BR112020023314A2 - método e meios para a rápida detecção de infecções por hdv - Google Patents

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Abstract

  MÉTODO E MEIOS PARA A RÁPIDA DE TECÇÃO DE INFECÕES PR HIV.A presente ivenção refere-se um polipeptídeo e um ácido nucleico que codifica o polipeptídeo para uso em um método de detecção da presença do vírus da hepatite D (HDV) e/ou de diagnóstico de uma infecção por HDV e/ou de monitoração do tratamento de uma infecção por HDV. A presente invenção ainda se refere a um método in vitro, um dispositivo de teste imunográfico assim como um kit. Em particular, a presente invenção refere-se a um ponto de atendimento diagnóstico para infecções por HDV.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODO E MEIOS PARA A RÁPIDA DETECÇÃO DE INFECÇÕES POR HDV".
[0001] A presente invenção refere-se a um polipeptídeo e um áci- do nucleico que codifica o polipeptídeo para uso em um método de detecção da presença do vírus da hepatite D (HDV) e/ou de diagnósti- co de uma infecção por HDV e/ou de monitoração do tratamento de uma infecção por HDV. A presente invenção ainda se refere a um mé- todo in vitro, um dispositivo de teste imunográfico assim como um kit.
[0002] Em particular, a presente invenção refere-se a um ponto de atendimento diagnóstico para infecções por HDV.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0003] As infecções pelo vírus da Hepatite Delta Crônica (HDV) representam a forma mais grave de hepatite viral levando à cirrose e carcinoma hepatocelular. HDV é um vírus satélite do vírus da hepatite B (HBV), que significa que todos os pacientes cronicamente infectados com HDV são sempre coinfectados com HBV. No mundo, 250 milhões de indivíduos são cronicamente infectados com HBV, dos quais cerca de 20 milhões são coinfectados com HDV.
[0004] De acordo com as diretrizes, cada indivíduo infectado por HBV deve ser testado para uma coinfecção por HDV, uma vez que a coinfecção por HDV piora de forma significativa a doença e altera os regimes de tratamento. Na prática, no entanto, os últimos estudos mostram que apenas 8% (Estados Unidos da América), 35% (Grécia) ou 40% (Reino Unido) dos pacientes positivos para HBV são testados para uma coinfecção por HDV (Lempp and Urban, 2017). As razões para a relutância da testagem são: (1) testes diagnósticos trabalhosos, que demandam muito tempo e caros, (2) desconhecimento dos médi- cos quanto a infecções por HDV, (3) falta de opções terapêuticas para indivíduos infectados por HDV.
[0005] As razões (2) & (3) irão desaparecer no futuro próximo já que as agências de pesquisa, empresas farmacêuticas e instituições federais como FDA e EMA reconheceram a necessidade de um me- lhor tratamento das infecções crônicas causadas por HBV e HDV e estão surgindo novas opções de tratamento.
[0006] Três novos fármacos estão sendo investigados atualmente nos testes da fase |l em pacientes cronicamente infectados por HDV. Primeiro, Lonafarnib, um inibidor de prenilação oralmente administrado que impede o egresso de partículas de HDV envelopadas (Koh et al., 2015; Yurdaydin et a/., 2015; Koh et al., 2014). Em segundo lugar, po- límeros de ácido nucleico como REP2139-Ca, os quais são adminis- trados de forma intravenosa e foram descritos por afetar o HBsAg mas presumivelmente exibem modos de ação adicionais (Bazinet et al., 2015; Poutay et a/l., 2015; Bazinet et al., 2015-2; Vaillant et a/l., 2016). E terceiro, Myrcludex B (Bulevirtide), um lipopeptídeo 47-mer derivado de L-HBsAg miristoilado liberado de forma subcutânea, o qual foi de- senvolvido pelos presentes inventores e que bloqueia de forma irre- versível o receptor de NTCP de HDV (e HBV) com isso impedido a formação de novo de RNA e cccDNA do HDV em hepatócitos puros e de regeneração (Bogomolov et al., 2016; Blank et a/., 2016; Urban et al., 2014). Todos os três fármacos estão sendo avaliados sozinhos ou em combinação com peglFNa e/ou um análogo de nucleotídeo/nucle- osídeo como tenofovir. Em resposta à urgente necessidade médica de novos fármacos para a hepatite D crônica, Lonafarnib e Myrcludex B receberam status de fármaco órfão pela European Medicines Agency (EMA) e a U.S. Food and Drug Administration (FDA). Lonafarnib rece- beu o "Fast Track Status" pela FDA em 2015. Myrcludex B recebeu o "status de eligibilidade prioritária" pela EMA em maio de 2017.
[0007] Com uma expectativa racional de que uma ou mais dessas terapias ainda experimentais sejam aprovadas em um futuro próximo, irá aumentar uma necessidade médica de testagem rápida e conveni-
ente para infecções por HDV.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0008] De acordo com a presente invenção, este objetivo é resol- vido ao se prover um polipeptídeo compreendendo ou consistindo em uma sequência de aminoácido da SEQ ID NO. 1 ou SEQ ID NO. 2.
[0009] De acordo com a presente invenção, este objetivo é resol- vido ao se prover um polipeptídeo compreendendo ou consistindo em uma sequência de aminoácido compreendendo ou consistindo em re- síduos de aminoácido 1 a 195 da SEQ ID NO. 1 ou 2.
[0010] De acordo com a presente invenção, este objetivo é resol- vido ao se prover um polipeptídeo compreendendo ou consistindo em uma sequência de aminoácido compreendendo ou consistindo em re- síduos de aminoácido 60 a 214 da SEQ ID NO. 1 ou 2.
[0011] De acordo com a presente invenção, este objetivo é resol- vido ao se prover um polipeptídeo compreendendo ou consistindo em uma sequência de aminoácido tendo pelo menos 90 % de identidade sequencial com a SEQ ID NO. 1.
[0012] De acordo com a presente invenção, este objetivo é resol- vido ao se prover um ácido nucleico que codifica um polipeptídeo da presente invenção.
[0013] De acordo com a presente invenção, este objetivo é resol- vido ao se prover o polipeptídeo da presente invenção o ácido nucleico da presente invenção para uso em um método de detecção da presença do vírus da hepatite D (HDV) e/ou de diagnóstico de uma infecção por HDV e/ou de monitoração do tratamento de uma infecção por HDV.
