BR112020006736A2

BR112020006736A2 - sistema para rastrear pelo menos um tipo de emissão gerado por uma entidade, método para rastrear pelo menos um tipo de emissão gerado por uma entidade e meio legível por computador que armazena instruções executáveis por computador

Info

Publication number: BR112020006736A2
Application number: BR112020006736-9A
Authority: BR
Inventors: David Bridge; Ruston Jeroen Hoffman
Original assignee: Dynacert Inc.
Priority date: 2017-10-03
Filing date: 2018-10-02
Publication date: 2020-10-06
Also published as: CA3078144A1; EP3692479A1; RU2020114937A; RU2020114937A3; IL273472A; WO2019068178A1; CN111247544B; RU2767291C2; US11270319B2; CL2020000818A1; EP3692479A4; US20200278333A1; KR20200074135A; JP2020536334A; US11416872B2; MX2020003545A; CN111247544A; AU2018344181A1; US20200273047A1

Abstract

Várias formas de realização são descritas aqui para métodos, dispositivos e sistemas que podem ser usados para rastrear pelo menos um tipo de emissão gerado, direta ou indiretamente, por uma entidade. Em uma forma de realização exemplar, o sistema inclui um dispositivo de rastreamento de emissões acoplado à entidade, sendo que o dispositivo de rastreamento de emissões recebe um primeiro dado de emissão recebido em uma primeira ocasião e um segundo dado de emissão recebido em uma segunda ocasião após a implementação de uma ou mais etapas de redução de emissão. O sistema inclui ainda um processador externo em comunicação com o dispositivo de rastreamento de emissões, sendo que o processador externo está configurado para analisar os primeiros dados de emissão para determinar uma linha de base de emissão, analisar os segundos dados de emissão para determinar um segundo valor de saída de emissão e determinar uma medição de compensação de emissão correspondente ao tipo de emissão com base na linha de base das emissões e no segundo valor de saída de emissões.

Description

“SISTEMA PARA RASTREAR PELO MENOS UM TIPO DE EMISSÃO GERADO POR UMA ENTIDADE, MÉTODO PARA RASTREAR PELO MENOS UM TIPO DE

EMISSÃO GERADO POR UMA ENTIDADE E MEIO LEGÍVEL POR COMPUTADOR QUE ARMAZENA INSTRUÇÕES EXECUTÁVEIS POR COMPUTADOR” Domínio

[0001] As formas de realização descritas se referem a sistemas e métodos para rastrear emissões associadas a uma entidade e, em particular, a sistemas e métodos para rastrear emissões de gases de efeito estufa associadas a uma entidade. Histórico

[0002] Os sistemas convencionais para analisar e relatar emissões de gases de efeito estufa de uma instalação normalmente dependem do recebimento de informações relacionadas a emissões dos usuários, por exemplo, por meio de levantamentos. Consequentemente, os sistemas convencionais são tipicamente imprecisos e ineficientes. É necessário melhorar e expandir a aplicabilidade de tais sistemas. Sumário

[0003] Em um aspecto, em pelo menos uma forma de realização aqui descrita, é fornecido um sistema para rastrear pelo menos um tipo de emissão gerado por uma entidade, sendo que a entidade gera um ou mais tipos de emissões. O sistema compreende pelo menos um dispositivo de rastreamento de emissões acoplado de forma comunicável à entidade, com o dispositivo de rastreamento de emissões sendo configurado para receber dados de emissão associados ao tipo de emissão supramencionado, os dados de emissão incluindo um primeiro dado de emissão recebido em uma primeira ocasião e um segundo dado de emissão recebido em um segundo momento, sendo que o segundo dado de emissão é recebido após a implementação de pelo menos uma etapa de redução de emissão correspondente ao tipo de emissão; e um processador externo em comunicação com o dispositivo de rastreamento de emissões, sendo o processador externo configurado para: analisar os primeiros dados de emissão recebidos na primeira vez para determinar um primeiro valor de saída de emissão designado como linha de base de emissão; analisar os dados de emissão recebidos na segunda oportunidade para determinar um segundo valor de saída de emissão; e determinar uma medição de compensação de emissão correspondente ao tipo de emissão com base na linha de base de emissão e no segundo valor de saída de emissão.

[0004] Em algumas formas de realização, o dispositivo de rastreamento de emissão é configurado para interagir com um ou mais sensores de emissão localizados dentro da entidade, com os sensores de emissão sendo configurados para medir pelo menos um tipo de emissão.

[0005] Em algumas outras formas de realização, o dispositivo de rastreamento de emissões é configurado para interagir com um ou mais dispositivos de monitoramento de emissões localizados dentro da entidade, com os dispositivos de monitoramento de emissões sendo configurados para medir pelo menos um tipo de emissão.

[0006] Em algumas outras modalidades, o dispositivo de rastreamento de emissões é configurado para interagir com uma ou mais fontes de emissão secundárias para receber dados secundários correspondentes ao um tipo de emissão.

[0007] Em algumas formas de realização, as fontes de emissão secundárias estão localizadas dentro da entidade.

[0008] Em algumas formas de realização, O processador externo está configurado para comparar a linha de base de emissão com um padrão de emissão para pelo menos um tipo de emissão e sendo que a etapa de redução de emissão se baseia em uma comparação.

[0009] Em algumas formas de realização, O processador externo está configurado para gerar pelo menos um relatório de emissão associado à medição da compensação de emissão.

[0010] Em algumas formas de realização, oO processador externo está configurado para determinar os créditos de carbono disponíveis para troca com base na medição da compensação de emissão.

[0011] Em algumas formas de realização, o dispositivo de rastreamento de emissões está configurado para determinar se pelo menos um tipo de emissão está sendo monitorado dentro da entidade por um ou mais sensores de emissão e interagir com os um ou mais sensores de emissão se a entidade for determinada para ser monitorada.

[0012] Em algumas formas de realização, o dispositivo de rastreamento de emissões está configurado para determinar um número de sensores de emissão exigidos pela entidade se a entidade for determinada para não ser monitorada.

[0013] Em algumas formas de realização, o dispositivo de rastreamento de emissões é configurado para verificar a precisão de um ou mais sensores de emissão se a entidade for determinada para ser monitorada.

[0014] Em algumas formas de realização, o tipo de emissão é selecionado do grupo que inclui monóxido de carbono, dióxido de carbono, metano, ozônio, clorofluorcarbonetos, óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, compostos orgânicos voláteis não metânicos, amônia e nitrato de peroxiacetila.

[0015] Em algumas formas de realização, a entidade é selecionada a partir do grupo que inclui instalações agrícolas, instalações industriais, instalações comerciais, instalações de geração de energia, edifícios comerciais, instalações de saúde, edifícios comerciais, edifícios residenciais, lares de família nuclear, meios de transporte ferroviários, meios de transporte aéreos, meios de transporte marítimos, meios de transporte rodoviários e meios de transporte off-road.

[0016] Em outro aspecto, em pelo menos uma forma de realização descrita neste documento, dispõe-se de um sistema para rastrear pelo menos um tipo de emissão gerado por uma entidade, sendo que a entidade gera um ou mais tipos de emissões, incluindo o tipo de emissão supramencionado. O sistema compreende: uma rede de comunicação; uma memória de computador não transitória; e pelo menos um processador acoplado à memória não transitória do computador e à rede de comunicação, o pelo menos um processador sendo configurado para: receber dados de emissão associados ao tipo de emissão supracitado, os dados de emissão incluindo um primeiro dado de emissão recebido em uma primeira ocasião e um segundo dado de emissão recebidos em um segundo momento, sendo que a segunda leva de dados de emissão é recebida após a implementação de pelo menos uma etapa de redução de emissões correspondente ao tipo de emissão; analisar os primeiros dados de emissão recebidos na primeira ocasião para determinar um primeiro valor de saída de emissão designado como linha de base de emissão; analisar a segunda leva de dados de emissão recebidos na segunda ocasião para determinar um segundo valor de saída de emissão; e determinar uma medição de compensação de emissão correspondente ao tipo de emissão com base na linha de base de emissão e no segundo valor de saída de emissão.

[0017] Em algumas formas de realização, oO processador é configurado para fazer interface com um ou mais sensores de emissão localizados dentro da entidade, os um ou mais sensores de emissão sendo configurados para medir pelo menos um tipo de emissão.

[0018] Em algumas formas de realização, O processador é configurado para interagir com um ou mais dispositivos de monitoramento de emissões localizados dentro da entidade, os dispositivos de monitoramento de emissões sendo configurados para medir o tipo de emissão determinado.

[0019] Em algumas formas de realização, o um processador está configurado para fazer interface com uma ou mais fontes de emissão secundárias de modo a receber dados secundários correspondentes ao tipo de emissão.

[0020] Em algumas formas de realização, as fontes de emissão secundárias estão localizadas na entidade.

[0021] Em algumas formas de realização, o processador está configurado para comparar a linha de base de emissão com um padrão de emissão para pelo menos um tipo de emissão e sendo que a etapa de redução de emissão se baseia em uma comparação.

[0022] Em algumas formas de realização, o processador está configurado para gerar pelo menos um relatório de emissão associado à medição da compensação de emissão.

[0023] Em algumas formas de realização, o processador está configurado para determinar os créditos de carbono disponíveis para troca com base na medição da compensação de emissão.

[0024] Em algumas formas de realização, o processador está configurado para determinar se pelo menos um tipo de emissão está sendo monitorado dentro da entidade por um ou mais sensores de emissão e para estabelecer uma interface com os um ou mais sensores de emissão se a entidade for determinada para ser monitorada.

[0025] Em algumas formas de realização, o processador é configurado para determinar um número de sensores de emissão exigidos pela entidade se a entidade for determinada para não ser monitorada.

[0026] Em algumas formas de realização, O processador é configurado para verificar a precisão de um ou mais sensores de emissão se a entidade for determinada para ser monitorada.

[0027] Em algumas formas de realização, o tipo de emissão é selecionado a partir do grupo que consiste em monóxido de carbono, dióxido de carbono, metano, ozônio, clorofluorcarbonetos, óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, compostos orgânicos voláteis não metânicos, amônia e nitrato de peroxiacetila.

[0028] Em algumas formas de realização, a entidade é selecionada a partir do grupo que inclui instalações agrícolas, instalações industriais, instalações comerciais, instalações de geração de energia, edifícios comerciais instalações de saúde, edifícios comerciais, edifícios residenciais, lares de família nuclear, meios de transporte ferroviários, meios de transporte aéreos, meios de transporte marítimos, meios de transporte rodoviários e meios de transporte off-road.

[0029] Em outro aspecto, em pelo menos uma forma de realização aqui descrita, dispõe-se de um método para rastrear pelo menos um tipo de emissão gerado por uma entidade, sendo que a entidade gera um ou mais tipos de emissões, incluindo pelo menos um tipo de emissão. O método compreende: receber um primeiro dado de emissão associado ao tipo de emissão em uma primeira ocasião; analisar os primeiros dados de emissão recebidos na primeira vez para determinar um primeiro valor de saída de emissão designado como linha de base de emissão; recomendar pelo menos uma etapa de redução de emissão correspondente ao tipo de emissão; receber um segundo dado de emissão associado ao tipo de emissão ao mesmo tempo, sendo que o segundo dado de emissão é recebido após a implementação de pelo menos uma etapa de redução de emissão; analisar a segunda leva de dados de emissão recebidos na segunda ocasião para determinar um segundo valor de saída de emissão; e determinar uma medição de compensação de emissão correspondente ao tipo de emissão com base na linha de base de emissão e no segundo valor de saída de emissão.

[0030] Em algumas formas de realização, o método compreende ainda a interface com um ou mais sensores de emissão localizados dentro da entidade para receber os primeiros dados de emissão e os segundos dados de emissão, sendo os sensores de emissão configurados para medir pelo menos um tipo de emissão.

[0031] Em algumas formas de realização, o método compreende ainda a interface com um ou mais dispositivos de monitoramento de emissões localizados dentro da entidade para receber os primeiros dados de emissão e os segundos dados de emissão, um ou mais dispositivos de monitoramento de emissões sendo configurados para medir pelo menos um tipo de emissão.

[0032] Em algumas formas de realização, o método compreende ainda a interface com uma ou mais fontes de emissão secundárias para receber um primeiro dado secundário correspondente ao tipo de emissão na primeira ocasião e um segundo dado secundário correspondente ao tipo de emissão na segunda ocasião, sendo que os primeiros dados de emissão são baseados na primeira leva de dados secundários e os segundos dados de emissão são baseados na segunda leva de dados secundários.

[0033] Em algumas formas de realização, as uma ou mais fontes de emissão secundárias estão localizadas dentro da entidade.

[0034] Em algumas formas de realização, o método compreende ainda comparar a linha de base de emissão com um padrão de emissão para pelo menos um tipo de emissão e determinar uma etapa de redução de emissão com base na comparação.

[0035] Em algumas formas de realização, o método compreende ainda gerar pelo menos um relatório de emissão associado à medição de compensação de emissão.

[0036] Em algumas formas de realização, o método compreende ainda a determinação dos créditos de carbono disponíveis para troca com base na medição da compensação de emissão.

[0037] Em algumas formas de realização, o tipo de emissão é selecionado a partir do grupo que consiste em monóxido de carbono, dióxido de carbono, metano, ozônio, clorofluorcarbonetos, óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, compostos orgânicos voláteis não metânicos,

amônia e nitrato de peroxiacetila.

[0038] Em algumas formas de realização, a entidade é selecionada a partir do grupo que inclui instalações agrícolas, instalações industriais, instalações comerciais, instalações de geração de energia, edifícios comerciais, instalações de saúde, edifícios comerciais, edifícios residenciais, lares de família nuclear, meios de transporte ferroviários, meios de transporte aéreos, meios de transporte marítimos, meios de transporte rodoviários e meios de transporte off-road.

[0039] Em outro aspecto, em pelo menos uma forma de realização aqui descrita, dispõe-se de um sistema para rastrear pelo menos um tipo de emissão gerado por uma entidade, sendo que a entidade que gera um ou mais tipos de emissões inclui o tipo de emissão supracitado. O sistema compreende: uma rede de comunicação; uma memória de computador não transitória; e pelo menos um processador acoplado à memória não transitória do computador e à rede de comunicação, o processador sendo configurado para: receber os primeiros dados de emissão associados ao tipo de emissão em uma primeira ocasião; analisar os primeiros dados de emissão recebidos na primeira ocasião para determinar um primeiro valor de saída de emissão designado como linha de base de emissão; recomendar pelo menos uma etapa de redução de emissão correspondente ao tipo de emissão; receber um segundo dado de emissão associado ao tipo de emissão ao mesmo tempo, sendo que o segundo dado de emissão é recebido após a implementação de pelo menos uma etapa de redução de emissão; analisar os segundos dados de emissão recebidos na segunda vez para determinar um segundo valor de saída de emissão; e determinar uma medição de compensação de emissão correspondente ao tipo de emissão com base na linha de base de emissão e no segundo valor de saída de emissão.

[0040] Em outra modalidade, o processador está configurado para executar os métodos como definidos acima ou outros métodos, de acordo com os ensinamentos deste documento.

