BR112021002688A2 - composição para repelir organismos nocivos - Google Patents

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Abstract

"COMPOSIÇÃO PARA REPELIR ORGANISMOS NOCIVOS". A presente invenção refere-se a uma composição para repelir organismos nocivos na agricultura e silvicultura, assim como no paisagismo e horticultura, para proteger plantas de culturas e ornamentais, assim como o uso da composição como repelente para repelir organismos nocivos.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMPO- SIÇÃO PARA REPELIR ORGANISMOS NOCIVOS". Descrição
[0001] A presente invenção refere-se a uma composição para repe- lir organismos nocivos na agricultura e silvicultura, assim como no pai- sagismo e horticultura, para proteger plantas de culturas e plantas orna- mentais, assim como um processo para a produção desse composto e o uso de um repelente para repelir organismos nocivos.
[0002] Organismos nocivos, tais como animais selvagens, podem provocar danos consideráveis na agricultura e silvicultura. Por exemplo, o dano causado pela mordida de animais da floresta, tais como veados, veados vermelhos e porcos selvagens, leva a enormes danos de co- lheita. Também a predação da semente pelas aves, tais como faisões, pombos e gralhas e outras, é um problema generalizado, por exemplo, do cultivo de milho. Outros danos conhecidos causados por aves in- cluem danos por predação e deslocamento de gansos migrantes, em- poleirados ou invernados. A partir de várias espécies de pássaros can- tores sabe-se que esses mordem, por exemplo, os brotos de árvores frutíferas (fringilídeos), comem espigas de milho (pardal-montês, abe- lheiro, pisco-chilreiro, pega, gaio e gralha-preta), procuram cereais ou colza emergentes (gralha calva e gralha-preta, pombo torcaz), brincam com tubérculos de batatas expostas (corvo) ou danificam os filmes de proteção de ensilagem (gralha-preta). Para proteger a semente e plan- tas são usados, por conseguinte, agentes de prevenção de danos cau- sados por animais selvagens.
[0003] Contra aves nocivas foram desenvolvidas substâncias, que devem impedir os animais de se alimentarem de frutas ou, por exemplo, plantas jovens. Neste caso, a semente a ser tratada é desinfetada com essas substâncias, que devem tornar os grãos espalhados e, em se-
guida, as mudas, impróprio para o consumo das aves. Essas substân- cias, contudo, são muitas vezes venenosas, de modo que, em relação à sua aplicação como agente de proteção de plantas, são autorizadas apenas de forma restrita ou temporalmente limitada.
[0004] Assim, por exemplo, para a defesa contra a predação das aves depois da semeação, utiliza-se a antraquinona como desinfetante para sementes (por exemplo, milho, trigo, aveia e centeio). Devido ao seu efeito cancerígeno no teste com animais e à suspeita de causar câncer no ser humano, a União Europeia rejeitou um novo pedido de aprovação no âmbito da diretriz 91/414/EWG como agente de proteção de plantas.
[0005] Um outro repelente contra aves e roedores, que é usado para a desinfecção de sementes é o tirame. A substância ativa serve, do mesmo modo, como agente de prevenção de danos causados por ani- mais selvagens. Contudo, o tirame é venenoso, pode provocar alergias e causar danos ao fígado. Na reação de tirame com agentes nitrosantes pode ocorrer a formação de N-nitrosaminas carcinogênicas. Traços (100-500 ppm) de tirame durante um tempo mais longo no alimento de aves levam a cascas de ovos macias, capacidade de postura reduzida e mal-formações de aves.
[0006] A substância ativa ziram é usada como repelente contra a mordida de animais selvagens e predação por aves. De acordo com as determinações austríacas, o ziram pode ser usado para proteger as se- mentes desinfetadas contra a predação por aves. Na Alemanha o ziram não é aprovado atualmente. O ziram poderia apresentar uma eficácia hormonal, motivo pelo qual os efeitos da substância ativa sobre a saúde humana são testados atualmente pela Dinamarca sob REACH no âm- bito da avaliação da substância.
[0007] Do mesmo modo, como repelente, em particular, como repe-
lente de aves no tratamento das sementes de milho e plantas ornamen- tais, serve a substância ativa metiocarb (mercaptodimetur). Contudo, este é tão venenoso, que a aprovação pela União Europeia para uso como molusticida (pelotas de lesmas) em 26 de fevereiro de 2014 para proteger aves, mamíferos e artrópodes não alvo foi anulada. Seu efeito como neurotoxina se realiza através de uma inibição da acetilcolineste- rase. O metiocarb age também sobre o sistema nervoso de caracóis, que se tornam inicialmente hiperativos, depois, contudo, perdem o tônus muscular e morrem no local. A substância ativa também é muito vene- nosa para a vida aquática. Para seres humanos essa é igualmente ve- nenosa e pode levar a vômito, diarreia, dispneia e edema pulmonar.
[0008] Os repelentes conhecidos no estado da técnica são veneno- sos e/ou nocivos de outra maneira ou são suspeitos de serem nocivos de outra maneira. Em relação a isso, o objetivo da invenção foi disponi- bilizar um agente aperfeiçoado para repelir organismos nocivos, em par- ticular, contra a mordida de animais selvagens e predação por aves.