[0014] De acordo com a presente invenção, este objetivo é resol- vido por um método in vitro para detectar a presença do vírus da hepa- tite D (HDV) e/ou para diagnosticar uma infecção por HDV e/ou para monitorar o tratamento de uma infecção por HDV em uma amostra de um indivíduo, o referido método compreendendo
[0015] prover o polipeptídeo da presente invenção; e
[0016] detectar anticorpos contra o antígeno da hepatite delta (HDAg) na referida amostra.
[0017] De acordo com a presente invenção, este objetivo é resol- vido por um dispositivo imunográfico para detectar in vitro a presença do vírus da hepatite D (HDV) em uma amostra de um indivíduo, diag- nosticar uma infecção por HDV e/ou monitorar o tratamento de uma infecção por HDV, o referido dispositivo compreendendo um veículo sólido revestido com um agente de ligação ao anticorpo IgG anti-HDV,
[0018] em que o agente de ligação ao anticorpo IgG antic=HDV é o polipeptídeo da presente invenção.
[0019] De acordo com a presente invenção, este objetivo é resol- vido por um kit para detectar in vitro a presença do vírus da hepatite D (HDV) em uma amostra de um indivíduo, diagnosticar uma infecção por HDV e/ou monitorar o tratamento de uma infecção por HDV, em que o kit compreende:
[0020] a) um dispositivo imunográfico de acordo com a presente invenção; e
[0021] b) instruções para usar o dispositivo imunográfico para de- tectar a presença dos referidos anticorpos IgG anti-HDV na amostra.
DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES PREFERIDAS DA INVENÇÃO
[0022] Antes da presente invenção ser descrita em maiores deta- lhes abaixo, deve ser compreendido que esta invenção não está limi- tada à metodologia específica, protocolos e reagentes descritos no presente documento como estes podem variar. Também deve ser compreendido que a terminologia usada no presente documento é pa- ra a finalidade de descrever modalidades específicas apenas, e não pretende limitar o escopo da presente invenção que será limitado ape- nas pelas reivindicações anexas. A menos que definido de outra for- ma, todos os termos técnicos e científicos usados no presente docu-
mento têm os mesmos significados conforme compreendido comu- mente por um versado na técnica. Para a finalidade da presente in- venção, todas as referências citadas são incorporadas a título de refe- rência em sua totalidade.
[0023] As concentrações, quantidades e outros dados numéricos podem ser expressados ou apresentados no presente documento em um formato de intervalos. Deve ser compreendido que um referido formato de intervalos é usado meramente por conveniência e rapidez e assim deve ser interpretado de forma flexível para incluir não apenas os valores numéricos explicitamente recitados como os limites do in- tervalo, mas também incluir todos os valores numéricos individuais ou subintervalos abrangidos dentro daquele intervalo à medida que cada valor numérico e subintervalo é explicitamente recitado. Como uma ilustração, um intervalo numérico de "1 a 21" deve ser interpretado pa- ra incluir não apenas os valores explicitamente recitados de 1 a 21, mas também incluir valores individuais e subintervalos dentro do inter- valo indicado. Sendo assim, estão incluídos neste intervalo numérico os valores individuais tais como 1, 2, 3, 4, 5 .... 17, 18, 19, 20, 21 e subintervalos tais como de 2 a 10, 8 a 15, etc. Este mesmo princípio se aplica a intervalos recitando apenas um valor numérico, tal como "pelo menos 90%". Além disso, uma referida interpretação deve se aplicar independente do alcance do intervalo ou das características que estão sendo descritas.
[0024] Sequência consenso de HDAg
[0025] Conforme apresentado acima, a presente invenção provê uma sequência consenso sintética de antígeno de hepatite delta (HDAg).
[0026] A presente invenção provê um polipeptídeo compreenden- do ou consistindo em uma sequência de aminoácido da SEQ ID NO. 1 ou da SEQ ID NO. 2. SEQ ID NO. 1 sequência (consenso) sintética de HDAg, 214 aminoácidos 1 MSRSESKKNR GGREEILEQW VSGRKKLEDL ERDLRKVKKK IKKLEDENPW LGNIKGILGK
61 KDKDGEGAPP AKRARTDQME VDSGPRKRPL RGGFTDKERQO DHRRRKALEN KKKQLSAGGK 121 NLSKEEEEEL RRLTEEDERR ERRVAGPRVG GVNPLEGGPR GAPGGGEVPS MOGVPESPFT 181 RTGEGLDIRG NOGFPWDILF PADPPFSPQS CRPQ SEQ ID NO. 2 sequência (consenso) sintética de HDAg com um His-tag para expressão recombinante, 222 aminoácidos 1 MSRSESKKNR GGREEILEQW VSGRKKLEDL ERDLRKVKKK IKKLEDENPW LGNIKGILGK 61 KDKDGEGAPP AKRARTDQME VDSGPRKRPL RGGFTDKERQO DHRRRKALEN KKKQLSAGGK 121 NLSKEEEEEL RRLTEEDERR ERRVAGPRVG GVNPLEGGPR GAPGGGEVPS MOGVPESPFT 181 RTGEGLDIRG NOGFPWDILF PADPPFSPQS CRPQOHHHHHH HH
[0027] A presente invenção provê um polipeptídeo compreenden- do ou consistindo em uma sequência de aminoácido tendo pelo menos 90 % de identidade sequencial com a SEQ ID NO. 1.
[0028] Um polipeptídeo da presente invenção também compreen- de polipeptídeos compreendendo ou consistindo em uma sequência de aminoácido da SEQ ID NO. 1 (ou SEQ ID NO. 2) tendo diferenças em uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, 11, 12, 13, 14 e até 21 posições de aminoácido.
[0029] Por exemplo, um polipeptídeo com diferentes aminoácidos em duas posições da sequência de aminoácido da SEQ ID NO. 1 se refere a um polipeptídeo consistindo em uma sequência de aminoáci- do tendo 99 % de identidade sequencial com a SEQ ID NO. 1.
[0030] Por exemplo, um polipeptídeo com diferentes aminoácidos em onze posições da sequência de aminoácido da SEQ ID NO. 1 se refere a um polipeptídeo consistindo em uma sequência de aminoáci- do tendo 95 % de identidade sequencial com a SEQ ID NO. 1.
[0031] Por exemplo, um polipeptídeo com diferentes aminoácidos em 21 posições da sequência de aminoácido da SEQ ID NO. 1 se re- fere a um polipeptídeo consistindo em uma sequência de aminoácido tendo 90 % de identidade sequencial com a SEQ ID NO. 1.
