BR112020022172B1 - Rebobinadeira para a produção de rolos de material de papel - Google Patents
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Abstract
REBOBINADEIRA PARA A PRODUÇÃO DE ROLOS DE MATERIAL DE PAPEL. Rebobinadeira para produzir rolos de papel de material de papel compreendendo um sistema de detecção com meios ópticos (5, 50) adaptados para detectar, em uma sucessão de tempos de detecção predeterminados, uma sucessão de diâmetros (DE) assumidos em tais tempos por um rolo (L) que está sendo formado em uma estação de bobinamento (W) e uma unidade eletrônica programável (UE) que compara os diâmetros (DE) medidos pelos meios ópticos com uma sucessão de diâmetros pré- definidos correspondentes (DT), e calcular uma sequência de diferenças (e1, e2,..., en). A unidade de processamento (UE) recebe um sinal relacionado ao valor do diâmetro real (DEK) do rolo completado (LK) e determina um parâmetro (a) relacionado à tendência com o tempo das diferenças (e1, e2, ?, en). Meios para ajustar a espessura (T3; EM; EX) da membrana de papel (3) ajustam automaticamente a dita espessura se o parâmetro (a) estiver entre valores predeterminados (aN) e (aP).
Description
[0001] A presente invenção se refere a uma máquina de rebobinamento para produzir rolos de papel. Sabe-se que a produção de rolos de papel dos quais, por exemplo, rolos de papel higiênico ou rolos de papel toalha são obtidos, envolve alimentar uma membrana de papel, formada por uma ou mais camadas de papel sobrepostas, em um trajeto predeterminado ao longo do qual várias operações são realizadas antes de proceder a formação dos rolos, incluindo uma pré-incisão transversal da membrana para formar linhas de pré-corte que dividem-na em folhas separáveis. A formação de rolos normalmente envolve o uso de tubos de papelão, comumente chamados “núcleos”, na superfície dos quais uma quantidade predeterminada de cola é distribuída para permitir a ligação da membrana de papel nos núcleos introduzidos progressivamente na máquina que produz os rolos comumente chamada “rebobinadeira”, nos quais rolos de bobinamento são arranjados que determinam o bobinamento da membrana nos núcleos. A cola é distribuída nos núcleos quando eles passam ao longo de um trajeto correspondente compreendendo uma seção terminal comumente chamada “berço" devido a sua conformação côncava. Além disso, a formação dos rolos implica no uso de rolos de bobinamento que provocam a rotação de cada núcleo em torno de seu eixo longitudinal, determinando assim o bobinamento da membrana no mesmo núcleo. O processo termina quando um número predeterminado de folhas é enrolado no núcleo, com a colagem de uma aba da última folha na subjacente do rolo assim formado (como seu próprio nome diz operação de “colagem de aba”). Ao atingir o número predeterminado de folhas enrolado no núcleo, a última folha do rolo sendo completada é separada da primeira folha do rolo subsequente, por exemplo, por meio de um jato de ar comprimido direcionado para uma linha de pré-corte correspondente. Nesse ponto, o rolo é descarregado da rebobinadeira. EP1700805 divulga uma máquina de rebobinamento que opera de acordo com o esquema operacional supradescrito. Os rolos assim produzidos são então transportados para um armazém temporário que supre uma ou mais máquinas de corte por meio das quais o corte transversal dos rolos é realizado para obter os rolos no comprimento desejado.
[0002] A presente invenção diz respeito especificamente a verificação do diâmetro dos rolos dentro das rebobinadeiras e visa prover um sistema de controle que proporciona o ajuste automático da espessura do papel atingindo os rolos de bobinamento para compensar possíveis erros devido, por exemplo, ao desgaste da superfície dos rolos de bobinamento e/ou à presença de resíduos na superfície dos rolos de bobinamento e/ou às características da superfície do papel. Em outras palavras, a presente invenção permite ajustar automaticamente, com base na comparação dos dados medidos do diâmetro real do rolo com um valor predeterminado correspondente, a espessura da membrana de papel que está sendo enrolada para formar o rolo.
[0003] Esse resultado foi obtido, de acordo com a presente invenção, provendo uma rebobinadeira tendo as características indicadas na reivindicação 1. Outras características da presente invenção são o objeto das reivindicações dependentes.
