BR112020014976A2 - estrutura de mastro de dreno integrado. - Google Patents

estrutura de mastro de dreno integrado. Download PDF

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Abstract

uma estrutura de mastro de dreno integrado para uso na drenagem de fluidos emanando de componentes de aeronaves, como motores à turbina e fuselagens, para facilitar a detecção de fluidos vazando dos referidos componentes. uma seção do tubo independente incluindo uma série de passagens de fluidos geralmente alinhadas, cada uma tendo uma parede periférica, pelo menos uma porção da qual sendo comum a pelo menos uma porção de outra passagem de fluidos adjacente alinhada, conectada a um ou mais destes componentes de aeronaves. uma carenagem aerodinâmica inclui uma série de passagens de fluidos na carenagem, cada uma conectada a uma respectiva passagem de fluidos da seção do tubo e apresentando os respectivos escoadouros de fluidos. a seção do tubo e a seção da carenagem podem compreender uma única estrutura integral.

Description

Número de Registro do Procurador 057640.100472
PEDIDO DE PATENTE DOS ESTADOS UNIDOS PARA Estrutura de Mastro de Dreno Integrado Inventores: Matthew J. Parker Shailesh N. Mistry Eric M. Possert ELABORADO POR: GREENBERG TRAURIG, LLP 77 WEST WACKER DRIVE SUITE 3100 Chicago, IL 60601 (312) 456-8400 Campo da Invenção
[0001] A presente invenção diz respeito a componentes de aeronaves dos quais se drenam fluidos, incluindo motores à turbina a gás utilizados em aeronaves. No caso de motores à turbina a gás, se usa uma estrutura de mastro de dreno integrado para drenar fluidos emanando dos vários componentes do motor à turbina a gás, e para facilitar a detecção de fluidos vazando desses componentes. As estruturas de mastro de dreno podem também ser usadas em conjunto com a fuselagem de uma aeronave para também facilitar a drenagem de fluidos, juntamente com a detecção e identificação da natureza desses fluidos.
Histórico da Invenção
[0002] Os motores à turbina a gás usados nas aeronaves modernas são equipamentos complexos cuja operação e confiabilidade adequadas são essenciais para um voo seguro. Os motores à turbina a gás modernos incorporam componentes críticos que normalmente geram, conduzem, consomem e/ou contêm fluidos. Por exemplo, componentes como bombas de combustível e bombas hidráulicas distribuem e controlam o fluxo respectivamente do querosene de aviação e do fluido hidráulico; componentes como tanques de óleo armazenam fluido; e componentes como motores de partida, caixas de câmbio, atuadores, compressores, geradores e itens similares requerem um suprimento de lubrificantes – todos apresentando fluidos com potencial para vazar ou transbordar de seus respectivos componentes ou reservatórios.
[0003] A detecção de fluido vazando de um motor à turbina pode indicar que um componente do motor falhou ou que provavelmente falhará em um futuro próximo se não se tomar nenhuma medida. Providenciar uma saída para os fluidos vazando é uma consideração do projeto preferido em vez de permitir que o fluido vazando se deposite dentro e ao redor do motor à turbina, potencialmente ocultando outros problemas e/ou desencadeando outras falhas.
[0004] Assim, os motores à turbina de aeronaves normalmente incluem várias linhas de dreno, cada uma conectada a um componente específico do motor, a fim de prover um escoadouro para fluidos que possam vazar ou transbordar deles, bem como para proporcionar a rápida detecção de vazamentos que possam indicar uma manutenção ou outra condição operacional crítica do motor em potencial. Em um típico projeto da técnica anterior, cada uma das linhas individuais de dreno geralmente é direcionada a partir dos componentes individuais do motor junto ao motor à turbina até um ponto simples central, para permitir que qualquer fluido vazando saia através de uma série de portas de escoamento dispostas em uma estrutura de carenagem se estendendo a partir da carenagem do motor. Cada uma das linhas de dreno fica geralmente fixada a uma estrutura de apoio ou mastro posicionado dentro da carenagem do motor, usando grampos e prendedores para evitar movimentos indesejados, fadiga e/ou rompimento das linhas de dreno. Por sua vez, cada linha de dreno de fluidos fica conectada por encaixes a um conjunto de carenagem de drenos unido à estrutura de apoio, também usando placas de montagem, grampos e prendedores. A carenagem se projeta para fora da carenagem do motor e está fixada à mesma.
[0005] Como parte da operação normal de aeronaves, o pessoal em terra e os pilotos normalmente conduzem, e em muitos casos são obrigados a conduzir inspeções visuais de porções críticas da aeronave para identificar quaisquer condições óbvias que possam afetar negativamente a segurança do voo. O conjunto de carenagem de linhas de dreno do motor de uma aeronave, estando dentre muitos componentes críticos de aeronaves, está sujeito à atenção especial. Uma inspeção visual pré-voo da carenagem das linhas de dreno pode revelar fluidos vazando do motor, o que pode ser uma indicação de uma falha crítica do componente ou uma indicação de uma possível falha futura. Qualquer um dos casos pode resultar em falha do motor, levando a um resultado potencialmente catastrófico.
[0006] A título de exemplo, uma inspeção pré-voo pode revelar a presença de fluido gotejando da carenagem ou acumulado sobre ela. Embora haja diversos escoadouros de dreno na carenagem, em alguns casos poderá ser difícil confirmar de qual escoadouro vazaram um ou mais fluidos, dificultando ou até impossibilitando a identificação do componente do motor necessitando de atenção.
[0007] Do mesmo modo, além do motor, há outros componentes em uma aeronave que também exigem drenagem de fluidos, juntamente com a detecção e identificação de fluidos. Incluiriam ralos de pias e recipientes de armazenamento de gelo em aeronaves, que poderiam igualmente se beneficiar de um melhor conjunto de mastro de dreno integrado posicionado junto à parte inferior da fuselagem de uma aeronave.
[0008] Independentemente de como tratar da drenagem de fluidos a partir da carenagem de um motor ou de uma fuselagem, as desvantagens dos projetos de conjuntos de drenos da técnica anterior incluem: a necessidade de suprir, monitorar e relacionar uma grande quantidade de componentes individuais que devem ser montados juntos, para formar um conjunto completo de linhas de dreno seguro o suficiente, e forte o suficiente, para suportar a vibração e as forças externas que atingem essas estruturas durante o voo; o peso coletivo de todos os componentes individuais; o tempo exigido para montar, posicionar e fixar cada uma das linhas de dreno individuais até a estrutura de apoio, grampos, placas e carenagem; e finalmente o tempo necessário para instalar o conjunto concluído na aeronave.