[0032] A presente invenção provê um polipeptídeo compreenden- do ou consistindo em uma sequência de aminoácido tendo pelo menos 90 % de identidade sequencial com a SEQ ID NO. 1.
[0033] A presente invenção provê um polipeptídeo compreenden-
do ou consistindo em uma sequência de aminoácido compreendendo ou consistindo em resíduos de aminoácido 1 a 195 da SEQ ID NO. 1 ou 2.
[0034] A presente invenção provê um polipeptídeo compreenden- do ou consistindo em uma sequência de aminoácido compreendendo ou consistindo em resíduos de aminoácido 60 a 214 da SEQ ID NO. 1 ou 2.
[0035] Conforme apresentado acima, a presente invenção provê um polipeptídeo compreendendo ou consistindo em uma sequência de aminoácidos selecionados a partir de
[0036] uma sequência de aminoácido da SEQ ID NO. 1 ou SEQ ID NO. 2,
[0037] uma sequência de aminoácido compreendendo ou consis- tindo em resíduos de aminoácidos 1 a 195 da SEQ ID NO. 1 ou 2,
[0038] uma sequência de aminoácido compreendendo aminoáci- dos compreendendo ou consistindo em resíduos de aminoácidos 60 a 214 da SEQ ID NO. 1 ou 2, ou
[0039] uma sequência de aminoácido tendo pelo menos 90 % de identidade sequencial com a SEQ ID NO. 1.
[0040] Conforme apresentado acima, a presente invenção provê um ácido nucleico que codifica um polipeptídeo da presente invenção.
[0041] Os presentes inventores designaram uma sequência con- senso sintética in silico de todos os genótipos de HDV.
[0042] Oito genótipos de HDV (HDV-1 a HDV-8) foram descritos até agora, com <20% de divergência dentro de um genótipo e até 35% de divergência entre os diferentes genótipos. Os diferentes genótipos mostram distintas distribuições geográficas: o genótipo 1 é prevalente no mundo todo, o genótipo 2 está principalmente presente na Ásia, o genótipo 3 pode ser exclusivamente encontrado na região Amazônica na América do Sul, o genótipo 4 foi encontrado em Taiwan e os genó-
tipos 5-8 são predominantes na África Ocidental e África Central.
[0043] É absolutamente necessário que um novo diagnóstico seja capaz de detectar de forma confiável infecções por HDV com todos os 8 genótipos, e é por isso que esta invenção descreve uma sequência sintética do L-HDAg que inclui todos os 8 genótipos.
[0044] O HDAg da invenção é pan-genotípico.
Usos médicos
[0045] Conforme apresentado acima, a presente invenção provê o polipeptídeo da presente invenção, o ácido nucleico da presente in- venção para uso em um método de detecção da presença do vírus da hepatite D (HDV) e/ou de diagnóstico de uma infecção por HDV e/ou de monitoração do tratamento de uma infecção por HDV.
[0046] Em uma modalidade preferida, os anticorpos contra o antí- geno da hepatite delta (HDAg) são detectados em uma amostra de um indivíduo.
[0047] Os referidos anticorpos anti-HDAg são anticorpos IgG.
[0048] Preferivelmente, a amostra é soro, plasma, sangue total ou saliva.
[0049] Preferivelmente, o polipeptídeo ou ácido nucleico são usa- dos em um dispositivo de teste imunográfico, tal como um dispositivo de ensaio de fluxo lateral (LFA), o qual é preferivelmente um dispositi- vo no ponto de atendimento.
[0050] Preferivelmente, HDV e infecções por HDV de todos os ge- nótipos podem ser detectados.
[0051] Em uma modalidade, infecções adicionais são detectadas, tal como uma infecção por HBV.
Método de detecção
[0052] Conforme apresentado acima, a presente invenção provê um método in vitro para detectar a presença do vírus da hepatite D (HDV) e/ou para diagnosticar uma infecção por HDV e/ou para monito-
rar o tratamento de uma infecção por HDV em uma amostra de um in- divíduo.
[0053] O método da presente invenção está baseado na detecção da presença de anticorpos contra HDV.
[0054] O referido método compreende
[0055] prover o polipeptídeo da presente invenção; e
[0056] detectar anticorpos contra o antígeno da hepatite delta (HDAg) na referida amostra.
[0057] O referido método é preferivelmente um método no ponto de atendimento ou teste no ponto de atendimento.
[0058] "Teste no ponto de atendimento" (POCT), conforme usado no presente documento, se refere a um teste diagnóstico médico em ou próximo ao ponto de atendimento, isto é, no momento e local de atendimento do paciente.
[0059] Testes no ponto de atendimento são testes médicos sim- ples que podem, por exemplo, ser realizados no leito. O conceito da condução por trás do POCT é levar o teste de forma conveniente e imediata ao paciente. Isto aumenta a probabilidade de que o paciente, médico e os atendentes receberam os resultados mais de forma mais rápida, que permite que melhores decisões de gerenciamento clínico sejam tomadas.
[0060] Os métodos e testes no ponto de atendimento são conheci- dos na técnica. Por exemplo, os testes de diagnóstico rápido tais como testes de detecção do antígeno da malária.
[0061] O conceito da condução por trás do POCT é levar o teste de forma conveniente e imediata ao paciente. Isto aumenta a probabi- lidade de que o paciente, médico e atendentes receberão os resulta- dos de forma mais rápida, que permite que melhores decisões de ge- renciamento clínico sejam tomadas.
[0062] POCT é frequentemente realizado através do uso de ins-
trumentos transportáveis, portáteis e de mão e kits de teste. O objetivo é coletar o espécime e obter os resultados em um período de tempo muito curto em ou próximo à localização do paciente de modo que o plano de tratamento possa ser ajustado conforme necessário antes do paciente ir embora.
[0063] Muitos sistemas de teste no ponto de atendimento são rea- lizados como fitas de teste baseados em membrana fáceis de usar, frequentemente envolvidas por um cassete de teste plástico. Este con- ceito é frequentemente realizado nos sistemas de teste para detectar patógenos.
[0064] Preferivelmente, a amostra é soro, plasma, sangue total ou saliva.
[0065] Preferivelmente, HDV e infecções por HDV de todos os ge- nótipos podem ser detectados.
[0066] Em uma modalidade, infecções adicionais são detectadas, tal como uma infecção por HBV.
[0067] Dispositivo de teste e kit
[0068] Conforme apresentado acima, a presente invenção provê um dispositivo imunográfico.
[0069] O referido dispositivo imunográfico é para detectar in vitro a presença do vírus da hepatite D (HDV) em uma amostra de um indiví- duo, diagnosticar uma infecção por HDV e/ou monitorar o tratamento de uma infecção por HDV.
