BR112021004688A2 - grânulos estáveis para composições de rações - Google Patents

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Abstract

A presente invenção se relaciona com composições de rações peletizadas compreendendo grânulos que compreendem uma camada de sal interna e uma camada hidrofóbica externa. A invenção se relaciona também adicionalmente com o uso de grânulos revestidos com sal e hidrofóbicos para composições de rações peletizadas tratadas com vapor.

Description

Relatório descritivo da patente de invenção para “GRÂNULOS ESTÁVEIS PARA COMPOSIÇÕES DE RAÇÕES” Referência à listagem de sequências
[0001] Este pedido contém uma Listagem de Sequências em for- mato legível por computador. O formato legível por computador é incorpo- rado aqui por referência.
ÁREA DA INVENÇÃO
[0002] A presente invenção se relaciona com composições de ra- ções peletizadas compreendendo grânulos que compreendem uma camada de sal interna e uma camada hidrofóbica externa. A invenção se relaciona também adicionalmente com o uso de grânulos revestidos com sal e hidrofó- bicos para composições de rações peletizadas tratadas com vapor.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0003] A ração animal é tipicamente proporcionada como péletes contendo os ingredientes desejados para os animais. Isto tem a vantagem de que todos os ingredientes necessários pelo animal estão disponíveis, a digestibilidade especialmente da fração de amido da ração é aumentada e a poeira dos ingredientes é reduzida.
[0004] Durante a produção de péletes de rações, os péletes são tratados com vapor a temperatura elevada com o propósito de matar bacté- rias de, p.ex., Salmonella. Frequentemente, os compostos ativos tais como enzimas presentes nos péletes de rações não são estáveis a temperatura elevada e sob elevada umidade e, assim, é necessário um grande excesso de enzimas nos péletes de rações. Alternativamente pode ser usada aplica- ção de um revestimento de enzimas em grânulos de rações isentos de enzi- mas; no entanto, este processo de revestimento é complicado e não é fre- quentemente compatível com as usinas de rações existentes.
[0005] Um método de melhoria da estabilidade do composto ativo é proporcionar grânulos compreendendo o composto ativo no núcleo e um agente de revestimento adequado revestido no núcleo antes do trata- mento com vapor e peletização. WO 92/12645 descreve grânulos T que são revestidos com uma gordura ou uma cera e componentes de rações que são tratados com vapor e subsequentemente peletizados. WO 2006/034710 di- vulga grânulos contendo enzimas que são revestidos com um revestimento de sal antes da peletização.
[0006] Existe no entanto ainda a necessidade de melhorar adici- onalmente a estabilidade dos compostos ativos tais como enzimas em pro- dutos de rações peletizados.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0007] A invenção proporciona uma composição de ração peleti- zada compreendendo um grânulo compreendendo um núcleo e um revesti- mento, em que o núcleo compreende uma muramidase e o revestimento compreende uma camada de sal interna e uma camada hidrofóbica externa.
[0008] A invenção proporciona adicionalmente um grânulo com- preendendo um núcleo e um revestimento, em que o núcleo compreende uma muramidase e o revestimento compreende uma camada de sal interna e uma camada hidrofóbica externa.
[0009] Em uma modalidade adicional é proporcionado um grâ- nulo compreendendo um núcleo e um revestimento, em que o núcleo com- preende uma muramidase e o revestimento compreende uma camada de sal interna e uma camada hidrofóbica externa, em que o grânulo compreende pelo menos 75% de muramidase com atividade retida após peletização com vapor em comparação com a atividade antes da peletização com vapor, e em que o grânulo compreende adicionalmente um ou mais dos seguintes: i. o tamanho de partículas do grânulo é abaixo de 1200 µm,
ii. a espessura da camada de sal interna é pelo menos 15 µm, iii. a espessura do revestimento hidrofóbico externo é pelo menos 1 µm e iv. a muramidase é termolábil.
[0010] É também proporcionado pela invenção um método para alimentação de animais, um método para fabricação de uma composição de ração, um método para melhoria da estabilidade da muramidase e um mé- todo para melhoria da estabilidade da muramidase em uma composição de purê tendo uma umidade acima de 12%.
[0011] Uma modalidade ainda adicional proporciona o uso de um grânulo compreendendo um núcleo compreendendo uma muramidase, uma camada de sal interna e uma camada hidrofóbica externa para preparação de composições de rações peletizadas tratadas com vapor.
VISÃO GERAL DA LISTAGEM DE SEQUÊNCIAS
[0012] SEQ ID NO: 1 é a sequência de DNA do gene P242M9 GH25 como isolado a partir de Acremonium alkalophilum CBS114.92.
[0013] SEQ ID NO: 2 é a sequência de aminoácidos como dedu- zida a partir de SEQ ID NO: 1.
[0014] SEQ ID NO: 3 é a sequência de DNA de um gene GH25 sinteticamente otimizado.
[0015] SEQ ID NO: 4 é a sequência de aminoácidos como dedu- zida a partir de SEQ ID NO: 3.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO Definições
[0016] Umidade constante: O termo “umidade constante” (no contexto da invenção por vezes abreviado como "CH”) de um composto ou substância é para ser entendido como a % de RH do ar atmosférico em equi- líbrio com uma solução aquosa saturada do referido composto em contato com a fase sólida do referido composto, tudo confinado dentro de um espaço fechado a uma dada temperatura. Esta definição está de acordo com “Han- dbook of chemistry and physics” CRC Press, Inc., Cleveland, EUA, 58ª edi- ção, p E46, 1977-1978. Conformemente, CH20 °C = 50% para um composto significa que o ar com uma umidade a 50% estará em equilíbrio com uma solução aquosa saturada do composto a 20 °C. Conformemente, o termo umidade constante é uma medida das propriedades higroscópicas de um composto.
[0017] Poeira: O termo “poeira” em conexão com grânulos ou pós se refere à tendência de um grânulo ou pó, após manuseamento, de liberar partículas finas no ar. A poeira de grânulos ou pó é rotineiramente medida na indústria e pode ser medida por várias técnicas diferentes. Métodos bem conhecidos para medição da poeira de enzimas, p.ex., incluem o ensaio de Elutriação e o ensaio de Heubach Tipo 1. No teste de elutriação, os grânulos de enzimas são colocados em uma frita de vidro dentro de um tubo de vidro alto e fluidizados com uma corrente de ar seco constante ao longo de um período de tempo fixo. No ensaio de Heubach, os grânulos são colocados em uma pequena câmara cilíndrica de aço equipada com uma pá rotativa e bolas de aço; os grânulos são empurrados pela pá e bolas, enquanto uma corrente de ar seco se infiltra através da câmara. Em ambos os testes, a poeira removida das partículas pela corrente de ar é capturada em um filtro de fibra de vidro para medição de peso e determinação de atividade subse- quentes. Detalhes adicionais destes testes podem ser encontrados, por exemplo, em “Enzymes In Detergency”, ed. Jan H. van Ee, et al., Cap. 15, pgs. 310-312 (Marcel Dekker, Inc., Nova Iorque, NY (1997)) e referências citadas aí.
[0018] Muramidase GH25: O termo “muramidase GH25” é usado para muramidases pertencendo à família GH25. A família GH25 é uma clas- sificação de enzimas de acordo com a classificação de famílias de glicosil hidrolases de Henrissat (Henrissat B., A classification of glycosyl hydrolases based on amino- acid sequence similarities. Biochem. J. 280: 309-316 (1991); Henrissat B., Bairoch A. New families in the classification of glycosyl hydrolases based on amino- acid sequence similarities. Biochem. J. 293: 781-788 (1993); Henrissat B., Bairoch A. Updating the sequence-based clas- sification of glycosyl hydrolases. Biochem. J. 316: 695-696 (1996); Davies G., Henrissat B. Structures and mechanisms of glycosyl hydrolases. Structure 3: 853- 859 (1995)). Para além de GH25, outras famílias de enzimas hidrolases com atividade de lisozima (EC 3.2.1.17) são GH22, GH23 e GH24.
[0019] Hidrogenado: O termo “hidrogenado” é usado para satu- ração de cadeias de carboidratos insaturadas, p.ex., em triglicerídeos, em que as ligações duplas carbono=carbono são convertidas em ligações sim- ples carbono-carbono.
[0020] Composição de purê: A composição de purê é a compo- sição nutricionalmente completa de cereais, produtos de cereais e suplemen- tos opcionais em uma forma moída, p.ex., compreendendo trigo, milho, … que não foi peletizada e condicionada.
[0021] Tamanho de partículas: Por tamanho de partículas do grâ- nulo se entende o diâmetro médio em massa dos grânulos.
[0022] Composição de ração peletizada: O termo “composição de ração peletizada” se destina a significar a composição de ração após pe- letização e condicionamento, i.e., os grânulos de rações a serem alimentados aos animais.
[0023] % de RH: O termo “% de RH” é para ser entendido como a umidade relativa do ar. 100% de RH é ar saturado com umidade da água a uma temperatura fixa e a % de RH reflete assim a percentagem de satura- ção de umidade do ar.
[0024] Solução: Uma solução é definida como uma mistura ho- mogênea de duas ou mais substâncias.
[0025] Suspensão: Uma suspensão é definida como partículas finas suspensas em um fluido. Introdução
[0026] As enzimas tais como, p.ex., muramidase compreendidas num produto de ração que foi peletizado a partir de uma composição de purê tendo uma umidade de, p.ex., 13-15% são propensos a ter uma estabilidade mais baixa do que em produtos de ração de composições de purê com umi- dade mais baixa. Com a invenção foi surpreendentemente descoberto que a estabilidade da muramidase é aumentada em geral quando a muramidase está compreendida em grânulos compreendendo adicionalmente uma ca- mada de sal interna e uma camada hidrofóbica externa. Foi além do mais surpreendentemente descoberto que, com a invenção, a estabilidade da mu- ramidase é também aumentada para muramidases que foram peletizadas a partir de composições de purê com uma umidade acima de 11%, tal como de 13% a 15% de umidade. Assim, a estabilidade da muramidase na ração que foi exposta ao tratamento com vapor é melhorada em comparação com a estabilidade da muramidase tratada com vapor que não está compreendida nos grânulos da invenção. Uma vantagem adicional da invenção é que os grânulos libertam somente uma baixa quantidade de poeira e a vida útil dos grânulos é mantida. O grânulo
[0027] Quando se refere ao grânulo da presente invenção pode ser um único grânulo ou vários grânulos.
[0028] O grânulo da presente invenção é particularmente bem adequado para peletização com vapor e como parte de uma composição de ração peletizada tratada com vapor. O grânulo compreende um núcleo e um revestimento, em que o núcleo compreende uma muramidase e o revesti- mento compreende uma camada de sal interna e uma camada hidrofóbica externa.
[0029] É descoberto que os tamanhos de partículas adequados do grânulo da presente invenção são 50-2000 µm, mais particularmente 100- 1500 µm. Em uma modalidade da invenção, o tamanho de partículas do grâ- nulo é maior do que 250 µm. Em uma modalidade adicional da invenção, o tamanho de partículas é abaixo de 1200 µm. Em uma modalidade ainda adi- cional, o tamanho de partículas é entre 250-1200 µm. Em outra modalidade da presente invenção, o tamanho de partículas do grânulo acabado é 250- 900 µm. Em outra modalidade ainda da presente invenção, o tamanho médio de partículas do grânulo acabado é 500-700 µm. Em outra modalidade ainda da presente invenção, o tamanho de partículas do grânulo acabado é 600- 1200 µm. Em outra modalidade ainda da presente invenção, o tamanho de partículas do grânulo acabado é 600-900 µm. O núcleo
[0030] O núcleo compreende uma muramidase, tal como uma muramidase GH25, na forma de matéria seca concentrada.
[0031] O núcleo pode ser
1. uma combinação homogênea de enzimas incluindo uma ou mais mu- ramidases ou
2. uma partícula inerte com muramidase e opcionalmente enzimas adici- onais aplicadas nela ou
3. uma combinação homogênea de enzimas incluindo uma ou mais mu- ramidases e materiais que atuam como aglutinantes que são revesti- dos com uma ou mais muramidases.
[0032] O tamanho de partículas do núcleo da presente invenção é em uma modalidade particular 20-1900 µm. Em uma modalidade mais par- ticular da presente invenção, o tamanho de partículas do núcleo é 50-1400 µm. Em uma modalidade ainda mais particular da presente invenção, o ta- manho de partículas do núcleo é 150-1100 µm. Em uma modalidade o mais particular da presente invenção, o tamanho de partículas do núcleo é 250- 1200 µm.
[0033] Nos casos onde o núcleo compreende uma partícula inerte, a partícula inerte pode ser solúvel em água ou insolúvel em água, p.ex., amido, p.ex., na forma de mandioca ou trigo; ou um açúcar (tal como sacarose ou lactose) ou um sal (tal como cloreto de sódio ou sulfato de só- dio). Os materiais de partículas inertes adequados da presente invenção in- cluem sais inorgânicos, açúcares, álcoois de açúcar, pequenas moléculas orgânicas tais como ácidos orgânicos ou sais, minerais tais como argilas ou silicatos ou uma combinação de dois ou mais destes. As partículas inertes podem ser produzidas por uma variedade de técnicas de granulação inclu- indo: cristalização, precipitação, revestimento em panela, revestimento de leito fluidizado, aglomeração de leito fluidizado, atomização rotativa, extru- são, perolação, esferonização, métodos de redução do tamanho, granulação de tambor e/ou granulação de elevado cisalhamento.