[0009] Tendo em vista pelo menos o disposto acima, existe uma necessidade demonstrável de uma estrutura de mastro de dreno aperfeiçoada como presentemente revelada aqui.
Resumo da Invenção
[0010] Em uma configuração da presente invenção, uma estrutura de mastro de dreno integrado para drenar fluidos de um compartimento da aeronave, que compreende uma seção do tubo independente planejada para ficar posicionada dentro da aeronave, juntamente como uma carenagem substancialmente aerodinâmica projetada para posicionamento dentro de uma corrente de ar. Preferivelmente, a seção do tubo e a carenagem compreendem uma única estrutura integral, e em uma configuração a seção do tubo e a carenagem são conjuntamente fabricadas a partir de metal para formar uma única estrutura homogênea integrada.
[0011] A seção do tubo inclui uma série de passagens de fluidos geralmente alinhadas se estendendo de uma extremidade superior da seção do tubo até uma extremidade inferior da seção do tubo com cada passagem de fluidos apresentando uma superfície periférica de espessura substancialmente igual ao longo da seção do tubo independente, com pelo menos uma porção da superfície em comum com uma porção de uma superfície periférica de pelo menos outra passagem de fluidos alinhada. A extremidade superior de cada passagem de fluidos dentro da seção do tubo está configurada para ficar em comunicação livre com uma ou mais fontes de fluidos, respectivamente. A área transversal da seção do tubo independente corresponde substancialmente à largura coletiva da série de passagens de fluidos geralmente alinhadas, de modo a minimizar a referida área transversal. Preferivelmente, a série de passagens de fluidos dentro da seção do tubo pode ser orientada com relação entre si de modo a aumentar a resistência estrutural da seção do tubo à vibração e a outras forças externas que podem atingir a seção do tubo quando a aeronave estiver voando. Em uma configuração da invenção, as respectivas paredes periféricas separando as passagens de fluidos adjacentes em direção à extremidade superior da seção do tubo e em direção à extremidade inferior da seção do tubo são mais espessas do que as respectivas paredes periféricas separando as referidas passagens de fluidos adjacentes na região entre elas, de modo a criar um perfil côncavo ou de “ampulheta”, aumentando ainda mais a resistência estrutural da seção do tubo à vibração e a outras forças externas.
[0012] A carenagem inclui uma série de passagens de fluidos na carenagem, cada uma conectada em sua extremidade superior a uma respectiva passagem de fluidos na extremidade inferior da seção do tubo. Nesta configuração da invenção, cada passagem de fluidos na carenagem fica conectada em sua extremidade inferior, a uma respectiva de uma série de escoadouros de fluidos localizados na seção da carenagem. Em uma configuração do presente mastro de dreno integrado, o compartimento da aeronave compreende uma carenagem do motor da aeronave envolvendo o motor de uma aeronave, caracterizada pelo fato de que a seção do tubo independente fica posicionada dentro da área encerrada pela carenagem do motor. A carenagem inclui um flange que pode ficar posicionado substancialmente nivelado com a parte externa inferior voltada para a superfície da carenagem do motor, a qual se estende para fora a partir da carenagem do motor para a corrente de ar. Em outra configuração da invenção o compartimento da aeronave fica na própria fuselagem da aeronave— na qual o mastro de dreno integrado permite a drenagem de fluidos internos ou externos da cabine e fica preso à superfície externa inferior da fuselagem.
[0013] Em qualquer uma das configurações preferidas, uma série de dutos de fluidos a montante onde os fluidos da aeronave são inicialmente coletados ou originados ficam um conectado em uma extremidade até a extremidade superior de uma respectiva passagem de fluidos dentro da seção do tubo. Para permitir a conexão das extremidades superiores das passagens da seção do tubo até as respectivas dos dutos de fluidos, a extremidade superior da seção do tubo inclui uma estrutura de ramificações, caracterizada pelo fato de que a série de passagens da seção do tubo se separam para facilitar a conexão a um respectivo duto de fluidos associado, na qual os dutos de fluidos são telescopicamente recebidos pela estrutura de ramificações e conectados a eles a cada respectiva passagem através, por exemplo, de brasagem, soldagem ou acoplamento mecânico como rosqueamento. As passagens de fluidos dentro da seção do tubo podem ser dimensionadas para acomodar uma quantidade de fluido com probabilidade de ser produzida por uma respectiva fonte de fluidos, conforme exigido por um específico componente associado do motor da aeronave.
[0014] A carenagem inclui uma superfície anterior aerodinâmica, uma superfície posterior e superfícies laterais opostas. Em uma configuração da carenagem, os escoadouros de fluidos da carenagem estão posicionados em ambas as superfícies laterais da carenagem. A carenagem em uma configuração inclui ainda pelo menos uma crista de fluidos associada com uma respectiva de pelo menos um escoadouro de fluidos, onde a crista de fluidos fica posicionada adjacente a uma borda inferior de um escoadouro de fluidos e se estende para trás, em uma orientação substancialmente horizontal ou aerodinâmica, inclinada na direção inferior, juntamente à lateral da carenagem e se estende ainda junto a pelo menos uma porção do bordo de ataque de pelo menos um escoadouro de fluidos. Alternativamente, o escoadouro de fluidos em si pode ser em forma de gotas ou outra geometria aerodinâmica. Em ainda outra configuração da presente estrutura de mastro de dreno integrado, a carenagem inclui pelo menos um sulco associado com pelo menos um escoadouro de fluidos onde o sulco se estende a partir do bordo de fuga de um respectivo escoadouro de fluidos para trás junto à lateral da carenagem, em direção à superfície posterior da carenagem.
[0015] Em outra configuração da estrutura de mastro de dreno integrado, a série de escoadouros de fluidos está posicionada em somente um lado da carenagem e orientada diagonalmente a partir do bordo de ataque inferior da seção da carenagem até o bordo de fuga superior da carenagem. Marcações associadas e identificando o componente de um motor poderão ser opcionalmente colocadas adjacentes a um ou mais dos escoadouros de fluidos.
[0016] O sumário acima é apenas ilustrativo, e não se destina a ser limitador de nenhuma maneira. Além dos aspectos ilustrativos, configurações e características descritas acima, demais aspectos, configurações e características ficarão aparentes por referência às figuras, à seguinte descrição detalhadas e aos desenhos que acompanham e reivindicações.
