BR112020010543A2

BR112020010543A2 - sistema de fixação com segmentos de trilhos e colunas de flexão

Info

Publication number: BR112020010543A2
Application number: BR112020010543-0A
Authority: BR
Inventors: Michael R. Gorman; Dylan T. Cosgrove; Alex P. Beane; Ryan M. Luepke; Scott M. Niemi; Timothy P. Pariseau; Richard L. Peloquin
Original assignee: 3M Innovative Properties Company
Priority date: 2017-11-27
Filing date: 2018-11-26
Publication date: 2020-11-17
Also published as: JP2021504084A; EP3716809A1; US20210000226A1; EP3716809A4; WO2019102430A1

Abstract

O sistema de fixação inclui primeiro e segundo membros de fixação, cada um tendo uma camada de suporte e fileiras de segmentos de trilho que se projetam a partir da camada de suporte. Os segmentos de trilho têm uma porção de base fixa-da à camada de suporte e uma porção de cabeça distal em relação à camada de su-porte. A porção de cabeça tem uma largura de cabeça que é maior que uma largura da porção de base. Existem fileiras de colunas que se projetam a partir da camada de suporte de ao menos o primeiro membro de fixação. Quando o primeiro e o se-gundo membros de fixação são submetidos a fixação, as colunas se flexionam na direção contrária dos segmentos de trilho enquanto as porções de cabeça dos seg-mentos de trilho do primeiro e do segundo membros de fixação passam uma pela outra e então retornam para suas posições originais após o primeiro e o segundo membros de fixação serem fixados. Também é revelado o sistema de fixação fixado a uma porção de uma embalagem.

Description

“SISTEMA DE FIXAÇÃO COM SEGMENTOS DE TRILHOS E COLUNAS DE FLEXÃO” Referência remissiva a pedidos de patente correlatos

[001] Este pedido reivindica a prioridade sobre os pedidos provisórios US n°s 62/591.000, depositado em 27 de novembro de 2017 e 62/648.515, depositado em 27 de março de 2018, cujas revelações estão aqui incorporadas a título de referência em sua totalidade.

Antecedentes

[002] Os prendedores são usados em uma variedade de aplicações, incluindo construção, máquinas, equipamentos médicos, montagem de automóveis, produtos de cuidados pessoais e na indústria têxtil. Os prendedores comumente conhecidos variam de rebites, encaixes e botões a prendedores do tipo gancho e laço, cada um dos quais envolve a união de componentes diferentes (por exemplo, componentes macho e fêmea) para a montagem de dois artigos como um conjunto. Alguns prende- dores, que são às vezes chamados de prendedores de autoacoplamento ou prende- dores de gancho, são compostos por membros de intertravamento que não incluem componentes macho e fêmea. Para montar dois artigos como um conjunto, cada membro de fixação é fixado a uma superfície de seu respectivo artigo e os dois artigos são unidos quando os membros de fixação são acoplados.

[003] Foram relatados certos prendedores que incluem estruturas diferen- tes no mesmo membro de fixação. Consulte, por exemplo, a publicação de pedido n°s 5.586.372 (Eguchi); 5.884.374 (Clune); 6.276.032 (Nortman); e 6.546.604 (Galkiewicz). As estruturas diferentes podem ter formatos, tamanhos ou capacida- des para engatar diferentes.

[004] As embalagens refecháveis podem ser usadas como recipientes para diversos produtos destinados ao consumidor, como produtos secos, alimentos como batatas fritas e queijos, alimentos para animais, produtos de cuidados de gramados,

etc. Tais embalagens estão disponíveis em uma variedade de formatos e tamanhos.

Adicionalmente, várias embalagens refecháveis podem ser recipientes multiuso que podem manter o armazenamento de produtos destinados ao consumidor dispostos dentro das embalagens por um número desejado de aberturas e fechamentos da embalagem. Por exemplo, uma embalagem multiuso pode fornecer a um usuário acesso ao conteúdo disposto dentro da embalagem e, então, ser fechada para im- pedir que o conteúdo saia da embalagem. Essas embalagens multiuso podem incluir prendedores internos que podem ser abertos e fechados repetidamente. Adicional- mente, várias embalagens multiuso também podem ser resseladas após a primeira abertura das embalagens para manter o conteúdo fresco e protegido contra a entra- da de vários elementos externos, como ar, umidade e vários contaminantes.

[005] Tipicamente, as embalagens refecháveis podem ser produzidas a par- tir de uma ou mais folhas ou filmes que incluem um ou mais materiais flexíveis. Um filme pode ser dobrado e selado para formar um saco de contenção com um volume interno e uma abertura através da qual os produtos destinados ao consumidor po- dem estar dispostos dentro do volume. Um prendedor pode ser disposto em posição adjacente à abertura que pode ser manipulada repetidamente entre uma configura- ção fechada e uma configuração aberta.

[006] Algumas embalagens refecháveis dotadas de prendedores de autoaco- plamento foram relatadas. Consulte, por exemplo, a publicação de pedido n° 8.641.278 (Ducauchuis), e as publicações de pedido de patente US n°s 2006/0168776 (Dais) e 2013/0071047 (VanLoocke).

Sumário

[007] A presente revelação fornece um sistema de fixação que inclui fileiras de segmentos de trilho e fileiras de colunas em uma camada de suporte. Típica e vantajosamente, a estrutura exclusiva dos membros de fixação pode permitir múlti- plos ciclos de fixação e desprendimento sem deformação plástica excessiva (isto é,

irreversível) dos segmentos de trilho em engate. O sistema de fixação da presente revelação pode ser útil como um prendedor de autoacoplamento para uma embala- gem refechável.

[008] Em um aspecto, a presente revelação fornece um sistema de fixação. O sistema de fixação inclui primeiro e segundo membros de fixação, cada um tendo uma camada de suporte que tem um comprimento, uma largura e uma espessura e fileiras de segmentos de trilho que se projetam a partir da camada de suporte. Cada um dos segmentos de trilho tem uma porção de base fixada ao e uma porção de cabeça distal em relação à camada de suporte. A porção de cabeça tem uma largura de cabeça que é maior que a largura da porção de base, e a porção de cabeça se projeta sobre a por- ção de base em lados opostos. Existem fileiras de colunas que se projetam a partir da camada de suporte de ao menos o primeiro membro de fixação. As fileiras de segmen- tos de trilho e as fileiras de colunas se alternam. Cada uma das colunas tem uma altura que não é maior que uma altura dos segmentos de trilho. Quando o primeiro e o segun- do membros de fixação são submetidos a fixação, as colunas se flexionam na direção contrária dos segmentos de trilho enquanto as porções de cabeça dos segmentos de trilho do primeiro e do segundo membros de fixação passam uma pela outra e então retornam para suas posições originais após o primeiro e o segundo membros de fixação serem fixados.

[009] Em um outro aspecto, a presente revelação fornece o sistema de fi- xação fixado a uma porção de uma embalagem.

[010] Neste pedido:

[011] Todos os cabeçalhos aqui fornecidos são para a comodidade do leitor e não devem ser usados para limitar o significado de qualquer texto que segue aos cabeçalhos, a menos que esteja especificado.

[012] O termo “compreende”, e variações do mesmo, não tem um significa- do limitador quando esses termos aparecerem nas descrições e nas reivindica-

ções. Tais termos serão entendidos como implicando a inclusão de uma etapa ou um elemento, ou um grupo de etapas ou de elementos declarados, mas não a ex- clusão de qualquer outra etapa ou elemento, ou grupo de etapas ou elementos.

[013] Os termos como “um”, “uma”, “o” e “a” não são destinados a fazer re- ferência a somente uma entidade singular, mas incluem a classe geral da qual um exemplo específico pode ser usado para ilustração. Os termos “um”, “uma”, “a(s)” e “o(s)” são usados de maneira intercambiável com o termo “ao menos um”.

[014] A frase “compreende ao menos um dentre” seguida de uma lista refe- re-se a compreender qualquer um dos itens da lista e qualquer combinação de dois ou mais itens da lista. A frase “ao menos um dentre”, seguida de uma lista, refere- se a qualquer um dos itens da lista ou qualquer combinação de dois ou mais itens da lista.

[015] Conforme usado aqui, o termo “ou” é geralmente empregado em seu sentido comum que inclui “e/ou”, a menos que o conteúdo claramente indique o contrário.

[016] O termo “e/ou” significa um ou todos os elementos mencionados, ou uma combinação de quaisquer dois ou mais dos elementos mencionados.

[017] O termo “direção da máquina” (DM) conforme usado aqui denota a di- reção de uma manta móvel de material durante um processo de fabricação. Quando uma tira é recortada a partir de uma manta contínua, a dimensão na direção da má- quina corresponde ao comprimento “L” da tira. Os termos “direção da máquina” e “direção longitudinal” podem ser utilizados de forma intercambiável. O termo “direção da máquina transversal” (DT) como usado aqui denota a direção que é essencial- mente perpendicular à direção da máquina. Quando uma tira é recortada a partir de uma manta contínua, a dimensão na direção transversal à máquina corresponde à largura “W” da tira. Consequentemente, o termo “largura” se refere tipicamente à dimensão mais curta no plano da primeira superfície da camada de suporte, que é a superfície que contém os segmentos de trilho e as colunas. Como usado aqui, o termo “espessura” se refere normalmente à menor dimensão do prendedor, que é a dimensão perpendicular à primeira superfície da camada de suporte.

[018] O termo “alternar”, conforme aqui usado, se refere a uma fileira de segmentos de trilho que é disposta entre quaisquer duas fileiras adjacentes de co- lunas (isto é, as fileiras de colunas têm apenas uma fileira de segmentos de trilho entre elas) e uma fileira de colunas que é disposta entre quaisquer duas fileiras adjacentes de segmentos de trilho.

[019] O termo “perpendicular”, como usado aqui para se referir à relação entre a camada de suporte e os segmentos de trilho e/ou colunas, inclui também o signifi- cado da expressão “substancialmente perpendicular”. “Substancialmente perpendicu- lar” significa que os planos definidos pela camada de suporte e por uma fileira de segmentos de trilho ou colunas podem se desviar da perpendicular até 10 (em algu- mas modalidades, até 7,5 ou 5) graus.

[020] Conforme usado aqui com relação a uma quantidade medida, o termo “cerca de” se refere a uma variação na quantidade medida, conforme seria espera- do pelo versado na técnica que faz a medição e que exerce um nível de cuidado adequado ao objetivo da medição, e à precisão do equipamento de medição usa- do. Na presente invenção, “até” um número (por exemplo, até 50) inclui o número (por exemplo, 50).

[021] Todas as faixas numéricas incluem seus pontos de extremidade e os valores não inteiros entre os pontos de extremidade, exceto onde especificado em contrário (por exemplo, 1 a 5 inclui 1, 1,5, 2, 2,75, 3, 3,80, 4, 5, etc.).

[022] Esses e outros aspectos da presente revelação serão evidentes a par- tir da descrição detalhada abaixo. Em nenhum caso, entretanto, os resumos acima devem ser interpretados como limitações sobre o assunto reivindicado, sendo que o assunto é definido unicamente pelas reivindicações anexas, podendo ser modifica-

das durante a prossecução.

Breve descrição dos desenhos

[023] A revelação pode ser compreendida de forma mais completa, levando-se em consideração a descrição detalhada a seguir das diversas modalidades da revela- ção, em conexão com os desenhos anexos, em que:

[024] A Figura 1A é uma vista em perspectiva esquemática de uma modalidade de um membro de fixação da presente revelação.

[025] A Figura 1B é uma vista lateral esquemática do membro de fixação da Figura 1A.

[026] A Figura 1C é uma vista lateral esquemática do membro de fixação da Figura 1A, a qual vista lateral é ortogonal à vista lateral mostrada na Figura 1B.

[027] A Figura 2A é uma vista em perspectiva esquemática de uma outra modalidade de um membro de fixação da presente revelação.

[028] A Figura 2B é uma vista lateral esquemática do membro de fixação da Figura 2A.

[029] A Figura 2C é uma vista lateral esquemática de uma modalidade de um sistema de fixação da presente revelação, em que ambos os membros de fixa- ção incluem o prendedor das Figuras 2A e 2B.

[030] A Figura 3A é uma vista lateral esquemática de uma modalidade do sistema de fixação da presente revelação que sofre deformação durante a fixação, com esforço calculado por modelagem por elementos finitos representada por som- breamento.

[031] A Figura 3B é uma vista lateral esquemática do membro de fixação da Fi- gura 3A após a fixação, com esforço residual calculado por modelagem por elementos finitos representada por sombreamento.

[032] A Figura 4 é uma vista lateral esquemática de um prendedor não confor- me com a presente revelação, com deformação plástica permanente após a fixação calculada por modelagem por elementos finitos representada por sombreamento.

[033] A Figura 5 é uma vista em planta frontal esquemática de uma modali- dade de uma embalagem refechável.

[034] A Figura 6 é uma vista em planta posterior esquemática da embala- gem refechável da Figura 5.

[035] A Figura 7 é uma vista em perspectiva de topo esquemática da embala- gem refechável da Figura 5.

[036] A Figura 8 é uma vista em seção transversal esquemática de uma porção da embalagem refechável da Figura 5, com uma modalidade do sistema de fixação da presente revelação disposta em uma configuração fechada.

[037] A Figura 9 é uma vista em seção transversal esquemática de uma porção da embalagem refechável da Figura 5 com uma modalidade do membro de fixação da presente revelação disposta em uma configuração aberta com a região de lacre superi- or ainda intacta.

[038] A Figura 10 é uma vista em seção transversal esquemática de uma porção da embalagem refechável da Figura 5, com uma modalidade do sistema de fixação da presente revelação disposta em uma configuração aberta.

[039] A Figura 11 é uma vista em seção transversal esquemática de uma mo- dalidade da abertura da embalagem refechável da Figura 5 quando o sistema de fixa- ção está na configuração fechada.

[040] A Figura 12 é uma vista em perspectiva esquemática de uma outra modalidade de uma embalagem refechável.

[041] A Figura 13 é uma vista em planta frontal esquemática da embalagem refechável da Figura 11.

[042] A Figura 14 é uma vista em perspectiva esquemática de uma outra modalidade de uma embalagem refechável.

[043] A Figura 15 é uma vista em planta frontal esquemática da embalagem refechável da Figura 13.

[044] A Figura 16 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de um aparelho e um método usado para formar uma embalagem refechável.

[045] A Figura 17 é uma fotomicrografia do membro de fixação produzido no Exemplo 2.

Descrição detalhada

[046] Uma modalidade de um prendedor útil no sistema de fixação da pre- sente revelação é mostrada nas Figuras 1A, 1B e 1C. O prendedor 1 inclui uma ca- mada de suporte 2 que tem um comprimento (L), uma largura (W) e uma espessura (T). O prendedor 1 inclui fileiras 14 de segmentos de trilho 4. Na modalidade ilustra- da na Figura 1A, 1B e 1C, os segmentos de trilho 4 se projetam perpendicularmente a partir da camada de suporte 2. Cada um dos segmentos de trilho 4 tem uma por- ção de base 10 fixada à camada de suporte 2 e uma porção de cabeça 8 distal em relação à camada de suporte 2. A porção de cabeça 8 tem uma largura de cabeça X4 que é maior que a largura X1 da porção de base 10, e a porção de cabeça 8 se projeta sobre a porção de base 10 em lados opostos. A razão entre a largura da ca- beça X4 e a largura X1 da porção de base 10 é tipicamente ao menos 1,25:1, 1,5:1 ou 2:1 e pode ser de até 3:1, 4:1 ou 5:1. A Figura 1B ilustra a distância de projeção da cabeça X6. Em algumas modalidades, a porção de cabeça 8 se projeta sobre a porção de base 10 em todos os lados da porção de base 10. A Figura 1C ilustra a distância de projeção de cabeça Y5, na direção paralela ao comprimento (L) do prendedor 1. As cabeças têm também uma espessura de cabeça que, se a cabeça não for retilínea, é medida como uma distância entre uma linha tangente ao ponto mais alto na cabeça acima da camada de suporte e uma linha tangente ao ponto mais baixo na cabeça acima da camada de suporte. Por exemplo, na modalidade mostrada na Figura 1B, a espessura de cabeça é Z1 menos Z2. Por “fileiras de segmentos de trilho”, deve ser entendido que cada fileira 14 inclui mais de um seg-

mento de trilho 4. O prendedor 1 não inclui um trilho contínuo; em vez disso, os segmentos de trilho 4 são separados uns dos outros na camada de suporte 2. Por exemplo, as cabeças 8 dos segmentos de trilho 4 em uma fileira 14 são separadas pela distância de cabeça a cabeça Y3 na direção paralela ao comprimento (L) do prendedor 1.