[0004] Dentre as vantagens oferecidas pela presente invenção, por exemplo, as seguintes são mencionadas: o controle da rebobinadeira é constante com o tempo e não depende da experiência de operadores que acionam a máquinas; é possível usar dispositivos ópticos comercialmente disponíveis; o custo do sistema de controle é muito baixo em relação às vantagens oferecidas pela invenção.
[0005] Essas e outras vantagens e características da presente invenção serão entendidas melhor e de uma forma mais abrangente por cada versado na técnica graças à descrição seguinte e aos desenhos anexos, fornecido a título de exemplo, mas não para ser considerados em um sentido limitante, em que: A Fig. 1 mostra uma vista lateral esquemática de uma rebobinadeira para a produção de rolos de material de papel com um rolo (L) na fase de formação e com uma parte de uma instalação de conversão de papel arranjada à montante da rebobinadeira que é também esquematicamente representada; A Fig. 2 representa um detalhe da Fig. 1; As Figs. 3A, 3B, 3C mostram esquematicamente um rolo sendo formado visto de um lado do mesmo, em diferentes configurações de bobinamento; A Fig. 4 é um diagrama de blocos simplificado relativo a unidade eletrônica programável (UE); A Fig. 5 é um diagrama relacionando a um possível controle realizado em uma rebobinadeira de acordo com a presente invenção; As Figs. 6, 7A, 7B e 7 são diagramas ilustrando a medição do diâmetro do rolo de acordo com a presente invenção; A Figs. 8 e 9 são diagramas relacionados a verificações realizadas em uma rebobinadeira de acordo com a presente invenção; A Fig. 10 mostra esquematicamente como a espessura (T) de uma membrana de papel pode variar por efeito da aplicação de relevo ao qual ele é submetido; As Figs. 11 e 12 mostram esquematicamente possíveis dispositivos de tratamento de papel arranjados à montante da rebobinadeira, em particular a Fig. 11 se refere a um dispositivo de aplicação de relevo (EM) e a Fig. 12 se refere a um dispositivo de calandragem (EX).
[0006] Um sistema de controle de acordo com a presente invenção é aplicável, por exemplo, para controlar a operação de uma rebobinadeira (RW) do tipo mostrado nas Fig. 1 e Fig. 2. A rebobinadeira compreende uma estação (W) para bobinar o papel com um primeiro rolo de bobinamento (R1) e um segundo rolo de bobinamento (R2) aptos a delimitar, com as respectivas superfícies externas, uma abertura de passagem de rolos (N) através da qual é alimentada uma membrana de papel (3) formada por uma ou mais camadas de papel e é destinada a ser enrolada em torno de um núcleo tubular (4) para formar um rolo (L). A membrana (3) é provida com uma série de incisões transversais que dividem a própria membrana em folhas individuais consecutivas e facilitam a separação das folhas individuais. As incisões transversais são feitas de uma maneira conhecida per se por um par de rolos de pré-corte (RC) arranjados ao longo do trajeto seguido pela membrana de papel (3) à montante da estação de bobinamento (W). Cada rolo (4) consiste em um número predeterminado de folhas enroladas no núcleo (4). Durante a formação do rolo, o diâmetro desse aumenta até um valor máximo que corresponde a um comprimento predeterminado da membrana (3), ou até um número predeterminado de folhas. Na estação de bobinamento (W) um terceiro rolo de bobinamento (R3) é fornecido que, com relação à direção (F3) seguida pela membrana (3), é arranjado à jusante dos primeiro e segundo rolos de bobinamento (R1, R2). Além disso, o segundo rolo de bobinamento (R2) é colocado em um nível mais baixo do que o primeiro rolo de bobinamento (R1). De acordo com o exemplo mostrado nos desenhos anexos, os eixos de rotação do primeiro rolo (R1), do segundo rolo (R2) e do terceiro rolo (R3) são horizontais e paralelos uns aos outros, isto é, orientados transversalmente com relação à direção seguida pela membrana (3). O terceiro rolo (R3) é conectado a um acionador (A3) que permite que ele seja movimentado a partir de e para o segundo rolo (R2), ou seja, ele permite que o terceiro rolo seja movimentado a partir de e em direção à abertura de passagem de rolos supramencionada (N). Cada qual dos ditos rolos (R1, R2, R3) gira em torno de seu eixo longitudinal sendo conectado a um respectivo motor (M1, M2, M3). Os núcleos (4) são introduzidos sequencialmente na abertura de passagem de rolos (N) por meio de um transportador que, de acordo com o exemplo mostrado na Fig. 1, compreende correias motorizadas (7) arranjadas embaixo das placas fixas (40) que cooperam com as correias (7), forçam os núcleos (4) para mover rolando ao longo de um trajeto reto (45). Esse desenvolve entre uma seção de alimentação de núcleo, onde um introdutor (RF) é arranjado, e um berço (30) arranjado sob o primeiro rolo de bobinamento (R1). Em correspondência com o dito trajeto (45), bocais (6) são arranjados para suprir cola que é aplicada a cada núcleo (4) para permitir que a primeira folha de cada novo rolo adira ao próprio núcleo e cole a última folha do rolo nas folhas subjacentes. A operação de uma rebobinadeira do tipo supradescrito é conhecida per se.