[0034] Nos casos onde o núcleo compreende um ou mais agluti- nantes, os aglutinantes podem ser polímeros sintéticos tais como, p.ex., um polímero de vinila, pirrolidona de polivinila (PVP), álcool polivinílico (PVA), acetato de polivinila, poliacrilato, polimetacrilato, poli-acrilamida, polissulfo- nato, policarboxilato e seus copolímeros, ceras incluindo gorduras, caldo de fermentação, carboidratos, sais ou polipeptídeos. Em uma modalidade parti- cular, o aglutinante é um polipeptídeo. O polipeptídeo pode ser selecionado de gelatina, colágeno, caseína, quitosana, ácido poliaspártico e ácido poli- glutamático. Em outra modalidade particular, o aglutinante é um derivado de celulose tal como celulose de hidroxipropila, celulose de metila ou CMC. Um aglutinante adequado é um aglutinante de carboidrato tal como dextrina, p.ex., Glucidex 21D ou Avedex W80.
[0035] Em uma modalidade, o núcleo pode compreender um sal. O sal pode ser um sal inorgânico, p.ex., um sal de sulfato, sulfito, fosfato, fosfonato, nitrato, cloreto ou carbonato ou sais de ácidos orgânicos simples (menos do que 10 átomos de carbono, p.ex., 6 ou menos átomos de carbono) tais como citrato, malonato ou acetato. Exemplos de cátions em este sal são íons de metais alcalinos ou metais alcalinoterrosos, embora o íon de amônio ou íons de metais da primeira série de transição, tais como sódio, potássio, magnésio, cálcio, zinco ou alumínio. Exemplos de ânions incluem cloreto, iodeto, sulfato, sulfito, bissulfito, tiossulfato, fosfato, fosfato monobásico, fos- fato dibásico, hipofosfito, pirofosfato de di-hidrogênio, carbonato, bicarbo- nato, metassilicato, citrato, malato, maleato, malonato, succinato, lactato, for- mato, acetato, butirato, propionato, benzoato, tartarato, ascorbato ou gluco- nato. Em particular podem ser usados sais de metais alcalinos ou metais alcalinoterrosos de sulfato, sulfito, fosfato, fosfonato, nitrato, cloreto ou car- bonato ou sais de ácidos orgânicos simples tais como citrato, malonato ou acetato. Exemplos específicos incluem NaH2PO4, Na2HPO4, Na3PO4, (NH4)H2PO4, K2HPO4, KH2PO4, Na2SO4, K2SO4, KHSO4, ZnSO4, MgSO4, CuSO4, Mg(NO3)2, (NH4)2SO4, borato de sódio, acetato de magnésio e citrato de sódio. O sal no núcleo da partícula pode ser também um sal hidratado, i.e., um sal cristalino hidratado com água(s) de cristalização ligada(s), tal como descrito em WO 99/32595. Exemplos de sais hidratados incluem sul- fato de magnésio hepta-hidratado (MgSO4(7H2O)), sulfato de zinco hepta- hidratado (ZnSO4(7H2O)), fosfato de sódio dibásico hepta-hidratado (Na2HPO4(7H2O)), nitrato de magnésio hexa-hidratado (Mg(NO3)2(6H2O)), borato de sódio deca-hidratado, citrato de sódio di-hidratado e acetato de magnésio tetra-hidratado.
[0036] Em uma modalidade, o núcleo e/ou a camada de sal in- terna podem compreender um composto absorvente de umidade. O com- posto absorvente de umidade serve como um tampão que é capaz de dimi- nuir a atividade da água por redução da água livre em contato com a mura- midase no grânulo. Se o composto absorvente de umidade for adicionado ao núcleo é importante que exista capacidade de tampão excessiva para remo- ver a água presente após aplicação da camada de sal interna. Em uma mo- dalidade, o composto absorvente de umidade tem uma absorção de água de mais do que 3%, tal como mais do que 5%, tal como mais do que 10% de absorção de água. A absorção de água é encontrada como a absorção de água em equilíbrio a 25 ºC e 70% de umidade relativa após uma semana. A quantidade de composto absorvente de umidade adicionado ao grânulo é maior do que 1%, maior do que 2%, maior do que 5% ou maior do que 10% p/p do grânulo.
[0037] O composto absorvente de umidade pode ser compostos tanto orgânicos como inorgânicos e pode ser selecionado do, mas não está limitado ao, grupo consistindo em farinha, amido, produtos de sabugo de mi- lho, celulose e sílica gel.
[0038] O grânulo pode compreender materiais adicionais tais como auxiliares de processo, enchimentos, materiais de fibra, agentes esta- bilizantes, agentes solubilizantes, agentes de suspensão, agentes regulado-
res da viscosidade, esferas leves, plastificantes, sais, lubrificantes e fragrân- cias.
Os auxiliares de processo podem, p.ex., ser proporcionados como pul- verulentos e podem, p.ex., ser CaCO3, talco e/ou caulim.
Enchimentos ade- quados são sais inorgânicos solúveis em água e/ou insolúveis tais como sul- fato alcalino finamente triturado, carbonato alcalino e/ou cloreto alcalino, ar- gilas tais como caulim (p.ex., SPESWHITE , Argila da China Inglesa), ben- tonitas, talcos, zeólitos, giz, carbonato de cálcio e/ou silicatos.
Enchimentos típicos são sulfato dissódico e lignossulfonato de cálcio.
Os agentes estabili- zantes ou protetores são tal como convencionalmente usados na área da granulação.
Os agentes estabilizantes ou protetores podem se enquadrar em várias categorias: materiais alcalinos ou neutros, agentes redutores, antioxi- dantes e/ou sais de íons metálicos da primeira série de transição.
Cada um destes pode ser usado em conjunção com outros agentes protetores da mesma categoria ou categorias diferentes.
Exemplos de agentes protetores alcalinos são silicatos, carbonatos ou bicarbonatos de metais alcalinos.
Exemplos de agentes protetores redutores são sais de sulfito, tiossulfito, ti- ossulfato ou MnSO4 enquanto exemplos de antioxidantes são metionina, hi- droxitolueno butilado (BHT) ou hidroxianisol butilado (BHA). Em particular, os agentes estabilizantes podem ser sais de tiossulfatos, p.ex., tiossulfato de sódio ou metionina.
Outros exemplos ainda de estabilizantes úteis são gela- tina, ureia, sorbitol, glicerol, caseína, Pirrolidona de polivinila (PVP), hidroxi- propilmetilcelulose (HPMC), celulose de carboximetila (CMC), hidroxietilce- lulose (HEC), pó de leite desnatado e/ou óleos comestíveis, tais como óleo de soja ou óleo de canola.
Os agentes estabilizantes particulares em grânu- los de rações são uma fonte de ácido láctico ou amido.
Uma fonte de ácido láctico preferencial é licor de maceração de milho.
É também bem conhecido na técnica que substratos de enzimas tais como amido, lipídeos, proteínas, etc. podem atuar como estabilizantes para enzimas.
Muramidase:
[0039] Uma muramidase para uso na presente invenção pode ser qualquer muramidase, uma combinação de duas ou mais muramidases ou uma combinação de qualquer muramidase e uma ou mais enzimas adici- onais. Conformemente, quando é feita referência a “uma muramidase”, isto será em geral entendido como incluindo uma muramidase, uma combinação de duas ou mais muramidases ou uma combinação de uma muramidase e uma ou mais enzimas adicionais.
[0040] Uma muramidase é uma O-glicosil hidrolase, que tem ati- vidade de lisozima e assim catalisa a hidrólise da ligação glicosídica entre dois ou mais carboidratos ou entre um carboidrato e uma fração diferente de carboidrato. As muramidases clivam a ligação glicosídica entre certos resí- duos em mucopolissacarídeos e mucopeptídeos de paredes celulares bacte- rianas, tais como ligações 1,4-beta entre o ácido N-acetilmurâmico e resí- duos de N-acetil-D-glucosamina em uma peptidoglicana e entre resíduos de N-acetil-D-glucosamina em quitodextrinas, resultando em bacteriólise. A mu- ramidase pertence à classe de enzimas EC 3.2.1.17.
[0041] É para ser entendido que variantes de muramidase (pro- duzidas, por exemplo, por técnicas recombinantes) estão incluídas dentro do significado do termo “muramidase”. Exemplos de tais variantes de murami- dase são divulgados, p.ex., em WO 2013/076253, WO 2018/113743 e WO 2018/113745.
[0042] Em uma modalidade, a muramidase para uso na invenção é uma muramidase GH25. Em uma modalidade, a muramidase para uso na invenção tem capacidade de lisar paredes celulares bacterianas.
[0043] Em uma modalidade, a muramidase para uso na invenção melhorou a atividade de lisozima a) em comparação com a atividade de liso- zima da lisozima da clara do ovo de galinha (HEWL) como determinado por qualquer um de i) Método para a Determinação da Atividade de Lisozima Contra Micrococcus lysodeikticus como determinado de acordo com o ensaio de turbidez descrito no exemplo 4 de WO 2013/076253 e ii) Método para a Determinação da Atividade de Lisozima Contra Lactobacillus johnsonii como determinado pelo Método para a Determinação da Atividade de Lisozima Contra Lactobacillus johnsonii como descrito no exemplo 56 de WO 2018/113745. Em uma modalidade, a muramidase para uso na invenção tem atividade de lisozima contra as peptidoglicanas encontrados nas paredes ce- lulares de Micrococcus lysodeikticus como determinado de acordo com o en- saio de turbidez descrito no exemplo 4 de WO 2013/076253. Em uma moda- lidade, a muramidase para uso na invenção tem atividade de lisozima contra Lactobacillus johnsonii como determinado pelo Método para a Determinação da Atividade de Lisozima Contra Lactobacillus johnsonii como descrito no exemplo 56 de WO 2018/113745.
[0044] Em uma modalidade, a muramidase para uso na invenção é um polipeptídeo isolado tendo atividade de lisozima e é selecionado do grupo consistindo em: a. um polipeptídeo tendo pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo me- nos 90%, pelo menos 91%, pelo menos 92%, pelo menos 93%, pelo menos 94%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98%, pelo menos 99% ou 100% de identidade de sequências com o polipeptídeo maduro de SEQ ID NO: 2 ou com o polipeptídeo maduro de SEQ ID NO: 4; b. um polipeptídeo codificado por um polinucleotídeo tendo pelo me- nos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 91%, pelo menos 92%, pelo menos 93%, pelo menos 94%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98%, pelo menos 99% ou 100% de identidade de sequências com a sequên- cia codificante do polipeptídeo maduro de SEQ ID NO: 1 ou com a sequência codificante do polipeptídeo maduro de SEQ ID NO: 3; c. um polipeptídeo codificado por um polinucleotídeo que hibrida sob condições de média-elevada estringência com a sequência codifi- cante do polipeptídeo maduro de SEQ ID NO: 1 ou SEQ ID NO: 3 ou o seu complemento de comprimento total; d. uma variante do polipeptídeo maduro de SEQ ID NO: 2 ou SEQ ID NO: 4, compreendendo uma substituição, deleção e/ou inserção em uma ou mais (p.ex., várias) posições; e e. um fragmento do polipeptídeo de (a), (b), (c) ou (d) que tem ativi- dade de lisozima.
[0045] Em uma modalidade, a muramidase para uso na invenção é selecionada entre polipeptídeos compreendendo o ou consistindo no poli- peptídeo maduro de SEQ ID NO: 2 ou SEQ ID NO: 4.
[0046] Em uma modalidade, a muramidase para uso na invenção é um polipeptídeo isolado que é mencionado em WO 2018/113743 e é sele- cionado do grupo consistindo em: (a) um polipeptídeo tendo pelo menos 90% de identidade de sequências com o polipeptídeo de SEQ ID NO: 3 de WO 2018/113743; (b) um polipeptídeo tendo pelo menos 80% de identidade de sequências com o polipeptídeo de SEQ ID NO: 6 de WO 2018/113743; (c) um polipeptídeo tendo pelo menos 80% de identidade de sequências com o polipeptídeo de SEQ ID NO: 9 de WO 2018/113743;
(d) um polipeptídeo tendo pelo menos 80% de identidade de sequências com o polipeptídeo de SEQ ID NO: 12 de WO 2018/113743; (e) um polipeptídeo tendo pelo menos 80% de identidade de sequências com o polipeptídeo de SEQ ID NO: 15 de WO 2018/113743; (f) um polipeptídeo tendo pelo menos 80% de identidade de sequências com o polipeptídeo de SEQ ID NO: 18 de WO 2018/113743; (g) um polipeptídeo tendo pelo menos 80% de identidade de sequências com o polipeptídeo de SEQ ID NO: 21 de WO 2018/113743; (h) um polipeptídeo tendo pelo menos 80% de identidade de sequências com o polipeptídeo de SEQ ID NO: 24 de WO 2018/113743; (i) um polipeptídeo tendo pelo menos 80% de identidade de sequências com o polipeptídeo de SEQ ID NO: 27 de WO 2018/113743; (j) um polipeptídeo tendo pelo menos 80% de identidade de sequências com o polipeptídeo de SEQ ID NO: 30 de WO 2018/113743; (k) um polipeptídeo tendo pelo menos 80% de identidade de sequências com o polipeptídeo de SEQ ID NO: 33 de WO 2018/113743; (l) um polipeptídeo tendo pelo menos 83% de identidade de sequências com o polipeptídeo de SEQ ID NO: 38 de WO 2018/113743;
[0047] Em uma modalidade, a muramidase para uso na invenção é um polipeptídeo isolado que é mencionado em WO 2018/113745 e é sele- cionado do grupo consistindo em: (a) um polipeptídeo tendo pelo menos 80% de identidade de sequências com um polipeptídeo selecionado do grupo consistindo em SEQ ID NO: 3 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 9 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 12 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 15 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 18 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 21 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 24 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 27 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 33 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 36 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 42 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 45 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 48 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 51 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 54 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 57 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 60 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 63 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 66 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 69 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 75 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 80 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 83 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 86 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 98 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 101 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 104 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 107 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 116 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 119 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 122 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 125 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 128 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 131 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 134 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 137 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 140 de WO
2018/113745, SEQ ID NO: 143 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 146 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 149 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 152 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 155 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 158 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 221 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 224 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 227 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 230 de WO 2018/113745 e SEQ ID NO: 233 de WO 2018/113745; (b) um polipeptídeo tendo pelo menos 84% de identidade de sequências com um polipeptídeo selecionado do grupo consistindo em SEQ ID NO: 6 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 30 de WO 2018/113745 e SEQ ID NO: 72 de WO 2018/113745. (c) um polipeptídeo tendo pelo menos 86% de identidade de sequências com o polipeptídeo de SEQ ID NO: 89 de WO 2018/113745; (d) um polipeptídeo tendo pelo menos 82% de identidade de sequências com um polipeptídeo selecionado do grupo consistindo em SEQ ID NO: 92 de WO 2018/113745, SEQ ID NO: 95 de WO 2018/113745 e SEQ ID NO: 110 de WO 2018/113745; e (e) um polipeptídeo tendo pelo menos 81% de identidade de sequências com o polipeptídeo de SEQ ID NO: 113 de WO 2018/113745;
[0048] A presente invenção é particularmente adequada para muramidases termolábeis. O termo “termolábil” como aplicado no contexto de certas muramidases se refere à temperatura de fusão, Tm, como determi- nado usando Calorimetria Diferencial de Varredura (DSC) a um pH de 5,5.
