BR112020025351B1 - Junta tubular e instalação - Google Patents

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Abstract

JUNTA TUBULAR E INSTALAÇÃO. Junta tubular para uma instalação, compreendendo: uma parte externa (34) formada por uma extremidade de encaixe (30) de um elemento de tubulação (14), a parte externa definindo um primeiro eixo (Z1); - uma parte interna (36) formada por uma extremidade de encaixe macho (32) de outro elemento de tubulação (16), a extremidade de encaixe macho sendo recebida na extremidade de encaixe, a extremidade de encaixe e a extremidade de encaixe macho definindo um espaço de circulação interno (44) para pelo menos um fluido; - um flange (38) fixado na parte externa e encostando axialmente contra um ressalto (52) formado pela parte interna; - uma camada (40) de material polimérico se estendendo radialmente entre a parte externa e a parte interna, a camada possuindo uma superfície radialmente externa (64) e uma superfície radialmente interna (66) ambas envolvendo o primeiro eixo e ambas ligadas respectivamente à parte externa e à parte interna; a parte interna sendo móvel em rotação em relação à parte externa em torno do primeiro eixo, e a parte interna definindo um segundo eixo (Z2) formando um ângulo de inclinação (β) com o primeiro eixo, e a parte interna, a parte externa e o flange sendo configurados a fim de limitar o ângulo de inclinação a valores inferiores a 5°.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção trata de uma junta para uma instalação, por exemplo uma de petróleo e gás, ligando dois elementos de tubulação.
[002] A presente invenção também trata de tal instalação, incluindo a referida junta.
[003] Essa junta também é chamada de elemento flexível em linha (IFE), porque liga dois elementos de maneira flexível.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[004] Carretéis e ligações em ponte (jumpers) são elementos conhecidos usados para conectar estruturas submarinas. Depois de instalar essas estruturas, uma metrologia submarina geralmente é necessária para ajustar as posições relativas dos elementos conectados.
[005] Usar um elemento flexível em linha em uma estrutura submarina acrescenta flexibilidade e diminui ou remove a necessidade de metrologia submarina cara. Além disso, essa flexibilidade adicionada também contribui para otimizar o projeto da instalação submarina e permite reduzir o tamanho geral da instalação.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[006] Um objetivo da invenção é fornecer um elemento flexível permitindo flexibilidade em uma instalação, por exemplo, uma submarina, sendo menos caro para implementar e mais leve do que as soluções existentes.
[007] Para este fim, a invenção propõe uma junta tubular para uma instalação, a junta tubular compreendendo: - uma parte externa formada por uma extremidade de encaixe de um elemento de tubulação, a parte externa definindo um primeiro eixo, - uma parte interna formada por uma extremidade de encaixe macho de outro elemento de tubulação, a extremidade de encaixe macho sendo recebida na extremidade de encaixe, a extremidade de encaixe e a extremidade de encaixe macho definindo um espaço de circulação interno para pelo menos um fluido, - um flange fixado na parte externa e encostando axialmente contra um ressalto formado pela parte interna, a fim de evitar que a extremidade de encaixe macho saia da extremidade de encaixe, - uma camada de material polimérico se estendendo radialmente entre a parte externa e a parte interna, a camada possuindo uma superfície radialmente externa e uma superfície radialmente interna, ambas envolvendo o primeiro eixo e ambas ligadas respectivamente à parte externa e à parte interna, e - a parte interna sendo móvel em rotação em relação à parte externa em torno do primeiro eixo.
