BR112020022005B1 - Métodos para fazer um furo cego em um pneu préfabricado e para inserir um inserto em uma banda de rodagem, e, pneu pré-fabricado - Google Patents

Métodos para fazer um furo cego em um pneu préfabricado e para inserir um inserto em uma banda de rodagem, e, pneu pré-fabricado Download PDF

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Abstract

MÉTODOS PARA FAZER UM FURO CEGO EM UM PNEU PRÉ-FABRICADO E PARA INSERIR UM INSERTO EM UMA BANDA DE RODAGEM, E, PNEU PRÉ-FABRICADO. Um método para fazer um furo cego em um pneu pré-fabricado e um método para inserir um inserto em um tal furo cego são descritos. O primeiro compreende tornar disponível um pneu pré-fabricado compreendendo blocos de banda de rodagem formando a banda de rodagem do pneu e depois disso usinar um tal furo cego a um bloco de banda de rodagem do pneu de modo que o furo cego tem uma primeira seção transversal em uma primeira profundidade e uma segunda seção transversal em uma segunda profundidade, em que a segunda seção transversal é maior do que a primeira seção transversal e a segunda profundidade é maior do que a primeira profundidade.

Description

Campo técnico
[001] A solução descrita se refere a pneus, particularmente pneus pré-fabricados, compreendendo insertos. Em particular, a solução descrita se refere a métodos para inserir tais insertos em tais pneus.
Fundamentos
[002] É sabido que insertos, tais como pinos, podem ser inseridos em pneus por meio de primeiramente realizando furos apropriados para inserto com moldes em conjunto com a fabricação, isto é, manufatura, dos pneus e então removendo os moldes e finalmente inserindo insertos nos furos em formato de molde nos pneus.
[003] Um tal método, porém, requer que os furos para insertos sejam feitos em conjunto com a fabricação dos pneus, o que tem o inconveniente de que o número, posição(ões) e o(s) formato(s) dos furos para os insertos precisam ser conhecidos antes dos pneus serem manufaturados.
[004] Consequentemente, um tal método não é apropriado para reaproveitar pneus já manufaturados com insertos cujo número, posição(ões), formato(s) e/ou dimensão(ões) não são/eram já conhecidos ou de outro modo completamente antecipados antes de manufaturar os pneus.
[005] Além do mais, o método baseado em molde conhecido acima mencionado é principalmente apropriado, especialmente com respeito a eficiência e rapidez, para fabricação em grande batelada com pouca ou preferivelmente nenhuma variação nos pneus com respeito a seu equipamento com insertos.
[006] Consequentemente, tal método não é apropriado para equipar variavelmente pneus com insertos apropriados para a aplicação, incluindo seu número, posicionamento, formato e dimensionamento.
[007] Tais questões de falta de adequação para o método conhecido baseado em molde são particularmente pronunciadas no - mas não exclusivas para o - caso dos chamados pneus ‘inteligentes’. Tais pneus ‘inteligentes’ podem compreender vários insertos com funcionalidade variável - tais como medição de desgaste, fricção, umidade e aceleração - formato, dimensionamento e posicionamento no pneu. Em outras palavras, pneus ‘inteligentes’ podem ser feitos diferencialmente ‘inteligentes’ por meio de incorporar diferencialmente insertos apropriados para a aplicação nos mesmos. Em outras palavras, pneus ‘inteligentes’ preferivelmente podem ser talhados em termos de sua configuração de inserto e o mais preferivelmente este talhar pode ser obtido no nível de um pneu individual.
[008] Tais problemas não podem ser satisfatoriamente solucionados com perfuração, com uma broca de perfuração normal, de furos para insertos, porque- como é sabido- os furos cilíndricos resultantes não oferecem suporte estrutural, induzido por geometria contra insertos saindo de tais furos cilíndricos.
[009] Além disso, insertos que são tipicamente requeridos em pneus ‘inteligentes’ usualmente compreendem componentes eletrônicos ou são de resto mais frágeis do que insertos de aumento de fricção a base de metal e/ou cerâmica tipicamente usados em pneus dotados de pinos.
[0010] Consequentemente, os métodos robotizados ou automatizados correntemente empregados para inserir insertos em um pneu, tais como aqueles baseados em uma chamada ‘pistola de pinos’, carregam riscos de danificar insertos frágeis tais como aqueles tipicamente requeridos em pneus ‘inteligentes’.
[0011] Em vista do acima exposto, a meta da solução descrita é solucionar e aliviar os problemas acima mencionados para inserir insertos em pneus, particularmente pneus vulcanizados e, analogamente, em pneus pré- fabricados, fabricado de um outro modo.
Sumário
[0012] A solução descrita compreende um método para fazer um furo cego em um pneu pré-fabricado. O método compreende tornar disponível um pneu pré-fabricado compreendendo blocos de banda de rodagem formando a banda de rodagem do pneu e depois disso usinar um tal furo cego em um bloco de banda de rodagem do pneu de modo que o furo cego tem uma primeira seção transversal em uma primeira profundidade e uma segunda seção transversal em uma segunda profundidade, em que a segunda seção transversal é maior do que a primeira seção transversal e a segunda profundidade é maior do que a primeira profundidade.
[0013] Os princípios da solução descrita se aplicam também a pneus que não compreendem blocos de banda de rodagem distintos, como seria o caso de um pneu liso ou um pneu ranhurado. Em tais casos, o furo cego é usinado em uma banda de rodagem de um tal pneu.
[0014] A solução descrita também compreende um método para inserir um inserto em uma banda de rodagem de um pneu pré-fabricado, o método compreendendo tornar disponível o inserto, fazer um furo cego como mencionado acima, em um pneu pré-fabricado e depois disso inserir o inserto no furo cego.
[0015] Assim, de acordo com a solução descrita, um tal furo cego pode ser usinado em um pneu pré-fabricado, isto é já fabricado, de modo que o furo cego é capaz de proporcionar suporte estrutural, induzido por geometria para um inserto contra a saída do inserto do furo cego. Por exemplo, um inserto com um flange na parte inferior pode ser instalado em um tal furo cego de modo que a segunda seção transversal em uma segunda profundidade pode acomodar o flange enquanto o resto do corpo do inserto é acomodado pela primeira seção transversal do furo cego.
[0016] Como os furos cegos são, de acordo com a solução descrita, usinados em um pneu pré-fabricado, tais furos cegos podem ser usinados de qualquer número e/ou posição desejados no pneu. Além do mais, selecionando apropriadamente os instrumentos e métodos de usinagem, o formato e dimensionalidade de um furo cego podem ser selecionados, como vai ser descrito mais em detalhe mais abaixo.
[0017] Com respeito ao formato de um inserto instalável em um tal furo cego, de acordo com a solução descrita, o inserto pode se estender em uma direção longitudinal a partir de uma parte inferior do inserto até um topo do inserto. Um tal inserto pode ter uma primeira seção transversal em uma primeira posição longitudinal a partir da parte inferior e uma segunda seção transversal em uma segunda posição longitudinal a partir da parte inferior. Ali, a primeira posição longitudinal está localizada mais próxima do topo do que a segunda posição longitudinal e a segunda seção transversal é maior do que a primeira seção transversal. De acordo com a solução descrita, um tal inserto pode ser inserido no furo cego de maneira tal que a parte inferior do inserto é inserida mais profundamente no furo cego do que o topo do inserto.