Para uma muramidase termolábil, a Tm é menor do que 100 ° C. Em modali- dades particulares, a Tm é menor do que 90 °C, tal como menor do que 80 °C, menor do que 70 °C, mesmo menor do que 60 °C. A determinação de Tm por DSC é realizada a vários valores de pH usando um VP-DSC da MicroCal. As varreduras são realizadas a uma taxa de varredura constante de 1,5 °C/min de 20-90 °C. Antes de execução do DSC, a muramidase é dessalini- zada usando colunas NAP-5 (Pharmacia) equilibradas nos tampões apropri- ados (p.ex., glicina-HCl a 0,2 M, pH 2,5 ou 3,0; acetato de sódio a 0,1 M, pH 5,5; Tris-HCl a 0,1 M, pH 7,0). O tratamento de dados pode ser realizado usando o software Origin da MicroCal. As medições de DSC são realizadas como descrito em WO 2003/66847 que é deste modo incorporada por refe- rência.
[0049] Em uma modalidade particular da presente invenção, a muramidase dos grânulos da presente invenção é termolábil.
[0050] Em uma modalidade particular da presente invenção, a muramidase dos grânulos da composição de ração peletizada é termolábil.
[0051] Em uma modalidade particular da presente invenção, a muramidase dos grânulos a serem usados para composições de rações pe- letizadas é termolábil. O revestimento
[0052] O núcleo da partícula é revestido com uma camada de sal interna rodeando o núcleo, uma camada hidrofóbica externa rodeando a ca- mada de sal interna e opcionalmente uma ou mais camadas de revestimento adicionais. A camada de sal interna
[0053] A camada de sal interna pode, em uma modalidade parti- cular da presente invenção, contribuir entre 20-99% p/p do grânulo, tal como entre 20-70% p/p, 30-60% p/p, 40-60% p/p ou 50-60% p/p do grânulo. Em uma modalidade, a camada de sal interna. Em uma modalidade, a camada de sal interna compreende pelo menos 60% p/p, p.ex., 65% p/p ou 70% p/p de sal, que pode ser pelo menos 75% p/p, p.ex., pelo menos 80% p/p, pelo menos 85% p/p, p.ex., pelo menos 90% p/p ou pelo menos 95% p/p, mesmo pelo menos 99% p/p de sal.
[0054] Em uma modalidade particular da presente invenção, a quantidade de sal na camada de sal interna do grânulo constitui pelo menos 40% p/p da camada de sal interna.
[0055] Em uma modalidade particular da presente invenção, a quantidade de sal na camada de sal interna dos grânulos na composição de ração, tal como, p.ex., composições de rações tratadas com vapor, constitui pelo menos 40% p/p da camada de sal interna.
[0056] Em uma modalidade particular da presente invenção, a quantidade de sal na camada de sal interna dos grânulos a serem usados para composições de rações, tais como, p.ex., composições de rações trata- das com vapor, constitui pelo menos 40% p/p da camada de sal interna.
[0057] Em uma modalidade particular adicional da presente in- venção, a quantidade de sal na camada de sal interna do grânulo constitui pelo menos 50% p/p da camada de sal interna.
[0058] Em uma modalidade particular adicional da presente in- venção, a quantidade de sal na camada de sal interna dos grânulos na com- posição de ração, tal como, p.ex., composições de rações tratadas com va- por, constitui pelo menos 50% p/p da camada de sal interna.
[0059] Em uma modalidade particular adicional da presente in- venção, a quantidade de sal na camada de sal interna dos grânulos a serem usados para composições de rações, tais como, p.ex., composições de ra- ções tratadas com vapor, constitui pelo menos 50% p/p da camada de sal interna.
[0060] Em uma modalidade particular ainda adicional da pre- sente invenção, a quantidade de sal na camada de sal interna do grânulo constitui pelo menos 60% p/p da camada de sal interna.
[0061] Em uma modalidade particular ainda adicional da pre- sente invenção, a quantidade de sal na camada de sal interna dos grânulos na composição de ração, tal como, p.ex., composições de rações tratadas com vapor, constitui pelo menos 60% p/p da camada de sal interna.
[0062] Em uma modalidade particular ainda adicional da pre- sente invenção, a quantidade de sal na camada de sal interna dos grânulos a serem usados para composições de rações, tais como, p.ex., composições de rações tratadas com vapor, constitui pelo menos 60% p/p da camada de sal interna.
[0063] Para ser capaz de proporcionar proteção aceitável, a ca- mada de sal interna tem preferencialmente uma certa espessura. Em uma modalidade particular da presente invenção, a camada de sal interna tem pelo menos 15 µm de espessura. Em uma modalidade mais particular, a es- pessura da camada de sal interna é pelo menos 22 µm. Em uma modalidade ainda mais particular, a espessura total da camada de sal interna é pelo me- nos 30 µm. Em uma modalidade o mais particular, a espessura total da ca- mada de sal interna é pelo menos 37 µm. Em uma modalidade o mais parti- cular, a espessura total da camada de sal interna é pelo menos 45 µm. Em uma modalidade o mais particular, a espessura total da camada de sal in- terna é pelo menos 52 µm. Em uma modalidade particular da presente inven- ção, a espessura da camada de sal interna é abaixo de 100 µm. Em uma modalidade mais particular, a espessura da camada de sal interna é abaixo de 60 µm. Em uma modalidade ainda mais particular, a espessura total da camada de sal interna é abaixo de 40 µm.
[0064] Em uma modalidade particular da presente invenção, a espessura da camada de sal interna do grânulo da presente invenção é pelo menos 30 µm. Em outra modalidade particular da presente invenção, a es- pessura da camada de sal interna do grânulo da presente invenção é pelo menos 37 µm. Em outra modalidade particular ainda da presente invenção, a espessura da camada de sal interna do grânulo da presente invenção é pelo menos 45 µm.
[0065] Em uma modalidade particular da presente invenção, a espessura da camada de sal interna dos grânulos a serem usados para com- posição de ração, tal como, p.ex., a composição de ração peletizada tratada com vapor, é pelo menos 30 µm. Em outra modalidade particular da presente invenção, a espessura da camada de sal interna dos grânulos a serem usa- dos para composição de ração, tal como, p.ex., a composição de ração pe- letizada tratada com vapor, é pelo menos 37 µm. Em outra modalidade par- ticular ainda da presente invenção, a espessura da camada de sal interna dos grânulos a serem usados para composição de ração, tal como, p.ex., a composição de ração peletizada tratada com vapor, é pelo menos 45 µm.
[0066] Em uma modalidade particular da presente invenção, a espessura da camada de sal interna dos grânulos a serem usados para com- posições de rações, tais como, p.ex., as composições de rações peletizadas tratadas com vapor, é pelo menos 30 µm. Em outra modalidade particular da presente invenção, a espessura da camada de sal interna dos grânulos a serem usados para composições de ração, tais como, p.ex., as composições de rações peletizadas tratadas com vapor, é pelo menos 37 µm. Em outra modalidade particular ainda da presente invenção, a espessura da camada de sal interna dos grânulos a serem usados para composições de rações, tais como, p.ex., as composições de rações peletizadas tratadas com vapor, é pelo menos 45 µm.
[0067] Em uma modalidade, o grânulo revestido é um grânulo de acordo com WO 01/25412, onde a razão entre o diâmetro do grânulo reves- tido e o diâmetro da unidade nuclear (abreviada DG/DC) para este tipo de grânulos é pelo menos 1,1, particularmente pelo menos 1,5, mais particular- mente pelo menos 2, mais particularmente pelo menos 2,5, mais particular- mente pelo menos 3, o mais particularmente pelo menos 4. A DG/DC está no entanto particularmente abaixo de cerca de 100, particularmente abaixo de cerca de 50, mais particularmente abaixo de 25 e, o mais particularmente, abaixo de 10. Uma gama particular para DG/DC é cerca de 4 a cerca de 6. Assim, para tais grânulos, a espessura da camada de sal interna deve ser pelo menos 25 µm. Uma espessura particular é pelo menos 50 µm, tal como pelo menos 75 µm, pelo menos 100 µm, pelo menos 150 µm, pelo menos 200 µm, pelo menos 250 µm ou particularmente pelo menos 300 µm. A es- pessura deste tipo de camada de sal interna é usualmente abaixo de 800 µm. Uma espessura particular é abaixo de 500 µm, tal como abaixo de 350 µm, abaixo de 300 µm, abaixo de 250 µm, abaixo de 200 µm, abaixo de 150 µm ou particularmente abaixo de 80 µm.
[0068] A camada de sal interna deve encapsular a unidade nu- clear por formação de uma camada substancialmente contínua, i.e., como uma camada de sal interna tendo poucos ou nenhuns orifícios, tal que a uni- dade nuclear que está encapsulando tenha poucas ou nenhumas áreas não revestidas. A camada de sal interna deve em particular ser homogênea na espessura.
[0069] O sal a ser adicionado está preferencialmente na forma de uma solução de sal ou uma suspensão de sal em que as partículas finas são menores do que 5 µm, tal como menores do que 1 µm.
[0070] Em uma modalidade particular da presente invenção é preferencial usar uma solução de sal como camada de sal interna, mas se os sais usados tiverem baixa solubilidade pode ser preferencial usar uma suspensão de sal em vez de uma solução, para ser capaz de se adicionar mais sal pr. litro de líquido adicionado aos grânulos. Em uma modalidade particular da presente invenção, a camada de sal interna é preparada de acordo com o revestimento em WO 03/55967.
[0071] No que se refere ao sal na camada de sal interna, ele pode ser um sal particular ou uma mistura de sais.
[0072] O sal usado pode ser um sal inorgânico, p.ex., sais de sul- fato, sulfito, fosfato, fosfonato, nitrato, cloreto ou carbonato ou sais de ácidos orgânicos simples (menos do que 10 átomos de carbono, p.ex., 6 ou menos átomos de carbono) tais como citrato, malonato ou acetato. Exemplos de cá- tions em estes sais são íons de metais alcalinos ou metais alcalinoterrosos, embora o íon de amônio ou íons de metais da primeira série de transição, tais como sódio, potássio, magnésio, cálcio, zinco ou alumínio. Exemplos de ânions incluem cloreto, brometo, iodeto, sulfato, sulfito, bissulfito, tiossulfato, fosfato, fosfato monobásico, fosfato dibásico, hipofosfito, pirofosfato de di- hidrogênio, tetraborato, borato, carbonato, bicarbonato, metassilicato, citrato, malato, maleato, malonato, succinato, lactato, formato, acetato, butirato, pro- pionato, benzoato, tartarato, ascorbato ou gluconato. Em particular podem ser usados sais de metais alcalinos ou metais alcalinoterrosos de sulfato, sulfito, fosfato, fosfonato, nitrato, cloreto ou carbonato ou sais de ácidos or- gânicos simples tais como citrato, malonato ou acetato. Exemplos específi- cos incluem NaH2PO4, Na2HPO4, Na3PO4, (NH4)H2PO4, K2HPO4, KH2PO4, Na2SO4, K2SO4, KHSO4, ZnSO4, MgSO4, CuSO4, Mg(NO3)2, (NH4)2SO4, bo- rato de sódio, acetato de magnésio e citrato de sódio.
[0073] O sal pode ser também um sal hidratado, i.e., um sal cris- talino hidratado com água(s) de cristalização ligada(s), tal como descrito em WO 99/32595. Exemplos de sais hidratados incluem sulfato de magnésio hepta-hidratado (MgSO4(7H2O)), sulfato de zinco hepta-hidratado (ZnSO4(7H2O)), fosfato de sódio dibásico hepta-hidratado (Na2HPO4(7H2O)), nitrato de magnésio hexa-hidratado (Mg(NO3)2(6H2O)), borato de sódio deca- hidratado, citrato de sódio di-hidratado e acetato de magnésio tetra-hidra- tado.