[0041] Em outro aspecto, em pelo menos uma forma de realização aqui descrita, dispõe-se de um meio legível por computador que armazena instruções executáveis por computador, instruções para fazer com que um processador execute um método de rastreamento de pelo menos um tipo de emissão gerado por uma entidade, a entidade gerando um ou mais tipos de emissões, incluindo o tipo de emissão supracitado, o método compreendendo: receber um primeiro dado de emissão associado ao tipo de emissão em uma primeira ocasião; analisar os primeiros dados de emissão recebidos na primeira ocasião para determinar um primeiro valor de saída de emissão designado como linha de base de emissão; recomendar pelo menos uma etapa de redução de emissão correspondente ao tipo de emissão; receber um segundo dado de emissão associado ao tipo de emissão na segunda ocasião, sendo que o segundo dado de emissão é recebido após a implementação de pelo menos uma etapa de redução de emissão; analisar os dados de emissão recebidos na segunda ocasião para determinar um segundo valor de saída de emissão; e determinar uma medição de compensação de emissão correspondente ao tipo de emissão com base na linha de base de emissão e no segundo valor de saída de emissão.

[0042] Em algumas formas de realização, as instruções fazem com que o processador execute os métodos como descrito acima ou outros métodos de acordo com os ensinamentos deste documento.

[0043] Outras características e vantagens do presente pedido serão evidentes a partir da descrição detalhada a seguir, tomada em conjunto com os desenhos anexos. Deve-se entender, no entanto, que a descrição detalhada e os exemplos específicos, embora indiquem formas de realização preferidas do pedido, são dados apenas a título ilustrativo, uma vez que várias alterações e modificações dentro do espírito e do escopo do pedido serão evidentes para os especialistas na técnica a partir da descrição detalhada. Breve descrição dos desenhos

[0044] Para uma melhor compreensão das várias formas de realização descritas aqui e para mostrar mais claramente como essas várias modalidades podem ser executadas, será feita referência, a título de exemplo, aos desenhos anexos que mostram pelo menos uma forma de realização exemplar e as figuras serão agora brevemente descritas.

[0045] FIG. 1 é um exemplo de um diagrama em blocos de uma plataforma de rastreamento de emissões;

[0046] FIG. 2A é outro exemplo de um diagrama em blocos de uma plataforma de rastreamento de emissões;

[0047] FIG. 2B é mais um exemplo de um diagrama em blocos de uma plataforma de rastreamento de emissões;

[0048] FIG. 2C é outro exemplo de um diagrama em blocos de uma plataforma de rastreamento de emissões;

[0049] FIG. 3 é um exemplo de um diagrama em blocos de uma plataforma de rastreamento de emissões;

[0050] FIG. 4 é um exemplo de um processo de rastrear emissões de gases de efeito estufa associadas a uma entidade;

[0051] FIG. 5 é um exemplo de um diagrama em bloco de um sistema de rastreamento de emissões;

[0052] FIG. 6 é um exemplo de um processo de rastrear emissões de gases de efeito estufa associadas a uma entidade; e

[0053] FIG. 7 é outro exemplo de um processo de rastrear emissões de gases de efeito estufa associadas a uma entidade.

[0054] Os especialistas na técnica entenderão que os desenhos, descritos abaixo, servem apenas para fins ilustrativos. Os desenhos não pretendem limitar o escopo dos ensinamentos dos requerentes de qualquer maneira. Além disso, será apreciado que, por simplicidade e clareza de ilustração, os elementos mostrados nas figuras não foram necessariamente desenhados em escala. Por exemplo, as dimensões de alguns dos elementos podem ser exageradas em relação a outros elementos para maior clareza. Além disso, quando considerado apropriado, os números de referência podem ser repetidos entre as figuras para indicar elementos correspondentes ou análogos. Descrição de várias formas de realização

[0055] Vários aparelhos ou processos serão descritos abaixo para fornecer um exemplo de pelo menos uma forma de realização do objeto reivindicado. Nenhuma forma de realização descrita abaixo limita qualquer matéria reivindicada e qualquer matéria reivindicada pode abranger processos, aparelhos, dispositivos ou sistemas diferentes dos descritos abaixo. A matéria reivindicada não se limita a aparelhos, dispositivos, sistemas ou processos com todos os recursos de qualquer aparelho, dispositivo, sistema Ou processo descrito abaixo ou a recursos comuns a vários ou todos os aparelhos, dispositivos, sistemas ou processos descritos abaixo. É possível que um aparelho, dispositivo, sistema ou processo descrito abaixo não seja uma forma de realização de qualquer matéria reivindicada. Qualquer matéria divulgada em um aparelho, dispositivo, sistema ou processo descrito abaixo que não seja reivindicada neste documento pode ser objeto de outro instrumento de proteção, por exemplo, um pedido de patente contínuo, e os requerentes, inventores ou proprietários não pretendem abandonar, renunciar ou tornar pública qualquer matéria reivindicada com a sua divulgação neste documento.

[0056] Além disso, será apreciado que, para simplicidade e clareza da ilustração, quando considerado apropriado, números de referência podem ser repetidos entre as figuras para indicar elementos correspondentes ou análogos. Além disso, vários detalhes específicos são estabelecidos para fornecer um entendimento completo das formas de realização exemplares aqui descritas. No entanto, será entendido por aqueles versados na técnica que as formas de realização exemplares aqui descritas podem ser praticadas sem esses detalhes específicos. Em outros casos, métodos, procedimentos e componentes bem conhecidos não foram descritos em detalhes para não ocultar as formas de realização exemplares aqui descritas. Além disso, a descrição não deve ser considerada como limitativa do escopo das formas de realização exemplares aqui descritas.

[0057] Deve-se notar também que os termos “acoplado” ou “acoplamento”, conforme aqui utilizados, podem ter vários significados diferentes, dependendo do contexto sendo que os termo são usados. Por exemplo, o termo acoplamento pode ter uma conotação mecânica ou elétrica. Por exemplo, neste documento, os termos “acoplado” ou “acoplamento” podem indicar que dois elementos ou dispositivos podem ser conectados diretamente um ao outro ou conectados um ao outro através de um ou mais elementos ou dispositivos intermediários por meio de um elemento elétrico, sinal elétrico ou um elemento mecânico, com um fio ou cabo, por exemplo, dependendo do contexto específico.

[0058] Deve-se notar que termos de grau como “substancialmente”, “cerca de” e “aproximadamente”, conforme aqui utilizados, significam uma quantidade razoável de desvio em relação ao termo modificado, de modo que o resultado final não seja significativamente alterado. Esses termos de grau devem ser interpretados como incluindo um desvio do termo modificado, se esse desvio não negar o significado do termo modificado.

[0059] Além disso, a menção a quaisquer intervalos numéricos pelos critérios neste documento inclui todos os números e frações incluídos nesse intervalo (por exemplo, l a inclui 1, 1,5, 2, 2,75, 3, 3,90, 4 e 5). Também deve ser entendido que presume-se que todos os números e frações sejam modificados pelo termo “cerca de”, o que significa uma compensação até uma certa quantidade do número ao qual a referência está sendo feita se o resultado final não for alterado significativamente.

[0060] As várias formas de realização dos dispositivos, sistemas e métodos descritos neste documento podem ser implementadas usando uma combinação de hardware e software. Essas modalidades podem ser implementadas em parte usando programas de computador executados em dispositivos programáveis, cada dispositivo programável incluindo pelo menos um processador, um sistema operacional, um ou mais elementos de armazenamento de dados (incluindo memória volátil ou não volátil ou outros elementos de armazenamento de dados ou uma combinação destes), pelo menos uma interface de comunicação e qualquer outro hardware e software associado necessário para implementar a funcionalidade de pelo menos uma das modalidades descritas neste documento. Por exemplo, e sem limitação, o dispositivo de computação pode ser um servidor, um dispositivo de rede, um dispositivo embarcado, um módulo de expansão de computador, um computador pessoal, um laptop, um assistente de dados pessoais, um telefone celular, um dispositivo de telefone inteligente, um computador tablet, um dispositivo sem fio ou qualquer outro dispositivo de computação capaz de ser configurado para executar os métodos descritos neste documento. A forma de realização específica dependerá da aplicação do dispositivo de computação.

[0061] Em algumas formas de realização, a interface de comunicação pode ser uma interface de comunicação de rede, uma conexão USB ou outra conexão adequada, como é conhecido pelos especialistas na técnica. Em outras formas de realização, a interface de comunicação pode ser uma interface de comunicação de software, como aquelas para comunicação entre processos (IPC). Em ainda outras formas de realização, pode haver uma combinação de interfaces de comunicação implementadas como hardware, software e uma combinação dos mesmos.

[0062] Em pelo menos algumas das formas de realização descritas neste documento, um código de programação pode ser aplicado aos dados de entrada para executar pelo menos algumas das funções aqui descritas e para gerar informações de saída. As informações de saída podem ser aplicadas a um ou mais dispositivos de saída, para exibição ou para processamento adicional.

[0063] Pelo menos algumas das formas de realização descritas neste documento que usam programas podem ser implementadas em uma linguagem de programação e/ou script de alto nível procedimental ou orientada a objetos ou em ambas. Por conseguinte, o código pode ser escrito em C, Java, SQL ou qualquer outra linguagem de programação adequada e pode compreender módulos ou classes, como é conhecido pelos especialistas em programação orientada a objetos. No entanto, outros programas podem ser implementados em assembly, linguagem de máquina ou firmware, conforme necessário. Em qualquer um dos casos, a linguagem pode ser uma linguagem compilada ou interpretada.

[0064] Os programas de computador podem ser armazenados em uma mídia de armazenamento (por exemplo, um meio legível por computador, como um CD-ROM, disco magnético, disco óptico) ou um dispositivo legível por um dispositivo de computação de uso geral ou especial. O código do programa, quando lido pelo dispositivo de computação, configura o dispositivo de computação para operar de uma maneira nova, específica e predefinida, a fim de executar pelo menos um dos métodos descritos neste documento.

[0065] Além disso, alguns dos programas associados ao sistema, processos e métodos das modalidades descritas neste documento podem ser distribuídos em um produto de programa de computador compreendendo uma mídia legível por computador que contém instruções utilizáveis por computador para um ou mais processadores. A mídia pode ser fornecida de várias formas, incluindo formas não transitórias, tais como, mas não limitadas a, um ou mais disquetes, discos compactos, fitas, chips e armazenamento magnético e eletrônico. Em formas de realização alternativas, a mídia pode ser de natureza transitória, como, mas não limitada a, transmissões por cabo, transmissão por satélite, transmissão pela Internet (por exemplo, downloads), mídia, sinais digitais e analógicos e similares. As instruções utilizáveis pelo computador também podem estar em vários formatos, incluindo código compilado e não compilado.

[0066] As várias formas de realização divulgadas neste documento geralmente se referem a sistemas e métodos de rastreamento de emissões associadas a uma entidade. Em particular, os sistemas e métodos estão relacionados ao rastreamento de emissões de gases de efeito estufa associadas a uma entidade. Alguns exemplos não limitativos de emissões de gases de efeito estufa podem incluir monóxido de carbono, dióxido de carbono, metano, ozônio, clorofluorocarbonetos, óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, compostos orgânicos voláteis não metânicos, amônia e nitrato de peroxiacetila, entre outros.

[0067] Primeiro, faz-se referência à FIG. 1, ilustrando uma plataforma de rastreamento de emissões 100 de acordo com uma forma de realização exemplar. A plataforma de rastreamento de emissões 100 compreende um sistema de rastreamento de emissões 110 e uma ou mais entidades 105.

[0068] Uma entidade pode ser definida como qualquer estabelecimento ou ativo emissor de gases de efeito estufa.

Alguns exemplos não limitativos de uma entidade incluem um edifício residencial 105a (por exemplo, uma residência unifamiliar, uma casa urbana, um condomínio, um edifício de apartamentos etc.), uma instalação industrial 105b (por exemplo, uma fábrica), uma instalação comercial 105c (por exemplo, uma instalação de saúde, um edifício educacional etc.), uma instalação de geração de energia 105d, um meio de transporte ferroviário 105e, um meio de transporte marítimo 105f, um meio de transporte aéreo 1059, um meio de transporte rodoviário e meio de transporte off-road 105h e uma instalação agrícola 105i.

[0069] o sistema de rastreamento de emissões 110 compreende um ou mais dispositivos comunicativamente acoplados um ao outro e às uma ou mais entidades 105. Nas várias formas de realização ilustradas neste documento, o sistema de rastreamento de emissões 110 é configurado para rastrear uma ou mais emissões de gases de efeito estufa associadas a uma ou mais entidades 105.

[0070] Nas várias formas de realização ilustradas neste documento, as emissões de gases de efeito estufa são consideradas geradas ou associadas a uma entidade 105 se a operação da entidade resultar na geração direta ou indireta de emissões de gases de efeito estufa. Por exemplo, para uma entidade como uma instalação industrial 105b, as emissões de gases de efeito estufa associadas à entidade 105b incluirão qualquer gás de efeito estufa liberado pela própria entidade 105b durante sua operação, bem como qualquer gás de efeito estufa liberado por qualquer outra entidade, como uma instalação de geração de energia 105d, devido ao consumo de energia pela entidade 105b.

[0071] Nas várias formas de realização ilustradas neste documento, o rastreamento pode incluir uma variedade de etapas, conforme discutido aqui. Alguns exemplos não limitativos de rastreamento incluem etapas como monitorar, medir, analisar e relatar informações relacionadas à emissão de gases de efeito estufa associadas a uma entidade 105.

[0072] Em um exemplo, o sistema de rastreamento de emissões 110 inclui um primeiro dispositivo configurado para monitorar e/ou medir as emissões de gases de efeito estufa de uma entidade 105; registrar e compilar dados coletados para gerar medições de emissões em tempo real; determinar a produção total de emissões da entidade 105; e transferir os dados, medições e cálculos reunidos para um segundo dispositivo.

[0073] Neste exemplo, o segundo dispositivo está configurado para receber dados, medições e cálculos do primeiro dispositivo; realizar análise das informações recebidas; determinar mudanças na produção de emissões para validar a conformidade; determinar a quantidade de crédito ou compensação de gases de efeito estufa (por exemplo, crédito de carbono etc.) necessária ou disponível para trocas; facilitar ou intermediar um comércio de créditos de emissão de gases de efeito estufa; monitorar esforços e técnicas de redução de emissões; e gerar e transmitir relatórios correspondentes.

[0074] Em outro exemplo, o sistema de rastreamento de emissões 110 inclui um único dispositivo capaz de executar as funcionalidades do primeiro dispositivo e do segundo dispositivo do exemplo anterior. O sistema de rastreamento de emissões 110 é explicado em mais detalhes abaixo,

particularmente em relação às FIGS. 3-7.

[0075] Faz-se uma referência resumida às FIGS. 2A - 2C, ilustrando diferentes exemplos de plataformas de rastreamento de emissões. FIG. 2A ilustra uma plataforma de rastreamento de emissões 200A de acordo com um exemplo. FIG. 2B ilustra uma plataforma de rastreamento de emissões 200B de acordo com outro exemplo. FIG. 2C ilustra uma plataforma de rastreamento de emissões 200C de acordo com um outro exemplo.