[0007] À montante da rebobinadeira (RW), em particular à montante dos rolos de pré-corte (RC) que fornecem a incisão transversal da membrana (3), outros dispositivos podem ser fornecidos para verificar e/ou tratar a membrana de papel (3).
[0008] Esses dispositivos podem compreender uma célula de carga (LC) projetada para verificar a tensão da membrana que avança em direção à estação de bobinamento (W) e um dispositivo de tensionamento (T3) através do que é possível determinar o valor da tensão da membrana (3).
[0009] À montante da célula de carga (LC), dispositivos adicionais podem ser fornecidos para tratar a membrana de papel. As Figs. 11 e 12 mostram duas possíveis modalidades de tais dispositivos.
[00010] A Fig. 11 mostra esquematicamente um dispositivo de aplicação de relevo (EM) composto de um rolo de aço (SR) e um rolo de borracha (RR) arranjados opostos um ao outro e adaptados para realizar a aplicação de relevo na membrana de papel que é dirigido ao longo do trajeto indicado pela seta (F3) em direção a (RW). A pressão de aplicação de relevo exercida na membrana de papel, é regulada por um acionador (EA) que é conectado a uma unidade de processamento (UE) como divulgado adicionalmente a seguir e é controlado pela mesma unidade de processamento.
[00011] Se a membrana de papel não for submetida a um processo de aplicação de relevo, a instalação de conversão de papel pode compreender um dispositivo de calandragem (EX), como o mostrado esquematicamente na Fig. 12 à montante da rebobinadeira (RW). O dispositivo de calandragem (EX) é composto de dois rolos (XI, X2) arranjados opostos um ao outro e capazes de realizar a calandragem da membrana de papel que passa ao longo do trajeto indicado pela seta (F3) em direção a rebobinadeira (RW). A pressão exercida pelos ditos rolos na membrana de papel é regulada por um acionador (X3) que é conectado à unidade de processamento (UE) e é controlado por essa.
[00012] Entende-se que, para os fins da presente invenção, o sistema para alimentar os núcleos (4) na estação de bobinamento (W), bem como os métodos e meios para dispensar a cola nos núcleos (4) bem como a célula de carga (LC), o dispositivo de tensionamento (T3), a unidade de aplicação de relevo (EM) e a unidade de calandragem (EX) podem ser feitos de qualquer outra maneira.
[00013] Os motores (M1, M2, M3) e o acionador (A3) são controlados pela unidade eletrônica programável (UE) como descrito adicionalmente a seguir.
[00014] De acordo com a presente invenção, por exemplo, um sistema de visão óptica compreendendo uma câmera (5) adaptada para fazer imagens de uma extremidade do rolo que está sendo formado pode ser usado. A imagem de cada rolo (L) detectada pela câmera (5) portanto corresponde a um formato bidimensional cuja borda é detectada por análise de descontinuidade de intensidade de luz realizada usando os assim chamados algoritmos de “detecção de borda”. Esses algoritmos são baseados no princípio de acordo com o qual a borda de uma imagem pode ser considerada o limite entre duas regiões diferentes e essencialmente o contorno de um objeto corresponde a uma mudança acentuada nos níveis de intensidade luminosa. Testes experimentais foram conduzidos pelo requerente usando uma câmera OMRON FHSM 02 com controlador OMRON FH F 550. A câmera (5) é conectada à unidade eletrônica programável (FTE) que recebe os sinais produzidos pela mesma câmera. Essa provê a unidade programável (FTE) com o diâmetro do rolo. Nesse exemplo, o dito controlador (50) é programado para calcular a equação de uma circunferência que passa por três pontos (H) da borda (EE) detectada como previamente mencionado e para calcular seu diâmetro. Na prática, a identificação dos três pontos (H) arranjados na circunferência externa do rolo que está sendo formado determina a obtenção do diâmetro correspondente.