[0074] Em uma modalidade da presente invenção, a camada de sal interna não compreende um sal hidratado. Em uma modalidade particular da presente invenção, a camada de sal interna não compreende um sal com- preendendo mais do que quatro moléculas de água a 50 °C.
[0075] Em uma modalidade particular da presente invenção, os exemplos específicos de sais adequados da invenção são NaCl (CH 20 °C = 76%), Na2CO3 (CH20 °C = 92%), NaNO3 (CH20 °C = 73%), Na2HPO4 (CH20 °C = 95%), Na3PO4 (CH25 °C = 92%), NH4Cl (CH20 °C = 79,5%), (NH4)2HPO4 (CH20 °C = 93,0%), NH4H2PO4 (CH20 °C = 93,1%), (NH4)2SO4 (CH20 °C = 81,1%), KCl (CH20 °C = 85%), K2HPO4 (CH20 °C = 92%), KH2PO4 (CH20 °C = 96,5%), KNO3 (CH20 °C = 93,5%), Na2SO4 (CH20 °C = 93%), K2SO4 (CH20 °C = 98%), KHSO4 (CH20 °C = 86%), MgSO4 (CH20 °C = 90%), ZnSO4 (CH20 °C = 90%) e citrato de sódio (CH25 °C = 86%).
[0076] Em uma modalidade particular da presente invenção, o sal é selecionado do grupo consistindo em NaCl, Na2CO3, NaNO3, Na2HPO4, Na3PO4, NH4Cl, (NH4)2HPO4, NH4H2PO4, (NH4)2SO4, KCl, K2HPO4, KH2PO4, KNO3, Na2SO4, K2SO4, KHSO4, MgSO4, ZnSO4, NaCl e citrato de sódio ou suas misturas. Em uma modalidade mais particular da presente invenção, o sal é selecionado do grupo consistindo em NaCl, Na2CO3, NaNO3, Na2HPO4, Na3PO4, NH4Cl, (NH4)2HPO4, NH4H2PO4, (NH4)2SO4, KCl, K2HPO4, KH2PO4, KNO3, Na2SO4, K2SO4, KHSO4, NaCl e citrato de sódio ou suas misturas.
[0077] Em uma modalidade particular da presente invenção, o sal compreendido na camada de sal interna do grânulo da presente invenção é selecionado do grupo consistindo em NaCl, Na2CO3, NaNO3, Na2HPO4, Na3PO4, NH4Cl, (NH4)2HPO4, NH4H2PO4, (NH4)2SO4, KCl, K2HPO4, KH2PO4, KNO3, Na2SO4, K2SO4, KHSO4, MgSO4, ZnSO4, NaCl e citrato de sódio ou suas misturas.
[0078] Em uma modalidade particular da presente invenção, o sal compreendido na camada de sal interna do grânulo da composição de ração peletizada tratada com vapor é selecionado do grupo de NaCl, Na2CO3, NaNO3, Na2HPO4, Na3PO4, NH4Cl, (NH4)2HPO4, NH4H2PO4, (NH4)2SO4, KCl, K2HPO4, KH2PO4, KNO3, Na2SO4, K2SO4, KHSO4, MgSO4, ZnSO4, NaCl e citrato de sódio ou suas misturas.
[0079] Em uma modalidade particular da presente invenção, o sal compreendido na camada de sal interna dos grânulos a serem usados para composições de rações peletizadas tratadas com vapor é selecionado do grupo de NaCl, Na2CO3, NaNO3, Na2HPO4, Na3PO4, NH4Cl, (NH4)2HPO4, NH4H2PO4, (NH4)2SO4, KCl, K2HPO4, KH2PO4, KNO3, Na2SO4, K2SO4, KHSO4, MgSO4, ZnSO4, NaCl e citrato de sódio ou suas misturas. A camada hidrofóbica externa
[0080] A camada hidrofóbica externa pode, em uma modalidade particular da presente invenção, contribuir entre 1-10% p/p do grânulo, tal como entre 1-5% p/p ou entre 2-3% p/p do grânulo. Em uma modalidade, a camada hidrofóbica externa contribui cerca de 2% p/p do grânulo. Em outra modalidade, a camada hidrofóbica externa contribui cerca de 3% p/p do grâ- nulo.
[0081] Em uma modalidade particular da presente invenção, a quantidade de material de revestimento hidrofóbico na camada hidrofóbica externa do grânulo constitui pelo menos 60% p/p da camada hidrofóbica ex- terna.
[0082] Em uma modalidade particular da presente invenção, a quantidade de material de revestimento hidrofóbico na camada hidrofóbica externa dos grânulos na composição de ração, tal como, p.ex., composições de rações tratadas com vapor, constitui pelo menos 60% p/p da camada hi- drofóbica externa.
[0083] Em uma modalidade particular da presente invenção, a quantidade de material de revestimento hidrofóbico na camada hidrofóbica externa dos grânulos a serem usados para composições de rações, tais como, p.ex., composições de rações tratadas com vapor, constitui pelo me- nos 60% p/p da camada hidrofóbica externa.
[0084] Para ser capaz de proporcionar proteção aceitável, a ca- mada hidrofóbica externa tem preferencialmente uma certa espessura. Em uma modalidade particular da presente invenção, a camada hidrofóbica ex- terna tem pelo menos 1 µm de espessura. Em uma modalidade mais parti- cular, a espessura da camada hidrofóbica externa é pelo menos 1,5 µm. Em uma modalidade ainda mais particular, a espessura total da camada hidrofó- bica externa é pelo menos 2 µm. Em uma modalidade o mais particular, a espessura total da camada hidrofóbica externa é pelo menos 4 µm. Em uma modalidade o mais particular, a espessura total da camada hidrofóbica ex- terna é pelo menos 7 µm. Em uma modalidade particular da presente inven- ção, a espessura da camada hidrofóbica externa é abaixo de 10 µm. Em uma modalidade mais particular, a espessura da camada hidrofóbica externa é abaixo de 7 µm. Em uma modalidade ainda mais particular, a espessura total da camada hidrofóbica externa é abaixo de 4 µm.
[0085] Em uma modalidade particular da presente invenção, a espessura da camada hidrofóbica externa do grânulo da presente invenção é pelo menos 1,5 µm. Em outra modalidade particular da presente invenção,
a espessura da camada hidrofóbica externa do grânulo da presente invenção é pelo menos 2 µm.
[0086] Em uma modalidade particular da presente invenção, a espessura da camada hidrofóbica externa dos grânulos a serem usados para composições de rações, tais como, p.ex., a composição de ração peletizada tratada com vapor, é pelo menos 1,5 µm. Em outra modalidade particular da presente invenção, a espessura da camada hidrofóbica externa dos grânulos a serem usados para composições de rações, tais como, p.ex., a composição de ração peletizada tratada com vapor, é pelo menos 2 µm.
[0087] Em uma modalidade particular da presente invenção, a espessura da camada hidrofóbica externa dos grânulos a serem usados para composições de rações, tais como, p.ex., composições de rações peletiza- das tratadas com vapor, é pelo menos 1,5 µm. Em outra modalidade particu- lar da presente invenção, a espessura da camada hidrofóbica externa dos grânulos a serem usados para composições de rações, tais como, p.ex., composições de rações peletizadas tratadas com vapor, é pelo menos 2 µm.
[0088] A camada hidrofóbica externa deve encapsular a camada de sal interna por formação de uma camada substancialmente contínua, i.e., uma camada hidrofóbica externa tendo poucos ou nenhuns orifícios, tal que a camada de sal interna que está encapsulando tenha poucas ou nenhumas áreas não revestidas. A camada hidrofóbica externa deve em uma modali- dade particular ser homogênea na espessura.
[0089] No que se refere ao material de revestimento hidrofóbico na camada hidrofóbica externa, ele pode ser um material de revestimento hidrofóbico particular ou uma mistura de materiais de revestimento hidrofóbi- cos.
[0090] O material de revestimento hidrofóbico pode incluir óleos e/ou ceras, incluindo, sem limitações, óleos vegetais hidrogenados tais como óleo de rícino hidrogenado, óleo de palmiste hidrogenado, óleo de palma hi- drogenado, sementes de algodão hidrogenadas, óleo de soja hidrogenado e/ou óleo de colza hidrogenado, uma combinação de óleo vegetal hidroge- nado e não hidrogenado, ácido 12-hidroxiesteárico, cera microcristalina tal como Cerit HOT, e ceras de parafina de elevado ponto de fusão tais como Mekon White.
[0091] Materiais de revestimento hidrofóbicos adicionais incluí- dos na invenção são combinações com líquidos imiscíveis em água ou sóli- dos hidrofóbicos de baixo ponto de fusão que produzem uma mistura com um ponto de fusão reduzido. Estes incluem ceras, C26 e superior, ceras de parafina, colesterol, álcoois graxos, tais como álcool cetílico, mono-, di- e/ou triglicerídeos de origem animal e vegetal tais como sebo de boi hidrogenado, gordura hidrogenada, óleo de rícino hidrogenado, derivados de gordura tais como ácidos graxos, sabões, ésteres, amidos hidrofóbicos tais como celu- lose de etila, lecitina. As ceras podem ser de origem natural, significando que podem ser animais, vegetais ou minerais. As ceras animais incluem, sem limitação, cera de abelha, lanolina, cera de goma-laca e cera de inseto chi- nês. A cera vegetal inclui, sem limitação, ceras de carnaúba, candelila, bayberry e cana-de-açúcar. Ceras minerais incluem, sem limitação, ceras fósseis ou terrestres incluindo ozocerita, ceresina e montana ou ceras de pe- tróleo, incluindo parafina e ceras microcristalinas. Alternativamente, as ceras podem ser sintéticas ou misturas de ceras naturais e sintéticas. Por exemplo, sintéticos ou misturas de ceras naturais e sintéticas podem incluir polietileno parcialmente oxidado de baixo peso molecular, que pode ser preferencial- mente cofundido com parafina. Os derivados graxos podem ser ácidos gra- xos, amidas de ácidos graxos, álcoois graxos, ésteres graxos ou misturas destes. A amida ácida pode ser estearamida. Esteróis ou ésteres de esterol de cadeia longa podem ser também tais como colesterol ou ergosterol.
[0092] Um material de revestimento hidrofóbico preferencial é óleo de palma ou óleo de palma hidrogenado. A composição de ração
[0093] O grânulo da presente invenção é adequado para uso em composições de rações animais. O grânulo é misturado com substâncias de rações. As características do grânulo permitem seu uso como um compo- nente de uma composição que é bem adequada como uma ração animal, que é tratada com vapor e subsequentemente peletizada.
[0094] O termo animal inclui todos os animais. Exemplos de ani- mais são não ruminantes e ruminantes, tais como vacas, ovelhas e cavalos. Em uma modalidade particular, o animal é um animal não ruminante. Os ani- mais não ruminantes incluem animais monogástricos, p.ex., porcos ou suínos (incluindo, mas não se limitando a, leitões, suínos em crescimento e porcas); aves domésticas tais como perus e galinha (incluindo mas não se limitando a frangos de corte, galinhas poedeiras); bezerros jovens; e peixes (incluindo mas não se limitando a salmão).
[0095] O termo ração ou composição de ração significa qualquer composto, preparação, mistura ou composição.
[0096] A ração da presente invenção pode compreender proteí- nas vegetais. O termo proteínas vegetais como usado aqui se refere a qual- quer composto, composição, preparação ou mistura que inclui pelo menos uma proteína derivada de ou tendo origem em um legume ou hortaliça, inclu- indo proteínas modificadas e derivados de proteína. Em modalidades parti- culares, o conteúdo de proteína das proteínas vegetais é pelo menos 10, 20, 30, 40, 50 ou 60% (p/p).
[0097] As proteínas vegetais podem ser derivadas de fontes de proteínas vegetais, tais como leguminosas e cereais, por exemplo materiais de plantas das famílias Fabaceae (Leguminosae), Cruciferaceae, Cheno- podiaceae e Poaceae, tais como farelo de soja, farelo de tremoço e farelo de colza.
[0098] Em uma modalidade particular, a fonte de proteínas vege- tais é material de uma ou mais plantas da família Fabaceae, p.ex., soja, tre- moço, ervilha ou feijão.
[0099] Em outra modalidade particular, a fonte de proteínas ve- getais é material de uma ou mais plantas da família Chenopodiaceae, p.ex., beterraba, beterraba-sacarina, espinafre ou quinoa.
[0100] Outros exemplos de fontes de proteínas vegetais são colza e couve.
[0101] Soja é uma fonte de proteína vegetal preferencial.
[0102] Outros exemplos de fontes de proteínas vegetais são ce- reais tais como cevada, trigo, centeio, aveia, maís (milho), arroz e sorgo.
[0103] Aditivos de rações animais adequados são inibidores de enzimas, vitaminas solúveis em gordura, vitaminas solúveis em água, ele- mentos vestigiais e macrominerais.
[0104] Adicionalmente, ingredientes aditivos de rações opcionais são agentes corantes, compostos de aroma, estabilizantes, peptídeos anti- microbianos e/ou pelo menos uma outra enzima selecionada de as fitases EC 3.1.3.8 ou 3.1.3.26; xilanases EC 3.2.1.8; galactanases EC 3.2.1.89; e/ou beta-glucanases EC 3.2.1.4.