[0076] Como ilustrado na FIG. 2A, a plataforma de rastreamento de emissões 200A compreende uma entidade 205, uma rede 215 e um sistema de rastreamento de emissões 210A. Nesta modalidade, o sistema de rastreamento de emissões 210 compreende um dispositivo de rastreamento de emissões 220A e um dispositivo de processamento externo 225.

[0077] A rede 215 pode ser qualquer rede capaz de transportar dados, incluindo Internet, Ethernet, linha de serviço telefônico antigo simples (POTS), rede telefônica pública de comutação (PSTN), rede digital de serviços integrados (ISDN), linha de assinante digital (DSL), cabo coaxial, fibra ótica, satélite, celular, sem fio (por exemplo, Wi-Fi, WiMAX), rede de sinalização SS7, linha fixa, rede de área local, rede de área ampla e outros, incluindo qualquer combinação destas. A rede 215 também pode incluir uma mídia de armazenamento, como, por exemplo, um CD-ROM, um DVD, um cartão SD, um disco rígido externo, uma unidade USB, etc.

[0078] Na forma de realização ilustrada, o sistema de rastreamento de emissões 220A está localizado dentro das instalações da entidade 205, e o dispositivo de processamento externo está localizado separado do dispositivo de rastreamento de emissões 220A. O dispositivo de rastreamento de emissões 220A é acoplado de forma comunicável ao dispositivo de processamento externo 225 através da rede 215.

[0079] Na modalidade ilustrada na FIG. 2B, a plataforma de rastreamento de emissões 200B compreende uma entidade 205, uma rede 215 e um sistema de rastreamento de emissões 210B. Nesta modalidade, o sistema de rastreamento de emissões 210B compreende um dispositivo de rastreamento de emissões 220B e um dispositivo de processamento externo 225.

[0080] Na modalidade ilustrada, o sistema de rastreamento de emissões 220B não está no mesmo local físico que as instalações da entidade 205 e é acoplado de forma comunicável à entidade 205 através da rede 215. Além disso, o dispositivo de rastreamento de emissões 220B está acoplado de forma comunicável ao dispositivo de processamento externo 225 através da rede 215.

[0081] Na forma de realização ilustrada na FIG. 2C, a plataforma de rastreamento de emissões 200C compreende uma entidade 205, uma rede 215 e um sistema de rastreamento de emissões 210C. Nesta modalidade, as funcionalidades de um dispositivo de rastreamento de emissões, como os dispositivos de rastreamento de emissões 220A, 220B das FIGS. 2A e 2B, e um dispositivo de processamento externo, como o dispositivo de processamento externo 225 das FIGS. 2A e 2B, são combinados em uma unidade de hardware indicada como sistema de rastreamento de emissões 210C na FIG. 2C.

[0082] O sistema de rastreamento de emissões 210C pode ou não estar localizado no mesmo local físico das instalações da entidade 205. O sistema de rastreamento de emissões 210C é acoplado de forma comunicável à entidade 205 via rede 215.

[0083] Nas várias modalidades das FIGS. 2A - 2C, OS sistemas de rastreamento de emissões 210A, 210B e 210C são configurados para rastrear emissões de gases de efeito estufa, correspondentes a um ou mais gases de efeito estufa, associados à entidade 205. Como discutido acima, o rastreamento pode incluir uma ou mais etapas não limitativas de monitorar, medir, analisar e transmitir as emissões de gases de efeito estufa associadas à entidade 205.

[0084] Nas modalidades sendo que os dispositivos de rastreamento de emissões, como os dispositivos 220A, 220B das FIGS. 2A, 2B são separados dos dispositivos de processamento externos, como dispositivos de processamento externos 225 das FIGS. 2A, 2B, os dispositivos de rastreamento de emissões 220A, 220B podem ser configurados para realizar uma ou mais etapas não limitativas de monitoramento, medição, análise e transmissão de dados de emissão, e o dispositivo de processamento externo 225 pode ser configurado para executar as outras etapas não limitativas de monitoramento, medição, análise e transmissão de dados de emissão.

[0085] Por exemplo, em um caso, os dispositivos de rastreamento de emissões 220A, 220B podem ser configurados para executar as etapas de monitoramento e medição, e o dispositivo de processamento externo 225 pode ser configurado para executar as etapas de análise e relatório. Em outro caso, os dispositivos de rastreamento de emissões 220A, 220B podem ser configurados para executar a etapa de monitoramento e o dispositivo de processamento externo 225 pode ser configurado para executar as etapas de medição, análise e transmissão. Em um outro caso, os dispositivos de rastreamento de emissões 220A, 220B podem ser configurados para executar as etapas de monitoramento, medição e análise, e o dispositivo de processamento externo 225 pode ser configurado para executar a etapa de transmissão.

[0086] Em seguida, faz-se referência à FIG. 3, ilustrando uma plataforma de rastreamento de emissões 300 de acordo com uma modalidade exemplar. A plataforma de rastreamento de emissões 300 compreende uma entidade 305, uma rede 315 e um sistema de rastreamento de emissões 310. A plataforma de rastreamento de emissões compreende ainda um sistema de troca de emissões 330, um sistema de regulação 340 e um sistema secundário externo 360.

[0087] Na modalidade ilustrada, a entidade 305 compreende um sistema de monitoramento de emissões 355. O sistema de monitoramento de emissões 355 inclui uma pluralidade de fontes primárias 350 e secundárias internas 352 para monitorar e/ou fornecer informações relacionadas às emissões de gases de efeito estufa associadas à entidade 305.

[0088] As fontes primárias 350 são definidas como uma ou mais unidades, dispositivos e/ou sistemas capazes de monitorar diretamente as emissões de gases de efeito estufa da entidade 305. As fontes primárias 350 podem incluir um ou mais sensores 370 (por exemplo, sensor de monóxido de carbono, sensor de dióxido de carbono, etc.), dispositivos de monitoramento de emissões 375 (por exemplo, sistema de monitoramento contínuo de emissões (CEM), sistema portátil de monitoramento de emissões (PEM) etc.) e/ou qualquer outro sistema ou equipamento capaz de monitorar diretamente um ou mais tipos de emissões de gases de efeito estufa da entidade

305.

[0089] Uma entidade 305 pode ter um ou mais sensores 370 configurados para medir diretamente um ou mais tipos de emissões de gases de efeito estufa. Por exemplo, uma entidade 305 pode ter um ou mais sensores capazes de monitorar as emissões de gases de efeito estufa, como óxidos de nitrogênio (NOx), dióxido de carbono (CO;), oxigênio (0x), metano (CH,), monóxido de carbono (CO) e não compostos orgânicos voláteis de metano (CH), entre outros gases.

[0090] Na forma de realização ilustrada, o sistema de rastreamento de emissões 310 está configurado para se comunicar com os sensores 370 através da rede 315 e receber uma ou mais informações de emissão de gases de efeito estufa detectadas pelos sensores 370. Em alguns casos, o sistema de rastreamento de emissões 310 compreende um dispositivo de rastreamento de emissões 320 e um dispositivo de processamento externo localizado separadamente 325 e, em tais modalidades, o dispositivo de rastreamento de emissões 320 se conecta de maneira comunicável aos sensores 370 e recebe informações de emissões de gases de efeito estufa detectadas.

[0091] Em alguns casos, o dispositivo de rastreamento de emissões 320 está localizado dentro das instalações da entidade 305. Em outros casos, o dispositivo de rastreamento de emissões 320 está localizado fora da entidade 305. O dispositivo de rastreamento de emissões 320 pode ser conectado aos sensores 370 através de uma conexão com fio ou sem fio.

[0092] O sistema de rastreamento de emissões 310 pode interagir com um sensor 370 através de uma conexão de saída do sensor 370. Por exemplo, o sistema de rastreamento de emissões 310 estabelece uma interface com a porta de saída em série do sensor 370. Em alguns casos, como nos casos sendo que nenhuma saída auxiliar do sensor 370 está disponível, o sistema de rastreamento de emissões 310 pode interagir com o sensor 370 através da placa de circuito do sensor 370. Por exemplo, o sistema de rastreamento de emissões 310 é conectado diretamente (por exemplo, através de uma emenda direta) à placa de circuito do sensor 370.

[0093] O sistema de rastreamento de emissão 310 pode ser configurado para receber dados de emissão monitorados na forma de sinais elétricos dos sensores 370. O sistema de rastreamento de missão 310 processa os sinais recebidos para convertê-los em um valor ou uma medição indicativa da saída de emissão da entidade 305. O sistema de rastreamento de emissões 310 é adicionalmente configurado para compilar, registrar e analisar os valores ou saídas de emissão determinados.

[0094] O sistema de rastreamento de emissões 310 pode ser configurado para validar os sensores 370 para garantir que os sinais recebidos sejam precisos. O sistema de rastreamento de emissões 310 pode conseguir isso verificando os sensores 370 para certificação. Se for descoberto que os sensores 370 foram certificados por um organismo regulador, nenhuma validação adicional será necessária. Por outro lado, se o sistema de rastreamento de emissões 310 determinar que os sensores 370 não foram certificados, o sistema de rastreamento de emissões 310 poderá validar os sensores 370, por exemplo, executando uma verificação de calibração.

[0095] Como ilustrado, as fontes primárias 350 no sistema de monitoramento 355 também podem incluir dispositivos de monitoramento de emissões 375. os dispositivos de monitoramento de emissões 375 podem ser quaisquer sistemas ou dispositivos capazes de medir as emissões de gases de efeito estufa da entidade 305. Os dispositivos de monitoramento de emissões 375 diferem dos sensores 370, pois os dispositivos de monitoramento de emissões 375 são sistemas mais complexos que os sensores 370 e são tipicamente configurados para monitorar mais de uma emissão de gases de efeito estufa da entidade 305. Por outro lado, cada sensor 370 monitora um tipo único de emissão de gases de efeito estufa da entidade

305.

[0096] Os dispositivos de monitoramento de emissões 375 podem ser sistemas certificados ou não certificados. Os dispositivos de monitoramento de emissões 375 podem ser um equipamento de medição de terceiros ou de um fabricante de equipamento original (OEM) . Como mencionado acima, os dispositivos de monitoramento de emissões 375 podem incluir um sistema de monitoramento contínuo de emissões certificado (sistema CEM), um sistema portátil de monitoramento de emissões certificado (sistema PEM), entre outros dispositivos.

[0097] Um sistema CEM pode ser definido como um sistema que compreende equipamentos e programas configurados para analisar um ou vários compostos específicos nas emissões de efluentes gasosos de uma unidade de descarga ou de uma entidade 305. Um sistema CEM pode quantificar a quantidade de compostos específicos emitidos por unidade de tempo e processar as informações para transmitir relatórios das emissões. As emissões podem ser relatadas de qualquer maneira, incluindo, por exemplo, da maneira exigida pela entidade 305. Em outro exemplo, as emissões podem ser relatadas da maneira determinada por uma autoridade reguladora, como um órgão governamental. Em um exemplo, as emissões são relatadas da maneira exigida pela Lei de Proteção Ambiental, Regulamento 194/05 de Ontário (O. Reg. 194/05). Um sistema PEM pode ser definido como qualquer sistema capaz de prever a concentração e a taxa de emissão de um contaminante com base nas correlações com outros parâmetros monitorados.

[0098] Na modalidade ilustrada, o sistema de rastreamento de emissões 310 é configurado para interagir com os dispositivos de monitoramento de emissões 375 através da rede 315 e receber dados de emissão de gases de efeito estufa correspondentes a um ou mais tipos de emissões de gases de efeito estufa gerados pela entidade 305. O sistema de rastreamento de emissões 310 pode ser acoplado a dispositivos de monitoramento de emissões 375 através de conexões com ou sem fio.

[0099] O sistema de rastreamento de emissões 310 pode receber dados de emissão para cada emissão monitorada de gases de efeito estufa na forma de sinais elétricos dos dispositivos de monitoramento de emissões 375. Em tais casos, o sistema de rastreamento de emissões 310 pode processar os sinais recebidos para cada tipo de gás monitorado e gerar um valor ou uma medida indicativa da produção total de emissões para esse gás de efeito estufa gerado pela entidade 305. O valor ou a medição pode ser determinado com base na histerese ou na análise estatística dos dados de emissão monitorados.

[0100] Em alguns casos, os dispositivos de monitoramento de emissões 375 podem eles mesmos calcular uma saída total de emissão para cada tipo de gás de efeito estufa monitorado da entidade 305 e transmitir os dados totais de saída de emissão ao sistema de rastreamento de emissões 310. Nesses casos, oO sistema de rastreamento de emissões 310 registra, compila e analisa os dados de emissão total recebidos para cada gás de efeito estufa monitorado para fins de conformidade e/ou relatório.

[0101] O sistema de rastreamento de emissões 310 pode ser configurado para validar os dispositivos de monitoramento de emissões 375 para garantir que os sinais e dados recebidos dos dispositivos 375 sejam precisos. o sistema de rastreamento de emissões 310 pode permitir isso verificando os dispositivos de monitoramento de emissões 375 quanto à certificação. Se os dispositivos de monitoramento de emissões 375 forem certificados por um órgão regulador, nenhuma validação adicional será necessária. Por outro lado, se o sistema de rastreamento de emissões 310 determinar que os dispositivos de monitoramento de emissões 375 não foram certificados, o sistema de rastreamento de emissões 310 poderá validar os dispositivos de monitoramento de emissões 375, por exemplo, executando uma verificação de calibração.

[0102] Em um exemplo, o sistema de rastreamento de emissões 310 valida os dados recebidos dos sensores 370 e/ou dispositivos de monitoramento de emissões 375 transmitindo um conjunto de sinais de teste para os sensores 370 e/ou dispositivos de monitoramento de emissões 375. Os sinais de teste são selecionados de modo que estejam dentro do espectro do sensor 370 e/ou dispositivo de monitoramento de emissões

375. Por exemplo, em um caso, um conjunto de sinais de teste é selecionado de modo que um teste o sinalize na extremidade inferior do espectro do sensor 370 e/ou dispositivo de monitoramento de emissões 375, outro sinal de teste estará em uma extremidade elevada do espectro do sensor 370 e/ou dispositivo de monitoramento de emissões 375, e outros sinais de teste estão dentro do espectro. Em outro caso, dois sinais de teste são selecionados e transmitidos aos sensores 370 e/ou dispositivos de monitoramento de emissões 375, sendo que o primeiro sinal de teste está em uma extremidade inferior do espectro do sensor 370 e/ou dispositivo de monitoramento de emissões 375 e o segundo sinal de teste está em uma extremidade elevada do espectro do sensor 370 e/ou dispositivo de monitoramento de emissões 375.

[0103] Os sinais de teste são selecionados de modo que as respostas aos sinais de teste façam parte dos parâmetros operacionais dos sensores 370 e/ou dispositivos de monitoramento de emissões 375 e possam ser previstos pelo sistema de rastreamento de emissões 310. O sistema de rastreamento de emissões 310 monitora as respostas aos sinais de teste dos sensores 370 e/ou dispositivos de monitoramento de emissões 375 e compara as respostas reais às respostas previstas. Caso as respostas reais correspondam às respostas previstas, então o sistema de rastreamento de emissões 310 valida os sensores 370 e/ou dispositivos de monitoramento de emissões 375.