[0070] O referido dispositivo imunográfico compreende um veículo sólido revestido com um agente de ligação ao anticorpo IgG anti-HDV.
[0071] Preferivelmente, o agente de ligação ao anticorpo IgG anti- HDV é o polipeptídeo da presente invenção.
[0072] Em uma modalidade preferida, o dispositivo imunográfico compreende uma membrana porosa operacionalmente conectada a
[0073] (a) uma porção/almofada de amostra,
[0074] (b) uma porção/almofada de conjugado,
[0075] (c) uma porção/linha de teste compreendendo o referido agente de ligação ao anticorpo IgG anti-HDV,
[0076] (d) uma porção/linha de controle; e
[0077] (e) uma porção/almofada absorvente.
[0078] Preferivelmente, o dispositivo imunográfico é um dispositivo de ensaio por fluxo lateral (LFA), que é mais preferivelmente um dis- positivo no ponto de atendimento.
[0079] Ensaios por fluxo lateral e os respectivos dispositivos são conhecidos na técnica. LFAs também podem ser chamados um teste de imunoensaio por fluxo lateral, também conhecido como o ensaio de imunocromatografia ou teste de tira. Os imunoensaios por fluxo lateral são essencialmente imunoensaios adaptados para operar junto com um eixo único para atender ao formato do teste de tira. Um teste de tira rápido por fluxo lateral típico consiste nos componentes a seguir:
[0080] Almofada de amostra — uma almofada adsorvente na qual a amostra de teste é aplicada.
[0081] Almofada de conjugado ou reagente — esta contém anticor- pos específicos para o analito alvo conjugados a partículas coloridas (geralmente nanopartículas de ouro coloidal, ou microesferas de látex).
[0082] Membrana de reação — tipicamente uma membrana de ni- trocelulose ou acetato de celulose na qual agentes de ligação ao anali- to (tais como anticorpos de analito anti-alvo) são imobilizados em uma linha que cruza a membrana para agir como uma zona de captura ou linha de teste (uma zona de controle também estará presente, conten- do anticorpos específicos para os anticorpos conjugados).
[0083] Pavio ou reservatório de resíduos — uma almofada absor- vente adicional designada para extrair a amostra através da membra- na de reação por ação capilar e coletá-la.
[0084] Os componentes da tira são geralmente fixados a um mate-
rial de suporte inerte e podem ser apresentados em um formato de va- reta simples ou dentro de um invólucro de plástico com uma porta de amostra e janela de reação mostrando as zonas de captura e controle.
[0085] Preferivelmente, a amostra é soro, plasma, sangue total ou saliva.
[0086] Preferivelmente, HDV e infecções por HDV de todos os ge- nótipos podem ser detectados.
[0087] Em uma modalidade, infecções adicionais são detectadas, tal como uma infecção por HBV.
[0088] Em uma modalidade, a almofada/porção de conjugado compreende um marcador de detecção,
[0089] que é preferivelmente um metal coloidal, tal como ouro, ou esferas de látex.
[0090] Em uma modalidade, o marcador de detecção é diretamen- te ou indiretamente ligado a um anticorpo, tal como um anticorpo anti- humano, ou a uma proteína de ligação ao anticorpo, tal como proteína A ou proteína G.
[0091] Em uma modalidade, a porção/linha de controle compreen- de um agente de ligação ao marcador de detecção ou a porção que carrega o marcador de detecção.
[0092] Conforme apresentado acima, a presente invenção provê um kit para detectar in vitro a presença do vírus da hepatite D (HDV) em uma amostra de um indivíduo, diagnosticar uma infecção por HDV e/ou monitorar o tratamento de uma infecção por HDV.
[0093] O referido kit compreende:
[0094] a) um dispositivo imunográfico de acordo com a presente invenção; e
[0095] b) instruções para uso do dispositivo imunográfico para de- tectar a presença dos referidos anticorpos IgG anti-HDV na amostra.
[0096] Preferivelmente, a amostra é soro, plasma, sangue total ou saliva.
[0097] Preferivelmente, HDV e infecções por HDV de todos os ge- nótipos podem ser detectados.
[0098] Em uma modalidade, infecções adicionais são detectadas, tal como uma infecção por HBV.
[0099] Modalidades preferidas
[00100] O vírus da hepatite delta humana (HDV) é único entre todos os patógenos virais. Codificando apenas uma proteína (antígeno da hepatite delta; HDAg) dentro de seu RNA autocomplementar do tipo viroide, HDV constitui o menor vírus conhecido no reino animal. Para se disseminar em seu hospedeiro, HDV depende de um vírus auxiliar, o vírus da hepatite B humana (HBV), que provê as proteínas envelope necessárias para a formação de HDV (vide Figura 1). HDV afeta esti- mados 15 a 20 milhões dos 240 milhões de portadores de HBV crônica e se dispersa de forma inexata em regiões geográficas distintas do mundo. A doença que ele causa (hepatite D crônica) se apresenta co- mo a forma mais grave de hepatite viral, levando à progressão acele- rada de disfunção hepática incluindo cirrose e carcinoma hepatocelular e uma alta taxa de mortalidade. A falta de fármacos aprovados interfe- rindo com etapas específicas de replicação de HDV apresenta uma alta carga para obter informações sobre a biologia molecular do vírus e, consequentemente, o desenvolvimento de novos medicamentos es- pecíficos que controlam de forma resiliente a replicação do HDV ou, no melhor cenário, curar funcionalmente a infecção por HDV ou a coin- fecção por HBV/HDV.
[00101] A presente invenção descreve uma solução para a razão (1) da relutância da testagem, conforme discutido aqui, ou seja, os tes- tes de diagnóstico trabalhosos, demorados e caros disponíveis até agora. O diagnóstico primário da infecção pelo HDV é realizado pela detecção de anticorpos contra o antígeno da hepatite delta (HDAg) no soro de pacientes infectados. Esta detecção de anticorpos específicos para HDAg é realizada atualmente por ensaios ELISA manuais (ofereci- dos por apenas algumas empresas em todo o mundo). O ensaio é demo- rado (— 4 horas por ensaio), requer um equipamento de laboratório com- pleto (por exemplo, leitor de placa de absorção) e equipe treinada. Por- tanto, o diagnóstico só pode ser realizado em um laboratório central de uma grande instituição, mas não em um local de atendimento médico.