[0009] O objetivo é resolvido pela composição de acordo com a in- venção e pelo uso de acordo com a invenção.
[0010] É feita referência expressa às formas de concretização pre- feridas da invenção reproduzidas nas reivindicações dependentes.
[0011] A composição de acordo com a invenção, para repelir orga- nismos nocivos compreende uma mistura, sendo que a mistura compre- ende pelo menos um composto, selecionado a partir do grupo, que con- siste em humulonas (ácidos α), lupulonas (ácidos β), isohumulonas (áci- dos iso-α), produtos de oxidação da lupulona, tais como huluponas e luputrionas, alo-isohumulonas, ácidos humélicos, abeo-isohumulonas (isohumulonas oxidadas), anti-isohumulonas, spiro-isohumulonas, áci- dos humélicos, dihidro-isohumulonas (rho-isohumulonas), tetrahidro- isohumulonas e hexahidro-isohumulonas.
[0012] A composição de acordo com a invenção para repelir orga- nismos nocivos pode compreender, além disso, pelo menos um agente de proteção de plantas e/ou agentes auxiliares de plantas.
[0013] A composição de acordo com a invenção, dependendo do pelo menos um agente de proteção de plantas e/ou do agente auxiliar de plantas, é biologicamente degradável, não venenosa, de aplicação segura e ambientalmente segura e, dessa maneira, também pode ser usada na agricultura ecológica (agricultura orgânica) e na silvicultura ecológica.
[0014] A composição de acordo com a invenção serve para repelir os organismos nocivos, em particular, aves e/ou mamíferos. Essa pode ser utilizada, em particular, como repelente ou agente de prevenção de danos causados por animais selvagens. A composição pode ser usada para proteger a semente, plantas de culturas e/ou plantas ornamentais da predação por aves e/ou mordida de animais selvagens.
[0015] O termo “organismos nocivos”, tal como é usado aqui no re- latório descritivo e nas reivindicações, designa parasitas e pragas co- muns, tais como, por exemplo, aves (dentre outras as gralhas, em par- ticular, gralhas-calvas, pombos, faisões) e mamíferos (dentre outros os coelhos, ratos, camundongos, veados, porcos selvagens), insetos, ara- nhas e similares, assim como bactérias, vírus e fungos. Em conexão com o termo “agente de prevenção de danos causados por animais sel- vagens”, o termo “organismos nocivos” designa exclusivamente aves (dentre outras, as gralhas, em particular, gralhas-calvas, pombos, fai- sões) e mamíferos (dentre outros os coelhos, ratos, camundongos, ve- ados, porcos selvagens) como parasitas e pragas comuns, sendo que esses não são expressamente limitados à caça ou aos animais selva- gens.
[0016] O termo “agente de prevenção de danos causados por ani-
mais selvagens”, tal como é usado aqui no relatório descritivo e nas rei- vindicações, designa um agente para combater organismos nocivos (aves e mamíferos), que na agricultura causam danos às áreas utiliza- das por agricultores e à sua semeação, assim como à colheita ou que na silvicultura causam danos à flora através da predação, descasca- mento e atrito (varredura) em plantas florestais.
[0017] O termo “plantas de culturas e ornamentais”, tal como é usado aqui no relatório descritivo e nas reivindicações, compreende to- das as plantas cultivadas na agricultura e silvicultura, assim como no paisagismo e horticultura, tais como, por exemplo, cereais, tais como trigo, espelta, centeio, aveia, cevada, triticale, painço, milho, arroz e se- mentes de bambu, leguminosas, legumes, tais como batatas, frutas com caroço, pomóideas, frutas de baga e nozes, cucurbitáceas, plantas le- nhosas, videiras, assim como plantas aromáticas e medicinais, plantas ornamentais e similares.
[0018] O termo “repelente”, tal como é usado aqui no relatório des- critivo e nas reivindicações, compreende agentes, que têm efeito repe- lente ou expulsivo sobre outros seres vivos, em particular, organismos nocivos. Muitas vezes, tais agentes, devido ao seu sabor ou odor desa- gradável, causam o afastamento dos organismos nocivos, por exemplo, da alimentação ou de determinados locais.
[0019] Em uma forma de concretização particular, a composição de acordo com a invenção compreende pelo menos 1% em volume, com base no volume da composição, da mistura, preferivelmente pelo menos 5% em volume, pelo menos 7% em volume, pelo menos 8% em volume ou pelo menos 10% em volume, da mistura, com base no volume da composição. Em uma outra forma de concretização preferida, a compo- sição de acordo com a invenção compreende pelo menos 12% em vo- lume, com base no volume da composição, da mistura, preferivelmente pelo menos 17% em volume, pelo menos 21% em volume, pelo menos
25% em volume ou pelo menos 27% em volume, da mistura com base no volume da composição. Em uma outra forma de concretização parti- cular, a composição de acordo com a invenção compreende até 99,9% em volume, com base no volume da composição, da mistura, preferivel- mente 1-99% em volume, 5-98% em volume, 30-95% em volume ou 35- 80% em volume, da mistura, com base no volume da composição. A composição, em uma forma de concretização, pode compreender água como resto.