[047] A porção de base 10 do segmento de trilho 4 um comprimento Y1 que é maior que a largura X1 da porção de base 10. Em algumas modalidades, a razão entre o comprimento Y1 e a largura X1 da porção de base 10 é ao menos cerca de 1,5:1, 2:1, 3:1, 4:1 ou 5:1, 10:1 ou 15:1. A porção de base 10 do segmento de trilho 4 pode ter uma variedade de formatos em seção transversal. Por exemplo, o for- mato em seção transversal da porção de base 10 pode ser um polígono (por exemplo, retângulo, hexágono ou octógono), ou o formato em seção transversal da porção de base 10 pode ser curvo (por exemplo, elíptico). A porção de base 10 pode se afunilar de sua base até sua extremidade distal. Neste caso e no caso de porções de base curvas, a razão entre o comprimento Y1 e a largura X1 da porção de base 10 é medida a partir do ponto mais largo e mais longo. Conforme mostra- do na Figura 1B, o comprimento Y1 da porção de base no ponto mais longo é aproximadamente igual ao comprimento da porção de cabeça.

[048] Para modalidades como a modalidade ilustrada na Figura 1C, as por- ções de base 10 que se afunilam de suas bases até suas extremidades distais têm uma face de inclinação e um ângulo de afunilamento A1 entre a face de inclinação e a camada de suporte 2. Em algumas modalidades, o ângulo de afunilamento A1 en- tre a face de inclinação da porção de base 10 e a camada de suporte 2 se situa em uma faixa de 91 graus a 130 graus, em algumas modalidades, em uma faixa de 91 graus a 125 graus, 95 graus a 120 graus, 95 graus a 115 graus, 95 graus a 110 graus, 93 graus a 105 graus ou 95 graus a 100 graus.

[049] Em algumas modalidades, os segmentos de trilho 4 têm uma altura máxima Z1 (acima da camada de suporte 2) de até 3 milímetros (mm), 1,5 mm, ou 1 mm e, em algumas modalidades, uma altura mínima de ao menos 0,1 mm ou 0,2 mm. A altura Z1 dos segmentos de trilho 4 pode se situar em uma faixa de 0,3 mm a 0,7 mm, 0,3 mm a 0,6 mm, ou 0,35 mm a 0,55 mm. A espessura Z7 da porção de cabeça 8 de segmentos de trilho 4 pode se situar em uma faixa de 0,03 mm a 0,3 mm, 0,04 mm a 0,15 mm, ou 0,04 mm a 0,1 mm. Em algumas moda- lidades, as porções de base 10 dos segmentos de trilho 4 têm uma largura máxima X1 de até cerca de 0,5 mm, 0,4 mm, 0,3 mm ou 0,2 mm e uma largura mínima de ao menos 0,05 mm, 0,1 mm, ou 0,125 mm. Algumas larguras úteis X1 das porções de base 10 se situam em uma faixa de 0,05 mm a 0,5 mm, 0,1 mm a 0,2 mm, ou 0,125 mm a 0,175 mm. Algumas larguras de cabeça úteis X4 dos segmentos de tri- lho 4 se situam em um faixa de 0,1 mm a 1,0 mm, 0,3 mm a 0,5 mm, 0,3 mm a 0,45 mm, ou 0,3 mm a 0,4 mm. Algumas distâncias de projeção de cabeça úteis X6 dos segmentos de trilho 4 se situam em uma faixa de 0,025 mm a 0,4 mm, 0,05 mm a 0,3 mm, ou 0,1 m a 0,25 mm. Em algumas modalidades, os segmentos de trilho 4 têm um comprimento máximo Y1 de até cerca de 1,5 mm (em algumas modalidades, até 1,25, 1,0, 0,9 ou 0,8) mm e um comprimento mínimo Y1 de ao menos cerca de 0,1 mm, 0,2 mm, 0,4 mm ou 0,5 mm. O comprimento Y1 dos segmentos de trilho pode se situar em uma faixa de 0,1 mm a 1,5 mm, 0,2 mm a 1,0 mm, ou 0,600 mm a 0,800 mm. Algumas distâncias de projeção de cabeça úteis Y5 dos segmentos de trilho 4 na direção de comprimento se situam em uma faixa de 0,025 mm a 0,2 mm, 0,025 mm a 0,1 mm, ou 0,04 mm a 0,075 mm. Em algumas modalidades, a distância de cabeça a cabeça Y3 na direção paralela ao comprimento (L) do prendedor 1 é até cerca de 0,5 mm, 0,4 mm, 0,3 mm ou 0,25 mm e ao menos cerca de 0,05 mm, 0,1 mm ou 0,125 mm. Algumas distâncias de cabeça a cabeça úteis Y3 se situam em uma faixa de 0,05 mm a 0,5 mm, 0,1 mm a 0,3 mm ou 0,125 mm a 0,225 mm.

[050] O prendedor no sistema de fixação da presente revelação tipicamente também compreende fileiras de colunas em ao menos o primeiro membro de fixação.

Na modalidade ilustrada nas Figuras 1A, 1B e 1C, o prendedor 1 inclui fileiras 16 de colunas 6 que se projetam perpendicularmente a partir da camada de suporte 2. Em algumas modalidades, as fileiras 14 dos segmentos de trilho 4 e as fileiras 16 de colu- nas 6 se alternam. O prendedor 1 pode ter ao menos 2, 3, 5 ou 10 das fileiras 14 de segmentos de trilho 4 alternando com ao menos 2, 3, 5 ou 10 das fileiras 16 das colu- nas 6. Por “fileiras de colunas”, deve ser entendido que cada fileira 16 inclui mais de uma coluna 6. O prendedor 1 não inclui uma crista contínua; em vez disso, as colunas 6 são separadas umas das outras na camada de suporte 2. Por exemplo, as colunas 6 em uma fileira 16 são separadas por uma distância Y4 na direção paralela ao compri- mento (L) do prendedor 1. Em geral, as colunas têm um comprimento que é diferente do comprimento dos segmentos de trilho. Na modalidade ilustrada nas Figuras 1A, 1B e 1C, o comprimento Y1 da porção de base 10 dos segmentos de trilho 4 é maior que o comprimento Y2 da coluna 6, e o número de colunas 6 em uma das fileiras 16 de colu- nas é maior que o número de segmentos de trilho 4 em uma das fileiras de segmentos de trilho 14. O comprimento Y1 da porção de base 10 dos segmentos de trilho 4 pode ser ao menos duas, três ou quatro vezes o comprimento Y2 das colunas 6. O número de colunas 6 em uma das fileiras 16 de colunas pode ser ao menos 1,5, 2 ou 3 vezes o número de segmentos de trilho 4 em uma das fileiras de segmentos de trilho 14. Visto que o prendedor 1 é útil como um prendedor de autoacoplamento, as colunas geral- mente têm uma altura que não é maior que uma altura dos segmentos de trilho. Na mo- dalidade ilustrada nas Figuras 1A, 1B e 1C, a altura Z3 das colunas 6 é menor que a altura Z1 dos segmentos de trilho 4. Em algumas modalidades, a altura Z3 de colunas 6 é de até 95, 90, 80, 75 ou 70 por cento da altura Z1 dos segmentos de trilho 4.

[051] As colunas úteis no sistema de fixação da presente revelação podem ter uma variedade de formatos de seção transversal em um plano paralelo à camada de suporte. Por exemplo, o formato de seção transversal da coluna pode ser um polígono

(por exemplo, quadrado, retângulo, losango, hexágono, pentágono ou dodecágono), que pode ser um polígono regular ou não, ou o formato de seção transversal da coluna pode ser curvo (por exemplo, redondo ou elíptico). Em algumas modalidades, a coluna tem uma base fixada à camada de suporte e uma ponta distal, e a ponta distal tem uma área em seção transversal que é menor ou igual a uma área em seção transversal da base. A coluna pode se afunilar a partir de sua base até sua ponta distal, mas isso não é um requisito. Em algumas modalidades, a coluna tem uma cabeça distal com uma largura de cabeça que é maior que a largura da base. A cabeça pode se projetar sobre a base em lados opostos ou pode se projetar sobre a base em todos os lados. As colu- nas com cabeça úteis no prendedor da presente revelação podem ter uma variedade de formatos úteis que incluem um cogumelo (por exemplo, com uma cabeça circular ou oval ampliada em relação à haste), um prego, um T ou um T de golfe.

[052] Referindo-se novamente às Figuras 1A, 1B e 1C, em algumas modali- dades, as colunas 6 úteis no prendedor têm uma largura máxima X2 de até cerca de 0,5 mm, 0,4 mm, 0,3 mm ou 0,2 mm e uma largura mínima de ao menos 0,05 mm, 0,1 mm ou 0,125 mm. Algumas larguras úteis X2 das colunas 6 se situam em uma faixa de 0,05 mm a 0,5 mm, 0,1 mm a 0,2 mm ou 0,125 mm a 0,175 mm. Em algumas modalidades, as colunas 6 úteis no prendedor da presente revelação têm um compri- mento máximo Y2 de até cerca de 0,5 mm, 0,4 mm, 0,3 mm ou 0,2 mm e uma largura mínima de ao menos 0,05 mm, 0,1 mm ou 0,125 mm. Algumas larguras úteis Y2 da coluna 6 se situam em uma faixa de 0,05 mm a 0,5 mm, 0,1 mm a 0,2 mm, 0,1 mm a 0,15 mm ou 0,125 mm a 0,175 mm. Em algumas modalidades, a distância Y4 entre as colunas 6 na direção paralela ao comprimento (L) do prendedor 1 é de até cerca de 1,5 mm (em algumas modalidades, até 1,25, 1,0, 0,9 ou 0,8) mm e ao menos cerca de 0,1 mm, 0,2 mm ou 0,4 mm. A distância Y4 entre as colunas 6 pode se situar em uma faixa de 0,1 mm a 1,5 mm, 0,2 mm a 1,0 mm ou 0,400 mm a 0,600 mm.

[053] Para modalidades como a modalidade ilustrada na Figura 1C, as co-

lunas 6 que se afunilam a partir de suas bases até suas pontas distais têm uma face de inclinação e um ângulo de afunilamento A2 entre a face de inclinação e a camada de suporte 2. Em algumas modalidades, o ângulo de afunilamento A2 en- tre a face de inclinação da coluna 6 e a camada de suporte 2 se situa em uma faixa de 91 graus a 130 graus, em algumas modalidades, em uma faixa de 91 graus a 125 graus, 91 graus a 120 graus, 91 graus a 115 graus, 91 graus a 110 graus, 91 graus a 105 graus ou 95 graus a 100 graus.

[054] Em algumas modalidades, as colunas 6 têm uma altura máxima Z3 (acima da camada de suporte 2) de até 2,85 milímetros (mm), 1,25 mm ou 1 mm e, em algumas modalidades, uma altura mínima de ao menos 0,08 mm ou 0,16 mm.

A altura Z3 das colunas pode se situar em uma faixa de 0,2 mm a 0,6 mm, 0,3 mm a 0,6 mm, 0,3 mm a 0,4 mm ou 0,35 mm a 0,55 mm. Em algumas modalidades, cada uma das colunas tem uma razão de aspecto entre altura e largura que é ao menos 1,5:1, ao menos 2:1 ou ao menos 3:1. Em algumas modalidades, cada uma das colunas tem uma razão de aspecto entre altura e comprimento que é ao menos 1,5:1, ao menos 2:1 ou ao menos 3:1.

[055] Uma outra modalidade de um prendedor útil no sistema de fixação da presente revelação é mostrada nas Figuras 2A e 2B. Nessa modalidade, a porção de cabeça 8 do segmento de trilho 4 tem um formato diferente da porção de cabe- ça 8 da modalidade mostrada nas Figuras 1A, 1B e 1C. As características e di- mensões de qualquer uma das modalidades descritas acima para o prendedor mostrado nas Figuras 1A, 1B e 1C podem ser usadas em combinação com o pren- dedor mostrado nas Figuras 2A e 2B para fornecer modalidades correspondentes.

[056] O prendedor 1 é útil, por exemplo, como um fecho de autoacopla- mento no sistema de fixação da presente revelação. Para uso na presente inven- ção, o termo “autoacoplamento” se refere a prendedores em que a fixação é reali- zada por meio de elementos de fixação engrenados do mesmo tipo (por exemplo,

cabeças de fixação). Em algumas modalidades, o termo “autoacoplamento” se re- fere a prendedores em que a fixação é realizada por elementos de fixação engre- nados de formatos idênticos. Em algumas modalidades, o autoacoplamento se re- fere à capacidade do prendedor de engatar com si mesmo quando está em uma configuração dobrada, por exemplo, ao longo de um eixo geométrico paralelo ao comprimento (L) ou à largura (W) do prendedor, com referência às Figuras 1A e 2A. Dois membros de fixação (por exemplo, um primeiro e um segundo membros de fixação (1,5)), tendo, cada um, a estrutura mostrada nas Figuras 2A e 2B, por exemplo, podem ser presos juntos em um engate de autoacoplamento conforme mostrado na Figura 2C. Em algumas modalidades, um primeiro membro de fixação 1 é um prendedor conforme descrito acima em qualquer de suas modalidades, e um segundo membro de fixação pode incluir os segmentos de trilho, mas não inclu- ir as colunas. Em algumas modalidades, o primeiro e o segundo membros de fixa- ção podem ambos incluir colunas mas podem não ser idênticos. Por exemplo, o primeiro membro de fixação 1 pode ter um formato de cabeça como aquele mos- trado na Figura 1A e um segundo membro de fixação 5 pode ter um formato de cabeça como aquele mostrado na Figura 2A. Em qualquer uma dessas modalida- des, quando o primeiro e o segundo membros de fixação 1, 5 se engatam em fixa- ção, as colunas tipicamente se flexionam na direção oposta aos segmentos de tri- lho, enquanto as porções de cabeça dos segmentos de trilho do primeiro e do se- gundo membros de fixação passam umas pelas outras, conforme mostrado na Fi- gura 3A. As colunas então retornam a suas posições originais após o primeiro e o segundo membros de fixação serem acoplados conforme mostrado na Figura 3B.

[057] Consequentemente, em algumas modalidades, as colunas têm uma ri- gidez à flexão menor que a dos segmentos de trilho. A rigidez à flexão k para compor- tamento de esforço pequeno é determinada pela equação k=3EI/H, na qual E é o mó- dulo do material que constitui as colunas e os segmentos de trilho, H é a altura das colunas ou segmentos de trilho, e I=W3L/12, em que é W é a largura e L é o compri- mento das colunas ou segmentos de trilho. Em algumas modalidades, o comprimento da porção de base dos segmentos de trilho é maior que um comprimento das colunas.