[0018] Assim, o formato do inserto pode ser selecionado cooperativamente com o formato do furo cego de uma maneira tal que o inserto pode ganhar suporte estrutural a partir do furo cego contra saída do furo cego. Por exemplo, o inserto pode compreender um flange inferior que é dimensionalmente compatível com a segunda seção transversal do furo cego.
[0019] Especificamente, com respeito a assegurar e/ou melhorar a permanência de um inserto em sua posição instalada no furo cego, de acordo com a solução descrita, um tal furo cego pode ser usinado em um bloco de banda de rodagem de modo que o formato do furo cego é geometricamente congruente com o inserto. Preferivelmente, o furo cego é usinado de maneira tal que uma parede do furo cego compreende uma marcação que é indicativa do furo cego tendo sido usinado no bloco de banda de rodagem depois que o bloco de banda de rodagem foi fabricado.
[0020] Consequentemente, um pneu de acordo com a solução descrita pode ser tal que uma parede do furo cego compreende uma marcação que é indicativa do furo cego tendo sido usinado no bloco de banda de rodagem depois que o bloco de banda de rodagem foi fabricado. Alternativamente ou adicionalmente, um pneu de acordo com a solução descrita pode ser tal que a remoção de um inserto do bloco de banda de rodagem expõe um tal furo cego de modo que uma parede do furo cego compreende uma marcação que é indicativa do furo cego tendo sido usinado no bloco de banda de rodagem depois que o bloco de banda de rodagem foi fabricado.
[0021] Com respeito a insertos tipicamente requeridos em pneus ‘inteligentes’, de acordo com a solução descrita, o inserto pode compreender um componente capacitivo primário e um componente indutivo primário. Um tal inserto pode ser configurado para medir uma condição, tal como desgaste, do pneu, e/ou ser configurado para medir um parâmetro ambiental, tal como umidade ou fricção - como um exemplo, o inserto pode compreender um sensor para a finalidade - e/ou ser configurado para indicar uma condição, tal como desgaste do pneu, e/ou ser configurado para melhorar a fricção do pneu.
[0022] A fim de proteger a integridade do(s) inserto(s) durante instalação em um furo cego, de acordo com a solução descrita, antes de inserir o inserto no furo cego pelo menos uma parte do inserto pode ser arranjada em uma luva, seguindo-se a inserção do inserto no furo cego com a luva.
Breve descrição do desenho
[0023] A figura 1a ilustra um pneu.
[0024] A figura 1b ilustra, em um meio corte transversal, um pneu compreendendo um inserto em um furo cego.
[0025] A figura 1c ilustra, em um meio corte transversal, um pneu compreendendo um inserto em um furo cego e um interrogador.
[0026] As figuras 2a-2i ilustram insertos de acordo com exemplos.
[0027] A figura 3a ilustra um furo cego em um bloco de banda de rodagem de um pneu, como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0028] A figura 3b ilustra, em um bloco de banda de rodagem de um pneu, um furo cego compreendendo marcações sobre sua(s) parede(s), a como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0029] As figuras 4a-4c ilustram um inserto em um furo cego de acordo com exemplos, como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0030] A figura 5a ilustra um inserto de acordo com um exemplo, como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0031] A figura 5b ilustra um inserto em um furo cego de acordo com exemplos, como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0032] As figuras 6a-6c ilustram sequencialmente fases progressivas de usinagem, com uma broca de perfuração compreendendo uma saliência, de um furo cego em um bloco de banda de rodagem de um pneu, como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0033] As figuras 7a-7c ilustram sequencialmente fases progressivas de usinagem, com uma broca de perfuração compreendendo uma parte radialmente expandida, um furo cego em um bloco de banda de rodagem de um pneu, como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0034] As figuras 8a-8c ilustram sequencialmente fases progressivas de usinagem, com uma broca de perfuração usada em vários ângulos, de um furo cego em um bloco de banda de rodagem de um pneu, como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0035] A figura 9 ilustra uma broca de perfuração de acordo com um exemplo.
[0036] A figura 10a ilustra um inserto com uma luva, como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0037] A figura 10b ilustra um inserto com uma luva, como visto a partir de cima.
[0038] A figura 10c1 ilustra um inserto compreendendo um flange, como visto a partir de cima.
[0039] A figura 10c2 ilustra o inserto da figura 10c1 com uma luva, como visto a partir de cima.
[0040] A figura 10d1 ilustra um inserto compreendendo um flange, como visto a partir de cima.
[0041] A figura 10d2 ilustra o inserto da figura 10d1 com uma luva, como visto a partir de cima.
[0042] A figura 10e1 ilustra um inserto compreendendo um flange, como visto a partir de cima.
[0043] A figura 10e2 ilustra o inserto da figura 10e1 com uma luva, como visto a partir de cima.
[0044] As figuras 11a-11b ilustram, de acordo com exemplos, uma luva, como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0045] A figura 12a ilustra um inserto e uma punção compreendendo uma luva, de acordo com um exemplo e como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0046] A figura 12b ilustra uma punção compreendendo uma luva com um inserto na luva, de acordo com um exemplo e como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0047] A figura 12c ilustra, de acordo com um exemplo, como expelir um inserto de uma luva com uma haste.
[0048] A figura 13a ilustra um inserto e uma punção compreendendo uma luva, de acordo com um exemplo e como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0049] A figura 13b ilustra uma punção compreendendo uma luva com um inserto na luva, de acordo com um exemplo e como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0050] A figura 13c ilustra, de acordo com um exemplo, como expelir um inserto de uma luva com uma haste.
[0051] A figura 14 ilustra, em um furo cego, um inserto em uma luva, como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0052] As figuras 15a-15b ilustram sequencialmente fases progressivas de remoção de uma luva de um furo cego de maneira tal que um inserto instalado por luva permanece no furo cego, como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0053] As figuras 16a-16b ilustram sequencialmente fases progressivas de inserir um inserto em um furo cego com uma ferramenta, como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0054] A figura 16c ilustra, a inserção de um inserto em um furo cego com uma ferramenta, como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0055] A figura 16d ilustra, em uma vista de proximidade, uma extremidade da ferramenta da figura 16c com um inserto, como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0056] A figura 16e ilustra, a ferramenta da figura 16d, de acordo com um exemplo alternativo, com um inserto, como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0057] A figura 17 ilustra a determinação de uma distância entre uma banda de rodagem e uma cinta de reforço, como visto em corte transversal a partir de um lado.
[0058] As Figuras são destinadas a ilustrar os princípios gerais da solução descrita. Portanto, as ilustrações nas Figuras não estão necessariamente em escala ou são sugestivas da disposição precisa de componentes do sistema.