[00015] A câmera (5) é operada pela unidade (UE) um número predeterminado de vezes em um intervalo de tempo predeterminado para obter valores correspondentes para o diâmetro do rolo que está sendo formado. Em outras palavras, a câmera fotográfica (5) realiza uma pluralidade de detecções durante a formação do rolo (L), com uma distribuição dessas detecções por tempo que pode não ser constante. De fato, verificou-se que uma detecção ideal para toda a formação do rolo pode ser determinada realizando uma parte considerável de detecções na parte inicial da formação do rolo; por exemplo, os inventores acreditam que é mais eficaz realizar em torno de 70% das detecções na parte inicial do bobinamento, correspondendo a substancialmente os 30% de todo o bobinamento e a parte restante de detecções (em torno de 30%) nos 70% da parte restante do bobinamento.
[00016] Na prática, durante a formação do rolo (L) a câmera (5) realiza uma série de detecções que determinam uma série correspondente de valores do diâmetro real (DE) do rolo que está sendo formado. A unidade de processamento (UE), que pode compreender um sistema de controle PLC (marcado pelo bloco PL na Fig. 4), compara os valores obtidos a partir das detecções (DE) com os valores de referência pré-definidos correspondentes (DT) que o rolo deve ter nas fases de bobinamento correspondentes. Na prática, o sistema compara a sucessão de valores dos diâmetros medidos reais (DE) com a sequência correspondente de diâmetros de referência pré- definidos (DT).
[00017] O processamento de dados supramencionado é usado para o ajuste automático do assim chamado “retorno”, isto é, para estabelecer automaticamente como a velocidade do rolo inferior (R2) deve ser alterada em relação à velocidade do rolo superior (R1), ambos os motores (M1, M2) dos rolos (R1, R2) sendo controlados pela dita unidade de processamento (UE). Na prática, durante a fase de crescimento do rolo (L), isto é, durante sua formação em correspondência aos rolos da estação de bobinamento (W), a câmera (5) realiza uma sucessão de disparos em tempos predeterminados. Para cada imagem fotográfica feita pela câmera (isto é, para cada detecção dos três pontos H indicados nos desenhos), o valor do diâmetro eficaz (DE) é determinado, e esse valor é comparado, para cada detecção, com um valor de referência ou diâmetro teórico pré- definido correspondente (DT) que é armazenado na unidade de processamento (UE) da respectiva unidade de controle (PL). A unidade de processamento (UE), com base na comparação entre os diâmetros reais (DE) e os diâmetros teóricos correspondentes (DT), determina, para cada detecção e cada comparação, o erro relacionado ao diâmetro do rolo com o tempo, isto é, durante o bobinamento do rolo. A Fig. 6 mostra duas curvas que mostram qualitativamente uma possível tendência com o tempo do valor do diâmetro medido real (DE) e o valor teórico pré-definido (DT). Nesse exemplo, supõe-se que o erro diminui progressivamente durante o bobinamento.
[00018] Os diagramas nas Figs. 3A-C representam três possíveis situações de detecção de erro em três diferentes tempos. Na Fig. 3A o diâmetro medido com base na posição dos pontos (H) é menor que o teórico (circunferência em linha pontilhada); na Fig. 3B o diâmetro detectado é maior que o teórico; na Fig. 3C o diâmetro detectado coincide com o teórico. Nos desenhos, a referência (CL) indica o centro do rolo.
[00019] Na Fig. 5 a referência (ED) representa a diferença entre os dois diâmetros supramencionados (DT, DE).
