1, em que o circuito de processador distribuído é configurado para multiplexar através das portadoras de rádio em túnel para múltiplas conexões entre o circuito de processador de âncora e os respectivos múltiplos terminais sem fio, e em que cada conexão é identificada por um cabeçalho que inclui tanto um identificador de terminal sem fio quanto um identificador de sessão.
[000109] Modalidade exemplificadora 10: A rede de acesso por rádio da modalidade exemplificadora 1, em que a rede de acesso por rádio é uma rede de acesso por rádio de quinta geração que se conecta através de uma interface NG a uma rede principal.
[000110] Modalidade exemplificadora 11: Um método em uma rede de acesso por rádio que compreende: usar um circuito de processador de âncora para executar operações de nó de rede de acesso por rádio de camada alta para uma conexão com um terminal sem fio e manter um contexto para a conexão com o terminal sem fio; usar o circuito de processador distribuído para executar operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa para a conexão com o terminal sem fio e utilizar o contexto como usado pelo circuito de processador de âncora; transmitir e receber pacotes que compreendem a conexão: entre o circuito de processador distribuído e o terminal sem fio através de uma interface de rádio com o terminal sem fio; e através de uma rede de pacote através de um túnel que tem um primeiro ponto final no circuito de processador de âncora e um segundo ponto final no circuito de processador distribuído.
[000111] Modalidade exemplificadora 12: O método da modalidade exemplificadora 11, em que: as operações de nó de rede de acesso por rádio de camada alta compreendem: uma operação de protocolo de adaptação de dados de serviço (SDAP); e uma operação de protocolo de convergência de dados de pacote (PDCP);
[000112] as operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa compreendem: uma operação de controle de enlace de rádio (RLC); e uma operação de controle de acesso de mídia (MAC).
[000113] Modalidade exemplificadora 13: O método da modalidade exemplificadora 11, em que as operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa compreendem uma operação de controle de acesso de mídia (MAC), e compreendem adicionalmente a manipulação de ao menos alguma funcionalidade de gerenciamento de recursos de rádio necessária para a conexão por um controlador de acesso de mídia do circuito de processador distribuído.
[000114] Modalidade exemplificadora 14: O método da modalidade exemplificadora 11, em que as operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa compreendem uma operação de controle de acesso de mídia (MAC), e em que o circuito de processador distribuído compreende um controlador de controle de acesso de mídia (MAC), e em que o método compreende adicionalmente usar o controlador de acesso de mídia para manipular portadoras de rádio de dados e portadoras de rádio de sinalização para a conexão.
[000115] Modalidade exemplificadora 15: O método da modalidade exemplificadora 11, em que: o circuito transceptor compreende múltiplos transceptores; o circuito de processador distribuído compreende múltiplos sítios de circuito de processador distribuído, sendo cada um dos múltiplos sítios de circuito de processador distribuído associado a um respectivo dentre os múltiplos transceptores; em que o método compreende adicionalmente, mediante uma transferência ("handover") da conexão que envolve o terminal sem fio de um primeiro sítio de circuito de processador distribuído para um segundo sítio de circuito de processador distribuído para a conexão que envolve o terminal sem fio: o segundo sítio de circuito de processador distribuído que usa um mesmo contexto para a conexão que foi usado pelo primeiro sítio de circuito de processador distribuído; o circuito de processador de âncora usa um mesmo contexto para a conexão após a transferência ("handover") que foi usado pelo circuito de processador de âncora antes da transferência ("handover"); alterar o segundo ponto final para o túnel para um ponto final associado ao segundo sítio de circuito de processador distribuído em vez de um ponto final associado ao primeiro sítio de circuito de processador distribuído.
[000116] Modalidade exemplificadora 16: O método da modalidade exemplificadora 15, que compreende adicionalmente não executar uma outra negociação de criptografia devido à transferência ("handover"), visto que o mesmo contexto compreende as mesmas informações de criptografia.
[000117] Modalidade exemplificadora 17: O método da modalidade exemplificadora 11, em que: o circuito de processador de âncora compreende múltiplos servidores de circuito de processador de âncora; o circuito de processador distribuído compreende múltiplos sítios de circuito de processador distribuído, cada um dos múltiplos servidores de circuito de processador de âncora está conectado pela rede de pacote a um ou mais dentre os múltiplos sítios de circuito de processador distribuído; um servidor de circuito de processador de âncora inicial envolvido na configuração inicial da conexão mantém o contexto para a conexão com o terminal sem fio independentemente de a qual dentre os múltiplos sítios de circuito de processador distribuído a conexão é transferida.