Descrição detalhada
[0059] No texto, referências são feitas às figuras com os seguintes números e denotações: 100 Pneu 110 Bloco de banda de rodagem, de pneu 112 Furo cego Parte inferior, de furo cego Abertura, de furo cego Parede, de furo cego Marcação Adesivo Banda de rodagem, de pneu Ranhura Superfície interna, de pneu Cinta de reforço Lona Inserto Parte inferior, do inserto Topo, do inserto Lado, do inserto Flange, do inserto Componente capacitivo primário Componente indutivo primário Pino de metal duro Flange de suporte Sensor Interrogador Circuito de comunicação Componente indutivo secundário Fonte de potência Sensor Broca de perfuração Árvore, da broca de perfuração Saliência, da broca de perfuração Flange, de broca de perfuração Parte, da árvore da broca de perfuração Ferramenta Garra, da ferramenta Garra, da ferramenta Cilindro Punção Haste Luva Parede, da luva Primeira Abertura, da luva Cavidade, da luva Segunda Abertura, da luva Sensor de posição Superfície Ângulo Primeira seção transversal, do inserto Segunda seção transversal, do inserto Primeira seção transversal, da luva Área de seção transversal máxima, do inserto Direção axial Primeira seção transversal, do furo cego Segunda seção transversal, do furo cego Profundidade, do furo cego Distância, entre banda de rodagem e cinta de reforço Primeira profundidade, no furo cego Segunda profundidade, no furo cego Normal, da banda de rodagem Plano de seção transversal máxima Primeira posição longitudinal, no inserto r2 Segunda posição longitudinal, no inserto SR Direção radial t555 Espessura, de parede da luva z200 Direção longitudinal
[0060] Com referência à figura 1a, a solução descrita se refere a um pneu 100. Um tal pneu 100 pode ser pneumático e/ou pré-fabricado.
[0061] Como uma clarificação terminológica e como prontamente apreciado por uma pessoa versada na técnica, um pneu pré-fabricado 100 significa um pneu 100 que foi manufaturado, isto é fabricado, e pode ser usado já como tal sem elementos adicionais tais como aqueles descritos abaixo. Um tal pneu pré-fabricado 100 pode ser, por exemplo, um pneu vulcanizado 100, mas pode ser pré-fabricado também de um outro modo.
[0062] Um tal pneu 100 pode ser, por exemplo, um pneu 100 para um veículo de passageiros, tal como um carro de passeio ou uma motocicleta. Um tal pneu 100 pode ser, por exemplo, um chamado pneu pesado, para uma máquina pesada tal como um caminhão, uma lagarta, uma colheitadeira ou uma carregadeira frontal. Um tal pneu 100 pode ser um pneu para uso sobre superfícies escorregadias, tais como um pneu para inverno.
[0063] Um tal pneu 100 compreende tipicamente uma banda de rodagem 120, que está em contato com uma superfície 900 tal como superfície de rodovia durante o uso normal do pneu 100. Uma tal banda de rodagem 120 compreende tipicamente um padrão de banda de rodagem que compreende uma pluralidade de blocos de banda de rodagem 110. Tais blocos de banda de rodagem 110 são tipicamente circundados por ranhuras 122.
[0064] O material dos blocos de banda de rodagem 110, ou pelo menos o bloco de banda de rodagem 110 em que um inserto 200 é instalado de acordo com o que é descrito abaixo, pode ter uma dureza Shore de 50 ShA a 80 ShA de acordo com a norma ASTM D2240, versão 15e1. De acordo com um exemplo, o(s) bloco(s) de banda de rodagem tem/têm uma tal dureza Shore a uma temperatura de 23°C.
[0065] Como é sabido, um pneu 100 pode rodar em torno de um eixo geométrico de rotação AXR, em cujo caso uma força centrifuga dirigida para fora age sobre as partes constituintes do pneu 100 ao longo de uma direção radial SR.
[0066] Como é típico para certos tipos de pneus 100 e como é ilustrado nas figuras 1b-1c, o pneu 100 pode compreender uma cinta de reforço 150 arranjada entre a banda de rodagem 120 e a superfície interna 130 do pneu 100.
[0067] De acordo com a solução descrita, um tal pneu 100 pode ser equipado com um inserto 200 e, portanto, compreender um inserto 200. Um tal inserto 200 pode ser, por exemplo, um pino que aumenta fricção como é típico em pneus para inverno. Como um outro exemplo, um tal inserto 200 pode ser configurado para detectar uma medida de interesse tal como o desgaste da banda de rodagem 120 do pneu 100. Como ainda um outro exemplo, um tal inserto 200 pode combinar as capacidades acima mencionadas de um pino e detecção de uma medida de interesse.
[0068] De modo correspondente, a solução descrita compreende um método para inserir um inserto 200 em uma banda de rodagem 120 de um pneu 100, preferivelmente um pneu pré-fabricado 100, tal como um pneu vulcanizado 100.
[0069] Um pneu 100 de acordo com a solução descrita pode compreender um ou mais insertos 200. Tais insertos 200 podem ser de um ou mais tipos diferentes.
[0070] Com referência agora à figura 1c, no caso um pneu 100 compreende um inserto 200 configurado para detectar uma medida de interesse, o pneu 100 pode compreender um interrogador 300 configurado para se comunicar com o inserto 200. Um tal interrogador 300 pode ser ligado à superfície interna 130 do pneu 100. Um tal interrogador 300 pode compreender uma fonte de potência 330, preferivelmente uma fonte de potência elétrica 330, para prover eletricidade para energizar a funcionalidade do interrogador 300 e um circuito de comunicação 310 para realizar medições e se comunicar com dispositivo(s) externo(s) (não representados). Tipicamente, a fonte de potência 330 é uma bateria configurada para prover eletricidade por conversão de energia química em eletricidade. Alternativamente ou adicionalmente, a fonte de potência 330 pode compreender um dispositivo de coleta de energia, tal como um dispositivo de coleta de energia piezelétrico ou um dispositivo de coleta de energia triboelétrico, e este dispositivo pode compreender uma bateria e/ou um capacitor como um de seus elementos.
[0071] Para a finalidade de comunicação entre um inserto 200 e um interrogador 300, o inserto 200 pode compreender um componente indutivo primário 200 e um componente capacitivo primário 210 - como é ilustrado nas figuras 2a e 2f por exemplo - e o interrogador 300 pode compreender um componente indutivo secundário 320. Em um tal caso, a comunicação entre o inserto 200 e o interrogador 300 pode surgir a partir do componente indutivo secundário 220 sendo capaz de transformar energia magnética em eletricidade, que fica temporariamente armazenada em um componente capacitivo primário 210. Tal energia magnética pode se originar de um componente indutivo primário 320 do interrogador 300. O interrogador 300 pode deste modo compreender uma fonte de energia, tal como uma fonte de potência 330, por exemplo uma bateria, para prover energia para os componentes e funcionamento do interrogador 300, incluindo um componente indutivo 320. Consequentemente, a interação entre o circuito passivo 200 e o interrogador 300 pode ser baseada na indutância mútua do componente indutivo secundário 220 e do componente indutivo primário 320. Ou seja, o componente indutivo primário 320 e o componente indutivo secundário 220 podem estar em uma conexão eletromagnética entre si.
[0072] Especificamente, o método de acordo com a solução descrita pode compreender ligar um interrogador 300 sobre uma superfície interna 130 de um pneu pré-fabricado 100, em que o interrogador 300 é configurado para acoplar magneticamente com o inserto 200. Um tal interrogador 300 pode compreender compreende uma fonte de potência 330, um circuito de comunicação 310 e um componente indutivo secundário 320 e o componente indutivo secundário 320 pode ser configurado para se acoplar magneticamente com um componente indutivo primário 220 do inserto 200.