[00102] A presente invenção descreve um dispositivo de teste no ponto de atendimento rápido para detectar anticorpos contra HDAg no soro ou ainda sangue total dos pacientes. O teste é baseado na técni- ca de ensaio por fluxo lateral (LFA) que é mais amplamente conhecida a partir dos testes de gravidez (vide Figura 4).
[00103] Para detectar especificamente anticorpos contra HDAg, a presente invenção usa proteína HDAg expressa de forma recombinan- te que se baseia em uma sequência consenso artificial de todos os genótipos de HDV. Existem 8 genótipos de HDV diferentes em todo o mundo com diferentes distribuições geográficas. Usando essa cons- trução de consenso sintético, nosso LFA é capaz de detectar infecções por HDV de todos os genótipos e, portanto, pode ser empregado em todo o mundo. Alternativamente, podemos imobilizar peptídeos especí- ficos que foram identificados como os principais epítopos antigênicos.
[00104] As principais vantagens da presente invenção comparadas aos diagnósticos atuais para a infecção por HDV são:
[00105] (1) Ensaio rápido: tempo de ensaio inferior a 30 min em comparação com 4 h com o ELISA manual.
[00106] (2) Fácil de usar. Não há necessidade de equipamento de laboratório ou equipe treinada em laboratório. Você só precisa aplicar várias gotas de soro ou sangue total na tira de teste e esperar 5-10 minutos. Devido a isso, nosso ensaio LFA pode ser empregado na prá- tica médica ("niedergelassener Arzt") ou ainda para estudos de campo em áreas remotas.
[00107] (3) Baixo custo de produção: enquanto o ELISA manual convencional custa cerca de 7 € por teste, os preços de fabricação comuns são cerca de 1 € por tira de teste do LFA.
[00108] (4) Específico para todos os genótipos: a construção sinté- tica HDAg é designada como uma sequência consenso de todos os genótipos e, portanto, o teste permite infecções diagnósticas de todos os genótipos. O HDAg da invenção é pan-genotípico.
[00109] (5) Uma coleção de amostras de soro de todos os genóti- pos foi estabelecida e o ensaio foi validado.
[00110] O ensaiotem uma alta sensibilidade (94,6 %) e alta especi- ficidade (100%).
[00111] (6) Combinação do teste anti-HDAg com um teste para HBV HBsAg para co-detectar infecção por HBV e HDV na mesma tira de LFA (como tira multiplex).
[00112] O teste POC anti-HDV desta invenção permite o diagnósti- co fácil e confiável de infecção por HDV em hospitais e consultórios médicos, mas também em áreas remotas ou estudos de campo epi- demiológicos.
[00113] Os exemplos e desenhos a seguir ilustram a presente in- venção sem, entretanto, limitar a mesma a estes.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[00114] Figura 1. Representação esquemática de vírions de HBV e HDV.
[00115] O genoma de RNA do HDV é acondicionado como uma ri- bonucleoproteína junto com o antígeno da hepatite delta (HDAg). Am- bos vírions compartilham as mesmas proteínas envelope, o S-, M- e L- HBsAg. L-HBsAg é composto de S-HBsAg com dois alongamentos N- terminais: preS2 e o preS1 miristoilado N-terminal. A partir de Lempp and Urban, 2017.
[00116] Figura2. Design da sequência consenso de L-HDAg.
[00117] Um alinhamento sequencial múltiplo de L-HDAg a partir de vários isolados de todos os oito genótipos de HDV foi computado usando software VectorNTI e dados de sequenciamento providos na base de dados de NCBI. A sequência consenso foi determinada a par- tir do alinhamento sequencial múltiplo.
[00118] Figura3. Design de construto para um HDAg recombinante.
[00119] A, design do construto para a expressão bacteriana de um HDAg recombinante. Este marcador histidina é fundido de forma C-ter- minal à proteína. Também é mostrada a sequência consenso.
[00120] B, Análise da expressão bacteriana e purificação do cons- truto por SDS-PAGE.
[00121] A proteína foi expressada em E. coli (1). As bactérias foram lisadas por um método microfluidificador. O lisado foi ultracentrifugado e os corpos de inclusão contendo o L-HDAg recombinante foram ressolubi- lizados em ureia 8M (3). A proteína foi purificada por cromatografia por afinidade com níquel e eluída usando um gradiente linear de imidazol.
[00122] C, Sumário mostrando o desenvolvimento do HDAg pan- genotípico recombinante.
[00123] D, as amostrasde gel SDS marcadas com Coomassie an- tes (lado esquerdo) e depois (lado direito) da purificação. Todas as três faixas de proteína depois da purificação representam HDAg con- forme determinado por espectrometria de massa.
[00124] E, testagem de antigenicidade em ELISA.
[00125] L-HDAg purificado ou albumina do soro bovino (BSA) foram revestidos em placas ELISA e incubados com (A) um soro de um paci- ente coinfectado com HBV/HDV em diluições crescentes iniciando a partir de 1:1.000.000 ou (B) dois soros de pacientes coinfectados com HBV/HDV ou o outro soro de um paciente saudável (neg), todos em diluição 1:2.000. Depois da lavagem, as placas foram incubadas com um anticorpo secundário anti-humano marcado com HRP e a reação enzimática foi iniciada através de incubação com o substrato de TMB. Todo o soro do paciente positivo foi altamente reagido com o L-HDAg revestido mas não com o BSA, enquanto o soro do paciente negativo não reagiu com ambos os antígenos. Observe que o soro pos *3 é de- rivado de um paciente coinfectado com HBV/HDV com viremia negati- va para HDV que, portanto, mostra uma quantidade inferior de anticor- pos anti-HDV mas é altamente reativo ao L-HDAg.
[00126] Figura 4. Disposição do LFA da invenção: um LFA direto para HDAg-Abs.
[00127] A, uma disposição geral de um LFA é mostrada. Observe que o LFA apresentado no esquema detecta um analito através do uso de anticorpos, enquanto a presente invenção detecta anticorpos contra HDAg através do antígeno imobilizado.
[00128] B,sorodo paciente contendo anticorpos anti-HDAg é coloca- do na almofada de amostra (lado esquerdo). Todos os anticorpos huma- nos são marcados com ouro anti-humano ou proteína A-ouro na almofa- da de conjugado. Os anticorpos específicos para HDAg se ligam ao HDAg recombinante na linha de teste e mostram um sinal positivo. Ou- tros anticorpos humanos não específicos para HDAg migram para a linha de controle, onde um anticorpo se liga ao anticorpo conjugado marcado com ouro e forma a linha de controle para indicar que o teste é válido.
