BR112020026843A2 - Dispositivo para a oclusão de vasos sanguíneos e controle de hemorragia e método para sua colocação e retirada - Google Patents

Dispositivo para a oclusão de vasos sanguíneos e controle de hemorragia e método para sua colocação e retirada Download PDF

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Abstract

dispositivo para a oclusão de vasos sanguíneos e controle de hemorragia e método para sua colocação e retirada. um dispositivo para oclusão de vasos sanguíneos e controle de hemorragia, cujo desenho permite controlar a força de aplicação no vaso sanguíneo que se pretenda ocluir e que durante a sua colocação aplica sempre a mesma força, independente do diâmetro do vaso sanguíneo a ocluir e/ou das dimensões do tecido que o rodeia.

Description

“DISPOSITIVO PARA A OCLUSÃO DE VASOS SANGUÍNEOS E CONTROLE DE HEMORRAGIA E MÉTODO PARA SUA COLOCAÇÃO E RETIRADA” CAMPO DA INVENÇÃO
[001] Esta invenção está relacionada com os princípios e as técnicas utilizadas na engenharia biomédica para o desenho, manufatura e funcionamento de dispositivos médicos, especialmente clips, pinças e dispositivos para oclusão vascular, e mais especificamente, está relacionada com um dispositivo de oclusão para o controle da hemorragia obstétrica mediante a compressão temporária de vasos sanguíneos uterinos.
[002] Da mesma forma, esta invenção se relaciona com o método para a obstrução de artérias uterinas via vaginal, utilizando o dispositivo revelado neste documento.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[003] A hemorragia é o fluxo de sangue que se produz por fora da circulação sanguínea natural, que pode consistir em um sangramento leve causado por uma pequena ferida, ou pode consistir em uma grande perda de sangue com consequências graves para a função e/ou para a vida. Por tanto, a hemorragia é o fluxo de sangue dos vasos sanguíneos, como consequência da interrupção da continuidade dos mesmos.
[004] Para o caso de hemorragias externas, a medida principal a tomar, é aplicar pressão direta para inibir o sangramento com reparo ou ligadura subsequente.
[005] A aplicação de torniquetes é utilizada e recomendada para hemorragias maciças, o acima devido ao risco de necrose do membro sangrando.
[006] De acordo com a Sociedade Espanhola de Ginecologia e Obstetrícia, a hemorragia pós-parto é a perda de mais de 500 ml de sangue depois de um parto vaginal ou mais de 1000 ml de sangue depois de uma cesariana. A hemorragia pós-
parto é a causa principal de morbidade perinatal materna em países desenvolvidos e uma causa principal de morbidade em países em desenvolvimento.
[007] De acordo com a OMS, a hemorragia pós-parto (HPP) é definida como a perda de sangue (500 ml ou mais) dentro de 24h após o parto. A hemorragia pós- parto é uma das causas principais de morbidade materna a nível mundial. Estima-se que ocorre em cerca de 11% das mulheres que dão à luz um bebê vivo. A incidência é muito maior em países em desenvolvimento, onde grande parte das mulheres não têm a possibilidade de ter um parto assistido por pessoal treinado.
[008] Ao redor de 14 milhões de mulheres sofrem perda de sangue severa após o parto e 1% destas morre como consequência. Um 12% adicional sobrevive com anemia severa (Organização Mundial da Saúde, 2015).
[009] As duas causas principais de morte materna no México são: a doença hipertensiva da gravidez (EHE) com 25% das mortes e a hemorragia obstétrica com
19.6% do total das mortes maternas, dentro das quais, estão as mulheres falecidas por placenta prévia com hemorragia, descolamento prematuro da placenta, hemorragia do terceiro período do parto e hemorragias imediatas tardias (CONEVAL, 2010).
[010] De acordo com o Observatório de Mortalidade Materna no México, o total de mortes maternas em nosso país durante 2013, subiu a 861, sem que neste número se considerem as que foram resultado de carcinoma nem as que ocorreram depois de 42 dias do parto, ou seja, as indiretas ou tardias. Do total de mortes maternas, estima-se que o 17.5% (150 mortes) foi à causa de hemorragia da gravidez, parto e puerpério (Observatório de Mortalidade Materna no México, 2013).
[011] Existem diversos mecanismos de oclusão para a interrupção do fluxo sanguíneo, os quais podem ser classificados como temporária ou definitiva, de acordo com a sua permanência; como completa ou parcial de acordo com o nível de oclusão e, finalmente, podem ser classificados como química, mecânica, por radiação ionizante e térmica, de acordo com os meios empregados para obstruir o fluxo sanguíneo.
[012] Neste contexto, a engenharia biomédica tem se dedicado ao desenho, desenvolvimento e construção de dispositivos, pinças, clips, etc., com o objetivo de interromper o fluxo sanguíneo, para evitar hemorragias maciças, e a morte do paciente como consequência.
[013] Assim pois, no estado da técnica existem dispositivos e órteses diversos e variados, é o caso da Patente Americana Num. US 3,509,882, que forma parte do domínio público, que consiste em uma pinça de mola para fixação que inclui um par de mandíbulas paralelas com uma superfície suave compressível. O mecanismo de abertura e compressão do dispositivo descrito é baseado em um cilindro, um êmbolo e uma mola de compressão que se estende através de ambos.
[014] Por outro lado, na Patente Americana Num. US 5,800,561, descreve-se um dispositivo e método para o controle de hemorragias em intestinos, artérias, veias e outros órgãos, limitando a pressão aplicada entre 100 e 300 mmHg.
[015] Algumas patentes apresentam variadas soluções, tais como um instrumento para a colocação do clip através de uma incisão pequena, informado na Patente Americana Num. US 5,921,997; um clip para a oclusão de artérias uterinas com um par de “pernas” unidas entre si por um ponto de pivô protegido pelo documento US 4,671,281; e o desenvolvimento da Patente US 4,458,682 que reivindica um clip para a oclusão de artérias uterinas, com um par de pernas que permitem ocluir paralelamente as artérias uterinas e a fixação do clip através de um anel.
[016] Se encontra também no estado da técnica a Patente Americana Num. US 4,931,058 que se refere a umas pinças de mola com mandíbulas paralelas. Um clip com mola de mandíbulas paralelas que abarca: (a) um primeiro suporte alongado fabricado de um material polimérico elástico, o suporte tem: uma parede lateral geralmente cilíndrica; um conduto alongado que se estende longitudinalmente fechado por uma tampa; um primeiro elemento de mandíbula fixo e que se estende radialmente da parede lateral adjacente a essa extremidade; ranhuras laterais de abertura alinhadas no diâmetro através dessa parede lateral, uma dessas ranhuras com extremidades fechadas e estando colocada no centro, entre a tampa e o elemento de mandíbula; (b) um segundo suporte alongado telescopicamente que é recebido dentro do conduto do primeiro suporte para movimento longitudinal com respeito ao mesmo, os suportes são de preferência cilíndricos, ajustando-se com uma conexão telescópica; um segundo elemento de mandíbula fixo e que se estende radialmente do final do segundo suporte ao extremo do mesmo, permitindo o deslocamento do segundo elemento de mandíbula ao primeiro elemento de mandíbula como consequência do movimento longitudinal dos suportes cilíndricos; as pinças contam, além do mais, com meios elásticos para empurrar o primeiro e segundo suportes para o movimento telescópico, um com respeito ao outro, para que ambas mandíbulas exerçam pressão.