[0073] As figuras 2a-2i ilustram exemplos de insertos 200 de acordo com a solução descrita.
[0074] Como ilustrado na figura 2a, um inserto 200 pode compreender um componente capacitivo primário 210 e um componente indutivo primário 220, por exemplo para possibilitar comunicação com um interrogador 300. Como ilustrado na figura 2f, um tal inserto 200 pode compreender um flange 207. Se o inserto 200 é arranjado para detectar o desgaste da banda de rodagem 120 por exemplo, o componente capacitivo secundário 210 pode se desgastar com a banda de rodagem 120 como uma consequência do inserto 200 ter sido inserido na banda de rodagem 120, pelo que a detecção do desgaste da banda de rodagem 120 pode ser baseada na variação induzida por desgaste da capacitância componente capacitivo 210. Em vista do que precede, o inserto 200 pode, assim, ser configurado para medir uma condição, tal como desgaste, do pneu (100).
[0075] Como ilustrado na figura 2b, um inserto 200 pode compreender um pino de metal duro 230 naquela extremidade do inserto 200 que é configurada para estar em contato com uma superfície 900. Um inserto 200 assim equipado com um pino de metal duro 230 pode também compreender um flange na ou perto da outra extremidade do inserto 200. Assim, um inserto 200 pode ser configurado para melhorar a fricção do pneu 100.
[0076] Como ilustrado na figura 2c, um inserto 200 compreendendo um pino de metal duro 230 pode compreender um flange de suporte 235 conectado de maneira móvel ao corpo do inserto 200. Um tal flange de suporte 235 pode, portanto, ser configurado para permitir que o inserto 200 se mova em relação ao flange de suporte 235, isto é, tenha algum deslocamento através dele, mas sem ficar separado do flange de suporte 235. Com uma tal configuração, a força de pressionamento do pino de metal duro 230 contra a superfície 900 pode ser controlavelmente reduzida e consequentemente o desgaste da superfície 900 reduzido.
[0077] Um inserto 200 pode ser configurado pata indicar uma condição, tal como desgaste, do pneu 100. Para este fim, como ilustrado nas figuras 2d e 2g, um inserto 200 pode, por exemplo, ser variavelmente colorido ao longo da dimensão vertical do inserto 200. Com tal coloração variável, o grau de desgaste do inserto 200 pode ser visualmente observado com base na cor do inserto 200. Como ilustrado pelas figuras 2d e 2g, um tal inserto variavelmente colorido 200 pode compreender, com respeito a sua seção transversal vertical, um formato cônico ou um formato cônico duplo, ou um outro formato geométrico.
[0078] Um inserto 200 pode ser configurado para medir um parâmetro ambiental, tal como umidade ou fricção. Para este fim, como ilustrado na figura 2e, um inserto 200 pode compreender um sensor 240 para esta finalidade. Em um tal caso, o inserto 200 pode também compreender meios para comunicação com um interrogador 300, tais como um componente indutivo primário 220.
[0079] Como ilustrado nas figuras 2h e 2i, um inserto 200 pode compreender um formato geométrico mais complexo e este formato pode ser configurado para facilitar a permanência do inserto 200 em sua posição instalada em um bloco de banda de rodagem 110 de um pneu, tal como em um furo cego 112 em um bloco de banda de rodagem 110 de um pneu. Como um exemplo específico de tal formato geométrico mais complexo, um inserto 200 pode compreender, com respeito a sua seção transversal vertical, dois ou mais flanges verticalmente separados entre si, como ilustrado na figura 2h no caso de dois flanges. Como um outro exemplo específico de um tal formato geométrico mais complexo, um inserto 200 pode compreender, com respeito a sua seção transversal vertical, paredes laterais ondulantes, como ilustrado na figura 2i.
[0080] Com referência agora à figura 3a, de acordo com a solução descrita um inserto 200 é inserido em um bloco de banda de rodagem 110 e um pneu 100, preferivelmente um pneu pré-fabricado 100. Para este fim, depois de tornar disponível um pneu 100 compreendendo blocos de banda de rodagem 110 formando a banda de rodagem 120 do pneu 100 e tornar disponível o inserto 200, um furo cego 112 pode ser usinado em um bloco de banda de rodagem 110 do pneu. Depois disso, o inserto 200 pode ser inserido no furo cego 112.
[0081] No caso em que o pneu 100 é um pneu pneumático 100, o pneu 100 pode ser inflado no momento da usinagem do furo cego 112.
[0082] Um tal furo cego 112 pode ser manufaturado no bloco de banda de rodagem 110 por perfuração. Aqui, por perfuração é entendido criar um furo com um instrumento de corte rotativo. Abaixo, um tal instrumento de corte rotativo é também referido como uma broca de perfuração.
[0083] Com referência ainda à figura 3a, um tal furo cego 112 se estende, a parir de sua parte inferior 112a até uma abertura 112b no bloco de banda de rodagem 110, em uma direção longitudinal z200, a direção longitudinal z200 sendo paralela a ou formando um ângulo a de no máximo 75 graus com uma direção radial SR do pneu no local do furo cego 112.
[0084] De acordo com um exemplo, um furo cego 112 é um vazio de revolução, isto é, um espaço vazio em um formato de um sólido de revolução. Em um tal caso, a revolução é em torno da direção longitudinal z200.
[0085] Com referência ainda à figura 3a, entre a parte inferior 112a e a abertura 112b, o furo cego 112 é delimitado por parede(s) 112c. Como visto na figura 3a, a(s) parede(s) 112c pode(m) ser não linear(es) em termos de sua progressão vertical. Ou seja, um furo cego 112 tem uma primeira seção transversal C1 em uma primeira profundidade de1 e uma segunda seção transversal C2 em uma segunda profundidade de2 e essas seções transversais C1 e C2 podem ser diferentes entre si. Para as finalidades de melhorar a permanência de um inserto 200 em sua posição instalada em um furo cego 112 - especialmente no caso de um inserto 200 compreendendo um flange 207 na sua extremidade não voltada para a superfície 900 - o furo cego 112 pode ser mais largo a partir de uma profundidade do que em uma outra profundidade. Ou seja, este pode ser o caso em que o furo cego 112 tem uma primeira seção transversal C1 em uma primeira profundidade de1 e uma segunda seção transversal C2 em uma segunda profundidade de2, em que a segunda seção transversal C2 é maior do que a primeira seção transversal C1 e a segunda profundidade de2 é maior do que a primeira profundidade de1.
[0086] Com referência agora à figura 3b, a(s) parede(s) 112c do furo cego 112 pode(m) compreender uma marcação 113 ou diversas marcações 113 que é ou são indicativa(s) do furo cego 112 tendo sido usinado no bloco de banda de rodagem 110 depois que o bloco de banda de rodagem 110 foi fabricado. Uma marcação 113 ou tais marcações 113 podem ser previstas por usinagem do furo cego 112, isto é, usinagem do furo cego 112 de uma maneira tal que a(s) parede(s) 112c compreende(m) marcação(ões) 113. Com efeito, a(s) marcação(ões) 113 acarreta(m) que é possível discernir o furo cego 112 como tendo sido manufaturado por usinagem em vez de, por exemplo, com hastes de metal durante a fabricação do pneu 100. Tal(is) marcação(ões) 113 pode(m) ser constituída(s) por, por exemplo, a rugosidade resultante inerente ou controlada trazida pelo instrumento com que o furo cego 112 é manufaturado.