[0104] Em outro exemplo, o sistema de rastreamento de emissões 310 valida os dados recebidos dos sensores 370 e/ou dispositivos de monitoramento de emissões 375 medindo um parâmetro conhecido dos sensores 370 e/ou dispositivos de monitoramento de emissões 375 e comparando o valor conhecido com o valor medido para determinar a precisão dos sensores 370 e/ou dispositivos de monitoramento de emissões 375. Por exemplo, um termistor pode ser validado pelo sistema de rastreamento de emissões 310 medindo a resistência do termistor. A resistência do termistor é um parâmetro operacional principal do termistor e, portanto, é um valor conhecido. O sistema de rastreamento de emissões 310 compara o valor de resistência conhecido do termistor com o valor medido de resistência e determina se o termistor está com defeito ou não com base na comparação.

[0105] Em alguns casos, quando os dispositivos de monitoramento de emissões 375 são configurados para monitorar mais de uma emissão de gases de efeito estufa gerada, direta ou indiretamente, pela entidade 305, o sistema de rastreamento de emissões 310 pode ser configurado para solicitar que os dispositivos de monitoramento de emissões 375 transmitam dados brutos de emissão e/ou dados de medição da saída total de emissões somente para tipos seletos de gases de efeito estufa. Em alguns outros casos, o sistema de rastreamento de emissões 310 está configurado para extrair ou filtrar dados de interesse, ou seja, dados brutos de emissão e/ou dados de medição de saída de emissão total para tipos selecionados de gases de efeito estufa, a partir do fluxo de dados mistos recebidos para todos os tipos de gases de efeito estufa monitorados.

[0106] Como ilustrado, o sistema de monitoramento 355 também inclui fontes secundárias internas 352. As fontes secundárias internas 352 podem ser definidas como uma ou mais unidades, dispositivos e/ou sistemas dentro das instalações da entidade 305 que fornecem dados secundários que podem ser usados para estimar uma ou mais emissões de gases de efeito estufa associadas à entidade 305. As fontes secundárias internas 352 não monitoram diretamente a quantidade de emissões de gases de efeito estufa geradas pela entidade 305.

[0107] Exemplos de fontes secundárias internas 352 para uma entidade, como um veículo, podem incluir um ou mais dispositivos usados para determinar níveis de combustível, vida útil do freio, pressão dos pneus etc. do veículo. Os dados dessas fontes podem ser utilizados pelo sistema de rastreamento de emissões 310 para estimar as emissões de gases de efeito estufa do veículo.

[0108] Em outro exemplo, as fontes secundárias internas 352 para um veículo podem incluir um ou mais dispositivos configurados para monitorar os parâmetros do motor do veículo. Tais dispositivos podem incluir um transponder conectado à porta de diagnóstico a bordo (OBD) do motor para capturar dados do motor através do módulo de controle do motor (ECM). O transponder pode ser conectado à porta OBD usando protocolos como J1939, ISO 15765-4 etc. Os dados de operação do motor do ECM via porta OBD podem ser usados pelo sistema de rastreamento de emissões 310 para estimar as emissões de gases de efeito estufa do veículo.

[0109] Nos casos sendo que não há ECM ou o ECM não fornece os dados necessários, as fontes secundárias internas 352 podem incluir outros sensores ou dispositivos conectados ao veículo ou ao motor do veículo que monitora as operações do motor. Os dados desses sensores ou dispositivos podem ser utilizados pelo sistema de rastreamento de emissões 310 para estimar as emissões de gases de efeito estufa do veículo.

[0110] Em outro exemplo, no qual a entidade 305 é uma instalação de geração de energia, tal como uma instalação de geração de energia 105d da FIG. 1, as fontes secundárias internas 352 podem incluir um ou mais dispositivos configurados para interagir e monitorar o controle lógico do programa (PLC) da instalação de geração de energia.

[0111] Em outro exemplo, no qual a entidade 305 é uma instalação industrial ou de manufatura, tal como uma instalação industrial 105b da FIG. 1, as fontes secundárias internas 352 podem incluir um ou mais dispositivos configurados para monitorar os métodos e processos utilizados na instalação.

[0112] Da mesma forma, em outro exemplo, onde a entidade 305 é uma fábrica ou uma instalação industrial, como a instalação industrial 105b da FIG.l1, os sistemas secundários 360 podem incluir um ou mais sensores configurados para monitorar as emissões de gases fluorados, como hidrofluorcarbonetos (HFCs) , perfluorocarbonetos (PFCs), hexafluoreto de enxofre (SF6) e trifluoreto de nitrogênio (NF3) etc.

[0113] Embora a entidade 305 na modalidade ilustrada da FIG. 3 inclua fontes primárias 350, como sensores 370 e dispositivos de monitoramento de emissões 375, e fontes secundárias internas 352, pode-se entender que nem todas as entidades 305 incluem todas essas fontes primárias e secundárias para monitorar as emissões de gases de efeito estufa. Em alguns casos, a entidade 305 pode incluir apenas fontes primárias 350 ou fontes secundárias internas 352, mas não ambas. Da mesma forma, em alguns casos, a entidade 305 pode incluir apenas sensores 370 ou dispositivos de monitoramento de emissões 375, mas não ambos.

[0114] Em alguns outros exemplos, a entidade 305 pode não estar equipada com nenhuma das fontes primárias 350 e secundárias 352 ilustradas. Em tais casos, o dispositivo de rastreamento de emissões 320 pode ser configurado para interagir com o sistema secundário externo 360 para estimar as emissões de gases de efeito estufa geradas, direta ou indiretamente, pela entidade 305.

[0115] O sistema secundário externo 360 é análogo às fontes secundárias internas 352, mas difere deste último em relação à sua localização. Semelhante às fontes secundárias internas 352, os dados recebidos do sistema secundário externo 360 podem ser usados para estimar as emissões de gases de efeito estufa para a entidade 305.

[0116] Embora as fontes secundárias internas 352 sejam descritas como fontes presentes nas instalações da entidade 305, o sistema secundário externo 360 inclui sensores, unidades, dispositivos e/ou sistemas que não são localizados dentro das instalações da entidade 305. Em alguns casos, o sistema secundário externo 360 pode estar localizado em uma entidade diferente. Por exemplo, se a entidade 305 for uma usina, os dados de consumo de eletricidade das famílias conectadas à usina podem ser usados para estimar as emissões de dióxido de carbono da usina. Neste exemplo, os dispositivos ou sistemas que são usados para monitorar o consumo de eletricidade nas famílias conectadas à usina constituem o sistema secundário externo 360.

[0117] Em alguns casos, o sistema secundário externo 360 pode incluir um ou mais servidores ou bancos de dados que recebem e armazenam dados relacionados à emissão de uma ou mais das fontes primárias 350 e fontes secundárias internas 352 da entidade 305. Por exemplo, em uma entidade 305, como uma residência doméstica, os dispositivos ou sistemas configurados para medir o consumo elétrico na residência podem ser configurados adicionalmente para transmitir os dados de consumo elétrico para um servidor em nuvem. Neste exemplo, o servidor em nuvsendo que contém os dados de consumo elétrico das famílias constitui um sistema secundário externo 360.

[0118] Na forma de realização ilustrada, a plataforma 300 também inclui um sistema de regulação 340, que pode ser definido como qualquer servidor ou combinação de servidores operados e mantidos por uma autoridade reguladora, ou um terceiro que recebe informações de uma autoridade reguladora. Uma autoridade reguladora pode incluir qualquer órgão regional, provincial, federal e/ou internacional (por exemplo, Organização das Nações Unidas). O sistema de regulação 340 está configurado para fornecer informações regulatórias, como normas, códigos tributários, estatutos, regulamentos, políticas etc., correspondentes a um ou mais gases de efeito estufa.

[0119] Alguns exemplos não limitativos de informações fornecidas pelo sistema de regulação 340 incluem quantidades aceitáveis e não aceitáveis de emissões de gases de efeito estufa de uma entidade; técnicas para reduzir ou minimizar as emissões de gases de efeito estufa de várias entidades; multas ou penalidades associadas a determinados níveis de emissão de gases de efeito estufa; créditos disponíveis para redução dos níveis de emissão de gases de efeito estufa; ramificações fiscais de créditos de gases de efeito estufa; políticas comerciais para a troca de créditos de gases de efeito estufa, etc.

[0120] O sistema de rastreamento de emissões 310 interage com o sistema de regulação 340 através da rede 315 para receber informações de regulação apropriadas para fins de rastreamento (por exemplo, medição, relatório etc.). O sistema de regulação 340 é constantemente atualizado com base em alterações nas regulamentações existentes ou na introdução de novas regulamentações.

[0121] Como ilustrado, a plataforma 300 também inclui um sistema de comércio ou troca de emissões 330, que pode ser definido como um servidor ou uma combinação de servidores configurados para facilitar o comércio de créditos de emissão de gases de efeito estufa entre fornecedores e compradores. O sistema de negociação 330 pode incluir um site, um aplicativo, um fórum central, um escambo ou qualquer outra plataforma que permita que indivíduos se inscrevam na plataforma e realizem uma troca. Em alguns casos, o sistema de troca 330 inclui uma plataforma onde os indivíduos podem se registrar e criar contas respectivas.

[0122] O sistema de negociação 330 interage com o sistema de regulação 340 via rede 315. O sistema de regulamentação 340 rege o sistema de negociação 330 e fornece a estrutura para a troca de créditos de emissão de gases de efeito estufa para o sistema de negociação 330. Da mesma forma, o sistema de rastreamento de emissões 310 interage com o sistema de negociação 330 através da rede 315 e fornece aos indivíduos no sistema de negociação 330 a disponibilidade de créditos de emissão, relatórios de emissão e outros dados que podem ser úteis para negociação na plataforma.

[0123] Na forma de realização ilustrada, a plataforma 300 compreende um sistema de rastreamento de emissões 310, que pode ser um único dispositivo ou uma colaboração de vários dispositivos. Na forma de realização ilustrada, o sistema de rastreamento de emissões inclui um dispositivo de rastreamento de emissões 320 e um dispositivo de processamento externo 325.

[0124] O dispositivo de rastreamento de emissões 320 pode ser qualquer dispositivo de computação em rede, incluindo um processador e memória. O dispositivo de rastreamento de emissões 320 interage com os outros sistemas e dispositivos na plataforma 300 através da rede 315.

[0125] O dispositivo de rastreamento de emissões 320 está configurado para interagir com o sistema de monitoramento 355 da entidade 305 e receber um ou mais dados brutos de emissão (por exemplo, sinais elétricos dos sensores 370, como discutido acima), medição de saída de emissão total (por exemplo, de dispositivos de medição de emissão 375, como discutido acima), dados secundários relacionados à emissão (por exemplo, de fontes internas secundárias 352) ou uma combinação destes.

[0126] Em alguns casos, o dispositivo de rastreamento de emissões 320 é instado pelo sistema de regulação 320 a monitorar um tipo específico de emissão de gases de efeito estufa de uma entidade 305. Nesses casos, o dispositivo de rastreamento de emissões 320 extrai as informações relevantes relacionadas à emissão correspondentes ao tipo específico de emissão de gases de efeito estufa de todos os dados recebidos do sistema de monitoramento 355 da entidade 305. Opcionalmente, o dispositivo de rastreamento de emissões 320 pode solicitar ao sistema de monitoramento 355 que monitore apenas o tipo específico de emissão de gases de efeito estufa e/ou transfira apenas dados de emissão relacionados ao tipo específico de emissão de gases de efeito estufa.

[0127] Em vários casos, o sistema de monitoramento 355 da entidade 305 pode ser atualizado periodicamente. Isso pode ser feito para incorporar sensores novos e tecnologicamente avançados 370, dispositivos de monitoramento de emissões 375 e/ou fontes secundárias nas instalações da entidade 305. Tais mudanças podem ser exigidas pelo sistema de regulação 340. Como alternativa, essas alterações podem fazer parte de medidas periódicas de atualização e manutenção da entidade

305. Nesses casos, o dispositivo de rastreamento de emissões 320 é configurado para interagir com quaisquer sistemas ou dispositivos novos ou adicionais introduzidos no sistema de monitoramento 355 da entidade 305. Isso pode ser obtido atualizando o hardware, software e/ou firmware do dispositivo de rastreamento de emissões 320.

[0128] Como discutido acima, o dispositivo de rastreamento de emissões 320 pode receber dados brutos do sistema de monitoramento 355 e processar esses dados para gerar uma medição total da saída de emissões para um ou mais tipos de emissões de gases de efeito estufa. Por exemplo, o dispositivo de rastreamento de emissões 320 pode receber sinais elétricos monitorados por um ou mais sensores 370 como parte dos dados brutos de emissão. Nesses casos, o dispositivo de rastreamento de emissões processa os dados recebidos e calcula ou gera um valor correspondente aos dados recebidos. Este valor indica a produção total de emissões para um tipo específico de gás de efeito estufa gerado, direta ou indiretamente, pela entidade 305. Em outro exemplo, o dispositivo de rastreamento de emissões 320 pode receber dados secundários de uma ou mais fontes secundárias internas 352 e o dispositivo de rastreamento de emissões 320 pode então processar os dados secundários recebidos para estimar as emissões de gases de efeito estufa geradas, direta ou indiretamente, pela entidade 305.

[0129] Em alguns casos, o dispositivo de rastreamento de emissões 320 pode receber as medições totais de saída de emissões do próprio sistema de monitoramento 355, como, por exemplo, dos dispositivos de monitoramento de emissões 375. Em tais casos, o dispositivo de rastreamento de emissões 320 armazena e compila as medições recebidas para análise pelo dispositivo de processamento externo 325.

[0130] Como discutido acima, o dispositivo de rastreamento de emissões 320 também está configurado para auditar o sistema de monitoramento 355, incluindo sensores 370, dispositivos de monitoramento de emissões 375 e fontes secundárias internas 352. Uma vantagem de auditar o sistema de monitoramento 355 é garantir monitoramento e medição precisos e consistentes das emissões de gases de efeito estufa geradas, direta ou indiretamente, pela entidade 305.

[0131] Em vários casos, o dispositivo de rastreamento de emissões 320 é configurado para converter os dados de emissão, incluindo dados brutos, dados secundários e dados de medição em um formato compatível com o dispositivo de processamento externo 325. O dispositivo de rastreamento de emissões 320 também é configurado para armazenar e catalogar dados de emissão de qualquer maneira ou formato que possa ser determinado pelo dispositivo de processamento externo 325, sistema de regulação 340, entidade 305 ou qualquer outra parte interessada.

[0132] O dispositivo de rastreamento de emissões 320 está configurado para transmitir os dados de emissão, na forma original ou convertida, para o dispositivo de processamento externo 325. Em alguns casos, o dispositivo de rastreamento de emissões 320 pode criptografar os dados de emissão antes da transmissão.