[0020] Em uma outra forma de concretização, a composição de acordo com a invenção compreende pelo menos 1% em volume, com base no volume da composição, do agente de proteção de plantas e/ou do agente auxiliar de plantas, preferivelmente pelo menos 2% em vo- lume, pelo menos 5% em volume, pelo menos 8% em volume ou pelo menos 10% em volume, do agente de proteção de plantas e/ou do agente auxiliar de plantas, com base no volume da composição. Em uma outra forma de concretização, a composição compreende pelo me- nos 20% em volume, com base no volume da composição, do agente de proteção de plantas e/ou do agente auxiliar de plantas, preferivel- mente pelo menos 35% em volume, pelo menos 50% em volume, pelo menos 65% em volume ou pelo menos 80% em volume, do agente de proteção de plantas e/ou do agente auxiliar de plantas, com base no volume da composição. Em uma outra forma de concretização particu- lar, a composição de acordo com a invenção compreende até 99,9% em volume, com base no volume da composição, do agente de proteção de plantas e/ou do agente auxiliar de plantas, preferivelmente 1-99% em volume, 5-98% em volume, 30-95% em volume ou 35-80% em volume, do agente de proteção de plantas e/ou do agente auxiliar de plantas, com base no volume da composição.
[0021] Em uma outra forma de concretização, a composição de acordo com a invenção compreende pelo menos 1% em volume, com base no volume da composição, da mistura, pelo menos 1% em volume, com base no volume da composição, de um agente de proteção de plan- tas e/ou do agente auxiliar de plantas e como resto, água.
[0022] Humulonas adequadas são, dentre outras, a cohumulona, adhumulona, humulona (n-humulona), prehumulona ou poshumulona, preferivelmente cohumulona, adhumulona e humulona.
[0023] Lupulonas adequadas são, dentre outras, a colupulona, adlu- pulona, lupulona (n-lupulona), prelupulona e poslupulona.
lupulonas 10 humulonas -R -R colupulona -CH(CH3)2 cohumulona -CH(CH3)2 n-lupulona -CH2CH(CH3)2 n-humulona -CH2CH(CH3)2 adlupulona -CH(CH3)-CH2-CH3 15 adhumulona -CH(CH3)-CH2-CH3 prelupulona -CH2CH2-CH(CH3)2 prehumulona -CH2CH2-CH(CH3)2 poslupulona -CH2-CH3 poshumulona -CH2-CH3
[0024] Isohumulonas adequadas são as cis-isohumulonas e trans- isohumulonas, em particular, isocohumulona, isoadhumulona, isohumu- lona (iso-n-humulona), isoprehumulona e isoposhumulona, preferivel- mente isocohumulona, isoadhumulona, isohumulona. Isohumulonas adequadas são, dentre outras, a cis-isocohumulona, cis-isoadhumu- lona, cis-isohumulona (cis-iso-n-humulona), cis-isoprehumulona, cis- isoposhumulona, trans-isocohumulona, trans-isoadhumulona, trans- isohumulona (trans-iso-n-humulona), trans-isoprehumulona e trans-iso- poshumulona e derivados de isohumulona quimicamente modificados,
tais como dihidro-isohumulona, tetrahidro-isohumulona e hexahidro- isohumulona. As cis-isohumulonas são preferidas.
cis-isohumulonas trans-isohumulonas -R isocuhumulona -CH(CH3)2 iso-n-humulona -CH2CH(CH3)2 isoadhumulona -CH(CH3)-CH2-CH3 isoprehumulona -CH2CH2-CH(CH3)2 isoposhumulona -CH2-CH3
[0025] Dihidro-isohumulonas adequadas são, dentre outras, a cis- dihidro-isocohumulona, cis-dihidro-isoadhumulona, cis-dihidro-isohu- mulona (cis-dihidro-iso-n-humulona), cis-dihidro-isoprehumulona, cis-di- hidro-isoposhumulona, trans-dihidro-isocohumulona, trans-dihidro-iso- adhumulona, trans-dihidro-isohumulona (trans-dihidro-iso-n-humulona), trans-dihidro-ioprehumulona e trans-dihidro-isoposhumulona.
[0026] Tetrahidro-isohumulonas adequadas são, dentre outras, a cis-tetrahidro-isocohumulona, cis-tetrahidro-isoadhumulona, cis-tetrahi- dro-isohumulona (cis-tetrahidro-iso-n-humulona), cis-tetrahidro-iso- prehumulona, cis-tetrahidro-isoposhumulona, trans-tetrahidro-isocohu- mulona, trans-tetrahidro-isoadhumulona, trans-tetrahidro-isohumulona (trans-tetrahidro-iso-n-humulona), trans-tetrahidro-isoprehumulona e trans-tetrahidro-isoposhumulona.