[0087] Assim, a solução descrita também compreende um pneu pré- fabricado 100 compreendendo blocos de banda de rodagem 110 formando uma banda de rodagem 120 do pneu 100, em que pelo menos um dos blocos de banda de rodagem 110 define um tal furo cego 112 em que o furo cego 112 tem uma primeira seção transversal C1 em uma primeira profundidade de1 e uma segunda seção transversal C2 em uma segunda profundidade de2, em que a segunda seção transversal C2 é maior do que a primeira seção transversal C1 e a segunda profundidade de2 é maior do que a primeira profundidade de1. Além do mais e em particular, em um tal pneu 100, uma parede 112c do furo cego 112 compreende uma marcação 113 que é indicativa do furo cego 112 tendo sido usinado no bloco de banda de rodagem 110 depois que o bloco de banda de rodagem 110 foi fabricado.
[0088] De modo correspondente, a solução descrita também compreende um pneu pré-fabricado 100 compreendendo blocos de banda de rodagem 110 formando uma banda de rodagem 120 do pneu 100 e um inserto removível 200 arranjado em um dos blocos de banda de rodagem 110 de maneira tal que a remoção do inserto 200 do bloco de banda de rodagem 110 expõe um tal furo cego 112 de modo que o furo cego 112 tem uma primeira seção transversal C1 em uma primeira profundidade de1 e uma segunda seção transversal C2 em uma segunda profundidade de2, em que a segunda seção transversal C2 é maior do que a primeira seção transversal C1 e a segunda profundidade de2 é maior do que a primeira profundidade de1. Além do mais e em particular, em um tal pneu 100, uma parede 112c do furo cego 112 compreende uma marcação 113 que é indicativa do furo cego 112 tendo sido usinado no bloco de banda de rodagem 110 depois que o bloco de banda de rodagem 110 foi fabricado.
[0089] Tal(is) marcação(ões) 113 pode(m) adicionalmente aumentar a fricção entre o furo cego 112 e o inserto 200 instalado no furo cego 112 e/ou possibilitar maior força adesiva entre o furo cego 112 e o inserto 200 se adesivo 114 é assim usado, como em um exemplo ilustrado na figura 5b. Assim, adesivo 114 pode ser aplicado entre o inserto 200 e o bloco de banda de rodagem 110 a fim de melhorar a permanência do inserto 200 em sua posição instalada no furo cego 112.
[0090] Com referência agora à figura 4a, de acordo com a solução descrita, o inserto 200 estende-se em uma direção longitudinal z200 a partir de uma parte inferior 202 do inserto até um topo 204 do inserto. Além do mais, o inserto 200 compreende uma parede lateral 205 ou paredes laterais 205 entre seu topo 204 e sua parte inferior 202. Ainda mais, o inserto 200 tem uma primeira seção transversal A1 em uma primeira posição longitudinal r1 a partir da parte inferior 202 e uma segunda seção transversal A2 em uma segunda posição longitudinal r2 a partir da parte inferior 202, em que a primeira posição longitudinal r1 está localizada mais próxima do topo 204 do que a segunda posição longitudinal r2 e a segunda seção transversal A2 é maior do que a primeira seção transversal A1.
[0091] De acordo com um exemplo e preferivelmente se um furo cego 112 é um vazio de revolução, o inserto 200 é um sólido de revolução.
[0092] No entanto, preferivelmente o inserto 200 e o furo cego 112 que recebe o inserto 200 são substancialmente do mesmo formato geométrico. Ou seja, preferivelmente, o furo cego 112 é usinado em um bloco de banda de rodagem 110 de maneira tal que o formato do furo cego 112 é geometricamente congruente com o inserto 200. Assim fazendo, a permanência do inserto 200 em sua posição instalada no furo cego 112 pode ser melhorada pois há pouca a nenhuma folga uniforme entre o inserto 200 e o furo cego 112. Deve ser apreciado que no caso o inserto 200 e o furo cego 112 sendo substancialmente do mesmo formato geométrico, o furo cego 112 pode, em alguns casos, ser menor do que o inserto 200 em termos do volume do furo cego 112, pois a composição do material de sua(s) parede(s) 112c e sua parte inferior 202 permite que o furo cego 112 se estique e deste modo aumente de volume.
[0093] Consistentemente com o que precede, de acordo com a solução descrita, o inserto 200 pode ser inserido no furo cego 112 de maneira tal que a parte inferior 202 do inserto 200 é inserida mais profundamente no furo cego 112 do que o topo 204 do inserto 200.
[0094] Assim, o inserto 200 pode compreender um flange 207 que é mais largo do que o resto do inserto 200 de maneira tal que o flange 207 reside na extremidade não voltada para a superfície 900 do inserto 200. O flange 207 pode estar localizado de maneira tal que ele reside sobre o plano no qual a seção transversal do inserto 200 está no seu máximo - isto é no plano de seção transversal máxima Pmax está a área de seção transversal máxima Amax para o inserto 200. Porém, a área de seção transversal máxima Amax não precisa corresponder a um flange específico 207 como ilustrado de acordo com exemplos nas figuras 4b-4c.
[0095] Com referência agora às figuras 6a a 6c, um furo cego 112 pode ser usinado em um bloco de banda de rodagem 110 de um pneu 100 por perfuração usando uma broca de perfuração 400 que compreende uma árvore 410 que se estende em uma direção longitudinal da broca de perfuração 400. Além do mais, uma tal broca de perfuração 400 pode compreender uma saliência 420 tal como um flange 430 - como especificamente ilustrado na figura 9 - estendendo-se radialmente a partir da árvore 410. Em um tal caso, a segunda seção transversal C2 do furo cego 112 pode ser formada usando a saliência 420 da broca de perfuração 400. Assim, como sequencialmente ilustrado nas figuras 6a a 6c, uma broca de perfuração 400 compreendendo a saliência 420 pode penetrar ao longo da direção longitudinal z200 no bloco de banda de rodagem 110 formando deste modo a primeira seção transversal C1 e depois disso mover perpendicularmente à direção longitudinal z200 formando deste modo a segunda seção transversal C2 com a saliência 420.
[0096] Alternativamente ou adicionalmente e com referência agora às figuras 7a a 7c, um furo cego 112 pode ser usinado em um bloco de banda de rodagem 110 de um pneu 100 por perfuração usando uma broca de perfuração 400 que compreende uma árvore 410 que se estende em uma direção longitudinal da broca de perfuração 400. Além do mais, uma parte 450 da árvore 410 da broca de perfuração 400 pode ser configurada para se expandir radialmente em uso. Em um tal caso, a segunda seção transversal C2 do furo cego 112 pode ser formada usando a parte radialmente expandida 450 da árvore 410. Em outras palavras, a seção transversal C2 do furo cego 112 pode ser formada com uma parte que se expande em diâmetro de uma broca de perfuração 400. Assim, como sequencialmente ilustrado nas figuras 7a a 7c, uma broca de perfuração 400 compreendendo a uma parte radialmente expandida 450 pode penetrar, com a parte radialmente expandida 450 em um estado não expandido, ao longo da direção longitudinal z200 no bloco de banda de rodagem 110 formando deste modo a primeira seção transversal C1. Depois disso, a parte radialmente expandida 450 pode ser expandida, pelo que a parte expandida 450 em um estado expandido pode formar a segunda seção transversal C2. E finalmente, a broca de perfuração 400 pode ser retirada, com a parte radialmente expandida 450 em um estado não expandido, do furo cego formado 112.