[017] Na arte prévia se encontra também a Patente Americana Num. US 6,802,848 que descreve umas pinças que incluem uma primeira mandíbula que tem um primeiro elemento de corpo e uma segunda mandíbula que tem um segundo elemento de corpo, ambos elementos de corpo se encontram em uma relação telescópica podendo aproximar e distanciar as mandíbulas, deslizando-se ao longo de um eixo longitudinal definido pelo primeiro e segundo elementos de corpo, este deslizamento é possível assegurá-lo em localizações fixas para definir a pressão das mandíbulas da pinça em duas ou mais posições ao longo do eixo por meio de entalhes que se estendem de ranhuras de guia ou passadores de cames que se encaixam em depressões separadas.
[018] Por sua parte, a Publicação Internacional Num. WO 2006/019969 se refere a um grampo intravaginal para ocluir a artéria uterina de uma paciente no tratamento de um transtorno de útero, como sangramento uterino após o parto por cesariana e semelhantes. O grampo intravaginal inclui uma barra de oclusão que tem uma aplicação de superfície de pressão e ao menos uma e, de preferência, duas patas de penetração do tecido que contém protuberâncias que ajudam a reter o pino do grampo dentro do tecido penetrado. Ao menos uma parte do grampo está, de preferência, formada de material bioabsorvível. O sistema de implantação de grampos pode estar composto por asas alongadas e mecanismos de implementação de grampo nas extremidades mais distantes dos cabos para disparar as patas do grampo no tecido sobre a artéria uterina para que a pressão aplicada pela barra de oclusão oclua a artéria uterina.
[019] Também está disponível a Publicação Internacional Num. WO 2002/078522B1 que apresenta um sistema para a compressão de uma ou ambas artérias uterinas de uma paciente, que tem uma forma que que permite um autoposicionamento. Um ou mais chips de Doppler podem ser montados ou incorporados no sistema permitindo identificar melhor a artéria uterina e supervisionar o fluxo de sangue no mesmo. Um elemento tipo tenáculo pode ser incluído adicionalmente para fixar o sistema no colo uterino da paciente.
[020] Na Publicação Internacional Num. WO 2004/045420 são descritos dispositivos, sistemas e métodos para reduzir ou suprimir temporariamente o fluxo de sangue ao ocluir os vasos sanguíneos. Um dispositivo para a oclusão arterial que inclui um membro de aplicação de pressão de início com um sensor de localização e um aplicador. O sensor de localização está com figurado para detectar um vaso sanguíneo que pode ser ocluído pela compressão deste membro de aplicação de pressão. A invenção pode ser utilizada no tratamento de transtornos e doenças que podem ser tratadas pela oclusão das artérias uterinas, como os fibromas uterinos, hemorragia uterina disfuncional, hemorragia pós-parto e sangramento uterino associado com cesariana.
[021] Além do exposto acima, para o estado da arte associado a esta invenção e para o caso especificamente do mercado, se encontram as empresas: Scanlan International, empresa suíça fabricante de instrumentos médicos, fundada em 1921 e Edwards Lifesciences, empresa americana fundada em 1958, líder no desenvolvimento de tecnologias para o tratamento de doenças cardíacas estruturais e o monitoramento de terapias intensivas. Os produtos fabricados e comercializados por estas empesas consistem em instrumentos de oclusão temporária atraumática em forma de clips e pinças fabricados com diferentes materiais. Podem ser descartáveis ou reutilizáveis e são apresentados em diferentes dimensões que vão de 4 até 86 mm.
[022] Nos antecedentes da matéria também é possível encontrar dispositivos que também, além de cumprir com as funções de oclusão, permitem aplicar tensão de maneira consistente; minimizar o dano vascular devido ao emprego de palhetas suaves; manter uma combinação de resiliência e tração e aplicar o nível de pressão necessária, graças à estrutura dentada das pinças, tal como apresentam as pinças de oclusão vascular atraumática para diferentes estruturas vasculares comercializadas por Edward LifeSciences, sob a marca Fogarty®, ou bem, Clips de oclusão temporária marca Heifetz®, para aplicar uma pressão leve.
[023] Dentro dos produtos para a oclusão vascular identificados no mercado, estão os fabricados pela empresa Scanlan International e comercializados sob as marcas Yasargil®, que consistem em clips reusáveis planos ou curvos para a oclusão vascular temporária; e Vascu-Satt®, que são clips descartáveis, ultraleves de plástico para oclusão vascular temporária de diferentes formas e dimensões, para aplicar diferentes pressões.
[024] Conforme o exposto acima, pode-se apreciar que existe uma grande variedade de dispositivos encontrados no estado da técnica, alguns dos quais, são discutidos aqui, os quais foram desenhados e desenvolvidos para, com as funções de oclusão, permitem aplicar pressão tentando minimizar o dano vascular como consequência desta pressão. No entanto, todos eles apresentam certas desvantagens, entre as quais podem-se mencionar que os dispositivos, pinças ou clips utilizados para oclusão de artérias, regulam a força aplicada por meio de molas de extensão, compressão ou torção, impedindo exercer uma força independente às dimensões anatômicas da zona a ocluir; da mesma forma, para os dispositivos do estado da técnica, sempre se deverá aplicar diferente força tomando em conta a zona, o diâmetro do vaso a ocluir e as dimensões do tecido ao seu redor.
[025] Como consequência do acima exposto, tem-se procurado suprimir os inconvenientes que os métodos, sistemas e dispositivos oclusores de vasos sanguíneos da arte prévia apresentam, desenvolvendo um dispositivo para oclusão de vasos sanguíneos e controle de hemorragia que foi dotado de uma peça polimérica deformável, ao mesmo tempo que permite o controle da força de oclusão no vaso sanguíneo de que se trate (sem danar o tecido da zona a ocluir), evita o uso de meios elásticos, deformáveis e/ou de compressão geralmente metálicos, de tal forma que, ao colocar o dispositivo para oclusão desta invenção, funcionará de forma eficiente, aplicando sempre a mesma força independente do diâmetro do vaso sanguíneo, veias ou artérias, assim como das dimensões do tecido ao seu redor.
[026] Outro aspecto importante da invenção que se revela nos termos deste documento, é proporcionar um dispositivo para oclusão ergonômico e seguro, suscetível à colocação em um paciente por meio de pinças de Foerster.
OBJETIVOS DA INVENÇÃO
[027] Tomando em conta os defeitos encontrados no estado da técnica, o principal objetivo desta invenção é proporcionar um dispositivo para oclusão de vasos sanguíneos e controle de hemorragia, cujo desenho e construção é extremamente simples e econômico, ao mesmo tempo sendo altamente eficiente, prático e funcional.
[028] Dada a versatilidade da invenção que se revela neste documento, realçam muitos objetivos da mesma, dentro dos que se encontra seu método de colocação e retirada, assim como outros objetivos descritos nos parágrafos subsequentes.