[00129] Figura 5.Formação do LFA da invenção.
[00130] Almofadas de amostra e conjugado são pré-tratadas com tampão contendo agente de bloqueio (por exemplo BSA) e tensoativo (por exemplo Tween-20). As almofadas de conjugado pré-tratadas são carregadas com conjugado em tampão contendo alto açúcar (por exemplo 20% de sacarose). As linhas de teste e controle são marca- das na membrana, que é subsequentemente bloqueada e seca. LFAs são agrupados em um cartão de invólucro plástico, cortados em tiras de 0,4 cm e colocados em uma embalagem plástica.
[00131] Figura 6. Desempenho do LFA da invenção
[00132] OLFA foi executado com soro de um paciente coinfectado por HBV/HDV (pos, lado esquerdo) ou de um paciente saudável (neg, lado direito) ou com diferentes diluições do soro do paciente coinfecta- do usando o soro do paciente saudável como diluente (meio). A ima- gem foi tomada depois de 10 min do tempo de execução. A linha ver- melha superior representa a linha de controle, enquanto a linha inferior representa a linha de teste detectando os anticorpos anti-HDAg. Ob- serve que mesmo na diluição 1:100 um sinal claro na linha de teste é visível, o que é completamente ausente no soro do paciente saudável.
[00133] Figura 7. Rastreamento de 16 pacientes infectados e 6 pa- cientes saudáveis com o LFA da invenção.
[00134] OLFA foi executado com soro de 16 pacientes coinfecta- dos por HBV/HDV (PosA1-A16) e 6 pacientes saudáveis (Neg B1-B6). A imagem foi tomada depois de 10min do tempo de execução.
[00135] Figura 8. Disposição de um LFA Multiplex para detectar simultaneamente HBsAg e anti-HDAg.
[00136] A disposição do LFA Multiplex é similar ao único LFA anti- HDAg desta invenção (Fig. 4B) com a adição de uma segunda linha de teste com anticorpos anti-HBsAg imobilizados e um segundo anti- HBsAg acoplado a nanopartículas de ouro da almofada de conjugado (ambos os anticorpos anti-HBsAg são de clones diferentes).
[00137] Figura 9. Desempenho de um LFA Multiplex para detectar simultaneamente HBsAg e anti-HDAg.
[00138] OLFA Multiplex foi executado com soro de um paciente mono-infectado com HBV (lado esquerdo), um paciente coinfectado por HBV/HDV (meio) ou um paciente saudável (lado direito). A imagem foi tomada depois de 10min do tempo de execução.
[00139] “Figura 10. Caracterização das amostras de validação.
[00140] Para a validação do ensaio, uma coleção de amostras HDV -positivas e HDV-negativas foi estabelecida. A positividade ou ne- gatividade por HDV foi determinada com o ensaio ELISA de placas manual anti-HD DiaSorin.
[00141] AeB, Análise de todas as amostras de validação quanto a níveis quantitativos de anticorpos anti-HDV através de ELISA de placa direta com HDAg revestido e crescentes diluições de amostras.
[00142] Figura 11. Validação do ensaio.
[00143] Todas as amostras de validação foram aplicadas ao LFA da invenção, isto é o teste POC.
[00144] A, Ao usar o ensaio DiaSorin como padrão ouro, uma alta sensibilidade de 94,6% para o teste POC foi calculada.
[00145] B,abD,Os dados anti-HDV quantitativos foram agrupados com os resultados do teste de POC.
[00146] Figura 12. Análise dos soros com diferentes sorotipos de HDV.
[00147] OLFA (isto é, teste de POC) foi realizado com soros de paci- entes infectados com diferentes genótipos (gt) de HDV para validar a es- pecificidade pan-genotípica do ensaio. Os anticorpos de todos os genóti- pos testados podem ser detectados no LFA (isto é, teste de POC).
EXEMPLOS EXEMPLO 1 Materiais e métodos
[00148] 1.1 Expressão e purificação da proteína
[00149] A fase de leitura aberta de L-HDAg-consenso-His foi clona- da no vetor de expressão bacteriana pET, transformada em E.coli BL21 e a expressão da proteína foi induzida pela adição de IPTG 1 MM por 3h a 37ºC. As bactérias foram lisadas usando um microfluidifi- cador, a proteína recombinante foi solubilizada em ureia 8M e purifica- do usando uma coluna de níquel-sepharose (HisTrap, GE Healthcare) em um sistema de HPLC Ákta. A eluição foi realizada usando um gra-
diente de imidazol linear.
1.2 ELISA
[00150] A proteína recombinante foi revestida em uma placa ELISA com 96 poços (Greiner Bio-One) em 2 ug/ml e bloqueada com 3% de BSA/PBS/0,05% de Tween-20. As amostras de soro humano foram diluídas em 0,1% de BSA/PBS/0,05% de tampão Tween-20 nas dilui- ções indicadas e incubadas nas placas por 1h a 37ºC. Depois da lava- gem, as placas foram incubadas com um anticorpo de peroxidase de cabra anti-humano (Jackson Immuno, diluição 1:5000). Depois da la- vagem, a reação enzimática foi iniciada através da incubação com substrato de TMB (eBioscience) por 5 min em RT e parada com a adi- ção de ácido fosfórico IM. A absorção em 450 nm foi medida usando uma leitora de placas com 96 poços (Tecan).
1.3 Montagem do ensaio por fluxo lateral
[00151] Os ensaios por fluxo lateral foram montados exclusivamen- te com material do kit inicial do material de LFA (DCN Diagnostics). L- HDAg-consenso-His recombinante na linha de teste e jumento anti- cabra (Novo Nordisk) na linha de controle foram aplicados em 2 mg/ml usando o aplicador AS30 (biostep) com 1 ul/cm de volume. A mem- brana foi subsequentemente bloqueada com 2% de BSA, lavada com PBS/ 0,05% de Tween-20 e seca. As almofadas de amostra e conju- gado foram pré-tratadas com tampão da almofada de amostra e cabra- anti-humano-Gold (BioAssayWorks) foi aplicado à almofada de conju- gado em um tampão contendo 20% de sacarose e 5% de trehalose. Depois da secagem das partes individuais, o LFA foi montado em um cartão invólucro de plástico, cortado em fitas de 4mm e colocados em embalagens de cassete plástico.
1.4 Ensaio DiaSorin
[00152] O ELISA de placa manual para a detecção de anti-HDAg "ETI-AB-DELTAK-2 anti-HDV" (Diasorin, Itália, pedido no P2808) foi usado de acordo com as instruções do fabricante.