Breve Descrição dos Desenhos
[0017] Os desenhos que acompanham são apresentados para ajudar a compreender ainda mais a presente invenção, e constituem uma parte da descrição. Estes desenhos são utilizados em conjunto com as configurações para interpretar a presente invenção, mas não significam nenhuma limitação à presente invenção. Nas figuras:
[0018] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma estrutura de mastro de dreno integrado de acordo com uma configuração da presente invenção, ilustrando a estrutura de mastro de dreno integrado, a seção do tubo com suas passagens de fluidos internas, e a carenagem, com escoadouros de fluidos posicionados no lado direito da carenagem.
[0019] A Figura 2 é uma vista em perspectiva de uma estrutura de mastro de dreno integrado de acordo com uma configuração da presente invenção, ilustrando a estrutura de mastro de dreno integrado, a seção do tubo com suas passagens de fluidos internas, e a carenagem, com escoadouros de fluidos posicionados no lado esquerdo da carenagem.
[0020] A Figura 3 é uma vista elevacional traseira ampliada do bordo de fuga da carenagem de acordo com uma configuração da presente invenção.
[0021] A Figura 4 é uma vista elevacional dianteira ampliada do bordo de ataque da carenagem de acordo com uma configuração da presente invenção.
[0022] A Figura 5 é uma vista transversal ilustrando o interior da seção do tubo de acordo com a presente invenção, coletada ao longo das linhas 5 - 5 da Figura 4, e olhando-se na direção das setas.
[0023] A Figura 6 é uma vista elevacional lateral esquerda da carenagem da Figura 4 de acordo com a presente invenção.
[0024] A Figura 7 é uma vista transversal de um fragmento da carenagem de acordo com a presente invenção, coletada ao longo das linhas 7 - 7 da Figura 6, e olhando-se na direção das setas.
[0025] A Figura 8 é uma vista elevacional lateral esquerda da carenagem de acordo com outra configuração da presente invenção.
[0026] A Figura 9 é uma vista transversal de um fragmento da configuração da Figura 8, coletada ao longo das linhas 9 - 9 da Figura 8, e olhando-se na direção das setas.
[0027] A Figura 10 é uma vista em planta superior da estrutura de mastro de dreno integrado da Figura.
[0028] A Figura 11 é uma vista em planta inferior da estrutura de mastro de dreno integrado da Figura 1.
[0029] A Figura 12 é uma vista lateral esquerda elevada da porção superior da estrutura do tubo de acordo com uma configuração da presente invenção.
[0030] A Figura 13 é uma vista parcial transversal ilustrando a conexão entre um duto de fluidos e uma passagem da porção superior da seção do tubo de acordo com a presente invenção, coletada ao longo das linhas 13 - 13 da Figura 12, e olhando-se na direção das setas.
[0031] A Figura 14 é uma vista em perspectiva do lado direito de uma configuração da carenagem de acordo com a presente invenção.
[0032] A Figura 15 é uma vista em perspectiva do lado esquerdo de uma configuração da carenagem de acordo com a presente invenção.
[0033] A Figura 16 é uma vista transversal dianteira elevada da carenagem da Figura 1 de acordo com a presente invenção, coletada ao longo das linhas 16 -16 da Figura 6, e olhando-se na direção das setas.
[0034] A Figura 17 é uma vista seccional em planta superior da carenagem de acordo com a presente invenção, coletada ao longo das linhas 17 -17 da Figura 3, e olhando-se na direção das setas.
[0035] A Figura 18 é uma vista seccional em planta inferior da carenagem de acordo com a presente invenção, coletada ao longo das linhas 18 - 18 da Figura 4, e olhando-se na direção das setas.
[0036] A Figura 19 é uma vista em perspectiva de uma estrutura de mastro de dreno integrado de acordo com outra configuração da presente invenção, ilustrando em particular a ausência de escoadouros de fluidos no lado direito da carenagem.
[0037] A Figura 20 é uma vista em perspectiva de uma estrutura de mastro de dreno integrado de acordo com a configuração da Figura 19, ilustrando em particular todos os escoadouros de fluidos sendo posicionados no lado esquerdo da carenagem.
[0038] A Figura 21 é uma vista elevacional traseira da carenagem de acordo com as configurações das Figuras 19 e 20.
[0039] A Figura 22 é uma vista elevacional dianteira da carenagem de acordo com a configuração das Figuras 19 e 20.
[0040] A Figura 23 é uma vista elevacional lateral esquerda da carenagem de acordo com as configurações das Figuras 19 e 20.
[0041] Figura 24 é uma vista em planta inferior da estrutura de mastro de dreno integrado de acordo com a configuração das Figuras 19 e 20.
[0042] A Figura 25 é uma vista seccional em planta superior da carenagem de acordo com a configuração das Figuras 19 até 21, coletada ao longo das linhas 25 - 25 da Figura 21, e olhando- se na direção das setas.
[0043] A Figura 26 é uma vista seccional em planta inferior da carenagem de acordo com a configuração das Figuras 19 até 22, coletada ao longo das linhas 26 - 26 da Figura 22, e olhando- se na direção das setas.
[0044] A Figura 27 é uma vista transversal traseira elevada da carenagem de acordo com outra configuração da presente invenção, coletada ao longo das linhas 27 - 27 da Figura 23, e olhando- se na direção das setas.
[0045] A Figura 28 é uma vista em perspectiva lateral direita ampliada da estrutura de mastro de dreno integrado de acordo com a Figura 19, ilustrando em particular a ausência de escoadouros de fluidos no lado direito da carenagem.
[0046] A Figura 29 é uma vista em perspectiva lateral esquerda ampliada da estrutura de mastro de dreno integrado de acordo com a Figura 20, ilustrando em particular a presença de escoadouros de fluidos no lado esquerdo da carenagem.
Descrição Detalhada dos Desenhos
[0047] Diversas configurações preferidas da presente invenção serão descritas aqui, com referência aos desenhos que acompanham. Em outros casos, métodos e estruturas bem conhecidas não foram descritos em detalhes de modo a não confundir desnecessariamente a descrição. Deverá ser considerado que as configurações descritas aqui são apresentadas somente para descrever e interpretar a presente invenção, porém não constituem nenhuma limitação à presente invenção.