[000118] Modalidade exemplificadora 18: O método da modalidade exemplificadora 11, em que: o circuito de processador de âncora compreende múltiplos servidores de circuito de processador de âncora; o circuito de processador distribuído compreende múltiplos sítios de circuito de processador distribuído, associar flexivelmente os sítios de circuito de processador distribuído aos múltiplos servidores de circuito de processador de âncora por meio dos quais um servidor de circuito de processador de âncora inicial envolvido na configuração inicial da conexão mantém o contexto para a conexão independentemente de para qual sítio de circuito de processador distribuído a conexão é transferida.
[000119] Modalidade exemplificadora 19: O método da modalidade exemplificadora 11, que compreende adicionalmente: multiplexar através das portadoras de rádio em túnel para múltiplas conexões entre o circuito de processador de âncora e os respectivos múltiplos terminais sem fio, e identificar cada conexão por um cabeçalho que inclui tanto um identificador de terminal sem fio quanto um identificador de sessão.
[000120] Modalidade exemplificadora 20: O método da modalidade exemplificadora 11, em que a rede de acesso por rádio é uma rede de acesso por rádio de quinta geração que se conecta através de uma interface NG a uma rede principal
[000121] Deve-se notar que a tecnologia aqui divulgada destina-se à resolução de questões centradas em comunicações por rádio e está necessariamente enraizada em tecnologia de computador e supera os problemas que surgem especificamente nas comunicações por rádio. Além disso, a tecnologia aqui divulgada aprimora a função básica de uma rede de acesso por rádio, por exemplo, possibilitando um acesso mais rápido e simplificado à rede e operações de transferência ("handover") agilizadas e simplificadas.
[000122] Embora a descrição acima contenha muitas especificidades, estas não devem ser consideradas como limitadoras do escopo da tecnologia aqui divulgada, mas meramente como fornecedoras de ilustrações de algumas das modalidades presentemente preferenciais da tecnologia aqui divulgada. Dessa forma, o escopo da tecnologia aqui divulgada deve ser determinado pelas reivindicações em anexo e seus equivalentes legais. Portanto, será reconhecido que o escopo da tecnologia aqui divulgada abrange completamente outras modalidades que podem se tornar evidentes aos versados na técnica, e que o escopo da tecnologia aqui divulgada será consequentemente limitado por nada mais do que as reivindicações em anexo, nas quais a referência a um elemento no singular não significa "um(a) e somente um(a)" a menos que explicitamente declarado dessa forma, mas sim "um(a) ou mais". As modalidades acima descritas podem ser combinadas entre si. Todos os equivalentes estruturais, químicos e funcionais dos elementos da modalidade preferencial descrita acima que são conhecidos pelos versados na técnica são expressamente incorporados na presente descrição por referência e se destinam a ser abrangidos pelas reivindicações. Além disso, não é necessário que um dispositivo ou método considere todo e qualquer problema que se busca resolver com a tecnologia aqui divulgada para que o mesmo seja abrangido pelas reivindicações. Além disso, nenhum elemento, componente ou etapa de método na presente divulgação se destina a ser exclusiva ao público, independentemente de o elemento, componente ou etapa de método ser explicitamente mencionada nas reivindicações. Referência Cruzada
[000123] Este pedido não provisório reivindica a prioridade sob 35 U.S.C.§ 119 sobre o pedido provisório N° 62/738.388 em 28 de setembro de 2018, cuja totalidade do conteúdo está aqui incorporada a título de referência.

Claims (20)

REIVINDICAÇÕES
1. Rede de acesso por rádio, caracterizada por compreender: um circuito de processador de âncora configurado para executar operações de nó de rede de acesso por rádio de camada alta para uma conexão com um terminal sem fio; um circuito de processador distribuído configurado para executar operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa para a conexão com o terminal sem fio e utilizar o contexto conforme usado pelo circuito de processador de âncora; um circuito transceptor associado ao circuito de processador distribuído e configurado para transmitir e receber pacotes que compreendem a conexão através de uma interface de rádio com o terminal sem fio; em que o circuito de processador de âncora é configurado para fornecer um primeiro ponto final para um túnel através do qual a conexão é transportada através de uma rede de pacote até o circuito de processador distribuído, e em que o circuito de processador distribuído é configurado para fornecer um segundo ponto final para o túnel.