[00020] As Figs. 7A, 7B e 7C representam três possíveis tendências dos erros (e1, e2,..., en) de diâmetros detectados em diferentes tempos consecutivos (t1, t2,..., tn), onde a cada tempo o erro é dado pela diferença entre o diâmetro detectado (DE) e o diâmetro teórico pré-definido (DT) e a linha reta (r) é uma linha cuja equação é determinada pela unidade (UE) aplicando, por exemplo, o método dos mínimos quadrados ao conjunto de valores (e1, e2,..., en). De qualquer maneira, uma correlação linear é estabelecida entre os valores supramencionados (e1, e2,..., en) aptos para indicar a progressão temporal dos erros (e1, e2,..., en), a correlação permitindo estabelecer se os erros diminuem, aumentam ou permanecem constantes com o tempo como mostrado esquematicamente nas Figs. 7 A, 7B e 7C. Os tempos nos quais as medições são realizadas nos gráficos das Figs. 7A, 7B e 7C foram mostrados igualmente espaçados para simplificar os desenhos mas, como previamente divulgado, a maioria das detecções é preferivelmente realizada na parte inicial do bobinamento.
[00021] A tendência supramencionada é representada pela inclinação (a) da linha reta (r) com relação ao eixo de tempo.
[00022] Na prática, se os erros (e1, e2,..., en) tenderem a diminuir, a dita linha tem uma inclinação negativa (a), como mostrado esquematicamente na Fig. 7A.
[00023] Se os erros (e1, e2,..., en) tenderem a aumentar, a dita linha tem uma inclinação positiva (a), como mostrado esquematicamente na Fig. 7B.
[00024] Finalmente, se os erros (e1, e2,..., en) tiverem um valor substancialmente constante, a dita linha tem uma inclinação substancialmente zero (a), como mostrado esquematicamente na Fig. 7C.
[00025] Dependendo da inclinação (a) da linha (r), a unidade de processamento (UE) pode determinar uma correção correspondente do retorno supradefinido.
[00026] Por exemplo, para valores de (a) menores que zero (como na Fig. 7 A) a unidade de processamento (UE) aumenta o retorno, isto é, determina uma diminuição na velocidade de rotação do rolo (R2) com relação ao rolo (R1).
[00027] Para valores de (a) maiores que zero (como na Fig. 7B) a unidade de processamento (UE) diminui o retorno, isto é, determina um aumento na velocidade de rotação do rolo (R2) com relação ao rolo (R1).
[00028] Para valores de (a) substancialmente iguais a zero (como na Fig. 7C), por exemplo, para valores entre -0,1 e + 0,1, a unidade de processamento (UE) não realiza nenhuma correção. O valor supramencionado (a) representa, mais no geral, um parâmetro relacionado à tendência com o tempo dos valores (e1, e2,..., en) que formam a dita sequência de diferenças. De acordo com o exemplo supradescrito no qual (a) é a inclinação da linha (r), a unidade de processamento (UE) modifica a velocidade relativa dos ditos primeiro e segundo rolos (R1, R2) quando o dito parâmetro fica fora de uma faixa predeterminada de valores contendo o valor zero.
[00029] A possível correção é realizada após o término do ciclo de bobinamento do rolo e, portanto, afetará os rolos subsequentes.
[00030] A unidade de processamento (UE) pode ser provida com meios de exibição que podem exibir, por exemplo, os valores dos diâmetros reais como detectados, os valores dos erros com relação aos valores de referência teóricos, a tendência dos erros com o tempo, e as possíveis variações de velocidade de rolo inferior da estação de bobinamento com relação ao rolo superior.
[00031] A mesma unidade de processamento pode realizar um ajuste automático adicional se parâmetro (a) estiver entre os valores aN e aP, isto é, a<a<aP, onde aN e aP são as extremidades de uma faixa que contém o zero. Por exemplo, aN = -0,1 e aP = +0,1.
[00032] Neste caso uma verificação é realizada no diâmetro real do rolo completado (LK), como mostrado esquematicamente nas Figs. 8 e 9.
[00033] As imagens produzidas pela câmera (5) podem ser processadas para detectar a borda (EK) da extremidade do rolo completado (LK). O controlador (50) associado com a câmera (5) é programado para calcular as equações das três circunferências que passam pelos três pontos de um conjunto de quatro pontos (K1, K2, K3, K4) da borda (EK). De acordo com a invenção, o controlador (50) é programado para calcular o diâmetro de cada uma das ditas circunferências e assumir como o diâmetro eficaz (DE) do rolo (LK) apenas o da circunferência que tem o menor diâmetro dentre todas as ditas circunferências.
[00034] O valor do diâmetro (DEK) assim determinado é comparado pela unidade (UE) com um valor pré-definido (DTK).