Nessas modalidades, quando a largura da porção de base e a largura das colunas são similares, a rigidez à flexão dos segmentos de trilho será maior do que a rigidez à flexão das colunas. Novamente com referência à Figura 1A, as fileiras 14 dos seg- mentos de trilho 4 podem coletivamente ter uma rigidez à flexão maior que as fileiras 16 das colunas 6. Quando existem mais colunas 6 em uma fileira 16 de colunas, a rigidez à flexão das colunas pode ser ajustada (por exemplo, pela seleção de compri- mento ou largura) de modo que coletivamente a fileira 16 de colunas 6 tenha menos rigidez à flexão que uma fileira 14 de segmentos de trilho 4. A rigidez à flexão de cada fileira de segmentos de trilho ou colunas pode ser determinada pelo número de seg- mentos de trilho ou colunas em cada fileira e a rigidez à flexão de cada um dos seg- mentos de trilho ou colunas.

[058] Em algumas modalidades, o sistema de fixação da presente revelação é fixável de modo liberável. Como usado na presente invenção, o termo “fixável de mo- do liberável” significa que os membros de fixação podem se alternar entre as configu- rações fixadas e desprendidas uma ou mais vezes sem destruir a funcionalidade do prendedor. Típica e vantajosamente, a estrutura exclusiva do prendedor da presente revelação pode permitir múltiplos ciclos de fixação e desprendimento sem deformação plástica excessiva (isto é, irreversível) dos segmentos de trilho em engate. Conforme descrito em detalhes nos exemplos a seguir, um prendedor comparativo que inclui segmentos de trilho, mas não colunas, pode se engatar em fixação quando os seg- mentos de trilho são empurrados contra e além uns dos outros para intertravamento.

As porções de cabeça dos segmentos de trilho do prendedor comparativo exibem um grau de deformação plástica relativamente alto (isto é, irreversível) após tal engate, conforme mostrado na Figura 4. A deformação plástica pode limitar a capacidade do prendedor comparativo de ser desprendido e novamente fixado, visto que o formato do prendedor é alterado pelo primeiro e sucessivos engates. Em contrapartida, no sis- tema de fixação da presente revelação quando o primeiro e o segundo membros de fixação se engatam em fixação, as colunas sofrem deformação elástica, enquanto as porções de cabeça dos segmentos de trilho do primeiro e do segundo membros de fixação passam umas pelas outras conforme mostrado na Figura 3A. As porções de cabeça dos segmentos de trilho do sistema de fixação da presente revelação mostram um grau de deformação plástica relativamente baixo (isto é, reversível) após o engate conforme mostrado na Figura 3B.

[059] Visto que o prendedor 1 ilustrado nas Figuras 1A a C e 2A é útil, por exemplo, como um prendedor de autoacoplamento, uma distância mais curta X8 entre uma das colunas 6 e uma das porções de base 10 dos segmentos de trilho 4 em fileiras adjacentes 14, 16 é ampla o suficiente para permitir a inserção da porção de cabeça 8 dos segmentos de trilho 4. A distância X8 pode ser substancialmente igual a X4, con- forme descrito acima em qualquer uma das modalidades para X4. Em algumas modali- dades, a distância X8 está dentro de cerca de 20, 15 ou 10 por cento da largura de ca- beça X4. Em algumas modalidades, uma razão entre a distância X8 e a largura X1 da porção de base 10 se situa em uma faixa de 2:1 a 5:1 ou de 2:1 a 4:1, ou a razão pode ser de cerca de 3:1. As distâncias X3 e X5 entre uma das colunas 6 e uma das porções de cabeça 8 dos segmentos de trilho 4 em fileiras adjacentes 14, 16 são geralmente menores que a distância X8, visto que a largura de cabeça X4 é mais ampla que a lar- gura da porção de base X1. Algumas distâncias úteis X3 e X5 se situam em uma faixa de 0,08 mm a 0,8 mm, 0,1 mm a 0,5 mm, 0,2 mm a 0,4 mm ou 0,2 mm a 0,35 mm. As distâncias X3 e X5 entre uma coluna 6 e duas fileiras adjacentes das porções de cabe- ça 8 de segmentos de trilho 4 não precisam ser iguais.

[060] Em algumas modalidades, quando o primeiro e o segundo membros de fixação são acoplados, eles podem deslizar um em relação ao outro em uma di-

reção paralela ao comprimento da camada de suporte. Isso pode ser vantajoso, por exemplo, se o posicionamento do primeiro e do segundo membros de fixação um em relação ao outro não for desejável quando o primeiro e o segundo membros de fixa- ção são inicialmente acoplados. Para alcançar um posicionamento desejável, o pri- meiro e o segundo membros de fixação podem ser deslizados para seus lugares.

[061] O primeiro e o segundo membros de fixação de um sistema de fixa- ção de acordo com algumas modalidades da presente revelação podem ou não ser conectados juntos. Em algumas modalidades, o primeiro e o segundo membros de fixação podem ser conectados a dois substratos distintos. Em algumas modalida- des, o primeiro e o segundo membros de fixação podem fazer parte da mesma tira de material na qual o primeiro membro de fixação é dobrado para entrar em conta- to com o segundo membro de fixação.

[062] Nos prendedores úteis no sistema de fixação, de acordo com a presente revelação, os segmentos de trilho, colunas e ao menos uma porção da camada de suporte são integrais (ou seja, geralmente formados ao mesmo tempo como uma uni- dade, unitários). Os elementos de fixação distintos como segmentos de trilho e colu- nas verticais em uma camada de suporte podem ser produzidos, por exemplo, por meio da alimentação de um material termoplástico sobre uma superfície de molde em movimento contínuo com cavidades que têm o formato inverso dos elementos de fixa- ção. O material termoplástico pode passar entre um estrangulamento formado por dois rolos ou um estrangulamento entre uma face de matriz e uma superfície de rolo, com ao menos um dos rolos tendo as cavidades. A pressão fornecida pelo estrangu- lamento força a resina para dentro das cavidades. Em algumas modalidades, um vá- cuo pode ser usado para evacuar as cavidades para facilitar o enchimento das cavi- dades. O estrangulamento tem um vão suficientemente para que uma camada de su- porte coerente seja formada sobre as cavidades. A camada de suporte pode ser for- mada sem orifícios através da mesma. A superfície de molde e as cavidades podem ser opcionalmente resfriadas por ar ou água antes de se extrair a camada de suporte e os elementos de fixação integralmente formados da superfície do molde usando-se, por exemplo, um rolo extrator.

[063] As superfícies de molde adequadas para formar elementos de fixação sobre uma camada de suporte incluem rolos de usinagem como aqueles formados a partir de uma série de placas que definem uma pluralidade de cavidades ao redor de sua periferia incluindo aquelas descritas, por exemplo, na patente US n° 4.775.310 (Fischer). As cavidades podem ser formadas nas placas por perfuração ou tecnologia de fotorresistência, por exemplo. Outros rolos de ferramenta adequados podem incluir rolos envolvidos em arame, que são revelados juntamente com os seus métodos de fabricação, por exemplo, na patente US n° 6.190.594 (Gorman et al.). Um outro exemplo de um método para a formação de uma camada de suporte com elementos de fixação verticais inclui o uso de uma correia de molde flexível que define uma ma- triz de cavidades em formato de elemento de fixação, conforme descrito na patente US n° US 7.214.334 (Jens et al.). Ainda outros métodos úteis para a formação de uma camada de suporte com elementos de fixação verticais podem ser encontrados nas patentes US n° 6.287.665 (Hammer), 7.198.743 (Tuma) e 6.627.133 (Tuma).

[064] Se os segmentos de trilho formados mediante a saída das cavidades não tiverem cabeças, o primeiro e o segundo membros de fixação não terão qual- quer afinidade de fechamento um com o outro. As cabeças podem ser subsequen- temente formadas sobre os segmentos de trilho por meio de um método de forma- ção de cabeça, conforme descrito na patente US U.S. n° 5.077.870 (Melbye et al.).

Tipicamente, o método de formação de cabeça inclui deformar as porções de ponta dos segmentos de trilho com o uso de calor e/ou pressão. O calor e pressão, se am- bos são usados, poderiam ser aplicados sequencial ou simultaneamente. A forma- ção de segmentos de trilho pode incluir também uma etapa na qual o formato da ca- beça é alterado, por exemplo, conforme descrito na patente US n° 6.132.660

(Kampfer) e/ou na patente US n° 6.592.800 (Levitt). Por exemplo, um ou mais des- ses processos podem ser úteis para alterar o formato da porção de cabeça 8 mos- trado na Figura 1A para o formato mostrado na Figura 2A. A formação de segmentos de trilho pode incluir também uma etapa na qual a cabeça é gofrada, por exemplo, conforme descrito na patente US n° 6.000.106 (Kampfer). Após um ou mais desses processos de formação de cabeça, o primeiro e o segundo membros de fixação em um sistema de fixação da presente revelação podem ser fechados juntos. A quanti- dade de força necessária para fechar e para abrir por descolamento o primeiro e o segundo membros de fixação pode ser ajustada conforme desejado mediante adap- tação do processo de formação de cabeça.

[065] Um outro método útil para fixar elementos em uma camada de suporte é a extrusão de perfil, descrita, por exemplo, na patente US n° 4.894.060 (Nestegard).

Tipicamente, nesse método, uma corrente de fluxo termoplástico é passada através de um rebordo de matriz dotado de um padrão (por exemplo, cortado por usinagem por descarga elétrica) para formar uma manta que tem cristas a jusante da manta, cortar as cristas e estirar a manta para formar elementos de fixação separados. As cristas podem ser consideradas precursores para os elementos de fixação e exibir o formato em seção transversal dos segmentos de trilho e colunas a serem formados.

As cristas são cortadas transversalmente em locais espaçados ao longo da extensão das cristas para formar porções distintas das cristas que têm comprimentos na direção das cristas correspondendo essencialmente ao comprimento dos elementos de fixa- ção a serem formados. O estiramento da camada de suporte para que ela se deforme plasticamente resulta na separação dos elementos de fixação.

[066] O prendedor útil no sistema de fixação da presente revelação pode ser produzido a partir de uma variedade de materiais adequados, incluindo termoplásti- cos. Os exemplos de materiais termoplásticos adequados para fabricar o prendedor com o uso dos métodos descritos acima incluem homopolímeros de poliolefina como polietileno e polipropileno, copolímeros de etileno, propileno e/ou butileno; copolíme-

ros contendo etileno, como etileno acetato de vinila e ácido etileno acrílico; poliésteres como poli(tereftalato de etileno), poli(butirato de etileno), e poli(naftalato de etileno);

poliamidas, como poli(hexametileno adipamida); poliuretanos; policarbonatos; po-

li(álcool vinílico); cetonas, como poli(éter-éter-cetona); poli(sulfeto de fenileno); e mis-

turas dos mesmos.

Em algumas modalidades, o termoplástico útil para fabricar o prendedor compreende ao menos um dentre uma poliolefina, uma poliamida ou um poliéster.

Em algumas modalidades, o termoplástico útil para fabricar o prendedor é uma poliolefina (por exemplo, polietileno, polipropileno, polibutileno, copolímeros de etileno, copolímeros de propileno, copolímeros de butileno e copolímeros e blendas desses materiais). Em algumas modalidades, o prendedor útil no sistema de fixação da presente revelação é produzido a partir de uma blenda de qualquer desses materi-

ais termoplásticos e um elastômero.

Os exemplos de elastômeros úteis em tais cama-

das de fixação incluem elastômeros como copolímeros de bloco ABA (por exemplo,

em que os blocos A são poliestirênicos e formados predominantemente de porções químicas substituídas (por exemplo, alquiladas) ou não substituídas, e os blocos B são formados predominantemente de dienos conjugados (por exemplo, isopreno e

1,3-butadieno), que podem ser hidrogenados), elastômeros de poliuretano, elastôme-

ros de poliolefina (por exemplo, elastômeros de metaloceno poliolefina), copolímeros em bloco de olefina, elastômeros de poliamida, elastômeros acetato de vinil etileno e elastômeros de poliéster.

Os exemplos de elastômeros de poliolefina úteis incluem um elastômero de etileno propileno, um elastômero de etileno octeno, um elastômero de etileno propileno dieno, um elastômero de etileno propileno octeno, polibutadieno, um copolímero de butadieno, polibuteno ou uma combinação dos mesmos.

Os elastôme-

ros estão disponíveis junto a uma variedade de fontes comerciais conforme descrito abaixo.

Qualquer um desses elastômeros pode estar presente em uma blenda com qualquer um dos termoplásticos em uma quantidade de até 20, 15 ou 10 por cento em peso.

[067] A camada de suporte do prendedor útil no sistema de fixação da pre- sente revelação pode ter uma variedade de espessuras. Em algumas modalidades, incluindo a modalidade mostrada nas Figuras 1A a 1C e nas Figuras 2A a 2C, a es- pessura (Z4-Z5) da camada de suporte 2 integral com os segmentos de trilho 4 e as colunas 6 pode ser de até cerca de 300 micrômetros (µm), 250 micrômetros ou 200 micrômetros e ao menos cerca de 50 micrômetros ou 75 micrômetros. Essa es- pessura não inclui a altura dos segmentos de trilho e as colunas que se projetam a partir da primeira superfície principal da camada de suporte. Em algumas modalida- des, a espessura da camada de suporte termoplástica se situa em uma faixa de 50 a cerca de 300 micrômetros, de cerca de 50 a cerca de 200 micrômetros ou de cerca de 100 a cerca de 150 micrômetros.

[068] Em algumas modalidades, incluindo a modalidade mostrada nas Fi- guras 1A a 1C e nas Figuras 2A a 2C, as fileiras de segmentos de trilho 14 e as fileiras de colunas 16 são formadas, cada uma, em filetes 12. Com referência à Figura 1B, a espessura de filete Z6 acima da camada de suporte 2 pode ser de até cerca de 100 micrômetros (µm), 75 micrômetros ou 50 micrômetros e ao menos cerca de 10 micrômetros ou 15 micrômetros. Essa espessura não inclui a altura dos segmentos de trilho e as colunas que se projetam a partir da primeira superfí- cie principal da camada de suporte. Em algumas modalidades, a espessura de file- te Z6 se situa em uma faixa de 10 a cerca de 100 micrômetros, de cerca de 15 a cerca de 75 micrômetros ou de cerca de 20 a cerca de 50 micrômetros. Em algu- mas modalidades, a camada de suporte, excluindo os segmentos de trilho, colunas e filetes, tem espessura substancialmente uniforme. Para um termoplástico que tem espessura substancialmente uniforme, uma diferença na espessura entre quaisquer dois pontos na camada de suporte pode ser de até 5, 2,5 ou 1 por cento.

[069] Os segmentos de trilho na primeira superfície da camada de suporte podem ter uma densidade de ao menos 10 por centímetro quadrado (cm2) (63 por po- legada quadrada, pol2). Por exemplo, a densidade dos segmentos de trilho pode ser de ao menos 100/cm2 (635/pol2), 248/cm2 (1.600/pol2), 394/cm2 (2.500/pol2) ou 550/cm2 (3.500/pol2). Em algumas modalidades, a densidade dos segmentos de trilho pode ser de até 1.575/cm2 (10.000/pol2), até cerca de 1.182/cm2 (7.500/pol2) ou até cerca de 787/cm2 (5.000/pol2). As densidades em uma faixa de 10/cm2 (63/pol2) a

1.575/cm2 (10.000/pol2) ou 100/cm2 (635/pol2) a 1.182/cm2 (7.500/pol2) podem ser úteis, por exemplo. A densidade dos segmentos de trilho está relacionada à distância entre os segmentos de trilho X7, medida como a distância de centro a centro dos segmentos de trilho em fileiras adjacentes conforme mostrado na Figura 1B. Uma va- riedade de distâncias X7 entre fileiras de segmentos de trilho pode ser útil. Em algu- mas modalidades, a distância X7 entre fileiras de segmentos de trilho é de 0,25 mm a 2,5 mm, 0,5 mm a 1,5 mm ou 0,6 mm a 1,2 mm. O espaçamento das fileiras dos seg- mentos de trilho e das colunas não precisa ser uniforme, por exemplo, conforme mos- trado nas Figuras 8 a 10.