[0105] Exemplos de peptídeos antimicrobianos (AMPs) são CAP18, Leucocina A, Tritrpticina, Protegrina-1, Tanatina, Defensina, Ovispi- rina tal como Novispirina (Robert Lehrer, 2000) e suas variantes ou fragmen- tos que retêm atividade antimicrobiana.
[0106] Exemplos de polipeptídeos antifúngicos (AFPs) são os peptídeos de Aspergillus giganteus e Aspergillus niger, bem como suas vari- antes e fragmentos que retêm atividade antifúngica, como divulgado em WO 94/01459 e PCT/DK02/00289.
[0107] Usualmente, as vitaminas solúveis em gordura e água, bem como minerais vestigiais, formam parte de uma assim chamada pré- mistura destinada para adição à ração, ao passo que os macrominerais são usualmente separadamente adicionados à ração. O que se segue são listas não exclusivas de exemplos destes componentes:
[0108] Exemplos de vitaminas solúveis em gordura são vitamina A, vitamina D3, vitamina E, e vitamina K, p.ex., vitamina K3.
[0109] Exemplos de vitaminas solúveis em água são vitamina B12, biotina e colina, vitamina B1, vitamina B2, vitamina B6, niacina, ácido fólico e pantotenato, p.ex., Ca-D-pantotenato.
[0110] Exemplos de minerais vestigiais são manganês, zinco, ferro, cobre, iodo, selênio e cobalto.
[0111] Exemplos de macrominerais são cálcio, fósforo e sódio.
[0112] Ainda em modalidades adicionais particulares, a compo- sição de ração animal da invenção contém 0-80% de maís; e/ou 0-80% de sorgo; e/ou 0-70% de trigo; e/ou 0-70% de Cevada; e/ou 0-30% de aveia; e/ou 0-40% de farelo de soja; e/ou 0-10% de farelo de peixe; e/ou 0-20% de soro de leite. Preparação Preparação do núcleo de grânulo
[0113] O núcleo do grânulo da invenção pode compreender uma muramidase na forma de matéria seca concentrada. Em uma modalidade, a matéria seca concentrada é preparada por secagem por pulverização.
[0114] Métodos para preparação do núcleo podem ser encontra- dos em Handbook of Powder Technology; Particle size enlargement por C.
E.
Capes; Volume 1; 1980; Elsevier.
Os métodos de preparação incluem tec- nologias conhecidas de formulação de rações e grânulos, i.e.: a) Produtos secos por pulverização, em que uma solução contendo muramidase líquida é atomizada em uma torre de secagem por pulverização para formar gotículas pequenas que durante o seu trajeto para baixo na torre de secagem secam para formar um material particulado contendo muramidase.
Partículas muito pequenas podem ser produzidas deste modo (Michael S.
Showell (editor); Powdered detergents; Surfactant Science Series; 1998; vol. 71; páginas 140-142; Marcel Dekker). b) Produtos em camada, em que a muramidase é revestida como uma camada em torno de uma partícula de núcleo inerte pré-formada, em que uma solução contendo muramidase é atomizada, tipicamente em um dispositivo de leito fluidizado em que as partículas de núcleo pré-formadas são fluidizadas, e a solução contendo muramidase adere às partículas de núcleo e seca para deixar uma camada de muramidase seca na superfície da partícula de núcleo.
As partículas de um tamanho desejado podem ser obtidas deste modo se uma partícula de núcleo útil do tamanho desejado puder ser encontrada.
Este tipo de produto é descrito em, p.ex., WO 97/23606 c) Partículas de núcleo absorvidas, em que, em vez do revestimento da muramidase como uma camada em torno do núcleo, a muramidase é absorvida sobre a e/ou na superfície do núcleo.
Um tal processo é descrito em WO 97/39116. d) Produtos de extrusão ou peletizados, em que uma pasta contendo muramidase é prensada em péletes ou sob pressão é extrudada através de uma pequena abertura e cortada em partículas que são subsequentemente secas.
Tais partículas têm usualmente um tamanho considerável devido ao material no qual a abertura de extrusão é feita (usualmente uma placa com orifícios perfurados) define um limite na queda de pressão permissível através da abertura de extrusão.
Igualmente, pressões de extrusão muito elevadas quando se usa uma abertura pequena aumentam a geração de calor na pasta de muramidase, o que é prejudicial à muramidase. (Michael S.
Showell (editor); Powdered detergents; Surfactant Science Series; 1998; vol. 71; páginas 140-142; Marcel Dekker) e) Produtos perolizados, em que um pó ativo é suspenso em cera fundida e a suspensão é pulverizada, p.ex., através de um atomizador de disco rotativo, em uma câmara de resfriamento onde as gotículas solidificam rapidamente (Michael S.
Showell (editor); Powdered detergents; Surfactant Science Series; 1998; vol. 71; páginas 140-142; Marcel Dekker). O produto obtido é um em que a muramidase está uniformemente distribuída ao longo de um material inerte em vez de estar concentrada em sua superfície.
Igualmente, US 4,016,040 e US 4,713,245 são documentos se relacionando com esta técnica. f) Produtos de granulação do misturador, em que um líquido contendo ativo é adicionado a uma composição de pó seco de componentes de granulação convencionais.
O líquido e o pó em uma proporção adequada são misturados e, à medida que a umidade do líquido é absorvida no pó seco, os componen- tes do pó seco começarão a aderir e aglomerar e partículas se acumularão, formando granulados compreendendo a muramidase.
Um tal processo é des- crito em US 4,106,991 (NOVO NORDISK) e documentos relacionados EP 170360 B1 (NOVO NORDISK), EP 304332 B1 (NOVO NORDISK), EP 304331 (NOVO NORDISK), WO 90/09440 (NOVO NORDISK) e WO 90/09428 (NOVO NORDISK). Em um produto particular deste processo em que vários misturadores de elevado cisalhamento podem ser usados como granuladores, os granulados consistindo em enzima como muramidase, en- chimentos e aglutinantes, etc. são misturados com fibras de celulose para reforçar as partículas para dar o assim chamado granulado T.
As partículas reforçadas, sendo mais robustas, liberam menos poeira enzimática. g) Redução de tamanho, em que os núcleos são produzidos por moagem ou esmagamento de partículas maiores, péletes, pastilhas, briquetes, etc. con- tendo o material ativo.
A fração de partícula de núcleo desejada é obtida por peneiração do produto moído ou esmagado.
As partículas sobre e subdimen- sionadas podem ser recicladas.
A redução de tamanho é descrita em (Martin Rhodes (editor); Principles of Powder Technology; 1990; Capítulo 10; John Wiley & Sons); h) Granulação de leito fluidizado.
A granulação de leito fluidizado envolve suspensão de particulados em uma corrente de ar e pulverização de um lí- quido nas partículas fluidizadas através de bocais.
As partículas atingidas por gotículas de pulverização ficam úmidas e se tornam pegajosas.
As partículas pegajosas colidem com outras partículas e aderem às mesmas e formam um grânulo; i) Os núcleos podem ser sujeitos a secagem, tal como em um secador de leito fluidizado.
Outros métodos conhecidos para secagem de grânulos na indústria de rações ou enzimas podem ser usados pelo perito.
A secagem tem preferencialmente lugar a uma temperatura do produto de 25 a 90 ºC.
Para algumas muramidases é importante que os núcleos compreendendo a muramidase contenham uma baixa quantidade de água antes de serem re- vestidos com o sal.
Se muramidases sensíveis à água forem revestidas com um sal antes de a água excessiva ser removida, ela será aprisionada no nú- cleo e pode afetar a atividade da muramidase negativamente.
Após seca- gem, os núcleos contêm preferencialmente 0,1-10% p/p de água.
Preparação da camada de sal interna
[0115] A camada de sal interna pode ser aplicada no núcleo de grânulo compreendendo a muramidase por atomização sobre os grânulos de núcleo em um leito fluidizado, a camada de sal interna pode ser adicional- mente aplicada em misturadores a vácuo, revestimentos tipo drageia (reves- tidores de tambor de panela), equipamento para revestimento de sementes, equipamento compreendendo fundos rotativos (eks. Roto Glatt, granuladores CF (Freund), processadores torbed (Gauda) ou em processadores de leito fluidizado rotativo tais como como Omnitex (Nara).
[0116] Após aplicação da camada de sal, o grânulo pode ser op- cionalmente seco. A secagem do grânulo revestido com sal pode ser alcan- çada por qualquer método de secagem disponível ao perito, tal como seca- gem por pulverização, liofilização, secagem a vácuo, secagem em leito flui- dizado, revestimento em tambor de panela e secagem por micro-ondas. A secagem do grânulo revestido com sal pode ser também combinada com métodos de granulação que compreendem, p.ex., o uso de um leito fluidi- zado, um secador por pulverização de leito fluidizado (FSD) ou um secador em Multietapas (MSD). Preparação da camada externa hidrofóbica
[0117] Revestimentos e métodos convencionais como conheci- dos na técnica podem ser adequadamente usados, tais como os revestimen- tos descritos em PA dinamarquesa 2002 00473, WO 89/08694, WO 89/08695, 270 608 B1 e/ou WO 00/01793. Outros exemplos de revestimen- tos de materiais convencionais podem ser encontrados em US 4,106,991, EP 170360, EP 304332, EP 304331, EP 458849, EP 458845, WO 97/39116, WO 92/12645A, WO 89/08695, WO 89/08694, WO 87/07292, WO 91/06638, WO 92/13030, WO 93/07260, WO 93/07263, WO 96/38527, WO 96/16151, WO 97/23606, WO 01/25412, WO 02/20746, WO 02/28369, US 5879920,
US 5,324,649, US 4,689,297, US 6,348,442, EP 206417, EP 193829, DE 4344215, DE 4322229 A, DE 263790, JP 61162185 A e/ou JP 58179492.
[0118] O revestimento pode ser preparado pelos mesmos méto- dos como mencionados acima na seção “Preparação do núcleo” e “Prepara- ção do revestimento de sal”.
[0119] Os grânulos obtidos podem ser sujeitos a arredonda- mento (p.ex., esferonização), tal como em um MarumeriserTM, ou compacta- ção.
[0120] Os grânulos podem ser secos, tal como em um secador de leito fluidizado. Outros métodos conhecidos para secagem de grânulos na indústria de rações ou enzimas podem ser usados pelo perito. A secagem tem preferencialmente lugar a uma temperatura do produto de 25 a 90 ºC. Fabricação de péletes de rações
[0121] Na fabricação de péletes de rações é preferencial envol- ver tratamento com vapor antes da peletização, um processo chamado con- dicionamento. No passo de peletização subsequente, a ração é forçada atra- vés de uma matriz e os filamentos resultantes são cortados em péletes ade- quados de comprimento variável. Durante este passo de condicionamento, a temperatura do processo pode aumentar até 60-100 °C.
[0122] A mistura de ração é preparada por mistura dos grânulos compreendendo a muramidase com os componentes de ração desejados. A mistura é conduzida para um condicionador, p.ex. um misturador em cascata com injeção de vapor. A ração é no condicionador aquecida até uma tempe- ratura especificada, 60-100 °C, p.ex., 60 °C, 70 °C, 80 °C, 90 °C ou 100 °C por injeção de vapor, medida à saída do condicionador. O tempo de residên- cia pode ser variável de segundos a minutos e mesmo horas. Tal como 5 segundos, 10 segundos, 15 segundos, 30 segundos, 1 minuto, 2 minutos, 5 minutos, 10 minutos, 15 minutos, 30 minutos e 1 hora. Em uma modalidade particular da presente invenção, a temperatura é 100 °C e o tempo de resi- dência é 60 segundos.
[0123] Em uma modalidade particular da presente invenção, a temperatura de processo durante o tratamento com vapor é pelo menos 60 °C. Em uma modalidade mais particular da presente invenção, a temperatura de processo durante o tratamento com vapor é pelo menos 70 °C. Em uma modalidade ainda mais particular da presente invenção, a temperatura de processo durante o tratamento com vapor é pelo menos 80 °C. Em uma mo- dalidade o mais particular da presente invenção, a temperatura de processo durante o tratamento com vapor é pelo menos 90 °C.
[0124] A partir do condicionador, a ração é levada para uma prensa, p.ex., uma prensa Simon Heesen, e comprimida até péletes com comprimento variável, p.ex., 15 mm. Após a prensa, os péletes são coloca- dos em um refrigerador de ar e resfriados durante um tempo especificado, p.ex., 15 minutos.
[0125] Uma modalidade particular da presente invenção é um método para fabricação de uma composição de ração compreendendo os passos de: i. mistura de componentes de ração com grânulos compreendendo um núcleo, uma camada de sal interna e uma camada hidrofóbica externa em que o núcleo compreende uma muramidase, ii. tratamento com vapor da referida composição (i) e iii. peletização da referida composição (ii).
[0126] Em uma modalidade, a muramidase presente no núcleo dos grânulos reteve pelo menos 75% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos após peletização com vapor da ração a 85 graus Celsius em comparação com a atividade antes da peletização com vapor. Em uma mo- dalidade adicional, a muramidase presente no núcleo dos grânulos reteve pelo menos 75% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos após peletização com vapor da ração a 90 graus Celsius em comparação com a atividade antes da peletização com vapor.
Em uma modalidade adicional, a muramidase presente no núcleo dos grânulos reteve pelo menos 75% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos após peletização com va- por da ração a 95 graus Celsius em comparação com a atividade antes da peletização com vapor.
Em uma modalidade ainda adicional, a muramidase presente no núcleo dos grânulos reteve pelo menos 80% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos após peletização com vapor da ração a 85 graus Celsius em comparação com a atividade antes da peletização com vapor.