[0133] O dispositivo de processamento externo 325 pode ser qualquer dispositivo de computação em rede, incluindo um processador e memória, como um computador, estação de trabalho, servidor ou uma combinação destes. O dispositivo de processamento externo 325 está configurado para interagir com outros sistemas ou dispositivos da plataforma 300 através da rede 315.

[0134] O dispositivo de processamento externo 325 é configurado para receber dados de emissão, incluindo dados brutos, medições, dados secundários e/ou análises, etc., do dispositivo de rastreamento de emissões 320. O dispositivo de processamento externo 325 é ainda configurado para analisar e processar os dados recebidos e gerar relatórios de emissão adequados.

[0135] Por exemplo, o dispositivo de processamento externo 325 pode ser configurado para analisar os dados recebidos para determinar uma compensação ou crédito de emissão de gases de efeito estufa para uma entidade 305 comparando o total de emissões da entidade 305 em dois momentos separados e determinando as melhorias nas emissões de gases de efeito estufa da entidade 305 nesse período.

[0136] Por outro lado, oO dispositivo de processamento externo 325 também pode ser configurado para analisar a saída total de emissões da entidade 305 em um determinado momento e recomendar mudanças na entidade para reduzir a geração das emissões de gases de efeito estufa da entidade 305.

[0137] Em alguns casos, o dispositivo de processamento externo 325 pode ser configurado para analisar os dados recebidos e detectar violações de dados. Isso pode ser feito comparando os dados recebidos referentes a uma entidade 305 com as tendências históricas disponíveis para essa entidade

305. Além dos dados recebidos, o dispositivo de processamento externo 325 também pode auditar o sistema de monitoramento 355 com base nos dados recebidos.

[0138] O dispositivo de processamento externo 325 também é configurado para gerar relatórios com base nos dados e na análise de emissão. Os relatórios podem ser gerados para o sistema de regulamentação 340, entidade 305 ou mediante solicitação de outra parte interessada. Em alguns casos, oO dispositivo de processamento externo 325 pode receber modelos de relatório que podem ser fornecidos por um sistema de regulação 340 ou entidade 305. Em tais casos, o dispositivo de processamento externo 325 é configurado para gerar relatórios com base nos modelos.

[0139] O dispositivo de processamento externo 325 pode gerar uma variedade de relatórios, incluindo relatórios para tipos de emissões de gases de efeito estufa que estão sendo monitorados, linha de base de emissão da entidade, quantidade de emissões geradas, período de monitoramento, produção total de emissões para fins fiscais, compensação da linha de base, padrão do governo ou da indústria, compensação em relação ao padrão, quantidade de compensação de carbono disponível para negociação, quantidade de compensação de carbono necessária para equilibrar as emissões excedentes, status de conformidade, informações de validação do sistema de monitoramento 355, etc.

[0140] Em alguns casos, os relatórios gerados são usados pelas entidades 305 ou indivíduos para negociar no sistema de negociação 330. Em outros casos, os relatórios gerados são usados pelas entidades 305 ou indivíduos para fins fiscais etc.

[0141] O dispositivo de processamento externo 325 também é configurado para se comunicar com o dispositivo de rastreamento de emissões 320 para instruir o dispositivo 320 a respeito de quais emissões de gases de efeito estufa devem ser rastreadas dentro de uma entidade 305. Além disso, o dispositivo de processamento externo 325 também é configurado para se comunicar com o dispositivo de rastreamento de emissões 320 para instruir o dispositivo 320 em relação a quais dados extrair e transmitir ao dispositivo de processamento externo 325.

[0142] Em alguns casos, o dispositivo de processamento externo 325 permite que as entidades 305 ou indivíduos se registrem no sistema de rastreamento de emissões 310 criando uma conta. O dispositivo de processamento externo 325 pode permitir que um indivíduo registre dois ou mais dispositivos de rastreamento de emissões 320 em sua conta. Por exemplo, se um indivíduo deseja rastrear as emissões de gases de efeito estufa de várias entidades 305 pertencentes ou controladas pelo indivíduo, o indivíduo pode optar por usar um dispositivo de rastreamento de emissões 320 por entidade. Em um cenário sendo que um indivíduo possui um veículo, uma casa e uma fábrica, o indivíduo pode registrar três dispositivos de rastreamento de emissões 320 em sua conta, sendo que cada dispositivo de rastreamento de emissões 320 está configurado para monitorar exclusivamente o veículo, a casa e a fábrica.

Os indivíduos também podem ativar ou desativar vários dispositivos de rastreamento de emissões 320 de sua conta.

[0143] Em outro exemplo, quando um indivíduo possui ou controla duas ou mais entidades 305, os indivíduos podem usar o mesmo dispositivo de rastreamento de emissões 320 para todas as entidades 305. Em alguns casos, o objetivo do dispositivo de rastreamento de emissões 320 pode ser redefinido ou alterado a partir da conta. Isso permite que o dispositivo de rastreamento de emissões 320 pare de monitorar uma entidade e comece a monitorar outra entidade pertencente ao indivíduo.

[0144] A seguir, faz-se referência à FIG. 5, ilustrando um diagrama de blocos 500 de um sistema de rastreamento de emissões, como o sistema de rastreamento de emissões 310 da FIG. 3, de acordo com um exemplo de modalidade. O sistema 500 é fornecido como um exemplo e pode haver outras formas de realização do sistema 500 com diferentes componentes ou uma configuração diferente dos componentes aqui descritos. O sistema 500 inclui ainda várias fontes de alimentação (nem todas mostradas) conectadas a vários componentes do sistema 500, como é comumente conhecido pelos especialistas na técnica. Em geral, um usuário, como um operador, pode interagir com uma unidade de rastreamento de emissões 510 do sistema 500 para iniciar o rastreamento de um ou mais tipos de emissões de gases de efeito estufa associados a uma entidade.

[0145] A unidade de rastreamento de emissões 510 compreende uma unidade de interface 502, uma unidade de processamento 504, uma tela 506, uma interface de usuário 508, hardware de Entrada/Saída (E/S) 512, um módulo de comunicação 514, uma unidade de energia 516 e uma unidade de memória 518.

[0146] A unidade de memória 518 compreende código de software para implementar um sistema operacional 520, diversos programas 522, um módulo de entrada 524, um módulo de geração de saída de emissão 526, um módulo de medição de compensação de emissão 528, um ou mais bancos de dados 530, um módulo de geração de relatório 532 e um módulo de auditoria 534.

[0147] A unidade de processamento 504 controla a operação da unidade de rastreamento de emissões 510. A unidade de processamento 504 pode ser qualquer processador, controlador ou processador de sinal digital adequado que possa fornecer energia de processamento suficiente, dependendo da configuração, finalidades e requisitos da unidade de rastreamento de emissões 510, como é conhecido pelos especialistas na técnica. Por exemplo, a unidade de processamento 504 pode ser um processador geral de alto desempenho. Em modalidades alternativas, a unidade de processamento 504 pode incluir mais de um processador, com cada processador sendo configurado para executar diferentes tarefas dedicadas. Em modalidades alternativas, pode ser possível usar hardware especializado para fornecer algumas das funções oferecidas pela unidade de processamento 504.

[0148] O monitor 506 pode ser qualquer monitor adequado que forneça informações visuais dependendo da configuração da unidade de rastreamento de emissões 510. Por exemplo, o monitor 506 pode ser um tubo de raios catódicos, um monitor de tela plana, um monitor LCD e similares, se a unidade de rastreamento de emissões 510 for um computador de mesa. Em outros casos, o monitor 506 pode ser um monitor adequado para laptop, tablet ou dispositivo portátil, como um monitor baseado em LCD e similares.

[0149] A interface do usuário 508 pode incluir pelo menos um mouse, teclado, tela sensível ao toque, botão giratório, trackpad, trackball, leitor de cartão, software de reconhecimento de voz e similares, dependendo da implementação específica da unidade de rastreamento de emissões 510. Em alguns casos, alguns desses componentes podem ser integrados entre si.

[0150] A unidade de interface 502 pode ser qualquer interface que permita que a unidade de rastreamento de emissões 510 se comunique com outros dispositivos Ou computadores. Em alguns casos, a unidade de interface 502 pode incluir pelo menos uma porta serial, uma porta paralela ou uma porta USB que forneça conectividade USB. A unidade de interface 502 também pode incluir pelo menos uma conexão de Internet, Rede Local (LAN), Ethernet, Firewire, modem ou linha de assinante digital. Várias combinações desses elementos podem ser incorporadas dentro da unidade de interface 502.

[0151] O hardware de E/S 512 é opcional e pode incluir, mas não está limitado a, pelo menos um microfone, um alto- falante e uma impressora, por exemplo.

[0152] O módulo de comunicação 514 pode incluir recursos de conexão com ou sem fio. O módulo de comunicação 514 pode incluir um rádio que se comunica utilizando o protocolo CDMA, GSM, GPRS ou Bluetooth de acordo com normas como IEEE

802.11a, 802.11b, 802.119, ou 802.11n. o módulo de comunicação 514 pode ser usado pela unidade de rastreamento de emissões 510 para se comunicar com outros dispositivos ou computadores.

[0153] A unidade de energia 516 pode ser qualquer fonte de energia adequada que forneça energia à unidade de rastreamento de emissões 510, como um adaptador de energia ou uma bateria recarregável, dependendo da implementação da unidade de rastreamento de emissões 510, como é conhecido pelos especialistas na técnica.

[0154] A unidade de memória 518 pode incluir RAM, ROM, uma ou mais unidades de disco rígido, uma ou mais unidades flash ou outros elementos de armazenamento de dados adequados, como unidades de disco, etc. A unidade de memória 518 é usada para armazenar um sistema operacional 520 e programas 522 conforme vulgarmente conhecido pelos especialistas na técnica. Por exemplo, o sistema operacional 520 fornece vários processos operacionais básicos para a unidade de rastreamento de emissões 510. Os programas 522 incluem vários programas de usuário para que um usuário possa interagir com a unidade de rastreamento de emissões 510 para executar várias funções, tais como, sem limitação, visualizar e manipular dados, bem como enviar mensagens, conforme o caso.

[0155] A unidade de memória 518 também pode aceitar dados do dispositivo de entrada, do módulo de entrada 524, do módulo de geração de saída de emissão 526, do módulo de medição de compensação de emissão 528, do módulo de geração de relatórios 532 e do módulo de auditoria 534. A unidade de memória 518 utiliza os dados recebidos para definir e armazenar registros de emissão.

[0156] Cada registro de emissão pode identificar um tipo de emissão monitorada em uma entidade, um identificador para a entidade, o tempo de monitoramento e a emissão determinada de emissão de gases de efeito estufa correspondente à emissão monitorada de gases de efeito estufa para a entidade. O registro de emissão pode incluir adicionalmente a fonte de monitoramento de emissões (por exemplo, um ou mais sensores 370, dispositivos de monitoramento de emissões 375, fontes secundárias internas 352 e/ou externas 360) e os dados de emissão recebidos das fontes.

[0157] Em uma forma de realização, a unidade de memória 518 recebe informações do cliente e cria registros do cliente. Nesta modalidade, a unidade de rastreamento de emissões 510 permite que os clientes registrem e criem contas conforme discutido aqui. Cada registro do cliente pode incluir um ou mais tipos de informações, como identificador do cliente (por exemplo, nome, endereço etc.), número e identificação de entidades pertencentes ou controladas pelo cliente, fontes de emissão disponíveis para monitorar as emissões de gases de efeito estufa associadas às entidades dados de emissão recebidos das fontes de emissão, valores de emissão correspondentes aos dados de emissão, medições de compensação de emissão, relatórios de emissão, dados de auditoria, entre outras coisas.

[0158] A unidade de rastreamento de emissões 510 permite que os clientes se comuniquem com a unidade 510 através do módulo de entrada 524. Os clientes podem efetuar login e visualizar suas contas remotamente. Os clientes também podem definir o objetivo e a funcionalidade da unidade de rastreamento de emissões 510 em termos de entidades e tipos de emissões de gases de efeito estufa a serem monitorados. Os clientes também podem definir as categorias a serem incluídas nos relatórios de emissão e solicitar a geração de um ou mais relatórios de emissão.

[0159] O módulo de entrada 524 interage com pelo menos uma unidade de memória 518 e os bancos de dados 530 para receber dados de emissão associados a um ou mais tipos de emissões de uma entidade. O módulo de entrada 524 pode interagir com uma ou mais fontes de emissão, como um ou mais sensores 370, dispositivos de monitoramento de emissões 375, fontes secundárias internas 352 e/ou externas 360 secundárias etc., e receber dados de emissão correspondentes às emissões de gases de efeito estufa associadas a uma entidade. Em alguns casos, o módulo de entrada 524 pode receber dados de emissão via interface de usuário 508, sendo que um usuário pode inserir manualmente os dados de emissão correspondentes às emissões de gases de efeito estufa da entidade. O módulo de entrada 524 também pode interagir com um ou mais dispositivos clientes, como computadores pessoais, telefones etc., para receber informações de registro de clientes, a fim de criar contas de clientes.

[0160] O módulo de geração de saída de emissão 526 interage com pelo menos uma unidade de memória 518 e os bancos de dados 530 para processar os dados de emissão para determinar um valor de saída de emissão. O módulo de geração de saída de emissão 526 pode processar os dados de emissão com base nos programas 522. Em alguns casos, os dados de emissão podem ser processados com base em regulamentos determinados por um sistema de regulação, como o sistema de regulação 340 da FIG. 3.

[0161] O módulo de medição de saída de emissão 528 interage com pelo menos uma unidade de memória 518 e os bancos de dados 530 para processar as saídas de emissões geradas a partir do módulo de geração de saída de emissão 526 em vários momentos e gerar uma medição de alterações (por exemplo, melhorias, deteriorações etc.) nas emissões de gases de efeito estufa associadas a uma entidade. O módulo de geração de saída de emissão 528 gera uma compensação de emissão que pode ser negociada usando um sistema de negociação, tal como o sistema de trocas 330 da FIG. 3. Em alguns casos, uma isenção de imposto, um crédito, uma multa, uma penalidade ou outra consequência pode resultar com base na medição de compensação de emissão gerada pelo módulo 528.

[0162] Os bancos de dados 530 podem ser usados para armazenar dados para o sistema 500, como padrões de regulação, modelos de relatório, tendências históricas etc. Os bancos de dados 530 também podem armazenar outras informações necessárias para a operação dos programas 522 ou do sistema operacional 520, como bibliotecas dinamicamente vinculadas e afins.

[0163] O módulo de geração de relatório 532 interage com ap menos uma unidade de memória 518 e os bancos de dados 530 para gerar um ou mais relatórios com base nos valores de saída de emissão gerados pelo módulo 526 e medições de compensação de emissão geradas pelo módulo 528. O módulo de geração de relatório 532 pode basear os relatórios de emissão em modelos armazenados nos bancos de dados 530.

[0164] O módulo de auditoria 534 interage com pelo menos uma unidade de memória 518 e os bancos de dados 530 para auditar os vários dados e medições, além dos métodos e processos de obtenção desses dados e medições. O módulo de auditoria 534 audita as várias fontes de emissão, como sensores 370, dispositivos de monitoramento de emissões 375, fontes secundárias internas 352 e/ou externas 360 etc. O módulo de auditoria 534 também audita os dados de emissão e os valores de saída de emissão calculados ou estimados e valores de medições de compensação. O módulo de auditoria 534 também audita os relatórios quanto à conformidade.