[070] Em algumas modalidades, a camada de suporte pode ser estirada mo- noaxial ou biaxialmente. O estiramento na direção de máquina pode ser realizado em uma manta contínua da camada de suporte, por exemplo, direcionando-se a manta so- bre rolos de velocidade crescente. O estiramento em uma direção transversal à máqui- na pode ser executado em uma manta contínua usando-se, por exemplo, trilhos diver- gentes ou discos divergentes. Um método de estiramento versátil que permite estira- mento monoaxial e biaxial sequencial da camada termoplástica emprega um aparelho estirador de filme plano com bastidor. Tal aparelho prende a camada termoplástica com o uso de uma pluralidade de presilhas, agarradores ou outros meios de preensão de borda de filme ao longo das bordas opostas da manta termoplástica, de modo que o estiramento monoaxial e biaxial sequencial na direção desejada seja obtido empurran- do-se o meio de preensão a velocidades variadas ao longo dos trilhos divergentes. O aumento da velocidade da presilha na direção da máquina resulta, geralmente, no esti- ramento na direção da máquina. Estiramento em ângulos em relação à direção da má- quina e à direção transversal também são possíveis com um aparelho estirador de filme plano com bastidor. O estiramento monoaxial e biaxial também podem ser realizados, por exemplo, pelos métodos e aparelhos apresentados na Patente n° 7.897.078 (Peter- sen et al.) e as referências nela citadas. Os aparelhos estiradores de filme plano com bastidor estão comercialmente disponíveis, por exemplo, junto à Brückner Maschinen- bau GmbH, de Siegsdorf, Alemanha.

[071] Em algumas modalidades, após o estiramento, a camada de suporte tem uma espessura média de até 150 µm, 125 µm, 100 µm, 80 µm ou 75 µm. Em algumas modalidades, a espessura média da camada de suporte após estiramento se situa em uma faixa de 30 µm a 150 µm, 50 µm a 150 µm ou 50 µm a 125 µm. De modo geral, a camada de suporte não tem orifícios passantes antes e após o esti- ramento. Em algumas modalidades, a densidade dos segmentos de trilho e/ou das colunas após o estiramento pode ser de até cerca de 1.182/cm2 (7.500/pol2) ou até cerca de 787/cm2 (5.000/pol2). Densidades após o estiramento na faixa de 2/cm2 (13/pol2) até 1.182/cm2 (7.500/pol2), de 124/cm2 (800/pol2) até 787/cm2 (5.000/pol2), de 248/cm2 (1.600/pol2) até 550/cm2 (3.500/pol2), ou de 248/cm2 (1.600/pol2) até 394/cm2 (2.500/pol2) podem ser úteis, por exemplo. Novamente, o espaçamento das fileiras de segmentos de trilho e das colunas não precisa ser uniforme.

[072] Em algumas modalidades, a camada de suporte inclui uma construção multicamada. A construção multicamada pode incluir de 2 a 10, 2 a 5 ou 2 a 3 camadas.

A construção multicamada pode incluir filmes, adesivos e camadas de fixação. As múl- tiplas camadas podem ser unidas com o uso de uma variedade de métodos, incluindo revestimento, união adesiva e laminação por extrusão. Em algumas modalidades, a camada de suporte que tem os segmentos de trilho e as colunas protuberantes pode ser produzida (por exemplo, com o uso de qualquer um dos métodos descritos acima) a partir de um fluxo de material fundido multicamada de materiais termoplásticos. Isso pode resultar nos segmentos de trilho e colunas protuberantes sendo formados ao me- nos parcialmente a partir de um material termoplástico diferente daquele que forma pre- dominantemente a camada de suporte. Várias configurações das hastes verticais pro- duzidas a partir de um fluxo de material fundido em multicamada são mostradas na Pa- tente n° US 6.106.922 (Cejka et al.), por exemplo. Em algumas modalidades, a espes- sura da camada de suporte (incluindo uma camada de suporte multicamada) combina- da com a altura dos segmentos de trilho é de até 3.300, 2.000, 1.000, 900, 800, 700, 650, 600, 500, 540 ou 400 micrômetros. Em algumas modalidades, a espessura do sis- tema de fixação de acordo com a presente revelação, em que o primeiro e o segundo membros de membros de fixação são engatados um ao outro, é de até 3.300, 2.000,

1.000, 900, 800, 750 ou 700 micrômetros.

[073] A rigidez à flexão do prendedor (por exemplo, em um eixo geométrico paralelo à largura do prendedor) é influenciada pelo módulo do material ou materi- ais que constituem a camada de suporte, pela espessura da camada ou camadas que constituem a camada de suporte, pela distância entre as estruturas (incluindo segmentos de trilho e colunas) sobre a camada de suporte, e pela dimensão do prendedor paralela ao eixo geométrico de flexão. Em geral, os materiais, as espes- suras da camada ou camadas no prendedor e as distâncias entre as estruturas po- dem ser selecionadas para fornecer ao prendedor uma rigidez à flexão desejável.

Vantajosamente, em muitas modalidades do prendedor útil no sistema de fixação da presente revelação, a rigidez à flexão do prendedor é suficientemente baixa pa- ra que o prendedor não se abra involuntariamente ao ser flexionado. Em algumas dessas modalidades, a rigidez à flexão do prendedor em uma configuração fecha- da se situa em uma faixa de 100 mN/mm a 1.500 mN/mm, 200 mN/mm a

1.200 mN/mm, ou 300 mN/mm a 1.000 mN/mm, conforme medido por um método de teste de rigidez flexural, por exemplo, conforme descrito nos exemplos abaixo.

[074] Em algumas modalidades, o prendedor útil no sistema de fixação da pre- sente revelação e/ou a camada de suporte do prendedor inclui uma camada de fixação.

As camadas de fixação podem incluir materiais elastoméricos ou outros materiais que têm pontos de fusão mais baixos que a camada de suporte integral com os segmentos de trilho e colunas. Os exemplos de elastômeros úteis em tais camadas de fixação in- cluem elastômeros como copolímeros de bloco ABA (por exemplo, em que os blocos A são poliestirênicos e formados predominantemente de porções químicas substituídas (por exemplo, alquiladas) ou não substituídas, e os blocos B são formados predominan- temente de dienos conjugados (por exemplo, isopreno e 1,3-butadieno), que podem ser hidrogenados), elastômeros de poliuretano, elastômeros de poliolefina (por exemplo, elastômeros de metaloceno poliolefina), copolímeros em bloco de olefina, elastômeros de poliamida, elastômeros acetato de vinil etileno e elastômeros de poliéster. Os exem- plos de elastômeros de poliolefina úteis incluem um elastômero de etileno propileno, um elastômero de etileno octeno, um elastômero de etileno propileno dieno, um elastômero de etileno propileno octeno, polibutadieno, um copolímero de butadieno, polibuteno ou uma combinação dos mesmos. Vários polímeros elastoméricos e outros polímeros po- dem ser misturados para ter graus variáveis de propriedades elastoméricas. Por exem- plo, qualquer um desses materiais elastoméricos pode estar presente em uma faixa de 50% em peso a 95% em peso em uma blenda com qualquer um dos termoplásticos descritos acima para formar a camada de suporte integral com os segmentos de trilho e as colunas.

[075] Muitos tipos de elastômeros termoplásticos estão disponíveis comerci- almente, incluindo aqueles junto à BASF, Florham Park, NJ, EUA, sob a designação comercial “STYROFLEX”, junto à Kraton Polymers, Houston, TX, EUA, sob a desig- nação comercial “KRATON”, junto à Dow Chemical, Midland, MI, EUA, sob a desig- nação comercial “PELLETHANE”, “INFUSE”, VERSIFY”, “NORDEL” e “ENGAGE”, junto à DSM, Heerlen, Holanda, sob a designação comercial “ARNITEL”, junto à E. I.

duPont de Nemours and Company, Wilmington, DE, EUA, sob a designação comer- cial “HYTREL”, junto à ExxonMobil, Irving, TX, EUA, sob a designação comercial “VISTAMAXX”, e mais.

[076] Em algumas modalidades, o prendedor útil no sistema de fixação da presente revelação e/ou a camada de suporte do prendedor inclui uma camada de um adesivo termofusível. Os adesivos termofusíveis são tipicamente não pegajo- sos em temperatura ambiente e o uso de termofusíveis pode reduzir a contamina- ção no equipamento durante o manuseio do filme e laminação. Adesivos termofu- síveis adequados incluem aqueles com base nos copolímeros de etileno-vinil- acetato, copolímeros de etileno-acrilato, poliolefinas, poliamidas, poliésteres, poliu- retanos, copolímeros de blocos em estireno, policaprolactona e policarbonatos e podem incluir uma variedade de resinas taquificantes, plastificantes, pigmentos, enchedores e estabilizadores. Exemplos de adesivos termofusíveis adequados in- cluem os disponíveis pela 3M Company, St. Paul, Minn., sob a designação comer- cial “3M SCOTCH-WELD” adesivos termofusívels (por exemplo, produtos 3731 B e 3764 PG).

[077] Em algumas modalidades, a camada de fixação ou adesivo termofu- sível será termicamente ativado em uma faixa de temperatura de 90°C a 125°C dependendo do tempo e pressão e pode ser útil para produzir uma ligação segura a um substrato, como um filme usado em uma embalagem refechável. Novamente com referência à Figura 1B, a camada de fixação ou a camada adesiva termofusí- vel 3 pode ter qualquer espessura útil Z5. Em algumas modalidades, a camada de fixação ou a camada adesiva termofusível 3 tem uma espessura Z5 de até 0,1 mm, 0,075 mm, 0,05 mm ou 0,025 mm. Tipicamente, a camada de fixação ou a camada adesiva termofusível 3 tem uma espessura de ao menos 0,005 mm ou 0,01 mm. As espessuras úteis Z5 incluem aquelas em uma faixa de 0,005 mm a 0,1 mm, 0,005 mm a 0,05 mm e 0,01 mm a 0,025 mm.

[078] O sistema de fixação da presente revelação pode ser útil para unir dois artigos juntos para uma variedade de propósitos. Por exemplo, o prendedor da pre- sente revelação pode ser útil como um prendedor de autoacoplamento para uma em- balagem refechável. O prendedor de autoacoplamento pode ser conectado a uma embalagem ou saco de contenção. O prendedor de autoacoplamento pode incluir uma configuração aberta e uma configuração fechada. Quando na configuração aberta, o prendedor de autoacoplamento é adaptado para permitir o acesso a um volume inter- no do saco de contenção através de uma abertura disposta no saco de contenção após uma primeira abertura do saco de contenção. Adicionalmente, quando na confi- guração fechada, o prendedor de autoacoplamento é adaptado para impedir o acesso ao volume interno do saco de contenção através da abertura.

[079] As Figuras 5 a 10 são várias vistas de uma modalidade de uma em- balagem refechável 100. A embalagem refechável 100 inclui um saco de contenção 120 que define um volume interno 122 e uma abertura 124 que possibilita acesso ao volume interno. O saco de contenção 120 inclui também uma região de lacre superior 140 que é disposta em posição adjacente à abertura 124 e adaptada para ser rompida para permitir uma primeira abertura do saco de contenção. A embala- gem refechável 100 inclui também um prendedor de autoacoplamento 150 conec- tado ao saco de contenção 120. O prendedor de autoacoplamento 150 pode incluir qualquer prendedor adequado, por exemplo, o sistema de fixação da presente re- velação incluindo o prendedor 1 das Figuras 1A a C e 2A a C. O prendedor de au- toacoplamento 150 inclui uma configuração aberta (conforme mostrado na Figura 7) e uma configuração fechada (conforme mostrado nas Figuras 5 e 6). Quando na configuração aberta, o prendedor de autoacoplamento 150 é adaptado para permi- tir acesso ao volume interno 122 do saco de contenção 120 através da abertura 124 após a região de lacre 140 ter sido rompida. Adicionalmente, quando na confi- guração fechada, o prendedor de autoacoplamento 150 é adaptado para impedir acesso ao volume interno 122 do saco de contenção 120 através da abertura 124.

[080] Para uso na presente invenção, o termo “permitir acesso” significa que um usuário da embalagem refechável 100 pode alcançar o volume interno 122 do saco de contenção 120 através da abertura 124 e segurar ao menos uma porção dos produtos destinados ao consumidor dispostos dentro do volume interno. Adicio- nalmente, para uso na presente invenção, o termo “impedir acesso” significa que o usuário da embalagem refechável não pode alcançar o volume interno 122 do saco de contenção 120 através da abertura 124 para segurar ao menos uma porção dos produtos destinados ao consumidor dispostos dentro do volume interno sem primeiro manipular o prendedor de autoacoplamento 150.

[081] O saco de contenção 120 pode incluir qualquer bolsa ou embalagem adequada que define o volume interno 122. Adicionalmente, o saco de contenção 120 pode ser adaptado para conter quaisquer itens adequados. Em uma ou mais modalida- des, o saco de contenção 120 pode ser adaptado para conter quaisquer produtos desti- nados ao consumidor adequados, por exemplo, produtos alimentícios como bolachas, batatas fritas e queijo, produtos em pó ou granulares a granel, ração animal, produtos de jardinagem e cuidados de gramados, etc.

[082] O saco de contenção 120 pode ser formado com o uso de qualquer téc- nica ou técnicas adequadas. Nas modalidades ilustradas nas Figuras 5 a 10, o saco de contenção 120 é formado a partir de uma peça única de material ou filme que está conectado ao longo de uma região de lacre traseira 138 que se estende em uma dire- ção vertical que é substancialmente paralela à primeira e à segunda bordas laterais 134, 136 do saco de contenção, conforme mostrado na Figura 6. Adicionalmente, o saco de contenção 120 inclui a região de lacre superior 140 e uma região de lacre in- ferior 142. As regiões de lacre traseira, superior e inferior 138, 140, 142 podem ser formadas com o uso de qualquer técnica ou técnicas adequadas, por exemplo, solda- gem ultrassônica, adesão (por exemplo, com o uso de um adesivo termofusível con-

forme descrito na presente invenção), termocolagem e combinações das mesmas. Em uma ou mais modalidades, as regiões de lacre 138, 140, 142 podem ser formadas com o uso da mesma técnica ou técnicas. Em uma ou mais modalidades, uma ou mais das regiões de lacre 138, 140, 142 podem ser formadas com o uso de uma téc- nica que é diferente da técnica usada para formar as outras regiões de lacre.

[083] O saco de contenção 120 pode ter qualquer dimensão adequada e as- sumir qualquer formato ou combinação de formatos adequada. Adicionalmente, o saco de contenção 120 inclui um painel frontal 130 e um painel posterior 132. O painel frontal 130 e o painel posterior 132 podem se encontrar na primeira e na segunda bordas late- rais 134, 136. Em uma ou mais modalidades, o painel frontal 130 e o painel posterior 132 são integrais de modo que o saco de contenção 120 não inclua junções ou regiões de lacre adjacentes a uma ou ambas dentre a primeira e a segunda bordas laterais 134,

136. Para uso na presente invenção, o termo “adjacente à borda lateral” significa que um elemento ou componente da embalagem 100 é disposto mais próximo a uma dentre a primeira e a segunda bordas laterais 134, 136 do que à região de lacre traseira 138.