[008] Em outras formas de realização, a junta tubular compreende uma ou várias das seguintes características, tomadas isoladamente ou qualquer combinação tecnicamente viável: - A parte interna define um segundo eixo formando um ângulo de inclinação com o primeiro eixo, e a parte interna, a parte externa e o flange sendo configurados a fim de limitar o ângulo de inclinação a valores inferiores a 5°; - A parte interna é móvel em rotação em relação à parte externa em torno do primeiro eixo reversivelmente a partir de uma posição de repouso, em que a camada está em repouso, para uma posição rasgada, em que a parte interna define um ângulo de torção em relação à parte externa, o ângulo de torção sendo pelo menos 5°; - O material elastomérico compreende borracha, de preferência borracha de nitrila butadieno hidrogenada; - A camada se estende axialmente por mais de 150 mm; - A camada encosta axialmente contra o flange; - O flange e a parte interna são configurados para permitir uma lacuna circular entre si em torno do segundo eixo quando o primeiro eixo e o segundo eixo estão alinhados um ao outro, e a parte externa e uma extremidade distal da parte interna são configuradas para permitir uma lacuna circular entre si em torno do primeiro eixo quando o primeiro eixo e o segundo eixo estão alinhados um ao outro, as referidas lacunas circulares sendo adaptadas para permitir o referido ângulo de inclinação; - A superfície radialmente externa e a superfície radialmente interna são cilíndricas ou em tronco de cone (frustoconical) e, de preferência, paralelas uma à outra em seção transversal ao longo de um plano radial; - A junta tubular inclui ainda um anel que compreende um material polimérico, de preferência um fluoroelastômero, o anel sendo radialmente localizado entre a parte externa e a parte interna e configurado para evitar o contato entre a camada e o referido fluido; - A parte externa, a parte interna e o flange definem um alojamento possuindo uma primeira seção axialmente proximal em relação ao flange e uma segunda seção axialmente distal, a primeira seção sendo completamente preenchida com a camada, e a segunda seção sendo pelo menos parcialmente preenchida com o anel; e - O flange compreende um corpo principal e uma placa anular localizada entre o corpo principal e o referido ressalto, a referida placa sendo adaptada para reduzir o atrito entre o flange e a parte interna, a referida placa compreendendo, de preferência, PTFE.
[009] A invenção também trata de uma instalação que compreende: - pelo menos uma junta tubular conforme descrito acima, e - pelo menos um elemento de tubulação formando a referida parte externa, e pelo menos outro elemento de tubulação formando a referida parte interna.
[010] Em outras formas de realização, a instalação compreende uma ou várias das seguintes características, considerados isoladamente ou qualquer combinação tecnicamente viável: - A instalação compreende ainda uma peça em T em linha e/ou uma árvore de Natal; - A instalação compreende pelo menos duas juntas tubulares, o primeiro eixo de cada uma das quatro juntas tubulares sendo aproximadamente paralelo a uma mesma direção de referência e pelo menos um elemento de tubulação conectando as referidas duas juntas tubulares sucessivamente de modo a formar uma cadeia; e - A cadeia, vista na direção de referência, tem a forma de “U” ou a forma de “Z”.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[011] A invenção e suas vantagens serão melhor compreendidas com a leitura da seguinte descrição, dada apenas a título de exemplo e com referência aos desenhos anexos, nos quais: - A Figura 1 é uma vista superior esquemática de uma instalação de acordo com uma primeira forma de realização da invenção, tendo uma forma de “Z”, - A Figura 2 é uma vista superior esquemática de uma instalação de acordo com uma segunda forma de realização da invenção, tendo uma forma de “U”, - A Figura 3 é uma vista lateral de uma das juntas tubulares representadas nas Figuras 1 e 2, e - A Figura 4 é uma vista em corte transversal da junta tubular representada na Figura 3.
[012] A Figura 1 mostra uma instalação submarina (1) de acordo com uma primeira forma de realização da invenção.
DESCRIÇÃO DE REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO
[013] No entanto, a invenção não se limita ao submarino. A instalação (1), em todas as suas formas de realização, pode ser uma em alto mar (offshore) (conexão de superfície para o submarino, por exemplo), uma offshore/ offshore (entre plataforma e navio, por exemplo), uma offshore para a costa e uma localizada em terra (onshore).
[014] A instalação (1) compreende duas peças de equipamento, por exemplo, uma peça em T em linha (5) e uma árvore de Natal (10) (cada uma simbolizada como terra), elementos de tubulação (12, 14, 16, 18, 20) conectando as duas peças de equipamento e juntas tubulares (22, 24, 26, 28) conectando os elementos de tubulação.
[015] Como forma de realizações, as peças de equipamento conectadas podem ser juntas flexíveis, tubos com várias ligações, terminação final de linha de fluxo (FLET) ou qualquer módulo submarino.
[016] As peças de equipamento conectadas podem ser veículos de navio que têm movimento relativo entre si (FPSO para navio-tanque, por exemplo).
[017] A peça em T em linha (5) e a árvore de Natal (10) estão alinhadas em uma direção longitudinal (L) que é, por exemplo, aproximadamente horizontal.
[018] Os elementos de tubulação (12, 14, 16, 18, 20) são, por exemplo, carretéis rígidos e ligações em ponte compactas, os elementos de tubulação (12) a (20) são, por exemplo, feitos de aço carbono ou aço inoxidável, o que os torna rígidos. Eles são vantajosamente adaptados para transportar fluidos típicos da indústria de petróleo e gás, por exemplo, a uma pressão interna de cerca de 600 bar e a uma temperatura de 60 °C a 110 °C.