[0048] As Figuras 1 e 2 dos desenhos ilustram uma primeira configuração da estrutura do mastro com projeto integrado 40 da presente invenção e, em particular, uma seção do tubo leve e independente 50 e a carenagem 60. A seção do tubo 50 está planejada para instalação dentro do espaço encerrado pelo motor ou pela fuselagem de uma aeronave. Em uso na parte inferior, uma carenagem do motor da aeronave, a carenagem 60 se estende através da carenagem do motor da aeronave para posicionamento na corrente de ar. A seção do tubo 50 compreende uma estrutura unitária incluindo uma série de passagens de fluidos geralmente alinhadas 55 (como mostrado na Figura 5) se estendendo da extremidade superior 51 até a extremidade inferior 52 da seção do tubo 50. A carenagem substancialmente aerodinâmica 60 inclui uma série de passagens de fluidos na carenagem 90 (como mostrado nas Figuras 14 - 18) com cada uma dessas passagens de fluidos na carenagem 90 em comunicação de fluidos operável com uma passagem de fluidos correspondente 55 da seção do tubo 50. A carenagem 60 inclui superfície anterior 61, superfície posterior 62 e escoadouros de fluidos 70 localizados junto tanto da parede do lado direito 63R quanto da parede do lado esquerdo 63L. Também mostrado nas Figuras 1 e 2 está um flange montado na carenagem 64. A seção do tubo 50 e a carenagem 60 compreendem uma única estrutura integrada. Embora as configurações da invenção ilustradas aqui retratem a carenagem 60 como substancialmente em forma de gota, outros formatos aerodinâmicos são considerados dentro do escopo da presente invenção. Ademais, em uma configuração da invenção, as respectivas paredes periféricas separando as passagens de fluidos adjacentes em direção à extremidade superior da seção do tubo e em direção à extremidade inferior da seção do tubo são mais espessas do que as respectivas paredes periféricas separando as referidas passagens de fluidos adjacentes na região entre elas as extremidades superiores e inferiores, de modo a criar um perfil côncavo ou de “ampulheta”, aumentando ainda mais a resistência estrutural da seção do tubo à vibração e a outras forças externas, como mostrado pela seção do tubo 50'.
[0049] De acordo com uma configuração preferida da invenção, a estrutura de mastro de dreno integrado 40 é planejada para ser fabricada conjuntamente, a fim de prover uma estrutura integrada independente e leve que minimize a quantidade de componentes, que omita a necessidade de mastros de apoio, grampos e prendedores separados, que possam resistir à vibração e às forças externas produzidas por diferentes motores de aeronaves em particular ou por componentes de fuselagem - -, e que possam ser instalados fácil e rapidamente. Especificamente, a seção do tubo 50 e a carenagem 60 poderão preferivelmente ser conjuntamente fabricadas de metal, como Titanium Ti-6A1-4V (Grau 5), alumínio ou Inconel®, uma liga de níquel contendo cromo e ferro. Estima-se que essa estrutura de mastro de dreno integrado fabricada conjuntamente 40 proporcione economia de 33% no peso com relação a um projeto da técnica anterior convencional.
[0050] Os dutos de fluidos 80a até 80j (referidos coletivamente como dutos de fluidos 80) são conectados às respectivas passagens de fluidos na extremidade superior 53 da seção do tubo
50. As extremidades superiores dos dutos de fluidos 80a até 80j são configuradas para ficarem conectadas a uma ou mais fontes de fluido associadas com componentes do motor da aeronave via conectores, como o conector 82.
[0051] As Figuras 3 e 4 são respectivamente vistas elevacionais traseira e dianteira da carenagem 60. A carenagem 60 inclui uma superfície posterior 62 a qual, como mostrado na Figura 1, pode apresentar um perfil substancialmente sem saliências ou chato. Alternativamente, como ilustrado na Figura 11, a superfície posterior 62 pode apresentar um perfil substancialmente arredondado ou cônico. A superfície anterior 61 normalmente é curvilínea e aerodinâmica.
[0052] Como mostrado na Figura 5, cada passagem de fluidos 55 apresenta uma superfície periférica 56 com espessura de parede substancialmente igual ao longo da seção do tubo independente 50, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma porção da superfície periférica de cada passagem de fluidos 55 é comum a uma porção da superfície periférica 56 de pelo menos outra passagem de fluidos alinhada 55. A superfície periférica de cada passagem de fluidos inclui uma parede interna 57 e uma superfície externa 58. Esta seção do tubo de dreno independente 40 substitui então os tubos de dreno individuais e a estrutura associada de apoios, grampos e equipamentos de montagem empregados em projetos da técnica anterior. A seção do tubo 50 é ilustrada como apresentando dez passagens de fluidos 55 de variados diâmetros internos, cada um apresentando uma parede periférica 56 comum a pelo menos duas outras passagens alinhadas adjacentes. As passagens individuais 55 variam como uma formação das necessidades de drenagem para qualquer fluido em particular. Embora a configuração ilustrada inclua dez passagens de fluidos, a presente invenção pode ser configurada para incluir uma quantidade menor ou maior de passagens, dependendo do motor ou da aplicação da fuselagem em particular. Na configuração ilustrada, as passagens de fluidos 55 são dispostas de modo alinhado. Embora cada uma das passagens 55 seja dimensionada para acomodar o fluido produzido por um componente do motor associado, será apreciado que a organização das passagens 55, e por sua vez suas respectivas paredes periféricas 56, servem para oferecer uma estrutura rígida e independente que poderá ser configurada como necessário, para resistir à vibração e a quaisquer forças externas e vibração que venham a ser aplicadas de uma ou mais direções em particular sobre a estrutura do tubo durante o voo. Ao mesmo tempo, o formato coletivo e periférico ou “circunferência” da seção do tubo 50 é minimizado para acomodar exclusivamente as necessidades dimensionais das passagens coletivas 55.
[0053] Será apreciado que a construção de “paredes compartilhadas” ilustrada na Figura 5 e em outros pontos nos desenhos oferece uma série de passagens 55 formadas usando menos material e em uma estrutura rígida e independente, que afasta ainda mais a necessidade de quaisquer grampos ou dispositivos de apoio adicionais ou separados. Embora a seção do tubo 50 seja retratada como uma seção substancialmente linear, a seção do tubo 50 poderá ser formada com ângulos ou curvas conforme necessário para acomodar necessidades de instalação e/ou de drenagem de determinados componentes do motor ou da fuselagem.