Em uma modalidade ainda adicional, a muramidase presente no nú- cleo dos grânulos reteve pelo menos 80% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos após peletização com vapor da ração a 90 graus Celsius em comparação com a atividade antes da peletização com vapor.
Em uma modalidade ainda adicional, a muramidase presente no núcleo dos grânulos reteve pelo menos 80% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos após peletização com vapor da ração a 95 graus Celsius em comparação com a atividade antes da peletização com vapor.
Em uma modalidade ainda adicional, a muramidase presente no núcleo dos grânulos reteve pelo menos 85% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos após peletização com vapor da ração a 85 graus Celsius em comparação com a atividade an- tes da peletização com vapor.
Em uma modalidade ainda adicional, a mura- midase presente no núcleo dos grânulos reteve pelo menos 85% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos após peletização com vapor da ração a 90 graus Celsius em comparação com a atividade antes da peletização com vapor.
Em uma modalidade ainda adicional, a muramidase presente no núcleo dos grânulos reteve pelo menos 85% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos após peletização com vapor da ração a 95 graus Celsius em comparação com a atividade antes da peletização com vapor.
ASPECTOS PREFERENCIAIS
[0127] A presente invenção é adicionalmente descrita pelos se- guintes exemplos que não devem ser interpretados como limitando o escopo da invenção.
1. Uma composição de ração peletizada compreendendo um grânulo compreendendo um núcleo e um revestimento, em que o núcleo compreende uma muramidase e o revestimento compreende uma camada de sal interna e uma camada hidrofóbica externa.
2. A composição de ração de acordo com o aspecto 1 que foi exposta a tratamento com vapor.
3. A composição de ração de acordo com o aspecto 1 ou 2, em que a camada de sal interna contribui entre 20-70% p/p do grânulo.
4. A composição de ração de acordo com o aspecto 3, em que a camada de sal interna contribui entre 30-60% p/p do grânulo, tal como 40-60% p/p.
5. A composição de ração de acordo com o aspecto 4, em que a camada de sal interna contribui entre 50-60% p/p do grânulo.
6. A composição de ração de acordo com o aspecto 1 ou 2, em que a camada de sal interna contribui cerca de 40% p/p do grânulo.
7. A composição de ração de acordo com o aspecto 1 ou 2, em que a camada de sal interna contribui cerca de 50% p/p do grânulo.
8. A composição de ração de acordo com o aspecto 1 ou 2, em que a camada de sal interna contribui cerca de 60% p/p do grânulo.
9. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos de 1 a 8, em que a espessura da camada de sal interna é pelo menos 15 µm.
10. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos de 1 a 8, em que a espessura da camada de sal interna é pelo menos 22 µm.
11. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos de 1 a 8, em que a espessura da camada de sal interna é pelo menos 30 µm.
12. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos de 1 a 8, em que a espessura da camada de sal interna é pelo menos 37 µm.
13. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos de 1 a 8, em que a espessura da camada de sal interna é pelo menos 45 µm.
14. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos de 1 a 8, em que a espessura da camada de sal interna é pelo menos 52 µm. .
15. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 14, em que a camada de sal interna compreende um ou mais sais selecionados do grupo consistindo em: NaCl, Na2CO3, NaNO3, Na2HPO4, Na3PO4, NH4Cl, (NH4)2HPO4, NH4H2PO4, (NH4)2SO4, KCl, K2HPO4, KH2PO4, KNO3, Na2SO4, K2SO4, KHSO4, MgSO4, ZnSO4, citrato de sódio e suas misturas.
16. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 15, em que a camada de sal interna compreende Na2SO4, K2SO4, MgSO4 ou uma sua mistura.
17. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 16, em que a camada de sal interna compreende Na2SO4.
18. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 17, em que a camada hidrofóbica externa contribui entre 1-10% p/p do grânulo.
19. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 18, em que a camada hidrofóbica externa contribui entre 1-5% p/p do grânulo.
20. A composição de ração de acordo com o aspecto 19, em que a camada hidrofóbica externa contribui entre 2-3% p/p do grânulo.
21. A composição de ração de acordo com o aspecto 20, em que a camada hidrofóbica externa contribui cerca de 2% p/p do grânulo.
22. A composição de ração de acordo com o aspecto 20, em que a camada hidrofóbica externa contribui cerca de 3% p/p do grânulo.
23. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos de 1 a 22, em que a espessura da camada hidrofóbica externa é pelo menos 1 µm.
24. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos de 1 a 22, em que a espessura da camada hidrofóbica externa é pelo menos 1,5 µm.
25. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos de 1 a 22, em que a espessura da camada hidrofóbica externa é pelo menos 2 µm.
26. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos de 1 a 22, em que a espessura da camada hidrofóbica externa é pelo menos 4 µm.
27. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos de 1 a 22, em que a espessura da camada hidrofóbica externa é pelo menos 7 µm.
28. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 27, em que a camada hidrofóbica externa compreende um ou mais materiais de revestimento hidrofóbicos selecionados do grupo consistindo em: óleo de rícino hidrogenado, óleo de palmiste hidrogenado, óleo de palma hidrogenado, sementes de algodão hidrogenadas, óleo de soja hidrogenado, óleo de colza hidrogenado, uma combinação de óleo vegetal hidrogenado e não hidrogenado, ácido 12-hidroxiesteárico, cera microcristalina, ceras de parafina de elevado ponto de fusão e suas misturas.
29. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 28, em que a camada hidrofóbica externa compreende óleo de palma hidrogenado.
30. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 29, em que o grânulo compreende adicionalmente um auxiliar de processo.
31. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 30, em que o auxiliar de processo é proporcionado como pulverulento.
32. A composição de ração de acordo com o aspecto 30 ou 31, em que o auxiliar de processo é CaCO3, talco e/ou caulim.
33. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 32, em que os grânulos têm um tamanho de partículas que é entre 50 µm - 2000 µm.
34. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 33, em que os grânulos têm um tamanho de partículas que é entre 100 µm - 1500 µm.
35. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 34, em que os grânulos têm um tamanho de partículas que é abaixo de 1200 µm.
36. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 35, em que os grânulos têm um tamanho de partículas que é maior do que 250 µm.
37. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 36, em que os grânulos têm um tamanho de partículas que é entre 250 µm - 1200 µm.
38. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 37, em que os grânulos têm um tamanho de partículas que é entre 250 µm - 900 µm.
39. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 37, em que os grânulos têm um tamanho de partículas que é entre 600 µm - 1200 µm.
40. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 37, em que os grânulos têm um tamanho de partículas que é entre 600 µm - 900 µm.
41. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 37, em que os grânulos têm um tamanho de partículas que é entre 500 µm - 700 µm.
42. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 41, em que a muramidase é uma muramidase GH25.
43. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 42, em que a muramidase tem capacidade de lisar paredes celulares bacterianas.
44. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 43, em que a muramidase tem atividade de lisozima contra as peptidoglicanas encontradas nas paredes celulares de Micrococcus lysodeikticus.
45. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 44, em que a muramidase tem atividade de lisozima contra Lactobacillus johnsonii.
46. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 45, em que a muramidase é um polipeptídeo isolado que é selecionado do grupo consistindo em: (a) um polipeptídeo tendo pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo me- nos 90%, pelo menos 91%, pelo menos 92%, pelo menos 93%, pelo menos 94%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98%, pelo menos 99% ou 100% de identidade de sequências com o polipeptídeo maduro de SEQ ID NO: 2 ou com o polipeptídeo maduro de SEQ ID NO: 4;
(b) um polipeptídeo codificado por um polinucleotídeo tendo pelo me- nos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 91%, pelo menos 92%, pelo menos 93%, pelo menos 94%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98%, pelo menos 99% ou 100% de identidade de sequências com a sequên- cia codificante do polipeptídeo maduro de SEQ ID NO: 1 ou com a sequência codificante do polipeptídeo maduro de SEQ ID NO: 3; (c) um polipeptídeo codificado por um polinucleotídeo que hibrida sob condições de média-elevada estringência com a sequência codifi- cante do polipeptídeo maduro de SEQ ID NO: 1 ou SEQ ID NO: 3 ou o seu complemento de comprimento total; (d) uma variante do polipeptídeo maduro de SEQ ID NO: 2 ou SEQ ID NO: 4, compreendendo uma substituição, deleção e/ou inserção em uma ou mais (p.ex., várias) posições; e (e) um fragmento do polipeptídeo de (a), (b), (c) ou (d) que tem ativi- dade de lisozima.
47. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 46, em que a muramidase é termolábil.
48. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 47, em que a muramidase é selecionada entre polipeptídeos compreendendo o ou consistindo no polipeptídeo de SEQ ID NO: 2 ou SEQ ID NO: 4.
49. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos de 1 a 48, em que a umidade da composição de purê é pelo menos 11% antes da peletização e condicionamento.
50. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos de 1 a 49, em que a umidade da composição de purê é entre 11 e 15% antes da peletização e condicionamento.
51. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos de 1 a 50, em que a umidade da composição de purê é entre 12 e 14% antes da peletização e condicionamento.
52. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos de 1 a 50, em que a umidade da composição de purê é cerca de 11% antes da peletização e condicionamento.
53. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos de 1 a 50, em que a umidade da composição de purê é cerca de 12% antes da peletização e condicionamento.
54. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos de 1 a 50, em que a umidade da composição de purê é cerca de 13% antes da peletização e condicionamento.
55. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos de 1 a 50, em que a umidade da composição de purê é cerca de 14% antes da peletização e condicionamento.
56. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos de 1 a 50, em que a umidade da composição de purê é cerca de 15% antes da peletização e condicionamento.
57. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 56, em que o núcleo compreende adicionalmente um sal.
58. A composição de ração de acordo com o aspecto 57, em que o sal é um estabilizante.
59. A composição de ração de acordo com o aspecto 57 ou 58, em que o sal é selecionado do grupo consistindo em: Na2SO4, MgSO4 e ZnSO4.
60. A composição de ração de acordo com o aspecto 57 ou 58, em que o sal é Na2SO4.
61. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 60, em que a atividade retida da muramidase presente no núcleo dos grânulos após peletização com vapor a 85 graus Celsius é pelo menos 75% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos antes da peletização com vapor.
62. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 60, em que a atividade retida da muramidase presente no núcleo dos grânulos após peletização com vapor a 90 graus Celsius é pelo menos 75% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos antes da peletização com vapor.
63. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 60, em que a atividade retida da muramidase presente no núcleo dos grânulos após peletização com vapor a 95 graus Celsius é pelo menos 75% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos antes da peletização com vapor.
64. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 60, em que a atividade retida da muramidase presente no núcleo dos grânulos após peletização com vapor a 85 graus Celsius é pelo menos 80% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos antes da peletização com vapor.
65. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 60, em que a atividade retida da muramidase presente no núcleo dos grânulos após peletização com vapor a 90 graus Celsius é pelo menos 80% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos antes da peletização com vapor.
66. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 60, em que a atividade retida da muramidase presente no núcleo dos grânulos após peletização com vapor a 95 graus Celsius é pelo menos 80% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos antes da peletização com vapor.
67. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 60, em que a atividade retida da muramidase presente no núcleo dos grânulos após peletização com vapor a 85 graus Celsius é pelo menos 85% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos antes da peletização com vapor.
68. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 60, em que a atividade retida da muramidase presente no núcleo dos grânulos após peletização com vapor a 90 graus Celsius é pelo menos 85% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos antes da peletização com vapor.
69. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 60, em que a atividade retida da muramidase presente no núcleo dos grânulos após peletização com vapor a 95 graus Celsius é pelo menos 85% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos antes da peletização com vapor.
70. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 69, em que o núcleo é uma combinação homogênea de enzimas incluindo uma ou mais muramidases, uma partícula inerte com muramidase e opcionalmente enzimas adicionais aplicadas nela ou uma combinação homogênea de enzimas incluindo uma ou mais muramidases e materiais que atuam como aglutinantes que são revestidos com uma ou mais muramidases.
71. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 70, em que os grânulos liberam somente uma baixa quantidade de poeira.
72. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 71, em que os grânulos resultam em pouca ou nenhuma poeira total quando medido pelo ensaio de Heubach Tipo 1 ou o ensaio de Elutriação como descrito na definição de poeira.
73. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 72, em que a poeira está abaixo de 1000 µg/g no ensaio de Heubach Tipo 1 e/ou abaixo de 1000 µg/g no ensaio de Elutriação. Em um aspecto adicional, a poeira está abaixo de 500 µg/g no ensaio de Heubach Tipo 1, abaixo de 250 µg/g no ensaio de Heubach Tipo 1, abaixo de 100 µg/g no ensaio de Heubach Tipo 1 ou abaixo de 50 µg/g no ensaio de Heubach Tipo 1. Em um aspecto ainda adicional, a poeira está abaixo de 500 µg/g no ensaio de Elutriação, abaixo de 250 µg/g no ensaio de Elutriação, abaixo de 100 µg/g no ensaio de Elutriação ou abaixo de 50 µg/g no ensaio de Elutriação.
74. A composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 73, em que a vida útil dos grânulos é retida.
75. Um grânulo compreendendo um núcleo e um revestimento, em que o núcleo compreende uma muramidase e o revestimento compreende uma camada de sal interna e uma camada hidrofóbica externa.