[0097] Alternativamente, ou adicionalmente e agora com referência às figuras 8a a 8c, um furo cego 112 pode ser usinado em um bloco de banda de rodagem 110 de um pneu 100 por perfuração usando uma broca de perfuração 400 compreendendo uma árvore 410 de uma tal maneira que a segunda seção transversal C2 do furo cego 112 é feita maior do que a primeira seção transversal C1 dispondo a direção longitudinal da árvore 410 a vários ângulos em relação a uma normal N1 da banda de rodagem 120. Assim, como sequencialmente ilustrado nas figuras 8a a 8c, a broca de perfuração 400 pode primeiro penetrar ao longo da direção longitudinal z200 no bloco de banda de rodagem 100, depois do que a broca de perfuração 400 pode ser inclinada a vários ângulos de uma maneira tal que a parte inferior 112a do furo cego 112 se torna maior em seção transversal do que sua abertura 112b. O furo cego resultante 112 pode ter um formato de vazio de revolução.
[0098] Com referência agora às figuras 16a e 16b, um inserto 200 pode ser inserido em um furo cego 112 de maneira tal que pelo menos parte do furo cego 112 que tem a primeira seção transversal C1 é lateralmente esticada enquanto se insere o inserto 200 no furo cego 112. Ou seja, o furo cego 112 pode ser esticado para ser mais largo antes de inserir o inserto 200 no furo cego 112, tornando assim a inserção do inserto 200 no furo cego 112 mais fácil. Para facilitar este esticamento, o material do bloco de banda de rodagem 110 compreendendo o furo cego 112 pode ter uma dureza Shore de 50 ShA a 80 ShA a uma temperatura de 23°C.
[0099] De acordo com um exemplo e como ilustrado na figura 16b, este último esticamento pode ser realizado usando pelo menos três garras 502, 504. Tais garras 502, 504 podem ser uma parte de uma ferramenta 500, ferramenta 500 esta que pode também compreender funcionalidade adicional, como descrito abaixo.
[00100] Depois que um inserto 200 foi inserido no furo cego 112, as garras 502, 504 podem ser removidas do furo cego 112, permitindo deste modo que o bloco de banda de rodagem 110 envolva o inserto 200 de acordo com o que foi descrito acima.
[00101] Independentemente de se quaisquer garras 502, 503 são empregadas em conjunto com a inserção de um inserto 200 em um furo cego, a inserção pode ser facilitada aplicando uma substância de redução de fricção ao inserto 200 e/ou ao furo cego 112. Tal substância de redução de fricção pode também facilitar a remoção de uma luva 550 de um furo cego como descrito abaixo e como ilustrado nas figuras 14 e 15a a 15b.
[00102] Com referência agora às figuras 10a e 10b, antes de inserir um inserto 200 em um furo cego 112, de acordo com o que foi descrito acima, um inserto 200 ou pelo menos uma parte do inserto 200 pode ser arranjado(a) em uma luva 550. De acordo com um exemplo, o inserto 200 ou pelo menos uma parte do inserto 200 pode ser arranjado(a) na luva 550 usando sucção. Para esta finalidade, a luva 550 pode compreender um conduto e/ou uma abertura através de que pressão de sucção pode ser trazida partir de uma fonte de pressão de sucção (não representada) na cavidade 565 da luva, cavidade 565 esta que é para alojar o inserto 200 ou pelo menos uma parte do inserto 200.
[00103] Dispondo o inserto 200 ou pelo menos uma parte do inserto 200 em uma luva 550, o inserto 200 pode ficar protegido durante sua inserção no furo cego 112. Por exemplo, o uso de uma luva 550 pode assegurar a integridade dimensional e de formato do inserto 200 durante sua inserção no furo cego 112. Assim, o inserto 200 pode ser inserido no furo cego com a luva 550. Depois de tal inserção e como sequencialmente ilustrado nas figuras 14 e 15a a 15b, a luva 550 pode ser removida do furo cego 112, com o inserto 200 permanecendo em sua posição instalada no furo cego 112.
[00104] Como ilustrado nas figuras 10a e 10b, a luva 550 compreende uma parede 555, parede esta que pode ser configurada para circundar lateralmente pelo menos uma parte do inserto 200. Vantajosamente, a parede 555 é feita de metal, cerâmica, polímero ou compósito. Preferivelmente, a espessura t555 da parede 500 é pelo menos 0,3 mm.
[00105] Por exemplo e como ilustrado nas figuras 10a e 10b, no caso em que o inserto 200 compreende um flange 207, a parede 555 da luva 550 pode circundar essa parte do inserto 200 que não constitui o flange 207. Ou seja, o inserto 200 menos o flange 207 pode residir no interior da luva 550 durante a instalação do inserto 200 no furo cego 112. Em um tal caso, vantajosamente, a espessura t555 da parede 555 da luva 550 corresponde à saliência voltada para fora do flange 207 de modo que o flange 207 pode ganhar suporte a partir da luva 550 durante a instalação do inserto 200 no furo cego 112. Além do mais, vantajosamente, o formato de seção transversal da luva 550 corresponde ao formato de seção transversal do inserto 200, incluindo também o possível flange 207, como ilustrado de acordo com exemplos nas figuras 10c1-2, 10d1-2 e 10e1-2.
[00106] Com referência agora às figuras 11a a 11b, uma tal luva 550 pode compreender uma cavidade 565 configurada para receber um inserto 200 ou uma parte de um inserto 200. Além disso, a luva 550 pode compreender pelo menos uma primeira abertura 560 e possivelmente também uma segunda abertura 570. A primeira abertura 560 tem uma primeira seção transversal A3.
[00107] Com referência agora às figuras 12a a 12b, a primeira seção transversal A3 da luva 550 pode ser configurada par ser menor do que a segunda seção transversal A2 do inserto 200, e neste caso uma parte do inserto 200, tal como seu flange 207, permanece fora da cavidade 565 da luva 550, como ilustrado na figura 12b. Em um tal caso, preferivelmente o formato geométrico da cavidade 565 é substancialmente congruente com o formato geométrico da parte do inserto 200 a ser alojado dentro da cavidade 565.
[00108] Alternativamente e com referência agora às figuras 13a a 13b, a primeira seção transversal A3 da luva 550 pode ser configurada para ser pelo menos igual à segunda seção transversal A2 do inserto 200, e neste que caso o inserto inteiro 200 ou o inserto substancialmente inteiro 200 pode ser alojado dentro da cavidade 565 da luva 550, como ilustrado em figura 13b. Em um tal caso, preferivelmente o formato geométrico da cavidade 565 é substancialmente congruente com o formato geométrico do inserto 200 a ser alojado dentro da cavidade 565.