[019] Os elementos de tubulação (12, 20) são respectivamente fixados na, ou parte da peça em T em linha (5) e da árvore de Natal (10).
[020] O elemento de tubulação (14, 16, 18) forma uma cadeia que se estende paralela a um plano (P) definido pela direção longitudinal (L) e uma direção transversal (T) aproximadamente perpendicular à direção longitudinal.
[021] A direção transversal (T) é, por exemplo, aproximadamente horizontal.
[022] Uma direção (V) também é definida como perpendicular à direção longitudinal (L) e à direção transversal (T). No exemplo, a direção (V) é aproximadamente vertical.
[023] Cada um dos elementos de tubulação (14, 16, 18) tem uma extremidade de encaixe (30) e uma extremidade de encaixe macho (32), respectivamente, pertencentes às juntas tubulares (22, 24, 26, 28) e aproximadamente orientadas na direção (V). Como consequência, os elementos de tubulação (14, 16, 18) incluem cotovelos (não representados) em ambas as suas extremidades.
[024] Entre suas extremidades, os elementos de tubulação (14, 16, 18) têm um diâmetro externo (D1), vantajosamente compreendido entre 100 e 610 mm, por exemplo 168 mm.
[025] No exemplo, a cadeia formada pelo elemento de tubulação (14, 16, 18) é em forma de “Z” quando vista na direção (V).
[026] As juntas tubulares (24) e (26) estão localizadas em ambos os lados da direção longitudinal (L) a uma distância (L1) dessa direção.
[027] A distância (L1) está vantajosamente compreendida entre 5 e 20 m, e é por exemplo cerca de 10 m.
[028] As juntas tubulares (22) e (28) são alinhadas na direção longitudinal (L) e separadas por uma distância (L2) nessa direção.
[029] A distância (L2) está vantajosamente compreendida entre 20 e 50 m, e é por exemplo cerca de 30 m.
[030] As juntas tubulares (22, 24, 26, 28) são vantajosamente análogas umas às outras. Portanto, apenas a junta tubular (24) será descrita a seguir com referência às Figuras 3 e 4.
[031] A junta tubular (24) compreende uma parte externa (34) que define um primeiro eixo (Z1) aproximadamente paralelo à direção (V), uma parte interna (36) móvel em rotação em relação à parte externa em torno do primeiro eixo, um flange (38) aparafusado na parte externa e uma camada (40) de material elastomérico que se estende radialmente entre a parte externa e a parte interna. A junta tubular (24) inclui opcionalmente um anel (42) que compreende um material de alta resistência química, por exemplo, fluoroelastômero.
[032] A parte externa (34) é formada pela extremidade de encaixe (30) do elemento de tubulação (14). A parte externa (34) é vantajosamente principalmente simétrica em volta do primeiro eixo (Z1).
[033] A parte externa (34) tinha um diâmetro externo (D2), que dá o tamanho radial da junta tubular (24). Vantajosamente, o diâmetro externo (D2) é menor do que quatro vezes, de preferência três vezes, o diâmetro externo (D1) dos elementos de tubulação. O diâmetro externo (D2) está vantajosamente compreendido entre 200 e 900 mm, e é por exemplo 375 mm.
[034] A parte interna (36) é formada pela extremidade de encaixe macho (32) do elemento de tubulação (16), a extremidade de encaixe macho sendo recebida na extremidade de encaixe (30) do elemento de tubulação (14). A extremidade de encaixe (30) e a extremidade de encaixe macho (32) definem então um espaço de circulação interno (44) para um fluido (não representado).
[035] A parte interna (36) é móvel em rotação em relação à parte externa reversivelmente em torno do primeiro eixo (Z1) a partir de uma posição de repouso, na qual a camada (40) está em repouso, para uma posição rasgada (não representada), na qual a parte interna define um ângulo de torção (α) (Figura 4) em relação à parte externa, o ângulo de torção sendo pelo menos 5°, de preferência pelo menos 10°.
[036] A parte interna (36) define um segundo eixo (Z2) formando um ângulo de inclinação (β) com o primeiro eixo (Z1). A parte interna (36), a parte externa (34) e o flange (38) são vantajosamente configurados a fim de limitar o ângulo de inclinação (β) a valores menores do que 5° e, de preferência, menores do que 2°. A parte interna (36) é vantajosamente simétrica em volta do segundo eixo (Z2).