[029] Proporcionar um dispositivo para oclusão de vasos sanguíneos e controle de hemorragia, cujo desenho e elementos que o configuram permitem controlar a força com a que se ocluirá o vaso sanguíneo de que se trate.
[030] Proporcionar um dispositivo para oclusão de vasos sanguíneos e controle de hemorragia, que requer sempre a mesma força para sua colocação, independente do diâmetro do vaso sanguíneo a ocluir e das dimensões do tecido ao seu redor.
[031] Proporcionar um dispositivo para oclusão de vasos sanguíneos e controle de hemorragia, cujo desenho ergonômico permite sua colocação e retirada no paciente que o requeira, por meio de pinças de Foerster.
[032] Proporcionar um dispositivo para oclusão de vasos sanguíneos e controle de hemorragia, o qual pode ser colocado nos vasos sanguíneos presentes, tanto do lado direito, como do lado esquerdo do corpo do paciente que o requeira e que pode ser colocado fácil e de maneira indistinta por destros e canhotos.
[033] Proporcionar um dispositivo para oclusão de vasos sanguíneos e controle de hemorragia, que cumpre de forma eficaz com a função de oclusão do vaso sanguíneo onde se aplique, sem ferir ou afetar o tecido da zona a ocluir.
[034] Proporcionar um dispositivo para oclusão de vasos sanguíneos e controle de hemorragia, cujo uso evita o risco de hipoxia de tecidos e/ou necrose na zona onde se aplique.
[035] Proporcionar um dispositivo para oclusão de vasos sanguíneos e controle de hemorragia, que devido a seu desenho e à peça polimérica deformável com a que foi equipado, permite controlar a força de oclusão no vaso sanguíneo onde se aplique, ao mesmo tempo de não ferir o tecido da zona a ocluir.
[036] Da mesma forma, outro objetivo principal da invenção, é descrever um método para a colocação e retirada do dispositivo revelado neste documento.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[037] Os novos aspectos que são considerados como característicos desta invenção serão estabelecidos com particularidade nas reivindicações anexas; no entanto, a própria invenção, tanto por sua organização estrutural, junto com outros objetivos e vantagens da mesma, serão melhor compreendidos na seguinte descrição detalhada de determinadas modalidades preferidas quando sejam lidas em relação com os desenhos que as acompanham, onde:
[038] A Figura 1 é uma vista explodida da perspectiva frontal do dispositivo para oclusão de vasos sanguíneos e controle de hemorragia da invenção, cujas peças foram desenhadas de acordo com os princípios de uma modalidade particularmente preferida.
[039] A Figura 2 é uma vista explodida da perspectiva do plano posterior do dispositivo para oclusão de vasos sanguíneos e controle de hemorragia, mostrado na Figura 1.
[040] A Figura 3 é uma vista em perspectiva do plano frontal do dispositivo desta invenção, mostrando-o armado, em uma posição fechada.
[041] A Figura 4 é uma vista em perspectiva do plano posterior do dispositivo ilustrado na Figura 3.
[042] A Figura 5 é uma vista do plano frontal do dispositivo ilustrado na Figura
3.
[043] A Figura 6 é uma vista do plano posterior do dispositivo ilustrado na Figura 3.
[044] A Figura 7 é uma vista lateral direita do dispositivo ilustrado na Figura 3.
[045] A Figura 8 é uma vista do plano superior do dispositivo ilustrado na Figura 3.
[046] A Figura 9 é uma vista do plano inferior do dispositivo ilustrado na Figura
3.
[047] A Figura 10 é uma vista lateral posterior direita do dispositivo ilustrado na Figura 3, mostrando-o armado em uma posição aberta.
[048] A Figura 11 é uma vista do corte transversal do plano esquerdo do dispositivo ilustrado na Figura 3, mostrando-o armado em uma posição aberta.
[049] A Figura 12 é uma vista em perspectiva frontal da carcaça frontal de montagem superior do dispositivo ilustrado na Figura 1.
[050] A Figura 13 é uma vista explodida da perspectiva frontal da carcaça frontal de montagem superior do dispositivo ilustrado na Figura 1.
[051] A Figura 14 é uma vista em perspectiva posterior da carcaça de montagem superior mostrado na Figura 12.
[052] A Figura 15 é uma vista do plano frontal da carcaça de montagem superior do dispositivo ilustrado na Figura 12.
[053] A Figura 16 é uma vista do plano posterior da carcaça de montagem superior do dispositivo ilustrado na Figura 12.
[054] A Figura 17 é uma vista do corte transversal do plano posterior da carcaça de montagem superior do dispositivo mostrado na Figura 12.
[055] A Figura 18 é uma vista lateral esquerda da carcaça de montagem superior mostrado na Figura 12.
[056] A Figura 19 é uma vista da lateral esquerda em corte transversal da carcaça de montagem superior mostrado na figura 12.
[057] A Figura 20 é uma vista do plano superior da carcaça de montagem superior mostrado na Figura 12.
[058] A Figura 21 é uma vista do plano inferior da carcaça de montagem superior mostrado na Figura 12.
[059] A Figura 22 é uma vista explodida em perspectiva frontal da carcaça de montagem do suporte inferior do dispositivo mostrado na Figura 1.
[060] A Figura 23 é uma vista em perspectiva frontal explodida da carcaça de montagem do suporte inferior do dispositivo mostrado na Figura 1.
[061] A Figura 24 é uma vista em perspectiva do plano posterior da carcaça de montagem do suporte inferior mostrado na figura 22.
[062] A Figura 25 é uma vista frontal da carcaça de montagem do suporte inferior mostrado na Figura 22.
[063] A Figura 26 é uma vista posterior da carcaça de montagem do suporte inferior mostrado na Figura 22.
[064] A Figura 27 é uma vista lateral esquerda da carcaça de montagem do suporte inferior mostrado na Figura 22.
[065] A Figura 28 é uma vista lateral esquerda em corte transversal da carcaça de montagem do suporte inferior mostrado na Figura 22.
[066] A Figura 29 é uma vista do plano superior da carcaça de montagem do suporte inferior mostrado na figura 22.
[067] A Figura 30 é uma vista em perspectiva frontal do elemento deformável que se coloca internamente no dispositivo mostrado na Figura 1 e que foi construído de acordo com os princípios de uma modalidade particularmente preferida da invenção.
[068] A Figura 31 é uma vista em perspectiva do plano posterior do elemento deformável mostrado na Figura 30.
[069] A Figura 32 é uma vista do plano frontal do elemento deformável mostrado na Figura 30.
[070] A Figura 33 é uma vista do plano posterior do elemento deformável mostrado na Figura 30.
[071] A Figura 34 é uma vista lateral direita do elemento deformável mostrado na Figura 30.
[072] A Figura 35 é uma vista do plano superior do elemento deformável mostrado na Figura 30.
[073] A Figura 36 é uma vista do plano superior do elemento deformável mostrado na Figura 30.
[074] A Figura 37 é uma vista em corte transversal do detalhe do mecanismo de fixação do elemento deformável do dispositivo da invenção.