[00035] A diferença (EDK) entre o valor do diâmetro (DEK) assim determinado e o valor pré-definido (DTK), isto é, o valor EDK = DEK-DTK, é tomada como um erro de diâmetro do rolo completado (LK), ou seja, um erro concernente ao diâmetro do rolo completado.
[00036] No diagrama da Fig. 9, quatro pontos são usados (K1, K2, K3, K4) que dão origem a três círculos. O círculo desenhado com uma linha cheia é o círculo com o o menor diâmetro (centro CE), o círculo desenhado com a linha traço de ponto é o círculo com um diâmetro intermediário (centro C3), e a circunferência desenhada com uma linha tracejada é a circunferência tendo o diâmetro máximo (centro C3). Ponto "K4" é um ponto na borda final do rolo que em geral pode ser distanciado do resto do rolo. Nessa fase, o rolo é completado, isto é, o terceiro rolo (R3) não exerce mais nenhuma pressão nele. O tempo no qual o diâmetro (DEK) é medido coincide com o tempo no qual o acionador (A3) moves o terceiro rolo (R3) para fora do rolo completado. Se o erro detectado (EDK) for maior que um valor predeterminado, a unidade de processamento (UE) controla um ajuste da espessura da membrana de papel (3) que chega na estação de bobinamento (W) que atua, dependendo do sinal positivo ou negativo do erro (EDK), nos meios de ajuste da espessura do papel que, como descrito adicionalmente a seguir, podem ser estruturados de forma diferente.
[00037] Se (EDK) for positivo e maior que o valor limite predeterminado, isto é, DEK> DTK, então a unidade (UE) comanda uma diminuição na espessura da membrana de papel (3) que chega na estação de bobinamento (W). Ao contrário, se (EDK) for negativo e seu valor absoluto for maior que o valor limite predeterminado, isto é, DEK <DTK, então a unidade (UE) comanda um aumento na espessura da membrana de papel (3) que chega na estação de bobinamento (W).
[00038] Por exemplo, se DEK> DTK, a unidade de processamento (UE) inicialmente atua no dispositivo de tensionamento (T3) aumentando o valor da tensão a qual a membrana de papel é submetida; dessa maneira a membrana de papel (3) será submetida a uma maior tensão e, portanto, sua espessura de rolo será diminuída. Por exemplo, a tensão é aumentada em 100 g/m.
[00039] Se, apesar da intervenção do dispositivo de tensionamento (T3), DEK for novamente maior que DTK além do valor limite, se a membrana de papel for proveniente de uma unidade de aplicação de relevo (EM), é possível mudar as características de aplicação de relevo.
[00040] Em particular, é possível reduzir a pressão que o rolo de borracha (RR) da unidade (EM) exerce no rolo de aço (SR) controlando os acionadores (EA) que são normalmente fornecidos em qualquer unidade de aplicação de relevo (EM) e que permitem ajustar a distância entre os eixos dos rolos (RR, SR) da unidade de aplicação de relevo.
[00041] Se o papel (3) for proveniente de uma unidade de calandragem (EX), a fim de diminuir a espessura da membrana de papel, a unidade de processamento (EU) comandará um aumento na pressão entre os dois rolos de calandragem (XI, X2), atuando no acionador (X3) que é normalmente fornecido em qualquer unidade de calandragem usada em instalações de conversão de papel para ajustar a distância entre os rolos da unidade de calandragem.
[00042] Como dito anteriormente, se (EDK) for negativo e seu valor absoluto for maior que o valor limite predeterminado, isto é, DEK <DTK, então a unidade (UE) comanda um aumento na espessura da membrana de papel (3) que chega na estação de bobinamento (W).
[00043] Por exemplo, se DEK <DTK, a unidade de processamento (UE) inicialmente atua no dispositivo de tensionamento (T3) diminuindo a tensão a qual o papel é submetido; dessa maneira a membrana de papel (3) será submetida a uma menor tensão e, portanto, sua espessura será aumentada. Por exemplo, a tensão é reduzida em 100 g/m.
[00044] Se, apesar da intervenção no dispositivo de tensionamento (T3), DEK for novamente menor que DTK além do valor limite, se o papel for proveniente de uma unidade de aplicação de relevo (EM), é possível mudar as características de aplicação de relevo.