[0054] Como revelado nas Figuras 3, 4, e 6 até 9, em uma configuração preferida, os escoadouros de fluidos 70 ficam posicionados tanto do lado direito 63R quanto do lado esquerdo 63L da carenagem 60 em uma disposição diagonal escalonada de baixo 67 para cima 66, e do bordo de ataque 61 para o bordo de fuga 62, em ambos os lados da carenagem 60. Localizar os escoadouros de fluidos 70 em uma orientação diagonal escalonada ao longo dos lados direito e esquerdo da carenagem 60 evita que qualquer fluido que possa vazar de qualquer escoadouro simples goteje para baixo na direção da Seta A, e que potencialmente escorra sobre ou para dentro de outro escoadouro de fluidos, o que poderia de outro modo ocorrer se os escoadouros 70 estivessem orientados em uma disposição puramente vertical. Ademais, escalonar a posição dos escoadouros de fluidos 70 de cima 66 para baixo 65 aumenta ainda mais a capacidade de detectar qualquer fluido vazando de qualquer escoadouro e de distingui-lo de outros fluidos vazando de qualquer outro escoadouro 70. Especificamente, qualquer vazamento de fluido emanando do escoadouro 70 será soprado em direção ao bordo de fuga 62 da carenagem 60 com a aeronave em voo, como ilustrado pela Seta B. Qualquer fluido emanando de qualquer escoadouro 70 enquanto a aeronave estiver estacionária mais provavelmente gotejará para baixo, na direção da Seta A, deixando uma linha ou risco rastreável até um escoadouro de fluidos em particular 70. Assim, a disposição ilustrada aumenta a capacidade de detectar de qual escoadouro de fluidos 70 um ou mais fluidos emanaram e, por sua vez, qual componente do motor ou da fuselagem necessita de manutenção ou reparo.
[0055] Como destacado nas Figuras 6 - 9, para aumentar ainda mais a capacidade de detectar o escoadouro de fluidos 70 do qual um ou mais fluidos possam ter vazado, as cristas de fluidos 71 são dispostas para se projetar para fora a partir dos lados esquerdo e direito 63R e 63R da carenagem 60. Em particular, as cristas de fluidos 71 servem para melhorar a coleta de até mesmo pequenas quantidades de fluido que possam emanar de um escoadouro de fluidos 70, de modo a serem mais facilmente detectáveis por inspeção visual.
[0056] Nesta configuração da invenção, as cristas de fluidos 71 ficam posicionadas imediatamente abaixo de cada uma das bordas inferiores 74 de cada escoadouro de fluidos 70 e se estendem em direção à superfície posterior da carenagem 60. Cada crista de fluidos inclui ainda uma seção dianteira 70a que se estende junto ao bordo de ataque 73 de cada escoadouro de fluidos 70. Em outra configuração mostrada na Figura 14, cada crista de fluidos 70 pode se estender ainda mais junto ao bordo de ataque 73 de cada escoadouro de fluidos 71 em 70b em direção a uma crista levada para cima para cada escoadouro de fluidos 70, para aumentar ainda mais a coleta de qualquer fluido e para evitar que qualquer fluido vá para uma crista ou escoadouro de fluidos adjacente, de outro modo frustrando a capacidade de detectar o escoadouro do qual o fluido possa ter vazado e, por sua vez, para identificar o componente do motor da aeronave necessitando de manutenção. As cristas de fluidos 71 poderão estar em uma orientação substancialmente horizontal ou em uma orientação aerodinâmica, inclinada na direção inferior. Em uma configuração alternativa da invenção, um ou mais escoadouros de fluidos 70c poderão resultar em uma geometria aerodinâmica, como mostrado na Figura 8.
[0057] As Figuras 8 e 9 ilustram especificamente uma configuração posterior da carenagem 60, caracterizada pelo fato de que os canais 75 se estendem desde o bordo de fuga de cada escoadouro de fluidos 70 em direção à superfície posterior 62 da carenagem 60, promovendo assim a coleta e retenção de até mesmo pequenas quantidades de fluido que possam emanar de quaisquer escoadouros de fluidos simples 70, para fins de melhorar a capacidade de detectar visualmente fluidos vazando e, por sua vez, para identificar visualmente componentes associados de motor ou de fuselagem necessitando de assistência ou de manutenção. Em uma configuração, marcações ou códigos exclusivos 76 poderão ser formados adjacentes a cada escoadouro de fluidos 70 para detectar e identificar especificamente o componente ou sistema do motor associado com cada respectivo escoadouro 70.
[0058] As Figuras 10 e 11 são respectivamente vistas em planta superior e inferior de uma configuração da presente estrutura de mastro de dreno integrado nas quais os escoadouros de fluidos 70 são dispostos tanto do lado esquerdo 63L quanto do lado direito 63R da carenagem
60. A Figura 10 ilustra uma organização de dutos de fluidos 80 com a extremidade livre de cada uma posicionada próximo ao respectivo componente do motor ou fuselagem de uma aeronave ao qual devam ser conectados. Será apreciado que os dutos de fluidos 80 podem ser dispostos em outras configurações, conforme necessário, para acomodação e conexão aos componentes do motor ou fuselagem de uma aeronave cujas localizações normalmente variam de modelo para modelo. Ademais, será apreciado que dutos de fluidos de diâmetros variados poderão ser utilizados, dependendo da natureza e tipo de cada componente e associado ao fluido ao qual devam ser conectados para drenagem. Em uma configuração da presente invenção, os dutos de fluidos 80 variam em diâmetro de ¼ polegada a ¾ polegadas. A Figura 11 ilustra o formato aerodinâmico da carenagem 60 e respectivamente a superfície anterior e posterior 61 e 62, bem como a localização 71 das cristas de fluidos 70 tanto no lado esquerdo 63L quanto no lado direito 63R da carenagem 60. Será apreciado que conforme uma aeronave viaje através do ar, quaisquer fluidos vazando de qualquer um ou mais escoadouros de fluidos serão forçados na direção do bordo de fuga 62 da carenagem 60.
[0059] A Figura 12 dos desenhos é uma vista elevacional lateral da porção superior 51 da seção do tubo 50 ilustrando a seção de ramificações 53. Como ilustrado, as paredes periféricas externas 56 de cada passagem 55 se estendem para fora do eixo central da seção do tubo 50,
de forma que as paredes periféricas 56 de cada passagem não são mais comuns entre si. A borda superior de cada primeira extremidade inclui anel 54, utilizado para receber telescopicamente um duto de fluidos 80, como mostrado na Figura 13. A disposição em destaque na seção de ramificações 53 da extremidade superior da seção do tubo 50 serve para facilitar a conexão restringida dos dutos de fluidos individuais 80a até 80j para uma respectiva passagem do duto de fluidos 55, como por exemplo por meio de brasagem, soldagem ou acoplamento mecânico como rosqueamento. Esta disposição além disso auxilia e otimiza o encaminhamento dos respectivos dutos de fluidos 80 desde sua extremidade superior em cada componente de motor ou de fuselagem até sua extremidade inferior, onde cada um é unido a uma respectiva passagem de fluidos na seção do tubo 50.
[0060] A Figura 14 é uma vista em perspectiva ampliada do lado direito 63R da carenagem 60. A carenagem 60 inclui superfície anterior 61 e superfície posterior 62, a qual na configuração ilustrada geralmente apresenta um formato cônico ou arredondado.