[075] A Figura 38 é uma vista em corte transversal do detalhe do mecanismo de fixação do elemento deformável em posição aberta do dispositivo da invenção.
[076] A Figura 39 é uma vista em corte transversal do detalhe do mecanismo de fixação do elemento deformável em posição fechada do dispositivo da invenção.
[077] A Figura 40 é uma vista em corte transversal do detalhe do plano posterior do mecanismo de destrave do elemento deformável do dispositivo da invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[078] Uma materialização especificamente preferida da invenção será agora descrita junto com os desenhos que se acompanham, onde:
[079] O dispositivo para oclusão de vasos sanguíneos 100, objetivo da invenção, consiste em uma carcaça de montagem superior 110; uma carcaça de montagem inferior 120; e um sistema de suspensão constituído por um elemento deformável 140 e os meios elásticos 150.
[080] Nas ilustrações das Figuras 3 a 7, descritas mais adiante, mostra-se o dispositivo da invenção em uma posição fechada.
[081] Nas ilustrações das Figuras 10 e 11, descritas mais adiante, mostra--se o dispositivo da invenção, em uma posição aberta.
[082] A Figura 1 é uma vista em perspectiva do plano frontal explodida do dispositivo para oclusão de vasos sanguíneos e controle de hemorragia, objeto da invenção, cujas peças foram desenhadas e são descritas de acordo com os princípios de uma modalidade particularmente preferida, onde se observa a tampa superior 117 do elemento deformável 140 da carcaça superior 153; os meios elásticos 150; e a carcaça inferior 156.
[083] A Figura 2 é uma vista explodida da perspectiva do plano posterior do dispositivo mostrado na Figura 1, onde se observa a tampa superior 117, o elemento deformável 140, a carcaça superior 153; os meios elásticos 150; a tampa da carcaça inferior 157; a peça flexível de fixação 152 e a carcaça inferior 156.
[084] A Figura 3 mostra uma vista em perspectiva do plano frontal do dispositivo 100, em uma posição fechada, onde se observa a palheta de pressão superior 113, formada por uma só peça na carcaça de montagem superior 110; a palheta de pressão inferior 123, formada por uma só peça na carcaça de montagem inferior 120; a peça flexível de fixação 152; a extremidade do botão de liberação de pressão 145 e o elemento deformável 140.
[085] A Figura 4 ilustra uma vista em perspectiva do plano posterior do dispositivo 100 na qual se observa a tampa superior 117, o elemento deformável 140; as extremidades do botão de liberação de pressão 145; a peça flexível de fixação 152; a palheta de pressão inferior 123 e a palheta de pressão superior 113.
[086] A Figura 5 é uma vista do plano frontal do dispositivo 100, na qual se observa a parede frontal semicilíndrica 111, moldada na parte frontal da carcaça frontal de montagem superior 110; as extremidades do botão de liberação 145; a palheta de pressão inferior 123 e a palheta de pressão superior 113.
[087] A Figura 6 é uma vista do plano superior do dispositivo 100, na qual se observa a parte superior do elemento deformável 140; as extremidades do botão de liberação 145; a janela posterior 126 da montagem inferior 120; a palheta de pressão inferior 123 e a palheta de pressão superior 113.
[088] A Figura 7 é uma vista lateral direita do dispositivo 100, na qual se observa a parte superior do elemento deformável 140; uma extremidade do botão de liberação 145; a peça flexível de fixação 142; a palheta de pressão inferior 123,
formada em uma só peça na carcaça de montagem inferior 120; a palheta de pressão superior 113, formada em uma só peça, na carcaça frontal de montagem superior 110 e a parede frontal semicilíndrica 111, moldada na parte frontal da carcaça frontal de montagem superior 110.
[089] A Figura 8 é uma vista do plano superior do dispositivo 100, na qual se observa a parte superior do elemento deformável 140; a parte superior das extremidades dos botões de liberação 145; a tampa superior 117; e a palheta de pressão superior 113, formada em uma só peça na carcaça frontal de montagem superior 110.
[090] Tomando em conta a vista do plano superior do dispositivo 100, em uma modalidade particularmente preferida desta invenção, a palheta de pressão superior 113 apresenta um ângulo de aproximadamente 55° à direita com relação ao centro da carcaça de montagem superior 110.
[091] A Figura 9 é uma vista do plano inferior do dispositivo 100, na qual se observa a palheta de pressão inferior 123, formada em uma só peça na carcaça frontal de montagem inferior 120; as extremidades dos botões de liberação de pressão 145 e a peça flexível de fixação 152.
[092] Tomando em conta a vista do plano inferior do dispositivo 100 em uma modalidade particularmente preferida desta invenção, a palheta de pressão inferior 123 apresenta um ângulo de aproximadamente 55° à direita com relação ao centro da carcaça frontal de montagem superior 110.
[093] A Figura 10 é uma vista lateral direita do dispositivo 100, mostrando-o em uma posição aberta, onde se observa a parte superior do elemento deformável 140; as extremidades dos botões de liberação de pressão 145; a janela posterior 126 da montagem inferior 120; a palheta de pressão inferior 123, formada em uma só peça, na carcaça frontal de montagem inferior 120; a palheta de pressão superior 113, formada em uma só peça, na carcaça frontal de montagem superior 110 e a parede frontal semicilíndrica 111, moldada na parte frontal da carcaça frontal de montagem superior 110.
[094] A carcaça frontal de montagem superior 110, que se mostrará mais adiante ao descrever as Figuras 12 a 19, abrange uma parede frontal semicilíndrica 111; uma palheta de pressão superior 113, que se estende radialmente e a 90° do centro da parede frontal semicilíndrica 111, que foram moldadas em uma só peça na carcaça frontal de montagem superior 110. Esta palheta de pressão 113 inclui dispostos em sua superfície inferior múltiplos meios de retenção 114, distribuídos de maneira uniforme, que em uma modalidade preferida desta invenção, consistem em ranhuras superficiais (dentadas) que se estendem de maneira equidistante entre si e em toda a área inferior desta palheta de pressão 113.
[095] A Figura 11 é uma vista do corte transversal do plano esquerdo do dispositivo 100, onde se observam os meios elásticos 150; os meios de retenção 114 da palheta de pressão superior 113; a tampa da carcaça inferior 157; os meios de retenção 124 da palheta de pressão inferior 123; a carcaça inferior 156, moldada em uma só peça; a peça flexível de fixação 152; a carcaça superior 153, moldada em uma só peça; o elemento deformável 140 e a tampa superior 117.
[096] A Figura 12 é uma vista explodida da perspectiva frontal da carcaça frontal de montagem superior 110 do dispositivo 100, onde se observa a tampa superior 117, a palheta de pressão superior 113, formada por uma só peça na carcaça frontal de montagem superior 110, os meios de retenção dentados 114, que foram moldados na palheta de pressão superior 113, a janela 115, a parede frontal semicilíndrica 111 moldada na parte frontal da carcaça frontal de montagem superior 110; a parede lateral 112 moldada na carcaça superior e; o botão de liberação de pressão 145.
[097] A parede frontal semicilíndrica 111, inclui uma janela 115, formada por uma abertura, de preferência retangular, a qual se estende da superfície inferior da palheta de pressão superior 113, até o limite inferior desta parede frontal semicilíndrica
111.