[0027] Hexahidro-isohumulonas adequadas são, dentre outras, a cis-hexahidro-isocohumulona, cis-hexahidro-isoadhumulona, cis-hexa- hidro-isohumulona (cis-hexahidro-iso-n-humulona), cis-hexahidro-iso- prehumulona, cis-hexahidro-isoposhumulona, trans-hexahidro-isocohu- mulona, trans-hexahidro-isoadhumulona, trans-hexahidro-isohumulona (trans-hexahidro-iso-n-humulona), trans-hexahidro-isoprehumulona e trans-hexahidro-isoposhumulona.
rho-isohumulonas tetrahidro-isohumulonas hexahidroisohumulonas -R rho-/tetrahidro-/hexahidro-isocohumulona -CH(CH3)2 rho-/tetrahidro-/hexahidro-iso-n-humulona -CH2CH(CH3)2 rho-/tetrahidro-/hexahidro-isoadhumulona -CH(CH3)-CH2-CH3 rho-/tetrahidro-/hexahidro-isoprehumulona -CH2-CH2-CH(CH3)2 rho-/tetrahidro-/hexahidro-isoposhumulona -CH2-CH3
[0028] Huluponas adequadas são, dentre outras, a n-hulupona, cohulupona e adhulupona.
huluponas lupotrionas
-R cohulupona/-luputriona -CH(CH3)2 n-hulupona/-luputriona -CH2CH(CH3)2 adhulupona/-luputriona -CH(CH3)-CH2-CH3 prehulupona/-luputriona -CH2-CH2-CH(CH3)2 poshulupona/-luputriona -CH2-CH3
[0029] Em uma forma de concretização, a mistura compreende hu- mulonas, lupulonas, isohumulonas, huluponas, dihidro-isohumulonas, tetrahidro-isohumulonas e/ou hexahidro-isohumulonas. Em uma forma de concretização preferida, a mistura compreende humulonas, isohu- mulonas, dihidro-isohumulonas, tetrahidro-isohumulonas e/ou hexahi- dro-isohumulonas. Em uma outra forma de concretização preferida, isohumulonas, tetrahidro-isohumulonas e/ou hexahidro-isohumulonas.
[0030] Em uma forma de concretização particularmente preferida, a mistura compreende isohumulonas. A mistura pode conter outros dos compostos mencionados acima, tais como, por exemplo, humulonas ou lupulonas. Com base em seu amargor, as isohumulonas obtêm um efeito particularmente bom ao repelirem os organismos nocivos, em par- ticular, aves e/ou mamíferos.
[0031] Em uma forma de concretização preferida, a mistura compre- endida pela composição de acordo com a invenção, é obtida a partir do lúpulo, em particular, a partir de pinhas de lúpulo (umbelas de lúpulo, inflorescências femininas, espigas de trigo) e/ou a partir de seus trico- mas (glândulas de lúpulo, Lupuli glandula, farinha de lúpulo, lupulina). O termo pinha de lúpulo inclui, a menos que seja indicado de outra forma, pinhas de lúpulo frescas, secas, moídas e prensadas/pelotiza- das. As pinhas de lúpulo podem ser usadas, entre outros, em forma fresca e/ou seca. A mistura é preferivelmente obtida a partir de lúpulo bruto, pelotas de lúpulo ou extratos de lúpulo. As pelotas de lúpulo po- dem consistir em lúpulo moído. Os extratos de lúpulo podem ser, entre outros, extratos de etanol, extratos de éter e extratos de CO 2 (extração com dióxido de carbono supercrítico).
[0032] Misturas adequadas são selecionadas a partir do grupo, que consiste em pinhas de lúpulo moídas, farinha de lúpulo, resina de lúpulo, resina sólida de lúpulo, resina macia de lúpulo, resina α macia, resina β macia, humulonas (ácidos α), assim como seus derivados, em particu- lar, isohumulonas, dihidro-isohumulonas, tetrahidro-isohumulonas e he- xahidro-isohumulonas e lupulonas (ácidos β), assim como seus deriva- dos, em particular, huluponas e luputrionas.
[0033] Em uma forma de concretização preferida, a mistura compre- ende um extrato de etanol ou de CO2 completamente ou parcialmente isomerizado. O termo “isomerizado” refere-se à reação completa ou par- cial das humulonas para isohumulonas. Em uma forma de concretiza- ção, 1 – 100% das humulonas são reagidas, mais preferivelmente, mais de 5%, 15%, 30% ou mais de 60% das humulonas são reagidas. Em uma forma de concretização preferida, 50 – 100% das humulonas são reagidas, em particular, mais de 65%, 80%, 95% ou mais de 99% das humulonas são reagidas. Em uma forma de concretização, a mistura compreende um extrato de etanol a partir de pinhas de lúpulo, em par- ticular, um extrato completamente ou parcialmente isomerizado, no qual as pinhas de lúpulo são extraídas com uma mistura de álcool e água. Preferivelmente, a mistura compreende o chamado extrato de resina pura. Em uma outra forma de concretização, a mistura compreende o chamado extrato de tanino, assim como o extrato de resina pura. Em uma forma de concretização particularmente preferida, a mistura com- preende um extrato de CO2 completamente ou parcialmente isomeri- zado.