Em uma ou mais modalidades, os painéis frontal e posterior 130, 132 podem ser conec- tados um ao outro nas bordas laterais 134, 136 com o uso de qualquer técnica ou técni- cas adequadas. Por exemplo, em uma ou mais modalidades, o painel frontal 130 e o painel traseiro 132 podem ser feitos separadamente e depois unidos na primeira e na segunda bordas laterais 134, 136 mediante a conexão do painel frontal ao painel poste- rior.

[084] O saco de contenção 120 pode incluir a abertura 124 (Figura 7) que possibilita acesso ao volume interno 122. A abertura 124 pode ser disposta em qual- quer local adequado no saco de contenção 120. Conforme mostrado na Figura 7, a abertura 124 é disposta em posição adjacente a uma borda de topo 126 do saco de contenção 120. Para uso na presente invenção, o termo “adjacente à borda de topo” significa que um elemento ou componente da embalagem 100 é disposto mais próxi-

mo à borda de topo 126 do saco de contenção 120 do que a uma borda de fundo 128 do saco de contenção. A abertura 124 pode assumir qualquer formato ou ter quais- quer dimensões adequadas. Em uma ou mais modalidades, a abertura se estende entre a primeira e a segunda bordas laterais 134, 136 do saco de contenção. Em uma ou mais modalidades, uma ou mais regiões de lacre podem estar dispostas entre as bordas da abertura 124 e a primeira e a segunda bordas laterais 134, 136 do saco de contenção 120 de modo que a abertura não se estenda até uma ou ambas dentre a primeira e a segunda bordas laterais do saco de contenção. Em uma ou mais modali- dades, a abertura 124 do saco de contenção 120 pode ser definida pela borda de topo 126 do saco de contenção.

[085] Em uma ou mais modalidades, o saco de contenção 120 pode incluir uma região de lacre que é disposta em posição adjacente à abertura 124 e adaptada para ser rompida para permitir uma primeira abertura do saco de contenção de mo- do que o usuário possa acessar produtos destinados ao consumidor dispostos den- tro do volume interno 122. Para uso na presente invenção, o termo “primeira abertu- ra” se refere à primeira vez que a embalagem refechável é aberta pelo usuário após a fabricação e o preenchimento da embalagem. Nas modalidades ilustradas nas Fi- guras 5 a 10, tal região de lacre inclui a região de lacre superior 140. A região de lacre superior 140 sela o saco de contenção 120 antes da primeira abertura do saco de contenção para preservar os produtos destinados ao consumidor dispostos den- tro do volume interno 122. Para acessar tais produtos destinados ao consumidor, o usuário pode romper a região de lacre superior 140 com o uso de qualquer técnica ou técnicas adequadas, por exemplo, ação de puxar, rasgamento, corte, etc.

[086] O saco de contenção 120 pode ser feito com o uso de qualquer mate- rial ou materiais adequados, por exemplo, um ou mais materiais inorgânicos, polimé- ricos e metálicos. Em uma ou mais modalidades, o saco de contenção 120 pode in- cluir um ou mais materiais poliméricos como uma poliolefina (por exemplo, polipropi-

leno orientado (OPP), polietileno de baixa densidade (LDPE) e polietileno linear de baixa densidade (LLDPE)), um poliéster (por exemplo, poli(tereftalato de etileno) (PET)), um poliacrilato e álcool de vinil etileno (EVOH). Os filmes desses materiais estão disponíveis como filmes de camada única, por exemplo, e como filmes multi- camada que incluem camadas de fixação funcionais. Os filmes de múltiplas cama- das podem ser produzidos por coextrusão ou extrusão gradual. A camada de fixação funcional pode ser feita de qualquer um dos materiais poliméricos descritos para o saco de contenção misturados com 5% em peso a 50% em peso de um polímero funcional. O filme de múltiplas camadas é normalmente configurado com a camada de fixação no interior do saco de contenção 120 e pode permitir a união adesiva e um fechamento hermético do saco de contenção. Muitos polímeros funcionais úteis como resinas de camada de fixação estão comercialmente disponíveis, por exemplo, junto à Dow Chemical Company sob a designação comercial “AMPLIFY”. Em uma ou mais modalidades, o saco de contenção 120 pode incluir um material flexível. As camadas de fixação no saco de contenção podem incluir também qualquer um dos materiais elastoméricos descritos acima em conexão com a camada de fixação no prendedor.

[087] O saco de contenção 120 pode incluir qualquer imagem ou imagens gráficas adequadas (não mostradas) dispostas sobre um ou ambos dentre os pai- néis frontal e posterior 130, 132 usando-se qualquer técnica ou técnicas adequa- das, por exemplo, impressão por jato de tinta, laminação, impressão digital, im- pressão flexográfica, impressão serigráfica, transferência de tinta e combinações das mesmas. Em uma ou mais modalidades, a imagem gráfica (não mostrada) po- de ser disposta sobre o painel frontal do saco de contenção, onde uma porção da imagem gráfica é disposta sobre o prendedor de autoacoplamento 150 quando o prendedor está na configuração fechada.

[088] Conectado ao saco de contenção 120 está o prendedor de autoaco-

plamento 150 da presente revelação conforme descrito acima em qualquer uma de suas modalidades. O prendedor de autoacoplamento 150 pode ser conectado ao saco de contenção 120 em qualquer local adequado. Na modalidade ilustrada nas Figuras 5 a 10, o prendedor de autoacoplamento 150 é conectado ao saco de con- tenção 120 adjacente à borda de topo 126 do saco de contenção. Em uma ou mais modalidades, o prendedor de autoacoplamento 150 é disposto na borda de topo 126 do saco de contenção 120. Adicionalmente, em uma ou mais modalidades, o pren- dedor de autoacoplamento 150 pode ser disposto em posição adjacente a uma regi- ão central 146 do saco de contenção 120. Para uso na presente invenção, o termo “adjacente à região central” significa que o prendedor de autoacoplamento 150 está disposto mais próximo à região central 146 do saco de contenção 120 do que à bor- da de topo 126 ou à borda de fundo 128 do saco de contenção.

[089] Adicionalmente, o prendedor de autoacoplamento 150 da presente reve- lação pode ser disposto em qualquer local adequado em relação à abertura 124 do saco de contenção 120 de modo que o prendedor quando na configuração aberta possa permitir acesso ao volume interno 122 do saco de contenção através da abertu- ra, após a região de lacre superior 140 ter sido rompida e de modo que quando na configuração fechada o prendedor seja adaptado para impedir o acesso ao volume interno do saco de contenção através da abertura.

[090] Por exemplo, conforme mostrado na Figura 7, o prendedor de autoa- coplamento 150 está disposto em posição adjacente à abertura 124. Para uso na presente invenção, o termo “adjacente à abertura” significa que o prendedor de autoacoplamento 150 está disposto de modo que o prendedor possa manipular a abertura para que seja suficientemente aberta para permitir o acesso aos produtos destinados ao consumidor dispostos dentro do saco de contenção 120 e suficien- temente fechada para impedir o acesso aos produtos destinados ao consumidor.

Em uma ou mais modalidades, o prendedor de autoacoplamento 150 pode ser dis-

posto dentro da abertura 124. Em uma ou mais modalidades, o prendedor de auto- acoplamento 150 pode ser disposto fora da abertura 124 ao longo de uma borda da abertura de modo que o prendedor possa ser manipulado entre as configura- ções aberta e fechada para abrir e fechar a abertura, conforme é adicionalmente descrito no presente documento.

[091] O prendedor de autoacoplamento 150 pode ter qualquer dimensão ade- quada e assumir qualquer formato ou formatos adequados. Em uma ou mais modalida- des, o prendedor de autoacoplamento 150 pode ser conectado ao saco de contenção 120 adjacente à borda de topo 126 do saco de contenção e se estender entre a primeira e a segunda bordas laterais 134, 136 do saco de contenção conforme mostrado nas Figuras 5 e 6. O prendedor de autoacoplamento 150 pode se estender até uma ou am- bas dentre a primeira e a segunda bordas laterais 134, 136 do saco de contenção. Em uma ou mais modalidades, o prendedor de autoacoplamento 150 pode ser adaptado de modo que uma ou ambas dentre uma primeira borda lateral 156 e uma segunda borda lateral 158 do prendedor seja separada das respectivas primeira e segunda bordas late- rais 134, 136 do saco de contenção 120 em qualquer distância adequada. Em tais mo- dalidades, o saco de contenção 120 pode incluir também uma ou mais regiões de lacre dispostas entre uma ou ambas dentre a primeira e a segunda bordas laterais 156, 158 do prendedor de autoacoplamento 150 e a primeira e a segunda bordas laterais 134, 136 do saco de contenção 120 de modo que o prendedor juntamente com as regiões de lacre vedem o saco de contenção ao longo de uma largura do saco de contenção.

[092] Conforme mostrado na Figura 8, que é uma vista em seção transversal esquemática de uma porção do saco de contenção 120 das Figuras 5 a 7, o prende- dor de autoacoplamento 150 inclui um primeiro membro de fixação 152 e um segun- do membro de fixação 154. O primeiro membro de fixação 152 pode ser igual ao se- gundo membro de fixação 154 ou diferente do segundo membro de fixação. Adicio- nalmente, o primeiro e o segundo membros de fixação 152, 154 podem ser conecta-

dos ao saco de contenção 120 em qualquer local adequado. Na modalidade ilustra- da na Figura 8, o primeiro membro de fixação 152 é disposto sobre uma superfície interna 131 do painel frontal 130 e o segundo membro de fixação 154 é disposto so- bre uma superfície interna 133 do painel posterior 132. Em uma ou mais modalida- des, o primeiro membro de fixação 152 pode ser disposto sobre a superfície interna 131 do painel frontal 130 adjacente à borda de topo 126 do saco de contenção 120, e o segundo membro de fixação 154 pode ser disposto sobre a superfície interna 133 do painel posterior 132 adjacente à borda de topo do saco de contenção.

[093] Em uma ou mais modalidades, o primeiro membro de fixação 152 po- de sobrepor o segundo membro de fixação 154 em uma direção ortogonal aos pai- néis frontal e posterior 130, 132 de modo que ao menos uma porção do primeiro membro de fixação possa encaixar com o segundo membro de fixação. Em uma ou mais modalidades, o primeiro membro de fixação 152 é alinhado ao segundo mem- bro de fixação 154 na direção ortogonal aos painéis frontal e posterior 130, 132 con- forme mostrado, por exemplo, na Figura 8.

[094] O prendedor de autoacoplamento 150 pode ser conectado ao saco de contenção 120 com o uso de qualquer técnica ou técnicas adequadas. Em uma ou mais modalidades, o prendedor 150 é aderido ao saco de contenção 120 com o uso de qualquer adesivo adequado ou combinação de adesivos, incluindo qualquer um dos adesivos termofusíveis aqui descritos. Adicionalmente, em uma ou mais modali- dades, o prendedor de autoacoplamento 150 pode ser unido por ultrassom ao saco de contenção 120. Em uma ou mais modalidades, o prendedor 150 pode ser meca- nicamente fixado ao saco de contenção 120 com o uso de qualquer técnica ou técni- cas adequadas. Em uma ou mais modalidades, uma camada de fixação conforme descrito na presente invenção em qualquer uma de suas modalidades pode ser dis- posta entre um ou ambos dentre o primeiro e o segundo membros de fixação 152, 154 e os painéis frontal e posterior 130, 132, respectivamente.

[095] Quando camadas de fixação ou adesivos termofusíveis são usados para conectar o prendedor de autoacoplamento 150 da presente descrição ao saco de con- tenção 120, o aquecimento do adesivo ou da camada de fixação pode ser realizado com o uso de fluido de impacto de alta temperatura, conforme descrito nas patentes US n°s 9.096.960 (Biegler et al.), 9.126.224 (Biegler et al.) e 8.956.496 (Biegler et al.). Em algumas modalidades, o fluido de alta temperatura é um gás de alta temperatura (por exemplo, ar, ar desumidificado, nitrogênio, um gás inerte, uma mistura de qualquer um desses, ou uma outra mistura gasosa). Em algumas modalidades, o fluido de alta tem- peratura é ar de alta temperatura. O fluido de alta temperatura pode ser encaminhado em direção à camada de fixação ou ao adesivo termofusível apenas, ou o fluido de alta temperatura pode ser encaminhado em direção tanto à camada de fixação ou ao adesi- vo termofusível como ao filme útil para formar o saco de contenção. Em algumas moda- lidades, o ar de alta temperatura é encaminhado em direção à camada de fixação ou ao adesivo termofusível apenas antes de ser unido ao saco de contenção. Em algumas modalidades, conectar o prendedor de autoacoplamento 150 ao saco de contenção 120 inclui fazer o fluido de alta temperatura, incluindo qualquer um daqueles descritos aci- ma, incidir sobre uma segunda superfície de uma manta da prendedor de autoacopla- mento enquanto ela está em movimento, sendo que a segunda superfície é a superfície oposta à primeira superfície que suporta os segmentos de trilho e colunas. Em algumas dessas modalidades, a segunda superfície da manta inclui uma camada de fixação. Em algumas modalidades, a segunda superfície da manta inclui um adesivo termofusível.

Opcionalmente, de maneira sequencial ou simultânea, conectar o prendedor de autoa- coplamento 150 ao saco de contenção 120 inclui fazer o fluido de alta temperatura, in- cluindo qualquer um daqueles descritos acima, incidir sobre uma superfície de uma manta de um filme útil para formar o saco de contenção enquanto a manta do filme está se movendo. A conexão do prendedor de autoacoplamento 150 ao filme pode então ser realizada mediante a colocação da segunda superfície da manta do prendedor de auto-

acoplamento em contato com a manta do filme útil para formar o saco de contenção.

Uma barra aquecida pode ser útil também para conectar o prendedor de autoacopla- mento ao saco de contenção. O prendedor de autoacoplamento, a camada de fixação e/ou o adesivo termofusível pode(m) ser colocado(s) em contato com uma barra aque- cida uma ou múltiplas vezes para assegurar uma boa união ao filme de embalagem.

Tipicamente, a barra aquecida é colocada em contato com o lado que não contém ade- sivo do filme de embalagem.

[096] Conforme mencionado na presente invenção, o prendedor de autoaco- plamento 150 tem uma configuração aberta e uma configuração fechada. Por exemplo, conforme mostrado na Figura 8, o prendedor de autoacoplamento 150 está na configu- ração fechada de modo que o usuário não possa acessar o volume interno 122 do saco de contenção 120 através da abertura 124 do saco de contenção. Adicionalmente, con- forme mostrado na Figura 8, a região de lacre superior 140 está intacta e ainda não foi rompida após uma primeira abertura do saco de contenção 120. Como resultado, os produtos destinados ao consumidor dispostos dentro do volume interno 122 do saco de contenção 120 podem ser preservados pela região de lacre 140.

[097] Em geral, o prendedor de autoacoplamento 150 pode ser conectado ao saco de contenção 120 de modo que o prendedor esteja nessa configuração fechada quando a bolsa é fabricada. Em uma ou mais modalidades, o prendedor de autoacoplamento 150 pode ser conectado ao saco de contenção 120 durante a fabricação de modo que esteja em uma configuração aberta. Por exemplo, a Figura 9 é uma vista em seção transversal esquemática de uma porção do saco de con- tenção 120 das Figuras 5 a 7. Conforme mostrado na Figura 9, o prendedor de au- toacoplamento 150 está na configuração aberta. Para uso na presente invenção, o termo “configuração aberta” significa que uma ou mais porções do prendedor de autoacoplamento 150 foram separadas de modo que o usuário possa alcançar dentro do saco de contenção 120 através da abertura 124 e do prendedor de auto-

acoplamento para segurar uma porção dos produtos destinados ao consumidor dispostos dentro do volume interno 122 do saco de contenção.