[098] A largura da parede 115 é levemente maior do que a largura da união da palheta de pressão 113, permitindo assim, que a parede frontal semicilíndrica 111 se estenda para baixo, sobre os lados da janela 115, delimitando assim, a abertura da janela 115.
[099] A Figura 13 é uma vista explodida da perspectiva frontal da carcaça frontal de montagem superior 110 do dispositivo 100, onde se observa a tampa superior 117; a carcaça superior 153; e os meios de montagem por fixação 116a.
[0100] A Figura 14 é uma vista em perspectiva do plano posterior da carcaça frontal de montagem superior 110 do dispositivo 100, onde se observa a tampa superior 117; a parede intermediária 118; as extremidades dos botões de liberação de pressão 145; a parede posterior 131 carcaça superior; a parede lateral 112, moldada na carcaça superior; os meios de retenção dentados 114, que foram moldados na palheta de pressão superior 113; a palheta de pressão superior 113, formada em uma só peça na carcaça frontal de montagem superior 110.
[0101] A parte superior da carcaça frontal de montagem superior 110 inclui uma tampa 117, moldando a borda posterior da parede frontal semicilíndrica 111, para cobrir e formar assim a montagem com um canto redondeado em direção à frente.
[0102] A Figura 15 é uma vista do plano frontal da carcaça de montagem superior 110 do dispositivo 100, onde se observa a tampa superior 117; as extremidades dos botões de liberação de pressão 145; a palheta de pressão superior 113, formada em uma só peça na carcaça frontal de montagem superior; a parede intermediária 118; o degrau 118a, localizado no alojamento da parte posterior da carcaça; a janela 115 e a parede frontal semicilíndrica 111, moldada na parte frontal da carcaça frontal de montagem superior.
[0103] A Figura 16 é uma vista do plano posterior da carcaça de montagem superior 110 do dispositivo 100, onde se observa a tampa superior 117; a parede intermediária 118; as extremidades dos botões de liberação de pressão 145; o elemento flexível 142 da carcaça superior e a palheta de pressão superior 113, formada em uma só peça na carcaça frontal de montagem superior.
[0104] A Figura 17 é uma vista do corte transversal do plano posterior da carcaça de montagem superior 110 do dispositivo 100, onde se observa a parede intermediária 118; as extremidades dos botões de liberação de pressão 145; as guias de movimento 154 e a rampa 155.
[0105] A Figura 18 é uma vista lateral esquerda da carcaça de montagem superior 110 do dispositivo 100, na qual realça a tampa superior 117, a palheta de pressão superior 113 formada em uma só peça na carcaça frontal de montagem superior; os meios de retenção dentados 114, que foram moldados na palheta de pressão superior 113; a parede lateral 112, moldada na carcaça superior; o elemento flexível 142 da carcaça superior e uma extremidade dos botões de liberação de pressão 145.
[0106] A Figura 19 é uma vista lateral esquerda em corte transversal da carcaça de montagem superior 110 do dispositivo 100, na qual realça a parede intermediária 118; o degrau 118ªa, localizado no alojamento da parte posterior da carcaça superior; a rampa 155; as guias de movimento 154; o elemento flexível 142 da carcaça superior e uma extremidade dos botões de liberação de pressão 145.
[0107] A Figura 20 é uma vista do plano superior da carcaça de montagem superior 110 do dispositivo 100, onde se observa o elemento flexível 142 da carcaça superior; a rampa 155; as guias de movimento 154; o degrau 118a, localizado no alojamento da parte posterior da carcaça; as extremidades dos botões de liberação de pressão 145; a tampa superior 117 e a palheta de pressão superior 113.
[0108] A Figura 21 é uma vista do plano inferior da carcaça de montagem superior 110 do dispositivo 100, onde se observam os meios de retenção dentados
114; o degrau 118a, localizado no alojamento da parte posterior da carcaça e as extremidades dos botões de liberação de pressão 145.
[0109] A carcaça frontal de montagem inferior 120, que se mostrará mais adiante ao descrever as figuras 22 a 28, abrange uma parede frontal semicilíndrica 121 e uma palheta de pressão inferior 123, que se estende radialmente e a 90° do primeiro terço inferior da parede frontal semicilíndrica 121, que foram moldadas em uma só peça na carcaça frontal de montagem inferior 120. Esta palheta de pressão inferior 123 inclui dispostos em sua superfície superior múltiplos meios de retenção 124, distribuídos de maneira uniforme, que em uma modalidade preferida desta invenção, consistem em ranhuras superficiais (dentadas), que se estendem de forma equidistante entre si e em toda a área superior desta palheta de pressão 123.
[0110] A Figura 23 é uma vista em perspectiva frontal explodida da carcaça de montagem de suporte inferior 120 do dispositivo 100, onde se observa a tampa da carcaça inferior 157; os meios de montagem por fixação 157a; a carcaça inferior 156 e a peça flexível de fixação 152.
[0111] A Figura 22 é uma vista em perspectiva frontal da carcaça de montagem do suporte inferior 120 do dispositivo 100, onde se observa a tampa da carcaça inferior 157; a parede frontal semicilíndrica 121, moldada na carcaça de montagem do suporte inferior 120; os meios de retenção dentados 124 da palheta de pressão inferior 123 da carcaça frontal de montagem inferior 120 e a peça flexível de fixação 152.
[0112] A Figura 24 é uma vista em perspectiva do plano posterior da carcaça de montagem de suporte inferior 120 do dispositivo 100, onde se observa a tampa da carcaça inferior 157; o canal 125; múltiplos dentes 125a; a barra 128 formada na janela posterior 126; a borda da base 129 moldada na peça flexível de fixação 152 da montagem inferior 120; a parede lateral 161 da peça flexível de fixação 152; a palheta de pressão inferior 123; os meios de retenção dentados 124 da palheta de pressão inferior 123 e a parede frontal semicilíndrica 121, moldada na carcaça de montagem de suporte inferior 120.
[0113] A Figura 25 é uma vista frontal da carcaça de montagem do suporte inferior 120 do dispositivo 100, onde se observa a tampa da carcaça inferior 157; a parede lateral 161 da peça flexível de fixação 152; a palheta de pressão inferior 123 e a parede frontal semicilíndrica 121, moldada na carcaça de montagem de suporte inferior 120.
[0114] A Figura 26 é uma vista posterior da carcaça de montagem do suporte inferior 120 do dispositivo 100, onde se observa a tampa da carcaça inferior 157; o canal 125; múltiplos dentes 125a; o pivô 162 da peça flexível de fixação 152; a borda da base 129 moldada na peça flexível de fixação 152 da montagem superior 120; a barra 128 formada na janela posterior 126; a palheta de pressão inferior 123.
[0115] A Figura 27 é uma vista lateral esquerda da carcaça de montagem do suporte inferior 120 do dispositivo 100, onde se observa o a parede frontal semicilíndrica 121, moldada na carcaça de montagem de suporte inferior 120; a palheta de pressão inferior 123 e a parede lateral 161 da peça flexível de fixação 152.