[0034] A mistura pode conter misturas de diversos extratos.
[0035] Variedades de lúpulo adequadas são, dentre outras, o lúpulo selvagem, lúpulo de cultura, lúpulo aromático, lúpulo amargo, varieda- des amargas altamente alfa, variedades altamente alfa, sendo preferi- das as variedades amargas altamente alfa, variedades altamente alfa.
[0036] Agentes de proteção de plantas e agentes auxiliares de plan- tas adequados (também mencionados como fortalecedores de plantas) compreendem pesticidas (agentes para o combate de pragas), tais como inseticidas, rodenticidas, acaricidas, bactericidas, fungicidas, ne- maticidas, ovicidas, virucidas e molusticidas, herbicidas (agentes para o combate de ervas daninhas), em particular, graminicidas, reguladores do crescimento, agentes de proteção de sementes, agentes de proteção de provisões, fertilizantes. São preferidos os agentes de proteção de plantas e os agentes auxiliares de plantas para a agricultura orgânica e a silvicultura ecológica.
[0037] Fertilizantes adequados compreendem fertilizantes líquidos, tais como soluções e suspensões de fertilizantes, granulados de fertili- zantes ou sais. Fertilizantes líquidos adequados incluem os fertilizantes de folhas.
[0038] Em uma forma de concretização preferida, o agente de pro- teção de plantas e/ou o agente auxiliar de plantas é um fertilizante lí- quido.
[0039] Fertilizantes adequados são, dentre outros, os fertilizantes de nitrogênio, potássio, fósforo, magnésio, enxofre e cálcio, assim como fertilizantes, que contêm boro, cloro, cobre, ferro, manganês, molibdê- nio, níquel e/ou zinco.
[0040] Em uma forma de concretização, a composição de acordo com a invenção compreende 5-30% em volume, preferivelmente 7-25% em volume, com base no volume da composição, de um extrato de CO2 completamente isomerizado de lúpulo. Preferivelmente, a composição de acordo com a invenção, compreende pelo menos 10-17% em vo- lume, com base no volume da composição, do extrato.
[0041] Em uma forma de concretização, a composição de acordo com a invenção compreende 8-30% em volume, preferivelmente 12- 25% em volume, com base no volume da composição, de um extrato de CO2 completamente isomerizado de lúpulo aromático. Preferivelmente, a composição de acordo com a invenção compreende pelo menos 17% em volume, com base no volume da composição, do extrato.
[0042] Em uma outra forma de concretização, a composição de acordo com a invenção compreende 5-27% em volume, preferivelmente 7-21% em volume, com base no volume da composição, de um extrato de CO2 completamente isomerizado, de variedades altamente alfa. Pre- ferivelmente, a composição de acordo com a invenção compreende pelo menos 10% em volume, com base no volume da composição, do ex- trato.
[0043] Em uma outra forma de concretização, a composição de acordo com a invenção compreende 10-35% em volume, preferivel- mente 15-25% em volume, com base no volume da composição, de uma mistura, que contém 30% (w/w) de isohumulonas, tetrahidro-isohumulo- nas e/ou hexahidro-isohumulonas, preferivelmente isohumulonas. Pre- ferivelmente, a composição de acordo com a invenção compreende pelo menos 20% em volume, com base no volume da composição, da mis- tura. A mistura pode conter também uma outra proporção de isohumu- lonas, tetrahidro-isohumulonas e/ou hexahidro-isohumulonas, preferi- velmente isohumulonas, por exemplo, entre 10 e 60% (w/w).
[0044] Em uma forma de concretização, a composição contém pelo menos 3% em peso (w/w), preferivelmente pelo menos 4,5% em peso, de isohumulonas, tetrahidro-isohumulonas e/ou hexahidro-isohumulo- nas, com base no peso da composição.
[0045] Por exemplo, a composição contém 3-10,5% em peso (w/w), preferivelmente 4,5-7,5% em peso, de isohumulonas, tetrahidro-isohu- mulonas e/ou hexahidro-isohumulonas, preferivelmente isohumulonas,
com base no peso da composição. A mistura é, por exemplo, um extrato de lúpulo isomerizado, que contém 30% (w/w) de isohumulonas, tetra- hidro-isohumulonas e/ou hexahidro-isohumulonas em solução aquosa (em particular, ácidos alfa isomerizados do lúpulo). Visto que a densi- dade de uma tal mistura é parecida à da água ou do agente auxiliar de plantas convencional, uma composição, que compreende 10-33% em volume (com base no volume da composição) da mistura, contém uma proporção de cerca de 3-10,5% em peso, de isohumulonas, tetrahidro- isohumulonas e/ou hexahidro-isohumulonas.
[0046] Em uma outra forma de concretização, a composição de acordo com a invenção compreende 20% em volume, com base no vo- lume da composição, da mistura e 80% em volume, com base no vo- lume da composição, de um fertilizante líquido, sendo que a mistura contém 30% (w/w) de isohumulonas, tetrahidro-isohumulonas e/ou he- xahidro-isohumulonas, preferivelmente isohumulonas.