2. Rede de acesso por rádio, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por: as operações de nó de rede de acesso por rádio de camada alta compreenderem: uma operação de protocolo de adaptação de dados de serviço (SDAP); e uma operação de protocolo de convergência de dados de pacote (PDCP); as operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa compreenderem: uma operação de controle de enlace de rádio (RLC); e uma operação de controle de acesso de mídia (MAC).
3. Rede de acesso por rádio, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por as operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa compreenderem uma operação de controle de acesso de mídia (MAC), e em que ao menos alguma funcionalidade de gerenciamento de recursos de rádio necessária para a conexão é manipulada por um controlador de acesso de mídia do circuito de processador distribuído.
4. Rede de acesso por rádio, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por as operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa compreenderem uma operação de controle de acesso de mídia (MAC), e em que o circuito de processador distribuído compreende um controlador de controle de acesso de mídia (MAC) configurado para manipular portadoras de rádio de dados e portadoras de rádio de sinalização para a conexão.
5. Rede de acesso por rádio, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por: o circuito transceptor compreender múltiplos transceptores; o circuito de processador distribuído compreender múltiplos sítios de circuito de processador distribuído, sendo cada um dos múltiplos sítios de circuito de processador distribuído associado a um respectivo dentre os múltiplos transceptores; os múltiplos sítios de circuito de processador distribuído serem configurados mediante uma transferência ("handover") da conexão envolvendo o terminal sem fio de um primeiro sítio de circuito de processador distribuído para um segundo sítio de circuito de processador distribuído, em que o segundo sítio de circuito de processador distribuído usa um mesmo contexto para a conexão que foi usado pelo primeiro sítio de circuito de processador distribuído antes da transferência ("handover"), e em que o circuito de processador de âncora usa um mesmo contexto para a conexão que foi usado pelo circuito de processador de âncora tanto depois da transferência ("handover") quanto antes da transferência ("handover"), mas em que o segundo ponto final para o túnel é um ponto final associado ao segundo sítio de circuito de processador distribuído em vez de um ponto final associado ao primeiro sítio de circuito de processador distribuído.
6. Rede de acesso por rádio, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por o mesmo contexto compreender as mesmas informações de criptografia e, assim, evitar uma outra negociação de criptografia devido à transferência ("handover").
7. Rede de acesso por rádio, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por: o circuito de processador de âncora compreender múltiplos servidores de circuito de processador de âncora; o circuito de processador distribuído compreender múltiplos sítios de circuito de processador distribuído, cada um dos múltiplos servidores de circuito de processador de âncora estando conectado pela rede de pacote a um ou mais dentre os múltiplos sítios de circuito de processador distribuído; um servidor de circuito de processador de âncora inicial envolvido na configuração inicial da conexão estar configurado para manter o contexto para a conexão com o terminal sem fio independentemente de para qual dentre os múltiplos sítios de circuito de processador distribuído a conexão é transferida.
8. Rede de acesso por rádio, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por: o circuito de processador de âncora compreender múltiplos servidores de circuito de processador de âncora; o circuito de processador distribuído compreender múltiplos sítios de circuito de processador distribuído,
sendo os sítios de circuito de processador distribuído associados de modo flexível aos múltiplos servidores de circuito de processador de âncora por meio dos quais um servidor de circuito de processador de âncora inicial envolvido na configuração inicial da conexão mantém o contexto para a conexão independentemente de para que sítio de circuito de processador distribuído a conexão é transferida.
9. Rede de acesso por rádio, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o circuito de processador distribuído ser configurado para multiplexar através das portadoras de rádio em túnel para múltiplas conexões entre o circuito de processador de âncora e os respectivos múltiplos terminais sem fio, e em que cada conexão é identificada por um cabeçalho que inclui tanto um identificador de terminal sem fio quanto um identificador de sessão.
10. Rede de acesso por rádio, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a rede de acesso por rádio ser uma rede de acesso por rádio de quinta geração que se conecta através de uma interface NG a uma rede principal.