[0116] A Figura 28 é uma vista lateral esquerda em corte transversal da carcaça de montagem do suporte inferior 120 do dispositivo 100, onde se observa a tampa da carcaça inferior 157; a palheta de pressão inferior 123; o pivô 162 da peça flexível de fixação 152; a borda da base 129, moldada na peça flexível de fixação 152 da montagem inferior 120; a janela posterior 126; a barra 128, formada na janela posterior 126; o canal 125 e múltiplos dentes 125a.
[0117] A Figura 29 é uma vista do plano superior da carcaça de montagem do suporte inferior 120 do dispositivo 100, onde se observa a peça flexível de fixação 152; a parede frontal semicilíndrica 121, moldada na carcaça inferior 120 e a palheta de pressão inferior 123.
[0118] Em uma modalidade particularmente preferida desta invenção, a palheta de pressão inferior 123 apresenta um ângulo de aproximadamente 55° à direita com relação a carcaça frontal de montagem inferior 120, tomando em conta a vista do plano frontal do dispositivo 100.
[0119] A Figura 30 é uma vista em perspectiva frontal do elemento deformável 140, que se coloca internamente no dispositivo mostrado na Figura 1 e que foi construído conforme os princípios de uma modalidade particularmente preferida da invenção, onde se observa a parte superior 159 do elemento deformável; a guia flexível 143 do elemento deformável; a extremidade 158 do elemento deformável; a extensão central 144 do elemento deformável e o corpo sólido 141 do elemento deformável.
[0120] A Figura 31 é uma vista em perspectiva do plano posterior do elemento deformável 140 do dispositivo 100, onde se observa a parte superior 159 do elemento deformável; a protuberância de encaixe 160 do elemento deformável; o corpo sólido 141 do elemento deformável; a extensão central 144 do elemento deformável e a guia flexível 143 do elemento deformável.
[0121] A Figura 32 é uma vista do plano frontal do elemento deformável 140 do dispositivo 100, onde se observa a parte superior 159 do elemento deformável; a guia flexível 143 do elemento deformável; a extremidade 158 do elemento deformável; o corpo sólido 141 do elemento deformável.
[0122] A Figura 33 é uma vista lateral direita do elemento deformável 140 do dispositivo 100, onde se observa a parte superior 159 do elemento deformável; a protuberância de fixação 160; o corpo sólido 141 do elemento deformável.
[0123] A Figura 34 é uma vista do plano direito do elemento deformável 140 do dispositivo 100, onde se observa a parte superior 159 do elemento deformável; a protuberância de fixação 160; o corpo sólido 141 do elemento deformável; a extensão central 144 do elemento deformável; a extremidade 158 do elemento deformável e as guias flexíveis 143 do elemento deformável.
[0124] A Figura 35 é uma vista do plano superior do elemento deformável 140 do dispositivo 100, onde se observa a extremidade 158 do elemento deformável e a parte superior 159 do elemento deformável.
[0125] A Figura 36 é uma vista do plano inferior do elemento deformável 140 do dispositivo 100, onde se observa a extensão central 144 do elemento deformável e a extremidade 158 do elemento deformável.
[0126] A Figura 37 é uma vista em corte transversal do detalhe do mecanismo de fixação do elemento deformável 140 do dispositivo 100, onde se observa a parte superior 159 do elemento deformável; o detalhe da protuberância de fixação 160 em posição fechada; o corpo sólido 141 do elemento deformável; a extensão central 144 do elemento deformável e a guia flexível 143 do elemento deformável.
[0127] A Figura 38 é uma vista em corte transversal do detalhe do mecanismo de fixação do elemento deformável 140 do dispositivo 100, onde se observa a parte superior 159 do elemento deformável; o detalhe da protuberância de fixação 160 em posição aberta; o corpo sólido 141 do elemento deformável; a extensão central 144 do elemento deformável; múltiplos dentes 125a; os meios de retenção dentados 124 da palheta de pressão inferior 123; a palheta de pressão inferior 123 e a guia flexível 143 do elemento deformável.
[0128] A Figura 39 é uma vista em corte transversal do detalhe do mecanismo de fixação do elemento deformável 140 do dispositivo 100, onde se observa a parte superior 159 do elemento deformável; o detalhe da protuberância de fixação 160 em posição fechada; o corpo sólido 141 do elemento deformável; a extensão central 144 do elemento deformável; múltiplos dentes 125a; os meios de retenção dentados 124 da palheta de pressão inferior 123; a palheta de pressão inferior 123 e a guia flexível 143 do elemento deformável.
[0129] A Figura 40 é uma vista em corte transversal do detalhe do plano posterior do mecanismo de desbloqueio do elemento deformável 140 do dispositivo
100, onde se observa a parte superior 159 do elemento deformável; as extremidades dos botões de liberação de pressão 145; o corpo sólido 141 do elemento deformável e os meios de retenção 124 da palheta de pressão inferior 123.
[0130] Como se observa nas figuras, o dispositivo para oclusão de vasos sanguíneos 100 desta invenção, a carcaça frontal de montagem superior 110, recebe na sua extremidade inferior a extremidade superior da carcaça frontal de montagem inferior 120; a parede frontal semicilíndrica 121 se desliza dentro da cavidade formada pela superfície posterior da parede frontal semicilíndrica 111 e a parede intermediária 118, inserindo os meios elásticos 150 entre ambas carcaças, superior e inferior, para exercer pressão.
[0131] Nos espaços formados pela parede intermediária 118, se incluem meios que recebem o canal 125 de montagem de suporte 120, encaixando-se para servir de guia para o deslocamento entre as montagens superior 110 e de suporte
120.
[0132] O elemento deformável 140 se desliza ao interior da carcaça frontal de montagem superior 110 para ficar depositado sobre o degrau 118a, localizado no alojamento da parte posterior da carcaça frontal de montagem superior 110, formado pela cara posterior da parede frontal semicilíndrica 111, colocando a tampa superior 117 pelos meios de fixação adequados. As extremidades dos botões 145 ficam expostos e por fora, para a sua manipulação, nas laterais do dispositivo.
[0133] Conforme com o exposto acima, o elemento deformável 140 está desenhado de tal forma imaterial, que limita a força exercida ao pressionar esse elemento deformável 140 no momento de fechar o dispositivo para oclusão de vasos sanguíneos 100.
[0134] Na modalidade preferida da invenção, conta com meios elásticos 150, de preferência molas, que têm a função de prevenir a oclusão indevida do dispositivo 100 e, a rápida abertura do mesmo quando realiza a liberação pressionando os botões
145.
[0135] Em outras modalidades, se poderia dispensar o uso de meios elásticos, o qual não afeta o âmbito da invenção, já que a falta dos meios elásticos tem como consequência que a liberação do dispositivo não seja tão eficaz como na modalidade preferida.
[0136] Uma vez encaixadas a carcaça frontal de montagem superior 110, a carcaça frontal de montagem inferior 120, o elemento deformável 140 e os meios elásticos 150, se completa a montagem do dispositivo 100, juntando a peça de fixação flexível 152, que permite a colocação de uma das mandíbulas das pinças de Foerster, tendo acesso ao elemento deformável 140.