[0047] A composição de acordo com a invenção, pode ser usada como desinfetante para o tratamento de sementes, mudas ou plantas jovens de todas as plantas de culturas e ornamentais. Além disso, a composição de acordo com a invenção, pode ser utilizada como repe- lente para proteger contra a mordida de animais selvagens e/ou preda- ção por aves.
[0048] A composição de acordo com a invenção, pode compreender outros agentes auxiliares, tais como corantes, adesivos, veículos, umec- tantes, diluentes, solventes, tais como água e/ou agentes auxiliares de formulações.
[0049] Em uma forma de concretização, a composição de acordo com a invenção, compreende adicionalmente corantes. Uma coloração marcante de batatas de semente, sementes de cereais, tais como milho ou outras sementes, pode impedir o uso errôneo como ração ou para fins de alimentação. Além disso, uma composição colorida é benéfica para poder avaliar a totalidade da desinfecção.
[0050] Em uma forma de concretização, a composição de acordo com a invenção, compreende adicionalmente adesivos. Através de ade- sivos adequados a composição de acordo com a invenção adere melhor nas sementes ou na planta. Em uma forma de concretização, a compo- sição de acordo com a invenção é resistente às chuvas, isto é, essa não é ou é pouco lavada da semente pela água da chuva.
[0051] A composição de acordo com a invenção pode ser formulada como líquido, em particular, como solução aquosa, como pó, como gra- nulado hidrossolúvel ou como pó hidrossolúvel.
[0052] Em uma forma de concretização, a composição de acordo com a invenção compreende adicionalmente agentes auxiliares de for- mulações, a fim de permitir uma aplicação a mais fácil possível e uma boa distribuição nas sementes ou plantas. No caso das plantas, isso é obtido através de um melhor umedecimento das superfícies das folhas.
[0053] De acordo com um outro aspecto da presente invenção, são disponibilizadas sementes, que são tratadas com uma das composições descritas acima, em particular, desinfetadas.
[0054] Um outro objetivo da invenção é um processo para a produ- ção da composição de acordo com a invenção, que compreende a se- guinte etapa a) misturação de um agente de proteção de plantas e/ou agente auxiliar de plantas e de uma mistura, que compreende pelo menos um com- posto, selecionado a partir do grupo, que consiste em humulonas, lupu- lonas, isohumulonas, produtos de oxidação da lupulona, tais como hu- luponas e luputrionas, alo-isohumulonas, abeo-isohumulonas, anti- isohumulonas, spiro-isohumulonas, ácidos humélicos, dihidro-isohumu- lonas, tetrahidro-isohumulonas e hexahidro-isohumulonas.
[0055] A etapa a) do processo de acordo com a invenção, pode ser realizada antes de usar a composição a ser produzida. Em uma outra forma de concretização, na etapa a1) um agente de proteção de plantas e/ou agente auxiliar de plantas é aplicado na semente ou nas plantas e na etapa a2) uma mistura, que compreende pelo menos um composto, é selecionada a partir do grupo, que compreende humulonas, lupulonas, isohumulonas, produtos de oxidação das lupulonas, tais como hulupo- nas e luputrionas, alo-isohumulonas, abeo-isohumulonas, anti-isohumu- lonas, spiro-isohumulonas, ácidos humélicos, dihidro-isohumulonas, te- trahidro-isohumulonas e hexahidro-isohumulonas, é aplicada nas mes- mas sementes ou nas mesmas plantas. As etapas a1) e a2) podem ser realizadas em qualquer ordem, temporalmente escalonadas, temporal- mente sobrepostas ou sucessivamente, a fim de efetuar uma mistura do agente de proteção de plantas e/ou do agente auxiliar de plantas e da mistura (etapa a)) na semente ou na planta.
[0056] O processo de acordo com a invenção pode compreender, além disso, a seguinte etapa b) adição de substâncias auxiliares, tais como corantes e/ou agentes auxiliares de formulações.
[0057] A etapa b) pode ser realizada antes, depois ou simultanea- mente com a etapa a). A etapa b) pode ser realizada repetidamente du- rante o processo.
[0058] Um outro objetivo da invenção é o uso de um repelente para repelir organismos nocivos, sendo que o repelente compreende uma mistura, que é obtida a partir do lúpulo e/ou sendo que o repelente com- preende uma mistura, que compreende pelo menos um composto, se- lecionado a partir do grupo, que consiste em humulonas, lupulonas, isohumulonas, produtos de oxidação da lupulona, tais como huluponas e luputrionas, alo-isohumulonas, abeo-isohumulonas, anti-isohumulo- nas, spiro-isohumulonas, ácido humélicos, dihidro-isohumulonas, tetra- hidro-isohumulonas e hexahidro-isohumulonas.
[0059] O uso de acordo com a invenção, pode ser utilizado para pro- teger todas as plantas de culturas e ornamentais, em particular, de cada uma das sementes utilizadas na agricultura, no paisagismo e na horti- cultura e/ou na silvicultura e de cada planta ali utilizada.
[0060] Em uma forma de concretização, o repelente compreende a composição de acordo com a invenção.