[0061] A carenagem 60 é formada integralmente com a seção do tubo 50, de forma que cada uma da série de passagens de fluidos geralmente alinhada da seção do tubo 50 se conecte a e esteja em comunicação de fluidos com um respectivo tubo de dreno da carenagem 90 (como mostrado na Figura 16), cujos tubos de dreno da carenagem 90 se estendem aos respectivos escoadouros de fluidos 70 formados na parte externa voltada para a superfície do lado esquerdo 63L e do lado direito 63R da carenagem 60. A seção do tubo 50 e a carenagem 60 são preferivelmente fabricadas conjuntamente para formar uma única estrutura homogênea integrada. A carenagem 60 incorpora o flange da carenagem 64, bem como passagens de fluidos na carenagem 90 no mesmo. De acordo com a presente invenção, a carenagem 60 não compreende uma estrutura substancialmente sólida na qual as passagens 90 e escoadouros 70 de fluidos são formados, mas, em vez disso, compreende uma estrutura oca substancialmente leve, como confirmado pela presença de vazios 65, conforme ilustrado nas Figuras 16 até 18. O flange da carenagem 64 fica preso à parte externa voltada para a superfície da carenagem do motor ou da fuselagem em uma disposição substancialmente nivelada. As Figuras 14 e 15 ilustram uma configuração da presente invenção na qual os escoadouros de fluidos 70 ficam posicionados nos lados direito e esquerdo da carenagem 60, cada um apresentando cristas de fluidos 71 dispostas como descrito acima.
[0062] A Figura 16 dos desenhos é uma vista transversal da carenagem 60 mostrando uma porção da seção do tubo 50, coletada ao longo das linhas 16-16 da Figura 6. Será considerado que embora a seção transversal de cada passagem de fluidos 55, como ilustrado na Figura 5, seja de uma seção transversal geralmente circular, o formato transversal de cada correspondente tubo de dreno do fluido da carenagem não precisa reter um formato circular transversal. Os formatos transversais circulares poderão mudar conforme cada tubo de dreno do fluido da carenagem muda de uma orientação substancialmente vertical para uma orientação substancialmente horizontal e, em particular, conforme encaminhado para alcançar o posicionamento escalonado do respectivo escoadouro de fluidos 70 junto a cada lado da carenagem 60, como descrito acima. A Figura 16 ilustra ainda a estrutura da carenagem 60 e os tubos de dreno dos fluidos da carenagem posicionados internamente 90 e a presença de vazios 65 dentro do espaço interno definindo a carenagem 60, tudo para fins de minimizar a massa e obter significativas economias no peso.
[0063] As Figuras 17 e 18 são vistas transversais coletadas respectivamente ao longo das linhas 17-17 e 18-18 das Figuras 3 e 4. A Figura 17, em particular, ilustra a porção substancialmente vertical superior das passagens de fluidos na carenagem 90 em seu trajeto a partir das passagens de fluidos da seção do tubo 55 para a carenagem 60. As passagens do dreno de fluido da carenagem 90 associadas com os dois escoadouros de fluidos opostos posicionados mais superiormente 70 são mostrados apresentando uma seção transversal substancialmente não-circular refletindo a transição destas duas passagens para suas orientações de escoadouro para fora. Embora apresentando uma seção transversal geralmente não-circular, a área transversal de cada tubo de dreno do fluido da carenagem 90 é substancialmente equivalente à área transversal de sua correspondente passagem de fluidos 55. Cada passagem de fluidos na carenagem 90 apresenta uma superfície periférica 92 de espessura substancialmente igual separando-se das demais passagens de fluidos adjacentes na carenagem 90, na medida em que cada passagem de fluidos na carenagem 90 seja encaminhada para seu respectivo escoadouro de fluidos 70 — e não mais em uma disposição de parede comum ou compartilhada, como ilustrado mais detalhadamente na Figura 16. A Figura 18 dos desenhos ilustra ainda a disposição e a orientação das diversas passagens de fluidos na carenagem 90 dentro da carenagem 60 e de seus respectivos escoadouros de fluidos 70 e se posicionando em lados opostos 63 L e 63R da carenagem 60.
[0064] As Figuras 19 até 29 ilustram uma configuração alternativa da presente estrutura de mastro de dreno integrado, caracterizada pelo fato de que os escoadouros de fluidos 120 estão todos posicionados junto a um único lado da carenagem 110, a fim de minimizar o risco de que o pessoal em terra inspecionando uma aeronave venha a vistoriar inadvertidamente somente um lado da carenagem 110 e potencialmente ignore o fluido vazando dos escoadouros de fluidos 120 no lado da carenagem fora da vista. Os elementos comuns às configurações discutidas acima são classificados com os mesmos numerais de referência.
[0065] As Figuras 19 e 20 ilustram a configuração alternativa da estrutura de mastro de dreno integrado 100, caracterizada pelo fato de que todos os escoadouros de fluidos 120 estão posicionados em somente um lado 113L da carenagem 110. A carenagem substancialmente aerodinâmica 110 inclui superfície anterior 111, superfície posterior 112 e os respectivos lado esquerdo 113L e lado direito 113R. A carenagem 110 inclui ainda flange de montagem 114, o que facilita a montagem da estrutura de mastro de dreno integrado na carenagem do motor ou à fuselagem da aeronave. As Figuras 21 até 23 ilustram as vistas elevacionais dianteira, traseira e do lado esquerdo desta outra configuração da carenagem 110.
[0066] Como revelado nas Figuras 21 até 23 e nas Figuras 28 e 29, os escoadouros de fluidos 120 estão posicionados logo do lado esquerdo 113L da carenagem 110 em uma disposição diagonal escalonada de baixo 117 para cima 116 e do bordo de ataque 111 para o bordo de fuga 112 da carenagem 110. Localizar os escoadouros de fluidos 120 em uma orientação diagonal escalonada junto apenas ao lado esquerdo 113L da carenagem 110 evita que qualquer fluido que possa vazar de qualquer escoadouro simples goteje para baixo na direção da Seta A e potencialmente escorra sobre ou para dentro de outro escoadouro do dreno, o que poderia de outro modo ocorrer se os escoadouros 120 estivessem orientados em uma disposição puramente vertical. Ademais, escalonar a posição dos escoadouros de fluidos 120 de baixo 117 para cima 116, e da dianteira 111 para a traseira 112 aumenta ainda mais a capacidade de detectar qualquer fluido vazando de qualquer escoadouro 120, e de distingui-lo de outros fluidos vazando de qualquer outro escoadouro 120, sendo particularmente útil quando uma grande quantidade de escoadouros 120 for necessária. Especificamente, qualquer vazamento de fluido emanando do escoadouro 120 será soprado em direção ao bordo de fuga 112 da carenagem 120 com a aeronave em voo, como ilustrado pela Seta B. O fluido emanando de qualquer escoadouro 120 enquanto a aeronave estiver estacionária mais provavelmente gotejará para baixo na direção da Seta A, deixando uma linha ou risco rastreável até um escoadouro de fluidos em particular 120. Assim, a disposição ilustrada aumenta a capacidade de detectar de qual escoadouro de fluidos 120 um ou mais fluidos emanaram e, por sua vez, diagnostica qual componente do motor ou da fuselagem exige manutenção ou reparo.