[098] Conforme também mostrado na Figura 9, a região de lacre superior 140 ainda está intacta e ainda não foi rompida após a primeira abertura do saco de contenção 120. Em modalidades em que o prendedor de autoacoplamento 150 é conectado ao saco de contenção 120 de modo que ele esteja na configuração aber- ta antes da primeira abertura do saco de contenção 120, o usuário pode segurar porções dos painéis frontal e posterior 130, 132 e manipular os painéis afastando-os um do outro. Durante essa manipulação pelo usuário, a região de lacre superior 140 pode permanecer intacta enquanto porções do prendedor de autoacoplamento 50 podem ser separadas de modo que ele fique na configuração aberta conforme mos- trado na Figura 9. Em uma ou mais modalidades, a manipulação pelo usuário após a primeira abertura do saco de contenção 120 pode, em vez disso, primeiramente se- parar a região de lacre superior 140 de modo que a região de lacre seja ao menos parcialmente rompida antes da manipulação do prendedor de autoacoplamento 150 da configuração fechada para a configuração aberta.

[099] A Figura 10 é uma vista em seção transversal esquemática do saco de contenção 120 das Figuras 5 a 7, onde a região de lacre superior 140 foi rompi- da após a primeira abertura do saco de contenção e o prendedor de autoacopla- mento 150 está na configuração aberta. Conforme mostrado na Figura 10, o usuá- rio pode agora acessar o volume interno 122 do saco de contenção 120 através da abertura 124 e através do prendedor de autoacoplamento 150. O usuário pode, então, manipular o prendedor de autoacoplamento 150 da configuração aberta pa- ra a configuração fechada de modo que o usuário não possa mais acessar o volu- me interno 122 do saco de contenção 120.

[0100] A Figura 11 é uma vista em seção transversal esquemática de uma modalidade da abertura 124 do saco de contenção 120 das Figuras 5 a 7, em que o prendedor de autoacoplamento 150 está na configuração fechada. O prendedor de autoacoplamento 150 inclui um primeiro membro de fixação 152 e um segundo membro de fixação 154. Na modalidade ilustrada, o primeiro membro de fixação 152 e o segundo membro de fixação 154 fazem parte da mesma tira de material, dobra- da sobre si mesma. O prendedor de autoacoplamento 150 é dobrado, por exemplo, ao longo de um eixo geométrico paralelo à largura (W) do prendedor, com referência à Figura 1A, de modo que uma fileira de colunas 106 seja visível na vista em seção transversal. Na modalidade ilustrada na Figura 11, o primeiro membro de fixação 152 é disposto sobre uma superfície interna 131 do painel frontal 130 e o segundo membro de fixação 154 é disposto sobre uma superfície interna 133 do painel poste- rior 132 do saco de contenção. O primeiro membro de fixação 152 é fixado à super- fície interna 131 do painel frontal 130 e o segundo membro de fixação 154 é fixado à superfície interna 133 do painel posterior 132 com o uso da camada de fixação 103.

Vantajosamente, a espessura do prendedor de autoacoplamento 150 nessa configu- ração dobrada pode ser de até 1.000, 900, 800, 700, 600, 500, 450 ou 400 micrômetros. Tal espessura pode permitir que o prendedor de autoacoplamento 150 seja conectado ao saco de contenção 120 nessa configuração dobrada quando a bolsa é fabricada.

[0101] Qualquer técnica ou técnicas adequadas podem ser usadas pelo usuário para manipular o prendedor de autoacoplamento 150 para a configuração fechada. Por exemplo, o usuário pode pressionar o prendedor de autoacoplamento 150 colocando uma mão sobre o painel frontal 130 e outra mão sobre o painel poste- rior 132 e pressionando o primeiro membro de fixação 152 contra o segundo mem- bro de fixação 154. Adicionalmente, por exemplo, o usuário pode colocar a embala- gem 100 sobre uma superfície plana de modo que o primeiro ou o segundo painéis 130, 132 fique em contato com a superfície, e então pressionar o primeiro e o se- gundo membros de fixação 152, 154 juntos.

[0102] Quando na configuração fechada, conforme mostrado na Figura 8, o prendedor de autoacoplamento 150 pode impedir que os produtos destinados ao consumidor dispostos dentro do volume interno 122 do saco de contenção 120 caiam ou vazem do saco de contenção através da abertura 124. Adicionalmente, em uma ou mais modalidades, o prendedor de autoacoplamento 150 pode selar o saco de contenção 120 na configuração fechada de modo que os produtos desti- nados ao consumidor dispostos dentro do volume interno 122 permaneçam fres- cos.

[0103] Qualquer técnica ou técnicas adequadas podem ser usadas para de- terminar se o prendedor de autoacoplamento 150 está na configuração fechada. Por exemplo, em uma ou mais modalidades, o prendedor de autoacoplamento 150 está na configuração fechada quando uma força de abertura do prendedor de autoaco- plamento é de ao menos cerca de 0,1 Newton e não maior que 1,0 Newton, confor- me determinado a partir da carga máxima média obtida com o método para teste de descolamento T descrito nos exemplos. Em algumas modalidades, a força de aber- tura do prendedor de autoacoplamento se situa em uma faixa de 0,2 N a 0,9 N ou de 0,3 N a 0,8 N, conforme determinado a partir da carga máxima média obtida com o método para teste de descolamento T descrito nos exemplos.

[0104] Adicionalmente, em uma ou mais modalidades, a força necessária para se obter uma configuração fechada a partir de uma configuração aberta, con- forme anteriormente definido, não é maior que 3,0 Newtons (N) mas de ao menos 0,3 N, conforme determinado com o uso do método de teste de força de fechamen- to descritos nos exemplos. Em uma ou mais modalidades, a força necessária para alcançar uma configuração fechada a partir de uma configuração aberta é não maior que 0,3 N/mm, mas de ao menos 0,03 N/mm, conforme determinado com o uso do método de teste de força de fechamento. Em algumas modalidades, a força necessária para alcançar uma configuração fechada a partir de uma configuração aberta se situa em uma faixa de 0,45 N a 2,7 N ou 0,6 N a 2,4 N, conforme deter- minado com o uso do método de teste de força de fechamento. Em algumas moda- lidades, a transição de uma configuração aberta para uma configuração fechada é prontamente obtida com pressão dos dedos.

[0105] O prendedor de autoacoplamento 150 e o material usado para o saco de contenção 120 podem ser selecionados para fornecer qualquer rigidez desejável de resistência à flexão em torno de um eixo geométrico de saco de contenção 102 que é perpendicular a um comprimento 104 do prendedor de autoacoplamento, con- forme mostrado na Figura 5. Qualquer técnica ou técnicas adequadas podem ser usa- das para determinar a rigidez de resistência à flexão do saco de contenção 120 e do prendedor de autoacoplamento 150. O prendedor de autoacoplamento 150 pode ter uma rigidez flexural de ao menos cerca de 100 mN/mm e até cerca de 1.500 mN/mm, conforme determinado com o uso do método de teste de rigidez flexural descrito nos exemplos. Em algumas modalidades, a rigidez à flexão do prendedor se situa em uma faixa de 100 mN/mm a 1.500 mN/mm, 200 mN/mm a 1.200 mN/mm, ou 300 mN/mm a

1.000 mN/mm, conforme medido pelo método de teste de rigidez flexural. Com uma rigidez à flexão nessas faixas, típica e vantajosamente, o prendedor não se abre invo- luntariamente quando o prendedor é flexionado.

[0106] As várias modalidades de uma embalagem refechável aqui descritas podem incluir qualquer configuração adequada de saco de contenção. Por exem- plo, as Figuras 12 e 13 são várias vistas de uma outra modalidade de uma emba- lagem refechável 200. Todas as considerações e possibilidades de projeto relacio- nadas à embalagem 100 das Figuras 5 a 11 se aplicam igualmente à embalagem 200 das Figuras 12 e 13. A embalagem refechável 200 inclui um saco de conten- ção 220 que define um volume interno 222 e uma abertura 224 que possibilita acesso ao volume interno. Na modalidade ilustrada nas Figuras 12 e 13, a abertura é disposta em posição adjacente a uma borda de topo 226 do saco de contenção

220. O saco de contenção 220 inclui também uma região de lacre superior 240 que é disposta em posição adjacente à abertura 224 e adaptada para ser rompida para permitir uma primeira abertura do saco de contenção.

[0107] O saco de contenção 220 inclui adicionalmente um painel frontal 230 e um painel posterior 232. O saco de contenção 220 pode ser formado usando-se um único filme que pode ser selado ao longo de uma primeira região de lacre late- ral 234 e uma segunda região de lacre lateral 236. Em uma ou mais modalidades, o saco de contenção 220 inclui também a região de lacre superior 240. Adicional- mente, uma abertura 241 pode ser disposta em posição adjacente à região de la- cre superior 240, de modo que o saco de contenção 220 possa ser pendurado em uma prateleira de mostruário.

[0108] A embalagem 200 inclui também um prendedor de autoacoplamento 250 de acordo com a presente revelação conectado ao saco de contenção 220. O prendedor de autoacoplamento 250 pode ser conectado ao saco de contenção 220 em qualquer local adequado. Em uma ou mais modalidades, o prendedor de auto- acoplamento 250 é disposto em posição adjacente à abertura 224 do saco de con- tenção 220.

[0109] O saco de contenção 220 pode incluir também uma entretela de fundo 270 disposta em posição adjacente a uma borda de fundo 228 do saco de contenção. A entretela de fundo 270 pode ser dobrada para dentro a partir da borda de fundo 228 do saco de contenção. A entretela de fundo 270 pode ser formada com o uso de qualquer técnica ou técnicas adequadas.

[0110] Adicionalmente, as Figuras 14 e 15 são várias vistas de uma outra mo- dalidade de uma embalagem refechável 300. Todas as considerações e possibilida- des de projeto relacionadas à embalagem refechável 100 das Figuras 5 a 11 se apli- cam igualmente à embalagem 300 das Figuras 14 e 15. A embalagem refechável 300 inclui um saco de contenção 320 que tem um painel frontal 330 e um painel posterior

332 que podem ser unidos em uma primeira região de lacre lateral 334 e uma segun- da região de lacre lateral 336. Os painéis frontal e posterior 330, 332 também podem ser unidos em uma região de lacre superior 340 adjacente a uma borda de topo 326 do saco de contenção. Uma abertura 341 pode ser disposta em posição adjacente à borda de topo 326 de modo que a embalagem 300 possa ser pendurada em uma pra- teleira de mostruário. A embalagem refechável 300 inclui também um prendedor de autoacoplamento 350 da presente revelação.

[0111] O painel frontal 330 inclui uma abertura perfurada 324 que é adaptada para permitir que um usuário separe a perfuração e acesse os produtos destinados ao consumidor dispostos dentro de um volume interno 322 do saco de contenção 320.

Em uma ou mais modalidades, o saco de contenção 320 pode incluir também uma tira de rasgamento (não mostrada) que é disposta sobre o prendedor de autoacoplamento 350 e adaptada para permitir que o usuário remova a tira e acesse o volume interno 322 do saco de contenção.

[0112] O prendedor de autoacoplamento 350 pode ser disposto em posição adjacente à abertura 324 em uma superfície externa 331 do painel frontal 330. Em uma ou mais modalidades, as porções do prendedor de autoacoplamento 350 po- dem se estender sobre a abertura. Por exemplo, um primeiro membro de fixação 352 do prendedor de autoacoplamento 350 pode cobrir a abertura 324 enquanto um segundo membro de fixação 354 do prendedor inclui uma primeira porção disposta sobre uma porção da superfície externa 331 do painel frontal 330 acima da abertura quando o saco de contenção 320 está posicionado em uma orientação vertical (isto é, um eixo geométrico de saco de contenção que se estende paralelo à primeira e à segunda regiões de lacre laterais 334, 336 é substancialmente paralelo à normal à superfície da Terra), e uma segunda porção do segundo membro de fixação está disposta abaixo da abertura. Fixação reentrância 302 pode ser formada no prende- dor de autoacoplamento 350 para permitir que um usuário segure o primeiro mem-

bro de fixação 352 e puxe o primeiro membro de fixação em uma direção oposta ao segundo membro de fixação 354 para manipular o prendedor de autoacoplamento de uma configuração fechada para uma configuração aberta.

[0113] As várias modalidades das embalagens refecháveis descritas na pre- sente invenção podem ser fabricadas com o uso de qualquer técnica ou técnicas ade- quadas. Por exemplo, a Figura 16 é uma vista em perspectiva esquemática de uma modalidade de um aparelho 400 e um método para formar a embalagem refechável 100 das Figuras 5 a 11. Embora descrito em referência à embalagem refechável 100 das Figuras 5 a 11, o aparelho 400 pode ser usado para formar qualquer embalagem re- fechável adequada. Um filme 402 é fornecido em forma de rolo ou folha e transportado para a estação 410, onde o material de fechamento 408 é conectado ao filme com o uso de qualquer técnica ou técnicas adequadas. O filme pode incluir uma borda de topo 404 e uma borda de fundo 406. O material de fechamento 408 pode ser disposto em qualquer local adequado no filme 402, por exemplo, adjacente à borda de topo 404.

[0114] O material de fechamento 408 pode incluir qualquer material de fecha- mento adequado. Em uma ou mais modalidades, o material de fechamento 408 inclui o primeiro membro de fixação 152 acoplado ao segundo membro de fixação 154. Em uma ou mais modalidades, o material de fechamento 408 pode incluir o primeiro mem- bro de fixação 152 ou o segundo membro de fixação 154. Em uma ou mais modalida- des, o mesmo material de fechamento pode ser usado para formar tanto o primeiro membro de fixação 152 como o segundo membro de fixação 154. Em tais modalidades, o primeiro membro de fixação 152 pode ser disposto em uma primeira região do filme 402, e o segundo membro de fixação 154 pode ser disposto em uma segunda região do filme de modo que o primeiro e o segundo membros de fixação 152, 154 sejam alinha- dos quando o saco de contenção 120 é formado a partir do filme.

[0115] Na estação 411, o filme 402 pode ser fendido ou cortado para formar várias folhas individuais que são usadas para formar sacos de contenção individuais

120. Adicionalmente, a região de lacre inferior 142 pode ser formada na borda de fundo 128 do saco de contenção 120 na estação 411 antes da disposição dos produ- tos destinados ao consumidor 416 dentro do volume interno 122 do saco de conten- ção na estação 412. Depois que o saco de contenção 120 é preenchido, a região de lacre superior 140 pode ser formada na borda de topo 126 do saco de contenção na estação 418 de modo que os produtos destinados ao consumidor 416 sejam selados dentro da embalagem 100. Qualquer técnica ou técnicas adequadas podem ser usadas para formar as regiões de lacre superior e inferior 140, 142.

[0116] Embora as embalagens refecháveis com prendedores tenham sido re- latadas, os prendedores podem ser rígidos e volumosos, tornando essas embalagens difíceis de fabricar e preencher com produtos destinados ao consumidor. Adicional- mente, os prendedores que usam ganchos e laços podem coletar partículas dos pro- dutos destinados ao consumidor armazenados ou do ambiente fora da embalagem que contaminam o prendedor. Tal contaminação pode impedir que o prendedor seja completamente fechado, permitindo assim que porções dos produtos destinados ao consumidor vazem da embalagem ou impeçam que a embalagem preserve o frescor dos produtos destinados ao consumidor.