11. Método em uma rede de acesso por rádio, caracterizado por compreender: usar um circuito de processador de âncora para executar operações de nó de rede de acesso por rádio de camada alta para uma conexão com um terminal sem fio e manter um contexto para a conexão com o terminal sem fio; usar o circuito de processador distribuído para executar operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa para a conexão com o terminal sem fio e utilizar o contexto como usado pelo circuito de processador de âncora; transmitir e receber pacotes que compreendem a conexão: entre o circuito de processador distribuído e o terminal sem fio através de uma interface de rádio com o terminal sem fio; e ao longo de uma rede de pacote através de um túnel que tem um primeiro ponto final no circuito de processador de âncora e um segundo ponto final no circuito de processador distribuído.
12. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por: as operações de nó de rede de acesso por rádio de camada alta compreenderem: uma operação de protocolo de adaptação de dados de serviço (SDAP); e uma operação de protocolo de convergência de dados de pacote (PDCP); em que as operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa compreendem: uma operação de controle de enlace de rádio (RLC); e uma operação de controle de acesso de mídia (MAC).
13. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por as operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa compreenderem uma operação de controle de acesso de mídia (MAC) e compreenderem adicionalmente a manipulação de ao menos alguma funcionalidade de gerenciamento de recursos de rádio necessária para a conexão por um controlador de acesso de mídia do circuito de processador distribuído.
14. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por as operações de nó de rede de acesso por rádio de camada baixa compreenderem uma operação de controle de acesso de mídia (MAC) e por o circuito de processador distribuído compreender um controlador de controle de acesso de mídia (MAC), e em que o método compreende adicionalmente usar o controlador de acesso de mídia para manipular portadoras de rádio de dados e portadoras de rádio de sinalização para a conexão.
15. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por: o circuito transceptor compreender múltiplos transceptores; em que o circuito de processador distribuído compreende múltiplos sítios de circuito de processador distribuído, sendo cada um dos múltiplos sítios de circuito de processador distribuído associado a um respectivo dentre os múltiplos transceptores; em que o método compreende, adicionalmente, mediante uma transferência ("handover") da conexão que envolve o terminal sem fio de um primeiro sítio de circuito de processador distribuído para um segundo sítio de circuito de processador distribuído para a conexão que envolve o terminal sem fio: o segundo sítio de circuito de processador distribuído que usa um mesmo contexto para a conexão que foi usado pelo primeiro sítio de circuito de processador distribuído; o circuito de processador de âncora que usa um mesmo contexto para a conexão após a transferência ("handover") que foi usado pelo circuito de processador de âncora antes da transferência ("handover"); alterar o segundo ponto final para o túnel até um ponto final associado ao segundo sítio de circuito de processador distribuído em vez de um ponto final associado ao primeiro sítio de circuito de processador distribuído.
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por compreender adicionalmente não executar uma outra negociação de criptografia devido à transferência ("handover"), visto que o mesmo contexto compreende as mesmas informações de criptografia.
17. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por:
o circuito de processador de âncora compreender múltiplos servidores de circuito de processador de âncora; o circuito de processador distribuído compreender múltiplos sítios de circuito de processador distribuído, cada um dos múltiplos servidores de circuito de processador de âncora estando conectado pela rede de pacote a um ou mais dentre os múltiplos sítios de circuito de processador distribuído; um servidor de circuito de processador de âncora inicial envolvido na configuração inicial da conexão manter o contexto para a conexão com o terminal sem fio independentemente de para qual dentre os múltiplos sítios de circuito de processador distribuído a conexão é transferida.
18. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por: o circuito de processador de âncora compreender múltiplos servidores de circuito de processador de âncora; o circuito de processador distribuído compreender múltiplos sítios de circuito de processador distribuído, associar os sítios de circuito de processador distribuído de modo flexível aos múltiplos servidores de circuito de processador de âncora por meio dos quais um servidor de circuito de processador de âncora inicial envolvido na configuração inicial da conexão mantém o contexto para a conexão independentemente de para qual sítio de circuito de processador distribuído a conexão é transferida.
19. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por compreender adicionalmente: multiplexar através das portadoras de rádio em túnel para múltiplas conexões entre o circuito de processador de âncora e os respectivos múltiplos terminais sem fio, e identificar cada conexão por um cabeçalho que inclui tanto um identificador de terminal sem fio quanto um identificador de sessão.
20. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a rede de acesso por rádio ser uma rede de acesso por rádio de quinta geração que se conecta através de uma interface NG a uma rede principal.
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