[0067] Para aumentar ainda mais a capacidade de detectar o escoadouro de fluidos 120 do qual um ou mais fluidos possam ter vazado, as cristas de fluidos 121 se projetam para fora a partir do lado esquerdo 113L da carenagem 120 e servem para melhorar a coleta de até mesmo pequenas quantidades de fluido que possam emanar de um escoadouro de fluidos 120, de modo a serem mais facilmente detectáveis por inspeção visual. Como em uma configuração anterior revelada acima, as cristas de fluidos 121 ficam posicionadas imediatamente abaixo de cada uma das bordas inferiores 118 de cada escoadouro de fluidos 120 e se estendem em direção à superfície posterior da carenagem 112. Cada crista de fluidos 121 inclui ainda uma seção dianteira 110(a), que se estende junto ao bordo de ataque 119 de cada escoadouro de fluidos
120. Em outra configuração, cada crista de fluidos 121 pode se estender ainda mais longe junto ao bordo de ataque de cada escoadouro de fluidos 120 na extensão da crista 110(b) em direção à borda superior de cada escoadouro de fluidos 120, para melhorar ainda mais a coleta de qualquer fluido e para evitar que qualquer fluido vá para uma crista ou escoadouro de fluidos adjacente, de outro modo frustrando a capacidade de detectar a partir de qual escoadouro o fluido possa ter vazado para, por sua vez, identificar o componente do motor ou da fuselagem de uma aeronave necessitando de manutenção. A carenagem 110 poderá também incluir canais (como mostrado nas Figuras 8 e 9) se estendendo do bordo de fuga de cada escoadouro de fluidos 110 em direção à superfície posterior da carenagem 110, para promover a coleta e retenção de fluido que venha a emanar de quaisquer escoadouros de fluidos simples 120, para fins de melhorar ainda mais a capacidade de detectar visualmente fluidos vazando e, por sua vez, para identificar componentes associados do motor ou da fuselagem necessitando de assistência ou de manutenção.
[0068] A Figura 24 dos desenhos é uma vista em planta inferior desta configuração alternativa da estrutura de mastro de dreno integrado mostrada nas Figuras 19 e 20, com cristas de fluidos 121 posicionadas somente no lado esquerdo 113L da carenagem 110.
[0069] As Figuras 25 e 26 são vistas transversais da carenagem 110 ilustrando as porções verticalmente alinhadas das passagens de fluidos na carenagem 122 em seu trajeto a partir das passagens de fluidos da seção do tubo 155 para a carenagem 110 e saem junto ao lado esquerdo 113L nos escoadouros de fluidos 120. A Figura 26 dos desenhos ilustra ainda a disposição e a orientação das passagens de fluidos na carenagem 130 dentro da carenagem 110 e de seus respectivos escoadouros de fluidos 120, posicionados no lado 113L da carenagem 110.
[0070] [0070] A Figura 27 dos desenhos é uma vista transversal da carenagem 110 e de uma porção da seção do tubo 155, coletada junto à linha 27 -27 da Figura 23, ilustrando a estrutura da carenagem 110 e os tubos de fluido da carenagem posicionados internamente 130 e a presença de vazios 115 dentro do espaço interno definindo a carenagem 110.
[0071] As Figuras 28 e 29 revelam escoadouros de fluidos 120 posicionados logo do lado esquerdo 113L da carenagem 110 em uma disposição diagonal escalonada de baixo 117 para cima 116 e do bordo de ataque 111 para o bordo de fuga 112 da carenagem 110. Como descrito acima, localizar escoadouros de fluidos 120 em uma orientação diagonal escalonada aumenta a capacidade de detectar qualquer fluido vazando de qualquer escoadouro 120, e de distingui-lo de outros fluidos vazando de qualquer outro escoadouro 120, sendo particularmente útil quando uma grande quantidade de escoadouros 120 for necessária.
[0072] A presente invenção permite a pré-montagem completa da estrutura de mastro de dreno integrado 40, 100 e dos dutos de fluidos associados para facilitar e acelerar sua instalação por inteiro dentro de uma aeronave.
[0073] Embora a presente invenção tenha sido enfatizada no contexto de drenar fluidos de componentes do motor de aeronaves, poderá ser similarmente aplicada para drenar ou ventilar fluidos de componentes e sistemas localizados dentro da fuselagem pressurizada da aeronave, tanto dentro quanto fora da cabine. Por exemplo, a presente invenção, como revelado aqui, poderá ser adaptada para coletar e drenar água de ralos de pias e/ou de recipientes de armazenamento de gelo em aeronaves.
[0074] Embora variados aspectos e implementações tenham sido revelados aqui, outros aspectos e implementações ficarão evidentes aos peritos na técnica. Os variados aspectos, configurações e implementações reveladas aqui têm a finalidade de ilustração, e não de limitação, com o verdadeiro escopo sendo indicado pelas seguintes reivindicações, juntamente com o escopo completo de equivalentes aos quais tais reivindicações têm direito. Deve ser também entendido que a terminologia empregada aqui se destina a descrever implementações específicas somente, e não traz a intenção de limitação. Qualquer modificação, substituição por equivalente ou aprimoramento das configurações sem abandonar o espírito e o princípio da presente invenção será considerado como ficando dentro do escopo de proteção da presente invenção.