[0061] Em uma forma de concretização, um extrato de lúpulo com- pletamente ou parcialmente isomerizado, por exemplo, um extrato de CO2 completamente isomerizado, em particular, como parte da compo- sição, é usado como repelente para repelir os organismos nocivos.
[0062] Em uma forma de concretização, as isohumulonas são usa- das para repelir os organismos nocivos, tais como de aves e/ou mamí- feros. As isohumulonas estão compreendidas, por exemplo, em uma mistura, que é obtida a partir do lúpulo e que pode ser, em particular, um extrato de lúpulo completamente ou parcialmente isomerizado. As isohumulonas podem estar contidas no extrato de lúpulo como iso-alfa- ácidos e conter, por exemplo, isohumulona, isocohumulona e isoadhu- mulona e outras das isohumulonas mencionadas acima. As isohumulo- nas podem estar contidas na mistura, sendo que a mistura pode ser parte de uma das composições descritas acima ou do repelente.
[0063] Em uma forma de concretização, o repelente é utilizado para o tratamento de sementes, em particular, para desinfetar as sementes. Por desinfecção ou desinfecção de sementes designa-se na agricultura e silvicultura, assim como no paisagismo e horticultura, o tratamento de sementes e da planta, a fim de proteger as sementes ou a plantação, por exemplo, contra pragas, contra as quais as mudas e plantas jovens são particularmente vulneráveis.
[0064] Em uma forma de concretização, as sementes, por exemplo, cereais, tais como trigo, espelta, centeio, aveia, cevada, triticale, painço, milho, arroz, leguminosas e sementes de bambu, são desinfetadas com o repelente antes da aplicação. A desinfecção é preferivelmente reali- zada em um tambor de desinfecção, em um misturador de concreto, em uma bandeja de argamassa ou em um outro recipiente adequado. A se- mente desinfetada, até a semeação, pode ser armazenada de acordo com as regras ou ser usada diretamente depois da desinfecção. Con- forme a necessidade, é possível acrescentar talco à semente desinfe- tada, a fim de melhorar sua fluidez.
[0065] Em uma outra forma de concretização, as batatas de se- mente são desinfetadas com o repelente antes do plantio. A desinfecção pode ser realizada diretamente na plantadora. Em uma outra forma de concretização, as batatas de sementes desinfetadas são armazenadas de acordo com as regras até a aplicação.
[0066] Em uma outra forma de concretização, o repelente é aplicado com equipamentos de proteção de plantas, tais como o pulverizador de campo, pulverizador de jardim ou outros equipamentos de atomização, nas plantas a serem protegidas.
[0067] A invenção é esclarecida em detalhes pelos seguintes exem- plos, sem, contudo, ser restrita aos mesmos. Exemplo 1
[0068] Uma unidade de sementes de milho (50.000 grãos) é previa- mente introduzida em um tambor de desinfecção. Um desinfetante bem misturado, que contém 50 ml de um extrato de lúpulo, o qual contém 30% em peso, de isohumulona em solução aquosa e 200 ml de uma suspensão de fertilizante de óxido de zinco (700 g de Zn/l), é acrescen- tado rapidamente à semente sob agitação contínua. A semente é agi- tada por tanto tempo, até que o desinfetante esteja uniformemente dis- tribuído nos grãos. Exemplo 2
[0069] Uma unidade de sementes de cereais (50 kg) é previamente introduzida em um tambor de desinfecção. Um desinfetante bem mistu- rado, que contém 50 ml de um extrato de lúpulo, o qual contém 30% em peso, de isohumulona em solução aquosa e 200 ml de uma suspensão de fertilizante de óxido de zinco (700 g de Zn/l), é acrescentado rapida- mente à semente sob agitação contínua. A semente é agitada por tanto tempo, até que o desinfetante esteja uniformemente distribuído nos grãos. Exemplo 3
[0070] Para proteger contra a predação por aves, o milho desinfe- tado tal como no exemplo 1 foi semeado em campo aberto em nove campos, nos quais ocorre regularmente predação por gralhas.
[0071] De forma experimental, foi possível observar, que os danos, que ocorreram regularmente nos anos anteriores através da predação da semente de milho por aves, diminuíram drasticamente através da aplicação da composição de acordo com a invenção ou através do uso de acordo com a invenção de um repelente e, em parte, não ocorreram mais. Os resultados dos testes são mostrados na tabela 1. Tabela 1: Predação por aves campo no danos na sementes devido à predação danos na semente desin- por aves (exemplo comparativo)* fetada devido à predação por aves do exemplo 1 1 presentes sem danos 2 muito fortes sem danos 3 muito fortes baixos 4 maciços sem danos 5 muito fortes poucos danos 6 fortes sem danos 7 maciços poucos danos 8 muito fortes poucos danos 9 muito fortes poucos danos *Danos em anos anteriores sem desinfecção com a composição de acordo com a invenção

Claims (20)

REIVINDICAÇÕES
1. Composição para repelir aves e/ou organismos nocivos, em que a composição compreende um repelente para proteger contra a predação por aves e/ou a mordida de animais selvagens e em que a composição compreende: pelo menos um agente de proteção de plantas e/ou agente fortalecedor de plantas e uma mistura, caracterizada pelo fato de que a mistura compreende pelo menos um composto, selecionado a partir do grupo, que consiste em humulonas, lupulonas, isohumulonas, produtos de oxidação da lupulona, tais como huluponas e luputrionas, alo-isohumulonas, abeo-isohumulonas, anti- isohumulonas, spiro-isohumulonas, ácidos humélicos, dihidro-isohumu- lonas, tetrahidro-isohumulonas e hexahidro-isohumulonas e em que o pelo menos um agente de proteção de plantas e/ou agente fortalecedor de plantas é um fertilizante.