1.5 Amostras de HDV e soro do paciente / coleção de amostras de soro de todos os genótipos
[00153] Amostras de soro/plasma de pacientes infectados por HDV foram providas pelo University Hospital Heidelberg, Hannover Medical School, Ankara Medical School, French blood bank (EFS) e a empresa Biomex (Heidelberg, Germany). Todas as amostras negativas foram adquiridas da Biomex (Heidelberg, Germany). As amostras de soro de pacientes infectados com diferentes genótipos de HDV foram caracte- rizadas e providas pelo Laboratoire de Microbiologie Clinique, Hôpital Avicenne (APHP, Bobigny, France). Todas as amostras de so- ro/plasma foram armazenadas em -80ºC até o uso.
EXEMPLO 2
2.1 Caracterização das amostras de validação.
[00154] Para a validação do ensaio, uma coleção de amostras HDV -positivas e HDV-negativas foi estabelecida a partir de diagnóstico clínico de rotina, a partir dos estudos clínicos sobre HDV ou vendedo- res comerciais. Vide a tabela 1 abaixo. A positividade ou negatividade de HDV foi determinada com o ensaio ELISA de placa manual anti-HD DiaSorin.
Tabela 1 Características das amostras de validação o HDV-.positiro HDV-negativo n=332 n=142 HBsAg HBsAg-positivo 332 62 status HBsAg-negativo o 80 HDV-RNA RNA-positivo 121 o status RNA-negativo 33 o RNA-desconhecido 178 142 amosta “Soro 2909 42 00 matriz EDTA-Plasma 21 30 Citrato-Plasma 12 70
[00155] Para obter níveis quantitativos de anticorpos anti-HDV nas amostras de validação, um ensaio ELISA quantitativo foi estabelecido: placas ELISA foram revestidas com HDAg recombinante, incubadas com diferentes diluições das amostras e anticorpos ligados foram de- tectados usando um anticorpo marcado com peroxidase, conforme descrito acima. Vide Figura 10A e B.
2.2 Validação do ensaio
[00156] Todas as amostras de validação foram aplicadas ao LFA da invenção, isto é, o teste de POC.
[00157] Aose usaro ensaio DiaSorin como o padrão ouro, uma alta sensibilidade de 94,6% para o teste POC foi calculada, vide Figura 11A.
[00158] Quando se agrupam os dados de anti-HDV quantitativos com os resultados do teste de POC, fica aparente que todos os soros de HDV RNA-positivos podem ser detectados com o POC (vide Figura 11C) e apenas as amostras com níveis muito baixos ou indetectáveis de anti-HDV são negativas no teste de POC (vide Figura 11D). EXEMPLO 3
[00159] Análises dos soros com diferentes genótipos de HDV
[00160] O testede POC foi realizado com soros de pacientes infec- tados com diferentes genótipos (gt) de HDV para validar a especi- ficidade pan-genotípica do ensaio. Conforme pode ser visto na Figura 12, anticorpos de todos os genótipos testados 1 a 8 podem ser detec- tados no teste POC. EXEMPLO 4 LFA Multiplex para detecção simultânea de HBsAg e anti-HDV
[00161] Ensaios de POC rápidos para HBsAg para diagnosticar uma infecção por HBV já são comercializados. Em um estudo de prova de conceito, o ensaio anti-HDV da invenção foi combinado com um ensaio HBsAg em uma tira de LFA multiplex, conforme mostrado na Figura 8.
[00162] As tiras multiplex foram ensaiadas com soros de pacientes coinfectados por HBV/HDV, monoinfectados por HBV ou pacientes saudáveis. Conforme pode ser visto na Figura 9, o teste de LFA / POC pode ser multiplexado para detectar simultaneamente HBsAg e anti- HDV.
[00163] As características descritas na descrição antecedente, nas reivindicações e/ou nos desenhos anexos podem, tanto separadamen- te ou em qualquer combinação dos mesmos, ser material para realizar a invenção em diversas formas da mesma.
REFERÊNCIAS Bazinet M., Pantea V., Cebotarescu V., Cojuhari L., Jimbei P., Vaillant A. Hdv2 0-09: Rep 2139 monotherapy and combination therapy with pegylated interferon: Safety and potent reduction of HBsAg and HDV RNA in caucasian patients with chronic HBV/HDV co-infection. J. Viral Hepat. 2015;22:5-6. Bazinet M., Pantea V., Cebotarescu V., Cojuhari L., Jimbei P., Albrecht J., Schmid P., Karimzadeh H., Roggendorf M., Vaillant A. Update on the safety and efficacy of rep 2139 mono-therapy and subsequent combination therapy with pegylated interferon a-2a in chronic HBV/HDV co-infection in caucasian patients. Hepatology. 2015; 62: 222A. Blank A, Markert C, Hohmann N, Carls A, Mikus G, Lehr T, Alexandrov A, Haag M, Schwab M, Urban S, Haefeli WE. First-in-human applica- tion of the novel hepatitis B and hepatitis D virus entry inhibitor myrclu- dex B. J Hepatol. 2016 Sep;65(3):483-9. Bogomolov P, Alexandrov A, Voronkova N, Macievich M, Kokina K, Petrachenkova M, Lehr T, Lempp FA, Wedemeyer H, Haag M, Schwab M, Haefeli WE, Blank A, Urban S. Treatment of chronic hepatitis D with the entry inhibitor myrcludex B: First results of a phase Ib/lla study. J Hepatol. 2016 Sep;65(3):490-8.