Claims (25)

Reivindicações:
1. Uma estrutura de mastro de dreno integrado para drenar fluidos de um compartimento da aeronave, a estrutura de mastro de dreno compreendendo: - uma seção do tubo independente projetada para ficar posicionada dentro da aeronave, a seção do tubo incluindo uma série de passagens de fluidos geralmente alinhadas se estendendo de uma extremidade superior da seção do tubo até uma extremidade inferior da seção do tubo, - cada passagem de fluidos apresentando uma superfície periférica, sendo pelo menos uma porção dessa superfície periférica comum a uma porção de uma superfície periférica de pelo menos uma outra alinhada adjacente à passagem de fluidos, - cada uma das referidas passagens de fluidos sendo separada de passagens de fluidos adjacentes por respectivas paredes periféricas de uma espessura substancialmente igual nas respectivas posições laterais ao longo da referida seção do tubo independente, - a extremidade superior de cada passagem de fluidos dentro da referida seção do tubo configurada para ser colocada na comunicação de fluidos com uma ou mais fontes de fluidos; - uma carenagem substancialmente aerodinâmica para posicionamento dentro de uma corrente de ar e incluindo uma série de passagens de fluidos na carenagem, cada passagem de fluidos na carenagem conectada em uma extremidade superior até a extremidade inferior uma respectiva passagem de fluidos em uma seção do tubo e, em uma extremidade inferior, até um respectivo escoadouro de fluidos localizado dentro da carenagem, - o formato transversal da referida seção do tubo independente correspondendo substancialmente à largura coletiva da série de passagens de fluidos geralmente alinhadas e a suas respectivas paredes periféricas, de modo a minimizar o referido formato transversal em uma respectiva posição lateral junto à referida seção do tubo; e - a seção do tubo e carenagem compreendendo uma única estrutura integral.
2. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o compartimento da aeronave compreende uma carenagem do motor da aeronave envolvendo o motor de uma aeronave.
3. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a seção do tubo independente fica posicionada dentro do motor da aeronave e na extremidade inferior de uma área encerrada pela carenagem do motor.
4. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a carenagem se estende da carenagem do motor para a corrente de ar.
5. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o compartimento da aeronave compreende a fuselagem de uma aeronave.
6. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 1, incluindo ainda uma série de dutos de fluidos, cada um conectado em uma extremidade à extremidade superior de uma respectiva passagem de fluidos dentro da seção do tubo e na outra extremidade a um ou mais componentes da aeronave.
7. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que a extremidade superior da seção do tubo inclui uma estrutura de ramificações apresentando uma série de passagens separadas entre si para facilitar sua conexão a um respectivo duto de fluidos associado.
8. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que os dutos de fluidos são telescopicamente recebidos pela estrutura de ramificações e conectados à mesma por brasagem.
9. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que os dutos de fluidos são telescopicamente recebidos pela estrutura de ramificações e conectados à mesma por soldagem.
10. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que os dutos de fluidos são telescopicamente recebidos pela estrutura de ramificações e conectados à mesma por acoplamento mecânico.
11. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que as respectivas paredes periféricas separando as referidas passagens de fluidos adjacentes são de uma espessura substancialmente igual longitudinalmente ao longo da estrutura do tubo independente.
12. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a espessura lateral de pelo menos algumas das respectivas paredes periféricas separando as referidas passagens de fluidos adjacentes em direção à extremidade superior da seção do tubo e à extremidade inferior da seção do tubo são mais espessas do que a espessura lateral de pelo menos algumas das respectivas paredes periféricas separando as referidas passagens de fluidos adjacentes na região entre elas.
13. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a carenagem inclui a superfície anterior, a superfície posterior e as superfícies laterais aerodinâmicas opostas posicionadas entre elas.
14. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que pelo menos alguns dos referidos escoadouros de fluidos ficam posicionados dentro de ambas as superfícies laterais da carenagem.
15. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que a carenagem inclui pelo menos uma crista associada com pelo menos um escoadouro de fluidos, pelo menos uma crista posicionada adjacente a uma borda inferior do referido pelo menos um escoadouro de fluidos e se estendendo em direção à superfície posterior junto a pelo menos uma superfície lateral da carenagem.
16. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que a crista se estende a partir de, e por aproximadamente, pelo menos uma porção do bordo de ataque de pelo menos um escoadouro de fluidos.
17. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que a carenagem inclui pelo menos um sulco associado com pelo menos um escoadouro de fluidos, pelo menos um sulco se estendendo de um bordo de fuga de pelo menos um escoadouro de fluidos em direção à superfície posterior junto a pelo menos uma superfície lateral da carenagem.
18. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os referidos escoadouros de fluidos ficam posicionados em um lado da carenagem e orientados diagonalmente a partir do bordo de ataque inferior da seção da carenagem em direção ao bordo de fuga superior da carenagem.
19. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que pelo menos um escoadouro de fluidos inclui marcações associadas com o componente da aeronave e posicionado adjacente a ele.
20. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a carenagem inclui um flange posicionado substancialmente nivelado com o exterior voltado para a superfície da carenagem do motor.
21. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a carenagem inclui um flange posicionado substancialmente nivelado com o exterior voltado para a superfície da fuselagem da aeronave.
22. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que as passagens de fluidos dentro da seção do tubo são dimensionadas individualmente para acomodar uma quantidade de fluido que pode ser produzida por um respectivo componente associado da aeronave.
23. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a série de passagens de fluidos dentro da seção do tubo é orientada com relação entre si, de modo a aumentar a resistência da seção do tubo a forças externas que possam atingir a seção do tubo quando a aeronave estiver voando.
24. A estrutura de mastro de dreno integrado da Reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a seção do tubo e a seção da carenagem são fabricados conjuntamente para formar simultaneamente uma única estrutura homogênea integrada.
25. Um mastro de dreno para drenar fluidos do motor à turbina de uma aeronave, a seção do mastro de dreno compreendendo: - uma seção do tubo independente projetada para ficar posicionada dentro do motor da aeronave e encerrada pela carenagem de um motor, com a seção do tubo incluindo uma série de passagens de fluidos geralmente alinhadas se estendendo de uma extremidade superior até uma extremidade inferior da seção do tubo - cada passagem de fluidos apresentando uma superfície periférica sendo pelo menos uma porção da qual comum a pelo menos uma porção de uma passagem de fluidos alinhada adjacente, a extremidade superior de cada passagem de fluidos configurada para ficar em comunicação livre com um ou mais componentes do motor à turbina; - uma carenagem substancialmente aerodinâmica se estendendo desde a superfície externa da carenagem do motor da aeronave, com a carenagem incluindo uma série de passagens de fluidos na carenagem, cada uma das quais conectada em uma extremidade a uma respectiva passagem de fluidos e na outra extremidade a uma respectiva de uma série de escoadouros de fluidos localizados na carenagem, e - o formato transversal da referida seção do tubo independente correspondendo substancialmente à largura coletiva da série de passagens de fluidos geralmente alinhadas e a suas respectivas paredes laterais periféricas de modo a minimizar o referido formato transversal em uma respectiva posição junto à referida seção do tubo.
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