[0137] Desta forma, as carcaças de montagem 110 e 120, com suas respectivas palhetas de pressão 113 e 123, se deslocam verticalmente para fechar ou liberar uma artéria.
[0138] Como se pode observar nas figuras anexas, a janela 115 da carcaça frontal de montagem superior 110 permite receber e encaixar a palheta de pressão 123 quando ela se desloca verticalmente para cima e a parede intermediária 118 evita o deslocamento horizontal da palheta de pressão 123 para cumprir eficazmente, as funções de oclusão.
[0139] Como foi mencionado, com a montagem das carcaças de montagem superior 110 e montagem inferior 120, o canal 125 recebe a extremidade 158 do elemento deformável 140, ficando esta extremidade 158 colocada perpendicularmente em relação ao eixo do canal 125. A extremidade 158, juntamente com o elemento deformável 142, têm a função de barreiras para limitar a força exercida no elemento deformável 140. Ao ser vencida a força pré-estabelecida, o elemento 158 se desloca e se sujeitam com os múltiplos dentes 125a presentes ao longo de todo o canal 125, limitando assim, o movimento vertical de deslocamento do dispositivo 100, assegurando assim a oclusão da artéria, sem que ultrapasse a força requerida.
[0140] Para operar as pinças de Foerster no dispositivo, devem ser colocadas na parte superior 159 do elemento deformável 140, para poder exercer uma pressão correta. Em cada uma das extremidades distantes da parte superior 159 se localiza um botão 145 exposto nas laterais do dispositivo; esses botões 145, no momento de pressioná-los ao mesmo tempo, depois do dispositivo permanecer em posição fechada e ocluindo, liberam as palhetas de pressão 113 e 123 para poder retirar o dispositivo100.
[0141] As palhetas de pressão 113 e 123 incluem um perfil angular simulando a configuração das pinças de Foerster curvas. Os meios de retenção dentados 114 e 124, presentes nas superfícies de contato das palhetas de pressão 113 e 123, permitem segurar o tecido da artéria sem danificá-lo à pressão exata e eficiente para sua oclusão, ao contrário do que acontece quando se utilizam pinças de Foerster para ocluir hemorragias resultantes de cesariana ou pós-parto.
[0142] O funcionamento do dispositivo 100, se pressiona a parte superior 159 do elemento deformável 140 até que a protuberância de fixação 160 se encaixe em seu lugar, ao pressioná-lo se deforma o corpo deformável 140 e sua ponta horizontal 158 se desloca, incorporando-se na zona de ranhuras formada pelos múltiplos dentes 125 a.
[0143] Para desbloquear, se pressionam ao mesmo tempo os botões de liberação de pressão 145, que, ao deslocar-se para o centro, provocam que as protuberâncias dos botões de liberação 145 empurrem para cima, permitindo que regressem à sua posição original, para que desta maneira se libere a fixação do elemento flexível 142, destravando o dispositivo, permitindo sua retirada do corpo da paciente.
[0144] Sem pretender limitar o alcance da invenção que se revela nos termos deste documento, o qual se apresenta unicamente com fins ilustrativos, mas não limitativos, para permitir a compreensão exata das modalidades desta invenção, sem que isso implique que não existam outras modalidades que possam ser configuradas para outros usos conforme os princípios revelados nos termos desta invenção e que, por tanto, possam ser levadas à prática com base na descrição detalhada da modalidade preferida desta invenção, no caso específico de hemorragias resultantes de cesarianas ou pós-parto, o dispositivo da invenção é especialmente prático, já que não somente cumpre de maneira eficaz a função de ocluir veias e/ou artérias para o controle da hemorragia, senão que permite adicionalmente controlar a força com a que se ocluirá o vaso sanguíneo, do qual se trata, conseguindo este propósito sem danificar o tecido da zona a ocluir, isso se deve à presença do elemento deformável que provoca que se utilize sempre a mesma força para ocluir, independente da força aplicada para pressionar o dispositivo, já que geralmente, a força aplicada no tecido não está controlada nem limitada, o qual na maioria dos casos, não é ideal para ocluir o vaso sanguíneo que se trata, já que devido à pressão incorreta que se aplica, se poderia danificar ou afetar o tecido da zona ocluída, aumentando o risco de hipoxia de tecidos e/ou necrose, como acontece na prática quando se utilizam pinças de Foerster para ocluir hemorragias resultantes de cesarianas ou pós-parto.
[0145] As pinças de Foerster consistem numa pinça longa, curva ou reta, que inclui um feixe dentado de considerável comprimento, que permite graduar à vontade a pressão na ponta; cada mandíbula das pinças de Foerster, terminam em forma de aro, os quais não possuem estrias, mas sim fendas, que permitem ocluir tecido, de preferência oco, apresentando a desvantagem, que impede controlar a força com a que se aplica, pelo que, em alguns casos, se afeta o tecido da zona a ocluir, aumentando por tanto, o risco de hipoxia de tecidos e/ou necrose.
[0146] Devido ao ângulo de aproximadamente 55° à direita que se apresenta nas palhetas de pressão 113 e 123 da carcaça frontal de montagem superior 110 e da carcaça frontal de montagem inferior 120 do dispositivo da invenção, facilita e faz que seja mais eficiente a colocação do próprio dispositivo nos vasos sanguíneos presentes, tanto do lado direito, como do lado esquerdo da anatomia do paciente. Método de Colocação
[0147] Tendo descrito o dispositivo da invenção, à continuação, será descrito o método de uso preferido para obstruir artérias uterinas via vaginal.
[0148] O método para a colocação do dispositivo da invenção, além de utilizar o dispositivo da invenção, idealmente requer o seguinte material médico:  Dois dispositivos da invenção (adiante denominados “Life Clip”)  Duas pinças de anéis retas (de Foerster)  Duas pinças de anéis curvas (de Foerster)  Um cateter de Foley ou Nelaton  Duas valvas de Eastman ou um espelho vaginal, se não houver valvas
[0149] O método de colocação do dispositivo da invenção descrito à continuação, é utilizado para obstruir as artérias uterinas via vaginal: i) A paciente em posição de litotomia; ii) Colocação de sonda transuretral e esvaziamento vesicular; iii) Se articula um primeiro Life Clip à pinça de anéis curva, deixando-o preparado para sua aplicação. O que será aplicado do lado esquerdo da paciente se articula na pinça, com a montagem superior 110 para cima; iv) Se articula o segundo Life Clip à pinça de anéis curva, deixando-o preparado para sua aplicação. O que será aplicado do lado direito da paciente se articula na pinça, com a montagem superior 110 para baixo; v) O ajudante coloca a valva anterior e a valva posterior na vagina para visualizar o colo do útero; vi) Se prende na parte central do lábio anterior do colo uterino com pinça de anéis reta e, posteriormente, a parte central do lábio posterior com a segunda pinça de anéis reta;
vii) Se mobilizam as valvas anterior e posterior ao lado esquerdo da vagina, tracionando suavemente as pinças de anéis retas para fora e à direita da paciente. viii) Se apalpa o ligamento cardeal esquerdo entre o dedo médio e índice da mão direita, para obter um ponto de referência anatômica; ix) Se introduz o Life Clip articulado à pinça de anéis curva, garantindo que a zona de compressão fique no sentido médio-distal, a dois centímetros do ligamento cardeal; x) Se assegura que todo a espessura do colo uterino fica no interior da zona de compressão e se realiza o fechamento do Life Clip, confirmando-se que ficou devidamente preso; xi) Se mobilizam as valvas ao lado direito da paciente, tracionando suavemente para fora e à esquerda as pinças de anéis retas; xii) Se apalpa o ligamento cardeal direito, entre o dedo médio e o índice da mão esquerda para obter um ponto de referência anatômica; xiii) Se introduz o Life Clip articulado à pinça de anéis curva, garantindo que a zona de compressão fique no sentido médio-distal, a dois centímetros do ligamento cardeal; xiv) Se assegura que todo a espessura do colo uterino fica no interior da zona de compressão e se realiza o fechamento do Life Clip, confirmando-se que ficou devidamente preso; xv) Uma vez colocado os dois Life Clip, se confirma que haja permeabilidade do colo uterino fazendo passar a pinça de anéis curva; xvi) Retirada das duas pinças de anéis retas; xvii) Confirmação imediata de que a perda de sangue tenha diminuído consideravelmente.