[037] Nas Figuras 3 e 4, o primeiro eixo (Z1) e o segundo eixo (Z2) estão alinhados. A inclinação (β) é simbolizada por um leve deslocamento do segundo eixo (Z2).
[038] Vantajosamente, o flange (38) e a parte interna (36) são configurados para permitir uma lacuna circular (46) entre si em torno do primeiro eixo (Z1), por exemplo, de menos de 2 mm, de preferência de menos de 1,5 mm, quando o primeiro eixo e o segundo eixo (Z2) estão alinhados um com o outro. Por exemplo, a lacuna (46) é de cerca de 1 mm.
[039] Vantajosamente, a parte externa (34) e uma extremidade axialmente distal (48) da parte interna (36) são configuradas para permitir uma lacuna circular (50) entre si em torno do primeiro eixo (Z1), por exemplo de menos de 2 mm, de preferência de menos de 1,5 mm, quando o primeiro eixo e o segundo eixo (Z2) estão alinhados um com o outro. Por exemplo, a lacuna (50) é de cerca de 1 mm.
[040] As lacunas circulares (46, 50) são adaptadas para permitir o ângulo de inclinação (β).
[041] O flange (38) está adaptado para encostar axialmente contra um ressalto (52) formado pela parte interna (36), a fim de evitar que a extremidade de encaixe macho (32) saia da extremidade de encaixe (30). O flange (38) compreende um corpo principal (54) fixado à parte externa (34), e uma placa anular (56) axialmente localizada entre o corpo principal e o ressalto (52).
[042] A placa (56) está adaptada para reduzir o atrito entre o flange (38) e a parte interna (36). A placa (56) compreende preferencialmente PTFE.
[043] A parte externa (34), a parte interna (36) e o flange (38) definem um alojamento (58) tendo uma primeira seção (60) axialmente proximal em relação ao flange e uma segunda seção (62) axialmente distal.
[044] A seção proximal (60) é vantajosamente completamente preenchida com a camada (40), e a seção distal (60) é pelo menos parcialmente preenchida com o anel (42). A seção distal (62) é, por exemplo, radialmente mais fina do que a seção proximal (60), devido a um ressalto (69) definido pela parte interna (36) e no encosto axial contra o anel (42).
[045] A camada (40) tem uma superfície radialmente externa (64) e uma superfície radialmente interna (66), ambas circundando o primeiro eixo (Z1) e ambas ligadas respectivamente à parte externa (34) e à parte interna (36). A camada (40) é adaptada para fornecer hermeticidade à junta tubular (24).
[046] A camada (40) encosta axialmente contra a placa (56) do flange (38) e contra o anel (42).
[047] A camada (40) estende-se vantajosamente ao longo de mais de 150 mm axialmente, de preferência ao longo de pelo menos 200 mm.
[048] A camada (40) é vantajosamente configurada para fornecer à junta tubular (34) uma rigidez de torção compreendida entre 1 e 20 kNm/°, por exemplo cerca de 5 kNm/° (kNm por grau do ângulo de torção (α)).
[049] O material elastomérico da camada (40) é um polímero, por exemplo borracha, tal como, mas não se limitando a, borracha de nitrila butadieno hidrogenada (HNBR). A camada (40) é diretamente ligada, ou parcialmente ligada, à parte interna (32) e à parte externa (36).
[050] A camada (40) está vantajosamente confinada na primeira seção (62), o que lhe permite resistir à pressão do fluido interno.
[051] Em uma forma de realização particular, não há nenhum anel (42). Neste caso, a camada (40) é vantajosamente confinada no alojamento (58).
[052] Vantajosamente, a junta tubular (24) não tem nenhum outro elemento elastomérico ligado à parte externa (34) e à parte interna (36) do que a camada (40).
[053] A superfície radialmente externa (64) e a superfície radialmente interna (66) são, por exemplo, cilíndricas.
[054] Como uma realização (não mostrada), uma ou duas da superfície radialmente externa (64) e da superfície radialmente interna (66) é/são parcialmente em tronco de cone.
[055] A superfície radialmente externa (64) e a superfície radialmente interna (66) são, de preferência, paralelas uma à outra em seção transversal ao longo de um plano radial (P’).
[056] O material polimérico do anel (42) é, de preferência, feito de fluoroelastômero.
[057] O anel (42) está radialmente localizado entre a parte externa (34) e a parte interna (36) e configurado para evitar o contato entre a camada (40) e o fluido sob pressão. O anel (42) previne ou limita vantajosamente o contato da camada (40) com conteúdo agressivos do fluido.