[00109] Como uma possibilidade, a luva 550 pode ser arranjada para ser uma parte integrante de uma punção 512, como ilustrado nas figuras 12a a 12c e 13a a 13c. Uma tal punção 512 pode ser usada para inserir o inserto 200 no furo cego 112. Como ilustrado nas figuras 16a a 16e, uma tal punção 512 pode ser uma parte de uma ferramenta 500 configurada para ser empregada para inserir o inserto 200 no furo cego 112, ferramenta 500 esta que pode também compreender as garras acima descritas 502, 504.
[00110] Se a luva 550 é arranjada para ser uma parte integrante de uma punção 512, a luva 550 pode compreender uma cavidade 565 configurada para receber um inserto substancialmente inteiro 200, como ilustrado na figura 16e consistentemente com as figuras 13a e 13b, ou uma parte de um inserto 200, como ilustrado na figura 16d consistentemente com as figuras 12a e 12b.
[00111] No caso em que a luva 550 é uma parte integrante de uma tal punção 512 que é usada para inserir o inserto 200 no furo cego 112, a luva 550 pode ser removida a do furo cego 112 depois de inserir o inserto 200 no furo cego 112 com a luva - de acordo com o que é ilustrado nas figuras 14 e 15a a 15b. Assim fazendo, de acordo com exemplos e de acordo com o que é ilustrado nas figuras 12c e 13c, o inserto 200 pode ser expelido da luva 550, ou tal ação de expelir pode ser facilitada, usando uma haste 514, haste 514 esta que pode empurrar o inserto 200 para fora da luva 550. Alternativamente ou adicionalmente, gás pressurizado pode ser usado para a mesma finalidade de expelir. Assim, para as finalidades de tal uso de uma haste 514 e/ou gás pressurizado, a luva 550 pode ser provida com uma segunda abertura 570, como denotado nas figuras 11a e 11b.
[00112] Como ilustrado nas figuras 16a a 16d, uma ferramenta 500 configurada para ser usada para inserir um inserto 200 em um pneu 100 pode compreender as garras 502, 504 e/ou a punção 512 - também possivelmente incluindo a luva 550 - e/ou a haste de expelir 514 e/ou a funcionalidade de expelir baseada em gás pressurizado.
[00113] Como assinalado acima e com referência agora à figura 17, um pneu 100, por exemplo um pneu pré-fabricado 100, pode compreender uma cinta de reforço 150 entre a banda de rodagem 120 e a superfície interna 130 do pneu 100. Em um tal caso é preferível que o furo cego 112 usinado em um bloco de banda de rodagem 110 do pneu não penetre e deste modo danifique a cinta de reforço 150. Consequentemente, o método de usinagem o furo cego 112 compreende preferivelmente determinar uma distância d150 entre a banda de rodagem 120 e a cinta de reforço 150 e a usinagem de um tal furo cego 112 em um bloco de banda de rodagem 110 de modo que uma profundidade d112 do furo cego 112 é menor do que a distância d150 entre a banda de rodagem 120 e a cinta de reforço 150. Ou seja, preferivelmente o furo cego 112 é usinado de uma tal maneira que ele não vai se estender a partir da banda de rodagem 120 até a cinta de reforço 150, mas estende-se a uma profundidade menos para dentro do bloco de banda de rodagem 110.
[00114] Como uma possibilidade adicional, se o pneu 100 compreende outros elementos no topo da cinta de reforço 150, elementos estes que preferivelmente não devem ser danificados com a usinagem de um furo cego 112 nos mesmos, a espessura de tais elementos pode ser levada em conta na usinagem do furo cego 112 de acordo com o que é descrito imediatamente acima. Ou seja, em um tal caso, preferivelmente o método de usinagem do furo cego 112 compreende determinar uma distância d150 entre a banda de rodagem 120 e a cinta de reforço 150 e a usinar um tal furo cego 112 em um bloco de banda de rodagem 110 de modo que uma profundidade d112 do furo cego 112 é menor do que a distância d150 entre a banda de rodagem 120 e a cinta de reforço 150 mais a espessura de outros elementos a não serem penetrados com o furo cego 112.Determinar uma distância d150 entre a banda de rodagem 120 e a cinta de reforço 150 pode, por exemplo, ser baseada sobre a cinta de reforço 150 compreendendo material ferromagnético ou paramagnético tal como metal ferromagnético ou paramagnético, tal como aço. Em um tal caso, a determinação da distância d150 entre a banda de rodagem 120 e a cinta de reforço 150 pode ser realizada usando um sensor de posição indutivo 600. Um tal um sensor de posição indutivo 600 pode ser configurado para detectar a distância até um alvo ferromagnético ou paramagnético.

Claims (16)

1. Método para fazer um furo cego (112) em um pneu pré- fabricado (100), o método caracterizadopelo fato de que compreende - tornar disponível o um pneu pré-fabricado (100) compreendendo blocos de banda de rodagem (110) formando a banda de rodagem (120) do pneu (100), e depois disso - perfurar um tal furo cego (112) em um bloco de banda de rodagem (110) do pneu (100) que o furo cego (112) tem o uma primeira seção transversal (C1) em uma primeira profundidade (de1) e o uma segunda seção transversal (C2) em uma segunda profundidade (de2), em que - a segunda seção transversal (C2) é maior que a primeira seção transversal (C1) e a segunda profundidade (de2) é maior que a primeira profundidade (de1) e - o material do bloco de banda de rodagem (110) tem uma dureza Shore de 50 ShA a 80 ShA, de acordo com a norma ASTM D2240, versão 15e1, a uma temperatura de 23°C, o método compreendendo: - usar uma tal broca de perfuração (400) que compreende uma árvore (410) que se estende em uma direção longitudinal da broca de perfuração (400), em que - a broca de perfuração (400) compreende adicionalmente uma saliência (420), tal como um flange (430), que se estende radialmente a partir da árvore (410) e o método compreende formar a segunda seção transversal (C2) do furo cego (112) usando a saliência (420) da broca de perfuração (400), e/ou - uma parte (450) da árvore (410) é configurada para expandir radialmente em uso, o método compreendendo formar a segunda seção transversal (C2) do furo cego (112) usando a parte radialmente expandida (450) da árvore (410), e/ou - o método compreende formar a segunda seção transversal (C2) do furo cego (112) arranjando uma direção longitudinal da árvore (410) em vários ângulos em relação a uma normal (N1) da banda de rodagem (120).
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que - o pneu pré-fabricado (100) compreende uma cinta de reforço (150) entre a banda de rodagem (120) e uma superfície interna (130) do pneu pré-fabricado (100), o método compreendendo - determinar uma distância (d150) entre a banda de rodagem (120) e a cinta de reforço (150) e - usinar um tal furo cego (112) em um bloco de banda de rodagem (110) de modo que uma profundidade (d112) do furo cego (112) seja menor que a distância (d150) entre a banda de rodagem (120) e a cinta de reforço (150).
3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que - a cinta de reforço (150) compreende material ferromagnético ou paramagnético, tal como metal ferromagnético ou paramagnético, tal como aço, o método compreendendo - determinar a distância (d150) entre a banda de rodagem (120) e a cinta de reforço (150) usando um sensor de posição indutivo (600).
4. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que - o furo cego (112) é usinado de maneira tal que uma parede (112c) do furo cego (112) compreende uma marcação (113) que é indicativa do furo cego (112) tendo sido usinado no bloco de banda de rodagem (110) depois que o bloco de banda de rodagem (110) foi fabricado.
5. Método para inserir um inserto (200) em uma banda de rodagem (120) de um pneu pré-fabricado (100), o método caracterizado pelo fato de que compreende - tornar disponível o inserto (200), - fazer um furo cego (112), em um pneu pré-fabricado (100), pelo método como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 4 e depois disso - inserir o inserto (200) no furo cego (112).
6. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o inserto (200) - estende-se em uma direção longitudinal (z200) a partir de uma parte inferior (202) do inserto até um topo (204) do inserto (200) e - tem o uma primeira seção transversal (A1) em uma primeira posição longitudinal (r1) a partir da parte inferior (202) e o uma segunda seção transversal (A2) em uma segunda posição longitudinal (r2) a partir da parte inferior (202), em que a primeira posição longitudinal (r1) está localizada mais próxima ao topo (204) que a segunda posição longitudinal (r2) e a segunda seção transversal (A2) é maior que a primeira seção transversal (A1); o método compreendendo - inserir o inserto (200) no furo cego (112) de maneira tal que a parte inferior (202) do inserto (200) é inserida mais profundamente no furo cego (112) que o topo (204) do inserto (200).
7. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o inserto (200) - compreende um componente capacitivo primário (210) e um componente indutivo primário (220), - é configurado para medir uma condição, tal como desgaste, do pneu (100), - é configurado para medir um parâmetro ambiental, tal como umidade ou fricção, - compreende um sensor (240) para medir o parâmetro ambiental, - é configurado para indicar uma condição, tal como desgaste, do pneu (100), ou - é configurado para melhorar a fricção do pneu (100).
8. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, caracterizado pelo fato de que compreende - usinar um tal furo cego (112) em um bloco de banda de rodagem (110) de modo que o formato do furo cego (112) é geometricamente congruente com o inserto (200).
9. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 8, caracterizado pelo fato de que compreende: - esticar lateralmente pelo menos a parte do furo cego (112) que tem a primeira seção transversal (C1) enquanto se insere o inserto (200) no furo cego (112).
10. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 9, caracterizado pelo fato de que compreende - antes de inserir o inserto (200) no furo cego (112), arranjar pelo menos uma parte do inserto (200) em uma luva (550), - inserir o inserto (200) no furo cego (112) com a luva (550).
11. Método de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que - pelo menos uma parte do inserto (200) é arranjada na luva (550) usando sucção.
12. Método de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que - a luva (550) é uma parte integrante de uma punção (512) que é usada para inserir o inserto (200) no furo cego (112), pelo que o método compreende - remover a luva (550) do furo cego (112) depois de inserir o inserto (200) no furo cego (112) com a luva (550).
13. Método de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que - o inserto (200) é expelido da luva (550) usando gás pressurizado e/ou uma haste (514).
14. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 13, caracterizado pelo fato de que - uma parede (555) da luva (550) é configurada para circundar lateralmente pelo menos uma parte do inserto (200), - a parede (555) é feita de metal, cerâmica, polímero ou compósito e - uma espessura (t555) da parede (555) da luva (550) é pelo menos 0,3 mm.
15. Pneu pré-fabricado (100), caracterizado pelo fato de que compreende - blocos de banda de rodagem (110) formando uma banda de rodagem (120) do pneu (100), - pelo menos um dos blocos de banda de rodagem (110) tendo uma dureza Shore de 50 ShA a 80 ShA, de acordo com a norma ASTM D2240, versão 15e1, a uma temperatura de 23°C e definindo um tal furo cego (112) de modo que o furo cego (112) tem uma primeira seção transversal (C1) em uma primeira profundidade (de1) e uma segunda seção transversal (C2) em uma segunda profundidade (de2), em que a segunda seção transversal (C2) é maior que a primeira seção transversal (C1) e a segunda profundidade (de2) é maior que a primeira profundidade (de1), em que - uma parede (112c) do furo cego (112) compreende uma marcação (113) que é indicativa do furo cego (112) tendo sido perfurado no bloco de banda de rodagem (110) depois que o bloco de banda de rodagem (110) foi fabricado, e - a marcação (113) é indicativa do furo cego (112) tendo sido perfurado usando tal broca de perfuração (400) que compreende uma árvore (410) que se estende em uma direção longitudinal da broca de perfuração (400), em que O a broca de perfuração (400) compreende ainda uma saliência (420), tal como um flange (430), estendendo-se radialmente a partir da árvore (410), e o método compreende formar a segunda seção transversal (C2) do furo cego (112) usando a saliência (420) da broca de perfuração (400), e/ou O uma parte (450) da árvore (410) é configurada para expandir radialmente em uso, o método compreendendo formar a segunda seção transversal (C2) do furo cego (112) usando a parte de expansão radial (450) da árvore (410), e/ou O a marcação é indicativa do furo cego (112) tendo sido feito pela disposição de uma direção longitudinal da árvore (410) em vários ângulos em relação a uma normal (N1) da banda de rodagem (120).
16. Pneu pré-fabricado (100), caracterizado pelo fato de que compreende - blocos de banda de rodagem (110) formando uma banda de rodagem (120) do pneu (100) e - um inserto removível (200) arranjado em um dos blocos de banda de rodagem (110) de maneira tal que a remoção do inserto (200) do bloco de banda de rodagem (110) expõe um tal furo cego (112) de modo que o furo cego (112) tem uma primeira seção transversal (C1) em uma primeira profundidade (de1) e uma segunda seção transversal (C2) em uma segunda profundidade (de2), em que a segunda seção transversal (C2) é maior que a primeira seção transversal (C1) e a segunda profundidade (de2) é maior que a primeira profundidade (de1), em que - um dos blocos de banda de rodagem (110) tem uma dureza Shore de 50 ShA a 80 ShA, de acordo com a norma ASTM D2240, versão 15e1, a uma temperatura de 23°C, e - uma parede (112c) do furo cego (112) compreende uma marcação (113) que é indicativa do furo cego (112) tendo sido perfurado no bloco de banda de rodagem (110) depois que o bloco de banda de rodagem (110) foi fabricado, e - a marcação (113) é indicativa do furo cego (112) tendo sido perfurado usando tal broca de perfuração (400) que compreende uma árvore (410) que se estende em uma direção longitudinal da broca de perfuração (400), em que O a broca de perfuração (400) compreende ainda uma saliência (420), tal como um flange (430), estendendo-se radialmente a partir da árvore (410), e o método compreende formar a segunda seção transversal (C2) do furo cego (112) usando a saliência (420) da broca de perfuração (400), e/ou O uma parte (450) da árvore (410) é configurada para expandir radialmente em uso, o método compreendendo formar a segunda seção transversal (C2) do furo cego (112) usando a parte de expansão radial (450) da árvore (410), e/ou O a marcação é indicativa do furo cego (112) tendo sido feito pela disposição de uma direção longitudinal da árvore (410) em vários ângulos em relação a uma normal (N1) da banda de rodagem (120).
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