[00045] Em particular, é possível aumentar a pressão que o rolo de borracha (RR) da unidade (EM) exerce no rolo de aço (SR) por meio dos acionadores (EA) de forma semelhante a que foi divulgada anteriormente.
[00046] Se o papel (3) for proveniente de uma unidade de calandragem (EX), a fim de aumentar a espessura da membrana de papel, a unidade de processamento (EU) comandará uma diminuição da pressão entre os dois rolos de calandragem (XI, X2), atuando no acionador (X3).
[00047] O esquema da Fig. 10 mostra a espessura (T) da membrana de papel (3) formada por duas camadas submetidas a aplicação de relevo.
[00048] Aumentando a espessura (T) do papel (3), todas as outras condições sendo iguais, o diâmetro (LK) do rolo completado aumenta. Ao contrário, se a espessura do papel (T) for reduzida, o diâmetro (LK) do rolo completado diminui.
[00049] Na prática, os detalhes de execução podem de qualquer maneira variar de uma maneira equivalente no que diz respeito aos elementos individuais como descrito e ilustrado e seu arranjo mútuo sem se afastar do escopo da técnica dotada e, portanto, permanecendo nos limites da proteção conferida pela presente patente de acordo com as reivindicações anexas.
Claims (10)
1. REBOBINADEIRA PARA A PRODUÇÃO DE ROLOS DE MATERIAL DE PAPEL, compreendendo uma estação de bobinamento (W) para bobinar o papel com um primeiro rolo de bobinamento (R1) e um segundo rolo de bobinamento (R2) adaptados para delimitar, com suas respectivas superfícies externas, uma abertura de passagem de rolos (N) através da qual uma membrana de papel (3) que consiste em uma ou mais camadas de papel é alimentada e é destinada a ser enrolada na dita estação (W) para formar um rolo (L), e um terceiro rolo de bobinamento (R3) que, em relação a uma direção de alimentação (F3) da membrana (3), é posicionado à jusante dos primeiro e segundo rolos de bobinamento (R1, R2), em que o segundo rolo de bobinamento (R2) é posicionado em um nível mais baixo do que o primeiro rolo de bobinamento (R1), em que os ditos primeiro, segundo e terceiro rolos de bobinamento giram em torno dose respectivos eixos de rotação, em que os eixos de rotação do primeiro rolo de bobinamento (R1), do segundo rolo de bobinamento (R2) e do terceiro rolo de bobinamento (R3) são horizontais e paralelos uns aos outros e são orientados transversalmente à dita direção de alimentação (F3), em que o terceiro rolo de bobinamento (R3) é conectado a um acionador (A3) que permite que ele seja movimentado ciclicamente a partir de e para a dita abertura de passagem de rolos (N) de modo que a posição do terceiro rolo de bobinamento (R3) varia em relação aos outros dois rolos de bobinamento (R1, R2) durante a produção dos rolos, e em que cada qual dos ditos rolos de bobinamento (R1, R2, R3) gira em torno de seu próprio eixo sendo conectado a um motor elétrico correspondente (M1, M2, M3), caracterizada por: - a rebobinadeira compreender um sistema de detecção com meios ópticos (5, 50) adaptados para detectar, em uma sucessão de tempos de detecção predeterminados, uma sucessão de diâmetros (DE) assumidos em tais tempos por um rolo (L) que está sendo formado na estação de bobinamento (W), e uma unidade eletrônica programável (UE) que é conectada aos ditos motores elétricos (M1, M2, M3) e aos ditos meios ópticos (5, 50), - a unidade eletrônica programável (UE) ser programada para comparar a dita sucessão de diâmetros (DE) medidos pelos meios ópticos (5, 50) com uma sucessão correspondente de diâmetros pré-definidos (DT) e calcular uma sequência de diferenças (e1, e2,..., en) entre os ditos diâmetros medidos e pré-definidos (DE, DT); - a dita unidade eletrônica programável (UE) receber dos ditos meios ópticos um sinal relacionado ao valor do diâmetro real (DEK) do rolo completado (LK) isto é, do diâmetro assumido por cada rolo (LK) quando o bobinamento desse é completado; - a dita unidade eletrônica programável (UE) determinar um parâmetro (a) relacionado à tendência com o tempo dos valores (e1, e2, en) que formam a dita sequência de diferenças; - a dita unidade eletrônica programável (UE) mudar a velocidade relativa dos ditos primeiro e segundo rolos (R1, R2) dependendo do valor do dito parâmetro (a); - a dita unidade de processamento (UE) ser conectada aos meios para ajustar a espessura (T3; EM; EX) da membrana de papel (3) que chega na estação de bobinamento (W) de modo a realizar um ajuste automático da dita espessura atuando nos ditos meios de ajuste (T3; EM; EX) se o parâmetro (a) estiver entre valores predeterminados (aN) e (aP), onde (aN) e (aP) são as extremidades de uma faixa de valores contendo o valor zero; - o dito ajuste automático ser realizado baseado no diâmetro (DEK) do rolo completado como detectado pelos ditos meios ópticos (5, 50) diminuindo ou aumentando a espessura da membrana de papel com base no diâmetro detectado (DEK) do rolo completado quando o diâmetro detectado (DEK) do rolo completado é, respectivamente, maior ou menor que um valor de diâmetro (DTK) pré-definido.