[058] O anel (42) é vantajosamente protegido pela extremidade distal (48) da parte interna (36) da abrasão devida a partículas no fluido.
[059] Para montar a junta tubular (24), o anel (42) é colocado no lugar na parte externa (34). Em seguida, a parte interna (36) é introduzida na parte externa (34) ao longo do primeiro eixo (Z1). A camada (40) é então adicionada entre a parte externa (34) e a parte interna (36) e ligada a ambas. Finalmente, o flange (38) é fixado, por exemplo aparafusado, à parte externa (34).
[060] As outras juntas tubulares são montadas da mesma maneira.
[061] Em operação, as juntas tubulares (22, 24, 26, 28) fornecem flexibilidade para a instalação (1). Os cálculos foram realizados e mostraram que: - a árvore de Natal (10) pode ser movida em +/- 2,5 m na direção longitudinal (L) e na direção transversal (T) em relação à peça em T em linha (5), - a árvore de Natal (10) pode ser girada +/- 5° (ângulo (α1) na Figura 1) sobre a direção (V) em relação à peça em T em linha (5), - a peça em T em linha (5) pode ser girada +/- 2,5° (ângulo (α2) na Figura 1) sobre a direção (V), e - sem nenhum dos ângulos de torção (α) da junta tubular (22, 24, 24, 26, 28) estando acima de 10°.
[062] Além disso, um ligeiro deslocamento, por exemplo 0,5 m, da árvore de Natal (10) em relação à peça em T em linha (5) na direção (V) é aceitável. Ele induz um ângulo de inclinação (β) de 0,4°.
[063] A camada (40) fornece hermeticidade. O anel opcional (42) limita os contatos entre a camada (40) e o fluido transportado na instalação (1).
[064] Quando a pressão do fluido se aplica, o anel (42) e a camada (40) estão contidos no alojamento (58) que forma um invólucro rígido, de modo que não há maneira de esses elementos se deformarem sob a pressão.
[065] Durante a realização da instalação (1), o atrito entre o flange (38) e a parte interna (36) é limitado graças à placa anular (56). Além disso, não há pressão diferencial nos elementos de tubulação neste momento, portanto, sem efeito de tampa de extremidade, e a pressão de contato nesta área é bastante baixa.
[066] Graças às características acima, as juntas tubulares (22) a (28) fornecem flexibilidade suficiente na instalação submarina.
[067] Com referência à Figura 2, uma instalação (100) de acordo com uma segunda forma de realização da invenção será agora descrita. A instalação (100) é análoga à instalação (1) mostrada na Figura 1 e opera da mesma maneira. Elementos semelhantes possuem as mesmas referências numéricas e não serão descritos novamente. Apenas as diferenças serão descritas em detalhes a seguir.
[068] A cadeia formada pelo elemento de tubulação (14, 16, 18) é em forma de “U” quando vista na direção (V).
[069] As juntas tubulares (24) e (26) estão localizadas em um lado da direção longitudinal (L), cada uma delas na distância (L1) dessa direção.
[070] O elemento de tubulação (16) é aproximadamente paralelo à direção longitudinal (L) e se estende longitudinalmente ao longo da distância (L2).
[071] Com os mesmos deslocamentos e rotações mencionados para a instalação (1), os ângulos de torção (α) da junta tubular (22, 24, 24, 26, 28) da instalação (100) permanecem abaixo de 10°.
[072] Portanto, ambas as formas “U” e “Z” fornecem flexibilidade suficiente. No entanto, a forma em “U” (segunda forma de realização) é ligeiramente preferida, pois permite instalações mais compactas ao longo do plano (P) para um mesmo ângulo de torção máximo (α) permitido.

Claims (15)

1. JUNTA TUBULAR (24) para uma instalação (1; 100), a junta tubular (24) compreendendo: - uma parte externa (34) formada por uma extremidade de encaixe (30) de um elemento de tubulação (14), a parte externa (34) definindo um primeiro eixo (Z1), - uma parte interna (36) formada por uma extremidade de encaixe macho (32) de outro elemento de tubulação (16), a extremidade de encaixe macho (32) sendo recebida na extremidade de encaixe (30), a extremidade de encaixe (30) e a extremidade de encaixe macho (32) definindo um espaço de circulação interno (44) para pelo menos um fluido, a parte interna (36) sendo móvel em rotação em relação à parte externa (34) em torno do primeiro eixo (Z1), - um flange (38) fixado na parte externa (34) e encostando axialmente contra um ressalto (52) formado pela parte interna (36) a fim de evitar que a extremidade de encaixe macho (32) saia da extremidade de encaixe (30), e - uma camada (40) de material polimérico se estendendo radialmente entre a parte externa (34) e a parte interna (36), a camada (40) possuindo uma superfície radialmente externa (64) e uma superfície radialmente interna (66), ambas envolvendo o primeiro eixo (Z1), caracterizada pela superfície radialmente externa (64) e a superfície radialmente interna (66) estarem ligadas respectivamente à parte externa (34) e à parte interna (36).