76. Um grânulo compreendendo um núcleo e um revestimento, em que o núcleo compreende uma muramidase e o revestimento compreende uma camada de sal interna e uma camada hidrofóbica externa, em que o grânulo compreende pelo menos 75% de muramidase com atividade retida após peletização com vapor em comparação com a atividade antes da peletização com vapor, e em que o grânulo compreende adicionalmente um ou mais dos seguintes: v. o tamanho de partículas do grânulo é abaixo de 1200 µm, vi. a espessura da camada de sal interna é pelo menos 15 µm, vii. a espessura do revestimento hidrofóbico externo é pelo menos 1 µm e viii. a muramidase é termolábil.
77. O grânulo de acordo com o aspecto 75 ou 76 que foi exposto a tratamento com vapor.
78. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 77, em que a camada de sal interna contribui entre 20-70% p/p do grânulo.
79. O grânulo de acordo com o aspecto 78, em que a camada de sal interna contribui entre 30-60% p/p do grânulo, tal como 40-60% p/p.
80. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 78, em que a camada de sal interna contribui entre 50-60% p/p do grânulo.
81. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 78, em que a camada de sal interna contribui cerca de 40% p/p do grânulo.
82. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 78, em que a camada de sal interna contribui cerca de 50% p/p do grânulo.
83. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 78, em que a camada de sal interna contribui cerca de 60% p/p do grânulo.
84. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos de 75 a 83, em que a espessura da camada de sal interna é pelo menos 15 µm.
85. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos de 75 a 83, em que a espessura da camada de sal interna é pelo menos 22 µm.
86. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos de 75 a 83, em que a espessura da camada de sal interna é pelo menos 30 µm.
87. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos de 75 a 83, em que a espessura da camada de sal interna é pelo menos 37 µm.
88. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos de 75 a 83, em que a espessura da camada de sal interna é pelo menos 45 µm.
89. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos de 75 a 83, em que a espessura da camada de sal interna é pelo menos 52 µm .
90. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 89, em que a camada de sal interna compreende um ou mais sais selecionados do grupo consistindo em: NaCl, Na2CO3, NaNO3, Na2HPO4, Na3PO4, NH4Cl,
(NH4)2HPO4, NH4H2PO4, (NH4)2SO4, KCl, K2HPO4, KH2PO4, KNO3, Na2SO4, K2SO4, KHSO4, MgSO4, ZnSO4, citrato de sódio e suas misturas.
91. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 90, em que a camada de sal interna compreende Na2SO4, K2SO4, MgSO4 ou uma sua mistura.
92. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 91, em que a camada de sal interna compreende Na2SO4.
93. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 92, em que a camada hidrofóbica externa contribui entre 1-10% p/p do grânulo.
94. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 93, em que a camada hidrofóbica externa contribui entre 1-5% p/p do grânulo.
95. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 94, em que a camada hidrofóbica externa contribui entre 2-3% p/p do grânulo.
96. O grânulo de acordo com o aspecto 95, em que a camada hidrofóbica externa contribui cerca de 2% p/p do grânulo.
97. O grânulo de acordo com o aspecto 95, em que a camada hidrofóbica externa contribui cerca de 3% p/p do grânulo.
98. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos de 75 a 97, em que a espessura da camada hidrofóbica externa é pelo menos 1 µm.
99. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos de 75 a 97, em que a espessura da camada hidrofóbica externa é pelo menos 1,5 µm.
100. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos de 75 a 97, em que a espessura da camada hidrofóbica externa é pelo menos 2 µm.
101. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos de 75 a 97, em que a espessura da camada hidrofóbica externa é pelo menos 4 µm.
102. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos de 75 a 97, em que a espessura da camada hidrofóbica externa é pelo menos 7 µm.
103. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 102, em que a camada hidrofóbica externa compreende um ou mais materiais de revestimento hidrofóbicos selecionados do grupo consistindo em: óleo de rícino hidrogenado, óleo de palmiste hidrogenado, óleo de palma hidrogenado, sementes de algodão hidrogenadas, óleo de soja hidrogenado, óleo de colza hidrogenado, uma combinação de óleo vegetal hidrogenado e não hidrogenado, ácido 12-hidroxiesteárico, cera microcristalina, ceras de parafina de elevado ponto de fusão e suas misturas.
104. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 103, em que a camada hidrofóbica externa compreende óleo de palma hidrogenado.
105. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 104, em que o grânulo compreende adicionalmente um auxiliar de processo.
106. O grânulo de acordo com o aspecto 105, em que o auxiliar de processo é proporcionado como pulverulento.
107. O grânulo de acordo com o aspecto 105 ou 106, em que o auxiliar de processo é CaCO3, talco e/ou caulim.
108. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 107, em que os grânulos têm um tamanho de partículas que é entre 50 µm - 2000 µm.
109. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 108, em que os grânulos têm um tamanho de partículas que é entre 100 µm - 1500 µm.
110. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 109, em que os grânulos têm um tamanho de partículas que é abaixo de 1200 µm.
111. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 110, em que os grânulos têm um tamanho de partículas que é maior do que 250 µm.
112. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 111, em que os grânulos têm um tamanho de partículas que é entre 250 µm - 1200 µm.
113. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 111, em que os grânulos têm um tamanho de partículas que é entre 250 µm - 900 µm.
114. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 111, em que os grânulos têm um tamanho de partículas que é entre 600 µm - 1200 µm.
115. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 111, em que os grânulos têm um tamanho de partículas que é entre 600 µm - 900 µm.
116. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 111, em que os grânulos têm um tamanho médio de partículas que é entre 500 µm - 700 µm.
117. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 116, em que a muramidase é uma muramidase GH25.
118. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 117, em que a muramidase tem capacidade de lisar paredes celulares bacterianas.
119. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 118, em que a muramidase tem atividade de lisozima contra as peptidoglicanas encontradas nas paredes celulares de Micrococcus lysodeikticus.
120. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 119, em que a muramidase tem atividade de lisozima contra Lactobacillus johnsonii.
121. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 120, em que a muramidase é um polipeptídeo isolado que é selecionado do grupo consistindo em: (a) um polipeptídeo tendo pelo menos 80%, pelo menos 85%, pelo me- nos 90%, pelo menos 91%, pelo menos 92%, pelo menos 93%, pelo menos 94%, pelo menos 95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98%, pelo menos 99% ou 100% de identidade de sequências com o polipeptídeo maduro de SEQ ID NO: 2 ou com o polipeptídeo maduro de SEQ ID NO: 4; (b) um polipeptídeo codificado por um polinucleotídeo tendo pelo me- nos 80%, pelo menos 85%, pelo menos 90%, pelo menos 91%, pelo menos 92%, pelo menos 93%, pelo menos 94%, pelo menos
95%, pelo menos 96%, pelo menos 97%, pelo menos 98%, pelo menos 99% ou 100% de identidade de sequências com a sequên- cia codificante do polipeptídeo maduro de SEQ ID NO: 1 ou com a sequência codificante do polipeptídeo maduro de SEQ ID NO: 3; (c) um polipeptídeo codificado por um polinucleotídeo que hibrida sob condições de média-elevada estringência com a sequência codifi- cante do polipeptídeo maduro de SEQ ID NO: 1 ou SEQ ID NO: 3 ou o seu complemento de comprimento total; (d) uma variante do polipeptídeo maduro de SEQ ID NO: 2 ou SEQ ID NO: 4, compreendendo uma substituição, deleção e/ou inserção em uma ou mais (p.ex., várias) posições; e (e) um fragmento do polipeptídeo de (a), (b), (c) ou (d) que tem ativi- dade de lisozima.
122. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 121, em que a muramidase é termolábil.
123. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 122, em que a muramidase é selecionada entre polipeptídeos compreendendo o ou consistindo no polipeptídeo de SEQ ID NO: 2 ou SEQ ID NO: 4.
124. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos de 75 a 123, em que a umidade da composição de purê é pelo menos 11% antes da peletização e condicionamento.
125. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos de 75 a 123, em que a umidade da composição de purê é entre 11 e 15% antes da peletização e condicionamento.
126. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos de 75 a 123, em que a umidade da composição de purê é entre 12 e 14% antes da peletização e condicionamento.
127. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos de 75 a 123, em que a umidade da composição de purê é cerca de 11% antes da peletização e condicionamento.
128. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos de 75 a 123, em que a umidade da composição de purê é cerca de 12% antes da peletização e condicionamento.
129. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos de 75 a 123, em que a umidade da composição de purê é cerca de 13% antes da peletização e condicionamento.
130. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos de 75 a 123, em que a umidade da composição de purê é cerca de 14% antes da peletização e condicionamento.
131. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos de 75 a 123, em que a umidade da composição de purê é cerca de 15% antes da peletização e condicionamento.
132. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 131, em que o núcleo compreende adicionalmente um sal.
133. O grânulo de acordo com o aspecto 132, em que o sal é um estabili- zante.
134. O grânulo de acordo com o aspecto 132 ou 133, em que o sal é sele- cionado do grupo consistindo em: Na2SO4, MgSO4 e ZnSO4.
135. O grânulo de acordo com o aspecto 132 ou 133, em que o sal é Na2SO4.
136. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 135, em que a atividade retida da muramidase presente no núcleo dos grânulos após peletização com vapor a 85 graus Celsius é pelo menos 75% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos antes da peletização com vapor.
137. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 135, em que a atividade retida da muramidase presente no núcleo dos grânulos após peletização com vapor a 90 graus Celsius é pelo menos 75% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos antes da peletização com vapor.
138. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 135, em que a atividade retida da muramidase presente no núcleo dos grânulos após peletização com vapor a 95 graus Celsius é pelo menos 75% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos antes da peletização com vapor.
139. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 135, em que a atividade retida da muramidase presente no núcleo dos grânulos após peletização com vapor a 85 graus Celsius é pelo menos 80% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos antes da peletização com vapor.
140. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 135, em que a atividade retida da muramidase presente no núcleo dos grânulos após peletização com vapor a 90 graus Celsius é pelo menos 80% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos antes da peletização com vapor.
141. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 135, em que a atividade retida da muramidase presente no núcleo dos grânulos após peletização com vapor a 95 graus Celsius é pelo menos 80% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos antes da peletização com vapor.
142. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 135, em que a atividade retida da muramidase presente no núcleo dos grânulos após peletização com vapor a 85 graus Celsius é pelo menos 85% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos antes da peletização com vapor.
143. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 135, em que a atividade retida da muramidase presente no núcleo dos grânulos após peletização com vapor a 90 graus Celsius é pelo menos 85% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos antes da peletização com vapor.
144. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 135, em que a atividade retida da muramidase presente no núcleo dos grânulos após peletização com vapor a 95 graus Celsius é pelo menos 85% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos antes da peletização com vapor.
145. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 144, em que o núcleo é uma combinação homogênea de enzimas incluindo uma ou mais muramidases, uma partícula inerte com muramidase e opcionalmente enzimas adicionais aplicadas nela ou uma combinação homogênea de enzimas incluindo uma ou mais muramidases e materiais que atuam como aglutinantes que são revestidos com uma ou mais muramidases.
146. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 145, em que os grânulos liberam somente uma baixa quantidade de poeira.
147. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 146, em que os grânulos resultam em pouca ou nenhuma poeira total quando medido pelo ensaio de Heubach Tipo 1 ou o ensaio de Elutriação como descrito na definição de poeira.
148. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 147, em que a poeira está abaixo de 1000 µg/g no ensaio de Heubach Tipo 1 e/ou abaixo de 1000 µg/g no ensaio de Elutriação. Em um aspecto adicional, a poeira está abaixo de 500 µg/g no ensaio de Heubach Tipo 1, abaixo de 250 µg/g no ensaio de Heubach Tipo 1, abaixo de 100 µg/g no ensaio de Heubach Tipo 1 ou abaixo de 50 µg/g no ensaio de Heubach Tipo 1. Em um aspecto ainda adicional, a poeira está abaixo de 500 µg/g no ensaio de Elutriação, abaixo de 250 µg/g no ensaio de Elutriação, abaixo de 100 µg/g no ensaio de Elutriação ou abaixo de 50 µg/g no ensaio de Elutriação.
149. O grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 148, em que a vida útil dos grânulos é retida.
150. Um método para alimentação de animais compreendendo administração da composição de ração de qualquer um dos aspectos 1 a 74 a um animal.
151. Um método para fabricação de uma composição de ração compreendendo os passos de: (i) mistura de componentes de ração com grânulos compreendendo um núcleo, um revestimento interno e um revestimento externo em que o núcleo compreende uma muramidase, o revestimento interno compreende um sal e o revestimento externo compreende um material de revestimento hidrofóbico, (ii) tratamento com vapor da referida composição e (iii) peletização da referida composição.
152. Um método para melhoria da estabilidade da muramidase compreendendo incorporação da muramidase em uma composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 74 ou um grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 149.
153. Um método para melhoria da estabilidade da muramidase em uma composição de purê tendo uma umidade acima de 12% compreendendo incorporação da muramidase em uma composição de ração de acordo com qualquer um dos aspectos 1 a 74 ou um grânulo de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 149.
154. O uso de um grânulo compreendendo um núcleo compreendendo uma muramidase, uma camada de sal interna e uma camada hidrofóbica externa de acordo com qualquer um dos aspectos 75 a 149 para preparação de composições de rações peletizadas tratadas com vapor.
EXEMPLOS Exemplo 1
[0128] Grânulo 1, grânulo compreendendo um núcleo compreen- dendo uma muramidase e uma camada de sal no núcleo: Uma mistura em pó com a seguinte composição 960 g de celulose, Arbocel BC200
600 g de dextrina, Caulim 2534 g de Muramidase GH25 seca por pulverização em pó 7552 g de Na2SO4 triturado foi granulada em um misturador Lödige FM 50 com um fluido de granulação consistindo em 480 g de Sacarose 2220 g de água
[0129] A granulação foi levada a cabo como descrito na patente dos EUA 4,106,991, exemplo 1.