[0150] O método para a retirada do dispositivo da invenção, idealmente deve ser realizado em um meio hospitalar, que conte com a infraestrutura instalada suficiente, para o caso de requerer intervenções médicas ou cirúrgicas abdominais com pessoal médico treinado para realizar estas intervenções.
[0151] Para este fim, se requer da disponibilidade de novos Life Clip, em caso de que se decida pela recolocação dos mesmos.
[0152] Em uma primeira possibilidade, uma vez que seja identificada e resolvida a causa da hemorragia obstétrica e a paciente se encontre hemodinamicamente estável, se realizam as seguintes ações: i) Paciente em posição de litotomia; ii) Confirmar esvaziamento vesicular; iii) O ajudante coloca a valva anterior e a valva posterior na vagina para visualizar o colo uterino e os Life Clip; iv) Com a pinça de anéis curva se desativa o seguro que libera o Life Clip de que se trate e este se retira da vagina, aplicando o mesmo processo contralateral, para retirar o outro Life Clip colocado;
[0153] Em uma segunda possibilidade, em caso de que não se tenha resolvido a causa da hemorragia, por exemplo, no caso de Atonia Uterina, a paciente passa à laparotomia, realizando-se o mesmo processo de retirada, até que a causa do sangramento tenha disso resolvida, ou, no caso de que seja requerido, durante a histerectomia, no momento em que se chega às artérias uterinas via abdominal.
[0154] Como resultado da descrição do dispositivo oclusor e sua utilidade, deve ficar óbvio para um técnico com conhecimentos no assunto que a oclusão de artérias uterinas é somente um exemplo das diferentes aplicações ou usos que o dispositivo apresenta, já que geralmente pode ser utilizado para ocluir veias, artérias ou outros condutos.
[0155] Será evidente para os especialistas no assunto que a montagem do dispositivo pode ser feita com outros meios de união, como os pivôs e colas, sem que isso signifique que, ao descrever as modalidades da invenção, se pretenda limitar o âmbito da invenção revelada nos termos deste documento.

Claims (14)

REIVINDICAÇÕES
1. Dispositivo para oclusão e controle de hemorragias, CARACTERIZADO pelo fato de que abrange os seguintes elementos: a) uma carcaça de montagem superior que contém: I) uma parede frontal semicilíndrica; II) uma palheta de pressão superior que se estende radialmente e a 90° do centro da parede frontal semicilíndrica, que inclui em sua superfície inferior múltiplos meios de retenção, distribuídos de maneira uniforme, que consistem em ranhuras superficiais que se estendem de maneira equidistante entre si e em toda a área inferior da palheta de pressão superior; b) uma carcaça de montagem inferior que contém: I) uma parede frontal semicilíndrica; II) uma palheta de pressão inferior que se estende radialmente e a 90° do primeiro terço inferior da parede frontal semicilíndrica, a qual inclui em sua superfície superior múltiplos meios de retenção distribuídos de maneira uniforme, que consistem em ranhuras superficiais que se estendem de maneira equidistante entre si e em toda a área superior da palheta de pressão inferior e, c) um sistema de suspensão constituído de um elemento deformável que se coloca internamente no dipositivo para oclusão de vasos sanguíneos e controle de hemorragias, onde o elemento deformável abrange: I) uma parte superior; II) uma guia flexível; III) uma extremidade; IV) uma extensão central; V) um corpo sólido e VI) uma protuberância de fixação e onde o corpo sólido tem encaixada a parte superior, a protuberância e a extensão central, e esta extensão central tem encaixada a guia flexível que, por sua vez abrange a extremidade do elemento deformável.
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO ainda pelo fato de que cada um dos elementos que o conformam é moldado individualmente.
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO ainda pelo fato de que os elementos que o conformam abrangem meios de fixação, de tal maneira que cada uma das peças encaixem entre si para montar o dispositivo.
4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO ainda pelo fato de que o elemento deformável é de material polimérico.
5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO ainda pelo fato de que o elemento deformável é capaz de recuperar sua posição e forma iniciais de repouso uma vez que cessa a força ou pressão à que é submetido durante a utilização do dispositivo.
6. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO ainda pelo fato de que o corpo sólido do elemento deformável se encontra localizado no centro.
7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO ainda pelo fato de que o corpo sólido do elemento deformável apresenta uma forma paralelepípeda e se encontra localizado lateralmente; a parte superior do elemento deformável é dentada e a guia flexível é curva.
8. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento deformável, sua guia flexível e a extensão central são de material flexível, capazes de armazenar energia e desprender-se dela sem sofrer deformação permanente quando cessa a força ou a pressão às que são submetidos durante a operação do dispositivo.
9. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO ainda pelo fato de que, para colocá-lo, se pressiona a parte superior do elemento deformável até que a protuberância de fixação se encaixe em seu lugar e que, ao pressioná-lo, se deforma o elemento deformável e sua extremidade se desloca, encaixando-se numa zona de ranhuras formada por múltiplos dentes.
10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que, para retirá-lo, se pressionam ao mesmo tempo os botões de liberação de pressão que abrangem protuberâncias, se deslocam para o centro provocando que as protuberâncias dos botões de liberação de pressão empurrem para cima, permitindo que regressem à sua posição original para que, desta forma, se libere a fixação dos botões, destravando o dispositivo e permitindo sua retirada do corpo da paciente.
11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO ainda pelo fato de que é colocado através de pinças de Foerster.
12. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO ainda pelo fato de que sua conformação permite ser colocado de maneira indistinta por praticantes destros e canhotos.
13. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO ainda pelo fato de que contém uma peça polimérica deformável para realizar sua função de oclusão.
14. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO ainda pelo fato de que permite sua utilização combinado com os seguintes instrumentos: • duas pinças de anéis retas (Foerster); • uma pinça de anéis curva (Foerster); • um Catéter de Foley ou Nelaton; • duas valvas de Eastman ou um espelho vaginal, se não houver valvas.
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