2. JUNTA TUBULAR (24), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pela parte interna (36) definir um segundo eixo (Z2) formando um ângulo de inclinação (β) com o primeiro eixo (Z1), e a parte interna (36), a parte externa (34) e o flange (38) sendo configurados a fim de limitar o ângulo de inclinação (β) a valores inferiores a 5°.
3. JUNTA TUBULAR (24), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por: - o flange (38) e a parte interna (36) serem configurados para permitir uma lacuna circular (46) entre si em torno do segundo eixo (Z2) quando o primeiro eixo (Z1) e o segundo eixo (Z2) estão alinhados um ao outro, e - a parte externa (34) e uma extremidade distal (48) da parte interna (36) serem configuradas para permitir uma lacuna circular (50) entre si em torno do primeiro eixo (Z1) quando o primeiro eixo (Z1) e o segundo eixo (Z2) estão alinhados um ao outro, as lacunas circulares (46, 50) sendo adaptadas para permitir o ângulo de inclinação (β).
4. JUNTA TUBULAR (24), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pela parte interna (36) ser móvel em rotação em relação à parte externa (34) em torno do primeiro eixo (Z1) reversivelmente a partir de uma posição de repouso, em que a camada (40) está em repouso, para uma posição rasgada, em que a parte interna (36) define um ângulo de torção (α) em relação à parte externa (36), o ângulo de torção (α) sendo pelo menos 5°.
5. JUNTA TUBULAR (24), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo material polimérico compreender borracha.
6. JUNTA TUBULAR (24), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pela camada (40) se estender axialmente por mais de 150 mm.
7. JUNTA TUBULAR (24), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pela camada (40) encostar axialmente contra o flange (38).
8. JUNTA TUBULAR (24), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pela superfície radialmente externa (64) e a superfície radialmente interna (66) serem cilíndricas ou em tronco de cone.
9. JUNTA TUBULAR (24), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada por incluir ainda um anel (42) compreendendo um material polimérico, o anel (42) sendo radialmente localizado entre a parte externa (34) e a parte interna (36) e configurado para evitar o contato entre a camada (40) e o fluido.
10. JUNTA TUBULAR (24), de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pela parte externa (34), a parte interna (36) e o flange (38) definirem um alojamento (58) possuindo uma primeira seção (60) axialmente proximal em relação ao flange (38), e uma segunda seção (62) axialmente distal, a primeira seção (60) sendo completamente preenchida com a camada (40) e a segunda seção (62) sendo pelo menos parcialmente preenchida com o anel (42).
11. JUNTA TUBULAR (24), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo flange (38) compreender um corpo principal (54), e uma placa anular (56) localizada entre o corpo principal (54) e o ressalto (52), a placa (56) sendo adaptada para reduzir o atrito entre o flange (38) e a parte interna (36).
12. INSTALAÇÃO (1; 100), caracterizada por compreender: - pelo menos uma junta tubular (24), conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 11, e - pelo menos um elemento de tubulação (14) formando a parte externa (34), e pelo menos outro elemento de tubulação (16) formando a parte interna (36).
13. INSTALAÇÃO (1; 100) de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por compreender ainda uma peça em T em linha (5) e/ou uma árvore de Natal (10).
14. INSTALAÇÃO (1; 100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 13, caracterizada por compreender: - pelo menos duas juntas tubulares (22, 24, 26, 28) conforme definidas em qualquer uma das reivindicações 1 a 10, o primeiro eixo (Z1) de cada uma das quatro juntas tubulares (22, 24, 26, 28) sendo paralelo a uma mesma direção de referência (V), e - pelo menos um elemento de tubulação (14, 16, 18) conectando as duas juntas tubulares (22, 24, 26, 28) sucessivamente de modo a formar uma cadeia.
15. INSTALAÇÃO (1; 100) de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pela cadeia, vista na direção de referência (V), ser em forma de “U” ou em forma de “Z”.
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