[0130] O granulado foi seco em um secador de leito fluidizado até um conteúdo de água de menos do que 1% e peneirado para se obter um produto com tamanho de partículas entre 250 e 1200 micrômetros.
[0131] 4,0 kg de núcleos de grânulos descritos acima foram co- locados em um leito fluidizado MP1.
[0132] A seguinte mistura foi preparada para aplicação de uma camada de sal nos núcleos: 1600 g de Na2SO4 4000 g de água
[0133] A seguinte configuração de leito foi usada durante o re- vestimento: Fluxo de ar: 215 m3/hora Temperatura de entrada: 90 °C Temperatura do produto: 44 °C Tamanho do bocal: 1,2 mm Pressão do bocal: 3,0 bar
[0134] Após revestimento, os grânulos foram secos durante 10 min. para se alcançar uma temperatura de 75 ºC e finalmente resfriados.
[0135] Grânulo 2, grânulo compreendendo um núcleo compreen- dendo uma muramidase, uma camada de sal interna no núcleo e uma ca- mada hidrofóbica externa na camada de sal interna.
[0136] 2,0 kg de grânulo 1 foram colocados em um misturador Lödige L 5.
[0137] A seguinte mistura foi preparada para aplicação de uma camada hidrofóbica na camada de sal: 40 g de Óleo de palma hidrogenado fundido 120 g de Caulim
[0138] Após revestimento, o produto final foi resfriado em um leito fluidizado MP 2. Medições de estabilidade de peletização:
[0139] Os grânulos 1 e 2 foram peletizados usando diferentes condições de peletização e diferente conteúdo de umidade na formulação de ração.
[0140] Configuração experimental: Aproximadamente 85 g de granulado de enzimas foram pré-misturados com 10 kg de purê durante 10 minutos em um pequeno misturador horizontal. Esta pré-mistura foi misturada com 190 kg de purê durante 10 minutos em um misturador horizontal maior. A partir do misturador, o purê foi levado até ao condicionador (um misturador em cascata com injeção de vapor) a uma taxa de aproximadamente 300 kg/hora. O condicionador aqueceu o purê até 85 ºC, 90 ºC e 95 °C, respectivamente (medida à saída), por injeção de vapor. O tempo de residência no condicionador foi também variada de 60 segundos a 120 segundos. A partir do condicionador, o purê foi levado até uma prensa Simon Heesen equipada com uma matriz horizontal de 3,0 x 35 mm e com- primida até péletes com um comprimento de em torno de 15 mm. Após a prensa, os péletes foram colocados em um refrigerador de ar e resfriados durante 15 minutos.
[0141] Formulação de purê: 73,0% Milho triturado 21,5% Grãos de soja torrados 4,0% Óleo de soja 0,5% Vitamina/pré-mistura Farmix VLSVRK Conteúdo de água do purê: 12% e 14%, respectivamente.
[0142] A atividade dos granulados de enzimas que entra e as ati- vidades dos péletes finais foram analisadas e a partir destas figuras a ativi- dade residual foi calculada.
[0143] Resultados do ensaio de peletização com 12% de umi- dade no purê: % de atividade residual Formulação Compreendendo Revestimento 90 °C/60 90 °C/120 seg seg Produto 1 Grânulo 1 40% camada 75 71 de Na2SO4 Produto 2 Grânulo 2 40% camada 83 84 interna de Na2SO4 + ca- mada externa de óleo de palma hidr.
[0144] Resultados do ensaio de peletização com 14% de umi- dade no purê:
% de atividade resi- dual Formulação Compreendendo Revestimento 90 °C/60 90 °C/120 seg seg Produto 1 Grânulo 1 40% camada de 77 49 Na2SO4 Produto 2 Grânulo 2 40% camada in- 83 68 terna de Na2SO4 + camada externa de óleo de palma hidr.
[0145] Resultados do ensaio de peletização com 14% de umi- dade no purê e diferentes temperaturas: % de atividade residual Formulação Compreendendo Revestimento 85 °C/60 90 °C/60 95 °C/60 seg seg seg Produto 1 Grânulo 1 40% ca- 75 66 36 mada de Na2SO4 Produto 2 Grânulo 2 40% ca- 89 77 49 mada in- terna de Na2SO4 + camada ex- terna de óleo de palma hidr.
[0146] A partir dos resultados é evidente que a combinação de uma camada de sal interna e uma camada hidrofóbica externa está melho- rando a estabilidade da peletização significativamente quando o conteúdo de umidade no purê é aumentado em comparação com somente um revesti- mento de sal. Exemplo 2
[0147] Grânulo 3, grânulo compreendendo um núcleo compreen- dendo uma muramidase e uma camada de sal no núcleo: Uma mistura em pó com a seguinte composição 960 g de celulose, Arbocel BC200 600 g de dextrina, Caulim 2534 g de Muramidase GH25 seca por pulverização em pó 7552 g de Na2SO4 triturado foi granulada em um misturador Lödige FM 50 com um fluido de granulação consistindo em 480 g de Sacarose 2220 g de água
[0148] A granulação foi levada a cabo como descrito na patente dos EUA 4,106,991, exemplo 1.
[0149] O granulado foi seco em um secador de leito fluidizado até um conteúdo de água de menos do que 1% e peneirado para se obter um produto com tamanho de partículas entre 250 e 1200 micrômetros.
[0150] 4,0 kg de núcleos de grânulos descritos acima foram co- locados em um leito fluidizado MP1.
[0151] A seguinte mistura foi preparada para aplicação de uma camada de sal nos núcleos: 2000 g de Na2SO4 5000 g de água
[0152] A seguinte configuração de leito foi usada durante o re- vestimento: Fluxo de ar: 215 m3/hora Temperatura de entrada: 90 °C Temperatura do produto: 44 °C Tamanho do bocal: 1,2 mm Pressão do bocal: 3,0 bar
[0153] Após revestimento, os grânulos foram secos durante 10 min. para se alcançar uma temperatura de 75 ºC e finalmente resfriados.
[0154] Grânulo 4, grânulo compreendendo um núcleo compreen- dendo uma muramidase, uma camada de sal interna no núcleo e uma ca- mada hidrofóbica externa na camada de sal interna
[0155] 2,0 kg de grânulo 3 foram colocados em um misturador Lödige L 5. A seguinte mistura foi preparada para aplicação de uma camada hidrofóbica na camada de sal: 40 g de Óleo de palma hidrogenado fundido 120 g de Caulim
[0156] Após revestimento, o produto final foi resfriado em um leito fluidizado MP 2.
[0157] Grânulo 5, grânulo compreendendo um núcleo compreen- dendo uma muramidase, uma camada de sal interna no núcleo e uma ca- mada hidrofóbica externa na camada de sal interna: Uma mistura em pó com a seguinte composição 960 g de celulose, Arbocel BC200 600 g de dextrina, Caulim 2534 g de Muramidase GH25 seca por pulverização em pó 7552 g de Na2SO4 triturado foi granulada em um misturador Lödige FM 50 com um fluido de granulação consistindo em 480 g de Sacarose 2220 g de água
[0158] A granulação foi levada a cabo como descrito na patente dos EUA 4,106,991, exemplo 1.
[0159] O granulado foi seco em um secador de leito fluidizado até um conteúdo de água de menos do que 1% e peneirado para se obter um produto com tamanho de partículas entre 250 e 1200 micrômetros.
[0160] 4,0 kg de núcleos de grânulos descritos acima foram co- locados em um leito fluidizado MP1.
[0161] A seguinte mistura foi preparada para aplicação de uma camada de sal nos núcleos: 2400 g de Na2SO4 6000 g de água A seguinte configuração de leito foi usada durante o revestimento: Fluxo de ar: 215 m3/hora Temperatura de entrada: 90 °C Temperatura do produto: 44 °C Tamanho do bocal: 1,2 mm Pressão do bocal: 3,0 bar
[0162] Após revestimento, os grânulos foram secos durante 10 min. para se alcançar uma temperatura de 75 ºC e finalmente resfriados.
[0163] Grânulo 6, grânulo compreendendo um núcleo compreen- dendo uma muramidase, uma camada de sal interna no núcleo e uma ca- mada hidrofóbica externa na camada de sal interna
[0164] 2,0 kg de grânulo 5 foram colocados em um misturador Lödige L 5.
[0165] A seguinte mistura foi preparada para aplicação de uma camada hidrofóbica na camada de sal: 40 g de Óleo de palma hidrogenado fundido 120 g de Caulim Após revestimento, o produto final foi resfriado em um leito fluidizado MP 2. Estabilidade de peletização
[0166] Os produtos 1, 2, 3, 4 e 6 compreendendo os grânulos 1, 2, 3, 4 e 6 respectivamente foram peletizados usando as condições dadas no exemplo 1 com conteúdo de água aumentado no purê de 14%. % de atividade residual Formula- Compreendendo Revestimento 90 °C/60 seg ção Produto 1 Grânulo 1 40% camada de 77 Na2SO4 Produto 2 Grânulo 2 40% camada in- 83 terna de Na2SO4 + camada externa de óleo de palma hidr. Produto 3 Grânulo 3 50% camada de 76 Na2SO4 Produto 4 Grânulo 4 50% camada in- 85 terna de Na2SO4 + camada externa de óleo de palma hidr.
Produto 6 Grânulo 6 60% camada in- 94 terna de Na2SO4 + camada externa de óleo de palma hidr.
[0167] Resultados do ensaio de peletização com 14% de umi- dade no purê e diferentes temperaturas: % de atividade residual Formula- Compreendendo Revestimento 90 °C/60 95 °C/60 ção seg seg Produto 3 Grânulo 3 50% camada de 76 76 Na2SO4 Produto 4 Grânulo 4 50% camada in- 85 79 terna de Na2SO4 + camada ex- terna de óleo de palma hidr. Produto 6 Grânulo 6 60% camada in- 94 94 terna de Na2SO4 + camada ex- terna de óleo de palma hidr.
[0168] A partir das experiências é claro que o revestimento de sal aumentado melhora a estabilidade de peletização significativamente, e a es- tabilidade é adicionalmente aumentada com a adição de uma camada hidro- fóbica externa de óleo de palma.

Claims (16)

REIVINDICAÇÕES
1. Composição de ração peletizada caracterizada por compreender um grânulo compreendendo um núcleo e um revestimento, em que o núcleo compreende uma muramidase e o revestimento compreende uma camada de sal interna e uma camada hidrofóbica externa.
2. Composição de ração, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por ter sido exposta a tratamento com vapor.
3. Composição de ração, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada por a camada de sal interna contribuir entre 30-60% p/p do grânulo, tal como 40-60% p/p.
4. Composição de ração, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por a camada de sal interna compreender Na2SO4, K2SO4, MgSO4 ou uma sua mistura.
5. Composição de ração, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada por a camada hidrofóbica externa contribuir entre 2-3% p/p do grânulo.
6. Composição de ração, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por a camada hidrofóbica externa compreender óleo de palma hidrogenado.
7. Composição de ração, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada por a muramidase ser uma muramidase GH25 que tem capacidade de lisar paredes celulares bacterianas.
8. Composição de ração, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada por a umidade da composição de purê ser pelo menos 11% antes da peletização e condicionamento.
9. Composição de ração, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada por a atividade retida da muramidase presente no núcleo dos grânulos após peletização com vapor a 85 graus
Celsius ser pelo menos 75% da atividade da muramidase no núcleo dos grânulos antes da peletização com vapor.
10. Grânulo caracterizado por compreender um núcleo e um revestimento, em que o núcleo compreende uma muramidase e o revestimento compreende uma camada de sal interna e uma camada hidrofóbica externa.
11. Grânulo caracterizado por compreender um núcleo e um revestimento, em que o núcleo compreende uma muramidase e o revestimento compreende uma camada de sal interna e uma camada hidrofóbica externa, em que o grânulo compreende pelo menos 75% de muramidase com atividade retida após peletização com vapor em comparação com a atividade antes da peletização com vapor, e em que o grânulo compreende adicionalmente um ou mais dos seguintes: i. o tamanho de partículas do grânulo é abaixo de 1200 µm, ii. a espessura da camada de sal interna é pelo menos 15 µm, iii. a espessura do revestimento hidrofóbico externo é pelo menos 1 µm e iv. a muramidase é termolábil.
12. Método para alimentação de animais caracterizado por compreender administração da composição de ração, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 9, a um animal.
13. Método para fabricação de uma composição de ração caracterizado por compreender os passos de: (i) mistura de componentes de ração com grânulos compreendendo um núcleo, um revestimento interno e um revestimento externo em que o núcleo compreende uma muramidase, o revestimento interno compreende um sal e o revestimento externo compreende um material de revestimento hidrofóbico,
(ii) tratamento com vapor da referida composição e (iii) peletização da referida composição.
14. Método para melhoria da estabilidade da muramidase caracterizado por compreender incorporação da muramidase em uma composição de ração, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 9, ou um grânulo, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 10 a 11.
15. Método para melhoria da estabilidade da muramidase em uma composição de purê tendo uma umidade acima de 12% caracterizado por compreender incorporação da muramidase em uma composição de ração, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 9, ou um grânulo, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 10 a 11.
16. Uso de um grânulo compreendendo um núcleo compreendendo uma muramidase, uma camada de sal interna e uma camada hidrofóbica externa, conforme definidas em qualquer uma das reivindicações 10 a 11, caracterizado por ser para preparação de composições de rações peletizadas tratadas com vapor.
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