2. Rebobinadeira, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por as ditas extremidades da faixa serem iguais, respectivamente, aN ao valor -0,1 e aP ao valor +0,1.
3. Rebobinadeira, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os ditos meios (T3; EM; EX) para ajustar a espessura da membrana de papel (3) compreenderem um dispositivo de tensionamento (T3) atuando na dita membrana de papel (3) à montante da rebobinadeira (RW) e conectado à dita unidade (EU) da unidade eletrônica programável e controlado pelo mesmo.
4. Rebobinadeira, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os ditos meios (T3; EM; EX) para ajustar a espessura da membrana de papel (3) compreenderem um dispositivo de aplicação de relevo (EM) que atua na dita membrana de papel (3) à montante da rebobinadeira (RW), provido com um acionador (EA) conectado à dita unidade (EU) da unidade eletrônica programável e controlado pelo mesmo.
5. Rebobinadeira, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por ditos meios (T3; EM; EX) para ajustar a espessura da membrana de papel (3) compreenderem um dispositivo de calandragem (EX) que atua na dita membrana de papel (3) à montante da rebobinadeira (RW), provido com um acionador (X3) conectado à dita unidade (EU) da unidade eletrônica programável e controlado pelo mesmo.
6. Rebobinadeira, de acordo com as reivindicações 3 e 4, caracterizada por a dita unidade de processamento (UE) atuar inicialmente no dito dispositivo de tensionamento (T3) para atuar sucessivamente no dito dispositivo de aplicação de relevo (EM) se o diâmetro detectado (DEK) do rolo completado para ainda substancialmente diferente do diâmetro pré-definido (DTK).
7. Rebobinadeira, de acordo com as reivindicações 3 e 5, caracterizada por a dita unidade de processamento (UE) atuar inicialmente no dito dispositivo de tensionamento (T3) e atuar sucessivamente no dito dispositivo de calandragem (EX) se o diâmetro detectado (DEK) do rolo completado for ainda substancialmente diferente do diâmetro pré-definido (DTK) do rolo completado.
8. Rebobinadeira, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por cada diâmetro (DE) da sucessão de diâmetros detectados pelos meios ópticos (5, 50) ser determinado pelo sistema de detecção (5, 50) mediante detecção de três pontos (H) de uma sucessão de imagens da borda (EL) de uma extremidade do rolo (L) detectada pelos ditos meios ópticos (5, 50) na dita sequência de tempos de detecção.
9. Rebobinadeira, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o dito diâmetro detectado (DEK) do rolo completado ser determinado pelos meios ópticos (5, 50) mediante detecção de pelo menos quatro pontos (K1, K2, K3, K4) de uma imagem da borda (EL) de uma extremidade do rolo (LK) detectada pelos meios ópticos (5, 50) com a determinação subsequente do diâmetro de todas as circunferências que passam através de cada conjunto pelo menos dos ditos quatro pontos (K1, K2, K3, K4).
10. Rebobinadeira, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a unidade eletrônica programável (UE) ser provida com meios de exibição pelos quais um ou mais dos seguintes são exibidos: os valores dos diâmetros medidos reais, os valores de erros com relação aos valores de referência teóricos, a tendência de erros com o tempo, quaisquer variações determinadas na velocidade do rolo inferior da estação de bobinamento comparada à velocidade do superior.
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