[0165] A unidade de rastreamento de emissões 510 é adicionalmente configurada para realizar outras funcionalidades de um sistema de rastreamento de emissões, como o sistema de rastreamento de emissões 310 da FIG. 3, conforme discutido neste documento.

[0166] Novamente, faz-se referência à FIG. 3 para ilustrar um exemplo de aplicação das várias formas de realização divulgadas neste documento em um setor agrícola. Uma entidade agrícola pode incluir uma ou mais fazendas e outras estruturas usadas nas operações agrícolas. Tais estruturas podem incluir edifícios para abrigar famílias e trabalhadores, bem como gado, máquinas (por exemplo, tratores, colheitadeiras etc.) e colheitas. Tais estruturas podem armazenar sementes, feno, forragens, grãos, fertilizantes, pesticidas, outras substâncias químicas usadas na agricultura etc. Em alguns casos, a entidade agrícola pode conter outras entidades, como entidades rodoviárias e off- road 105h, entidades residenciais 105a, entidades industriais 105b etc. da FIG. 1.

[0167] Em uma entidade agrícola, pode haver muitas fontes de emissão de gases de efeito estufa. Por exemplo, produtos químicos usados em fertilizantes, pesticidas etc. podem ser uma fonte direta de emissões de gases de efeito estufa. Da mesma forma, outras substâncias que contêm um ou mais produtos químicos, como sulfeto de amônia, nitrato de potássio, potássio, sulfeto de hidrogênio, carvão vegetal etc. também podem contribuir para as emissões de gases de efeito estufa.

[0168] O uso e operação de máquinas agrícolas também podem contribuir direta ou indiretamente para as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o uso de veículos, como veículos rodoviários e/ou off-road, dentro e fora das fazendas e dos edifícios também pode contribuir para as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, a operação das estruturas agrícolas, incluindo celeiros e edifícios, também pode contribuir direta ou indiretamente para as emissões de gases de efeito estufa.

[0169] O sistema de rastreamento de emissões 310 divulgado neste documento pode ser usado para determinar a quantidade de emissões de gases de efeito estufa resultante das várias fontes de emissões discutidas acima. Por exemplo, um sistema de monitoramento de emissões, como o sistema 355, pode ser usado para determinar a quantidade de emissões de gases de efeito estufa usando sensores 370, fontes secundárias 352, um sistema secundário 360 etc.

[0170] Em um exemplo, a quantidade de emissões de gases de efeito estufa resultante do uso de fertilizantes, pesticidas ou outras substâncias químicas pode ser determinada pelo sistema de rastreamento de emissões 310 em conjunto com o sistema de regulação 340. Nesse caso, o sistema de regulação 340 pode ser configurado para fornecer uma correlação entre os produtos químicos usados nos fertilizantes, pesticidas etc. e as emissões de gases de efeito estufa resultantes deles. Essas informações de correlação podem ser disponibilizadas por um órgão governamental ou por terceiros com base em pesquisas ou experimentos. Em um exemplo não limitativo, o sistema de regulação 340 pode ser configurado para determinar que as emissões de gases de efeito estufa resultantes de cada 100 kg de um tipo específico de fertilizante sejam aproximadamente 2 gramas de óxido nitroso.

[0171] Em alguns casos, o sistema de regulação 340 pode fornecer informações mais específicas sobre emissões, levando em consideração fatores como o tipo de fertilizante, a concentração de fertilizante, a instalação de armazenamento do fertilizante (por exemplo, armazenamento ao ar livre, armazenamento em ambiente fechado etc.) e quaisquer outros fatores. O sistema de regulação 340 pode ser configurado de forma semelhante para fornecer uma correlação entre pesticidas e/ou outros produtos químicos e emissões de gases de efeito estufa.

[0172] Uma vez que as informações de correlação entre fertilizantes, pesticidas etc. e emissões de gases de efeito estufa forem recebidas do sistema de regulamentação 340, o sistema de rastreamento de emissões 310 poderá usar essas informações para determinar a quantidade de gases de efeito estufa produzida pela entidade agrícola devido ao uso de tais produtos químicos. O sistema de rastreamento de emissões 310 pode ser configurado para fazê-lo aplicando as informações recebidas do sistema de regulação 340 às especificidades da entidade agrícola, como o tamanho da fazenda, bem como o volume, a quantidade e o peso dos fertilizantes, pesticidas etc. usados na fazenda.

[0173] Em alguns casos, o sistema de rastreamento de emissões 310 pode ser configurado para determinar a quantidade de emissões de gases de efeito estufa da entidade agrícola com base nas características de toxicidade das águas residuais de esgoto produzidas pela entidade agrícola. As características de toxicidade podem ser determinadas usando fontes secundárias internas 352 e/ou sistema secundário externo 360 da FIG. 3. Em alguns casos, as características de toxicidade podem ser determinadas com base em uma análise de terceiros e podem ser fornecidas diretamente em uma unidade de rastreamento de emissões, como a unidade de rastreamento de emissões 510 da FIG. 5.

[0174] Em um exemplo, o registro de perfil de um agricultor em uma unidade de rastreamento de emissões inclui entidades como uma ou mais fazendas, gado, um ou mais veículos e um ou mais edifícios, como um celeiro. Nesses casos, pode haver muitas fontes de emissão de gases de efeito estufa. Por exemplo, arrotos e flatulência de vacas ou do gado, gerenciamento de resíduos de gado e/ou queima de biomassa podem resultar na produção de metano. O uso de fertilizantes e pesticidas pode resultar na produção de óxido nitroso. Os sistemas agrícolas empregados na fazenda também podem resultar na emissão de gases de efeito estufa. Além disso, a queima de combustíveis à base de carbono nos veículos ou equipamentos agrícolas e o uso de eletricidade nos edifícios também podem contribuir para as emissões de gases de efeito estufa. Nesses casos, as emissões totais de gases de efeito estufa associadas a esse agricultor ou o registro de perfil correspondente são determinadas com base nas emissões de gases de efeito estufa resultantes de cada uma dessas entidades.

[0175] Em seguida, faz-se referência à FIG. 4, ilustrando um processo 400 realizado por um sistema de rastreamento de emissões, como o sistema de rastreamento de emissões 310 da FIG. 3, de acordo com os ensinamentos deste documento.

[0176] O processo começa na etapa 402. Na etapa 404, o sistema de rastreamento de emissões 310 recebe um primeiro dado de emissão em uma primeira ocasião. Os primeiros dados de emissão correspondem a um ou mais tipos diferentes de emissões de gases de efeito estufa gerados, direta ou indiretamente, por uma entidade, como a entidade 305 da FIG.

3. Os primeiros dados de emissão podem ser recebidos de um sistema de monitoramento, como o sistema de monitoramento 310 da FIG. 3.

[0177] Em alguns casos, os primeiros dados de emissão são recebidos das fontes primárias, como sensores, dispositivos de medição de emissões etc., dentro da entidade 305. Em outros casos, os primeiros dados de emissão são recebidos das fontes secundárias internas na entidade 305. Em alguns casos adicionais, os primeiros dados de emissão podem ser recebidos de fontes secundárias externas, como o sistema secundário externo 360 da FIG. 3. Os primeiros dados de emissão também podem ser recebidos de uma combinação dessas fontes.

[0178] Os primeiros dados de emissão incluem todos os dados que podem ser usados para determinar a quantidade de emissões de gases de efeito estufa geradas a partir de uma entidade. Os primeiros dados de emissão podem incluir dados diretos de dispositivos, como sensores, CEMs, PEMs etc., monitorando diretamente as emissões de gases de efeito estufa. Os primeiros dados de emissão também podem incluir dados de fontes secundárias, com tais dados podendo ser analisados para estimar a quantidade de emissões de gases de efeito estufa geradas a partir de uma entidade. As fontes secundárias podem estar localizadas dentro das instalações da entidade ou remotamente em relação à entidade.

[0179] Na etapa 406, o sistema de rastreamento de emissões 310 analisa os primeiros dados de emissão recebidos na primeira ocasião para determinar um primeiro valor de saída de emissão. O primeiro valor de saída de emissão indica a quantidade de emissões de um determinado gás de efeito estufa gerado, direta ou indiretamente, pela entidade.

[0180] Esse valor de saída de emissão dos dados de emissão recebidos em uma primeira ocasião forma uma linha de base de emissão. A linha de base pode ser usada em vários métodos de comparação. Por exemplo, a linha de base pode ser comparada com o padrão da indústria para determinar a compensação de carbono. A linha de base pode ser usada para determinar se uma nova tecnologia ou aplicação reduz as emissões comparando os valores antes e depois da emissão.

[0181] Nos casos sendo que os dados de emissão são recebidos de fontes secundárias, pode ser realizada uma histerese ou análise estatística para determinar o primeiro valor de saída de emissões. Nos casos sendo que dados de emissão são recebidos de fontes primárias, processos ou cálculos adequados podem ser usados para converter os dados de emissão recebidos em valores de saída de emissões.

[0182] Na etapa 408, o sistema de rastreamento de emissões 310 recebe um segundo dado de emissão em um segundo momento correspondente ao mesmo gás ou gases de efeito estufa para os quais os primeiros dados de emissão foram recebidos na etapa 404, Os segundos dados de emissão são recebidos de qualquer uma das maneiras discutidas acima em relação aos primeiros dados de emissão.

[0183] Os segundos dados de emissão são recebidos após a implementação de uma certa alteração na entidade monitorada 305 ou dentro de outra entidade que afeta a geração de gases de efeito estufa na entidade monitorada 305. Por exemplo, a entidade monitorada 305 pode ser equipada com um depurador de CO, para remover ou reduzir a quantidade de CO, gerado pela entidade 305. Em outro exemplo, a entidade monitorada 305, bem como outras entidades que afetam a geração de gás de efeito estufa na entidade monitorada 305, pode passar por manutenção e reparos para remover equipamentos ineficientes/antigos. Tais mudanças de redução de emissão podem ser recomendadas pelo sistema de rastreamento de emissões 310, um sistema de regulação 340 ou qualquer outro sistema de terceiros.

[0184] Na etapa 410, o sistema de rastreamento de emissões 310 analisa os segundos dados de emissão recebidos na segunda vez para determinar um segundo valor de saída de emissão. Os dados de emissão podem ser convertidos em um valor de saída de emissão com base nos vários ensinamentos deste documento.

[0185] Na etapa 412, o sistema de rastreamento de emissões 310 determina uma medição de compensação de emissão com base na primeira e na segunda iteração de valores de saída de emissão. A medida de compensação de emissão indica a mudança no total de emissões geradas, direta ou indiretamente, pela entidade entre a primeira e a segunda ocasião.

[0186] A medição de compensação de emissão é um crédito de emissão caso as emissões de gases de efeito estufa geradas pela entidade 305 tenham reduzido entre a primeira e a segunda ocasião. Por outro lado, a medição da compensação de emissão representa o excesso de emissão no caso de as emissões de gases de efeito estufa geradas pela entidade 305 terem aumentado da primeira vez para a segunda ocasião.

[0187] A medição de compensação de emissão pode ser usada para trocas, recebimento de isenções e/ou outras formas de monetização com base em regulamentos e normas que regem a estrutura de emissão de gases de efeito estufa em uma região, província ou país. Da mesma forma, no caso de uma medição negativa de compensação de emissão, multas e penalidades podem ser impostas com base na estrutura de emissão em vigor. O processo termina na etapa 414.

[0188] A seguir, faz-se referência à FIG. 6, ilustrando um processo 600 realizado por um sistema de rastreamento de emissões, tal como o sistema de rastreamento de emissões 310 da FIG. 3, de acordo com os ensinamentos deste documento. O processo 600 é análogo ao processo 400 da FIG. 4 e difere apenas nas etapas 616 e 618.

[0189] Na etapa 616, o sistema de rastreamento de emissões 310 determina se o primeiro valor de saída de emissão gerado com base nos primeiros dados de emissão recebidos na primeira ocasião está dentro dos regulamentos estabelecidos. Os regulamentos estabelecidos podem ser disponibilizados por um sistema de regulação, tal como o sistema de regulação 340 da FIG. 3. Os regulamentos estabelecidos podem ser recebidos e armazenados no sistema de rastreamento de emissões 310 e podem ser atualizados constantemente com base nas alterações nos regulamentos.

[0190] Se for estabelecido que o primeiro valor de saída de emissão não está dentro dos regulamentos estabelecidos, o processo prossegue para a etapa 618. Caso contrário, o processo prossegue para a etapa 404.

[0191] Na etapa 618, o sistema de rastreamento de emissões 310 recomenda uma ou mais técnicas de redução de emissão que podem ser implementadas dentro da entidade que está sendo monitorada ou outras entidades que afetam os gases de efeito estufa gerados, direta ou indiretamente, pela entidade monitorada.

[0192] Em alguns casos, o sistema de rastreamento de emissões 310 recebe uma lista de uma ou mais técnicas de redução de emissões do sistema de regulação 340. O sistema de regulação 340 pode incluir um banco de dados de técnicas de redução de emissões que podem ser atualizadas periodicamente com base em pesquisa e desenvolvimentos na área. O sistema de regulação 340 pode ser mantido e atualizado pelos órgãos governamentais municipais, provinciais, nacionais e/ou internacionais.

[0193] Em alguns casos, o sistema de rastreamento de emissões 310 pode transmitir os valores de saída de emissão, como o primeiro valor de saída de emissão, para o sistema de regulação 340, e o sistema de regulação 340 pode recomendar técnicas de redução de emissão apropriadas com base em fatores como o tipo de entidade, as emissões de gases de efeito estufa que estão sendo monitoradas, os valores de saída de emissão gerados e a quantidade de compensação necessária para equilibrar as emissões etc.

[0194] Em alguns outros casos, o sistema de rastreamento de emissões 310 pode receber várias recomendações de técnicas de redução de emissões do sistema de regulação 340, e o sistema de rastreamento de emissões 310 pode listar as técnicas adequadas de redução de emissões com base em fatores como tipo de entidade, monitorando as emissões de gases de efeito estufa, valores de saída de emissão gerados e quantidade de compensação necessária para equilibrar as saídas de emissão etc.

[0195] Em alguns outros casos, o próprio sistema de rastreamento de emissões 310 pode ser equipado com técnicas de redução de emissões e pode recomendar uma ou mais técnicas adequadas com base em fatores como tipo de entidade, monitoramento de emissões de gases de efeito estufa, valores gerados de saída de emissões e quantidade de compensação necessária para equilibrar as saídas de emissão etc. O processo prossegue para as etapas 408 - 412, conforme discutido acima.

[0196] Em alguns casos, a medição de compensação de emissão gerada na etapa 412 pode ser usada pelo sistema de rastreamento de emissões 310 para fornecer validação para as técnicas de redução de emissão recomendadas na etapa 618. Por exemplo, o sistema de rastreamento de emissões 310 pode ser configurado para monitorar e registrar os tipos de técnicas de redução de emissão recomendadas na etapa 618 e a medição da compensação de emissão determinada na etapa 412.