2. Composição, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zada pelo fato de que a mistura é obtida a partir do lúpulo.
3. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizada pelo fato de que a composição com- preende pelo menos 1% em volume, da mistura, preferivelmente pelo menos 10% em volume, da mistura, com base no volume da composi- ção.
4. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizada pelo fato de que de que a mistura é um extrato de lúpulo completamente ou parcialmente isomerizado.
5. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizada pelo fato de que a composição com- preende 5 a 30% em volume, preferivelmente 7 a 25% em volume, de modo particularmente preferido, 10 a 17% em volume, com base no vo- lume da composição, de um extrato de CO2 completamente isomerizado de lúpulo.
6. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizada pelo fato de que a mistura compreende isohumulonas.
7. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizada pelo fato de que a composição contém 3 a 10,5% em peso, preferivelmente 4,5 a 7,5% em peso, de isohumu- lonas, tetrahidro-isohumulonas e/ou hexahidro-isohumulonas, preferi- velmente isohumulonas, com base no peso da composição.
8. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizada pelo fato de que a composição com- preende 10 a 5% em volume, preferivelmente 15 a 25% em volume, com base no volume da composição, de uma mistura, que contém 30% em volume, de isohumulonas, tetrahidro-isohumulonas e/ou hexahidro- isohumulonas, preferivelmente isohumulonas.
9. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizada pelo fato de que a composição é um agente de prevenção de danos causados por animais selvagens, para repelir aves e/ou mamíferos.
10. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações precedentes, caracterizada pelo fato de que a composição é um fertilizante líquido.
11. Composição para repelir aves e/ou mamíferos, caracteri- zada pelo fato de que de que a composição é um repelente para prote- ger contra a predação por aves e/ou a mordida de animais silvestres e em que a composição compreende: pelo menos um agente de proteção de plantas e/ou um agente fortale- cedor de plantas e uma mistura,
caracterizada pelo fato de que de que a mistura compreende pelo me- nos um composto, selecionado a partir do grupo, que consiste em hu- mulonas, lupulonas, isohumulonas, produtos de oxidação das lupulo- nas, tais como huluponas e luputrionas, alo-isohumulonas, abeo-isohu- mulonas, anti-isohumulonas, spiro-isohumulonas, ácidos humélicos, di- hidro-isohumulonas, tetrahidro-isohumulonas e hexahidro-isohumulo- nas, em que a composição compreende 5 a 30% em volume, preferivel- mente 7 a 25% em volume, de modo particularmente preferido, 10 a 17% em volume, com base no volume da composição, de um extrato de CO2 completamente isomerizado do lúpulo.
12. Sementes, caracterizadas pelo fato de que as sementes são tratadas com uma composição, como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 11.
13. Uso de um repelente para repelir aves e/ou mamíferos, caracterizado pelo fato de que o repelente compreende uma mistura, que compreende pelo menos um composto, selecionado a partir do grupo, que consiste em humulonas, lupulonas, isohumulonas, produtos de oxidação das lupulonas, tais como huluponas e luputrionas, alo- isohumulonas, abeo-isohumulonas, anti-isohumulonas, spiro-isohumu- lonas, ácidos humélicos, dihidro-isohumulonas, tetrahidro-isohumulo- nas e hexahidro-isohumulonas.
14. Uso, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a mistura é obtida a partir do lúpulo.
15. Uso, de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracteri- zado pelo fato de que o uso compreende o tratamento de sementes com o repelente para repelir os organismos nocivos.
16. Uso, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o uso compreende a desinfecção de sementes com o repelente antes da semeação das sementes.
17. Uso, de acordo com uma das reivindicações 13 a 16, ca- racterizado pelo fato de que a mistura contém isohumulonas, tetrahidro- isohumulonas e hexahidro-isohumulonas, preferivelmente isohumulo- nas e essas são usadas para repelir os organismos nocivos.
18. Uso, de acordo com uma das reivindicações 13 a 17, ca- racterizado pelo fato de que o repelente é uma composição, como defi- nida em qualquer uma das reivindicações 1 a 11.
19. Uso, de acordo com uma das reivindicações 13 a 18, ca- racterizado pelo fato de que o uso ocorre para proteger as sementes, as plantas de culturas e/ou as plantas ornamentais contra a predação por aves e/ou mordida de animais selvagens.
20. Uso de isohumulonas em uma mistura, que é obtida a partir do lúpulo, para repelir aves e/ou mamíferos.
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