Koh C., Yurdaydin C., Cooper S.L., Cory D., Dahari H., Haynes- Williams V., Winters M., Bys M., Choong |., Idilman R,, et al. Prenyla- tion inhibition with lonafarnib decreases hepatitis D levels in humans. Hepatology. 2014;60:1092A. Koh C., Canini L., Dahari H., Zhao X., Uprichard S.L., Haynes-Williams V., Winters M.A., Subramanya G., Cooper S.L., Pinto P., et al. Oral prenylation inhibition with lonafarnib in chronic hepatitis D infection: À proof-of-concept randomised, double-blind, placebo-controlled phase 2a trial. Lancet. Infect. Dis. 2015;15:1167—1174. doi: 10.1016/S1473- 3099(15)00074-2. Lempp FA, Urban S. Hepatitis Delta Virus: Replication Strategy and Upcoming Therapeutic Options for a Neglected Human Pathogen. Vi- ruses. 2017 ;9(7). pii: E172. doi: 10.3390/v9070172. Review. Poutay D., Sabra M., Abou-Jaoude G., Chemin |., Trepo C., Vaillant A., Sureau C. P177: Nucleic acid polymers are efficient in blocking hepati- tis delta virus entry in vitro. J. Viral Hepat. 2015;22:107. Urban S, Bartenschlager R, Kubitz R, Zoulim F. Strategies to inhibit entry of HBV and HDV into hepatocytes. Gastroenterology. 2014 Jul;147(1):48-64. Vaillant A. Nucleic acid polymers: Broad spectrum antiviral activity, an- tiviral mechanisms and optimization for the treatment of hepatitis B and hepatitis D infection. Antivir. Res. 2016;133:3240. doi: 10.1016/ j.antiviral.2016.07.004. Yurdaydin C., Idilman R., Choong |., Kalkan C., Keskin O., Karakaya M.F., Tuzun A.E., Karatayli E., Bozdayi M., Cory D., et al. 0118: Opti- mizing the prenylation inhibitor lonafarnib using ritonavir boosting in patients with chronic delta hepatitis. J. Hepatol. 2015;62: S252. doi:
10.1016/S0168-8278(15)30137-9.

Claims (15)

REIVINDICAÇÕES
1. Polipeptídeo, caracterizado pelo fato de que compreende ou consiste em uma sequência de aminoácido selecionada a partir da sequência de aminoácido da SEQ ID NO. 1 ou SEQ ID NO. 2, uma sequência de aminoácido compreendendo ou consis- tindo em resíduos de aminoácido 1 a 195 da SEQ ID NO. 1 ou 2, uma sequência de aminoácido compreendendo aminoáci- dos compreendendo ou consistindo em resíduos de aminoácidos 60 a 214 da SEQ ID NO. 1 ou 2, ou uma sequência de aminoácido tendo pelo menos 90 % de identidade sequencial com a SEQ ID NO. 1.
2. Ácido nucleico, caracterizado pelo fato de que codifica um polipeptídeo como definido na reivindicação 1.
3. Polipeptídeo de acordo com a reivindicação 1 ou ácido nucleico de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que é para uso em um método de detecção da presença do vírus da hepatite D (HDV) e/ou de diagnóstico de uma infecção por HDV e/ou de monitoração do tratamento de uma infecção por HDV.
4. Polipeptídeo ou ácido nucleico para uso de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que os anticorpos IgG con- tra o Antígeno da Hepatite Delta (HDAg) são detectados em uma amostra de um indivíduo.
5. Polipeptídeo ou ácido nucleico para uso de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que a amostra é soro, plasma, sangue total ou saliva, e/ou em que HDV e infecções por HDV de todos os genóti- pos podem ser detectados, e/ou em que infecções adicionais são detectadas, tal como uma infecção por HBV.
6. Polipeptídeo ou ácido nucleico para uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizado pelo fato de que é usado em um dispositivo de teste imunográfico, tal como um disposi- tivo de ensaio de fluxo lateral (LFA), o qual é preferivelmente um dis- positivo no ponto de atendimento.
7. Método in vitro para detectar a presença de vírus da he- patite D (HDV) e/ou para diagnosticar uma infecção por HDV e/ou para monitorar o tratamento de uma infecção por HDV em uma amostra de um indivíduo, caracterizado pelo fato de que o referido método com- preende prover o polipeptídeo como definido na reivindicação 1; e detectar anticorpos IgG contra o Antígeno da Hepatite Delta (HDAg) na referida amostra, em que o referido método é preferivelmente um método no ponto de atendimento.
8. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a amostra é soro, plasma, sangue total ou saliva, e/ou em que HDV e infecções por HDV de todos os genóti- pos podem ser detectados, e/ou em que infecções adicionais são detectadas, tal como uma infecção por HBV.
9. Dispositivo imunográfico para detectar in vitro a presença de vírus da Hepatite D (HDV) em uma amostra de um indivíduo, diag- nosticar uma infecção por HDV e/ou monitorar o tratamento de uma infecção por HDV, caracterizado pelo fato de que o referido dispositivo compreende um veículo sólido revestido com um agente de ligação ao anticorpo IgG anti-HDV, em que o agente de ligação ao anticorpo IgG antic=HDV é o polipeptídeo como definido na reivindicação 1.
10. Dispositivo imunográfico de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o dispositivo imunográfico compre-
ende uma membrana porosa operacionalmente conectada a (a) uma porção/almofada de amostra, (b) uma porção/almofada de conjugado, (c) uma porção/linha de teste compreendendo o referido agente de ligação ao anticorpo IgG anti-HDV, (d) uma porção/linha de controle; e (e) uma porção/almofada absorvente.
11. Dispositivo imunográfico de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que o dispositivo imunográfico é um dispositivo de ensaio por fluxo lateral (LFA), o qual é preferivel- mente um dispositivo no ponto de atendimento.
12. Dispositivo imunográfico de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que a amostra é soro, plasma, sangue total ou saliva, e/ou em que HDV e infecções por HDV de todos os genóti- pos podem ser detectados, e/ou em que infecções adicionais são detectadas, tal como uma infecção por HBV.
13. Dispositivo imunográfico de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 12, caracterizado pelo fato de que a porção al- mofada de conjugado compreende um marcador de detecção, que é preferivelmente um metal coloidal, tal como ouro, ou esferas de látex, em que preferivelmente o marcador de detecção é direta- mente ou indiretamente ligado a um anticorpo, tal como um anticorpo anti-humano, ou a uma proteína de ligação ao anticorpo, tal como pro- teína A ou proteína G.
14. Dispositivo imunográfico de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 13, caracterizado pelo fato de que a por- ção/linha de controle compreende um agente de ligação ao marcador de detecção ou a porção que carrega o marcador de detecção.
15. Kit para detectar in vitro a presença do vírus da Hepatite D (HDV) em uma amostra de um indivíduo, diagnosticar uma infecção por HDV e/ou monitorar o tratamento de uma infecção por HDV, carac- terizado pelo fato de que o kit compreende: a) um dispositivo imunográfico como definido em qualquer uma das reivindicações 9 a 14; e b) instruções para usar o dispositivo imunográfico para de- tectar a presença dos referidos anticorpos IgG anti-HDV na amostra, em que, preferivelmente, a amostra é soro, plasma, sangue total ou saliva, e/ou HDV e infecções por HDV de todos os genótipos po- dem ser detectados, e/ou infecções adicionais são detectadas, tal como uma in- fecção por HBV.
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