[0197] Uma vez que nem todas as técnicas de redução de emissão recomendadas na etapa 618 podem ser implementadas pela entidade monitorada ou outras entidades que afetam a entidade monitorada, o processo 600 pode ter uma etapa opcional de recebimento de informações sobre técnicas de redução de emissão que foram de fato implementadas pela entidade monitorada ou por outras entidades que afetam a entidade monitorada. Em tais casos, o sistema de rastreamento de emissão 310 é configurado para mapear as medições de compensação de emissão para as técnicas de redução de emissão implementadas.

[0198] Em alguns casos, as técnicas implementadas podem ser registradas em um banco de dados ou em um servidor de um sistema secundário externo, como o sistema secundário externo 340, e podem ser recebidas pelo sistema de rastreamento de emissões 310 do sistema secundário externo 340.

[0199] Um exemplo de técnica de redução de emissão que pode ser recomendada pelo sistema de rastreamento de emissões 310 é um dissipador de carbono. Um dissipador de carbono é uma maneira de remover o carbono (ou outros gases) fisicamente, alterando a estrutura molecular do gás. Isso pode ser feito através de métodos naturais ou artificiais. Por exemplo, uma maneira natural de remover CO, é através da fotossíntese, e pode ser implementada plantando mais árvores e plantas etc. Um método artificial para remover ou reduzir o CO; é implementar um dispositivo depurador de carbono.

[0200] O sistema de rastreamento de emissões 310 pode, alternativamente ou adicionalmente, também recomendar programas de manutenção para reduzir as emissões de carbono. Por exemplo, o sistema de rastreamento de emissões 310 pode recomendar a lubrificação periódica das peças em movimento em uma entidade, como um veículo ou uma máquina, etc. Essa técnica pode aumentar a eficiência da entidade e, com o tempo, reduzir o consumo de energia da entidade. Essa redução de energia pode corresponder a uma redução de emissão de gases de efeito estufa pela entidade.

[0201] Em alguns casos, o sistema secundário externo 360 pode ser equipado com um banco de dados do programa de manutenção usado para registrar os vários programas de manutenção implementados para melhorar as emissões de gases de efeito estufa associadas à entidade 305. Esses dados podem ser registrados toda vez que um novo programa de manutenção (por exemplo, manutenção programada, lubrificação de peças móveis etc.) é implementado. Em tais casos, o sistema de rastreamento de emissões 310 faz interface com o sistema secundário externo 360 e determina as técnicas de redução de emissão realmente implementadas. Esses dados se tornam parte dos dados de emissão usados para determinar o valor da saída de emissão para a entidade.

[0202] A seguir, faz-se referência à FIG. 7, ilustrando um processo 700 realizado por um sistema de rastreamento de emissões, tal como o sistema de rastreamento de emissões 310 da FIG. 3, de acordo com os ensinamentos deste documento.

[0203] O processo começa na etapa 702. Na etapa 704, o sistema de rastreamento de emissões 310 faz interface com uma entidade, como a entidade 305, para monitorar a quantidade de emissões de gases de efeito estufa geradas, direta ou indiretamente, pela entidade 305. O sistema de rastreamento de emissões 310 pode se tornar ativo e pronto para rastrear as emissões de gases de efeito estufa por uma entidade 305 com base em um cronograma predeterminado. Alternativamente, o sistema de rastreamento de emissões 310 pode se tornar ativo e pronto para rastrear as emissões de gases de efeito estufa por uma entidade 305 com base em uma intervenção do operador.

[0204] Na etapa 706, o sistema de rastreamento de emissões 310 determina se a entidade 305 está sendo monitorada diretamente quanto às emissões de gases de efeito estufa por fontes primárias, como as fontes primárias 350 da FIG. 3. O sistema de rastreamento de emissões 310 pode determinar se a entidade 305 está ou não equipada com um ou mais sensores 370 e/ou dispositivos de monitoramento de emissões 375 (como CEM, PEM etc.) para determinar a presença de fontes primárias 350.

[0205] Se for determinado que a entidade 305 não está sendo monitorada por fontes primárias, O processo prossegue para a etapa 708. Caso contrário, o processo prossegue para a etapa 712.

[0206] Na etapa 708, o sistema de rastreamento de emissões 310 determina se as emissões de gases de efeito estufa geradas, direta ou indiretamente, pela entidade 305 podem ser monitoradas por fontes secundárias.

[0207] Nesta etapa, o sistema de rastreamento de emissões 310 pode determinar se fontes secundárias internas Ou externas, como fontes secundárias internas 352 e o sistema secundário externo 360 da FIG. 3, estão disponíveis para fornecer dados de emissão que podem ser usados para determinar (por exemplo, estimar) a quantidade de emissões de gases de efeito estufa geradas, direta ou indiretamente, pela entidade 305.

[0208] Se for determinado que a entidade 305 não pode ser rastreada quanto a emissões de gases de efeito estufa usando fontes secundárias, o processo prossegue para a etapa 710. Caso contrário, o processo prossegue para a etapa 712.

[0209] Na etapa 710, o sistema de rastreamento de emissões 310 é configurado para determinar quantas fontes primárias, como sensores, CEM, PEM etc. são necessárias para monitorar as emissões de gases de efeito estufa associadas à entidade

305. O sistema de rastreamento de emissões 310 pode fazer essa determinação com base em um ou mais fatores, como tipo de entidade 305, tamanho ou massa da entidade 305, idade da entidade 305, tendências históricas de emissão da entidade 305, número de emissões de gases de efeito estufa geradas pela entidade 305, extensão das variações nas emissões de gases de efeito estufa ao longo do dia, extensão das variações na concentração das emissões de gases de efeito estufa, número de fontes de emissões de gases de efeito estufa na entidade 305 etc.

[0210] Em alguns casos, o sistema de rastreamento de emissões 310 também é configurado para determinar quantas fontes primárias, como sensores, CEM, PEM etc. são necessárias para monitorar uma ou mais outras entidades que afetam as emissões de gases de efeito estufa associadas à entidade monitorada 305. Da etapa 710, o método prossegue para a etapa 704.

[0211] Em seguida, na etapa 712, o sistema de rastreamento de emissões 310 determina se o sistema de monitoramento, consistindo em fontes primárias e secundárias de monitoramento de emissões de gases de efeito estufa associadas à entidade 305, foi certificado. Essa verificação pode ser vantajosa para garantir o monitoramento e a medição corretos e consistentes das emissões de gases de efeito estufa associadas à entidade 305. Nesta etapa, o sistema de rastreamento de emissões 310 determina se todas as fontes de dados de emissões no sistema de monitoramento foram certificadas.

[0212] Se for determinado que o sistema de monitoramento não foi certificado, o processo prossegue para a etapa 714. Caso contrário, o processo prossegue para a etapa 716. Na etapa 714, o sistema de rastreamento de emissões 310 audita as fontes não certificadas de dados de emissão para verificar conformidade com os padrões de regulamentação. O sistema de rastreamento de emissões 310 pode receber as informações relacionadas aos padrões de um sistema de regulação, como o sistema de regulação 340 da FIG. 3.

[0213] O sistema de rastreamento de emissões 310 pode usar vários testes ou verificações para determinar se as fontes de dados de emissão estão em conformidade com as normas. Por exemplo, o sistema de rastreamento de emissões 310 pode realizar uma verificação de calibração conforme discutido aqui para auditar o sistema de monitoramento. O sistema de rastreamento de emissões 310 pode alternativamente ou adicionalmente depender de empresas ou sistemas de medição padrão de terceiros para fornecer as verificações necessárias. Em seguida, o processo segue da etapa 714 à 716.

[0214] As etapas 716 e 718 do processo 700 são análogas às etapas 404 e 406 das FIGS. 4 e 6. Na etapa 716, o sistema de rastreamento de emissões 310 recebe dados de emissão correspondentes a uma ou mais emissões de gases de efeito estufa associadas à entidade 305. Na 718, o sistema de rastreamento de emissões 310 determina um valor de saída de emissão com base nos dados de emissão recebidos.

[0215] Em seguida, na etapa 720, o sistema de rastreamento de emissões 310 é configurado para gerar relatórios adequados com base nos valores de saída de emissão gerados para uma ou mais emissões de gases de efeito estufa associadas à entidade

305. Por exemplo, o sistema de rastreamento de emissões 310 pode gerar um ou mais relatórios que ilustram os tipos de emissões de gases de efeito estufa que estão sendo monitorados, a linha de base de emissão da entidade, a quantidade de emissões geradas, o período de monitoramento, a saída total de emissões para fins fiscais, padrão do governo ou da indústria, variação em relação ao padrão, quantidade de compensação de carbono necessária para equilibrar o excesso etc. O processo termina na etapa 722.

[0216] Em alguns casos, o processo 700 pode prosseguir com as etapas 404 - 412 da FIG. 4 após a etapa 712 da FIG. 7. Em alguns outros casos, o processo 700 pode prosseguir com as etapas 404 - 412, incluindo as etapas 616 e 618, da FIG. 6 após a etapa 712 da FIG. 7.

[0217] Vários detalhes específicos foram estabelecidos neste documento, a fim de fornecer um entendimento completo das formas de realização exemplares aqui descritas. No entanto, será entendido por aqueles versados na técnica que essas formas de realização podem ser colocadas em prática sem esses detalhes específicos. Em outros casos, métodos, procedimentos e componentes conhecidos não foram descritos em detalhes para não ocultar a descrição das formas de realização. Além disso, esta descrição não deve de forma alguma, ser considerada como limitativa do escopo dessas formas de realização, apenas como uma descrição da implementação dessas várias formas de realização.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Sistema para rastrear pelo menos um tipo de emissão gerado por uma entidade, a entidade gerando um ou mais tipos de emissões incluindo o pelo menos um tipo de emissão o sistema, caracterizado pelo fato de compreender: - pelo menos um dispositivo de rastreamento de emissões acoplado de forma comunicável à entidade, o dispositivo de rastreamento de emissões sendo configurado para: - determinar se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes primárias para o pelo menos um tipo de emissão, a uma ou mais fontes primárias provendo uma medição direta do pelo menos um tipo de emissão; - se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes primárias: —- receber dados de emissão primários associados com o pelo menos um tipo de emissão, a partir de uma ou mais fontes primárias, os dados de emissão primários incluindo um primeiro dado de emissão primário recebido em uma primeira ocasião e um segundo dado de emissão primário recebido em uma segunda ocasião, sendo que o segundo dado de emissão primário é recebido após a implementação de pelo menos uma etapa de redução de emissão correspondente ao pelo menos um tipo de emissão; e - se a entidade não está sendo monitorada por uma ou mais fontes primárias: - determinar se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes secundárias para o pelo menos um tipo de emissão, a uma ou mais fontes secundárias provendo uma medição indireta de pelo menos um tipo de emissão; - se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes secundárias: —- receber dados de emissão secundários associados com o pelo menos um tipo de emissão a partir de uma ou mais fontes secundárias, o dado de emissão secundário incluindo um primeiro dado de emissão secundário recebido em uma primeira ocasião e um segundo dado de emissão secundário recebido em uma segunda ocasião, sendo que o segundo dado de emissão secundário é recebido após a implementação de pelo menos uma etapa de redução de emissão correspondendo a o pelo menos um tipo de emissão; e - um processador externo em comunicação com o pelo menos um dispositivo de rastreamento de emissões, o processador externo sendo configurado para: - analisar pelo menos um dos primeiro dado de emissão primário e primeiro dado de emissão secundário recebidos na primeira ocasião para determinar um primeiro valor de saída de emissão designado como linha de base de emissão; - analisar pelo menos um dos segundo dado de emissão secundário e segundo dado de emissão secundário recebidos na segunda ocasião para determinar um segundo valor de saída de emissão; e - determinar uma medição de compensação de emissão correspondente ao tipo de emissão com base na linha de base da emissão e no segundo valor da saída de emissão.

2. Sistema, de acordo com a reivindicação O, caracterizado pelo fato de uma ou mais fontes primárias compreenderem um ou mais sensores de emissão localizados dentro da entidade, e o o pelo menos um dispositivo de rastreamento de emissão é configurado para interagir com o um ou mais sensores de emissão, sendo os sensores de emissão configurados para medir pelo menos um tipo de emissão.

3. Sistema, de acordo com a reivindicação O, caracterizado pelo fato de uma ou mais fontes primárias compreenderem um ou mais dispositivos de monitoramento de emissões localizados dentro da entidade, e o pelo menos um dispositivo de rastreamento de emissões é configurado para interagir com o um ou mais dispositivos de monitoramento de emissões, os um ou mais dispositivos de monitoramento de emissões sendo configurados para medir o pelo menos um tipo de emissão.

4, Sistema, de acordo com a reivindicação O, caracterizado pelo fato de se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes secundárias, o pelo menos um dispositivo de rastreamento de emissões ser configurado para interagir com a uma ou mais fontes secundárias para receber dados de emissões secundários correspondentes ao o pelo menos um tipo de emissão.

5. Sistema, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de uma ou mais fontes secundárias compreenderem uma ou mais fontes de emissão secundárias internas localizadas dentro da entidade.

6. Sistema, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de uma ou mais fontes secundárias compreenderem uma ou mais fontes de emissão secundárias externas localizadas fora da entidade.

7. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o processador externo ser configurado para comparar a linha de base da emissão com um padrão de emissão para o pelo menos um tipo de emissão, e sendo que a pelo menos uma etapa de redução de emissão é baseada na comparação.

8. Sistema, de acordo com a reivindicação O, caracterizado pelo fato de o processador externo ser configurado para gerar pelo menos um relatório de emissão associado à medição da compensação de emissão.

9. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o processador externo ser configurado para determinar os créditos de carbono disponíveis para troca com base na medição da compensação de emissão.

10. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de se a entidade não está sendo monitorado por uma ou mais fontes secundárias, o pelo menos um dispositivo de rastreamento de emissões ser configurado para determinar um número de sensores de emissão exigidos para monitorar a entidade.

11. Sistema, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de o pelo menos um dispositivo de rastreamento de emissões ser configurado para verificar a precisão de um ou mais sensores de emissão.

12. Sistema, de acordo com a reivindicação O, caracterizado pelo fato de o pelo menos um tipo de emissão ser selecionado do grupo que consiste em monóxido de carbono, dióxido de carbono, metano, ozônio, clorofluorocarbonetos, óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, compostos orgânicos voláteis não metânicos, amônia e nitrato de peroxiacetila.

13. Sistema, de acordo com a reivindicação O, caracterizado pelo fato de a entidade ser selecionada a partir do grupo que consiste em uma instalação agrícola, uma instalação industrial, uma instalação comercial, uma estação de geração de energia, um edifício comercial, uma instalação médica um edifício médico, um edifício educacional, um edifício residencial, uma residência unifamiliar, um lar, um meio de transporte ferroviário, um meio de transporte aéreo, um meio de transporte marítimo, um meio de transporte rodoviário e um meio de transporte off-road.