[0117] Em adição às vantagens do sistema de fixação da presente revela- ção descrita acima, várias modalidades do sistema de fixação da presente revela- ção podem fornecer uma ou mais vantagens em relação a outros prendedores dis- poníveis atualmente para embalagens refecháveis. Por exemplo, uma ou mais mo- dalidades do sistema de fixação podem ter uma espessura reduzida em compara- ção com prendedores atualmente disponíveis de modo que o prendedor possa ser conectado a um filme de embalagem usado para formar a embalagem sem com- prometer a estabilidade do rolo de filme enquanto também minimiza a perda de filme do rolo. Conforme descrito acima, em algumas modalidades, a espessura do sistema de fixação de acordo com a presente revelação em que o primeiro e o se-

gundo membros de fixação são engatados uns aos outros é de até 1.000, 900, 800, 700, 600, 500, 450 ou 400 micrômetros. Além disso, conforme descrito acima, em algumas modalidades, o prendedor útil no sistema de fixação da presente reve- lação inclui uma camada de fixação ou um adesivo termofusível que pode ser ter- micamente ativado em uma temperatura relativamente baixa (por exemplo, 90 a 125°C). Em algumas modalidades, ao menos uma dentre a espessura do sistema de fixação ou a ativação à temperatura baixa da camada de fixação pode fornecer vantagens estéticas quando o sistema de fixação é fixado a uma embalagem. Por exemplo, quaisquer imagens gráficas sobre a embalagem podem ter pouca ou ne- nhuma distorção no local do prendedor. Adicionalmente, o sistema de fixação da presente revelação pode ser mais flexível do que os prendedores atualmente dis- poníveis de modo que o sistema de fixação não se abra involuntariamente se o prendedor for flexionado, impedindo assim que os produtos destinados ao consu- midor dispostos dentro do saco de contenção vazem do saco de contenção. Adici- onalmente, uma ou mais modalidades do sistema de fixação da presente revelação podem ser mais resistentes à contaminação impedindo que detritos de alimentos como pequenas partículas e sal contaminem os membros de fixação.

Algumas modalidades da revelação

[0118] Em uma primeira modalidade, a presente revelação fornece um sis- tema de fixação que compreende: o primeiro e o segundo membros de fixação, sendo que cada um tem uma camada de suporte tendo um comprimento, uma largura e uma espessura e fileiras de segmentos de trilho que se projetam a partir da camada de suporte, sendo que cada um dos segmentos de trilho tem uma porção de base fixada à camada de su- porte e uma porção de cabeça distal em relação à camada de suporte, sendo que a porção de cabeça tem um largura de cabeça que é maior que uma largura da por- ção de base, sendo que a porção de cabeça se projeta sobre a porção de base em lados opostos; e fileiras de colunas que se projetam a partir do suporte de pelo menos o primeiro membro de fixação, sendo que as fileiras de segmentos de trilho e fileiras de colunas alternam, sendo que cada uma das colunas tem uma altura que não é maior que uma altura dos segmentos de trilho, e sendo que quando o primeiro e o segundo membros de fixação se engatam em fixação, as colunas se flexionam na direção contrária dos segmentos de trilho enquanto as porções de cabeça dos segmentos de trilho do primeiro e do segundo membros de fixação passam umas pelas outras e então retornam para suas posições originais após o primeiro e o se- gundo membros de fixação serem fixados.

[0119] Em uma segunda modalidade, a presente revelação fornece o sis- tema de fixação da primeira modalidade, sendo que quando o primeiro e o segundo membros de fixação são acoplados, eles podem deslizar um em relação ao outro em uma direção paralela ao comprimento da camada de suporte.

[0120] Em uma terceira modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação da primeira ou segunda modalidade, sendo que um número de colunas em uma das fileiras de colunas é maior que um número de segmentos de trilho em uma das fileiras de segmentos de trilho.

[0121] Em uma quarta modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação da terceira modalidade, sendo que a porção de base tem um compri- mento que é maior que a largura da porção de base.

[0122] Em uma quinta modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação de qualquer uma dentre a primeira à quarta modalidades, sendo que uma razão entre o comprimento da porção de base e a largura da porção de base é de ao menos 1,5:1.

[0123] Em uma sexta modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação de qualquer uma dentre a primeira à quinta modalidades, sendo que uma razão entre o comprimento da porção de base e a largura da porção de base é de ao menos 5:1.

[0124] Em uma sétima modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação de qualquer uma dentre a primeira à sexta modalidades, sendo que uma razão entre o comprimento da porção de base e a largura da porção de base é de ao menos 10:1.

[0125] Em uma oitava modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação de qualquer uma dentre a primeira à sétima modalidades, sendo que a espessura da camada de suporte combinada com a altura dos segmentos de trilho é de até 3.300 micrômetros.

[0126] Em uma nona modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação de qualquer uma dentre a primeira à oitava modalidades, sendo que o comprimento da porção de base dos segmentos de trilho é maior que um compri- mento das colunas.

[0127] Em uma décima modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação de qualquer uma dentre a primeira à nona modalidades, sendo que o compri- mento da porção de base dos segmentos de trilho é ao menos duas vezes o compri- mento das colunas.

[0128] Em uma décima primeira modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação da décima modalidade, sendo que o comprimento da porção de base dos segmentos de trilho é ao menos três vezes o comprimento das colunas.

[0129] Em uma décima segunda modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação de qualquer uma dentre a primeira à décima primeira modali- dades, sendo que o número de colunas em uma das fileiras de colunas é ao menos 1,5 vezes o número de segmentos de trilho em uma das fileiras de segmentos de trilho.

[0130] Em uma décima terceira modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação de qualquer uma dentre a primeira à décima segunda modalidades, sendo que o número de colunas em uma das fileiras de colunas é ao menos duas ve- zes o número de segmentos de trilho em uma das fileiras de segmentos de trilho.

[0131] Em uma décima quarta modalidade, a presente revelação fornece o sis- tema de fixação de qualquer uma dentre a primeira à décima terceira modalidades, sendo que cada uma das colunas tem ao menos uma dentre uma razão de aspecto entre altura e largura que é de ao menos 1,5:1 ou uma razão de aspecto entre altura e comprimento que é de ao menos 1,5:1.

[0132] Em uma décima quinta modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação da décima quarta modalidade, sendo que cada uma das colu- nas tem ao menos uma razão de aspecto entre altura e largura que é de ao menos 2:1 ou uma razão de aspecto entre altura e comprimento que é de ao menos 2:1.

[0133] Em uma décima sexta modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação de qualquer uma dentre a primeira à décima quinta modalida- des, sendo que as colunas têm uma rigidez à flexão menor que a dos segmentos de trilho.

[0134] Em uma décima sétima modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação de qualquer uma dentre a primeira à décima sexta modalida- des, sendo que a altura das colunas é de até 95 por cento da altura dos segmentos de trilho.

[0135] Em uma décima oitava modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação de qualquer uma dentre a primeira à décima sétima modalidades, sendo que a coluna tem uma base fixada à camada de suporte e uma ponta distal, sendo que a ponta distal tem uma área em seção transversal que é menor ou igual a uma área em seção transversal da base.

[0136] Em uma décima nona modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação de acordo com qualquer uma dentre a primeira e a décima oitava modalidades, sendo que a porção de cabeça se projeta sobre a porção de base em todos os lados.

[0137] Em uma vigésima modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação de qualquer uma dentre a primeira à décima nona modalidade, sendo que a porção de cabeça se projeta sobre a porção de base na quantidade de ao menos 25 micrômetros nos lados opostos.

[0138] Em uma vigésima primeira modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação de qualquer uma dentre a primeira à vigésima modalidades, sendo que uma distância mais curta entre uma das colunas e uma das porções de base dos segmentos de trilho em fileiras adjacentes está dentro de 20 por cento da largura de cabeça.

[0139] Em uma vigésima segunda modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação de qualquer uma dentre a primeira à vigésima primeira modali- dades, sendo que o prendedor tem ao menos três das fileiras de segmentos de trilho alternando-se com ao menos três das fileiras de colunas.

[0140] Em uma vigésima terceira modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação de qualquer uma dentre a primeira à vigésima segunda moda- lidades, sendo que o sistema de fixação tem ao menos cinco das fileiras de seg- mentos de trilho alternando-se com ao menos cinco das fileiras de colunas.

[0141] Em uma vigésima quarta modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação de qualquer uma dentre a primeira à vigésima terceira modalidades, sendo que a camada de suporte de ao menos um dentre o primeiro membro de fixação ou o segundo membro de fixação é formada sem orifícios passantes.

[0142] Em uma vigésima quinta modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação de qualquer uma dentre a primeira à vigésima quarta modali- dades, que compreende adicionalmente uma camada de fixação sobre uma super- fície principal da camada de suporte de ao menos um dentre o primeiro membro de fixação ou o segundo membro de fixação, oposto às fileiras de segmentos de trilho.

[0143] Em uma vigésima sexta modalidade, a presente revelação fornece o sis- tema de fixação da vigésima quinta modalidade, sendo que a camada de fixação com- preende um elastômero de poliolefina.

[0144] Em uma vigésima sétima modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação de qualquer uma dentre a primeira à vigésima sexta modali- dades, fixado a uma porção interna de um embalagem.

[0145] Em uma vigésima oitava modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação da vigésima sétima modalidade, fixado a uma porção interna de uma embalagem.

[0146] Em uma vigésima nona modalidade, a presente revelação fornece o sistema de fixação de qualquer uma dentre a primeira à vigésima oitava modalida- des, que compreende adicionalmente fileiras de colunas que se projetam a partir da camada de suporte do segundo membro de fixação, sendo que as fileiras dos seg- mentos de trilho e as fileiras de colunas sobre a camada de suporte do segundo membro de fixação se alterna, sendo que cada uma das colunas tem um altura que é não maior que a altura dos segmentos de trilho.

[0147] Para que esta revelação possa ser mais plenamente compreendida, os exemplos são apresentados a seguir. Deve-se compreender que estes exem- plos se destinam apenas a propósitos ilustrativos e não devem ser interpretados como limitantes da revelação em nenhum aspecto.

Exemplos Método para teste de descolamento T

[0148] Os valores da força de abertura de um prendedor de autoacoplamen- to podem ser determinados com o uso da norma ASTM D1876 (designação D1876- 08(2015)e1). Em geral, um teste de descolamento T padrão conforme definido pela norma ASTM D1876 é realizado a uma taxa de extensão de 12 polegadas por minu-

to (30,5 cm/minuto) sobre uma amostra representativa tanto na direção de máquina como na direção transversal à manta e pode ser usado para determinar se o pren- dedor está na configuração aberta ou fechada. Por exemplo, conforme mostrado na Figura 6, a direção transversal à manta é paralela à junção vertical 138 da bolsa 100, e a direção de máquina é ortogonal à junção vertical 138.

[0149] O descolamento T foi medido com o uso de tiras que tinham 14 polegadas (35,6 cm) de comprimento na direção da máquina e que têm as larguras descritas abaixo. Cada tira foi dobrada na metade e autoacoplada para fornecer uma amostra. Um cilindro de aço inoxidável calibrado de 11,5 libras (5,22 kg) foi usado para rolar a amostra. O cilindro foi aplicado em uma viagem de ida e volta completa para trás e para frente em cada lado da amostra. As extremidades da amostra foram abertas por descolamento ficando separadas uma da outra em uma polegada (2,54 cm). As por- ções separadas foram flexionadas perpendicularmente ao plano da amostra para o pin- çamento nas garras da máquina Instron. Uma velocidade do cabeçote móvel de 12 po- legadas por minuto (30,5 cm/minuto) foi usada para abrir por descolamento a amostra em uma distância de 4,5 polegadas (11,4 cm). Três réplicas foram usadas por amostra.

Método de teste de força de fechamento

[0150] A força necessária para fechar um prendedor foi medida puxando-se uma tira aberta de dispositivo de fechamento através de um vão definido, a uma taxa de 12 pol./minuto (30,5 cm/minuto). Cada lado do vão era composto de uma peça ra- dial de PTFE para minimizar o atrito e ao mesmo tempo manter o dito vão. Uma célula de carga multidirecional é usada para medir a força ortogonal e tangencial ao disposi- tivo de fechamento. A força de descolamento cinética média é obtida pelo cálculo da média da força de 1 polegada (2,54 cm) após o início do fechamento e 1 polegada (2,54 cm) antes do término do fechamento. Essa medição é repetida por um total de 3 medições que são, então, promediadas.

[0151] Com o uso do método de teste de teste de força de fechamento, a resposta tátil a um prendedor pode ser obtida calculando-se a amplitude média en- tre os primeiros 50 picos e os primeiros 50 vales da curva de força de descolamen- to cinética.

Método de teste de resistência flexural

[0152] A norma ASTM D790 (2003) é usada para medir a rigidez flexural de uma amostra. Uma máquina de teste universal é usada com um acessório de flexão em três pontos. As amostras de teste foram fechadas, achatadas e colocada no aces- sório de flexão em três pontos. O vão entre os 2 pontos de fundo é ajustado para 12 mm e a força de abertura da amostra a uma distância definida é medida. O diâme- tro de ponto de compressão superior foi de 4 mm e os diâmetros de suporte foram de 5 mm. O ponto de compressão superior é avançado a uma taxa linear de 12 pol./minuto (30,5 cm/minuto). A rigidez flexural é determinada a partir do primeiro coeficiente angular primário da curva de força em função do deslocamento antes de os elementos de fixação deslizarem e começarem a deslizar um além do outro resul- tando em um segundo coeficiente angular primário.

Exemplo 1

[0153] Uma extrusora de 40 mm de rosca dupla foi usada para extrudar um MDPE de grau alimentício (polietileno de média densidade) obtido junto à Dow Chemi- cal EUA, Inc., sob a designação comercial de “Dowlex 2027G”. Uma extrusora de rosca simples de 1,5 polegadas (3,8 cm) foi usada para extrudar uma combinação de 70% em peso do polímero de desempenho “VISTAMAXX 3980FL” e 30% em peso de um polieti- leno de baixa densidade obtido junto à Dow Chemical Company, Midland, MI, EUA, sob a designação comercial “DOW LDPE 722”. Ambos os fluxos de alimentação foram in- troduzidos em uma tubulação de matriz no topo de uma matriz de folha plana produzida pela Cloeren Inc., Orange, TX, EUA. O polímero fundido foi extrudado nominalmente a 220°C a partir da matriz de folha plana como uma lâmina em uma linha de contato de remoção de extrusão fundida em cilindro com um cilindro de borracha e um cilindro de molde com a camada incluindo 100% em peso de MDPE de grau alimentício contra o cilindro de molde e a camada incluindo 70% em peso de polímero de desempenho “VISTAMAXX 3980FL” contra o cilindro de borracha. O cilindro de borracha forçou o polímero fundido no cilindro de molde que tem uma temperatura superficial nominal de 50°C a 75°C. O polímero fundido solidificou sobre o cilindro, e o filme estruturado foi removido do cilindro de moldagem após uma dobra de 180 graus a partir do ponto de estrangulamento do cilindro de borracha, conforme descrito pela patente US n°

6.106.922 (Cejka). O cilindro de molde tinha uma combinação de cavidades para forne- cer segmentos de trilho e cavidades para fornecer colunas que têm alturas diferentes, com as cavidades que fornecem os segmentos de trilho sendo mais profundas do que as cavidades que fornecem as colunas.

[0154] Os segmentos de trilho receberam as cabeças com o uso do método descrito na patente US n° 5.868.987 (Kampfer) para produzir cabeças dotadas de picos e sulcos. A manta foi fendida em tiras tendo uma largura de 13 mm. Quando testadas manualmente dobrando-se uma tira sobre si mesma, o prendedor foi fácil de fechar e teve resistência suficiente para abrir por descolamento. As dimensões do prendedor são fornecidas na Tabela 1 abaixo.

Exemplo 2

[0155] A manta produzida no Exemplo 1 foi adicionalmente submetida ao mé- todo descrito na patente US n° 6.132.660 (Kampfer) para deformar as cabeças e virar uma porção das cabeças para baixo em direção à camada de suporte. O prendedor de autoacoplamento resultante teve a aparência mostrada na Figura 17, com as dimen- sões listadas na Tabela 1, abaixo. A imagem mostrada na Figura 17 foi obtida com um microscópio eletrônico de varredura analítico, modelo JSM-6010LA. Parte da manta foi fendida em tiras tendo uma largura de 13 mm, e parte da manta foi fendida em tiras tendo uma largura de 9 mm. Quando uma tira de 13 mm do prendedor de autoacopla- mento foi dobrada sobre si mesma, conforme mostrado na Figura 2C, ela apresentou uma espessura menor que 30 mil (762 micrômetros). Quando testado manualmente, o prendedor foi fácil de fechar e teve uma resistência à abertura por descolamento sufici- ente para reter o conteúdo em uma bolsa sem derramamento.

[0156] A camada sobre o lado liso foi termicamente ativada com o uso de ar de impacto de alta temperatura a 200°C, conforme descrito nas patentes US n°s 9.126.224 (Biegler) e 8.956.496 (Biegler), e unida a um filme de embalagem de poliolefina impres- so de 5 camadas sem afetar a qualidade da impressão e com mínima a nenhuma dis- torção de filme visível. O ar de impacto de alta temperatura foi dirigido tanto para a ca- mada no lado liso do prendedor como em um lado do filme de embalagem de poliolefi- na. A força de colagem entre o prendedor e o filme de embalagem foi considerada ade- quada, visto que uma falha coesiva nas camadas do filme de embalagem foi observada quando a remoção do prendedor foi feita manualmente.

[0157] Foram tomadas quinze amostras de tiras de 13 mm a partir de diferentes zonas da manta. Essas amostras foram avaliadas de acordo com o método para teste de descolamento T descrito acima. O teste de descolamento T foi realizado na direção da máquina (MD) das amostras. Para as 15 amostras de 13 mm, a carga máxima mé- dia foi de 0,424 N, com um desvio padrão de 0,055 N, e a carga média foi de 0,302 N, com um desvio padrão de 0,052 N.

Exemplo 3

[0158] O Exemplo 3 foi preparado conforme descrito no Exemplo 1 com a modificação de que 100% de polietileno de média densidade de grau alimentício ob- tido junto à Dow Chemical Company sob a designação comercial “DOWLEX 2027G MDPE” foram substituídos por 90% de polipropileno sob o nome comercial 3571 e 10% de polímero de desempenho “VISTAMAXX 3980FL”. O cilindro de formação de cabeça com uma superfície lisa foi usado para produzir cabeças lisas em vez das cabeças com picos e sulcos. As cabeças tinham uma aparência como aquela mos- trada na Figura 1A. O prendedor de autoacoplamento foi também unido a um filme de embalagem de poliolefina impresso conforme descrito no Exemplo 2 sem danos ou enrugamento do filme de embalagem impresso orientado. A força de colagem entre o prendedor e o filme de embalagem foi considerada adequada visto que após a remoção do prendedor unido do filme de embalagem, foi observada uma falha co- esiva nas camadas do filme de embalagem.

Exemplo 4

[0159] Antes de ser unida ao filme de embalagem, a manta produzida no Exemplo 3 foi adicionalmente submetida ao método descrito na patente US n°

6.132.660 (Kampfer) para deformar as cabeças e virar uma porção das cabeças para baixo em direção à camada de suporte. O prendedor de autoacoplamento re- sultante teve a aparência mostrada nas Figuras 2A a 2C, com as dimensões lista- das na Tabela 1, abaixo. Parte da manta foi fendida em tiras tendo uma largura de 13 mm, e parte da manta foi fendida em tiras tendo uma largura de 9 mm. Quando uma tira de 13 mm do prendedor de autoacoplamento foi dobrada sobre si mesma, conforme mostrado na Figura 2C, ela apresentou uma espessura menor que 30 mil (762 micrômetros).

[0160] Foram tomadas seis amostras de tiras de 13 mm a partir de três zo- nas diferentes da manta na direção transversal, uma em direção a cada borda e uma em direção ao centro da manta. Foram tomadas duas amostras de tiras a partir de cada zona. De modo similar, foram tomadas dezoito amostras de tiras de 9 mm a partir das três zonas, seis de cada zona. Essas amostras foram, cada uma, avalia- das de acordo com o método de teste de força de fechamento descrito acima. Os valores máximo e mínimo da força de descolamento cinética para fechamento em 12 polegadas por minuto do conjunto de amostras foram 2,37 N e 0,6 N, respectiva- mente, com os valores máximo e mínimo da amplitude de oscilação de pico cinética média de 0,84 N e 0,39 N, respectivamente. Quando os dados foram normalizados em função das duas larguras diferentes, os valores máximo e mínimo da força de descolamento de fechamento em 12 polegadas por minuto do conjunto de amostras foram 2,1 N e 0,69 N, respectivamente, com os valores máximo e mínimo da ampli- tude de oscilação de pico cinética média de 0,93 N e 0,006 N, respectivamente.

[0161] Foram tomadas seis amostras de tiras de 13 mm e dezoito tiras de 9 mm a partir das três zonas diferentes da manta, conforme descrito acima. Essas amostras foram, cada uma, avaliadas de acordo com o método de teste de rigidez flexu- ral descrito acima. Para essas amostras, a rigidez flexural se situou na faixa de 221,7 mN/mm a 1.149,3 mN/mm com uma média de 601,0 mN/mm e um desvio padrão de 221,7 mN/mm. A rigidez flexural relatada foi o coeficiente angular do primeiro ramo da curva de força em função do deslocamento a partir da flexão em três pontos antes de os segmentos de trilho começarem a deslizar uns contra os outros. Não se observou a abertura de nenhuma das amostras durante a flexão em três pontos.

[0162] Foram tomadas quinze amostras de tiras de 13 mm a partir de diferentes zonas da manta. Essas amostras foram avaliadas de acordo com o método para teste de descolamento T descrito acima. O teste de descolamento T foi realizado na direção da máquina (MD) das amostras. Para as 15 amostras de 13 mm, a carga máxima mé- dia foi de 0,511 N, com um desvio padrão de 0,072 N, e a carga média foi de 0,339 N, com um desvio padrão de 0,056 N.

[0163] Foram tomadas dezesseis amostras de tiras de 9 mm a partir de zonas diferentes da manta. Essas amostras foram avaliadas de acordo com o método para teste de descolamento T descrito acima. O teste de descolamento T foi realizado na direção da máquina (MD) das amostras. Para as 18 amostras de 9 mm, a carga máxi- ma média foi de 0,562 N, com um desvio padrão de 0,062 N, e a carga média foi de 0,351 N, com um desvio padrão de 0,049 N.

Tabela 1.

X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 Y1 Y2 Y3 Y4 Y5 (µm) (µm) (µm) (µm) (µm) (µm) (µm) (µm) (µm) (µm) (µm) (µm) Ex. 1 Média 139 134 297 392 247 121 1051 688 117 139 511 67 Padrão 3,5 3,5 7,4 4,6 16,8 16,0 9,6 0,8 5,6 9,1 4,7 8,4 Ex. 2 Média 134 135 310 388 219 116 701 671 119 154 524 64 Padrão 1,5 3,4 24,6 11,4 8,0 25,0 443,9 9,7 2,0 6,8 7,7 4,0 Exemplo 3 Média 132 129 238 427 277 147 1064 686 115 173 531 60 Padrão 3,2 5,2 23,1 23,4 29,4 20,6 5,7 11,0 11,2 9,9 5,0 6,8 Ex. 4 Média 133 135 292 351 322 113 1.060 638 114 212 538 49 Padrão 2,3 3,4 13,4 21,1 33,7 16,2 11,9 14,9 7,2 12,6 3,0 6,0 Z1- A1 A2 Z1 Z2 Z3 Z4 Z5 Z6 Z2 Z1+Z4 (µm) (µm) (µm) (µm) (µm) (µm) (µm) (µm) (µm) (µm) Ex. 1 Média 95 101 377 305 346 113 20 22 71 490 Padrão 1,0 0,4 11,1 12,1 6,7 9,4 1,5 1,5 17,2 15,5 Ex. 2 Média 101 100 386 279 337 104 20 32 107 490 Padrão 2,4 1,7 11,8 18,7 19,9 5,2 2,0 2,9 27,1 9,5 Ex. 3 Média 99 105 419 357 373 111 19 28 62 530 Padrão 1,5 0,8 11,1 28,4 13,2 4,0 1,6 2,9 27,8 10,2 Ex. 4 Média 95 91 443 356 359 116 19 39 86 559 Padrão 1,3 2,0 15,0 19,4 10,6 4,7 4,3 10,6 24,7 17,4 As dimensões se referem às Figuras 1B e 1C, Média=Média, Padrão=Desvio padrão, cada média é de 5 medições. Os dados foram obtidos com um microscópio digital Keyence, modelo VHX-600.

Exemplo 5

[0164] Para avaliar se os designs de membro de fixação podem estar nas configurações fixada e desprendida uma ou mais vezes sem destruir a funcionalida- de do prendedor, um modelo de elemento finito (FEM) foi desenvolvido para capturar os efeitos da deformação de sistema sobre a geração de deformação plástica nos recursos. O código comercial Abaqus 2017 da Simulia foi usado para facilitar as ta- refas de modelagem. Um método de análise padrão foi usado para capturar resulta- dos de deformação de estado estacionário sem considerar os efeitos inerciais. Duas unidades representativas de membros de fixação foram colocadas em uma configu- ração desprendida e então deslocadas uma em direção à outra até que o engate completo ocorresse. Uma definição de contato sem atrito foi estabelecida na interfa- ce física das duas unidades de membro de fixação. Uma definição de material elás- tico-plástico foi usada com um módulo de Young de 21.755 psi, uma razão de Pois- son de 0,33, um limite de deformação plástica de 10,6%, um limite elástico de

2.320 psi, um esforço máximo de 50% e uma tensão máxima de 2.900 psi. Os resul- tados de esforço em nós dispersos por toda a malha deformável foram monitorados por uma transição em deformação plástica (deformação irreversível). Os resultados de esforço logarítmico (LE) (deformação real) de um modelo de elemento finito de uma construção de coluna e trilho representativa são mostrados na Figura 3A. Os contornos de esforço são ilustrados sobre a superfície e se situam em uma faixa de um esforço mínimo (branco) a um esforço máximo (preto). A Figura 3A mostra a construção de sistema de fixação em seu estado de deformação máxima com 11,19% de esforço. A Figura 3B mostra a construção de sistema de fixação em seu estado fixado final com um esforço residual máximo de 0,69%.

Exemplo ilustrativo A

[0165] Um FEM foi desenvolvido com o uso das definições do Exemplo 5.

Recursos de fixação similares foram usados nesse modelo em uma construção de sistema de um trilho com cabeça a outro trilho com cabeça. Os recursos de fixação são ilustrados na Figura 4 em seu estado fixado final. O estado de esforço nominal na configuração fixada final resulta em 20,15% de deformação plástica permanente, o que pode reduzir a vida útil do prendedor.

[0166] Várias modificações e alterações da presente descrição podem ser feitas pelos versados na técnica, sem se afastar do escopo e do espírito da descri-

ção, e deve-se compreender que a presente descrição não ficará indevidamente li-

mitada às modalidades ilustrativas aqui apresentadas.

Todas as patentes e pedidos de patente citados anteriormente estão aqui incorporados, por referência, em sua totalidade.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Sistema de fixação CARACTERIZADO por compreender: o primeiro e o segundo membros de fixação, sendo que cada um tem uma camada de suporte tendo um comprimento, uma largura e uma espessura e fileiras de segmentos de trilho que se projetam a partir da camada de suporte, sendo que cada um dos segmentos de trilho tem uma porção de base fixada à camada de su- porte e uma porção de cabeça distal a partir da camada de suporte, sendo que a porção de cabeça tem um largura de cabeça que é maior que uma largura da por- ção de base, sendo que a porção de cabeça se projeta sobre a porção de base em lados opostos; e fileiras de colunas que se projetam a partir do suporte de pelo menos o primeiro membro de fixação, sendo que as fileiras de segmentos de trilho e fileiras de colunas alternam, sendo que cada uma das colunas tem uma altura que não é maior que uma altura dos segmentos de trilho, e sendo que quando o primeiro e o segundo membros de fixação se engatam em fixação, as colunas se flexionam na direção contrária dos segmentos de trilho enquanto as porções de cabeça dos segmentos de trilho do primeiro e do segundo membros de fixação passam umas pelas outras e então retornam para suas posições originais após o primeiro e o se- gundo membros de fixação serem fixados.

2. Sistema de fixação, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO por, quando o primeiro e o segundo membros de fixação são acoplados, eles podem deslizar um em relação ao outro em uma direção paralela ao comprimento da camada de suporte.

3. Sistema de fixação, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO por a camada de suporte de ao menos um dentre o primeiro membro de fixação ou o segundo membro de fixação ser formada sem furos passan- tes.

4. Sistema de fixação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADO por compreender adicionalmente fileiras de colunas que se projetam a partir da camada de suporte do segundo membro de fixação, sendo que as fileiras dos segmentos de trilho e as fileiras de colunas sobre a camada de su- porte do segundo membro de fixação se alterna, sendo que cada uma das colunas tem um altura que é não maior que a altura dos segmentos de trilho.

5. Sistema de fixação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, CARACTERIZADO por uma razão entre o comprimento da porção de base e a largura da porção de base ser de ao menos 1,5:1.

6. Sistema de fixação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, CARACTERIZADO por a espessura da camada de suporte combinada com a altura dos segmentos de trilho ser de até 3.300 micrômetros.

7. Sistema de fixação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADO por que um número de colunas em uma das fileiras de colu- nas ser maior que um número de segmentos de trilho em uma das fileiras de seg- mentos de trilho.

8. Sistema de fixação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, CARACTERIZADO por cada uma das colunas ter ao menos uma dentre uma ra- zão de aspecto entre altura e largura que é de ao menos 1,5:1 ou uma razão de as- pecto entre altura e comprimento que é de ao menos 1,5:1.

9. Sistema de fixação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, CARACTERIZADO por a altura das colunas ser de até 95 por cento da altura dos segmentos de trilho.

10. Sistema de fixação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, CARACTERIZADO por a coluna ter uma base fixada à camada de suporte e uma ponta distal, sendo que a ponta distal tem uma área em seção transversal que é menor ou igual a uma área em seção transversal da base.

11. Sistema de fixação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, CARACTERIZADO por a porção de cabeça se projetar sobre a porção de base em todos os lados.

12. Sistema de fixação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, CARACTERIZADO por o primeiro membro de fixação ter pelo menos três das fileiras de segmentos de trilho que se alternam com pelo menos três das fileiras de colunas.

13. Sistema de fixação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, CARACTERIZADO por compreender adicionalmente uma camada de fixação sobre uma superfície principal da camada de suporte de ao menos um dentre o primeiro membro de fixação ou o segundo membro de fixação, oposto às fileiras de segmentos de trilho.

14. Sistema de fixação, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO por a camada de fixação compreender um elastômero de polio- lefina.

15. Sistema de fixação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, CARACTERIZADO por ser fixado a uma porção de uma embalagem.