14. Sistema para rastrear pelo menos um tipo de emissão gerado por uma entidade, a entidade gerando um ou mais tipos de emissões incluindo o pelo menos um tipo de emissão, caracterizado pelo fato de compreender: - uma rede de comunicação; - uma memória de computador não transitória; e - pelo menos um processador acoplado à memória não transitória do computador e a rede de comunicação, com o pelo menos um processador sendo configurado para: - determinar se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes primárias para o pelo menos um tipo de emissão, a uma ou mais fontes primárias provendo uma medição direta do pelo menos um tipo de emissão; - se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes primárias: - receber dados de emissão primários associados com o pelo menos um tipo de emissão, os dados de emissão primários incluindo um primeiro dado de emissão primário recebido em uma primeira ocasião e um segundo dado de emissão primário recebido em uma segunda ocasião, sendo que o segundo dado de emissão primário é recebido após a implementação de pelo menos uma etapa de redução de emissão correspondente ao pelo menos um tipo de emissão; e - se a entidade não está sendo monitorada por uma ou mais fontes primárias: - determinar se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes secundárias para o pelo menos um tipo de emissão, a uma ou mais fontes secundárias provendo uma medição indireta de pelo menos um tipo de emissão; - se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes secundárias: —- receber dados de emissão secundários associados com o pelo menos um tipo de emissão a partir de uma ou mais fontes secundárias, o dado de emissão secundário incluindo um primeiro dado de emissão secundário recebido em uma primeira ocasião e um segundo dado de emissão secundário recebido em uma segunda ocasião, sendo que o segundo dado de emissão secundário é recebido após a implementação de pelo menos uma etapa de redução de emissão correspondendo a o pelo menos um tipo de emissão; - analisar pelo menos um dos primeiro dado de emissão primário e primeiro dado de emissão secundário recebidos na primeira ocasião para determinar um primeiro valor de saída de emissão designado como linha de base de emissão; - analisar pelo menos um dos segundo dado de emissão secundário e segundo dado de emissão secundário recebidos na segunda ocasião para determinar um segundo valor de saída de emissão; e - determinar uma medição de compensação de emissão correspondente ao tipo de emissão com base na linha de base da emissão e no segundo valor da saída de emissão.

15. Sistema, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de uma ou mais fontes primárias compreenderem um ou mais sensores de emissão localizados dentro da entidade, e o pelo menos um processador é configurado para interagir com o um ou mais sensores de emissão, os um ou mais sensores de emissão sendo configurados para medir pelo menos um tipo de emissão.

16. Sistema, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de uma ou mais fontes primárias compreenderem um ou mais dispositivos de monitoramento de emissão localizados dentro da entidade, e o pelo menos um processador é configurado para interagir com o um ou mais dispositivos de monitoramento de emissões, o um ou mais dispositivos de monitoramento de emissões sendo configurados para medir o tipo de emissão.

17. Sistema, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes secundárias, o pelo menos um processador é configurado para interagir com a uma ou mais fontes secundárias para receber dados de emissão secundários correspondentes ao tipo de emissão.

18. Sistema, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de uma ou mais fontes secundárias compreenderem uma ou mais fontes de emissão secundárias internas localizadas dentro da entidade.

19. Sistema, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de uma ou mais fontes secundárias compreenderem uma ou mais fontes de emissão secundárias externas localizadas fora da entidade.

20. Sistema, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de o pelo menos um processador ser configurado para comparar a linha de base da emissão com um padrão de emissão para o pelo menos um tipo de emissão e sendo que a pelo menos uma etapa de redução de emissão é baseada na comparação.

21. Sistema, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de o pelo menos um processador ser configurado para gerar pelo menos um relatório de emissão associado com a medição da compensação de emissão.

22. Sistema, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de o pelo menos um processador ser configurado para determinar créditos de carbono disponíveis para troca com base na medição de compensação de emissão.

23. Sistema, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de se o pelo menos um tipo de emissão não está sendo monitorado por uma ou mais fontes secundárias, o pelo menos um processador é configurado para determinar um número de sensores de emissão exigidos para monitorar a entidade.

24. Sistema, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de o pelo menos um processador ser configurado para verificar a precisão de um ou mais sensores de emissão se a entidade for determinada para ser monitorada.

25. Sistema, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de o pelo menos um tipo de emissão ser selecionado do grupo que consiste em monóxido de carbono, dióxido de carbono, metano, ozônio, clorofluorocarbonetos, óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, compostos orgânicos voláteis não metânicos, amônia e nitrato de peroxiacetila.

26. Sistema, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de a entidade ser selecionada do grupo que consiste em uma instalação agrícola, uma instalação industrial, uma instalação comercial, uma instalação de geração de energia, um edifício comercial, uma instalação de saúde, um edifício médico, um edifício educacional, um edifício residencial, uma residência unifamiliar, um lar, um meio de transporte ferroviário, um meio de transporte aéreo, um meio de transporte marítimo, um meio de transporte rodoviário e um meio de transporte off-road.

27. Método para rastrear pelo menos um tipo de emissão gerado por uma entidade, a entidade gerando um ou mais tipos de emissões, incluindo o pelo menos um tipo de emissão, caracterizado pelo fato de compreender: - determinar se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes primárias para o pelo menos um tipo de emissão, a uma ou mais fontes primárias provendo uma medição direta do pelo menos um tipo de emissão; - se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes primárias: - receber um primeiro dado de emissão primário associado com o pelo menos um tipo de emissão em uma primeira ocasião; - analisar o primeiro dado de emissão primário recebido na primeira ocasião para determinar um primeiro valor de saída de emissão designado como linha de base de emissão; —- recomendar pelo menos uma etapa de redução de emissão correspondente ao tipo de emissão; - receber um segundo dado de emissão secundário associado com o pelo menos um tipo de emissão em um segundo momento, sendo que o segundo dado de emissão secundário é recebido após a implementação de pelo menos uma etapa de redução de emissão; - analisar o segundo dado de emissão primário recebido na segunda ocasião para determinar um segundo valor de saída de emissão; - se a entidade não está sendo monitorada por uma ou mais fontes primárias: - determinar se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes secundárias para o pelo menos um tipo de emissão,

a uma ou mais fontes secundárias provendo uma medição indireta de pelo menos um tipo de emissão; - se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes secundárias: - receber um primeiro dado de emissão secundário associado com o pelo menos um tipo de emissão na primeira ocasião; - analisar o primeiro dado de emissão secundário recebido na primeira ocasião para determinar o primeiro valor de saída de emissão designado como linha de base de emissão; - recomendar pelo menos uma etapa de redução de emissão correspondendo a o pelo menos um tipo de emissão; - receber um segundo dado de emissão secundário associado com o pelo menos um tipo de emissão na segunda ocasião, sendo que o segundo dado de emissão secundário é recebido após a implementação da pelo menos uma etapa de redução de emissão; - analisar o segundo dado de emissão secundário recebido na segunda ocasião para determinar o segundo valor de saída de emissão; e - determinar uma medição de compensação de emissão correspondente a o pelo menos um tipo de emissão com base na linha de base da emissão e no segundo valor da saída de emissão.

28. Método, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de uma ou mais fontes primárias compreenderem um ou mais sensores de emissão localizados dentro da entidade, e sendo que quando a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes primárias, o método compreende ainda a interface com o um ou mais sensores de emissão para receber os primeiros dados de emissão primários e os segundos dados de emissão primários, sendo que o um ou mais sensores de emissão configurados para medir o pelo menos um tipo de emissão.

29. Método, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato uma ou mais fontes primárias compreenderem um ou mais dispositivos de monitoramento de emissão localizados dentro da entidade, e sendo que quando a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes primárias, o método compreende ainda a interface com o um ou mais dispositivos de monitoramento para receber os primeiros dados de emissão primários e os segundos dados de emissão primários, sendo que o um ou mais dispositivos de monitoramento de emissão configurados para medir o pelo menos um tipo de emissão.

30. Método, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de uma ou mais fontes secundárias compreenderem uma ou mais fontes de emissão secundárias, e sendo que quando a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes secundárias, o método compreende ainda a interface com a uma ou mais fontes de emissão secundárias para receber o primeiro dado de emissão secundário correspondente ao o pelo menos um tipo de emissão na primeira ocasião e o segundo dado de emissão secundário correspondente ao o pelo menos um tipo de emissão na segunda ocasião.

31. Método, de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato de a uma ou mais fontes secundárias compreenderem uma ou mais fontes de emissão secundárias internas localizadas dentro da entidade.

32. Método, de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato de a uma ou mais fontes secundárias compreenderem uma ou mais fontes de emissão secundárias externas localizadas fora da entidade.

33. Método, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de compreender ainda a comparação da linha de base de emissão com um padrão de emissão para o pelo menos um tipo de emissão e determinação da pelo menos uma etapa de redução de emissão com base na comparação.

34. Método, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de compreender ainda a geração de pelo menos um relatório de emissão associado com a medição de compensação de emissão.

35. Método, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de compreender ainda a determinação de créditos de carbono disponíveis para troca com base na medição de compensação de emissão.

36. Método, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de pelo menos um tipo de emissão ser selecionado do grupo que consiste em monóxido de carbono, dióxido de carbono, metano, ozônio, clorofluorocarbonetos, óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, compostos orgânicos voláteis não metânicos, amônia e nitrato de peroxiacetila.

37. Método, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de a entidade ser selecionada do grupo que consiste em uma instalação agrícola, uma instalação industrial, uma instalação comercial, uma instalação de geração de energia, um edifício comercial, uma instalação de saúde, um edifício educacional, um edifício residencial, um residência unifamiliar, um lar, um meio de transporte ferroviário, um meio de transporte aéreo, um meio de transporte marítimo, um meio de transporte rodoviário e um meio de transporte off- road.

38. Sistema para rastrear pelo menos um tipo de emissão gerado por uma entidade, a entidade gerando um ou mais tipos de emissões incluindo o pelo menos um tipo de emissão, caracterizado pelo fato de compreender: - uma rede de comunicação; - uma memória de computador não transitória; e - pelo menos um processador acoplado à memória não transitória do computador e à rede de comunicação, o pelo menos um processador sendo configurado para: - determinar se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes primárias para o pelo menos um tipo de emissão, a uma ou mais fontes primárias provendo uma medição direta do pelo menos um tipo de emissão; - se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes primárias: - receber um primeiro dado de emissão primário associado com o pelo menos um tipo de emissão em uma primeira ocasião; - analisar o primeiro dado de emissão primário recebido na primeira ocasião para determinar um primeiro valor de saída de emissão designado como linha de base de emissão; - recomendar pelo menos uma etapa de redução de emissão correspondente ao tipo de emissão; —- receber um segundo dado de emissão primário associado com o pelo menos um tipo de emissão em um segundo momento, sendo que o segundo dado de emissão primário é recebido após a implementação de pelo menos uma etapa de redução de emissão; - analisar o segundo dado de emissão primário recebido na segunda ocasião para determinar um segundo valor de saída de emissão; - se a entidade não está sendo monitorada por uma ou mais fontes primárias: - determinar se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes secundárias para o pelo menos um tipo de emissão, a uma ou mais fontes secundárias provendo uma medição indireta de pelo menos um tipo de emissão; - se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes secundárias: - receber um primeiro dado de emissão secundário associado com o pelo menos um tipo de emissão na primeira ocasião; - analisar o primeiro dado de emissão secundário recebido na primeira ocasião para determinar o primeiro valor de saída de emissão designado como linha de base de emissão; —- recomendar pelo menos uma etapa de redução de emissão correspondendo a o pelo menos um tipo de emissão; - receber um segundo dado de emissão secundário associado com o pelo menos um tipo de emissão na segunda ocasião, sendo que o segundo dado de emissão secundário é recebido após a implementação da pelo menos uma etapa de redução de emissão; - analisar o segundo dado de emissão secundário recebido na segunda ocasião para determinar o segundo valor de saída de emissão; e - determinar uma medição de compensação de emissão correspondente a o pelo menos um tipo de emissão com base na linha de base da emissão e no segundo valor da saída de emissão.

39. Sistema, de acordo com a reivindicação 37, caracterizado pelo fato de o pelo menos um processador ser ainda configurado para executar o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações de 28 a 37.

40. Meio legível por computador que armazena instruções executáveis por computador, caracterizado pelo fato de as instruções fazerem com que um processador execute um método de rastreamento de pelo menos um tipo de emissão gerado por uma entidade, a entidade que gera um ou mais tipos de emissões, incluindo o pelo menos um tipo de emissão, sendo que o método compreende: —- determinar se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes primárias para o pelo menos um tipo de emissão, a uma ou mais fontes primárias provendo uma medição direta do pelo menos um tipo de emissão; - se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes primárias: - receber um primeiro dado de emissão primário associado com o pelo menos um tipo de emissão em uma primeira ocasião; - analisar o primeiro dado de emissão primário recebido na primeira ocasião para determinar um primeiro valor de saída de emissão designado como linha de base de emissão; —- recomendar pelo menos uma etapa de redução de emissão correspondente ao tipo de emissão; —- receber um segundo dado de emissão primário associado com o pelo menos um tipo de emissão em um segundo momento, sendo que o segundo dado de emissão primário é recebido após a implementação de pelo menos uma etapa de redução de emissão; - analisar o segundo dado de emissão primário recebido na segunda ocasião para determinar um segundo valor de saída de emissão; e - se a entidade não está sendo monitorada por uma ou mais fontes primárias: - determinar se o pelo menos um tipo de emissão está sendo monitorado por uma ou mais fontes secundárias a uma ou mais fontes secundárias provendo uma medição indireta de pelo menos um tipo de emissão;

- se a entidade está sendo monitorada por uma ou mais fontes secundárias: - receber um primeiro dado de emissão secundário associado com o pelo menos um tipo de emissão na primeira ocasião; - analisar o primeiro dado de emissão secundário recebido na primeira ocasião para determinar o primeiro valor de saída de emissão designado como linha de base de emissão; —- recomendar pelo menos uma etapa de redução de emissão correspondendo a o pelo menos um tipo de emissão; - receber um segundo dado de emissão secundário associado com o pelo menos um tipo de emissão na segunda ocasião, sendo que o segundo dado de emissão secundário é recebido após a implementação da pelo menos uma etapa de redução de emissão; - analisar o segundo dado de emissão secundário recebido na segunda ocasião para determinar o segundo valor de saída de emissão; e - determinar uma medição de compensação de emissão correspondente a o pelo menos um tipo de emissão com base na linha de base da emissão e no segundo valor da saída de emissão.

41. Meio legível por computador, de acordo com a reivindicação 40, caracterizado pelo fato de o método ser ainda definido de acordo com qualquer uma das reivindicações de 28 a 37.

te: o ——105a

ENTIDADE

RESIDENCIAL 105b 106 | ENTIDADE ENTIDADE

AGRÍCOLA INDUSTRIAL SS ca

SISTEMA DE ENTIDADES RASTREAMEN- 105c 105h | RODOVIÁRIAS —————, TO DE ENTIDADE E OFF-ROAD EMISSÕES | «<———— | COMERCIAL 110 É = 105d 1059 NCIS ENTIDADE

Ç GERADORA

DE ENERGIA

ENTIDADE ENTIDADE

MARÍTIMA FERROVIÁRIA P 105f : 105e 105